BR112016029437B1 - Usos terapêuticos de uma composição compreendendo tempol, colecalciferol ou um sal farmaceuticamente aceitável dos mesmos associados à malformação cavernosa cerebral - Google Patents
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Abstract
MÉTODOS PARA TRATAMENTO E PREVENÇÃO DE DOENÇAS DE INSTABILIDADE VASCULAR. Métodos são divulgados para tratar e prevenir doenças de instabilidade vascular, tais como malformação cavernosa cerebral, por meio da administração de tempol, colecalciferol, derivados dos mesmos, sais farmaceuticamente aceitáveis dos mesmos ou combinações dos mesmos. Métodos são divulgados para reduzir o número de lesões por malformação cavernosa cerebral (CCM) em um paciente que apresenta, ou em risco de desenvolver, pelo menos uma lesão por CCM. Métodos são divulgados para reduzir a taxa de crescimento do número de lesões por malformação cavernosa cerebral (CCM) em um paciente que apresenta, ou em risco de desenvolver, pelo menos uma lesão por CCM. Métodos são divulgados para prevenir ou tratar um sinal ou sintoma de malformação cavernosa cerebral (CCM) em um paciente com pelo menos uma lesão por CCM. Métodos são divulgados para reduzir inflamação cerebrovascular e/ou reduzir permeabilidade cerebrovascular em um paciente que apresenta, ou em risco de desenvolver, uma lesão por malformação cavernosa cerebral (CCM). Métodos são divulgados para melhorar a saúde cerebrovascular em um paciente que apresenta, ou em risco de desenvolver, uma lesão por malformação cavernosa cerebral (CCM).
Description
[001]Este pedido reivindica prioridade ao Pedido de Patente U.S. No 14/728.800, depositado em 2 de Junho de 2015, intitulado METHODS OF TREATING AND PREVENTING VASCULAR INSTABILITY DISEASES, e ao Pedido de Patente Provisório U.S. No 62/014.540, depositado em 19 de Junho de 2014, intitulado METHODS OF TREATING AND PREVENTING VASCULAR INSTABILITY DISEASES, os conteúdos integrais dos quais são incorporados neste relatório como referência.
[002]A presente divulgação se refere aos métodos para o tratamento e/ou prevenção de doenças. Mais particularmente, a divulgação se refere aos métodos para o tratamento e/ou prevenção de doenças de instabilidade vascular.
[003]A malformação cavernosa cerebral (CCM) é um transtorno do acidente vascular cerebral compreendendo angiomas (isto é, malformações vasculares) que surgem dos vasos capilares no sistema nervoso central (isto é, o cérebro, retina ou coluna vertebral). As lesões de CCM podem ser mal vedadas e instáveis, com hemorragia crônica e aguda, levando, possivelmente, à inflamação e acidente vascular cerebral, respectivamente (veja, Gault J et al., Neurosurgery 55, 1 a 16 (2004)). Os pacientes com CCM também podem experienciar epilepsia e/ou déficit neurológico focal (veja, Al-Shahi Salman R et al., Stroke 39, 3222 a 3230 (2008); e Josephson CB et al., Neurology 76, 1548 a 1554 (2011)). O tratamento primário para CCM é resseção neu- rocirúrgica, que pode ser difícil ou impossível em casos com lesões que surgem em, ou em torno de estruturas distintas ou profundas ou em pacientes com muitas lesões (Batra S et al., Nat Rev Neurol 5, 659 a 670 (2009)). CCM, em geral, ocorre em duas formas: esporádica e familiar (ou somática e linhagem germinativa, respectivamente), que juntas podem afetar 1 em 200 a 600 indivíduos nos Estados Unidos (veja, Otten PG et al., Neurochirurgie 35, 82 a 83 (1989); Vernooij MW et al., N Engl J Med 357, 1821 a 1828 (2007); e Al Shahi Salman R et al., Lancet Neurol 11, 217 a 224 (2012)).
[004]As formas de realização divulgadas neste relatório tornar-se-ão mais completamente evidentes a partir da seguinte descrição e reivindicações anexas em conjunto com os desenhos anexos.
[005]A FIG. 1A representa um linha do tempo do tratamento e análise, conforme descrito no Exemplo 1.
[006]A FIG. 1B é um gráfico que representa números de lesões por malformação cavernosa cerebral (CCM), conforme descrito no Exemplo 1.
[007]A FIG. 1C é um gráfico que representa números e tamanhos de lesões por CCM, conforme descrito no Exemplo 1.
[008]A FIG. 1D representa reconstruções de cérebros murinos e lesões por CCM, conforme descrito no Exemplo 1.
[009]A FIG. 2A representa a ativação de RHOA, conforme descrito no Exemplo 2.
[010]A FIG. 2B representa a ativação de pMLC, conforme descrito no Exemplo 2.
[011]A FIG. 2C representa a ativação de ARF6, conforme descrito no Exemplo 2.
[012]A FIG. 3A representa a ativação de RAC1, conforme descrito no Exemplo 2.
[013]A FIG. 3B representa a ativação de CDC-42, conforme descrito no Exemplo 2.
[014]A FIG. 3C representa a ativação de R-RAS, conforme descrito no Exemplo 2.
[015]A FIG. 4A representa o resgate de colecalciferol da ativação induzida por CCM2 de ARF6, conforme descrito no Exemplo 2.
[016]A FIG. 4B é um gráfico que representa uma quantificação dos resultados da FIG. 4A.
[017]A presente divulgação fornece métodos para tratar doenças de instabilidade vascular incluindo, mas não limitadas às doenças de acidente vascular cerebral, tais como malformação cavernosa cerebral (CCM). Esta divulgação também fornece métodos para prevenir doenças de instabilidade vascular incluindo, mas não limitadas à CCM.
[018]Será facilmente entendido que as formas de realização, conforme, em geral, descritas neste relatório, são exemplares. A seguinte descrição mais detalhada das várias formas de realização não é intencionada a limitar o escopo da presente divulgação, mas é meramente representativa das várias formas de realização. Além disso, a ordem das etapas ou ações dos métodos divulgados neste relatório pode ser modificada por aqueles habilitados na técnica sem divergir do escopo da presente divulgação. Em outras palavras, a menos que uma ordem específica das etapas ou ações seja exigida para a operação apropriada da forma de realização, a ordem ou uso de etapas ou ações específicas pode ser modificada.
[019]Um primeiro aspecto da divulgação se refere aos métodos para reduzir um número de lesões por CCM em um paciente que apresenta pelo menos uma lesão por CCM. A redução na taxa de crescimento e/ou número de lesões por CCM no paciente pode reduzir a ocorrência de sinais ou sintomas associados à CCM incluindo, mas não limitados à epilepsia, hemorragia (por exemplo, hemorragia intracerebral) e déficit neurológico focal.
[020]Em algumas formas de realização, esta divulgação fornece métodos para reduzir um número de lesões por CCM em um paciente que apresenta pelo menos uma lesão por CCM, em que os métodos compreendem administrar uma quantidade terapeuticamente eficaz de tempol e/ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo. A quantidade terapeuticamente eficaz de tempol (4-hidróxi-2,2,6,6-tetrametil- piperidino-1-oxil) e/ou o sal farmaceuticamente aceitável do mesmo também pode compreender um portador farmaceuticamente aceitável.
[021]Os métodos divulgados neste relatório podem ainda compreender determinar um número de lesões por CCM no paciente. Por exemplo, os métodos podem compreendem determinar se o paciente apresenta uma lesão por CCM, duas lesões por CCM ou mais do que duas lesões por CCM. A quantidade terapeuticamente eficaz de tempol e/ou o sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, pode pelo menos depender parcialmente de, ou ser determinada pelo número de lesões por CCM no paciente. Por exemplo, um paciente que apresenta apenas uma lesão por CCM pode exigir menos, ou uma dose menor de, tempol em relação a um paciente que apresenta duas ou mais lesões por CCM. Em certas formas de realização, imageamento por ressonância magnética (MRI) pode ser usado para calcular ou determinar o número de lesões por CCM no paciente. Outros métodos adequados para calcular ou determinar o número de lesões por CCM no paciente também podem ser usados.
[022]A forma familiar de CCM responde por aproximadamente 20 % dos casos de CCM e está, em geral, associada com mutações de perda de função em um dos três genes: malformação cavernosa cerebral 2 (CCM2); KRIT1, contendo repetição de anquirina (KRIT1); e/ou morte celular programada 10 (PDCD10) (veja Riant F et al., FEBS J 277, 1070 a 1075 (2010). Indivíduos com múltiplas (isto é, duas ou mais) lesões por CCM e/ou histórico familiar de CCM são, em geral, podem apresentar a forma familiar de CCM e podem apresentar um risco maior de, e/ou frequência maior de sinais ou sintomas associados à CCM, tais como hemorragia (veja Al-Shahi Salman R et al., Lancet Neurol 11, 217 a 224 (2012) e Flemming KD et al., Neurology 78, 632 a 636 (2012)). Sem limitar a invenção a uma teoria, a forma familiar de CCM pode resultar de uma mutação na linhagem germinativa heterozigótica em um gene selecionado a partir de pelo menos um entre CCM2, KRIT1 e/ou PDCD10. Indivíduos com uma lesão por CCM única e/ou nenhum histórico familiar de CCM podem, em geral, apresentar a forma esporádica de CCM.
[023]Em algumas formas de realização, os métodos divulgados podem ainda compreender identificar um paciente que apresenta pelo menos uma lesão por CCM, em que a identificação compreende identificar pelo menos uma mutação em pelo menos um gene associado com CCM no paciente. Por exemplo, pelo menos uma mutação pode ser identificada em pelo menos um gene selecionado a partir de pelo menos um entre CCM2, KRIT1 e/ou PDCD10. Em certas formas de realização, pelo menos uma mutação pode ser identificada em CCM2 ou KRIT1.
[024]Em outras formas de realização, os métodos para reduzir o número de lesões por CCM no paciente podem ainda compreender ou, alternativamente, compreender administrar uma quantidade terapeuticamente eficaz de colecalciferol (vitamina D3), um derivado de colecalciferol (incluindo, mas não limitado a calcidiol e cal- citriol) e/ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo. Por exemplo, o método para reduzir o número de lesões por CCM no paciente que apresenta pelo menos uma lesão por CCM pode compreender administrar uma quantidade terapeuticamente eficaz de: tempol e/ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo; e uma quantidade terapeuticamente eficaz de colecalciferol, um derivado de colecalciferol e/ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
[025]Em algumas formas de realização, o paciente pode ser um mamífero. Em certas formas de realização, o paciente pode ser um ser humano. Qualquer paciente ou sujeito que apresenta, ou em risco de desenvolver CCM ou pelo menos uma lesão por CCM pode ser, potencialmente, um candidato para o tratamento com tempol, um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, colecalciferol, um derivado de colecalciferol e/ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
[026]Um outro aspecto da divulgação se refere aos métodos para reduzir um número de lesões por CCM ou inibir o desenvolvimento de uma ou mais lesões por CCM, em um paciente em risco de desenvolver pelo menos uma lesão por CCM.
[027]Em algumas formas de realização, esta divulgação fornece métodos para reduzir um número de lesões por CCM ou inibir o desenvolvimento de uma ou mais lesões por CCM, em um paciente em risco de desenvolver pelo menos uma lesão por CCM, em que os métodos podem compreender administrar uma quantidade terapeu- ticamente eficaz de tempol. Em outras formas de realização, os métodos para reduzir o número de lesões por CCM ou inibir o desenvolvimento de uma ou mais lesões por CCM no paciente em risco de desenvolver pelo menos uma lesão por CCM podem compreender administrar uma quantidade terapeuticamente eficaz de tempol e/ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo. A quantidade terapeuticamente eficaz de tempol e/ou o sal farmaceuticamente aceitável do mesmo também pode compreender um portador farmaceuticamente aceitável.
[028]Em algumas formas de realização, os métodos podem ainda compreender identificar um paciente em risco de desenvolver pelo menos uma lesão por CCM, em que a identificação compreende identificar pelo menos uma mutação em pelo menos um gene associado com CCM no paciente. Por exemplo, pelo menos uma mutação pode ser identificada em um gene selecionado a partir de pelo menos um entre CCM2, KRIT1 e/ou PDCD10. Em certas formas de realização, pelo menos uma mutação pode ser identificada em CCM2 ou KRIT1. Em outras formas de realização, os métodos para identificar o paciente em risco de desenvolver pelo menos uma lesão por CCM podem compreender identificar uma mutação na linhagem germinativa he- terozigótica em um gene selecionado a partir de pelo menos um entre CCM2, KRIT1 e/ou PDCD10. Ainda em outras formas de realização, os métodos para identificar um paciente em risco de desenvolver pelo menos uma lesão por CCM podem compreender identificar uma mutação na linhagem germinativa heterozigótica em CCM2.
[029]Em outras formas de realização, os métodos para reduzir o número de lesões por CCM ou prevenir o desenvolvimento de uma ou mais lesões por CCM no paciente podem ainda compreender ou, alternativamente, compreender administrar uma quantidade terapeuticamente eficaz de colecalciferol, um derivado de colecalciferol e/ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo. Por exemplo, os métodos para reduzir o número de lesões por CCM ou prevenir o desenvolvimento de uma ou mais lesões por CCM no paciente podem compreender administrar uma quantidade terapeuticamente eficaz de: tempol e/ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo; e uma quantidade terapeuticamente eficaz de colecalciferol, um derivado de colecalciferol e/ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo. Em algumas formas de realização, o paciente pode ser um mamífero. Em certas formas de realização, o paciente pode ser um ser humano.
[030]Um outro aspecto da divulgação se refere aos métodos para inibir ou prevenir hemorragia em um paciente com pelo menos uma lesão por CCM. Hemorragia, ou hemorragia intracerebral, pode ser um efeito (sinal) ou sintoma de CCM. Até 17 % de pacientes com CCM morrem devido às hemorragias intracerebrais. Adicionalmente, as hemorragias intracerebrais podem resultar em impactos significantes sobre a qualidade de vida do indivíduo. Os indivíduos com o risco mais alto de hemorragia são, em geral, aqueles indivíduos com múltiplas lesões por CCM e/ou aqueles indivíduos que recentemente experienciaram uma hemorragia. Por exemplo, a taxa de hemorragia recorrente entre pacientes com CCM com uma hemorragia clinicamente sintomática é de 20 % no primeiro ano (veja Flemming KD et al., Neurology 78, 632 a 636 (2012)). Além disso, pode ser mais difícil tratar pacientes que apresentam a forma familiar de CCM e/ou apresentam múltiplas lesões por CCM por intermédio de resseção cirúrgica. Assim, a estabilização do número de lesão por CCM pode prevenir ou reduzir hemorragia em pacientes com CCM.
[031]Em algumas formas de realização, um método para inibir ou prevenir hemorragia em um paciente com pelo menos uma lesão por CCM pode compreender administrar uma quantidade terapeuticamente eficaz de tempol e/ou um sal farmaceu- ticamente aceitável do mesmo. A quantidade terapeuticamente eficaz de tempol e/ou o sal farmaceuticamente aceitável do mesmo também pode compreender um portador farmaceuticamente aceitável.
[032]Em outras formas de realização, os métodos para inibir ou prevenir hemorragia no paciente com pelo menos uma lesão por CCM podem ainda compreender identificar um paciente com pelo menos uma lesão por CCM que experienciou uma hemorragia dentro de um período de tempo pré-determinado antes da administração de tempol e/ou o sal farmaceuticamente aceitável do mesmo. Em certas formas de realização, o período de tempo pré-determinado pode ser um ano. Em outras formas de realização, o período de tempo pré-determinado pode ser dois anos. Outros períodos de tempo pré-determinados também podem ser usados.
[033]Em algumas formas de realização, a hemorragia pode estar associada com, causada por, e/ou um sintoma de CCM. A hemorragia também pode ter ocorrido na vasculatura cerebral do paciente.
[034]Em outras formas de realização, os métodos para inibir ou prevenir hemorragia no paciente podem ainda compreender ou, alternativamente, compreender administrar uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto selecionado a partir de pelo menos um entre colecalciferol, um derivado de colecalciferol e/ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo. Por exemplo, os métodos para inibir ou prevenir hemorragia no paciente que apresenta pelo menos uma lesão por CCM podem compreender administrar uma quantidade terapeuticamente eficaz de: tempol e/ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo; e uma quantidade terapeutica- mente eficaz de colecalciferol, um derivado de colecalciferol e/ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo. Em algumas formas de realização, o paciente pode ser um mamífero. Em certas formas de realização, o paciente pode ser um ser humano.
[035]Um outro aspecto da divulgação se refere aos métodos para reduzir uma permeabilidade da vasculatura cerebral em um paciente que apresenta, ou em risco de desenvolver, CCM.
[036]Em algumas formas de realização, esta divulgação fornece métodos para reduzir uma permeabilidade da vasculatura cerebral em um paciente que apresenta CCM, em que os métodos compreendem administrar uma quantidade terapeutica- mente eficaz de tempol. Em outras formas de realização, os métodos para reduzir a permeabilidade da vasculatura cerebral no paciente que apresenta CCM podem compreender administrar uma quantidade terapeuticamente eficaz de tempol e/ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo. A quantidade terapeuticamente eficaz de tempol e/ou o sal farmaceuticamente aceitável do mesmo também pode compreender um portador farmaceuticamente aceitável.
[037]Em algumas formas de realização, os métodos divulgados podem ainda compreender identificar um paciente que apresenta CCM, em que a identificação compreende identificar pelo menos uma mutação em pelo menos um gene associado com CCM no paciente. Por exemplo, pelo menos uma mutação pode ser identificada em um gene selecionado a partir de pelo menos um entre CCM2, KRIT1 e/ou PDCD10. Em certas formas de realização, pelo menos uma mutação pode ser identificada em CCM2 ou KRIT1.
[038]Em outras formas de realização, os métodos para reduzir a permeabilidade da vasculatura cerebral no paciente que apresenta CCM podem ainda compreender ou, alternativamente, compreender administrar uma quantidade terapeutica- mente eficaz de um composto selecionado a partir de pelo menos um entre colecalciferol, um derivado de colecalciferol e/ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo. Por exemplo, o método para reduzir a permeabilidade da vasculatura cerebral no paciente que apresenta CCM pode compreender administrar uma quantidade tera- peuticamente eficaz de: tempol e/ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo; e uma quantidade terapeuticamente eficaz de colecalciferol, um derivado de colecalciferol e/ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
[039]Em outras formas de realização, esta divulgação fornece métodos para reduzir a permeabilidade da vasculatura cerebral em um paciente em risco de desenvolver CCM, em que os métodos podem compreender administrar uma quantidade terapeuticamente eficaz de tempol. Em outras formas de realização, os métodos para reduzir a permeabilidade da vasculatura cerebral do paciente em risco de desenvolver CCM podem compreender administrar uma quantidade terapeuticamente eficaz de tempol e/ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo. A quantidade terapeuti- camente eficaz de tempol e/ou o sal farmaceuticamente aceitável do mesmo também pode compreender um portador farmaceuticamente aceitável.
[040]Em algumas formas de realização, os métodos para reduzir a permeabilidade da vasculatura cerebral podem ainda compreender identificar um paciente em risco de desenvolver CCM, em que a identificação compreende identificar pelo menos uma mutação em pelo menos um gene associado com CCM no paciente. Por exemplo, pelo menos uma mutação pode ser identificada em um gene selecionado a partir de pelo menos um entre CCM2, KRIT1 e/ou PDCD10. Em certas formas de realização, pelo menos uma mutação pode ser identificada em CCM2 ou KRIT1. Em outras formas de realização, os métodos para identificar um paciente em risco de desenvolver CCM podem compreender identificar uma mutação na linhagem germinativa heterozi- gótica em um gene selecionado a partir de pelo menos um entre CCM2, KRIT1 e/ou PDCD10. Ainda em outras formas de realização, os métodos para identificar o paciente em risco de desenvolver CCM podem compreender identificar uma mutação na linhagem germinativa heterozigótica em CCM2.
[041]Em outras formas de realização, os métodos para reduzir a permeabilidade da vasculatura cerebral no paciente em risco de desenvolver CCM podem ainda compreender ou, alternativamente, compreender administrar uma quantidade tera- peuticamente eficaz de um composto selecionado a partir de pelo menos um entre colecalciferol, um derivado de colecalciferol e/ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo. Por exemplo, os métodos para reduzir a permeabilidade da vasculatura cerebral no paciente em risco de desenvolver CCM podem compreender administrar uma quantidade terapeuticamente eficaz de: tempol e/ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo; e uma quantidade terapeuticamente eficaz de colecalciferol, um derivado de colecalciferol e/ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo. Em algumas formas de realização, o paciente pode ser um mamífero. Em certas formas de realização, o paciente pode ser um ser humano.
[042]Um outro aspecto da divulgação se refere aos métodos para melhorar a saúde cerebrovascular em um paciente que apresenta CCM.
[043]Em algumas formas de realização, esta divulgação fornece métodos para melhorar a saúde cerebrovascular em um paciente que apresenta CCM, em que os métodos compreendem administrar uma quantidade terapeuticamente eficaz de tem- pol. Em outras formas de realização, os métodos para melhorar a saúde cerebrovascular no paciente que apresenta CCM podem compreender administrar uma quantidade terapeuticamente eficaz de tempol e/ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo. A quantidade terapeuticamente eficaz de tempol e/ou o sal farmaceutica- mente aceitável do mesmo também pode compreender um portador farmaceutica- mente aceitável. Em algumas formas de realização, os métodos divulgados podem ainda compreender identificar um paciente que apresenta CCM, conforme debatido acima.
[044]Em outras formas de realização, os métodos para melhorar a saúde ce-rebrovascular no paciente que apresenta CCM podem ainda compreender ou, alternativamente, compreender administrar uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto selecionado a partir de pelo menos um entre colecalciferol, um derivado de colecalciferol e/ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo. Por exemplo, o método para melhorar a saúde cerebrovascular no paciente que apresenta CCM pode compreender administrar uma quantidade terapeuticamente eficaz de: tempol e/ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo; e uma quantidade terapeutica- mente eficaz de colecalciferol, um derivado de colecalciferol e/ou um sal farmaceuti- camente aceitável do mesmo.
[045]Um outro aspecto da divulgação se refere aos métodos para reduzir inflamação cerebrovascular em um paciente que apresenta CCM.
[046]Em algumas formas de realização, esta divulgação fornece métodos para reduzir inflamação cerebrovascular em um paciente que apresenta CCM, em que os métodos compreendem administrar uma quantidade terapeuticamente eficaz de tem- pol. Em outras formas de realização, os métodos para reduzir inflamação cerebrovascular no paciente que apresenta CCM podem compreender administrar uma quantidade terapeuticamente eficaz de tempol e/ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo. A quantidade terapeuticamente eficaz de tempol e/ou o sal farmaceutica- mente aceitável do mesmo também pode compreender um portador farmaceutica- mente aceitável. Em algumas formas de realização, os métodos divulgados podem ainda compreender identificar um paciente que apresenta CCM, conforme debatido acima.
[047]Em outras formas de realização, os métodos para reduzir inflamação ce-rebrovascular no paciente que apresenta CCM podem ainda compreender ou, alternativamente, compreender administrar uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto selecionado a partir de pelo menos um entre colecalciferol, um derivado de colecalciferol e/ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo. Por exemplo, o método para melhorar a saúde cerebrovascular no paciente que apresenta CCM pode compreender administrar uma quantidade terapeuticamente eficaz de: tempol e/ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo; e uma quantidade terapeuticamente eficaz de colecalciferol, um derivado de colecalciferol e/ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
[048]Em algumas formas de realização, esta divulgação fornece métodos para tratar ou prevenir Telangiectasia Hemorrágica Hereditária (HHT), em que os métodos podem compreender administrar uma quantidade terapeuticamente eficaz de tempol e/ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
[049]Em outras formas de realização, os métodos de qualquer uma entre as formas de realização precedentes podem ainda compreender ou, alternativamente, compreender administrar uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto selecionado a partir de pelo menos um entre: tempo (2,2,6,6-Tetrametil-piperidin-1- il)oxil), 4-Amino-tempo (4-Amino-(2,2,6,6-Tetrametil-piperidin-1-il)oxil), CuSO4, MnCl2, Tiron (ácido 4,5-di-hidróxi-1,3-benzeno dissulfônico), PEG-SOD (polietilenoglicol su- peróxido dismutase), aloína ((10S)-10-Glicopiranosil-1,8-di-hidróxi-3-(hidroximetil)- 9(10H)-antracenona), cloridreto de apomorfina, dimercaprol, gedunina e pindolol; um derivado do mesmo; e/ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
[050]Para ainda ilustrar estas formas de realização, os seguintes exemplos são fornecidos. Estes exemplos não são intencionados a limitar o escopo da invenção reivindicada, que deve ser determinada somente na base das reivindicações anexas.
[051]Estudos do tratamento crônico dos efeitos de tempol e colecalciferol em camundongos nocaute Ccm2 específicos do endotélio induzíveis (Ccm2f/-; +/Tg(Pdgfb-iCreERT2), também referidos neste relatório como camundongos Ccm2 ecKO ou camundongos nocaute endoteliais, foram realizados, inter alia, para avaliar o potencial da administração de tempol e/ou colecalciferol para o tratamento da doença por CCM (veja Chan AC et al., J Clin Invest 121, 1871 a 1881 (2011) com respeito aos camundongos Ccm2 ecKO). 5 dias depois do nascimento (P5), ninhadas de camundongos Ccm2 ecKO foram determinadas em uma ração padrão (HARLAN 2018, 1,5 IU/g D3), uma ração padrão mais tempol em água potável (1 mM) ou uma ração acentuada com colecalciferol (HARLAN 2018 + 25 IU/g D3). A ração foi fornecida à mãe de cada ninhada até que os camundongos foram desmamados em P21. Os camundongos a partir de cada ninhada continuaram em suas dietas respectivas até 5 meses de vida, um ponto no qual 100 % de camundongos nocaute Ccm2 específicos do endotélio não tratados apresentaram lesões cerebrovasculares detectáveis por MRI. A FIG. 1A ilustra uma linha do tempo do tratamento e análise de tempol ou colecalciferol em camundongos Ccm2 ecKO, conforme descrito neste relatório.
[052]Nos 5 meses de vida, os camundongos foram sacrificados por exsangui- nação (o sangue foi coletado para análise posterior) e perfusão subsequente com solução salina e depois formaldeído a 4 %. Os cérebros foram dissecados a partir do crânio e varredura MRI pós-morte foi realizada. Uma sequência eco de gradiente rememorada foi usada para adquirir partes coronais que abrangem todo o cérebro. Os parâmetros da sequência foram os seguintes: tempo de repetição, 328 ms; tempo de eco, 5,4 ms; ângulo de giro, 40°; 12 médias, resolução no plano, 125 μm x 125 μm; e espessura da parte, 0,5 mm. Para um subconjunto representativo de cérebros (para o uso em reconstruções 3D), eco de gradiente 3D de alta resolução foi adquirido usando os seguintes parâmetros: tamanho de voxel isotrópico de 78 μm x 78 μm x 78 μm durante 9 horas. Outros parâmetros de sequência foram os seguintes: tempo de repetição, 250 ms; tempo de eco, 7,5 ms; ângulo de giro, 30°; e 2 médias. Área e número de lesão foram quantificados por dois revisores cegos usando software IMAGEJ e OSIRIX. Especificamente, cada revisor foi fornecido com todos os MRIs que foram aleatoriamente remarcados. Cada revisor depois utilizou o software para circular todas as “lesões” de qualquer tamanho em cada parte de cada MRI a partir de todos os camundongos. As lesões contíguas foram esboçadas como uma lesão grande.
[053]Os resultados dos dois revisores foram tabulados. Reconstruções 3D foram construídas usando software OSIRIX por um revisor cego. Os camundongos que receberam a dieta enriquecida com tempol ou colecalciferol apresentaram aproximadamente metade das lesões em comparação àqueles que receberam a ração padrão. A FIG. 1B representa um número normalizado de lesões por CCM, conforme medido por MRI em camundongos Ccm2 ecKO. O termo “Acentuado com VD3”, conforme usado neste relatório, e, especificamente, nas FIGS. 1B e 1C, se refere a uma dieta acentuada com vitamina D3 ou acentuada com colecalciferol. Quando os números de lesões foram comparados com base na área de seção transversal, conforme quantificado em MRI, os dois tratamentos pareceram reduzir significantemente lesões através dos tamanhos de lesão mais comuns e houve uma tendência forte para a redução de todos os tamanhos de lesão. A FIG. 1C é um gráfico que representa o número de lesões de vários tamanhos, conforme medido por MRI em camundongos Ccm2 ecKO. O efeito da suplementação com tempol e colecalciferol foi qualitativamente evidente comparando reconstruções tridimensionais com base em MRI de cérebros de camundongos. A FIG. 1D ilustra reconstruções tridimensionais do cérebro (cinza/creme) e lesões (vermelho) para cérebros representativos a partir de cada um dos ramos de tratamento descritos acima, em que o cérebro do camundongo com o número médio de lesões a partir de cada grupo de tratamento é mostrado (o cérebro superior é para o grupo controle; o cérebro mais central é para o grupo colecalciferol; e o cérebro inferior é para o grupo tempol). Os gráficos das FIGS. 1B e 1C representam ± erro padrão da média (SEM). * denota P<0,05, ** denota P<0,01, *** denota P<0,001, e **** denota P<0,0001.
[054]A temporização dos efeitos de colecalciferol sobre o endotélio foi determinada por meio da avaliação do efeito de knockdown de CCM2 e tratamento subsequente com colecalciferol, em um painel de vias de sinalização associadas com instabilidade endotelial. As vias de sinalização avaliadas incluíram: fator de ribosilação de ADP 6 (ARF6), homólogo da proteína 42 de controle de divisão celular (CDC42), proteína de transformação RhoA (RHOA), fosforilação da cadeia leve de miosina (pMLC), substrato 1 da toxina botulínica C3 relacionada a Ras (RAC1) e proteína relacionada a Ras R-Ras (RRAS) (veja Broman MT et al., Circ Res 98, 73 a 80 (2006); Broman MT et al., Trends Cardiovasc Med 17, 151 a 156 (2007); Eliceiri BP et al., Mol Cell 4, 915 a 924 (1999); Sawada J et al., Cancer Cell 22, 235 a 249 (2012); Weis S et al., J Cell Biol 167, 223 a 229 (2004); Wojciak-Stothard B et al., Vascul Pharmacol 39, 187 a 199 (2002); e Zhu W et al., Nature 492, 252 a 255 (2012)).
[055]Células HMVEC-D do tipo selvagem, tratadas com siCTRL ou siCCM2 foram incubadas com colecalciferol 100 nM ou 10 μM (TOCRIS BIOSCIENCE), 7-DHC (SIGMA-ALDRICH) ou veículo (DMSO a 0,5 %) durante 60 minutos (pMLC, ARF6, RAC, CDC42, RRAS) ou 24 horas (RHOA), a menos que de outro modo indicado. Depois do tratamento, as células foram lavadas com PBS esfriada em gelo e lisadas em Tris 50 mM pH 7,4, NaCl 150 mM, MgCl2 10 mM, glicerol a 10 %, NP-40 a 1 %, inibidores de protease 1X e inibidores de fosfatase 1X.
[056]Para ensaios de ativação de RhoA, ARF6, Rac1/cdc42 e R-Ras, lisato celular total bruto foi gerado e GTP-RhoA, ARF6, Rac1/cdc42 e R-Ras foram precipitados com Rhotekin-RBD (EMD MILLIPORE), GGA3-PBD (CELL BIOLABS), PAK-1- PBD (EMD MILLIPORE) e Raf-1 RBD, respectivamente. Após três lavagens com tampão de lise, proteínas ligadas foram eluídas com tampão de amostra 2X. RhoA, ARF6, Rac1/cdc42 e R-Ras foram detectados por western blotting com anticorpos (os anticorpos RhoA, Rac1 e R-Ras foram a partir da CELL SIGNALING TECHNOLOGY; os anticorpos ARF6 e cad42 foram a partir da EMD MILLIPORE).
[057]O tratamento das monocamadas com colecalciferol inibiu a ativação induzida por knockdown de CCM2 de ARF6, RHOA e pMLC (veja as FIGS. 2A a 2C). O knockdown de CCM2 não pareceu afetar a ativação de CDC42, RAC1 ou RRAS; nem o tratamento de até 10 μM de colecalciferol pareceu inibir basalmente a ativação destes marcadores (veja as FIGS. 3A a 3C). Devido a um papel forte para ARF6 como um modulador central de permeabilidade endotelial, a temporização dos efeitos de colecalciferol sobre a ativação de ARF6 foi ainda examinada e a inibição da ativação de ARF6 foi descoberta ocorrer dentro de 5 minutos (veja as FIGS. 4A e 4B). As FIGS. 2A a 2C, 4A e 4B representam a média ± SEM para três ou mais experimentos independente. * denota P<0,05, ** denota P<0,01 e *** denota P<0,001. Com referência às FIGS. 3A a 3C, todas as barras representam a média ± SEM.
[058]Em conjunto, os dados descritos acima sugerem que colecalciferol, ainda que em doses fisiológicas, pode rápida e diretamente inibir múltiplas vias de sinalização intracelular principais que desempenham um papel na ativação e estabilidade en- dotelial no contexto da desestabilização induzida por mutação.
[059]Será evidente àqueles habilitados na técnica que muitas mudanças podem ser feitas nos detalhes das formas de realização descritas acima sem divergir dos princípios básicos da invenção.
Claims (18)
1. Uso de uma composição compreendendo tempol, colecalciferol ou um sal farmaceuticamente aceitável dos mesmos, CARACTERIZADO pelo fato de que é para a preparação de um medicamento para reduzir um número, uma taxa de crescimento, ou ambos, de lesões por malformação cavernosa cerebral (CCM).
2. Uso, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito medicamento é formulado para ser administrado a um paciente em que um número, um tamanho ou ambos das lesões por CCM foi determinado no paciente.
3. Uso, de acordo com a reivindicação 2, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito medicamento é formulado para ser administrado a um paciente em que o número e o tamanho das lesões por CCM foram determinados no paciente antes do uso da composição.
4. Uso, de acordo com a reivindicação 2 ou 3, CARACTERIZADO pelo fato de que o medicamento é formulado para ser administrado a um paciente em que o número e o tamanho das lesões por CCM foram determinados no paciente depois do uso da composição.
5. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 4, CARACTERIZADO pelo fato de que o medicamento é formulado para ser administrado a um paciente em que o número, o tamanho ou ambos das lesões por CCM foram determinados no paciente usando imageamento por ressonância magnética (MRI).
6. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, CARACTERIZADO pelo fato de que o paciente apresenta uma lesão por CCM.
7. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, CARACTERIZADO pelo fato de que o paciente apresenta duas ou mais lesões por CCM.
8. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito medicamento é formulado para ser administrado a um paciente em que uma mutação em um gene associado com CCM foi identificada no paciente.
9. Uso, de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADO pelo fato de que o gene associado com CCM é selecionado dentre CCM2, KRIT1 ou PDCD10.
10. Uso, de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADO pelo fato de que a mutação compreende uma mutação na linhagem germinativa heterozigótica no gene CCM2 no paciente.
11. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito medicamento compreende tempol ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
12. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, CARACTERIZADO pelo fato de que o paciente é um ser humano.
13. Uso de uma composição compreendendo tempol ou um sal farmaceutica- mente aceitável do mesmo, CARACTERIZADO pelo fato de que é para a preparação de um medicamento para prevenir ou tratar um sinal ou sintoma de malformação cavernosa cerebral (CCM) em um paciente com uma lesão por CCM.
14. Uso, de acordo com a reivindicação 13, CARACTERIZADO pelo fato de que o sinal ou sintoma de CCM é selecionado dentre hemorragia intracerebral, permeabilidade aumentada de vasculatura cerebral, epilepsia ou déficit neurológico focal.
15. Uso, de acordo com a reivindicação 14, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito medicamento é formulado para ser administrado a um paciente que possui uma lesão por CCM que experienciou uma hemorragia intracerebral dentro de um período de tempo pré-determinado antes da administração.
16. Uso, de acordo com a reivindicação 15, CARACTERIZADO pelo fato de que o período de tempo pré-determinado é de um ano.
17. Uso, de acordo com a reivindicação 15, CARACTERIZADO pelo fato de que o período de tempo pré-determinado é de dois anos.
18. Uso de uma composição compreendendo tempol ou um sal farmaceutica- mente aceitável do mesmo, CARACTERIZADO pelo fato de que é para a preparação de um medicamento para diminuir inflamação cerebrovascular, para reduzir permeabilidade cerebrovascular ou ambas, em um paciente que apresenta, ou está em risco de desenvolver, uma lesão por malformação cavernosa cerebral (CCM).
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