BR112019024293B1 - Instalação e processo de cozimento de pedra a ser cozida - Google Patents

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Abstract

instalação que compreende um forno de vidro (1) industrial que compreende uma cuba (2) de vidro fundido (3), uma câmara de aquecimento (4) à combustão situada acima da cuba (2) e um tubo de evacuação das fumaças em comunicação com a câmara de aquecimento (4) e um forno de pedra que compreende uma zona de cozimento (21) de pedra a ser cozida, o tubo de evacuação das fumaças compreende uma saída de fumaças ligada à zona de cozimento (21) de pedra a ser cozida alimentando a zona de cozimento (21) de pedra a ser cozida em fumaças a alta temperatura.

Description

[001] A invenção refere-se ao campo da indústria de vidro. A fusão dos materiais constitutivos do vidro necessita a adição de uma grande quantidade de energia. A temperatura do banho de vidro é da ordem de 1300 a 1500°C. De acordo com a sua composição, o vidro é destinado a um uso doméstico direto, por exemplo, as garrafas, os copos, a vidraça ou indireto, por exemplo, as placas vitrocerâmicas ou industriais.
[002] O forno é submetido a esforços térmicos e mecânicos muito elevados. O forno é construído com revestimentos refratários de alta qualidade. Estes revestimentos refratários são onerosos e sensíveis a certos constituintes do vidro suscetíveis de reação química. Os revestimentos refratários sendo maus condutores de calor, o aquecimento do banho de vidro é efetuado por cima.
[003] Dispõe-se de um ou diversos queimador (es) com chama de combustível líquido ou gasoso entre o banho de vidro e o teto do forno denominado abóbada. O banho de vidro é aquecido por radiação acima de tudo. A temperatura de saída dos gases é de 1300 até 1600°C de acordo com a família de vidro.
[004] Além disso, a fabricação de vidro libera grandes quantidades de gases. O banho de vidro é desgaseificado durante várias horas para evitar a formação de bolhas no vidro. Para facilitar a desgaseificação, podem ser utilizados aditivos de refino tais como sulfatos. O forno funciona por lotes de vidro de composição escolhida.
[005] Os gases de saída, provenientes da desgaseificação e provenientes da combustão, são evacuados por uma chaminé.
[006] A energia contida nos gases de saída de um forno de indústria de vidro constituiu o objetivo de tentativas de recuperação. O carburante, óleo combustível ou metano, pode ser preaquecido pelos gases de saída, porém, somente a temperaturas inferiores a 550°C. Além da mesma, produz-se uma decomposição em hidrogênio e carbono. O hidrogênio é difícil de ser manipulado em segurança. O carbono se deposita nas paredes dos condutos sob a forma de alcatrões. O ganho energético é baixo, inferior a 50% do calor latente dos gases de saída.
[007] Uma outra proposição é de fazer passar os gases de saída em um primeiro recuperador de calor que armazena a energia térmica e o ar comburente em um segundo recuperador de calor que armazenou a energia térmica dos gases de saída. Uma sucessão repetida é comandada por um conjunto de válvulas. Este sistema que necessita investimentos consequentes oferece um bom rendimento de aproximadamente 65%. A temperatura dos gases do dito recuperador é da ordem de 400°C.
[008] A Requerente continuou o objetivo de uma redução máxima do consumo de energia em relação à massa de vidro produzida.
[009] A Requerente propõe um forno combinado com vidro e com pedra. Entende-se por «forno de pedra» um forno de cozimento de pedra, tal como calcário, dolomita, sílex, alumina hidratada, suscetível de fornecer na saída de cozimento uma matéria-prima, especialmente que entra na composição do vidro.
[0010] Em um vidro sodo-cálcico, os materiais iniciais principais são calcário, soda, por exemplo sob a forma de carbonato de sódio Na2CO3 e da sílica sob a forma de areia de quartzo. O calcário e o carbonato de sódio liberam CO2 por ocasião da elaboração do vidro.
[0011] A priori o balanço econômico ligado à utilização de matérias-primas pré-elaboradas (cal viva, cal magnesiana etc.) é menos favorável do que aquele de matérias-primas convencionais apesar de uma tonelagem transportada e manipulada reduzida.
[0012] A Requerente propõe uma instalação que compreende um forno para vidro que compreende uma cuba para vidro fundido, uma câmara de aquecimento com combustão situada acima da cuba e um tubo de evacuação das fumaças em comunicação com a câmara de aquecimento e um forno de pedra que compreende uma zona de cozimento de pedra a ser cozida, o tubo de evacuação das fumaças compreende uma saída de fumaças ligada à zona de cozimento de pedra a ser cozida que alimenta a zona de cozimento de pedra a ser cozida em fumaças a alta temperatura.
[0013] O forno de pedra funciona em cruzamento de fluxo. A pedra a ser cozida é carregada pelo alto do forno de pedra e desce transformando-se sob o efeito do calor. Abaixo do forno de pedra é recuperada a cal, a magnésia, a sílica fragmentada, a alumina desidratada etc. Os gases quentes são introduzidos no forno de pedra. A energia térmica dos gases quentes é transferida para a pedra durante o cozimento. A temperatura de saída dos gases pode ser baixa. Uma excelente recuperação de energia é efetuada, por recuperação da energia fatal.
[0014] Às temperaturas previstas no forno de pedra: - O calcário se transforma em cal por calcinação com liberação de CO2. - A dolomita se transforma em uma combinação de óxido de magnésio e de óxido de cálcio por calcinação com liberação de CO2. - O sílex compreende em geral aproximadamente 90% de sílica e aproximadamente 10% de compostos de Mg, Ca, Al e/ou Na. Estas espécies intervêm na fabricação do vidro. O sílex levado a alta temperatura torna-se friável e se fragmenta. Ao contrário, o sílex não cozido apresenta uma dureza elevada que o torna difícil de ser quebrado. Ora, uma granulometria milimétrica é necessária para uma fusão mais rápida. Pode ser utilizado no cozimento: sílex de rio, de mar ou de carreira. - A alumina hidratada se desidrata à alta temperatura.
[0015] Além disso, uma parte dos gases de saída pode ser enviada para o forno de pedra e o resto para um recuperador alternativo em tandem. A produção de cal pode ser adaptada à demanda.
[0016] Surgiu uma outra vantagem não prevista. Na presente instalação, o cloro presente nas fumaças pode se depositar na superfície das pedras a serem cozidas e ser reciclado no forno para vidro. O cloro pode estar presente associado à cal sob forma de cloreto de cálcio e à magnésia sob a forma de cloreto de magnésio. O cloro é um agente de refinação que favorece a desgaseificação do vidro em fusão.
[0017] O enxofre é um melhor agente de refinação do que o cloro. O enxofre presente nas fumaças pode se depositar na superfície das pedras a serem cozidas e ser reciclado no forno para vidro. O enxofre pode estar presente sob a forma de sulfato de cálcio, de sulfato de magnésio ou de sulfato de sódio. A reciclagem do enxofre em sulfato associado à pedra cozida permite reduzir aproximadamente 50% da aquisição do forno de vidro em sulfato, especialmente em sulfato de cálcio. Além disso, o tratamento das fumaças antes do seu desprendimento para a atmosfera é tornado mais simples, até mesmo inútil.
[0018] A instalação permite uma reciclagem graças a suas propriedades (i) autoneutralizadoras das espécies ácidas presentes nas fumaças e (ii) autolimpantes que limitam as operações de manutenção nos condutos de fumaças.
[0019] O dito forno de pedra ou um forno de pedra suplementar pode igualmente servir para a produção de óxidos de magnésio e de cálcio. Esta mistura é então produzida por calcinação da dolomita. A realização da dita mistura de óxidos de magnésio e de cálcio permite reduzir a perda, a saber, especialmente, o desprendimento de CO2.
[0020] Em um modo de realização, a dita saída de fumaças é controlada em um orifício do tubo de evacuação das fumaças. Pode-se comandar a vazão de fumaças na dita saída de fumaças.
[0021] Em um modo de realização, o combustível é gás e/ou óleo combustível.
[0022] Em um modo de realização, o comburente é o ar.
[0023] Em um modo de realização, o comburente é oxigênio. A taxa de NOx nas fumaças é reduzida e o consumo de energia é diminuído.
[0024] Em um modo de realização, a capacidade do forno de vidro é superior a 10 toneladas de vidro por dia. O forno é do tipo industrial.
[0025] Em um modo de realização, a instalação compreende pelo menos dois fornos de vidro e um forno de pedra. A parada dos fornos de vidro pode ser mudada para garantir uma continuidade de aquecimento do forno de pedra. A instalação pode igualmente compreender um recuperador de energia das fumaças no caso do ar comburente.
[0026] Em um modo de realização, a instalação compreende um forno de vidro, um forno de pedra e um queimador escolhido capaz de aquecer o forno de pedra. É obtida uma produção duradoura e constante pelo forno de pedra.
[0027] Em um modo de realização, a zona de cozimento é tubular, uma zona de alimentação de pedra para ser cozida estando disposta acima e uma zona de retirada de pedra cozida estando disposta abaixo. No forno clássico, a pedra cozida é resfriada pelo ar comburente introduzido por baixo. Aqui, uma pequena depressão é regulada na zona de retração de pedra cozida para evitar o escapamento de fumaça por baixo. É, portanto, prevista uma vazão de ar que sobe. No caso em que as fumaças estão à temperatura demasiadamente elevada, por exemplo, para o revestimento do forno de pedra, uma depressão mais elevada é regulada em que uma diluição das fumaças na zona de cozimento e uma diminuição de temperatura.
[0028] No caso contrário em que se deseja conservar a temperatura da zona de cozimento a um valor elevado, é colocada uma derivação do ar que entra pela zona de retração de pedra cozida e que se encontra em baixo da zona de cozimento. A derivação pode ser dirigida para a entrada de ar do forno de vidro. A derivação pode ser dirigida para uma entrada de um regenerador que permite limitar o seu resfriamento por ocasião de seu funcionamento na alimentação do forno de vidro. A derivação pode ser dirigida para uma zona do forno à pedra situada acima da zona de cozimento.
[0029] A invenção propõe um processo de cozimento de pedra a ser cozida: - a pedra a ser cozida é introduzida em uma zona de cozimento de pedra a ser cozida e - a zona de cozimento é alimentada com fumaças saídas da combustão provenientes de um tubo de evacuação das fumaças montado a jusante de uma câmara de aquecimento à combustão de um forno de vidro industrial que compreende uma cuba de vidro fundido e o dito tubo de evacuação das fumaças em comunicação com a câmara de aquecimento por ocasião do aquecimento do forno de vidro.
[0030] Em um modo de realização, a pedra a ser cozida é escolhida entre calcário, dolomita, sílex ou alumina hidratada. O cozimento do calcário e da dolomita é uma calcinação, ou seja, uma liberação de CO2 ou descarbonatação. O cozimento do sílex é uma fragmentação térmica. O cozimento da alumina hidratada é uma dessecação por eliminação da água integrada.
[0031] Durante a elevação de temperatura da pedra a ser cozida, há eliminação da água livre, depois da água integrada, depois decomposição dos carbonatos em óxidos e CO2. Em um forno com cal de combustão com gás natural, o combustível é introduzido em uma ou em zona (s) de combustão do forno de cal e o ar comburente é introduzido parcialmente por baixo na zona de retirada da cal e/ou na ou na (s) zonas (s) de combustão.
[0032] Neste caso, o forno de pedra é com gás quente. Os gases quentes são introduzidos em uma zona situada a aproximadamente 2/3 da altura do forno de pedra.
[0033] Pode-se prever um forno de pedra de altura entre 20 e 30 m e de diâmetro interno de 3 a 5 m, com uma zona de cozimento de 3 a 4 m de altura.
[0034] Em um modo de realização, a temperatura máxima no seio da zona de cozimento de pedra a ser cozida é superior a 900°C, de preferência superior a 1000°C. A descarbonização se produz rapidamente.
[0035] Em um modo de realização, o cozimento da pedra a ser cozida abaixa a temperatura das fumaças até menor de 300°C, de preferência menor de 200°C. As fumaças saem a 100°C ou a uma temperatura maior pela calha do forno de pedra. As perdas energéticas são muito pequenas e é evitada a condensação do vapor d’água proveniente das fumaças e da dessecação das pedras a serem cozidas.
[0036] Em um modo de realização, a temperatura das fumaças é abaixada para mais de 900°C, de preferência mais de 1100°C, mais preferivelmente mais de 1200°C. As fumaças podem entrar no forno de pedra a mais de 1300°C, por exemplo, aproximadamente 1500°C. A potência recuperada pode estar compreendida entre 10 e 30 kW em um forno, por tonelada de produção diária de vidro.
[0037] Em um modo de realização, a pedra a ser cozida permanece na zona de cozimento de pedra a ser cozida durante um período compreendido entre 1 e 4 h e no forno de pedra durante 12 a 36 h.
[0038] Em um modo de realização, a pedra a ser cozida é deslocada em contracorrente dos gases de combustão.
[0039] Em um modo de realização, as fumaças compreendem componentes clorados e os ditos componentes são aprisionados pela pedra a ser cozida no caso de utilização de dolomita e de calcário. Na saída obtém-se uma mistura de óxidos de magnésio e de cálcio ou uma cal com teor de cloretos compatível com uma utilização em indústria de vidro.
[0040] Em um modo de realização, as fumaças compreendem os ditos componentes sulfurados são aprisionados na pedra a ser cozida, especialmente no caso de utilização de dolomita e de calcário. Na saída do forno de pedra, obtém-se uma pedra composta especialmente de óxidos de magnésio e de cálcio ou cal, com teor de sulfatos compatível com uma utilização em fabricação de vidro.
[0041] O forno de pedra é assim autoneutralizante e autolimpante para as fumaças cujo teor de S e Cl exige em condições ordinárias um tratamento específico. Um tratamento de neutralização das fumaças é inútil.
[0042] Em um modo de realização, o vidro obtido no forno de vidro industrial é sodo-cálcico, borossilicato, aluminossilicato, de quartzo ou de vitrocerâmica.
[0043] Outras características, detalhes e vantagens da invenção surgirão durante a leitura da descrição detalhada aqui a seguir e dos desenhos anexos, sobre os quais: - a Figura 1 é uma vista em corte de uma instalação combinada de acordo com um aspecto da invenção; - a Figura 2 é uma vista em corte de uma instalação combinada de acordo com um outro aspecto da invenção. - a Figura 3 mostra uma variante da Figura 2.
[0044] Os desenhos e a descrição a seguir contêm, acima de tudo, elementos de caráter certo. Eles poderão, portanto, não apenas servir para melhor fazer compreender a presente invenção, mas também para contribuir para a sua definição, se for o caso.
[0045] A Requerente efetuou ensaios de calcinação de pedra de calcário no orifício aberto de um forno de vidro industrial em funcionamento. A massa das amostras de pedra de calcário era de 396 a 633 gramas. A temperatura no início da calcinação estava compreendida entre 1240 e 1340°C. A temperatura no fim da calcinação estava compreendida entre 1290 e 1380°C. A reação de calcinação CaCOs ^ CaO + CO2 provoca uma perda da massa teórica de 43%. Os períodos de duração de calcinação inferiores a 1 hora produzem perdas de massa muito pequenas, indicadoras de uma calcinação incompleta. Uma calcinação de uma hora produz uma perda de massa de 42,1%. Uma calcinação de 1,75 a 2,25 horas produz uma perda de massa de 43,7 a 44% o que traduz uma calcinação completa e uma pequena perda de matéria à recuperação da amostra. A perda está ligada às condições do ensaio e pode ser evitada em um processo de natureza industrial. As fumaças de saída do forno de vidro permitem a calcinação do calcário. As outras pedras para serem cozidas podem compreender a dolomita, o sílex, a alumina hidratada.
[0046] O forno de vidro 1 compreende uma cuba 2 de vidro fundido 3 para uma produção por lote. O forno de vidro 1 compreende uma câmara de combustão 4 situada acima do banho de vidro fundido 3 e uma parede superior 5 composta de uma abóbada 5a e de partes verticais ditas pés direitos (comprimento) ou cremalheiras (largura) 5b que delimita a câmara de combustão 4. O forno de vidro 1 compreende pelo menos um queimador 6 alimentado de óleo combustível ou de gás e uma entrada de comburente 7. O comburente pode ser ar, cf. a Figura 1 ou oxigênio, cf. Figura 2.
[0047] A cuba 2 e a parede superior 5 são realizadas em materiais refratários, reforçados por uma estrutura metálica exterior distante das zones de alta temperatura. O queimador 6 possui chama orientada horizontalmente na câmara de combustão 4. O forno de vidro 1 compreende uma saída de fumaças 8 disposta em uma das paredes verticais 5b acima do banho de vidro fundido. O queimador 6 e a saída de fumaças 8 podem ser previstos em um mesmo lado pequeno de maneira que a chama e as fumaças efetuem um trajeto em U na câmara de combustão 4. O forno de vidro 1 pode ser um forno em circuito (boucle).
[0048] A jusante do forno de vidro 1 no sentido de deslocamento das fumaças, a instalação compreende um orifício 10. O orifício 10 é um tubo de fumaças sensivelmente horizontal. O orifício 10 está em comunicação de fluido com a câmara de combustão 4 pela saída de fumaças 8. O orifício 10 é realizado em materiais refratários reforçados por uma estrutura metálica exterior distante das zonas de alta temperatura. O orifício 10 é dotado de uma bifurcação e possui duas saídas. O orifício 10 é desprovido de válvula.
[0049] A jusante do forno de vidro 1 no sentido de deslocamento das fumaças, a instalação compreende um forno de pedra 11. O forno de pedra 11 pode ser um forno de cal. O forno de pedra 11 apresenta uma estrutura orientada verticalmente. O forno de pedra 11 apresenta uma forma de revolução. O forno de pedra 11 é realizado em materiais refratários reforçados por uma estrutura metálica exterior distante das zonas de alta temperatura. O forno de pedra 11 pode apesentar uma altura de 25 m e um diâmetro de 4 m a título de exemplo. O forno de pedra 11 compreende uma câmara 12 de eixo vertical, uma abertura inferior 13 e uma abertura superior 14 ou bocal. A abertura inferior 13 permite a retirada da pedra cozida e a introdução de ar em quantidade que permite evitar uma saída de fumaças pela dita abertura inferior 13.
[0050] A abertura superior 14 permite a introdução da pedra a ser cozida, por exemplo, por um coletor 15 e a saída das fumaças. A abertura superior 14 pode ser dotada de um separador para, por um lado, tratar as fumaças, especialmente eliminar as poeiras das mesmas em um filtro 16, e, por outro lado, alimentar o forno de pedra 11 em pedra a ser cozida. A jusante do filtro 16, está prevista uma chaminé 17 capaz de evacuar as fumaças desempoeiradas e resfriadas. A jusante do filtro 16, as fumaças estão apropriadas a serem soltas na atmosfera ao passo que o filtro recebe diretamente as fumaças provenientes do forno de pedra 11 ou de um recuperador de energia.
[0051] A câmara 12 é de estrutura geral estanque. A câmara 12 compreende uma zona de preaquecimento 20 vizinha da abertura superior 14, uma zona de cozimento 21 situada sob a zona de preaquecimento 20 e uma zona de resfriamento 22 situada sob a zona de cozimento 21 e próxima da abertura inferior 13. Entre a zona de cozimento 21 e a zona de resfriamento 22, a câmara é dotada de uma abertura 23 em comunicação de fluido com uma das saídas do orifício 10. A zona de resfriamento 22 apresenta uma altura de 55 a 75% da altura da câmara 12. A zona de cozimento 21 apresenta uma altura de 5 a 20% da altura da câmara 12. A zona de preaquecimento 20 apresenta uma altura de 10 a 25% da altura da câmara 12.
[0052] A instalação compreende igualmente um trocador térmico 25 em comunicação de fluido com a outra das ditas saídas do orifício 10. O trocador térmico 25 transfere a energia térmica das fumaças para o ar que alimenta o forno de vidro 1. A transferência pode ser por placas termocondutoras no caso de um recuperador. A transferência pode ser por uma termoestocagem intermediária em materiais com grande capacidade calorífica no caso de um regenerador. Fluxos de fumaças e de ar comburente se alternam, um aquecendo, o outro resfriando o regenerador, por meio de abas móveis.
[0053] O trocador térmico 25 é dotado de uma entrada de ar ambiente 26 e de uma saída de ar quente 27. A saída de ar quente 27 está ligada por um conduto 28 na entrada de comburente 7. O trocador térmico 25 é dotado de uma entrada de fumaças quente 29 alimentada pela outra das ditas saídas do orifício 10 e de uma saída de fumaças resfriadas 30 que desembocam no filtro 16.
[0054] No modo de realização ilustrado na Figura 2, o forno de vidro é um forno oxigás, ou seja, com gás carburante, em geral metano e com oxigênio comburente. As vazões de gás na entrada e na saída são então reduzidas, especialmente de 80% na entrada do comburente em virtude da ausência de nitrogênio contido no ar. Deste fato, o teor de NOx pode ser dividido por 3. As fumaças são compostas essencialmente de vapor d'água proveniente da combustão do gás e de gás carbônico proveniente da combustão do gás e da desgaseificação do vidro, assim como de outros gases de desgaseificação. A vazão de fumaças sendo mais baixa que no modo de realização anterior. Pode-se acoplar pelo menos dois fornos para vidro 1 e um forno de pedra 11.
[0055] No modo de realização ilustrado na Figura 3, um queimador 35 é previsto no forno de pedra 11 consumindo o ar que sobe na zona de resfriamento 22 ou ao lado do forno de pedra 11 fornecendo uma vazão suplementar de fumaças a alta temperatura.
[0056] Nos modos de realização acima, as fumaças saem do forno de pedra a baixa temperatura, tendo perdido uma parte importante dos cloretos e sulfatos que as ditas fumaças continham na saída do forno de vidro. Há, portanto, neutralização e limpeza das fumaças no ponto em que a neutralização das fumaças a jusante se torna inútil. A neutralização produz compostos CaCh e CaSO4 em caso de cal, MgCl2 e MgSO4 em caso de dolomita, que permanece na pedra cozida. Estes compostos garantem uma entrada de cloretos e de sulfatos no banho de vidro.
[0057] A invenção apresenta um maior interesse quando o forno de vidro produz uma tonalidade de vidro que necessita uma temperatura elevada, especialmente borossilicato, por exemplo, Pyrex® ou vitrocerâmica.
[0058] Em outros termos, a pedra a ser cozida compreende pelo menos um entre: calcário, dolomita, sílex ou alumina hidratada. A pedra a ser cozida é introduzida no forno de pedra pelo alto e inicia uma descida que conduz após o cozimento a sair por baixo do forno de pedra tendo ali percorrido a câmara. A câmara compreende uma zona de preaquecimento, uma zona de cozimento e uma zona de resfriamento nesta ordem no sentido de descida da pedra.
[0059] Os gases que percorrem a câmara são ascendentes. Os ditos gases podem compreender ar ambiente que entra por baixo e saem seja pelo topo do forno de pedra, seja pelo topo da zona de resfriamento. Os ditos gases compreendem fumaças de combustão. As fumaças de combustão entram por baixo da zona de cozimento de pedra a ser cozida. As fumaças de combustão percorrem a zona de cozimento e a zona de preaquecimento. As fumaças de combustão provêm de um tubo de evacuação das fumaças montado a jusante de uma câmara de aquecimento com combustão de um forno de vidro industrial. O forno de vidro industrial compreende uma cuba para vidro fundido e o dito tubo de evacuação da fumaça na saída da câmara de aquecimento, por ocasião do aquecimento do forno de vidro. As fumaças de combustão estão a uma temperatura compreendida entre 1300 e 1500°C na saída da câmara de aquecimento. As fumaças na saída do forno de pedra estão a uma temperatura compreendida entre 100 e 200°C, de preferência entre 100 e 150°C.
[0060] A invenção não se limita aos exemplos de processos e de recipientes descritos aqui antes, somente a título de exemplo, mas ela engloba todas as variantes que o versado na técnica poderá considerar no quadro das reivindicações aqui a seguir.

Claims (9)

1. Instalação caracterizada pelo fato de que compreende um forno de vidro (1) industrial que compreende uma cuba (2) de vidro fundido (3), uma câmara de aquecimento (4) com combustão situada acima da cuba (2) e um tubo de evacuação das fumaças em comunicação com a câmara de aquecimento (4), e um forno de pedra (11) que compreende uma zona de cozimento (21) de pedra a ser cozida, o tubo de evacuação das fumaças compreende uma saída de fumaças ligada à zona de cozimento (21) de pedra a ser cozida que alimenta a zona de cozimento (21) de pedra a ser cozida com fumaças a uma temperatura acima de 900° C, uma zona de alimentação de pedra a ser cozida (20) estando disposta acima e uma zona de retirada de pedra cozida (22) estando disposta na parte de baixo, a zona de retirada de pedra cozida (22) sendo uma zona de resfriamento.
2. Instalação de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a saída de fumaças está disposta em um orifício (10) do tubo de evacuação de fumaça.
3. Instalação de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que o combustível é gás e/ou óleo combustível, o comburente é oxigênio e/ou ar e a capacidade do forno de vidro é superior a 10 toneladas de vidro por dia.
4. Instalação de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que a zona de cozimento (21) é tubular.
5. Processo de cozimento de pedra a ser cozida, especialmente calcário, dolomita, sílex ou alumina hidratada, caracterizado pelo fato de que a pedra a ser cozida é introduzida em uma zona de cozimento de pedra a ser cozida e a zona de cozimento é alimentada com fumaças a uma temperatura acima de 900° C provenientes da combustão proveniente de um tubo de evacuação das fumaças montado a jusante de uma câmara de aquecimento com combustão de um forno de vidro industrial que compreende uma cuba de vidro fundido e o dito tubo de evacuação das fumaças em comunicação com a câmara de aquecimento por ocasião do aquecimento do forno de vidro, a zona de cozimento sendo parte de uma câmara de um forno de pedra incluindo a câmara, uma abertura inferior e uma abertura superior incluindo uma zona de cozimento para pedra a ser cozida, uma zona de alimentação de pedra a ser cozida sendo disposta na parte de cima e uma zona de retirada de pedra cozida sendo disposta na parte de baixo, a zona de retirada de pedra cozida sendo uma zona de resfriamento.
6. Processo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que a temperatura máxima no seio da zona de cozimento de pedra a ser cozida é superior a 900°C, de preferência superior a 1000°C e/ou o cozimento da pedra a ser cozida abaixa a temperatura das fumaças até menos de 300°C, de preferência menos de 200°C.
7. Processo de acordo com a reivindicação 5 ou 6, caracterizado pelo fato de que a temperatura das fumaças é abaixada mais de 900°C, de preferência de mais de 1100°C correspondente à recuperação do calor fatal.
8. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 7, caracterizado pelo fato de que a pedra a ser cozida permanece na zona de cozimento de pedra a ser cozida durante um período de tempo compreendido entre 1 e 24 h e a pedra a ser cozida é deslocada em contracorrente dos gases de combustão.
9. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 8, caracterizado pelo fato de que as fumaças compreendem componentes clorados e/ou sulfurados e os ditos componentes clorados e/ou sulfurados são aprisionados na pedra a ser cozida no caso de utilização de dolomita e/ou de calcário.
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