BR112019019288A2 - sistema de implante - Google Patents

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Abstract

a presente invenção refere-se a um sistema de implante, compreendendo um implante dentário (10) e um pilar (12) de um material cerâmico, onde o pilar (12) compreende um primeiro elemento de proteção contratorção com várias ranhuras, e o implante dentário (10), um segundo elemento de proteção contratorção, complementar ao primeiro, com várias nervuras, onde as ranhuras estão abertas para uma extremidade proximal (28) do pilar (12).

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para SISTEMA DE IMPLANTE.
[001] A presente invenção refere-se a um sistema de implante compreendendo um implante dentário e um pilar, de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1.
[002] Sistemas de implante de duas ou mais peças são muito bem conhecidos na área da implantologia dentária e, em regra geral, compreendem um implante dentário com uma rosca externa que é destinado a ser ancorado no osso do paciente, e um pilar (também denominado de parte secundária ou abutment) que serve como base para a construção protética. Nisso, frequentemente o pilar é inserido na respectiva abertura coronária do implante dentário, isto é, que em estado implantado está voltada para a coroa do dente. A combinação de implante dentário e pilar separados, na literatura às vezes também é denominada de implante (dentário) de duas peças. No presente pedido de patente o termo implante dentário refere-se apenas ao componente a ser ancorado no osso da maxila ou mandíbula (sem o pilar).
[003] Na maioria dos casos, o implante dentário é feito de metal, usualmente de titânio, óxido de titânio, ligas de titânio ou coisa semelhante. Um sistema de implante precisa cumprir as exigências de qualidade máximas no que se refere à capacidade de carga, funcionalidade e vida útil. A este respeito, especialmente a junção mecânica dos dois componentes do sistema de implante, ou seja, a ligação entre implante e pilar, tem grande importância. Tal ligação não apenas deve garantir o assentamento e a transferência de altas forças de mastigação com dimensões mínimas, mas também possibilitar um posicionamento sem folga e resistente à torção do pilar no implante dentário. Porém, para a criação de uma proteção contratorção com o máximo de fecho devido à forma e sem folga possível entre o implante dentário
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2/28 e o pilar, todos os pares de superfícies voltadas umas para as outras precisam ser executadas com um ajuste muito preciso, o que pressupõe uma técnica de acabamento extremamente exata. Estes problemas foram discutidos nos seguintes documentos do estado da técnica: [004] O documento US-B-5 281 140 revela um sistema de implante de várias peças com um pilar de duas peças. Este último compreende uma primeira parte que na sua extremidade inferior é configurada de tal modo que pode ser alojada em uma cobertura complementar do implante dentário, e que na sua extremidade superior apresenta uma saliência com várias faces laterais e é alojado em uma abertura complementar de uma segunda parte do pilar.
[005] Porém, a solução descrita naquele documento apresenta desvantagens, principalmente por causa do número relativamente grande de peças individuais, no que se refere à estabilidade da ligação entre o pilar e o implante dentário.
[006] Partindo disto, no documento EP A 1728486 foi sugerido um pilar para ser usado em um sistema de implante que apresenta meios para a guia e a retenção à prova de torção do pilar no implante dentário. Ditos meios compreendem uma superfície que se estende radialmente ao eixo do pilar que é realizada de tal modo para cooperar com o implante dentário de tal maneira que o pilar é conduzido ao ser introduzido para dentro do implante dentário.
[007] Além disso, no documento CA-A 2596 988 é descrito um pilar que em uma área apical apresenta uma ranhura constituindo um elemento de indexação para a determinação da posição de rotação em relação ao implante dentário.
[008] Tanto a solução descrita no documento EP-A 172 8486 como também aquela descrita no documento CA-A 2596 988 é preparada para um sistema de implante dentário convencional na base de metal, tal como, por exemplo, titânio.
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3/28 [009] Para o pilar, por motivos estéticos, por mais comprido que seja, mais são usados materiais cerâmicos. Ficou evidente, que a gengiva e muitas vezes também o osso da maxila ou mandíbula se retraem durante o período de uso do implante dentário, fazendo com que o implante dentário metálico se torne visível, e devido à sua coloração escura também é visualmente notável. Do ponto de vista da estética, os sistemas de cerâmica plena são especialmente vantajosos. Porém, o material do sistema de implante às vezes é exposto a esforços relativamente grandes, o que, especialmente em materiais cerâmicos, por causa da sua resistência à flexão inferior em comparação com metais e maior susceptibilidade a fraturas, pode causar problemas. Dessa forma, por um lado, há o risco de que partes do sistema de implante sejam danificadas se durante a fabricação são fresados no material do implante ou do pilar os elementos de proteção contratorção necessários. Por outro lado, na ocorrência de picos de esforços podem ocorrer fraturas do material na área dos elementos de proteção contratorção, por exemplo, quando os elementos de proteção contratorção no implante também servem de superfície de ataque para uma ferramenta de aparafusamento e/ou quando forças de mastigação atuam diagonalmente ao eixo do sistema de implante sobre os componentes cerâmicos. Estes problemas ocorrem mais intensamente no contexto de implantes dentários cerâmicos, onde o pilar e o implante dentário são unidos com a ajuda de um parafuso de ligação que atravessa o pilar, já que nestes sistemas a espessura da parede do implante dentário e/ou do pilar precisa ser reduzida por causa de uma demanda de espaço adicional para o canal de parafuso.
[0010] O documento WO 2014/7091346 revela, por exemplo, um parafuso para a fixação de um abutment cerâmico em um implante cerâmico. O implante apresenta um furo interno com uma rosca. O parafuso é produzido, por exemplo, de material sintético e configurado de
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4/28 modo incongruente a esta rosca. A incongruência faz com que entre o parafuso e o corpo do implante surja uma soldadura a frio, de modo que é garantido um assento firme do parafuso. Esta solução, porém, apresenta a desvantagem de que para soltar a ligação entre o implante e o abutment o parafuso precisa ser retirado por meio de furação, pois devido à deformação do corpo do parafuso uma soltura reversível não é possível.
[0011] Um outro sistema de implante dentário cerâmico e pilar com um parafuso de implante é conhecido do documento EP-A 1529 498. Em uma forma de execução, o parafuso de implante apresenta uma superfície de contato cônica e o pilar apresenta uma superfície de contato cônica complementar a esta. Nesta forma de execução, a posição de ângulo relativa entre o parafuso de implante e o pilar não é previamente definida.
[0012] Considerando os problemas mencionados acima, a tarefa a ser solucionada pela presente invenção consiste em fornecer um sistema de implante compreendendo um implante dentário e um pilar de um material cerâmico cujos componentes cerâmicos podem ser juntados um ao outro de modo à prova de torção em uma determinada posição de um em relação ao outro. Ao mesmo tempo a ligação deve possibilitar uma boa transmissão de força bem como reduzir o risco de fraturas do material.
[0013] De acordo com a presente invenção, a tarefa é solucionada com um sistema de implante de acordo com a reivindicação 1. Exemplos de execução preferidos são revelados nas reivindicações dependentes.
[0014] O sistema de implante de acordo com a presente invenção compreende um implante dentário e um pilar de um material cerâmico. O implante dentário é previsto para ser ancorado em um osso de maxila ou mandíbula e estende-se em uma direção longitudinal de uma ex
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5/28 tremidade apical até uma extremidade coronal. A forma do implante dentário, em regra geral, é pelo menos simétrico em relação a seu eixo longitudinal central, e normalmente, pelo menos em partes, é formado cilíndrico (circular), sendo que em direção apical, de preferência, vai adelgaçando-se. O implante dentário, de acordo com a presente invenção, apresenta um furo cego axial, aberto para a extremidade coronal, e compreende também um segmento de rosca com uma rosca de parafuso formada em uma superfície externa e, de preferência, apresenta uma forma de rosca constante. Por meio da rosca de parafuso, o implante dentário pode ser aparafusado de modo em si conhecido em um furo em um osso de maxila/mandíbula. Para melhorar as propriedades osseointegradas, o implante dentário pode ser tornado áspero e/ou receber um tratamento de superfície, pelo menos parcialmente.
[0015] De acordo com a presente invenção, o pilar apresenta uma extremidade distal com um segmento de cabeça para assentar um elemento protético, um segmento de ligação que se estende para uma extremidade proximal, bem como um furo de passagem que se estende em direção longitudinal da extremidade distai até a extremidade proximal. O segmento de ligação é previsto para a introdução no furo cego do implante dentário e apresenta no lado externo um primeiro elemento de proteção contratorção. O primeiro elemento de proteção contratorção é executado como complementação de um segundo elemento de proteção contratorção que é formado no lado interno no furo cego do implante dentário.
[0016] De acordo com a presente invenção, o primeiro elemento de proteção contratorção do pilar compreende um primeiro corpo de base cilíndrico (oco) com uma superfície lateral externa e apresenta também várias ranhuras que se estendem em direção longitudinal e que se projetam da superfície lateral externa para dentro do primeiro
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6/28 corpo de base, onde tais ranhuras são abertas para a extremidade proximal do pilar. O segundo elemento de proteção contratorção do implante dentário compreende um segundo corpo de base cilíndrico (oco) com uma superfície lateral interna e várias nervuras que se estendem em direção longitudinal e projetam-se da superfície lateral interna para dentro do furo cego axial. Em estado implantado, as nervuras do implante dentário engrenam nas ranhuras do pilar e possibilitam uma junção à prova de torção entre os dois componentes cerâmicos do sistema de implante.
[0017] A escolha de nervuras que se projetam para dentro do furo cego do implante dentário como elemento de proteção contratorção de acordo com a presente invenção tem a vantagem de que a formação das nervuras não exige nenhuma redução da espessura da parede, e, por conseguinte, nenhuma restrição precisa ser aceita no que se refere à estabilidade do implante dentário. Uma alta capacidade de solicitação do material na área do elemento de proteção contratorção é particularmente importante para o implante dentário, uma vez que o elemento de proteção contratorção dele preferencial mente também pode servir como ponto de ataque ou superfície de esbarro para uma ferramenta apropriada de aparafusamento, a fim de ancorar o implante no osso de maxila/mandíbula. De maneira conhecida, uma extremidade livre adequadamente configurada da ferramenta de aparafusamento engrena de modo separável com as nervuras do segundo elemento de proteção contratorção a fim de transmitir um momento de torção para o implante dentário. Ao contrário de elementos de proteção contratorção conhecidos que são feitos na parede do implante dentário por meio de fresagem ou polimento e que, com isto, pelo menos em parte, têm como resultado uma espessura de parede reduzida, surge, de acordo com a presente invenção, por causa das nervuras salientes para dentro do furo cego (isto é, partindo da parede em direção do ei
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7/28 xo longitudinal do implante dentário) de fato um aumento da espessura de parede na área do segundo elemento de proteção contratorção, possibilitando dessa forma uma transmissão de forças de torção maiores para o implante dentário.
[0018] Diferentemente do segundo elemento de proteção contratorção, o primeiro elemento de proteção contratorção do pilar serve primariamente para a formação de uma ligação à prova de torção entre o implante dentário e o pilar. O termo ligação à prova de torção significa nesse contexto um estado onde a rotação do eixo longitudinal do pilar em relação ao implante dentário é impedida. Na interação do primeiro com o segundo elemento de proteção contratorção, o pilar pode ser fixado, portanto, com uma determinada orientação em relação ao implante dentário. Uma vez que o primeiro elemento de proteção contratorção (ao contrário do segundo elemento de proteção contratorção) de acordo com a presente invenção, não atua adicionalmente como ponto de ataque para a transmissão de um momento de torção, a espessura de parede reduzida na área das ranhuras é bem menos problemática.
[0019] A escolha de uma proteção contratorção de ranhuras e nervuras engrenando umas nas outras no sentido da presente invenção apresenta a vantagem de que seja garantida uma folga rotacional menor.
[0020] Os dois elementos de proteção contratorção do sistema de implante compreendem preferencialmente o mesmo número de ranhuras ou nervuras. De preferência, são previstas respectivamente três, mais preferidamente, respectivamente quatro até oito, de preferência especial, seis nervuras e ranhuras. Este número garante uma boa transmissão de força de uma ferramenta de aparafusamento para o segundo elemento de proteção contratorção e uma boa proteção contratorção entre o pilar e o implante dentário. Um número grande de
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8/28 mais de ranhuras, em contrapartida, enfraquece o material na área do primeiro elemento de proteção contratorção, já que lá as ranhuras projetam-se para dentro do corpo de base e, assim, a espessura de parede do corpo de base na área das ranhuras é reduzida pela profundidade das ranhuras. Na verdade, o número de ranhuras/nervuras determina o número de possibilidades de orientação do pilar em relação ao implante dentário, porém, a partir de um determinado número, a utilidade limite para possibilidades de posicionamento adicionais diminui claramente, ao passo que, do contrário, a complexidade em relação à forma dos elementos de proteção contratorção aumenta. Por esta razão, de preferência, são previstas oito ranhuras/nervuras no máximo.
[0021] No que se refere à forma geométrica, as ranhuras do primeiro elemento de proteção contratorção e as nervuras do segundo elemento de proteção contratorção apresentam preferencialmente uma seção transversal que pelo menos parcialmente é um segmento de arco abaulado. Isto significa que a superfície da seção transversal das ranhuras e nervuras apresenta pelo menos uma linha básica (em regra geral, levemente curvada) que é formada por meio da superfície lateral externa ou interna do corpo de base do respectivo elemento de proteção contratorção, e cujos pontos finais são ligados um ao outro por meio de uma linha de ligação pelo menos parcialmente com forma de arco. Nisso, pode ser dispensada a formação de bordas e arestas pontudas, e picos de carga podem ser evitados com isto. Tal linha de ligação, de preferência, pelo menos parcialmente - de preferência especial, completamente - apresenta uma forma de arco de círculo e possui na área do arco de círculo um raio uniforme, o que permite uma distribuição homogênea de forças que atuam sobre o respectivo elemento de proteção contratorção.
[0022] Independentemente disso, os elementos de proteção contratorção do implante, a respeito do pilar, preferencialmente são confi
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9/28 gurados de tal modo que duas nervuras ou ranhuras vizinhas são distanciadas uma da outra respectivamente através de segmentos da superfície lateral interna ou externa do respectivo corpo de base cilíndrico (oco). É preferido que o corpo de base cilíndrico (oco) possua uma superfície de base circular. Também neste caso pode ser dispensada a formação de bordas e arestas pontudas e picos de carga podem ser evitados. Tais segmentos entre cada vez duas ranhuras ou nervuras garantem que a estabilidade fornecida pelo corpo de base cilíndrico (oco) na área do elemento de proteção contratorção pertencente é mantida. Medido em direção circunferencial do corpo de base, a largura dos segmentos preferencialmente é maior do que a largura das ranhuras ou nervuras. Isto significa também que as ranhuras e nervuras preferencialmente são configuradas de modo estreito e nos lados longitudinais respectivamente com uma inclinação íngreme. Em comparação com uma configuração larga e rasa, na forma mais estreita e mais funda preferida, por um lado, a folga entre ranhuras e nervuras em estado juntado é diminuída e, por outro lado, é possibilitada uma transmissão de momento de torção efetiva de uma ferramenta de aparafusamento para as nervuras e, com isto, para o implante dentário. Objetivando uma transmissão de momento de torção melhor possível, também é preferido que as nervuras (e assim também as ranhuras) apresentam uma relação de largura e comprimento de 1:3 até 1:6, de preferência, de cerca de 1:4.
[0023] Como foi mencionado acima, o pilar de acordo com a presente invenção possui um furo de passagem que é destinado a alojar um parafuso de ligação. Em um componente rotacionalmente simétrico, o furo de passagem preferencialmente é disposto ao longo do eixo longitudinal do pilar. Entretanto, o pilar também pode apresentar uma forma angular, o que significa que no estado montado o eixo longitudinal do pilar e o eixo longitudinal do implante dentário formam um ânguPetição 870190092768, de 17/09/2019, pág. 37/64
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Io entre si, ao passo que o eixo do furo de passagem, em regra geral, fica alinhado com o eixo longitudinal do implante dentário. Também é imaginável que o furo de passagem não seja linear, mas curvado. Isto pode ser apropriado especialmente para pilares que deverão ser inseridos em um implante dentário que se encontra no fundo da boca. Como alternativa, isto também pode ser adequado para pilares que podem ser posicionados na área anterior, a fim de garantir dessa forma a saída lingual do furo de passagem.
[0024] Com a ajuda do parafuso de conexão conduzido através do furo de passagem, as duas partes cerâmicas podem ser ligadas uma à outra de modo resistente e com fecho devido à força, de modo que, por um lado, é alcançada uma boa transmissão de força do pilar para o implante dentário. O parafuso de conexão, de preferência, é feito de metal, preferencialmente de aço inox, titânio ou de uma liga de titânio, uma vez que estes materiais garantem uma boa estabilidade, biocompatibilidade e esterilização. Materiais metálicos têm também a vantagem de que apresentam certa flexibilidade e que com isto a força de fixação do parafuso de conexão aumenta pelo fato de que o parafuso ao ser aparafusado ao longo do seu eixo longitudinal estira-se o mínimo elasticamente. A força de tração que resulta devido à dilatação produz então uma ligação especialmente estável de implante dentário e pilar.
[0025] Em estado ligado de pilar e implante dentário, o parafuso de conexão engrena em um segmento de rosca interna que é formado no furo cego do implante dentário. O segmento de rosca interna pode estender-se até a extremidade apical do furo cego axial. Preferencialmente, porém, ele se estende apenas ao longo de uma parte do furo cego, fazendo com que o dispêndio de produção e também o tempo necessário para aparafusar o parafuso de conexão fiquem reduzidos. De preferência, o segmento de rosca interna encontra-se exclusiva
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11/28 mente na metade inferior, isto é, na metade apical do furo cego. Devido a isto, o comprimento do parafuso aumenta, o que aumenta a força de tensão prévia do parafuso.
[0026] De acordo com uma forma de execução preferida, o furo cego, na extremidade coronal e, com isto, coronal ao segundo elemento de proteção contratorção, apresenta um segmento final cilíndrico (oco), e o pilar apresenta, distai ao primeiro elemento de proteção contratorção, um segmento de pescoço cilíndrico (oco) complementar, onde o segmento de pescoço, depois da ligação dos dois componentes do sistema de implante, está disposto dentro do segmento final, e uma ligação é possibilitada com ajuste preciso. Nesta forma de execução, portanto, o segundo elemento de proteção contratorção não se estende até a extremidade coronal do implante dentário, mas no máximo até o segmento final cilíndrico (oco). Se durante a mastigação forças diagonais atuam sobre o sistema de implante relativamente a seu eixo longitudinal, ocorrem esforços com mais intensidade, especialmente na área do segmento final do implante e do segmento de pescoço pertencente do pilar. Uma vez que os elementos de proteção contratorção estão dispostos fora do segmento final ou do segmento de pescoço, a espessura de parede destas áreas não é enfraquecida ainda mais, e o segmento final e o segmento de pescoço podem melhor absorver as forças ocorrentes.
[0027] O segmento final cilíndrico (oco) do implante dentário estende-se, de preferência, essencialmente até a extremidade coronal do furo cego axial. Essencialmente significa, neste contexto, que o segmento final ou se estende completamente até a extremidade coronal, ou pelo menos até onde o furo cego abre para a extremidade coronal (em especial, em regra geral, uma área de passagem tipo ressalto constitui uma entrada suave no furo cego, a fim de evitar uma borda final pontuda). De preferência especial, o segmento final estende-se
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12/28 em direção coronal, essencialmente até a extremidade coronal, e em direção apical, até o segundo elemento de proteção contratorção.
[0028] De acordo com uma forma de execução preferida, o comprimento axial do segmento final tem pelo menos a metade do comprimento de segundo elemento de proteção contratorção. Analogamente a isto, o comprimento axial do segmento de pescoço de preferência, apresenta pelo menos a metade do comprimento do primeiro elemento de proteção contratorção. Com isto é garantido um assento de ajuste preciso do pilar no implante dentário, fato este que, por sua vez, reduz picos de esforços na área do primeiro ou segundo elemento de proteção contratorção. Além disto, é garantido que o segmento final ou o segmento de pescoço é suficientemente comprido, para impedir uma virada do pilar se durante a mastigação forças atuam sobre o sistema de implante diagonalmente em relação ao eixo longitudinal dele.
[0029] Como foi mencionado acima, o segmento final cilíndrico oco do implante dentário estende-se essencialmente até a extremidade coronal do furo cego, e de modo semelhante estende-se o segmento de pescoço cilíndrico complementar do pilar ao longo do mesmo comprimento. Em uma forma de execução preferida alternativa, o furo cego do implante dentário compreende ainda um segmento cônico que é disposto coronal ao segmento final cilíndrico oco e cujo diâmetro aumenta em direção coronal. Nestas formas de execução, o segmento de ligação do pilar apresenta um segmento cônico complementar disposto coronalmente em relação ao segmento de pescoço cilíndrico, de modo que as duas superfícies estão em contato uma com a outra depois da introdução completa do segmento de ligação do pilar no furo cego do implante. As superfícies de contato cônicas citadas permitem, por um lado, uma transmissão de força melhorada entre o pilar e o implante dentário, e por outro lado apoiam a centralização do pilar durante sua conexão ao implante.
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13/28 [0030] Os segmentos cônicos do furo de implante e do segmento de ligação do pilar apresentam preferencialmente um ângulo de cone de 5o até 35° mais preferencial mente, de 15° até 2 5°, e de preferência máxima, de cerca de 20°.
[0031] O comprimento axial do segmento cônico do furo cego do implante, L13, de preferência, é menor do que 0 comprimento axial do segmento final cilíndrico oco, L12, e do que 0 comprimento axial do segundo elemento de proteção contratorção, Ln. Adicionalmente, L12 de preferência, é menor do que Ln, de modo que L13 < L12 < Ln. De preferência especial, 0 comprimento axial L13 é menor do que um quarto de L12, mais preferencialmente ainda, é de mais ou menos um quinto de L12.
[0032] Analogamente a isto, 0 comprimento axial do segmento cônico no segmento de ligação do pilar, La3, preferencialmente é menor do que 0 comprimento axial do segmento de pescoço cilíndrico, La2, e do que 0 comprimento axial do primeiro elemento de proteção contratorção, Lai. Adicionalmente, La2 preferencialmente é menor do que Lai, de modo que La3 < La2 < Lai. De preferência especial, 0 comprimento axial é menos do que um quarto de La2, de preferência máxima, é cerca de um quinto de La2.
[0033] Em formas de execução que possuem os segmentos cônicos acima descritos, 0 comprimento axial do segmento final é reduzido em comparação com formas de execução sem segmento cônico, uma vez que 0 segmento cônico substitui uma parte do segmento final cilíndrico oco. Por esta razão, 0 comprimento axial do segmento final cilíndrico oco ou do segmento de pescoço, nestas formas de execução, pode ser menor do que a metade do comprimento do primeiro ou do segundo elemento de proteção contratorção. Porém, os comprimentos axiais combinados do segmento cônico e do segmento final cilíndrico oco do furo cego do implante, preferencialmente possuem a
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14/28 metade do comprimento axial do segundo elemento de proteção contratorção. Analogamente a isto, os comprimentos axiais combinados do segmento cônico e do segmento de pescoço do pilar apresentam pelo menos a metade do comprimento axial do primeiro elemento de proteção contratorção.
[0034] Em relação às formas de execução que apresentam os segmentos cônicos acima, também é preferido que o parafuso de conexão possua uma cabeça de parafuso com um lado inferior que vai adelgaçando-se conicamente, a fim de apoiar-se em um assento de parafuso cônico ou apoiar-se neste que é respectivamente formado no furo de passagem do pilar. Tal ligação cônica permite uma transmissão de força melhor e ajuda a conduzir as forças transmitidas do parafuso para o pilar até os segmentos cônicos do furo cego e do segmento de ligação.
[0035] A cabeça do parafuso apresenta, de preferência, um ângulo de cone entre 10°e 70°. Em uma forma de execução p referida, o ângulo de cone é de 10° até 30°, mais preferidamente, de 20°. Em uma forma de execução alternativa, a cabeça de parafuso possui um ângulo de cone entre 50°até 70°, de preferência máxima , de 60°.
[0036] Em uma forma de execução concreta preferida do sistema de implante, por um lado, na área do furo cego do implante e na área do segmento de ligação do pilar são formados dois segmentos cônicos ajustados um ao outro (respectivamente um segmento cônico no implante e um segmento cônico no pilar), com um ângulo de cone de aproximadamente 20°. Por outro lado, na cabeça do parafuso e no assento do parafuso também existem dois segmentos cônicos que correspondem um ao outro (respectivamente um segmento cônico na cabeça do parafuso e um segmento cônico no assento do parafuso) que apresentam um ângulo cônico ou de aproximadamente 20° ou de aproximadamente 60°.
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15/28 [0037] Como já foi mencionado, o implante dentário apresenta no lado externo um segmento roscado, cuja rosca externa se estende ao longo de pelo menos uma parte do implante dentário. A rosca externa serve, no caso, para a ancoragem primária ou imediata do implante dentário em um osso de maxila/mandíbula. Preferencialmente, o segmento roscado estende-se até a extremidade apical do implante dentário. Alternativamente, o segmento roscado estende-se pelo menos ao longo de 50% do comprimento total do implante dentário e preferencialmente pelo menos na área central do implante dentário. A rosca externa possui preferencialmente em todo seu comprimento uma forma de rosca uniforme, por exemplo, a respeito do seu perfil e/ou seu passo de rosca. Na extremidade coronal, o implante dentário pode apresentar um segmento sem rosca, de modo que o segmento roscado siga em direção apical o segmento sem rosca.
[0038] A fim de reduzir o esforço para o material na área de um elemento de proteção contratorção formado no furo cego, no estado da técnica frequentemente é dispensada a formação de uma rosca de parafuso externa (que serve para a ancoragem primária e imediata do implante em um osso de maxila/mandíbula). Porém, uma vez que as nervuras que se projetam de acordo com a presente invenção a partir da superfície lateral interna do furo cego não exigem nenhuma diminuição da espessura da parede na área do segundo elemento de proteção contratorção, é possível a criação de uma rosca de parafuso no lado externo do elemento de proteção contratorção sem perdas de estabilidade para o implante dentário. Independentemente da presença de um segmento sem rosca na extremidade coronal do implante dentário, o segundo elemento de proteção contratorção, de preferência, é disposto completamente na área do segmento roscado. Por este motivo, o segmento roscado também pode estender-se até a extremidade coronal do implante dentário.
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16/28 [0039] A fim de poder garantir uma espessura de parede mais constante possível na área do segundo elemento de proteção contratorção, o implante dentário na área do elemento de proteção contratorção preferencialmente é cilíndrico, especialmente cilíndrico circular. Especialmente quando o implante dentário apresenta, por exemplo, uma forma básica cilíndrica que vai adelgaçando-se até a extremidade apical, o segundo elemento de proteção contratorção preferencialmente é disposto em uma área cilíndrica com um diâmetro mais largo possível.
[0040] De preferência especial, o implante dentário e o pilar são produzidos com o processo de moldagem por injeção. Isto possibilita especialmente que os elementos de proteção contratorção e/ou uma rosca interna prevista no furo cego já podem ser formados no processo de moldagem. As nervuras, ranhuras e/ou eventuais elementos roscados, por esta razão, não precisam ser feitos, por exemplo, por meio de fresagem, posteriormente no material cerâmico, o que reduz o risco de uma danificação dos componentes cerâmicos durante um processamento posterior e a complexidade da produção. Em especial a espessura de parede reduzida na área das ranhuras do primeiro elemento de proteção contratorção é bem menos problemática com uma produção por meio do processo de moldagem por injeção do que seria o caso se as ranhuras precisassem ser feitas posteriormente no material cerâmico. Além disso, com uma produção por meio de moldagem por injeção pode ser garantida a melhor forma de ajuste possível de elementos correspondentes, tais como das ranhuras e nervuras.
[0041] Como foi mencionado acima, de acordo com a presente invenção, as ranhuras estão abertas para a extremidade proximal, o que significa que elas se estendem ou até a extremidade proximal do pilar, ou desembocam proximal em um segmento final cilíndrico (oco), cujo diâmetro externo é menor do que aquele do primeiro corpo de ba
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17/28 se.
[0042] O segmento de ligação do pilar estende-se em direção distai, preferencialmente até um ressalto perimetral que, em estado ligado do sistema de implante apoia-se na extremidade coronal do implante dentário, desta forma circundando a abertura do furo cego axial, de preferência, de forma vedante.
[0043] O segmento de ligação estende-se em direção proximal, de preferência, até uma superfície frontal em forma de anel que externamente é delimitada por uma borda final perimetral, de preferência, arredondada. Uma borda final arredondada apresenta a vantagem de que, depois da introdução do segmento de ligação no furo cego axial, não se encosta à parede interna do furo cego e tampouco é pressionada contra a parede interna do furo cego, mesmo quando forças agem diagonalmente sobre o pilar, nem em caso de uma virada mínima resultante disso do pilar em relação ao eixo longitudinal central do implante dentário. Dessa forma, danificações causadas por esforços nos componentes cerâmicos podem ser evitadas.
[0044] De acordo com uma forma de execução preferida, a área da cabeça do pilar é essencialmente cilíndrica ou tem forma de tronco de cone, sendo que também podem ser realizadas sem problemas outras formas, por exemplo, que não são rotacionalmente simétricas. O pilar apresenta na sua superfície circunferencial preferencialmente uma área com entalhes ou uma rosca externa, para fixar um elemento protético no pilar. Além disso, de preferência, é formado proximal aos entalhes ou à rosca externa, um outro elemento de proteção contratorção para o elemento protético, sendo que tal outro elemento de proteção contratorção pode ser feito, por exemplo, na forma de um ou de vários carnes.
[0045] Além disso, o pilar apresenta de preferência um segmento de transição situado entre a parte de cabeça e o segmento de ligação
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18/28 o qual, de preferência especial, é executado em forma de tronco de cone. Distai ao segmento de transição preferencialmente é formada uma plataforma anelar que se estende radialmente em relação ao eixo longitudinal do pilar e que é previsto para apoiar um elemento protético, por exemplo, de um elemento de coroa.
[0046] A respeito do material dos componentes cerâmicos do sistema de implante, tanto o implante dentário como também o pilar são produzidos de cerâmica de óxido de zircônio, de preferência especial, de cerâmica de óxido de zircônio estabilizada (por ítrio). Cerâmica de óxido de zircônio e especialmente cerâmica de óxido de zircônio estabilizada por ítrio, é especialmente vantajosa devido à sua coloração e estabilidade. Além disso, elas apresentam uma excelente biocompatibilidade e uma longa vida útil em um ambiente úmido quente, o que é o caso na cavidade bucal. Mas, também podem ser usadas outras cerâmicas. Devido à escolha de meios de estabilização apropriados, tais como, por exemplo, óxido de ítrio, de cério, cálcio, magnésio e/ou érbio, tanto a dureza como também a cor do material cerâmico podem ser adaptadas às necessidades pessoais do futuro usuário. Para este fim também podem ser usadas misturas de cerâmicos.
[0047] Os dois componentes cerâmicos do sistema de implante, de preferência, são feitos de forma integral, isto é, inteiriçamente, de um composto de material, a fim de evitar o máximo possível superfícies limítrofes, onde bactérias podem acumular e proliferar. Com isto também é reduzido o número das peças que precisam cooperar e ser ajustadas umas com as outras.
[0048] A presente invenção será descrita detalhadamente com a ajuda das figuras anexadas.
[0049] As figuras mostram:
[0050] A figura 1 mostra uma vista lateral de um sistema de implante de acordo com uma primeira forma de execução da presente
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19/28 invenção.
[0051] A figura 2 mostra uma vista de cima do sistema de implante de acordo com a figura 1.
[0052] A figura 3 mostra um corte através do sistema de implante de acordo com a figura 1, ao longo de um eixo longitudinal central A-A. [0053] A figura 4 mostra um corte através do sistema de implante de acordo com a figura 3, ao longo de um plano B-B, verticalmente ao eixo longitudinal central.
[0054] A figura 5 mostra uma vista lateral do implante dentário de acordo com a figura 1, em isolamento.
[0055] A figura 6 mostra uma vista de cima do implante dentário de acordo com a figura 5.
[0056] A figura 7 mostra um corte através do implante dentário de acordo com a figura 5 ao longo do eixo longitudinal central A-A.
[0057] A figura 8 mostra uma vista lateral do pilar de acordo com a figura 1, em isolamento.
[0058] A figura 9 mostra um corte através do pilar de acordo com a figura 8, ao longo do eixo longitudinal central A-A.
[0059] A figura 10 mostra um corte através do pilar de acordo com a figura 8, ao longo do plano B-B.
[0060] A figura 11 mostra um corte longitudinal através do sistema de implante de acordo com uma forma de execução alternativa.
[0061] A figura 11A mostra uma vista ampliada de um recorte da figura 11.
[0062] A figura 1 mostra uma forma de execução de um sistema de implante de acordo com a presente invenção. O sistema de implante compreende um implante dentário 10 e um pilar 12 de um material cerâmico que são ligados um ao outro de modo firme por meio de um parafuso de ligação 14 (veja a figura 3). Os componentes cerâmicos 10, 12 do sistema de implante, isto é, o implante dentário 10 e o pilar
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12, preferencialmente são produzidos com um processo de moldagem por injeção. Para sua produção, de preferência, é usada uma cerâmica de óxido de zircônio estabilizada por ítrio e/ou cério. Como alternativa também são imagináveis outros materiais cerâmicos biocompatíveis e apropriados para serem usados na área dentária.
[0063] O implante dentário 10 é previsto para ser ancorado em um osso de maxila/mandíbula e estende-se ao longo de um eixo longitudinal Li de uma extremidade apical 16 até uma extremidade coronal 18. Além disso, apresenta um furo cego 20, aberto para a extremidade coronal 18, estendendo-se coaxialmente ao eixo longitudinal Li do implante dentário 10 com uma abertura coronal 22 (veja a figura 3), onde é inserido o pilar 12. O furo cego 20 é cilíndrico escalonado e compreende uma superfície de ressalto 23 anelar (veja a figura 7) que serve de apoio para o pilar 12.
[0064] O pilar 12 mostrado na sua totalidade nas figuras 3, 8 e 9 possui uma extremidade distai 24 com um segmento de cabeça 26 para assentar um elemento protético, por exemplo, uma coroa de dente (não mostrada), bem como uma extremidade proximal 28 oposta, com um segmento de ligação 30. O segmento de ligação 30 é previsto para ser inserido no furo cego 20 do implante dentário 10 e apresenta um ressalto 31 anelar (veja a figura 8) em que, no estado juntado do sistema de implante, é apoiado na superfície de ressalto 23 do implante dentário 10 (veja a figura 3). Em direção proximal, o segmento de ligação 30 estende-se até uma superfície frontal 33 anelar (veja a figura 10) que externamente é delimitada por uma borda final 35 perimetral. Tal borda final 35 é arredondada, de modo que em estado juntado do sistema de implante não entra em contato com a parede interna do furo cego 20 axial (veja a figura 3). O segmento de ligação 30 possui ainda no lado externo um primeiro elemento de proteção contratorção 32 que é descrito detalhadamente no contexto das figuras 8 até 10. O
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21/28 primeiro elemento de proteção contratorção 32 é destinado a cooperar com um segundo elemento de proteção contratorção 34 formado complementarmente no furo cego 20 do implante dentário 10 para impedir uma rotação do eixo longitudinal do pilar 12 depois da inserção do mesmo no furo cego 20 do implante dentário 10.
[0065] O pilar 12 compreende também um furo de passagem 36 (veja também a figura 9) que se estende do segmento de cabeça 26 distai até a extremidade proximal 28 que penetra completamente o pilar 12 e serve para assentar um parafuso de ligação 14 (veja a figura
3). Na forma de execução mostrada, o furo de passagem 36 vai ao longo do eixo longitudinal La do pilar 12 e é alinhado com o eixo longitudinal Li do implante dentário 10. No caso de um pilar angulado (não mostrado) o furo de passagem 36, na verdade, em regra geral, também fica alinhado com o eixo longitudinal Li do implante dentário 10, mas em relação ao eixo longitudinal La do pilar 12 é posicionado de tal modo que forma um ângulo com este último. Em uma área central do furo de passagem 36, o pilar 12 apresenta um esbarro 38 que serve como superfície de apoio para o lado inferior de uma cabeça de parafuso 40 do parafuso de ligação 14 (veja a figura 3). O diâmetro do furo de passagem 36, proximal ao esbarro 38, é mais estreito do que em uma área 39 distal do esbarro 38.
[0066] O parafuso de ligação 14, em regra geral, é feito de metal, preferencialmente, de titânio, o que é vantajoso no que se refere à estabilidade. Como é melhor visível na figura 3, o parafuso de ligação 14 compreende uma cabeça de parafuso 40 distai e uma haste 42 com um segmento de rosca externa 44 em posição proximal. O diâmetro da haste 42 é menor do que aquele do furo de passagem 36. O diâmetro da cabeça de parafuso 40 é menor do que o diâmetro da área 39 distai adjacente ao ressalto 38 do pilar 12, e maior do que aquele de uma área proximal adjacente ao ressalto 38 do furo de passagem 36. Com
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22/28 isto, o parafuso de ligação 14 somente pode ser inserido no furo de passagem 36 até que o lado inferior da cabeça de parafuso 40 se apoie no ressalto 38. O comprimento do parafuso de ligação 14 é selecionado de tal modo que o segmento de rosca externa 44 proximal, depois de o parafuso de ligação 14 ser inserido no pilar 12 (até a cabeça de parafuso 40 encostar-se ao ressalto 38) projeta-se proximal para fora do furo de passagem 36. Desta forma o segmento de rosca externa 44 pode ser aparafusado de modo conhecido em um segmento de rosca interna 46 posicionado apical ao segundo elemento de proteção contratorção 34 no furo cego 20 do implante dentário 10, a fim de juntar de modo reversível o pilar 12 ao implante dentário 10.
[0067] Como é melhor visível nas figuras 1 e 5, o implante dentário 10 apresenta no lado externo um segmento de rosca 48, preferencialmente autoatarraxador, que se estende em grande parte ao longo do comprimento do implante dentário 10. Na extremidade coronal 18, o implante dentário 10 compreende um segmento sem rosca 50. Uma vez que o segundo elemento de proteção contratorção 34, em regra geral, também serve como ponto de ataque para uma ferramenta de aparafusamento para aparafusar o implante dentário 10 no osso de maxila/mandíbula, ele não é formado diretamente na área final coronal 19, mas mais apical no furo cego 20 (veja a figura 7). Dessa forma, a área final coronal 19 de parede fina é amplamente protegida contra as forças de torção que ocorrem durante o aparafusamento do implante dentário 10. Na forma de execução mostrada na figura 7, o segundo elemento de proteção contratorção 34, por este motivo, é disposto mais em baixo no furo cego e, por conseguinte, completamente na área do segmento de rosca 48.
[0068] Com vista a uma maior redução possível das forças que na área final coronal 19 do segundo elemento de proteção contratorção 34 atuam sobre o material, um segmento 52 cilíndrico oco sem rosca é
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23/28 disposto entre o segundo elemento de proteção contratorção 34 e o segmento de rosca interna 46 (veja a figura 7). Desta forma são mantidas afastadas, dentro do possível, da área final coronal 19 do segundo elemento de proteção contratorção 34, as tensões que podem ocorrer no aparafusamento do parafuso de ligação 14. Além disso, o segmento de rosca interna 46 é posicionado exclusivamente na metade inferior, isto é, apical, do furo cego 20, a fim de aliviar a área final coronal 19 do implante dentário 10.
[0069] Na extremidade coronal 18, o implante dentário 10 apresenta também um segmento final 54 cilíndrico oco que se estende essencialmente até a extremidade coronal 18 do furo cego 20 axial, e onde em direção apical segue o segundo elemento de proteção contratorção
34. Em complementação ao segmento final 54, distai ao primeiro elemento de proteção contratorção 32 do pilar 12, é formado um segmento de pescoço 56 cilíndrico oco, sendo que o segmento de pescoço 56, em estado juntado dos componentes do sistema de implante 10, 12, é posicionado dentro do segmento final 54 (veja a figura 3). Por conseguinte, o raio interno do segmento final 54 é feito complementarmente ao raio interno do segmento de pescoço, de modo que é obtida uma junção com ajuste preciso entre o pilar e o implante. O segundo elemento de proteção contratorção 34 não estende-se nesta forma de execução até a extremidade coronal 18 do implante dentário 10, mas apenas até o segmento final 54 cilíndrico oco. Com isto é garantido que o segundo elemento de proteção contratorção 34 coronal é posicionado de modo suficientemente fundo dentro do furo cego 20, isto é, suficientemente afastado da extremidade coronal 18, a fim de manter o mais baixo possível as forças que na área final coronal 19 atuam sobre o material.
[0070] A forma dos elementos de proteção contratorção 32, 34 é vantajosa no que se refere a uma estabilidade maior e suscetibilidade
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24/28 a fraturas reduzidas dos componentes do sistema de implante a serem conectados (ou seja, do implante dentário 10 e do pilar 12).
[0071] Como é melhor visível nas figuras 8, 9 e 10, o primeiro elemento de proteção contratorção 32 do pilar 12 compreende um primeiro corpo de base 58 cilíndrico oco, com uma superfície lateral externa 60, e apresenta também várias ranhuras 62 que se estendem em direção longitudinal L, e que, a partir da superfície lateral externa 60 se projetam para dentro do primeiro corpo de base 58. As ranhuras 62 mencionadas são abertas para a extremidade proximal 28 do pilar 12 e, na forma de execução mostrada, estendem-se até a extremidade proximal 28 do pilar 12.
[0072] O segundo elemento de proteção contratorção 34 do implante dentário 10, de acordo com isto, também apresenta um segundo corpo de base 64 cilíndrico oco, com uma superfície lateral interna 66, bem como com várias nervuras 68 que se estendem em direção longitudinal e partir da superfície lateral interna 66 e se projetam para dentro do interior do furo cego 20 axial (veja a figura 6). Em estado juntado, as nervuras 68 do implante dentário 10 engrenam nas ranhuras 62 do pilar 12 e estabelecem uma junção à prova de torção entre os dois componentes cerâmicos 10, 12 do sistema de implante (veja a figura 3).
[0073] O design de acordo com a presente invenção da proteção contratorção, estabelecido por ranhuras 62 e nervuras 68 engrenando umas nas outras, apresenta a vantagem de que, ao contrário de proteções contratorção convencionalmente usadas com frequência, com uma seção transversal poligonal, pode ser dispensada a formação de bordas e cantos pontudos, e com isto podem ser evitados picos de esforços. Além disso, respectivamente duas ranhuras 62 ou nervuras 68 vizinhas estão distanciadas uma da outra por meio de segmentos 70/72 da superfície lateral interna 60/68 do respectivo corpo de base
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25/28 cilíndrico oco 58/64, e a largura medida em direção circunferencial dos segmentos 70/72 é maior do que a largura das ranhuras 62 ou nervuras 68. Em virtude disto fica mantida a estabilidade fornecida pelo corpo de base cilíndrico oco 58/64 na área do respectivo elemento de proteção contratorção 32/34.
[0074] O design das ranhuras 62 aberto para baixo e que se estende até a extremidade proximal 28 possibilita um encaixe simples das nervuras 68 do segundo elemento de proteção contratorção 34 nas ranhuras 62 durante a introdução do segmento de ligação 30 do pilar 12 no furo cego 20 do implante dentário 10.
[0075] Como é bem evidente nas figuras 4 e 6, as ranhuras 62 e as nervuras 68 apresentam respectivamente uma seção transversal com uma forma aproximadamente semicircular. Tanto as ranhuras 62 como também as nervuras 68 possuem assim a forma de um cilindro cortado em sentido longitudinal, cuja superfície de base com curvatura côncava ou convexa é constituída por um segmento da respectiva superfície lateral 60/68 do corpo de base 58/64 pertencente. Esta forma permite uma distribuição homogênea das forças que atuam sobre os elementos de proteção contratorção 32/34.
[0076] Em uma forma de execução possível, o segundo elemento de proteção contratorção 34 estende-se ao longo de um comprimento de cerca de 2 mm e possui seis nervuras 68 que em direção circunferencial estão distanciadas regularmente uma da outra (veja a figura 6). De acordo com isto, o primeiro elemento de proteção contratorção 32 possui seis ranhuras 62 distanciadas uma da outra regularmente em direção circunferencial (veja a figura 10). Mas, também é imaginável prever um número menor de nervuras 68 do que de ranhuras 62. As nervuras 68 definem o número das possíveis possibilidades de alinhamento para o pilar 12 em relação ao implante dentário 10. A respeito da estabilidade da proteção contratorção ficou evidente que um
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26/28 número maior (três ou mais) de ranhuras 62 ou nervuras 68, em vez de apenas uma ou duas ranhuras 62 ou nervuras 68, é vantajoso. Além disso, as ranhuras 62 na forma de execução mostrada são relativamente estreitas, a fim de prejudicar o mínimo possível a espessura de parede e, com isto, a estabilidade da parede na área do primeiro elemento de proteção contratorção. Também ficou evidente que uma relação de largura e comprimento das ranhuras 62 ou das nervuras 68 de pelo menos 1:3 é vantajoso em relação à estabilidade da proteção contratorção, por um lado, e a resistência à fraturas do material na área dos elementos de proteção contratorção 32, 34, por outro lado.
[0077] Como é evidente das figuras 8 e 9, o segmento de cabeça 26 do pilar 12 é essencialmente cilíndrico e possui na sua superfície circunferencial uma área com uma rosca externa 74. A rosca externa 74 é destinada para a fixação de um elemento protético, tal como uma coroa ou um elemento de ponte (não mostrado). Tal rosca externa 74 também pode ser substituída alternativamente por entalhes. Proximal à rosca externa 74 é formado mais um elemento de proteção contratorção na forma de três carnes 76 formados em direção circunferencial de modo regularmente distanciados um do outro (veja a figura 2). Graças aos carnes 76, um elemento protético pode ser fixado no pilar 12 à prova de torção.
[0078] Entre o segmento de cabeça 26 e o segmento de ligação 30 é formado um segmento de transição 78 em forma de tronco de cone, ao qual, distai, segue uma plataforma 80 anelar. A plataforma 80 anelar vai radialmente ao eixo longitudinal La do pilar 12 e serve de superfície de apoio para um elemento protético.
[0079] A figura 11 mostra também uma forma de execução alternativa para o sistema de implante mostrado na figura 3. A maior parte das características é igual em ambas as formas de execução. O sistema de implante de acordo com a figura 11 distingue-se da forma de
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27/28 execução mostrada nas figuras 1 até 10 em essência apenas pelo fato de que o furo cego 20' do implante dentário 10' apresenta ainda um segmento 82 conicamente perimetral, que é disposto coronal ao segmento final 54' cilíndrico oco, e cujo diâmetro aumenta em sentido coronal. Além disso, o segmento de ligação 30' do pilar 12' apresenta um segmento 84 cônico complementar, disposto coronal ao segmento de pescoço 56' cilíndrico, de modo que as superfícies cônicas 82, 84 estão em contato uma com a outra depois da introdução completa do segmento de ligação 30' do pilar 12' no furo cego 20' do implante 10'. Graças às superfícies de contato 82, 84 cônicas, a transmissão de força entre o pilar 12' e o implante dentário 10' pode ser melhorada. Além disso, elas apoiam a centralização do pilar 12', quando este for introduzido para dentro do furo cego 20' do implante dentário 10'.
[0080] O ângulo de cone dos segmentos cônicos 82, 84, em regra geral, importa em 5oaté 35°, no exemplo mostrado, ele é de mais ou menos 20°.
[0081] O comprimento axial L13 do segmento cônico 82 do furo cego 20' do implante 10' é menor do que 0 comprimento axial L12 do segmento final 54' cilíndrico oco, e do que 0 comprimento axial Ln do elemento de proteção contratorção 34' coronal. L12 também é menor do que Ln. Na forma de execução mostrada, 0 comprimento L13 é de mais ou menos um quinto do comprimento L12.
[0082] Analogamente a isto, 0 comprimento axial La3 do segmento de ligação 84 cônico do pilar 12' é menor do que 0 comprimento axial La2 do segmento de pescoço 56' cilíndrico, e do que 0 comprimento axial Lai do primeiro elemento de proteção contratorção 32'. La2 é também menor do que Lai. Na forma de execução mostrada, 0 comprimento La3 é de mais ou menos um quinto do comprimento La2.
[0083] Em comparação com as formas de execução mostradas nas figuras 1 até 10 do implante dentário 10 e do pilar 12, na variação
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28/28 do implante dentário 10' o comprimento axial L12 do segmento final 54' cilíndrico oco é reduzido, uma vez que 0 segmento cônico 82 substitui uma parte do segmento final 54' cilíndrico oco. Assim sendo, 0 comprimento axial L12 do segmento final 54' cilíndrico oco ou 0 comprimento axial L12 do segmento de pescoço 56', nestas formas de execução, pode ser menor do que a metade do comprimento Lai, Lu do primeiro ou do segundo elemento de proteção contratorção 32', 34'. Porém, os comprimentos axiais combinados L13 e L12 do segmento cônico 82 e do segmento de pescoço 56' cilíndrico oco do furo cego 20' apresentam pelo menos a metade do comprimento axial Ln do segundo elemento de proteção contratorção 34'. Analogamente a isto, os comprimentos axiais combinados La3 e La2 do segmento cônico 82 e do segmento de pescoço 56' do pilar 12' apresentam pelo menos a metade do comprimento do comprimento axial Lai do primeiro elemento de proteção contratorção 32'.
[0084] Como também é visível na figura 11, 0 parafuso de ligação 14' possui uma cabeça de parafuso 40' com um lado inferior 86 que vai adelgaçando-se conicamente. O lado inferior 86 mencionado apoia-se ou encosta-se a um assento de parafuso 88 cônico formado no furo de passagem 36' do pilar 12'. A ligação do lado inferior 86 cônico com 0 assento de parafuso 88 cônico, por um lado, facilita a transmissão de força e, por outro lado, contribui para conduzir as forças transmitidas do parafuso 14' para 0 pilar 12' para os segmentos cônicos 82, 84 do furo cego 20' e do segmento de ligação 30'.
[0085] O ângulo de cone na cabeça de parafuso 40', em regra geral, monta a cerca de 10° até 70°. Na forma de exec ução mostrada, a cabeça apresenta um ângulo de cone de cerca de 20°. Como alternativa, um ângulo de cone de cerca de 60°seria especia Imente preferido.

Claims (16)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Sistema de implante, compreendendo um implante dentário (10) e um pilar (12) de um material cerâmico, onde o implante dentário (10) se estende ao longo de um eixo longitudinal central (L) de uma extremidade apical (16) até uma extremidade coronal (18), apresenta um furo cego (20) axial aberto em direção à extremidade coronal (18) e em uma superfície externa, uma rosca de parafuso para a ancoragem em um osso de maxila/mandíbula, onde o pilar (12) apresenta uma extremidade distal (24) com um segmento de cabeça (26) para alojar um elemento protético, uma extremidade proximal (28) oposta à extremidade distal (24) com um segmento de ligação (30) para a inserção no furo cego (20) do implante dentário (10), bem como um furo de passagem (36) que se estende da extremidade distai (24) até a extremidade proximal (28) para alojar um parafuso de ligação (14), onde externamente no segmento de ligação (30) é formado um primeiro elemento de proteção contratorção (32) e no lado interno no furo cego (20), um segundo elemento de proteção contratorção (34) complementar ao primeiro, caracterizado pelo fato de que o primeiro elemento de proteção contratorção (32) do pilar (12) compreende um primeiro corpo de base (58) cilíndrico oco com uma superfície lateral externa (60), bem como com várias ranhuras (62) que se estendem em direção longitudinal e se projetam para dentro do primeiro corpo de base (58) a partir da superfície lateral externa (60), sendo que as ranhuras (62) estão abertas em direção à extremidade proximal (28), e o segundo elemento de proteção contratorção (34) do implante dentário (10) compreende um segundo corpo de base (64) cilíndrico oco com uma superfície lateral interna (66), bem como várias nervuras (68) que se estendem em direção longitudinal e se projetam para dentro do furo cego (20) axial a partir da superfície lateral interna (66).
  2. 2. Sistema de implante, de acordo com a reivindicação 1,
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    2/4 caracterizado pelo fato de que o implante dentário (10) compreende um segmento de rosca interna (46) disposto apical ao segundo elemento de proteção contratorção (34) para a ligação com um parafuso de ligação (14).
  3. 3. Sistema de implante, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que duas ranhuras (62) ou nervuras (68) vizinhas são respectivamente distanciadas uma da outra por meio de segmentos (70 ou 72) da superfície lateral externa ou interna (60 ou 66) do respectivo corpo de base (58 ou 64) cilíndrico oco, e a largura medida em direção circunferencial dos segmentos (70 ou 72) de preferência, é maior do que a largura das ranhuras (62) ou nervuras (68).
  4. 4. Sistema de implante, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que as ranhuras (62) se estendem essencialmente até a extremidade proximal (28) do pilar (12).
  5. 5. Sistema de implante, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que as ranhuras (62) e as nervuras (68) apresentam respectivamente, pelo menos em parte, uma seção transversal em forma de segmento de arco abaulado.
  6. 6. Sistema de implante, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que a superfície da seção transversal das ranhuras (62) e das nervuras (66) apresenta pelo menos uma linha de base que é formada pela superfície lateral externa ou interna (60 ou 66) do respectivo corpo de base (58 ou 64) cilíndrico oco do respectivo elemento de proteção contratorção (32 ou 34), e cujos pontos finais são ligados por uma linha de ligação que pelo menos em parte apresenta forma de arco.
  7. 7. Sistema de implante, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que a linha de ligação compreende um arco de círculo com um raio uniforme.
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    3/4
  8. 8. Sistema de implante, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que as ranhuras (62) ou as nervuras (68) apresentam uma relação de largura e comprimento de 1:3 a 1 :6, preferencialmente, de cerca de 1:4.
  9. 9. Sistema de implante, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que o furo cego (20) axial apresenta coronal ao segundo elemento de proteção contratorção (34) um segmento final (54) cilíndrico oco, e o pilar (12) apresenta distai ao primeiro elemento de proteção contratorção (32) um segmento de pescoço (56) complementar cilíndrico oco que, depois da inserção do segmento de ligação (30) no furo cego (20) é disposto dentro do segmento final (54).
  10. 10. Sistema de implante, de acordo com a reivindicação 9, também caracterizado pelo fato de que um segmento cônico (82) formado coronal ao segmento final (54') cilíndrico oco no furo cego (20') do implante dentário (10'), com um diâmetro que em direção coronal aumenta, bem como um segmento de ligação (84) complementar, formado coronal ao segmento de pescoço (56') cilíndrico no segmento de ligação (30') do pilar (12'), onde as superfícies dos dois segmentos cônicos (82, 84) estão em contato uma com a outra depois do encaixe completo do segmento de ligação (30') do pilar (12') no furo cego (20') do implante dentário (10').
  11. 11. Sistema de implante, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o segmento final (54) cilíndrico oco do implante dentário (10) em essência estende-se até a extremidade coronal (18) do furo cego (20) axial, e seu comprimento, preferencialmente, é de pelo menos a metade do comprimento do segundo elemento de proteção contratorção (34).
  12. 12. Sistema de implante, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que o segmento de
    Petição 870190092768, de 17/09/2019, pág. 59/64
    4/4 ligação (30) se estende em direção proximal a uma superfície frontal (33) anelar a qual externamente é delimitada por uma borda final (35) perimetral arredondada.
  13. 13. Sistema de implante, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que o segmento de ligação (30) se estende em direção distal a um ressalto (31) perimetral, o qual, em estado juntado do sistema de implante, se apoia sobre a extremidade coronal (18) do implante dentário (10), dessa forma circundando, de preferência de modo vedante, a abertura coronal (22) do furo cego (20) axial.
  14. 14. Sistema de implante, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado pelo fato de que o segundo elemento de proteção contratorção (34) é disposto completamente na área do segmento de rosca (48).
  15. 15. Sistema de implante, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado pelo fato de que o implante dentário (10) e/ou o pilar (12) é produzido com o processo de moldagem por injeção (de pó).
  16. 16. Sistema de implante, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15, caracterizado pelo fato de que o primeiro elemento de proteção contratorção (32) e o segundo elemento de proteção contratorção (34) compreendem um número igual de ranhuras (62) ou nervuras (68), de preferência, respectivamente pelo menos três, mais preferencialmente, respectivamente pelo menos quatro até oito, de preferência especial, respectivamente seis.
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