BR112019004584B1

BR112019004584B1 - Aparelho e método para aplicar uma primeira trama sobre uma trama de base

Info

Publication number: BR112019004584B1
Application number: BR112019004584-8A
Authority: BR
Inventors: Gregory John Rajala
Original assignee: Kimberly-Clark Worldwide, Inc
Priority date: 2016-09-30
Filing date: 2016-09-30
Publication date: 2022-09-27
Also published as: EP3519618B1; US11313062B2; JP2019528860A; KR102565686B1; EP3519618A4; US20200024779A1; EP3519618A1; CN109689959A; CN109689959B; AU2016425425A1; KR20190049795A; MX2019002684A; JP6986554B2; WO2018063283A1; BR112019004584A2; AU2016425425B2

Abstract

Um aparelho e método para aplicar uma primeira trama sobre uma base trama em um padrão não-linear conforme a trama de base avança em uma direção de máquina em contato com um rolo de apoio são divulgados. O aparelho pode incluir um rolo guia e um sistema de translações de rolo guia. O rolo guia pode ser configurado para definir um estreitamento com o rolo de apoio. O sistema de translação do rolo guia pode ser configurado para permitir que o rolo guia se mova em relação ao rolo de apoio para controlar a posição do estreitamento para permitir que a primeira trama seja aplicada sobre a trama de base no padrão não-linear na direção de máquina.

Description

FUNDAMENTOS

[001] A presente invenção refere-se, em termos gerais, a um aparelho e métodos para aplicar uma primeira trama sobre uma trama de base, e mais particularmente, a um aparelho e um método para unir de forma adesiva uma primeira trama em um padrão não-linear a uma trama de base móvel.

[002] Artigos absorventes, como fraldas descartáveis, fraldas de treinamento, artigos de incontinência para adultos e semelhantes, geralmente incluem diversos componentes diferentes que são unidos uns aos outros. Artigo absorventes típicos incluem um forro do lado do corpo, uma cobertura externa, e um núcleo absorvente disposto entre o forro e a cobertura externa. Além do forro, a cobertura externa, e o núcleo absorvente, artigos absorventes típicos também incluem uma série de componentes discretos, por exemplo, elementos de fixação, elásticos de cintura, elásticos de perna. Esses componentes discretos do artigo são geralmente unidos ao forro do lado do corpo e/ou a cobertura externa. Por exemplo, sabe-se que une de forma adesiva elásticos de perna em um padrão curvado a uma trama contínua de material de cobertura externa ou material de forro do lado do corpo.

[003] Técnicas conhecidas para unir elásticos de perna a uma trama movendo-se em linhas de alta velocidade são geralmente limitadas na quantidade de deslocamento (por exemplo, a quantidade de amplitude em um padrão curvado) que pode ser alcançada. Assim, elásticos de perna em artigos absorventes conhecidos produzidos em linhas de alta velocidade são geralmente retos ou relativamente retos. A proteção contra vazamento e a aparência estética de artigos absorventes conhecidos podem ser melhoradas, entretanto, incorporando elásticos de perna com curvatura significativa ao longo de seus comprimentos.

[004] Esforços para colocar elásticos de perna com quantidades significativas de deslocamento (ou seja, curvatura) em uma trama em linhas de alta velocidade têm sido malsucedidos e/ou sofrem de problemas de confiabilidade produtiva que afetam a eficiência de funcionamento da máquina. Os problemas para essas técnicas conhecidas são exacerbados conforme as velocidades de linha de máquina aumentam. Esses esforços resultaram em elásticos de perna sendo colocados longe do alvo. Além disso, o desvio dos elásticos de perna aplicados do alvo não foi sempre o mesmo. Alguns problemas de fabricação, tais como a ruptura de uma trama elástica, fazem com que a máquina desligue, e assim, causam um impacto negativo sobre a eficiência da linha de máquina.

[005] Como resultado, é desejável fornecer um aparelho e método para aplicar uma primeira trama de uma maneira não-linear sobre uma trama de base que pode fornecer maiores capacidades de fornecer uma amplitude mais extensa em um padrão da primeira trama a uma trama de base e/ou em velocidades de linha de máquina maiores. Também é desejável fornecer um aparelho e método para aplicar uma primeira trama de uma maneira não- linear sobre uma trama de base que forneça o padrão desejado com mais confiabilidade e opere sob condições mais favoráveis à primeira trama.

SUMÁRIO

[006] Num aspecto, um aparelho para aplicar uma primeira trama sobre uma trama de base em um padrão não-linear conforme a trama de base avança em uma direção de máquina em contato com um rolo de apoio é fornecido. O aparelho pode incluir um rolo guia e um sistema de translação de rolo guia. O rolo guia pode ser configurado para definir um estreitamento com o rolo de apoio. O sistema de translação do rolo guia pode ser configurado para permitir que o rolo guia se mova em relação ao rolo de apoio para controlar a posição do estreitamento para permitir que a primeira trama seja aplicada sobre a trama de base no padrão não-linear na direção de máquina.

[007] Em outro aspecto, um método para guiar uma primeira trama até uma base trama em um padrão não-linear é fornecido. O método pode incluir fornecer a primeira trama e fornecer a trama de base. O método também pode incluir avançar a trama de base em uma direção de máquina e avançar a primeira trama em uma direção de máquina. O método também pode incluir fornecer um estreitamento para aplicar a primeira trama e a trama de base. O estreitamento pode ser definido por um rolo de apoio e um rolo guia. A primeira trama pode ser engajada pelo rolo guia. O método pode adicionalmente incluir controlar uma posição na direção transversal da primeira trama em relação à trama de base ajustando uma posição do rolo guia em relação ao rolo de apoio para permitir que a primeira trama seja aplicada sobre a trama de base no padrão não-linear na direção de máquina.

DESCRIÇÃO DAS FIGURAS

[008] A FIG. 1 ilustra uma vista em perspectiva frontal superior de uma modalidade exemplificativa de um aparelho para aplicar uma primeira trama sobre uma trama de base em um padrão não-linear.

[009] A FIG. 2 ilustra uma vista plana superior da modalidade exibida na FIG. 1.

[0010] A FIG. 3 ilustra uma vista em perspectiva traseira superior do sistema de translação guia da modalidade exibida na FIG. 1.

[0011] A FIG. 4 ilustra uma vista em perspectiva detalhada do molinete na direção transversal e do molinete angular do sistema de translação guia exibido na FIG. 3.

[0012] A FIG. 5 ilustra uma vista em perspectiva detalhada de componentes seletos do sistema de translação guia exibido na FIG. 3, incluindo o molinete guia, bloco guia, hastes guias, e rolo guia.

[0013] A FIG. 6 ilustra uma vista em seção transversal do bloco guia tomada ao longo da linha 6-6 na FIG. 5.

[0014] A FIG. 7 ilustra um diagrama para calcular a inclinação da primeira trama em relação ao eixo rotacional do rolo de apoio conforme a primeira trama encontra a trama de base no estreitamento.

[0015] A FIG. 8 ilustra uma vista em perspectiva frontal superior de uma segunda modalidade de um aparelho para aplicar uma primeira trama sobre uma trama de base em um padrão não-linear.

[0016] A FIG. 9 ilustra uma vista em perspectiva frontal superior de uma terceira modalidade de um aparelho para aplicar uma primeira trama sobre uma base trama em um padrão não-linear.

[0017] A FIG. 10 ilustra uma vista em seção transversal de componentes seletos do sistema de translação guia tomada ao longo da linha 10-10 na FIG. 9.

[0018] A FIG. 11 ilustra uma vista em perspectiva de uma diferencial exemplificativo usado no sistema de translação guia da modalidade retratada na FIG. 9.

[0019] A FIG. 12 ilustra uma visão em perspectiva traseira superior de alguns dos componentes do sistema de translação guia da modalidade retratada na FIG. 9 com os motores removido para dar maior clareza.

[0020] A FIG. 13 ilustra uma vista em perspectiva de uma porção de uma trama de base mostrando a primeira trama aderida a ela em um padrão não-linear.

[0021] A FIG. 14 ilustra uma vista em perspectiva de uma modalidade de um artigo absorvente na forma de uma roupa intima para incontinência.

DESCRIÇÃO DETALHADA

[0022] Com referência às FIGS. 1 e 2, um aparelho 10 para orientar e aplicar uma primeira trama 12 sobre uma trama de base 14 em uma padrão não-linear 84 é ilustrado. O aparelho 10 pode incluir um rolo guia 16 e um sistema de translação de rolo guia 18. O rolo guia 16 pode ser configurado para definir um estreitamento 20 com um rolo de apoio 22 e pode ser configurado para mover-se em relação ao rolo de apoio 22 para controlar a posição do estreitamento 20 para permitir que a primeira trama 12 seja aplicada sobre a trama de base 14 no padrão não-linear 84 na direção de máquina 24. Conforme ilustrado na FIG. 2, a direção de máquina 24 é a direção em que a trama de base 14 geralmente avança, e é perpendicular à direção transversal de máquina 26. O sistema de translação de rolo guia 18 pode dar suporte ao rolo guia 16 e pode ser configurado para permitir que o rolo guia 16 se mova em relação ao rolo de apoio 22 para controlar a posição do estreitamento 20 para permitir que a primeira trama 12 seja aplicada sobre a trama de base 14 no padrão não-linear 84 na direção de máquina 24.

[0023] A FIG. 2 ilustra uma vista plana superior do rolo guia 16, com porções do sistema de translação de rolo guia 18 sendo removidas para dar maior clareza. Conforme ilustrado na FIG. 2, o rolo guia 16 inclui um eixo rotacional de rolo guia 28. O rolo de apoio 22 inclui um eixo rotacional de rolo de apoio 30. Conforme será explicado com mais detalhes abaixo, o aparelho 10 está configurado de modo que o rolo guia 16 possa ser configurado para mover-se em relação ao rolo de apoio 22 em uma direção transversal 26. O aparelho 10 também pode ser configurado de modo que o rolo guia 16 possa ser configurado para mover-se em relação ao rolo de apoio 22 com o rolo guia 16 girando em relação ao rolo de apoio 22. Em outras palavras, o rolo guia 16 pode girar em relação ao rolo de apoio 22 de modo que o eixo rotacional de rolo guia 28 defina um ângulo de inclinação θ em relação ao eixo rotacional de rolo de apoio 30.

[0024] Com referência às FIGS. 1 e 3, em uma modalidade, o sistema de translação de rolo guia 18 pode incluir componentes configurados para permitir que o rolo guia 16 se mova na direção transversal em relação ao rolo de apoio 22 e gire em relação ao rolo de apoio 22, como observado acima. Em uma modalidade, o sistema de translação de rolo guia 18 pode incluir um mecanismo funicular na direção transversal 32 e um mecanismo funicular angular 34. Conforme ilustrado na FIG. 3, o mecanismo funicular na direção transversal 32 do sistema de translação guia 18 pode incluir um molinete na direção transversal 36, uma polia na direção transversal 38, um cabo na direção transversal 40, pelo menos uma haste guia 42, e um bloco guia 44. Preferencialmente, o sistema de translação de rolo guia 18 inclui duas hastes guia 42. O cabo na direção transversal 40 está configurado para ser enrolado e desenrolado sobre o molinete na direção transversal 36 e a polia na direção transversal 38. As hastes guia 42 podem ser montadas na estrutura de suporte circundante (não mostrada para dar maior clareza) de modo que as hastes guia 42 fiquem substancialmente paralelas à direção transversal 26, conforme mostrado na FIG. 1. A estrutura de suporte pode incluir estrutura de máquina e/ou suporte conhecidos, tal como uma placa traseira para uma respectiva linha de máquina. Conforme será explicado em mais detalhes abaixo, o bloco guia 44 pode ser montado de forma deslizante nas hastes guia 42 e montado no cabo na direção transversal 40, de modo que o bloco guia 44 possa mover- se na direção transversal 26.

[0025] Conforme retratado na FIG. 3, o mecanismo funicular angular 34 do sistema de translação de rolo guia 18 pode incluir um molinete angular 46, uma polia angular 48, um molinete guia 50, e um cabo angular 52. O cabo angular 52 pode ser configurado para ser enrolado e desenrolado no molinete angular 46, na polia angular 48, e no molinete guia 50. Conforme ilustrado na modalidade na FIG. 3 e também ilustrado na FIG. 5, o rolo guia 16 pode incluir um rolo 54 montado em um eixo 56 e que possa giram em torno do eixo 56. O eixo 56 pode ser montado em um suporte 58. O suporte 58 pode ser montado no bloco guia 44 de modo que o suporte 58 possa girar em relação ao bloco guia 44. Conforme o suporte 58 gira em relação ao bloco guia 44, o eixo rotacional do rolo guia 28 pode definir o ângulo de inclinação θ em relação ao eixo rotacional de rolo de apoio 30, conforme descrito acima e conforme ilustrado na FIG. 2.

[0026] A FIG. 4 ilustra mais detalhes sobre o molinete na direção transversal 36 e o cabo na direção transversal 40. Uma bola 60 pode ser acoplada fixamente a uma seção do cabo na direção transversal 40 e pode repousar em um detentor (não mostrado) no molinete na direção transversal 36. Preferencialmente, a bola 60 é acoplada fixamente ao meio do cabo na direção transversal 40. A bola 60 pode ser mantida no lugar pela tensão do cabo na direção transversal 40. O cabo na direção transversal 40 pode ser enrolado ou desenrolado do molinete na direção transversal 36 e da polia na direção transversal 38, e a bola 60 e o detentor combinados com o atrito do cabo na direção transversal 40 e do molinete na direção transversal 36 impedem o cabo na direção transversal 40 de escorregar sobre o molinete na direção transversal 36 para manter um relacionamento estável entre ângulo de rotação β do molinete na direção transversal (identificado na FIG. 12) e uma posição final do cabo na direção transversal 40. Cada extremidade livre do cabo na direção transversal 40 pode ser presa ao bloco guia 44, como retratado na FIG. 3. Como um exemplo, uma bola (não mostrada) poderia ser fixada a cada extremidade livre do cabo na direção transversal 40 e pode ser presa às aberturas 62 no bloco guia 44. A polia na direção transversal 38 pode ser ajustada em uma direção transversal 26 para remover qualquer folga no cabo na direção transversal 40 para reduzir o potencial de efeito adverso no cabo na direção transversal 40 entre o molinete na direção transversal 36 e o bloco guia 44. Em um exemplo, a polia na direção transversal 38 poderia ser montada em um mecanismo de corrediça (não mostrado) que inclui um parafuso de elevação que pudesse mover a polia na direção transversal 38 na direção transversal 26 para tirar a folga no cabo na direção transversal 40 e que poderia ser travado para manter a tensão no cabo na direção transversal 40.

[0027] A FIG. 4 ilustra também mais detalhes sobre o molinete angular 46 e o cabo angular 52. O cabo angular 52 podem ser fixado ao molinete angular 46 e pode ser enrolado e desenrolado do molinete angular 46. Na modalidade ilustrada, uma bola 64 pode ser acoplada a cada extremidade livre do cabo angular 52, e semelhante à bola 60 para o cabo na direção transversal 40 discutido acima, as bolas 64 podem repousar nos detentores (não retratados) no molinete angular 46 e podem ser mantidas no lugar com uma placa de contenção 66. Com referência novamente à FIG. 3 (e conforme também ilustrado na FIG. 5), uma terceira bola 68 para o mecanismo funicular angular 34 pode ser acoplada fixamente a uma seção do cabo angular 52. Preferencialmente, a terceira bola 68 é acoplada fixamente ao meio do cabo angular 52. A terceira bola 68 pode ser mantida em uma posição fixa sobre o molinete guia 50 repousando em um detentor (não mostrado) sobre o molinete guia 50. As bolas 64, 68 e detentores combinados com o atrito do cabo angular 52 em cada um dentre o molinete angular 46 e o molinete guia 50 impedem o cabo angular 52 de escorregar e mantêm um relacionamento estável entre o ângulo Φ do molinete angular (ver FIG. 12), o ângulo de inclinação θ, e a posição Y na direção transversal do rolo guia 16 (ver FIG. 2). A polia angular 48 pode ser ajustada na direção transversal 26 para remover qualquer folga no cabo angular 52 para reduzir o potencial de efeito adverso no cabo angular 52 entre o molinete angular 46 e o molinete guia 50. Em um exemplo, a polia angular 48 poderia ser montada em um mecanismo de corrediça (não mostrado) que inclui um parafuso de elevação que poderia mover a polia angular 48 na direção transversal 26 para tirar a folga no cabo angular 52 e que poderia ser travado para manter a tensão no cabo angular 52.

[0028] Conforme ilustrado na vista detalhada da FIG. 5, o bloco guia 44 pode ser montado de forma deslizante nas hastes guia 42. as hastes-guia 42 podem ser recebidas em buchas 69 montadas no bloco guia 44. Numa modalidade preferencial, as buchas 69 podem ser fornecidas com orifícios pneumáticos 70. Conforme retratado na vista em seção transversal da FIG. 6, os orifícios pneumáticos 70 podem receber ar pressurizado e transferir o ar pressurizado para uma pluralidade de orifícios de buchas 72 (apenas um orifício de bucha 72 sendo identificado em cada bucha 69 para dar maior clareza) através de um orifício circundante 74 para criar um rolamento de ar para reduzir contato metal-metal entre as hastes guia 42 e o bloco guia 44. Tal rolamento de ar tem vantagens sobre buchas lisas e rolamentos de esferas quando opera em linhas de alta velocidade nas quais o bloco guia 44 pode mover-se ao longo das hastes guia 42 em altas velocidades.

[0029] O rolo 54 do rolo guia 16 pode girar na direção oposta do rolo de apoio 22 ao formar o estreitamento 20. O rolo de apoio 22 pode ser impulsionado (ou seja, girado) por meios de impulsão adequados, tais como, por exemplo, motores elétricos (não mostrados). Como resultado, a velocidade rotacional do rolo 54 e do rolo de apoio 22 (como medida na superfície externa dos rolos) pode ser igual ou diferente. Ou seja, os rolos 54, 22 podem operar na mesma ou diferentes velocidades rotacionais.

[0030] Cada um dos rolos 54, 22 na modalidade ilustrada é cilíndrico com uma superfície externa lisa. Contempla-se, entretanto, que um ou ambos os rolos 54, 22 podem ter outras formas além de cilíndrica e que a superfície externa pode ser algo além de lisa (ou seja, estampada). Além disso, os rolos 54, 22 podem ser formados a partir de qualquer material durável adequado, tal como, por exemplo, metal ou aço endurecido, borracha endurecida, algodão tratado com resina, ou poliuretano. Os rolos 54, 22 podem ser formados a partir do mesmo material ou materiais diferentes. Na modalidade ilustrada, por exemplo, o rolo 54 pode ser um rolo de aço coberto com borracha de silicone com um Durômetro Shore de 55A a 70A para facilitar a liberação de qualquer adesivo que possa contatar o rolo 54, e o rolo de apoio 22 pode ser um rolo de aço endurecido.

[0031] A temperatura da superfície externa de pelo menos um dos rolos 54, 22 pode ser controlada para aquecer ou arrefecer o respectivo rolo. Em uma modalidade adequada, a superfície externa de pelo menos um dos rolos 54, 22 é arrefecida para impedir o adesivo de unir-se ou de outra forma aderir à superfície externa do rolo. Em outra modalidade adequada, a superfície externa de pelo menos um dos rolos 54, 22 é aquecida para aprimorar a união entre a primeira trama 12 e a trama de base 14.

[0032] Com referência novamente à FIG. 1, o aparelho 10 também pode compreender uma unidade de adesivo 76 para aplicar o adesivo 77 sobre pelo menos uma dentre a primeira trama 12 e a trama de base 14 antes de a primeira trama 12 e a trama de base 14 entrarem no estreitamento 20. Em uma modalidade, a unidade de adesivo 76 pode ser configurada de tal modo que o adesivo 77 possa ser aplicado sobre a primeira trama 12, tal como demonstrado na modalidade retratada na FIG. 1. Entende-se que qualquer unidade de adesivo adequada 76 pode ser usada para aplicar o adesivo 77 sobre a primeira trama 12 e/ou a trama de base 14. Embora seja mostrado que a unidade de adesivo 76 pode aplicar o adesivo 77 sobre a primeira trama 12, contempla-se, entretanto, que o adesivo 77 pode ser aplicado sobre a trama de base 14 em vez de, ou em adição à primeira trama 12. O adesivo 77 pode ser aquecido até uma temperatura adequada e impulsionado até a unidade de adesivo 76 a uma pressão adequada por uma fonte de adesivo. O adesivo 77 pode unir a primeira trama 12 à trama de base 14 pela força fornecida pelo estreitamento 20.

[0033] A primeira trama 12 pode ser formada de qualquer material adequado incluindo, mas não limitado a tecidos, não tecidos, películas, espumas, ou suas combinações. O material pode ser extensível, não extensível, elástico ou inelástico. Em uma modalidade preferencial, a primeira trama 12 pode ser elástica. Em uma modalidade adequada, a primeira trama 12 pode ser de um material elastomérico adequado para uso como elásticos de perna em artigos absorventes. A primeira trama 12 pode ser um laminado elastomérico compreendendo um ou mais materiais elásticos (tais como filamentos de LYCRA). A primeira trama 12 pode ser uma única folha de material elástico, um laminado elastomérico que é dobrado para imprensar um ou mais materiais elásticos, ou um laminado elastomérico incluindo duas tramas separadas que têm um ou mais materiais elastoméricos imprensados entre estas. É contemplado também que uma das primeira e segunda folhas ou o dobramento da primeira trama 12 para imprensar o material elástico podem ser omitidos. Em outras modalidades adequadas, a primeira trama 12 pode ser formada a partir de laminados spunbond (SBL), laminados unidos afunilados (NBL), e não tecidos spunbond-meltblown-spunbond (SMS), que também são materiais adequados para uso como elásticos de perna em artigos absorventes.

[0034] Em uma modalidade adequada, a trama de base 14 compreende um material adequado para uso como uma cobertura externa de artigos absorventes. Conforme um exemplo, o material de cobertura externa pode ser uma estrutura laminada multicamada para fornecer níveis desejados de extensibilidade bem como impermeabilidade a líquidos e permeabilidade a vapor. Por exemplo, a cobertura externa pode ser uma construção em duas camadas, incluindo uma camada externa construída com um material permeável a vapor e uma camada interna construída com um material impermeável a líquido, com as duas camadas sendo presas juntas por um adesivo adequado. Entende-se, entretanto, que o material da cobertura externa pode ter mais ou menos camadas (por exemplo, uma película de plástico de camada simples).

[0035] Em outra modalidade, a trama de base 14 pode compreender um material adequado para uso como um forro do lado do corpo de artigos absorventes. O forro do lado do corpo pode ser de um material adequadamente maleável, de sensação suave e não-irritante à pele do usuário. O material de forro do lado do corpo deve ser suficientemente poroso para ser permeável a líquidos para assim permitir que líquido (por exemplo, urina) penetre prontamente através de sua espessura. Materiais de forro do lado de corpo adequados podem ser fabricados a partir de uma ampla seleção de materiais de trama.

[0036] Em uso, a trama de base 14 pode ser fornecida a partir de um rolo (ou outra fonte de trama adequada) e avançar até a estreitamento 20. Em uma modalidade adequada, a trama de base 14 se desloca por uma linha de alta velocidade. Conforme usado neste documento, linha de alta velocidade se refere a uma velocidade de linha superior a cerca de 600 pés por minuto (3,05 m/s). Em algumas modalidades, a velocidade de linha pode ser superior a cerca de 800 pés por minuto (4,06 m/s), ou superior a cerca de 1000 pés por minuto (5,08 m/s). Se a unidade de adesivo 76 for configurado para aplicar o adesivo 77 sobre a trama de base 14 para uni-la à primeira trama 12, o adesivo 77 pode ser aplicado sobre a trama de base 14 no padrão não-linear desejado de adesivo (por exemplo, um padrão curvado) de modo que a primeira trama 12 possa ser guiada em tal padrão não-linear. Em tal modalidade, o adesivo 77 poderia ser aplicado sobre a trama de base 14 em um padrão não-linear usando uma válvula giratória, conforme ensinado pelo Pedido de Patente Internacional PCT/US15/52919 da Kimberly Clark Worldwide, Inc. Conforme observado acima, a trama de base 14 pode ser deslocada na direção de máquina 24 em uma linha de alta velocidade. A trama de base 14 pode ser inserida no estreitamento 20 definido pelo rolo de apoio 22 e o rolo guia 16.

[0037] Conforme ilustrado na FIG. 1, a primeira trama 12 pode ser inserida por uma fonte da primeira trama 12 (tal como um rolo). O aparelho 10 guia e aplica a primeira trama 12 sobre a trama de base 14 em um padrão não-linear desejado 84. Em uma modalidade, a primeira trama 12 podem ser inserida em um rolo de polia 78 e então girar 90° para baixo em direção ao rolo guia 16. A primeira trama 12 pode aproximar-se do rolo de polia 78 na direção transversal 26 conforme ilustrado na FIG. 1, entretanto, contempla-se que a primeira trama 12 pode aproximar-se do rolo de polia 78 em outras orientações.

[0038] Preferencialmente, a primeira trama 12 pode ser inserida através de um rolo de polia 78 e para o rolo guia 16 sob tensão que faz com que a primeira trama 12 se alongue. Em uma modalidade adequada, a primeira trama 12 fica sob tensão de cerca de 0,1 libra a cerca de 1 libra por polegada linear (0,69 a 6,9 kPa) da primeira trama 12. Entende-se, entretanto, que a força de tensão aplicada sobre a primeira trama 12 pode ser diferente da divulgada neste documento.

[0039] O rolo guia 16 fica espaçado do rolo de polia 78 por uma distância vertical. A distância vertical pode ser selecionada para facilitar o alinhamento adequado da primeira trama 12 conforme é inserida no rolo guia 16 e para inibir o entrelaçamento ou o acúmulo da primeira trama 12 durante o movimento do rolo guia 16 relativo ao rolo de apoio 22. Em uma configuração adequada, a distância vertical entre o rolo guia 16 e o rolo de polia 78 é de aproximadamente 10 vezes a largura da primeira trama 12.

[0040] Na modalidade ilustrada, a primeira trama 12 é enrolada ao redor de aproximadamente 90 graus da circunferência de cada um dentre o rolo de apoio 78 e o rolo guia 16. Em outras palavras, a primeira trama 12 estende-se em torno de cerca de um quarto da circunferência dos rolos 78, 16 conforme passa através do respectivo rolo. Entende-se que a primeira trama 12 pode ser enrolada ao redor de mais ou menos da circunferência de um ou mais dos rolos 78, 16 alterando o ângulo no qual a primeira trama 12 é inserida no respectivo rolo (ou seja, o ângulo de aproximação da primeira trama 12).

[0041] O sistema de translação do rolo guia 18 pode mover a posição em seção transversal Y (como identificado na FIG. 2) do rolo guia 16 que guia a primeira trama 12 até a trama de base 14. O sistema de translação de rolo guia 18 também pode girar o rolo guia 16 em relação ao rolo de apoio 22 de modo que o eixo rotacional de rolo guia 28 possa definir o ângulo de inclinação θ em relação ao eixo rotacional de rolo de apoio 30, conforme descrito acima e conforme ilustrado na FIG. 2. Assim, o sistema de translação de rolo guia 18 pode guiar a primeira trama 12 em um padrão não-linear 84 em relação à trama de base 14.

[0042] O aparelho 10 é adaptado para aplicar a primeira trama 12 sobre a trama de base 14 com curvatura significativa enquanto a trama de base 14 se desloca por linhas de alta velocidade. Conforme usado neste documento, "curvatura significativa" refere-se ao ângulo agudo α definido por uma linha tangente à curva elástica e a linha central longitudinal da trama, que é superior a cerca de 45 graus (ver FIG. 13). É concebido que o padrão não- linear 84 da primeira trama 12 sobre a trama de base 14 pode ter um segmento curvado 85 como uma imagem espelhada do segmento curvado 87. É também concebido que o padrão não-linear 84 da primeira trama 12 sobre a trama de base 14 pode ser configurado de modo que o segmento geralmente curvado 85 possa ter uma curvatura ou ângulo agudo α diferente do segmento geralmente curvado 87.

[0043] Quando o eixo rotacional de rolo guia 28 fica paralelo ao eixo rotacional de rolo de apoio 30 (ou seja, o ângulo de inclinação θ é 0°), o rolo guia 16 permanece em uma posição na direção transversal constante Y e guia a primeira trama 12 até o estreitamento 20 e a trama de base 14 em uma localização na direção transversal constante. Entretanto, quando o ângulo de inclinação θ for algo diferente de 0°, o rolo guia 16 traduzirá no sentido transversal 26 ao longo do eixo rotacional de rolo de apoio 30, alterando a posição na direção transversal Y do rolo guia 16, e assim, a posição na direção transversal do estreitamento 20. Ao fazê-lo, uma posição na direção transversal Y do rolo guia 16 em relação ao rolo de apoio 22 pode mudar conforme o cabo na direção transversal 40 se enrola ou desenrola do molinete na direção transversal 36 e da polia na direção transversal 38. Quando o cabo na direção transversal 40 se enrola ou desenrola do molinete na direção transversal 36 e da polia na direção transversal 38, o bloco guia 44 pode mover-se de forma deslizante sobre as hastes guia 42. Desse modo, o rolo guia 16 pode guiar a primeira trama 12 em relação à trama de base 14 na direção transversal 26, bem como alterar o ângulo de inserção da primeira trama 12 em relação à trama de base 14 (que é igual ao ângulo de inclinação θ). O ângulo de inclinação θ é igual ao arco tangente trigonométrico da inclinação m da primeiras trama 12 sobre a trama de base 14, conforme identificado na FIG. 2 e demonstrado na FIG. 7, representado pela velocidade vetorial VY do rolo guia 16 na direção transversal 26 e pela velocidade VX da trama de base 14 na direção de máquina 24. O ângulo de inclinação θ pode mudar conforme o cabo angular 52 se enrola ou desenrola do molinete angular 46, a polia angular 48 e o molinete guia 50. A tração entre o rolo guia 16 e o rolo de apoio 22 combinada com o ângulo de inclinação θ pode impulsionar o rolo guia 16 na direção transversal 26. Conforme discutido acima, em uma modalidade, este movimento na direção transversal 26 do rolo guia 16 pode ser conseguida com o bloco guia 44 movendo-se ao longo das hastes guia 42 por conta do sistema de translação de rolo guia 18.

[0044] A colocação da primeira trama 12 sobre a trama de base 14 pode ser controlada pelo aparelho 10 conforme ilustrado nas FIGS. 1-6 e conforme discutido acima, entretanto, já que pode haver deslizamento ou contato imperfeito entre o rolo 54 de rolo guia 16 e o rolo de apoio 22, um motor ou cambox pode ser empregado como parte do mecanismo funicular na direção transversal 32 do sistema de translação de rolo guia 18 para garantir que a posição na direção transversal Y do rolo guia 16 permaneça sincronizada com o avanço da trama de base 14 na direção de máquina para fornecer o padrão não-linear desejado 84 da primeira trama 12 sobre a trama de base 14. Em algumas modalidades, um segundo motor ou cambox pode ser empregado como parte do mecanismo funicular angular 34 do sistema de translação de rolo guia 18 para garantir que o ângulo de inclinação adequado θ do rolo guia 16 seja alcançado.

[0045] Por exemplo, a FIG. 8 ilustra uma modalidade de um aparelho 110 que inclui um motor na direção transversal 80 que forma parte do mecanismo funicular na direção transversal 32 e um motor angular 82 que forma parte do mecanismo funicular angular 34 do sistema de translação de rolo guia 18. Salvo disposição em contrário, os componentes e operação do aparelho 110 são os mesmos para aparelho 10 ilustrado nas FIGS. 1-6 e discutido acima. O motor na direção transversal 80 inclui um eixo de saída (não mostrado) que pode ser acoplado ao molinete na direção transversal 36. O motor na direção angular 82 inclui um eixo de saída (não mostrado) que pode ser acoplado ao molinete na direção angular 46. Numa modalidade preferencial, o motor na direção transversal 80 e o motor angular 82 são servomotores. Entretanto, contempla-se que o motor na direção transversal 80 e/ou o motor angular 82 pode ser qualquer outro tipo adequado de motor ou acionador para controlar a rotação do molinete na direção transversal 36 e do molinete angular 46, respectivamente.

[0046] O ângulo de inclinação desejado θ do rolo guia 16 pode ser uma função de ambas as posições na direção transversal do bloco guia 44 e do molinete angular 46. Como um exemplo, para manter o rolo guia 16 a um ângulo de inclinação não-nulo fixo θ, o contato do rolo 54 com o rolo de apoio 22 tenderia a desejar impulsionar o rolo guia 16 na direção transversal 26. Se enquanto o rolo guia 16 se movia em tal direção transversal 26, o molinete angular 46 fosse mantido numa posição fixa, então o cabo angular 52 envolvendo o molinete guia 50 faria o molinete guia 50 girar de modo a alterar o ângulo de inclinação θ. Portanto, para manter o ângulo de inclinação θ a um ângulo fixo, o molinete angular 46 precisa avançar o cabo angular 52 (enrolando ou desenrolando o cabo angular 52 do molinete angular 46) numa quantidade igual ao movimento na direção transversal 26 do rolo guia 16. Em outras palavras, para cada incremento na direção transversal do movimento do rolo guia 16, o cabo angular 52 deve mover-se pela mesma quantidade e na mesma direção para manter o rolo guia 16 a um ângulo de inclinação fixo θ. Se for desejado alterar o ângulo de inclinação θ (seja aumentando ou diminuindo), o molinete angular 46 ainda precisa coincidir quase perfeitamente com o movimento na direção transversal 26 do rolo guia 16, mas aumentar ou diminuir ligeiramente o movimento do cabo angular 52 em comparação com o movimento na direção transversal 26 do rolo guia 16 para alterar o ângulo de inclinação θ de uma forma controlada.

[0047] Uma tabela came para um servomotor ou um came mecânico pode ser preparado criando uma tabela de coordenadas X - Y de pontos que definem um padrão desejado 84 (como identificado nas FIGS. 2 e 13) da primeira trama 12 sobre a trama de base 14 com os pontos X passando pela direção da máquina 24 e os pontos Y passando pela direção transversal 26. O comprimento de repetição do padrão desejado 84 deve ser dividido em uma quantidade especificada N de incrementos espaçados igualmente. O ângulo de inclinação necessário θ em cada ponto ao longo do caminho variável pode ser determinado pela fórmula (1):

[0048] O ângulo correspondente Φ do molinete angular 46 e o ângulo correspondente β do molinete na direção transversal 36 (como identificado na FIG. 12) pode ser determinado pelas respectivas fórmulas (2) e (3) abaixo:

[0049] Para fórmulas (1), (2), e (3), as seguintes variáveis são definidas pela Tabela 1 abaixo: Tabela 1: Variável e Definições

[0050] A FIG. 9 ilustra ainda outra modalidade de um aparelho 210 para guiar e aplicar primeira trama 12 sobre a trama guia 14. Novamente, salvo indicação em contrário, os componentes e operação do aparelho 210 são os mesmos para o aparelho 10 ilustrado nas FIGS. 1-6 e o aparelho 110 ilustrado na FIG. 8 e discutido acima. O aparelho 210 inclui um diferencial 86 que pode ser utilizado juntamente com uma seleção adequada do raio RCD do molinete na direção transversal 36 e o raio RCD do molinete angular 46 para realizar as funções matemáticas das equações (2) e (3) acima de modo que o motor angular 82 precisa apenas ser programado com os valores desejados de ângulo de inclinação θ a cada incremento (n) sobre o comprimento padrão desejado (L). A FIG. 12 ilustra o raio RCD do molinete na direção transversal 36, o raio Rθ do molinete angular 46, e o raio Rg do molinete guia 50, com os motores 80, 82 e diferencial 86 sendo removidos para fins de clareza.

[0051] A FIG. 10 ilustra uma vista em seção transversal do aparelho 210 tomada ao longo da linha 10-10 na FIG. 9 e a FIG. 11 ilustra uma vista em perspectiva do diferencial 86 do aparelho 210. Conforme ilustrado nas FIGS. 10 e 11, o diferencial 86 pode incluir uma primeira engrenagem planetária 88, uma segunda engrenagem planetária 90, e uma engrenagem satélite 92. A engrenagem satélite 92 pode incluir um primeiro componente 92a e um segundo componente 92b. O diferencial 86 pode acoplar o molinete angular 46 ao molinete na direção transversal 36 de modo que a rotação do molinete na direção transversal 36 seja cronometrada com a rotação do molinete angular 46. O diferencial 86 pode ser acoplado ao eixo de saída do motor angular 82 e pode ser acoplado ao eixo de saída do motor na direção transversal 80. A relação de velocidade entre as engrenagens planetárias 88, 90 no diferencial 86 pode ser definida pela equação (4) abaixo:

[0052] Se as velocidades angulares na equação (4) acima forem integradas através do mesmo intervalo de tempo, as velocidades podem ser substituídas com o movimento angular de cada engrenagem planetária 88, 90 e a equação (4) pode ser reescrita para definir a relação dos ângulos das engrenagens planetárias 88, 90 na equação (5) abaixo:

[0053] O ângulo da segunda engrenagem planetária 90 estabelece o ângulo de inclinação desejado θ quando escalado pela proporção do raio Rg do molinete guia 50 para o raio Rθ do molinete angular 46 conforme mostrado pela equação (6) abaixo:

[0054] O ângulo da primeira engrenagem planetária 88 é o mesmo que o ângulo Φ do molinete angular 46 conforme mostrado pela equação (7) abaixo:

[0055] O ângulo da engrenagem satélite 92 é o mesmo que o ângulo β do molinete na direção transversal 36 conforme mostrado pela equação (8) abaixo:

[0056] Substituindo as equações (6) e (8) na equação (5), é demonstrado que a equação (5) será igual à equação (2) contanto que a proporção do raio RCD do molinete na direção transversal 36 para o raio Rθ do molinete angular 46 seja 2:1, conforme mostrado pela equação (9) abaixo:

[0057] Os aparelhos 10, 110, 210 descritos neste documento podem fornecer vários benefícios para guiar e aplicar a primeira trama 12 sobre a trama de base 14 em um padrão não-linear 84. Primeiro, localizando o controle da posição na direção transversal 26 e o ângulo de inclinação θ da primeira trama 12 em relação à trama de base 14 no local do estreitamento 20, é necessário menos movimento do rolo guia 16 nas áreas onde a inclinação m da primeira trama 12 for alta ou estiver mudando rapidamente para fornecer o padrão não-linear desejado 84. Quando uma primeira trama 12, tal como um tecido elástico, é guiada até um estreitamento 20 usando um guia colocado a uma determinada distância do estreitamento 20, sempre há sobrecurso do guia em comparação com o padrão desejado e a quantia de sobrecurso aumenta conforme a distância até o estreitamento 20 aumenta. Localizando o controle da posição na direção transversal 26 e o ângulo de inclinação θ da primeira trama 12 em relação à trama de base 14 no local do estreitamento 20, não há tal sobrecurso, já que o movimento do rolo guia 16 coincide com o padrão desejado 84 da primeira trama 12 sobre a trama de base 14.

[0058] Segundo, tal redução no movimento do rolo guia 16 em áreas onde a inclinação m da primeira trama 12 é alta ou está mudando rapidamente reduz a deformação na primeira trama 12. Isso pode levar à redução da possibilidade de que a primeira trama 12 se rompa sob tensão, e portanto, pode levar a um aumento na eficiência de linha de máquina em comparação com sistemas onde a condução da primeira trama 12 é controlada a uma distância longe do estreitamento 20, o que exigem movimentos mais exagerados do sistema de condução.

[0059] Uma modalidade adequada do composto resultante (ou seja, a trama de base 14 tendo a primeira trama 12 aderida a ela pelo adesivo 77) está ilustrada na FIG. 13. O composto pode ser utilizado na fabricação de artigos absorventes (por exemplo, fraldas, fraldas de treinamento, artigos para incontinência). Em uma configuração particularmente adequada, a trama de base 14 pode ser usada para formar coberturas externas de artigos absorventes e a primeira trama 12 pode ser usada para formar elásticos de perna dos artigos absorventes. Tal artigo absorvente é ilustrado na FIG. 14 sob a forma de uma roupa intima para incontinência 300.

[0060] Conforme visto na FIG. 14, a roupa intima para incontinência 300 compreende uma cobertura externa 301, um núcleo absorvente 303, e elásticos de perna 305. A cobertura externa 301 pode ser feita a partir da trama de base 14 e os elásticos de perna 305 podem ser definidos pela primeira trama 12. Entende-se que a roupa intima 300 pode incluir inúmeros outros componentes (por exemplo, um forro do lado do corpo, elementos de fixação) além daqueles ilustrados e descritos neste documento.

MODALIDADES

[0061] Modalidade 1: Um aparelho para aplicar uma primeira trama sobre uma base trama em um padrão não-linear conforme a trama de base avança em uma direção de máquina em contato com um rolo de apoio, o aparelho compreendendo: um rolo guia; e um sistema de translação de rolo guia; em que o rolo guia está configurada para definir um estreitamento com o rolo de apoio, sendo o sistema de translação de rolo guia configurado para permitir que o rolo guia se mova em relação ao rolo de apoio para controlar a posição do estreitamento para permitir que a primeira trama seja aplicada sobre a trama de base no padrão não-linear na direção de máquina.

[0062] Modalidade 2: O aparelho da modalidade 1, em que o rolo guia está configurado para mover-se em relação ao rolo de apoio na direção transversal.

[0063] Modalidade 3: O aparelho da modalidade 1 ou 2, em que o rolo guia compreende um eixo rotacional de rolo guia e o rolo de apoio compreende um eixo rotacional de rolo de apoio, e em que o eixo rotacional de rolo guia pode girar em relação ao eixo rotacional de rolo de apoio de modo que o eixo rotacional de rolo guia defina um ângulo de inclinação com o eixo rotacional de rolo de apoio.

[0064] Modalidade 4: O aparelho da modalidade 3, em que o sistema de translação de rolo guia compreende: um molinete na direção transversal; uma polia na direção transversal; um cabo na direção transversal, sendo o cabo na direção transversal configurado para ser enrolado e desenrolado no molinete na direção transversal e na polia na direção transversal; pelo menos uma haste guia; e um bloco guia, com o bloco guia apoiando o rolo guia e o bloco guia sendo montado de forma deslizante em pelo menos uma haste guia e sendo montado no cabo na direção transversal de modo que o cabo na direção transversal seja enrolado e desenrolado no molinete na direção transversal e na polia na direção transversal, e o bloco guia pode deslizar por pelo menos uma haste guia.

[0065] Modalidade 5: O aparelho da modalidade 4, em que o sistema de translação de rolo guia compreende adicionalmente: um molinete angular; uma polia angular; um molinete guia; e um cabo angular, sendo o cabo angular configurado para ser enrolado e desenrolado no molinete angular, na polia angular, e no molinete guia.

[0066] Modalidade 6: O aparelho da modalidade 4, em que uma posição na direção transversal do rolo guia em relação ao rolo de apoio muda conforme o cabo na direção transversal se enrola e desenrola do molinete na direção transversal e da polia na direção transversal.

[0067] Modalidade 7: O aparelho da modalidade 5, em que o ângulo de inclinação muda conforme o cabo angular se enrola e desenrola do molinete angular, da polia angular, e do molinete guia.

[0068] Modalidade 8: O aparelho da modalidade 5, em que o sistema de translação de rolo guia compreende adicionalmente: um primeiro motor incluindo um primeiro eixo de saída, sendo o primeiro eixo de saída acoplado ao molinete na direção transversal.

[0069] Modalidade 9: O aparelho da modalidade 8, em que o sistema de translação de rolo guia compreende adicionalmente: um segundo motor incluindo um segundo eixo de saída, sendo o segundo eixo de saída acoplado ao molinete angular.

[0070] Modalidade 10: O aparelho da modalidade 9, em que o sistema de translação de rolo guia compreende adicionalmente: um diferencial acoplado ao primeiro eixo de saída e o segundo eixo de saída de modo que a rotação do molinete na direção transversal seja cronometrada com a rotação do molinete angular.

[0071] Modalidade 11: O aparelho de qualquer uma das modalidades anteriores, compreendendo ainda uma unidade de adesivo, com a unidade de adesivo aplicando adesivo sobre pelo menos uma dentre a primeira trama e a trama de base antes da primeira e a trama de base entrarem no estreitamento de modo que a primeira trama se una à trama de base no estreitamento.

[0072] Modalidade 12: O aparelho de qualquer uma das modalidades anteriores, em que primeira trama é elástica.

[0073] Modalidade 13: Um método para aplicar uma primeira trama sobre uma trama de base em um padrão não-linear, o método compreendendo: fornecer a primeira trama; fornecer a trama de base; avançar a trama de base em uma direção de máquina; avançar a primeira trama na direção da máquina; fornecer um estreitamento para aplicar a primeira trama e a trama de base, sendo o estreitamento definido por um rolo de apoio e um rolo guia, sendo a primeira trama engajada pelo rolo guia; controlar uma posição na direção transversal da primeira trama em relação à trama de base ajustando uma posição do rolo guia em relação ao rolo de apoio para permitir que a primeira trama seja aplicada sobre a trama de base no padrão não-linear na direção de máquina.

[0074] Modalidade 14: O método da modalidade 13, em que ajustar a posição do rolo guia em relação ao rolo de apoio inclui mover o rolo guia em relação ao rolo de apoio na direção transversal.

[0075] Modalidade 15: O método da modalidade 13 ou modalidade 14, em que o rolo guia compreende um eixo rotacional de rolo guia e o rolo de apoio compreende um eixo rotacional de rolo de apoio, e em que ajustar a posição do rolo guia em relação ao rolo de apoio inclui girar o rolo guia em relação ao rolo de apoio de modo que o eixo rotacional defina um ângulo de inclinação com o eixo rotacional de rolo de apoio.

[0076] Modalidade 16: O método da modalidade 15, compreendendo ainda fornecer um sistema de translação de rolo guia, o sistema de translação de rolo guia compreendendo: um molinete na direção transversal; uma polia na direção transversal; um cabo na direção transversal, sendo o cabo na direção transversal configurado para ser enrolado e desenrolado no molinete na direção transversal e na polia na direção transversal; pelo menos uma haste guia; e um bloco guia, com o bloco guia apoiando o rolo guia e o bloco guia sendo montado de forma deslizante em pelo menos uma haste guia e sendo montado no cabo na direção transversal de modo que o cabo na direção transversal é enrolado e desenrolado no molinete na direção transversal e na polia na direção transversal, e o bloco guia pode deslizar por pelo menos uma haste guia.

[0077] Modalidade 17: O método da modalidade 16, em que o sistema de translação de rolo guia compreende adicionalmente: um molinete angular; uma polia angular; um molinete guia; e um cabo angular, sendo o cabo angular configurado para ser enrolado e desenrolado no molinete angular, na polia angular, e no molinete guia.

[0078] Modalidade 18: O método da modalidade 16, em que uma posição na direção transversal do rolo guia em relação ao rolo de apoio muda conforme o cabo na direção transversal se enrola e desenrola do molinete na direção transversal e da polia na direção transversal.

[0079] Modalidade 19: O método da modalidade 17, em que o ângulo de inclinação muda conforme o cabo angular se enrola e desenrola do molinete angular, da polia angular, e do molinete guia.

[0080] Modalidade 20: O método de qualquer uma das modalidades 13-19, compreendendo ainda: unir a primeira trama a trama de base no estreitamento.

[0081] Embora a invenção tenha sido descrita em detalhes em relação às suas modalidades específicas, será contemplado que os versados na técnica, após obter uma compreensão do exposto anteriormente, poderão facilmente conceber alterações, variações e equivalentes dessas modalidades. Sendo assim, o escopo da presente divulgação deve ser considerado como aquele das reivindicações anexas e seus equivalentes.

Claims

1. Aparelho para aplicar uma primeira trama (12) sobre uma trama de base (14) em um padrão não-linear conforme a trama de base (14) avança em uma direção de máquina em contato com um rolo de apoio (22), sendo o aparelho caracterizado pelo fato de que compreende: um rolo guia (16) configurado para mover-se em relação ao rolo de apoio na direção transversal; e um sistema de translação de rolo guia (18); em que o rolo guia (16) compreende um eixo rotacional de rolo guia (28) e o rolo de apoio (22) compreende um eixo rotacional de rolo de apoio (30), e em que o eixo rotacional de rolo guia (28) pode girar em relação ao eixo rotacional de rolo de apoio (30) de modo que o eixo rotacional de rolo guia (28) defina um ângulo de inclinação com o eixo rotacional de rolo de apoio (30); e em que o rolo guia está configurado para definir um estreitamento (20) com o rolo de apoio (22), sendo o sistema de translação de rolo guia (18) configurado para permitir que o rolo guia (16) se mova em relação ao rolo de apoio (22) para controlar a posição do estreitamento (22) para permitir que a primeira trama (12) seja aplicada sobre a trama de base (14) no padrão não-linear na direção de máquina.

2. Aparelho de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o sistema de translação de rolo guia (18) compreende: um molinete na direção transversal (36); uma polia na direção transversal (38); um cabo na direção transversal (40), sendo o cabo na direção transversal (40) configurado para ser enrolado e desenrolado no molinete na direção transversal (36) e na polia na direção transversal (38); pelo menos uma haste guia (42); e um bloco guia (44), com o bloco guia (44) apoiando o rolo guia (16) e o bloco guia (44) sendo montado de forma deslizante em pelo menos uma haste guia (42) e sendo montado no cabo na direção transversal (40) de modo que o cabo na direção transversal (40) seja enrolado e desenrolado no molinete na direção transversal (36) e na polia na direção transversal (38), e o bloco guia (44) pode deslizar por pelo menos uma haste guia (42).

3. Aparelho de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o sistema de translação de rolo guia (18) compreende ainda: um molinete angular (46); uma polia angular (48); um molinete guia (50); e um cabo angular (52), sendo o cabo angular (52) configurado para ser enrolado e desenrolado no molinete angular (46), na polia angular (48), e no molinete guia (50).

4. Aparelho de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que uma posição na direção transversal do rolo guia (16) em relação ao rolo de apoio (22) muda conforme o cabo na direção transversal (40) se enrola e desenrola do molinete na direção transversal (36) e da polia na direção transversal (38).

5. Aparelho de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o ângulo de inclinação muda conforme o cabo angular (52) se enrola e desenrola do molinete angular (46), da polia angular (48), e do molinete guia (50).

6. Aparelho de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o sistema de translação de rolo guia (18) compreende ainda: um primeiro motor (80) incluindo um primeiro eixo de saída, sendo o primeiro eixo de saída acoplado ao molinete na direção transversal (36).

7. Aparelho de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o sistema de translação de rolo guia (18) compreende ainda: um segundo motor (82) incluindo um segundo eixo de saída, sendo o segundo eixo de saída acoplado ao molinete angular (46).

8. Aparelho de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o sistema de translação de rolo guia (18) compreende ainda: um diferencial (86) acoplado ao primeiro eixo de saída e o segundo eixo de saída de modo que a rotação do molinete na direção transversal (36) seja cronometrada com a rotação do molinete angular (46).

9. Aparelho de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende ainda uma unidade de adesivo (76), com a unidade de adesivo (76) aplicando adesivo (77) sobre pelo menos uma dentre a primeira trama (12) e a trama de base (14) antes da primeira trama (12) e a trama de base (14) entrarem no estreitamento (20) de modo que a primeira trama (12) se una à trama de base (14) no estreitamento (20).

10. Aparelho de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que primeira trama (12) é elástica.

11. Método para aplicar uma primeira trama (12) sobre uma trama de base (14) em um padrão não-linear, sendo o método caracterizado pelo fato de que compreende: fornecer a primeira trama (12); fornecer a trama de base (14); avançar a trama de base (14) em uma direção de máquina; avançar a primeira trama (12) em uma direção de máquina; fornecer um estreitamento (20) para aplicar a primeira trama (12) e a trama de base (14), sendo o estreitamento (20) definido por um rolo de apoio (22) e um rolo guia (16), sendo a primeira trama (12) engajada pelo rolo guia (16), em que o rolo guia (16) compreende um eixo rotacional de rolo guia (18) e o rolo de apoio (22) compreende um eixo rotacional de rolo de apoio (30); controlar uma posição na direção transversal da primeira trama (12) em relação à trama de base (14) ajustando uma posição do rolo guia (16) em relação ao rolo de apoio (22) para permitir que a primeira trama (12) seja aplicada sobre a trama de base (14) no padrão não-linear na direção de máquina, e em que ajustar a posição do rolo guia (16) em relação ao rolo de apoio (22) inclui girar o rolo guia (16) em relação ao rolo de apoio (22) de modo que o eixo rotacional do rolo guia (28) defina um ângulo de inclinação com o eixo rotacional de rolo de apoio (30).

12. Método de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que compreende ainda fornecer um sistema de translação de rolo guia (18), sendo o sistema de translação de rolo guia (18) caracterizado pelo fato de que compreende: um molinete na direção transversal (36); uma polia na direção transversal (38); um cabo na direção transversal (40), sendo o cabo na direção transversal (40) configurado para ser enrolado e desenrolado no molinete na direção transversal (36) e na polia na direção transversal (38); pelo menos uma haste guia (42); e um bloco guia (44), com o bloco guia (44) apoiando o rolo guia (16) e o bloco guia (44) sendo montado de forma deslizante em pelo menos uma haste guia (42) e sendo montado no cabo na direção transversal (40) de modo que o cabo na direção transversal (40) seja enrolado e desenrolado no molinete na direção transversal (36) e na polia na direção transversal (38), e o bloco guia (44) pode deslizar por pelo menos uma haste guia (42).

13. Método de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que o sistema de translação de rolo guia (18) compreende ainda: um molinete angular (46); uma polia angular (48); um molinete guia (50); e um cabo angular (52), sendo o cabo angular (52) configurado para ser enrolado e desenrolado no molinete angular (46), na polia angular (48), e no molinete guia (50).

14. Método de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que uma posição na direção transversal do rolo guia (16) em relação ao rolo de apoio (22) muda conforme o cabo na direção transversal (40) se enrola e desenrola do molinete na direção transversal (36) e da polia na direção transversal (38).

15. Método de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que o ângulo de inclinação muda conforme o cabo angular (52) se enrola e desenrola do molinete angular (46), da polia angular (48), e do molinete guia (50).

16. Método de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que compreende ainda: unir a primeira trama (12) a trama de base (14) no estreitamento (20).