BR112017016600B1 - frasco com gargalo para produto líquido - Google Patents

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Abstract

A presente invenção se refere a um frasco (1) com gargalo para produto líquido com uma forma exterior, que compreende: - uma peça feita de vidro (2), a dita peça feita de vidro (2) compreendendo uma superfície de união anular (22); - uma peça rígida (3) que apresenta uma superfície de união anular (32); - um gargalo (4) formado sobre a pela feita de vidro (2) ou a peça rígida (3); - uma cola (5) que assegura a estanqueidade aos fluidos seja entre a superfície de união anular (22) da peça feita de vidro (2) e a superfície de união anular (32) da peça rígida (3), seja entre a superfície de união anular (22) da peça feita de vidro (2) e uma tira de selagem (7), a tira de selagem (7) sendo solidária da superfície de união anular (32) da peça rígida (3) assegurando assim a estanqueidade aos fluidos, a peça feita de vidro (2), a peça rígida (3) e o gargalo (4) conferindo ao frasco sua forma exterior.

Description

[0001] A presente invenção se refere a um frasco para produto líquido, notadamente cosmético ou de perfumaria. O frasco é formado por duas partes, uma feita de vidro e a outra feita de um material rígido. As duas partes sendo unidas de maneira estanque para formar o frasco.
[0002] No domínio do acondicionamento, é clássico que um frasco feito de vidro seja realizado por assopramento. Em um tal caso, é realizado um frasco munido de um gargalo tubular de dimensões estreitas, que é possível vir fechar de maneira estanque por qualquer meio adaptado. A precisão dimensional de um tal processo de assopramento sendo bastante pequena, é preciso superdimensionar a solução de estanqueidade. O fechamento estanque é facilitado pelas pequenas dimensões da abertura, que tornam fácil o superdimensionamento da solução de estanqueidade para garantir um resultado suficientemente estanque para a aplicação desejada. Um exemplo pode ser por exemplo encontrado em US 6,158,604. No entanto, o assopramento do vidro é uma técnica que permite só controlar a forma exterior dada ao frasco. Por consequência, é frequente que um frasco feito de vidro proveniente de um processo de assopramento apresente uma forma interior irregular não controlada, notadamente quando o assopramento é realizado de modo que o frasco tenha uma forma exterior poligonal.
[0003] Ora, o controle da forma interior dos frascos feitos de vidro é cada vez mais exigido, notadamente na indústria cosmética, na perfumaria ou naquela das bebidas espirituosas onde a estética das embalagens ocupa um lugar especialmente importante.
[0004] Existe uma técnica alternativa para a realização de um recipiente feito de vidro, que permite controlar ao mesmo tempo a forma exterior e a forma interior. Essa técnica alternativa é a prensagem do vidro. No entanto, a realização de um recipiente feito de vidro prensado não permite que o dito recipiente compreenda um gargalo tubular de dimensões estreitas, necessário para receber um órgão de distribuição, como pode ser o caso quando o frasco é feito de vidro soprado. Um recipiente feito de vidro prensado define portanto classicamente uma abertura de amplas dimensões, da ordem daquela de um punção de conformação e não pode constituir um frasco.
[0005] É conhecido pela arte anterior fechar um recipiente feito de vidro prensado por meio de uma tampa rosqueada munida de uma junta em forma de disco de modo a assegurar a estanqueidade do dispositivo de embalagem. No entanto, uma tal solução se limita à realização de recipientes que compreendem uma abertura circular.
[0006] É também conhecido pela arte anterior fechar um recipiente feito de plástico por encaixe por pressão de uma tampa. US 3,223, 278 dá um exemplo de uma tal realização. No entanto, o vidro não permite um controle tão bom assim das tolerâncias de fabricação quanto o plástico. Por consequência, seria difícil transpor uma tal solução a um recipiente feito de vidro a fim de assegura a estanqueidade do dispositivo de embalagem.
[0007] É conhecido pela arte anterior realizar um frasco a partir de uma primeira peça feita de vidro prensado e de uma segunda peça feita de um material deformável elasticamente. WO 2014/053793 da um exemplo de uma tal realização. No entanto, considerando-se a geometria não circular da abertura, da peça de fechamento e da peça de travamento, as partes em contato entre o frasco feito de vidro prensado e a peça de fechamento não são solicitadas de maneira homogênea. Por outro lado, ainda que essa solução permaneça satisfatória, a forma do contorno da abertura da peça feita de vidro prensado que deve compreender um friso e aquela da peça de fechamento que deve compreender um relevo é bastante complexa e volumosa.
[0008] A presente invenção propõe uma solução alternativa adaptada aos dispositivos de embalagem que compreendem um frasco feito de vidro de uma forma qualquer, notadamente uma solução de conexão mais simples de executar e menos volumosa.
[0009] Mais precisamente, um objeto da presente invenção é um frasco com gargalo para produto líquido com uma forma exterior, que compreende: - uma peça feita de vidro, a dita peça feita de vidro compreendendo uma superfície de união anular; - uma peça rígida que apresenta uma superfície de união anular; - um gargalo formado sobre a pela feita de vidro ou a peça rígida; - uma cola que assegura a estanqueidade aos fluidos seja entre a superfície de união anular da peça feita de vidro e a superfície de união da peça rígida, seja entre a superfície de união anular da peça feita de vidro e uma tira de selagem, a tira de selagem sendo solidária da superfície de união anular da peça rígida assegurando assim a estanqueidade aos fluidos,
[0010] a peça feita de vidro, a peça rígida e o gargalo conferindo ao frasco sua forma exterior.
[0011] Um tal frasco apresenta a vantagem de poder ser realizado a partir de uma parte feita de vidro, notadamente feita de vidro prensado ou prensado-soprado e de uma outra parte rígida ao mesmo tempo em que permite uma simplificação da estanqueidade entre as duas partes. De fato, considerando-se o fato de que a solução é colada, nenhum friso ou relevo de união mecânica é necessário para a realização do frasco, o que facilita a fabricação das duas partes do frasco e permite se livrar de uma peça de travamento que era necessária para a solução de encaixe por pressão. Por outro lado, a cola assegura a estanqueidade aos fluidos, nenhuma junta é necessária. Finalmente, essa solução permite realizar partes feitas de vidro com uma abertura não circular e não plana (quer dizer não inscrita em um plano).
[0012] Em um modo de realização, a peça feita de vidro compreende uma parede lateral da qual uma borda anular forma uma abertura, a superfície de união anular se encontrando na borda anular que forma a abertura. Além disso, a borda anular que forma a abertura pode apresentar um apoio no qual é realizada a superfície de união anular.
[0013] Em um outro modo de realização, a cola é uma cola de silicone.
[0014] Em um outro modo de realização, a superfície de união anular da peça feita de vidro fica em frente à superfície de união anular da peça rígida e a cola é disposta entre essas últimas. Além disso, a peça rígida pode compreender um colar anular no qual é prevista a superfície de união anular da peça rígida.
[0015] Em um outro modo de realização o frasco compreende um retentor de cola na superfície de união anular ou da peça feita de vidro ou da peça rígida ou distribuído na peça feita de vidro e na peça rígida. Além disso o retentor de cola pode apresentar uma ranhura de depósito de cola, pelo menos uma superfície de colagem e pelo menos uma ranhura de transbordamento, a ranhura de depósito, a superfície de colagem e a ranhura de transbordamento sendo substancialmente concêntricas.
[0016] Em um outro modo de realização, a tira de selagem compreende duas porções anulares concêntricas, uma primeira porção de selagem da superfície de união anular da peça feita de vidro e uma segunda porção de selagem da superfície de união anular da peça rígida, e na qual as superfícies de união anulares da peça feita de vidro e da peça rígida estão substancialmente adjacentes e substancialmente em um mesmo plano.
[0017] Em um outro modo de realização, as superfícies de união anulares da peça feita de vidro e da peça rígida são orientadas colinearmente a uma direção de união da peça feita de vidro com a peça rígida.
[0018] Em um outro modo de realização, as superfícies de união anulares da peça feita de vidro e da peça rígida são orientadas em uma direção que forma um ângulo agudo substancialmente não nulo, preferivelmente substancialmente igual a 90°, com uma direção de união da peça feita de vidro com a peça rígida.
[0019] Os modos de realização descritos acima podem vantajosamente ser combinados.
[0020] Em um outro aspecto da invenção, é previsto um dispositivo de embalagem para produto líquido, que compreende um frasco tal como descrito acima e um distribuidor de produto líquido.
[0021] Em mais um outro aspecto da invenção, é previsto um processo para a fabricação do frasco.
[0022] A invenção será melhor compreendida com a leitura da descrição que se segue e com o exame das figuras que a acompanham. Essas últimas são dadas a título indicativo e de nenhuma forma limitativo da invenção. As figuras mostram: - figura 1: uma vista em corte de um modo de realização de um frasco com gargalo com uma peça feita de vidro que compreende uma parede lateral e um fundo, e uma peça rígida plana com um gargalo; - figura 2: uma vista em corte de um outro modo de realização do frasco com gargalo com uma peça feita de vidro que compreende uma parede lateral, uma parede intermediária e um único fundo, e uma peça rígida plana com dois gargalos; - figura 3: uma vista de três quartos de uma peça de forma plana sem gargalo com uma superfície de união anular, referenciada na tabela da figura 13 pelos símbolos “P”, “s/SAI” e “s/C”; - figura 4: uma vista de três quartos de uma peça de forma plana com um gargalo e uma superfície de união anular, referenciada na tabela da figura 13 pelos símbolos “P”, “s/SAI” e “a/1C”, uma variante não representada compreende dois gargalos e é referenciada na figura 13 pelos símbolos “P”, “s/SAI” e “a/2C”; - figura 5: uma vista de três quartos de uma peça de forma plana sem gargalo com uma superfície de união anular e uma superfície de união intermediária, referenciada na tabela da figura 13 pelos símbolos “P”, “a/SAI” e “s/C”; - figura 6: uma vista de três quartos de uma peça de forma plana com dois gargalos, uma superfície de união anular e uma superfície de união intermediária, referenciada na tabela da figura 13 pelos símbolos “P”, “a/SAI” e “a/2C”; - figura 7: uma vista de três quartos de uma peça que compreende uma parede lateral e uma superfície de união anular, referenciada na tabela da figura 13 pelos símbolos “PL”, “s/PI” e “a/1F”; - figura 8: uma vista de três quartos de uma peça que compreende uma parede lateral, uma parte de cima e uma superfície de união anular, referenciada na tabela da figura 13 pelos símbolos “PL”, “s/PI” e “a/1D1C”, uma variante não representada compreende dois gargalos e é referenciada na figura 13 pelos símbolos “PL”, “s/PI” e “a/1D2C”; - figura 9: uma vista de três quartos de uma peça que compreende uma parede lateral, uma parede intermediária, um único fundo, uma superfície de união anular e uma superfície de união intermediária, referenciada na tabela da figura 13 pelos símbolos “PL”, “a/PI” e “a/1F”; - figura 10: uma vista de três quartos de uma peça que compreende uma parede lateral, uma parede intermediária, dois fundos e duas superfícies de união anulares, referenciada na tabela da figura 13 pelos símbolos “PL”, “a/PI” e “a/2F”; - figura 11: uma vista de três quartos de uma peça que compreende uma parede lateral, uma parede intermediária, uma parte de cima com dois gargalos, uma superfície de união anular e uma superfície de união intermediária, referenciada na tabela da figura 13 pelos símbolos “PL”, “a/PI” e “a/1D”; - figura 12: uma vista de três quartos de uma peça que compreende uma parede lateral, uma parede intermediária, duas partes de cima e duas superfícies de união anulares, referenciada na tabela da figura 13 pelos símbolos “PL”, “a/PI” e “a/2D”; - figura 13: uma tabela que recapitula as combinações possíveis das peças representadas nas figuras 3 a 12; - figura 14: uma vista de três quartos e explodida de um dispositivo de embalagem com um distribuidor e um frasco que compreende uma peça feita de vidro que apresenta uma parede lateral com um fundo, e uma peça rígida plana com uma parte de cima que apresenta um gargalo; - figura 15: uma vista de três quartos e explodida de um dispositivo de embalagem com um distribuidor e um frasco que compreende uma peça rígida plana, e uma peça feita de vidro com uma parede lateral e uma parte de cima que apresenta um gargalo; - figura 16: uma vista de frente de um dispositivo de embalagem com um distribuidor e um frasco que compreende uma peça feita de vidro (respectivamente rígida) que apresenta uma parede lateral, uma parede intermediária que forma o fundo de dois recipientes, e duas peças rígidas (respectivamente feitas de vidro) cada uma delas sendo plana com um gargalo; - figura 17: uma vista de três quartos e explodida de um dispositivo de embalagem com dois distribuidores e um frasco que compreende uma peça feita de vidro com uma parede lateral, uma parede intermediária e um único fundo, e uma peça rígida plana dois gargalos; - figura 18: uma vista de frente de um dispositivo de embalagem com um distribuidor e um frasco que compreende uma parte inferior feita de uma peça feita de vidro (respectivamente rígida) que apresenta uma parede lateral e um fundo, uma parte intermediária feita de uma peça rígida (respectivamente feita de vidro) que apresenta uma parede lateral e uma parte de cima com um gargalo; - figura 19: uma vista de frente de um dispositivo de embalagem com um distribuidor e um frasco que compreende uma parte inferior feita de uma peça feita de vidro (respectivamente rígida) que apresenta uma parede lateral e um fundo, uma primeira parte intermediária feita de uma peça rígida (respectivamente feita de vidro) plana sem gargalo, uma segunda parte intermediária feita de uma peça feita de vidro (respectivamente rígida) que apresenta uma parede lateral, e uma parte superior feita de uma peça rígida (respectivamente feita de vidro) plana com um gargalo; - figuras 20A e 20B: uma vista em corte de um detalhe do frasco ao nível da união entre a peça feita de vidro e a peça rígida, as duas peças sendo coladas uma na outra com o auxílio de uma cola, a peça feita de vidro estando respectivamente com e sem apoio; - figura 21: uma vista em corte de um detalhe do frasco ao nível da união entre a peça feita de vidro e a peça rígida, a peça rígida compreendendo um colar e as duas peças sendo coladas uma na outra com o auxílio de uma cola; - figura 22: uma vista em corte de um outro modo de realização da peça rígida com colar; - figura 23: uma vista em corte de um detalhe de uma das peças do frasco que mostra um retentor de cola com uma ranhura de depósito e uma ranhura de transbordamento; - figura 24: uma vista em corte de um detalhe de uma das peças do frasco que mostra um retentor de cola com uma ranhura de depósito e duas ranhuras de transbordamento de um lado e de outro da ranhura de depósito; - figura 25: uma vista em corte de um detalhe do frasco que mostra um retentor de cola do qual a ranhura de depósito por um lado e as ranhuras de transbordamento por outro lado não são realizadas na mesma peça; - figura 26: uma vista em corte de um detalhe do frasco ao nível da união entre a peça feita de vidro e a peça rígida, no qual a colagem é realizada com o auxílio de uma tira de selagem e de uma mesma cola para as duas peças; e - figura 27: uma vista em corte de um detalhe do frasco ao nível da união entre a peça feita de vidro e a peça rígida, no qual a colagem é realizada com o auxílio de uma tira de selagem e de duas colas diferentes, respectivamente para a peça feita de vidro e a peça rígida; - figura 28: uma vista em corte de um detalhe do frasco ao nível da união entre a peça feita de vidro e a peça rígida, na qual a peça feita de vidro apresenta um friso e uma superfície de união recurvada no contorno de sua abertura; - figura 29: vista de três quartos de uma peça que compreende uma superfície de união que apresenta uma forma que não se insere em um plano perpendicular a um eixo longitudinal geral do frasco, mas sim em um plano que forma um ângulo diferente de 90° com esse eixo longitudinal geral do frasco; - figuras 30 e 31: vistas de três quartos de uma peça que compreende uma superfície de união que apresenta uma forma que não pode se inserir em um plano; - figuras 31 e 32: vista de detalhe de uma peça rígida que compreende respectivamente um e dois lábios de estanqueidade.
[0023] Nas diferentes figuras, as mesmas referências designam elementos idênticos ou similares.
[0024] Um frasco com gargalo com pelo menos um recipiente para produto líquido será descrito abaixo em referência às figuras 1 a 33.
[0025] Esse frasco 1 compreende uma peça feita de vidro 2, uma peça rígida 3 e um gargalo 4 que pode ser realizado ou na peça feita de vidro 2, ou na peça rígida 3. A peça feita de vidro 2, a peça rígida 3 e o gargalo 4 conferem ao frasco sua forma exterior. A peça feita de vidro 2 e a peça rígida 3 são coladas uma na outra com o auxílio de uma cola 5 a fim de formar o frasco 1, a cola assegurando a estanqueidade aos fluidos do frasco 1. A cola 5 assegura também a resistência mecânica do frasco 1. Uma tal solução colada permite simplificar a forma das diferentes partes do frasco 1 que devem ser unidas juntas contrariamente à solução de encaixe por pressão que necessita formas complexas dessas partes. De fato, no caso em que a peça feita de vidro apresenta uma abertura, uma tal realização do frasco não necessita de friso exterior na borda da abertura da peça feita de vidro. Essa solução também não necessita de saia com um relevo na peça rígida, a saia tendo uma forma complementar com o friso. Por outro lado, nenhuma peça de travamento é necessária, reduzindo assim o número de elementos a prever para formar o frasco e reduzindo o volume e o custo da solução de união.
[0026] A cola assegura uma colagem permanente. Por “permanente”, é entendido que a peça feita de vidro 2 e a peça rígida 3 não podem ser descoladas uma da outra em condições normais de utilização.
[0027] A cola 5 pode ser escolhida entre notadamente: - as colas bicomponentes tais como as colas epóxi; - as colas termoplásticas que são composições que compreendem principalmente um polímero termoplástico tal como um polímero termoplástico reticulado ionicamente (ionômero) de etileno e de um ácido, por exemplo o Surlyn® que é um copolímero de etileno e de vinil(ácido metacrílico); e - as colas de silicones.
[0028] As colas bicomponentes têm a vantagem de responder ao mesmo tempo às exigências de compatibilidade (o produto líquido suscetível de ser contido dentro do frasco não deteriora a cola) e de neutralidade (a cola não libera composto dentro do produto líquido). Essas colas permitem obter um grau de resistência mecânica muito alto mas apresentam o inconveniente de dever ser misturadas no momento da aplicação, complicando assim o processo de fabricação. Essas colas apresentando por outro lado um tempo de polimerização no núcleo significativo, é preferível assegurar um tempo mínimo de estocagem intermediário de pelo menos quinze minutos e preferencialmente de uma hora, e mesmo de um dia antes de solicitar a união, por exemplo para outras operações ulteriores de união, de manutenção ou de acondicionamento. Assim, no caso em que um ritmo de fabricação elevado deve ser assegurado, seria conveniente preferir uma cola termoplástica ou uma cola de silicone.
[0029] As colas termoplásticas preferencialmente utilizadas nas configurações que compreendem uma tira de selagem (ver mais adiante) endurecem rapidamente e apresentam a vantagem de uma manipulação e de uma utilização fáceis e não necessitam de nenhum tempo de estocagem intermediário. No entanto, essas colas são menos polivalentes.
[0030] Enfim, as colas de silicone são as colas preferidas para essa aplicação. De fato elas apresentam um tempo de polimerização rápido, não necessitam de dever ser misturadas no momento da aplicação e apresentam uma boa resistência mecânica suficiente para a aplicação. Elas permitem uma boa estanqueidade mantida com o passar do tempo e apresentam a vantagem de responder ao mesmo tempo às exigências de compatibilidade (o produto líquido suscetível de ser contido dentro do frasco não deteriora a cola) e de neutralidade (a cola não liberar composto dentro do líquido).
[0031] Não era por causa disso evidente para o profissional utilizar esse tipo de cola, notadamente na cosmética, na perfumaria e no alimentar (acondicionamento de líquidos tais como as bebidas espirituosas). De fato, as colas de silicone desprendem um odor de acido acético bastante pronunciado que repugnam ao mesmo tempo os consumidores dos produtos cosméticos, de perfumaria e de bebidas e pode alterar as características olfativas e/ou gustativas desses produtos.
[0032] No entanto, os inventores conseguiram vencer esse preconceito, pois eles descobriram que no final de um tempo de estocagem suficientemente longo, esse odor é atenuado até não ser mais perceptível pelos consumidores e sem influência sobre as características olfativas e/ou gustativas dos produtos. Assim, assegurando-se um tempo de estocagem suficientemente longo, geralmente de pelo menos uma semana e mesmo duas semanas, antes do envio para o acondicionamento, o enchimento e a tampadura, o inconveniente devido ao odor de ácido acético não se aplica mais.
[0033] As propriedades de estanqueidade aos fluidos da cola podem ser medidas em grau de estanqueidade. O grau de estanqueidade pode ser definido por um teste de estanqueidade. Um teste de estanqueidade pode por exemplo compreender a colocação do frasco 1 cheio com um líquido de referência, por exemplo a água ou a glicerina, dentro de um recinto a vácuo, em uma orientação predefinida, por exemplo na qual o conteúdo está em contato com a região de vazamento potencial do frasco 1, quer dizer ao nível da união entre a peça feita de vidro 2 e a peça rígida 3. A pressão ambiente dentro do recinto vai progressivamente baixar a um ritmo predefinido, o grau de estanqueidade sendo definido pela pressão ambiente na qual o conteúdo vai começar a vazar para fora do frasco. Certos modos de realização apresentados aqui podem atingir um grau de estanqueidade de - 800 milibars (mbar), e mesmo - 950 mbar em relação à pressão atmosférica. Em muitas das aplicações, um tal grau de estanqueidade não é necessário, basta que o grau de estanqueidade atinja - 350 mbar, preferencialmente - 400 mbar.
[0034] A peça feita de vidro 2 é principalmente constituída de vidro. É possível utilizar qualquer tipo de vidro compatível com a aplicação visada, e notadamente vidros utilizados já hoje em dia na indústria do fabrico de frascos.
[0035] A peça feita de vidro 2 pode formar ou uma parte inferior, ou uma parte intermediária, ou uma parte superior ou ainda uma parte lateral do frasco 1. Esses termos são utilizados para designar certas partes do frasco quando esse último é disposto na orientação com a qual ele é previsto para ser utilizado ou entreposto. De preferência, a peça feita de vidro 2 forma a parte inferior ou a parte superiro do frasco 1. A peça feita de vidro 2 compreende uma superfície de união anular 22. No conjunto do presente relatório, o adjetivo “anular” deve ser compreendido como significando “ter a forma de uma curva fechada contínua, a curva podendo compreender ângulos”. Assim, os elementos ditos anulares não são necessariamente circulares.
[0036] A peça rígida 3 pode formar um uma parte inferior, ou uma parte intermediária, ou uma parte superior ou ainda uma parte lateral do frasco 1. Por “rígido” é entendido no conjunto do presente relatório um material que não pode ser deformado pelo usuário em condições normais de utilização. De preferência, a peça rígida 3 forma a parte superior ou a parte inferior do frasco 1. A peça rígida 3 compreende uma superfície de união anular 32.
[0037] A peça rígida 3 pode ser realizada em materiais variados, notadamente feita de vidro, feita de metal (especialmente o aço inoxidável, também chamado de inox), e feita de plástico (especialmente feita de uma poliolefina como o polipropileno ou o polietileno; feita de um politereftalato de alceno como o politereftalato de butileno). É escolhido notadamente um material compatível e neutro em relação ao conteúdo previsto para o frasco.
[0038] De maneira geral, a superfície de união anular 32 da peça rígida 3 pode ser prevista em um colar 39 dessa última (figuras 21 e 22). O colar 39 é uma parte da peça rígida 3 que apresenta uma espessura geralmente mais fina do que as outras partes da peça rígida 3. O colar 33 forma preferencialmente o contorno mais exterior da peça rígida 3 e se estende substancialmente paralelamente à superfície da peça rígida 3 (figura 21). No entanto, uma tal configuração não é obrigatória, basta que o colar 39 sobre o qual é prevista a superfície de união anular 32 tenha uma forma geral que seja simétrica àquela da superfície de união anular 22 da peça feita de vidro 2 através do plano de colagem (isso não se refere à forma de superfície mas sim unicamente à forma da extensão). Por exemplo no caso em que se deseja que a peça rígida 3 exceda lateralmente da peça feita de vidro 2, o colar 39 não forma o contorno mais exterior da peça rígida 3 mas sim se projeta para fora dessa última, de preferência perpendicularmente a sua superfície (figura 22).
[0039] A forma e realização da superfície de união anular 22 dependem da forma da peça feita de vidro 2.
[0040] Do mesmo modo, a forma e a realização da superfície de união anular 32 dependem da forma da peça rígida 3.
[0041] Diferentes formas possíveis para a peça feita de vidro 2 e para a peça rígida 3 são descritas abaixo em referência mais especialmente às figuras 3 a 12. As duas peças serão designadas abaixo pelo termo “peça”. É preciso portanto compreender esse termo “peça” como significando “peça feita de vidro” ou “peça rígida”. As referências dos diferentes elementos levarão o número “2” no começo quando se tratar da peça feita de vidro 2 e o número “3” quando se tratar da peça rígida 3.
[0042] A peça 2, 3 pode possuir uma forma geralmente plana (figuras 3 e 4), a superfície de união anular 22, 32 é uma superfície anular que se ajusta ao contorno da forma geralmente plana, ela pode estar ou em uma das faces planas da peça 2, 3, ou na espessura. É entendido pelo adjetivo “plano” qualquer realização da qual a variação em relação à planura, representada por um plano médio, é inferior a 15 %, de preferência a 10 %, e mesmo a 5 %, da maior das dimensões da peça feita de vidro 2. Um gargalo 4 pode ser orientado para o exterior ou para o exterior do frasco 1. Em variante, dois gargalos podem ser previstos na peça 2, 3 de forma plana (não representados nas figuras, mas aos quais é feito referência na tabela da figura 13 pelos símbolos “P”, “a/SAI” e “a/2C”).
[0043] Em variante no que diz respeito à forma plana da peça 2, essa última pode compreender além disso uma superfície de união intermediária 27, 37 no interior do anel formado pela superfície de união anular 32 sobre o contorno da peça rígida 3 (figura 5). Uma tal peça 2, 3 permite conter uma outra peça 3,2 com uma parede intermediária 36, 26 e uma parte de cima 35, 25 com dois gargalos 4a, 4b tal como descrita abaixo. Em variante, uma tal peça 2, 3 pode compreender dois gargalos 4a, 4b de um lado e de outro da superfície de união intermediária 27, 37 (figura 6). Essa variante ilustrada pela figura 6 permite notadamente conter uma outra peça 3, 2 com uma parede intermediária 36, 26 e um único fundo 34, 24 formando dois recipientes 2a, 2b lado a lado com suas aberturas 21a, 21b orientada na mesma direção e que será descrita mais em detalhe abaixo.
[0044] Outro exemplo, a peça 2, 3 pode apresentar uma forma em domo ou abóbada com em seu topo um gargalo 4 oposto a uma abertura 21, 31. Uma vez unido, esse gargalo 4 pode ser orientado para o exterior ou para o interior do frasco 1. A superfície de união anular 22, 32 está nesse caso no contorno da abertura 21, 31 da peça 2, 3, ou na superfície interior da peça, na superfície exterior da peça ou ainda na superfície saliente (crista) da peça. Em variante, o domo ou a abóbada pode apresentar em seu topo dois gargalos. Por outro lado ou em variante, a peça compreende um colar que tem uma face orientada na mesma direção que o domo ou a abóbada. A superfície de união anular é então nessa face orientada na mesma direção que o domo ou a abóbada.
[0045] Em um outro exemplo, a peça 2, 3 possui uma parede lateral 23, 33 que é fechada sobre si mesma formando um espaço, e pelo menos uma abertura 21, 31 (figuras 7 e 8). A superfície de união anular 22, 32 está no contorno da abertura 21, 31, na crista da parede lateral 23, 33 que circunda a abertura 21, 31. Pelo contorno da abertura 21, 31, é entendida aqui a superfície interior ou exterior da extremidade da parede lateral 23, 33 em torno da abertura 21, 31. É chamada de a “crista”, a superfície de extremidade substancialmente perpendicular à parede lateral 23, 33 que circunda a abertura 21, 31. Quando a peça 2, 3 é uma peça intermediária, duas cristas opostas estão portanto presentes e a peça 2, 3 compreende nesse caso duas superfícies de união anulares 22, 32, cada uma delas em uma extremidade da peça 2, 3.
[0046] A peça 2, 3 com a parede lateral 23, 33 pode apresentar um fundo 24, 34 que prolonga a parede lateral 23, 33; quer dizer que o fundo 24, 34 e a parede lateral 23, 33 são realizados em conjunto, por exemplo quando a peça 2, 3 forma a parte inferior do frasco 1 (figura 7). É chamado de o “fundo”, uma parede cheia que permite delimitar fisicamente em uma direção o espaço formado pela parede lateral 23, 33 e que é oposta à abertura 21, 31. O fundo 24, 34 é geralmente a parede sobre a qual o frasco 1 repousa quando ele é disposto em sua posição norma de estocagem uma vez que ele foi cheio.
[0047] A peça 2, 3 com a parede lateral 23, 33 pode em variante apresentar uma parte de cima 25, 35 que prolonga a prede lateral 23, 33; quer dizer que a parte de cima 25, 35 e a parede lateral 23, 33 são realizadas em conjunto, por exemplo quando a peça forma a parte superior do frasco 1. Um gargalo 4 é formado sobre a parte de cima 25, 35 (figura 8). Assim, é chamada de a parte de cima 25, 35 uma parede na qual um gargalo 4 é formado. O gargalo 4 pode ser orientado para o exterior ou para o interior do frasco 1. No lado oposto à parte de cima 25, 35 se encontra então a abertura 21, 31. Em variante, a parte de cima pode apresentar dois gargalos (não representados nas figuras, mas aos quais é feito referência na tabela da figura 13 pelos símbolos “PL”, “s/PI” e “a/1D2C”).
[0048] Em mais um outro exemplo, a peça 2, 3 possui uma parede lateral 23, 33 que é fechada sobre si mesma formando um espaço, e uma parede intermediária 26, 36 disposta no interior do espaço que separa esse último em duas partes de espaço. A parede lateral 23, 33 e a parede intermediária 26, 36 sendo realizadas em conjunto. As duas partes de espaço são distintas, quer dizer que na posição normal de estocagem do frasco 1 uma vez que ele está cheio, um produto líquido contido dentro de uma das duas partes de espaço não pode escoar para a outra parte de espaço, e vice versa.
[0049] As duas partes de espaço separadas pela parede intermediária 26, 36 podem formar cada uma delas um recipiente 1a, 1b (figura 16). Nesse caso, a parede intermediária 26, 36 é o fundo dos dois recipientes oposta a suas aberturas 21a, 21b; 31a, 31b respectivas. Em outros termos, esse modo de realização pode ser descrito como dois recipientes 1a, 1b realizados em conjunto e ligados um ao outro pelo fundo. A peça 2, 3 compreende nesse caso duas superfícies de união 22a, 22b; 32a, 32b separadas e cada uma delas situada no contorno de uma das aberturas 21a, 21b.
[0050] As duas partes de espaço separadas pela parede intermediária 26, 36 podem formar cada uma delas um recipiente só quando pelo menos um fundo 24, 34 adicional é previsto, a parede intermediária 26, 36 e a parede lateral 23, 33 tendo nesse caso a mesma altura lá onde elas são ligadas uma com a outra (figuras 9 e 10). No caso de um único fundo (figura 9), os recipientes 1a, 1b se abrem na mesma direção e estão lado a lado. O fundo único 24 34 é feito em conjunto com a parede lateral 23, 33 e a parede intermediária 27, 37 de modo a formar os recipientes 1a, 1b. A parede intermediária 26, 36 e o único fundo 24, 34 participando nesse caso para a estanqueidade entre os dois recipientes 1a, 1b. Em outros termos, esse modo de realização pode ser descrito como dois recipientes 1a, 1b realizados em conjunto e ligados um com o outro pela parede intermediária 26, 36, as aberturas 21a, 21b; 31a, 31b sendo orientadas na mesma direção. A peça 2, 3 apresenta nesse caso uma superfície de união anular 22, 32 na extremidade livre da parede lateral 23, 33 e uma superfície de união intermediária 27, 37 na extremidade livre da parede intermediária 26, 36. As superfícies de união podem estar presentes ou na crista da parede correspondente, ou para a parede lateral 23, 33 uma superfície interior ou exterior de sua extremidade livre, ou para a parede intermediária 26, 37 as duas superfícies opostas de sua extremidade livre. No caso de dois fundos 24a, 24b; 34a, 34b (figura 10), os recipientes 1a, 1b se abrem em direções diferentes, por exemplo opostas. Em outros termos, esse modo de realização pode ser descrito como dois recipientes 1a, 1b realizados em conjunto e ligados pés com cabeça um com o outro pela parede intermediária 26, 36. A peça 2, 3 apresenta nesse caso duas superfícies de união anulares 22a, 22b; 32a, 32b, cada uma delas com duas partes: uma parte na extremidade livre da parede lateral 23, 33 e uma outra parte em um dos fundos 24, 34.
[0051] Em variante, o ou os fundos 24, 24a, 24b, 34, 34a, 34b são substituídos por uma ou várias partes de cima 25, 25a, 25b, 35, 35a, 35b realizadas em conjunto com a parede lateral 23, 33. A disposição da ou das superfícies de união anulares 22, 22a, 22b, 32, 32a, 32b e intermediárias 27, 37 permanece idêntica ao que é descrito acima, mas substituindo-se o fundo ou os fundos por uma ou várias partes de cima (figuras 8, 11 e 12).
[0052] De todas essa variantes, as realizações preferidas para a peça feita de vidro 2 são aquelas nas quais a peça feita de vidro 2 apresenta uma parede lateral 23 que forma uma abertura 21 e nas quais a abertura 21 apresenta uma superfície projetada máxima de pelo menos 10 cm2, de preferência de pelo menos 50 cm2. Será compreendido por “superfície projetada máxima” a superfície de área máxima obtida por projeção da abertura 21 sobre um plano.
[0053] Por outro lado, convém distinguir bem a abertura 21 e o gargalo 4 quando os dois estão presentes na peça feita de vidro 2. Uma abertura 21 é sempre orlada pela superfície de união anular 22 e eventualmente pela superfície de união intermediária 27.
[0054] A forma exterior da peça 2, 3, e notadamente sua ou suas aberturas pode ser variada, por exemplo, uma forma prismática (ex.: cúbica; paralelepipédica, notadamente retângulo; romboédrica; de base triangular, etc.), esférica (cheia ou truncada), cônica (notadamente de base plana circular ou poligonal, ou ainda de base esférica), cilíndrica (notadamente de base circular ou poligonal), etc. De preferência, a peça feita de vidro 2 apresenta uma ou várias aberturas das quais a forma não apresenta simetria de revolução.
[0055] A solução colada apresenta aqui uma vantagem séria em relação notadamente à solução de encaixe por pressão do estado da técnica pois a forma das superfícies de união importa pouco. De fato, a colagem da peça feita de vidro 2 com a peça rígida 3 não necessita de formas especiais, basta dispor de superfícies de união que devem ser unidas juntas que têm extensões de formas complementares. No que diz respeito às formas de suas superfícies, essas últimas não são necessariamente complementares pois a cola permite paliar as discordâncias de superfície de forma. Por outro lado, as formas de suas superfícies podem ser variadas, ainda que a forma mais simples seja uma forma plana. Por exemplo, a figura 28 mostra uma peça feita de vidro 2 que apresenta ao nível de sua abertura 21 um friso 29 como aquele da arte anterior da solução de encaixe por pressão. A superfície de união 27, 27 apresenta uma forma recurvada. Em contrapartida, a peça rígida 3 não precisa de relevo em sua pequena saia 39.
[0056] Nas figuras, cada superfície de união é representada na crista da parede correspondente. Isso não é uma limitação, como foi visto acima, uma superfície de união pode ser realizada em qualquer superfície de uma extremidade livre das paredes. Além disso, na maioria das figuras, cada superfície de união é representada em uma forma que pode ser inserida em um único plano perpendicular a um eixo longitudinal geral do frasco 1. Evidentemente, isso é só uma ilustração e os modos de realização possíveis não poderiam estar limitados a esse modo aqui. Por exemplo, como ilustrado na figura 29, a superfície de união 22, 27; 32, 37 pode apresentar uma forma que não se insere em um plano perpendicular a um eixo longitudinal geral do frasco 1, mas sim em um plano P que forma um ângulo θ diferente de 90° com esse eixo longitudinal geral do frasco 1. Outro exemplo ilustrado nas figuras 30 e 31, a superfície de união 22, 27; 32, 37 pode apresentar uma forma que não pode ser inserida em um plano.
[0057] Exemplos de frascos 1 estão ilustrados nas figuras 1 (também na figura 14), 2 (também na figura 17), 15 e 16.
[0058] O frasco 1 da figura 1 (também visível na figura 14) é formado pela união de uma peça feita de vidro 2 com uma peça rígida 3 que são coladas uma na outra com o auxilio da cola. A peça feita de vidro 2 apresenta uma parede lateral 23, uma abertura 21 delimitada pela parede lateral 23, e um fundo 24. O fundo 24 é retangular com ângulos arredondados e é oposto à abertura. A parede lateral 23 é um cilindro reto que tem o fundo 24 como curva fechada diretora. A abertura 21 é orlada pela superfície de união anular 22 da peça feita de vidro 2 que tem portanto também uma forma retangular com ângulos arredondados. A peça rígida 3, que é preferencialmente feita de plástico, de metal ou feita de vidro, apresenta uma forma plana e possui um gargalo 4. O gargalo 4 é centrado em relação à peça rígida 3. A superfície de união anular da peça rígida segue a borda dessa última. Ela tem a mesma forma que a superfície de união anular 22 da peça feita de vidro 2. Uma cola 5 é disposta entre as superfícies de união anulares 22, 32. O processo pode ser por exemplo um processo de colagem a frio.
[0059] O frasco 1 da figura 2 que apresenta uma simetria plana (também visível na figura 17) é formado pela união de uma peça feita de vidro 2 com uma peça rígida 3 que são coladas uma na outra com o auxílio da cola. A peça feita de vidro 2 apresenta uma parede lateral 23, uma parede intermediária 26 que forma com a parede lateral 23 dois recipientes 1a, 1b, duas aberturas 21a, 21b delimitadas pela parede lateral 23 e pela parede intermediária 26, e um único fundo 24. O único fundo 24 é retangular com ângulos arredondados e é oposto às aberturas 21a, 21b. A parede lateral 23 é um cilindro reto que tem o único fundo 24 como curva fechada diretora. As aberturas 21a, 21b são orladas pela superfície de união anular 22 e pela superfície de união intermediária 27 da peça feita de vidro 2. A superfície de união anular 22 tem portanto também uma forma retangular com ângulos arredondados. A peça rígida 3, que é preferencialmente feita de plástico, feita de metal ou feita de vidro, apresenta uma forma plana e possui dois gargalos 4a, 4b. Cada um dos gargalos 4a, 4b é centrado em relação à abertura 21a, 21b da peça feita de vidro 2 correspondente. A peça rígida 3 compreende uma superfície de união anular que segue sua borda exterior e uma superfície de união intermediária que corresponde àquela da peça feita de vidro. Uma cola é disposta entre por um lado as superfícies de união anulares 22, 32 e por outro lado as superfície de união intermediárias 27, 37.
[0060] O frasco 1 da figura 15 é formado pela união de uma peça feita de vidro 2 com uma peça rígida 3 que são coladas uma na outra com o auxílio da cola. A peça feita de vidro 2 apresenta uma parede lateral 23, uma abertura 21 delimitada pela parede lateral 23, e uma parte de cima 25 que compreende um gargalo 4. A parte de cima 25 é retangular com ângulos arredondados e é oposto à abertura 21, o gargalo 4 sendo centrado em relação à parte de cima 25. A parede lateral 23 é um cilindro reto que tem a parte de cima 25 como curva fechada diretora. A abertura 21 é orlada pela superfície de união anular 22 da peça feita de vidro 2 que tem portanto também uma forma retangular com ângulos arredondados. A peça rígida 3, que é preferencialmente feita de plástico, feita de metal ou feita de vidro, apresenta uma forma plana. Uma cola 5 é disposta entre as superfícies de união anulares 22, 32.
[0061] Outras combinações de geometria das peças feita de vidro e rígida estão resumidas da tabela na figura 13, na qual: - “P” designa a forma plana das peças; - “PL” designa modos de realização com parede lateral; - “s/SAI” e “a/SAI” designam respectivamente os modos de realização sem e com superfície de união intermediária; - “s/PI” e “a/PI” designam respectivamente os modos de realização sem e com parede intermediária; - “s/C” e “a/nC” designam respectivamente os modos de realização sem gargalo e com gargalo, n indicando o número de gargalos (1 ou 2); - “a/(n)F” designa os modos de realização com fundo, o número de fundos sendo eventualmente indicado por n, com n = 1 ou 2, deve ser notado que o modo de realização “a/1F” corresponde a uma configuração lado a lado e que o modo de realização “a/2F” corresponde a uma configuração pés com cabeça dos recipientes; - “a/(n)D” designa os modos de realização com a parte de cima, o número de partes de cima sendo eventualmente indicado por n, com n = 1 ou 2, deve ser notado que o modo de realização “a/1D” compreende dois gargalos sobre a parte de cima e corresponde a uma configuração lado a lado, e que o modo de realização “a/2D” corresponde a uma configuração pés com cabeça dos recipientes; - “a/1DnC” designa os modos de realização com uma parte de cima e um ou dois gargalos, o número de gargalos sendo indicado por n; - “não” significa que a combinação não é possível; - “sim” significa que a combinação é possível; - “...x2” significa que o frasco compreende duas peças designadas pelo símbolo situado antes do sinal multiplicado, por exemplo, “a/1Cx2” significa que o frasco compreende duas peças designadas pelo símbolo “a/1C”.
[0062] A tabela da figura 13 não apresenta a totalidade das combinações possíveis, notadamente aquela com uma peça que forma uma parte intermediária do frasco 1. Por exemplo, uma peça rígida 3 forma a peça intermediária do frasco 1, essa peça rígida 3 apresenta uma parede lateral 33 (figura 18). Assim, a peça rígida 3 compreende duas superfícies de união anulares 32I, 32S de um lado e de outro da parede lateral 33: uma superfície de união anular 32I inferior e uma superfície de união anular 32S superior. O frasco 1 compreende uma peça feita de vidro 2I que forma a parte inferior do frasco 1 e uma peça feita de vidro 2S que forma a parte superior do frasco 1. A peça feita de vidro 2I que forma a parte inferior compreende uma parede lateral 23I que forma uma abertura 21I, uma superfície de união anular 22I e um fundo 24I. A superfície de união anular 22I da peça feita de vidro 2I que forma a parte inferior é colada com o auxilio de uma cola na superfície de união anular 32I inferior da peça rígida 3. A peça feita de vidro 2S que forma a parte superior compreende uma parede lateral 23S que forma uma abertura 21S, uma superfície de união anular 22S e uma parte de cima 25S com um gargalo 4S. A superfície de união anular 22S da peça feita de vidro 2S que forma a parte superior é colada com o auxilio de uma cola na superfície de união anular 32S superior da peça rígida 3. Em um outro exemplo não representado, a peça rígida é substituída por uma peça feita de vidro e cada uma das peças feitas de vidro é substituída por uma peça rígida.
[0063] Um outro exemplo de modo de realização que não consta na tabela da figura 13 é um frasco 1 que compreende uma parte inferior feita de uma peça feita de vidro 2I que apresenta uma parede lateral 23I e um fundo 24I, uma primeira parte intermediária feita de uma peça rígida 3I que apresenta uma parede lateral 33I, uma segunda parte intermediária feita de uma peça feita de vidro 2S que apresenta uma parede lateral 23S, e uma parte superior feita de uma peça rígida 3S plana com um gargalo 4S (figura 19).
[0064] A forma exterior da ou das peças feitas de vidro 2 é preferencialmente idêntica àquela da ou das peças rígidas 3, mas isso é só opcional.De fato, o que importa é a forma das superfícies de união 22, 32 da peça feita de vidro 2 e da peça rígida 3 que deve corresponder, quer dizer ser substancialmente idênticas.
[0065] A superfície de união 22, seja ela anular ou intermediárias, da peça feita de vidro 2 pode ser realizada de maneira a ficar em frente à superfície de união 32 correspondente da peça rígida 3 uma vez que o frasco está montado. A cola 5 é então disposta entre essas últimas. Por exemplo, uma peça é disposta sobre a outra e a cola aplicada entre as duas peças como ilustrado na figura 20A com a peça rígida 3 disposta acima da peça feita de vidro 2 com a cola 5 disposta entre as duas peças 2, 3 sobre suas superfícies de união 22,32; 27, 37 respectivas. Evidentemente, as duas peças podem ser invertidas no desenho da figura 20A. Outro exemplo, uma peça apresenta um apoio sobre a crista de uma parede, o apoio forma nesse caso a superfície de união da peça. Uma borda da outra peça que apresenta uma superfície de união é encaixada no apoio e a cola 5 é disposta entre essa borda e o apoio. Visto que o apoio é formado por pelo menos duas superfícies que se unem uma com a outra formando assim um ângulo, é possível realizar a superfície de união unicamente em uma ou outra dessas superfícies, ou nas duas ao mesmo tempo. Essa variante é ilustrada pela figura 20B na qual é vista uma peça feita de vidro 2 que apresenta um apoio 29 e uma peça rígida 3 da qual a borda é encaixada no apoio 29. A cola 5 é disposta entre a superfície de união 22, 27 da peça feita de vidro 2 (aqui as duas superfícies do apoio) e a superfície de união 32 da peça rígida 3. Aqui ainda, é possível inverter as duas peças na figura.
[0066] Nesse caso especial, pelo menos uma das superfícies de união 22, 27, 32, 37 pode compreender um retentor de cola 6 (figuras 23 e 24). O retentor de cola 6 apresenta vantajosamente uma ranhura de depósito 61 e pelo menos uma ranhura de transbordamento 62 à distância da ranhura de depósito 61. Uma superfície de colagem 63 é nesse caso formada entre a ranhura de depósito 61 e a ranhura de transbordamento 62. A ranhura de depósito 61 e a ranhura de transbordamento 62 são substancialmente concêntricas. A ranhura de depósito 61 é prevista para receber a cola 5 antes da etapa de colagem. A ranhura de transbordamento 62 é prevista para receber um transbordamento de cola que se teria espalhado a partir da ranhura de depósito 61 na direção da ranhura de transbordamento 62. Uma vez que as peças feita de vidro 2 e rígida 3 estão unidas e coladas uma na outra, a cola 5 se encontra então dentro da ranhura de depósito 61 e eventualmente dentro da ranhura de transbordamento 62 e sobre a superfície de colagem 63, o que assegura o contato entre a peça feita de vidro 2 e a peça rígida 3. De preferência uma ranhura de transbordamento 62 é prevista de um lado e de outro da ranhura de depósito 61, assim há duas superfícies de colagem 63 de um lado e de outro da ranhura de depósito 61 (figura 24). Em variante, o retentor de cola 6 é distribuído em duas superfícies de união que são confrontantes 22, 32; 27, 37, quer dizer que cada uma das duas superfícies de união 22, 32; 27, 37 só recebe uma parte do retentor de cola 6 (figura 25). Por exemplo, a ranhura de depósito 61 é realizada em uma das superfícies de união 22, 32; 27, 37 e a ranhura de transbordamento 62 é realizada na outra superfície de união 32, 22; 37, 27. Uma superfície de colagem 63 ainda existe: ela é formada pelas partes das superfícies de união situadas entre a ranhura de depósito 61 e a ranhura de transbordamento 62 quando a peça feita de vidro 2 e a peça rígida 3 estão unidas e coladas uma na outra.
[0067] O retentor de cola 6 permite não somente ter certeza de que a cola 5 não transborda, mas também aumentar a superfície de colagem sem aumentar a largura de colagem, em outros termos da espessura da parede sobre a crista da qual a cola é depositada. Em especial, considerando a natureza eventualmente diferente dos materiais da peça feita de vidro 2 e da peça rígida 3,e considerando a natureza da cola 4, é possível que a cola 5 apresente uma melhor aderência sobre uma das peças. A realização do retentor de cola 6 convenientemente dimensionado sobre a peça que tem uma pior aderência com a cola 5, permite assim equilibrar substancialmente a aderência da cola sobre materiais eventualmente diferentes das duas peças.
[0068] A forma do retentor de cola 6 corresponde à superfície de união 22, 27, 32, 37 sobre a qual ele é realizado, quer dizer que ele é anular se a superfície de união é uma superfície de união anular 22, 32; ele é retilíneo, se a superfície de união está em uma superfície retilínea, por exemplo em certos casos para uma superfície de união intermediária 27, 37.
[0069] Em variante, uma superfície de união da peça feita de vidro e a superfície de união da peça rígida correspondente não são confrontantes, mas sim dispostas lado a lado, dirigidas no mesmo sentido e situadas substancialmente em um mesmo plano. Para isso, a peça feita de vidro compreende ao nível da crista de sua parede lateral 23 ou de sua parede intermediária 27 um apoio 29 do qual a extensão apresenta a mesma forma que aquela da superfície de união correspondente. O apoio 29 está situado mais próximo da abertura 21 do que a superfície de união correspondente. O apoio 29 serve para receber a borda da peça rígida 3. A altura do apoio 29 é substancialmente igual à espessura da borda da peça rígida 3 que pode ser um colar.
[0070] A colagem é realizada com o auxílio de uma tira de selagem 7 (figuras 26 e 27). Essa tira de selagem 7 apresenta a mesma forma que aquela das superfícies de união sobre as quais ela é aplicada. Ela possui uma largura pelo menos igual às larguras das duas superfícies de união adicionadas. Assim, como as superfícies de união anulares 22, 32, a tira de selagem 7 é anular e compreende duas porções anulares concêntricas 71, 72, uma primeira porção de selagem 71 que está em contato com a superfície de união anular 22 da peça feita de vidro 2 e uma segunda porção de selagem 72 que está em contato com a superfície de união anular 32 da peça rígida 3. A cola 5 é disposta entre a primeira porção de selagem 71 e a superfície de união anular 22 da peça feita de vidro 2. O contato entre a segunda porção de selagem 72 e a superfície de união anular 32 é assegurado ou com a mesma cola 5 (figura 26) ou com uma cola diferente 5’ (figura 27). No caso de superfícies de união intermediárias 27, 37, a tira de selagem 7 possui preferivelmente a mesma forma, quer dizer que ela é retilínea se as superfícies de união intermediárias 27, 37 são retilíneas. A tira apresenta os mesmos elementos que descrito acima. Nesse caso, há necessariamente uma peça rígida por abertura da peça feita de vidro.
[0071] A tira de selagem 7 é preferencialmente um laminado com pelo menos uma camada de sustentação 7S e uma camada de adesão 7A. A camada de sustentação 7S pode ser feita de papel, feita de plástico, feita de metal (por exemplo o alumínio). A ou as colas 5, 5’ formam a camada de adesão 7A. Uma tal realização da tira de selagem 7 permite simplificar o processo de fabricação pois ela permite se livrar de uma etapa de depósito de cola sobre as superfícies de união anulares 22, 32 que podem ser de formas complexas.
[0072] No caso em que uma das peças é uma peça plana, a tira de selagem 7 pode não ser anular e recobrir toda a superfície exterior da peça.
[0073] A descrição das variantes com tira de selagem 7 pode ser modificada a fim de interverter a peça feita de vidro 2 e a peça rígida 3.
[0074] A estanqueidade pode ser reforçada quando a peça rígida 3 é uma peça plástica. Para isso, um lábio de estanqueidade 38 é previsto sobre a peça rígida 3. O lábio de estanqueidade 38 é anular e se estende ao longo da superfície de união anular 32, e eventualmente, da superfície de união intermediária 37 da peça rígida 3 (figura 32). O lábio de estanqueidade 38 é disposto mais no interior do que a superfície de união intermediária 32, 37 em relação ao frasco 1. Esse lábio de estanqueidade 38 é próprio para formar uma linha de estanqueidade contra a parede lateral 23, e eventualmente a parede intermediária 26, da peça feita de vidro 2. Vários lábios de estanqueidade podem ser previstos, caso no qual eles são superpostos paralelamente à parede contra a qual eles entram em contato uma vez que o frasco 1 está montado (figura 33). Nesse modo especial de realização, a peça rígida é realizada em uma matéria plástica que tem uma certa capacidade de conformação. Por certa capacidade de conformação, é entendido aqui um plástico que flui para se conformar à forma da peça feita de vidro na qual ele foi introduzido à força. Os plásticos adaptados são notadamente aqueles que permitem atingir um grau de estanqueidade de - 350 mbar, de preferência de - 400 mbar. A peça rígida 3 é nesse caso dimensionada a fim de que o ou os lábios de estanqueidade 38 sejam forçados no momento da união contra a ou as superfícies que ficam em frente a eles.
[0075] As superfícies de união anulares 22, 32 da peça feita de vidro 2 e da peça rígida 3 podem ser orientadas colinearmente a uma direção de união da peça feita de vidro 2 com a peça rígida 3.
[0076] Em variante, as superfícies de união anulares 22, 32 da peça feita de vidro 2 e da peça rígida 3 são orientadas em uma direção que forma um ângulo agudo substancialmente não nulo, preferivelmente substancialmente igual a 90°, com uma direção de união da peça feita de vidro 2 com a peça rígida 3.
[0077] Todas as realizações descritas acima são compatíveis com a presença inevitável de defeitos geométricos inerentes às tolerâncias industriais dos processos de fabricação utilizados, que levam notadamente à impossibilidade de controlar perfeitamente a conformação das peças e notadamente da peça feita de vidro 2. Esses defeitos podem gerar diferenças em relação à forma que se desejou conferir à peça de menos de 10 %, preferencialmente de menos de 5 %, mais preferencialmente de menos de 3 % da maior dimensão da peça feita de vidro 2. A presente invenção permite compensar facilmente esses defeitos de realização pois a cola 5 permite preencher as variações locais de distância entre as superfícies de união anulares 21, 31 que são confrontantes.
[0078] O frasco 1 descrito acima pode ser utilizado a fim de realizar um dispositivo de embalagem 10 para produto líquido. Um tal dispositivo de embalagem 10, além do frasco 1, compreende também um distribuidor 8. O distribuidor 8 permite distribuir para fora do frasco 1 o produto líquido que está contido nele. É possível utilizar aqui qualquer distribuidor 8 adaptado, de acordo a natureza do produto contido dentro do frasco 1. O dispositivo de embalagem 10 pode apresentar em variante dois distribuidores 8 notadamente distribuidores de tipos diferentes ou de mesmo tipo mas com capacidades de distribuição diferentes. No caso em que uma ou outra das peças do frasco apresente uma parede intermediária, o dispositivo de embalagem 10 apresenta dois distribuidores 8a, 8b também para distribuir o conteúdo de cada um dos recipientes 1a, 1b do frasco 1.
[0079] Exemplos de um tal dispositivo de embalagem 10 são ilustrados pelas figuras 2, 15 a 20.
[0080] O dispositivo de embalagem 10 da figura 14 compreende um frasco 1 que já foi descrito acima. O distribuidor 8 é uma bomba da qual um tubo 81 é inserido no interior do frasco 1 através do gargalo 4 e fixado sobre o gargalo 4 por um método conhecido tal como o engaste.
[0081] O dispositivo de embalagem 10 da figura 15 compreende um frasco 1 que já foi descrito mais em detalhe acima. O distribuidor 8 é uma bomba da qual um tubo 81 é inserido no interior do frasco 1 através do gargalo 4 e fixado sobre o gargalo 4 por um método conhecido tal como o engaste.
[0082] O dispositivo de embalagem 10 da figura 16 compreende um frasco 1 que foi descrito mais em detalhe acima, e dois distribuidores 8a, 8b. Cada um dos distribuidores 8a, 8b é uma bomba da qual um tubo 81a, 81b é inserido no interior do frasco 1 através do gargalo 4a, 4b correspondente e fixado sobre o gargalo 4 por um método conhecido tal como o engaste.
[0083] O dispositivo de embalagem 10 da figura 17 compreende um frasco 1 que foi descrito mais em detalhe acima. O dispositivo de embalagem compreende dois distribuidores 8a, 8b, cada um deles sendo uma bomba da qual um tubo 81a, 81b é inserido no interior do frasco 1 através de um gargalo 4a, 4b correspondente e fixado sobre o gargalo 4 por um método conhecido tal como o engaste.
[0084] O dispositivo de embalagem 10 da figura 18 compreende um frasco 1 que foi descrito mais em detalhe acima, e um distribuidor 8. O distribuidor 8 é uma bomba da qual um tubo 81 é inserido no interior do frasco 1 através do gargalo 4 e fixado sobre o gargalo 4 por um método conhecido tal como o engaste.
[0085] O dispositivo de embalagem 10 da figura 19 compreende um frasco 1 que foi descrito mais em detalhe acima, e um distribuidor 8. O distribuidor 8 é uma bomba da qual um tubo 81 é inserido no interior do frasco 1 através do gargalo 4 e fixado sobre o gargalo 4 por um método conhecido tal como o engaste.
[0086] Um processo para a fabricação do frasco 1 é descrito abaixo.
[0087] Primeiramente, o processo compreende o fornecimento de uma peça feita de vidro. A peça feita de vidro pode ser fabricada de várias maneiras. De maneira preferencial, a peça feita de vidro é obtida por prensagem. Para a prensagem, é utilizado um molde de corpo e um punção que formam juntos uma cavidade que recebe uma pré-forma de vidro. O punção é móvel relativamente aos moldes entre uma posição extraída e, e uma posição introduzida na qual a cavidade dá a futura forma da peça feita de vidro.
[0088] No caso especial no qual a peça feita de vidro apresente uma parede lateral e portanto uma abertura, essa abertura é grande para deixar o punção passar. O punção define a forma interna da peça feita de vidro, e os moldes sua forma externa. O molde apresenta uma abertura pela qual o punção é inserido, uma parede lateral dando sua forma à parede lateral da peça feita de vidro. No caso de uma peça feita de vidro com um fundo, o molde apresenta também uma superfície de fundo. No caso de uma peça feita de vidro com uma parte de cima, o molde apresenta em seu fundo uma parte para a formação do gargalo.
[0089] Se for o caso, a etapa de prensagem descrita acima é seguida por uma etapa de assopramento, no decorrer da qual a peça prensada é deformada por insuflação dentro de seu volume interior. Essa etapa de assopramento pode aumentar o volume interior da peça feita de vidro da ordem de cerca de 10 % a 20 %, se for desejado conservar particularidades geométricas da superfície interna, obtidas no decorrer da etapa de prensagem. O termo “prensado” aqui utilizado visa qualquer execução que compreende uma etapa de prensagem, inclusive os casos nos quais essa última é seguida por uma etapa de assopramento.
[0090] O processo compreende também o fornecimento de uma peça rígida. A peça rígida pode ser fabricada de diferentes maneiras que dependem da matéria na qual ela foi feita. Por exemplo, se a peça rígida é feita de vidro, ela pode ser fabricada pelo método de prensagem descrito acima. Se a peça rígida é feita de plástico ou feita de metal, os métodos de moldagem e/ou usinagem podem ser utilizados. Os métodos de laminação podem também ser utilizados.
[0091] A continuação do processo depende da utilização ou não de uma tira de selagem.
[0092] No caso em que nenhuma tira de selagem é utilizada, a peça feita de vidro e a peça rígida são unidas e coladas uma com a outra. Para isso, cola é aplicada sobre a ou as superfícies de união de um delas entre a peça feita de vidro e a peça rígida, e mesmo sobre as duas (no caso em que um retentor de cola é previsto, a cola é disposta dentro da ranhura de depósito; a quantidade de cola é então escolhida para que depois de união da peça feita de vidro com a peça rígida, a cola não se espalhe para além da ou das ranhuras de transbordamento). A ou as superfícies de união da peça feita de vidro são portanto colocadas em contato com a ou as superfícies de união da peça rígida e depois mantidas juntas o tempo necessário para que a cola comece a pegar (quer dizer secar, endurecer ou polimerizar).
[0093] No caso em que uma tira de selagem é utilizada, cola é disposta ou sobre a tira, ou sobre a ou as superfícies de união da peça feita de vidro, ou ainda da peça rígida. A tira de selagem e/ou a peça feita de vidro e/ou a peça rígida são mantidas juntas o tempo necessário para que a cola comece a pegar (quer dizer secar, endurecer ou polimerizar).
[0094] É possível notar que esse processo de fabricação é muito mais simples do que um processo de fabricação no qual diferentes elementos devem ser encaixados por pressão uns nos outros.
[0095] O processo compreende além disso a estocagem dos frascos. Esse tempo de estocagem é necessário quando a cola utilizada é uma cola que apresenta um odor forte, como por exemplo as colas epóxi e as colas de silicone para que o odor das mesmas se atenue e fique imperceptível. O tempo de estocagem é preferencialmente pelo menos igual a uma semana, de preferência pelo menos igual a duas semanas. O frasco é em seguida cheio.
[0096] O frasco pode ser utilizado para a fabricação de um dispositivo de embalagem. Para isso, um distribuidor é montado sobre cada gargalo que o frasco tem. Essa montagem pode ser feita depois do enchimento.

Claims (9)

1. Frasco (1) com gargalo para produto líquido com uma forma exterior, compreendendo: - uma peça feita de vidro (2), a dita peça feita de vidro (2) compreendendo uma superfície de união anular (22); - uma peça rígida (3) que apresenta uma superfície de união anular (32); - um gargalo (4) formado sobre a pela feita de vidro (2) ou a peça rígida (3); - uma cola (5) que assegura a estanqueidade aos fluidos seja entre a superfície de união anular (22) da peça feita de vidro (2) e a superfície de união anular (32) da peça rígida (3), seja entre a superfície de união anular (22) da peça feita de vidro (2) e uma tira de selagem (7), a tira de selagem (7) sendo solidária da superfície de união anular (32) da peça rígida (3) assegurando assim a estanqueidade aos fluidos, a peça feita de vidro (2), a peça rígida (3) e o gargalo (4) conferindo ao frasco (1) sua forma exterior, caracterizado pelo fato de que no caso em que a cola assegura a estanqueidade aos fluidos entre a superfície de união anular (22) da peça feita de vidro (2) e a superfície de união anular (32) da peça rígida (3), o frasco compreende ainda um retentor de cola (6) na superfície de união anular (22, 32) da peça feita de vidro (2) ou da peça rígida (3) ou é distribuído na peça feita de vidro (2) e na peça rígida (3), em que o retentor de cola (6) apresenta uma ranhura de depósito (61) para depositar a cola, pelo menos uma superfície de colagem (63) e pelo menos uma ranhura de transbordamento (62), a ranhura de depósito (61), a superfície de colagem (63) e a ranhura de transbordamento (62) sendo substancialmente concêntricas; no caso em que a cola assegura a estanqueidade aos fluidos entre a superfície de união anular (22) da peça feita de vidro (2) e uma tira de selagem (7) e é conectada de forma segura a superfície de união anular (32) da peça rígida (3), assim garantindo a estanqueidade aos fluidos, a tira de selagem (7) compreendendo duas porções anulares concêntricas, uma primeira porção de selagem (71) da superfície de união anular (22) da peça feita de vidro (2) e uma segunda porção de selagem (72) da superfície de união anular (32) da peça rígida (3), e em que as superfícies de união anulares (22, 32) da peça feita de vidro (2) e da peça rígida (3) estão substancialmente adjacentes e substancialmente em um mesmo plano.
2. Frasco (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a peça feita de vidro (2) compreende uma parede lateral (23) da qual uma borda anular forma uma abertura (21), a superfície de união anular (22) se encontrando na borda anular que forma a abertura (21).
3. Frasco (1) de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a borda anular que forma a abertura (21) apresenta um apoio (29) no qual é realizada a superfície de união anular (22).
4. Frasco (1) de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que a cola (5) é uma cola de silicone.
5. Frasco (1) de acordo com uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que no caso em que a cola assegura a estanqueidade aos fluidos entre a superfície de união anular (22) da peça feita de vidro (2) e a superfície de união anular (32) da peça rígida (3), a superfície de união anular (22) da peça feita de vidro (2) fica em frente à superfície de união anular (32) da peça rígida (3) e a cola (5) é disposta entre essas últimas.
6. Frasco (1) de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que a peça rígida (3) compreende um colar anular (39) no qual é prevista a superfície de união anular (32) da peça rígida (3).
7. Frasco (1) de acordo com uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que as superfícies de união anulares (22, 32) da peça feita de vidro (2) e da peça rígida (3) são orientadas colinearmente a uma direção de união da peça feita de vidro (2) com a peça rígida (3).
8. Frasco (1) de acordo com uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que as superfícies de união anulares (22, 32) da peça feita de vidro (2) e da peça rígida (3) são orientadas em uma direção que forma um ângulo agudo substancialmente não nulo, preferivelmente substancialmente igual a 90°, com uma direção de união da peça feita de vidro (2) com a peça rígida (3).
9. Dispositivo de embalagem (10) para produto líquido, caracterizado pelo fato de que ele compreende um frasco (1) de acordo com uma das reivindicações 1 a 8 e um distribuidor (8) de produto líquido.
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