BR112018073747B1 - Freio de disco para um veículo utilitário, pastilha de freio e conjunto de pastilha de freio - Google Patents
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Abstract
Um freio de disco (100) para um veículo utilitário, com uma pinça de freio (1) que abarca um disco de freio (2), preferivelmente configurada como pinça de disco, a qual está fixada em um suporte de freio (6) estacionário e uma abertura de pinça central (1d) através do disco de freio (2), com um dispositivo tensor para tensionamento do freio, e com duas pastilhas de freio (100, 200) inseridas através da abertura de pinça, as quais apresentam um respectivo suporte de pastilha (110, 210) e uma guarnição de atrito (120, 220) fixada nele, uma das quais pode ser apertada contra o disco de freio (2) em um lado do disco de freio (2) por meio do dispositivo tensor como pastilha de freio (100) do lado de tensão, e a outra está disposta no lado oposto do disco de freio (2) como pastilha de freio (200) do lado de reação, caracterizando-se pelo fato de que está previsto um arco de retenção (250), o qual está configurado de tal modo, que ele fixa radialmente apenas uma das duas pastilhas de freio (100, 200) em seu poço de pastilha (11, 12).
Description
[001] A invenção refere-se a um freio de disco para um veículo utilitário, com uma pinça de freio configurada preferivelmente como pinça de disco, que engata em um disco de freio, a qual está disposta em um suporte de freio estacionário e com um dispositivo tensor para tensionamento do freio, duas pastilhas de freio, as quais apresentam um respectivo suporte de pastilha e uma guarnição de atrito fixada no mesmo, das quais uma pode ser apartada contra o disco de freio como pastilha de freio do lado de tensão, por meio do dispositivo tensor em um lado do disco de freio, e que estão inseridas em um respectivo poço de pastilha, sendo que a pinça de freio apresenta uma abertura de pinça central por cima do disco de freio, através da qual das duas pastilhas de freio podem ser inseridas no poço de pastilha. A invenção se refere também a uma pastilha de freio para tal freio de disco e a um conjunto de pastilha de freio para tal freio de disco.
[002] Em um freio de disco do tipo genérico, especialmente configurado como freio de pinça de disco, no caso de uma frenagem, uma pastilha de freio do lado de ação é apertada contra um disco de freio do lado do veículo por meio de um dispositivo tensor, que é acionável pneumaticamente ou por motor elétrico. Na continuação do processo de frenagem, a pinça de freio, é deslocada de encontro ao dispositivo tensor da pastilha de freio de lado de ação, em relação ao disco de freio, arrastando e pressionando a pastilha de freio do lado de ação, oposta, contra o outro lado do disco de freio.
[003] Como estado da técnica menciona-se inicialmente o documento DE 40 20 287 A1. De acordo com esse documento, está prevista uma respectiva mola de pastilha configurada como mola de lâmina nas duas pastilhas de freio. Os suportes de pastilha, após a introdução em seu poço de pastilha, são retidos com a respectiva mola de pastilha, as quais, por sua vez, na posição montada, estão retidas por um arco de retenção que se estende na direção transversal ao eixo longitudinal da mola de lâmina, atuando sobre a mola de pelo lado superior. Para fixação da mola de pastilha talas providas de entalhes posterior estão conformadas no suporte de pastilha (ou placa de suporte de pastilha), as quais penetram em recessos em forma de fenda na mola de pastilha, que engatam por trás em entalhes posteriores, de modo que se forma um fecho devido à forma, através do qual a mola de pastilha é retida em direção radial e de tal modo, que fica excluída uma soltura independente na posição tensionada ou parcialmente tensionada. Outro estado da técnica semelhante é mostrado no documento DE 14 2014 106 090 A1. De acordo com este documento, a pinça de freio apresenta uma respectiva abertura de pinça central através do disco de freio, através da qual as duas pastilhas de freio podem ser inseridas nos poços de pastilha, o que possibilita uma troca simples das pastilhas de freio. Por outro lado, isto torna necessário fixar as pastilhas de freio nos poços de pastilha nos poços de pastilha de maneira simples radialmente para fora - em relação ao eixo de rotação de disco de freio no âmbito deste pedido.
[004] Em freios de pinça fixa este problema não é dado desta forma, uma vez que aí, via de regra, está conduzido um montante através do disco de freio, o qual pode apresentar uma abertura de arejamento, a qual está projetada e determinada em virtude de sua dimensão, mas não para troca de pastilha. Com isso, não é necessário arco de retenção de pastilha, que se estenda através da abertura de pinça.
[005] A solução descrita inicialmente é aperfeiçoada nas respectivas patentes EP 1 963 702 B1 e EP 2 255 101 B1. Através dessas soluções é alcançado que a mola de pastilha esteja sempre tensionada com segurança especialmente na região de solicitação, de modo a transmitir carga, por meio de uma cobertura fixada em um suporte de pastilha e preferivelmente móvel radialmente em relação ao mesmo, a qual é atravessada pela mola de pastilha ou por uma parte da mesma.
[006] Como antecedente tecnológico mencionam-se os documentos EP 0 694 134 B1, DE 10 2012 110 461 A1 e WO 2014/079 869 A1.
[007] A invenção tem o objetivo de aperfeiçoar um freio de disco do tipo genérico de tal modo, que, com meios construtivamente simples, seja alcançado um bom comportamento de frenagem. Outro objetivo consiste em prover uma pastilha de freio correspondente e um conjunto de pastilha de freio correspondente.
[008] Este objetivo é alcançado através de um freio de disco com as características da reivindicação 1.
[009] O outro objetivo é alcançado através de uma pastilha de freio com as características da reivindicação 22 e através de um conjunto de pastilha de freio com as características da reivindicação 29.
[0010] A reivindicação 1 provê um freio de disco para um veículo utilitário, com uma pinça de freio que engata por cima do disco de freio, configurada preferivelmente como pinça de disco, a qual está disposta em um suporte de freio estacionário e com um dispositivo tensor para tensionamento do freio, e com duas pastilhas de freio que apresentam um respectivo suporte de pastilha e uma guarnição de atrito fixada no mesmo, uma das quais configurada como pastilha de freio do lado de tensão pode ser apertada contra o disco de freio de um lado do disco de freio por meio do dispositivo tensor, e a outra como pastilha de freio do lado de reação está disposta no lado oposto do disco de freio, sendo que as pastilhas de freio estão inseridas ou, na montagem, podem ser inseridas em um respectivo poço de pastilha (de modo que elas têm que caber nessa abertura) - e sendo que a poça de freio apresenta uma abertura de pinça central através do disco de freio, através da qual as duas pastilhas de freio podem ser inseridas no respectivo poço de pastilha. Nesse caso está previsto ainda um arco de retenção, o qual está configurado de tal modo, que ele fixa apenas uma das duas pastilhas radialmente em seu poço de pastilha, mas de preferência não obrigatoriamente - a pastilha do lado de reação, sendo que o arco de retenção está retido, com uma extremidade ou sua extremidade oposta à pastilha de freio do lado de reação, em na pinça de freio, especialmente retido de maneira liberável ou não liberável.
[0011] Por um lado, são providos tal freio de disco tão vantajoso e uma pastilha de freio vantajosa do lado de reação ou do lado de tensão, a qual apresenta uma forma construtiva simples e curta e vantajosamente limitada à função de retenção. O arco de retenção curto proporciona uma redução de peso e de custos do freio através do pequeno emprego de material.
[0012] É vantajoso que o arco de retenção engate apenas uma das duas pastilhas de freio, total ou parcialmente, de modo axialmente paralelo ao disco de freio, para fixá-lo. Assim essa pastilha é segura quase radialmente "por cima" no poço de pastilha do suporte de freio ou na pinça de freio e fixada contra movimentos (radiais demasiadamente grandes). Nesse caso a pastilha retida pode ser inserível em um poço de pastilha do suporte de freio ou da pinça de freio. É uma variante especialmente preferida que as duas pastilhas de freio estejam dispostas em poços de pastilha do suporte de freio e sejam inserível através da abertura na pinça de freio - que é uma abertura de montagem para as pastilhas de freio - nos poços de pastilha, e de modo substancialmente de modo radial por cima e eventualmente através de um menor movimento axial. Um suporte de freio com poços de pastilha em ambos os lados do disco de freio é muito estável e vantajoso. O poço de pastilha apoia a pastilha em direção circunferencial e radialmente para baixo na direção do disco de freio. O arco de retenção axialmente "curto" segura para cima uma pastilha de freio contra queda e movimentos radiais muito grandes, eventualmente apoiado por uma mola disposta em um ponto intermediário. A outra pastilha de freio é fixada radialmente de outra maneira - não pelo mesmo arco de retenção.
[0013] Uma fixação da pastilha de freio do lado de reação com o arco de retenção "curto" tem a vantagem de que ela é facilmente realizável, especialmente quando este está retido na pinça de freio de modo imóvel axialmente e, quando de frenagens, não se desloca em relação à pinça de freio, especialmente na região de sua placa posterior.
[0014] Nesse caso, de acordo com variantes, o arco de retenção pode estará fixado na pinça de freio de modo liberável ou não liberável ou estar configurado inteiriço com ela.
[0015] É vantajosa uma configuração ótima do arco de retenção com esta pastilha de freio como unidade construtiva, que é substituída como um todo quando da troca de pastilha. Isso é simples e proporciona uma renovação simples e segura de todos os componentes a serem substituídos na unidade construtiva "pastilha do lado de reação" (pastilha de freio, mola de pastilha, se houver: cobertura e arco de retenção).
[0016] O arco de retenção pode apoiar no suporte de pastilha ou engatar nele e assim atuar em conjunto com o mesmo. Ele pode cooperar com o mesmo também com fecho devido à forma, por exemplo, engatar com um ressalto por fecho devido à forma na região de uma cavidade correspondente (ou vice-versa).
[0017] Como possível variante - especialmente vantajosa - o arco de retenção pode ser ligado à pastilha de modo que não se perca, especialmente ligado ao suporte de pastilha. Isto tem a vantagem de que este grupo construtivo é construído de modo completo e assim fica excluída uma construção errada. Construção errada significa, neste caso, que a placa posterior fosse construída na direção do disco de freio.
[0018] Nesse caso são possíveis distintos tipos de ligação entre arco de retenção e pastilha de freio. A ligação pode ocorrer através de uma cobertura, sendo que aqui uma ou várias talas são previstas, as quais engatam, total ou parcialmente, o arco de retenção e em seguida são montadas através de soldagem, rebitagem, rebordagem ou processo semelhante de tal modo, que a não seja mais possível uma desmontagem sem destruição de um componente. O engate pode ocorrer para trás, como representado nos esboços ou para cima.
[0019] A ligação pode ocorrer também através de um pino de colar, o qual, por exemplo, engata através do arco de retenção e é soldado ou rebitado na cobertura (fecho devido ao material, à força ou à forma).
[0020] A ligação pode ocorrer também através de um pino, o qual está fixado na placa posterior de pastilha de modo estacionário ou deslocável.
[0021] O arco de retenção pode atravessas também a placa posterior de pastilha total ou parcialmente. Em seguida, em tal variante, uma mola é fixada permanentemente no arco de retenção, de modo que o arco de retenção - como já mencionado acima - fica ligado à pastilha de modo que não se perca.
[0022] Em outro conceito, a mola de retenção de pastilha pode ser deslocada para longe da pastilha. Em uma região afastada da pastilha, via de regra, ocorrem temperaturas mais baixas do que diretamente na pastilha, o que tem efeito positivo sobre a vida útil como também sobre maior possibilidade de escolha de materiais de mola. Como as molas estão protegidas contra corrosão com um revestimento, em que a temperatura igualmente tem efeito sobre a vida útil, aqui também poderia ocorrer uma melhora. O arco de retenção é ligado então à pastilha de modo fixo ou com folga para compensação de tolerância. Neste caso, a mola aperta o arco de retenção para baixo. Através do arco de retenção a pastilha é pressionada para baixo sobre o suporte de freio. Esta elasticidade pode ocorrer através de distintas configurações de mola, por exemplo, mola de lâmina, mola espiral, mola de perna, etc.
[0023] Um esbarro ou uma retenção do arco de retenção na pastilha e/ou na pinça de freio pode ocorrer de maneira simples por meio de um ou vários meios de fixação, especialmente pino (s) ou grampo (s) ou de um ou mais parafusos.
[0024] Assim é possível e vantajosamente simples que o arco de retenção esteja fixado de modo não liberável em uma parte da pastilha de freio do lado de reação. Por exemplo, ele pode estar fixado no suporte de pastilha também por fecho devido ao material, por exemplo, soldagem.
[0025] A reivindicação 22 provê uma pastilha de freio vantajosa para um freio de disco de acordo com uma das reivindicações dependentes, o qual apresenta um suporte de pastilha e uma guarnição de atrito fixada no mesmo, a pastilha de freio estando configurada para cooperação com o arco de retenção. O arco de retenção e a pastilha de freio podem - mas não necessariamente - formar uma unidade construtiva.
[0026] Preferivelmente, o arco de retenção está configurado então de tal maneira, que ele fixa radialmente apenas uma das duas pastilhas de freio em seu poço de pastilha em um freio de disco.
[0027] Nesse caso, é especialmente vantajoso que o arco de retenção esteja fixado na pastilha de freio do lado de reação, uma vez que esta está fixada axialmente na pinça de freio e não é deslocada com crescente desgaste neste. Neste caso a invenção pode ser realizada de maneira simples. Porém, ela não está limitada a esta variante.
[0028] De acordo com outra variante vantajosa, a qual está descrita mais detalhadamente nas reivindicações dependentes 16 a 20, está prevista uma ponte de cabo, na qual pelo menos um cabo de sinal está disposto e retido, a qual atravessa a abertura da pinça de freio e está fixada direta ou indiretamente na pinça de freio em pelo menos duas regiões. Assim um cabo de sinal pode ser bem colocado através da abertura da pinça de freio, apesar do arco de retenção "curto".
[0029] É provido também um conjunto de pastilha de freio com uma pastilha de freio do lado de reação de acordo com as reivindicações 22 a 28 e com uma pastilha de freio do lado de tenção, a qual está fixada radialmente no suporte de pastilha por meio de pelo menos um elemento de fecho devido à forma. Assim esta pastilha de freio não precisa de arco de retenção para fixação radial no lado de tensão. Além disso, esta pastilha reduz o efeito de desgaste inclinado. De acordo com um aspecto da invenção, a pastilha do lado de reação não precisa necessariamente apresentar esta forma construtiva. Em vez disso, ela pode ser configurada também sem ressaltos. Então o arco de retenção "curto" é especialmente vantajoso. De um modo geral proporciona-se assim um freio de disco muito econômico com duas pastilhas de freio adaptadas de modo ótimo às suas funções como conjunto de pastilha.
[0030] Enfim, é provido também, de modo vantajoso, um freio de disco para um veículo utilitário, com uma pinça que engata um disco de freio, preferivelmente configurada como pinça de disco, a qual está fixada em um suporte de freio estacionário e apresenta uma abertura de pinça central através do disco de freio, com um dispositivo tensor para tensionamento do freio, e com duas pastilhas de freio inseridas na abertura de pinça, as quais apresentam um respectivo suporte de pastilha e uma guarnição de atrito fixada no mesmo, uma das quais como pastilha de freio do lado de tensão pode ser apertada contra o disco de freio em um lado do disco de freio, por meio de um dispositivo tensor, e a outra como pastilha de freio do lado de reação está disposta no lado oposto do disco de freio, e sendo que está previsto um arco de retenção que está configurado de tal m odo, que ele fixa radialmente ou retém radialmente em relação ao eixo de rotação do disco de freio, apenas uma das duas pastilhas de freio no poço de pastilha.
[0031] Outras configurações vantajosas da invenção estão caracterizadas nas reivindicações dependentes.
[0032] Exemplos de realização da invenção são descritos a seguir com o auxílio dos desenhos anexos.
[0033] São mostrados:
[0034] Figura 1 - em a) uma vista em perspectiva de um primeiro freio de disco de acordo com a invenção e em b) uma vista de um suporte de freio do freio de disco de a);
[0035] Figura 2 - a vista da figura 1a com pinça de freio parcialmente omitida;
[0036] Figura 3 - uma vista em perspectiva de uma pastilha de freio do lado de tensão do freio de disco da figura 1 (e do freio de disco da figura 9);
[0037] Figura 4 - uma primeira pastilha de freio do lado de reação com uma mola de pastilha, uma cobertura e um arco de retenção disposto na mesma;
[0038] Figura 5 - uma vista em corte parcial da disposição da figura 4;
[0039] Figura 6 - a pastilha de freio da disposição das figuras 4 e 5;
[0040] Figura 7 -o arco de retenção da disposição da figura 4;
[0041] Figura 8 - uma cobertura da disposição da figura 4;
[0042] Figura 9 - uma vista em perspectiva de um segundo freio de disco de acordo com a invenção;
[0043] Figura 10 - a vista da figura 9 com pinça de freio parcialmente omitida;
[0044] Figura 11 - uma variante de uma pastilha de freio do lado de reação com um arco de retenção disposto nela;
[0045] Figura 12 - uma vista em corte parcial da disposição da figura 11;
[0046] Figura 13 - a pastilha de freio da disposição das figuras 11 e 12;
[0047] Figura 14 - o arco de retenção da disposição 11;
[0048] Figura 15 - uma cobertura da pastilha de freio das figuras 13 e 14;
[0049] Figura 16 - outra variante de uma pastilha de freio do lado de reação com um arco de retenção disposto na mesma; e
[0050] Figura 17 - em a) uma vista em perspectiva de uma parte de um terceiro freio de disco de acordo com a invenção, em b) um corte através de uma região parcial da disposição de a), em c) uma vista em corte parcial de uma região parcial da disposição de a), e em d) um arco de retenção da disposição de a) em representação de perspectiva separada;
[0051] Figura 18 - uma vista em perspectiva de uma parte de um quarto freio de disco de acordo com a invenção;
[0052] Figura 19 - em a) uma vista em perspectiva de uma parte de um quinto freio de disco de acordo com a invenção e em b) um arco de retenção para a disposição de a) em uma representação de perspectiva separada;
[0053] Figura 20 - em a) uma vista em perspectiva de uma parte de outro freio de disco de acordo com a invenção e em b) um arco de retenção para a disposição da figura19 ou 20a) em respectiva representação de perspectiva separada;
[0054] Figura 21 - em a) uma vista em perspectiva de uma parte de um sexto freio de disco de acordo com a invenção e em b) a ponte de cabo do freio de disco de a); e
[0055] Figura 22 - em a) uma vista em perspectiva de uma parte de um sétimo freio de disco de acordo com a invenção com uma ponte de cabo diferente da representada na figura 21, em b) uma ampliação de corte de a), em c) a ponte de cabo do freio de disco de a) e em d) um arco de retenção do freio de disco de a).
[0056] Nas figuras 1a e 2 bem como 9 e 10 está ilustrado um freio de disco para um veículo utilitário. O freio de disco apresenta uma pinça de freio 1 que abarca um disco de freio 2. Há um atuador elétrico ou pneumático (por exemplo, um cilindro de freio) associado, não representado. O disco de freio 2 apresenta um eixo de rotação de disco de freio D. A pinça de freio 1 está disposta em um suporte de freio 3. Aqui a pinça de freio 1, em uma configuração preferida, está disposta de no suporte de freio 3 de modo deslocável em relação ao disco de freio 2, axialmente na direção do eixo de rotação de disco de freio D (ao qual se referem aqui conceitos como "axial" e "radial" / "axialmente" e "radialmente"). Para isto a pinça de freio 1 está apoiada em travessas de guia 4 não representadas detalhadamente aqui, as quais estão ligadas ao suporte de freio 3 retido no veículo de modo estacionário.
[0057] A pinça de freio 1 compreende uma seção de tensão 1a, uma parte posterior de pinça 1b e dois tirantes de tração 1c. A seção de tensão 1a assume recebe um dispositivo tensor não mostrado do freio de disco 1.
[0058] A seção de tensão 1a passa com um lado paralelamente ao plano do disco de freio 2 de um lado do disco de freio 2. No outro lado do disco de freio 2 está disposta, também paralelamente ao disco de freio 2, a parte posterior de pinça 1b. A parte posterior de pinça 1b está ligada, em uma respectiva extremidade, a um respectivo tirante de tração 1c. Os tirantes de tração 1c passam então substancialmente em ângulo reto em relação à seção de tensão 1a e à parte posterior de pinça 1b.
[0059] A seção de tensão 1a, a parte posterior de pinça 1b e os tirantes de tração 1c determinam entre si uma abertura central 1d nesta disposição, a qual atravessa o disco de freio 2. A abertura 1d apresenta uma linha central longitudinal imaginária, que fica no plano do disco de freio 2 e liga os centros imaginários dos tirantes de tração 1c. Além disso, a abertura 1d apresenta outra linha central transversal imaginária, a qual liga um centro imaginário da seção de tensão 1a a um centro imaginário da parte de pinça 1b.
[0060] De ambos os lados do disco de freio 2 está prevista uma respectiva pastilha de freio 100, 200 (não representadas na figura 9). Uma pastilha de freio 100 - a seguir chamada também de pastilha de freio do lado de tensão 100 - está disposta no lado de um dispositivo tensor. A outra pastilha de freio 200 - a seguir chamada também de pastilha de freio do lado de reação 200 - está disposta no lado do disco de freio 2 oposto ao lado de tensão.
[0061] A abertura de pinça central 1d através do disco de freio está configurada ou dimensionada de tal modo, que as duas pastilhas de freio podem ser inseridas no suporte de freio através da abertura de pinça, o que possibilita uma troca de pastilha simples.
[0062] Uma frenagem ocorre por meio do dispositivo tensor disposto na seção de tensão 1a da pinça de freio 1 em um espaço de recepção, com uma alavanca de freio, a qual está posicionada em uma cúpula ou na seção de tensão 1a da pinça de freio 1. O dispositivo de tensão é acionado por um atuador não representado. Ele é acionado preferivelmente de modo pneumático ou eletromecanicamente. Para isto ele está provido de um cilindro de freio, o qual pode ser disposto na pinça de freio do freio de disco (não representado aqui).
[0063] As duas pastilhas de freio 100, 200 podem ser apertadas no disco de freio 2 dos dois lados durante frenagens. A pastilha de freio 100 do lado de tensão contata o disco de freio 2, em uma configuração, como freio de pinça de disco quando de uma frenagem. Na continuação a pinça de freio 1 é deslocada em sentido oposto por meio de forças de reação que ocorrem, arrastando a pastilha de freio do lado de reação 200, até que esta encoste igualmente no disco de freio 2 com atrito.
[0064] Cada uma das pastilhas de freio 100, 200 - vide figuras 3, 4, e 11 e 16 - apresenta um respectivo suporte 110, 210 e uma guarnição de atrito 120, 220 fixada nele no lado voltado para o disco de freio 2, o qual em funcionamento, isto é, quando de frenagem, fica apertado contra o disco de freio 2.
[0065] As pastilhas de freio 100, 200 podem ser alcançadas através da abertura central 1d para uma substituição e para manutenção. Elas podem ser inseridas em poços de pastilha associados e retiradas deles "por cima" radialmente, através dessa abertura central 1d. Os conceitos "em cima" e "embaixo" são empregados a seguir neste sentido.
[0066] Um poço de pastilha do lado de tensão 11 para a pastilha de freio 100 do lado de tensão está configurado no suporte de freio 3 no lado do dispositivo de tensão ou em uma seção do suporte de freio do lado de tensão. Isto pode ser visto na figura 1b.
[0067] Está previsto que o suporte de freio 3 abarca uma região de borda superior do disco de freio 2 e apresenta uma seção do lado de tensão e uma seção do lado de reação. Então é configurado um segundo poço de pastilha 12 para a pastilha de freio do lado de reação ou também no suporte de freio 6 (no lado de reação, vide figuras 1a e b). O poço de pastilha 12 do lado de reação para a pastilha de freio 100 do lado de reação pode estará configurado alternativamente também na pinça de freio 1 (quando o suporte de freio apresentar apenas uma seção do lado de tensão e não apresentar seção no lado de reação; não representado aqui).
[0068] Os poços de pastilha 11, 12 estão limitados (vide figuras 1a e1b) lateralmente (ou no sentido de rotação U e contra o sentido de rotação U) respectivamente através de superfícies de apoio 11a, 11b; 12a, 12b nas projeções de suporte de freio 13, 14 bem como 15, 16 e apresentam um respectivo fundo de poço de pastilha 11c, 12c, o qual está configurado entre as projeções de suporte de freio 13 ou 14 e 16.
[0069] A pastilha de freio 100 do lado de tensão e a pastilha de freio 200 do lado de reação estão configuradas de modo diferente aqui. Nesse caso a pastilha de freio 100 do lado de tensão, por sua vez, pode ser configurada da maneira mais distinta. A representação escolhida nas figuras 2 e 3 é especialmente vantajosa, mas não obrigatória.
[0070] A pastilha de freio 100 do lado de tensão das figuras 2 e 3 (apropriada para o freio da figura 1 e da figura 9) apresenta o suporte de pastilha 110 e o material de pastilha 120 disposto nele, o qual está dirigido para o disco de freio no estado montado. O suporte de pastilha 110, por sua vez, apresenta duas bordas laterais 111, 112, as quais ficam paralelas às superfícies de apoio associadas das projeções de freio 13, 14. Em relação ao sentido de rotação preferido U (correspondendo a um deslocamento para frente), uma borda lateral 111 está configurada no lado de saída e assim serve como superfície de apoio quando de frenagens a partir da direção de deslocamento para frente. Em relação ao sentido de rotação preferido U (correspondendo a um deslocamento para frente) a outra borda lateral 112 está configurada no lado de entrada. Assim ela serve de superfície de apoio quando de frenagens a partir da direção de deslocamento para trás.
[0071] Nas bordas laterais 111, 112 - aqui em suas bordas inferiores no poço de pastilha 11 - projeta-se para fora pelo menos um respectivo ressalto 113, 114 em direções opostas um do outro. Cada um desses ressaltos 113, 114 engata em um respectivo corte posterior associado 17, 18 do suporte de freio 3 (vide a figura 1b), os quais estão configurados nas respectivas projeções de suporte de freio 13, 14 do poço de pastilha 11 do lado de tensão. Assim a pastilha de freio 100 do lado de tensão no suporte de freio 3 está fixa radialmente e também fixada contra soltura quando de frenagens. Os ressaltos servem ainda como outras regiões de apoio quando de frenagens. Quando da substituição, a nova pastilha de freio 100 é inserida radialmente e depois deslocada axialmente de tal modo, que os ressaltos 113, 114 engatam nos cortes posteriores 17, 18.
[0072] A pastilha de freio 100 do lado de tensão pode apresentar ainda uma mola de pastilha 130. Esta engata por baixo, centralmente, um arco de retenção 115 configurado inteiriço com o suporte de pastilha 110. Portanto, a mola de pastilha 130 está fixada radialmente. A mola de pastilha 130 apresenta ainda, de ambos os lados do arco de retenção, uma respectiva fenda 131, 132, a qual está atravessada por talas/ressaltos 116, 117 no lado superior do suporte de pastilha 110. Assim a mola de pastilha 130 está fixada axialmente e contra soltura por torção. Extremidades 133, 134 da mola de pastilha 130 encostam preferivelmente na projeção de suporte de freio 13, 14. Através da pré- tensão de mola a pastilha de freio 100 do lado de tensão á puxada para cima em seu poço de pastilha 12 no suporte de freio 3.
[0073] Assim a pastilha de freio 100 do lado de tensão está bem fixada e retida no suporte de freio 3, especialmente de modo radial. Portanto, ela não precisa de um arco de retenção fixado na pinça de freio.
[0074] A pastilha de freio 200 do lado de reação da figura 4 ou da figura 11 apresenta, por sua vez, um suporte de pastilha 210 e o material de pastilha 220 disposto em um lado do mesmo, o qual está dirigido para o disco de freio 2 no estado montado.
[0075] O suporte de pastilha 210, por sua vez, apresenta duas bordas laterais 211, 212, as quais estão alinhadas paralelamente aqui e, adicionalmente, ficam paralelas às superfícies de apoio associadas 12a, b das projeções de suporte de freio 15, 16 do poço de pastilha 12 do lado de reação do suporte de freio 3 (figura 1a).
[0076] Em relação ao sentido de rotação preferido U (correspondente a um deslocamento para frente) uma borda lateral 211, por sua vez, está configurada no lado de saída e assim serve como superfície de apoio quando de frenagens a partir da direção de deslocamento para frente. Em relação ao sentido de rotação preferido U (correspondente a um deslocamento para frente), a outra borda lateral 212, por sua vez, está configurada no lado de entrada. Assim ela serve primariamente como superfície de apoio quando de frenagens a partir da direção de deslocamento para trás.
[0077] A pastilha de freio 200 do lado de reação - vide figuras 4 e 5 bem como 12, 13 e 15 - apresenta uma mola de pastilha 230. Na borda longitudinal superior do suporte de pastilha 210 a mola de retenção de pastilha 230 está preferivelmente fixada ou disposta/retida de modo não liberável com uma cobertura 240 - figuras 5, 6, 8 e 12, 13 e 15. Preferivelmente a cobertura 240 é desviável de modo limitado no suporte de pastilha 210.
[0078] Nas bordas laterais 211, 212 - aqui em suas bordas inferiores no poço de pastilha 12 - do suporte de pastilha 210 não se projeta para fora nenhum ressalto em direções opostas. Portanto esta pastilha de freio não está fixada radialmente. Ela precisa, portanto, de outra instalação para fixação radial no poço de pastilha. Para fixar a pastilha de freio 200 do lado de reação radialmente em seu poço de pastilha 12, está previsto um arco de retenção 250. Este pode estar configurado de uma ou várias peças.
[0079] O arco de retenção 250 está fixado, com uma extremidade sua 251, na pinça de freio 1, de modo que ele não se solta desta quando de frenagens. Entretanto, para substituição de pastilha ele pode ser solto da pinça de freio 1.
[0080] O arco de retenção 250 está configurado de tal modo e dimensionado de tal modo, que ele retém apenas uma das duas pastilhas de freio 100, 200. Aqui é a pastilha de freio 220 do lado de reação que ele retém, mas não a pastilha de freio 100 do lado de tensão, que ele não fixa nem retém radialmente.
[0081] O arco de retenção 20 é preferivelmente um componente chato perpendicularmente à sua direção axial. Mas isto vantajosamente não é obrigatório. Porém, resulta uma configuração que poupa espaço. A seção transversal do arco de retenção 250 pode ser preferivelmente retangular com dois lados estreitos paralelos e dois lados longos paralelos.
[0082] Assim este arco de retenção 250 coopera com a pastilha de freio 220. A pastilha de freio 220 está configurada para ser retida por este arco de retenção 250 diretamente ou através de um ou vários elementos intermediários. Ele se estende das partes posteriores de pinça de freio 1 b paralelamente ao eixo de disco de freio para a abertura de pinça 1d, na qual ele sobressai, mas que ele não atravessa completamente. Sua extremidade 252 oposta à pinça de freio 1 engata o suporte de pastilha 210 da pastilha de freio 200 do lado de reação. Essa extremidade 252, porém, preferivelmente não engata o disco de freio 2 e mais preferivelmente não a pastilha de freio 100 do lado de tensão (vide figuras 1 e 9).
[0083] Além disso a abertura de pinça 1d também não engata completamente em direção axial (paralelamente ao disco de freio). Portanto, este arco de retenção 250 é construtivamente simples e, no entanto, muito seguro. Ele são precisa ser fixado em uma borda da abertura 1d na pinça de freio 1, preferivelmente na parte posterior 1b da pinça.
[0084] Preferivelmente a extremidade 252 do arco de retenção 250 oposto à pinça de freio 1 engata pelo menos o suporte de pastilha 210 da pastilha 200 do lado de reação. Ele engata ainda, preferivelmente, partindo axialmente da pinça de freio 1, a cobertura 2450, a qual está atravessada pela mola de pastilha 230 ou por uma parte da mola de pastilha 230.
[0085] De acordo com uma variante, é vantajoso que o arco de retenção 250 engate a pastilha de freio 200 do lado de reação apenas axialmente e assim fixe radialmente, mas não esteja fixado na pastilha de freio 200. Assim se alcança uma boa fixação radial da pastilha de freio 200 do lado de reação.
[0086] De acordo com outra variante, porém, é vantajoso que o arco de retenção 250 esteja fixado também na pastilha de freio 200 do lado de reação. Assim se forma uma unidade de montagem de fácil manuseio, a qual facilita a troca de pastilha.
[0087] De acordo com um desenvolvimento desta variante é vantajoso que o arco de retenção 250 esteja fixado de maneira não liberável na pastilha de freio 200 do lado de reação.
[0088] Assim, por um lado, forma-se uma unidade de montagem fácil de manusear e, por outro lado, fica garantido que, quando de uma substituição de pastilha, o arco de retenção 250 (muito solicitado em consequência de muitas frenagens) seja substituído também com segurança.
[0089] Para liberação apenas a fixação do arco de retenção 250 é solto na pinça de freio. Então a pastilha de freio 200 do lado de reação juntamente com o arco de retenção 250 é substituída como unidade construtiva. Preferivelmente esta unidade construtiva compreende vantajosamente também a mola de pastilha 230. E ainda preferivelmente esta unidade construtiva compreende vantajosamente também a cobertura 240.
[0090] A fixação do arco de retenção 250 na pastilha de freio 220 do lado de reação pode ocorrer de maneira diferente; assim através de uma ligação de fecho devido à forma ou fecho devido ao material com uma parte da pastilha de freio do lado de reação 220. Esta parte, de acordo com uma variante vide figura 16 - pode ser o suporte de pastilha 210 ou a mola de pastilha 230 (não representada). E esta parte pode ser também a cobertura 240, se houver. Esta variante vantajosa foi realizada nos desenhos das figuras 1 a 15.
[0091] O arco de retenção 250 pode estar ligado à cobertura 240 por fecho devido ao material, por exemplo, direta ou indiretamente (através de parte intermediária, como um pino) soltado. O arco de retenção 250 pode estar aparafusado também na cobertura 240 ou estar fixado na cobertura 240 com um rebite (não representado).
[0092] Alternativamente é vantajoso também que a cobertura 240 apresente uma parte conformada de modo inteiriço, como um braço ou vários braços ou até um anel fechado circunferencialmente 245 (figura 6), que está/ estão configurado (s) preferivelmente de modo inteiriço com ela e com os quais o arco de retenção 250 é ligado à cobertura 240 de modo não liberável. O anel 245 é atravessado preferivelmente por um arco de retenção 250 (figura 4). Complementarmente o arco de retenção 250 pode estar fixado no anel 245 por fecho devido ao material, por exemplo, por soldagem.
[0093] Em uma vista lateral (vide, por exemplo, figura 4), o arco de retenção 250 pode estar configurado de modo escalonado. Isto serve, entre outras coisas, para compensar uma defasagem de altura em relação à pinça de freio 1. Esta forma em Z pode ser utilizada também para uma fixação simples e descomplicada do arco de retenção 250 na pinça de freio 1.
[0094] Uma extremidade do arco de retenção 250, a qual está fixada na pinça de freio 1, pode estar fixada aí da maneira mais diferente. É vantajoso fixar essa extremidade com um pino 255 (figura 1a, figura 9) na pinça de freio 1 por fecho devido à forma. Para isso o pino 255 atravessa as aberturas 1e, as quais aqui são perfurações, em duas talas 1f distanciadas na pinça de freio 1, engatando o arco de retenção 250, cuja extremidade 251 encosta na pinça de freio 1 entre as talas 1f. uma configuração em forma de T da extremidade 251 garante que o arco de retenção 250 não escorregue na direção axial através das talas 1f.
[0095] Nas duas extremidades da mola de retenção de pastilha 230 - vide novamente a figura 4 - estão presentes fendas 231, 232, as quais estão atravessadas por talas conformadas no suporte de pastilha 210 ou ressaltos 213, 214 no lado superior do suporte de pastilha 210.
[0096] Para ligação vantajosamente liberável da mola de retenção de pastilha 230 com o suporte de pastilha 210 está prevista a cobertura 240, que, como se pode ver especialmente nas figuras 4 e 15, preferivelmente apresenta uma seção transversal quase retangular, com duas pernas paralelas 241, 242, as quais estão ligadas entre si através de uma nervura 243 acima do suporte de pastilha 210 e de outra nervura 244 (que atravessa uma abertura do suporte de pastilha 210).
[0097] Mais ou menos centralmente entre as fendas 231, 232, na mola de retenção de pastilha 3 está feita uma fenda longitudinal 233, através da qual uma das pernas 242 da cobertura 240 está introduzida, a qual encosta ou quase encosta em um lado largo associado do suporte de pastilha 210, assim como a perna 241 oposta.
[0098] Como se pode observar nitidamente na figura 5, a mola de retenção de pastilha 230 é preferivelmente mais larga ou mais espessa do que a espessura axial do suporte de pastilha 210, de modo que a mola de retenção de pastilha 230 sobressai na direção da guarnição de atrito 220, enquanto de a sua outra borda longitudinal fica mais ou menos livelada com o lado posterior do suporte de pastilha 210. Na figura 5 pode-se observar também que a nervura de ligação 244 se une à perna 241 embaixo, a qual passa paralelamente à nervura 243.
[0099] Através de uma ligação preferivelmente de fecho devido ao material, fica excluída uma liberação sem destruição da cobertura 240, pelo que se garante uma fixação segura da mola de retenção de pastilha 230. A cobertura 240 pode estar fixada também por fecho devido ao material na mola de retenção de pastilha 230 ou no suporte de pastilha 210.
[00100] Além disso, as pernas 241, 242 no em seu desenho estão configuradas preferivelmente em forma de trapézio, pelo que o lado largo é formado através da nervura 243, enquanto que a nervura de ligação 244, que aqui atravessa de modo distingo o furo contínuo 215 no suporte de pastilha 210, a qual define o lado mais estreito. Como já exposto, a fenda longitudinal 233, em relação à extensão longitudinal da mola de retenção de pastilha 230, está disposta preferivelmente de modo mais ou menos centra. De modo especialmente preferido ela está disposta de modo exatamente central (vide também para antecedente as patentes EP 1 963 702 B1 e EP 2 255 101 B1).
[00101] Preferivelmente a cobertura 240 pode ser desviada radialmente de modo limitado no suporte de pastilha 210. Para isto a cobertura 240 com a nervura 244 atravessa o furo contínuo 215.
[00102] Como a pastilha de freio 220 do lado de reação não altera sua posição na pinça de freio 1 mesmo com crescente desgaste, é possível configurar o arco de retenção 250 diretamente como unidade construtiva com a pastilha de freio 200 do lado de reação. Para isto a cobertura 240 é adequada, a qual é ampliada assim em outra função, até agora não conhecida - a fixação do arco de retenção - (figuras 4, 11 bem como 5 e 12). Assim é criada uma pastilha de freio 200 do lado de reação especialmente vantajosa, a qual apresenta um arco de retenção 250 curto e que apresenta vantajosamente forma construtiva restrita à função de retenção dessa pastilha de freio, como componente preferivelmente integrado. Vantagens que devem ser mencionadas são também a montagem simples, custos de produção reduzidos, menores solicitações e a garantia de uma construção montagem correta.
[00103] Portanto, é vantajosa a configuração do arco de retenção 250 com esta pastilha de freio como unidade construtiva, a qual é substituída como um todo quando da troca de pastilhas. Isto é simples e leva a uma renovação de todos os elementos a serem substituídos na unidade construtiva "pastilha do lado de reação" (pastilha de freio, mola de pastilha, se houver: cobertura e arco de retenção).
[00104] Enquanto que de acordo com as figuras 2 a 8 o arco de retenção 250 atravessa o anel 245 da cobertura 240, no qual ele está fixado preferivelmente também por fecho devido ao material, de acordo com as figuras 9 a 15 está previsto utilizar um pino (pino de colar, pino de cabeça ou semelhante) 254 para fixação do arco de retenção 250 na cobertura 240 e assim na pastilha de freio 200. O pino 250 atravessa o arco de retenção na região de uma perfuração 253 (figura 14) radialmente e está soltada, por exemplo, na cobertura 240 ou fixado aí de outra maneira (por exemplo, através de rebites, pressão, etc.). O anel 245 pode estar formado de talas da cobertura 240 e estar configurado fechado circunferencialmente ou não fechado circunferencialmente.
[00105] O arco de retenção 250 pode ser disposto diretamente na mola de pastilha 230 ou no suporte de pastilha 210 (a variante mencionada por último está representada na figura 16 a título de exemplo).
[00106] O suporte de pastilha 210 apresente, de acordo com a figura 16, uma abertura 216, na qual engata a extremidade 252 que aponta para o suporte de pastilha 210 (isto significa também "uma seção que fica próxima do suporte de pastilha 210) do arco de retenção 250. A abertura 216 pode estar configurada como furo cego ou como abertura contínua. A outra extremidade 251 do arco de retenção 250 (ou uma região que fica próxima da pinça de freio 1) pode estar fixada na abertura 1d (preferivelmente de modo não liberável) por fecho devido à forma e/ou fecho devido ao material. A extremidade 251 do arco de retenção 250 próxima à pinça de freio 1 aponta para a pinça de freio 1 e é fixada aí (preferivelmente de modo liberável) por fecho devido à forma e/ou fecho devido ao material (de maneira não representada aqui), por exemplo, semelhante à figura 1a ou figura 17. Complementarmente pode estar prevista uma mola 256 no arco de retenção 250, a qual é utilizável para um apoio elástico dessa pastilha de freio 210 em relação a um contra-apoio, como a pinça de freio 1 (não representado aqui).
[00107] O arco de retenção 250 pode atravessar, total ou parcialmente, a placa de parte posterior da pastilha ou o suporte de pastilha 210. Em seguida a mola 256 é fixada no arco de retenção. Assim o arco de retenção - como já mencionado acima - está ligado à pastilha de freio 200 do lado de reação ao lado da mola 256 de maneira que não se perca. A mola de retenção de pastilha é deslocada ou distanciada axialmente da pastilha de freio 200.
[00108] De acordo com as figuras 17a , 17b, 17c e 17d, o arco de retenção 250 apresenta uma abertura contínua 257 (por exemplo, uma perfuração) preferivelmente paralela ao disco de freio 2, para reter a extremidade 251 do arco de retenção 250, a qual está fixada na pinça de freio 1, com um/o pino ou parafuso 255, o qual passa paralelamente ao plano do disco de freio 2. Para isto o parafuso ou pino 255 atravessa a abertura contínua 257 e as talas 1f na pinça de freio 1. O parafuso ou pino 255 tem, em uma extremidade, uma cabeça 255a fora das duas talas 1f e é fixado na outra extremidade com um elemento de fixação 260 (aqui disco e Splint). Um meio de fecho devido à forma, como um ressalto 258 embaixo, no arco de retenção, na outra extremidade 252 do arco de retenção no suporte de pastilha 210 ou na mola de pastilha 230 coopera em fecho devido à forma com um meio de fecho devido à forma correspondente no suporte de pastilha 210, de modo que a pastilha de freio fixa fixada axial e radialmente. A extremidade 251 do arco de retenção 250, que está fixada na pinça de freio 1, engata ainda no recesso 1g da pinça de freio 1, ao qual fixa o arco de retenção 250 adicionalmente na pinça de freio.
[00109] Um contorno 2502 (uma espécie de ressalto) na extremidade 251 do arco de retenção 250 na pinça de freio 1 limita a torção do arco de retenção 250 preferivelmente não ligado à pastilha de freio 200 e garante a retenção de um contorno envoltório predeterminado do freio. Nas variantes mencionadas anteriormente, isto é realizado igualmente através da extremidade 251 do arco de retenção 250 na pinça de freio 1. Outro contorno 2501 (um ressalto para baixo) no arco de retenção, que é introduzido no recesso 1g, facilita a montagem do arco de retenção 250, o qual tem que ser pressionado contra uma mola de pastilha 230, para introduzir o parafuso 255.
[00110] De acordo com a figura 18, o arco de retenção 250 é fixado de modo liberável na pinça de freio 1 de maneira simples, com um ou vários parafusos 259, os quais estão atarraxados na pinça de freio 1, por exemplo, aqui em direção radial.
[00111] Uma ou a abertura contínua 257 ou as aberturas contínuas 257 para o parafuso ou pino 255 para fixação ou retenção do arco de retenção 250 pode apresentar uma seção transversal circular ou outra, como angular (representada nas figuras 19a , 19b; 20a , 20b). O pino pode apresentar a forma adequada de um pino roliço ou de uma nervura chata (não representado aqui, o qual pode estar configurado também encurvado em uma extremidade ou apresentar uma angulação, ou uma cabeça ampliada, de modo que ele encoste na abertura contínua de um lado e não possa escorregar desse lado). No outro lado da abertura contínua ele pode ser fixado com um Splint ou uma porca em uma seção roscada ou com outro meio apropriado. O pino 255 em forma de nervura chata é introduzido através de uma ou várias aberturas 257 do arco de retenção 250 e uma ou várias aberturas contínuas correspondentes da tala ou das talas 1f na pinça de freio 1 e fixado. Assim se realiza também uma fixação contra torção para o arco de retenção 250.
[00112] O arco de retenção 250 pode ser produzido de maneira diferente. Ele pode estar configurado como parte estampada/encurvada (vide, por exemplo a figura 19a) (como nervura chata que fica plana sobre a pastilha de freio 200 com duas talas 261) ou figura 20a (como nervura chata que fica perpendicular sobre a pastilha de freio 200), ou por exemplo como parte fundida ou como uma parte produzida de outra maneira.
[00113] A seguir, os exemplos de realização das figuras 21a , b e 22 a-c são considerados mais detalhadamente.
[00114] Para detecção e desgaste de um desgaste das pastilhas de freio ou de suas guarnições de atrito 220, que ocorre em consequência de frenagens, um respectivo sensor de desgaste (não representado aqui) está integrado nas mesmas. Aos sensores de desgaste está ligado um respectivo cabo de sinal (não representado aqui). Este apresenta pelo menos um condutor, preferivelmente pelo menos um condutor elétrico. O dito pelo menos um condutor elétrico pode estar circundado por um isolamento e/ou um revestimento de cabo.
[00115] Pelo menos um dos cabos de sinal, que atravessa a abertura 1d da pinça de freio 1 completamente, está colocado e - (não representado aqui) conduzido a um dispositivo de determinação de desgaste de pastilha de freio e eventualmente um dispositivo indicador do freio de disco. Para isto o cabo de sinal está disposto e retido em uma ponte de cabo 271. A ponte de cabo 271 atravessa ultrapassa a abertura 1d da pinça de pastilha 1 completamente. Preferivelmente ela atravessa completamente a abertura 1d em direção axial de modo paralelo ou substancialmente paralelo ao eixo de rotação do disco de freio.
[00116] A ponte de cabo 271 pode consistir em metal. Ela pode estar configurada vantajosamente de maneira simples como peça estampada/encurvada de uma chapa de metal. Mas ela pode consistir também de outro material.
[00117] A ponte de cabo 271 apresenta preferivelmente uma seção de nervura central 272. Esta seção de nervura 272 está configurada reta. Ela se estende aqui, no estado montado, de modo paralelo ou substancialmente paralelo ao eixo de rotação do disco de freio D.
[00118] A seção de nervura 272 apresenta preferivelmente, em suas extremidades opostas entre si, primeiros e segundos meios de fixação 273 e 274. Esses primeiro e segundo meios de fixação 273 e 274 do retentor de cabo ou da ponte de cabo 271, 271 servem para fixação do retentor de cabo 271 em dois meios de contrafixação correspondentes 275, 276 da pinça de freio 1 - figura 21 - ou de um elemento de fixação na pinça de freio 1 - figura 22.
[00119] O primeiro e o segundo meios de fixação 273, 274 do retentor de cabo ou da ponte de cabo 271 e o primeiro e segundo meios de contrafixação 275, 276 correspondentes da pinça de freio 1 podem configurar, em um lado da abertura 1d, uma primeira fixação substancialmente livre de tolerância ou, no outro lado da abertura 1d da pinça de freio 1, uma segunda fixação que atua de modo a compensar tolerância.
[00120] Para isso, o primeiro e o segundo meios de fixação 273, 274 podem estar configurados de maneira construtivamente simples - variante como furo circular 273 e um furo longitudinal 274 nas extremidades opostas do retentor de cabo 271. Os meios de contrafixação correspondentes 275, 276 podem estar configurados, por exemplo, vantajosamente e de maneira simples, como parafusos 275, 276 ou pinos ou semelhantes da pinça de freio 1, os quais estão atarraxados, por exemplo, em perfurações da pinça de freio 1.
[00121] Quando uma extremidade do arco de retenção 250, que está fixado na pinça de freio, está fixado com um pino 255 (figura 1a, figura 9; figura 21) na pinça de freio 1 por fecho devido à forma, este pino 255 fixado na pinça de freio 1 pode atravessar a perfuração 276 - preferivelmente o furo longo para compensação de tolerância. O furo longo 276 pode se deslocar então sore o pino. A extremidade do arco de retenção 250 com a perfuração 276 está disposta como arruela entre a cabeça do pino 255 e uma superfície de apoio da pinça de freio 1. Esta variante de fixação é construtivamente simples e econômica, uma vez que um único meio de fixação - o pino 255 - é utilizado duplamente.
[00122] A seção transversal da seção de nervura 272 do retentor de cabo 271 é preferivelmente em forma de U de acordo com uma configuração preferida. Nesse caso o lado fechado do U está voltado preferivelmente para as pastilhas de freio 100, 200, para assim realizar uma proteção contra calor, que é irradiado pelo disco de freio e pelas pastilhas de freio. O cabo de sinal pode estar colocado então na seção de nervura em forma de U 272 e estar fixado na mesma. Para isto, talas 277 estão configuradas na seção de nervura 272, as quais, após introdução do cabo de sinal 271 na seção de nervura 272, são encurvadas de tal modo, que o cabo de sinal fica retido, em trechos, totalmente fechado ou fechado de modo substancialmente total na seção de nervura 272.
[00123] A seção de nervura 272 pode engatar livremente a abertura 1d. Isto significa que a seção de nervura 272 está fixada somente nas duas extremidades - por exemplo, da maneira descrita anteriormente - na pinça de freio 1 e preferivelmente não em outros elementos do freio de disco.
[00124] Porém, a seção de nervura 272 pode estar fixada também, de modo opcional ou alternativo (em uma de suas extremidades ou então centralmente na região de nervura 271) no arco de retenção 250 que não atravessa a abertura 1d completamente, o qual retém apenas uma das duas pastilhas 100, 200.
[00125] Para isso é vantajoso que outra tala 278 da seção de nervura 272 esteja fixada no arco de retenção 250 (vide figuras 22a-c). Esta fixação pode ocorrer de maneira diferente. Assim ela pode ocorrer, de acordo com uma variante preferida, de tal modo que a tala 278 está colocada em torno de uma nervura 262 no arco de retenção 250 e abarca este. Nesse caso é ainda vantajoso que a nervura 272 sobressaia axialmente da extremidade do arco de retenção 250 como uma espécie de elemento de dedo, no qual ela fixa radialmente a pastilha de freio associada a ele. Desta maneira é possível que o arco de retenção 250 e a seção de nervura 271 se movimentem de modo limitado em relação um à outra. Tais movimentos relativos podem ocorrer quando de frenagens. A tala 278 pode formar então apenas o meio de contrafixação. O arco de retenção 250 é uma parte fixada na pinça de freio 1, de modo que a ponte de cabo 271, por sua vez, está fixada assim - indiretamente - na pinça de freio 1.
[00126] A seção de nervura 272 pode estar fixada no arco de retenção 250, mas também de outra maneira, por exemplo, por meio de pelo menos um parafuso ou rebite.
[00127] Deste modo - afora a variante da figura 22 - é vantajoso que a ponte de cabo 271 esteja fixada no arco de retenção 250, especialmente na nervura 262 do arco de retenção 250, com fecho devido à força e/ou fecho devido à forma. Um fecho devido à força pode ser realizado, por exemplo, através de uma colocação lateral de aperto da ponte de cabo 272 no arco de retenção 250 (não representado). Nesse caso é especialmente possível uma colocação lateral - tangencial - em direção circunferencial no arco de retenção 250 em um lado estreito do arco de retenção 250.
[00128] Assim é formada uma espécie de ponte de cabo 272 que preferivelmente assume a função de uma guia de cabo bem como de uma proteção térmica e mecânica. Nesse caso a ponte de cabo 272 está ligada fixamente, como descrito aqui, por um lado, no lado de tensão na pinça de freio 1 (ligação por parafuso). No outro lado de reação, o apoio liberável que atua para compensação de tolerância está representado de tal modo, que a ponte de cabo está fixada através de um furo longo no parafuso de retenção de pastilha ou um pino 255. Portanto, a ponde de cabo 272 pode compensar bem a deformação da pinça.
[00129] A fixação, porém, pode ser representada também de tal modo, que o parafuso de retenção de pastilha ou pino seja realizado como apoio fixo e a fixação na pinça no outro lado da abertura 1d como apoio liberável.
[00130] A condução de cabo na ponte de cabo 272 está realizada de tal modo, que ela está afastada para tão longe quanto possível do disco de freio, para manter solicitações de temperatura tão baixas quanto possível. Por outro lado, a guia de cabo está colocada de tal modo, que ela se encontra na sombra do tirante de tenção axial 1, com o que ela esteja bem protegida contra corpos estranhos (por exemplo, gelo, sujeira, pedras), que são arrastadas pela jante. Isso possibilita uma redução da espessura de chapa na guia de cabo a um mínimo.
[00131] A invenção não é restrita pelos exemplos de realização descritos acima. Ela pode ser modificada de maneira diferente no âmbito das reivindicações anexas. LISTA DE REFERÊNCIAS 1 - pinça de freio 1a seção de tensão 1b - parte posterior de pinça 1c - tirante de tensão 1d - abertura 1e - aberturas (perfurações) 1f - talas 1g - recesso 2 - disco de freio 2a - eixo de rotação de disco de freio 3 - suporte de freio 4 - travessa de guia 11, 12 - poços de pastilha 11a, 11b; 12a, 12b - superfícies de apoio 11c; 12c - fundo de poço de pastilha 13, 14 bem como 15, 16 - projeções de suporte de freio 17, 18 - corte posterior 100 - pastilha de freio 110 - suporte de pastilha 111, 112 - bordas laterais 113, 114 - ressalto 115 - arco de retenção 116 , 17 - talas 120 - guarnição de atrito 130 - mola de pastilha 131 , 1312 - fenda 133, 134 - extremidades 200 - pastilha de freio 210 - suporte de pastilha 211, 212 - bordas laterais 213, 214 - talas 215 - furo contínuo 216 - abertura 217 - meios de fecho devido à forma 220 - guarnição de atrito 230 - mola de pastilha 231, 232, 233 - fendas 240- cobertura 241 , 242 - pernas 243 - nervura 244 - nervura de ligação 245 - anel 250 - arco de retenção 251 - extremidade 252 - extremidade 253 - perfuração 254 - pino 255 - parafuso/ pino 256 - mola 257 - abertura contínua 258 - ressalto 259 - parafuso 260 - elemento de fixação 261 - talas 262 - nervura 2501, 2502 - contornos 271 - ponte de cabo 272 - seção de nervura 273, 274 - meios de fixação 275, 276 - meios de contrafixação 277 - talas 278 - tala U - sentido de rotação D - eixo de rotação
Claims (27)
1. Freio de disco (100) para um veículo utilitário, tendo: a) uma pinça de freio (1) que engata sobre um disco de freio (2) e é preferivelmente configurado como uma pinça deslizante, a qual está disposta em um suporte de freio (6) estacionário e possui um dispositivo tensor para tensionamento do freio, b) duas pastilhas de freio (100, 200), cada uma das quais apresenta um suporte de pastilha (110, 210) ao qual uma guarnição de atrito (120, 220) é fixada, uma das pastilhas de freio (100, 200) sendo uma pastilha de freio (100) do lado de tensão que pode ser apertada contra o disco de freio (2) por meio do dispositivo tensor em um lado do disco de freio (2), e a outra sendo uma pastilha de freio (200) do lado de reação que é disposta no lado oposto do disco de freio (2), as duas pastilhas de freio (100, 200) cada uma sendo inserida em um poço de pastilha (11, 12), c) sendo que a pinça de freio apresenta uma abertura de pinça central (1d) através do disco de freio (2), através da qual as duas pastilhas de freio (100, 200) podem ser inseridas no respectivo poço de pastilha, caracterizado pelo fato de que: d) está previsto um arco de retenção (250), o qual está configurado de tal modo, que ele fixa radialmente apenas uma das duas pastilhas de freio (100, 200) em seu poço de pastilha (11, 12), e e) a extremidade do arco de retenção (250) afastada da pastilha de freio (200) é mantida na pinça de freio (1).
2. Freio de disco de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o arco de retenção (250) fixa radialmente apenas a pastilha de freio (200) do lado de reação no poço de pastilha (12).
3. Freio de disco de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o arco de retenção (250) engata sobre uma pastilha de freio (200) de maneira total ou parcial de modo axialmente paralelo ao disco de freio (2).
4. Freio de disco de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracterizado pelo fato de que o arco de retenção (250) engata apenas a pastilha de freio (200) do lado de reação, de preferência de maneira total ou parcialmente e de modo axialmente paralelo ao disco de freio (2) e fixa radialmente em seu poço de pastilha.
5. Freio de disco de acordo com a reivindicação 2, 3 ou 4, caracterizado pelo fato de que o arco de retenção (250) afastado da pastilha de freio (200), particularmente a pastilha de freio (200) de lado de reação, a ser fixada radialmente está retida de modo liberável na pinça de freio (1).
6. Freio de disco de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o arco de retenção (250) está fixado na pastilha de freio (200), especialmente a pastilha de freio (200) no lado de reação, a ser fixada radialmente, especialmente fixado de modo não liberável em uma parte da pastilha de freio (200) do lado de reação.
7. Freio de disco de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o poço de pastilha da pastilha de freio, especialmente a pastilha de freio do lado de reação, a ser fixada está formado no suporte de freio (110) ou na pinça de freio (1), e que o poço de pastilha da pastilha de freio de lado de tensão está formado no suporte de freio (110).
8. Freio de disco de acordo com a reivindicação 6 ou 7, caracterizado pelo fato de que o arco de freio (250) está fixado em uma cobertura (240) e/ou uma mola de pastilha (230) da pastilha de freio (200) a ser retida.
9. Freio de disco de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a mola de pastilha (230) atravessa a cobertura (240) total ou parcialmente.
10. Freio de disco de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a mola de pastilha (230) está formada inteiriça com a cobertura (240) ou conectada à cobertura (240) por fecho devido ao material.
11. Freio de disco de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o arco de retenção (250) está conectado à cobertura (240) por fecho devido à forma.
12. Freio de disco de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o arco de retenção (250) está fixado de modo liberável ou não liberável na pinça de freio (1) ou está formado inteiriço com ela.
13. Freio de disco de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a pastilha de freio (100) do lado de tensão está fixada radialmente no suporte de freio (3) em seu poço de pastilha por meio de um fecho devido à forma.
14. Freio de disco de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a pastilha de freio (100) do lado de tensão está fixada radialmente no suporte de freio (3) por meio de ressaltos (17, 18) no suporte de pastilha (210).
15. Freio de disco de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que uma ponte de cabo (271), na qual pelo menos um cabo de sinal está disposto e retido, a qual atravessa a abertura (1d) da pinça de freio (1) e está fixada na pinça de freio (1) direta ou indiretamente em pelo menos duas regiões.
16. Freio de disco de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a ponte de cabo (271) apresenta uma seção de nervura (272), a qual apresenta, em suas duas extremidades opostas uma à outra, primeiro e segundo meios de fixação (273, 274), os quais estão configurados para fixação da ponte de cabo (271) no primeiro e no segundo meios de contrafixação correspondentes (275, 276) da pinça de freio (1).
17. Freio de disco de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o primeiro e o segundo meios de fixação (273, 274) da ponte de cabo (271) e o primeiro e o segundo meios de contrafixação correspondentes (275, 276) da pinça de freio (1) formam uma primeira fixação substancialmente livre de tolerância em um lado da abertura (1d) e uma segunda fixação com uma ação para compensação de tolerância no outro lado da abertura (1d) da pinça de freio (1).
18. Freio de disco de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o primeiro e o segundo meios de fixação (273, 274) tomam a forma de um furo e um furo longo.
19. Freio de disco de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o primeiro e o segundo meios de fixação (273, 274) estão configurados como um furo e como furo longo, os quais são atravessados por um respectivo parafuso ou um pino (255), que estão fixados na pinça de freio.
20. Freio de disco de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de que o pino (255) serve também para fixação do arco de retenção (250).
21. Freio de disco de acordo com qualquer uma das reivindicações 15 a 20, caracterizado pelo fato de que a ponte de cabo está fixada no arco de retenção (250), especialmente em uma nervura (262) do arco de retenção (250), por fecho devido à força e/ou fecho devido à forma.
22. Conjunto de pastilha de freio (100, 200) para um freio de disco como definido em qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que compreende a) uma pastilha de freio (100, 200) do lado da reação, a qual apresenta um suporte de pastilha (110, 210) ao qual uma guarnição de atrito (120, 220) é fixada, em que a pastilha de freio está configurada para cooperação com um arco de retenção (250), cujo arco de retenção (250) está configurado de tal modo, que ele fixa radialmente em um freio de disco apenas uma das duas pastilhas de freio (100, 200) em seu poço de pastilha (11, 12) e b) com uma pastilha de freio (100) no lado da tensão, que é fixada radialmente no suporte de freio por meio de pelo menos um elemento de união positiva no suporte de pastilha (110), pelo que a pastilha de freio (100) do lado da tensão é fixada radialmente no suporte de freio (200) por meio de ressaltos (113, 114) no suporte de pastilha (210).
23. Conjunto de pastilha de freio (100, 200) de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo fato de que a pastilha de freio do lado da reação está configurada como uma unidade com um arco de retenção (250), cujo arco de retenção (250) está configurado de tal modo, que ele fixa radialmente apenas uma das duas pastilhas (100, 200) em seu poço de pastilha (11, 12) em um freio de disco.
24. Conjunto de pastilha de freio, de acordo com a reivindicação 23, caracterizado pelo fato de que o arco de retenção (250) está fixado na pastilha de freio (200) do lado de reação, preferencialmente, está fixado de modo não liberável.
25. Conjunto de pastilha de freio, de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que o arco de retenção (250) está fixado em uma cobertura (240) e/ou uma mola de pastilha (230).
26. Conjunto de pastilha de freio, de acordo com qualquer uma das reivindicações 22 a 25, caracterizado pelo fato de que o arco de retenção (250) está configurado inteiriço com a cobertura (240).
27. Pastilha de freio, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que o arco de retenção (250) está ligado à cobertura (240) por fecho devido ao material e/ou por fecho devido à forma.
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