BR112018011022B1 - Condicionador de fluido, e, sistema e método para resfriamento - Google Patents

Condicionador de fluido, e, sistema e método para resfriamento Download PDF

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Abstract

CONDICIONADOR DE FLUIDO, E, SISTEMA E MÉTODO PARA RESFRIAMENTO. Um condicionador de fluido (1) para uso em um tanque (110) contendo computadores (130), ou outros dispositivos eletrônicos, imersos no fluido (F) no tanque (110). O condicionador de fluido (1) compreende um alojamento (10) que tem uma câmara (38), uma saída (14), um trocador de calor (18) localizado na câmara (38) do alojamento (10), e uma ou mais bombas (16) para bombear fluido de modo que o fluido passe em contato com o trocador de calor (18) na câmara (38). O trocador de calor (18) tem uma entrada (30) para resfriamento médio entrar no trocador de calor (18) e uma saída (32) para resfriamento médio sair do trocador de calor (18). Na vertical, orientação operacional do condicionador de fluido (1), a bomba (16) e o trocador de calor (18) estão verticalmente espaçados um com relação ao outro e o trocador de calor (18) está localizado acima da saída (14) do condicionador de fluido (1). Em uso, o fluido (F) é retirado em e através das bombas (16) para ser descarregado a partir das bombas (16). O fluido (F) passa em contato com o trocador de calor (18) para, assim, resfriar o fluido (F), e o fluido resfriado (F) sai do condicionador de fluido (1) através da saída (14) do condicionador de fluido (1) e passa na região mais baixa do tanque (110) para (...).

Description

[001] Em todo o relatório descritivo, a menos que o contexto exija de outra forma, a palavra “compreender” e variações tais como “compreende”, “compreendendo” e “compreendido” devem ser entendidas de forma a implicar a presença de um número inteiro ou grupo de números inteiros declarados, mas sem a exclusão de qualquer outro número inteiro ou grupo de números inteiros.
[002] Em toda o relatório descritivo, a menos que o contexto exija de outra forma, a palavra “incluir” e variações tais como “inclui”, “incluindo” e “incluído” devem ser entendidas de forma a implicar a presença de um número inteiro ou grupo de números inteiros declarados, mas sem a exclusão de qualquer outro número inteiro ou grupo de números inteiros.
CAMPO TÉCNICO
[003] A presente invenção se refere a um condicionador de fluido, um sistema de resfriamento, e um método para resfriamento de fluido. O fluido é contido em um tanque que armazena computadores e/ou outro equipamento eletrônico, e o condicionador de fluido é usado para resfriar o fluido e, assim, resfriar os computadores e/ou outro equipamento eletrônico no tanque.
FUNDAMENTOS DA TÉCNICA
[004] Qualquer discussão dos fundamentos da técnica, qualquer referência a um documento e qualquer referência a informação que é conhecida, que é contida neste relatório descritivo, é provida apenas com o propósito de facilitar o entendimento dos fundamentos da técnica da presente invenção, e não é um reconhecimento ou admissão de que qualquer desse material forma parte do conhecimento geral comum na Austrália ou qualquer outro país na data de prioridade do pedido em relação ao qual este relatório descritivo foi depositado.
[005] Os componentes eletrônicos dentro de computadores e outros dispositivos eletrônicos geram calor. O calor gerado pode ser prejudicial para o desempenho e a vida útil dos computadores e outros dispositivos eletrônicos. Consequentemente, existem vários mecanismos e sistemas para resfriar computadores e outros dispositivos eletrônicos.
[006] Computadores e servidores operados em centros de processamento de dados são frequentemente armazenados em um tanque contendo um fluido e os computadores e servidores são imersos em fluido. Tipicamente, o fluido é um fluido dielétrico (por exemplo, polialfaolefinas de óleo mineral ou algum outro fluido dielétrico). O tanque, por exemplo, pode conter 10 a 20, ou mais, computadores ou servidores imersos no fluido dielétrico. O centro de processamento de dados pode conter muitos de tais tanques. O calor gerado pelos computadores ou servidores é transferido para o fluido no tanque. Um sistema de resfriamento é usado para extrair o calor do fluido e dissipá-lo em um local remoto do tanque. Desta maneira, a temperatura do fluido é mantida em um nível no qual ele pode continuar a absorver calor gerado pelos computadores ou servidores, evitando, assim, que os computadores ou servidores superaqueçam.
[007] Entretanto, os sistemas de resfriamento existentes são frequentemente de grande porte. Os sistemas de resfriamento são localizados fora dos tanques que contêm os computadores ou servidores e fluido dielétrico. Além do mais, eles são propensos a vazamento do fluido. No caso de fluido dielétrico vazado, o vazamento faz com que o ambiente circundante seja revestido com uma película de fluido dielétrico escorregadio e oleoso. Isto pode criar um ambiente de trabalho indesejável.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[008] De acordo com um aspecto da presente invenção, é provido um condicionador de fluido para uso em um tanque contendo computadores ou outros dispositivos eletrônicos imersos em fluido no tanque, o condicionador de fluido compreendendo um alojamento tendo pelo menos uma câmara, uma saída, um trocador de calor localizado na câmara do alojamento, o trocador de calor tendo uma entrada para um agente de resfriamento entrar no trocador de calor e uma saída para um agente de resfriamento sair do trocador de calor, meio de bombeamento arranjado, em uso, para bombear fluido de maneira tal que o fluido passa ao contato com o trocador de calor na câmara, em que, na orientação operacional vertical do condicionador de fluido, o meio de bombeamento e o trocador de calor são verticalmente espaçados um em relação ao outro e o trocador de calor é localizado acima da saída do condicionador de fluido, e em que, em uso, fluido é retirado para e através do meio de bombeamento para ser descarregado do meio de bombeamento de maneira tal que fluido passe ao contato com o trocador de calor para, assim, resfriar o fluido, e o fluido resfriado sai do condicionador de fluido por meio da saída do condicionador de fluido e passa para a região inferior do tanque para circulação através do tanque.
[009] Em uma primeira modalidade, o meio de bombeamento é localizado acima do trocador de calor de maneira tal que, em uso, o fluido passe ao contato com o trocador de calor para, assim, resfriar o fluido após o fluido passar através do meio de bombeamento.
[0010] Na primeira modalidade, a saída do condicionador de fluido compreende uma saída da câmara.
[0011] Em uma segunda modalidade, o meio de bombeamento é localizado embaixo do trocador de calor de maneira tal que, em uso, o fluido passe ao contato com o trocador de calor para, assim, resfriar o fluido antes de o fluido passar através do meio de bombeamento.
[0012] Na segunda modalidade, a saída do condicionador de fluido compreende a saída do meio de bombeamento.
[0013] A câmara na qual o trocador de calor é localizado separa o fluido que é resfriado pelo trocador de calor na câmara do fluido mais quente no tanque. Isto pode ser conseguido pelo uso de paredes substancialmente sólidas para definir a câmara (isto é, a câmara compreende paredes substancialmente sólidas), além de (isto é, exceto por), na primeira modalidade, a saída a partir da qual fluido é capaz de sair da câmara e, na segunda modalidade, uma entrada pela qual fluido é capaz de entrar na câmara.
[0014] O alojamento pode compreender chapa metálica, que forma pelo menos a câmara na qual o trocador de calor é localizado. Todo ou parte do restante do alojamento, isto é, o restante do alojamento acima e abaixo da câmara na qual o trocador de calor é localizado, ou o restante do alojamento além da câmara, pode ser feito de ou compreender uma estrutura permeável por fluido. Por exemplo, estrutura de malha rígida ou tipo gaiola pode ser usada. Como uma alternativa adicional, uma estrutura tipo armação pode ser usada, que pode compreender membros alongados que se estendem a partir dos cantos da câmara, na qual o trocador de calor é localizado, e unidos por membros transversais. Nessas alternativas, pilares ou membros similares podem ser providos na estrutura de malha rígida, tipo gaiola ou estrutura tipo armação na qual o meio de bombeamento pode ser montado.
[0015] O meio de bombeamento pode ser suportado pelo alojamento, quer seja chapa metálica, malha rígida, uma estrutura tipo gaiola, uma estrutura tipo armação, ou de qualquer outra forma adequada.
[0016] É preferível que a parede da câmara que separa o trocador de calor do meio de bombeamento seja ligeiramente permeável por fluido. Dessa forma, esta parede da câmara pode ser considerada um defletor. Isto pode ser conseguido, por exemplo, provendo aberturas na parede. Isto facilita submersão do condicionador de fluido no fluido no tanque e também remoção do condicionador de fluido do fluido no tanque. Na primeira modalidade, este defletor é localizado embaixo do meio de bombeamento (isto é, acima do trocador de calor) e é também referido aqui como o defletor inferior. Na segunda modalidade, este defletor é localizado acima do meio de bombeamento (isto é, embaixo do trocador de calor).
[0017] O defletor pode ser montado no alojamento e de maneira tal que ele fique localizado entre o meio de bombeamento e o trocador de calor.
[0018] Na primeira modalidade, um defletor superior pode ser provido acima do meio de bombeamento.
[0019] Na segunda modalidade, um defletor pode ser provido embaixo do meio de bombeamento.
[0020] Preferivelmente, uma segunda câmara é formada entre os dois defletores, e o meio de bombeamento é localizado na segunda câmara.
[0021] O meio de bombeamento pode ser montado entre os dois defletores.
[0022] Preferivelmente, ao condicionador de fluido é provida (isto é, compreende) uma entrada para fluido entrar no alojamento, e a entrada é localizada acima do meio de bombeamento.
[0023] Uma câmara de entrada pode ser formada (isto é, provida) no alojamento adjacente à entrada do condicionador de fluido.
[0024] Preferivelmente, o condicionador de fluido compreende adicionalmente condutos, em comunicação fluídica com a entrada e a saída, respectivamente, do trocador de calor.
[0025] Preferivelmente, um meio de filtragem ou coação é provido para evitar que contaminantes entrem no meio de bombeamento e/ou no alojamento.
[0026] Preferivelmente, um meio de sensor de temperatura é provido para sensorear a temperatura do fluido logo antes de o fluido ser retirado para o meio de bombeamento.
[0027] De acordo com um outro aspecto da presente invenção, é provido um sistema de resfriamento compreendendo pelo menos um condicionador de fluido, como aqui anteriormente descrito, um tanque para conter o condicionador de fluido, o tanque também para conter um ou mais computadores ou outros dispositivos eletrônicos e um fluido no qual o condicionador de fluido e os um ou mais computadores ou outros dispositivos eletrônicos são imersos,
[0028] uma unidade de troca de calor localizada no exterior do tanque, e tubulação ou mangueira para transportar um agente de resfriamento entre o trocador de calor do condicionador de fluido e a unidade de troca de calor.
[0029] De acordo com um outro aspecto da presente invenção, é provido um método para resfriamento de fluido em um tanque contendo computadores ou outros dispositivos eletrônicos imersos no fluido compreendendo (a) bombear fluido, da região superior do tanque, (b) mover o fluido para baixo para passar ao contato com um trocador de calor para ceder calor do fluido para o trocador de calor e, assim, resfriar o fluido, (c) escoar o fluido resfriado, após ter passado ao contato com o trocador de calor, da região inferior do tanque, para cima no tanque e pelo menos em torno dos um ou mais computadores ou outros dispositivos eletrônicos no tanque, para pegar calor dos um ou mais computadores ou outros dispositivos eletrônicos, e subir para a região superior do tanque,
[0030] (d) repetir as etapas (a) a (c) de uma maneira substancialmente contínua, e realizar as etapas (a) a (d) sem o fluido deixar o tanque.
[0031] As carcaças dos computadores podem ter respiradouros ou outras aberturas para os interiores das carcaças nos quais os componentes dos computadores são armazenados, e escoar o fluido resfriado compreende adicionalmente escoar o fluido resfriado para dentro e através das carcaças dos computadores para entrar em contato com os componentes dos computadores dentro das carcaças.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0032] A presente invenção será agora descrita, apenas a título de exemplo, com referência aos desenhos anexos, nos quais: (d) Figura 1 é uma vista parcialmente esquemática de uma primeira modalidade de um condicionador de fluido, de acordo com um aspecto da presente invenção, localizado em um tanque de fluido; (e) Figura 2 é uma vista parcialmente esquemática de um sistema de resfriamento, de acordo com um outro aspecto da presente invenção, incorporando o condicionador de fluido, mostrado na Figura 1, posicionado fora do tanque por clareza de representação; (f) Figura 3 é uma vista em elevação do tanque do sistema de resfriamento, mostrado na Figura 2, mostrando o arranjo de computadores e o condicionador de fluido, mostrado na Figura 1, no tanque; e (g) Figura 4 é uma vista parcialmente esquemática de uma segunda modalidade de um condicionador de fluido, de acordo com um aspecto da presente invenção, localizado em um tanque de fluido.
DESCRIÇÃO DE MODALIDADES
[0033] Na Figura 1, é mostrado um condicionador de fluido 1, de acordo com um aspecto da presente invenção, mostrado imerso em um fluido F, por exemplo, um fluido dielétrico, tal como óleo mineral, polialfaolefinas, ou algum outro fluido dielétrico. O nível L do fluido F é de maneira tal que o condicionador de fluido 1 fique completamente imerso no fluido F.
[0034] Em uso do condicionador de fluido 1, o fluido F é contido em um tanque 110, mostrado nas Figuras 2 e 3, que aloja computadores 130, ou outros dispositivos eletrônicos, que têm componentes que geram calor. Os computadores, ou servidores, 130 ou outros dispositivos eletrônicos são imersos no fluido F no tanque 110 de maneira tal que o calor gerado pelos computadores 130 seja transferido para o fluido F. O fluido F assim atua como um banho de resfriamento para os computadores 130. Entretanto, o calor transferido dos computadores 130 para o fluido F tem que ser transferido para fora do fluido F. Senão, a temperatura do fluido F subiria para um nível no qual o fluido F não mais provesse resfriamento efetivo para os computadores 130 no fluido F no tanque 110. O condicionador de fluido 1, instalado no tanque 110, pega calor do fluido F no tanque 110 de maneira tal que calor no fluido F seja transferido para fora do tanque 110. Isto resfria o fluido F. O condicionador de fluido 1, assim, age como aparelho de resfriamento para o fluido F e os computadores 130 no fluido F no tanque 110.
[0035] O condicionador de fluido 1 compreende um alojamento (ou carcaça) 10, uma entrada 12, uma saída 14, e uma ou mais bombas 16 e um trocador de calor 18 que são localizados no alojamento 10. Um primeiro defletor, ou defletor superior, 20 e um segundo defletor, ou defletor inferior, 22 são localizados no alojamento 10.
[0036] Na modalidade do condicionador de fluido 1 ilustrada nos desenhos, o alojamento 10 é mostrado sendo feito de chapa metálica. Entretanto, como previamente aqui descrito, o alojamento 10 pode ser feito de uma maneira alternativa e alternativas são adicionalmente descritas aqui.
[0037] As bombas 16 podem ser bombas monofásicas padrão de 110V ou 240V, 3A máximo, bombas que funcionam com plugues IEC C14 padrão (plugues de computador padrão).
[0038] O trocador de calor 18 compreende uma bobina de múltiplos passes 24, em um arranjo em serpentina, com aletas 26 ligadas nele. A bobina de múltiplos passes 24 pode ser fabricada de tubulação de cobre (por exemplo, tubulação de cobre de 13 mm) e as aletas 26 podem ser aletas onduladas feitas de alumínio (por exemplo, tendo espessura de 0,25 mm).
[0039] A entrada 12 pode ser formada tendo o alojamento 10 completamente aberto em sua parte mais superior. A saída 14 é formada tendo o alojamento 10 parcialmente aberto em sua porção mais inferior. A parte aberta do alojamento 10, que forma a saída 14, fica subjacente à seção do trocador de calor 18 tendo as aletas 26. O fundo do alojamento 10 é fechado pelas placas de fechamento 28 nas regiões embaixo das quais não existem aletas 26. Estas evitam que fluido F passe em torno do exterior do trocador de calor 18, isto é, asseguram que o fluido F passa através do trocador de calor 18, como será adicionalmente descrito aqui.
[0040] O trocador de calor 18 é provido com uma entrada 30 para um agente de resfriamento entrar no trocador de calor 18 e uma saída 32 para o agente de resfriamento sair do trocador de calor 18.
[0041] Os defletores 20 e 22 são substancialmente na forma de placas. O primeiro e segundo defletores 20 e 22 se estendem entre as paredes internas do alojamento 10 e dividem o interior do alojamento 10 em três câmaras, delimitadas pelas paredes internas do alojamento 10. A primeira câmara 34 é no alojamento 10 adjacente à entrada 12 e se estende entre a entrada 12 do alojamento 10 e o primeiro defletor 20. A primeira câmara 34 forma uma câmara de fluido de retorno quente (dielétrico) ou câmara de entrada de fluido. A segunda câmara 36 se estende entre o primeiro defletor 20 e o segundo defletor 22. A segunda câmara 36 forma uma câmara de equipamento, ou câmara de bomba, e aloja as bombas 16. A terceira câmara 38 se estende entre o segundo defletor 22 e a saída 14 do alojamento 10. A terceira câmara 38 aloja o trocador de calor 18 e forma uma câmara de trocador de calor. O segundo defletor 22 forma a parede mais superior da terceira câmara 38.
[0042] O trocador de calor 18 é localizado na terceira câmara 38 de maneira tal que ele fique na parte mais inferior da câmara 38 e do alojamento 10. Como mais bem visto na Figura 1, o fundo do trocador de calor 18 fica logo acima da saída 14 no fundo da câmara 38 e do alojamento 10.
[0043] As bombas 16 podem ser montadas no primeiro e segundo defletores 20 e 22
[0044] O primeiro e segundo defletores 20 e 22 não vedam completamente a segunda câmara 36 da primeira e terceira câmaras 36 e 38. Em vez disso, os defletores 20 e 22 evitam movimento significante de fluido F entre a primeira, segunda e terceira câmaras 34, 36 e 38, de maneira tal que fluido F na segunda câmara 36 é relativamente estático. Isto pode ser conseguido, por exemplo, provendo aberturas nos defletores 20 e 22 e/ou provendo uma ou mais lacunas entre bordas dos defletores 20 e 22 e as paredes internas do alojamento 10. Isto facilita a submersão do condicionador de fluido 1 no fluido F no tanque 110 e também remoção do condicionador de fluido 1 do fluido F no tanque 110.
[0045] O trocador de calor 18 é localizado na parte mais inferior do alojamento 10 e da terceira câmara 38, adjacente à saída 14 do alojamento 10.
[0046] Cada bomba 16 tem uma linha de sucção 40 com uma entrada 42, e uma linha de descarga 44 com uma saída 46. As entradas 42 se abrem para a primeira câmara 34, acima do primeiro defletor 20, de maneira tal que as linhas de sucção 40 fiquem em comunicação fluídica com fluido F na primeira câmara 34. As saídas 46 se abrem para a terceira câmara 38, embaixo do segundo defletor 22, de maneira tal que as linhas de descarga 44 fiquem em comunicação fluídica com a terceira câmara 38.
[0047] A entrada 30 do trocador de calor 18 é conectada a um primeiro conduto 48 e a saída do trocador de calor 18 é conectada a um segundo conduto 50.
[0048] O condicionador de fluido 1 compreende adicionalmente um primeiro conduto 48 conectado à entrada 30 do trocador de calor 18 e um segundo conduto 50 conectado à saída 32 do trocador de calor 18.
[0049] O condicionador de fluido 1 pode opcionalmente compreender adicionalmente um sensor de temperatura 52. O sensor de temperatura 52 pode ser usado para monitorar a temperatura de fluido F na primeira câmara 34 próximo às entradas 42.
[0050] O sensor de temperatura 52 pode opcionalmente formar parte de um sistema de controle para controlar a velocidade das bombas 16 ou o número de bombas 16 que operam.
[0051] Entretanto, o monitoramento das condições de temperatura no tanque 110 pode ser feito por um sistema patenteado externo para verificar que o fluido F está sendo adequadamente resfriado e que o arranjo de resfriamento para o tanque 110 está funcionando corretamente. No caso em que uma condição anormal ser detectada (por exemplo, ocorre uma falta de potência, uma falha da bomba 16, etc.) a temperatura do fluido F aumentará e um curso de ação apropriado pode ser implementado para abordar a condição anormal.
[0052] O condicionador de fluido 2 pode ser provido com um ou mais coadores, ou filtros, para evitar que contaminantes (por exemplo, adesivos e etiquetas dos computadores, itens que entra inadvertidamente no tanque 110) entrem nas bombas 16 e/ou no alojamento 10. Por exemplo, um coador 54 pode ser provido na primeira câmara 34, em ou próxima à entrada 12 do alojamento 10. O coador 54 evita que contaminantes entrem no alojamento 10 e consequentemente evita que contaminantes entrem nas bombas. Alternativamente, ou adicionalmente, um coador 56 pode ser provido na primeira câmara 34, na entrada 42 de cada bomba 16. Os coadores 56 evitam que contaminantes entrem nas bombas 16. Os coadores 54 e 56 podem ser feitos de malha.
[0053] O alojamento 10 pode ser construído de aço doce. O alojamento 10 pode ser de dimensões similares aos computadores montados em prateleiras comuns. Um alojamento 10 pode tipicamente ter 4RU (unidades de prateleiras) de largura, 600 mm de profundidade e 48,26 cm (19 pol.) de amplitude (dimensões de prateleira de computador comuns).
[0054] Em uso, o condicionador de fluido 1 forma parte de um sistema de resfriamento 100, mostrado na Figura 2, para resfriar fluido F em um tanque 110 no qual computadores 130, ou outros dispositivos eletrônicos, são imerso junto com o condicionador de fluido 1, mostrado na Figura 3. O sistema de resfriamento 100 compreende adicionalmente uma unidade de troca de calor 112 e tubos ou mangueiras 114 e 116 que conectam o trocador de calor 18 e a unidade de troca de calor 112 de maneira tal que eles fiquem em comunicação fluídica. A unidade de troca de calor 112 é localizada remotamente do tanque 110. Em uma instalação típica, o tanque 110 será alojado em uma sala com outros tanques 110 em um edifício e a unidade de troca de calor 112 será localizada fora do edifício em condições ambientes.
[0055] O tubo ou mangueira 114 é conectado ao primeiro conduto 48 do fluido container 1, em uma extremidade, e na saída 118 da unidade de troca de calor 112 na sua outra extremidade. O tubo ou mangueira 116 é conectado ao segundo conduto 50 do condicionador de fluido 1, em uma extremidade, e na entrada 120 da unidade de troca de calor 112 em sua outra extremidade.
[0056] O agente de resfriamento circula através do trocador de calor 18, do primeiro e segundo condutos 48 e 50, dos tubos ou mangueiras 114 e 116 e da unidade de troca de calor 112, como será adicionalmente descrito aqui, de maneira tal que o trocador de calor 18 e a unidade de troca de calor 112 ficam em comunicação fluídica.
[0057] A unidade de troca de calor 112 pode compreender um impulsor 122 e um tubo interno e arranjo de aletas (não visíveis na Figura 2). O tubo interno e o arranjo de aletas podem ser substancialmente do mesmo tipo do trocador de calor 18. Em uso do sistema de resfriamento 100, o agente de resfriamento passa através do arranjo de tubo interno e aletas, da unidade de troca de calor 112, entre a entrada 118 e a saída 120.
[0058] O resfriamento do fluido F no tanque 110 até a temperatura desejada pode ser conseguido por um sistema de resfriamento evaporativo, como é mostrado na Figura 2 por meio do sistema de resfriamento 100. Dessa forma, o agente de resfriamento pode ser água ou uma solução aquosa (por exemplo, uma solução de água com produtos químicos anticongelante e/ou de condicionamento) ou qualquer outro fluido de resfriamento que não é reativo com componentes do sistema de resfriamento 100 com os quais agente de resfriamento passa ao contato.
[0059] Entretanto, no caso em que um maior nível de resfriamento do fluido F é exigido, um sistema de resfriamento refrigerado pode ser usado em vez de um sistema de resfriamento evaporativo. No caso de um sistema de resfriamento refrigerado, o agente de resfriamento seria um refrigerante adequado e o sistema de resfriamento também incluiria um compressor de refrigerante.
[0060] A Figura 3 mostra o condicionador de fluido 1 em sua posição operante no tanque 110. Em sua posição operante no tanque 110, o condicionador de fluido 1 é orientado de uma maneira vertical de maneira tal que as bombas 16 e o trocador de calor 18 ficam verticalmente espaçados um em relação ao outro, um diretamente acima do outro. Além disso, a entrada 12 do alojamento 10 é localizada acima das bombas 16, as bombas 16 são localizadas acima do trocador de calor 18 e o trocador de calor 18 é localizado acima da saída 14 do alojamento 10. Além disso, a primeira câmara 34 é localizada acima da segunda câmara 36, e a segunda câmara 36 é localizada acima da terceira câmara 38. Isto forma um arranjo vertical da primeira, segunda e terceira câmaras 34, 36 e 38 e dos componentes do condicionador de fluido 1, respectivamente, contidos nelas.
[0061] O condicionador de fluido 1 tem conexões externas do tanque 110 a conectam as bombas 16 a uma fonte de alimentação, tal como energia monofásica padrão, e as conexões do primeiro e segundo condutos 48 e 50 com os tubos ou mangueiras 114 e 116. O condicionador de fluido 1 pode ser facilmente removido do tanque 110 (por exemplo, para troca, serviço, relocalização, etc.) primeiramente desconectando essas conexões externas às bombas 16 e aos condutos 48 e 50, e então simplesmente levantando o condicionador de fluido 1 do tanque 110. Dessa forma, o condicionador de fluido 1 é um módulo autocontido.
[0062] Uma vez que as únicas conexões externas são às bombas 16 e aos condutos 48 e 50, e o hardware conectado pode ser flexível, isto é, cabos de alimentação flexíveis nas bombas e mangueiras flexíveis 114 e 116 nos condutos 48 e 50, o tanque 110 pode ser móvel, por exemplo, provido com rodízios, para facilidade de movimento.
[0063] O tanque 110 é aberto no topo, como mostrado pelo número de referência 124 nas Figuras 2 e 3, para inserção dos computadores 130 e do condicionador de fluido 1, bem como para enchimento do tanque 110 com fluido F até o nível exigido L. O condicionador de fluido 1 é completamente imerso no fluido F no tanque 110. Além do mais, os computadores 130 são também completamente imersos no fluido F de maneira a maximizar a transferência de calor dos computadores 130 para o fluido F.
[0064] Os computadores 130 e o condicionador de fluido 1 são suportados no tanque 110 ao serem suspensos pelos trilhos de suporte 126 que se estendem longitudinalmente ao longo dos lados na parte superior do interior do tanque 110. Os computadores 130 e o condicionador de fluido 1 são posicionados verticalmente no tanque 110 e são arranjados lado a lado adjacentes um ao outro no tanque 110.
[0065] O condicionador de fluido 1 é arranjado no tanque 110 de maneira tal que a saída 14 do alojamento 10 fique ligeiramente acima do fundo 128 do tanque 110. O condicionador de fluido 1 é de dimensões substancialmente idênticas às dos computadores 130 no tanque 110.
[0066] Em uso do condicionador de fluido 1 e do sistema de resfriamento 100, as bombas 16 operam para retirar fluido F da primeira câmara 34 para as linhas de sucção 40, por meio das entradas 42, e descarregam o fluido F das saídas 46 das linhas de descarga 44 na terceira câmara 38.
[0067] Por causa da sucção de fluido F da primeira câmara 34 pelas bombas 16, uma região de baixa pressão é criada acima da segunda câmara (isto é, a câmara da bomba) 36, a saber, a região de baixa pressão é criada na primeira câmara 34 (que fica acima da segunda câmara 36). A descarga de fluido F pelas bombas 16 cria uma região de alta pressão embaixo das bombas 16 (e a segunda câmara 36), a saber, a região de alta pressão é encaixotada na terceira câmara 38, (que fica abaixo da segunda câmara 36 e na qual o trocador de calor 18 fica localizado).
[0068] O diferencial de pressão, criado pelas bombas 16, faz com que o fluido quente F (que estratifica na região superior do fluido F no tanque 110, como indicado pelo número de referência 132 na Figura 3,) escoe da região superior do tanque 110, para a primeira câmara 34 (“câmara de retorno quente”), por meio da entrada 12 do alojamento 10 e então para as bombas 16 (como mostrado pelas setas A nas Figuras 1 e 3) e através das bombas 16 na segunda câmara 36. As bombas 16 descarregam o fluido F na terceira câmara 38 (como mostrado pelas setas B nas Figuras 1 e 3) de forma que ele passe ao contato com o trocador de calor 18 (como mostrado pelas setas C na Figura 1) e sai do alojamento 10 por meio da saída 14 do condicionador de fluido 1 (que também forma a saída da terceira câmara 38 do alojamento 10) no fundo, ou região inferior, do tanque 110 (como mostrado pelas setas D na Figura 1 e o número de referência 134 na Figura 3). Desta maneira, as bombas 16 operam (ou agem) para mover fluido F para baixo para passar ao contato com o trocador de calor 18; ou seja, fluido F é movimentado para baixo pela operação (ou ação) das bombas 16 para passar ao contato com o trocador de calor 18. O fluido F é direcionado para passar ao contato com o trocador de calor 18.
[0069] À medida que o fluido F passa ao contato com o trocador de calor 18, calor (isto é, energia térmica) é transferido do fluido F para o trocador de calor 18, em particular, para o agente de resfriamento na bobina de múltiplos passes 24. O agente de resfriamento escoa através da bobina de múltiplos passes 24 e sai do trocador de calor 18 por meio da saída 32 e escoa no conduto 50 e no tubo ou mangueira 116 para a unidade de troca de calor 112 onde o calor é cedido ao ar ambiente por meio do resfriamento do agente de resfriamento. O agente de resfriamento, agora resfriado, escoa através do tubo ou mangueira 114 para o conduto 48 e então para a bobina de múltiplos passes 24 por meio da entrada 30 do trocador de calor 18 para novamente absorver calor do fluido F.
[0070] O condicionador de fluido 1 é posicionado no tanque 110 de maneira tal que o fluido F resfriado sai da saída 14 a uma profundidade embaixo ou substancialmente no fundo dos computadores 130, representados pelo número de referência 134 e mais bem visto na Figura 3. Na Figura 3, pode-se ver que o fundo do alojamento 10 (onde a saída 14 é provida) é substancialmente na mesma profundidade dos fundos dos computadores 130 no tanque 110.
[0071] O fluido F resfriado que sai do alojamento 10, por meio da saída 14, para a região do fundo, ou inferior, do tanque 110 emerge no tanque 110 a uma profundidade substancialmente igual ou embaixo dos computadores 130 (como representado pelo número de referência 134) e desloca ao longo do fundo do tanque 110, como representado pelo número de referência 136 na Figura 3. O fluido então move para cima no tanque 110 pelo menos em torno dos computadores 130, isto é, entre os computadores 130 e entre os computadores 130 e a parede dentro do tanque 110, como representado pela seta E na Figura 1 e setas G na Figura 3. Além do mais, as carcaças de computadores 130 são frequentemente providos com aberturas de ventilação ou outras aberturas para os interiores das carcaças nas quais os componentes dos computadores 130 são armazenados. Neste caso, o fluido F resfriado também escoa para dentro e através das carcaças dos computadores 130, por meio das aberturas de ventilação e outras aberturas, para fazer contato diretamente com os componentes dos computadores 130 dentro de suas carcaças. Esses componentes incluem componentes que geram calor (por exemplo, CPUs, dissipadores de calor, etc.). Fluido F que passa para ou através das carcaças dos computadores 130 farão diretamente contato com os componentes dentro das carcaças dos computadores 130 e consequentemente calor é transferido desses componentes para o fluido F.
[0072] À medida que o fluido F move para cima no tanque 110 (representado pela seta E na Figura 1 e setas G na Figura 3), o fluido F ganha calor, por meio de condução, dos computadores 130 (que têm componentes que geram calor), e também proveniente do contato direto com componentes (que geram calor) dentro das carcaças dos computadores 130, no caso do fluido F que passa para ou através das carcaças dos computadores 130. O fluido aquecido F sobe para a região superior do tanque 110 acima os computadores 130, como representado pelo número de referência 138 na Figura 3. O fluido aquecido F estratifica na região superior do fluido F no tanque 110, como indicado pelo número de referência 132 na Figura 3, e passa para a primeira câmara 34, como representado pelas setas H na Figura 1, e é bombeado através do condicionador de fluido 1, como previamente aqui descrito, e este ciclo é continuamente repetido.
[0073] A circulação do fluido F no tanque 110 é acionada pela flutuabilidade térmica (ou força de flutuação) gerada pelo fluido F que está sendo aquecido, à medida que ele passa entre os computadores 130, entre os computadores 130 e a parede interna do tanque 110, e através dos computadores 130 (como previamente aqui descrito). A circulação do fluido F no tanque 110 é também acionada pelo diferencial de pressão gerado pelas bombas 16 no condicionador de fluido 1.
[0074] Os defletores 20 e 22 evitam que fluido F mova de volta no alojamento 10 do condicionador de fluido 1 ou que circule dentro do alojamento 10. O segundo defletor 22, em particular, assegura que substancialmente todo o fluido F resfriado na terceira câmara 38 pode sair do alojamento 10 somente pela saída 14 do alojamento 10 e para o fundo do tanque 110, de forma que ele pode então mover para cima no tanque 110 para absorver calor dos computadores 130.
[0075] Na Figura 4, é mostrada uma segunda modalidade de um condicionador de fluido 2, mostrado imerso em um fluido F, por exemplo, um fluido dielétrico, tais como óleo mineral, polialfaolefinas, ou algum outro fluido dielétrico. O nível L do fluido F é de maneira tal que o condicionador de fluido 1 fique completamente imerso no fluido F.
[0076] O condicionador de fluido 2 é substancialmente similar ao condicionador de fluido 1 da primeira modalidade, exceto que, no condicionador de fluido 2, a câmara 38, na qual o trocador de calor 18 é localizado, é posicionada acima as bombas 16. Nas Figuras 1 e 2, os mesmos números de referência foram usados para denotar partes iguais ou correspondentes. A descrição das partes e sua operação e uso do condicionador de fluido 1 se aplicam de uma maneira análoga ao condicionador de fluido 2, e assim não será aqui repetido. Dessa forma, a descrição seguinte do condicionador de fluido 2 descreve diferenças entre o condicionador de fluido 1 da primeira modalidade e o condicionador de fluido 2 da segunda modalidade.
[0077] No condicionador de fluido 2, uma vez que a primeira câmara (isto é, a câmara de fluido de retorno quente (dielétrico) ou câmara de fluido de entrada) 34 fica diretamente acima da câmara de trocador de calor 38, o primeiro defletor 20 não é exigido no fundo da primeira câmara 34, ao passo que, no condicionador de fluido 1, existe um defletor 20 no fundo da primeira câmara 34. Em vez disso, um defletor 20 é provido no fundo da câmara da bomba 36 do condicionador de fluido 2, que também forma o fundo do alojamento 10 do condicionador de fluido 2.
[0078] Placas de fechamento 28 são providas entre a primeira câmara 34 e a câmara de trocador de calor 38. As placas de fechamento 28 são providas na região acima que não tem aletas 26 do trocador de calor 18. Isto evita que fluido F passe em torno do exterior do trocador de calor 18, isto é, assegura que fluido F passa da primeira câmara 34 através do trocador de calor 18 para fazer contato com as aletas 26 do trocador de calor 18.
[0079] O segundo defletor 22 é provido entre a câmara de trocador de calor 38 e a câmara da bomba 36 (que está embaixo da câmara de trocador de calor 38) do condicionador de fluido 2.
[0080] Os defletores 20 e 22 do condicionador de fluido 2 podem ser similares aos defletores 20 e 22 do condicionador de fluido 1 de maneira tal que eles não vedam completamente a câmara da bomba 36 e a câmara de trocador de calor 38 uma da outra e a câmara da bomba 36 do fluido F no tanque 110. Em vez disso, os defletores 20 e 22 podem evitar movimento significante de fluido F entre a câmara da bomba 36 e a câmara de trocador de calor 38 (a não ser através das bombas 16) e entre a câmara da bomba 36 e o fluido F no tanque 110, de maneira tal que o fluido F na câmara da bomba 36 fica relativamente estático.
[0081] As entradas 42 das bombas 16 se abrem para a câmara de trocador de calor 38, acima do segundo defletor 22, de maneira tal que as linhas de sucção 40 das bombas 16 ficam em comunicação fluídica com fluido F na câmara de trocador de calor 38. As saídas 46 das bombas 16 se abrem para o tanque 110 de fluido F, embaixo do primeiro defletor 20. A saídas 46 formam a saída 14 do condicionador de fluido 2.
[0082] Em uso, as bombas 16 do condicionador de fluido 2 (como o condicionador de fluido 1 da primeira modalidade) operam para retirar fluido F da primeira câmara 34 para as linhas de sucção 40, por meio das entradas 42, e descarregar o fluido F das saídas 46 das linhas de descarga 44. Entretanto, no condicionador de fluido 2, as bombas 16 operam de maneira tal que fluido F é retirado, isto é, succionado, da primeira câmara 34, através da câmara de trocador de calor 38 para as entradas 42 e então através das bombas 16 para ser descarregado das saídas 46 das bombas 16 no fluido F no tanque 110.
[0083] À medida que o fluido F passa ao contato com o trocador de calor 18, calor (isto é, energia térmica) é transferido do fluido F para o trocador de calor 18, em particular, para o agente de resfriamento na bobina de múltiplos passes 24. Esta operação, e a operação do sistema de resfriamento 100, é a mesma aqui anteriormente descrita com referência ao condicionador de fluido 1 da primeira modalidade e Figuras 1, 2 e 3.
[0084] O defletor 22 assegura que substancialmente todo o fluido F resfriado na câmara de trocador de calor 38 pode sair da câmara de trocador de calor 38 somente por meio das entradas 42 das bombas 16 para ser bombeado para fora das saídas 46 das bombas 16 e para o fundo do tanque 110, de forma que o fluido F pode então mover para cima no tanque 110 para absorver calor dos computadores 130.
[0085] Nas modalidades ilustradas nos desenhos e descritas aqui, o alojamento 10 do condicionador de fluidos 1 e 2 tem paredes substancialmente sólidas com um topo aberto formando a entrada 12 e, no condicionador de fluido 1, uma abertura no fundo formando a saída 14. (As paredes sólidas do alojamento 10 podem ser feitas de chapa metálica).
[0086] Entretanto, como também previamente descrito aqui na seção intitulada Sumário da Invenção, o alojamento 10 pode ser provido com paredes substancialmente sólidas para formar apenas a câmara de trocador de calor 38 que contém o trocador de calor 18. Todo ou parte do restante do alojamento 10, isto é, o restante do alojamento 10 acima e abaixo da câmara 38 na qual o trocador de calor fica localizado, pode ser feita de uma estrutura permeável por fluido. Por exemplo, malha rígida ou uma estrutura tipo gaiola pode ser usada. Como uma alternativa adicional, uma estrutura tipo armação pode ser usada, que pode compreender membros alongados que se estendem dos cantos da câmara, na qual o trocador de calor é localizado, e unidos por membros transversais. Nessas alternativas, pilares ou membros similares podem ser providos na estrutura de malha rígida, estrutura tipo gaiola ou armação na qual os meios de bombeamento podem ser montados. Tais variações podem ser feitas tanto no condicionador de fluido 1 da primeira modalidade quanto no condicionador de fluido 2 da segunda modalidade.
[0087] Em uma outra modalidade alternativa, o alojamento 10 pode ser provido com paredes sólidas para formar apenas a câmara da bomba 36 e a câmara de trocador de calor 38 que contém as bombas 16 e o trocador de calor 18, respectivamente. Tais variações podem ser feitas tanto no condicionador de fluido 1 da primeira modalidade quanto no condicionador de fluido 2 da segunda modalidade.
[0088] Em uma modalidade alternativa adicional, a primeira câmara 34 pode ser completamente omitida. Em uma modalidade como esta, o primeiro defletor 20, do condicionador de fluido 1, pode estar tanto presente quanto omitido. No caso em que o primeiro defletor 20 é omitido, as bombas 16 podem ser suportadas sendo montadas em alguma outra parte do alojamento 10 em vez do primeiro defletor 20. Similarmente, o sensor de temperatura 52 pode ser montado no alojamento. Similarmente, em uma modalidade alternativa na qual o defletor 20 do condicionador de fluido 2 é omitido, as bombas 16 podem ser suportadas sendo montadas em alguma outra parte do alojamento 10 em vez de no defletor 20.
[0089] O condicionador de fluido da presente invenção pode ser instalado em qualquer local adequado dentro do tanque 110, empilhado em linha com os computadores 130, como mostrado na Figura 3. Múltiplos condicionadores de fluido podem ser instalados no tanque 110, se necessário, para prover maiores níveis de resfriamento, permitindo assim que os tanques 110 de tamanho e capacidade variável sejam usados.
[0090] O condicionador de fluido da presente invenção permite que o fluido F seja resfriado dentro do tanque 110. Ou seja, nenhum fluido F deixa o tanque 110 para resfriar o fluido F.
[0091] O condicionador de fluido da presente invenção pode ser facilmente modernizado nos arranjos de resfriamento que já estão no lugar em instalações existentes com um suprimento adequado de agente de resfriamento.
[0092] O sistema de resfriamento 100 da presente invenção permite que calor seja transferido dos computadores 130 para o fluido F, no tanque 110, do fluido F para o trocador de calor 18, do trocador de calor 18 para o agente de resfriamento, e do agente de resfriamento para a unidade de troca de calor 112 da qual ele é dissipado para os entornos ambientes.
[0093] O fluido F que sai do alojamento 10, por meio da saída 14, para o fundo, ou região inferior do tanque 110, está a uma temperatura significativamente menor que o fluido F na região superior do tanque 110 que entra no condicionador de fluido.
[0094] O fluido F resfriado que sai do alojamento 10, por meio da saída 14, para o fundo, ou região inferior do tanque 110, por exemplo, pode ter uma temperatura na faixa de 15 °C a 35 °C, enquanto o fluido quente F na região superior do tanque 110 pode ter uma temperatura na faixa de 20 °C a 50°C.
[0095] A temperatura do fluido F é amplamente determinada pela carga térmica dos computadores 130 e a temperatura e vazão do agente de resfriamento que circula no sistema de resfriamento 100.
[0096] A presente invenção provê diversos benefícios. Ela evita equipamento de grande porte; a unidade de resfriamento do fluido do tanque F, a saber, o condicionador de fluido, é localizado no tanque 110 - consequentemente, o fluido do tanque F não deixa o tanque 110 no processo de resfriamento de maneira que ele não pode vazar do condicionador de fluido para o exterior do tanque 110; manutenção e relocalização é facilmente realizada já que é simplesmente necessário desconectar o condicionador de fluido e removê-lo do tanque 110 como uma unidade ou módulo completo.
[0097] Embora uma ou mais modalidades preferidas da presente invenção tenham sido aqui descritas, o escopo da presente invenção não está limitado àquelas modalidades específicas, e pode ser concebido de outras maneiras, como ficará aparente aos versados na técnica.
[0098] Modificações e variações tais como as que ficariam aparentes aos versados na técnica são consideradas dentro do escopo da presente invenção.

Claims (26)

1. Condicionador de fluido (1) para uso em um tanque (110) contendo dispositivos eletrônicos (130) imersos em fluido (F) no tanque (110), o condicionador de fluido (1) compreendendo: um alojamento (10) tendo pelo menos uma câmara (38) e uma saída (14) no fundo do alojamento (10), o alojamento (10) abrindo no topo, um trocador de calor (18) localizado na câmara (38) do alojamento (10), o trocador de calor (18) tendo uma entrada (30) para um agente de resfriamento entrar no trocador de calor (18) e uma saída (32) para um agente de resfriamento sair do trocador de calor (18), meio de bombeamento (16) disposto no alojamento (10) e arranjado, em uso, para bombear o fluido (F) de modo que o fluido (F) passe ao contato com o trocador de calor (18) a saída (14) do condicionador de fluido (1) compreendendo uma saída (14) para o meio de bombeamento, em que, na orientação vertical operacional do condicionador de fluido (1), o meio de bombeamento (16) e o trocador de calor (18) estão verticalmente espaçados um com relação ao outro e o trocador de calor (18) está localizado acima da saída (14) do condicionador de fluido (1), em que o meio de bombeamento (16) é localizado acima do trocador de calor (18) de modo que, em uso, o fluido (F) passa em contato com o trocador de calor (18) para, assim, refrigerar o fluido (F) após o fluido (F) passar através do meio de bombeamento, em que a saída (14) do condicionador de fluido (1) forma uma saída (14) da câmara (38), caracterizado pelo fato de que o fluido (F) é retirado para dentro e através do meio de bombeamento (16) para ser descarregado do meio de bombeamento (16) de modo que fluido (F) passe ao contato com o trocador de calor (18) para, assim, resfriar o fluido (F), e o fluido (F) resfriado sai do condicionador de fluido (1) através da saída (14) do condicionador de fluido (1) e passa para uma região inferior do tanque (110) para circulação através do tanque (110), e em que ambos o condicionador de fluido (1) e os dispositivos eletrônicos (130) estão imersos no fluido do tanque (110), em que a câmara (38) na qual o trocador de calor (18) é localizado separa o fluido (F) que é resfriado pelo trocador de calor (18) na câmara (38) a partir do fluido (F) mais quente no tanque (110), em que a câmara (38) compreende paredes sólidas exceto pela saída (32) pela qual o fluido (F) é apto a sair da câmara (38).
2. Condicionador de fluido (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o meio de bombeamento (16) está localizado abaixo do trocador de calor (18) de modo que, em uso, o fluido (F) passa ao contato com o trocador de calor (18) para, assim, resfriar o fluido (F) antes de o fluido (F) passar através do meio de bombeamento (16).
3. Condicionador de fluido (1) de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a saída (14) do condicionador de fluido (1) compreende a saída (14) do meio de bombeamento.
4. Condicionador de fluido (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a câmara (38) na qual o trocador de calor (18) é localizado separa o fluido (F) que é resfriado pelo trocador de calor (18) na câmara do fluido mais quente no tanque (110), em que a câmara (38) compreende paredes sólidas exceto pela saída (32) da qual o fluido (F) é capaz de sair da câmara (38).
5. Condicionador de fluido (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a câmara (38) na qual o trocador de calor (18) é localizado separa o fluido (F) que é resfriado pelo trocador de calor (18) na câmara do fluido mais quente no tanque (110), em que a câmara (38) compreende paredes sólidas exceto por uma entrada (30) através da qual o fluido (F) é capaz de entrar na câmara (38).
6. Condicionador de fluido (1) de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que todo ou parte do restante do alojamento (10) compreende uma estrutura permeável por fluido (F).
7. Condicionador de fluido (1) de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que a estrutura permeável por fluido (F) compreende uma estrutura tipo gaiola ou de malha rígida.
8. Condicionador de fluido (1) de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que a estrutura permeável por fluido (F) compreende uma estrutura tipo armação.
9. Condicionador de fluido (1) de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a parede da câmara (38) que separa o trocador de calor (18) do meio de bombeamento (16) compreende um primeiro defletor (20) e é permeável ao fluido (F).
10. Condicionador de fluido (1) de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o primeiro defletor (20) é montado no alojamento (10) e de modo que esteja localizado entre o meio de bombeamento (16) e o trocador de calor (18).
11. Condicionador de fluido (1) de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente um segundo defletor de modo que uma segunda câmara (38) seja formada entre o primeiro defletor (20) e o segundo defletor (22), e o meio de bombeamento (16) esteja localizado na segunda câmara (38).
12. Condicionador de fluido (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o meio de bombeamento (16) é montado entre o primeiro defletor (20) e o segundo defletor (22).
13. Condicionador de fluido (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente uma entrada (30) para fluido (F) entrar no alojamento (10), e a entrada (30) está localizada acima do meio de bombeamento (16).
14. Condicionador de fluido (1) de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente uma câmara (38) de entrada (30) no alojamento (10) adjacente à entrada (30) do condicionador de fluido (1).
15. Condicionador de fluido (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente condutos, em comunicação fluídica com a entrada (30) e a saída (14), respectivamente, do trocador de calor (18).
16. Condicionador de fluido (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente um meio de filtragem ou coação para evitar que contaminantes entrem no meio de bombeamento (16) e/ou no alojamento (10).
17. Condicionador de fluido (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente um meio de sensor de temperatura (52) para sensorear a temperatura do fluido (F) logo antes de o fluido (F) ser retirado para dentro do meio de bombeamento.
18. Sistema para resfriamento compreendendo: pelo menos um condicionador de fluido (1) compreendendo: um alojamento (10) tendo pelo menos uma câmara (38); uma saída (32); um primeiro trocador de calor (18) localizado na câmara (38) do alojamento (10), o primeiro trocador de calor (18) tendo uma entrada (30) para um agente de resfriamento entrar no trocador de calor (18) e uma saída (32) para um agente de resfriamento sair do trocador de calor (18), meio de bombeamento (16) arranjado, em uso, para bombear fluido (F) de modo que o fluido (F) passe ao contato com o trocador de calor (18), e caracterizado pelo fato de que: na orientação vertical operacional do condicionador de fluido (1), o meio de bombeamento (16) e o primeiro trocador de calor (18) estão verticalmente espaçados um com relação ao outro e o trocador de calor (18) está localizado acima da saída (14) do condicionador de fluido (1) e, em que, em uso, fluido (F) é retirado para dentro e através do meio de bombeamento (16) para ser descarregado do meio de bombeamento (16) de modo que fluido (F) passe ao contato com o primeiro trocador de calor (18) para, assim, resfriar o fluido (F), e o fluido (F) resfriado sai do condicionador de fluido (1) através da saída (14) do condicionador de fluido (1) e passa para uma região inferior de um tanque (110) para circulação através do tanque (110); o tanque (110) para conter o condicionador de fluido (1), o tanque (110) também para conter um ou mais dispositivos eletrônicos (130) e um fluido (F) no qual o condicionador de fluido (1) e os um ou mais dispositivos eletrônicos (130) são imersos, uma segunda unidade de troca de calor (112) localizada no exterior do tanque (110) que contém o condicionador de fluido (1) e os um ou mais dispositivos eletrônicos (130) são imersos, e tubulação ou mangueira (114, 116) para transportar agente de resfriamento entre o primeiro trocador de calor (18) do condicionador de fluido (1) e a segunda unidade de troca de calor (112).
19. Sistema de resfriamento, de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que todo ou parte do alojamento (10) compreende uma estrutura permeável ao fluido (F).
20. Sistema de resfriamento, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de que a estrutura permeável a fluido (F) compreende malha rígida ou uma estrutura em forma de gaiola.
21. Sistema de resfriamento, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de que a estrutura permeável ao fluido (F) compreende uma estrutura em forma de armação.
22. Sistema de resfriamento, de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que uma parede da câmara (38) compreende um primeiro defletor (20) e é permeável ao fluido (F).
23. Sistema de resfriamento, de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo fato de que o primeiro defletor (20) é montado no alojamento (10) e de modo que está localizado entre os meios de bombeamento e o primeiro trocador de calor (18).
24. Sistema de resfriamento, de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo fato de que compreende ainda um segundo defletor (22) de modo que uma segunda câmara (38) seja formada entre o primeiro defletor (20) e o segundo defletor (22), e o meio de bombeamento (16) está localizado na segunda câmara (38).
25. Sistema de resfriamento, de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que os meios de bombeamento são montados entre um primeiro defletor (20) e um segundo defletor (22) disposto dentro da câmara (38).
26. Condicionador de fluido (1), de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que compreende ainda meios sensores de temperatura para detectar a temperatura do fluido (F) imediatamente antes de o fluido (F) ser puxado para os meios de bombeamento.
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