BR112018017314B1 - Ferramenta de fresar - Google Patents

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Ulrich Krenzer
Marco Müller
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MAPAL Fabrik für Präzisionswerkzeuge Dr. Kress KG
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Abstract

A presente invenção sugere uma ferramenta de fresar (1) com um corpo de base (3), um eixo central (M) e um lado frontal (5), sendo que pelo menos dois primeiros gumes frontais (9) geometricamente definidos, dispostos no lado frontal (5) do corpo de base (3) apresentam respectivamente um primeiro segmento de gume (13) voltado para o eixo central (M). A ferramenta de fresar (1) é caracterizada pelo fato de que os primeiros segmentos de gume (13) dos pelo menos dois gumes frontais (9) são configurados de modo ascendente em direção ao eixo central (M), de modo que formam uma ponta de centralização (15), e que a ponta de centralização (15) é recuada em direção axial em comparação com um ponto (17) axialmente mais externo dos pelo menos dois primeiros gumes frontais (9).

Description

[0001] A presente invenção refere-se a uma ferramenta de fresar.
[0002] O documento alemão DE 10 2014 106 886 A1 revela uma ferramenta de fresar que apresenta um eixo central e um lado frontal, onde no lado frontal é disposta uma pluralidade de gumes frontais. Estes gumes frontais descem em direção do eixo central em vários segmentos. Isto tem como consequência que com a ferramenta de fresar se torna possível um mergulho angular que também é denominado de ‘criar rampas’, com um ângulo de mergulho relativamente íngreme, em especial, de mais de 10°.
[0003] De uma maneira geral, ferramentas de fresar que são previstas especialmente para a produção de rebaixos, tais como bolsos ou janelas em peças a serem processadas, primeiro precisam mergulhar no material a ser processado, antes que o processamento de fresagem propriamente dito possa acontecer. Uma vez que ferramentas de fresar no processo de fresagem precisam absorver cargas radiais altas, elas apresentam, em comparação com ferramentas de furar, ranhuras menores para aparas e, preferencialmente, mais do que dois gumes. Mas, justamente esta configuração geométrica, específica de fresa, impede que uma ferramenta de fresar típica seja apropriada para mergulhar axialmente em uma peça a ser processada, onde tal mergulho axial é denominado de “ plunge” [mergulhar]. Uma vez que as aparas não podem ser removidas de maneira segura através das ranhuras estreitas de tal ferramenta de fresar, surge um acúmulo de aparas e, por conseguinte, forças grandes demais, de modo que os gumes frontais delicados podem quebrar, ou até mesmo toda a ferramenta de fresar pode quebrar. Por esta razão, tipicamente o plunge [mergulhar] é dispensado por completo, e a ferramenta de fresar imerge diagonalmente abaixo de uma rampa na peça a ser processada, o que - como já foi dito - é denominado de formar rampas. Nisso, os gumes frontais da ferramenta de fresar, juntos com os gumes periféricos, processam a peça a ser processada, onde nos gumes periféricos pode estar aplicada toda a espessura de corte, ou seja, o avanço total por dente, ao passo que nos gumes frontais - dependendo do ângulo de mergulho - há uma espessura de corte consideravelmente inferior. Mas, na criação de rampas com ângulos de mergulho rasos surgem, além de aparas muito compridas, sobretudo tempos de processamento longos. No caso de rebaixos profundos demora muito, portanto, até que a profundidade de mergulho exigida seja alcançada.
[0004] Até aqui resulta uma certa melhoria a respeito da ferramenta de fresar conhecida do documento DE 10 2014 106 886 A1 que em todo caso permite ângulos de mergulho acima de 10°. Não obstante, também nesta ferramenta é prejudicial que ela não é apropriada para mergulho. Ela não apresenta nenhum gume na área do centro, de modo que no mergulho axial, o material lá presente da peça a ser processada não pode ser cortado. As aplicações também desta ferramenta de fresar são restritas, portanto, e um usuário precisa ser instruído para não ultrapassar os limites admissíveis para o ângulo de mergulho. A isto se acrescenta que a disposição convencionalmente prevista, fora do centro dos gumes frontais, produz uma redução considerável da folga, com o que um avanço maximamente possível no mergulho da ferramenta de fresar no material a ser processado é limitado.
[0005] A presente invenção tem a tarefa de criar uma ferramenta de fresar que apresenta vantagens diante do estado da técnica.
[0006] A tarefa é solucionada com a criação de uma ferramenta de fresar com as características da reivindicação 1. Configurações vantajosas resultam das reivindicações dependentes.
[0007] A tarefa é solucionada especialmente, criando-se uma ferramenta de fresar que apresenta um corpo de base, um eixo central e um lado frontal disposto no corpo de base, onde pelo menos dois primeiros gumes frontais geometricamente definidos dispostos no lado frontal do corpo de base apresentam respectivamente um primeiro segmento de gume voltado para o eixo central. Nisso, é previsto que os primeiros segmentos de gume dos pelo menos dois gumes frontais são executados de modo ascendente em sentido ao eixo central, de modo que formam uma ponta de centralização. Também é previsto que a ponta de centralização, em comparação com um ponto axialmente mais externo dos pelo menos dois primeiros gumes frontais, seja recuada em sentido axial. A ferramenta de fresar apresenta vantagens em relação ao estado da técnica. Em especial a ponta de centralização confere estabilidade e propriedades de centralização muito boa à ferramenta de fresar no mergulho axial, de modo que com a ferramenta de fresar é possível um plunging. Especialmente, já que a ponta de centralização é recuada axialmente em comparação com um ponto mais extremo dos pelo menos dois primeiros gumes frontais, a ferramenta de fresar pode ser usada também do mesmo modo como ferramentas de fresar conhecidas, de modo que a criação de rampas continua sendo possível, onde, porém, o ângulo de mergulho não é limitado para cima. Portanto, quase que é possível um mergulho sob qualquer ângulo de mergulho, até o mergulho axial, mais precisamente o plunging. Desta forma, a ferramenta de fresar possibilita trabalho universal em qualquer direção de avanço de mergulho axial, passando pelo mergulho diagonal, até o mergulho espiral, furar em hélice e fresamento convencional, cada um com um alto nível de rendimento. A isto de junta, que aparas na área da ponta de centralização são formadas e quebradas de um modo essencialmente mais favorável do que é o caso em geometrias conhecidas para ferramentas de fresar. O fato de a ponta de centralização ser disposta de maneira axialmente recuada também tem como consequência que a mesma, na operação regular, especialmente do fresamento de bolsos ou de ranhuras, não entra em contato com um fundo do bolso ou da ranhura acabada, de modo que este pode ser fabricado com uma alta qualidade da superfície e sem quaisquer contornos prejudiciais.
[0008] A ferramenta de fresar, em uma configuração preferida, é executada como fresa de bolso, isto é, projetado para fresar bolsos. Como alternativa ou adicionalmente, a ferramenta de fresar preferencialmente é preparada para fresar ranhuras e/ou para fresar janelas. Nisso, um bolso especialmente é um rebaixo feito em uma superfície da peça a ser processada que pode apresentar qualquer geometria - especialmente com qualquer borda - onde o rebaixo apresenta um fundo. Uma janela, em contrapartida, é um rebaixo feito em uma superfície de uma peça a ser processada que também pode apresentar qualquer geometria, especialmente com qualquer borda, porém, não apresenta nenhum fundo e que é executado especialmente com um rebaixo contínuo, que atravessa a peça a ser processada. Uma ranhura, por sua vez, é um rebaixo feito na superfície de uma peça a ser processada que apresenta uma primeira extensão ao longo de uma direção que é essencialmente maior do que a segunda extensão em uma outra direção orientada verticalmente à primeira direção, onde a primeira extensão é um múltiplo da segunda extensão. Uma ranhura apresenta especialmente um comprimento que é maior do que sua largura. Preferencialmente, uma ranhura apresenta um fundo.
[0009] O eixo central de uma ferramenta de fresar é um eixo, em relação ao qual a ferramenta de fresar apresenta uma simetria rotacional, especialmente de vários números, onde o eixo central é ao mesmo tempo um eixo em torno do qual a ferramenta de fresar é girada apropriadamente durante a fresagem.
[00010] Um lado frontal é um lado da ferramenta de fresar que durante a fresagem apropriadamente é voltado para a peça a ser processada, e que na operação de fresagem eventualmente processa especialmente um fundo de um rebaixo da peça a ser processada que está sendo criado.
[00011] Um gume geometricamente definido é em especial um gume que é executado como borda de corte e apresenta uma forma e/ou extensão geométrica definida, especialmente para a diferenciação de um gume não definido geometricamente, como é formado, por exemplo, em um grão abrasivo.
[00012] Uma direção axial geralmente é uma direção que se estende paralelamente ao eixo central. Uma direção radial é uma direção que se estende verticalmente em relação ao eixo central, cruzando o eixo central. Uma direção circunferencial é uma direção que circunda o eixo central - em especial concentricamente.
[00013] O fato de os primeiros segmentos de gume serem realizados de modo ascendente em direção ao eixo central, significa especialmente que estes ascendem ao longo da sua extensão radialmente para dentro em direção axial, isto significa que com a disposição correta da ferramenta de fresar em relação à peça a ser processada ficam inclinados para a peça a ser processada. Os primeiros segmentos de gume que ascendem em direção ao eixo central formam uma elevação, ou seja, a ponta de centralização.
[00014] O fato de que estes são recuados em direção axial, em comparação com um ponto axialmente mais externo dos pelo menos dois primeiros gumes frontais, significa especialmente que elas - visto ao longo do eixo central - com a disposição correta da ferramenta de fresar em relação a uma peça a ser processada estão dispostos mais afastado de uma superfície da peça a ser processada do que o ponto axialmente mais externo dos pelo menos dois primeiros gumes frontais. O ponto axialmente mais externo dos pelo menos dois primeiros gumes frontais representa, de preferência, especialmente um ponto que no corpo de base da ferramenta de fresar se projeta mais axialmente em direção a uma peça a ser processada. Em especial, a ponta de centralização, com seu ponto localmente mais alto, de preferência, é disposta de modo axialmente recuado em comparação com o ponto axialmente mais externo dos pelo menos dois primeiros gumes frontais. Com isso, a ferramenta de fresar, de preferência, apresenta um rebaixo ou uma reentrância no lado frontal, onde é disposta - quase que embutida - a ponta de centralização.
[00015] Preferencialmente, a ponta de centralização, em comparação com uma linha circunferencial axialmente mais externa do corpo de base, é recuada em direção axial. Nisso é possível que o ponto axialmente mais externo dos dois primeiros gumes frontais está disposto na linha circunferencial axialmente mais externa do corpo de base.
[00016] Preferencialmente, o lado frontal da ferramenta de fresar, na sua totalidade, é côncavo, sendo que apresenta o rebaixo ou a reentrância já mencionado, onde a ponta de centralização é disposta - especialmente quase que de modo embutido.
[00017] Preferencialmente, a ferramenta de fresar apresenta um segmento de haste com o qual pode ser apertada, por exemplo, em uma máquina-ferramenta. O termo “ascender” refere-se então especialmente a uma direção afastando-se do segmento de haste e em direção ao lado frontal, ao passo que o termo “recuado” se refere especialmente a uma direção afastando-se do lado frontal em direção ao segmento de haste.
[00018] Os primeiros gumes frontais, de preferência, apresentam respectivamente um segundo segmento de gume que é disposto radialmente fora dos primeiros segmentos de gume - ou seja, mais em direção de uma circunferência externa do corpo de base. Portanto, os primeiros segmentos de gume, em relação aos segundos segmentos de gume, estão dispostos de modo radialmente interno, ao passo que os segundos segmentos de gume estão dispostos de modo radialmente externo em relação aos primeiros segmentos de gume.
[00019] Os primeiros segmentos de gume preferencialmente estendem-se radialmente até a altura do eixo central, ou seja, até um centro da ferramenta de fresar.
[00020] De acordo com um aperfeiçoamento da presente invenção é previsto que os segundos segmentos de gume afastados do eixo central dos primeiros gumes frontais ascendem em direção a uma linha de circunferência imaginada do corpo de base. Isto significa vice-versa que os segundos segmentos de gume são formados descendentes em direção ao eixo central. Isto na totalidade cria - junto com a extensão ascendente em direção ao eixo central dos primeiros segmentos de gume - uma configuração côncava do lado frontal, sendo que o rebaixo ou a reentrância, onde está disposta a ponta de centralização, é formado pela extensão descendente em direção ao eixo central dos segundos segmentos de gume. Na extensão radial dos primeiros gumes frontais resulta em especial - visto em direção axial - um mínimo em uma área de passagem entre os primeiros segmentos de gume e os segundos segmentos de gume, onde estes preferencialmente - visto em direção radial ao eixo central - voltam da extensão descendente dos segundos segmentos de gume e continuam ascendendo para o eixo central na área dos primeiros segmentos de gume.
[00021] De acordo com um aperfeiçoamento da presente invenção é previsto que os segundos segmentos de gume ascendem em forma de arco convexos em direção à linha de circunferência imaginada. Preferencialmente, um ângulo formado entre os segundos segmentos de gume e o eixo central, vai diminuindo constantemente em direção ao eixo central. Portanto, resulta uma forma do gume curvada em forma de arco, o que, especialmente no mergulho diagonal, na formação de rampas, cria uma interrupção da formação de aparas, produzindo então aparas curtas, que podem ser removidas facilmente. Um acúmulo de aparas pode ser evitado dessa maneira. Além disso, esquinas de corte da ferramenta de fresar podem ser executadas de modo muito estável em comparação com uma retificação côncava convencional do lado frontal com extensões retas dos gumes, uma vez que a forma de arco permite - medida em direção axial - uma curvatura dos gumes frontais na área das esquinas de corte em comparação com uma geometria linear.
[00022] De preferência, a ponta de centralização - visto em direção axial - também é recuada em relação às esquinas de corte dos primeiros gumes frontais, de preferência, em relação às esquinas de corte de todos os gumes frontais da ferramenta de fresar. Nisso, as esquinas de corte, especialmente aquelas radialmente mais externas, são os pontos ou as áreas dos gumes frontais dispostos mais afastadamente do eixo central. É possível que as esquinas de corte formam ou apresentam ao mesmo tempo os pontos axialmente mais externos dos gumes frontais. Mas, também é possível que os pontos mais externos axialmente - visto em direção radial - em comparação com as esquinas de corte estão dispostos de modo deslocado para o eixo central, de modo que os gumes frontais nos segundos segmentos de gume, em parte, descendem para as esquinas de corte - visto dos seus pontos axialmente mais externos.
[00023] Os primeiros gumes frontais, de preferência, especialmente na área dos segundos segmentos de gume - mas, de preferência especial, também na sua totalidade - pelo menos em parte, são executados de tal modo que seu ângulo de incidência ao eixo central, no caso especialmente um ângulo entre uma tangente em um ponto em um gume frontal e uma linha de diâmetro da ferramenta de fresar através do mesmo ponto, diminui continuamente em direção ao eixo central. Com isso resulta também, visto em vista de cima do lado frontal, pelo menos parcialmente, uma forma preferencialmente de arco dos primeiros gumes frontais.
[00024] De acordo com um aperfeiçoamento da presente invenção é previsto que os primeiros gumes frontais em uma área de transição entre os primeiros segmentos de gume e os segundos segmentos de gume - visto em direção radial - atravessam um mínimo. Isto já foi explicado acima, onde esta configuração possibilita na sua totalidade uma geometria côncava do lado frontal, onde a ponta de centralização pode estar disposta em um rebaixo ou uma reentrância.
[00025] De acordo com um aperfeiçoamento da presente invenção é previsto que aos primeiros segmentos de gume dos primeiros gumes frontais são conjugadas primeiras faces de corte. Aos segundos segmentos de gume dos primeiros gumes frontais são conjugadas segundas faces de corte. Especialmente a um primeiro segmento de gume é conjugada uma primeira face de corte, sendo que a um segundo segmento de gume é conjugada uma segunda face de corte. As primeiras faces de corte e as segundas faces de corte de um primeiro gume frontal formam entre si pelo menos parcialmente um ângulo diferente de 0°. Elas apresentam especialmente inclinações diferentes. Se então especialmente um primeiro gume frontal dos dois primeiros gumes frontais apresentar um primeiro segmento de gume com uma primeira face de corte e uma segunda face de corte, então esta primeira face de corte e esta segunda face de corte formam pelo menos parcialmente entre si um ângulo diferente de 0°. Isto também vale preferencialmente para um segundo primeiro gume frontal dos pelo menos dois primeiros gumes frontais. De preferência especial, isto vale para cada primeiro gume frontal da ferramenta de fresar. Esta configuração geométrica preferencialmente é criada pelo fato de que as primeiras faces de corte e as segundas faces de corte são formadas por afinamentos independentes um do outro. De preferência especial, é previsto que a ponta de centralização com as primeiras faces de corte é configurada através de um afinamento de furadeira, onde as segundas faces de corte dos segundos segmentos de gume são geradas por afinamentos independentes, separados destes. Preferencialmente, a ponta de centralização corresponde às brocas a princípio conhecidas e consagradas a respeito do efeito estabilizante e suas propriedades de centralização.
[00026] De acordo com um aperfeiçoamento da presente invenção é previsto que pelo menos um segundo segmento de gume dos segundos segmentos de gume dos primeiros gumes frontais - visto em vista de cima do lado frontal - apresenta uma posição sob o centro. Portanto, este é recuado especialmente em relação a uma linha de diâmetro imaginada da ferramenta de fresar que se estende essencialmente paralelamente à extensão do segundo segmento de gume, contra uma direção de rotação da ferramenta de fresar correta - visto em direção circunferencial. A posição sob o centro possibilita - especialmente em comparação com a posição em frente ao centro prevista no estado da técnica - uma folga maior, o que significa um pré-requisito essencial a fim de alcançar altos valores de avanço para a ferramenta de fresar. Preferencialmente, todos os segundos segmentos de gume dos primeiros gumes frontais apresentam tal posição sob o centro.
[00027] De acordo com um aperfeiçoamento da presente invenção é previsto que a posição sob o centro significa pelo menos 0,2% até no máximo, preferencialmente pelo menos 0,5% até no máximo 1,5% do diâmetro da ferramenta de fresar na área do lado frontal - especialmente medido como diâmetro de um círculo de vôo das esquinas de corte.
[00028] De acordo com um aperfeiçoamento da presente invenção é previsto que pelo menos um dos pelo menos dois primeiros gumes frontais se transforma em um gume periférico disposto em uma circunferência do corpo de base. Portanto, de preferência, é conjugado a este primeiro gume frontal um gume periférico no qual este se transforma, especialmente na área de uma esquina de corte. O gume periférico é preferencialmente executado como gume geometricamente definido. De preferência, a cada primeiro gume frontal é conjugado de maneira apropriada um gume periférico.
[00029] De acordo com um aperfeiçoamento da presente invenção é previsto que o pelo menos primeiro gume frontal, passando por uma configuração em forma de arca, transforma- se no gume periférico conjugado a ele. Preferencialmente, cada primeiro gume frontal possui na área da transição para o gume periférico a ele conjugado uma configuração em forma de arco. Nisso, uma configuração em forma de arco é especialmente uma forma curvada. Preferencialmente, os primeiros gumes frontais e os gumes periféricos a eles conjugados apresentam respectivamente uma aresta de gume contínua, a qual, ininterruptamente, ao longo do gume frontal, se transforma no gume periférico através da área de transição, e lá se estende ao longo do gume periférico. Nisso, a aresta de gume, na área de transição entre o gume frontal e o gume periférico, apresenta uma forma curvada. Especialmente na área de transição entre o gume frontal e o gume periférico é previsto pelo menos um raio. É possível que um número de raios seja previsto na área de transição. Em especial é possível que uma forma de raio é prevista de tal modo que a forma de curvatura da aresta de gume modifica- se na área de transição - de preferência, continuamente. A forma curvada das arestas de gume na área das esquinas de corte produz mais uma melhoria da estabilidade básica das esquinas de corte que já é alta, que é obtida principalmente devido à forma convexa de arco dos segundos segmentos de gume.
[00030] Um ponto mais alto da ponta de centralização é axialmente recuado, de preferência, especialmente em relação a um ponto axialmente mais alto da área de transição entre o primeiro gume frontal e o gume periférico a ele conjugado.
[00031] De acordo com um aperfeiçoamento da presente invenção é previsto que na circunferência do corpo de base estão dispostos mais do que dois gumes periféricos. A princípio, é possível que a cada gume periférico é conjugado um primeiro gume frontal.
[00032] Mas também é preferida uma configuração onde é previsto que no lado frontal do corpo de base seja previsto pelo menos um segundo gume frontal geometricamente definido que se transforma em um dos gumes periféricos onde o pelo menos um segundo gume frontal termina em um segundo segmento de gume. Isto significa especialmente que o segundo gume frontal termina antes de alcançar a área radialmente interna dos primeiros segmentos de gume dos pelo menos dois primeiros segmentos de gume. Portanto, ele não apresenta nenhum primeiro segmento de gume, mas apenas um segundo segmento de gume radialmente externo. Em outras palavras, isto significa especialmente que nem todos os gumes periféricos da ferramenta de fresar, depois da sua transformação para um gume frontal, são levados até o centro da ferramenta de fresar. Isto tem a vantagem de que para as aparas removidas pelos gumes frontais - em especial no plunging - mais espaço é disponível na área do lado frontal. Ao mesmo tempo, a ferramenta de fresar - como tipicamente é previsto em aplicações de fresagem - pode apresentar um número de gumes periféricos que é consideravelmente maior do que dois, sem que isto na área do lado frontal faz com que haja espaço de menos para a aparas lá removidas.
[00033] De acordo com um aperfeiçoamento da presente invenção é previsto que a ferramenta de fresar apresenta pelo menos quatro gumes periféricos e exatamente dois primeiros gumes periféricos. Também é possível que a ferramenta de fresar apresenta pelo menos quatro gumes periféricos e exatamente três primeiros gumes frontais. Como já foi explicado, de preferência, cada gume periférico da ferramenta de fresar se transforma em um gume frontal, onde, porém, nem todos os gumes frontais são executados como primeiros gumes frontais, mas pelo contrário, um determinado número de gumes frontais pode ser executado como segundos gumes frontais, onde os segundos gumes frontais não apresentam nenhum primeiro segmento de gume, mas, antes pelo contrário, terminam no segundo segmento de gume. Somente uma sub-seleção de todos os gumes frontais conjugados respectivamente a um gume periférico é então levado até o centro da ferramenta de fresar, e possui um primeiro segmento de gume, portanto, é executado como primeiro gume frontal.
[00034] Um exemplo de execução da ferramenta de fresar é especialmente preferido, onde são previstos exatamente quatro gumes periféricos. Também é preferido um exemplo de execução da ferramenta de fresar onde são previstos precisamente cinco gumes periféricos. Também é preferido um exemplo de execução da ferramenta de fresar, onde são previstos precisamente seis gumes periféricos. Em especial é preferido um exemplo de execução da ferramenta de fresar onde são previstos precisamente quatro gumes periféricos, onde a ferramenta de fresar apresenta exatamente dois gumes frontais. Cada um dos quatro gumes periféricos se transforma em um gume frontal, dos quais, porém, apenas dois gumes frontais são executados como primeiros gumes frontais. Os gumes frontais restantes são executados como segundos gumes frontais. Também é preferido um exemplo de execução da ferramenta de fresar onde são previstos precisamente cinco gumes periféricos, onde são previstos exatamente dois primeiros gumes frontais. Neste caso são previstos, de acordo com isto, três segundos gumes frontais. Também é preferido um exemplo de execução da ferramenta de fresar onde são previstos precisamente seis gumes periféricos. Neste exemplo de execução são previstos precisamente três primeiros gumes frontais, de modo que os três gumes frontais restantes são executados como segundos gumes frontais. Também é preferido um exemplo de execução da ferramenta de fresar, onde são previstos precisamente três gumes periféricos, onde a cada gume periférico é conjugado um primeiro gume frontal, de modo que são previstos exatamente três primeiros gumes frontais, sendo que a ferramenta de fresar não apresenta nenhum segundo gume frontal.
[00035] Como já foi explicado, de preferência, cada gume periférico se transforma em um gume frontal, onde de preferência, cada passagem de um gume periférico para um gume frontal - ou vice-versa, de um gume frontal para um gume periférico - apresenta uma forma de arco e especialmente pelo menos um raio na passagem. Isto vale em especial, independentemente de se um gume frontal conjugado a um gume periférico é executado como primeiro gume frontal ou como segundo gume frontal.
[00036] De acordo com um aperfeiçoamento da presente invenção é previsto que pelo menos um dos primeiros segmentos de gume dos pelo menos dois primeiros gumes frontais, de preferência, todos os primeiros segmentos de gume - visto em vista de cima - apresenta(m) uma posição em frente ao centro. De acordo com isto, portanto, especialmente um primeiro segmento de gume dos primeiros gumes frontais que formam a ponta de centralização, apresenta uma posição em frente ao centro. Portanto, ele vai em frente - visto em direção de rotação da ferramenta de fresar - um avanço orientado pelo menos em essência paralelamente à linha de diâmetro da ferramenta de fresar, ao primeiro segmento de gume. Isto se mostra como sendo favorável para as propriedades de remoção de aparas da ferramenta de fresar na área de ponta de centralização, especialmente no plunging.
[00037] A posição em frente ao centro do pelo menos um primeiro segmento de gume, preferencialmente, é de pelo menos 0,5% até no máximo 4%, de preferência especial, de pelo menos 1% até no máximo 3% do diâmetro da ferramenta de fresar na área do lado frontal, especialmente do diâmetro de um círculo de vôo definido pelas esquinas de corte.
[00038] De acordo com um aperfeiçoamento da presente invenção é previsto que aos gumes frontais - especialmente tanto aos primeiros gumes frontais como também aos segundos gumes frontais - é respectivamente conjugada uma ranhura de aparas, onde uma seção transversal - medida verticalmente ao eixo central - de pelo menos uma das ranhuras de aparas - de preferência, de todas as ranhuras de aparas - é maior na área do lado frontal do que em uma área afastada do lado frontal da ferramenta de fresar. Uma área afastada do lado frontal da ferramenta de fresar é especialmente uma área voltada para o segmento de haste da ferramenta de fresar. Em virtude do fato de que as ranhuras de aparas na área do lado frontal, de preferência, são maiores do que na área afastada do lado frontal, estas podem alojar e afastar mais facilmente as aparas lá removidas - especialmente no plunging - sem ter o risco de um acúmulo de aparas. Nisso é especialmente possível executar a seção transversal das ranhuras de aparas maior na área do lado frontal do que é o caso em ferramentas de fresar convencionais.
[00039] É possível que a seção transversal das ranhuras de aparas no decurso das mesmas da área do lado frontal para a área afastada do lado frontal apresenta um decurso não constante e/ou não diferençável, especialmente um degrau ou uma dobra. De preferência especial, a seção transversal diminui com a distância crescente do lado frontal, portanto, apresenta um decurso da seção transversal que depende da distância do lado frontal, que pode ser escalonado, mas, de preferência especial, é contínuo. Em especial a seção transversal diminui com a distância do lado frontal preferencialmente constantemente. Tal decurso de seção transversal das ranhuras de aparas é denominado de ascensão de núcleo.
[00040] De acordo com um aperfeiçoamento da presente invenção é previsto que os gumes periféricos estão dispostos no corpo de base com passos angulares desiguais. Isto significa que os gumes periféricos - visto em direção circunferencial - apresentam diferentes distancias angulares entre si, ou seja, não são distribuídos simetricamente ao longo da circunferência. Com isso podem ser amortecidas, de preferência, evitadas vibrações e trepidações durante a fresagem.
[00041] De acordo com um aperfeiçoamento da presente invenção é previsto que pelo menos dois dos gumes periféricos apresentam ângulos de torção desiguais. De preferência, os gumes periféricos estendem-se ao longo de linhas helicoidais com um determinado ângulo de torção, onde este ângulo de torção é diferente para pelo menos dois gumes periféricos. É possível que mais do que dois gumes periféricos apresentam diferentes ângulos de torção. Em especial é possível que nem dois gumes periféricos apresentam o mesmo ângulo de torção, onde então especialmente todos os ângulos de torção dos gumes periféricos são diferentes aos pares. A escolha de ângulos de torção desiguais para os gumes periféricos também possibilita o amortecimento ou até mesmo a eliminação de vibrações e trepidações durante a fresagem.
[00042] Cabe destacar que, de acordo com uma configuração preferida da ferramenta de fresar, os segundos gumes frontais pelo menos no que se refere a uma característica, de preferência, no que se refere a todas as características acima descritas, são executados de tal modo como foi descrito para os primeiros gumes frontais com respeito ao segundo segmento de gume. Isto se aplica muito especialmente à ascensão convexa em forma de arco em direção à linha circunferencial imaginada do corpo de base, e também para o ângulo de incidência que vai continuamente diminuindo em direção ao eixo central que - visto em vista de cima sobre o lado frontal - produz um decurso pelo menos em parte com forma de arco dos segundos gumes frontais. De preferência, também os segundos gumes frontais apresentam uma posição sob o centro.
[00043] Aliás, uma fresagem é especialmente um processamento de uma peça a ser processada, onde a ferramenta de fresar é girada em torno de um eixo central e deslocada em relação à peça a ser processada verticalmente a um eixo central. Nisso não importa se a ferramenta de fresar é deslocada, quando a peça a ser processada é disposta de modo estacionário, ou se a peça a ser processada é deslocada, quando a ferramenta de fresar é disposta de nodo estacionário, ou se tanto a ferramenta de fresar como também a peça a ser processada são deslocadas verticalmente em relação ao eixo central. Todas estas combinações de deslocamento são possíveis. O que importa, enfim, é apenas que é produzido um movimento relativo entre a ferramenta de fresar e a peça a ser processada que vai verticalmente ao eixo central da ferramenta de fresar. O mergulho inicial da ferramenta de fresar na peça a ser processada - seja por plunging, criar rampas ou de um outro modo apropriado - serve para colocar a ferramenta de fresar na posição de processamento apropriada para a fresagem seguinte, a fim de criar um bolso ou uma janela da peça a ser processada. A fresagem propriamente dito acontece então preferencialmente sem deslocamento axial da ferramenta de fresar em relação à peça a ser processada, mas exclusivamente através do deslocamento relativo descrito verticalmente ao eixo central. Isto diferencia o processamento por fresagem de um processamento de furar. A ferramenta de fresar aqui sugerida é especificamente preparada para a fresagem de peças a serem processadas.
[00044] A seguir, a presente invenção é explicada mais detalhadamente com a ajuda do desenho. Ele mostra:
[00045] A figura 1 mostra uma vista lateral esquemática de um primeiro exemplo de execução de uma ferramenta de fresar.
[00046] A figura 2 mostra uma vista em perspectiva do primeiro exemplo de execução de acordo com a figura 1.
[00047] A figura 3 mostra uma vista de cima no lado frontal do exemplo de execução de acordo com as figuras 1 e 2.
[00048] A figura 4 mostra uma vista lateral de um segundo exemplo de execução da ferramenta de fresar.
[00049] A figura 5 mostra uma vista em perspectiva do segundo exemplo de execução de acordo com a figura 4.
[00050] A figura 6 mostra uma vista de cima do lado frontal do segundo exemplo de execução de acordo com as figuras 4 e 5.
[00051] A figura 1 mostra uma vista lateral de um primeiro exemplo de execução de uma ferramenta de fresar 1 que é preparada especificamente para a fresagem, e especialmente para fresar bolsos. A ferramenta de fresar 1 possui um corpo de base 3 e um eixo central M, além disso, um lado frontal 5 que durante uma fresagem de uma peça a ser processada é voltado, conforme a determinação, para a peça a ser processada. Afastado do lado frontal 5 - isto é, ao longo do eixo central M - o corpo de base 3 apresenta um segmento de haste 7 que é projetado especialmente para a fixação da ferramenta de fresar 1 em uma máquina-ferramenta, especialmente em um mandril.
[00052] A ferramenta de fresar 1 apresenta no lado frontal 5 pelo menos dois, no caso, precisamente dois primeiros gumes frontais 9 geometricamente definidos, onde na representação de acordo com a figura 1 apenas é mostrado um primeiro gume frontal 9, onde o segundo primeiro gume frontal 9 está coberto. Reconhecível da perspectiva de um observador da figura 1 e, portanto, mostrado na figura 1, é um primeiro segundo gume frontal 11, onde o exemplo de execução aqui mostrado da ferramenta de fresar 1 apresenta precisamente dois segundos gumes frontais 11 dos quais, porém, o segundo gume frontal 11 não é mostrado na figura 1, mas é coberto. Também os segundos gumes frontais 11 são executados como gumes geometricamente definidos.
[00053] Os primeiros gumes frontais 9 apresentam respectivamente um primeiro segmento de gume 13 voltado para o eixo central M, executado de forma ascendente em direção ao eixo central M, isto é, visto em direção ao eixo central M, apontando axialmente para dentro, para o lado afastado do segmento de haste 7. Isto forma uma ponta de centralização 15 no lado frontal 5. Esta ponta de centralização 15, com sua configuração corresponde especialmente a uma broca e preferencialmente é criada na ferramenta de fresar 1 por meio de uma formação adelgaçada tipo furadeira. Diferentemente de uma furadeira, porém, a ponta de centralização 15, em comparação com um ponto 17 axialmente mais externo do lado frontal 5 - visto em sentido axial - é recuada, isto é, em comparação com o ponto 17 axialmente mais externo, é disposto mais próximo do segmento de haste 7. Nisso, de preferência, o lado frontal 5 não apresenta apenas um ponto 17 axialmente mais externo, mas, de preferência, em cada gume 9, 11 é previsto um ponto 17 axialmente mais externo, especialmente disposto na mesma altura axial, onde uma linha circunferencial imaginada liga estes pontos 17 axialmente mais externos um com o outro. A ponta de centralização 15 é recuada, especialmente em comparação com esta linha circunferencial imaginada. De preferência, a ponta de centralização 15 também é axialmente recuada em relação a esquinas de corte 19 dos gumes frontais 9, 11. Em especial um ponto 21 mais alto da ponta de centralização 15, de preferência, é axialmente recuado em comparação com o ponto 17 axialmente mais externo e, preferencialmente também em relação às esquinas de corte 19. Com isso é garantido que a ponta de centralização 15 na fresagem propriamente dito e também eventualmente em um mergulho diagonal, especialmente na formação de rampas, não engrena no material de uma peça a ser processada. Antes pelo contrário, a ponta de centralização 15 preferencialmente, especialmente no mergulho vertical ao longo do eixo central M, especialmente no plunging, é colocada em engrenagem com o material processado da peça a ser processada, a fim de poder levantar aparas também no centro da ferramenta de fresar 1.
[00054] Em virtude da ponta de centralização 15 a ferramenta de fresar 1 é apropriada para mergulhar em uma peça a ser processada, também sob ângulos de mergulho muito íngremes e especialmente através de plunging, onde com isso a ponta de centralização 15 confere à ferramenta de fresar 1 uma alta estabilidade e propriedades de centralização muito boas. Além disso, as aparas na área da ponta de centralização 15 são formadas e quebradas de modo muito favorável, de modo que podem ser retiradas sem dificuldades desta área. Nisso não há o risco de acúmulo de aparas e, por conseguinte, de uma fratura dos gumes frontais 9, 11 ou até mesmo de toda a ferramenta de fresar 1.
[00055] Com a ajuda da figura 1 também se torna claro que o lado frontal 5 na sua totalidade é formado de modo côncavo e apresenta um rebaixo ou uma reentrância onde é disposta a ponta de centralização 15.
[00056] Com a ajuda da figura 1 também se torna claro que o primeiro segmento de gume 13 - visto em sentido radial - estende-se até a altura do eixo central M. Os primeiros gumes frontais 9 apresentam respectivamente um segundo segmento de gume 23 apontando para longe do eixo central M, que é ascendente em direção a uma linha circunferencial imaginada do corpo de base 3. Isto significa vice-versa que o segundo segmento de gume 23 é descendente em direção ao eixo central M. Em especial estende-se o segundo segmento de gume 23 - visto em direção radial para o eixo central M - em direção ao segmento de haste 7. Em especial, o segundo segmento de gume 23 é ascendente em forma de arco convexo em direção à linha circunferencial imaginada do corpo de base, ou seja, apresenta uma forma curvada. Especialmente disso resulta a configuração na sua totalidade côncava do lado frontal 5 com a reentrância onde é disposta a ponta de centralização 15. O decurso em forma de arco do segundo segmento de gume 23 também faz com que a área das esquinas de corte 19 pode apresentar mais material do que em um decurso de ascendência linear, pois na área das esquinas de corte 19 é dada quase que uma curvatura do segundo segmento de gume 23 devido à curvatura em forma de arco. As esquinas de corte 19 podem, por isso, apresentar uma grande estabilidade que pode ser aumentada mais ainda através de raios adicionais nas esquinas de corte 19. O decurso convexo em forma de arco dos segundos segmentos de gume 23 tem a vantagem adicional de que especialmente no mergulho diagonal, muito especialmente no criar rampas, há uma interrupção da formação de aparas, de modo que não surgem aparas.
[00057] Também os segundos gumes frontais 11 apresentam, de preferência, um decurso correspondente, em forma de arco, convexo, que é ascendente em direção de uma linha circunferencial imaginada do corpo de base 3. Nisso são realizadas no contexto dos segundos gumes frontais 11, especialmente no que se refere à formação de aparas e a configuração sólida das esquinas de corte 19, as mesmas vantagens que já foram comentadas acima a respeito dos primeiros gumes frontais 9.
[00058] Em uma área de passagem entre o primeiro segmento de gume 13 e o segundo segmento de gume 23 - visto em direção radial - os primeiros gumes frontais 9 atravessam um mínimo 25. No mínimo 25 se inverte especialmente o decurso dos primeiros gumes frontais 9, sendo que estes são descendentes na área do segundo segmento de gume 23 em direção ao eixo central M, sendo ascendentes no primeiro segmento de gume 13 em direção ao eixo central M. Especialmente os mínimos 25 dos primeiros gumes frontais 9 formam a reentrância onde é disposta a ponta de centralização 15.
[00059] A figura 2 mostra uma vista em perspectiva do primeiro exemplo de execução da ferramenta de fresar 1 de acordo com a figura 1. Elementos iguais e com funções iguais levam as mesmas referencias, de modo que a este respeito referência é feita à descrição acima. A figura 2 mostra que uma primeira face de corte 27 é conjugada ao primeiro segmento de gume 13 de cada primeiro gume frontal 9, sendo que uma segunda face de corte 2 9 é conjugada ao segundo segmento de gume 23. Nisso, a primeira face de corte 27 e a segunda face de corte 29 formam entre si, pelo menos em parte, um ângulo que é diferente de 0°. Em especial, a primeira face de corte 27 e a segunda face de corte 29 são produzidas independentemente uma da outra por meio de formações de adelgaçamento separadas. Também é visível que a segunda face de corte 29 no presente exemplo de execução possui duas áreas de face de corte, precisamente uma primeira área de face de corte 29.1 e uma segunda área de face de corte 29.2. Nisso, especialmente a primeira área de face de corte 29.1 da segunda face de corte 29 e a primeira face de corte 27 são respectivamente produzidas por meio de uma formação de desbaste, sendo que estas formações de desbaste são previstas independentemente uma da outra.
[00060] Com a ajuda da figura 2 também se torna visível, que os segundos gumes frontais 11 apresentam apenas o segundo segmento de gume 23, porém, nenhum primeiro segmento de gume. Especialmente terminam os segundos gumes frontais 11 no segundo segmento de gume 23, e assim não são levados até o centro da ferramenta de fresar 1. A ponta de centralização 15, portanto, é formada exclusivamente pelos primeiros gumes frontais 9. Este fato cria no centro do lado frontal 5 mais espaço para aparas lá removidas.
[00061] Os gumes frontais 9, 11 aqui também se transformam em gumes periféricos 31 respectivamente dispostos na circunferência do corpo de base 3. Nisso é especialmente previsto um decurso em forma de arco para a passagem na área das esquinas de corte 19, portanto, um decurso curvado que apresenta pelo menos um raio. Isto produz uma estabilidade maior na área das esquinas de corte 19.
[00062] Com a ajuda das figuras também é evidente que a cada gume periférico 31 é conjugado um gume frontal 9, 11. Porém, nem a cada gume periférico é conjugado um primeiro gume frontal 9, antes pelo contrário, a dois gumes periféricos 31 é respectivamente conjugada um primeiro gume frontal 9, sendo que aos dois demais gumes periféricos 31 é respectivamente conjugado um segundo gume frontal 11. Como resultado, nem todos os gumes periféricos 31 são levados no lado frontal através de gumes frontais até o centro da ferramenta de fresar 1. Antes pelo contrário, alguns dos gumes periféricos 31, no caso precisamente dois deles, terminam em um gume frontal radialmente fora do centro da ferramenta de fresar 1.
[00063] É evidente que o primeiro exemplo de execução aqui mostrado apresenta exatamente quatro gumes periféricos 31 e exatamente dois primeiros gumes frontais 9. De acordo com isto, o presente exemplo de execução da ferramenta de fresar 1 apresenta exatamente dois segundos gumes frontais 11.
[00064] A cada gume frontal 9, 11 é respectivamente conjugada uma ranhura de aparas 33. As ranhuras de aparas 33 apresentam uma seção transversal - medido em um plano onde o eixo central M está verticalmente de pé - que é maior na área do lado frontal 5 do que em uma área da ferramenta de fresar 1 afastada do lado frontal e especialmente voltada para o segmento de haste 7. Preferencialmente, os gumes periféricos 31 apresentam um decurso de seção transversal contínuo, onde a seção transversal vai diminuindo continuamente com a distância crescente do lado frontal 5. Com isto torna-se possível especialmente, configurar as ranhuras de aparas 33 maiores na área do lado frontal 5 do que é o caso em ferramentas de fresar convencionais, de modo que aqui, especialmente no mergulho íngreme, muito especialmente em caso de plunging, as aparas podem ser recebidas e transportadas de maneira eficiente, sem que resulta o risco de um acúmulo de aparas ou de uma fratura dos gumes frontais 9, 11 e/ou da ferramenta de fresar 1. Tal decurso da seção transversal das ranhuras de aparas também é denominado de ascendência de núcleo.
[00065] Também é evidente que as ranhuras de aparas 33 apresentam um decurso em forma de hélice, espiral ou ondulado. De modo correspondente, também os gumes periféricos 31 apresentam um decurso em forma de hélice, espiral ou ondulado. Nisso preferencialmente é previsto que pelo menos dois dos gumes periféricos 31 apresentam ângulos de torção desiguais. De preferência especial, todos os gumes periféricos 31 apresentam aos pares diferentes ângulos de torção.
[00066] De preferência, também é previsto que os gumes periféricos 31 estão dispostos no corpo de base 3 com passos angulares desiguais. Tanto os passos angulares entre os gumes periféricos 31 como também ângulos de torção desiguais promovem um amortecimento eficiente de vibrações e trepidações durante a fresagem de uma peça a ser processada.
[00067] A figura 3 mostra uma vista de cima do lado frontal 5 do primeiro exemplo de execução da ferramenta de fresar 1, de acordo com as figuras 1 e 2. Elementos iguais e com funções iguais levam as mesmas referencias, de modo que a este respeito referência é feita à descrição acima. A figura 3 mostra especialmente que os segundos segmentos de gume 23 do primeiro gume frontal 9 - visto em vista de cima do lado frontal 5 - apresentam uma posição sob o centro U onde eles em especial seguem uma linha de diâmetro D1 que em essência vai paralelamente aos segundos segmentos de gume 23 - visto na direção de rotação mostrada com uma seta P da ferramenta de fresar 1 em torno do eixo central M - ou seja, são recuados relativamente à linha de diâmetro D1 - visto em direção circunferencial contra a direção de rotação P. Disto resulta uma folga maior, com o que podem ser obtidos valores de avanço altos, especialmente no mergulho da ferramenta de fresar 1 no material da peça a ser processada, e muito especialmente no plunging.
[00068] A posição sob o centro U de preferência, é de pelo menos 0,2% até no máximo 2 %, de preferência, no mínimo 0,5 % até no máximo 1,5 % do diâmetro da ferramenta de fresar 1 na área do lado frontal 5, onde o diâmetro de preferência é medido como diâmetro de um círculo de vôo das esquinas de corte 19.
[00069] Os primeiros segmentos de gume 13 dos primeiros gumes frontais 9 - visto em vista de cima do lado frontal 5 - em contrapartida, apresentam uma posição em frente ao centro V. Nisso, eles avançam na frente de uma segunda linha de diâmetro D2 que se estende em essência paralelamente aos primeiros segmentos de gume 13 - visto em direção de rotação P da ferramenta de fresar 1. A posição em frente ao centro preferencialmente é de no mínimo 0,5% até no máximo 4%, de preferência, no mínimo 1% até no máximo 3% do diâmetro da ferramenta de fresar 1.
[00070] Com a ajuda da figura 3 ainda é evidente que os primeiros gumes frontais 9 especialmente na área dos segundos segmentos de gume 23 - mas, de preferência, também na sua totalidade - pelo menos em parte são executados de tal modo que seu ângulo de ataque com o eixo central M, aqui especialmente um ângulo entre uma tangente em um ponto em um gume frontal 9 e uma linha de diâmetro da ferramenta de fresar 1, atravessando o mesmo ponto, em direção ao eixo central M diminui constantemente. Dessa forma resulta também em vista de cima do lado frontal 5 pelo menos em parte, um decurso preferencialmente em forma de arco dos primeiros gumes frontais 9. O mesmo vale preferencialmente também para os segundos gumes frontais 11.
[00071] A figura 4 mostra uma vista lateral de um segundo exemplo de execução da ferramenta de fresar 1. Elementos iguais e com funções iguais levam as mesmas referencias, de modo que a este respeito referência é feita à descrição acima. O segundo exemplo de execução aqui mostrado da ferramenta de fresar 1 possui exatamente três primeiros gumes frontais 9 e nenhum segundo gume frontal. A cada primeiro gume frontal 9 é conjugado um gume periférico 31, sendo que os primeiros gumes frontais 9 respectivamente transformam-se nos gumes periféricos 31 através de um decurso em forma de arco na área das esquinas de corte 19. Os gumes frontais 9 apresentam respectivamente primeiros segmentos de gume 13 que são ascendentes em direção ao eixo central M, de modo que é formada a ponta de centralização 15. No caso, a mesma aqui é formada pelos três primeiros segmentos de gume 13 dos três primeiros gumes frontais 9. Também aqui é evidente que a ponta de centralização 15, em comparação com um ponto 17 axialmente mais externo dos primeiros gumes frontais 9 é recuado em direção axial. Os primeiros gumes frontais 9 também apresentam respectivamente um segundo segmento de gume 23 afastado do eixo central M que é ascendente em direção de uma linha circunferencial imaginada do corpo de base 3, onde ele é ascendente especialmente com forma de arco convexa em direção à linha circunferencial imaginada. Nisso, os primeiros gumes frontais 9 apresentam em uma área de passagem entre o primeiro segmento de gume 13 e o segundo segmento de gume 23 - visto em direção radial - um mínimo 25 através do qual eles passam.
[00072] Aqui também primeiras faces de corte 27 são conjugadas aos primeiros segmentos de gume 13, sendo que os segundos segmentos de gume 23 são conjugadas segundas faces de corte 29, sendo que as primeiras faces de corte 27 e as segundas faces de corte 29 de cada gume frontal 9 respectivamente, pelo menos parcialmente, especialmente visando uma primeira área de face de corte 29.1 das segundas faces de corte 29, formam entre si um ângulo diferente de 0°. Nisso, também aqui, preferencialmente as primeiras faces de corte 27, por um lado, e as primeiras áreas de face de corte 29.1 das segundas faces de corte 29 são formadas por formações de desbaste independentes.
[00073] A figura 5 mostra uma vista em perspectiva do segundo exemplo de execução da ferramenta de fresar 1 de acordo com a figura 4. Elementos iguais e com funções iguais levam as mesmas referencias, de modo que a este respeito referência é feita à descrição acima. Na figura 5 é especialmente bem evidente que este segundo exemplo de execução da ferramenta de fresar 1 apresenta exatamente três primeiros gumes frontais 9, porém, nenhum segundo gume frontal 11. O exemplo de execução apresenta também exatamente três gumes periféricos 31, sendo que a cada um dos três primeiros gumes frontais 9 é respectivamente conjugado um dos gumes periféricos 31, no qual se transforma o respectivo primeiro gume frontal 9 na área das esquinas de corte 19 - através de um decurso em forma de arco. Também é claramente visível que os primeiros segmentos de gume 13 dos três primeiros gumes frontais 9 juntos formam a ponta de centralização 15.
[00074] Aqui também são mostrados espaços livres 35 conjugados aos primeiros segmentos de gume 13 e espaços livres 37 conjugados aos segundos segmentos de gume 23. É lógico que também o primeiro exemplo de execução, de acordo com as figuras 1 até 3, apresenta espaços livres correspondentes que são mostrados na figura 3. Cabe frisar também que naturalmente também aos segundos gumes frontais 11 em ambos os exemplos de execução são conjugados espaços livres 37 correspondentes.
[00075] A figura 6 mostra uma vista de cima do lado frontal 5 do segundo exemplo de execução da ferramenta de fresar 1, de acordo com as figuras 4 e 5. Elementos iguais e com funções iguais levam as mesmas referencias, de modo que a este respeito referência é feita à descrição acima. No caso é especialmente mostrado aqui a posição sob o centro U dos segundos segmentos de gume 23 dos primeiros gumes frontais 9.
[00076] Ao tudo fica evidente que com a ferramenta de fresar 1 aqui sugerida é possível um trabalho universal com diversas direções de avanço - especialmente o mergulho axial, especialmente o assim chamado plunging, passando pelo mergulho diagonal, especialmente a assim chamada criação de rampas, o mergulho em forma de espiral, uma furação em hélice até a fresagem convencional - cada um com um alto nível de rendimento. Nisso, especialmente a ponta de centralização 15 aqui prevista e axialmente recuada confere uma estabilidade muito boa e propriedades de centralização muito boas no mergulho axial. Ao mesmo tempo é evitado um engrenar da ponta de centralização 15 devido à disposição axialmente recuada no mergulho diagonal, especialmente na criação de rampas, bem como no processamento convencional por fresagem de uma peça a ser processada.

Claims (14)

1. Ferramenta de fresar (1) compreendendo - um corpo de base (3), um eixo central (M) e um lado frontal (5), sendo que - pelo menos dois primeiros gumes frontais (9) geometricamente definidos, dispostos no lado frontal (5) do corpo de base (3), apresentam respectivamente um primeiro segmento de gume (13) voltado para o eixo central (M), a ferramenta sendo caracterizada pelo fato de que - os primeiros segmentos de gume (13) dos pelo menos dois primeiros gumes frontais (9) são configurados de modo ascendente em direção ao eixo central (M), de modo que formam uma ponta de centralização (15), e que - a ponta de centralização (15) é recuada em direção axial em comparação com um ponto (17) axialmente mais externo dos pelo menos dois primeiros gumes frontais (9).
2. Ferramenta de fresar (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que os primeiros gumes frontais (9) apresentam respectivamente um segundo segmento de gume (23) afastado do eixo central (M) que é ascendente em direção a uma linha circunferencial imaginária do corpo de base (3).
3. Ferramenta de fresar (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que os segundos segmentos de gume (23) são convexos, ascendentes em direção à linha circunferencial imaginada com forma de arco.
4. Ferramenta de fresar (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que os primeiros gumes frontais (9) atravessam um mínimo (25) em uma área de passagem entre os primeiros segmentos de gume (13) e os segundos segmentos de gume (23).
5. Ferramenta de fresar (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que primeiras faces de corte (27) são conjugadas aos primeiros segmentos de gume (13), sendo que segundas faces de corte (29) são conjugadas aos segundos segmentos de gume (23), sendo que as primeiras faces de corte (27) e as segundas faces de corte (29) de cada primeiro gume frontal (9) formam entre si, pelo menos em áreas, um ângulo que é diferente de 0°.
6. Ferramenta de fresar (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que pelo menos um segundo segmento de gume (23) dos primeiros gumes frontais (9) - visto em vista de cima do lado frontal (5) - apresenta uma posição sob o centro (U), sendo que a posição sob o centro (U) constitui, de preferência, pelo menos 0,2% até no máximo 2%, preferencialmente, pelo menos 0,5% até no máximo 1,5% de um diâmetro da ferramenta de fresar (1) na área do lado frontal (5).
7. Ferramenta de fresar (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que pelo menos um dos pelo menos dois primeiros gumes frontais (9) se transforma em um gume periférico (31) disposto na circunferência do corpo de base (3).
8. Ferramenta de fresar (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que pelo menos um dos pelo menos dois primeiros gumes frontais (9) se transforma em um gume periférico (31) conjugado a ele, através de um decurso em forma de arco.
9. Ferramenta de fresar (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que na circunferência do corpo de base (3) estão dispostos mais do que dois gumes periféricos (31, sendo que pelo menos um segundo gume frontal (11) que se transforma em um dos gumes periféricos (31) termina em um segundo segmento de gume (23).
10. Ferramenta de fresar (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que a ferramenta de fresar (1) apresenta pelo menos quatro gumes periféricos (31) e exatamente dois primeiros gumes frontais (9), ou exatamente três primeiros gumes frontais (9), ou que a ferramenta de fresar (1) apresenta exatamente três gumes periféricos (31) e exatamente três primeiros gumes frontais (9), bem como, de preferência, nenhum segundo gume frontal (11).
11. Ferramenta de fresar (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que pelo menos um dos primeiros segmentos de gume (13) dos pelo menos dois primeiros gumes frontais (9) - visto em vista de cima - apresenta uma posição em frente ao centro (V), sendo que a posição em frente ao centro (V) constitui pelo menos 0,5% até no máximo 4%, de preferência, pelo menos 1% até no máximo 3% de um diâmetro da ferramenta de fresar (1) na área do lado frontal (5).
12. Ferramenta de fresar (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que aos gumes frontais (9, 11) é respectivamente conjugada uma ranhura de aparas (33), sendo que - medido verticalmente ao eixo central (M) - uma seção transversal de pelo menos uma das ranhuras de aparas (33) na área do lado frontal (5) é maior do que em uma área da ferramenta de fresar (1) afastada do lado frontal (5).
13. Ferramenta de fresar (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que os gumes periféricos (31) estão dispostos no corpo de base (3) com passos angulares desiguais.
14. Ferramenta de fresar (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que pelo menos dois dos gumes periféricos (31) apresentam ângulos de torção desiguais.
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