BR112019011020A2 - dispositivo médico, e método para inseminação artificial - Google Patents

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Abstract

trata-se de um dispositivo médico e método para inseminação artificial. o dispositivo médico tem uma blindagem e um braço preso à blindagem em uma extremidade e estendendo-se para fora a partir da blindagem. o braço é inserido no canal cervical de uma paciente e a blindagem cobre o orifício externo da paciente. inserindo-se o dispositivo médico no canal cervical de uma paciente após a inseminação, estabelece-se uma barreira física que retém uma amostra de sêmen dentro do canal cervical e impede o vazamento do canal cervical de volta para a cavidade vaginal. o dispositivo pode ter um furo que se estende através do dispositivo para que um cateter o atravesse. o furo tem uma válvula para permitir a passagem do cateter e impedir o refluxo de sêmen. o braço pode ter uma protuberância circunferencial para auxiliar a manter o dispositivo no lugar durante o uso.

Description

DISPOSITIVO MÉDICO, E MÉTODO PARA INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL
REFERÊNCIAS CRUZADAS [001] Este pedido reivindica a prioridade do pedido PCT n° PCT/US2016/064243, depositado em 30 de novembro de 2016, cujo pedido está incorporado ao presente documento a titulo de referência.
CAMPO DA INVENÇÃO [002] Uma implementação preferencial da presente invenção refere-se, em geral, a um dispositivo e método para inseminação artificial.
ANTECEDENTES [003] A inseminação artificial tem como objetivo introduzir espermatozóides no sistema reprodutivo de uma paciente para promover a gravidez. Tipicamente, a inseminação artificial é realizada quando é dificil ou impossível que o espermatozóide entre no sistema reprodutivo de uma paciente durante a relação sexual. A inseminação intracervical, quando uma amostra de sêmen é introduzida no canal cervical de uma paciente, e a inseminação intrauterina, quando uma amostra de sêmen é introduzida na cavidade uterina de uma paciente, são dois procedimentos comuns de inseminação artificial atualmente usados. Em geral, durante tais procedimentos, as paredes vaginais de uma paciente são mantidas abertas por um dispositivo médico, tal como um espéculo. Uma amostra de sêmen é, então, introduzida no canal cervical ou na cavidade uterina da paciente, dependendo de qual procedimento é realizado, tipicamente por meio de uma montagem de cateter-seringa. Após a introdução da amostra de sêmen, deixa-se que o sêmen seja levado pelo sistema reprodutivo da paciente. Entretanto, uma
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2/26 porção da amostra de sêmen pode ser perdida pelo vazamento do canal cervical para a cavidade vaginal da paciente devido ao refluxo provocado por contrações uterinas.
[004] Alguns dispositivos conhecidos, tais como esponjas vaginais e capuzes cervicais, tentam solucionar o problema de vazamento criando-se uma barreira entre o canal cervical e a cavidade vaginal da paciente após a amostra de sêmen ser introduzida. Entretanto, esses dispositivos tentam meramente bloquear a região superior da cavidade vaginal da paciente próximo ao canal cervical da paciente e podem não reter eficazmente a amostra de sêmen dentro do canal cervical. Assim, o uso de esponjas vaginais e capuzes cervicais na inseminação artificial pode não ser eficaz para impedir uma redução na eficácia do procedimento de inseminação devido ao refluxo provocado por contrações uterinas. Esses dispositivos também podem provocar desconforto à paciente quando inseridos e removidos.
[005] O dispositivo revelado no pedido n° PCT/US2016/064243, depositado pelo presente requerente, tenta solucionar os problemas delineados acima. Esse dispositivo é projetado para ser inserido no canal cervical e permanecer no lugar por um periodo de tempo durante o qual a inseminação ocorre, enquanto impede o vazamento de sêmen do canal cervical. O dispositivo também pode permitir que um cateter seja inserido através de um furo que se estende através do dispositivo, de modo que o sêmen possa ser introduzido no canal cervical ou na cavidade uterina enquanto o dispositivo está no lugar no canal cervical de uma paciente. Entretanto, o dispositivo pode, às vezes, ser desalojado do canal cervical durante o periodo de tempo no qual o dispositivo deve permanecer no lugar para
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3/26 permitir que a inseminação ocorra, ou uma pequena quantidade
de vazamento pode ocorrer através do furo que se estende
através do dispositivo. [006] Consequentemente, existe uma necessidade
na técnica de um dispositivo que aumente a eficácia do
procedimento de inseminação artificial e um método de uso do dispositivo. Além disso, existe uma necessidade na técnica de um dispositivo que aumente a eficácia do procedimento de inseminação artificial sem provocar desconforto significativo à paciente mediante a inserção e a remoção do dispositivo.
SUMÁRIO [007] A presente revelação fornece um dispositivo e métodos para inseminação artificial de acordo com as reivindicações independentes. Modalidades preferenciais da invenção estão refletidas nas reivindicações dependentes. A invenção reivindicada pode ser mais bem compreendida em vista das modalidades descritas e ilustradas na presente revelação, a saber, no presente relatório descritivo e desenhos. Em geral, a presente revelação reflete modalidades preferenciais da invenção. O leitor atento notará, no entanto, que alguns aspectos das modalidades reveladas se estendem além do escopo das reivindicações. No que diz respeito ao fato de as modalidades reveladas, de fato, se estenderem além do escopo das reivindicações, as modalidades reveladas devem ser consideradas informações de antecedentes suplementares e não constituem definições da invenção em si.
[008] Em um aspecto da presente revelação, é fornecido um dispositivo médico para uso durante a inseminação artificial a fim de impedir que a amostra de sêmen vaze do canal cervical de uma paciente. O dispositivo médico pode ser
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4/26 configurado para funcionar como um tampão cervical. 0 dispositivo médico tem uma blindagem configurada para cobrir um buraco e um braço que tem uma extremidade proximal e uma extremidade distal. A extremidade proximal é presa à blindagem, e a extremidade distai é configuração para inserção no buraco. Por exemplo, a blindagem pode ser configurada para cobrir o buraco entre o canal cervical e a cavidade vaginal de uma paciente (orifício externo), e o braço pode ser configurado para inserção no canal cervical da paciente. Devido à inserção do braço no canal cervical e à cobertura da blindagem do orifício externo, o dispositivo médico pode eficazmente prender-se no lugar durante o uso. 0 braço pode ter uma protuberância circunferencial posicionada próximo à extremidade distal do braço para auxiliar a manter o dispositivo no lugar com o braço inserido no canal cervical durante o uso.
[009] Inserindo-se o dispositivo médico através da cavidade vaginal e no canal cervical de uma paciente de modo que o braço seja inserido no canal cervical da paciente e a blindagem cubra o orifício externo da paciente, o dispositivo médico pode estabelecer uma barreira física que retém uma amostra de sêmen dentro do canal cervical da paciente e impede o vazamento para a cavidade vaginal. Dessa maneira, o dispositivo médico pode ser utilizado como um tampão cervical após uma amostra de sêmen ser introduzida no canal cervical ou na cavidade uterina de uma paciente para impedir que a amostra de sêmen vaze para a cavidade vaginal, impedindo, assim, perdas de amostra de sêmen. Consequentemente, a presente revelação também pode ser direcionada a um método para inseminação artificial em que uma amostra de sêmen é primeiro introduzida
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5/26 no canal cervical ou na cavidade uterina de uma paciente, e o dispositivo médico é, então, inserido no canal cervical da paciente da maneira descrita acima.
[010] Além disso, o dispositivo médico pode ser configurado de modo a funcionar tanto como um tampão cervical quanto como um guia ou cânula para um cateter. O dispositivo médico tem uma blindagem e um braço que tem uma extremidade proximal e uma extremidade distal. A extremidade proximal é presa à blindagem, e a extremidade distai é configurada para inserção no canal cervical da paciente. O dispositivo médico pode ter, ainda, um furo que se estende longitudinalmente através do braço e através da blindagem, de modo que o furo tenha uma abertura na extremidade distal do braço e uma abertura no lado da blindagem oposto ao braço. Uma válvula que é operável entre uma posição aberta e uma posição fechada pode ser disposta na extremidade distal do braço. A válvula compreende uma pluralidade de abas elastoméricas integralmente fixadas à extremidade distal do braço. As abas elastoméricas são resilientemente inclinadas para dentro em direção ao centro do furo e umas contra as outras quando a válvula está na posição fechada. As abas elastoméricas são dimensionadas e conformadas de modo a formar uma vedação substancialmente à prova de fluidos sobre a abertura na extremidade distal do braço quando a válvula está na posição fechada. Para usar o dispositivo, um cateter pode ser inserido na abertura do furo no lado da blindagem oposto ao braço e empurrado através da abertura na extremidade distal do braço. Quando empurrado através da abertura na extremidade distal do braço, o cateter força as abas elastoméricas da válvula para fora, movendo, assim, a válvula para a posição aberta. Dessa maneira, um
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6/26 cateter pode atravessar o dispositivo médico, entregar uma amostra de sêmen ao canal cervical ou à cavidade uterina de uma paciente e, então, ser removido do dispositivo médico enquanto deixa o dispositivo no lugar. Quando o cateter é removido, a válvula se move para a posição fechada, de modo que a amostra de sêmen não possa vazar de volta através do dispositivo médico para a cavidade vaginal. Consequentemente, a presente revelação também pode ser direcionada a um método para inseminação artificial, sendo que o dispositivo médico é inserido no canal cervical de uma paciente da maneira descrita acima, um cateter é inserido no furo do dispositivo médico, uma amostra de sêmen é direcionada através do cateter no canal cervical ou na cavidade uterina da paciente e o cateter é, então, removido, deixando o dispositivo médico no lugar.
[011] Para inserir e remover o dispositivo médico, o dispositivo médico pode ter um membro de inserção preso à blindagem no lado oposto da blindagem como o braço. O membro de inserção pode ter uma corda presa ao mesmo a fim de facilitar a remoção do dispositivo médico. Para minimizar o desconforto à paciente durante a inserção e remoção do dispositivo médico, a blindagem pode ser produzida a parir de um material flexível.
[012] Recursos e vantagens adicionais da presente revelação serão apresentados na descrição a seguir e serão evidentes a partir da descrição, ou podem ser aprendidos com a prática da presente revelação. A descrição geral supracitada e a descrição detalhada a seguir são exemplificativas e explicativas e se destinam a fornecer uma explicação adicional da presente revelação.
DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
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7/26 [013] Essas e outras características, aspectos e vantagens da presente revelação serão mais bem compreendidas em relação à descrição a seguir, reivindicações anexas e desenhos anexos, em que:
[014] A Figura 1 mostra uma vista em perspectiva de um dispositivo de acordo com a presente revelação.
[015] A Figura 2 mostra uma vista em perspectiva de um dispositivo de acordo com a presente revelação.
[016] A Figura 3 mostra uma vista em perspectiva de um dispositivo de acordo com a presente revelação.
[017] A Figura 4 mostra uma vista em elevação de um dispositivo de acordo com a presente revelação.
[018] A Figura 5 mostra uma vista em elevação de um dispositivo de acordo com a presente revelação.
[019] A Figura 6 mostra uma vista em perspectiva parcial de um dispositivo de acordo com a presente revelação.
[020] A Figura 7 mostra uma vista em corte transversal de um dispositivo de acordo com a presente revelação.
[021] A Figura 8 mostra uma vista plana superior
de um dispositivo [022] de A acordo Figura com a presente revelação. 9 mostra uma vista plana inferior
de um dispositivo [023] de A acordo Figura com a presente revelação. 10 mostra uma vista em elevação
de um dispositivo [024] de A acordo Figura com a presente revelação. 11 mostra uma vista em perspectiva
de um dispositivo [025] de A acordo Figura com a presente revelação. 12 mostra uma vista em perspectiva
de um dispositivo com um cateter inserido através do
dispositivo de acordo com a presente revelação.
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8/26 [026] A Figura 13 mostra uma vista em perspectiva de um dispositivo com um cateter inserido através do dispositivo de acordo com a presente revelação.
[027] A Figura 14 mostra um dispositivo de acordo com a presente revelação inserido no sistema reprodutivo de uma paciente, sendo que o dito dispositivo é usado com um cateter e uma seringa
DESCRIÇÃO DETALHADA [028] No Sumário acima e nesta Descrição Detalhada, e nas reivindicações abaixo e nos desenhos anexos, é feita referência às características específicas, incluindo etapas do método, da invenção conforme reivindicada. Na presente revelação, muitas características são descritas como sendo opcionais, por exemplo, através do uso do verbo poder ou do uso de parênteses. Por uma questão de brevidade e legibilidade, a presente revelação não recita explicitamente toda e qualquer permutação que pode ser obtida escolhendo-se a partir do conjunto de características opcionais. Entretanto, a presente revelação deve ser interpretada como se revelasse explicitamente todas tais permutações. Por exemplo, um sistema descrito como tendo três características opcionais pode ser incorporado de sete formas diferentes, a saber, com apenas uma das três características possíveis, com quaisquer duas das três características possíveis ou com quaisquer três das três características possíveis. Deve-se compreender que a revelação neste relatório descritivo inclui todas as combinações possíveis de tais características específicas. Por exemplo, quando uma característica específica for revelada no contexto de um aspecto ou modalidade específica, ou uma reivindicação específica, essa característica também pode ser usada, na
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9/26 medida do possível, em combinação com/ou no contexto de outros aspectos ou modalidades específicas, e geralmente na invenção conforme reivindicada.
[029] O termo compreende e equivalentes gramaticais do mesmo são usados no presente documento de modo a significar que outros componentes, ingredientes, etapas, etc. estão opcionalmente presentes. Por exemplo, um artigo que compreende os componentes A, B e C pode conter apenas os componentes A, B e C, ou pode conter não só os componentes A, B e C, mas também um ou mais outros componentes.
[030] Quando é feita a referência no presente documento a um método que compreende duas ou mais etapas definidas, as etapas definidas podem ser realizadas em qualquer ordem ou simultaneamente (exceto quando o contexto exclui essa possibilidade), e o método pode incluir uma ou mais outras etapas que são realizadas antes de qualquer uma das etapas definidas, entre duas das etapas definidas ou após todas as etapas definidas (exceto quando o contexto exclui essa possibilidade).
[031] Voltando agora aos desenhos, as Figuras 1 a 14 ilustram modalidades de um dispositivo médico para reter materiais e impedir que o material vaze de um buraco. O dispositivo médico 100 pode ser projetado para funcionar como um tampão cervical para reter o sêmen e impedir que o sêmen vaze do canal cervical 730 de uma paciente após uma amostra de sêmen ser introduzida no canal cervical 730 ou na cavidade uterina 740 da paciente. O dispositivo médico 100 tem uma blindagem 110 configurada para cobrir um buraco e um braço 120 configurado para inserção no buraco, sendo que uma extremidade do braço 120 é presa à blindagem 110. A blindagem 110 pode ser
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10/26 configurada de modo a cobrir um orifício externo da paciente 720, e o braço 120 pode ser configurado para inserção no canal cervical da paciente 730, conforme ilustrado na Figura 14. Inserindo-se o dispositivo médico 100 através da cavidade vaginal 710 e no canal cervical 730 de uma paciente de modo que o braço 120 seja inserido no canal cervical da paciente 730 e a blindagem 110 cubra o orifício externo da paciente 720, o dispositivo médico 100 pode estabelecer uma barreira fisica entre o canal cervical 730 e a cavidade vaginal 710 de uma paciente. Dessa maneira, o dispositivo médico 100 pode funcionar como um tampão cervical que impede o vazamento de uma amostra de sêmen do canal cervical 730 para a cavidade vaginal 710 após a amostra de sêmen ter sido introduzida no canal cervical 730 ou na cavidade uterina 740 de uma paciente.
[032] Deve-se compreender que o dispositivo médico pode ser utilizado para cobrir e tampar outros buracos corporais, incluindo, porém sem limitação, o buraco interno do colo uterino, sem se afastar do escopo da presente revelação.
[033] Conforme ilustrado nas Figuras 1 a 5, o dispositivo médico 100 compreende uma blindagem 110 e um braço 120 preso à blindagem 110. Para acomodar o contorno da porção do colo uterino que circunda um orifício externo da paciente 720, a blindagem 110 pode ter um formato côncavo que tem um lado côncavo e um lado convexo, sendo que o lado côncavo da blindagem 110 está voltado para o orifício externo 720 e o lado convexo está voltado para a cavidade vaginal 710 quando o dispositivo médico 100 está no lugar, conforme mostrado na Figura 14. A blindagem 110 pode ser conformada de modo que o lado côncavo da blindagem 110 se encaixe perfeitamente contra o orifício externo 720 e o tecido cervical que circunda o
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11/26 orifício externo da paciente. A curvatura da blindagem 110 pode ser ajustada para diferentes pacientes. O braço 120 pode ser preso ao lado côncavo da blindagem 110, conforme mostrado na Figura 1. Além disso, a blindagem 110 pode ter um formato geralmente circular, e o braço 120 pode ser preso à blindagem 110 geralmente no centro da blindagem, conforme mostrado na Figura 1. Alternativamente, a blindagem pode ser de um outro formato adequado para cobrir o orifício externo 720 de uma paciente, tal como um formato elíptico.
[034] A blindagem 110 pode ser conformada e dimensionada de modo que a blindagem 110 possa cobrir o orifício externo 720 de mulheres nulíparas, primíparas ou multíparas. Para minimizar a dor ou o desconforto experimentado por uma paciente à medida que o dispositivo médico 100 é inserido ou removido do corpo da paciente, a blindagem 110 pode ser produzida a partir de um material que é relativamente flexível, de modo que o material possa ser deformado por meio da pressão aplicada por um usuário do dispositivo, mas retorne a seu formato original quando a pressão for removida. Alternativamente, a blindagem 110 pode ser produzida a partir de um material que é substancialmente rígido ou semirrígido. Além disso, a blindagem 110 pode ser produzida a partir de um material que é pelo menos parcialmente translúcido ou transparente, o que pode auxiliar um usuário na inserção do dispositivo no canal cervical. Alternativamente, a blindagem 110 pode ser produzida a partir de um material opaco. A blindagem 110 pode compreender borracha de silicone de grau médico. Entretanto, a blindagem pode ser produzida a partir de qualquer material adequado, incluindo, porém sem limitação, plástico, vidro, cerâmica, metal, qualquer tipo de borracha ou
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12/26 qualquer combinação dos mesmos.
[035] O braço 120 do dispositivo médico 100 é configurado para inserção no buraco coberto pela blindagem 110 quando o dispositivo médico 100 estiver em uso. O braço 120 é um membro alongado que tem uma extremidade proximal 121 e uma extremidade distai 122. A extremidade proximal 121 é presa à blindagem 110, e a extremidade distai 122 é inserida no buraco quando o dispositivo está em uso. O braço 120 pode ser permanentemente preso à blindagem 110. Por exemplo, o braço 120 e a blindagem 110 podem ser moldados como uma peça de material unitária. Alternativamente, o braço 120 pode ser preso à blindagem 110 com um adesivo. Para viabilizar a facilidade de entrada e saída do braço 120 para dentro e para fora do canal cervical de uma paciente 730, o braço 120 pode ter um formato geralmente cilíndrico.
[036] O braço 120 pode ter uma protuberância circunferencial 180 para auxiliar a manter o dispositivo 100 no lugar com o braço 120 inserido no canal cervical 730 durante o uso. A protuberância 180 é posicionada ao longo de um comprimento 185 do braço 120 entre um ponto intermediário do braço (na metade entre a extremidade proximal 121 e a extremidade distai 122) e a extremidade distai 122 do braço e pode, de preferência, ser posicionada mais próximo à extremidade distai 122 do braço 120 do que ao ponto intermediário do braço 120, conforme mostrado na Figura 1. Uma vez que o braço 120 esteja inserido no canal cervical 730, conforme mostrado na Figura 14, o diâmetro mais largo da protuberância circunferencial 180 fornece resistência à remoção do braço 120 do canal cervical 730, auxiliando, assim, a manter o dispositivo 100 no lugar por um período de tempo
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13/26 após o sêmen ter sido introduzido no canal cervical 730 ou na cavidade uterina 740, de modo que o dispositivo 100 impeça o vazamento de sêmen do canal cervical 730 para a cavidade vaginal 710. Conforme mostrado na Figura 4, a protuberância 180 tem, de preferência, uma superfície contornada para evitar o desconforto durante a inserção do braço 120 no canal cervical 730 .
[037] O braço 120 é suficientemente rígido para inserir o braço 120 no canal cervical 730 de uma paciente, mas o braço 120 pode ter uma quantidade de flexibilidade a fim de minimizar a dor ou o desconforto experimento pela paciente à medida que o dispositivo 100 é inserido ou removido. Alternativamente, o braço 120 pode ser produzido a partir de um material que é substancialmente rígido. Além disso, o braço 120 pode ser produzido a partir de um material que é pelo menos parcialmente translúcido ou transparente. Alternativamente, o braço 120 pode ser produzido a partir de um material opaco. O braço 120 pode compreender borracha de silicone de grau médico. Entretanto, o braço pode ser produzido a partir de qualquer material adequado, incluindo, porém sem limitação, plástico, vidro, cerâmica, metal, qualquer tipo de borracha ou qualquer combinação dos mesmos.
[038] A blindagem 110 e o braço 120 podem ser configurados para prender o dispositivo médico 100 no lugar durante o uso, conforme mostrado na Figura 14, de modo que a blindagem 110 permaneça cobrindo um buraco até que o dispositivo médico 100 seja removido por um usuário. Conforme usado no presente documento, os termos durante o uso ou em uso se referem a qualquer ponto em que o braço 120 do dispositivo médico 100 esteja inserido em um buraco e a
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14/26 blindagem 110 do dispositivo médico 100 esteja cobrindo o buraco. A Figura 14 ilustra o dispositivo 100 a ser usado com uma seringa 170 e um cateter 160 para introduzir sêmen no sistema reprodutivo. Entretanto, conforme discutido abaixo, a seringa 170 e o cateter 160 são removidos após a introdução de sêmen, e o dispositivo 100 permanece no lugar na posição mostrada na Figura 14 por um período de tempo para impedir o vazamento de sêmen para a cavidade vaginal 710. A extremidade proximal 121 do braço 120 pode ter um diâmetro de tamanho suficiente de modo que, quando a extremidade proximal 121 do braço 120 estiver posicionada no canal cervical 730 de uma paciente após a inserção do dispositivo, uma vedação substancialmente à prova de fluidos seja formada entre o canal cervical 730 e a cavidade vaginal 710 da paciente. A vedação à prova de fluidos formada pela inserção do braço 120 no canal cervical 730 pode facilitar uma ligeira sucção entre a blindagem côncava 110 e a área do colo uterino coberta pela blindagem 110, prendendo adicionalmente, assim, o dispositivo médico 100 no lugar. Quando presa no lugar, a blindagem 110 pode cobrir substancialmente o orifício externo 720 e se encaixar perfeitamente contra o tecido que circunda o orifício externo 720, de modo que a blindagem 110, em conjunto com o braço 120, possa impedir o vazamento de uma amostra de espermatozóides ao redor do dispositivo 100 e para a cavidade vaginal 710.
[039] Conforme ilustrado nas Figuras 3 a 6, o dispositivo médico 100 pode compreender, ainda, um membro de inserção 130 preso à blindagem 110. O membro de inserção 130 pode funcionar como um auxílio na inserção do dispositivo médico 100 no canal cervical 730 e na remoção do dispositivo
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15/26 do canal cervical. 0 membro de inserção 130 é preso ao lado oposto da blindagem 110 como a extremidade proximal 121 do braço 120. O membro de inserção 130 pode ser permanentemente preso à blindagem 110. Por exemplo, o dispositivo médico 100 pode ser moldado como uma peça de material unitária que inclui a blindagem 110, o braço 120 e o membro de inserção 130. Alternativamente, o membro de inserção 130 pode ser preso à blindagem 110 com um adesivo. Conforme ilustrado nas Figuras 4 e 5, o membro de inserção 130 pode ser preso à blindagem 110 de modo que o membro de inserção 130 forme uma linha geralmente reta com o braço 120 [040] O membro de inserção 130 fornece uma saliência que pode ser agarrada com o uso de fórceps com o propósito de orientar o dispositivo para a inserção ou remoção do dispositivo médico 100. O membro de inserção 130 pode ser suficientemente rígido para reter seu formato, de modo que possa ser agarrado com o uso de fórceps ou um dispositivo similar. Alternativamente, o membro de inserção 130 pode ser relativamente flexível. Além disso, o membro de inserção 130 pode ser produzido a partir de um material que é pelo menos parcialmente translúcido ou transparente. Alternativamente, o membro de inserção 130 pode ser produzido a partir de um material opaco. O membro de inserção 130 pode compreender borracha de silicone de grau médico. Entretanto, o membro de inserção pode ser produzido a partir de qualquer material adequado, incluindo, porém sem limitação, plástico, vidro, cerâmica, metal, qualquer tipo de borracha ou qualquer combinação dos mesmos.
[041] Para facilitar a remoção do dispositivo médico 100 após o uso, o membro de inserção 130 pode
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16/26 opcionalmente ter uma corda 140 fixada ao mesmo, conforme mais bem observado nas Figuras 10 e 13. A corda 140 pode ser uma sutura de grau médico, embora qualquer material adequado possa ser utilizado. Para facilitar a fixação da corda 140 ao membro de inserção 130, o membro de inserção 130 pode ter uma cavidade anular 200 localizada no exterior do membro de inserção 130, conforme mais bem observado nas Figuras 6 e 7. O membro de inserção 130 tem pelo menos uma abertura externa 210 que fornece acesso externo à cavidade anular 200. De preferência, conforme mais bem observado na Figura 5, o membro de inserção 130 tem duas aberturas externas 210 em lados opostos do membro de inserção 130. Para prender a corda 140 ao membro de inserção 130, uma extremidade da corda 140 pode ser inserida através da abertura externa 210 na cavidade anular 200 e ao redor do membro de inserção 130 até que a extremidade inserida da corda 140 saia da abertura externa 210. A corda 140 pode, então, ser amarrada para prender a corda 140 ao membro de inserção 130. Conforme usado no presente documento, amarrar a corda pode incluir qualquer método adequado para prender a extremidade inserida da corda 140 a uma porção da corda após a inserção da extremidade através da cavidade anular 200, de modo que a corda 140 seja presa ao membro de inserção 130. A Figura 8 mostra uma vista superior do dispositivo 100 que ilustra o membro de inserção 130 e porções de duas aberturas externas 210.
[042] A corda 140 pode ter um comprimento suficiente para se estender através da cavidade vaginal 710 e para fora do corpo da paciente quando o dispositivo médico 100 estiver inserido no canal cervical 730, conforme observado na Figura 14. Puxando-se a corda 140, o dispositivo médico 100 pode ser removido através da cavidade vaginal 710 sem fórceps
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17/26 ou um dispositivo similar. Alternativamente, a corda 140 pode ser permanentemente fixado ao membro de inserção 130. Por exemplo, o dispositivo 100 pode ser moldado de modo que uma extremidade da corda 140 seja moldada no membro de inserção 130 .
[043] Conforme mostrado na Figura 7, o dispositivo médico 100 pode ter um furo 150 que se estende longitudinalmente através do braço 120 e através da blindagem 110, de modo que o furo 150 tenha uma abertura 610 na extremidade distai 122 do braço 120 e uma abertura 600 no lado da blindagem 110 oposto ao braço 120. O furo 150 pode se estender através do membro de inserção 130 de modo que a abertura 600 no lado da blindagem 110 oposto ao braço 120 esteja localizado na extremidade do membro de inserção 130, conforme mostrado na Figura 3. Assim, o furo 150 pode se estender completamente através do dispositivo 100 em uma linha geralmente reta. Quando o dispositivo 100 está no lugar durante o uso, conforme mostrado na Figura 14, o furo 150 cria uma passagem entre a cavidade vaginal 710 e o canal cervical 730 ou a cavidade uterina 740 através do dispositivo 100. Para usar o dispositivo 100, um cateter 160 pode ser inserido na abertura 600 do furo 150 no lado da blindagem 110 oposto ao braço 120 e empurrado através do furo 150 e, então, através da abertura 610 na extremidade distai 122 do braço 120, conforme mostrado nas Figuras 12 a 14. O furo 150 tem diâmetro suficiente para permitir que o cateter 160 atravesse o mesmo. Consequentemente, o dispositivo médico 100 pode funcionar como um guia ou cânula para facilitar a passagem para o cateter 160, que pode ser usado como um cateter de inseminação para introduzir uma amostra de sêmen no sistema reprodutivo de uma
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18/26 paciente. Dessa maneira, o dispositivo médico 100 pode ser utilizado durante procedimentos de inseminação intracervicais ou intrauterinos para introduzir uma amostra de sêmen no canal cervical 730 ou na cavidade uterina 740, conforme desejado. O cateter 160 pode, então, ser removido enquanto deixa o dispositivo 100 no lugar.
[044] O dispositivo 100 pode compreender, ainda, uma válvula 190 disposta na extremidade distai 122 do braço 120. A válvula 190 é operável entre uma posição aberta, conforme mostrado nas Figuras 10 e 11, e uma posição fechada, conforme mostrado nas Figuras 1 e 2. A válvula 190 compreende uma pluralidade de abas elastoméricas 195 integralmente fixadas à extremidade distai 122 do braço 120. As abas elastoméricas 195 são resilientemente inclinadas para dentro em direção ao centro do furo 150 e umas contra as outras quando a válvula 190 está na posição fechada. As abas elastoméricas 195 são dimensionadas e conformadas de modo a formar uma vedação substancialmente à prova de fluidos sobre a abertura 610 na extremidade distai 122 do braço 120 quando a válvula 190 está na posição fechada. Conforme usado no presente documento, o termo elastomérico se refere a qualquer material que seja flexível e/ou estirável, de modo que o material possa se flexionar e/ou estirar e, então, retornar a sua posição original. Nesse caso, a posição original se refere à posição fechada da válvula. De preferência, a válvula 190 tem três abas elastoméricas 195, sendo que cada uma tem um formato geralmente triangular, conforme mais bem observado na Figura 2. As três abas triangulares 195 se encaixam quando a válvula 190 está na posição fechada de modo a formar uma vedação substancialmente à prova de fluidos para impedir que o fluido
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19/26 vaze através da válvula 190. A Figura 9 mostra uma vista inferior do dispositivo 100 com a válvula 190 na posição fechada.
[045] Durante um procedimento de inseminação artificial, um cateter de inseminação 160 pode atravessar todo o dispositivo 100. Quando o cateter 160 é empurrado através da abertura 610 na extremidade distai 122 do braço 120, conforme mostrado nas Figuras 12 e 13, o cateter 160 força as abas elastoméricas 195 da válvula 190 para fora, conforme mais bem observado nas Figuras 11 e 12, movendo, assim, a válvula 190 para a posição aberta. Dessa maneira, um cateter 160 pode atravessar o dispositivo médico 100, entregar uma amostra de sêmen ao canal cervical 730 ou à cavidade uterina 740 de uma paciente e, então, ser removido do dispositivo médico enquanto deixa o dispositivo 100 no lugar. Mediante a entrega da amostra de sêmen, o cateter de inseminação 160 pode ser inteiro ou parcialmente removido do dispositivo médico 100. Quando o cateter 160 é removido, as abas elastoméricas 195 da válvula 190 se movem para sua posição original, movendo, assim, a válvula 190 para a posição fechada. Quando a válvula 190 está na posição fechada, a amostra de sêmen é impedida de sair do canal cervical 730 por meio do furo 150 e, assim, não pode vazar de volta através do dispositivo médico 100 para a cavidade vaginal 710. Assim, o dispositivo médico 100 pode funcionar eficazmente tanto como uma cânula para um instrumento de inseminação quanto como um tampão cervical que impede que o sêmen que foi introduzido no canal cervical 730 ou na cavidade uterina 740 da paciente vaze para a cavidade vaginal da paciente 710.
[046] A presente revelação também pode ser
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20/26 direcionada a um método para inseminação artificial. O dispositivo médico 100 pode ser configurado para funcionar como um tampão cervical, conforme mostrado na Figura 14. Uma amostra de sêmen pode primeiro ser introduzida no canal cervical 730 ou na cavidade uterina 740 de uma paciente, dependendo se a inseminação intracervical ou a inseminação intrauterina é utilizada. A amostra de sêmen pode ser introduzida artificialmente no sistema reprodutivo da paciente ou, alternativamente, a amostra pode ser introduzida no sistema reprodutivo de uma paciente durante a relação sexual. Após a amostra de sêmen ser introduzida no canal cervical 730 ou na cavidade uterina 740, o dispositivo médico 100 pode ser inserido no canal cervical 730 da paciente de modo que o braço 120 se estenda no canal cervical da paciente 730 e a blindagem 110 cubra substancialmente o orifício externo 720 do colo uterino da paciente, conforme mostrado na Figura 14. Conforme observado anteriormente, a Figura 14 ilustra o dispositivo 100 a ser usado com uma seringa 170 e cateter 160, embora o dispositivo 100 possa ser usado como um tampão cervical sem a seringa 170 e o cateter 160 inserindo-se o dispositivo 100 na posição mostrada na Figura 14 e deixando-se o dispositivo no lugar. Se usado apenas como um tampão cervical, o furo 150 que se estende através do dispositivo 100 e a válvula 190 disposta na extremidade distai 122 do braço 120 podem ser características opcionais. Uma vez que o dispositivo 100 esteja preso no lugar com o braço 120 inserido no canal cervical 730 e a blindagem 110 cobrindo o orifício externo 720, a blindagem 110 e o braço 120 do dispositivo médico 100 impedem gue a amostra de sêmen vaze do canal cervical 730 para a cavidade vaginal da paciente 710. A protuberância circunferencial 180
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21/26 do braço 120 fornece resistência à remoção do braço 120 do dispositivo 100 do canal cervical 730, auxiliando, assim, a garanti que o dispositivo 100 permaneça no lugar durante o uso, conforme mostrado na Figura 14. Dessa maneira, o dispositivo médico 100 pode aumentar a eficácia da inseminação intracervical ou intrauterina reduzindo-se as perdas de amostra de sêmen. Após um periodo de tempo adequado, o dispositivo 100 pode ser removido.
[047] Compreende-se que o dispositivo médico 100 usado dentro do método contemplado, em que o dispositivo médico 100 está configurado para funcionar como um tampão cervical, pode ter algumas ou todas as características estruturais consistentes com as modalidades detalhadas acima. Ademais, compreende-se que o método da presente revelação contempla metodologias que exigem etapas adicionais ou menos etapas dependendo da presença de tais características estruturais. Por exemplo, o método pode compreender, ainda, a etapa de remover o dispositivo médico 100 por meio do membro de inserção 130 com o uso de fórceps ou um instrumento similar. Alternativamente, o dispositivo pode ser removido puxando-se o dispositivo 100 através da cavidade vaginal 710 por meio da corda 140.
[048] O dispositivo médico 100 pode ser configurado para funcionar adicionalmente como um guia ou uma cânula para um cateter, conforme mostrado nas Figuras 12 a 14. O dispositivo médico 100 tem um furo 150 que se estende através do mesmo, uma válvula 190 disposta na extremidade distai 122 do braço 120 e uma protuberância circunferencial opcional 180 posicionada ao longo de um comprimento 185 do braço 120. O dispositivo 100 pode ser inserido no canal cervical 730 da
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22/26 paciente, de modo que o braço 120 se estenda no canal cervical da paciente 730 e a blindagem 110 cubra substancialmente o orifício externo 720 do colo uterino da paciente. Um cateter 160 pode ser inserido no furo 150 através da abertura 600 no lado da blindagem 110 oposto ao braço 120. Ao inserir o cateter 160 no furo 150, o cateter 160 pode ser empurrado através da abertura 610 na extremidade distai 122 do braço 120, forçando, assim, a válvula 190 para a posição aberta, conforme mostrado na Figura 12, na medida do desejado para um procedimento de inseminação específico. Uma amostra de sêmen pode, então, ser introduzida no canal cervical 730 ou na cavidade uterina 740 da paciente por meio do cateter 160.
[049] O cateter 160 pode ser parcialmente inserido no furo 150 antes de inserir o dispositivo 100 no canal cervical 730, e o cateter 160 pode, então, ser empurrado através da abertura 610 e da válvula 190 na extremidade distai 122 do braço 120 após a inserção do dispositivo médico 100. Alternativamente, o cateter 160 pode ser inserido no furo 150 e através da válvula 190 após a inserção do dispositivo médico 100, ou o cateter 160 pode ser inserido no furo 150 de modo que o cateter 160 seja empurrado através da abertura 610 e da válvula 190 na extremidade distai 122 do braço 120 antes da inserção do dispositivo 100, conforme mostrado nas Figuras 12 e 13.
[050] As abas elastoméricas 195 da válvula 190 são resilientemente inclinadas umas contra as outras quando a válvula 190 está na posição fechada, conforme mostrado na Figura 2. À medida que o cateter 160 é inserido no furo 150, o cateter 160 pode ser empurrado através da abertura 610 na extremidade distai 122 do braço 120, de modo que o cateter 160
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23/26 force as abas elastoméricas 195 para fora, movendo, assim, a válvula 190 para a posição aberta. O cateter 160 pode ser parcialmente inserido no furo 150 antes da inserção do dispositivo 100 no canal cervical 730, de modo que a válvula 190 permaneça em uma posição fechada. O cateter 160 pode, então, ser empurrado através da abertura 610 na extremidade distai 122 do braço 120, de modo que a válvula 190 se mova para a posição aberta após a inserção do dispositivo médico 100 no canal cervical 730.
[051] Uma vez que o dispositivo 100 esteja preso no lugar com o braço 120 inserido no canal cervical 730, a blindagem 110 cobrindo o orifício externo 720 e o cateter 160 inserido no furo 150 e através da válvula 190, uma amostra de sêmen pode ser introduzida no canal cervical 730 ou na cavidade uterina 740 de uma paciente, dependendo se a inseminação intracervical ou inseminação intrauterina é utilizada, por meio do cateter 160. A amostra pode ser introduzida no canal cervical 730 ou na cavidade uterina 740 injetando-se a amostra de sêmen através do cateter 160 com o uso de uma seringa 170, conforme mostrado na Figura 14. Após a introdução da amostra de sêmen, o cateter 160 pode ser removido enquanto deixa o dispositivo 100 no lugar. Após a remoção do cateter 160, as abas elastoméricas 195 resilientemente inclinadas da válvula 190 retornam para sua posição original, conforme mostrado na Figura 2, na qual a válvula 190 está em uma posição fechada, impedindo, assim, que a amostra de sêmen flua de volta através da válvula 190 e do furo 150. Com o dispositivo médico 100 preso no lugar, a blindagem 110 e o braço 120 do dispositivo 100 impendem que a amostra de sêmen vaze do canal cervical 730 ao redor do dispositivo 100 e para a cavidade vaginal da
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24/26 paciente 710, aumentando, assim, a eficácia da inseminação intracervical ou intrauterina reduzindo-se as perdas de amostra de sêmen. A protuberância circunferencial 180 do braço 120 auxilia a manter o dispositivo 100 preso no lugar para impedir o vazamento ao redor do dispositivo 100.
[052] Após um período de tempo adequado, o dispositivo 100 pode ser removido. O dispositivo 100 pode ser removido por meio do membro de inserção 130 com o uso de fórceps ou um instrumento similar. Alternativamente, o dispositivo pode ser removido puxando-se o dispositivo 100 através da cavidade vaginal 710 por meio da corda 140.
[053] Para assegurar que a amostra de sêmen seja introduzida na localização apropriada, o cateter 160 pode se estender inteiramente através do dispositivo médico 100 de modo que uma extremidade do cateter 160 esteja localizada no canal cervical 730 ou na cavidade uterina 740 antes de direcionar a amostra de sêmen através do cateter 160. A Figura 14 ilustra um cateter 160 que se estende através de todo o dispositivo 100 até a cavidade uterina 740 de uma paciente e uma seringa 170 para injetar a amostra. Alternativamente, a amostra de sêmen pode ser direcionada através do furo 150 do dispositivo médico 100 com o uso de uma seringa 170 ou instrumento similar sem o auxílio de um cateter 160.
[054] O tamanho geral ou as dimensões específicas de componentes do presente dispositivo 100 podem ser variados para acomodar diferentes pacientes. Como um exemplo, o dispositivo 100 pode ter as seguintes dimensões: A blindagem 110 pode ser circular com um diâmetro de 22,50 mm; o braço 120 pode ser cilíndrico com um diâmetro de 3,40 mm; e a protuberância circunferencial 180 pode ter um diâmetro de
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4,46 mm em seu ponto mais largo e se estender ao longo de um comprimento 185 do braço 120 de 3,18 mm. Essas dimensões são apenas ilustrativas e não pretendem ser limitadoras.
[055] A presente revelação também pode ser direcionada a um kit de inseminação que pode ser usado por um provedor de cuidados com a saúde ou por uma paciente em casa. O kit de inseminação pode compreender: um dispositivo médico 100 que tem as características descritas no presente documento, sendo que o dispositivo médico 100 funciona tanto como um tampão cervical quanto como um guia ou cânula para um cateter; um cateter 160; e uma seringa 170 configurada para se prender ao cateter 160. O cateter 160 e a seringa 170 do kit podem opcionalmente ser permanentemente fixados um ao outro ou moldados juntos como um único componente.
[056] O kit de inseminação pode ser fornecido a um usuário com os componentes pré-montados, de modo que o cateter 160 seja inserido no furo 150 do dispositivo médico 100 e a seringa 170 seja presa a uma extremidade do cateter 160. O cateter 160 pode ser parcialmente inserido no furo 150 do dispositivo médico 100, de modo que a válvula 190 esteja em uma posição fechada após o recebimento do usuário. Alternativamente, o cateter 160 pode ser inserido no furo 150 do dispositivo médico 100 de modo que o cateter 160 se estenda através da abertura 610 na extremidade distai 122 do braço 120, de modo que a válvula 190 esteja em uma posição aberta após o recebimento do usuário.
[057] Compreende-se que versões da invenção podem se apresentar em formas e modalidades diferentes. Adicionalmente, compreende-se que uma pessoa versada na técnica entendería que essas várias formas e modalidades estão
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26/26 dentro do escopo da invenção conforme revelado no presente documento.

Claims (28)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. DISPOSITIVO MÉDICO, caracterizado por compreender:
    uma blindagem configurada para cobrir um buraco;
    um braço que tem uma extremidade proximal presa à blindagem e uma extremidade distai configuração para inserção em um buraco, sendo que a blindagem e o braço são configurados de modo a prender o dispositivo médico no lugar durante o uso, sendo que o dispositivo médico tem um furo que se estende longitudinalmente através do braço e através da blindagem, de modo que o furo tenha uma abertura na extremidade distal do braço e uma abertura no lado da blindagem oposto ao braço; e uma válvula disposta na extremidade distal do braço, sendo que a válvula é operável entre uma posição aberta e uma posição fechada, sendo que a válvula compreende uma pluralidade de abas elastoméricas integralmente fixadas à extremidade distal do braço, sendo que as abas elastoméricas são resilientemente inclinadas umas contra as outras quando a válvula está na posição fechada, sendo que as abas elastoméricas são, cada uma, dimensionadas e conformadas de modo a formar uma vedação substancialmente à prova de fluidos sobre a abertura na extremidade distal do braço quando a válvula está na posição fechada.
  2. 2. DISPOSITIVO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela válvula ter três abas elastoméricas.
  3. 3. DISPOSITIVO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo braço ter uma protuberância circunferencial posicionada ao longo de um comprimento do braço entre um ponto intermediário do braço e a extremidade distal do braço.
  4. 4. DISPOSITIVO, de acordo com a reivindicação 1,
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    2/6 caracterizado pelo furo ter diâmetro suficiente para permitir que um cateter atravesse o furo.
  5. 5. DISPOSITIVO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela blindagem ter um formato côncavo, sendo que a extremidade proximal do braço é presa ao lado côncavo da blindagem.
  6. 6. DISPOSITIVO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender, ainda, um membro de inserção preso à blindagem, sendo que o membro de inserção é preso ao lado oposto da blindagem como a extremidade proximal do braço.
  7. 7. DISPOSITIVO, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo membro de inserção ter uma cavidade anular, e sendo que o membro de inserção tem uma abertura externa que fornece acesso externo à cavidade anular.
  8. 8. DISPOSITIVO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela blindagem ser flexível.
  9. 9. DISPOSITIVO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela blindagem ser translúcida.
  10. 10. DISPOSITIVO MÉDICO, caracterizado por compreender:
    uma blindagem configurada para cobrir um buraco; e um braço que tem uma extremidade proximal presa à blindagem e uma extremidade distai configurada para inserção em um buraco, sendo que o braço tem uma protuberância circunferencial posicionada ao longo de um comprimento do braço entre um ponto intermediário do braço e a extremidade distai do braço, sendo que a blindagem e o braço são configurados de modo a prender o dispositivo médico no lugar durante o uso.
  11. 11. DISPOSITIVO, de acordo com a reivindicação 10, sendo que o dispositivo médico é caracterizado por ter um furo
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    3/6 que se estende longitudinalmente através do braço e através da blindagem, de modo que o furo tenha uma abertura na extremidade distal do braço e uma abertura no lado da blindagem oposto ao braço.
  12. 12. DISPOSITIVO, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por compreender, ainda, uma válvula disposta na extremidade distal do braço, sendo que a válvula é operável entre uma posição aberta e uma posição fechada, sendo que a válvula compreende uma pluralidade de abas elastoméricas integralmente fixadas à extremidade distal do braço, sendo que as abas elastoméricas são resilientemente inclinadas umas contra as outras quando a válvula está na posição fechada, sendo que as abas elastoméricas são, cada uma, dimensionadas e conformadas de modo a formar uma vedação substancialmente à prova de fluidos sobre a abertura na extremidade distal do braço quando a válvula está na posição fechada.
  13. 13. DISPOSITIVO, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo furo ter diâmetro suficiente para permitir que um cateter atravesse o furo.
  14. 14. DISPOSITIVO, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pela blindagem ter um formato côncavo, sendo que a extremidade proximal do braço é presa ao lado côncavo da blindagem.
  15. 15. DISPOSITIVO, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por compreender, ainda, um membro de inserção preso à blindagem, sendo que o membro de inserção é preso ao lado oposto da blindagem como a extremidade proximal do braço.
  16. 16. DISPOSITIVO, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo membro de inserção ter uma cavidade anular, e sendo que o membro de inserção tem uma abertura externa que
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    4/6 fornece acesso externo à cavidade anular.
  17. 17. DISPOSITIVO, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pela blindagem ser flexível.
  18. 18. DISPOSITIVO, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pela blindagem ser translúcida.
  19. 19. MÉTODO PARA INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL, sendo que o dito método é caracterizado por compreender as etapas de:
    fornecer um dispositivo médico que compreende:
    uma blindagem configurada para cobrir o orifício externo do colo uterino de uma paciente;
    um braço que tem uma extremidade proximal presa à blindagem e uma extremidade distai configurada para inserção no canal cervical de uma paciente, sendo que a blindagem e o braço são configurados de modo a prender o dispositivo médico no lugar durante o uso, e sendo que um furo se estende longitudinalmente através do braço e através da blindagem, de modo que o furo tenha uma abertura na extremidade distal do braço e uma abertura no lado da blindagem oposto ao braço; e uma válvula disposta na extremidade distal do braço, sendo que a válvula é operável entre uma posição aberta e uma posição fechada, sendo que a válvula compreende uma pluralidade de abas elastoméricas integralmente fixadas à extremidade distal do braço, sendo que as abas elastoméricas são resilientemente inclinadas umas contra as outras quando a válvula está na posição fechada, sendo que as abas elastoméricas são, cada uma, dimensionadas e conformadas de modo a formar uma vedação substancialmente à prova de fluidos sobre a abertura na extremidade distal do braço quando a válvula está na posição fechada, inserir o dispositivo médico no canal cervical de
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    5/6 uma paciente, de modo que o braço se estenda no canal cervical da paciente e a blindagem cubra substancialmente o orifício externo do colo uterino da paciente;
    fornecer um cateter;
    inserir o cateter no furo através da abertura do furo no lado da blindagem oposto ao braço;
    empurrar o cateter através da abertura na extremidade distal do braço, de modo que o cateter force as abas elastoméricas da válvula para fora, movendo, assim, a válvula para a posição aberta;
    introduzir uma amostra de sêmen no canal cervical ou na cavidade uterina da paciente por meio do cateter; e remover o cateter.
  20. 20. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo braço ter uma protuberância circunferencial posicionada ao longo de um comprimento do braço entre um ponto intermediário do braço e a extremidade distal do braço.
  21. 21. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pela etapa de inserir o cateter no furo compreender a inserção parcial do cateter no furo antes da etapa de inserir o dispositivo médico no canal cervical, e a etapa de empurrar o cateter através da abertura na extremidade distal do braço ser realizada após a etapa de inserir o dispositivo médico no canal cervical.
  22. 22. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pela amostra de sêmen ser introduzida no canal cervical ou na cavidade uterina da paciente injetando-se a amostra de sêmen através do cateter com o uso de uma seringa.
  23. 23. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pela blindagem ter um formato côncavo, sendo que
    Petição 870190050319, de 29/05/2019, pág. 38/94
    6/6 a extremidade proximal do braço é presa ao lado côncavo da blindagem
  24. 24. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 19, sendo que o dispositivo médico é caracterizado por compreender, ainda, um membro de inserção preso à blindagem, sendo que o membro de inserção é preso ao lado oposto da blindagem como a extremidade proximal do braço.
  25. 25. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo membro de inserção ter uma cavidade anular, e sendo que o membro de inserção tem uma abertura externa que fornece acesso externo à cavidade anular, sendo que compreende, ainda, a etapa de prender uma corda ao membro de inserção inserindo-se uma extremidade da corda na cavidade anular através da abertura externa e amarrando-se a corda.
  26. 26. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pela blindagem ser flexível.
  27. 27. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pela blindagem ser translúcida.
  28. 28. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado por compreender, ainda, a etapa de remover o dispositivo médico da paciente após um período de tempo.
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