BR112018007852B1 - Linha de produção de material de tabaco homogeneizado e método de produção em linha de material de tabaco homogeneizado - Google Patents

Linha de produção de material de tabaco homogeneizado e método de produção em linha de material de tabaco homogeneizado Download PDF

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Abstract

LINHA DE PRODUÇÃO DE MATERIAL DE TABACO HOMOGENEIZADO E MÉTODO DE PRODUÇÃO EM LINHA DE MATERIAL DE TABACO HOMOGENEIZADO. A invenção se refere a uma linha de produção de folha de tabaco homogeneizado que compreende: um tanque (501) adaptado para conter uma pasta fluida formada por uma mistura de pó de tabaco, um ligante e um formador de aerossol em um meio aquoso;um aparelho de moldagem (600) adaptado para receber a pasta fluida a partir do tanque e para moldar a pasta fluida de modo a formar um material de tabaco homogeneizado; um suporte de transporte móvel (606) no qual a referida pasta fluida é moldada e adaptada para transportar o material de tabaco homogeneizado ao longo de um sentido de transporte; um cortador (611) localizado a jusante do aparelho de moldagem adaptado para cortar o material de tabaco homogeneizado ao longo do sentido de transporte de modo a formar as folhas de tabaco homogeneizado em porções; e uma estação de enrolamento (613) localizada a jusante do cortador, adaptada para receber as folhas de tabaco homogeneizado em porções a partir do cortador e enrolar pelo menos uma das folhas de tabaco homogeneizado em porções em uma bobina. Também se refere a um método para (...).

Description

[0001] Esta invenção se refere a um aparelho e método para produzir em linha o material de tabaco homogeneizado. Em particular, a invenção se refere a um aparelho e um processo para produção de material de tabaco homogeneizado para uso em um artigo gerador de aerossol, tal como, por exemplo, um cigarro ou um produto contendo tabaco do tipo "aquecimento sem queima".
[0002] Hoje, na fabricação de produtos de tabaco, além de folhas de tabaco, material de tabaco homogeneizado também é usado. Este material de tabaco homogeneizado é normalmente fabricado a partir de partes da planta do tabaco que são menos adequadas para a produção de material de preenchimento cortado como, por exemplo, caules de tabaco ou pó de tabaco. Normalmente, o pó de tabaco é criado como um produto secundário durante a manipulação das folhas de tabaco durante a fabricação.
[0003] As formas mais comumente usadas de material de tabaco homogeneizado são folha de tabaco reconstituído e folha revestida. O processo para formar folhas de material de tabaco homogeneizado co- mumente compreende uma etapa em que o pó de tabaco e um ligante são misturados para formar uma pasta fluida. A pasta fluida é então usada para criar uma trama de tabaco. Por exemplo, moldando uma pasta fluida viscosa sobre uma correia de metal móvel para produzir a assim chamada folha revestida. Alternativamente, uma pasta fluida com baixa viscosidade e alto teor de água pode ser usada para criar tabaco reconstituído em um processo que se assemelha à fabricação de papel. Uma vez preparadas, as tramas de tabaco homogeneizadas podem ser cortadas de forma similar ao tabaco de folha inteira para produzir material de preenchimento de tabaco cortado adequado para cigarros e outros artigos para fumar. A função do tabaco homogeneizado para uso em cigarros convencionais é substancialmente limitada às propriedades físicas do tabaco, tais como capacidade de preenchimento, resistência à tragada, firmeza da coluna de tabaco e características de queima. Este tabaco homogeneizado não foi normalmente projetado para ter impacto no sabor. Um processo para fabricar tal tabaco homogeneizado é divulgado, por exemplo, na Patente Europeia EP 0565360.
[0004] Em um artigo gerador de aerossol de "aquecimento sem queima", um substrato formador de aerossol é aquecido a uma temperatura relativamente baixa a fim de formar um aerossol, mas evitar a combustão do material de tabaco. Além disso, o tabaco presente no material de tabaco homogeneizado é normalmente o único tabaco, ou inclui a maioria do tabaco presente no material de tabaco homogeneizado de tal artigo gerador de aerossol de "aquecimento sem queima". Isto significa que a composição de aerossol que é gerada por tal artigo gerador de aerossol de "aquecimento sem queima" é substancialmente somente baseada no material de tabaco homogeneizado. Portanto, é importante ter bom controle sobre a composição do material de tabaco homogeneizado para o controle, por exemplo, do sabor do aerossol. Portanto, o uso de pó de tabaco ou restos de outras produções de tabaco para a produção de material de tabaco homogeneizado para artigos geradores de aerossol, é menos adequado em função da exata composição do pó de tabaco não ser conhecida.
[0005] Este material de tabaco homogeneizado é um pouco "pegajoso" e tem, geralmente, uma resistência à tração relativamente baixa. Portanto, durante sua produção, ele precisa ser manuseado com cuidado devido ao fato de que, se manuseado incorretamente, pode rasgar ou quebrar facilmente, ou pode alterar suas características, consequen-temente alterando o sabor ou as características do aerossol obtido quando usado em um artigo gerador de aerossol.
[0006] Portanto, há uma necessidade de um novo método e aparelho de produção de um material de tabaco homogeneizado para o uso em um artigo gerador de aerossol aquecido do tipo "aquecimento sem queima" que é adaptado para as diferentes características de aquecimento e necessidades de formação de aerossol de tal artigo gerador de aerossol aquecido, de modo que o material de tabaco homogeneizado seja manuseado adequadamente e um aerossol ideal possa ser formado.
[0007] A invenção se refere a uma linha de produção de folha de tabaco homogeneizado compreendendo: um tanque adaptado para conter uma pasta fluida formada por uma mistura de pó de tabaco, um ligante e um formador de aerossol em um meio aquoso; um aparelho de moldagem adaptado para receber a pasta fluida a partir do tanque e para moldar a pasta fluida de modo a formar um material de tabaco homogeneizado; um suporte de transporte móvel no qual a referida pasta fluida é moldada e adaptada para transportar o material de tabaco homogeneizado ao longo de um sentido de transporte; um cortador localizado a jusante do aparelho de moldagem adaptado para cortar o material de tabaco homogeneizado ao longo do sentido de transporte de modo a formar folhas de tabaco homogeneizado em porções; e uma estação de enrolamento situada a jusante do cortador adaptada para receber as folhas de tabaco homogeneizado em porções a partir do cortador e para enrolar pelo menos uma das folhas de tabaco homogeneizado em porções em uma bobina.
[0008] Cortar a folha de tabaco homogeneizado após a moldagem e antes do enrolamento permite evitar a realização de uma "bobina prin cipal" com uma largura substancialmente igual à largura da folha moldada. A bobina principal precisa ser armazenada sob condições especiais de umidade e temperatura, de modo a não alterar as características da folha de tabaco homogeneizado. Além disso, é também necessária uma etapa de desenrolamento da bobina principal, durante a qual a folha de tabaco homogeneizado pode se romper ou quebrar facilmente. Esta etapa de desenrolamento da bobina principal é evitada com esta invenção. As pequenas bobinas obtidas utilizando o aparelho da invenção são desenroladas de uma maneira mais fácil do que o desen- rolamento da bobina principal e a velocidade de todo o processo é aumentada. As condições sob as quais as bobinas menores precisam ser armazenadas também são menos rigorosas do que aquelas para armazenar a bobina principal.
[0009] Os materiais de tabaco homogeneizado são formados pela mistura de vários ingredientes com água até obter uma pasta fluida. Em uma etapa adicional, uma rede contínua de material homogeneizado é criada em um suporte por revestimento da pasta fluida no suporte. Deseja-se que o material de tabaco homogeneizado resultante tenha uma resistência à tração relativamente alta e uma boa homogeneidade.
[00010] O termo "material de tabaco homogeneizado" é usado ao longo do relatório descritivo para englobar qualquer material de tabaco formado pela aglomeração de partículas de material de tabaco. As placas de material de tabaco homogeneizado para uso na invenção podem ser formadas pela aglomeração de tabaco particulado obtido através de moagem ou qualquer outra forma de trituração de uma ou mais lâminas da folha de tabaco e caules da folha de tabaco.
[00011] Além disso, as folhas do material de tabaco homogeneizado podem conter pós de tabaco, resíduos de tabaco e outros subprodutos de tabaco em partículas formadas durante, por exemplo, o tratamento, manuseio e envio do tabaco.
[00012] O material de tabaco homogeneizado pode compreender um ou mais aglutinantes intrínsecos, um ou mais aglutinantes extrínsecos ou uma combinação para ajudar a aglomerar as partículas de tabaco. O material de tabaco homogeneizado pode compreender outros aditivos, incluindo, mas não se limitando a fibras de tabaco e sem tabaco, formadores de aerossol, umectantes, plastificantes, aromatizantes, preenche- dores, solventes aquosos e não aquosos e respectivas combinações.
[00013] Na presente invenção, a pasta fluida é formada pela lâmina de tabaco e pelo caule de diferentes tipos de tabaco, que são devidamente misturados. Com o termo "tipo de tabaco", entende-se uma dentre as diferentes variedades de tabaco. Com relação à presente invenção, estes diferentes tipos de tabaco distinguem-se em três grupos principais de tabaco claro, tabaco escuro e tabaco aromático. A distinção entre estes três grupos baseia-se no processo de cura que o tabaco sofre antes de ser adicionalmente processado em um produto de tabaco.
[00014] Tabacos claros são tabacos com folhas de cor clara e geralmente grandes. Ao longo de todo o relatório descritivo, o termo "tabaco claro" é usado para tabacos que foram curados em estufa. Exemplos de tabacos claros são curado em curtição da China, curado em curtição do Brasil, curado em curtição dos Estados Unidos, como tabaco Virginia, curado em curtição da Índia, curado em curtição da Tanzânia ou outro curado em curtição da África. Tabaco claro é caracterizado por uma alta razão de açúcar em relação a nitrogênio. Do ponto de vista sensorial, tabaco claro é um tipo de tabaco que, após a cura, é associado com uma sensação picante e vigorosa. De acordo com a invenção, tabacos claros são tabacos com um teor de açúcares redutores dentre cerca de 2,5 por cento e cerca de 20 por cento em relação ao peso seco da folha e um teor de amônia total de menos do que cerca de 0,12 por cento em relação ao peso seco da folha. Açúcares redutores compreendem, por exemplo, glicose ou frutose. A amônia total compreende, por exemplo, amônia e sais de amônia.
[00015] Tabacos escuros são tabacos com folhas de cor escura e geralmente grandes. Ao longo de todo o relatório descritivo, o termo "tabaco escuro" é usado para tabacos que foram curados ao ar. Além disso, tabacos escuros podem ser fermentados. Tabacos que são usados principalmente para misturas para mascar, rapé, charuto e cachimbo também estão incluídos nesta categoria. Do ponto de vista sensorial, o tabaco escuro é um tipo de tabaco que, após a cura, é associado com uma sensação de tipo de charuto escuro e defumado. Tabaco escuro é caracterizado por uma baixa razão de açúcar em relação a nitrogênio. São exemplos de tabaco escuro o Burley de Malawi ou outro Burley da África, escuro do Brasil curado em galpão, Kasturi da Indoné-sia curado ao sol ou curado ao ar. De acordo com a invenção, tabacos escuros são tabacos com um teor de açúcares redutores dentre menos do que cerca de 5 por cento em relação ao peso seco da folha e um teor de amônia total até cerca de 0,5 por cento em relação ao peso seco da folha.
[00016] Tabacos aromáticos são tabacos que muitas vezes têm folhas de cor clara e pequenas. Ao longo de todo o relatório descritivo, o termo "tabaco aromático" é usado para outros tabacos que tenham um alto teor aromático, por exemplo, um alto teor de óleos essenciais. Do ponto de vista sensorial, o tabaco aromático é um tipo de tabaco que, após a cura, é associado com uma sensação picante e aromática. Exemplos de tabacos aromáticos são tabaco da Grécia oriental, da Turquia oriental, tabaco semi-oriental, mas também Burley dos Estados Unidos curado por fogo, como Perique, Rustica, Burley dos Estados Unidos ou Meriland.
[00017] Além disso, uma mistura pode compreender os assim chamados tabacos de preenchimento. O tabaco de preenchimento não é um tipo específico de tabaco, mas inclui tipos de tabaco que são principalmente usados para complementar os outros tipos de tabaco usados na mistura e não trazem uma direção de aroma característico específico ao produto final. Exemplos de tabacos de preenchimento são caules, nervuras ou talos de outros tipos de tabaco. Um exemplo específico pode ser caules curados em curtição do talo inferior tabaco do Brasil curado em curtição.
[00018] Dentro de cada tipo de tabaco, as folhas de tabaco são adicionalmente classificadas, por exemplo, em relação à origem, posição na planta, cor, textura da superfície, tamanho e formato. Estas e outras características das folhas de tabaco são usadas para formar uma mistura de tabaco. Uma mistura de tabaco é uma mistura de tabacos que pertencem a tipos iguais ou diferentes, de modo que a mistura de tabaco tenha uma característica específica aglomerada. Esta característica pode ser, por exemplo, um sabor único ou uma composição de aerossol específico, quando aquecida ou queimada. Uma mistura compreende tipos específicos de tabaco e as classificações em uma determinada proporção entre si.
[00019] Um parâmetro importante da pasta fluida que é usado para conceber o material de tabaco homogeneizado e que influencia a resistência à tração e homogeneidade da rede reconstituída é sua viscosidade para formar a rede contínua de material de tabaco homogeneizado, em particular, ao mesmo tempo em que a reconstituição da pasta fluida. Além disso, a densidade da pasta fluida também é importante para determinar a qualidade final da rede revestida, em particular antes do revestimento. Uma densidade de pasta fluida, viscosidade e homogeneidade adequadas minimizam o número de defeitos e maximizam a resistência à tração da rede reconstituída.
[00020] A pasta fluida compreende, além da mistura de pó de tabaco, uma polpa de celulose que contém fibras de celulose é preferencialmente adicionada à pasta fluida para aumentar a resistência à tração da rede de material de tabaco, atuando como um agente de fortalecimento. Um ligante e um formador de aerossol também são adicionados, preferencialmente, para intensificar as propriedades de tração da folha homogeneizada e promover a formação de aerossol. Além disso, a fim de atingir uma certa viscosidade e umidade ideal para revestir uma rede de material de tabaco homogeneizado, água pode ser adicionada à pasta fluida. A pasta fluida é misturada a fim de torná-la tão homogênea quanto possível.
[00021] A pasta fluida é, então, coletada em um aparelho de moldagem, por exemplo, uma caixa de revestimento, em que uma quantidade predefinida de pasta fluida é, preferencialmente, mantida, por exemplo, um nível pré-determinado de pasta fluida dentro da caixa de revestimento é definido. Preferencialmente, a pasta fluida é continuamente fornecida à caixa de revestimento enquanto a pasta fluida é revestida sobre um suporte movível para formar uma rede contínua de material de tabaco homogeneizado.
[00022] De acordo com a invenção, a pasta fluida é moldada por meio do aparelho de moldagem ao longo da largura de um suporte de transporte móvel. Por exemplo, a moldagem pode ocorrer por meio de uma lâmina de moldagem. O suporte de transporte se move ao longo de um sentido longitudinal ou de transporte a fim de remover a pasta fluida a partir do aparelho de moldagem. O suporte pode incluir, por exemplo, uma correia movível de aço inoxidável. O aparelho de moldagem é, preferencialmente, projetado e construído como para formar uma rede moldada da pasta fluida que tem uma espessura substancialmente uniforme no suporte móvel.
[00023] A folha de tabaco homogeneizado moldada tem uma largura, que é definida como a sua dimensão substancialmente perpendicular ao sentido de transporte do suporte móvel, que é preferencialmente de-terminado por um comprometimento entre os dois pedidos antagonistas. Preferencialmente, a umidade da folha necessita ser mantida substancialmente uniforme e controlada de modo a obter um produto final com um número limitado de defeitos e, além disso, é necessário obter uma taxa de produção tão elevada quanto possível. Um controle de umidade adequado reduziria um valor selecionado para a largura da folha, porque uma "largura pequena" relativamente permite uma uniformidade adequada no nível de umidade em particular durante uma etapa de secagem, enquanto o aumento da taxa de produção exigiria um aumento da largura da folha. Portanto, preferencialmente, a largura da folha é tão larga quanto um controle adequado de sua umidade permitir.
[00024] Preferencialmente, a largura da folha de tabaco homogeneizado é de cerca de 1,930 metros na moldagem.
[00025] Após a moldagem, a rede ou folha de tabaco homogeneizado assim formada é diretamente alimentada a um cortador localizado a jusante do aparelho de moldagem. O cortador é adaptado para dividir a rede de tabaco moldada em múltiplas partes ao longo do sentido de transporte. Assim, a jusante do cortador, a rede de tabaco é dividida longitudinalmente em seções paralelas de rede de tabaco. O resultado a jusante do cortador é uma pluralidade de folhas de tabaco em porções tendo cada uma largura menor do que a largura inicial da folha de tabaco moldada.
[00026] No presente contexto "a jusante" e "a montante" se referem ao sentido de transporte da rede de tabaco para o suporte móvel. Portanto, um primeiro objeto está "a jusante" de um segundo objeto se, durante seu movimento no suporte, a rede de tabaco alcançar o primeiro objeto primeiramente e depois o segundo objeto.
[00027] A soma da pluralidade de larguras das folhas de tabaco em porções é igual à largura inicial da folha de tabaco moldada. As larguras das folhas de tabaco em porções cortadas pelo cortador podem ser substancialmente idênticas, isto é, a folha de tabaco moldada é dividida em folhas em porções substancialmente idênticas, ou as larguras das diferentes folhas de tabaco em porções podem diferir umas das outras. Os valores das larguras são selecionados dependendo da utilização final da folha de tabaco em porções, isto é, preferencialmente, dependem das características do artigo gerador de aerossol onde é utilizada uma parte da folha de tabaco em porções.
[00028] Preferencialmente, a largura de uma folha de tabaco em porções está compreendida entre cerca de 0,05 metros e cerca de 0,5 metros.
[00029] A jusante do cortador, uma estação de enrolamento está localizada. A estação de enrolamento recebe pelo menos uma das folhas de tabaco em porções para enrolar a mesma em uma bobina. O tamanho da bobina é relativamente "pequeno", devido ao fato de que a largura da folha de tabaco em porções também é relativamente pequena.
[00030] De acordo com a invenção, não há formação de "bobina principal" tendo uma largura igual à largura da folha de tabaco homogeneizado. A folha de tabaco moldada é cortada em folhas menores tendo larguras menores do que a largura da folha na moldagem, evitando assim a etapa de formar uma bobina principal que necessita de condições de armazenamento especiais antes de ser cortada posteriormente. Devido à presença da estação de enrolamento e de corte a jusante do aparelho de moldagem, são formadas bobinas "menores", ou seja, bobinas com menor largura, que podem ser processadas e manuseadas de maneira mais fácil.
[00031] Além disso, a folha de tabaco homogeneizado é relativamente pegajosa e tem uma resistência à tração relativamente baixa, devido à sua composição. Formar bobinas com uma largura relativamente pequena, por exemplo, na qual uma folha mais estreita é enrolada, tal como a folha de tabaco em porções, ao invés da folha moldada enrolada na "bobina principal", facilita o processo de desenrolamento subsequente, porque uma folha mais estreita é menos frágil e o rompimento ou quebra durante o seu desenrolar são menos frequentes. A realização de uma folha moldada mais estreita não é viável porque diminuiria a velocidade de todo o processo.
[00032] Preferencialmente, a linha de produção de folha de tabaco homogeneizado de acordo com a invenção compreende uma estação de secagem localizada a jusante do aparelho de moldagem e a montante do referido cortador, adaptada para secar a folha homogeneizada. Uma rede de material de tabaco homogeneizado é formada por um aparelho de moldagem que é adaptado para moldar uma pasta fluida preparada, incluindo a mistura de pó de tabaco descrita acima, em uma superfície de suporte do suporte móvel. Preferencialmente, a rede de tabaco moldada é, então, seca em uma estação para formar a folha de material de tabaco homogeneizado. Preferencialmente, a umidade da referida rede de tabaco moldado na moldagem está entre cerca de 60 por cento e cerca de 80 por cento em peso do peso total da folha de tabaco homogeneizado. Preferencialmente, a umidade da referida rede de tabaco moldado na estação de enrolamento está entre cerca de 7 por cento e cerca de 15 por cento do peso total da rede de material de tabaco. Preferencialmente, a umidade de dita rede de material de tabaco homogeneizado no enrolamento está entre cerca de 8 por cento e cerca de 12 por cento do peso total da rede de tabaco homogeneizado. A diferença entre a umidade na moldagem e a umidade no enrolamento é, preferencialmente, na sua maior parte removida na estação de secagem.
[00033] Preferencialmente, a largura da folha moldada após a secagem e antes do corte é de cerca de 1,8 metros.
[00034] Preferencialmente, o referido cortador está localizado diretamente a jusante da referida estação de secagem. Depois da estação de secagem, a folha de tabaco homogeneizado moldada tem a densidade ou consistência correta, devido à quantidade de umidade restante, para ser cortada adequadamente em folhas paralelas. Um teor diferente de umidade, que pode estar presente em diferentes locais da linha de produção, pode causar dificuldades no corte da folha, que pode quebrar nas bordas onde o corte é realizado.
[00035] Preferencialmente, a estação de enrolamento está localizada diretamente a jusante do cortador. A folha de tabaco em porções é, portanto, enrolada em bobinas assim que é cortada. As bobinas podem então ser processadas ou armazenadas.
[00036] Preferencialmente, o suporte de transporte móvel inclui um único suporte de movimento contínuo que transporta a folha de tabaco homogeneizado do aparelho de moldagem para o cortador. A folha de tabaco homogeneizado a jusante do aparelho de moldagem permanece no suporte do aparelho de moldagem, preferencialmente também através da estação de secagem, até que o cortador seja atingido. Nenhuma manipulação da folha do suporte é necessária quando um único suporte móvel é usado. Como mencionado, a folha de tabaco homogeneizado é relativamente frágil e quebra facilmente; a manipulação da folha pode ser uma causa de rasgos ou quebra da folha. Evitar a remoção do suporte da folha pode limitar a possibilidade de quebra da folha.
[00037] Preferencialmente, a estação de enrolamento inclui: um sensor adaptado para detectar um tamanho da bobina ou uma quantidade de folha de tabaco homogeneizado em porções enrolada na bobina e para enviar um sinal se o tamanho ou a quantidade exceder um limite determinado; um elemento de corte da bobina enrolada, para cortar automaticamente transversalmente a folha de tabaco homogeneizado em porções na referida bobina de modo que a referida bobina possa ser trocada em resposta ao referido sinal do sensor. As bobinas nas quais as folhas de tabaco homogeneizado em porções são enroladas têm, preferencialmente, um diâmetro pré-definido ou têm um diâmetro máximo que, preferencialmente, não deve ser excedido. Alternativamente, as bobinas têm um peso máximo que está correlacionado com o peso da folha de tabaco homogeneizado em porções. O diâmetro máximo ou o peso máximo é selecionado para um manuseio adequado das bobinas e a escolha do limite em peso ou diâmetro pode afetar a complexidade de uma possível etapa adicional de desenrolamento das bobinas. Portanto, quando o diâmetro máximo ou peso máximo é alcançado, uma nova bobina é colocada em um suporte de bobina da estação de enrolamento e a bobina com o peso ou diâmetro máximo é removida, cortando a folha de tabaco homogeneizado em porções em uma direção substancialmente ortogonal ao sentido de transporte do suporte. O corte é realizado preferencialmente por um elemento de corte incorporado na estação de enrolamento. Preferencialmente, o corte é feito automaticamente, sem intervenção do operador.
[00038] Preferencialmente, o cortador é adaptado para cortar a folha de tabaco homogeneizado em pelo menos três folhas de tabaco homogeneizado em porções.
[00039] Preferencialmente, o cortador compreende pelo menos duas lâminas, de modo a formar pelo menos três folhas de tabaco homogeneizado em porções. A folha moldada tem, preferencialmente, uma largura entre 2 metros e cerca de 1,5 metros, a fim de alcançar uma velocidade de produção relativamente elevada. É preferível formar bobinas tendo uma largura da folha enrolada compreendida entre cerca de 0,05 metros e cerca de 0,5 metros para um manuseamento correto e por isso é preferido que pelo menos três folhas de tabaco homogeneizado sejam formadas pelo cortador.
[00040] Preferencialmente, o cortador compreende um número de lâminas compreendidas entre 2 e 10, de modo que seja formado um número de folhas de tabaco homogeneizado em porções compreendidas entre 3 e 11. Preferencialmente, cada folha de tabaco com porções tem uma largura compreendida entre cerca de 0,05 metros e cerca de 0,5 metros.
[00041] Preferencialmente, a linha de produção inclui, pelo menos, três outros suportes móveis situados a jusante do cortador para transportar as pelo menos três folhas de tabaco homogeneizado para a estação de enrolamento.
[00042] Preferencialmente, a linha de produção inclui uma estação de enrolamento tendo um número de unidades de enrolamento igual ao número de folhas de tabaco homogeneizado em porções. Preferencialmente, a estação de enrolamento inclui, pelo menos, três unidades de enrolamento, mais preferencialmente, inclui entre 3 e 11 unidades de enrolamento.
[00043] Vantajosamente, a estação de enrolamento compreende um número de suportes de bobina igual ao número de folhas de tabaco homogeneizado em porções nas quais a folha de tabaco homogeneizado é cortada pelo cortador. A jusante do cortador, preferencialmente, todas as folhas de tabaco em porções são enroladas em diferentes bobinas. A velocidade de produção é aumentada.
[00044] A invenção também se refere a um método para a produção em linha de material de tabaco homogeneizado, compreendendo o referido método: preparar uma pasta fluida compreendendo a mistura de pó de tabaco, um ligante e um formador de aerossol em um meio aquoso; moldar a pasta fluida em um suporte móvel ao longo de um sentido de transporte para formar uma folha de tabaco homogeneizado; cortar a folha de tabaco homogeneizado ao longo do referido sentido de transporte, enquanto a folha de tabaco homogeneizado é movida ao longo do sentido de transporte, de modo a formar, pelo menos, duas folhas de tabaco homogeneizado em porções; e enrolar as pelo menos duas folhas de tabaco homogeneizado em porções em paralelo.
[00045] Preferencialmente, o método inclui cortar a folha de tabaco homogeneizado em pelo menos três folhas de tabaco homogeneizado em porções. Mais preferencialmente, o método inclui cortar a folha de tabaco homogeneizado entre três e onze folhas de tabaco homogeneizado em porções.
[00046] Preferencialmente, o método inclui enrolar todas as pelo menos três folhas de tabaco em porções. Mais preferencialmente, o método inclui enrolar todas as pelo menos três folhas de tabaco em porções em paralelo.
[00047] Preferencialmente, o método compreende transportar as pelo menos três folhas de tabaco em porções em paralelo. Mais preferencialmente, o método compreende transportar as pelo menos três folhas de tabaco em porções paralelas às respectivas unidades de enrolamento de uma estação de enrolamento. Preferencialmente, o enrolamento ocorre na estação de enrolamento.
[00048] O termo "em linha" se refere a uma sequência vinculada de processos de fabricação. As etapas do método da invenção são realizadas uma após a outra ou contemporaneamente, de uma maneira contínua. Não há interrupção de processo entre uma etapa e as outras.
[00049] As vantagens do método já foram delineadas acima, isto é, uma produção em linha de "pequenas" bobinas de folhas de tabaco homogeneizado em porções em vez de uma "bobina principal" com uma largura igual à largura da folha moldada do material homogeneizado permite ter um melhor manuseio das bobinas menores minimizando o risco de rasgos e rupturas das folhas de tabaco homogeneizado.
[00050] Preferencialmente, o método inclui ainda enrolar cada folha de tabaco homogeneizado em porções em uma bobina.
[00051] Vantajosamente, o método compreende ainda a secagem da folha de tabaco homogeneizado em porções.
[00052] Preferencialmente, o método compreende: verificar uma quantidade de folha de tabaco homogeneizado em porções enrolada na bobina ou um tamanho da bobina; e mudando automaticamente a bobina se a referida quantidade ou o dito tamanho estiver acima de um dado limite.
[00053] Vantajosamente, a etapa de preparar uma pasta fluida compreende: criar uma polpa de celulose a partir de fibras de celulose e água, proporcionando uma mistura de pó de tabaco; e combinar a polpa de celulose, a mistura de pó de tabaco, um ligante e o formador de aerossol para formar a referida pasta fluida. De acordo com a invenção, o ligante e o formador de aerossol são pré-misturados a fim de formar uma suspensão e então combinados com a polpa de celulose e a mistura de pó de tabaco. Os materiais de tabaco homogeneizado são formados ao se misturar vários ingredientes com água até obter uma pasta fluida e então, por exemplo, ao se fundir a pasta fluida, criando uma rede contínua de material homogeneizado sobre um suporte. Deseja-se que o material de tabaco homogeneizado resultante tenha uma resistência à tração relativamente alta e uma boa homogeneidade.
[00054] Uma resistência à tração reduzida da folha de tabaco homogeneizado pode causar dificuldades na subsequente manipulação da rede de tabaco homogeneizado na produção do artigo gerador de aerossol e poderia, por exemplo, causar paradas de máquina. Além disso, uma rede de tabaco não homogênea pode criar diferença não intencional na distribuição de aerossol entre artigos geradores de aerossol que são produzidos a partir da mesma rede de tabaco homogeneizado.
[00055] Além disso, outro parâmetro importante da pasta fluidaque é usado para realizar o material de tabaco homogeneizado é sua viscosidade, em particular, no momento da fundição ou, de outra forma, da formação da rede contínua de tabaco. A viscosidade influencia a resistência à tração da rede de tabaco homogeneizado e sua uniformidade. A densidade da pasta fluida, em particular, antes de uma etapa de fundição da pasta fluida para formar uma rede de tabaco homogeneizado, é importante para determinar a qualidade final da rede em si. Uma densidade e homogeneidade de pasta fluida apropriada minimiza o número de defeitos e maximiza a resistência à tração da rede.
[00056] A pasta fluida compreende um número de componentes para produzir a rede de tabaco homogeneizado. Estes componentes influenciam as propriedades de material de tabaco homogeneizado. Um primeiro ingrediente é uma mistura de pó de tabaco, a qual preferencialmente contém a maioria do tabaco presente na pasta fluida. A mistura de pó de tabaco é a fonte da maioria de tabaco no material de tabaco homogeneizado e, deste modo, fornece o sabor ao aerossol. Uma polpa de celulose que contém fibras de celulose é adicionada a fim de aumentar a resistência à tração da rede de material de tabaco que atua como um agente de fortalecimento. Um ligante e um formador de aerossol também são adicionados, a fim de intensificar as propriedades de tração da folha homogeneizada e promover a formação de aerossol. Além disso, a fim de atingir uma certa viscosidade e umidade ideal para fundir uma rede de material de tabaco homogeneizado, água é adicionada à pasta fluida.
[00057] Entretanto, ligantes, quando em contato com água, podem gelificar, e a reticulação de gel evita uma dispersão uniforme adicional do ligante na pasta fluida, ao evitar de alcançar a homogeneidade e viscosidade de pasta fluida necessária.
[00058] De acordo com a invenção, uma pré-mistura entre o ligante e o formador de aerossol é executada, de modo que o contato - e, portanto, a formação de gel - entre a água e o ligante seja adiado o máximo possível. A suspensão que é formada entre o ligante e o formador de aerossol adia a formação do gel quando a suspensão formada pelo li- gante e pelo formador de aerossol é combinada com água. Sem estar vinculado pela teoria, as moléculas de formador de aerossol adiam a formação das ligações de hidrogênio. Em outras palavras, o formador de aerossol inibe, pelo menos parcialmente, a reticulação de ligante e água ao se posicionar entre as moléculas de água e ligante.
[00059] Uma polpa de celulose inclui água e fibras de celulose. O próprio tabaco inclui fibras de celulose natural. As fibras de celulose da polpa são adicionadas à pasta fluida além dessas fibras de celulose contidas na mistura de tabaco e são chamadas a seguir de fibras de celulose "adicionadas". Fibras de celulose para incluir em uma pasta fluida para material de tabaco homogeneizado são conhecidas na técnica e incluem, mas não estão limitadas a: fibras de madeira macia, fibras de madeira dura, fibras de juta, fibras de linho, fibras de tabaco e suas combinações. Além de polpação, as fibras de celulose adicionadas podem ser submetidas a processos adequados, tais como refinação, polpação mecânica, polpação química, clareamento, polpação por sulfato e combinação destes.
[00060] Partículas de fibras podem incluir materiais de caule de tabaco, talos ou outro material da planta do tabaco. Preferencialmente, fibras à base de celulose, tais como fibras de madeira compreendem um baixo teor de lignina. Partículas de fibras podem ser selecionadas com base no desejo de produzir uma resistência à tração suficiente. Fibras alternativas, tais como fibras vegetais, podem ser usadas com as fibras acima mencionadas ou, alternativamente, incluindo cânhamo e bambu.
[00061] A adição de um ligante, tal como qualquer uma dentre as gomas ou pectinas descritas neste documento, facilita que o pó de tabaco permaneça substancialmente disperso por toda a rede de tabaco homo- geneizado. Para uma análise descritiva de gomas, ver Gums And Stabilizers For The Food Industry, IRL Press (G.O. Phillip ET AL., eds., 1988); Whistler, Industrial Gums: Polysaccharides And Their Derivatives, Academic Press (2a ed., 1973); e Lawrence, Natural Gums For Edible Purposes, Noyes Data Corp. (1976).
[00062] Embora qualquer aglutinante possa ser empregado, aglutinantes preferenciais são pectinas naturais, tais como pectinas de frutas, cítricas ou de tabaco; gomas guar, tais como hidroxietil guar e hidroxi- propil guar; gomas de alfarroba, tais como goma de alfarroba de hidro- xietil e hidroxipropil; alginato; amidos, tais como amidos modificados ou derivados; celuloses, tais como metil, etil, etil-hidroximetil e carboxime- tilcelulose; goma de tamarindo; dextrano; pululano; farinha de konjac; goma xantana e similares. O aglutinante particularmente preferencial para uso na presente invenção é guar.
[00063] Pasta fluida para a produção de material de tabaco homogeneizado pode compreender outros ingredientes ou aditivos além da lista mencionada acima. Por exemplo, a pasta fluida fluida pode incluir, mas não está limitada a fibras de tabaco, plastificantes, aromatizantes, preenchimentos, solventes aquosos e não aquosos e combinações destes.
[00064] De acordo com a invenção, o método para produzir a pasta fluida para a produção de material de tabaco homogeneizado inclui uma etapa de pré-mistura do formador de aerossol e do ligante, tal como, por exemplo, guar e glicerol, de modo que os dois formem uma suspensão, pelo menos parcialmente. Uma suspensão é uma mistura heterogênea em que partículas similares a soluto assentam de uma fase similar a solvente algum tempo após a sua introdução.
[00065] A suspensão entre formador de aerossol e ligante é executada na ausência de água. Neste contexto, estende-se "a ausência de água" como o teor de água da suspensão de ligante em formador de aerossol sendo menor do que cerca de 1 por cento do peso total da suspensão.
[00066] Após a fase de pré-mistura e suspensão de ligante no formador de aerossol, a pasta fluida, de acordo com o método da invenção, é formada.
[00067] A pasta fluida é formada combinando todos os elementos mencionados acima juntos: a suspensão de ligante em formador de aerossol, a polpa e a mistura de tabaco em pó. Na formação de pasta fluida, o ligante entra em contato com a água devido ao fato de que a polpa contém água. Quando em contato com a água, um processo de envelhecimento começa, onde algum gel pode se formar e a viscosidade da pasta fluida muda continuamente. Entretanto, o ligante na suspensão leva mais tempo para formar gel do que sem ser pré-misturado em uma suspensão com o formador de aerossol. Portanto, há mais tempo para misturar e processar a pasta fluida tão uniforme e homogênea quanto possível antes de formar uma rede de tabaco homogeneizado, por exemplo, por meio de uma etapa de fundição.
[00068] Preferencialmente, a etapa de preparação da pasta fluida compreende as etapas de polpação e refinamento das fibras de celulose, de modo a formar uma polpa e moer uma mistura de tabaco de um ou mais tipos de tabaco. Em mais uma etapa, uma etapa é formada pela combinação do pó de mistura de tabaco dos tipos de tabaco diferentes com a polpa e um aglutinante. Uma etapa adicional compreende homogeneizar a pasta fluida e formar um material de tabaco homogeneizado da pasta fluida. De acordo com a invenção, a etapa de polpação e de refinamento produz fibras de celulose tendo um tamanho médio entre cerca de 0,2 milímetro e cerca de 4 milímetros. A etapa de moagem produz uma mistura de pó de tabaco tendo um tamanho médio compreendido entre cerca de 0,03 milímetro e cerca de 0,12 milímetro. O aglu-tinante é adicionado na pasta fluida em uma quantidade entre cerca de 1 por cento e cerca de 5 por cento em relação ao peso seco do peso total da folha de tabaco homogeneizado.
[00069] Como o tabaco presente no material de tabaco homogeneizado constitui substancialmente o único - ou a maioria do - tabaco presente no artigo gerador de aerossol, o impacto sobre as características do aerossol, tal como seu sabor, deriva predominantemente do material de tabaco homogeneizado. É preferível que a liberação das substâncias do tabaco presentes no material de tabaco homogeneizado seja simplificada, a fim de otimizar o uso do tabaco. De acordo com a invenção, o pó de tabaco é - pelo menos por uma fração da quantidade de pó de tabaco total - do mesmo tamanho ou abaixo do tamanho da estrutura de célula de tabaco. Acredita-se que tabaco finamente moído a cerca de 0,05 milímetros pode, vantajosamente, abrir a estrutura de célula de tabaco e, dessa forma, a aerossolização das substâncias de tabaco do tabaco em si é melhorada. Exemplos das substâncias em relação às quais a aerossolização pode ser melhorada mediante fornecimento do pó de tabaco com um tamanho de pó médio entre cerca de 0,03 milímetros e cerca de 0,12 milímetros são pectina, nicotina, óleos essenciais e outros aromas. A seguir, o termo "pó de tabaco" é usado através do relatório descritivo para indicar tabaco tendo um tamanho médio entre cerca de 0,03 milímetro e cerca de 0,12 milímetro.
[00070] O mesmo tamanho médio do pó de tabaco entre cerca de 0,03 milímetro e cerca de 0,12 milímetro também pode melhorar a homogeneidade da pasta fluida. Partículas de tabaco muito grandes, isto é, partículas de tabaco maiores que cerca de 0,15 milímetro, podem ser a causa de defeitos e áreas fracas na rede de tabaco homogeneizado que é formado a partir do pó da pasta fluida. Defeitos na teia de tabaco homogeneizado podem reduzir a resistência à tração da teia de tabaco homogeneizado. Uma resistência à tração reduzida pode levar a dificuldades na subsequente manipulação da rede de tabaco homogeneizado na produção do artigo gerador de aerossol e poderia, por exemplo, causar paradas no maquinário. Além disso, uma rede de tabaco não homogênea pode criar diferença não intencional na distribuição de aerossol entre artigos geradores de aerossol que são produzidos a partir da mesma rede de tabaco homogeneizado. Portanto, um tabaco tendo um tamanho de partícula médio relativamente pequeno é desejado como matéria-prima para formar a pasta fluida para obter o material de tabaco homogeneizado para a artigos geradores de aerossol. As partículas muito pequenas de tabaco aumentam o consumo de energia necessário em seu processo de redução de tamanho sem acrescentar vantagens para essa redução adicional.
[00071] Um tamanho médio de pó de tabaco reduzido também é benéfico devido a seu efeito sobre a redução da viscosidade da pasta fluida de tabaco, permitindo, assim, uma melhor homogeneidade. No entanto, no tamanho entre cerca de 0,03 milímetro e cerca de 0,12 milímetro, as fibras de celulose de tabaco dentro do pó de tabaco são substancialmente destruídas. Portanto, as fibras de celulose de tabaco dentro do pó de tabaco podem ter apenas uma pequena contribuição para a resistência à tração da rede de tabaco homogeneizado resultante. Convencionalmente, isso é compensado pela adição de aglutinantes. No entanto, há um limite prático para a quantidade de aglutinantes que podem estar presentes na pasta fluida e, portanto, no material de tabaco homogeneizado. Isso é devido à tendência dos aglutinantes ao gel quando em contato com a água. A gelificação fortemente influencia a viscosidade da pasta fluida, que por sua vez é um parâmetro importante da pasta fluida para processos de fabricação de rede subsequentes, como, por exemplo, moldagem. Portanto, é preferível ter uma quantidade relativamente baixa de aglutinante no material de tabaco homogeneizado. De acordo com a invenção, a quantidade de aglutinante adicionada à mistura de um ou mais tipos de tabaco está compreendida entre cerca de 1 por cento e cerca de 5 por cento em peso seco da pasta fluida. O aglutinante usado na pasta fluida pode ser qualquer uma das gomas ou pectinas aqui descritas. O aglutinante pode garantir que o pó de tabaco permaneça substancialmente disperso por toda a trama de tabaco homogeneizado. Para uma análise descritiva de gomas, ver Gums And Stabilizers For The Food Industry, IRL Press (G.O. Phillip ET AL., eds., 1988); Whistler, Industrial Gums: Polysaccharides And Their Derivatives, Academic Press (2a ed., 1973); e Lawrence, Natural Gums For Edible Purposes, Noyes Data Corp. (1976).
[00072] Embora qualquer aglutinante possa ser empregado, aglutinantes preferenciais são pectinas naturais, tais como pectinas de frutas, cítricas ou de tabaco; gomas guar, tais como hidroxietil guar e hidroxi- propil guar; gomas de alfarroba, tais como goma de alfarroba de hidro- xietil e hidroxipropil; alginato; amidos, tais como amidos modificados ou derivados; celuloses, tais como metil, etil, etil-hidroximetil e carboxime- tilcelulose; goma de tamarindo; dextrano; pululano; farinha de konjac; goma xantana e similares. O aglutinante particularmente preferencial para uso na presente invenção é guar.
[00073] Embora por um lado, o tamanho médio de pó de tabaco relativamente pequeno e a quantidade reduzida de aglutinante podem resultar em uma pasta fluida muito homogênea e, então, em um material de tabaco homogeneizado muito homogêneo, por outro lado, a resistência à tração da rede de tabaco homogeneizado obtida a partir dessa pasta fluida pode ser relativamente baixa e potencialmente insuficiente para suportar adequadamente as forças que agem sobre o material de tabaco homogeneizado durante o processamento.
[00074] De acordo com a invenção, as fibras de celulose são introduzidas na pasta fluida. Essas fibras de celulose são adicionadas às fibras de celulose presentes dentro do tabaco em si, isto é, as fibras de celulose mencionadas neste documento são fibras além das fibras na-turalmente presentes no pó de mistura de tabaco e são chamadas nas seguintes "fibras de celulose adicionadas". A introdução das fibras de celulose na pasta fluida aumenta a resistência à tração da rede de material de tabaco, atuando como um agente de reforço. Portanto, a adição das fibras de celulose além dessas já presentes no tabaco pode aumentar a resiliência da rede de material de tabaco homogeneizado. Isto suporta um processo de fabricação regular e posterior manipulação do material de tabaco homogeneizado durante a fabricação de artigos geradores de aerossol. Por sua vez, isto pode levar a um aumento na eficiência de produção, eficiência de custos, reprodutibilidade e velocidade de produção da fabricação dos artigos geradores de aerossol e outros artigos para fumar.
[00075] Fibras de celulose para incluir em uma pasta fluida para material de tabaco homogeneizado são conhecidas na técnica e incluem, mas não estão limitadas a: fibras de madeira macia, fibras de madeira dura, fibras de juta, fibras de linho, fibras de tabaco e suas combinações. Além de polpação, as fibras de celulose podem ser submetidas a processos adequados, tais como refinação, polpação mecânica, polpação química, clareamento, polpação por sulfato e combinação destes.
[00076] Partículas de fibras podem incluir materiais de caule de tabaco, talos ou outro material da planta do tabaco. Preferencialmente, fibras à base de celulose, tais como fibras de madeira compreendem um baixo teor de lignina. Fibras alternativas, tais como fibras vegetais, podem ser usadas com as fibras acima mencionadas ou, alternativamente, incluindo cânhamo e bambu.
[00077] Um fator relevante nas fibras de celulose adicionadas é o comprimento de fibra de celulose. Onde as fibras de celulose são muito curtas, as fibras não contribuiriam com eficiência para a resistência à tração do material de tabaco homogeneizado resultante. Onde as fibras de celulose são muito longas, as fibras de celulose causariam impacto na homogeneidade na pasta fluida e, por sua vez, podem criar discrepâncias e outros defeitos no material de tabaco homogeneizado, em particular, para o material de tabaco homogeneizado fino, por exemplo, com um material de tabaco homogeneizado com uma espessura de várias centenas de micrômetros. De acordo com a invenção, o tamanho de fibras de celulose adicionadas em uma pasta fluida compreendendo pó de tabaco tendo um tamanho médio entre cerca de 0,03 milímetro e cerca de 0,12 milímetro e uma quantidade de aglutinante entre cerca de 1 por cento e cerca de 5 por cento em peso seco da pasta fluida, está vantajosamente entre cerca de 0,2 milímetro e cerca de 4 milímetros. Preferencialmente, o tamanho médio das fibras de celulose é entre cerca de 1 milímetro e cerca de 3 milímetros. Preferencialmente, essa redução adicional é obtida por meio de uma etapa de refinamento. No presente relatório descritivo, o "tamanho" de fibra significa o comprimento da fibra, ou seja, o comprimento da fibra é a dimensão dominante da fibra. Deste modo, tamanho médio de fibra tem o significado de com-primento de tamanho médio de fibra. O comprimento médio de fibra é o comprimento médio de fibra por um determinado número de fibras, excluindo fibras com um comprimento inferior a cerca de 200 micra ou superior a cerca de 10.000 micra, e excluindo fibras com uma largura inferior a cerca de 5 micra ou superior a cerca de 75 micra. Ainda mais, preferencialmente, de acordo com a invenção, a quantidade das fibras celulose adicionadas às fibras de celulose presentes na mistura de pó de tabaco está compreendida entre cerca de 1 por cento e cerca de 3 por cento em relação ao peso seco do peso total da pasta fluida. Estes valores dos ingredientes da pasta fluida mostraram resistência à tração melhorada ao manter um alto nível de homogeneidade do material de tabaco homogeneizado comparado ao material de tabaco homogeneizado que só depende do aglutinante para direcionar resistência à tração da rede de tabaco homogênea. Ao mesmo tempo, as fibras de celulose tendo um tamanho médio, por exemplo, um comprimento médio, entre cerca de 0,2 milímetro e cerca de 4 milímetros não inibe significativamente a liberação de substâncias do pó de tabaco moído fino quando o material de tabaco homogeneizado for usado como um substrato gerador de aerossol de um artigo gerador de aerossol. De acordo com a invenção, um processo de fabricação relativamente rápido e confiável de rede de tabaco homogeneizado pode ser obtido, assim como um substrato que é adaptado para liberar um aerossol altamente reprodutível.
[00078] Adicionalmente, a invenção se refere a um artigo gerador de aerossol que inclui uma porção do material de tabaco homogeneizado acima descrito. Um artigo para fumar é um artigo compreendendo um substrato formador de aerossol que seja capaz de liberar compostos voláteis que possam formar um aerossol. Um artigo gerador de aerossol pode ser um artigo gerador de aerossol não combustível. Um artigo gerador de aerossol não combustível libera compostos voláteis sem combustão do substrato formador de aerossol, por exemplo, mediante aquecimento do substrato formador de aerossol ou por uma reação química ou por estímulo mecânico de um substrato formador de aerossol.
[00079] O substrato formador de aerossol é capaz de liberar compostos voláteis que podem formar um composto volátil de aerossol e podem ser liberados ao aquecer o substrato formador de aerossol. A fim de que o material de tabaco homogeneizado seja usado em um artigo gerador e formador de aerossol, formadores de aerossol são preferencialmente incluídos na pasta fluida que forma a folha revestida. Os formadores de aerossol podem ser escolhidos com base em uma ou mais dentre características predeterminadas. Funcionalmente, o formador de aerossol fornece um mecanismo que permite que o formador de aerossol seja volatilizado e transmita a nicotina e/ou aromatizantes em um aerossol quando aquecidos acima da temperatura de volatilização específica do formador de aerossol.
[00080] As modalidades específicas serão adicionalmente descritas, a título de exemplo apenas, com referência às figuras anexas, nas quais: - a Figura 1 mostra um diagrama de fluxo de um método para produzir pasta fluida para material de tabaco homogeneizado de acordo com a invenção; - a Figura 2 mostra um diagrama de bloco de uma variante do método da Figura 1; - a Figura 3 mostra um diagrama de bloco de um método para produção de um material de tabaco homogeneizado de acordo com a invenção; - a Figura 4 mostra uma visão ampliada de uma das etapas do método das Figuras 1, 2 ou 3; - a Figura 5 mostra uma visão ampliada de uma das etapas do método das Figuras 1, 2 ou 3; - a Figura 6 mostra uma visão esquemática de um aparelho para executar o método das Figuras 1 e 2; - a Figura 7 mostra uma visão esquemática de um aparelho para executar o método da Figura 3; e - a Figura 8 mostra uma visão esquemática de um aparelho para executar o método da Figura 3.
[00081] Com referência inicial à Figura 1, um método para a produção da pasta fluida de acordo com a presente invenção é representado. A primeira etapa do método da invenção é a seleção 100 dos tipos de tabaco e classes de tabaco para serem usadas na mistura do tabaco para a produção do material de tabaco homogeneizado. Tipos de tabaco e classes de tabaco utilizados no presente método são, por exemplo, tabaco claro, tabaco escuro, tabaco aromático e tabaco de preenchimento.
[00082] Apenas os tipos de tabaco selecionados e graus de tabaco destinados a serem utilizado na produção do material de tabaco homogeneizado são submetidos ao processamento de acordo com as seguintes etapas do método da invenção.
[00083] O método inclui ainda a etapa 101 em que o tabaco selecionado é previsto. Esta etapa pode compreender a verificação da integridade do tabaco, como a classe e quantidade, que podem ser verificadas por exemplo por um leitor de código de barras para rastreamento e ras- treabilidade de produtos. Após a colheita e a cura, é designada uma classe à folha do tabaco, que descreve, por exemplo, a posição da haste, qualidade e cor.
[00084] Adicionalmente, a etapa de estabelecimento 101 também pode incluir, no caso onde o tabaco seja enviado para as instalações de fabricação para a produção do material de tabaco homogeneizado, o encaixotamento ou abertura das caixas de tabaco. O tabaco desencai- xotado é então preferencialmente alimentado a uma estação de pesagem.
[00085] Além disso, a etapa de estabelecimento de tabaco 101 pode incluir o corte do agrupamento de tabaco, se necessário, já que as folhas de tabaco normalmente são compactadas em agrupamentos em caixas de transporte para o envio.
[00086] As seguintes etapas são executadas para cada tipo de tabaco, conforme detalhado abaixo. Estas etapas podem ser realizadas posteriormente por grau de modo que apenas uma linha de produção é necessária. Alternativamente, os tipos diferentes de tabaco podem ser transformados em linhas separadas. Isto pode ser vantajoso onde as etapas de processamento para alguns dos tipos de tabaco são diferen- tes. Por exemplo, em processos de tabaco convencionais primários, tabacos claros e tabacos escuros são processados pelo menos parcialmente em processos separados, já que o tabaco escuro muitas vezes recebe um revestimento adicional. No entanto, de acordo com a presente invenção, preferencialmente, nenhum revestimento é adicionado ao pó de tabaco misturado antes da formação da rede de tabaco homogeneizado.
[00087] Além disso, o método da invenção inclui uma etapa 102 de moagem grossa das folhas do tabaco.
[00088] De acordo com uma variante do método da invenção, após a etapa de estabelecimento do tabaco 101 e antes da etapa de moagem grossa de tabaco 102, uma etapa de trituração adicional 103 é executada, como retratado na Figura 1. Na etapa de trituração 103 o tabaco é desfiado em tiras, tendo um tamanho médio compreendido entre cerca de 2 milímetros e cerca de 100 milímetros.
[00089] Preferencialmente, após a etapa de trituração 103, uma etapa de remoção de material não tabaco das tiras é executada (não representado na Figura 1).
[00090] Posteriormente, o tabaco triturado é transportado para a etapa de moagem grossa 102. A taxa de fluxo do tabaco em uma fresa- dora para moagem grossa das tiras da folha do tabaco é preferencialmente controlada e medida.
[00091] Na etapa de moagem grossa 102, as tiras de tabaco são reduzidas a um tamanho de partícula médio de entre 0,25 milímetro e cerca de 2 milímetros. Nesta fase, as partículas de tabaco estão ainda com suas células substancialmente intactas e as partículas resultantes não representam problemas relevantes de transporte.
[00092] Preferencialmente, após a etapa de moagem grossa 102, as partículas de tabaco são transportadas, por exemplo, por transferência pneumática, para uma etapa de mistura 104. Alternativamente, a etapa de mistura 104 pode ser realizada antes da etapa de moagem grossa 102 ou quando presente, antes da etapa de trituração 103 ou alternativamente entre a etapa de trituração 103 e a etapa de moagem grossa 102.
[00093] Na etapa de mistura 104, todas as partículas de tabaco moído grosso dos tipos diferentes de tabaco selecionados para a mistura de tabaco são misturadas. A etapa de mistura 104 é, portanto, uma única etapa para todos os tipos de tabaco selecionados. Isto significa que após a etapa de mistura há apenas a necessidade para uma única linha de processo para todos os tipos diferentes do tabaco.
[00094] Na etapa de mistura 104, é realizada preferencialmente a mistura dos vários tipos de tabaco em partículas. Preferencialmente, uma etapa de medição e controle de uma ou mais das propriedades da mistura de tabaco é executada. De acordo com a invenção, o fluxo de tabaco pode ser controlado, de modo que a mistura desejada de acordo com um valor pré-estabelecidos ou valores alvo pré-estabelecidos seja obtida. Por exemplo, pode ser desejável que a mistura inclua tabaco claro 1 pelo menos para cerca de 30 por cento em relação ao peso seco do tabaco total na mistura, e que tabaco escuro 2 e tabaco aromático 3 sejam compostos, cada um, em uma percentagem entre cerca de 0 por cento e cerca de 40 por cento em relação ao peso seco do tabaco total na mistura, por exemplo, aproximadamente 35 por cento. Mais preferencialmente, também o preenchimento de tabaco 4 é introduzido em uma porcentagem entre cerca de 0 por cento e cerca de 20 por cento em relação ao peso seco do tabaco total na mistura. A taxa de fluxo dos tipos diferentes de tabaco é, portanto, controlada, de modo que essa proporção dos vários tipos de tabaco seja obtida. Como alternativa, onde a etapa de moagem grossa 102 é feita posteriormente para as diferentes folhas de tabaco usadas, a etapa de pesagem no início da etapa 102 determina a quantidade de tabaco usada por tipo e grau de tabaco em vez de controlar sua taxa de fluxo.
[00095] Na Figura 2, a introdução dos vários tipos de tabaco durante a etapa de mistura 104 é mostrada.
[00096] Deve ser compreendido que cada tipo de tabaco pode ser em si uma sub mistura, em outras palavras, o "tipo de tabaco branco" poderia ser por exemplo uma mistura de tabaco da Virgínia e tabaco curado em curtição do Brasil de classes diferentes.
[00097] Após a etapa de mistura 104, uma etapa de moagem fina 105, até um tamanho médio de pó de tabaco de entre cerca de 0,03 milímetros e cerca de 0,12 milímetros é realizada. Esta etapa de moagem fina 105 reduz o tamanho do tabaco até um tamanho de pó adequado para a preparação da pasta fluida. Após esta etapa de moagem fina 105, as células do tabaco são pelo menos parcialmente destruídas e o pó de tabaco pode tornar-se viscoso.
[00098] O pó de tabaco então obtido pode ser usado imediatamente para formar a pasta fluida de tabaco. Alternativamente, uma etapa adicional de armazenamento do pó de tabaco, por exemplo, em recipientes adequados, pode ser inserida (não mostrado).
[00099] As etapas de mistura de tabaco e tabaco de moagem para a formação de um material de tabaco homogeneizado de acordo com a Figura 1 são realizadas usando um aparelho para a moagem e mistura do tabaco 200 representado esquematicamente na Figura 3. O aparelho 200 inclui uma estação receptora de tabaco 201, onde acontece o acúmulo, desempilhamento, pesagem e inspeção dos diferentes tipos de tabaco. Opcionalmente, no caso do tabaco ter sido enviado em caixas, na estação receptora 201 a remoção de caixas contendo o tabaco é executada. A estação receptora de tabaco 201 compreende também, opcionalmente, uma unidade de divisão de agrupamento de tabaco.
[000100] Na Figura 3, apenas uma linha de produção para um tipo de tabaco é mostrada, mas o mesmo equipamento pode estar presente para cada tipo de tabaco usado na rede de material de tabaco homogeneizado de acordo com a invenção, dependendo de quando a etapa de mistura é executada. O tabaco é introduzido em uma trituradora 202 para a etapa de trituração 103. O triturador 202 pode ser, por exemplo, um triturador de pino. O triturador 202 é preferencialmente adaptado para lidar com todos os tamanhos de agrupamentos, para soltar as tiras de tabaco e triturar as tiras em pedaços menores. Os pedaços de tabaco em cada linha de produção são transportados, por exemplo através de transporte pneumático 203, para uma fresadora 204 para a etapa de moagem grossa 102. Preferencialmente, um controle é feito durante o transporte, a fim de rejeitar qualquer material estranho em pedaços de tabaco. Por exemplo, ao longo do transporte pneumático dos pedaços de tabaco, um sistema de transporte de remoção de coluna, um separador de partículas pesadas e um detector de metais podem estar presentes, tudo indicado em 205 no desenho anexado.
[000101] A fresadora 204 é adaptada para moagem grossa das tiras de tabaco até um tamanho de entre cerca de 0,25 milímetro e cerca de 2 milímetros. A velocidade do rotor da fresadora pode ser controlada e alterada com base na taxa de fluxo de tiras de tabaco.
[000102] Preferencialmente, um silo de amortecedor 206 para controle de fluxo de massa uniforme está localizado após a fresadora de moagem grossa 204. Além disso, preferencialmente a fresadora 204 é equipada com detectores e sistema de desligamento de segurança 207 por razões de segurança.
[000103] A partir da fresadora 204, as partículas de tabaco são transportadas, por exemplo por meio de um transporte pneumático 208, a um misturador 210. O misturador 210 inclui preferencialmente um silo onde um sistema de controle de válvula apropriado está presente. No misturador, são introduzidas todas as partículas de tabaco de todos os dife- rentes tipos de tabaco que foram selecionados para a mistura predeterminada. No misturador 210, as partículas de tabaco são misturadas a uma mistura uniforme. Do misturador 210, a mistura de partículas de tabaco é transportada para uma estação de moagem fina 211.
[000104] A estação de moagem fina 211 é por exemplo uma fresa- dora de classificação de impacto com equipamento auxiliar adequado projetado para produzir tabaco em pó fino para as especificações corretas, isto é, até um pó de tabaco entre cerca de 0,03 milímetros e cerca de 0,12 milímetros. Após a estação de moagem fina 211, uma linha de transferência pneumática 212 é adaptada para transportar o pó de tabaco fino de um silo de pó de tampão 213 para alimentação contínua a um tanque de mistura de lote de pasta fluida a jusante em que o processo de preparação de pasta fluida acontece.
[000105] O método para a produção de um material de tabaco homogeneizado da Figura 1 ainda inclui uma etapa de preparação de suspensão 106. A etapa de preparação de suspensão 106 preferencialmente compreende misturar um formador de aerossol 5 e um aglutinante 6 a fim de formar uma suspensão. Preferencialmente, o formador de aerossol 5 compreende glicerol, e o aglutinante 6 compreende guar.
[000106] A etapa de formação de uma suspensão 106 de aglutinante no formador de aerossol inclui as etapas de carregamento o formador de aerossol 5 e o aglutinante 6 em um recipiente e misturar os dois. Preferencialmente, a suspensão resultante é então armazenada antes de ser introduzida na pasta fluida. Preferencialmente, o glicerol é adicionado ao guar em duas etapas, uma primeira quantidade de glicerol é misturada com guar e uma segunda quantidade de glicerol é então injetada nos tubos de transporte, de modo que o glicerol seja usado para limpar a linha de processamento, evitando pontos difíceis de limpar dentro da linha.
[000107] Uma linha de preparação da pasta fluida 300 adaptada para realizar a suspensão do aglutinante no formador de aerossol como pela etapa 106 da invenção é representada na figura 4.
[000108] A linha de preparação de pasta fluida 300 inclui um formador de aerossol, tal como glicerol, um tanque reservatório 301 e um sistema de transferência de tubulação 302 com um sistema de controle de fluxo de massa 303 adaptado para transferir o formador de aerossol 5 do tanque 301 e controlar sua taxa de fluxo. Além disso, a linha de preparação de pasta fluida 300 compreende uma estação de manipulação de pasta fluida 304, um transporte pneumático e um sistema de dosagem 305 para transportar e pesar o aglutinante 6 recebido na estação 304.
[000109] O formador de aerossol 5 e o aglutinante 6 do tanque 301 e da estação de manipulação 304, respectivamente, são transportados a um tanque de mistura, ou mais do que um tanque de mistura, 306, parte da linha de preparação de pasta fluida 300, projetada para misturar o aglutinante 6 e o formador de aerossol 5, uniformemente.
[000110] O método para realizar o material de tabaco homogeneizado inclui uma etapa de preparação de uma polpa de celulose 107. A etapa de preparação de polpa 107 preferencialmente compreende misturar as fibras de celulose 7 e água 8 em uma forma concentrada, opcionalmente, armazenar a polpa assim obtida e, então, diluir a polpa concentrada antes de formar a pasta fluida. As fibras de celulose, por exemplo, em placas ou em bolsas, são carregadas em um despolpador e, então, liquefeitas com água. A solução de água-celulose resultante pode ser armazenada em diferentes densidades, entretanto, preferencialmente a polpa, que é o resultado da etapa 107, é "concentrada". Preferencialmente, "concentrar" significa que a quantidade total nas fibras de celulose na polpa está entre cerca de 3 por cento e 5 por cento do peso de polpa total antes de diluição. As fibras de celulose são, preferencial, fibras de madeira macias. Preferencialmente, a quantidade total de fibras de celulose na pasta fluida em peso seco está entre cerca de 1 por cento e cerca de 3 por cento, preferencialmente, entre cerca de 1,2 por cento e a cerca de 2,4 por cento em peso seco da pasta fluida.
[000111] Preferencialmente, a etapa de mistura de água e fibras de celulose dura entre cerca de 20 e cerca de 60 minutos, vantajosamente, a uma temperatura compreendida entre cerca de 15 graus Celsius e cerca de 40 graus Celsius.
[000112] O tempo de armazenamento, se o armazenamento da polpa for executado, pode preferencialmente variar entre cerca de 0,1 dia e cerca de 7 dias.
[000113] Vantajosamente, diluição de água ocorre após a etapa de armazenamento da polpa concentrada. Água é adicionada à polpa concentrada em tal quantidade que as fibras de celulose são menos do que cerca de 1 por cento do peso total da polpa. Por exemplo, uma diluição de um fator compreendido entre cerca de 3 e cerca de 20 pode ocorrer. Além disso, uma etapa adicional de mistura pode ocorrer, a qual compreende misturar a polpa concentrada e a água adicionada. A etapa de mistura adicional preferencialmente dura entre cerca de 120 minutos e cerca de 180 minutos a uma temperatura entre cerca de 15 graus Celsius e cerca de 40 graus Celsius, mais preferencialmente, a uma temperatura dentre cerca de 18 graus Celsius e cerca de 25 graus Celsius.
[000114] Todos os tanques e tubulações de transferência para a fibra de celulose, guar e glicerol são preferencialmente projetados para ser tão idealmente curtos quanto possível para reduzir o tempo de transferência, minimizar o desperdício, evitar a contaminação cruzada e facilitar a limpeza. Além disso, preferencialmente, as tubulações de transferência para fibra de celulose, guar e glicerol são tão retas quanto possí-vel, para permitir um fluxo rápido e ininterrupto. Em particular, para a suspensão de aglutinante no formador de aerossol, voltas na tubulação de transferência poderiam, de outra forma, resultar em áreas de baixa taxa de fluxo ou mesmo paralisação, as quais, por sua vez, podem ser áreas onde gelificação pode ocorrer e com isso bloqueios potencias dentro das tubulações de transferência. Como mencionado anteriormente, esses bloqueios podem levar à necessidade de limpeza e paralisação de todo o processo de fabricação.
[000115] Preferencialmente, após a etapa de preparação de polpa 107, uma etapa opcional de fibrilação das fibras é executada (não representada na Figura 1).
[000116] Um aparelho 400 para executar a etapa 107 do método da formação de polpa é representado na Figura 5. A Figura 5 representa, esquematicamente, uma alimentação de fibra de celulose e uma linha de preparação 400 compreendendo um sistema de alimentação 401, preferencialmente adaptado para manipular fibras de celulose 7 em forma bruta, tais como placa/folhas ou fibras macias e um despolpador 402. O sistema de alimentação 401 é adaptado para direcionar as fibras de celulose para o despolpador 402, o qual é, por sua vez, adaptado para dispersar as fibras recebidas uniformemente.
[000117] O despolpador 402 inclui uma unidade de controle de temperatura 401a de modo que a temperatura no despolpador seja mantida dentro de um determinado intervalo de temperatura, e uma unidade de controle de velocidade rotacional 401b, de modo que a velocidade de um rotor (não mostrado) presente no despolpador 402 seja controlada e mantida preferencialmente compreendida entre cerca de 5 rpm e cerca de 35 rpm.
[000118] A alimentação de fibra de celulose e a linha de preparação 400 compreende, adicionalmente, uma linha de água 404 adaptada para introduzir água 8 no despolpador 402. Um controlador de taxa de fluxo 405 para controlar a taxa de fluxo de água introduzida no despol- pador 402 é preferencialmente adicionado na linha de água 404.
[000119] A alimentação de fibra de celulose e a linha de preparação 400 também podem compreender, adicionalmente, um sistema refina- dor de fibra 403 para tratar e fibrilar as fibras, de modo que fibras longas e fibras aninhadas sejam removidas, e uma distribuição uniforme de fibra seja obtida.
[000120] Preferencialmente, o tamanho médio das fibras de celulose na extremidade da etapa de polpação e refinamento é compreendida entre cerca de 0,2 milímetros e cerca de 4 milímetros, mais preferencialmente, entre cerca de 1 milímetro e cerca de 3 milímetros.
[000121] O tamanho médio é considerado a ser o comprimento médio. Cada comprimento da fibra é calculado seguindo a estrutura da fibra, portanto, é o comprimento real desenvolvido da fibra. O comprimento médio de fibra é calculado por número de fibras, por exemplo, pode ser calculado sobre 5.000 fibras.
[000122] Objetos medidos são considerados como fibras se seu comprimento e largura são compreendidos dentro de: 200 μm < comprimento < 10.000 μm 5 μm < largura <75 μm
[000123] A fim de calcular o comprimento médio de fibra, o analisador de fibras MorFi Compact sobre fibras produzidas por TechPap SAS pode ser usado.
[000124] A análise é executada, por exemplo, colocando as fibras em uma solução, de modo a formar uma suspensão fibrosa aquosa. Preferencialmente, água deionizada é usada e nenhuma mistura mecânica é aplicada durante a preparação de amostra. Mistura é executada pelo analisador de fibra. Preferencialmente, as medições são executadas sobre fibras que ficaram pelo menos 24 horas a cerca de 22 graus Celsius e cerca de 50 por cento de umidade relativa.
[000125] A jusante do sistema refinador de fibra 403, a alimentação de fibra de celulose e a linha de preparação 400 pode compreender um tanque de reserva de celulose 407 conectado ao sistema refinador de fibra 403 para armazenar a solução de fibra de alta consistência saindo do sistema 403.
[000126] No final da alimentação de fibra de celulose e da linha de preparação 400, um tanque de diluição de celulose 408, em que a polpa é diluída, está preferencialmente presente e conectado ao tanque de reserva de celulose 407. O tanque de diluição de celulose 408 é adaptado para acumular fibras de celulose de consistência certa para a mistura de pasta fluida subsequente. Água de diluição é introduzida no tanque 408 por meio de uma segunda linha de água 410.
[000127] O método para formar uma pasta fluida de acordo com a invenção compreende, adicionalmente, uma etapa de formação de pasta fluida 108, onde a suspensão 9 do aglutinante no formador de aerossol obtido na etapa 106, a polpa 10 obtida na etapa 107 e uma mistura pó de tabaco 11 obtido na etapa 104 são combinados.
[000128] Preferencialmente, a etapa de formação de pasta fluida 108 compreende primeiro uma etapa de introdução em um tanque da suspensão 9 de aglutinante em formador de aerossol e a polpa de celulose 10. Depois disso, a mistura de pó de tabaco 11 também é introduzido. Preferencialmente, a suspensão 9, a polpa 10 e a mistura de pó de tabaco 11 são adequadamente dosados a fim de controlar a quantidade de cada um deles introduzida no tanque. A pasta fluida é preparada de acordo com proporção específica entre seus ingredientes. Opcionalmente, a água 8 também é adicionada.
[000129] Preferencialmente, a etapa de formação de pasta fluida 108 também compreende uma etapa de mistura, onde todos os ingredientes da pasta fluida são misturados por um período de tempo fixo. Em uma etapa adicional do método de acordo com a invenção, a pasta fluida é então transferida para uma etapa de moldagem 109 seguinte e uma etapa de secagem 110.
[000130] Um aparelho 500 para a formação de pasta fluida adaptado para realizar a etapa 108 do método da invenção é representado esquematicamente na figura 6. O aparelho 500 inclui um tanque de mistura 501 onde a polpa de celulose 10 e a suspensão 9 de aglutinante em formador de aerossol são introduzidas. Além disso, a mistura de pó de tabaco 11 da linha de mistura e de moagem é finamente moída e dosada no tanque de mistura 501 na quantidade especificada para preparar a pasta fluida.
[000131] Por exemplo, a mistura de pó de tabaco 11 pode estar contido em um silo de armazenamento de reserva de pó fino de tabaco para assegurar a operação de pó a montante contínua e atender a demanda do processo de mistura de pasta fluida. Pó de tabaco é transferido para o tanque de mistura 501 preferencialmente por meio de um sistema de transferência pneumática (não mostrado).
[000132] O aparelho 500 adicionalmente compreende, preferencialmente, um sistema de dosagem/pesagem de pó (também não mostrado) para dosar a quantidade necessária dos ingredientes da pasta fluida. Por exemplo, o pó de tabaco pode ser pesado em uma escala (não mostrada) ou uma correia de pesagem (não mostrada) para dosagem precisa. O tanque de mistura 501 é especialmente projetado para misturar os ingredientes secos e líquidos para formar uma pasta fluida homogênea. O tanque de mistura de pasta fluida preferencialmente compreende um refrigerador (não mostrado), tal como parede de revestimento de água para permitir que a água resfriada nas paredes externas do tanque de mistura 501. O tanque de mistura de pasta fluida 501 é adicionalmente equipado com um ou mais sensores (não mostrados), tais como um sensor de nível, uma sonda de temperatura e uma porta de amostragem para fins de controle e monitoramento. O tanque de mis-tura 501 tem um rotor 502 adaptado para assegurar uma mistura uniforme da pasta fluida, em particular, adaptado para transferir a pasta fluida das paredes externas do tanque para a parte interna do tanque ou vice-versa. A velocidade do rotor pode ser preferencialmente controlada por meio de uma unidade de controle dedicada. O tanque de mistura 501 também inclui uma linha de água para a introdução de água 8 a uma taxa de fluxo controlada.
[000133] Preferencialmente, o tanque de mistura 501 inclui dois tanques separados, um a jusante do outro no fluxo de pasta fluida, um tanque para preparar a pasta fluida e o segundo tanque com pasta fluida para transferência para prover fornecimento contínuo de pasta fluida a uma estação de moldagem.
[000134] O método da invenção para produzir uma rede de tabaco ho-mogeneizado inclui, adicionalmente, uma etapa de moldagem 109, na qual a pasta fluida preparada na etapa 108 é moldada em uma rede de tabaco contínua sobre um suporte. A etapa de moldagem 109 inclui transferir a pasta fluida do tanque de mistura 501 para uma caixa de moldagem. Além disso, preferencialmente, inclui monitorar o nível de pasta fluida na caixa de moldagem e a umidade da pasta fluida. Então, a etapa de moldagem 109 inclui moldar, preferencialmente por meio de uma lâmina de moldagem, a pasta fluida sobre um suporte, tal como um transportador de aço. Além disso, a fim de obter uma rede de tabaco homogeneizado final para o uso em um artigo formador de aerossol, o método da invenção inclui uma etapa de secagem 110, na qual a rede moldada de material de tabaco homogeneizado é preferencialmente seca. A etapa de secagem 110 inclui secar a rede moldada por meio de vapor e ar aquecido. Preferencialmente, a secagem a vapor é executada no lado da trama moldada em contato com o suporte, enquanto a secagem com ar aquecido é executada no lado livre da trama moldada.
[000135] Um aparelho para executar as etapas de moldagem 109 e secagem 110 são representadas esquematicamente na Figura 7. O aparelho de moldagem e secagem 600 inclui um sistema de transferência de pasta fluida 601, tal como uma bomba, preferencialmente com um controle de fluxo e uma caixa de moldagem 602 à qual a pasta fluida é transferida pela bomba. Preferencialmente, a caixa de moldagem 602 é equipada com controle de nível 603 e uma lâmina de moldagem 604 para a moldagem da pasta fluida em uma rede contínua de material de tabaco homogeneizado. A caixa de moldagem 602 também pode compreender um dispositivo de controle de densidade 605 para controlar a densidade da rede moldada.
[000136] Um suporte, tal como um transportador de correia de aço inoxidável 606, recebe a pasta fluida moldada pela lâmina de moldagem 604. A largura da pasta fluida na moldagem formando uma rede moldada é de cerca de 1,93 metros.
[000137] O aparelho de moldagem e secagem 600 também inclui uma estação de secagem 608 para secar a rede moldada de pasta fluida. A estação de secagem 608 compreende um aquecimento a vapor 609 e secagem de ar de topo 610.
[000138] A rede moldada passa, preferencialmente, através de um processo de secagem secundário para adicionalmente remover o teor de umidade da rede para atingir a umidade alvo ou especificação. A largura da rede moldada após a secagem é de, preferencialmente, cerca de 1,8 metros.
[000139] Após a etapa de secagem 110, a rede moldada é preferencialmente cortada em uma ou mais folhas de tabaco homogeneizado em porções em uma etapa de corte 111, por exemplo, para formar três redes paralelas em porções 612, como mostrado nas figuras 7 e 8. O corte é realizado por meio de um cortador 611 incluindo uma ou mais lâminas, tal como duas lâminas 801 no exemplo da figura 8. O suporte 606 move a rede moldada a partir da estação de secagem 608 diretamente para o cortador 611.
[000140] Preferencialmente, a largura das redes moldadas 612 divididas em porções após o corte está compreendida entre cerca de 0,05 metros e cerca de 0,5 metros, mais preferencialmente, a largura é de cerca de 0,125 metros.
[000141] Após a etapa de corte 111, as redes em porções 612 são enroladas em uma bobina, em uma etapa de enrolamento 112 que ocorre em uma estação de enrolamento 613. Cada rede em porção 612 é, preferencialmente, enrolada em uma bobina diferente, tal como as três bobinas 614 mostradas na figura 8. A estação de enrolamento 613 compreende, preferencialmente, um número de suportes de bobina 616 igual ao número de redes em porções 612. Preferencialmente, na proximidade de cada suporte de bobina 615, a estação de enrolamento 613 inclui um sensor 616 apto a medir a dimensão do diâmetro da bobina 614 ou o seu peso. Quando um limite é atingido, o sensor 616 envia um sinal correspondente a uma unidade de controle (não mostrada) para trocar a bobina 614. Além disso, a estação de enrolamento 613 pode compreender um cortador de bobina (não mostrado) de modo a cortar a rede em porções 612 da bobina a ser trocada.
[000142] As bobinas 614 podem, então, ser usadas para a produção de um artigo gerador de aerossol (não mostrado).

Claims (11)

1. Linha de produção de folha de tabaco homogeneizado, que compreende: o um tanque (501) adaptado para conter uma pasta fluida formada por uma mistura de pó de tabaco (11), um ligante e um formador de aerossol em um meio aquoso; o um aparelho de moldagem (600) adaptado para receber a pasta fluida a partir do tanque (501) e para moldar a pasta fluida de modo a formar um material de tabaco homogeneizado; o um suporte de transporte móvel (606) no qual a referida pasta fluida é moldada e adaptado para transportar o material de tabaco homogeneizado ao longo de um sentido de transporte; o um cortador (611) localizado a jusante do aparelho de moldagem (600) adaptado para cortar o material de tabaco homogeneizado ao longo do sentido de transporte de modo a formar as folhas de tabaco homogeneizado em porções, caracterizada pelo fato de que o referido cortador compreende duas lâminas (801), de modo a formar três folhas de tabaco homogeneizado em porções (612); e o uma estação de enrolamento (613) localizada a jusante do cortador (611), adaptada para receber as folhas de tabaco homogeneizado em porções (612) a partir do cortador e enrolar uma das folhas de tabaco homogeneizado em porções em uma bobina (614), em que a estação de enrolamento (613) compreende um número de suportes de bobinas igual ao número de folhas de tabaco homogeneizado em que a folha de tabaco homogeneizado é cortada pelo cortador (611).
2. Linha de produção de folha de tabaco homogeneizado, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que compreende: o uma estação de secagem (608) localizada a jusante do aparelho de moldagem e a montante do referido cortador (611), adaptada para secar a folha de tabaco homogeneizado.
3. Linha de produção de folha de tabaco homogeneizado, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que o cortador (611) está localizado diretamente a jusante da estação de secagem (608).
4. Linha de produção de folha de tabaco homogeneizado, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que a estação de enrolamento (613) está localizada diretamente a jusante do cortador (611).
5. Linha de produção de folha de tabaco homogeneizado, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que o suporte de transporte móvel (606) inclui um único suporte de movimento contínuo que transporta a referida folha de tabaco homogeneizado a partir do aparelho de moldagem (600) para o cortador (611).
6. Linha de produção de folha de tabaco homogeneizado, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que a estação de enrolamento (613) inclui: o um sensor (616) adaptado para detectar um tamanho da bobina (614) ou uma quantidade da folha de tabaco homogeneizado em porções enrolada na bobina e para enviar um sinal se o tamanho ou a quantidade exceder um limite determinado; e o um elemento de corte de bobina enrolada, para cortar transversalmente automaticamente a folha de tabaco homogeneizado em porções na bobina de modo que a bobina possa ser trocada em resposta ao sinal do sensor.
7. Método realizado em uma linha de produção de um material de tabaco homogeneizado, tal como definida em qualquer uma das reivindicações de 1 a 6, o referido método compreendendo: o preparar uma pasta fluida compreendendo a mistura de pó de tabaco, um ligante e um formador de aerossol em meio aquoso; o moldar a pasta fluida em um suporte (606) móvel ao longo de um sentido de transporte para formar uma folha de tabaco ho-mogeneizado; caracterizado pelo fato de que compreende ainda: o cortar a folha de tabaco homogeneizado ao longo do referido sentido de transporte em três folhas de tabaco homogeneizado em porções (612), enquanto a folha de tabaco homogeneizado é movida ao longo do sentido de transporte, de modo a formar as folhas de tabaco homogeneizado em porções; e o enrolar cada folha de tabaco homogeneizado em porções em uma bobina (614).
8. Método, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que inclui: o secar a folha de tabaco homogeneizado em porções.
9. Método, de acordo com a reivindicação 7 ou 8, caracterizado pelo fato de que compreende: o verificar uma quantidade de folha de tabaco homogeneizado em porções enrolada na bobina ou um tamanho de bobina; e o trocar automaticamente a bobina se a referida quantidade ou o referido tamanho estiver acima de um limite determinado.
10. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 9, caracterizado pelo fato de que a etapa de preparação da pasta fluida compreende: o suspender um ligante em um formador de aerossol para formar uma suspensão; o criar uma polpa de celulose a partir de fibras de celulose e água; o fornecer uma mistura de pó de tabaco; e o combinar a suspensão de ligante em formador de aeros- sol, a polpa de celulose e a mistura de pó de tabaco para formar uma pasta fluida.
11. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 10, caracterizado pelo fato de que a etapa de preparação da pasta fluida compreende: o polpar e refinar as fibras de celulose para obter fibras com um tamanho médio compreendido entre 0,2 milímetro e 4 milímetros; o triturar uma mistura de tabaco de um ou mais tipos de tabaco a um pó de tabaco com um tamanho médio compreendido entre 0,03 milímetro e 0,12 milímetro; o combinar a polpa com a mistura de pó de tabaco de tipos de tabaco diferentes e com um ligante em uma quantidade compreendida entre 1 por cento e 5 por cento com base no peso seco do peso total do material de tabaco homogeneizado, de modo a formar uma pasta fluida; e o homogeneizar a pasta fluida.
BR112018007852-2A 2015-11-27 2016-11-25 Linha de produção de material de tabaco homogeneizado e método de produção em linha de material de tabaco homogeneizado BR112018007852B1 (pt)

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