BR112017008667B1 - Métodos para fabricar um item mastigável comestível para animais de estimação - Google Patents

Métodos para fabricar um item mastigável comestível para animais de estimação Download PDF

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Abstract

A presente revelação fornece itens mascáveis comestíveis para animais de estimação que têm uma baixa densidade (por exemplo, cerca de 1,0 g/cm3 (1,0 Kg/L) ou menos) e uma superfície exterior lisa. Um método pelo qual a baixa densidade e a superfície exterior lisa podem ser conseguidas usa uma matriz de extrusão para aumentar o cisalhamento e restringir as bolhas de superfície. Um outro método pelo qual a baixa densidade e a superfície exterior lisa podem ser conseguidas usa uma rosca de extrusora com um perfil modificado que segura uma massa por mais tempo nela, a fim de criar um efeito de batimento resultando em mais sítios de nucleação de bolhas e, assim, em uma matriz celular mais uniforme. O produto inflado (expandido) foi testado de modo experimental e forneceu melhores pontuações de limpeza dentária que um produto dentário comercial não expandido similarmente formulado.

Description

REFERÊNCIA REMISSIVA A PEDIDOS DE DEPÓSITO CORRELATOS
[001] Este pedido reivindica a prioridade sobre o pedido provisó rio US 62/083,567, depositado em 24 de novembro de 2014, cuja descrição é incorporada neste documento por esta referência.
ANTECEDENTES
[002] A presente descrição se refere, de modo geral, a itens mas tigáveis comestíveis de baixa densidade que têm uma matriz celular que proporciona profundidade de mordida suficiente para facilitar a limpeza mecânica dos dentes, e, adicionalmente, se refere a métodos de fabricação dos mesmos. Mais especificamente, a presente descrição é direcionada a itens mastigáveis que têm uma baixa densidade e uma superfície exterior lisa que podem ser obtidos por modificação de um processo de extrusão.
[003] Brinquedos mastigáveis para animais são projetados para entreter o animal, combater o tédio do animal, evitar o comportamento de mastigação destrutivo do animal e fornecer um escape para o instinto de mastigação inato do animal. Em geral, os brinquedos mastigáveis para animais são feitos de plástico ou de outro material que não pode ser comido pelo animal. Tipicamente, os animais se cansam dos brinquedos mastigáveis para animais não comestíveis depois de um período curto de tempo e partem para outras atividades. Além disso, os brinquedos mastigáveis para animais não comestíveis não fornecem nenhum valor nutricional ao animal e se limitam a proporcionar um benefício de saúde ao animal.
[004] Foram desenvolvidos itens mastigáveis comestíveis, mas eles são baseados em ingredientes caros, principalmente em arroz ou milho pré-gelatinizado, que têm um impacto negativo no preço de fabricação. Além disso, itens mastigáveis comestíveis conhecidos têm uma eficácia dental relativamente insatisfatória (em torno de 30 a 35% de redução do acúmulo de tártaro) por dois motivos em potencial: sua espessura limitada (os dentes não penetram muito no item mastigável antes de quebrá-lo) e sua duração limitada.
[005] Uma densidade inferior do item mastigável poderia possi velmente exigir que os dentes do animal penetrassem mais fundo dentro do item mastigável. Entretanto, até onde os presentes inventores sabem, não há nenhuma solução conhecida para se obter itens mastigáveis de baixa densidade com alto desempenho e grande apelo, especialmente a partir de fórmulas à base de amidos pré-gelatinizados. Nesse sentido, é difícil de monitorar a expansão dos amidos pré- gelatinizados, e é difícil controlar o formato do produto final. Por exemplo, o produto final tem uma superfície muito áspera e uma estrutura em expansão que é insatisfatória. Nesse sentido, uma matriz de extru- são padrão com uma superfície lisa, independente do formato, forma uma superfície de produto não atraente com inúmeras bolhas ("pele de sapo").
SUMÁRIO
[006] A presente descrição fornece itens mastigáveis comestíveis que têm uma baixa densidade (por exemplo, cerca de 1,0 Kg/L ou menos) e uma superfície exterior lisa. Como um exemplo não limitador, a baixa densidade e a superfície exterior lisa podem ser conseguidas modificando uma matriz de extrusão para restringir as bolhas da superfície. Como outro exemplo não limitador, a baixa densidade e a superfície exterior lisa podem ser conseguidas modificando o perfil de uma rosca de extrusora para reter uma massa durante mais tempo ali, a fim de criar um efeito de batimento que resulta em mais sítios de nu- cleação de bolhas, e, assim, em uma matriz celular mais uniforme. Em ambos os exemplos, o efeito pode ser acentuado pela adição de um bicarbonato, como bicarbonato de sódio, para produzir células de espuma menores.
[007] Consequentemente, em uma modalidade genérica, a pre sente descrição fornece um item mastigável comestível para animais de estimação que compreende uma matriz de farinha de cereais pré- gelatinizada expandida e que tem uma superfície exterior substancialmente lisa e uma densidade não superior a cerca de 1,0 g/cm3 (1,0 Kg/L).
[008] Em uma modalidade, o item mastigável tem uma forma de uma única peça unitária.
[009] Em uma modalidade, o item mastigável não contém um flu ido supercrítico.
[0010] Em uma modalidade, o item mastigável tem uma densidade calórica de 62,76 a 113 kJ/cm3 (1,5 a 2,7 Kcal/cm3).
[0011] Em uma modalidade, a densidade é de no máximo cerca de 0,9 g/cm3 (0,9 Kg/L).
[0012] Em uma modalidade, o item mastigável compreende um corpo que tem um formato substancialmente cilíndrico e cristas radiais que se estendem a partir do corpo paralelas umas às outras ao longo de ao menos uma porção do comprimento do corpo.
[0013] Em outra modalidade, a presente descrição fornece um mé todo para produzir um item mastigável comestível para animais de estimação. O método compreende as etapas de: preparar uma mistura seca que compreende uma farinha de cereais pré-gelatinizada; medir a mistura seca dentro de uma extrusora que compreende uma matriz de extrusão; adicionar um componente formador de ligação de hidrogênio à mistura seca a fim de formar uma massa; promover a nuclea- ção da massa submetendo-a a uma combinação de cisalhamento e a uma temperatura em uma seção da extrusora adjacente à matriz de extrusão para formar uma massa aquecida e cisalhada, sendo a temperatura na seção adjacente à matriz de extrusão maior que uma temperatura de ao menos uma seção anterior da extrusora; e direcionar a massa aquecida e cisalhada através de uma abertura da matriz de ex- trusão que compreende sulcos, cada um dos sulcos tendo uma extremidade aberta e uma superfície de fundo oposta à extremidade aberta, sendo a largura da superfície de fundo maior que a largura da extremidade aberta.
[0014] Em uma modalidade, os sulcos têm uma seção transversal substancialmente triangular (formato de rabo de andorinha).
[0015] Em uma modalidade, os sulcos têm uma largura que dimi nui continuamente à medida que eles se estendem em direção ao centro da abertura.
[0016] Em uma modalidade, os sulcos são espaçados uniforme mente ao longo de uma periferia interna da abertura da matriz de ex- trusão.
[0017] Em uma modalidade, a temperatura na seção da extrusora adjacente à matriz de extrusão é de ao menos 120 °C.
[0018] Em uma modalidade, o componente formador de ligações de hidrogênio compreende um solvente poli-hídrico.
[0019] Em uma outra modalidade, a presente descrição fornece um método para produzir um item mastigável comestível para animais de estimação. O método compreende as etapas de: preparar uma mistura seca que compreende uma farinha de cereais pré-gelatinizada e um bicarbonato; medir a mistura seca dentro de uma extrusora que compreende uma matriz de extrusão; adicionar um componente formador de ligação de hidrogênio à mistura seca a fim de formar uma massa; e promover a nucleação da massa submetendo a massa a uma combinação de cisalhamento e a uma temperatura em uma seção da extrusora adjacente à matriz de extrusão para formar uma massa aquecida e cisalhada, sendo a temperatura na seção adjacente à matriz de extrusão maior que uma temperatura de ao menos uma seção anterior da extrusora.
[0020] Em uma modalidade, o bicarbonato é bicarbonato de sódio. A mistura seca pode compreender de 0,2 a 1,5%, em peso, do bicarbonato de sódio, por exemplo, de 0,5 a 1,5%, em peso, do bicarbonato de sódio.
[0021] Em uma outra modalidade, a presente descrição fornece um método para produzir um item mastigável comestível para animais de estimação. O método compreende as etapas de: preparar uma mistura seca que compreende uma farinha de cereais pré-gelatinizada (pré-gelificada); medir a mistura seca no interior de uma extrusora compreendendo uma matriz de extrusão e um cilindro que compreende um respiro e uma vedação de respiro; adicionar um componente formador de ligação de hidrogênio à mistura seca a fim de formar uma massa; usar um elemento reverso da extrusora para estender o tempo que a massa passa no cilindro que compreende o respiro e a vedação de respiro; usar elementos misturadores no cilindro que compreende o respiro e a vedação de respiro para bater a massa e promover a nu- cleação; e promover ainda a nucleação da massa submetendo-a a uma combinação de cisalhamento e a uma temperatura em uma seção da extrusora adjacente à matriz de extrusão para formar uma massa aquecida e cisalhada, sendo a temperatura na seção adjacente à matriz de extrusão maior que uma temperatura de ao menos uma seção anterior da extrusora. Estender o tempo que a massa passa na primeira seção pode proporcionar um melhor batimento da massa.
[0022] Em uma modalidade, o método compreende adicionar bi carbonato à mistura seca.
[0023] Em uma modalidade, o método compreende aerar a massa no cilindro que compreende o respiro e a vedação de respiro.
[0024] Em uma modalidade, o respiro e a vedação de respiro são configurados para fornecer pressão ambiente.
[0025] Em outra modalidade, a presente descrição fornece um item mastigável comestível para animais de estimação produzido por um processo selecionado dentre os métodos supracitados.
[0026] Em outra modalidade, a presente descrição fornece um pe tisco para animais de estimação que compreende: um item mastigável comestível para animais de estimação que compreende uma matriz de farinha de cereais pré-gelatinizada expandida e que tem uma superfície exterior substancialmente lisa e uma densidade não superior a cerca de 1,0 g/cm3 (1,0 Kg/L); e ao menos um recheio que compreende lados radiais circundados pelo item mastigável comestível para animais de estimação.
[0027] Em outra modalidade, a presente descrição fornece um mé todo de limpeza dos dentes de um animal de estimação, sendo que o método compreende administrar ao animal de estimação um item mas- tigável comestível para animais de estimação que compreende uma matriz de farinha de cereais pré-gelatinizada expandida e que tem uma superfície exterior substancialmente lisa e uma densidade não superior a cerca de 1,0 g/cm3 (1,0 Kg/L);
[0028] Uma vantagem da presente descrição é fornecer itens mas tigáveis comestíveis aprimorados para animais de estimação.
[0029] Outra vantagem da presente descrição é fornecer métodos aprimorados de fabricação de itens mastigáveis comestíveis para animais de estimação.
[0030] Ainda outra vantagem da presente descrição é fornecer itens mastigáveis comestíveis para animais de estimação que aumentam o apelo ao consumidor/credibilidade em uma base de peso similar em comparação com os itens mastigáveis existentes, devido ao volume do produto.
[0031] Outra vantagem adicional da presente descrição é produzir itens mastigáveis comestíveis para animais de estimação a um custo reduzido em uma base de volume similar em comparação com os itens mastigáveis existentes.
[0032] Outra vantagem da presente descrição é fornecer itens mastigáveis comestíveis para animais de estimação que têm menos calorias em uma base de volume similar em comparação com os itens mastigáveis existentes.
[0033] Ainda outra vantagem da presente descrição é fornecer mais oportunidades de alimentação devido às propriedades melhoradas do item comestível (por exemplo, baixa densidade calórica e boa resistência ao cisalhamento), levando a interações otimizadas entre um cão e o dono do cão.
[0034] Outra vantagem adicional da presente descrição é fornecer itens mastigáveis comestíveis para animais de estimação que têm uma eficácia dental melhorada em uma base de peso similar em comparação com os itens mastigáveis existentes, devido a uma maior espessura de produto e uma estrutura de polimento.
[0035] Ainda outra vantagem da presente descrição é fornecer itens mastigáveis comestíveis para animais de estimação que têm uma baixa densidade e uma estrutura areada, mas todavia proporcionam propriedades mastigáveis em uma base de peso similar em comparação com os itens mastigáveis normais de alta densidade.
[0036] Outra vantagem adicional da presente descrição é produzir itens mastigáveis comestíveis para animais de estimação que têm uma baixa densidade e, dessa forma, proporcionam uma excelente impressão de volume, que podem ser usados para reduzir o peso do produto e, portanto, o custo da matéria-prima.
[0037] Outra vantagem da presente descrição é fornecer itens mastigáveis comestíveis para animais de estimação que têm uma es- trutura de polimento que tem um efeito de múltiplas lâminas e que atinge uma melhor limpeza dos dentes e, portanto, uma melhor redução do acúmulo de tártaro em comparação com os itens mastigáveis existentes.
[0038] Ainda outra vantagem da presente descrição é fornecer itens mastigáveis comestíveis de baixa densidade para animais de estimação que têm uma melhor impressão cosmética que os itens mastigáveis em bolhas, tendo superfícies lisas maiores.
[0039] Outra vantagem adicional da presente descrição é produzir itens mastigáveis comestíveis para animais de estimação que têm uma baixa densidade sem usar um fluido supercrítico.
[0040] Ainda outra vantagem da presente descrição é fornecer itens mastigáveis comestíveis para animais de estimação que têm uma estrutura alveolar sem comprometer a resistência ao cisalhamento.
[0041] Outra vantagem adicional da presente descrição é fornecer itens mastigáveis comestíveis para animais de estimação de baixa densidade que têm um caráter borrachoso.
[0042] Características e vantagens adicionais são descritas no presente documento e se tonarão evidentes a partir da descrição detalhada a seguir e das figuras.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[0043] As FIGURAS 1 a 5 são fotografias dos itens mastigáveis comestíveis para animais de estimação produzidos nos exemplos ex-perimentais aqui revelados.
[0044] A FIGURA 6 é uma vista em planta frontal de uma modali dade de uma matriz de extrusão fornecida pela presente descrição.
[0045] As FIGURAS 7A e 7B são fotografias de um item mastigá- vel comestível para animais de estimação produzido pela modalidade de uma matriz de extrusão mostrada na FIGURA 6.
[0046] A FIGURA 8 é uma fotografia de uma modalidade de um item mastigável comestível para animais de estimação produzido com o uso de um elemento de inserção em forma de estrela de acordo com a presente descrição.
[0047] A FIGURA 9A é uma fotografia de uma modalidade de um dispositivo para fabricação de um item mastigável comestível para animais de estimação que compreende um recheio de acordo com a presente descrição.
[0048] A FIGURA 9B é uma vista em planta frontal de uma moda lidade de uma matriz de extrusão que pode ser usada no dispositivo mostrado na FIGURA 9A.
[0049] As FIGURAS 9C e 9D são fotografias de um item mastigá- vel comestível para animais de estimação produzido pela modalidade do dispositivo mostrado na FIGURA 9A e na modalidade de uma matriz de extrusão mostrada na FIGURA 9B.
[0050] As FIGURAS 10A e 10B são fotografias de modalidades de diferentes formatos de itens mastigáveis comestíveis para animais de estimação de acordo com a presente descrição.
[0051] A FIGURA 11 é uma fotografia aproximada da textura celu lar de uma modalidade de um item mastigável comestível para animais de estimação de acordo com a presente descrição.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0052] Como usadas nesta descrição e nas reivindicações em anexo, as formas singulares "um", "uma", "o" e "a" incluem as referências no plural a não ser que o contexto determine claramente o contrário. Dessa forma, por exemplo, a referência a "uma carne" inclui duas ou mais carnes. O termo "e/ou" usado no contexto de "X e/ou Y" deve ser interpretado como "X", ou "Y", ou "X e Y".
[0053] Como usado aqui, "cerca de" e "substancialmente" são en tendidos como se referindo aos números em um intervalo de numerais, por exemplo, a faixa de -10% a +10% do número de referência, de pre- ferência, dentro de -5% a +5% do número de referência, com mais pre-ferência, dentro de -1% a +1% do número de referência, com a máxima preferência, dentro de -0,1% a +0,1% do número de referência. Além disso, todas as faixas numéricas do presente documento devem ser entendidas para incluir todos os números inteiros, fracionários ou não fracionários, dentro da faixa. Além disso, estas faixas numéricas devem ser interpretadas como respaldando uma reivindicação direcionada a qualquer número ou subconjunto de números que está naquela faixa. Por exemplo, uma descrição de 1 a 10 deve ser interpretada como abrangendo uma faixa de 1 a 8, de 3 a 7, de 1 a 9, de 3,6 a 4,6, de 3,5 a 9,9, e assim por diante.
[0054] Todas as porcentagens indicadas no presente documento se referem ao peso total da composição, a não ser que indicado em contrário. Quando é feita referência ao pH, os valores correspondem ao pH medido a 25 °C com equipamento-padrão. A "pressão ambiente" é de cerca de 100 kPa.
[0055] O termo "animal de estimação" significa qualquer animal que se beneficiaria ou desfrutaria das composições fornecidas pela presente descrição. Por exemplo, o animal de estimação pode ser uma ave, um animal bovino, canino, equino, felino, hircino, lupino, murino, ovino ou porcino, podendo o animal de estimação ser qualquer animal adequado. O termo "animal de companhia" significa um cão ou um gato.
[0056] Os termos "alimento", "produto alimentício" e "composição alimentícia" significam um produto ou composição que é destinada para ingestão por um animal, incluindo um humano, e fornece pelo menos um nutriente ao animal. Os termos "alimento para animais de estimação" e "petisco para animais de estimação" significam qualquer composição alimentícia destinada a ser consumida por um animal de estimação. O termo "item mastigável comestível" significa um produto comestível que requer um tempo de mastigação mais longo antes de o produto poder ser ingerido em relação a um produto comestível padrão. De preferência, o item mastigável comestível exige ao menos um minuto de mastigação antes de o produto poder ser ingerido, por exemplo, de um a quatro minutos de mastigação antes de o produto poder ser ingerido. Uma "superfície lisa" do item mastigável significa uma superfície que é substancialmente isenta de ondulações, bolhas e protuberâncias.
[0057] O termo "alimento seco" se refere ao alimento para animais de estimação, o qual tem uma atividade de água menor que 0,75. "Alimento semiúmido" e "alimento de umidade intermediária" se referem a um alimento para animais de estimação que tem uma atividade de água de 0,75 a 0,85. "Alimento úmido" é o alimento para animais de estimação que tem uma atividade de água maior que 0,85.
[0058] As composições aqui reveladas podem não ter qualquer elemento que não seja especificamente aqui revelado. Dessa forma, uma descrição de uma modalidade usando o termo "que compreende" inclui uma descrição de modalidades "que consistem essencialmente em" e "que consiste em" os componentes mencionados. De modo similar, os métodos apresentados na presente invenção podem ser desprovidos de qualquer etapa que não seja especificamente aqui revelada. Dessa forma, uma descrição de uma modalidade que usa o termo "que compreende" inclui uma descrição de modalidades "que consistem essencialmente em/nas" e "que consiste em/nas" etapas mencionadas.
[0059] Em um aspecto da presente descrição, é fornecido um item mastigável comestível para animais de estimação que tem uma baixa densidade e uma superfície exterior lisa. Por exemplo, um item masti- gável comestível para animais de estimação pode ter uma densidade de 0,5 g/cm3 a 1,0 g/cm3 (0,5 Kg/L a 1,0 Kg/L), por exemplo, de 0,5 g/cm3 a cerca de 0,9 g/cm3 (0,5 Kg/L a cerca de 0,9 Kg/L), como cerca de 0,9 g/cm3 (0,9 Kg/L). Em algumas modalidades, o item mastigável comestível para animais de estimação tem uma densidade de cerca de 0,5 g/cm3 (0,5 Kg/L) ou menos, como cerca de 0,5 g/cm3 (0,5 Kg/L). O item mastigável comestível para animais de estimação é, de preferência, uma única peça unitária que é substancialmente homogênea e tem substancialmente a mesma textura em todo o item. Em uma modalidade, o item mastigável tem uma densidade calórica de 62,76 kJ/cm3 a 113 kJ/cm3 (1,5 Kcal/cm3 a 2,7 Kcal/cm3), por exemplo, cerca de 87,86 kJ/ cm3 (2,1 Kcal/cm3). Um item mastigável comestível tem, tipicamente, uma atividade de água de 0,65 a 0,75, mas algumas modalidades dos itens mastigáveis comestíveis para animais de estimação aqui revelados têm uma atividade de água ligeiramente inferior, por exemplo, de 0,6 a 0,7.
[0060] Em uma modalidade, o item mastigável compreende um corpo que tem um formato substancialmente cilíndrico e cristas radiais que se estendem a partir do corpo paralelas umas às outras ao longo de ao menos uma porção do comprimento do corpo, por exemplo, um comprimento inteiro do corpo (por exemplo, a modalidade mostrada na FIGURA 8). Entretanto, o item mastigável comestível para animais de estimação pode ter qualquer formato (por exemplo, as modalidades mostradas na FIGURA 10), e o item mastigável comestível para animais de estimação não se limita a um formato específico.
[0061] Em um outro aspecto da presente descrição, é fornecido um petisco para animais de estimação que compreende o item masti- gável comestível e um ou mais recheios nele. Por exemplo, o petisco para animais de estimação pode ser um produto extrudado que compreende o item mastigável comestível e um recheio macio circundado ao menos nos lados radiais pelo item mastigável comestível (por exemplo, o recheio pode ficar exposto nas extremidades do item mas- tigável). O recheio pode conter compostos adicionais para a limpeza dos dentes, como pirofosfato tetrassódico (TSPP) e/ou compostos para refrescância do hálito.
[0062] Em ainda outro aspecto da presente descrição, é fornecido um método de fabricação de um item mastigável comestível para animais de estimação. O método pode compreender o uso de uma mistura seca pela mistura de uma farinha de cereais pré-gelatinizada para formar a mistura seca. Exemplos não limitadores de farinhas de cereais pré-gelatinizadas adequadas incluem farinha de arroz pré- gelatinizada, farinha de trigo pré-gelatinizada, farinha de milho pré- gelatinizada, farinha de cevada pré-gelatinizada, farinha de sorgo pré- gelatinizada e farinha de painço pré-gelatinizada, e combinações das mesmas. Opcionalmente, a mistura seca pode incluir outros componentes além da farinha de cereais pré-gelatinizada, como um ou mais dentre uma fonte de proteína, uma vitamina, um mineral, um conservante, um antioxidante, um corante, um componente palatável ou um flavorizante. De preferência, o método para produzir um item mastigá- vel comestível para animais de estimação não envolve o uso de um fluido supercrítico.
[0063] Exemplos não limitadores de vitaminas adequadas incluem vitamina A, qualquer das vitaminas B, vitamina C, vitamina D, vitamina E e vitamina K, inclusive vários sais, ésteres ou outros derivados dos anteriormente mencionados. Exemplos não limitadores de minerais adequados incluem cálcio, fósforo, potássio, sódio, ferro, cloreto, boro, cobre, zinco, magnésio, manganês, iodo, selênio e similares. Em uma modalidade particularmente preferencial, o hidrogenofosfato de cálcio pode ser usado como uma fonte de cálcio. Exemplos não limitadores de conservantes adequados incluem sorbato de potássio, ácido sórbi- co, metil para-hidroxibenzoato de sódio, propionato de cálcio, ácido propiônico e combinações dos mesmos. O antioxidante pode proporci- onar um efeito estético e influenciar o odor do item mastigável comestível para animais de estimação, particularmente durante a vida útil estendida. Exemplos não limitadores de antioxidantes adequados incluem hidroxianisol butilado (BHA), hidroxitolueno butilado (BHT), vitamina E (tocoferóis) e combinações dos mesmos. Exemplos não limitadores de corantes adequados incluem corantes FD&C, como azul n° 1, azul n° 2, verde n° 3, vermelho n° 3, vermelho n° 40, amarelo n° 5, amarelo n° 6 e similares; corantes naturais, como farinha de malte torrado, corante caramelo, anato, clorofilina, cochonilha, betanina, turmé- rico, açafrão, páprica, licopeno, suco de sabugueiro, pandano, feijão- borboleta e similares; dióxido de titânio; e qualquer corante alimentício adequado conhecido pelo versado na técnica. Exemplos não limitadores de flavorizantes palatáveis adequados incluem levedura, sebo, farinhas de animais renderizadas (por exemplo, aves domésticas, carne bovina, cordeiro, e carne suína), extratos ou blendas de sabor (por exemplo, carne bovina grelhada), material extraído de tecido animal (animal digests) e similares.
[0064] A mistura seca pode conter emulsificantes e estabilizantes, como lecitina de soja, mono- e diglicerídeos, e similares. Em uma modalidade, a composição não contém quaisquer lipídios, e/ou o emulsifi- cante é o único lipídio na composição. As farinhas de carne podem ser adicionadas à mistura seca e são uma fonte de lipídio. A gordura de frango pode ser usada para reduzir a pegajosidade, se preciso, embora uma temperatura mais alta possa ser necessária para conseguir a mesma expansão em relação a uma composição que não contém gordura de frango. Em uma modalidade, qualquer proteína de farinha de cereais pré-gelatinizada é a única proteína na composição. Algumas outras fontes de proteína podem ser usadas para a comprovação das reivindicações nutricionais (por exemplo, farinha de carne, farinha de suínos, etc.), sendo o nível de adição adequado para evitar a expan- são.
[0065] Um componente capaz de formar ligações de hidrogênio na farinha de cereais pré-gelatinizada pode ser adicionado à mistura seca para formar uma massa que é cozinhada dinamicamente em uma ex- trusora. O componente capaz de formar ligações de hidrogênio é, de preferência, adicionado à mistura seca na extrusora. O componente pode compreender um solvente poli-hídrico que é, de preferência, não aquoso e, de preferência, etilenoglicol, propilenoglicol, glicerol ou uma combinação dos mesmos. Água e/ou um conservante adicional também podem ser adicionados à mistura seca. Em uma modalidade, o teor de água pode ser de 7,5% a 11,9%, o teor de glicerina pode ser de 13,4% a 17,9%, e a quantidade de mistura seca pode ser de 71,4% a 78,1% da farinha.
[0066] Na extrusora, os constituintes da massa podem ser mistu rados uns com os outros enquanto se confere cisalhamento dentro do cilindro da extrusora. De preferência, a extrusora tem uma pluralidade de cilindros sucessivos, e a temperatura aumenta em um ou mais dos cilindros adjacentes à matriz através da qual a massa cozida sai, em relação aos cilindros anteriores. Por exemplo, o cilindro na extremidade de saída da extrusora pode ser aquecido a uma temperatura de cerca de 120°C, e um ou mais dentre os cilindros anteriores podem ser aquecidos a uma temperatura de cerca de 80°C. O aumento da temperatura na extremidade de saída da extrusora pode causar a formação repentina e extensiva de gás na massa, resultando na expansão da massa a nível microscópico e macroscópico à medida que o gás bor- bulhante tenta escapar do material.
[0067] Como um exemplo não limitador, os cilindros iniciais (por exemplo, os 6 primeiros cilindros) não são aquecidos, por exemplo, tendo a temperatura neles estipulada para cerca de 25°C, embora a temperatura nesses cilindros não seja necessariamente a temperatura estipulada, pois a capacidade de resfriamento nem sempre é suficiente. A temperatura dos últimos cilindros (por exemplo, os últimos quatro cilindros) pode ser de 80 a 120°C para uma produção baixa (100 a 150 kg/h), e pode ser menor para uma produção maior (alto cisalha- mento devido à velocidade da rosca). Além disso, a temperatura dos últimos cilindros pode ser menor se a última parte do perfil da rosca neles for mais forte. A pressão média na placa anterior pode ser de cerca de 7,5 MPa (75 bar) a 115 kg/h em uma matriz de um cabo; uma pressão mais alta (por exemplo, cerca de 9,5 MPa (95 bars)) pode ser alcançada em uma produção mais alta de 400 kg/h em uma matriz de quatro cabos. O valor médio de EME pode ser de 400 a 450 KJ/kg em base seca.
[0068] Em uma primeira modalidade, uma baixa densidade (uma densidade de cerca de 0,7 g/cm3 (0,7 Kg/L) ou menor, como cerca de 0,7 g/cm3 (0,7 Kg/L)), e uma superfície exterior lisa do item mastigável comestível para animais de estimação podem ser obtidas por ao menos um dentre: (i) um design específico da matriz de extrusão ou (ii) adição de um bicarbonato, como bicarbonato de sódio, à mistura seca. Nessa primeira modalidade, o material extrudado é aerado; se o material extrudado não for aerado, a densidade ficará em torno de 1,2 a 1,3 g/cm3 (1,2 a 1,3 kg/L). De preferência, um cilindro de ventilação não é usado. Nessa primeira modalidade, a expansão pode ser primariamente em uma direção radial.
[0069] A FIGURA 6 ilustra geralmente uma modalidade de uma matriz de extrusão 10 que pode atingir uma baixa densidade e uma superfície exterior lisa do item mastigável comestível para animais de estimação. A matriz de extrusão 10 pode compreender sulcos em formato de rabo de andorinha 11 através dos quais o material é extruda- do. Por exemplo, a matriz de extrusão 10 pode compreender uma abertura 15, e os sulcos em formato de rabo de andorinha 11 podem ser formados na periferia interna 16 da abertura 15. Cada um dos sulcos em formato de rabo de andorinha 11 tem uma extremidade aberta e uma superfície de fundo que é oposta à extremidade aberta.
[0070] Os sulcos em formato de rabo de andorinha 11 têm, cada um, uma largura interna e uma largura externa que são perpendiculares à direção de extensão (isto é, o eixo longitudinal da extrusora), sendo que a largura interna está mais próxima ao centro da abertura 15, e cada uma das larguras é mais curta que sua largura externa correspondente. O centro da abertura 15 fica, de preferência, situado no eixo longitudinal da extrusora. A largura interna é a largura da extremidade aberta do sulco em formato de rabo de andorinha 11, e a largura externa é a largura da superfície de fundo do sulco em formato de rabo de andorinha 15.
[0071] De preferência, cada um dos sulcos em formato de rabo de andorinha 11 tem um formato em seção transversal substancialmente triangular; por exemplo, a largura de cada um dos sulcos em formato de rabo de andorinha 11 pode aumentar continuamente à medida que os sulcos em formato de rabo de andorinha 11 se estendem para fora em relação ao centro da abertura 15. Em uma modalidade em que a abertura 15 é circular, as extremidades abertas dos sulcos em formato de rabo de andorinha 15 podem ser posicionadas ao longo de uma primeira circunferência, e as superfícies de fundo dos sulcos em formato de rabo de andorinha 15 podem ser posicionadas ao longo de uma segunda circunferência concêntrica com a primeira circunferência, mas maior que a primeira circunferência.
[0072] Em uma modalidade, os sulcos em formato de rabo de an dorinha 11 podem ser formados por projeções 12 que se estendem para dentro a partir da periferia interna 16 da abertura 15. As larguras internas das projeções 12 podem ser posicionadas sobre a mesma primeira circunferência que as larguras internas dos sulcos em formato de rabo de andorinha 11, as larguras externas das projeções 12 podem ser posicionadas sobre a mesma segunda circunferência que as larguras externas dos sulcos em formato de rabo de andorinha 11 e cada uma das larguras externas das projeções 12 pode ser mais curta que a largura interna correspondente da projeção 12. A figura mostra dez dos sulcos em formato de rabo de andorinha 11 e dez das projeções 12, mas qualquer número pode ser usado, e a matriz de extrusão 10 não se limita a um número específico dos sulcos em formato de rabo de andorinha 11 e das projeções 12.
[0073] Sem se ater à teoria, os inventores acreditam que aquelas matrizes conhecidas com pequenos sulcos retos em toda a volta resultam em um produto com superfícies lisas e com bolhas alternadas, com as superfícies lisas correspondendo à parte externa dos sulcos. Os inventores acreditam que o fluxo dentro dos sulcos é ligeiramente reduzido, resultando em uma menor pressão, o que evita o desenvolvimento de bolhas de vapor tão extensivamente quanto no núcleo da matriz (menos "vistoso"). Substituir os sulcos retos e estreitos por grandes sulcos em formato de rabo de andorinha fornece um produto com uma melhor impressão cosmética, devido ao fato de a superfície lisa ser maior.
[0074] Adicionalmente, ou além de usar uma matriz de extrusão que compreende sulcos em formato de rabo de andorinha, um bicarbonato, como bicarbonato de sódio, pode ser incluído na mistura seca. Por exemplo, a mistura seca pode compreender de 0,2 a 1,5%, em peso de bicarbonato de sódio, por exemplo, de 0,5 a 1,5%, em peso de bicarbonato de sódio. Sem se ater à teoria, os inventores acreditam que o dióxido de carbono liberado a partir do bicarbonato submetido para aquecer e/ou promover a nucleação por ácido (mais sítios de nu- cleação) ajuda a diminuir o tamanho das células de espuma que se formam no material durante a extrusão.
[0075] Em uma segunda modalidade, uma baixa densidade (uma densidade de cerca de 1,0 g/cm3 (1,0 Kg/L) ou menor, como cerca de 1,0 ou mesmo cerca de 0,9 g/cm3 (0,9 Kg/L) ou menor, como cerca de 0,9 g/cm3 (0,9 Kg/L)) e uma superfície exterior lisa do item mastigável comestível para animais de estimação podem ser conseguidas pela incorporação de ar à massa durante a extrusão para aerar a massa. Nessa segunda modalidade, a expansão pode ser primariamente em uma direção radial, embora o uso de um bicarbonato, como bicarbonato de sódio pode resultar em uma expansão axial e radial combinada nessa modalidade.
[0076] Nessa modalidade, a extrusora pode compreender um ci lindro que compreende um respiro que é aberto para a atmosfera e que compreende uma vedação de respiro, e a massa no cilindro de ventilação deve ser viscosa o suficiente para aprisionar o ar. Um elemento reverso pode ser posicionado depois do cilindro de ventilação para manter a massa no cilindro de ventilação por um período prolongado de tempo. O elemento reverso pode ser um elemento de rosca reverso ou qualquer elemento que gera uma contrapressão na extru- sora. O período prolongado de tempo gasto pela massa no cilindro de ventilação na presença dos elementos misturadores nele pode assegurar uma misturação e/ou um batimento eficientes da massa. O respiro no cilindro de ventilação que fica aberto para a atmosfera pode pos-sibilitar que o ar penetre dentro da extrusora e empurre a massa, que potencialmente passa através do respiro, de volta para dentro da ex- trusora. Entretanto, em uma modalidade preferencial, a injeção forçada de gás não é usada.
[0077] Esse processo de "batimento" promove a nucleação, de modo que se obtém uma massa espumante e leve. O fenômeno é visível logo após a placa anterior, ao contrário das alternativas anteriores em que as bolhas crescem principalmente na descarga da matriz. Devido ao tamanho de bolha muito pequeno, a superfície do produto é lisa, e o formato do produto fica bem definido.
[0078] A adição de um bicarbonato, como bicarbonato de sódio, à mistura seca pode aumentar ainda mais a nucleação. A densidade pode, dessa forma, ser ainda mais leve (cerca de 0,7 g/cm3 (0,7 Kg/L) ou menor, como cerca de 0,7 g/cm3 (0,7 Kg/L) e, em algumas condições, as bolhas quase não podem ser vistas, embora a densidade seja reduzida em mais de 50% em relação aos itens para animais de estimação comestíveis comerciais.
[0079] Na primeira e na segunda modalidades, além de em quais quer outras modalidades usadas para produzir o item mastigável comestível para animais de estimação, o item mastigável comestível pode ser usado em um petisco para animais de estimação no qual o item mastigável comestível circunda um ou mais recheios. Cada um do um ou mais recheios pode conter compostos adicionais para a limpeza dos dentes, como pirofosfato tetrassódico (TSPP) e/ou compostos para refrescância do hálito. Em uma modalidade, ao menos um dentre o item mastigável comestível para animais de estimação ou o recheio compreende um micro-organismo probiótico. O um ou mais recheios pode se estender paralelo às cristas radiais do item mastigável comestível para animais de estimação.
[0080] O petisco para animais de estimação pode ser produzido pela coextrusão do item mastigável comestível para animais de estimação e do um ou mais recheios. Por exemplo, como genericamente mostrado na FIGURA 9B, uma ou mais portas de recheio (elementos de inserção internos) podem ser inseridas nos elementos de inserção do item mastigável (elemento de inserção externo); a distância entre os elementos de inserção internos e a distância entre os elementos de inserção internos e o elemento de inserção externo sendo grandes o suficiente para possibilitar que a massa do item mastigável circule sem qualquer fluxo preferencial; a seção dos elementos de inserção internos devendo ser grande o suficiente para evitar uma pressão alta demais.
Exemplos
[0081] A título de exemplo e não de limitação, os exemplos apre sentados a seguir são ilustrativos de modalidades da presente descrição.
Exemplo 1
[0082] Os ingredientes para uma batelada de 500 Kg de mistura seca foram pesados de acordo com as porcentagens mostradas na Tabela 1 em um misturador de batelada e foram misturados durante cinco minutos. Embora tenha sido usada farinha de milho pré- gelificada, adicionalmente ou alternativamente, qualquer farinha de cereais pré-gelificada pode ser usada.
[0083] A mistura seca foi medida em uma extrusora de rosca dupla Evolum EV53 (Clextral) juntamente com a mistura de glicerina/ácido fosfórico e água nas proporções mostradas na Tabela 1 e equivalendo a 115 Kg/hora, onde elas foram misturadas sob pressão (6,4 MPa (64 bar)) e atingiram uma temperatura de 117 °C para formar uma massa plástica. Não é necessário ácido fosfórico, mas ele foi incluído para um efeito conservante adicional. Tabela 1
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[0084] A extrusora foi equipada com seções de 10 cilindros e tinha uma razão L/D de 40. Para se conseguir um cisalhamento moderado, um elemento de rosca de reversão foi inserido na extremidade do quarto cilindro, e dois de tais elementos foram inseridos na extremidade do quinto cilindro. As roscas giraram a 140 rpm e atingiram uma energia mecânica específica (EME) de entrada de materiais secos de 430 KJ/Kg Os cilindros 7 a 10 foram aquecidos. A massa plástica foi, então, extrudada através de um sistema de matriz com aberturas, mostrado na FIGURA 6, e cortada em pedaços densos de 120 mm de comprimento tendo uma densidade de 0,9 g/cm3 (0,9 Kg/L) (FIGURA 1). Constatou-se que a matriz com o design de rabo de andorinha (FIGURA 6) evita uma superfície externa áspera e com bolhas, e produz uma superfície externa aceitavelmente lisa (FIGURA 7A e 7B), e o item mastigável comestível tendo uma estrutura celular interna expandida (FIGURA 11). Além disso, um único elemento de inserção tubular foi inserido dentro da abertura da matriz para formar uma parte oca na peça do produto (FIGURA 1).
[0085] Embora o único elemento de inserção fosse cilíndrico, o elemento de inserção pode ter qualquer formato, como triangular, retangular, poligonal, em forma de estrela ou similares, para formar um formato em seção transversal correspondente da parte oca do item mastigável; a Figura 8 mostra uma modalidade do item mastigável comestível para animais de estimação produzido com o uso de um elemento de inserção em forma de estrela. Além disso, embora a matriz fosse cilíndrica, a matriz pode ter qualquer formato simétrico ou não simétrico para formar um formato em seção transversal correspondente do corpo do item mastigável, conforme mostrado nas FIGURAS 10A e 10B.
Exemplo 2
[0086] O Exemplo 1 foi repetido com as seguintes exceções. Foi adicionado 0,5% de bicarbonato de sódio à mistura seca mostrada na Tabela 1, e a farinha de milho pré-gelificada foi reduzida adequadamente para 83,08%. A pressão máxima e a EME eram de 6,7 MPa (67 bar) e 447 KJ/Kg, respectivamente. A massa plástica foi, então, extru- dada através de um sistema de matriz com aberturas mostrado na FIGURA 6 e cortada em pedaços de 120 mm de comprimento tendo uma densidade de 0,74 g/cm3 (0,74 Kg/L) e com uma estrutura celular interna expandida (FIGURA 2). Constatou-se que a matriz com design de rabo de andorinha (FIGURA 6) evita uma superfície externa áspera e com bolhas, e produz uma superfície externa aceitavelmente lisa. Além disso, um único elemento de inserção tubular foi inserido dentro da abertura da matriz para formar uma parte oca na peça do produto (FIGURA 2).
Exemplo 3
[0087] O Exemplo 2 foi repetido com as seguintes exceções. Foi adicionado 1% de bicarbonato de sódio à mistura seca mostrada na Tabela 1, e a farinha de milho pré-gelificada foi reduzida conformemente para 82,58% A pressão máxima e a EME eram de 6,7 MPa (67 bar) e 452 KJ/Kg, respectivamente. A massa plástica foi, então, extru- dada através de um sistema de matriz com aberturas mostrado na FIGURA 6 e cortada em pedaços de 120 mm de comprimento tendo uma densidade de 0,68 g/cm3 (0,68 Kg/L) e com uma estrutura celular interna expandida (FIGURA 3). Constatou-se que a matriz com design de rabo de andorinha (FIGURA 6) evita uma superfície externa áspera e com bolhas, e produz uma superfície externa aceitavelmente lisa. Além disso, um único elemento de inserção tubular foi inserido dentro da abertura da matriz para formar uma parte oca na peça do produto (FIGURA 3).
Exemplo 4
[0088] O Exemplo 3 foi repetido com as seguintes exceções. Foi adicionado 0,25% de bicarbonato de sódio à mistura seca, conforme mostrado na Tabela 2. A mistura seca foi medida em 230 Kg/h dentro de uma extrusora de rosca dupla Evolum EV 53 (Clextral) juntamente com glicerina e água nas proporções mostradas na Tabela 2. A velocidade da rosca, a pressão máxima, a temperatura e a EME eram de 350 rpm, 9 MPa (90 bar), 113°C e 530 KJ/Kg, respectivamente. A massa plástica foi, então, extrudada através de um sistema de matriz com aberturas mostrado na FIGURA 6 e cortada em pedaços de 130 mm de comprimento tendo uma densidade de 0,76 g/cm3 (0,76 Kg/L) e com uma estrutura celular interna expandida (FIGURA 3). Constatou-se que a matriz com design de rabo de andorinha (FIGURA 6) evita uma superfície externa áspera e com bolhas, e produz uma superfície externa aceitavelmente lisa. Além disso, um único elemento de inserção tubular foi inserido dentro da abertura da matriz para formar uma parte oca na peça do produto (FIGURA 3). Tabela 2
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Exemplo 5
[0089] O Exemplo 1 foi repetido com as seguintes exceções. O perfil da rosca foi modificado para um alto cisalhamento. Para conseguir esse alto cisalhamento, um elemento de rosca de reversão adicional foi inserido no cabeçote do sétimo cilindro. Para possibilitar a incorporação de ar, uma vedação de respiro foi inserida no sexto cilindro, e dois elementos de misturação foram inseridos no meio do sexto cilindro abaixo da vedação de respiro. A pressão máxima e a EME eram de 6,6 MPa (66 bar) e 475 KJ/Kg, respectivamente. A massa plástica foi, então, extrudada através de um sistema de matriz com aberturas mostrado na FIGURA 6 e cortada em pedaços de 120 mm de comprimento tendo uma densidade de 0,67 g/cm3 (0,67 Kg/L) e com uma estrutura celular interna expandida (FIGURA 4). Constatou- se que a matriz com design de rabo de andorinha (FIGURA 6) evita uma superfície externa áspera e com bolhas, e produz uma superfície externa aceitavelmente lisa. Além disso, um único elemento de inserção tubular foi inserido dentro da abertura da matriz para formar uma parte oca na peça do produto (FIGURA 4).
Exemplo 6
[0090] O Exemplo 4 foi repetido com as seguintes exceções. Foi adicionado 0,5% de bicarbonato de sódio à mistura seca mostrada na Tabela 1, e a farinha de milho pré-gelificada foi reduzida conformemente para 83,08% A pressão máxima e a EME eram de 6,2 MPa (62 bar) e 450 KJ/Kg, respectivamente. A massa plástica foi, então, extru- dada através de um sistema de matriz com aberturas mostrado na FIGURA 6 e cortada em pedaços de 120 mm de comprimento tendo uma densidade de 0,51 g/cm3 (0,51 Kg/L) e com uma estrutura celular interna fina expandida (FIGURA 5). Constatou-se que a matriz com design de rabo de andorinha (FIGURA 6) evita uma superfície externa áspera e com bolhas, e produz uma superfície externa aceitavelmente lisa. Além disso, um único elemento de inserção tubular foi inserido dentro da abertura da matriz para formar uma parte oca na peça do produto (FIGURA 5).
Exemplo 7
[0091] Os ingredientes para uma batelada de 909 Kg de mistura seca foram pesados de acordo com as porcentagens mostradas na Tabela 3 em um misturador de batelada e misturados. A mistura seca foi medida em uma extrusora de rosca única equipada com um pré- condicionador juntamente com a glicerina, a água e o ácido fosfórico nas proporções mostradas na Tabela 3, onde eles foram misturados sob pressão (6 MPa (60 bar)) e atingiram uma temperatura de 110°C para formar uma massa plástica. Tabela 3
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[0092] A extrusora foi equipada para atingir um cisalhamento na última seção da rosca. A rosca girava de 50 a 100 rpm. A temperatura do cilindro da rosca foi controlada. A massa plástica foi, então, extru- dada através de um sistema de matriz com aberturas mostrado na FIGURA 6 e cortada em pedaços de 127 mm de comprimento tendo uma estrutura porosa (FIGURA 1) e uma densidade de 0,9 g/cm3 (0,9 Kg/L). Constatou-se que a matriz com o design de rabo de andorinha (FIGURA 6) evita uma superfície externa áspera e com bolhas, e produz uma superfície externa aceitavelmente lisa (FIGURA 7A e 7B), e o item mastigável comestível tinha uma estrutura celular interna expan- dida (FIGURA 11).
Exemplo 8
[0093] Como variação, os múltiplos elementos de inserção tubula res (FIGURA 9B) foram inseridos na abertura da matriz para formar partes ocas na peça do produto (FIGURAS 9C e 9D). As seções ocas foram preenchidas com uma massa ou pasta funcional com o uso de um sistema que tem uma porta de copreenchimento (Figura 9A).
Exemplo 9
[0094] Um teste de eficácia dentária foi conduzido com os produ tos produzidos de acordo com o Exemplo 4 com peças ocas em forma de estrela com 26 g de peso (experimental) e comparados com um produto dentário comercial (comercial) com ingredientes similares que não foram expandidos (inflados). Foi empregado o protocolo de teste a seguir: 16 cães médios selecionados (com boa saúde e que não tinham nenhum dos dentes considerados faltando)
[0095] Teste - design de intersecção: cada cão foi submetido a uma dieta de controle (alimento úmido) e a uma dieta experimental (alimento úmido + 1 bastão dentário) 1 bastão de 26 g representava 10% da ingestão diária de calorias para um cão médio
[0096] Fase preliminar: 1 semana de adaptação para possibilitar que os cães se acostumassem ao produto dentário
[0097] Seguido pela limpeza e pelo polimento dos dentes/controle de peso 1a fase: durante 28 dias, o grupo 1 (8 cães) recebeu a dieta de controle, e o grupo 2 (8 cães) recebeu a dieta experimental.
[0098] Foi feita a pontuação do índice gengival e do desenvolvi mento de placa e tártaro nos dentes considerados, seguido pela limpeza e pelo polimento 2a fase: durante os 28 dias seguintes, o grupo 1 (8 cães) recebeu a dieta experimental, e o grupo 2 (8 cães) recebeu a dieta de controle
[0099] Pontuação do índice gengival e do desenvolvimento de pla ca e tártaro nos dentes considerados/limpeza e polimento dos dentes
[00100] Esse procedimento foi repetido com peças de 26 g do produto dentário comercial.
[00101] Foram conduzidas análises estatísticas em ambos os conjuntos de dados, e os resultados são mostrados na Tabela 4. Tabela 4
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[00102] A partir desses resultados, pode ser claramente visto que o produto inflado (expandido) teve melhores pontuações de limpeza dentária que um produto dentário comercial atual não expandido similarmente formulado em uma base calórica igual.
[00103] Deve-se entender que várias alterações e modificações às presentes modalidades preferenciais aqui descritas ficarão evidentes aos versados na técnica. Tais alterações e modificações podem ser feitas sem que se desvie do espírito e do âmbito do assunto em questão e sem que se diminuam suas vantagens pretendidas. Pretende-se, portanto, que tais alterações e modificações sejam abrangidas pelas reivindicações em anexo.

Claims (9)

1. Método para fabricar um item mastigável comestível para animais de estimação que compreende uma matriz de farinha de cereais pré-gelatinizada expandida e apresentando uma superfície exterior lisa, tal que é isenta de ondulações, bolhas e protuberâncias, e uma densidade não superior a 1,0 g/cm3 (1,0 Kg/L); e sendo que o item mastigável apresenta uma densidade ca- lórica de 62,67 a 113 kJ/cm3 (1,5 a 2,7 Kcal/cm3), caracterizado pelo fato de que compreende as etapas de: preparar uma mistura seca que compreende uma farinha de cereais pré-gelatinizada; medir a mistura seca dentro de uma extrusora que compreende uma matriz de extrusão (10); adicionar um componente formador de ligação de hidrogênio à mistura seca a fim de formar uma massa; promover a nucleação da massa por submeter a massa a uma combinação de cisalhamento e a uma temperatura em uma seção da extrusora adjacente à matriz de extrusão para formar uma massa aquecida e cisalhada, sendo a temperatura na seção adjacente à matriz de extrusão maior que uma temperatura de ao menos uma seção anterior da extrusora; e direcionar a massa aquecida e cisalhada através de uma abertura (15) da matriz de extrusão compreendendo sulcos (11), cada um dos sulcos tendo uma extremidade aberta e uma superfície de fundo oposta à extremidade aberta, sendo a largura da superfície de fundo maior que a largura da extremidade aberta.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os sulcos (11) apresentam uma seção transversal triangular.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os sulcos (11) apresentam uma largura que diminui continuamente à medida que os sulcos (11) se estendem em direção ao centro da abertura (15).
4. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os sulcos (11) são espaçados uniformemente ao longo de uma periferia interna da abertura (15) da matriz de extrusão (10).
5. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a temperatura na seção da extrusora adjacente à matriz de extrusão é de pelo menos 120 °C.
6. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o componente formador de ligações de hidrogênio compreende um solvente poli-hídrico.
7. Método para fabricar um item mastigável comestível para animais de estimação que compreende uma matriz de farinha de cereais pré-gelatinizada expandida e apresentando uma superfície exterior lisa, tal que é isenta de ondulações, bolhas e protuberâncias, e uma densidade não superior a 1,0 g/cm3 (1,0 Kg/L); e sendo que o item mastigável apresenta uma densidade ca- lórica de 62,67 a 113 kJ/cm3 (1,5 a 2,7 Kcal/cm3), caracterizado pelo fato de que compreende as etapas de: formar uma mistura seca que compreende uma farinha de cereais pré-gelatinizada; medir a mistura seca dentro de uma extrusora que compreende uma matriz de extrusão e um cilindro que compreende um respiro e uma vedação de respiro; adicionar um componente formador de ligação de hidrogênio à mistura seca a fim de formar uma massa; usar um elemento reverso da extrusora para estender o tempo que a massa passa no cilindro que compreende o respiro e a vedação de respiro; usar elementos misturadores no cilindro que compreendem o respiro e a vedação de respiro para bater a massa e promover a nu- cleação da massa; e promover a nucleação adicional da massa por submeter a massa a uma combinação de cisalhamento e temperatura em uma seção da extrusora adjacente à matriz de extrusão para formar uma massa aquecida e cisalhada, sendo a temperatura na seção adjacente à matriz de extrusão maior que uma temperatura de ao menos uma seção anterior da extrusora.
8. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 7, caracterizado pelo fato de que a o método compreende adicionar bicarbonato à mistura seca, em que a mistura seca compreende de 0,2 a 1,5%, em peso, do bicarbonato de sódio.
9. Método, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que compreende aerar a massa no cilindro que compreende o respiro e a vedação de respiro.
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