BR112017012079B1 - Processo para construir pneus para rodas de veículos, e, aparelho para cortar uma correia contínua revestida com borracha. - Google Patents

Processo para construir pneus para rodas de veículos, e, aparelho para cortar uma correia contínua revestida com borracha. Download PDF

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Abstract

PROCESSO PARA CONSTRUIR PNEUS PARA RODAS DE VEÍCULOS, E, APARELHO PARA CORTAR UMA CORREIA CONTÍNUA REVESTIDA COM BORRACHA. A presente invenção refere-se a um processo e a um aparelho para cortar uma correia contínua revestida com borracha em um processo para construir pneus para rodas de veículo. O aparelho compreende um grupo de corte (29) que compreende, por sua vez: uma faca (30) formada por uma primeira metade (46) e uma segunda metade (50) e móvel ao longo de uma direção de corte (T) que é inclinada em relação a uma direção de abastecimento (F) de uma correia contínua revestida com borracha (15) colocada abaixo da faca (30). O processo compreende elevar um elemento de elevação (25) colocado abaixo da correia contínua revestida com borracha (15) e na zona de corte, até uma porção da correia revestida com borracha (15) ser elevada e abaixando a única primeira metade (46) da faca (30), fazendo-a deslizar em relação à segunda metade (46).

Description

DESCRIÇÃO
[001] O objeto da presente invenção é um processo e um aparelho para a construção de pneus para rodas de veículos.
[002] Em particular, no escopo do referido processo e aparelho, a presente invenção é relativa ao corte de uma correia revestida com borracha destinada à construção de um pneu para rodas de veículo.
[003] Um pneu para rodas de veículo compreende geralmente uma estrutura de carcaça que compreende pelo menos uma lona de carcaça tendo abas de extremidade engatadas com respectivas estruturas anulares de ancoragem, cada uma normalmente formada por pelo menos um inserto anular substancialmente circunferencial no qual pelo menos um inserto de enchimento, radialmente afilado que mova ao contrário do eixo de rotação, é aplicada. Em posição radialmente externa em relação à estrutura de carcaça, uma estrutura de correia é associada que compreende uma ou mais camadas de correia, situadas em sobreposição radial uma em relação à outra e com relação à camada de carcaça, tendo cordonéis de reforço têxtil ou metálico com orientação transversal e/ou substancialmente paralelos à direção de extensão circunferencial do pneu. Na posição radialmente externa em relação à estrutura de correia, uma banda de rodagem é aplicada, também feita de material elastomérico tipo outros produtos semiacabados que constituem o pneu. Entre a banda de rodagem e a estrutura de correia, uma chamada “camada inferior” feita de material elastomérico pode ser interposta, com propriedades adequadas para assegurar uma união estável da estrutura de correia com a própria banda de rodagem. Os respectivos costados feitos de material elastomérico são também aplicados nas superfícies laterais da estrutura de carcaça, cada uma estendida de uma das arestas laterais da banda de rodagem até a respectiva estrutura anular de ancoragem para os talões. Nos pneus de tipo “sem câmara”, a camada de carcaça é internamente revestida por uma camada de material elastomérico, de preferência, com base de butila, normalmente denominada “revestimento interno” e tendo características ótimas de impermeabilidade ao ar e estendida de um talão para outro.
[004] Com o termo “material elastomérico” pretende-se indicar uma composição compreendendo pelo menos um polímero elastomérico e pelo menos um enchimento de reforço. De preferência, tal composição também compreende aditivos, tais como, por exemplo, um agente de reticulação e/ou um agente plastificante. Devido à presença do agente de reticulação, por meio do aquecimento, tal material pode ser reticulado, formando assim o produto fabricado final.
[005] Com o termo “correia revestida com borracha” pretende-se um elemento tipo correia formado por uma pluralidade de cordonéis de reforço têxteis ou metálicos, substancialmente paralelos entre si, revestidos ou imersos em um material elastomérico e inclinados com um ângulo diferente de zero em relação a uma direção da extensão longitudinal da própria correia revestida com borracha.
[006] Com o termo linha intermediária da correia revestida com borracha pretende-se o conjunto de pontos equidistantes das arestas longitudinais e laterais opostas da correia revestida com borracha.
[007] Com o termo linha intermediária do transportador pretende-se o conjunto de pontos equidistantes de arestas longitudinais e laterais opostas do transportador.
[008] Com o termo plano de disposição da faca, pretende-se que o plano que contém as arestas de corte ou as lâminas da faca.
[009] Com o termo plano de simetria da faca, pretende-se que o plano de simetria ortogonal ao plano de disposição.
[0010] Com o termo eixo central da faca, pretende-se que a intersecção do plano de simetria da faca e do plano de disposição.
[0011] Com o termo direção de corte, pretende-se que a direção para mover a faca e as suas metades paralelas à superfície de encosto e sendo dispostas no plano de disposição da faca.
[0012] Com o termo direção de abaixamento/elevação, pretende-se que a direção para mover a faca e as suas metades perpendiculares à superfície de encosto e à direção de corte.
[0013] Com o termo direção de abastecimento, entende-se que a direção de avanço da correia revestida com borracha paralela à sua extensão longitudinal.
[0014] Com o termo direção de oscilação lateral, entende-se que a direção perpendicular ao plano de disposição da faca e à direção de corte.
[0015] Com o termo centro da correia/transportador revestida(o) com borracha, pretende-se que a intersecção entre a direção de corte e a linha intermediária.
[0016] O documento WO 00/23261 ilustra um método e um aparelho para cortar segmentos a partir de uma folha longa de material elastomérico. Uma abertura inicial é formada na folha por meio de um elemento de penetração/separação (punção). Duas facas ultrassônicas são então inseridas em ambos os lados do elemento de penetração/separação e posicionadas para cortar a folha com um ângulo de inclinação pequeno em relação ao plano da folha a ser cortada. As facas são então movidas para arestas opostas da própria folha.
[0017] O documento WO 03/035379, em nome do mesmo Requerente, ilustra um método e um aparelho para cortar um produto semiacabado, constituído por uma correia revestida com borracha, usada para construir um pneu verde. O processo compreende as etapas de: formar um entalhe de comprimento predefinido e estendido entre dois cordonéis adjacentes ao longo de uma direção de corte por meio de um punção que coopera com uma contra-lâmina; inserir pelo menos uma lâmina de corte através do entalhe; executar um primeiro e um segundo cortes da tira movendo a lâmina ao longo da direção de corte para uma primeira porção estendida entre o entalhe e uma primeira aresta lateral da tira e para uma segunda porção estendida entre o entalhe e uma segunda aresta lateral da tira.
[0018] O documento WO 2012/172462, em nome do mesmo Requerente, ilustra um dispositivo de corte arranjado para cortar para dimensionar uma correia revestida com borracha proporcionada com uma pluralidade de cordonéis reforçados paralelos. O dispositivo de corte compreende um transportador e um guia retilíneo que porta uma faca com lâmina quente, arranjada acima do transportador. A correia revestida com borracha é elevada abaixo das guias para formar uma saliência. A faca é movida ao longo de uma direção de corte em um primeiro sentido até que a ponta de um dos cortadores da faca corte a correia revestida com borracha na saliência. A ponta penetra na correia revestida com borracha e a eleva parcialmente, continuando a cortá-la a partir da linha intermediária até atingir uma primeira aresta lateral da própria correia. Subsequentemente, a faca é movida ao longo da direção de corte, em um segundo sentido oposto ao primeiro, de uma maneira tal que a ponta do cortador oposta à usada na etapa precedente engata a correia revestida com borracha ainda na proximidade da saliência. A ponta eleva então parcialmente a correia revestida com borracha e continua a cortá-la a partir da linha intermediária até atingir uma segunda aresta lateral do mesmo. Neste contexto, a requerente percebeu a necessidade de melhorar a qualidade das peças de comprimento predefinido obtidas a partir do corte da correia revestida com borracha, com particular referência ao acabamento das arestas cortadas, de modo a melhorar a qualidade total dos pneus construídos com tais peças.
[0019] Em particular, observou-se que os sistemas do tipo descrito nos documentos WO 03/035379 e WO 2012/172462, usando uma única lâmina que opera se movendo primeiramente em uma direção e depois na oposta, fazem um corte assimétrico no produto semiacabado (correia revestida com borracha) que gera tensões que tendem a deformar e/ou mover a correia de uma maneira não repetível, difícil de gerenciar. O movimento assimétrico, por exemplo, compromete o alinhamento correto de cabeça/cauda das extremidades da correia, uma vez disposta no tambor de formação. Tal assimetria é acima de tudo evidente na segunda seção do corte, quando a faca volta ao material (no centro ou na aresta) depois de ter saído da mesma e impulsiona a correia, deformando-a, antes de começar a executar o corte real.
[0020] Observou-se também que os sistemas do tipo descrito no documento WO 00/23261, nos quais se prevê a execução de um primeiro entalhe com um punção central, de modo a permitir então a inserção de uma lâmina dupla, conduzem frequentemente a danos dos cordonéis de reforço, uma vez que o punção pode penetrar em um cordonel que encontra durante a execução do entalhe, provocando a quebra de tal cordonel.
[0021] O documento JPS5859830 divulga um cortador para material de folha de borracha para pneu com a finalidade de suavizar uma operação de corte e evitar que uma peça não cortada seja gerada. O corte do material é realizado por meio de um método em que duas lâminas de corte são colocadas para morder um material de folha de borracha de forma escalonada e, a partir daí, as lâminas são afastadas uma da outra. Quando as duas lâminas de corte começam a morder o material da folha de borracha, o material é preso sob pressão entre as placas de prensagem com uma parte a ser cortada do material como centro. Em seguida, as duas lâminas são colocadas para morder o material de forma escalonada em relação ao tempo. Depois que as lâminas mordem o material suficientemente, as lâminas são afastadas umas das outras, cortando completamente o material.
[0022] O documento EP2132028 descreve um dispositivo de corte para cortar um componente de borracha para uma correia verde. O dispositivo de corte compreende um transportador de rolos para transportar o componente de borracha em uma direção de transporte. O transportador de rolos compreende vários rolos de transporte que são substancialmente paralelos e espaçados uns dos outros. O dispositivo de corte compreende uma faca para cortar o componente de borracha em um ângulo com a direção de transporte, em que o dispositivo de corte é fornecido com uma viga de elevação que se estende transversalmente à direção de transporte entre dois rolos de transporte. A viga de elevação é verticalmente móvel para levantar o componente de borracha. A faca é disposta de modo a ser deslocável ao longo de um trilho de guia em relação ao transportador de rolos, em que o ângulo que a faca forma com a direção de transporte é ajustável em uma faixa de aproximadamente 18° a aproximadamente 34°.
[0023] O documento JP2007313791 visa fornecer um método de corte para um membro da carcaça, pelo qual a dispersão nas quantidades de cortes das incisões que é fornecida na seção final do corte do membro da carcaça pode ser reduzida e, além disso, pode reduzir o custo de fabricação de um dispositivo e fornecer um dispositivo para executar o dito método. Em um estado em que as posições de corte do membro de carcaça são cortadas por lâminas de corte, incisões são fornecidas por cada lâmina de corte na seção de extremidade de corte no lado frontal entre as respectivas seções de extremidade de corte e do membro de carcaça. Ao posicionar cada lâmina de corte nas respectivas lâminas de corte, cada lâmina de corte é posicionada para frente e para trás na seção de extremidade de corte no lado frontal. Uma vez que o posicionamento de cada lâmina de corte nas respectivas lâminas de corte é fácil e seguro, a dispersão nas quantidades de corte das incisões que são fornecidas na seção da extremidade do corte no lado frontal pode ser reduzida.
[0024] O documento JP2006075951 refere-se a um cortador com uma lâmina capaz de conter a taxa de ocorrência de problemas que não podem evitar o corte ou a exposição de um cordonel, de modo a obter uma taxa extraordinariamente baixa. Em um cortador que corta o material da folha de borracha ao unir e integrar entre si uma primeira peça de borda da lâmina do cortador tendo uma lâmina de ponta na borda da extremidade superior e uma lâmina de corte na borda lateral com uma segunda peça da lâmina do cortador tendo uma lâmina de corte na borda lateral, com as lâminas de corte voltadas uma para a outra em uma direção oposta, e sendo picadas em uma porção central em uma direção de largura do material de folha de borracha incluindo um cordonel, separado um do outro, o par de peças de lâmina de corte tendo uma espessura de 0,5 para 2,0 mm, e a lâmina de punção de uma peça da lâmina de corte sendo dobrada em forma de L para ser formada na extremidade superior projetada em condição de afunilamento.
[0025] O documento JPS60139440 fornece um aparelho para cortar um material de pneu embutido em código com a finalidade de sempre executar um trabalho de corte com precisão, evitando de forma disponível a presença de resíduos de corte de um material de pneu embutido em código ou uma inferioridade no corte do referido material de pneu ao longo de seu código, fornecendo uma parte guia, que guia a extremidade dianteira de um cortador para um dos suportes do cortador. Um primeiro suporte é diferente de um segundo suporte e de uma parte guia de extremidade dianteira, que guia o cortador fixado ao lado do segundo suporte para segurá-lo entre ambos os suportes, formando o referido primeiro suporte e, da mesma forma, outra parte guia também é fornecida a um prato. O cortador tem uma parte guia estendida para cima. Por este mecanismo, quando um material de pneu embutido em código é cortado ao longo do código, o resíduo de corte do material do pneu ou a inferioridade do corte são evitados e o trabalho de corte pode ser sempre executado com boa precisão.
[0026] O documento EP1799408 divulga um arranjo de corte que compreende uma lâmina de corte ou duas meias-lâminas, cada uma das quais consiste em uma ponta geralmente triangular disposta em um plano formando substancialmente um ângulo reto com um plano de referência, de uma placa que tem um comprimento determinado e disposta em um plano substancialmente paralelo ao referido plano de referência e de uma aresta disposta em um plano formando um determinado ângulo agudo com o plano de referência. Também é divulgado um método de montagem de pneus usando o referido dispositivo de corte para cortar os conjuntos de perfis pré- montados e para produzir juntas de sobreposição, sobrepondo diretamente o mesmo tipo de produtos uns sobre os outros.
[0027] O documento JPH04289094 descreve um dispositivo de corte para folha de borracha reforçada com cordonel coberto com o propósito de cortar completamente uma folha de borracha em um cordonel, mesmo que um cordonel que está coberto pela folha de borracha seja deslocado de uma posição prescrita. Se um cabo for deslocado de uma posição prescrita, os cortadores oscilam em relação aos pinos que são paralelos ao cordonel para acompanhar o deslocamento do cordonel. Neste momento, a direção das arestas de corte não muda, portanto, o cordonel pode ser impedido de ser cortado. Além disso, a posição oscilante não é fixada no momento do início do corte dos cortadores, de modo que as peças especificadas são acopladas aos corpos especificados para regular constantemente a postura dos cortadores no momento do início do corte.
[0028] O documento US3732767 está relacionado a um aparelho para o corte polarizado contemporâneo de duas tiras alongadas de correia de pneu emborrachado ou material de dobra de quebra com elementos de reforço de ângulos de polarização opostos em tiras formadoras de lona relativamente mais curtas de comprimentos predeterminados, cada faixa inicial sendo cortada a partir de seu meio em direção às bordas opostas. O aparelho inclui duas bigornas coaxiais, rotativas, cilíndricas em forma de tambor para as tiras de partida e dois pares de lâminas de corte aquecidas, normalmente retraídas, não rotativas, as duas lâminas de cada par sendo montadas para movimentos opostos conjuntos recíprocos ao longo de uma respectiva curva de caminho cuja obliquidade do plano em relação ao plano circunferencial médio do tambor associado pode ser ajustada, de preferência em torno de um eixo localizado no plano circunferencial médio do tambor associado e perpendicular ao eixo do tambor, de modo a corresponder a qualquer um desejado de uma gama de tais ângulos de polarização. A curvatura de cada percurso é tal que na posição média ajustada do mesmo um espaçamento substancialmente constante da superfície associada ao tambor é disposto. As lâminas de corte de cada par são dispostas para encostar uma na outra no ponto médio de seu respectivo caminho de movimento, com a linha de separação de sua região de ponta de gume em linha com o eixo de articulação associado, de modo que qualquer tira subjacente seja penetrada no meio quando as lâminas são projetadas contra a superfície associada ao tambor. Meios adequados também são fornecidos para impulsionar as lâminas continuamente em contato com as superfícies associadas ao tambor durante os movimentos de separação das lâminas durante a realização da operação de corte, de modo a compensar as variações no espaçamento entre seus caminhos de movimento e as superfícies do tambor geradas por ajustes angulares dos caminhos para outras posições que não as médias ajustadas dos mesmos.
[0029] Neste contexto, observou-se que a necessidade de evitar danificar os cordonéis durante todas as etapas do corte, de modo a melhorar a qualidade do corte do produto semiacabado e do pneu sendo construído.
[0030] Em particular, observou-se que, controlando a geometria do conjunto de elementos para corte assim como a trajetória completada pelo mesmo durante a aproximação à correia revestida com borracha até o impacto com esta última, é possível evitar o dano dos cordonéis presentes dentro da correia revestida com borracha.
[0031] Também se observou a necessidade de minimizar as deformações às quais a correia é submetida durante todas as etapas de corte.
[0032] Observou-se que, ao tornar tais deformações tão simétricas quanto possível em relação a uma linha intermediária da própria correia, as deformações das extremidades do material assim cortadas são minimizadas.
[0033] Observou-se assim que, ao controlar em cada etapa do processo de corte a trajetória do elemento de forma adequada configurado para corte, é possível melhorar a qualidade da correia revestida com borracha, cortada ao tamanho e do pneu construído usando a mesma.
[0034] Verificou-se assim que, ao empregar uma faca formada por duas metades simétricas, adequadamente gerida de modo a mover primeiro apenas uma das metades de modo a que ela penetre no material e é movida lateralmente ao longo de uma direção de corte de modo a deixar espaço para a segunda metade, que pode assim entrar na abertura gerada pela primeira metade e, subsequentemente, separar as duas metades com um movimento simétrico e sincronizado, é possível obter um corte completo da correia revestida com borracha, que resulta em limpo, preciso e repetível.
[0035] Mais especificamente, de acordo com um aspecto, a presente invenção refere-se a um processo para a construção de pneus para rodas de veículos.
[0036] De preferência, é providenciado a formação de pelo menos um componente do pneu em um tambor de formação, em que o referido componente é formado por meio de: abastecimento de uma correia contínua revestida com borracha; corte para dimensionar a referida correia contínua revestida com borracha; assentando a correia contínua revestida com borracha, cortada ao tamanho, no tambor de formação.
[0037] De preferência, o corte até o tamanho compreende: portar uma faca formada por uma primeira metade e por uma segunda metade acima da correia contínua revestida com borracha, na proximidade de uma porção central da zona de corte.
[0038] De preferência, é providenciada a elevação de um elemento de elevação colocado abaixo da correia contínua revestida com borracha e na zona de corte, até que uma porção de correia revestida com borracha seja elevada.
[0039] De preferência, é feita a provisão para abaixar a primeira metade da faca, fazendo-a deslizar em relação à segunda metade até obter uma abertura na referida correia revestida com borracha e inserir a primeira metade na referida abertura.
[0040] De preferência, é providenciado o movimento de junta da primeira metade e da segunda metade ao longo de uma direção de corte e em um sentido de corte para gerar um entalhe na correia revestida com borracha por meio da referida primeira metade.
[0041] De preferência, é feita provisão para abaixar a segunda metade, fazendo-a deslizar em relação à primeira metade até que a referida segunda metade seja inserida no referido entalhe.
[0042] De preferência, é proporcionada a movimentação simétrica das referidas primeira e segunda metades de forma sincronizada afastando-se umas das outras, em sentidos opostos e ao longo da referida direção de corte.
[0043] De acordo com um aspecto diferente, a presente invenção refere-se a um aparelho para cortar uma correia contínua revestida com borracha em um processo para construir pneus para rodas de veículos.
[0044] De preferência, o aparelho para cortar uma correia revestida com borracha compreende um transportador que define uma superfície de encosto para uma correia contínua revestida com borracha estendida ao longo de uma direção de abastecimento.
[0045] De preferência, é proporcionado um elemento de elevação estendido ao longo de uma direção transversal à direção de abastecimento e verticalmente móvel entre uma posição que é abaixada e uma posição que é elevada em relação à superfície de encosto.
[0046] De preferência, o aparelho para cortar uma correia revestida com borracha compreende um grupo de corte.
[0047] De preferência, o grupo de corte compreende uma faca móvel ao longo de uma direção de corte que é inclinada em relação à direção de abastecimento.
[0048] De preferência, a faca compreende uma primeira metade e uma segunda metade.
[0049] De preferência, o grupo de corte compreende dispositivos para mover a faca configurada para mover a faca entre pelo menos as seguintes configurações: A. em que a primeira e segunda metades estão lado a lado e unidas mutuamente em um plano de simetria da faca ortogonal à direção de corte e são dispostas em uma posição elevada em relação ao transportador e substancialmente centradas em relação ao referido transportador; B. em que a primeira metade é abaixada para o transportador enquanto a segunda metade permanece elevada; C. em que a primeira metade e a segunda metade são lado a lado e unidas mutuamente no referido plano de simetria e são dispostas em uma posição abaixada em relação ao transportador e centradas em relação ao centro do transportador; D. em que a primeira metade e a segunda metade são espaçadas umas das outras ao longo da referida direção de corte e são dispostas na posição abaixada e em arestas opostas do transportador.
[0050] Considera-se que os movimentos A e B, primeiro para abaixar a primeira metade e subsequentemente para a translação conjunta das duas metades, geram uma abertura na correia revestida com borracha ligeiramente mais comprida do que o cortador inferior da primeira metade e portam a segunda metade, ainda em posição de repouso elevada, em alinhamento vertical com a abertura criada originalmente pela primeira metade. Tal combinação dos movimentos permite evitar o dano dos cordonéis pela faca, e permite limitar o tempo de corte. Além disso, a segunda metade pode penetrar sem gerar qualquer deformação no material da correia revestida com borracha.
[0051] Também se considera que o movimento simétrico subsequente com abertura sincronizada das duas metades limita consideravelmente as deformações e mantém, acima de tudo, tais deformações limitadas simétricas.
[0052] Considera-se que, desta forma, é possível automatizar o corte com um dispositivo que é estruturalmente simples, confiável, fácil de manter e barato.
[0053] Considera-se que, desta forma, é possível tornar a operação rápida (além de ser uma operação de qualidade) de modo a acelerar todo o ciclo de construção.
[0054] A presente invenção, em pelo menos um dos aspectos referidos, pode ter uma ou mais das características preferidas que são descritas abaixo.
[0055] De preferência, a correia contínua revestida com borracha é alimentada em um transportador ao longo de uma direção de abastecimento coincidente com uma direção da extensão longitudinal da referida correia revestida com borracha, até que ultrapasse, por um comprimento predefinido, uma zona de corte do referido transportador.
[0056] De preferência, a correia revestida com borracha compreende uma pluralidade de cordonéis de reforço paralelos, imersos em uma matriz de material elastomérico e inclinados de um ângulo predefinido em relação à direção da extensão longitudinal.
[0057] De preferência, os dispositivos de movimento são configurados para mover a faca na configuração adicional: E, em que a primeira metade e a segunda metade são espaçadas uma da outra ao longo da referida direção de corte e ficam na posição elevada e nas arestas opostas do transportador.
[0058] Em uma primeira modalidade, é feita provisão para abaixar a única metade e subsequentemente movendo unidamente a primeira metade e a segunda metade. De preferência, a primeira metade é abaixada ao longo de uma direção de abaixamento retilínea e vertical. De preferência, a primeira metade é abaixada em uma posição de desvio em relação ao centro da correia revestida com borracha. De preferência, o movimento de junta da primeira metade e da segunda metade é executado ao longo de uma direção retilínea e horizontal. Em outras palavras, a direção de corte é retilínea e horizontal. Tais movimentos lineares e consequentes são eficazes e podem também ser obtidos com uma estrutura mecânica relativamente simples, portanto, que é também confiável e barata.
[0059] De preferência, na extremidade do movimento de abaixamento e de junta, o eixo central da faca que assenta entre a primeira metade e a segunda metade intersecta a linha intermediária da correia revestida com borracha.
[0060] De preferência, quando a segunda metade é abaixada, o eixo central da faca é substancialmente colocado no centro da correia revestida com borracha. Em outras palavras, após a segunda metade ter sido abaixada, a faca formada pelas duas metades unidas é novamente completada e é situada exatamente no centro da correia revestida com borracha, pronta para ser aberta simetricamente e para cortar a referida correia revestida com borracha com um movimento simétrico.
[0061] De preferência, o corte também compreende: formar, com a correia revestida com borracha, uma saliência colocada na zona de corte. De preferência, a primeira metade corta a correia revestida com borracha em uma porção inclinada da referida saliência. De preferência, a porção inclinada forma, com um plano horizontal, um ângulo de inclinação compreendido entre cerca de 20° e cerca de 45°, de preferência, igual a cerca de 40°.
[0062] A primeira metade da peça entra em contato com a porção inclinada da saliência com um ângulo de entrada (delimitado entre a direção da referida primeira metade da peça e a superfície da porção inclinada) igual a: ângulo de incidência + ângulo de inclinação. De preferência, o ângulo de entrada é compreendido entre cerca de 65° e cerca de 125°, mais preferencialmente, igual a cerca de 110°. De preferência, o ângulo de incidência é igual a 90°, de modo que o ângulo de entrada seja igual a: 90° + ângulo de inclinação.
[0063] De preferência, a primeira metade compreende uma aresta de meio-corte tipo sabre e corta a correia revestida com borracha em uma ponta da referida aresta de meio-corte tipo sabre. De preferência, a primeira metade penetra na correia revestida com borracha na referida ponta e em uma porção curvada inferior da aresta de meio-corte tipo sabre adjacente à ponta. A ponta do sabre corta o material que é inclinado e flexível, enquanto a porção curvada inferior do sabre, que é alongada e curva, fornece direcionalidade. Uma tal forma da aresta de meio-corte tipo sabre permite impedir o corte dos cordonéis e permite que a metade se desloque de forma estável entre dois cordonéis adjacentes enquanto penetra na correia revestida com borracha.
[0064] De preferência, cada uma da primeira metade e da segunda metade compreende uma respectiva aresta de corte lateral e em que, durante o afastamento simétrico das referidas primeira e segunda metades, a correia revestida com borracha é cortada pelas referidas arestas de corte laterais. De preferência, cada uma da primeira metade e a segunda metade compreende uma aresta de suporte e em que, durante o afastamento simétrico das referidas primeira e segunda metades, a correia revestida com borracha repousa sobre as, e é suportada pelas, referidas arestas de suporte.
[0065] De preferência, durante o afastamento simétrico, a primeira metade e a segunda metade são livres para oscilar independentemente ao longo de uma direção de oscilação lateral perpendicular à direção de corte. A oscilação permite que as metades da faca suportem uma variação de ângulo em relação ao seu valor nominal enquanto as duas metades são abertas, evitando assim danos à correia revestida com borracha.
[0066] De preferência, durante o abaixamento, a primeira metade e a segunda metade são travadas entre si e em relação à correia revestida com borracha ao longo de uma direção de oscilação lateral. Em outras palavras, durante o abaixamento da primeira metade e da segunda metade e a entrada do material da correia revestida com borracha, evita-se a oscilação assegure a centralização do entalhe.
[0067] De preferência, após o corte até o tamanho, é feita provisão para elevar a referida primeira e segunda metades e, de preferência, para mover as referidas primeira e segunda metades próximas uma da outra ao longo da direção de corte até que a primeira metade seja reunida à segunda metade e mais uma vez portando a faca acima da porção central da zona de corte. De preferência, após a reunião, a primeira metade impulsiona a segunda metade e as referidas metades transladam em movimento de junta até uma posição de desvio ser atingida em relação ao centro da correia revestida com borracha. De preferência, a primeira metade é reunida à segunda metade no centro da correia revestida com borracha. A faca está então pronta para executar um novo ciclo de corte.
[0068] De preferência, na configuração A, um plano de simetria da faca é disposto desviado em relação a um centro do transportador.
[0069] De preferência, os dispositivos de movimento são configurados para mover independentemente cada uma das metades da faca entre a posição elevada e a posição abaixada. Esta característica permite cortar a correia revestida com borracha usando apenas uma meia peça.
[0070] De preferência, os dispositivos de movimento são configurados para mover as referidas metades de forma simétrica e mais próximas uma da outra ao longo da direção de corte. Esta característica permite obter corte simétrico e sincronizado.
[0071] De preferência, os dispositivos de movimento são configurados para moverem as referidas metades simetricamente e mais próximas umas das outras ao longo da direção de corte. Esta característica permite trazer rapidamente a faca de volta ao centro de modo a iniciar um novo ciclo de corte.
[0072] De preferência, os dispositivos de movimento são configurados para moverem as referidas metades em movimento de junta como uma única faca ao longo da direção de corte. Esta característica permite gerenciar facilmente as duas metades como um único corpo até que seja necessário separá-las.
[0073] De preferência, a primeira metade e a segunda metade são penduradas e oscilando em torno de um eixo oscilante paralelo à direção de corte.
[0074] De preferência, os dispositivos de movimento compreendem dispositivos para bloquear a oscilação que são operativamente ativos quando a primeira e a segunda metades são dispostas na posição substancialmente centrada em relação ao transportador.
[0075] De preferência, cada uma das referidas primeira metade e segunda metades tem uma aresta de meio-corte tipo sabre e, quando a primeira metade e a segunda metade estão lado a lado e unidas mutuamente no plano de simetria, a montagem das arestas semicortantes tipo sabre define uma única aresta de corte inferior substancialmente contínua. Tal aresta de corte inferior contínua tem uma forma substancialmente de meia-lua. De preferência, cada aresta de meio-corte tipo sabre compreende uma ponta e uma porção curvada inferior, na qual as referidas pontas são orientadas em lados opostos da faca. De preferência, a referida ponta tem um raio de curvatura compreendido entre cerca de 1 mm e cerca de 5 mm. De preferência, a referida porção curvada inferior tem um raio de curvatura compreendido entre cerca de 20 mm e cerca de 100 mm. A aresta semicortante tipo sabre tem a função de cortar a correia revestida com borracha e gerar o primeiro entalhe.
[0076] De preferência, cada uma das referidas primeira metade e segunda metade tem uma respectiva aresta de corte lateral colocada acima da respectiva aresta de meio-corte tipo sabre e direcionada na direção de corte em lados opostos da faca. De preferência, a referida aresta de corte lateral tem um raio de curvatura entre cerca de 1 mm e cerca de 3 mm. As arestas de corte laterais têm a função de executar o corte simétrico a partir do centro da correia revestida com borracha.
[0077] De preferência, cada uma da primeira metade e da segunda metade compreende uma aresta de suporte direcionada para cima e posicionada entre a ponta e a aresta de corte lateral. As arestas de suporte elevam e suportam a correia revestida com borracha durante o corte simétrico.
[0078] De preferência, o grupo de corte compreende uma armação de suporte colocada acima do transportador e que porta os dispositivos de movimento, a primeira metade e a segunda metade.
[0079] De preferência, os dispositivos de movimento compreendem: um veio montado de modo rotativo na armação de suporte e estendido ao longo da direção de corte, o referido veio tendo um primeiro parafuso sem fim e um segundo parafuso sem fim que são rotativos em movimento de junta; um motor conectado operativamente ao veio; uma primeira porca de parafuso montada no primeiro parafuso sem fim e operativamente conectada à primeira metade e uma segunda porca de parafuso montada no segundo parafuso sem fim e operativamente conectada à segunda metade. O primeiro parafuso sem fim tem um sentido de sua rosca oposto ao sentido da rosca do segundo parafuso sem fim. Essa estrutura é mecanicamente simples e confiável e permite obter os movimentos simétricos solicitados.
[0080] De preferência, os dispositivos de movimento compreendem: um primeiro atuador interposto entre a primeira porca de parafuso e a primeira metade e móvel ao longo de uma direção de abaixamento/elevação e um segundo atuador interposto entre a segunda porca de parafuso e a segunda metade e móvel ao longo da referida direção de abaixamento/elevação. Tal estrutura é mecanicamente simples e confiável e permite mover vertical e independentemente as metades.
[0081] De preferência, os dispositivos de movimento compreendem um dispositivo elástico que atua ao longo de uma direção paralela à direção de corte e interposto entre a segunda porca de parafuso e a segunda metade, em que o referido dispositivo elástico é configurado para impulsionar a segunda porca de parafuso para fora da segunda metade ao longo da referida direção de corte. De preferência, o dispositivo elástico é uma mola pneumática, mais preferencialmente, um cilindro pneumático. Tal estrutura permite obter o movimento de junto e assimétrico da primeira e da segunda metade explorando a rotação do veio que porta os parafusos sem fim.
[0082] De preferência, os dispositivos de movimento compreendem: um trilho limitado à armação de suporte e estendida paralelamente ao veio; um primeiro carrinho associado deslizantemente associado com o trilho e portando o primeiro atuador e a primeira metade, em que o primeiro carrinho é rigidamente limitado à primeira porca de parafuso; um segundo carrinho associado deslizantemente com o trilho e portando o segundo atuador e a segunda metade.
[0083] De preferência, os dispositivos de movimento compreendem: um carrinho auxiliar associado de forma deslizante ao trilho e conectado ao segundo carrinho por meio da interposição do dispositivo elástico. De preferência, o cilindro pneumático compreende um corpo principal e uma haste que é móvel em relação ao corpo principal. De preferência, o corpo principal é limitado ao segundo carrinho ou ao carrinho auxiliar e a haste é limitada ao carrinho auxiliar ou ao segundo carrinho.
[0084] De preferência, o primeiro atuador é conectado abaixo do primeiro carrinho e porta a primeira metade associada ao mesmo, e em que o segundo atuador é conectado abaixo do segundo carrinho e porta a segunda metade associada ao mesmo. Abaixo das referidas metades, não existem, por conseguinte, estruturas/mecanismos que possam obstruir os movimentos da(o)s mesma(o)s e o corte da correia revestida com borracha.
[0085] De preferência, o primeiro atuador é articulado ao primeiro carrinho em torno de um respectivo eixo de oscilação paralelo à direção de corte e o segundo atuador é articulado ao segundo carrinho em torno de um respectivo eixo de oscilação paralelo à direção de corte. Os eixos oscilantes acima mencionados coincidem um com o outro. O primeiro e o segundo atuadores com as respectivas metades são, portanto, livres para oscilar independentemente.
[0086] De preferência, o primeiro atuador e/ou o segundo atuador porta/portam uma roda antioscilação engatável em um guia integral com a armação de suporte, arranjada em uma zona central do veio e estendida paralelamente ao referido veio, de modo a evitar a oscilação e para centralizar as metades quando são situadas na referida zona central do veio. A roda entra na guia quando o primeiro atuador e/ou o segundo atuador se aproximaram da referida zona central. Quando a roda não está engatada na guia, o primeiro e o segundo atuadores com as respectivas metades estão livres para oscilar.
[0087] De preferência, o primeiro atuador (ou o segundo atuador) compreende uma projeção inserível em uma sede do segundo atuador (ou do primeiro atuador) quando a primeira e segunda metades estão lado a lado e unidas mutuamente. Por meio deste expediente, apenas o primeiro (ou apenas o segundo) atuador pode ser proporcionado com a roda antioscilação acima mencionada enquanto o segundo (primeiro) atuador é limitado ao primeiro (segundo) por meio do acoplamento por projeção/sede e em qualquer caso, não pode oscilar.
[0088] De preferência, cada referido primeiro atuador e segundo atuador compreende: um corpo principal conectado ao respectivo primeiro ou segundo carrinho; uma parte que é móvel com relação ao corpo principal, portando a respectiva primeira metade ou segunda metade.
[0089] De preferência, a projeção e a sede são portadas pelas respectivas partes móveis do primeiro e segundo atuadores.
[0090] De preferência, a referida projeção é livre para deslizar verticalmente na referida sede. O movimento vertical relativo entre a primeira metade e a segunda metade não é obstruído.
[0091] De preferência, a parte móvel de cada referido primeiro e segundo atuadores compreende um par de hastes e uma placa que porta a respectiva metade da faca.
[0092] De preferência, o elemento de elevação tem uma passagem para a faca quando o referido elemento de elevação está na posição elevada.
[0093] De preferência, o elemento de elevação compreende dois rolos arranjados alinhados ao longo do mesmo eixo e espaçados axialmente de modo a delimitar a referida fenda.
[0094] De preferência, tal correia revestida com borracha cortada é usada para fazer tiras de correia em um pneu para rodas de veículo.
[0095] Outras características e vantagens serão mais claras a partir da descrição detalhada de uma modalidade preferida, mas não exclusiva, de um processo e de um aparelho para a construção de pneus para rodas de veículos de acordo com a presente invenção.
[0096] Tal descrição será apresentada a seguir com referência aos desenhos anexos, fornecidos apenas como exemplo não limitativo, nos quais □ a figura 1 mostra uma vista em perspectiva de um aparelho para cortar uma correia contínua revestida com borracha em um processo para a construção de pneus para rodas de veículo de acordo com a presente invenção; □ a figura 2 ilustra uma porção ampliada do aparelho da figura 1; □ a figura 3 é uma vista de topo da porção da figura 2 com algumas partes removidas para melhor ilustrar outras partes; □ a figura 4 mostra uma vista em elevação lateral de um grupo de corte do aparelho das figuras 1 e 2 com algumas partes escondidas para melhor ilustrar outras partes; □ a figura 5 é uma vista de topo do grupo de corte da figura 4; □ a figura 6 é uma vista do grupo de corte ao longo da seta VI da figura 4; □ a figura 7 é uma vista em perspectiva ampliada de uma faca que pertence ao grupo de corte das figuras 4, 5 e 6; □ a figura 8 é uma vista esquemática em elevação lateral da porção ampliada da figura 2 em uma respectiva configuração operativa; □ a figura 9 é uma vista esquemática de topo da porção ampliada da figura 8; □ a figura 10 é a vista da figura 8 em uma configuração operativa diferente; □ a figura 11 é a vista da figura 8 em uma outra configuração operativa; □ a figura 12 é a vista da figura 8 em uma outra configuração operativa; □ a figura 13 é uma vista esquemática de topo da porção ampliada da figura 12; □ a figura 14 é a vista da figura 8 em uma outra configuração operativa; □ a figura 15 é a vista da figura 8 em uma outra configuração operativa; □ a figura 16 é uma vista esquemática de topo da porção ampliada da figura 15; □ a figura 17 é a vista da figura 8 em uma outra configuração operativa; □ a figura 18 é uma vista esquemática de topo da porção ampliada da figura 17; □ a figura 19 mostra uma meia-seção radial de um pneu construído com o aparelho de acordo com a presente invenção; □ a figura 20 ilustra uma vista em perspectiva de uma correia revestida com borracha.
[0097] Com referência à figura 1, o número de referência 1 total indica um aparelho para cortar uma correia contínua revestida com borracha em um processo para construir pneus para rodas de veículo de acordo com a presente invenção.
[0098] Um pneu 2 obtido em uma instalação que compreende o referido aparelho e de acordo com o processo de acordo com a presente invenção é ilustrado na figura 19 e compreende essencialmente uma estrutura de carcaça 3 tendo pelo menos uma lona de carcaça 4. Uma camada de material elastomérico impermeável ou assim chamado revestimento interno 5 pode ser aplicada(o) dentro da(s) lona/lonas de carcaça 4. Duas estruturas anulares de ancoragem 6, cada uma compreendendo o chamado núcleo de talão 6a que porta uma carga elastomérica 6b na posição radialmente externa, são engatadas com as respectivas abas de extremidade 4a da(s) lona/lonas de carcaça 4. As estruturas anulares de ancoragem 6 são integradas na proximidade a zonas normalmente identificadas com o nome “talões” 7, nas quais o engate entre o pneu 2 e um respectivo aro de montagem ocorre normalmente. Uma estrutura de correia 8 que compreende múltiplas camadas de correia 8a, 8b é aplicada circunferencialmente em torno da(s) lona/lonas de carcaça 4, e uma banda de rodagem 9 é sobreposta circunferencialmente na estrutura de correia 8.
[0099] Como ilustrado na figura 20, cada camada de correia 8a, 8b compreende uma pluralidade de cordonéis de reforço têxteis ou metálicos 10, paralelos uns aos outros, imersos em uma matriz de material elastomérico 11 e inclinados um ângulo predefinido “a” em relação à direção da extensão circunferencial “YY” do pneu 2. Os cordonéis de reforço 10 de duas camadas de correia adjacentes 8a, 8b são, de preferência, cruzados.
[00100] A estrutura de correia 8 pode ser associada com os chamados “insertos de subcorreias” 12, cada um situado entre a(s) lona/lonas de carcaça 4 e uma das arestas de extremidade axialmente opostas da estrutura de correia 8. Dois costados 13, cada um estendido a partir do talão correspondente 7 a uma aresta lateral correspondente da banda de rodagem 9, são aplicados em posições lateralmente opostas sobre a(s) lona/lonas de carcaça 4.
[00101] Os componentes acima mencionados do pneu 1 são feitos em um ou mais tambores de construção movendo os referidos tambores de construção entre diferentes estações de trabalho; em cada uma de tais estações, dispositivos adequados aplicam os diferentes elementos (semiacabados) acima mencionados nos tambores de construção.
[00102] Em uma modalidade preferida, a instalação de produção de pneus (não mostrada na sua totalidade) compreende uma linha de construção de carcaça, na qual um ou mais tambores de construção são movidos sequencialmente entre diferentes estações de trabalho arranjadas para formar, em cada tambor de construção, uma luva de carcaça compreendendo a(s) lona/lonas de carcaça 4, o revestimento interno 5, as estruturas anulares de ancoragem 6 e possivelmente pelo menos uma parte dos costados 13.
[00103] Simultaneamente, em uma linha de construção de luva externa, um ou mais tambores de formação 14 são movidos sequencialmente entre diferentes estações de trabalho arranjadas para formar, em cada tambor de formação 14, uma luva externa compreendendo pelo menos a estrutura de correia 8, a banda de rodagem 9, e possivelmente pelo menos uma parte dos costados 13.
[00104] A instalação também compreende uma estação de montagem na qual a luva externa é removida do tambor auxiliar para ser acoplada à luva da carcaça.
[00105] Os pneus 2 construídos são transferidos sequencialmente a pelo menos uma unidade de vulcanização, não mostrada.
[00106] O aparelho 1 ilustrado na figura 1 é arranjado para corte para dimensionar uma correia revestida com borracha 15 para obter uma peça, e para enrolar a referida peça em uma superfície radialmente externa 14a de um tambor de formação 14 para a formação de uma das camadas de correia acima referidas 8a, 8b.
[00107] A correia revestida com borracha 15 compreende, portanto, uma pluralidade dos cordonéis de reforço paralelos 10 acima mencionados, imersos na matriz de material elastomérico 11 e inclinados no ângulo predefinido “α” em relação à direção da extensão longitudinal “X” da correia revestida com borracha 15, que no pneu acabado corresponde à direção “YY” acima mencionada (figuras 2 e 20).
[00108] O aparelho 1 ilustrado na figura 1 compreende um portador de carretel 16, no qual a correia revestida com borracha 15 é enrolada e armazenada em um carretel, e um dispositivo de corte 17 arranjado a jusante do portador de carretel 16 e a montante do tambor de formação 14 com relação a uma direção de abastecimento “F” da própria correia 15 (coincidindo com a referida direção da extensão longitudinal “X”).
[00109] O dispositivo de corte 17 compreende um transportador 18 formado por uma primeira parte 19 e uma segunda parte 20 compreendendo, respectivamente, uma primeira correia transportadora e uma segunda correia transportadora arranjadas consecutivamente uma após a outra ao longo da direção de abastecimento “F” acima mencionada. Cada uma das duas correias transportadoras 19, 20 é enrolada em polias 21 movidas por motores, de preferência, “sem escova”, e tem uma superfície de encosto superior 22 que desliza, encostada contra uma superfície de suporte contínua 23, na direção de abastecimento “F”. O transportador 18 é capaz de suportar e transportar amplas correias revestidas com borracha 15, por exemplo, até cerca de 350 mm a 400 mm.
[00110] A primeira e a segunda correias transportadoras 19, 20 delimitam junto uma fenda 24 que se estende por toda a largura do transportador 18 e em que a correia revestida com borracha 15 não repousa sobre as superfícies de encosto superiores 22. A fenda 24 é estendida ao longo de uma direção ortogonal à direção de abastecimento “F”.
[00111] Em tal fenda 24, um elemento de elevação 25 que pode ser movido ao longo de uma direção vertical entre uma primeira posição e uma segunda posição. O elemento de elevação 25 compreende um suporte 26 no qual dois rolos 27 estão montados de forma ociosa, independentes uns dos outros. Os dois rolos 27 estão alinhados ao longo da fenda 24 e têm um eixo de rotação comum “Z-Z” (figuras 2 e 3). Um atuador 27a é capaz de mover o suporte 26 em conjunto com os dois rolos 27 entre a primeira posição e a segunda posição.
[00112] Na primeira posição ou posição abaixada, os dois rolos 27 são retraídos dentro da fenda 24 ou, em outras palavras, uma superfície terminal superior dos dois rolos 27 é disposta abaixo da superfície de encosto imaginária obtida estendendo a superfície de encosto superior 22 das correias transportadoras 19, 20.
[00113] Na segunda posição ou posição elevada, os dois rolos 27 emergem para cima a partir da fenda 24 ou, em outras palavras, projetam-se além da superfície de encosto imaginária obtida estendendo a superfície de encosto superior 22 das correias transportadoras 19, 20.
[00114] As extremidades terminais mutuamente confrontantes dos dois rolos 27 delimitam uma passagem 28 que constitui uma interrupção da superfície radialmente periférica dos dois rolos 27 (figuras 2 e 3).
[00115] Acima do transportador 18 e em uma zona de corte, um grupo de corte 29 é posicionado. O grupo de corte 29 compreende uma faca 30, de preferência com uma lâmina aquecida, móvel ao longo de uma direção de corte retilínea “T” ao longo da qual a correia revestida com borracha 15 deve ser cortada. A direção de corte “T” é paralela à superfície de encosto 22 e é inclinada em relação à direção de abastecimento “F” e em relação à extensão longitudinal “X” da correia revestida com borracha 15, o ângulo de inclinação predefinido “a”dos cordonéis de reforço 10 (figura 3).
[00116] A inclinação do grupo de corte 29 pode ser ajustada continuamente de modo a mudar a inclinação da direção de corte “T” e cortar as correias revestidas com borracha 15 com diferentes inclinações dos cordonéis 10. O ângulo predefinido “a” da direção de corte “T” pode, por exemplo, ser ajustado entre cerca de 10° e cerca de 50°.
[00117] A direção de corte “T” passa através de uma linha intermediária “Mr” da correia revestida com borracha 15 e através de uma linha intermediária “Mt” do transportador 18 na passagem acima mencionada 28 entre os rolos 27, como é mais claro na figura 3 em vista plana. A intersecção entre a direção de corte “T” e a linha intermediária “Mr” da correia revestida com borracha 15 (que coincide com a linha intermediária “Mt” do transportador 18) define o centro “H” da correia revestida com borracha 15 e do transportador 18.
[00118] O grupo de corte 29 compreende (figuras 1, 2, 4, 5 e 6) dispositivos de movimento 31 da faca 30 limitados a uma armação de suporte 32 colocada acima do transportador 18. Nas figuras 1 e 2, a armação de suporte 32 é representada esquematicamente como um invólucro alongado do tipo caixa.
[00119] Os dispositivos de movimento 31 compreendem um veio 33 montado rotativamente na armação de suporte 32 e estendido ao longo da direção de corte “T”. O veio 33 é constituído por um primeiro parafuso sem fim 34 e por um segundo parafuso sem fim 35 arranjado consecutivamente, alinhado ao longo de um mesmo eixo comum e rotável em movimento de junta. O primeiro parafuso sem fim 34 e o segundo parafuso sem fim 35 são mutuamente conectados em uma junta central 33a colocada em uma zona central do veio 33. O primeiro parafuso sem fim 34 tem um sentido da sua rosca oposta ao sentido da rosca do segundo parafuso sem fim 35. Um motor 36 é montado na armação de suporte 32 e é conectado operativamente ao veio 33, por exemplo, por meio de uma transmissão de correia 37, de modo a provocar a rotação da mesma.
[00120] Um trilho 38 é montado na armação de suporte 32 e se estende paralelo ao veio 33. Na figura esquemática 4, por razões de clareza, o veio 33 foi representado acima do trilho 38 mesmo que, na realidade, fique ao longo, como na figura 5.
[00121] Um primeiro carrinho 39 é acoplado de modo deslizante ao trilho 38 e é pendurado abaixo do referido trilho 38. O primeiro carrinho 39 também porta uma primeira porca de parafuso 40 conectada de forma rígida ao mesmo, que por sua vez é montada no primeiro parafuso sem fim 34.
[00122] Um primeiro atuador 41 é pendurado abaixo do primeiro carrinho 39. O primeiro atuador 41 é articulado ao primeiro carrinho 39 em torno de um respectivo eixo oscilante “P-P” paralelo à direção de corte “T”.
[00123] Em particular, o primeiro atuador 41 é de tipo pneumático e compreende um corpo principal 42 pendurado no respectivo primeiro carrinho 39 e pivotado em torno do eixo oscilante acima mencionado “P-P”. O corpo principal 42 porta uma parte móvel 43 tendo uma placa 44 e um par de hastes 45 integrais com a placa 44 e inseridas de forma deslizante em uma zona inferior do corpo principal 42. A parte móvel 43 é colocada abaixo do corpo principal 42 e a placa 44 é pendurada sob as hastes 45. No interior do corpo principal 42, o primeiro atuador 41 compreende elementos de movimento pneumático (pistões, câmaras, conexões pneumáticas, etc.), não mostrados. As hastes 45 são orientadas ao longo de uma direção de abaixamento/elevação “W” perpendicular à superfície de encosto 22 e à direção de corte “T”. A parte móvel 43 é móvel entre uma primeira posição, na qual é disposta adjacente ao corpo principal 42 com as hastes 45 retraídas, e uma segunda posição, na qual é disposta espaçada do corpo principal 42 com as hastes 45 extraídas (como na Figura 4). A placa 44 porta abaixo dela uma primeira metade 46 da faca 30, que é verticalmente estendida para baixo a partir da referida placa 44.
[00124] Um segundo carrinho 47 é acoplado de modo deslizante ao trilho 38 e é pendurado abaixo do referido trilho 38. O segundo carrinho 47 é conectado indiretamente, como explicado abaixo, a uma segunda porca de parafuso 48 que, por sua vez, é montado no segundo parafuso sem fim 35.
[00125] Um segundo atuador 49 é pendurado abaixo do segundo carrinho 47. O segundo atuador 49 é articulado ao segundo carrinho 47 em torno de um respectivo eixo oscilante que coincide com o eixo de oscilação “P-P” do primeiro atuador 41.
[00126] O segundo atuador 49 é estruturalmente semelhante ao primeiro atuador 41 e por esta razão os números de referência dos elementos análogos são os mesmos. Em particular, o segundo atuador 49 é de tipo pneumático e compreende um corpo principal 42 pendurado a partir do respectivo segundo carrinho 47 e pivotado em torno do eixo oscilante acima mencionado “P-P”. O corpo principal 42 porta uma parte móvel 43 tendo uma placa 44 e um par de hastes 45 (não visíveis na figura 4 desde que sejam retraídas) integrais com a placa 44 e inseridas de forma deslizante em uma zona inferior do corpo principal 42. A parte móvel 43 é arranjada abaixo do corpo principal 42 e a placa 44 é suspensa abaixo das hastes 45. No interior do corpo principal 42, o segundo atuador 49 compreende elementos de movimento pneumático (pistões, câmaras, conexões pneumáticas, etc.) não mostrados. As hastes 45 são orientadas ao longo da referida direção vertical de abaixamento/elevação “W”. A parte móvel 43 é móvel entre uma primeira posição, na qual é disposta adjacente ao corpo principal 42 com as hastes 45 retraídas, e uma segunda posição, na qual é disposta espaçada do corpo principal 42 com as hastes 45 extraídas (figura 4). A placa 44 porta abaixo da mesma uma segunda metade 50 da faca 30, que é verticalmente estendida para baixo a partir da referida placa 44.
[00127] O primeiro e o segundo atuadores 41, 49 podem ser acionados independentemente de modo a moverem, independentemente, cada uma das metades 46, 50 da faca 30 entre a primeira posição elevada e a segunda posição abaixada.
[00128] A primeira metade 46 e a segunda metade 50 são penduradas e oscilando em torno do eixo oscilante “P-P” paralelo à direção de corte “T”. O primeiro e segundo atuadores 41, 49 com as respectivas metades 46, 50 são livres para oscilar de uma maneira independente.
[00129] Um carrinho auxiliar 51 é associado de modo deslizante ao trilho 38, lado a lado do segundo carrinho 47 e conectado ao referido segundo carrinho 47 por meio da interposição de um dispositivo elástico 52 constituído por um cilindro pneumático que define uma mola pneumática. A segunda porca de parafuso 48 é direta e rigidamente conectada ao carrinho auxiliar 51.
[00130] Na modalidade ilustrada, um corpo principal 53 do cilindro pneumático 52 é limitado ao segundo carrinho 47 e uma haste 54 do cilindro pneumático 52 é limitada ao carrinho auxiliar 51. A haste 54 é móvel e orientada paralela ao trilho 38. Em uma configuração de repouso, na qual o cilindro pneumático 52 não é submetido a forças externas, a haste 54 é mantida em uma posição extraída pelo ar contido na mesma. O cilindro pneumático 52 é, por conseguinte, configurado para impulsionar o segundo carrinho 47 para fora do carrinho auxiliar 51 ao longo da direção de corte “T”.
[00131] A rotação integral do primeiro e do segundo parafusos sem fim 34, 35 atuados pelo motor 36 permite mover o primeiro carrinho 39, o carrinho auxiliar 51 e o segundo carrinho 47 ao longo do trilho 38.
[00132] Uma vez que o primeiro e o segundo parafusos sem fim 34, 35 têm sentidos de rosca opostos, a rotação do veio 33 em um primeiro sentido provoca a translação da primeira porca de parafuso 40 em conjunto com o primeiro carrinho 39 e da segunda porca de parafuso 48 em conjunto com o carrinho auxiliar 51 em direção à junta central 33a, isto é, em um movimento quase móvel mútuo. O carrinho auxiliar 51 também impulsiona, através do cilindro pneumático 52, o segundo carrinho 47 em direção à junta central 33a.
[00133] As características elásticas do cilindro pneumático 52 são de modo que o empuxo exercido pelo carrinho auxiliar 51 no segundo carrinho 47 não provoque variações substanciais de distância entre o referido carrinho auxiliar 51 e o segundo carrinho 47 (ou seja, a haste 54 não é submetida a empuxo no respectivo corpo principal 53) até que o segundo carrinho 47 encontre impedimentos. O primeiro carrinho 39 e o segundo carrinho 47 são movidos mutuamente próximos uns dos outros. Os dispositivos de movimento 31 são, portanto, configurados para mover a primeira e a segunda metades 46, 50 da faca 30 simetricamente e mais perto umas das outras ao longo da direção de corte “T”.
[00134] A primeira porca de parafuso 40 e a segunda porca de parafuso 48 também são montadas nos respectivos primeiro e segundo parafusos sem fim 34, 35 de modo que o primeiro e o segundo carrinho 39, 47 entrem em contato mútuo em um plano de simetria “A” do veio 33 ortogonal à direção de corte “T” e passando através do centro “H” do transportador 18, isto é, através da junta central 33a.
[00135] Se o veio 33 continuar a rodar no referido primeiro sentido, o primeiro carrinho 39 e o carrinho auxiliar 51 continuam a ser movidos um para o outro e em direção à junta central 33a. Em vez disso, o segundo carrinho 47 inverte o seu sentido de percurso, uma vez que é submetido a empuxo pelo primeiro carrinho 39 para o carrinho auxiliar 51 contra a força elástica do cilindro pneumático 52. A haste 54 é acionada no respectivo corpo principal 53 uma vez que as características elásticas do cilindro pneumático 52 é incapaz de se opor à força exercida pelo motor 36. O segundo carrinho 47 é movido em conjunto com o primeiro carrinho 39 em direção ao carrinho auxiliar 51. Os dispositivos de movimento 31 são, portanto, configurados para mover a primeira e a segunda metades 46, 50 em movimento de junta como uma única faca ao longo da direção de corte “T”.
[00136] Os elementos de paragem não ilustrados e/ou a programação do motor 36 definem uma primeira posição de paragem final do primeiro carrinho 39, na qual a primeira porca de parafuso 40 está perto da junta central 33a e um plano de acoplamento “B” entre o primeiro carrinho 39 e o segundo carrinho 47 é desviado em relação ao plano de simetria “A” acima mencionado do veio 33 (como na figura 4). Este plano de acoplamento “B” é desviado em direção ao segundo parafuso sem fim 35, uma distância “d” medida em relação ao plano de simetria “A”. Esta distância “d” é, por exemplo, igual a cerca de 20 mm.
[00137] A rotação do veio 33 em um segundo sentido, oposta à primeira, provoca a translação da primeira porca de parafuso 40 em conjunto com o primeiro carrinho 39 e da segunda porca de parafuso 48 em conjunto com o carrinho auxiliar 51 afastado da junta central 33a, isto é, em um movimento de afastamento mútuo.
[00138] Embora a haste 54 ainda não esteja completamente extraída, o cilindro pneumático 52 impulsiona o segundo carrinho 47 contra o primeiro carrinho 39 e o mantém contra o referido primeiro carrinho 39. O primeiro e o segundo carrinhos 39, 47 são, portanto, movidos juntos até que o plano de acoplamento “B” atinja o plano de simetria “A’ do veio 33. Nesta posição, a haste 54 é completamente extraída e o cilindro pneumático 52 não é mais capaz de impulsionar. Quando submetido à tração, o cilindro pneumático 52 comporta-se tipo um corpo rígido. Segue-se que, se a rotação do veio 33 continuar no mesmo segundo sentido, o carrinho auxiliar 51 aciona o segundo carrinho 47 com o seu próprio movimento, por meio do cilindro pneumático completamente estendido 52, e move o segundo carrinho 47 afastado do primeiro carrinho 39. Os dispositivos de movimento 31 são configurados para mover as referidas metades 46, 50 simetricamente e afastando-se umas das outras ao longo da direção de corte “T”.
[00139] Quando o primeiro e o segundo carrinhos 39, 47 estão juntos no plano de acoplamento “B” e as partes móveis 43 do primeiro e do segundo atuadores 41, 49 estão na mesma posição vertical (na primeira posição ou na segunda posição), as duas metades 46, 50 da faca 30 são adjacentes uma à outra no mesmo plano de acoplamento “B” para formar um único corpo.
[00140] Em tal configuração, a faca 30 na sua totalidade, com as duas metades 46, 50 adjacentes, tem uma forma “borboleta” achatada (figura 7).
[00141] A faca 30, na sua totalidade, tem uma aresta de corte inferior e curvada contínua (com uma forma de meia-lua) e duas arestas de corte laterais 57, 58. A aresta de corte inferior é direcionada para o transportador 18 e as duas arestas de corte laterais 57, 58 são direcionadas em lados opostos da faca 30. A aresta de corte inferior e as duas arestas de corte laterais 57, 58 encontram-se em um mesmo plano de disposição “C” que contém a direção de corte “T”. A aresta de corte inferior é formada pelo arranjo adjacente de uma aresta de meio-corte tipo sabre 55 pertencente à primeira metade 46 e uma aresta de meio-corte tipo sabre 56 pertencente à segunda metade 50.
[00142] A primeira e a segunda metade 46, 50 são simétricas em relação ao plano de acoplamento “B” que constitui, portanto, um plano de simetria “D” da faca 30 ortogonal ao plano de disposição “C”.
[00143] A faca 30 na sua totalidade tem um eixo central vertical “E’, local de intersecção do plano de simetria “D” e do plano de disposição “C” da faca 30.
[00144] Mais em detalhes, cada primeira e segunda metade 46, 50 compreende a aresta de corte semicortante tipo sabre acima mencionada 55, 56, definida por uma porção curva inferior 59a, 60a que é direcionada para o transportador 18, é estendida afastada do eixo central “E” e termina com uma respectiva ponta 59b, 60b. As pontas 59b, 60b são orientadas em lados opostos da faca 30. Cada porção curva inferior 59a, 60a tem um raio de curvatura de cerca de 50 mm. Cada ponta 59b, 60b tem um raio de curvatura de cerca de 2 mm.
[00145] Cada uma das arestas de corte laterais 57, 58 é obtida em um rebaixo definido em uma aresta lateral da respectiva metade 46, 50 oposta à aresta lateral situada no eixo central “E”. Cada aresta de corte lateral 57, 58 é colocada acima da respectiva aresta semicortante tipo sabre 55, 56 e é direcionada na direção de corte “T”. Cada aresta de corte lateral 57, 58 tem um raio de curvatura de cerca de 1 mm.
[00146] Cada primeira e segunda metades 46, 50 também compreende uma aresta de suporte 61, 62 direcionada para cima e posicionada entre a ponta 59b, 60b da respectiva aresta semicortante tipo sabre 55, 56 e a respectiva aresta de corte lateral 57, 58. Cada aresta de suporte 61, 62 é também obtida no respectivo rebaixo da aresta lateral acima mencionada e não tem qualquer aresta de corte.
[00147] Os dispositivos de movimento 31 acima mencionados da faca 30 são configurados para mover a faca 30 entre as configurações abaixo descritas.
[00148] Uma primeira configuração A na qual a primeira e a segunda metades 46, 50 estão lado a lado e unidas mutuamente no plano de simetria “D” acima mencionado da faca 30 e são dispostas em uma posição elevada em relação ao transportador 18 e substancialmente centrado em relação ao referido transportador 18 ou melhor ainda o plano de simetria “D” da faca 30 é desviado em relação ao plano de simetria “A” do veio 33 pela distância “d” supramencionada. Em outras palavras, o plano de simetria “D’ da faca 30 é disposto desviado em relação ao centro “H” do transportador 18 (intersecção entre a direção de corte “T” e a linha intermediária “Mt”).
[00149] Uma segunda configuração B na qual a primeira metade 46 é abaixada em direção ao transportador 18 enquanto a segunda metade 50 permanece elevada e também a primeira metade 46 e a segunda metade 50 estão em uma posição que está centrada com em relação ao centro “H” do transportador 18. O plano de simetria “D” da faca 30 coincide com o plano de simetria “A” do veio 33 (a distância “d” supramencionada é zero). No movimento entre a primeira e a segunda configurações, a primeira metade 46 é abaixada, deslizando ao longo do eixo central “E” e, subsequentemente, a primeira e segunda metades 46, 50 são transladadas em conjunto ao longo da direção de corte “T”.
[00150] Uma terceira configuração C na qual a primeira metade 46 e a segunda metade 50 estão ainda lado a lado e unidas mutuamente no referido plano de simetria “D” e ambas são dispostas em uma posição em direção ao transportador 18 e centradas em relação ao centro “H” do transportador 18.
[00151] Uma quarta configuração D na qual a primeira metade 46 e a segunda metade 50 são espaçadas uma da outra ao longo da referida direção de corte “T” e são dispostas na posição abaixada e nas arestas opostas do transportador 18.
[00152] Uma quinta configuração E na qual a primeira metade 46 e a segunda metade 47 são espaçadas umas das outras ao longo da referida direção de corte “T” e são dispostas na posição elevada e nas arestas opostos do transportador 18.
[00153] O grupo de corte 29 compreende também dispositivos 63 para bloquear oscilação que são operativamente ativos quando a primeira e segunda metades 46, 50 são dispostas na posição substancialmente centrada em relação ao transportador 18.
[00154] Tais dispositivos de bloqueio 63 compreendem (figuras 4, 5 e 6) uma guia 64, definida, por exemplo, por uma seção em forma de C, que se estende paralela ao trilho 38 e é fixada à armação de suporte 32. A guia 64 é arranjada no plano de simetria “A” do veio 33. Os dispositivos de bloqueio 63 compreendem também uma roda antioscilação 65, limitada rotativamente ao corpo principal 42 do primeiro atuador 41. Um pino de rotação da roda antioscilação 65 é perpendicular ao eixo de oscilação “P-P” e é paralelo à superfície de encosto superior 22 do transportador 18. A extensão da guia 64 é tal que a roda antioscilação 65 é inserida na referida guia 64 apenas quando o primeiro carrinho 39 juntamente com o primeiro atuador 41 aproxima-se do plano de simetria “A” do veio 33, isto é, sua zona central.
[00155] Quando a roda antioscilação 65 é engatada na guia 64, o primeiro carrinho 39 pode ainda deslizar ao longo do trilho 38, mas a oscilação do primeiro atuador 41 em torno do eixo oscilante “P-P” é bloqueada, juntamente com a oscilação da primeira metade 46 da faca 30.
[00156] Além disso, a posição da guia 64 pode ser ajustada verticalmente para centrar a primeira metade 46 quando está situada na referida zona central do veio 33.
[00157] Os dispositivos de bloqueio 63 também compreendem uma projeção 66 integral com o primeiro atuador 41 ou com o segundo atuador 49 e inserível em uma sede 67 do segundo atuador 49 ou do primeiro atuador 41 quando a primeira e a segunda metades 46, 50 são lado a lado e mutuamente unidas. Na modalidade ilustrada, a projeção 66 é um prisma montado na placa 44 do primeiro atuador 41. O prisma 66 é estendido verticalmente. A sede 67 é delimitada por um corpo em forma de C montado na placa 44 do segundo atuador 41 e voltado para o prisma 66. Quando o prisma 66 é inserido na sede 67, o referido prisma 66 é livre para deslizar na sede 67 ao longo da direção vertical de abaixamento/elevação “W”. Cada uma das metades 46, 50 da faca 30 está deste modo livre para ser movida entre a primeira posição elevada e a segunda posição abaixada. O corpo em forma de C e o segundo atuador 49 não podem, contudo, ser movidos lateralmente, ao longo de uma direção de oscilação lateral “S” (figura 6) ortogonal ao plano de disposição “C” da faca 30 e à direção de corte “T” com relação ao primeiro atuador 41. Também, a segunda metade 50 da faca 30 é, portanto, impedida de oscilar.
[00158] Durante o uso e de acordo com o processo para a construção de pneus para rodas de veículo de acordo com a presente invenção, a correia revestida com borracha 15, desenrolada do carretel, é avançada no transportador 18 ao longo da direção de abastecimento “F” coincidindo com a direção da extensão longitudinal da referida correia revestida com borracha 15 até que ultrapasse, por um comprimento predefinido, a zona de corte do próprio transportador 18, isto é, a fenda 24. Tal comprimento predefinido é o comprimento correto para enrolar a peça (que será cortada) no tambor de formação 14 colocado a jusante e corresponde, por exemplo, com a extensão circunferencial do referido tambor de formação 14.
[00159] Neste ponto, com a correia revestida com borracha 15 parada, o elemento de elevação 25, que foi retraído na fenda 24, é portado para a segunda posição elevada e eleva uma porção da correia revestida com borracha 15 de modo a formar uma saliência 68 colocada abaixo do dispositivo de corte 17. A saliência 68 tem duas porções inclinadas 69, cada uma das quais formando, com um plano horizontal, um ângulo de inclinação “β” de cerca de 40° (figura 8).
[00160] Na referida saliência 68, a parte inferior da correia revestida com borracha 15 repousa sobre os rolos 27, exceto na passagem 28. A faca 30 é situada na primeira configuração acima descrita, na qual a referida faca 30 é elevada e o plano de “D"” da faca 30 é disposta desviada, em relação ao centro “H” do transportador 18, pela distância supramencionada “d” (figura 9).
[00161] Neste ponto, a primeira metade única 46 é abaixada, fazendo-a deslizar em relação à segunda metade 50 ao longo da direção de abaixamento retilínea e vertical “W”. A primeira metade 46 perfura a correia revestida com borracha 15 na porção inclinada 69 da referida saliência 68, corta-a e é inserida na referida correia revestida com borracha 15, arranjada na passagem 28 do elemento de elevação 25. Devido à inclinação, a primeira metade 46 penetra na correia revestida com borracha 15 na respectiva ponta 59b e na respectiva porção curvada inferior 59a. Mais em detalhes (figura 10), a primeira metade 46 tem uma trajetória inclinada por um ângulo de incidência “δ”, formado com um plano horizontal, de preferência, igual a 90°. Segue-se que a referida primeira metade 46 entra em contato com a porção inclinada 69 da saliência 68 com um ângulo de entrada “y” (delimitado entre a direção da referida primeira metade e a superfície da porção inclinada) igual a “δ” + “β”, isto é, igual a cerca de 130°. A forma da aresta semicortante tipo sabre 55 permite impedir o corte dos cordonéis 10 e permite que seja inserida entre dois cordonéis adjacentes 10. A primeira metade 46 penetra na correia revestida com borracha 15, gerando uma abertura até que a própria correia revestida com borracha 15 seja portada para a respectiva aresta de corte lateral 57 (figura 11). O plano de simetria “D” da faca 30 está ainda desviado, em relação ao centro “H” do transportador 18, a distância “d” acima referida.
[00162] Com a primeira metade 46 abaixada e a segunda metade 50 elevada, a referida primeira metade 46 e a segunda metade 50 são transladadas ao longo da direção de corte “T” retilínea e horizontal até o plano de simetria “D’ da faca 30 é levada para o centro “H” do transportador 18, isto é, até que a distância “d” supramencionada seja eliminada (figuras 12 e 13). Em tal posição (segunda configuração B acima descrita), o eixo central “E” da faca 30, que é disposto entre a primeira metade 46 e a segunda metade 50, intersecta a linha intermediária “Mr” da correia revestida com borracha 15. Durante este movimento, a correia revestida com borracha 15 é cortada pela aresta de corte lateral 57 da primeira metade 46 e parcialmente elevada da aresta de suporte 61 da referida primeira metade 46. A primeira metade 46 amplia a primeira abertura, gerando um entalhe 70. No final de tal movimento, quando o eixo central “E” da faca 30 é disposto no centro “H” do transportador 18, a segunda metade 50 é situada acima do entalhe 70 criado na correia revestida com borracha 15 pela primeira metade 46, em particular, acima da abertura criada originalmente pela primeira metade 46.
[00163] Subsequentemente, a segunda metade 50 é abaixada ao longo da direção de abaixamento retilínea e vertical “W” de modo a flanquear novamente a primeira metade 46 (figura 14). A segunda metade 50 penetra, portanto, no entalhe 70 sem encontrar resistência. A faca 30 está situada na configuração C acima descrita e está situada na passagem 28. Após a segunda metade 50 ter sido abaixada, a faca 30 formada pelas duas metades unidas 46, 50 é novamente completada e está situada exatamente no centro “H” do transportador 18 e da correia revestida com borracha 15.
[00164] Durante o abaixamento da primeira metade 46 e da segunda metade 50, a oscilação é impedida.
[00165] Enquanto a primeira e segunda metade 46, 50 permanecem na posição abaixada, elas são simultaneamente e simetricamente afastadas uma da outra ao longo da direção de corte “T” (uma em um sentido e a outra no sentido oposto, figuras 15 E 16) até serem introduzidos na quarta configuração D. (figura 17). Em outras palavras, a primeira e a segunda metades 46, 50 são sincronicamente afastadas umas das outras, isto é, em cada instante ambas têm a mesma velocidade (em valor absoluto). A referida velocidade pode ser constante ou variável.
[00166] Durante o afastamento mútuo e simétrico das referidas primeira e segunda metades 46, 50, a correia revestida com borracha 15 é suportada e parcialmente elevada das arestas de suporte 61, 62 e cortada simetricamente pelas arestas de corte laterais 57, 58. A primeira e a segunda metades 46, 50 continuam até saírem das arestas laterais opostos 71 da correia revestida com borracha 15 e completar a separação da peça da correia revestida com borracha 15 colocada a jusante do grupo de corte 17.
[00167] Durante tal afastamento simétrico, a primeira metade 46 e a segunda metade 50 são livres para oscilar independentemente ao longo da direção oscilante lateral “S” e tal oscilação permite que as metades 46, 50 da faca 30 sigam o ângulo de corte real e para prosseguir e cortar o material entre dois cordonéis adjacentes 10.
[00168] No final do corte, a primeira e a segunda metades 46, 50 são novamente elevadas (configuração E, figura 18) e depois são movidas próximas uma da outra de novo ao longo da direção de corte “T” até serem trazidas de volta à configuração A. A faca 30 está então pronta para executar um novo ciclo de corte. A peça cortada é então depositada por enrolamento no tambor de formação 14.

Claims (15)

1. Processo para construir pneus para rodas de veículos, caracterizado pelo fato de que compreende: formar pelo menos um componente do pneu (2) em um tambor de formação (14), em que o referido componente é formado por: - bastecer uma correia contínua revestida com borracha (15); cortar para dimensionar a referida correia contínua revestida com borracha (15); dispor a correia contínua revestida com borracha (15), cortada ao tamanho, no tambor de formação (14); em que o corte até o tamanho compreende: - portar uma faca (30) formada por uma primeira metade (46) e por uma segunda metade (50) acima da correia contínua revestida com borracha (15), na proximidade a uma porção central de uma zona de corte; - elevar um elemento de elevação (25) colocado abaixo da correia contínua revestida com borracha (15) e na zona de corte, até que uma porção da correia revestida com borracha (15) seja elevada; - abaixar a única primeira metade (46) da faca (30), fazendo-a deslizar em relação à segunda metade (50), até obter uma abertura na referida correia revestida com borracha (15) e inserir a primeira metade (46) na referida abertura; - mover com movimento de junta a primeira metade (46) e a segunda metade (50) ao longo de uma direção de corte (T) e em um sentido de corte para gerar um entalhe (70) na correia revestida com borracha (15) por meio da referida primeira metade (46); - abaixar a segunda metade (50), fazendo-a deslizar em relação à primeira metade (46) até que a referida segunda metade (50) seja inserida no referido entalhe (70); - mover simetricamente a referida primeira e segunda metades (46, 50) de modo sincronizado afastando-se umas das outras, em sentidos opostos e ao longo da referida direção de corte (T).
2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a única primeira metade (46) ser abaixada e, subsequentemente, a primeira metade (46) e a segunda metade (50) serem movidas com movimento de junta.
3. Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de a primeira metade (46) ser abaixada ao longo de uma direção de abaixamento retilínea e vertical (W).
4. Processo de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracterizado pelo fato de a primeira metade (46) ser abaixada em uma posição desviada em relação a um centro (H) da correia revestida com borracha (15).
5. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o corte compreende a formação, com a correia revestida com borracha (15), de uma saliência (68) colocada na zona de corte; em que a primeira metade (46) corta a correia contínua revestida com borracha (15) em uma porção inclinada (69) da referida saliência (68).
6. Processo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que a porção inclinada (69) forma, com um plano horizontal, um ângulo de inclinação (β) compreendido entre cerca de 20° e cerca de 45°.
7. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a primeira metade (46) compreende uma aresta (55) semicortante tipo sabre e corta a correia contínua revestida com borracha (15) por meio de uma ponta (59b) da referida aresta semicortante tipo sabre (55).
8. Processo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a primeira metade (46) penetra na correia contínua revestida com borracha (15) na referida ponta (59b) e em uma porção curvada inferior (59a) da semicortante tipo sabre (55) adjacente à ponta (59b).
9. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que cada uma da primeira metade (46) e da segunda metade (50) compreende uma respectiva aresta de corte lateral (57, 58) e em que, durante o afastamento simétrico das referidas primeira e segunda metades (46, 50), a correia revestida com borracha (15) é cortada pelas referidas arestas de corte laterais (57, 58).
10. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que cada uma da primeira metade (46) e da segunda metade (50) compreende uma aresta de suporte (61, 62) e em que, durante o afastamento simétrico das referidas primeira e segunda metades (46, 50), a correia contínua revestida com borracha (15) é suportada pelas referidas arestas de suporte (61, 62).
11. Aparelho para cortar uma correia contínua revestida com borracha no processo para construir pneus para rodas de veículos como definido na reivindicação 1, o aparelho caracterizado pelo fato de que compreende: um transportador (18) que define uma superfície de encosto (22) para uma correia contínua revestida com borracha (15) estendida ao longo de uma direção de abastecimento (F); um elemento de elevação (25) estendido ao longo de uma direção transversal à direção de abastecimento (F) e verticalmente móvel entre uma posição que é abaixada e uma posição que é elevada em relação à superfície de encosto (22); um grupo de corte (29) compreendendo: uma faca (30) móvel ao longo de uma direção de corte (T) que é inclinada em relação à direção de abastecimento (F), a referida faca (30) compreendendo uma primeira metade (46) e uma segunda metade (50); dispositivos (31) para mover a faca (30) configurada para mover a faca (30) entre pelo menos as seguintes configurações: A) em que a primeira e a segunda metades (46, 50) estão lado a lado e unidas mutuamente em um plano de simetria (D) da faca (30) ortogonal à direção de corte (T), sendo dispostas em uma posição elevada em relação ao transportador (18) e substancialmente centrada em relação ao referido transportador (18); B) em que a primeira metade (46) é abaixada em direção ao transportador (18) enquanto a segunda metade (50) permanece elevada; C) em que a primeira metade (46) e a segunda metade (50) estão lado a lado e unidas mutuamente no referido plano de simetria (D), sendo dispostas em uma posição abaixada em direção ao transportador (18) e centradas em relação ao centro (H) do transportador (18); D) em que a primeira metade (46) e a segunda metade (50) estão espaçadas umas das outras ao longo da referida direção de corte (T) e são dispostas na posição abaixada e nas arestas opostas do transportador (18).
12. Aparelho de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que cada uma das referidas primeira metade (46) e segunda metade (50) tem uma aresta semicortante tipo sabre (55, 56) e, quando a primeira metade (46) e a segunda metade (50) estão lado a lado e unidas mutuamente em um plano de simetria (D), a montagem das arestas semicortantes tipo sabre (55, 56) define uma única aresta de corte inferior substancialmente contínua.
13. Aparelho de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que cada aresta semicortante tipo sabre (55, 56) compreende uma ponta (59b, 60b) e uma porção curvada inferior (59a, 60a), em que as referidas pontas (59b, 60b) são orientadas em lados opostos da faca (30).
14. Aparelho de acordo com a reivindicação 12 ou 13, caracterizado pelo fato de que cada uma das referidas primeira metade (46) e segunda metade (50) tem uma respectiva aresta de corte lateral (57, 58) colocada acima da respectiva aresta semicortante tipo sabre (55, 56) e orientada na direção de corte (T) em lados opostos da faca (30).
15. Aparelho de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que o elemento de elevação (25) tem uma passagem (28) para a faca (30) quando o referido elemento de elevação (25) está na posição elevada.
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