BR112019012407A2 - Método de operação de um dispositivo sem fio e dispositivo sem fio - Google Patents

Método de operação de um dispositivo sem fio e dispositivo sem fio Download PDF

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Abstract

os sistemas e métodos são descritos neste documento que se referem a um dispositivo sem fio que usa de maneira inteligente diferentes osciladores de cristal de referência (xos) para um phase locked loop(s) (pll(s)) em um transceptor do dispositivo sem fio. modalidades de um método de operação de um dispositivo sem fio que compreende um primeiro xo que opera em uma primeira frequência de referência e um segundo xo que opera em uma segunda frequência de referência que é maior do que a primeira frequência de referência são descritas. em algumas modalidades, o método de operação dos dispositivos sem fio compreende tomar uma decisão entre configurar um receptor do dispositivo sem fio para usar o primeiro xo ou o segundo xo e configurar o receptor do dispositivo sem fio para usar o primeiro xo ou o segundo xo em conformidade com a decisão.

Description

MÉTODO DE OPERAÇÃO DE UM DISPOSITIVO SEM FIO E DISPOSITIVO SEM FIO CAMPO DA TÉCNICA [001] A presente invenção refere-se à comutação entre diferentes osciladores de cristal de referência (XO) para um transceptor de um dispositivo sem fio.
ANTECEDENTES [002] Com a introdução da Quinta Geração (5G) de sistemas de comunicações celular, frequências de novo rádio a 10 giga-hertz (GHz) e mais altas são esperadas para serem usadas em conjunto com as portadoras de 1 a 3 GHz usadas nas implantações atuais de sistema de comunicações celular de Segunda/Terceira/Quarta Geração (2G/3G/4G). Além disso, espera-se que os sistemas de comunicações celular 5G suportem uma variedade de serviços e casos de uso, de serviços de Comunicação do Tipo Máquina (MTC) de baixa potência/baixo custo até Banda Larga Móvel (MBB) de substituição de fibra com taxas de dados acima de 1 gigabits por segundo (Gb/s). O último caso de uso exige alta largura de banda de sistema, e portanto será implantado em portadoras a 10 GHz e mais altas. Além disso, MBB aprimorada precisa tipicamente de modulação de ordem superior (por exemplo, 64/256/1024 Modulação de Amplitude em Quadratura (QAM)) e boas Relações Sinal-Ruído (SNR). SNR altas podem ser alcançadas utilizando-se técnicas massivas de conformação de feixe e antena. De um modo geral, tal caso de uso estabelecerá exigências muito severas no rádio do dispositivo sem fio e impedimentos. Por exemplo, ruído de fase introduzido no rádio do dispositivo sem fio precisará ser pequeno para altas frequências de portadora acima de 10 GHz.
[003] Nesse aspecto, o receptor do dispositivo sem fio inclui o Phase
Locked Loop (PLL) que controla um Oscilador Controlado (CO) para gerar o sinal de Oscilador Local (LO) usado pelo receptor. O CO domina tipicamente consumo
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2/33 de potência e ruído de fase e, como tal, o CO serve como uma boa referência para o entendimento de ruído de fase em altas frequências. O desempenho de CO é comumente capturado através de uma Figura de Mérito (FoM) que permite uma comparação de diferentes implantações de CO e é definido por
FoM = PNco(df) - ZOlogfè) + 101og(PDC/lmW) [004] Aqui, PNcoidf) é o ruído de fase do CO em decibéis em relação à portadora por Hertz (dBc/Hz) em um desvio de frequência df com frequência de oscilação f0 (ambos em Hertz (Hz)) e consumo de potência PDC em miliwatts (mW). Um resultado notório dessa expressão é que tanto ruído de fase quanto consumo de potência em potência linear são proporcionais a f0 . Desse modo, manter um nível de ruído de fase em um determinado desvio ao aumentar f0 em um fator R exigirá que a potência seja aumentada em R2 (supondo uma FoM fixa). De maneira contrária, para um FoM e consumo de potência fixo o ruído de fase aumentará em R2, ou 6 decibéis (dB) por cada duplicação de f0.
[005] A definição de FoM visa ser agnóstica em frequência mas, na prática, há uma penalidade de implantação adicional associada a frequências mais altas conforme mostrado na Figura 1 onde FoM de projetos de Oscilador Controlado por Tensão (VCO) recentemente publicados em tecnologia de Semicondutor de Óxido Metálico Complementar (CMOS) são comparadas. A penalidade é aproximadamente 10 dB/década.
[006] Desse modo, a preservação de um nível baixo de ruído de fase em frequências mais altas necessita de uma reavaliação do projeto do PLL. Um modo de suprimir adicionalmente o ruído de fase do CO é aumentar a largura de banda de PLL. Ao realizar isso, o ruído de fase será, em grande parte, determinado por fase do PLL, como tal e possivelmente ainda mais do oscilador de cristal de referência (XO). O nível de ruído de fase do XO relacionado à saída de CO é
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3/33 amplificado pela razão de frequência 20 log10 (fo/fxo) [dB]. Essa amplificação de ruído de fase e a necessidade de uma largura de banda de PLL maior exigem ambas uma frequência de XO aumentada quando comparado àquela de XO convencionalmente usados em dispositivos sem fio, tais como smartphones. Especificamente, os XO convencionalmente usados em dispositivos sem fio têm tipicamente uma frequência de referência na faixa de 20 a 40 mega-hertz (MHz). Entretanto, a fim de preservar um baixo nível de ruído de fase para frequências de portadora de 10 GHz e mais altas mitigando-se a amplificação de ruído de fase e usando-se uma largura de banda de PLL maior, uma frequência de XO de 100 MHz ou mais alta é necessária.
[007] Esse aumento em frequência de XO de menos do que 50 MHz para mais do que ou igual a 100 MHz é uma etapa descontínua em relação à fabricação e estrutura mecânica do ressonador (cristal) usado no XO. Esses XO de alta frequência têm alguns problemas e desvantagens em relação aos XO de 20 a 40 MHz convencionais. Por exemplo, tolerância de frequência, variações versus temperatura, e duração são cada um muito maiores para um XO de alta frequência quando comparado a um XO de 20 a 40 MHz. Conforme um exemplo, um XO de 26 MHz pode ter uma tolerância de 10 partes por milhão (ppm), enquanto um XO de >100 MHz pode ter uma tolerância de 40 a 50 ppm. Outra desvantagem é que o consumo de potência de um XO de alta frequência pode ser 5 a 10 vezes maior do que aquele de um XO de 20 a 40 MHz.
[008] Desse modo, há uma necessidade por sistemas e métodos para mitigar os problemas (por exemplo, tolerância mais baixa e consumo de potência aumentado) associados a um XO de alta frequência quando implantado como uma referência para um PLL de um dispositivo sem fio.
SUMÁRIO [009] Os sistemas e métodos são descritos neste documento os quais se
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4/33 referem a um dispositivo sem fio que usa de maneira inteligente diferentes osciladores de cristal de referência (XO) para um Phase Locked Loop(s) (PLL(s)) em um transceptor do dispositivo sem fio. São descritas as modalidades de um método de operação de um dispositivo sem fio que compreende um primeiro XO que opera em uma primeira frequência de referência e um segundo XO que opera em uma segunda frequência de referência que é maior do que a primeira frequência de referência. Em algumas modalidades, o método de operação do dispositivo sem fio compreende tomar uma decisão entre configurar um receptor do dispositivo sem fio para usar o primeiro XO ou o segundo XO e configurar o receptor do dispositivo sem fio para usar o primeiro XO ou o segundo XO em conformidade com a decisão. Desse modo, o receptor do dispositivo sem fio pode ser configurado para utilizar o primeiro XO de frequência mais baixa quando, por exemplo, o segundo XO de frequência mais alta não for necessário evitando desse modo a tolerância mais baixa e consumo de potência aumentado do segundo XO de frequência mais alta. Da mesma maneira, o receptor do dispositivo sem fio pode ser configurado para utilizar o segundo XO de frequência mais alta quando, por exemplo, o XO de frequência mais alta for desejável para alcançar um nível aceitável de ruído de fase, por exemplo, ao operar em uma alta frequência de portadora (por exemplo, ondas milimétricas (mmW)).
[0010] Em algumas modalidades, ao tomar a decisão de configurar o receptor do dispositivo sem fio para usar o primeiro XO, configurar o receptor do dispositivo sem fio para usar o primeiro XO ou o segundo XO em conformidade com a decisão compreende configurar o receptor do dispositivo sem fio para usar o primeiro XO. Adicionalmente, em algumas modalidades, configurar o receptor do dispositivo sem fio para usar o primeiro XO compreende conectar um PLL do receptor do dispositivo sem fio ao primeiro XO e configurar
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5/33 o PLL com base na primeira frequência de referência de modo que um Oscilador Controlado (CO), que é controlado pelo PLL, forneça um sinal de saída em uma frequência de Oscilador Local (LO) desejada.
[0011] Em algumas modalidades, o método compreende adicionalmente, ao tomar a decisão de configurar o receptor do dispositivo sem fio para usar o primeiro XO, ativar o primeiro XO antes de configurar o receptor do dispositivo sem fio para usar o primeiro XO.
[0012] Em algumas modalidades, o método compreende adicionalmente, ao tomar a decisão de configurar o receptor do dispositivo sem fio para usar o primeiro XO, desativar o segundo XO se o segundo XO estiver ativo após configurar o receptor do dispositivo sem fio para usar o primeiro XO.
[0013] Em algumas modalidades, ao tomar a decisão de configurar o receptor do dispositivo sem fio para usar o segundo XO, configurar o receptor do dispositivo sem fio para usar o primeiro XO ou o segundo XO em conformidade com a decisão compreende configurar o receptor do dispositivo sem fio para usar o segundo XO. Adicionalmente, em algumas modalidades, configurar o receptor do dispositivo sem fio para usar o segundo XO compreende conectar um PLL do receptor do dispositivo sem fio ao segundo XO e configurar o PLL com base no segundo XO de modo que um CO que é controlado pelo PLL forneça um sinal de saída em uma frequência de LO desejada.
[0014] Em algumas modalidades, o método compreende adicionalmente, ao tomar a decisão de configurar o receptor do dispositivo sem fio para usar o segundo XO, ativar o primeiro XO e ativar o segundo XO antes de configurar o receptor do dispositivo sem fio para usar o segundo XO.
[0015] Em algumas modalidades, o método compreende adicionalmente, ao tomar a decisão de configurar o receptor do dispositivo sem fio para usar o segundo XO, causando adaptação do segundo XO com base em uma saída do
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6/33 primeiro XO. Adicionalmente, em algumas modalidades, o primeiro XO foi previamente sintonizado durante um processo de sincronização no qual o dispositivo sem fio foi sincronizado com um nó de acesso via Rádio em um sistema de comunicação sem fio.
[0016] Em algumas modalidades, o método compreende adicionalmente, ao tomar a decisão de configurar o receptor do dispositivo sem fio para usar o segundo XO, desativar o primeiro XO após configurar o receptor do dispositivo sem fio para usar o segundo XO.
[0017] Em algumas modalidades, o método compreende adicionalmente detectar um evento que pode acionar uma mudança de qual dentre o primeiro XO e o segundo XO é usado pelo receptor do dispositivo sem fio, e tomar a decisão entre configurar o receptor do dispositivo sem fio para usar o primeiro XO ou o segundo XO compreende tomar a decisão ao detectar o evento.
[0018] Em algumas modalidades, tomar a decisão entre configurar o receptor do dispositivo sem fio para usar o primeiro XO ou o segundo XO compreende tomar a decisão com base na possibilidade de o dispositivo sem fio ser ou não sincronizado com uma rede sem fio. Adicionalmente, em algumas modalidades, a decisão é para usar o primeiro XO se o dispositivo sem fio não estiver sincronizado com uma rede sem fio e a decisão é para usar o segundo XO se o dispositivo sem fio estiver sincronizado com uma rede sem fio.
[0019] Em algumas modalidades, o método compreende adicionalmente ativar o primeiro XO, configurar o receptor do dispositivo sem fio para usar o primeiro XO, configurar o receptor do dispositivo sem fio para operar em uma frequência de portadora fc, e realizar uma pesquisa de célula inicial na frequência de portadora fc. Adicionalmente, tomar a decisão entre configurar o receptor do dispositivo sem fio para usar o primeiro XO ou o segundo XO compreende determinar se um sinal de sincronização foi detectado durante realização da
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7/33 pesquisa de célula inicial na frequência de portadora fc de modo que a decisão seja para continuar a usar o primeiro XO se um sinal de sincronização não tiver sido detectado e a usar o segundo XO se um sinal de sincronização tiver sido detectado.
[0020] Adicionalmente, em algumas modalidades, o método compreende adicionalmente, ao determinar que um sinal de sincronização foi detectado durante realização da pesquisa de célula inicial na frequência de portadora fc, adaptar o primeiro XO e/ou um PLL que gera um sinal de LO para o receptor do dispositivo sem fio com base na saída do primeiro XO para sincronizar com a rede sem fio, ativar o segundo XO, e adaptar o segundo XO com base no primeiro XO. Adicionalmente, configurar o receptor do dispositivo sem fio para usar o primeiro XO ou o segundo XO em conformidade com a decisão compreende configurar o receptor do dispositivo sem fio para usar o segundo XO após adaptar o segundo XO.
[0021] Adicionalmente, em algumas modalidades, o método compreende adicionalmente, ao determinar que um sinal de sincronização foi detectado durante realização da pesquisa de célula inicial na frequência de portadora fc, desabilitar o primeiro XO após configurar o receptor do dispositivo sem fio para usar o segundo XO.
[0022] Em algumas modalidades, tomar a decisão entre configurar o receptor do dispositivo sem fio para usar o primeiro XO ou o segundo XO compreende tomar a decisão com base em um estado de conexão do dispositivo sem fio em relação a uma rede sem fio. Adicionalmente, em algumas modalidades, o estado de conexão é um estado de Controle de Recurso de Rádio (RRC) do dispositivo sem fio.
[0023] Em algumas modalidades, tomar a decisão com base no estado de conexão do dispositivo sem fio em relação à rede sem fio compreende tomar a
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8/33 decisão de usar o primeiro XO se o estado de conexão do dispositivo sem fio for um estado ocioso e tomar a decisão de usar o segundo XO se o estado de conexão do dispositivo sem fio for um estado conectado.
[0024] Em algumas modalidades, tomar a decisão entre configurar o receptor do dispositivo sem fio para usar o primeiro XO ou o segundo XO compreende tomar a decisão com base em uma frequência de portadora de um sinal a ser recebido pelo receptor do dispositivo sem fio. Em algumas modalidades, tomar a decisão com base na frequência de portadora do sinal a ser recebido pelo receptor do dispositivo sem fio compreende tomar a decisão de usar o primeiro XO se a frequência de portadora for menor do que um limite predefinido ou pré-configurado e tomar a decisão de usar o segundo XO se a frequência de portadora for maior do que o limite predefinido ou préconfigurado. Em algumas modalidades, o limite predefinido ou pré-configurado é maior do que ou igual a 4 giga-hertz (GHz). Em algumas outras modalidades, o limite predefinido ou pré-configurado é maior do que ou igual a 10 GHz.
[0025] Em algumas modalidades, a primeira frequência de referência é menor do que ou igual a 52 mega-hertz (MHz), e a segunda frequência de referência é maior do que ou igual a 100 MHz.
[0026] As modalidades de um dispositivo sem fio que compreende um primeiro XO que opera em uma primeira frequência de referência e um segundo XO que opera em uma segunda frequência de referência que é maior do que a primeira frequência de referência também são descritas. Em algumas modalidades, o dispositivo sem fio é adaptado para tomar uma decisão entre configurar um receptor do dispositivo sem fio para usar o primeiro XO ou o segundo XO e configurar o receptor do dispositivo sem fio para usar o primeiro XO ou o segundo XO em conformidade com a decisão.
[0027] Em algumas modalidades, o dispositivo sem fio é adaptado
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9/33 adicionalmente para operar de acordo com o método de operação de acordo com qualquer uma das modalidades descritas neste documento.
[0028] Em algumas modalidades, um dispositivo sem fio compreende um primeiro XO que opera em uma primeira frequência de referência e um segundo XO que opera em uma segunda frequência de referência que é maior do que a primeira frequência de referência. O dispositivo sem fio compreende adicionalmente uma unidade de controle que compreende um módulo de decisão e um módulo de configuração. O módulo de decisão é operável para tomar uma decisão entre configurar um receptor do dispositivo sem fio para usar o primeiro XO ou o segundo XO. O módulo de configuração é operável para configurar o receptor do dispositivo sem fio para usar o primeiro XO ou o segundo XO em conformidade com a decisão.
[0029] Aqueles versados na técnica verificarão o escopo da presente invenção e perceberão aspectos adicionais do mesmo após leitura da descrição detalhada a seguir das modalidades em conjunto com as figuras anexas.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS [0030] As figuras anexas incorporadas e que formam uma parte deste relatório descritivo ilustram diversos aspectos da invenção, e em conjunto com a descrição servem para explicar os princípios da invenção.
[0031] A Figura 1 ilustra graficamente valores de Figura de Mérito (FoM) para um número de projetos de Oscilador Controlado por Tensão (VCO) recentemente publicados em tecnologia de Semicondutor de Óxido Metálico Complementar (CMOS);
[0032] A Figura 2 ilustra um exemplo de um sistema de comunicações sem fio no qual as modalidades da presente invenção podem ser implantadas;
[0033] A Figura 3 ilustra um exemplo do dispositivo sem fio de acordo com algumas modalidades da presente invenção; e
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10/33 [0034] As Figuras 4 a 7 são fluxogramas que ilustram a operação do dispositivo sem fio e, em particular, uma unidade de controle do dispositivo sem fio para controlar um receptor do dispositivo sem fio para usar tanto um oscilador de cristal de referência (XO) de frequência mais baixa ou um XO de frequência mais alta de acordo com algumas modalidades da presente invenção.
DESCRIÇÃO DETALHADA [0035] As modalidades estabelecidas abaixo representam informações para possibilitar que aqueles versados na técnica pratiquem as modalidades e ilustrar o melhor modo de praticar as modalidades. Mediante leitura da descrição a seguir à luz das figuras anexas, aqueles versados na técnica entenderão os conceitos da invenção e reconhecerão aplicações desses conceitos não abordadas particularmente neste documento. Deve-se entender que esses conceitos e aplicações são abrangidos pelo escopo da invenção e das reivindicações anexas.
[0036] Nó de Rádio: Conforme usado neste documento, um nó de rádio é tanto um nó de acesso via Rádio ou um dispositivo sem fio.
[0037] Nó de Acesso Via Rádio: Conforme usado neste documento, um nó de acesso via Rádio é qualquer nó em uma rede de acesso via Rádio de uma rede de comunicações celular que opera para transmitir e/ou receber sinais de modo sem fio. Alguns exemplos de um nó de acesso via Rádio incluem, mas sem limitação, uma estação base (por exemplo, um Nó B aprimorado ou evoluído (eNB) em uma rede de Evolução de Longo Prazo (LTE) de Projeto de Parceria de Terceira Geração (3GPP)), um gNó B (isto é, eNB de Quinta Geração (5G), Próxima Geração, ou Novo Rádio (NR)), uma macroestação base ou de alta potência, uma estação base de baixa potência (por exemplo, uma microestação base, uma picoestação base, um eNB doméstico, ou similares) e um nó de retransmissão.
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11/33 [0038] Nó de Rede Núcleo: Conforme usado neste documento, um Nó de Rede Núcleo é qualquertipo de nó em uma Rede Núcleo (CN). Alguns exemplos de um Nó de Rede Núcleo incluem, por exemplo, uma Entidade de Gerenciamento de Mobilidade (MME), um Gateway (P-GW) de Rede de Dados de Pacote (PDN), uma Função de Exposição de Capacidade de Serviço (SCEF) ou similares.
[0039] Dispositivo Sem Fio: Conforme usado neste documento, um dispositivo sem fio é qualquer tipo de dispositivo que tem acesso a (isto é, é servido por) uma rede de comunicações celular transmitindo-se e/ou recebendo-se sinais de modo sem fio a um nó(s) de acesso via Rádio. Alguns exemplos de um dispositivo sem fio incluem, mas sem limitação, um dispositivo de Equipamento de Usuário (UE) em uma rede 3GPP e um dispositivo de Comunicação do Tipo Máquina (MTC).
[0040] Nó de Rede: Conforme usado neste documento, um nó de rede é qualquer nó que é tanto parte da rede de acesso via Rádio ou da CN de um sistema/rede de comunicações celular.
[0041] Nota-se que a descrição fornecida neste documento focaliza um sistema de comunicações celular 3GPP e, como tal, a terminologia 3GPP LTE ou terminologia similar à terminologia 3GPP LTE é frequentemente usada. Entretanto, os conceitos descritos neste documento não são limitados a LTE ou a um sistema 3GPP.
[0042] Nota-se que, na descrição deste documento, referência pode ser feita ao termo célula; entretanto, particularmente em relação a conceitos 5G, feixes podem ser usados em vez de células e, como tal, é importante observar que os conceitos descritos neste documento são igualmente aplicáveis tanto a células quanto a feixes.
[0043] Os sistemas e métodos são descritos neste documento os quais se
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12/33 referem a um dispositivo sem fio que usa dois osciladores de cristal de referência (XO) para um Phase Locked Loop(s) (PLL(s)) em um transceptor do dispositivo sem fio. Os dois XO incluem um primeiro XO que tem uma primeira frequência de referência e um segundo XO que tem uma segunda frequência de referência que é maior do que a primeira frequência de referência. Por exemplo, em uma modalidade, a primeira frequência de referência é menor do que 52 mega-hertz (MHz) (por exemplo, na faixa de e incluindo 20 a 40 MHz) e a segunda frequência de referência é maior do que ou igual a 100 MHz. O dispositivo sem fio decide entre usar o primeiro XO ou o segundo XO com base, por exemplo, na possibilidade de o dispositivo sem fio estar em um estado fora de sincronização (OOS) ou em um estado em sincronização em relação a uma rede de comunicações sem fio, um estado de conexão do dispositivo sem fio em relação à rede de comunicação sem fio, e/ou uma frequência de portadora na qual o transceptor do dispositivo sem fio é configurado.
[0044] Conforme um exemplo, em algumas modalidades, o dispositivo sem fio configura um transceptor(es) do dispositivo sem fio para usar o primeiro XO durante um procedimento de sincronização inicial através do qual o dispositivo sem fio sincroniza com uma rede de comunicações sem fio. Durante o procedimento de sincronização inicial, as exigências de ruído de fase não são tão rigorosas visto que os sinais de sincronização transmitidos pela rede de comunicações sem fio devem ter a capacidade de ser detectados em baixas Relações Sinal-Ruído (SNR), e portanto são tipicamente modulados com o uso de um esquema de modulação robusta (por exemplo, Chaveamento por Deslocamento de Fase Binário (BPSK) ou são robustas de outro(s) modo(s) (por exemplo, apenas algumas sequências conhecidas possíveis para os sinais de sincronização). Uma vez que a sincronização inicial é realizada para um nó de acesso via Rádio no sistema de comunicações sem fio, o dispositivo sem fio
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13/33 configura o(s) transceptor(es) para usar o segundo XO. Em algumas modalidades, antes de configurar o(s) transceptor(es) para usar o segundo XO, o primeiro XO é sintonizado para a frequência de portadora do nó de acesso via Rádio, ou alternativamente um desrotacionador é usado para compensar pelo erro de frequência no domínio digital. Conforme ainda outra alternativa, o divisor usado no PLL pode ser ajustado de modo a compensar pela frequência de XO incorreta. Nota-se que, independentemente de qual técnica é usada para sintonizar o primeiro XO, as mesmas têm todas o mesmo efeito em relação ao sinal de recebimento de banda de base resultante no domínio digital ser corretamente convertido de modo descendente a partir de RF. Então, o segundo XO é habilitado e sintonizado (ou bloqueado em outro PLL) para o primeiro XO e frequência de portadora do nó de acesso via Rádio. Uma vez que o segundo XO tiver sido sintonizado, o dispositivo sem fio configura o(s) transceptor(es) para usar o segundo XO para a operação ativa do PLL(s) no dispositivo sem fio. Portanto, o segundo XO de frequência mais alta pode atender às exigências de ruído de fase mais rigorosas necessárias para transmissão e recepção de alta taxa de dados com o uso de uma frequência de portadora de 10 giga-hertz (GHz) ou maior. Em algumas modalidades, o procedimento acima é repetido quando o dispositivo sem fio determinar que uma ressincronização é necessária devido a longos ciclos de Recepção Descontínua (DRX), detecção de grandes variações de temperatura, etc.
[0045] Nesse aspecto, a Figura 2 ilustra um exemplo de um sistema de comunicações sem fio no qual as modalidades da presente invenção podem ser implantadas. Nesse exemplo, o sistema de comunicações sem fio é um sistema de comunicações celular 10. O sistema de comunicações celular 10 inclui uma Rede de Acesso via Rádio (RAN) 12 que inclui um número de nós de acesso via Rádio 14 (por exemplo, estações base, eNB, gNB, ou similares) que servem
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14/33 células 16 ou feixes correspondentes. Os nós de acesso via Rádio 14 fornecem conectividade sem fio (isto é, acesso via Rádio) a dispositivos sem fio 18 (por exemplo, UE, dispositivos MTC, ou similares). Os nós de acesso via Rádio 14 são conectados um ao outro por meio de uma interface correspondente (por exemplo, uma interface de X2 em 3GPP) e conectados a uma Rede Núcleo 20 por meio de uma interface de Rede Núcleo (por exemplo, uma interface de SI em 3GPP).
[0046] A Figura 3 ilustra um exemplo do dispositivo sem fio 18, de acordo com algumas modalidades da presente invenção. Nota-se que nesse exemplo, o dispositivo sem fio 18 é ilustrado incluindo um receptor 22. Nota-se, entretanto, que os conceitos descritos neste documento são igualmente aplicáveis ao uso de XO para gerar sinais de Oscilador Local (LO) para um transmissor(es) e/ou receptor(es) do dispositivo sem fio 18. Conforme ilustrado, o dispositivo sem fio 18 inclui o receptor 22, uma unidade de controle 24, um primeiro XO (XO1) 261 que emite um sinal de referência que tem uma primeira frequência de referência, um segundo XO (XO2) 26-2 que emite um sinal de referência que tem uma segunda frequência de referência que é maior do que a primeira frequência de referência, e um sistema de controle de XO2 28. Conforme um exemplo, a primeira frequência de referência é menor do que 52 MHz (por exemplo, na faixa de e incluindo 20 a 40 MHz), e a segunda frequência de referência é maior do que ou igual a 100 MHz. A unidade de controle 24 é implantada em hardware ou uma combinação de hardware e software. Por exemplo, a unidade de controle 24 pode ser implantada como um circuito de processamento que inclui um ou mais processadores (por exemplo, Unidades Centrais de Processamento (CPU), Circuitos Integrados de Aplicação Específica (ASIC), Arranjos de Portas Programáveis em Campo (FPGA), ou similares), em que o circuito de processamento executa software que faz com que a unidade de controle 24
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15/33 forneça desse modo a funcionalidade da unidade de controle 24 descrita neste documento.
[0047] Embora o receptor 22 possa incluir vários circuitos analógicos e digitais, no exemplo ilustrado, o receptor 22 inclui uma(s) antena(s) 30, um Filtro Passa Banda (BPF) 32, um Amplificador de Baixo Ruído (LNA) 34, um misturador 36, um BPF 38, um Conversor Analógico para Digital (ADC) 40, e um processador digital 42. Além disso, o receptor 22 inclui um PLL 44 de Radiofrequência (RF) que controla um Oscilador Controlado (CO) 46 para fornecer um sinal de LO ao misturador 36. Durante a operação, um sinal de recebimento de RF é recebido por meio da antena 30 e filtrado pelo BPF 32 para fornecer um filtrado, sinal de recebimento de RF. O filtrado, sinal de recebimento de RF é amplificado pelo LNA 34 para fornecer um sinal de recebimento de RF amplificado e filtrado que é então convertido de modo descendente de RF para, nesse exemplo, banda de base no misturador 36. Afim de fornecer essa conversão descendente de RF para banda de base, o RF PLL 44 é configurado pela unidade de controle 24 de modo que, com base em uma frequência de referência fornecida tanto pelo XO1 26-1 ou pelo XO2 26-2 dependendo da configuração, o sinal de LO emitido pelo CO 46 seja igual à frequência de portadora fc de um sinal de recebimento desejado. Nota-se, entretanto, que a conversão descendente pode ser alternativamente para uma Frequência Intermediária (IF) desejada, em cujo caso a frequência do sinal de LO gerada pelo CO 46 é controlada para ser a frequência apropriada necessária para conversão descendente de fc para a IF desejada.
[0048] Conforme discutido abaixo, a unidade de controle 24 configura o receptor 22 tanto para usar ο XO1 26-1 ou ο XO2 26-2 com base em um ou mais critérios. O um ou mais critérios podem incluir, por exemplo, um estado de sincronização do dispositivo sem fio 18, um estado de conexão do dispositivo sem fio 18 (por exemplo, Controle de Recurso de Rádio (RRC) IDLE ou RRC
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CONNECTED), e/ou a frequência de portadora fc do sinal de recebimento desejado (isto é, a frequência de portadora do nó de acesso via Rádio 14). Desse modo, em uma configuração, a unidade de controle 24 configura o RF PLL 44 para usar ο XO126-1. No exemplo ilustrado, essa configuração do RF PLL 44 para usar ο XO1 26-1 inclui fechar um comutador 48-1 e configurar definições (por exemplo, valor(es) divisor) do RF PLL 44 de modo que o RF PLL 44 controle o CO 46 para fornecer a frequência de LO desejada com base na frequência de referência do XO1 26-1. Em outra configuração, a unidade de controle 24 configura o RF PLL 44 para usar ο XO2 26-2. No exemplo ilustrado, essa configuração do RF PLL 44 para usar ο XO2 26-2 inclui fechar um comutador 482 e configurar definições (por exemplo, valor(es) divisor) do RF PLL 44 de modo que o RF PLL 44 controle o CO 46 para fornecer a frequência de LO desejada com base na frequência de referência do XO2 26-2. Em algumas modalidades, antes de configurar o receptor 22 para usar ο XO2 26-2, o sistema de controle de XO2 28, que pode ser implantado como um PLL, é habilitado e opera para adaptar o XO2 26-2 com base no sinal emitido pelo XO1 26-1. Nesse caso, ο XO1 26-1 foi previamente adaptado, ou sintonizado, de acordo com a frequência de portadora do nó de acesso via Rádio 14 e, como tal, pode ser usado para fornecer adaptação inicial, ou sintonia, do XO2 26-2 antes de ο XO2 26-2 ser conectado ao RF PLL 44.
[0049] Desse modo, a unidade de controle 24 pode controlar, de maneira inteligente, qual dentre os XO 26-1 e 26-2 é usado pelo receptor 22 com base no um ou mais critérios. Ao fazer isso, várias vantagens podem ser percebidas. Por exemplo, a unidade de controle 24 pode configurar o receptor 22 para usar o XO1 26-1 e desativar ο XO2 26-2 quando em um estado OOS (fora de sincronização), quando em modo ocioso e/ou durante operação em uma baixa frequência de portadora (por exemplo, fc < 4 GHz ou, conforme outro exemplo,
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17/33 fc < 10 GHz) e configurar o receptor 22 para usar ο XO2 26-2 e, opcionalmente, desativar ο XO1 26-1 quando em um estado em sincronização, quando em um modo conectado e/ou durante operação em uma alta frequência de portadora (por exemplo, fc > 4 GHz ou, conforme outro exemplo, fc > 10 GHz). Desse modo, o consumo de potência pode ser reduzido e, em algumas modalidades, a quantidade de tempo necessária para sincronizar com a rede pode ser reduzida usando-se ο XO1 26-1, que tem uma tolerância menor do que ο XO2 26-2, durante a sincronização. Nota-se que essas vantagens são apenas exemplos.
[0050] Nota-se que enquanto o uso dos XO 26-1 e 26-2 seja ilustrado no exemplo da Figura 3 como sendo usado pelo RF PLL44 para controlar o sinal de LO para o receptor 22, os XO 26-1 e 26-2 podem ser de modo adicional ou alternativo usados por um RF PLL para fornecer um sinal de LO usado para conversão crescente em um transmissor (não mostrado) do dispositivo sem fio
18.
[0051] A Figura 4 é um fluxograma que ilustra a operação do dispositivo sem fio 18 e, em particular, a unidade de controle 24 para controlar o receptor 22 para usar tanto ο XO1 26-1 ou ο XO2 26-2 de acordo com algumas modalidades da presente invenção. As etapas opcionais são ilustradas em caixas tracejadas. Conforme ilustrado, a unidade de controle 24 decide se o receptor 22 deve ser configurado para usar ο XO1 26-1 ou ο XO2 26-2 (etapa 100). Conforme discutido abaixo, em algumas modalidades, essa decisão é baseada em um estado de sincronização do dispositivo sem fio 18 para um nó de acesso via Rádio 14, um estado de conexão do dispositivo sem fio 18 (por exemplo, RRC IDLE (Estado Inativo) ou RRC CONNECTED ou estados similares), e/ou a frequência de portadora fc do sinal de recebimento desejado (isto é, a frequência de portadora do nó de acesso via Rádio 14). Mais especificamente, em algumas modalidades, a unidade de controle 24 decide que o receptor 22 deve usar o
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X01 26-1 se o dispositivo sem fio 18 estiver em um estado 00S e usar ο X02 262 se o dispositivo sem fio 18 estiver em um estado em sincronização. Em algumas outras modalidades, a unidade de controle 24 decide que o receptor 22 deve usar ο X01 26-1 se o dispositivo sem fio 18 estiver em um estado de conexão (por exemplo, um estado ocioso ou inativo) e usar ο X02 26-2 se o dispositivo sem fio 18 estiver em outro estado (por exemplo, um estado conectado ou ativo). Em algumas outras modalidades, a unidade de controle 24 decide que o receptor 22 deve usar ο X01 26-1 se a frequência de portadora fc usada pelo nó de acesso via Rádio 14 for menor do que um limite predefinido ou préconfigurado (por exemplo, 4 GHz ou 10 GHz) e usar ο XO2 26-2 se a frequência de portadora fc for maior do que ou igual ao limite predefinido ou préconfigurado.
[0052] A unidade de controle 24 configura então o receptor 22 em conformidade com a decisão tomada na etapa 100. Mais especificamente, ao decidir que o receptor 22 deve usar ο XO1 26-1, a unidade de controle 24 ativa ο XO1 26-1, por exemplo, enviando-se o sinal de ativação de XO (consulte ACT/DEACT de XO1 na Figura 3) se ο XO1 26-1 ainda não estiver ativado (etapa 102). Nota-se que, em algumas modalidades, ο XO1 26-1 está sempre ativado, em cujo caso a etapa 102 não precisa ser realizada. Em algumas outras modalidades, ο XO1 26-1 pode por vezes ser desativado, em cujo caso a unidade de controle 24 ativa ο XO1 26-1 se ο XO1 26-1 ainda não estiver ativado.
[0053] Uma vez que ο XO1 26-1 é ativado, a unidade de controle 24 configura o receptor 22 para usar ο XO1 26-1 (etapa 104). O modo exato em que o receptor 22 é configurado para usar ο XO1 26-1 varia dependendo da implantação particular do receptor 22, conforme será verificado por uma pessoa de habilidade comum na técnica. Entretanto, no exemplo da Figura 3, a unidade de controle 24 configura o receptor 22 para usar ο XO1 26-1 conectando-se o
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X01 26-1 ao RF PLL 44, nesse exemplo, fechando-se o comutador 48-1 e configurando-se o RF PLL 44 (por exemplo, configurando uma ou mais definições do RF PLL 44, tais como, por exemplo, um ou mais valores divisores) com base na frequência do XO1 26-1 de modo que o CO 46 seja controlado para fornecer a frequência de LO desejada. Conforme um simples, não limitante exemplo, a frequência de saída do CO 46 é controlada pelo RF PLL 44 para ser N vezes a frequência de referência. Então, se ο XO1 26-1 for conectado ao RF PLL 44, o RF PLL 44 controla o CO 46 de modo que a frequência de saída do CO 46 seja N vezes a frequência do XO1 26-1. Portanto, nesse exemplo, a unidade de controle 24 configura o parâmetro N do RF PLL 44 de modo que N vezes a frequência do XO1 26-1 seja igual à frequência de LO desejada, que para conversão descendente direta para banda de base é igual à frequência de portadora fc. Após configurar o receptor 22 para usar ο XO1 26-1, a unidade de controle 24 desativa opcionalmente ο XO2 26-2 se ο XO2 26-2 estiver ativo, por exemplo, interrompendo-se o sinal de ACT/DEACT de XO2 (consulte a Figura 3) (etapa 106). Desativando-se ο XO2 26-2, o consumo de potência é reduzido.
[0054] Retornando para a etapa 100, ao decidir que o receptor 22 deve usar ο XO2 26-2, a unidade de controle 24 ativa ο XO1 26-1, por exemplo, enviando-se o sinal de ativação de XO (consulte ACT/DEACT de XO1 na Figura 3) se ο XO1 26-1 ainda não estiver ativado (etapa 108). Nota-se que, em algumas modalidades, ο XO1 26-1 está sempre ativado, em cujo caso a etapa 108 não precisa ser realizada. Em algumas outras modalidades, ο XO1 26-1 pode por vezes ser desativado, em cujo caso a unidade de controle 24 ativa ο XO1 26-1 se ο XO1 26-1 ainda não estiver ativado. Além disso, nesse exemplo, ο XO1 26-1 é primeiramente sintonizado e usado então para sintonizar ο XO2 26-2. Como tal, ο XO1 26-1 é ativado na etapa 108. Entretanto, em outras modalidades, ο XO2 26-2 não é sintonizado com base no XO1 26-1 e, como tal, a etapa 108 não é
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20/33 necessária.
[0055] A unidade de controle 24 ativa ο XO2 26-2, por exemplo, enviandose o sinal de ativação de XO (consulte ACT/DEACT de XO2 na Figura 3) se ο XO2 26-2 ainda não estiver ativado (etapa 110). Nota-se que, em algumas modalidades, ο XO2 26-2 está sempre ativado, em cujo caso a etapa 110 não precisa ser realizada. Em algumas outras modalidades, ο XO2 26-2 pode por vezes ser desativado, em cujo caso a unidade de controle 24 ativa ο XO2 26-2 se ο XO2 26-2 ainda não estiver ativado. Nessa modalidade exemplificativa, a unidade de controle 24 causa adaptação do XO2 26-2 com o uso do XO1 26-1 (etapa 112). Por exemplo, se o dispositivo sem fio 18 ainda não estiver sincronizado com a frequência de portadora fc do nó de acesso via rádio 14, a unidade de controle 24 pode configurar primeiramente o receptor 22 para usar ο XO1 26-1 conforme descrito acima e realizar um processo de sincronização inicial através do qual ο XO1 26-1 e o sinal de LO são sintonizados para a frequência de portadora fc. Uma vez que o dispositivo sem fio 18 é sincronizado com o nó de acesso via Rádio 14 tanto como parte da etapa 112 ou como parte de um processo de sincronização previamente realizado e ο XO2 26-2 é ativado, a unidade de controle 24 habilita o sistema de controle de XO2 28. O sistema de controle de XO2 28 pode ser, por exemplo, um PLL ou algum outro conjunto de circuitos que adapta, por exemplo, uma definição digital ou tensão do XO2 26-2 para rastrear a frequência do XO1 26-1. Por exemplo, se a frequência de XO1 for 26 MHz e for desejado que a frequência de XO2 seja 104 MHz e se ο XO1 26-1 for sintonizado precisamente durante a sincronização com a frequência de portadora fc, então essa sintonização precisa pode ser realizada pelo menos inicialmente para ο XO2 26-2 adaptando-se ο XO2 26-2 de modo que sua frequência de saída seja exatamente quatro vezes a frequência de XO1, nesse exemplo.
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21/33 [0056] Uma vez que ο XO2 26-2 é ativado e, opcionalmente, adaptado com o uso do XO1 26-1, a unidade de controle 24 configura o receptor 22 para usar o XO2 26-2 (etapa 114). O modo exato em que o receptor 22 é configurado para usar ο XO2 26-2 varia dependendo da implantação particular do receptor 22, conforme será verificado por uma pessoa de habilidade comum na técnica. Entretanto, no exemplo da Figura 3, a unidade de controle 24 configura o receptor 22 para usar ο XO2 26-2 conectando-se ο XO2 26-2 ao RF PLL 44, nesse exemplo, fechando-se o comutador 48-2 e configurando-se o RF PLL 44 (por exemplo, configurando uma ou mais definições do RF PLL 44, tais como, por exemplo, um ou mais valores divisores) com base na frequência do XO2 26-2 de modo que o CO 46 seja controlado para fornecer a frequência de LO desejada. Conforme um simples, e não limitante exemplo, a frequência de saída do CO 46 é controlada pelo RF PLL 44 para ser N vezes a frequência de referência. Então, se ο XO2 26-2 for conectado ao RF PLL 44, o RF PLL 44 controla o CO 46 de modo que a frequência de saída do CO 46 seja N vezes a frequência do XO2 26-2. Portanto, nesse exemplo, a unidade de controle 24 configura o parâmetro N do RF PLL 44 de modo que N vezes a frequência do XO2 26-2 seja igual à frequência de LO desejada, que, para conversão descendente direta para banda de base é igual à frequência de portadora fc. Após configurar o receptor 22 para usar ο XO2 26-2, a unidade de controle 24 desativa opcionalmente ο XO1 26-1 se ο XO1 261 estiver ativo, por exemplo, interrompendo-se o sinal de ACT/DEACT de XO1 (consulte a Figura 3) (etapa 116). Desativando-se ο XO1 26-1, o consumo de potência é reduzido.
[0057] Usando ο XO1 26-1 ou ο XO2 26-2, a unidade de controle 24 determina se um evento de mudança de XO ocorreu (etapa 118). Em outras palavras, a unidade de controle 24 determina se um evento, que pode resultar em uma mudança de qual dentre os XO 26-1 e 26-2 deve ser usado, ocorreu. Por
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22/33 exemplo, em algumas modalidades, a unidade de controle 24 decide qual XO usar com base no estado de sincronização do dispositivo sem fio 18 e, como tal, a unidade de controle 24 detecta um evento de mudança de XO quando o estado de sincronização do dispositivo sem fio 18 mudar. Em algumas outras modalidades, a unidade de controle 24 decide qual XO usar com base em um estado de conexão do dispositivo sem fio 18 e, como tal, a unidade de controle 24 detecta um evento de mudança de XO quando o estado de conexão do dispositivo sem fio 18 mudar. Em ainda outro exemplo, em algumas modalidades, a unidade de controle 24 decide qual XO usar com base na frequência de portadora fc e, como tal, a unidade de controle 24 detecta um evento de mudança de XO quando a frequência de portadora fc muda ou quando um evento (por exemplo, um handover) que pode resultar em uma mudança na frequência de portadora fc tiver ocorrido. Se nenhum evento de mudança de XO for detectado, a unidade de controle 24 continua a monitorar um evento de mudança de XO. Se um evento de mudança de XO for detectado, o processo retorna para a etapa 100 em que a unidade de controle 24 decide entre usar o XO1 26-1 ou ο XO2 26-2. O processo continua então conforme descrito acima.
[0058] A Figura 5 é um fluxograma que ilustra a operação do dispositivo sem fio 18 e em particular a unidade de controle 24 de acordo com algumas modalidades da presente invenção. Esse processo é uma implantação particular do processo da Figura 4. Em geral, com o uso do processo da Figura 5, a unidade de controle 24 configura o receptor 22 para usar ο XO1 26-1 durante sincronização inicial com a frequência de portadora fc do nó de acesso via Rádio 14. Uma vez que a sincronização estiver concluída, a unidade de controle 24 configura o receptor 22 para usar ο XO2 26-2.
[0059] Antes de discutir o processo da Figura 5 em detalhes, uma breve discussão é apresentada de alguns problemas associados ao uso de um XO de
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23/33 alta frequência durante sincronização inicial. A maior incerteza em frequência (isto é, a maior tolerância) para XO de alta frequência (isto é, XO >100 MHz) impacta substancialmente no tempo que leva para alcançar a sincronização inicial com a rede e também pode representar um problema em eventos de handover. Por exemplo, supondo uma frequência de portadora de 2 GHz, um XO de 26 MHz tem uma incerteza inicial de 10 partes por milhão (ppm). Para realizar pesquisa de célula inicial em LTE/ Acesso de Pacote em Alta Velocidade (HSPA) Acesso Múltiplo por Divisão de Código de Banda Larga (WCDMA), uma grade de frequências ao redor de uma frequência de portadora hipotética é necessária, com uma grade de frequência de cerca de 10 kilo-hertz (kHz). Portanto, até cinco a seis pesquisas são necessárias para cada frequência de portadora possível. Uma vez que o sinal de sincronização (por exemplo, Sinal de Sincronização Primário/Sinal de Sincronização Secundário (PSS/SSS), Canal de Sincronização Primário/Canal de Sincronização Secundário (P-SCH/S-SCH)) é detectado para uma determinada hipótese de frequência, o XO pode ser ajustado e a frequência de portadora correta (por exemplo, erro abaixo de 100 Hertz (Hz)) pode ser alcançada. Para um XO de 200 MHz, a grade de pesquisa correspondente deve ser quatro a cinco vezes maior (isto é, 20 a 30 hipóteses de frequência para cada portadora supondo 2 GHz, para frequência de portadora mais alta ainda mais hipótese de frequência). Portanto, o tempo de sincronização inicial pode ser muito mais longo com o uso de >100 MHz XO. De maneira contrária, o uso de XO de 26 MHz para sincronização inicial reduzirá o tempo de sincronização inicial, mas não pode atender às exigências de ruído de fase rigorosas necessárias para taxas de dados 1+ gigabits por segundo (Gb/s) acima de 10 GHz de frequência de portadora. Com o uso do processo da Figura 5, o dispositivo sem fio 18 aborda esses problemas.
[0060] Conforme ilustrado na Figura 5, antes da sincronização, a unidade
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24/33 de controle 24 ativa ο XO1 26-1 se ainda não estiver ativado e configura o receptor 22 para usar ο XO1 26-1 (etapa 200). Mais especificamente, a unidade de controle 24 ativa ο XO1 26-1, por exemplo, enviando-se o sinal de ativação de XO (consulte ACT/DEACT de XO1 na Figura 3) se ο XO1 26-1 ainda não estiver ativado. Nota-se que, em algumas modalidades, ο XO126-1 está sempre ativado, em cujo caso ο XO1 26-1 não precisa ser ativado na etapa 200. Em algumas outras modalidades, ο XO1 26-1 pode por vezes ser desativado, em cujo caso a unidade de controle 24 ativa ο XO1 26-1 se ο XO1 26-1 ainda não estiver ativado. Uma vez que ο XO1 26-1 é ativado, a unidade de controle 24 configura o receptor 22 para usar ο XO1 26-1. O modo exato em que o receptor 22 é configurado para usar ο XO1 26-1 varia dependendo da implantação particular do receptor 22, conforme será verificado por uma pessoa de habilidade comum na técnica. Entretanto, no exemplo da Figura 3, a unidade de controle 24 configura o receptor 22 para usar ο XO1 26-1 conectando-se ο XO1 26-1 ao RF PLL 44, nesse exemplo, fechando-se o comutador 48-1 e configurando-se o RF PLL 44 (por exemplo, configurando uma ou mais definições do RF PLL 44, tais como, por exemplo, um ou mais valores divisores) com base na frequência do XO1 26-1 de modo que o CO 46 seja controlado para fornecer a frequência de LO desejada. Embora não ilustrado, após configurar o receptor 22 para usar ο XO1 26-1, a unidade de controle 24 desativa opcionalmente ο XO2 26-2 se ο XO2 26-2 estiver ativo, por exemplo, interrompendo-se o sinal de ACT/DEACT de XO2 (consulte a Figura 3). Desativando-se ο XO2 26-2, o consumo de potência é reduzido.
[0061] O receptor 22 é habilitado (caso necessário), e a unidade de controle 24 configura o receptor 22 para receber em uma frequência de portadora (hipotética) fc (etapa 202). A frequência de portadora fc pode ser determinada, por exemplo, pela unidade de controle 24 que tem informações históricas em possíveis frequências de portadora para os nós de acesso via Rádio
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14. Essa configuração do receptor 22 inclui conectar ο XO1 26-1 ao RF PLL 44 e configurar o RF PLL 24 (por exemplo, configurar um valor(es) divisor para o RF PLL 24) de modo que, com base na frequência do XO1 26-1, o RF PLL 44 controle o CO 46 para emitir a frequência de LO desejada.
[0062] Em seguida, uma varredura/pesquisa de célula inicial é realizada, em que o dispositivo sem fio 18 pesquisa sinais de sincronização (por exemplo, PSS/SSS em LTE por exemplo) transmitidos por um nó de acesso via Rádio 14 (etapa 204). Os procedimentos de pesquisa de célula são bem conhecidos na técnica e, como tais, o procedimento de pesquisa de célula não é descrito neste documento. A unidade de controle 24 determina se um sinal de sincronização foi detectado (etapa 206). Desse modo, a unidade de controle 24 está decidindo entre configurar o dispositivo sem fio 18 para usar ο XO2 26-2 ou continuar a usar ο XO1 26-1. Essa etapa é portanto uma implantação exemplificativa da etapa 100 da Figura 4. Se um sinal de sincronização não tiver sido detectado, a unidade de controle 24 atualiza a frequência de portadora (hipotética) fc (etapa 208) e o processo retorna para a etapa 202. Uma vez que um sinal de sincronização é detectado, a unidade de controle 24 pode adaptar ou sintonizar precisamente ο XO1 26-1 e, em particular, a frequência de LO para a frequência de portadora fc do sinal recebido (etapa 210). Novamente, esse processo de adaptação é bem conhecido na técnica e, como tal, os detalhes não são repetidos neste documento. Entretanto, em geral, essa adaptação pode ser realizada adaptando-se o RF PLL 44 (por exemplo, adaptando o valor(es) divisor do RF PLL 44) e/ou adaptando-se ο XO1 26-1, por exemplo, por meio de uma definição digital ou tensão do XO1 26-1. Para conversão descendente direta do sinal recebido da frequência de portadora fc para banda de base, essa adaptação resulta na frequência de LO corresponder substancialmente à frequência de portadora real fc do sinal de recebimento dentro de alguma tolerância
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26/33 predefinida (por exemplo, 100 Hz). De modo adicional ou alternativo, a adaptação pode ser realizada configurando-se um desrotacionador no processador digital 42 para compensar pelo erro de frequência no domínio digital.
[0063] Uma vez que a sincronização estiver concluída, ο XO2 26-2 é ativado (etapa 212) e adaptado com base no XO1 26-1 (por exemplo, a saída do XO1 261) (etapa 214). Mais especificamente, no exemplo da Figura 3, o sistema de controle de XO2 28 é ativado (se ainda não estiver ativo). O sistema de controle de XO2 28 adapta então ο XO2 26-2 com base, nesse exemplo, na saída de XO1 26-1 para sintonizar precisamente, desse modo, a frequência do XO2 26-2. O sistema de controle de XO2 28 pode ser, por exemplo, um PLL e ο XO1 26-1 serve como uma referência para esse PLL e esse PLL por sua vez controla, por exemplo, uma definição digital ou tensão do XO2 26-2 para rastrear a frequência do XO1 26-1.
[0064] Uma vez que ο XO2 26-2 estiver ativo e sintonizado, a unidade de controle 24 configura o receptor 22 para realizar recepção de sinal adicional com o uso do XO2 26-2 (etapa 216). Em outras palavras, a unidade de controle 24 configura o receptor 22 para usar ο XO2 26-2.
[0065] Novamente, conforme discutido acima, o modo exato em que o receptor 22 é configurado para usar ο XO2 26-2 varia dependendo da implantação particular do receptor 22, conforme será verificado por uma pessoa de habilidade comum na técnica. Entretanto, no exemplo da Figura 3, a unidade de controle 24 configura o receptor 22 para usar ο XO2 26-2 conectando-se o XO2 26-2 ao RF PLL 44, nesse exemplo, fechando-se o comutador 48-2 e configurando-se o RF PLL 44 (por exemplo, configurando uma ou mais definições do RF PLL 44, tais como, por exemplo, um ou mais valores divisores) com base na frequência do XO2 26-2 de modo que o CO 46 seja controlado para fornecer
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27/33 a frequência de LO desejada.
[0066] Após configurar o receptor 22 para usar ο XO2 26-2, a unidade de controle 24 desativa opcionalmente ο XO1 26-1, por exemplo, interrompendose o sinal de ACT/DEACT de XO1 (consulte a Figura 3) (etapa 218). De maneira notável, a etapa 218 pode ser realizada se a entrada de controle para ο XO2 262 puder ser mantida constante ao desabilitar o sistema de controle de XO2 28. Alternativamente, ο XO1 26-1 é mantido ativo como uma entrada para o sistema de controle de XO2 28 que por sua vez mantém continuamente bloqueio entre ο XO2 26-2 e oXOl 26-1.
[0067] Opcionalmente, em algumas modalidades, a unidade de controle 24 monitora o estado de sincronização do dispositivo sem fio 18 (etapa 220). Uma vez que o dispositivo sem fio 18 é determinado para ser OOS, o processo retorna para a etapa 200 e é repetido. O dispositivo sem fio 18 pode ser determinado ser OOS com base em qualquer critério adequado tal como, por exemplo, • Longos ciclos de DRX em que ο XO2 26-2 foi desabilitado para fins de economia de potência, • Grandes variações de temperatura (por exemplo, devido ao fato de ligar ou desligar um amplificador de potência do dispositivo sem fio 18), e/ou • Estar OOS em termos de recepção não confiável de dados do nó de acesso via Rádio 14 (isto é, uma Falha de Enlace de Rádio (RLF) ou um problema de enlace de rádio).
[0068] A Figura 6 é um fluxograma que ilustra a operação do dispositivo sem fio 18 e, em particular, a unidade de controle 24 de acordo com algumas modalidades da presente invenção. Essa modalidade é similar àquela da Figura 4 mas em que a decisão sobre qual dentre os XO 26-1 e 26-2 deve ser usado é baseada em um estado de conexão de uma conexão do dispositivo sem fio 18
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28/33 com um nó de acesso via Rádio 14. Conforme ilustrado, a unidade de controle 24 determina um estado de conexão do dispositivo sem fio 18 em relação a uma célula ou feixe servidor ou de estacionamento (etapa 300). Em algumas modalidades, o estado de conexão é estado ocioso ou estado conectado. Por exemplo, para LTE, o estado de conexão é o estado de RRC, que pode ser tanto IDLE (ou Inativo em 5G NR) ou CONNECTED (ou ativo). Entretanto, outros sistemas sem fio podem ter diferentes estados de conexão. Por exemplo, em 5G, pode haver mais do que dois estados de conexão.
[0069] A unidade de controle 24 decide então qual XO usar com base no estado de conexão do dispositivo sem fio 18 (etapa 302). Por exemplo, em algumas modalidades, a unidade de controle 24 decide usar ο ΧΟ1 26-1 se o dispositivo sem fio 18 estiver em um estado de conexão (por exemplo, estado ocioso tal como, por exemplo, RRC IDLE em LTE) e decide usar ο ΧΟ2 26-2 se o dispositivo sem fio 18 estiver em outro estado de conexão (por exemplo, estado conectado tal como, por exemplo, RRC CONNECTED em LTE). Nota-se que os termos estado ocioso e estado conectado, conforme usados neste documento, são apenas exemplos. Outros nomes para diferentes estados de conexão podem ser usados, tais como inativo e ativo, particularmente em redes de comunicações celulares futuras (por exemplo, redes 5G). A chave é que o receptor 22 é configurado para usar diferentes XO 26-1, 26-2 em diferentes estados de conexão, que possibilita que ο ΧΟ1 de frequência mais baixa 26-1 seja usado quando desejável ou benéfico (por exemplo, ao usar baixas taxas de dados, paginação, longo DRX (razão de economia de potência e tempo de ressincronização curto necessário)) e possibilita que ο ΧΟ2 de frequência mais alta 26-2 seja usado quando desejável ou benéfico (por exemplo, quando recepção de alto desempenho é desejada tal como, por exemplo, recepção com o uso de MIMO, modulação de ordem superior, etc.). O processo prossegue
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29/33 então conforme descrito acima em relação à Figura 4 tanto para usar ο X01 261 (etapas 304 a 308, que correspondem às etapas 202 a 206 da Figura 4) ou usar ο XO2 26-2 (etapas 310 a 318, que correspondem às etapas 108 a 116 da Figura 4) em conformidade com a decisão tomada na etapa 302. A unidade de controle 24 decide então se o estado de conexão do dispositivo sem fio 18 mudou (etapa 320). Caso negativo, a unidade de controle 24 continua a monitorar uma mudança no estado de conexão. Ao detectar uma mudança no estado de conexão, o processo prossegue então para a etapa 302 e é repetido levando-se em consideração o novo estado de conexão do dispositivo sem fio 18.
[0070] Em relação ao processo da Figura 6, a ideia é que no modo ocioso, em que apenas medição de mobilidade e paginação são necessários, ο XO1 de frequência mais baixa 26-1 possa ser usado visto que tais transmissões são tipicamente Esquema de Modulação e Codificação (MCS) de camada única e ordem inferior, e visto que sincronização é mais curta (menor flutuação entre ciclos de DRX). Desse modo, usando-se o processo da Figura 6, ο XO1 de frequência baixa 26-1 é usado se o dispositivo sem fio 18 estiver no modo ocioso, e ο XO2 de frequência alta 26-2 é usado se o dispositivo sem fio 18 estiver no modo conectado.
[0071] A Figura 7 é um fluxograma que ilustra a operação do dispositivo sem fio 18 e, em particular, a unidade de controle 24 de acordo com algumas modalidades da presente invenção. Essa modalidade é similar àquela da Figura 4 mas em que a decisão sobre qual dentre os XO 26-1 e 26-2 deve ser usado é baseada na frequência de portadora fc do sinal recebido. Conforme ilustrado, a unidade de controle 24 determina a frequência de portadora fc do sinal recebido ou o sinal a ser recebido (etapa 400). A unidade de controle 24 decide então qual XO usar com base na frequência de portadora fc (etapa 402). Por exemplo, em algumas modalidades, a unidade de controle 24 decide usar ο XO1 26-1 se a
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30/33 frequência de portadora fc for menor do que um limite predefinido ou préconfigurado e decide usar ο XO2 26-2 se a frequência de portadora fc for maior do que o limite predefinido ou pré-configurado. O limite predefinido ou préconfigurado pode variar mas, conforme um exemplo, esse limite pode ser 4 GHz ou 10 GHz.
[0072] Deve-se observar que, em algumas modalidades, o dispositivo sem fio 18 pode incluir receptores separados (isto é, como parte de transceptores separados) para diferentes frequências de portadora. Por exemplo, o dispositivo sem fio 18 pode incluir um primeiro transceptor para frequências de portadora que são menores do que, por exemplo, 6 GHz e um segundo transceptor para frequências de portadora que são maiores do que ou iguais a, por exemplo, 6 GHz. Nesse exemplo, ο ΧΟ1 26-1 pode ser usado para qualquer um dentre os transceptores, enquanto ο ΧΟ2 26-2 só pode ser usado para o transceptor de frequência mais alta (por exemplo, o transceptor > 6 GHz ou transceptor de ondas milimétricas (mmW)). Desse modo, nesse exemplo, se a frequência de portadora desejada fc for menor do que, por exemplo, 6 GHz, então o primeiro, transceptor de frequência mais baixa é usado e, como tal, a unidade de controle 24 configura o receptor do primeiro, transceptor de frequência mais baixa para usar ο ΧΟ1 26-1. De maneira contrária, se a frequência de portadora desejada fc for maior do que, por exemplo, 6 GHz, então o segundo, transceptor de frequência mais alta é usado e, como tal, a unidade de controle 24 configura o receptor do segundo, transceptor de frequência mais alta para usar ο ΧΟ2 26-2 ou, em algumas modalidades, tanto ο ΧΟ1 26-1 ou ο ΧΟ2 26-2 com base em, por exemplo, estado de sincronização e/ou estado de conexão, conforme descrito acima. Desse modo, nesse exemplo, a unidade de controle 24 decide qual receptor usar e qual XO usar com base na frequência de portadora desejada fc.
[0073] O processo prossegue então conforme descrito acima em relação à
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Figura 4 tanto para usar ο XO1 26-1 (etapas 404 a 408, que correspondem às etapas 202 a 206 da Figura 4) ou usar ο XO2 26-2 (etapas 410 a 418, que correspondem às etapas 108 a 116 da Figura 4) em conformidade com a decisão tomada na etapa 402. A unidade de controle 24 decide então se um handover (HO) deve ser realizada (por exemplo, se um comando de handover foi recebido) (etapa 420). O handover pode ser um handover interfrequência ou uma handover de Tecnologia de Acesso inter-Rádio (RAT), por exemplo. O handover é de uma célula ou feixe (fonte) para outra célula ou feixe (alvo). O alvo pode operar em uma frequência de portadora diferente da fonte e, como tal, a unidade de controle 24 reavalia qual XO usar. Em outras palavras, uma handover indica que pode haver uma nova frequência de portadora fc. Desse modo, se uma handover deve ser realizada, o processo retorna para a etapa 400 para determinar a nova frequência de portadora fc para a célula ou feixe alvo e é então repetido levando-se em consideração a nova frequência de portadora fc.
Os acrônimos a seguir são usados ao longo desta invenção.
• 2G Segunda Geração
• 3G Terceira Geração
• 3GPP Projeto de Parceria de Terceira Geração
• 4G Quarta Geração
• 5G Quinta Geração
• ADC Conversor Analógico para Digital
• ASIC Circuito Integrado de Aplicação Específica
• BPF Filtro Passa Banda
• BPSK Chaveamento por Deslocamento de Fase Binário
• CMOS Semicondutor de Óxido Metálico Complementar
• CN Rede Núcleo
• CO Oscilador Controlado
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• CPU Unidade Central de Processamento
• dB Decibel
• dBc/Hz Decibéis em Relação à Portadora por Hertz
• DRX Recepção Descontínua
• eNB Nó B Aprimorado ou Evoluído
• FoM Figura de Mérito
• FPGA Arranjo de Portas Programável em Campo
• Gb/s Gigabits por Segundo
• GHz Giga-hertz
• HO Handover
• HSPA Acesso de Pacote em Alta Velocidade
• Hz Hertz
• IF Frequência Intermediária
• kHz Kilo-hertz
• LNA Amplificador de Baixo Ruído
• LO Oscilador Local
• LTE Evolução de Longo Prazo
• MA-MIMO Múltiplas Entradas Múltiplas Saídas de Múltiplas
Antenas
• MBB Banda Larga Móvel
• MCS Esquema de Modulação e Codificação
• MHz Mega-hertz
• MME Entidade de Gerenciamento de Mobilidade
• mmW Ondas milimétricas
• MTC Comunicação do Tipo Máquina
• mW Miliwatt
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OOS Fora de Sincronização
PDN Rede de Dados de Pacote
P-GW Gateway de Rede de Dados de Pacote
PLL Phase Locked Loop
ppm Parte Por Milhão
P-SCH Canal de Sincronização Primário
PSS Sinal de Sincronização Primário
QAM Modulação de Amplitude em Quadratura
RAN Rede de Acesso via Rádio
RAT Tecnologia de Acesso via Rádio
RF Radiofrequência
RLF Falha de Enlace de Rádio
RRC Controle de Recurso de Rádio
SCEF Função de Exposição de Capacidade de Serviço
SNR Relação Sinal-Ruído
S-SCH Canal de Sincronização Secundário
SSS Sinal de Sincronização Secundário
UE Equipamento de Usuário
VCO Oscilador Controlado por Tensão
WCDMA Acesso Múltiplo por Divisão de Código de Banda Larga
XO Oscilador de Cristal de Referência
Aqueles versados na técnica reconhecerão aperfeiçoamentos e
modificações nas modalidades da presente invenção. Todos os tais aperfeiçoamentos e modificações são considerados abrangidos pelo escopo dos conceitos descritos neste documento e das reivindicações a seguir.

Claims (29)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Um método de operação de um dispositivo sem fio (18) compreendendo um primeiro oscilador de cristal de referência (26-1) que opera em uma primeira frequência de referência e um segundo oscilador de cristal de referência (26-2) que opera em uma segunda frequência de referência que é maior do que a primeira frequência de referência, compreendendo:
    tomar (100) uma decisão entre configurar um receptor (22) do dispositivo sem fio (18) para usar o primeiro oscilador de cristal de referência (26-1) ou o segundo oscilador de cristal de referência (26-2); e configurar (104 ou 114) o receptor (22) do dispositivo sem fio (18) para usar o primeiro oscilador de cristal de referência (26-1) ou o segundo oscilador de cristal de referência (26-2) em conformidade com a decisão.
  2. 2. O método da reivindicação 1 em que ao tomar (100) a decisão de configurar o receptor (22) do dispositivo sem fio (18) para usar o primeiro oscilador de cristal de referência (26-1), configurar (104 ou 114) o receptor (22) do dispositivo sem fio (18) para usar o primeiro oscilador de cristal de referência (26-1) ou o segundo oscilador de cristal de referência (26-2) em conformidade com a decisão compreende configurar (104) o receptor (22) do dispositivo sem fio (18) para usar o primeiro oscilador de cristal de referência (26-1).
  3. 3. O método da reivindicação 2 em que configurar (104) o receptor (22) do dispositivo sem fio (18) para usar o primeiro oscilador de cristal de referência (26-1) compreende conectar (104) um phase locked loop (44) do receptor (22) do dispositivo sem fio (18) ao primeiro oscilador de cristal de referência (26-1) e configurar (104) o phase locked loop (44) com base na primeira frequência de referência de modo que um oscilador controlado (46) que é controlado pelo phase locked loop (44) fornece um sinal de saída em uma frequência de oscilador local desejada.
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  4. 4. 0 método da reivindicação 2 ou 3 compreendendo adicionalmente, ao tomar (100) a decisão de configurar o receptor (22) do dispositivo sem fio (18) para usar o primeiro oscilador de cristal de referência (26-1), ativar (102) o primeiro oscilador de cristal de referência (26-1) antes de configurar (104) o receptor (22) do dispositivo sem fio (18) para usar o primeiro oscilador de cristal de referência (26-1).
  5. 5. O método de qualquer uma das reivindicações 2 a 4 compreendendo adicionalmente, ao tomar (100) a decisão de configurar o receptor (22) do dispositivo sem fio (18) para usar o primeiro oscilador de cristal de referência (26-1), desativar (106) o segundo oscilador de cristal de referência (26-2) se o segundo oscilador de cristal de referência (26-2) estiver ativo após configurar (104) o receptor (22) do dispositivo sem fio (18) para usar o primeiro oscilador de cristal de referência (26-1).
  6. 6. O método da reivindicação 1 em que ao tomar (100) a decisão de configurar o receptor (22) do dispositivo sem fio (18) para usar o segundo oscilador de cristal de referência (26-2), configurar (104 ou 114) o receptor (22) do dispositivo sem fio (18) para usar o primeiro oscilador de cristal de referência (26-1) ou o segundo oscilador de cristal de referência (26-2) em conformidade com a decisão compreende configurar (114) o receptor (22) do dispositivo sem fio (18) para usar o segundo oscilador de cristal de referência (26-2).
  7. 7. O método da reivindicação 6 em que:
    configurar (114) o receptor (22) do dispositivo sem fio (18) para usar o segundo oscilador de cristal de referência (26-2) compreende conectar (114) um phase locked loop (44) do receptor (22) do dispositivo sem fio (18) ao segundo oscilador de cristal de referência (26-2) e configurar (114) o phase locked loop (44) com base na segunda frequência de referência de modo que um oscilador controlado (46) que é controlado pelo phase locked loop (44) forneça um sinal
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    3/8 de saída em uma frequência de oscilador local desejada.
  8. 8. O método da reivindicação 6 ou 7 compreendendo adicionalmente, ao tomar (100) a decisão de configurar o receptor (22) do dispositivo sem fio (18) para usar o segundo oscilador de cristal de referência (26-2), ativar (108) o primeiro oscilador de cristal de referência (26-1) e ativar (110) o segundo oscilador de cristal de referência (26-2) antes de configurar (104) o receptor (22) do dispositivo sem fio (18) para usar o segundo oscilador de cristal de referência (26-2).
  9. 9. O método de qualquer uma das reivindicações 6 a 8 compreendendo adicionalmente, ao tomar (100) a decisão de configurar o receptor (22) do dispositivo sem fio (18) para usar o segundo oscilador de cristal de referência (26-2), causar (112) adaptação do segundo oscilador de cristal de referência (26-2) com base em uma saída do primeiro oscilador de cristal de referência (26-1).
  10. 10. O método da reivindicação 9 em que o primeiro oscilador de cristal de referência (26-1) foi previamente sintonizado durante um processo de sincronização no qual o dispositivo sem fio (18) foi sincronizado com um nó de acesso por rádio (14) em um sistema de comunicação sem fio (10).
  11. 11. O método de qualquer uma das reivindicações 6 a 10 compreendendo adicionalmente, ao tomar (100) a decisão de configurar o receptor (22) do dispositivo sem fio (18) para usar o segundo oscilador de cristal de referência (26-2), desativar (116) o primeiro oscilador de cristal de referência (26-1).
  12. 12. O método de qualquer uma das reivindicações 1 a 11 compreendendo adicionalmente:
    detectar (118) um evento que pode condicionar uma mudança na qual um dentre o primeiro oscilador de cristal de referência (26-1) e o segundo oscilador
    Petição 870190055726, de 17/06/2019, pág. 106/162 de cristal de referência (26-2) é usado pelo receptor (22) do dispositivo sem fio (18); e tomar (100) a decisão entre configurar o receptor (22) do dispositivo sem fio (18) para usar o primeiro oscilador de cristal de referência (26-1) ou o segundo oscilador de cristal de referência (26-2) compreende tomar (100) a decisão ao detectar (118) o evento.
  13. 13. O método de qualquer uma das reivindicações 1 a 12 em que tomar (100) a decisão entre configurar o receptor (22) do dispositivo sem fio (18) para usar o primeiro oscilador de cristal de referência (26-1) ou o segundo oscilador de cristal de referência (26-2) compreende tomar (100) a decisão com base na possibilidade de o dispositivo sem fio (18) estar ou não sincronizado com uma rede sem fio.
  14. 14. O método da reivindicação 13 em que a decisão é para usar o primeiro oscilador de cristal de referência (26-1) se o dispositivo sem fio (18) não estiver sincronizado com uma rede sem fio e a decisão é para usar o segundo oscilador de cristal de referência (26-2) se o dispositivo sem fio (18) estiver sincronizado com uma rede sem fio.
  15. 15. O método da reivindicação 1 compreendendo adicionalmente: ativar (200) o primeiro oscilador de cristal de referência (26-1);
    configurar (200) o receptor (22) do dispositivo sem fio (18) para usar o primeiro oscilador de cristal de referência (26-1);
    configurar (202) o receptor (22) do dispositivo sem fio (18) para operar em uma frequência de portadora fc; e realizar (204) uma pesquisa de célula inicial na frequência de portadora fc;
    em que tomar (100) a decisão entre configurar o receptor (22) do dispositivo sem fio (18) para usar o primeiro oscilador de cristal de referência (26-1) ou o segundo oscilador de cristal de referência (26-2) compreende
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    5/8 determinar (206) se um sinal de sincronização foi detectado durante a realização (204) da pesquisa de célula inicial na frequência de portadora fc de modo que a decisão seja para continuar a usar o primeiro oscilador de cristal de referência (26-1) se um sinal de sincronização não tiver sido detectado e a usar o segundo oscilador de cristal de referência (26-2) se um sinal de sincronização tiver sido detectado.
  16. 16. O método da reivindicação 15 compreendendo adicionalmente, ao determinar que um sinal de sincronização foi detectado durante a realização (204) da pesquisa de célula inicial na frequência de portadora fc:
    adaptar (210) o primeiro oscilador de cristal de referência (26-1) e/ou um phase locked loop (44) que gera um sinal de oscilador local para o receptor (22) do dispositivo sem fio (18) com base na saída do primeiro oscilador de cristal de referência (26-1) para sincronizar com uma rede sem fio;
    ativar (212) o segundo oscilador de cristal de referência (26-2); e adaptar (214) o segundo oscilador de cristal de referência (26-2) com base no primeiro oscilador de cristal de referência (26-1);
    em que configurar (104, 114) o receptor (22) do dispositivo sem fio (18) para usar o primeiro oscilador de cristal de referência (26-1) ou o segundo oscilador de cristal de referência (26-2) em conformidade com a decisão compreende configurar (216) o receptor (22) do dispositivo sem fio (18) para usar o segundo oscilador de cristal de referência (26-2) após adaptar (214) o segundo oscilador de cristal de referência (26-2).
  17. 17. O método da reivindicação 16 compreendendo adicionalmente, ao determinar que um sinal de sincronização foi detectado durante realização (204) da pesquisa de célula inicial na frequência de portadora fc, desabilitar (218) o primeiro oscilador de cristal de referência (26-1).
  18. 18. O método de qualquer uma das reivindicações 15 a 17 em que
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    6/8 tomar (100) a decisão entre configurar o receptor (22) do dispositivo sem fio (18) para usar o primeiro oscilador de cristal de referência (26-1) ou o segundo oscilador de cristal de referência (26-2) compreende tomar (302) a decisão com base em um estado de conexão do dispositivo sem fio (18) em relação a uma rede sem fio.
  19. 19. O método da reivindicação 18 em que o estado de conexão é um estado de Controle de Recurso de Rádio, RRC, do dispositivo sem fio (18).
  20. 20. O método da reivindicação 18 ou 19 em que tomar (302) a decisão com base no estado de conexão do dispositivo sem fio (18) em relação a uma rede sem fio compreende tomar (302) a decisão de usar o primeiro oscilador de cristal de referência (26-1) se o estado de conexão do dispositivo sem fio (18) for um estado ocioso e tomar (302) a decisão de usar o segundo oscilador de cristal de referência (26-2) se o estado de conexão do dispositivo sem fio (18) for um estado conectado.
  21. 21. O método da reivindicação 1 em que tomar (100) a decisão entre configurar o receptor (22) do dispositivo sem fio (18) para usar o primeiro oscilador de cristal de referência (26-1) ou o segundo oscilador de cristal de referência (26-2) compreende tomar (402) a decisão com base em uma frequência de portadora de um sinal a ser recebido pelo receptor (22) do dispositivo sem fio (18).
  22. 22. O método da reivindicação 21 em que tomar (402) a decisão com base na frequência de portadora do sinal a ser recebido pelo receptor (22) do dispositivo sem fio (18) compreende tomar (402) a decisão de usar o primeiro oscilador de cristal de referência (26-1) se a frequência de portadora for menor do que um limite predefinido ou pré-configurado e tomar (402) a decisão de usar o segundo oscilador de cristal de referência (26-2) se a frequência de portadora for maior do que o limite predefinido ou pré-configurado.
    Petição 870190055726, de 17/06/2019, pág. 109/162
    V*
  23. 23. 0 método da reivindicação 22 em que o limite predefinido ou préconfigurado é maior do que ou igual a 4 giga-hertz, GHz.
  24. 24. O método da reivindicação 22 em que o limite predefinido ou préconfigurado é maior do que ou igual a 10 giga-hertz, GHz.
  25. 25. O método de qualquer uma das reivindicações 1 a 24 em que a primeira frequência de referência é menor do que ou igual a 52 mega-hertz, MHz, e a segunda frequência de referência é maior do que ou igual a 100 MHz.
  26. 26. O método da reivindicação 1 em que o dispositivo sem fio (18) compreende pelo menos dois receptores, e:
    tomar (100) a decisão compreende tomar (100) a decisão sobre qual receptor usar dentre os pelo menos dois receptores e entre configurar o receptor decidido para usar o primeiro oscilador de cristal de referência (26-1) ou o segundo oscilador de cristal de referência (26-2) com base em uma frequência de portadora de um sinal a ser recebido pelo dispositivo sem fio (18); e configurar (104 ou 114) o receptor (22) do dispositivo sem fio (18) compreende configurar o receptor decidido para usar o primeiro oscilador de cristal de referência (26-1) ou o segundo oscilador de cristal de referência (26-2) em conformidade com a decisão.
  27. 27. Um dispositivo sem fio (18) compreendendo um primeiro oscilador de cristal de referência (26-1) que opera em uma primeira frequência de referência e um segundo oscilador de cristal de referência (26-2) que opera em uma segunda frequência de referência que é maior do que a primeira frequência de referência, o dispositivo sem fio (18) compreende uma unidade de controle (24) adaptada para:
    tomar uma decisão entre configurar um receptor (22) do dispositivo sem fio (18) para usar o primeiro oscilador de cristal de referência (26-1) ou o
    Petição 870190055726, de 17/06/2019, pág. 110/162
    8/8 segundo oscilador de cristal de referência (26-2); e configurar o receptor (22) do dispositivo sem fio (18) para usar o primeiro oscilador de cristal de referência (26-1) ou o segundo oscilador de cristal de referência (26-2) em conformidade com a decisão.
  28. 28. O dispositivo sem fio (18) da reivindicação 27 em que o dispositivo sem fio (18) é adaptado adicionalmente para operar de acordo com o método de qualquer uma das reivindicações 2 a 25.
  29. 29. Um dispositivo sem fio (18) compreendendo um primeiro oscilador de cristal de referência (26-1) que opera em uma primeira frequência de referência e um segundo oscilador de cristal de referência (26-2) que opera em uma segunda frequência de referência que é maior do que a primeira frequência de referência, o dispositivo sem fio (18) compreende uma unidade de controle (24) compreendendo:
    um módulo de decisão operável para tomar uma decisão entre configurar um receptor (22) do dispositivo sem fio (18) para usar o primeiro oscilador de cristal de referência (26-1) ou o segundo oscilador de cristal de referência (262); e um módulo de configuração operável para configurar o receptor (22) do dispositivo sem fio (18) para usar o primeiro oscilador de cristal de referência (26-1) ou o segundo oscilador de cristal de referência (26-2) em conformidade com a decisão.
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