BR112017016527B1 - Método e sistema para controlar a rotação de uma bobina de enrolamento, e meio carregador legível por computador não transitório - Google Patents

Método e sistema para controlar a rotação de uma bobina de enrolamento, e meio carregador legível por computador não transitório Download PDF

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Abstract

método e sistema para controlar a rotação de uma bobina de enrolamento, produto de programa de computador, e meio carregador legível por computador não transitório. a invenção refere-se a um método para controlar a rotação de uma bobina de enrolamento (30) à qual uma fibra óptica (100) é enrolada em uma máquina de teste de comprovação, a fibra óptica sendo guiada na máquina de teste de comprovação em uma determinada velocidade de linha de um dispositivo tirante de entrada (10) a um dispositivo tirante de saída (20), então, à bobina (30), o dispositivo tirante de entrada e de saída sendo disposto para sujeitar a fibra óptica a uma tensão de tração predeterminada, o método compreendendo: - mediante a detecção de um rompimento entre um ponto de saída (a) do dispositivo tirante de entrada e entre um ponto de entrada (b) do dispositivo tirante de saída, uma etapa de controle da velocidade rotacional da bobina para colocá-la em uma parada completa; - uma etapa de passagem da fibra óptica entre um ponto de saída (c) do dispositivo tirante de saída e um ponto de entrada (d) da bobina de enrolamento em uma zona de acúmulo de fibra (90) adaptada para acumular um comprimento predeterminado de fibra impedindo que uma extremidade rompida de fibra resultante do rompimento vá além do ponto de entrada (d) da bobina de enrolamento.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[001] A invenção refere-se ao campo de maquinário de teste de comprovação. Teste de comprovação é um método utilizado para eliminar defeitos que não sustentam a tensão de teste de comprovação.
[002] Em particular, a invenção refere-se a uma técnica para controlar a rotação de uma bobina de enrolamento à qual uma fibra óptica é enrolada após ser sujeita a um teste de comprovação de resistência em uma máquina de teste de comprovação.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[003] O uso de fibra óptica na indústria de telecomunicação está se tornando o padrão da indústria para comunicação de dados. Ela permite a transmissão por distâncias maiores e em larguras de banda maiores do que os cabos elétricos flexíveis. Tipicamente, uma fibra óptica é obtida ao produzir uma pré-forma primária (ou haste central), revestindo a pré-forma primária e desenhando-a para formar a fibra óptica. Para facilidade de manuseio e transporte, a fibra óptica é, então, enrolada em uma bobina em alta velocidade (também mencionada como bobina de transporte ou de enrolamento).
[004] Entretanto, antes de enrolar a fibra óptica em uma bobina de transporte, a fibra óptica é sujeita a uma fase de teste testada para avaliar se a fibra é adequada para cabeamento. Um dos testes mais importantes conduzidos em fibras ópticas é o teste de comprovação (também conhecido como teste de resistência ou tênsil). O objetivo do teste de comprovação é garantir que a fibra óptica fabricada pode suportar as tensões de tração que podem ocorrer enquanto a fibra estiver sendo cabeada ou quando o cabo estiver sendo instalado.
[005] Assim, antes de enrolar a fibra óptica na bobina, a fibra óptica é passada através de uma máquina de teste de comprovação que aplica um nível predeterminado e tensão de tração à fibra. Se a fibra óptica estiver muito fraca em termos de resistência mecânica, ela quebra sob tensão.
[006] Na máquina, a fibra óptica é, primeiro, orientada em alta velocidade, tipicamente, entre 1500 e 3000 m.min-1, a um dispositivo tirante de entrada e ainda a um dispositivo tirante de saída e, então, à bobina de transporte. Os dispositivos de puxar de entrada e de saída sujeitam a fibra óptica a um valor predeterminado de tensão de tração, como um resultado do que a fibra se rompe se a resistência da fibra for insuficiente. A máquina também compreende diversas polias, que orientam a fibra até a bobina e facilitam a tensão adequada da fibra, conforme ela é enrolada na bobina.
[007] Durante o teste de comprovação, a fibra óptica é suscetível a romper devido à tensão de tração aplicada por dois dispositivos tirantes na fibra. Quando esse rompimento de fibra ocorre, a extremidade rompida da fibra tende a se debater e chicotear ao redor em alta velocidade, devido à velocidade rotacional da bobina. A extremidade rompida descontrolada pode impactar na fibra óptica já enrolada na bobina e pode causar dano irreversível a muitas camadas da fibra enrolada (conforme a fibra óptica é enrolada na bobina, a fibra óptica é assentada na bobina em camadas sucessivas). Este fenômeno é mencionado comumente como “efeito chicote”. O rompimento da fibra durante o teste de comprovação é imprevisível e, após esse rompimento, a máquina deve ser interrompida imediatamente para impedir dano de efeito chicote à fibra enrolada. Entretanto, devido ao rompimento ser imprevisível e a bobina não poder ser interrompida de maneira instantânea (basicamente devido à sua inércia), há um período de tempo durante o qual a bobina continuará a girar e a extremidade rompida pode chicotear contra a fibra já enrolada na bobina, causando, assim, dano à fibra.
[008] Diversas soluções conhecidas foram propostas, a fim de impedir efeito chicote da fibra.
[009] O pedido de patente WO 02/35210 revela uma máquina de teste de comprovação para fibra óptica que garante um processo de arrastamento contínuo e de teste de comprovação no caso de um rompimento de fibra. Para este fim, a extremidade da fibra é guiada no caso de rompimento entre o primeiro e segundo dispositivos tirantes por meio de um primeiro canal, que guia a fibra ao segundo dispositivo tirante. Após atingir o segundo dispositivo tirante, a extremidade de fibra é guiada a um segundo canal que está fora da rota de fibra normal e ao longo da qual a fibra é guiada a um sistema de processamento de fragmentos. A fibra é, então, guiada do segundo canal à rota normal, ao longo da qual a fibra é guiada a uma bobina de enrolamento. Este tipo de implementação, entretanto, é complexo para implementar. Além disso, não permite que toda a fibra óptica seja acumulada na bobina após a detecção de um rompimento, sem danificar a fibra já enrolada na bobina.
[010] O pedido de patente WO 99/55612 revela uma máquina de teste de comprovação de fibra para reduzir ou eliminar o fenômeno de efeito chicote de fibra. A máquina compreende uma proteção contra chicote que circunda a bobina de enrolamento e um redutor de chicote de entrada de fibra posicionado entre o dispositivo tirante de saída e a bobina de enrolamento. O redutor de chicote de entrada inclui polias e um canal-guia configurado de modo que a extremidade rompida seja mantida em relação ao canal-guia por força centrífuga transmitida à fibra pela curvatura do canal e movimento para frente da fibra produzida pela bobina, produzindo, com isso, uma trajetória, de modo que a extremidade solta seja mantida contra a proteção de chicote. Ao manter a extremidade rompida da fibra contra o canal-guia durante a entrada da fibra, o dano de chicote pode ser reduzido ou eliminado. Na prática, entretanto, a velocidade rotacional da bobina também é relativamente alta e, assim, a extremidade rompida pode se debater em diversas revoluções da bobina, aumentando, com isso, o risco de que a extremidade rompida, por fim, impacte na fibra já enrolada na bobina. Em outras palavras, esta solução não garante a eliminação completa do fenômeno efeito chicote. Além disso, a adição de redutor de chicote de fibra adiciona complexidade à máquina. A propósito, é complexo limpar a máquina e manter o alinhamento do invólucro de proteção.
[011] O pedido de patente WO 01/46055 propõe um aparelho de corte de extremidade rompida de fibra disposto para separar a extremidade rompida de um segmento enrolado para reduzir dano de chicote de fibra. Um elemento de corte ativo é posicionado para cortar um segmento da extremidade rompida da fibra óptica sendo enrolada à bobina de rotação, o que, de outra forma, poderia ser causado para chicotear à fibra já enrolada na bobina. Entretanto, uma desvantagem dessa solução técnica é que precisa da adição de um sistema de corte de fibra ativo relativamente complexo de implementar em uma máquina de teste de comprovação. Por fim, essa solução não oferece a possibilidade de recuperar substancialmente toda a fibra óptica sem efeito chicote.
OBJETIVOS DA INVENÇÃO
[012] A invenção, em pelo menos uma realização, visa, especialmente, a superação de pelo menos algumas destas desvantagens diferentes da técnica anterior.
[013] Mais especificamente, é um objetivo de pelo menos uma realização da invenção prover uma técnica para impedir dano de chicote causado por uma extremidade de fibra rompida na fibra óptica enrolada na bobina de enrolamento quando ocorrer um rompimento de fibra durante um teste de comprovação de resistência.
[014] Também é um objetivo de pelo menos uma realização da invenção prover uma técnica que garanta, após um rompimento de fibra na máquina de teste de comprovação, que substancialmente toda a fibra seja acumulada na bobina de enrolamento, sem a fibra deixada na ou entre as polias da máquina de teste de comprovação.
[015] É um objetivo adicional de pelo menos uma realização da invenção prover uma técnica deste tipo que seja simples de implementar e com poucos custos.
DESCRIÇÃO RESUMIDA DA INVENÇÃO
[016] Uma realização particular da invenção propõe um método para controlar a rotação de uma bobina de enrolamento à qual uma fibra óptica é enrolada em uma máquina de teste de comprovação, a dita fibra óptica sendo guiada na máquina de teste de comprovação em uma determinada velocidade de linha de um dispositivo tirante de entrada a um dispositivo tirante de saída, então, à bobina de enrolamento, o dito dispositivo tirante de entrada e saída sendo disposto para sujeitar a dita fibra óptica a uma tensão de tração predeterminada, a bobina de enrolamento tendo uma velocidade rotacional servo-controlada na determinada velocidade de linha, o método compreendendo uma etapa de, mediante a detecção de um rompimento entre um ponto de saída do dispositivo tirante de entrada e entre um ponto de entrada do dispositivo tirante de saída, controle da velocidade rotacional da bobina de enrolamento para colocá-la em uma parada completa. O método, de acordo com a invenção, é de modo que compreende uma etapa de, entre um ponto de saída do dispositivo tirante de saída e um ponto de entrada da bobina de enrolamento, passagem da dita fibra óptica em uma zona de acúmulo de fibra adaptada para acumular um comprimento predeterminado de fibra que impeça que uma extremidade rompida de fibra resultante do rompimento vá além do ponto de entrada da bobina de enrolamento.
[017] Assim, mediante a detecção de um rompimento de fibra durante o teste de comprovação de resistência, o método, de acordo com a invenção, elimina qualquer risco de dano de chicote causado pela extremidade rompida na fibra óptica já enrolada na bobina. Para este fim, o método provê a passagem da fibra óptica em uma zona de acúmulo de fibra, agindo como uma “zona de amortecer”, para absorver a fibra óptica antes de ser enrolada à bobina em um comprimento de acúmulo, de modo que a extremidade rompida não atinja a bobina.
[018] De acordo com uma implementação particular, o método compreende uma etapa de, mediante a detecção de um rompimento por um primeiro sensor, desencadeamento de uma parada completa da bobina de enrolamento, e o método é de modo que o dito comprimento predeterminado de fibra seja superior ou igual a uma distância percorrida pela extremidade rompida do momento de detecção de um rompimento detectado pelo primeiro sensor até a parada completa da bobina de enrolamento, menos uma distância predefinida percorrida pela extremidade rompida entre o ponto de entrada e o ponto de saída do dispositivo tirante de saída.
[019] Assim, nesta implementação particular, uma vez que um rompimento é detectado, a rotação da bobina é colocada em uma parada completa, o comprimento de acúmulo sendo de modo que, após o rompimento, a fibra é acumulada de modo que a extremidade rompida nunca atinja a bobina, mesmo se ocorrer ao rompimento, na pior das hipóteses, na entrada do dispositivo tirante de saída. A zona de acúmulo de fibra acumula a fibra óptica em um comprimento da fibra pelo menos igual à distância percorrida pela extremidade rompida do momento de detecção do rompimento até a parada completa da bobina de enrolamento. A distância entre o ponto de entrada e o ponto de saída do dispositivo tirante de saída também é utilizada para acumular um comprimento da fibra.
[020] De acordo com um aspecto particular, a dita distância é calculada com base em: - um primeiro comprimento de fibra acumulada durante um período de reação decorrido entre o momento de detecção de um rompimento e um momento de desencadeamento de uma parada da bobina de enrolamento, - um segundo comprimento de fibra acumulada durante uma duração de rompimento decorrida entre o momento de desencadeamento de uma parada e o momento em que a bobina de enrolamento é interrompida.
[021] Assim, o comprimento predeterminado de fibra é escolhido levando em consideração a duração para a parada da bobina do momento de detecção do rompimento; inclui a reatividade da inteligência que implementa o método e o rompimento da bobina (devido à inércia da bobina em rotação, a bobina leva algum tempo para parar completamente após ser ordenada a parar). De fato, entre o momento de detecção do rompimento e o momento de desencadeamento da parada, isto é, toda a fibra que a zona acumulada deve absorver, e entre o momento de desencadeamento da parada e o momento em que a bobina de enrolamento é completamente parada, isto é, também, toda a fibra que a zona acumulada deve absorver.
[022] Mais particularmente, o primeiro comprimento é uma função de uma velocidade de linha máxima predeterminada e uma duração de reação predeterminada, e o segundo comprimento é uma função da velocidade de linha máxima predeterminada e uma duração mínima de rompimento predeterminada presumindo um diâmetro máximo de fibra enrolada na bobina de enrolamento.
[023] De acordo com uma implementação alternativa, o método compreende as etapas de: - mediante a detecção de um rompimento por um primeiro sensor, alteração da velocidade rotacional da bobina de enrolamento ao desencadear uma primeira desaceleração - mediante a detecção de uma passagem da extremidade rompida de fibra por um segundo sensor, alteração da velocidade rotacional da bobina de enrolamento ao desencadear a segunda desaceleração, que prevalece sobre a primeira desaceleração até a parada completa da bobina de enrolamento; e o método é de modo que o dito comprimento predeterminado de fibra seja superior ou igual a uma distância percorrida pela extremidade rompida do momento de detecção da passagem detectada pelo segundo sensor até a parada completa da bobina de enrolamento.
[024] Esta implementação alternativa torna possível, no caso de rompimento de fibra, recuperar automaticamente um máximo de fibra óptica, enquanto garante que a extremidade da fibra rompida não vá além do ponto de entrada da bobina de enrolamento. Em outras palavras, não somente qualquer risco de dano de chicote é eliminado, mas substancialmente toda a fibra óptica é acumulada na bobina de enrolamento sem a extremidade rompida deixada nos ou entre os dispositivos tirantes da máquina de teste de comprovação. Isto simplifica a manutenção e limpeza no caso de rompimento de fibra, uma vez que intervenção de operadores entre os dispositivos tirantes não seja mais necessária. De fato, quando a rotação da bobina for completamente interrompida, a extremidade rompida pode ser recuperada na zona de acúmulo de fibra logo acima do ponto de entrada da bobina de enrolamento.
[025] De acordo com um aspecto particular, a dita distância é calculada com base em: - um primeiro comprimento de fibra acumulada durante a duração de reação decorrida entre o momento de detecção da passagem e um momento de desencadeamento de uma segunda desaceleração da bobina de enrolamento, - um segundo comprimento de fibra acumulada durante uma duração de rompimento decorrida entre o momento de desencadeamento e uma segunda desaceleração e o momento em que a bobina de enrolamento é interrompida.
[026] Mais particularmente, o primeiro comprimento é uma função de uma velocidade de linha atual e a duração de reação predeterminada, o segundo comprimento é uma função da velocidade de linha atual e uma duração de rompimento.
[027] De acordo com um aspecto particular, a primeira desaceleração é computada com base em uma velocidade de linha atual determinada no momento de detecção de um rompimento, uma duração de reação predeterminada e um comprimento de acúmulo de fibra presumido correspondente à distância percorrida por uma extremidade rompida entre o ponto de saída do dispositivo tirante de entrada e o ponto de entrada da bobina de enrolamento.
[028] Uma outra realização, a invenção pertence a um produto de programa de computador compreendendo instruções de código de programa para implementar o método mencionado acima (em qualquer de suas diferentes realizações) quando o dito programa for executado em um computador ou um processador.
[029] Em outra realização, a invenção pertence a um meio carregador legível por computador não transitório, que armazena um programa que, quando executado por um computador ou um processador, faz com que o computador ou o processador realize o método mencionado acima (em qualquer de suas diferentes realizações).
[030] Em outra realização, a invenção pertence a um sistema para controlar a rotação de uma bobina de enrolamento à qual uma fibra óptica é enrolada em uma máquina de teste de comprovação, a dita fibra óptica sendo guiada na máquina de teste de comprovação em uma determinada velocidade de linha de um dispositivo tirante de entrada a um dispositivo tirante de saída, então, à bobina de enrolamento, o dito dispositivo tirante de entrada e saída sendo disposto para sujeitar a dita fibra óptica a uma tensão de tração predeterminada, a bobina de enrolamento tendo uma velocidade rotacional servo-controlada na determinada velocidade de linha, o sistema compreendendo meios para detectar um rompimento entre um ponto de saída do dispositivo tirante de entrada e entre um ponto de entrada do dispositivo tirante de saída. O sistema, de acordo com a invenção, é de modo que compreende: - entre um ponto de saída do dispositivo tirante de saída e um ponto de entrada da bobina de enrolamento, uma zona de acúmulo de fibra pela qual passa a dita fibra óptica e que é adaptada para acumular um comprimento predeterminado de fibra que impede que uma extremidade rompida de fibra resultante do rompimento vá além do ponto de entrada da bobina de enrolamento, - um dispositivo de controle configurado para controlar a velocidade rotacional da bobina de enrolamento para colocá-lo, mediante a ativação dos ditos meios de detecção, em uma parada completa, como uma função do comprimento predeterminado de fibra.
[031] De maneira vantajosa, o sistema compreende meios para implementar as etapas realizadas no processo de controle, conforme descrito acima, em quaisquer de suas diversas realizações.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[032] Outros aspectos e vantagens das realizações da invenção devem ser aparentes a partir da descrição a seguir, dada a título de exemplos indicativos e não completos e dos desenhos anexos, dos quais: - a Figura 1 provê uma ilustração sinóptica do princípio de funcionamento do sistema, de acordo com uma realização particular da invenção; - a Figura 2 é um fluxograma de uma primeira realização do método, de acordo com a invenção; - a Figura 3 retrata graficamente um exemplo de controle da velocidade rotacional da bobina de enrolamento, de acordo com a primeira realização da invenção; - a Figura 4 é um fluxograma de uma segunda realização do método, de acordo com a invenção; - a Figura 5 retrata graficamente um exemplo do controle da velocidade rotacional da bobina de enrolamento, de acordo com a segunda realização da invenção; - a Figura 6 apresenta um exemplo da estrutura simplificada de um dispositivo de controle, de acordo com uma realização particular da invenção; - a Figura 7 apresenta um exemplo da estrutura detalhada de um dispositivo de controle adaptado para realizar a segunda realização da invenção.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[033] Em todas as figuras do presente documento, elementos e etapas idênticos são designados pelo mesmo sinal de referência numérico.
[034] O princípio geral da invenção é baseado em um controle inteligente da rotação da bobina de enrolamento no caso de um rompimento de fibra detectado durante o teste de comprovação, de modo a impedir qualquer dano de efeito chicote.
[035] A Figura 1 retrata o princípio de funcionamento da máquina de teste de comprovação para fibra óptica, de acordo com a realização particular da invenção.
[036] A máquina de teste de comprovação compreende um dispositivo tirante de entrada 10 e um dispositivo tirante de saída 20, também conhecidos como cabrestantes de puxar. Os cabrestantes de entrada e saída 10, 20 são dispostos para sujeitar a fibra óptica 100 a uma quantidade predeterminada de tensão de tração como um resultado do que a fibra se rompe se sua resistência mecânica for insuficiente.
[037] A máquina também compreende um conjunto de cinco polias (mencionadas como 401, 402, 403, 404, 405), que orientam a fibra óptica 100 até entre os dois cabrestantes de puxar 10 e 20, aplicam uma tensão de teste de seleção desejada e facilitam a tensão adequada na fibra. O número de polias é dado aqui somente para fins de descrição pedagógica. De fato, um número menor ou maior de polias pode ser utilizado sem desviar-se do escopo da invenção.
[038] A fim de facilitar o armazenamento, transporte e implantação, a fibra óptica 100 é enrolada em alta velocidade em uma bobina de enrolamento 30 após ser sujeita à teste de comprovação entre os cabrestantes de entrada e saída. A bobina de enrolamento 30 é caracterizada por seu diâmetro de enrolamento, largura de enrolamento e sua velocidade rotacional (ou velocidade de enrolamento).
[039] Na operação de estado normal da máquina, o enrolamento da fibra é realizado em velocidade de linha constante (por exemplo, um valor compreendido entre 1500 e 3000 m.min-1). Mas o diâmetro ao qual a fibra 100 é enrolada aumentando com o comprimento da fibra enrolado, a velocidade rotacional da bobina 30 precisa ser regulada. Tipicamente, a bobina velocidade rotacional deve diminuir como uma função do comprimento da fibra já enrolado à bobina 30. Além disso, quando aumenta e diminui a velocidade de linha (início ou interrupção da máquina), sua velocidade rotacional também deve ser regulada. Tipicamente, a velocidade rotacional da bobina 30 é servo-controlada na velocidade de linha por um sistema de regulação PID (Proporcional - Integral - Derivativo). Para este fim, a fibra 100 passa através de um compensador 80, que é consistido em duas polias: uma das quais tem um eixo fixo e uma das quais tem um eixo móvel em translação. Quando a velocidade rotacional for muito baixa, o compensador 80 se movimenta para baixo (tensão entre as polias diminui) e quando a velocidade rotacional for muito alta, o compensador 80 se movimenta para cima (tensão entre as polias aumenta). A velocidade rotacional é, portanto, regulada como uma função da posição do compensador: aceleração quando o compensador 80 se movimenta para baixo e desaceleração quando o compensador 80 se movimenta para cima.
[040] A velocidade rotacional pode ser definida como segue:
Figure img0001
com: a velocidade de linha (m.min-1) o perímetro da bobina de enrolamento. O perímetro é função do raio da bobina que é variável no tempo (o raio aumentando conforme a quantidade de fibra enrolada à bobina aumenta).
[041] A máquina ainda compreender, entre o ponto de saída do cabrestante de saída 20 (mencionado como ponto C) e o ponto de entrada da bobina 30 (mencionado como ponto D), uma zona de acúmulo de fibra 90 pela qual passa a fibra óptica 100. Esta zona de acúmulo 90 é adaptada para acumular a fibra em um comprimento predeterminado LCD, doravante mencionado como comprimento de acúmulo, impedindo que uma extremidade rompida de fibra resultante do rompimento vá além do ponto de entrada D da bobina 30.
[042] Consideramos que o ponto D é o ponto limite além do qual há um alto risco de efeito chicote de fibra.
PRIMEIRA REALIZAÇÃO
[043] Referindo-se, agora, à Figura 2 apresentamos o método, de acordo com uma primeira realização da invenção. Nesta realização, uma parte do método é implementada por um dispositivo de controle, como um controlador de lógica programável (PLC), por exemplo. O princípio deste dispositivo é descrito em detalhes abaixo em relação à figura 6. O quadrado branco marcado 50 na Figura 1 ilustra o dispositivo de controle, de acordo com a invenção. O dispositivo de controle 50 é configurado para controlar a velocidade rotacional da bobina de enrolamento 30 para colocá-lo em uma parada completa, a fim de impedir o dano de efeito chicote.
[044] Para esta realização, a máquina de teste de comprovação é equipada como um sensor óptico 60 (por exemplo, uma fotocélula) colocado no ponto de saída do cabrestante de entrada 10, representado pelo ponto A. O sensor óptico 60 é adaptado para detectar um rompimento entre os cabrestantes de entrada e saída. Pode ser colocado em qualquer lugar no curso da fibra entre o ponto de saída de cabrestante de entrada (ponto A) e ponto de entrada de cabrestante de saída (ponto C).
[045] Na operação de estado normal, a fibra óptica 100 é guiada na máquina de teste de comprovação em uma determinada velocidade de linha do cabrestante de entrada 10 ao cabrestante de saída 20, então, passa pela zona de acúmulo 90, então, ser enrolada à bobina 30.
[046] Mediante a detecção de um rompimento pelo sensor óptico 60 (etapa 200), ele transmite um comando de detecção ao dispositivo de controle 50 para alertar que um rompimento foi detectado e a rotação da bobina 30 deve ser interrompida.
[047] Mediante a recepção do comando de detecção, o dispositivo de controle 50 desencadeia uma parada completa da bobina 30. Para este fim, o dispositivo de controle 50 transmite um comando de parada à bobina 30, a fim de colocá-la em uma parada completa (etapa 210). Parada completa significa que a velocidade rotacional da bobina 30 é igual a zero.
[048] O gráfico da Figura 3 ilustra a maneira na qual a velocidade rotacional Vr da bobina 30 é controlada pelo dispositivo de controle 50 após detecção de um rompimento, de acordo com a primeira realização. Para simplificar a descrição abaixo, consideramos que um rompimento de fibra ocorre quando a máquina estiver em operação de estado normal com uma velocidade de linha constante, a bobina 30 executando em uma determinada velocidade rotacional Vr1. O rompimento é detectado pelo sensor óptico 60 no momento tD e a desativação da bobina 30 é desencadeada no momento tT com um declive de desaceleração S. A bobina 30 é interrompida no momento tS.
[049] Como podemos ver, a desativação de bobina do momento de detecção de rompimento (tD) não é instantânea. É necessário levar em consideração: - uma duração de reação, TR, decorrida entre o momento de detecção de um rompimento, tD, e o momento de desencadeamento de uma parada da bobina 30, tT, - uma duração de rompimento, TB, decorrida entre o momento de desencadeamento de uma parada da bobina 30, tT, e o momento em que a bobina 30 é completamente interrompida, tS.
[050] O comprimento de acúmulo (LCD) é definido como sendo superior ou igual à distância percorrida pela extremidade rompida do momento de detecção de um rompimento pelo sensor 60, tD, até a parada completa da bobina 30, tS, menos a distância percorrida pela extremidade rompida entre o ponto de entrada B e o ponto de saída C do cabrestante de saída 20. Assim, o comprimento de acúmulo LCD leva em consideração a duração da interrupção da bobina do momento de detecção do rompimento tD, incluindo a duração de reação de sistema e a duração de rompimento da bobina, e ao presumir que a extremidade rompida de fibra resultante do rompimento não vá além do ponto de entrada D da bobina mesmo se ocorrer o rompimento, na pior das hipóteses, no ponto de entrada B do cabrestante de saída 20. De fato, entre o momento tD e o momento tS, isto é, toda a fibra que a zona acumulada 90 deve ser capaz de absorver, para impedir dano de efeito chicote.
[051] O comprimento de acúmulo LCD é definido como segue:
Figure img0002
com: - LM o comprimento de fibra acumulado durante a duração de reação TR, - LS o comprimento de fibra acumulado durante a duração de rompimento TB, - LBC o comprimento de fibra acumulado entre os pontos B e C, que é igual a π.Rc, com Rc o raio do cabrestante de saída.
[052] A duração de reação de sistema TR é definida pelo período pelo qual o sensor 60 detecta um rompimento, envia um comando de detecção ao dispositivo de controle 50, que processa o comando de detecção e envia um comando de parada à bobina 30.
[053] A duração de rompimento TB é definida pelo período pelo qual o dispositivo de controle 50 é capaz de frear. Devido à inércia da bobina em rotação, a bobina leva algum tempo para parar completamente após ser solicitado que pare.
[054] O comprimento de fibra LM é definido como segue:
Figure img0003
com: - TR a duração de reação (0,030 seg., por exemplo), - Vlmax a velocidade de linha máxima (por exemplo, v, 1800 m/min), onde
Figure img0004
.
[055] O comprimento de fibra LS é definido como segue:
Figure img0005
com: - Li o comprimento de fibra absorvido a cada momento de amostra, - Vlim a velocidade de linha média entre o momento de amostra i-1 e momento de amostra i, onde Vim = [ V(i-1) + Vi ]/2 onde Vi = Vc2 + S * ti, onde ti = i*tsample, com tsample é o momento de amostra para cálculos (por exemplo, 6 ms) e onde S é o declive de desaceleração aplicado à bobina para colocá-la em parada completa.
[056] Nesta realização particular, o dispositivo 50 age na bobina 30, de modo que a duração de rompimento TB seja mínima (por exemplo, 200 ms). Assim, mediante a recepção do comando de detecção (etapa 210), o dispositivo de controle 50 aplica um declive de desaceleração S definido como segue:
Figure img0006
como: Vlmax a velocidade de linha máxima (por exemplo, V, y 1800 m/min) onde
Figure img0007
TBmin a duração de freagem mínima.
[057] Por exemplo, para uma velocidade de linha máxima Vlmax de 1800 m/min, uma duração de reação TR de 0,030 seg. (que corresponde a duas vezes o tempo de ciclo de PLC) e um tempo de freagem mínimo TBmin de 200 ms, um raio de cabrestante de 0,16 m e presumindo que a bobina esteja cheia (perímetro p = pmax), o comprimento de acúmulo LCD deve ser igual ou superior a 4 m. Neste exemplo, a velocidade rotacional da bobina diminui de maneira linear da velocidade rotacional atual Vr1 a zero com um declive de desaceleração S de - 150 m/s.
SEGUNDA REALIZAÇÃO
[058] Referindo-se agora à Figura 4, apresentamos o método de acordo com uma segunda realização da invenção. Nesta realização, uma parte do método é implementada por um dispositivo de controle 50, como um controlador de lógica programável (PLC), por exemplo. O dispositivo de controle 50 é configurado para controlar a velocidade rotacional da bobina de enrolamento 30 para colocá-la em uma parada completa, a fim de impedir dano de efeito chicote.
[059] O objetivo desta realização é eliminar qualquer risco de dano de efeito chicote enquanto acumula o máximo de fibra óptica na bobina, sem a extremidade rompida deixada nos ou entre os cabrestantes 10 e 20.
[060] Comparada à primeira realização, a máquina de teste de comprovação é ainda equipada com um segundo sensor óptico 70 (por exemplo, fotocélula) colocado no ponto de saída do cabrestante de saída 20, mencionado como ponto C. O sensor óptico 70 é adaptado para detectar uma passagem da extremidade rompida de fibra resultante de um rompimento da fibra 100 durante o teste de comprovação.
[061] Na operação em estado normal, a fibra óptica 100 é guiada na máquina de teste de comprovação em uma determinada velocidade de linha do cabrestante de entrada 10 ao cabrestante de saída 20, então, passa pela zona de acúmulo 90, então, é enrolada à bobina 30.
[062] Mediante a detecção de um rompimento pelo primeiro sensor 60, ele transmite um comando de detecção de rompimento ao dispositivo de controle 50 (etapa 400) para informar que um rompimento foi detectado e a rotação da bobina 30 deve ser interrompida.
[063] Mediante a recepção do comando de detecção de rompimento, o dispositivo de controle 50, então, transmite um primeiro comando de parada à bobina 30, a fim de colocá-la em uma parada (etapa 410). Aqui, o dispositivo de controle 50 mudará a velocidade rotacional da bobina 30 ao aplicar uma primeira desaceleração (S1).
[064] Então, mediante a detecção de uma passagem da extremidade rompida pelo segundo sensor 70, ele transmite um comando de detecção de passagem ao dispositivo de controle 50 (etapa 420).
[065] Mediante a recepção do comando de detecção de passagem, o dispositivo de controle 50, então, transmite um segundo comando de parada à bobina 30, a fim de colocá-la em uma parada (etapa 430). Aqui, o dispositivo de controle 50 mudará a velocidade rotacional da bobina 30 ao aplicar uma segunda desaceleração (S2), que prevalece sobre a primeira desaceleração até a rotação da bobina 30 ser completamente interrompida.
[066] O gráfico da Figura 5 ilustra a maneira na qual a velocidade rotacional Vr da bobina 30 é controlada pelo dispositivo de controle 50 após a detecção de um rompimento, de acordo com a segunda realização. Para simplificar a descrição abaixo, consideramos que um rompimento de fibra ocorre quando a máquina está em operação em estado normal com uma velocidade de linha constante, a bobina 30 executando em uma determinada velocidade rotacional Vr1. O rompimento é detectado pelo primeiro sensor 60 no momento tD1 e uma desativação da bobina 30 é desencadeada no momento tT1 com um primeiro declive de desaceleração S1. A passagem é detectada pelo segundo sensor 70 no momento tD2 e uma segunda desaceleração é aplicada no momento tT2 com um segundo declive de desaceleração S2, que prevalece sobre a primeira desaceleração até a rotação da bobina 30 ser completamente interrompida. A bobina 30 é interrompida no momento tS (velocidade rotacional zero).
PRIMEIRA DESACELERAÇÃO (Si)
[067] A primeira desaceleração é aplicada ao presumir que o rompimento de fibra ocorre no ponto de saída A do cabrestante de entrada i0. Qualquer que seja sua posição real entre os pontos A e B, o primeiro sensor 60 é capaz de detectar um rompimento que ocorre entre os dois cabrestantes i0 e 20 sem a localização precisa, o que deixa uma dúvida de como saber precisamente a localização do rompimento. Assim, quando for detectado um rompimento pelo primeiro sensor 60, o primeiro declive de desaceleração Si aplicado à bobina 30 para colocá-la em parada é definido em consideração de que o comprimento da fibra a ser acumulado na bobina 30 (LAD) é igual à distância percorrida pela extremidade rompida do ponto de saída A do cabrestante de entrada 10 ao ponto de entrada D da bobina 30.
[068] O comprimento de fibra LAD do momento de detecção de rompimento é definido como segue:
Figure img0008
com: - LM1 o comprimento de fibra acumulado durante a duração de reação TR1, - LS1 o comprimento de fibra acumulado durante a duração de rompimento TB1.
[069] A duração de reação TR1 e a duração de rompimento TB1 têm de ser levadas em consideração, uma vez que pode ser que toda a fibra seja acumulada na bobina 30 durante este período de tempo, sem qualquer dano de chicote. Deve-se recordar que a duração de reação é o período de tempo decorrido entre o momento de detecção de um rompimento, tD1, e o momento de desencadeamento de uma parada da bobina 30, tT1, e a duração de rompimento é o período de tempo decorrido entre o momento de desencadeamento de uma parada da bobina, tT1, e o momento em que a bobina é completamente interrompida, tS1.
[070] O comprimento de fibra LM é definido como segue:
Figure img0009
com: - TR1 a duração de reação, - Vl1 a velocidade de linha atual no momento de detecção de rompimento, onde
Figure img0010
[071] O comprimento de fibra LS1 é definido como segue:
Figure img0011
com: - Li1 o comprimento de fibra absorvido a cada momento de amostra, - Vim1 a velocidade de linha média entre o momento de amostra i-1 e o momento de amostra i, onde Vim1 = [ V(i-1)1 + Vi1]/2 onde Vi1 = Vl1 + S1 * ti, onde ti = i* tsample, com tsample é o momento de amostra para cálculos (por exemplo, 6 ms) e onde S1 é o primeiro declive de desaceleração aplicado à bobina 30.
[072] Os valores de Ls de comprimento são calculados para duração de freagem variável TB1, a fim de determinar qual duração de freagem permite a absorção da distância desejada, compreendida entre LAD (comprimento máximo a ser absorvido) e LAD - 0,4 m (comprimento mínimo a ser absorvido). Na prática, a distância desejada deve ser a mais próxima possível a LAD sem criação de efeito chicote. Aqui, o comprimento máximo é considerado igual a LAD e o comprimento mínimo é um pouco menor que LAD, por exemplo, LAD - 0,4 m. Este comprimento mínimo é dado somente a título de ilustração. O técnico no assunto será capaz de adaptar este valor como uma função de máquina utilizada e seus parâmetros.
[073] O dispositivo de controle 50 age na rotação da bobina, levando em consideração o comprimento de fibra a ser acumulado LAD, a velocidade de linha atual Vl1 no momento de detecção de um rompimento e a duração de reação TB1. Assim, mediante a recepção do comando de detecção, o dispositivo de controle 50 aplica um primeiro declive de desaceleração S1 definido como segue:
Figure img0012
com: Vl1 a velocidade de linha atual no momento de detecção de rompimento, TB1 a duração de freagem computada como o valor para o qual:
Figure img0013
[074] Por exemplo, se a máquina de teste de comprovação estiver executando em 1650 m/min, o comprimento da fibra LAD é 9,7 m e a duração de reação TR1 é 40 ms, a bobina 30 deve ser interrompida entre 596 ms (com LAD - 0,4 m) e 624 ms (com LAD) para o comando de primeira desaceleração.
SEGUNDA DESACELERAÇÃO (S2)
[075] A segunda desaceleração S2 é aplicada ao considerar que a distância que ainda deve ser percorrida pela extremidade rompida do momento de detecção da passagem detectada pelo segundo sensor 70 (tD2) no ponto C até a parada completa da bobina 30 (tS2), é o comprimento de acúmulo LCD disposto na zona de acúmulo 90. Como a localização de rompimento entre os dois cabrestantes não é conhecida, a detecção de passagem da extremidade rompida pelo segundo sensor 70 permite que o dispositivo de controle 50 desacelere mais a rotação da bobina, a fim de garantir que a extremidade rompida, que passa pela zona de acúmulo de fibra 90, não vá além do ponto D.
[076] O comprimento de acúmulo LCD, de acordo com esta segunda realização, é definido como sendo superior ou igual à distância percorrida pela extremidade rompida do momento de detecção da passagem da extremidade rompida detectada pelo segundo sensor 70, até a parada completa da bobina 30.
[077] O comprimento de acúmulo LCD é definido como segue:
Figure img0014
com: - LM2 o comprimento de fibra acumulado durante a duração de reação TR2, decorrida entre o momento de detecção da passagem tD2 e o momento de desencadeamento da segunda desaceleração tT2, - LS2 o comprimento de fibra acumulado durante a duração de rompimento TB2, decorrida entre o momento de desencadeamento da segunda desaceleração tT2 e o momento em que a bobina de enrolamento é completamente parada ts2.
[078] O comprimento de fibra LM2 é definido como segue:
Figure img0015
com: - TR2 a duração de reação, - Vl2 a velocidade de linha atual no momento de F yj — detecção da passagem de extremidade rompida, onde .
[079] O comprimento de fibra LS2 é definido como segue:
Figure img0016
com: - Li2 o Comprimento de fibra absorvido a cada momento de amostra, - Vim2 a velocidade de linha média entre o momento de amostra i-1 e o momento de amostra i, onde Vim2 = [V(i-1)2 + Vi2]/2 onde Vi2 = Vl2 + S2 * ti, onde ti = i* t sample, com tsample sendo o momento de amostra para cálculos (por exemplo, 6 ms) e onde S2 é o segundo declive de desaceleração aplicado à bobina 30 para colocá-la em parada completa.
[080] O dispositivo 50 age na rotação da bobina levando em consideração o comprimento de acúmulo LCD, a velocidade de linha atual Vl2 no momento de detecção de uma passagem da extremidade rompida e a duração de reação TB2. Assim, mediante a recepção do comando de detecção, o dispositivo de controle 50 aplica um segundo declive de desaceleração S2 definido como segue:
Figure img0017
com: Vl2 a velocidade de linha atual no momento de detecção de uma passagem de extremidade rompida (por exemplo, 1200 m/min), onde ,
Figure img0018
TB2 a duração de freagem computada como o valor para o qual:
Figure img0019
[081] Por exemplo, se a máquina de teste de comprovação estiver executando em 1200 m/min no momento em que a passagem da extremidade rompida é detectada pelo segundo sensor 70, o comprimento de acúmulo LCD é 2,7 m e a duração de reação TR2 é 4 ms, a bobina 30 deve ser parada entre 222 ms (com LAD - 0,4 m) e 260 ms (com LAD) para o comando de segunda desaceleração.
[082] Assim, graças a esta segunda realização, quando ocorrer um rompimento durante o teste de comprovação da fibra óptica 100, a máquina de teste de comprovação é parada automaticamente, de modo que não seja gerado efeito chicote de fibra na fibra enrolada e a maior parte do comprimento da fibra deixado entre a extremidade rompida e a bobina de enrolamento 30 é enrolado na bobina 30. Assim, ao contrário da primeira realização, o comprimento de fibra enrolado na bobina é otimizado. Isso também simplifica a manutenção e limpeza da máquina, uma vez que intervenção de operador entre os dois cabrestantes de puxar não é mais necessária.
[083] A Figura 6 apresenta a estrutura simplificada de um dispositivo de controle (ou um aparelho, ou um módulo ou um sistema) implementando o método de controle, de acordo com a invenção, (por exemplo, a primeira ou segunda realização discutida acima em relação à figura 2 ou 4 respectivamente).
[084] O dispositivo 300 compreende uma memória não volátil 310 (por exemplo, uma memória somente leitura (ROM) ou um disco rígido), uma memória volátil 330 (por exemplo, uma memória de acesso aleatório ou RAM) e um processador 320. A memória não volátil 310 é um meio carregador legível por computador não transitório. Armazena instruções executáveis de código de programa, que são executadas pelo processador 320, a fim de permitir a implementação do método descrito acima (método para controlar a rotação de uma bobina de enrolamento à qual uma fibra óptica é enrolada).
[085] Mediante a inicialização, as instruções de código de programa mencionadas acima são transferidas da memória não volátil 310 para a memória volátil 330, de modo a serem executadas pelo processador 320. A memória volátil 330, da mesma forma, inclui registradores para armazenar as variáveis e parâmetros necessários para essa execução. O dispositivo 300 recebe como entrada um comando de detecção 340 (que pode ser um comando de detecção de rompimento do primeiro sensor (por exemplo, etapa 200 da figura 2 ou etapa 400 da figura 4) ou um comando de detecção de passagem do segundo sensor (etapa 420 da figura 4). O dispositivo 300 gera como saída um comando de desaceleração 350 (etapa 210 da figura 2, etapas 410 e 430 da figura 4) ao meio para controlar o motor da bobina de enrolamento, como uma função dos comandos de detecção 340 recebidos na entrada.
[086] Todas as etapas do método de gerenciamento acima podem ser implementadas de maneira igual também: • pela execução de um conjunto de instruções de código de programa executado por uma máquina de computação reprogramável, como um aparelho do tipo PC, um DSP (processador de sinal digital) ou um microcontrolador. Estas instruções de código de programa podem ser armazenadas em um meio carregador legível por computador não transitório que é destacável (por exemplo, um disquete, um CD-ROM ou um DVD- ROM) ou não destacável; ou • por uma máquina ou componente dedicado, como um FPGA (Matriz de Porta de Campo Programável), um ASIC (Circuito Integrado Específico por Aplicação) ou qualquer componente de hardware dedicado.
[087] Deve ser observado que a invenção não é limitada a uma implementação puramente com base em software, na forma de instruções de programa de computador, mas também pode ser implementada em forma de hardware ou qualquer forma que combina uma parte de hardware e uma parte de software.
[088] A Figura 7 apresenta um exemplo de estrutura de um dispositivo de controle adaptado para realizar a segunda realização da invenção. Nesta realização, o dispositivo de controle compreende dois controladores de lógica programável (PLCs) diferentes: um primeiro PLC 710 que coopera com o primeiro sensor 60, especificamente dedicado à detecção de rompimento, e um segundo PLC 720 (ou qualquer outro dispositivo de controle eletrônico dedicado) que coopera com o segundo sensor 70, especificamente dedicado à detecção de passagem de extremidade rompida e controle de velocidade da bobina de enrolamento 30. O segundo PLC 720 (mencionado como HSM PLC na Figura para “Micro PLC de Alta Velocidade”) tem um tempo de reação bastante curto (0,002 s), muito menor do que o do primeiro PLC 710 (0,020 s). Isso permite reagir mais rapidamente na detecção de uma passagem da extremidade rompida no ponto C. O dispositivo de controle ainda compreende um controlador de velocidade 730 configurado para controlar a velocidade de rotação da bobina 30 como uma função dos sinais de comando recebidos como entrada.
[089] O segundo PLC 720 compreende um meio de comutação 725 tendo duas posições: uma posição “1” na qual o primeiro PLC 710 é conectado diretamente ao controlador de velocidade 730 por meio do segundo PLC 720 e uma posição “2” na qual o segundo PLC 720 é conectado diretamente ao controlador de velocidade 730 por meio do segundo PLC 720. A posição “1” é ativada mediante a detecção de um rompimento pelo sensor 60 e posição “2” é ativada mediante a detecção de uma passagem da extremidade rompida pelo sensor 70.
[090] Mediante a detecção de um rompimento pelo sensor 60, um comando de detecção de rompimento é enviado ao PLC 710 (etapa 400) para informar que um rompimento foi detectado. Mediante a recepção do comando de detecção de rompimento, o PLC 710 transmite um primeiro comando de parada, incluindo o primeiro declive de desaceleração S1 a ser aplicado à bobina 30, ao controlador de velocidade 730 por meio do PLC 710 (etapa 410), o meio de comutação estando na posição “1”.
[091] Mediante a detecção de uma passagem da extremidade rompida pelo segundo sensor 70, ele transmite um comando de detecção de passagem ao PLC 720 (etapa 420). Mediante o recebimento do comando de detecção de passagem, o PLC 720 transmite um segundo comando de parada, incluindo o primeiro declive de desaceleração S2 a ser aplicado à bobina 30, ao controlador de velocidade 730 a fim de parar a bobina 30 o mais rapidamente possível (etapa 430), o meio de comutação estando na posição “2”. Em outras palavras, o controlador de velocidade 730 é acionado pelo PLC 710 ou o HSM PLC 720.
[092] Embora a presente revelação tenha sido descrita com referência a um ou mais exemplos, técnicos no assunto reconhecerão que alterações podem ser feitas em forma e detalhe sem desviar do escopo da revelação e/ou das reivindicações anexas.

Claims (7)

1. MÉTODO PARA CONTROLAR A ROTAÇÃO DE UMA BOBINA DE ENROLAMENTO (30), na qual uma fibra óptica (100) é enrolada em uma máquina de teste de comprovação, sendo a dita fibra óptica guiada na máquina de teste de comprovação em uma determinada velocidade de linha de um dispositivo tirante de entrada (10) a um dispositivo tirante de saída (20), então, à bobina de enrolamento, o dito dispositivo tirante de entrada e saída sendo disposto para sujeitar a dita fibra óptica a uma tensão de tração predeterminada, a bobina de enrolamento tendo uma velocidade rotacional servo-controlada na determinada velocidade de linha, o método compreendendo: - mediante a detecção de um rompimento entre um ponto de saída (A) do dispositivo tirante de entrada e entre um ponto de entrada (B) do dispositivo tirante de saída, controle da velocidade rotacional da bobina de enrolamento para colocá-la em uma parada completa, - entre um ponto de saída (C) do dispositivo tirante de saída e um ponto de entrada (D) da bobina de enrolamento, passagem da dita fibra óptica em uma zona de acúmulo de fibra (90) adaptada para acumular um comprimento predeterminado de fibra (LCD), impedindo que uma extremidade rompida de fibra resultante do rompimento vá além do ponto de entrada (D) da bobina de enrolamento, o método sendo caracterizado pelo dito controle compreender: - mediante a detecção de um rompimento por um primeiro sensor (60), alteração da velocidade rotacional da bobina de enrolamento ao desencadear uma primeira desaceleração; - mediante a detecção de uma passagem da extremidade rompida de fibra por um segundo sensor (70), alteração da velocidade rotacional da bobina de enrolamento ao desencadear uma segunda desaceleração, que prevalece sobre a primeira desaceleração até a parada completa da bobina de enrolamento; e pelo dito comprimento predeterminado de fibra (LCD) é superior ou igual a uma distância percorrida pela extremidade rompida do momento de detecção da passagem detectado pelo segundo sensor (70) até a parada completa da bobina de enrolamento.
2. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela dita distância ser calculada com base em: - um primeiro comprimento de fibra (LM2) acumulada durante uma duração de reação decorrida entre o momento de detecção da passagem e um momento de desencadeamento de uma segunda desaceleração da bobina de enrolamento, - um segundo comprimento de fibra (LS2) acumulado durante uma duração de rompimento decorrida entre o momento de desencadeamento de uma segunda desaceleração e o momento em que a bobina de enrolamento é interrompida.
3. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado: - pelo primeiro comprimento ser uma função de uma velocidade de linha atual (Vc) e uma duração de reação predeterminada (Tc2), - pelo segundo comprimento ser uma função da velocidade de linha atual (Vc) e uma duração de rompimento (Tb2).
4. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pela primeira desaceleração ser computada com base em uma velocidade de linha atual determinada no momento de detecção de um rompimento, uma duração de reação predeterminada e um comprimento de acúmulo de fibra presumido (LAD) correspondente à distância percorrida por uma extremidade rompida entre o ponto de saída (A) do dispositivo tirante de entrada e o ponto de entrada (D) da bobina de enrolamento.
5. MEIO CARREGADOR LEGÍVEL POR COMPUTADOR NÃO TRANSITÓRIO, caracterizado por armazenar instruções para implementar o método conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 4.
6. SISTEMA PARA CONTROLAR A ROTAÇÃO DE UMA BOBINA DE ENROLAMENTO (30), à qual uma fibra óptica (100) é enrolada em uma máquina de teste de comprovação, compreendendo um dispositivo tirante de entrada (10), um dispositivo tirante de saída (20) e um carretel de enrolamento disposto para guiar a dita fibra óptica guiada em uma determinada velocidade de linha do dispositivo tirante de entrada (10) no dispositivo tirante de saída (20), então, à bobina de enrolamento, o dito dispositivo tirante de entrada e saída sendo disposto para sujeitar a dita fibra óptica a uma tensão de tração predeterminada, a bobina de enrolamento tendo uma velocidade rotacional servo-controlada na determinada velocidade de linha, o sistema compreendendo: - meios para detectar um rompimento entre um ponto de saída (A) do dispositivo tirante de entrada e entre um ponto de entrada (B) do dispositivo tirante de saída, os ditos meios compreendendo um primeiro sensor (60) e um segundo sensor (70); - entre um ponto de saída (C) do dispositivo tirante de saída e um ponto de entrada (D) da bobina de enrolamento, uma zona de acúmulo de fibra (90) pela qual passa a dita fibra óptica e que é adaptada para acumular um comprimento predeterminado de fibra (LCD) impedindo que uma extremidade rompida de fibra resultante do rompimento vá além do ponto de entrada (D) da bobina de enrolamento, o sistema sendo caracterizado por compreender: - um dispositivo de controle configurado para: - mediante a detecção de um rompimento pelo dito primeiro sensor (60), altere a velocidade de rotação do carretel de enrolamento, acionando uma primeira desaceleração; - mediante a detecção de uma passagem de uma passagem da extremidade rompida de fibra pelo dito segundo sensor (70), altere a velocidade de rotação do carretel de enrolamento acionando uma segunda desaceleração, que anula a primeira desaceleração até a parada completa do carretel de enrolamento; e em que a dita zona de acúmulo de fibra (90) é adaptada para acumular o dito comprimento predeterminado de fibra (LCD) que é superior ou igual a uma distância percorrida pela extremidade rompida a partir do instante de detecção da passagem detectada pelo segundo sensor (70) até a parada completa do carretel de enrolamento.
7. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo primeiro sensor (60) estar localizado entre um ponto de saída (A) do dispositivo tirante de entrada (10) e um ponto de entrada (B) do dispositivo tirante de saída (20) e o segundo sensor (70) está localizado em um ponto de saída (C) do dispositivo tirante de saída (20).
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