BR112016028866B1

BR112016028866B1 - Dispositivo cirúrgico e kit cirúrgico

Info

Publication number: BR112016028866B1
Application number: BR112016028866-1A
Authority: BR
Inventors: Michael J. Vendely; Frederick E. Shelton Iv; Bret W. Smith; Gregory J. Bakos; Simon Cohn; Adam R. Dunki-Jacobs; John Matonic; Jason L. Harris
Original assignee: Ethicon Endo-Surgery, Llc
Priority date: 2014-06-10
Filing date: 2015-05-06
Publication date: 2022-05-10
Also published as: WO2015191187A1; US20150351763A1; WO2015191217A1; US9936954B2; WO2015191218A8; EP2954852B1; EP2954852A1; US20150351764A1; BR112016028866A2; EP2954856B1; WO2015191228A1; WO2015191218A3; EP2954851B1; EP2954856A1; EP2954856B8; EP2954853A1; WO2015191218A2; EP2954851A2; CN106659500B; US10390828B2

Abstract

DISPOSITIVOS PARA VEDAÇÃO DE GRAMPOS EM TECIDOS. Trata-se de dispositivos e métodos para a aplicação de vedantes a instrumentos cirúrgicos. Em uma modalidade, um dispositivo cirúrgico é descrito, o qual pode incluir ao menos um bocal (4944) formado em uma extremidade proximal do dispositivo que é configurado para receber um vedante, bem como o uso de um aplicador (4897, 4932) formado em uma extremidade distal do dispositivo que é configurado para aplicar o vedante recebido por ao menos um bocal. O aplicador pode ser configurado para fazer interface com ao menos uma de uma primeira e segunda garra de um grampeador cirúrgico de modo que o vedante aplicado do aplicador possa ser depositado em uma pluralidade de aberturas formadas no grampeador cirúrgico.

Description

CAMPO

[0001] A presente invenção refere-se a dispositivos e métodos para vedar grampos implantados no tecido durante procedimentos cirúrgicos.

ANTECEDENTES

[0002] Grampeadores cirúrgicos são usados em procedimentos cirúrgicos para selar, dividir e/ou cortar transversalmente tecidos no corpo fechando-se aberturas em tecidos, vasos sanguíneos, dutos, shunts ou outros objetos ou partes do corpo envolvidas no procedimento específico. As aberturas podem ser de ocorrência natural, como passagens em vasos sanguíneos, vias aéreas ou um lúmen ou órgão interno como o estômago, ou podem ser formadas pelo cirurgião durante um procedimento cirúrgico, como por punção de tecido ou vasos sanguíneos para formar um bypass ou uma anastomose, ou por corte de tecido durante um procedimento de grampeamento.

[0003] A maioria dos grampeadores tem um cabo com uma haste flexível ou rígida alongada tendo um par de garras opostas formadas sobre uma extremidade da mesma, para segurar e formar grampos entre as mesmas. Pelo menos uma das garras opostas é móvel em relação à outra garra. No caso de cirurgia laparoscópica, frequentemente uma garra é fixa e a outra é móvel. Em alguns dispositivos (por exemplo, um grampeador linear aberto), as garras opostas podem ser separadas pelo operador e remontadas fornecendo o movimento relativo necessário para a colocação do tecido. Os grampos estão tipicamente contidos em um cartucho de grampos, que pode alojar várias fileiras de grampos e é frequentemente liberado em uma das duas garras para a ejeção dos grampos no sítio cirúrgico. Durante o uso, as garras estão posicionadas de modo que o objeto a ser grampeado seja colocado entre as garras e os grampos sejam ejetados e formados quando as garras estão fechadas e o dispositivo é acionado. Alguns grampeadores incluem uma faca configurada para passar entre as fileiras de grampos no cartucho de grampos para cortar longitudinalmente o tecido grampeado entre as fileiras grampeadas. A colocação do dispositivo, a manipulação dos componentes ou sistemas do dispositivo e outras atuações do dispositivo, como articulação, disparo, etc., podem ser obtidas de uma variedade de modos, como eletromecânica, mecânica ou hidraulicamente.

[0004] Há vários tipos de grampeadores cirúrgicos adequados pa ra procedimentos específicos. Por exemplo, grampeadores lineares incluem um cabo com uma haste alongada tendo um par de garras opostas formadas sobre uma extremidade da mesma, para segurar e formar grampos entre as mesmas. Pelo menos uma das garras opostas é móvel em relação à outra. Os grampos estão tipicamente contidos em um conjunto de cartucho de grampos que pode alojar várias fileiras de grampos e é frequentemente disposto em uma das duas garras para a ejeção dos grampos no sítio cirúrgico. Grampeadores circulares têm um cabo e uma haste alongada com uma bigorna e um conjunto de cartucho dispostos sobre uma extremidade distal da haste alongada, a bigorna axialmente móvel em relação ao conjunto de car-tucho e configurada para formar grampos entre si e implantar os grampos no tecido.

[0005] Embora os grampeadores cirúrgicos tenham sido aprimorados ao longo dos anos, uma série de problemas pode surgir. Embora raros, conforme ilustrado na Figura 1, um problema é que vazamentos podem ocorrer quando os grampos S formarem rasgamentos H ao penetrar um tecido T ou outro objeto, no qual os grampos S estão dispostos. Sangue, ar, fluidos gastrointestinais e outros fluidos podem entrar nos rasgamentos H formados pelos grampos S, mesmo depois que os grampos S são completamente formados. O tecido T a ser tratado também pode inflamar devido a manipulações e deformações que podem ocorrer durante o grampeamento. Além disso, grampos, bem como outros objetos e materiais implantados durante procedimentos de grampeamento, geralmente não têm as mesmas características do tecido onde estão sendo implantados. Por exemplo, grampos e outros objetos e materiais podem não ter a flexibilidade natural do tecido em que são implantados. Um versado na técnica reconhecerá que é normalmente desejável que o tecido mantenha ao máximo as suas características naturais após os grampos serem dispostos no mesmo.

[0006] No caso específico de grampear tubos bronquiais, como durante a resseção de pulmões, é importante que nenhum vazamento esteja presente após o grampeamento para que o ar não entre ou saia inadequadamente no pulmão e/ou na cavidade torácica. O ar que escapa de um tubo bronquial grampeado através de um vazamento pode interferir com a respiração e a função dos pulmões, como impedindo- se a admissão total de ar. O ar que sai de um tubo bronquial grampeado na cavidade torácica através de um vazamento é não estéril e pode causar infecção e/ou outras complicações no ambiente de outro modo estéril da cavidade torácica. No entanto, pode ser difícil impedir vazamentos nos tubos bronquiais por uma variedade de razões. O tamanho pequeno dos tubos bronquiais pode tornar difícil a liberação de quaisquer materiais selantes nos tubos bronquiais, a inflamação, devido aos grampos implantados e/ou outros objetos e materiais, pode fazer com que os tubos bronquiais se fechem ou quase se fechem uma vez que os mesmos têm diâmetros pequenos, e/ou pode ser difícil que os materiais selantes introduzidos em um tubo bronquial suportem a expansão e a contração repetidas do pulmão sem cair e/ou se deslocar no tubo de modo a quebrar a selagem do tubo bronquial.

[0007] No caso específico do grampeamento de um cólon, é im- portante que a linha de grampos da anastomose seja substancialmente vedada, de modo que sólidos e fluidos gastrointestinais permaneçam no órgão. O vazamento do órgão tubular do corpo, por exemplo, um cólon, pode interferir na função digestiva normal e pode introduzir bactérias em outras porções do corpo, causando infecções. Entretanto, pode ser difícil evitar vazamentos em um órgão corporal tubular por uma variedade de razões. Por exemplo, pode ser difícil para o tecido disposto próximo à linha de grampos suportar a expansão e contração repetidas que ocorre quando sólidos e fluidos atravessam o cólon. Adicionalmente, pode ser difícil fornecer selante para o órgão tubular do corpo e controlar a posição do selante quando ele está sendo curado de um estado líquido para um estado solidificado.

[0008] Consequentemente, existe a necessidade de dispositivos emétodos melhorados para vedar grampos em tecidos.

SUMÁRIO

[0009] As modalidades aqui descritas abordam esses e outros desafios ao fornecer, por exemplo, materiais auxiliares que vedam punções feitas por grampos cirúrgicos no tecido. Os materiais auxiliares descritos na presente invenção têm diversas modalidades, incluindo modalidades em que um auxiliar é disposto em torno de um único grampo ou perna do mesmo, ou em torno de um grupo de grampos. Várias modalidades apresentadas na presente invenção incluem auxiliares que vedam grampos em tecido a partir da coroa, ou cartucho de grampos, lateral, ou a partir do lado da perna de grampo ou da bigorna (ou ambos).

[00010] Em um aspecto, por exemplo, é descrito um conjunto de cartuchos de grampos para uso com um grampeador cirúrgico é fornecido, que pode incluir um corpo de cartucho tendo uma pluralidade de cavidades de grampos, onde cada cavidade de grampo tem um grampo cirúrgico posicionado na mesma. O conjunto pode ainda incluir uma pluralidade de auxiliares, onde cada auxiliar pode ser posicionado em torno de ao menos uma perna de um grampo cirúrgico de forma que cada auxiliar forma uma vedação em torno de ao menos uma perna do grampo cirúrgico quando da implantação do grampo cirúrgico a partir do corpo do cartucho.

[00011] O conjunto pode ter diversos recursos e/ou modificações diferentes, todos os quais são considerados dentro do escopo da invenção. Por exemplo, os auxiliares podem ter diversos formatos e tamanhos diferentes. Em algumas modalidades, por exemplo, cada um dentre a pluralidade de auxiliares pode estar na forma de um tampão. Em certas modalidades, para cada grampo cirúrgico do conjunto, um primeiro tampão auxiliar pode ser posicionado em torno de uma primeira perna do grampo cirúrgico e um segundo tampão auxiliar pode ser posicionado em torno da segunda perna do grampo cirúrgico de modo que o primeiro e o segundo tampões auxiliares formem uma vedação ao redor da primeira e da segunda pernas do grampo cirúrgico.

[00012] Em outras modalidades, cada um dentre a pluralidade de auxiliares está sob a forma de um tampão configurado para vedar em torno tanto uma primeira perna quanto uma segunda perna de um grampo cirúrgico. A compressa em si pode ter diversos formatos e tamanhos diferentes. Por exemplo, em algumas modalidades, a compressa pode estar sob a forma de uma caixa retangular que se estende ao longo de um comprimento da coroa de um grampo. Qualquer um de uma variedade de outros formatos também é possível.

[00013] Ainda em outras modalidades, cada um dentre a pluralidade de auxiliares pode estar sob a forma de um revestimento disposto em torno de uma perna de um grampo cirúrgico. Os auxiliares podem estar dispostos somente sobre as pernas de um grampo (ou uma porção das mesmas), ou em torno de todo o grampo.

[00014] Em adição ao formato e/ou tamanho, uma pluralidade de auxiliares também pode ser formada de uma variedade de materiais. Por exemplo, em algumas modalidades, cada um dentre a pluralidade de auxiliares é formado de um material dilatável que se expande mediante o contato com fluidos corpóreos. Formando os auxiliares de tal material pode melhorar a capacidade dos auxiliares de vedar uma perfuração no tecido criada por uma perna do grampo. Qualquer um de uma variedade de materiais dilatáveis biocompatíveis pode ser empregado. Por exemplo, em certas modalidades, o material dilatável pode ser um hidrogel. Ainda em outras modalidades, cada um de uma pluralidade de auxiliares pode ser formado de outros materiais, como uma espuma.

[00015] A pluralidade de auxiliares pode estar situada em uma variedade de posições em relação à pluralidade de grampos, e, em certas modalidades, pode ser configurada para se mover em relação ao grampo durante a implantação no tecido. Por exemplo, em certas modalidades, cada um dentre a pluralidade de auxiliares está posicionado adjacente a uma coroa de um grampo cirúrgico anterior à implantação do corpo do cartucho. Em outras modalidades, cada um dentre a pluralidade de auxiliares pode ser posicionado na extremidade distal de ao menos uma perna do grampo cirúrgico oposta a uma coroa do grampo cirúrgico anterior à implantação do corpo do cartucho. Em tal modalidade, por exemplo, cada um dentre a pluralidade de auxiliares está configurado para deslizar sobre ao menos uma perna do grampo cirúrgico. A título de exemplo adicional, se um auxiliar é posicionado em uma extremidade distal de uma perna de grampo, a ação de forçar a perna do grampo através do tecido pode deslizar o auxiliar em direção a uma coroa do grampo, de modo que o auxiliar esteja disposto entre o tecido e a coroa do grampo, vedando assim o orifício criado pela perna de grampo. Em outras modalidades, os auxiliares podem ser posicionados em outros locais, como em uma bigorna de um grampeador cirúrgico oposta ao corpo de cartucho, conforme descrito em mais detalhes abaixo.

[00016] Em um outro aspecto, um conjunto de cartucho de grampos para uso com um grampeador cirúrgico é fornecido, que pode incluir um corpo de cartucho tendo uma pluralidade de cavidades de grampos e uma pluralidade de grampos cirúrgicos dispostos dentro da pluralidade de cavidades de grampos configurados para serem ejetados das mesmas para dentro do tecido. O conjunto pode também incluir uma pluralidade de auxiliares de vedação posicionados dentro da pluralidade de cavidades de grampos e configurados para serem ejetados das mesmas, juntamente com a pluralidade de grampos cirúrgicos sem entrar em contato com o corpo do cartucho. Evitando-se o contato entre o corpo do cartucho e os auxiliares de vedação, os auxiliares podem ser impedidos de interferência no movimento de deslizamento dos grampos em relação ao corpo do cartucho.

[00017] Os auxiliares podem ser impedidos de entrar em contato com o corpo do cartucho de diversas formas diferentes. Por exemplo, em algumas modalidades, cada um dentre a pluralidade de auxiliares de vedação pode ser posicionado de tal modo que um grampo cirúrgico proteja o auxiliar de vedação do contato com o corpo do cartucho durante a ejeção. Isso pode ser realizado, por exemplo, através do acoplamento de um ou mais auxiliares de vedação a um grampo, de modo que o grampo leve o auxiliar conforme o mesmo é ejetado do corpo do cartucho, protegendo, assim, o auxiliar do contato com o corpo do cartucho.

[00018] Outras configurações para o acoplamento de auxiliares a um grampo são também possíveis. Por exemplo, em certas modalidades, cada um dentre a pluralidade de auxiliares de vedação pode ser posicionado adjacente a uma junção entre uma perna de um grampo cirúrgico e uma coroa do grampo cirúrgico.

[00019] Ainda em outras modalidades, cada uma dentre a pluralidade de cavidades de grampos pode ser conformada para acomodar a passagem de ao menos um auxiliar de vedação acoplado a um grampo cirúrgico. Por exemplo, cada uma da pluralidade de cavidades de grampos inclui ao menos um recorte formado nas extremidades opostas da cavidade do grampo para acomodar ao menos um auxiliar de vedação.

[00020] Conforme mencionado acima, os auxiliares podem ser formados de uma variedade de materiais biocompatíveis e têm uma variedade de formatos e/ou tamanhos. Em algumas modalidades, cada um dentre a pluralidade de auxiliares de vedação pode ser configurado para expandir em volume após contato com o tecido.

[00021] Em outro aspecto, um método para grampear tecidos é fornecido, que pode incluir o encaixe do tecido entre um conjunto de cartucho e uma bigorna em um grampeador cirúrgico, e o acionamento do grampeador cirúrgico para ejetar os grampos de ao menos um conjunto de cartucho para dentro do tecido. Além disso, ao menos uma perna de ao menos um grampo pode se estender através de um auxiliar de modo que o auxiliar forme uma vedação entre o tecido e a perna.

[00022] Em algumas modalidades, o auxiliar de vedação pode ser acoplado a uma extremidade distal de ao menos uma perna de ao menos um grampo. Em tal modalidade, o acionamento do grampeador cirúrgico pode fazer com que o auxiliar deslize em direção a uma coroa de ao menos um grampo e vede um orifício formado no tecido através de ao menos uma perna. Em outras modalidades, entretanto, o auxiliar de vedação pode ser acoplado a uma coroa de, ao menos, um grampo, e o acionamento do grampeador cirúrgico pode fazer com que o auxiliar se ejete do conjunto de cartucho com a coroa de modo que o auxiliar de vedação esteja posicionado entre a coroa de, ao me-nos, um grampo e o tecido.

[00023] Conforme mencionado acima, as várias modalidades aqui descritas podem incluir auxiliares de vedação posicionados distante da coroa de um grampo cirúrgico, como no lado oposto do tecido grampeado próximo das pernas do grampo que são deformadas por uma bigorna de um grampeador cirúrgico. E, em algumas modalidades, os auxiliares podem ser posicionados em ambos os locais de perfuração para vedar ambos os lados do tecido e/ou grampo.

[00024] Em um aspecto, um dispositivo cirúrgico inclui um atuador de extremidade que pode incluir a primeira e a segunda garras, em que a primeira garra tem um corpo do cartucho removível dela e a segunda garra tem uma bigorna. O corpo do cartucho pode ter uma pluralidade de cavidades de grampos configuradas para acomodar os grampos nelas e a bigorna pode ter uma pluralidade de grampos formando aberturas na mesma. Adicionalmente, ao menos uma dentre a primeira e a segunda garras pode ser móvel em relação à outra garra. O atuador de extremidade pode também incluir uma pluralidade de segmentos auxiliares de vedação acoplados entre si e ao menos uma dentre a primeira e a segunda garras de tal modo que um grampo ejetado do corpo do cartucho passe através de uma pluralidade de segmentos auxiliares de vedação e tecido dispostos entre a primeira e a segunda garras.

[00025] Em algumas modalidades, cada um dentre a pluralidade de segmentos auxiliares de vedação abrange uma pluralidade de aberturas formadoras de grampos. Em outras modalidades, entretanto, cada um dentre a pluralidade de segmentos auxiliares de vedação pode revestir uma única abertura formadora de grampos.

[00026] A pluralidade de segmentos auxiliares de vedação podem ser acoplados entre si em uma variedade de maneiras. Por exemplo, em algumas modalidades, cada um dentre a pluralidade de segmentos auxiliares de vedação pode ser acoplado entre si por uma pluralidade de ramificações de conexão. Adicionalmente, ao menos uma dentre a primeira e a segunda garras inclui uma pluralidade de recursos formados sobre a mesma que são configurados para separar a pluralidade de ramificações de conexão ao implantar os grampos no tecido disposto entre a primeira e a segunda garras. Destruir as ramificações de conexão entre os auxiliares de vedação pode possibilitar maior conformidade do tecido entre os grampos adjacentes, reduzindo assim as forças que, de outro modo, podem agir para aumentar uma perfuração em torno da perna do grampo.

[00027] Em outras modalidades, a pluralidade de segmentos auxiliares de vedação podem ser acoplados entre si por uma pluralidade de fios ou por um tecido de malha. Em ainda outras modalidades, a pluralidade de segmentos auxiliares de vedação podem ser acoplados entre si através de um filme de conexão que se estende sobre uma superfície de ao menos uma dentre a primeira e a segunda garras. O filme de conexão pode, em algumas modalidades, ter uma primeira espessura e cada um dentre a pluralidade de segmentos auxiliares de vedação pode ter uma segunda espessura maior. Em certas modalidades, a maior espessura dos segmentos auxiliares de vedação pode estender- se na pluralidade de aberturas formadoras de grampos. A pluralidade de segmentos auxiliares de vedação em tal modalidade não reduz significativamente a distância disponível entre as garras de um grampeador cirúrgico, deste modo possibilitando o uso com tecidos mais espessos.

[00028] Além dos recursos que separam as conexões entre segmentos auxiliares de vedação, ao menos uma dentre a primeira e a segunda garras do atuador de extremidade pode incluir um ou mais recursos formados sobre a mesma que são configurados para ao menos um dentre alinhar e fixar a pluralidade de segmentos auxiliares de vedação à mesma. Tais recursos podem ser configurados para o en- caixe com recursos complementares acoplados à pluralidade de auxiliares de vedação de modo que a pluralidade de auxiliares de vedação possam ser temporariamente acoplados ao atuador de extremidade em uma posição e/ou orientação adequadas. Exemplos de tais recursos podem incluir ganchos e laços, retentores de plástico, etc.

[00029] Em certas modalidades, a pluralidade de segmentos auxiliares de vedação têm o mesmo formato e são dispostos em um padrão repetitivo, ao longo de um comprimento do atuador de extremidade. Em outras modalidades, a pluralidade de segmentos auxiliares de vedação podem ter uma pluralidade de formatos e poder ser dispostos em um padrão alternado, ao longo de um comprimento do atuador de extremidade. Independentemente, a pluralidade de segmentos auxiliares de vedação pode revestir cada uma da pluralidade de cavidades de grampos de modo que cada grampo ejetado no tecido passe através de uma pluralidade de auxiliares de vedação.

[00030] Em um outro aspecto, um atuador de extremidade para um instrumento cirúrgico é fornecido, que inclui a primeira e a segunda garras, a primeira garra tendo um corpo de cartucho removível conectado à mesma e a segunda garra tendo uma bigorna com uma pluralidade de aberturas formadoras de grampos formadas na mesma. O corpo do cartucho pode ter uma pluralidade de cavidades de grampos configuradas para acomodar grampos nelas, e ao menos uma dentre a primeira e a segunda garras pode ser móvel em relação à outra garra. O atuador de extremidade pode ainda incluir um selante viscoso disposto no interior da pluralidade de aberturas formadoras de grampos da bigorna, sendo que o selante viscoso no interior de cada abertura formadora de grampos é retido nela por um filme que se prolonga através da abertura formadora de grampos. Em tal modalidade, a plu-ralidade de bolsas distintas de selante viscoso pode ser uma pluralidade de segmentos auxiliares de vedação aqui descritos.

[00031] Em algumas modalidades, o filme que se estende ao longo de cada abertura formadora de grampos é formado do selante viscoso que pode ser ao menos parcialmente curado por exposição a qualquer um de um produto químico, luz ultravioleta e calor. Em outras modalidades, o filme que se estende através de cada abertura formadora de grampos é formado de um segundo material sobreposto no selante viscoso.

[00032] Além disso, o filme que se estende ao longo de cada abertura formadora de grampos, em algumas modalidades, cada uma das aberturas formadoras de grampos pode incluir ao menos um retentor formado na mesma para auxiliar na contenção do selante viscoso no interior da abertura. Além disso, embora em algumas modalidades o filme possa se estender somente ao longo de cada abertura de formação de grampo da bigorna, em outras modalidades, a película pode também se estender entre as aberturas formadoras de grampos.

[00033] Em um outro aspecto, é fornecido um método cirúrgico que pode incluir o preenchimento de uma pluralidade de aberturas formadoras de grampos em uma bigorna de um grampeador cirúrgico com um selante viscoso, e formação de um filme sobre a pluralidade de aberturas formadoras de grampos na bigorna de modo que o filme retenha o selante viscoso no interior das aberturas formadoras de grampos.

[00034] Conforme mencionado acima, em certas modalidades, a formação do filme pode incluir ao menos a cura parcial do selante viscoso por exposição a qualquer um de um produto químico, luz ultravioleta e calor. Em outras modalidades, entretanto, a formação de filme pode incluir sobreposição de um segundo material sobre o selante viscoso disposto no interior das aberturas formadoras de grampos.

[00035] Em ainda outras modalidades, o método pode incluir adicionalmente o acionamento do grampeador cirúrgico para acionar uma pluralidade de grampos através do tecido e para dentro da pluralidade de aberturas formadoras de grampos de modo que a pluralidade de grampos perfure o filme e o selante viscoso forme uma vedação ao redor de uma pluralidade de grampos.

[00036] Um dispositivo cirúrgico é fornecido na forma de um aplica- dor para acoplamento do material auxiliar a um grampeador cirúrgico. Em um aspecto, por exemplo, um dispositivo cirúrgico é fornecido, o qual pode incluir ao menos um bocal formado em uma extremidade proximal do dispositivo que é configurado para receber um selante, e um aplicador formado em uma extremidade distal do dispositivo que é configurado para aplicar o selante recebido por ao menos um bocal. Em um aspecto, o aplicador pode ser fixado de forma removível e substituível ao bocal. O aplicador pode ser configurado para fazer interface com ao menos uma de uma primeira e segunda garra de um grampeador cirúrgico de modo que o selante aplicado do aplicador possa ser depositado em uma pluralidade de aberturas formadas no grampeador cirúrgico. A pluralidade de aberturas pode ser, por exemplo, qualquer uma de uma pluralidade de cavidades de grampos localizada em um corpo do cartucho, ou uma pluralidade de aberturas formadoras de grampos formada em uma bigorna.

[00037] Em algumas modalidades, pode ser desejável evitar que o material auxiliar, como o selante, seja depositado, em certas áreas de um grampeador cirúrgico. Por exemplo, em algumas modalidades, pode ser desejável manter um curso de guia do membro de corte isento de selante. Consequentemente, em algumas modalidades, o dispositivo cirúrgico pode incluir um anteparo disposto no interior do aplicador de modo que o anteparo impeça que o selante aplicado pelo aplicador de corte entre em uma fenda de guia formada em ao menos uma dentre a primeira e a segunda garras do grampeador cirúrgico.

[00038] Mais ainda, pode ser desejável remover qualquer excesso de selante do grampeador cirúrgico antes do uso. Em algumas modalidades, o dispositivo cirúrgico pode incluir uma espátula formada em uma extremidade mais distal do aplicador para remover o excesso de selante.

[00039] Há uma variedade de selantes biocompatíveis que podem ser usados com os dispositivos e métodos aqui descritos. Alguns destes selantes podem ser selantes de múltiplas partes, como em duas partes, de forma que precisam ser misturados antes de serem acoplados ao grampeador cirúrgico. Portanto, em algumas modalidades, o dispositivo cirúrgico pode incluir dois bocais formados em uma extremidade proximal do mesmo e o aplicador pode incluir um lúmen comum que se estende através do mesmo para possibilitar que o selante de cada bocal se misture antes de ser aplicado de uma extremidade distal do aplicador. Ainda em outras modalidades, os dois bocais podem ser configurados para introduzir o selante no lúmen em taxas dife-rentes, por exemplo, para selantes de múltiplas partes que requerem componentes em diversas taxas de mistura.

[00040] Em algumas modalidades, o dispositivo cirúrgico pode incluir adicionalmente um recipiente de selante acoplado ao menos a um bocal. O recipiente pode ser vedado para propósitos de esterilidade em certas modalidades, e ao menos um bocal pode incluir uma ponta de perfuração configurada para perfurar uma vedação formada no recipiente. O implante pode ter qualquer tamanho dentre uma variedade de opções. Em algumas modalidades, entretanto, o recipiente pode ser uma seringa.

[00041] Em outro aspecto, um método para a aplicação de selante em um dispositivo cirúrgico é fornecido que pode incluir aplicação de um selante viscoso a um elemento de garra de um grampeador cirúrgico, sendo que o elemento de garra inclui uma pluralidade de aberturas formadas nele que podem receber o selante; O método pode inclu- ir também a remoção do excesso de selante viscoso do elemento de garra de modo que apenas o selante depositado dentro da pluralidade de aberturas permaneça.

[00042] O selante viscoso pode ser aplicado ao elemento de garra de uma variedade de maneiras. Por exemplo, em algumas modalidades, a aplicação do selante viscoso ao elemento de garra inclui deslizamento de um aplicador ao longo de um comprimento do elemento de garra conforme o selante é introduzido através do aplicador. Adicionalmente, em certas modalidades, a remoção do excesso de selante viscoso pode incluir o deslizamento de uma espátula ao longo de um comprimento do elemento de garra. Em algumas modalidades, o apli- cador pode incluir uma espátula formada em uma borda mais distal do mesmo para possibilitar aplicação e remoção de excesso de selante com uma única passagem sobre o elemento de garra.

[00043] A fim de ajudar a reter o selante viscoso no interior da pluralidade de aberturas do membro de garra (por exemplo, aberturas de cavidade de grampos em um corpo de cartucho ou aberturas formadoras de grampos em uma bigorna), o método pode incluir ainda ao menos cura parcial do selante viscoso após aplicação ao membro de garra. A cura ao menos parcial do selante viscoso pode criar uma camada endurecida estendendo-se através da abertura que pode reter o selante não curado dentro da abertura até que, por exemplo, a ejeção de um grampo de grampeador cirúrgico perfure a camada endurecida de selante. A cura do selante viscoso pode ser realizada de uma variedade de maneiras, incluindo, por exemplo, por exposição do selante a qualquer um de produto químico, luz ultravioleta e calor.

[00044] Em um aspecto adicional, um método para grampear tecidos é fornecido que pode incluir a aplicação de um selante não com- pressível em uma pluralidade de aberturas formadoras de grampos formadas em uma bigorna de um grampeador cirúrgico, e compressão do tecido entre a bigorna e um corpo de cartucho do grampeador cirúrgico. O método pode incluir ainda a atuação do grampeador cirúrgico para aplicar uma pluralidade de grampos do corpo do cartucho através do tecido e para dentro da pluralidade de aberturas formadoras de grampo contendo o selante não compressível. O selante não compressível pode evitar que o tecido comprimido entre a bigorna e o cartucho de grampo seja introduzido na pluralidade de aberturas formadoras de grampos mediante atuação do grampeador cirúrgico. Isto pode ser benéfico para evitar que os grampos sejam formados no interior do tecido (isto é, sem passar através do tecido completamente).

[00045] Como nas modalidades descritas acima, a aplicação do selante não compressível pode incluir, em certas modalidades, o deslizamento de um aplicador ao longo de um comprimento da bigorna. Em outras modalidades, a aplicação do selante não compressível pode incluir uma mistura de selantes com múltiplas partes imediatamente antes da aplicação à pluralidade de aberturas formadoras de grampos. O selante com múltiplas partes pode ser misturado a qualquer um dentre uma variedade de razões, dependendo do tipo de selante usado.

[00046] Em outras modalidades, o método pode incluir também remoção do excesso de selante da bigorna. Isso pode ser obtido mediante o uso de uma espátula separada ou outro implemento de raspa- gem, ou pode ser realizado em uma passagem única se um aplicador usado para depositar o selante não compressível inclui uma espátula ou raspador sobre o mesmo.

[00047] Em ainda outras modalidades, o método pode incluir adicionalmente ao menos a cura parcial do selante não compressível após aplicação à bigorna. Esse processo de cura pode endurecer ao menos uma porção do selante não compressível que se estende através da pluralidade de aberturas formadoras de grampos, desse modo auxiliando a reter o selante não compressível dentro da pluralidade de aber- turas formadoras de grampos.

[00048] Os dispositivos e métodos aqui descritos podem ser utilizados em uma variedade de diferentes tipos de tecido por todo o corpo. Certas modalidades da presente invenção aqui descritas podem fornecer um processo mais eficiente para a formação de uma anastomose entre dois lúmens do corpo. Tal procedimento é frequentemente empregado, por exemplo, ao cortar uma porção do cólon de um paciente.

[00049] Um conjunto de cartuchos de grampos para uso com um grampeador cirúrgico é fornecido, que pode incluir um corpo de cartucho tendo uma pluralidade de cavidades de grampos, onde cada cavidade de grampo tem um grampo cirúrgico posicionado na mesma. O conjunto pode também incluir uma pluralidade de auxiliares de vedação acoplados ao corpo do cartucho de modo que um grampo ejetado do corpo do cartucho passe através de uma pluralidade de auxiliares de vedação antes de entrar no tecido adjacente do corpo do cartucho. Adicionalmente, a pluralidade de cavidades de grampo pode ser disposta de modo que uma densidade maior de cavidades de grampos esteja presente em uma extremidade proximal e uma extremidade distal do corpo do cartucho do que uma densidade de cavidades de grampos que está presente em uma porção média que se estende entre as extremidades proximal e distal. Mais ainda, a pluralidade de auxiliares de vedação pode ser posicionada nas extremidades proximal e distal do corpo do cartucho. Posicionar uma pluralidade de auxiliares de vedação em uma extremidade proximal e distal do corpo do cartucho pode manter os auxiliares de vedação longe da interferência na operação de um grampeador circular que podem ressecar o tecido que se estende ao longo da porção intermediária para formar uma anastomose.

[00050] Em algumas modalidades, entretanto, o conjunto pode incluir adicionalmente ao menos um fio de sutura acoplado a e se esten- dendo entre a pluralidade de auxiliares de vedação posicionados nas extremidades proximal e distal do corpo do cartucho. Além disso, para evitar interferência de ao menos um fio de sutura com os grampos ejetados do corpo do cartucho, ao menos um fio de sutura pode ser deslocado em relação à cavidade de grampo posicionada em qualquer porção média do corpo de cartucho.

[00051] Em outras modalidades, o conjunto pode também incluir uma arruela disposta entre a pluralidade de auxiliares de vedação nas extremidades proximal e distal do corpo do cartucho e acoplada ao menos a um fio de sutura que se estende entre as mesmas. Mais particularmente, em certas modalidades, um primeiro fio de sutura pode se estender entre ao menos um auxiliar de vedação em uma extremidade proximal do corpo do cartucho e da arruela, e um segundo fio de sutura pode se estender entre a arruela e ao menos um auxiliar de vedação em uma extremidade distal do corpo do cartucho. O primeiro e o segundo fio de sutura podem ter comprimentos idênticos ou diferentes, dependendo da modalidade particular empregada.

[00052] A arruela pode ser formada de uma variedade de materiais e pode ter diversos tamanhos diferentes. Em algumas modalidades, por exemplo, a arruela pode ser configurada para se comprimir elasti- camente quando o corpo do cartucho é comprimido contra o tecido. Em outras modalidades, a arruela pode ser rígida e o corpo do cartucho pode incluir uma depressão formada no mesmo para acomodar a arruela durante a atuação do grampeador cirúrgico. Ainda em outras modalidades, uma arruela compressível pode ser utilizada em combinação com um corpo de cartucho tendo uma reentrância formada no mesmo, de modo que uma determinada quantidade de compressão elástica possa ser reduzida.

[00053] Incluir um fio de sutura de conexão e a arruela no conjunto pode possibilitar a ressecção completa da linha de grampos incluindo os auxiliares de vedação durante a formação de uma anastomose, conforme descrito em mais detalhes abaixo.

[00054] Em um aspecto adicional, é fornecido um método cirúrgico que pode incluir a transecção de um lúmen do corpo usando um grampeador cirúrgico linear que aplica uma pluralidade de auxiliares de vedação em combinação com uma pluralidade de grampos cirúrgicos em uma extremidade proximal e uma extremidade distal de uma linha de grampos formada pelo grampeador cirúrgico. Adicionalmente, a pluralidade de auxiliares de vedação posicionados nas extremidades proximal e distal da linha de grampos podem ser acoplados entre si por ao menos um fio de sutura. O método pode incluir adicionalmente o posicionamento de um grampeador cirúrgico circular de modo a criar uma anastomose com um segundo lúmen do corpo através da linha de grampos. O método também pode incluir puxar as extremidades proximal e distal da linha de grampos para o interior de um lúmen central do grampeador circular usando ao menos um fio de sutura que se estende entre a pluralidade de auxiliares de vedação posicionados nas extremidades proximal e distal da linha de grampos, e a atuação do grampeador circular para formar a linha de grampos e secionar a anastomose.

[00055] Em certas modalidades, o grampeador cirúrgico linear também pode também aplicar uma arruela posicionada em um ponto médio entre as extremidades proximal e distal da linha de grampos, e a arruela pode ser acoplada ao menos a um fio de sutura.

[00056] Em algumas modalidades, o posicionamento do grampeador circular para criar uma anastomose pode incluir passar um trocarte do grampeador através da linha de grampos e através da arruela. Mais ainda, em certas modalidades, puxar as extremidades proximal e distal da linha de grampos para o interior do lúmen central do grampeador circular pode incluir a retração do trocarte do grampeador e da arruela no lúmen central do grampeador circular. Isto pode possibilitar o grampeador circular secionar completamente a linha de grampos incluindo os auxiliares de vedação durante a formação da anastomose, reduzindo assim a possibilidade de vazamentos futuros através da linha de grampos formada pelo grampeador cirúrgico linear.

[00057] Em ainda outras modalidades, o posicionamento do grampeador circular para criar uma anastomose pode incluir adicionalmente o encaixe de uma bigorna ao trocarte do grampeador de modo que a bigorna impeça que o trocarte do grampeador se retraia através da arruela. Em tal modalidade, encaixar a bigorna ao trocarte do grampeador pode capturar a arruela entre os mesmos, de modo que a retração do trocarte dentro do lúmen central do grampeador circular puxará a arruela para o interior do lúmen central também.

[00058] Em um outro aspecto, é fornecido um método cirúrgico que pode incluir a transecção de um lúmen do corpo usando um grampeador cirúrgico linear que aplica uma pluralidade de auxiliares de vedação em combinação com uma pluralidade de grampos cirúrgicos em uma extremidade proximal e uma extremidade distal de uma linha de grampos formada pelo grampeador cirúrgico. Além disso, a pluralidade de auxiliares de vedação posicionados nas extremidades proximal e distal da linha de grampos podem ser acoplados a uma arruela posicionada em um ponto médio da linha de grampos de uma pluralidade de fios de sutura. O método pode incluir adicionalmente um trocarte que se estende para fora de um lúmen central de um cartucho do grampeador circular disposto no interior do corpo do lúmen de modo que o trocarte atravesse a linha de grampos e passe através da arruela. O método pode também incluir o acoplamento do trocarte a uma bigorna posicionada em um segundo lúmen do corpo de tal modo que uma porção da bigorna receba o trocarte e a arruela seja capturada entre a bigorna e o trocarte. O método pode incluir adicionalmente a retração do trocarte dentro do lúmen central do cartucho do grampeador circular para puxar a bigorna em direção ao corpo do grampeador circular enquanto ao mesmo tempo puxa as extremidades proximal e distal da linha de grampos para o lúmen central.

[00059] Em certas modalidades, o método pode incluir também a atuação do cartucho do grampeador circular para ressecar a linha de grampos e formar uma anastomose entre os dois lúmens do corpo. Conforme descrito acima, a atuação pode secionar a totalidade da linha de grampos formada pelo grampeador cirúrgico linear uma vez que as extremidades proximal e distal da linha do grampo são puxadas para o interior do lúmen central do grampeador circular por seu acoplamento à arruela através da pluralidade de fios de sutura.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[00060] A invenção será mais amplamente compreendida a partir da descrição detalhada apresentada em conjunto com os desenhos anexos, em que:

[00061] A Figura 1 é uma vista lateral de tecido grampeado danificado;

[00062] A Figura 2 é uma vista em perspectiva de uma modalidade de um material auxiliar, conforme aqui descrito, que é fixado ao tecido grampeado;

[00063] A Figura 3 é uma vista em perspectiva de um instrumento cirúrgico da técnica anterior que pode ser usado com um ou mais materiais auxiliares;

[00064] A Figura 4 é uma vista em perspectiva explodida de um atuador de extremidade e uma extremidade distal de uma haste do instrumento da Figura 3;

[00065] A Figura 5 é uma vista em perspectiva de um componente de feixe de elétrons do instrumento da Figura 3;

[00066] A Figura 6 é uma vista em perspectiva de um outro instru- mento cirúrgico da técnica anterior que pode ser usado com um ou mais materiais auxiliares;

[00067] A Figura 7 é uma vista em perspectiva de um outro instrumento cirúrgico da técnica anterior que pode ser usado com um ou mais materiais auxiliares;

[00068] A Figura 8 é uma vista de topo de um dano tecidual que pode ocorrer próximo às pernas do grampo;

[00069] A Figura 9A é uma vista lateral de uma modalidade de auxiliares acoplados a um grampo;

[00070] A Figura 9B é uma vista lateral de uma modalidade alternativa de auxiliares acoplados a um grampo;

[00071] A Figura 10 é uma vista em seção transversal de uma modalidade de auxiliares acoplados a um grampo;

[00072] A Figura 11 é uma vista em perspectiva dos auxiliares e do grampo da Figura 10;

[00073] A Figura 12 é uma vista em seção transversal do grampo da Figura 10 implantado no tecido;

[00074] A Figura 13A é uma ilustração de uma modalidade de operação de auxiliares no tecido não torácico;

[00075] A Figura 13B é uma ilustração de uma modalidade de operação de auxiliares no tecido torácico;

[00076] A Figura 14A é uma vista lateral de uma modalidade de operação de auxiliares no tecido;

[00077] A Figura 14B é uma vista de topo da operação de auxiliares mostrada na Figura 14A;

[00078] A Figura 15 é uma vista em perspectiva de uma modalidade de auxiliares acoplados a um grampo.

[00079] A Figura 16 é uma vista em perspectiva do grampo da Figura 15;

[00080] A Figura 17A é uma vista lateral de uma modalidade de au- xiliares acoplados a um grampo;

[00081] A Figura 17B é uma vista lateral de uma modalidade alternativa de auxiliares acoplados a um grampo;

[00082] A Figura 17C é uma vista lateral de uma outra modalidade alternativa de auxiliares acoplados a um grampo;

[00083] A Figura 18A é uma vista em seção transversal do grampo da Figura 15 em um cartucho de grampos;

[00084] A Figura 18B é uma vista em seção transversal do grampo da Figura 15 ejetado no tecido;

[00085] A Figura 18C é uma vista em seção transversal dos auxiliares vedando o grampo da Figura 15 no tecido;

[00086] A Figura 19A é uma vista lateral de uma modalidade alternativa de um grampo;

[00087] A Figura 19B é uma vista lateral de uma modalidade alternativa de um grampo;

[00088] A Figura 20 é uma vista em perspectiva de uma modalidade alternativa de um auxiliar acoplado a um grampo.

[00089] A Figura 21A é uma vista em perspectiva próxima do auxiliar da Figura 20, antes da implantação no tecido;

[00090] A Figura 21B é uma vista em perspectiva próxima do auxiliar da Figura 20, após a implantação no tecido;

[00091] A Figura 22A é uma vista lateral do grampo da Figura 20;

[00092] A Figura 22B é uma vista em seção transversal do grampo da Figura 20 no tecido;

[00093] A Figura 23 é uma vista em perspectiva de uma modalidade alternativa de um auxiliar acoplado a um grampo.

[00094] A Figura 24 é uma vista lateral do grampo da Figura 23;

[00095] A Figura 25 é uma vista em perspectiva de mais uma outra modalidade alternativa de um auxiliar acoplado a um grampo.

[00096] A Figura 26 é uma vista em perspectiva de uma modalidade de um cartucho de grampos que aloja uma pluralidade de grampos tendo auxiliares acoplados aos mesmos;

[00097] A Figura 27 é uma vista em perspectiva de uma modalidade alternativa de um cartucho de grampos que aloja uma pluralidade de grampos tendo auxiliares acoplados aos mesmos;

[00098] A Figura 28A é uma vista de topo de uma modalidade de uma fenda de ejeção do cartucho de grampos que acomoda um grampo tendo um auxiliar acoplado ao mesmo;

[00099] A Figura 28B é uma vista de topo de uma modalidade alternativa de uma fenda de ejeção do cartucho de grampos que acomoda um grampo tendo um auxiliar acoplado ao mesmo;

[000100] A Figura 28C é uma vista de topo de mais uma outra modalidade alternativa de uma fenda de ejeção do cartucho de grampos que acomoda um grampo tendo um auxiliar acoplado ao mesmo;

[000101] A Figura 29 é uma vista de topo de uma modalidade de uma pluralidade de segmentos auxiliares acoplados entre si;

[000102] A Figura 30 é uma vista em perspectiva de uma modalidade alternativa de uma pluralidade de segmentos auxiliares;

[000103] A Figura 31A é uma vista em perspectiva de uma modalidade de um atuador de extremidade cirúrgico tendo uma pluralidade de segmentos auxiliares que aceitam um recipiente;

[000104] A Figura 31B é uma vista em perspectiva do atuador de extremidade cirúrgico da Figura 31A grampeando e transeccionando o vaso;

[000105] A Figura 31C é uma vista em perspectiva da bainha da Figura 31A;

[000106] A Figura 31D é uma vista em perspectiva do vaso e auxiliares da Figura 31A após os auxiliares em excesso serem removidos;

[000107] A Figura 32 é uma vista em perspectiva de uma modalidade alternativa de uma pluralidade de segmentos auxiliares;

[000108] A Figura 33 é uma vista em perspectiva de uma modalidade de uma bigorna do grampeador cirúrgico tendo uma pluralidade de aberturas formadoras de grampos preenchidas com um selante viscoso;

[000109] A Figura 34 é uma vista em perspectiva de uma modalidade alternativa de uma bigorna do grampeador cirúrgico tendo uma pluralidade de aberturas formadoras de grampos preenchidas com um selante viscoso;

[000110] A Figura 35 é uma vista em seção transversal de uma modalidade de uma abertura formadora de grampos tendo um selante viscoso disposto na mesma e retido por um filme;

[000111] A Figura 36A é uma vista em seção transversal de uma modalidade de uma abertura formadora de grampos com um selante viscoso;

[000112] A Figura 36B é uma vista em seção transversal da abertura formadora de grampos da Figura 36A antes da cura;

[000113] A Figura 36C é uma vista em seção transversal da abertura formadora de grampos da Figura 36A após a cura parcial;

[000114] A Figura 36D é uma vista em seção transversal da abertura formadora de grampos da Figura 36A após a cura completa;

[000115] A Figura 37 é uma vista lateral de um grampo cirúrgico acoplado ao auxiliar da Figura 35;

[000116] A Figura 38 é uma vista em perspectiva de uma modalidade de um filme que conecta uma pluralidade de auxiliares;

[000117] A Figura 39 é uma vista em perspectiva de uma modalidade de uma trama que conecta uma pluralidade de auxiliares;

[000118] A Figura 40 é uma vista explodida da trama e dos auxiliares da Figura 39;

[000119] A Figura 41A é uma vista em perspectiva de uma modalidade de uma pluralidade de auxiliares acoplados entre si por um filme do material auxiliar curado;

[000120] A Figura 41B é uma vista em perspectiva de uma modalidade alternativa de uma pluralidade de auxiliares separados entre si e incluindo uma camada do material auxiliar curado;

[000121] A Figura 42 é uma vista em seção transversal de uma modalidade de um grampo em um cartucho de grampos, tecido e um auxiliar posicionados em uma abertura formadora de grampos de uma bigorna;

[000122] A Figura 43 é uma vista em seção transversal de um grampo e do auxiliar da Figura 35 dispostos no tecido;

[000123] A Figura 44 é uma vista em seção transversal do grampo e do auxiliar da Figura 43 sendo curados após a implantação no tecido;

[000124] A Figura 45 é uma vista em perspectiva de uma modalidade de uma pluralidade de auxiliares acoplados por uma pluralidade de ramificações de conexão do material auxiliar;

[000125] A Figura 46 é uma vista explodida de uma pluralidade de auxiliares da Figura 45 em uma pluralidade de aberturas formadoras de grampos de uma bigorna do grampeador cirúrgico;

[000126] A Figura 47 é uma vista em perspectiva de uma modalidade de uma bigorna do grampeador cirúrgico tendo recursos para destruir as ramificações de conexão que se estendem entre uma pluralidade de auxiliares;

[000127] A Figura 48 é uma vista em seção transversal de uma modalidade de um grampeador cirúrgico incluindo um grampo disposto em um cartucho de grampos e uma pluralidade de auxiliares acoplados à bigorna da Figura 47;

[000128] A Figura 49 é uma vista em seção transversal do grampeador da Figura 48 ejetando um grampo através do tecido e em uma abertura formadora de grampos da bigorna;

[000129] A Figura 50 é uma vista em seção transversal do grampo da Figura 48 implantado no tecido;

[000130] A Figura 51 é uma vista em seção transversal em perspectiva de uma modalidade de um retentor para reter um material auxiliar contra uma bigorna do grampeador cirúrgico;

[000131] A Figura 52A é uma vista em seção transversal do retentor e da bigorna da Figura 51;

[000132] A Figura 52B é uma vista em seção transversal de uma modalidade alternativa de um retentor e uma bigorna;

[000133] A Figura 53 é uma vista em seção transversal de uma modalidade de uma abertura formadora de grampos tendo um retentor formado na mesma;

[000134] A Figura 54 é uma vista em seção transversal da abertura formadora de grampos da Figura 53 retendo o material auxiliar na mesma;

[000135] A Figura 55 é uma vista superior da abertura formadora de grampos da Figura 53;

[000136] A Figura 56 é uma vista em perspectiva de uma modalidade de uma bigorna do grampeador cirúrgico e o cartucho de grampos tendo segmentos auxiliares acoplados ao mesmo;

[000137] A Figura 57 é uma vista explodida de uma modalidade de recursos de fixação e de alinhamento de uma bigorna do grampeador cirúrgico;

[000138] A Figura 58 é uma vista em perspectiva da bigorna da Figura 57;

[000139] A Figura 59 é uma vista em perspectiva de uma modalidade de um grampeador cirúrgico tendo uma pluralidade de segmentos auxiliares acoplados ao mesmo e conectados entre si através de um filme;

[000140] A Figura 60 é uma vista em seção transversal explodida do grampeador cirúrgico da Figura 59;

[000141] A Figura 61 é uma vista em seção transversal de uma abertura formado de grampos do grampeador cirúrgico da Figura 59;

[000142] A Figura 62 é uma vista em seção transversal de uma modalidade de uma pluralidade de segmentos auxiliares conectados entre si por um filme;

[000143] A Figura 63A é uma vista em seção transversal do grampeador cirúrgico da Figura 59 antes da atuação;

[000144] A Figura 63B é uma vista em seção transversal do grampeador cirúrgico da Figura 59 após a atuação que aplica um grampo no tecido;

[000145] A Figura 64A é uma vista em perspectiva de uma modalidade de um grampeador cirúrgico tendo uma pluralidade de segmentos auxiliares de espessuras diferentes;

[000146] A Figura 64B é uma vista explodida próxima do grampeador cirúrgico da Figura 64A.

[000147] A Figura 65 é uma vista em perspectiva explodida de uma modalidade alternativa de um grampeador cirúrgico tendo uma pluralidade de segmentos auxiliares de espessuras diferentes;

[000148] A Figura 66 é uma vista em seção transversal do grampeador cirúrgico da Figura 65;

[000149] A Figura 67 é uma vista em perspectiva de uma modalidade alternativa de um grampeador cirúrgico tendo uma pluralidade de segmentos auxiliares de espessuras diferentes;

[000150] A Figura 68A é uma vista explodida de uma modalidade de um auxiliar de múltiplos materiais;

[000151] A Figura 68B é uma vista em perspectiva do auxiliar da Figura 68A;

[000152] A Figura 69A é uma vista em seção transversal em perspectiva do auxiliar da Figura 68A antes da atuação de um grampeador cirúrgico;

[000153] A Figura 69B é uma vista em seção transversal em perspectiva do auxiliar da Figura 68A após a atuação de um grampeador cirúrgico;

[000154] A Figura 70 é uma vista em seção transversal de uma modalidade de um grampo cirúrgico e um auxiliar formados no tecido;

[000155] A Figura 71 é uma vista em seção transversal de uma modalidade alternativa de um grampeador cirúrgico e um auxiliar formados no tecido;

[000156] A Figura 72 é uma vista em seção transversal de mais uma outra modalidade de um grampo cirúrgico e um auxiliar formados no tecido;

[000157] A Figura 73A é uma vista de topo de uma modalidade de uma pluralidade de auxiliares acoplados a uma bigorna do grampeador cirúrgico;

[000158] A Figura 73B é uma vista de topo de uma modalidade alternativa de uma pluralidade de auxiliares acoplados a uma bigorna do grampeador cirúrgico;

[000159] A Figura 73C é uma vista de topo de mais uma outra modalidade de uma pluralidade de auxiliares acoplados a uma bigorna do grampeador cirúrgico;

[000160] A Figura 73D é uma vista de topo de ainda uma outra modalidade de uma pluralidade de auxiliares acoplados a uma bigorna do grampeador cirúrgico;

[000161] A Figura 73E é uma vista de topo de ainda uma outra modalidade de uma pluralidade de auxiliares acoplados a uma bigorna do grampeador cirúrgico;

[000162] A Figura 74 é uma vista em perspectiva de uma modalidade de uma pluralidade de auxiliares;

[000163] A Figura 75 é uma vista de topo de uma modalidade de formatos de segmentos auxiliares;

[000164] A Figura 76 é uma vista de topo dos auxiliares da Figura 75 acoplados entre si;

[000165] A Figura 77 é uma vista de topo de uma modalidade de uma folha de segmentos auxiliares acoplados entre si;

[000166] A Figura 78 é uma vista de topo de uma modalidade alternativa de formatos de segmentos auxiliares;

[000167] A Figura 79 é uma vista de topo dos auxiliares da Figura 78 acoplados entre si;

[000168] A Figura 80A é uma vista em perspectiva de uma modalidade de segmentos auxiliares estendendo-se entre os grampos cirúrgicos adjacentes;

[000169] A Figura 80B é uma vista em perspectiva de uma modalidade alternativa de segmentos auxiliares estendendo-se entre os grampos cirúrgicos adjacentes;

[000170] A Figura 80C é uma vista em perspectiva de uma outra modalidade de segmentos auxiliares estendendo-se entre os grampos cirúrgicos adjacentes;

[000171] A Figura 81 é uma vista em perspectiva de auxiliares e grampos cirúrgicos da Figura 80A dispostos no tecido;

[000172] A Figura 82 é uma vista em seção transversal dos auxiliares e grampos cirúrgicos da Figura 81;

[000173] A Figura 83 é uma vista em perspectiva de uma modalidade alternativa de grampos cirúrgicos e auxiliares no tecido;

[000174] A Figura 84 é uma vista em perspectiva de uma outra modalidade de grampos cirúrgicos e auxiliares no tecido;

[000175] A Figura 85 é uma vista em perspectiva de ainda uma outra modalidade de grampos cirúrgicos e auxiliares no tecido;

[000176] A Figura 86 é uma vista de topo de uma modalidade de grampos cirúrgicos e auxiliares estendendo-se entre grampos adjacentes;

[000177] A Figura 87 é uma vista de topo de uma modalidade alternativa de grampos cirúrgicos e auxiliares estendendo-se entre grampos adjacentes;

[000178] A Figura 88A é uma vista lateral dos grampos cirúrgicos e auxiliares da Figura 87 em um estado relaxado;

[000179] A Figura 88B é uma vista lateral dos grampos cirúrgicos e auxiliares da Figura 87 em estado tensionado;

[000180] A Figura 89 é uma vista de topo de uma modalidade de grampos cirúrgicos e auxiliares estendendo-se entre grampos adjacentes;

[000181] A Figura 90A é uma vista de topo de uma modalidade alternativa de grampos cirúrgicos e auxiliares conectados entre si através de um veículo em espiral;

[000182] A Figura 90B é uma vista lateral dos grampos cirúrgicos, auxiliares e o veículo em espiral da Figura 90A;

[000183] A Figura 91A é uma vista lateral de uma modalidade de um auxiliar;

[000184] A Figura 91B é uma vista frontal do auxiliar da Figura 91A;

[000185] A Figura 91C é uma vista de topo do auxiliar da Figura 91A;

[000186] A Figura 91D é uma vista em perspectiva do auxiliar da Figura 91A;

[000187] A Figura 92A é uma vista lateral de uma modalidade alternativa de um auxiliar;

[000188] A Figura 92B é uma vista frontal do auxiliar da Figura 92A;

[000189] A Figura 92C é uma vista de topo do auxiliar da Figura 92A;

[000190] A Figura 92D é uma vista em perspectiva do auxiliar da Figura 92A;

[000191] A Figura 93 é uma vista lateral de uma modalidade de uma pluralidade de auxiliares acoplados a um material de suporte;

[000192] A Figura 94A é uma vista lateral de uma modalidade de um auxiliar;

[000193] A Figura 94B é uma vista frontal do auxiliar da Figura 94A;

[000194] A Figura 94C é uma vista de topo do auxiliar da Figura 94A;

[000195] A Figura 94D é uma vista em perspectiva do auxiliar da Figura 94A;

[000196] A Figura 95A é uma vista lateral de uma modalidade alternativa de um auxiliar;

[000197] A Figura 95B é uma vista frontal do auxiliar da Figura 95A;

[000198] A Figura 95C é uma vista de topo do auxiliar da Figura 95A;

[000199] A Figura 95D é uma vista em perspectiva do auxiliar da Figura 95A;

[000200] A Figura 96 é uma ilustração de uma modalidade de um aplicador auxiliar;

[000201] A Figura 97 é uma vista em seção transversal do aplicador da Figura 96 aplicando um auxiliar a uma bigorna do grampeador cirúrgico;

[000202] A Figura 98 é uma vista lateral do aplicador da Figura 96 aplicando um auxiliar a uma bigorna do grampeador cirúrgico;

[000203] A Figura 99A é uma ilustração de uma modalidade alternativa de um aplicador auxiliar;

[000204] A Figura 99B é uma ilustração de uma modalidade de uma espátula que pode remover o auxiliar em excesso aplicado a um grampeador cirúrgico;

[000205] A Figura 99C é uma vista em seção transversal de uma bigorna do grampeador cirúrgico tendo um auxiliar aplicado à mesma;

[000206] A Figura 100 é uma ilustração de uma modalidade de um aplicador auxiliar em duas partes;

[000207] A Figura 101 é uma ilustração de uma modalidade alternativa de um aplicador auxiliar em duas partes;

[000208] A Figura 102A é uma vista em seção transversal de uma modalidade de um bocal aplicador acoplado ao recipiente auxiliar;

[000209] A Figura 102B é uma vista em seção transversal do bocal aplicador da Figura 102A perfurando uma vedação formada no recipiente auxiliar;

[000210] A Figura 103 é uma ilustração do aplicador da Figura 100 aplicando um auxiliar a um grampeador cirúrgico;

[000211] A Figura 104 é uma vista em seção transversal lateral de uma modalidade de um aplicador aplicando um auxiliar a um grampeador cirúrgico;

[000212] A Figura 105 é uma vista em seção transversal frontal de uma modalidade de um aplicador aplicando um auxiliar a uma bigorna do grampeador cirúrgico;

[000213] A Figura 106 é uma vista em seção transversal frontal de uma modalidade de um aplicador aplicando um auxiliar em duas partes a uma bigorna do grampeador cirúrgico;

[000214] A Figura 107 é uma vista em seção transversal de uma modalidade de um auxiliar posicionado no interior de uma abertura formadora de grampos de uma bigorna do grampeador cirúrgico;

[000215] A Figura 108 é uma vista em seção transversal frontal de uma modalidade de um aplicador aplicando um auxiliar a um cartucho do grampeador cirúrgico;

[000216] A Figura 109 é uma vista em seção transversal frontal de uma modalidade de um aplicador aplicando um auxiliar a um cartucho do grampeador cirúrgico;

[000217] A Figura 110 é uma vista em seção transversal de uma modalidade de um auxiliar posicionado no interior de uma cavidade do cartucho do grampeador cirúrgico;

[000218] A Figura 111 é uma vista em seção transversal de uma modalidade de um grampo cirúrgico formado no interior do tecido;

[000219] A Figura 112 é uma ilustração de uma modalidade de um aplicador auxiliar e grampeador cirúrgico;

[000220] A Figura 113 é uma vista em seção transversal de uma modalidade de um grampo cirúrgico formado de modo a capturar o material auxiliar;

[000221] A Figura 114A é uma ilustração de uma modalidade de um grampeador cirúrgico posicionado para transeccionar o tecido;

[000222] A Figura 114B é uma ilustração do tecido da Figura 114A transeccionado com grampos e segmentos auxiliares acoplados ao mesmo;

[000223] A Figura 114C é uma ilustração do grampeador cirúrgico da Figura 114A tendo grampos e auxiliares em excesso acoplados ao mesmo;

[000224] A Figura 115 é uma ilustração de uma modalidade de um auxiliar não contínuo para uso na formação de uma anastomose;

[000225] A Figura 116 é uma ilustração de uma modalidade de um cartucho do grampeador cirúrgico para uso com o auxiliar da Figura 115;

[000226] A Figura 117 é uma ilustração de uma modalidade de um padrão de grampo para uso com o auxiliar da Figura 115;

[000227] A Figura 118 é uma ilustração de uma modalidade alternativa de um auxiliar não contínuo para uso na formação de uma anastomose;

[000228] A Figura 119 é uma ilustração de uma modalidade de um cartucho do grampeador cirúrgico para uso com o auxiliar da Figura 118;

[000229] A Figura 120 é uma vista explodida do auxiliar da Figura 118 e do cartucho do grampeador cirúrgico da Figura 119;

[000230] A Figura 121 é uma ilustração de uma modalidade de um padrão de grampo e do auxiliar da Figura 118;

[000231] A Figura 122 é uma vista explodida do cartucho do gram- peador cirúrgico da Figura 119 e do auxiliar da Figura 121;

[000232] A Figura 123 é uma ilustração do cartucho do grampeador cirúrgico da Figura 119 e do auxiliar da Figura 121;

[000233] A Figura 124 é uma vista em seção transversal de uma modalidade de uma arruela auxiliar antes e durante a atuação de um grampeador cirúrgico;

[000234] A Figura 125 é uma ilustração de uma modalidade de um cartucho do grampeador cirúrgico para uso na formação de uma anastomose;

[000235] A Figura 126 é uma ilustração de uma modalidade de um lúmen do corpo transeccionado por um grampeador cirúrgico;

[000236] A Figura 127A é uma vista em seção transversal de uma linha de grampos incluindo um auxiliar com uma arruela;

[000237] A Figura 127B é uma vista em seção transversal de um tro- carte do grampeador circular avançando em direção à linha de grampos da Figura 127A;

[000238] A Figura 127C é uma vista em seção transversal do trocarte do grampeador circular da Figura 127B cruzando a linha de grampos da Figura 127A;

[000239] A Figura 128 é uma ilustração de um trocarte do grampeador circular passando através de uma arruela do auxiliar não contínuo da Figura 115;

[000240] A Figura 129 é uma ilustração de uma bigorna do grampeador circular sendo posicionada sobre o trocarte do grampeador circular da Figura 127B;

[000241] A Figura 130 é uma ilustração de uma modalidade alternativa de uma bigorna do grampeador circular sendo posicionada sobre o trocarte do grampeador circular da Figura 127B;

[000242] A Figura 131 é uma vista em seção transversal de uma modalidade de uma bigorna do grampeador circular capturando uma arruela auxiliar sobre um trocarte do grampeador circular;

[000243] A Figura 132 é uma vista em seção transversal próxima de bigorna do grampeador circular, arruela auxiliara e trocarte do grampeador circular da Figura 131;

[000244] A Figura 133 é uma vista em seção transversal do trocarte do grampeador circular da Figura 131 sendo retirado de um lúmen central do grampeador circular;

[000245] A Figura 134 é uma ilustração de uma modalidade das forças exercidas sobre um auxiliar não contínuo durante a retirada do tro- carte do grampeador circular acoplado ao mesmo;

[000246] A Figura 135 é uma vista em seção transversal do grampeador circular da Figura 131 sendo atuado para ressecar a linha de grampos incluindo o auxiliar não contínuo; e

[000247] A Figura 136 é uma vista em seção transversal de uma anastomose produzida pela atuação do grampeador circular da Figura 131;

DESCRIÇÃO DETALHADA

[000248] Certas modalidades exemplificadoras serão agora descritas para propiciar o entendimento geral dos princípios da estrutura, da função, da fabricação e do uso dos dispositivos e métodos aqui revelados. Um ou mais exemplos dessas modalidades estão ilustrados nos desenhos em anexo. Os versados na técnica entenderão que os dispositivos e os métodos especificamente aqui descritos e ilustrados nos desenhos anexos são modalidades exemplificadoras não limitadoras, e que o escopo de tais dispositivos e métodos é definido somente pelas reivindicações. Os recursos ilustrados ou descritos em relação a uma modalidade exemplificadora podem ser combinados com os recursos de outras modalidades. Tais modificações e variações são destinadas a estarem incluídas no escopo dos dispositivos e métodos aqui descritos. Adicionalmente, na presente revelação, componentes com números similares das diversas modalidades geralmente têm recursos similares quando estes componentes são de natureza similar e/ou servem a um propósito similar.

[000249] Referência ao longo de todo o relatório descritivo a "várias modalidades", "algumas modalidades", "uma modalidade" ou "a modalidade", ou similares, significa que um recurso, uma estrutura ou uma característica descrita em conjunto com a modalidade está incluído em pelo menos uma modalidade. Dessa forma, o aparecimento das expressões "em várias modalidades", "em algumas modalidades", "em uma modalidade" ou "na modalidade", ou similares, em lugares ao longo de todo o relatório descritivo não está necessariamente se referindo à mesma modalidade. Além disso, os recursos, estruturas ou características específicos podem ser combinados de qualquer maneira adequada em uma ou mais modalidades. Portanto, os recursos, estruturas ou características específicos ilustrados ou descritos em conjunto com uma modalidade podem ser combinados, no todo ou em parte, com as estruturas dos recursos ou das características de uma ou mais outras modalidades, sem limitação. Tais modificações e variações são destinadas a estarem incluídas no escopo dos métodos, aparelhos, dispositivos e sistemas aqui descritos.

[000250] Os termos "proximal" e "distal" são usados na presente invenção com referência a um médico que manipula a porção de cabo do instrumento cirúrgico. O termo "proximal" refere-se à porção mais próxima ao médico, e o termo "distal" refere-se à porção situada na direção oposta ao médico. Também será entendido que, por uma questão de conveniência e clareza, termos espaciais como "vertical", "horizontal", "para cima" e "para baixo" podem ser usados na presente invenção com relação aos desenhos. Entretanto, instrumentos cirúrgicos podem ser usados em muitas orientações e posições, e esses termos não se destinam a ser limitadores e/ou absolutos.

[000251] Pode ser desejável o uso de um ou mais materiais biológicos e/ou materiais sintéticos coletivamente mencionados, na presente invenção, como "materiais auxiliares", em conjunto com instrumentos cirúrgicos para ajudar a melhorar os procedimentos cirúrgicos. Estes materiais biológicos podem ser derivados de fontes animais e/ou humanas. Um versado na técnica pode referir-se a estes tipos de materiais como materiais de suporte, bem como materiais auxiliares.

[000252] São fornecidos vários dispositivos e métodos exemplifica- dores para a realização de procedimentos cirúrgicos laparoscópicos e minimamente invasivos. Em algumas modalidades, os dispositivos e métodos são fornecidos para procedimentos cirúrgicos abertos, e, em outras modalidades, os dispositivos e métodos são fornecidos para procedimentos cirúrgicos laparoscópicos, endoscópicos e outros minimamente invasivos. Os dispositivos podem ser acionados diretamente por um usuário humano ou remotamente sob o controle direto de um robô ou ferramenta de manipulação similar. Entretanto, o versado na técnica entenderá que os vários métodos e dispositivos aqui revelados podem ser usados em inúmeros procedimentos e aplicações cirúrgicas. Os versados na técnica entenderão também que os vários instrumentos aqui apresentados podem ser inseridos em um corpo de qualquer maneira, como através de um orifício natural, através de uma incisão ou perfuração formada nos tecidos ou através de um dispositivo de acesso, como cânula de trocar, etc. Por exemplo, as porções funcionais ou porções de atuador de extremidade dos instrumentos podem ser inseridas diretamente no corpo de um paciente, ou podem ser inseridas através de um dispositivo de acesso que tenha um canal de trabalho através do qual possam ser avançados o atuador de extremidade e a haste alongada de um instrumento cirúrgico.

[000253] Os atuadores de extremidade dos instrumentos cirúrgicos, conforme aqui descritos, podem ser configurados para aplicar um ou mais materiais sintéticos e/ou materiais biológicos, coletivamente mencionados, na presente invenção, como "materiais auxiliares," a um sítio cirúrgico para auxiliar a melhorar os procedimentos cirúrgicos. Estes materiais biológicos podem ser derivados de fontes animais e/ou humanas. Embora uma variedade de diferentes atuadores de extremidade possam se beneficiar com a utilização de materiais auxiliares, em algumas modalidades exemplificadoras do atuador de extremidade podem ser um grampeador cirúrgico. Quando usado em conjunto com um grampeador cirúrgico, o(s) material(ais) auxiliar(es) pode(m) ser disposto(s) entre e/ou nas garras do grampeador, incluídos num cartucho de grampos disposto nas garras ou colocado de outro modo próximo aos grampos. Quando os grampos são posicionados, os materiais auxiliares podem permanecer no local de tratamento com os grampos, por sua vez, gerando diversos benefícios. Em alguns casos, o(s) material(ais) pode(m) ser usado(s) para ajudar a vedar os orifícios formados pelos grampos conforme são colocados no tecido, vasos sanguíneos, e outros objetos ou partes do corpo. Reforço de tecido pode ser necessário para evitar que os grampos rasguem o tecido se o tecido estiver doente, é a cicatrização a partir de um outro tratamento como irradiação, medicamentos como quimioterapia, ou outra situação de alteração da propriedade dos tecidos. Em alguns casos, o(s) mate- rial(is) auxiliar(es) pode(m) minimizar o movimento do tecido nos sítios de perfuração do grampo e em torno dos mesmos que pode ocorrer a partir da deformação tecidual que ocorre após o grampeamento (por exemplo, insuflação do pulmão, distensão do trato gastrointestinal, etc.). Será reconhecido por um versado na técnica que um sítio de perfuração do grampo pode servir como uma concentração de tensões e que o tamanho do orifício criado pelo grampo crescerá quando o tecido em torno dele é colocado sob tensão. A restrição do movimento dos tecidos em torno destes sítios de perfuração pode minimizar o tama- nho dos orifícios que podem crescer sob tensão. Em alguns casos, o(s) material(is) auxiliar(es) pode(m) ser configurado(s) para absorver fluidos benéficos, por exemplo, selantes, sangue, colas, que promovem ainda mais a cura, e em alguns casos, o(s) material(is) auxili- ar(es) pode(m) ser configurado(s) para se degradarem para formar um gel, por exemplo, um selante, que promove ainda mais a cura. Em alguns casos, o auxiliar pode transportar materiais que, quando colocados em um ambiente úmido (por exemplo, sangue, água, solução salina, ou outros fluidos corporais) forma um selante para criar uma vedação (por exemplo, fibrinogênio e trombina de origem humana ou animal podem ser liofilizados na forma de um pó que, quando misturado com água cria um selante). Adicionalmente, os materiais podem ajudar a reduzir a inflamação, promover o crescimento celular e, de outro modo, intensificar a cura.

[000254] A Figura 2 ilustra uma modalidade de um material auxiliar que inclui um suporte poroso 30 que pode ser fixado a um tecido T a ser tratado por um grampeador cirúrgico e que permanece no sítio de tratamento com grampos 70. O suporte 30 pode ser feito de um ou mais materiais absorventes e pode ser estampado, prensado, cortado, modelado, tecido, fundido, soprado, compreendido de estruturas compósitas e/ou métodos ou de outro modo conformado para facilitar a absorção, reforço, aplicação e/ou retenção de fluidos benéficos, como selantes, colas, sangue, etc. A absorção e/ou retenção de fluidos benéficos, por exemplo, um selante de fibrina 40, no sítio de tratamento pode auxiliar a prevenir vazamentos e, ainda, para reforçar o suporte 30.

[000255] Durante o uso, o material auxiliar pode vir pré-carregado no dispositivo e/ou no cartucho de grampos, embora, em outros casos, o material auxiliar pode ser embalado separadamente. Nos casos em que o material auxiliar já está pré-carregado no dispositivo e/ou no car- tucho de grampos, o procedimento de grampeamento pode ser realizado como conhecido pelos versados na técnica. Por exemplo, em alguns casos, o disparo do dispositivo pode ser o suficiente para dissociar o material auxiliar a partir do dispositivo e/ou o cartucho de grampos, exigindo, assim, nenhuma ação por parte do médico. Em outros casos, qualquer componente de conexão ou retenção restante associando o material auxiliar ao dispositivo e/ou o cartucho de grampos pode ser removido antes da remoção do instrumento a partir do sítio cirúrgico, deixando, assim, o material auxiliar no sítio cirúrgico. Nos casos em que o material auxiliar é embalado separadamente, o material pode ser acoplado de modo liberável a pelo menos um dentre um componente do atuador de extremidade e o cartucho de grampos antes de disparar o dispositivo. O material auxiliar pode ser refrigerado, e, assim, removido do refrigerador e a embalagem relacionada, e, em seguida, acoplado ao dispositivo utilizando um componente de conexão ou retenção como descrito aqui ou de outra forma conhecido pelos versados na técnica. O procedimento de grampeamento pode então ser realizado como conhecido pelos versados na técnica, e, se necessário, o material auxiliar pode ser dissociado com o dispositivo como descrito acima.

[000256] Os materiais auxiliares aqui descritos podem ser usados em qualquer cirurgia em que um grampeador cirúrgico ou outro instrumento que cria punções teciduais é utilizado. Em algumas modalidades, os materiais auxiliares aqui descritos podem ser usados para vedar punções de grampo criadas quando um grampeador cirúrgico é usado em cirurgia pulmonar. Quando a cirurgia é realizada em um pulmão (por exemplo, lobectomia, segmentectomia, ressecção em cunha, cirurgia de redução de volume pulmonar, etc.), o pulmão está tipicamente colapsado, e procedimentos, incluindo aplicação do grampeador ao tecido a ser removido, é, então, realizada no pulmão colapsa- do. Após o término do procedimento, o pulmão colapsado é reinsufla- do. A reinsuflação do pulmão estende o parênquima pulmonar, o que pode resultar em tensão aumentada em uma junção entre o tecido grampeado e o tecido circundante que não foi puncionado. Além disso, vedação à prova de ar é necessária para as punções por grampos do pulmão. Tal vedação à prova de ar pode ser difícil de se alcançar devido ao movimento do tecido do pulmão. Embora os vazamentos em torno das punções por grampos tipicamente se curem após aproximadamente cinco dias, em alguns casos, as punções por grampos podem persistir períodos de tempo mais longos, como, por exemplo, de até seis meses.

[000257] Consequentemente, algumas modalidades fornecem material auxiliar que pode ser usado para vedar punções por grampos criadas por um grampeador cirúrgico usado para prender o tecido do pulmão. Entretanto, deve ser apreciado que os materiais auxiliares também podem ser usados para vedar as punções criadas pelos grampeadores cirúrgicos usados para fixar qualquer outro tipo de tecido, como, por exemplo, vasos sanguíneos, tecido intestinal, estomacal e esofágico.

Instrumento de grampeamento cirúrgico

[000258] Embora diversos instrumentos cirúrgicos possam ser usados em conjunto com os materiais auxiliares aqui divulgados, as Figuras 1 e 3 ilustram uma modalidade exemplificadora não limitadora de um grampeador cirúrgico 10 adequado para uso com um ou mais materiais auxiliares. Como mostrado, o instrumento 10 inclui um conjunto de cabo 12, uma haste 14 que se prolonga distalmente a partir de uma extremidade distal 12 d do conjunto de cabo 12, e uma porção de fixação 50 de acoplada de modo removível a uma extremidade distal 14 d da haste 14. Como a modalidade ilustrada é um grampeador cirúrgico, uma extremidade distal 16 d da porção de fixação 16 inclui um atuador de extremidade 50 tendo garras 52, 54, embora outros tipos de atua- dores de extremidade possam ser usados com a haste 14, conjunto de cabo 12 e componentes associados ao mesmo. Como mostrado, o grampeador cirúrgico inclui uma primeira e uma segunda garra 52, 54 opostas à primeira garra inferior 52, incluindo um canal alongado 56 (Figura 4) configurado para suportar um cartucho de grampos 60, e a segunda garra superior 54 tendo uma superfície interna 58 (Figuras 3, 4 e 6) voltada para a garra inferior 52 e que está configurada para funcionar como uma bigorna para ajudar a implantar os grampos de um cartucho de grampos. As garras 52, 54 são configuradas para se mover em relação uma à outra para fixar o tecido ou outros objetos dispostos entre eles, e um conjunto de acionamento axial 80 (Figura 11) pode ser configurado para atravessar pelo menos uma porção do atu- ador de extremidade 50 para ejetar grampos no tecido apertado. Em várias modalidades, uma lâmina de faca 81 pode ser associada ao conjunto de acionamento axial 80 para cortar o tecido durante o processo de grampeamento. Ao menos uma das garras superior e inferior opostas 52, 54 serão móveis em relação às outras garras superior e inferior 52, 54. Ao menos uma das garras superior e inferior opostas 52, 54, podem ser fixadas ou de outro modo imobilizadas. Em algumas modalidades, ambas as garras superior e inferior 52, 54 serão móveis.

[000259] A operação do atuador de extremidade 50 e o conjunto de acionamento 80 pode começar com a entrada de um médico no conjunto de cabo 12. O conjunto de cabo 12 pode ter muitas configurações diferentes desenvolvidas para manipular e operar o atuador de extremidade associado a ele. Na modalidade ilustrada, o conjunto de cabo 12 tem um invólucro tipo cabo de pistola 18 com vários componentes mecânicos dispostos no mesmo para operar vários aspectos do instrumento. Por exemplo, o conjunto de cabo 12 pode incluir um botão giratório 26 montado adjacente a uma extremidade distal 12 d do mesmo, o que pode facilitar a rotação da haste 14 e/ou do atuador de extremidade 50 em relação ao conjunto de cabo 12 em torno de um eixo longitudinal L da haste 14. O conjunto de cabo 12 pode incluir adicionalmente componentes de fixação como parte de um sistema de travamento acionado por um gatilho de fixação 22 e componentes de disparo como parte do sistema de disparo que são acionados por meio de um gatilho de disparo 24. Os gatilhos de disparo e de fixação 22, 24 podem ser forçados para uma posição aberta em relação a um cabo estacionário 20, por exemplo, por uma mola de torção. O movimento do gatilho de fixação 22 em direção ao cabo estacionário 20 pode acionar o sistema de fixação, descrito abaixo, que pode fazer com que as garras 52, 54 fechem uma em direção à outra e assim fixar o tecido entre as mesmas. O movimento do gatilho de disparo 24 pode acionar o sistema de disparo, descrito abaixo, que pode provocar a ejeção dos grampos de um cartucho de grampos dispostos no mesmo e/ou o avanço da lâmina de faca 81 para cortar o tecido capturado entre as garras 52, 54. Uma pessoa versada na técnica reconhecerá diferentes configurações de componentes de um sistema de disparo, mecânico ou de outra forma, que pode ser utilizado para ejetar os grampos e/ou cortar o tecido, e, assim, não é necessária uma explicação detalhada do mesmo.

[000260] O atuador de extremidade 50 da modalidade ilustrada é um instrumento de grampeamento cirúrgico tendo uma primeira garra inferior 52, que serve como um conjunto de cartucho ou veículos e uma segunda garra superior 54 oposta que serve como uma bigorna. O cartucho de grampos 60, tendo uma pluralidade de grampos 70 nele, é suportado em um trilho de grampos 57, que, por sua vez, é suportado no interior do canal do cartucho da garra inferior 52. A garra superior 54 tem uma pluralidade de bolsos formadores de grampo 66 (Figura 11), cada um dos quais é posicionado acima de um grampo corres- pondente da pluralidade de grampos 70 contida dentro do cartucho de grampos 60. A garra superior 54 pode ser conectada à garra inferior 52 de várias maneiras, embora na modalidade ilustrada a garra superior 54 tem uma extremidade proximal pivotante 54 p que é recebida de forma articulada no interior de uma extremidade proximal 56 p do canal de grampos 56, exatamente distal ao seu engate com a haste 14. Quando a garra superior 54 é pivotada para baixo, a garra superior 54 move a superfície da bigorna 58 e os bolsos formadores de grampo 66 formados na mesma se movem para o cartucho de grampos 60 oposto.

[000261] Vários componentes de fixação podem ser usados para efetuar a abertura e fechamento das garras 52, 54 para fixar seletivamente o tecido entre elas. Na modalidade ilustrada, a extremidade pi- votante 54p da garra superior 54 inclui um elemento de fechamento 54c distal em relação à sua ligação pivotante com a canaleta de grampos 56. Desta forma, um tubo de fechamento 82, cuja extremidade distal inclui uma abertura de ferradura 80 que engata este membro de fechamento 76, confere seletivamente um movimento de abertura à bigorna 54 durante o movimento longitudinal proximal e um movimento de fechamento à bigorna 54 durante o movimento longitudinal distal do tubo de fechamento 78 deslizando sobre a estrutura da haste 82 em resposta ao acionador de fechamento 22. Será apreciado por um versado na técnica que a abertura e o fechamento do atuador de extremidade 50 podem ser efetuados por um movimento relativo da garra inferior 52 em relação à garra superior 54, um movimento relativo da garra superior 54 em relação à garra inferior 52, ou pelo movimento de ambas as garras 52, 54 uma relação à outra.

[000262] Os componentes de disparo da modalidade ilustrada podem incluir uma barra de disparo 84, conforme mostrado na Figura 5, tendo um feixe de elétrons 86 em uma extremidade distal da mesma. A barra de disparo 84 é abrangida no interior da haste 14, por exemplo, uma fenda longitudinal da barra de disparo 14 s da haste 14, e guiada por um movimento de disparo a partir do cabo 12. A atuação do gatilho de disparo 24 pode afetar movimento distal do feixe de elétrons 86 através de ao menos uma porção do atuador de extremidade 50 para desse modo provocar o disparo dos grampos 70 contidos dentro do cartucho de grampos 60. Na modalidade ilustrada, as guias 85 que se projetam de uma extremidade distal do feixe de elétrons 86 podem engatar-se a um deslizador em cunha 90, que, por sua vez, podem empurrar para cima os acionadores de grampos 92 através das cavi-dades de grampos 68 formadas no cartucho de grampos 60. O movimento para cima dos acionadores de grampos 92 aplica uma força ascendente em cada pluralidade de grampos 70 no interior do cartucho 60 para desse modo empurrar os grampos 70 para cima contra a superfície de bigorna 58 da garra superior 54 e para criar grampos formados 70’.

[000263] Além de provocar o disparo de grampos, o feixe de elétrons 86 pode ser configurado para facilitar o fechamento das garras 52, 54, o espaçamento entre a garra superior 54 a partir do cartucho de grampos 60 e/ou o corte do tecido capturado entre as garras 52, 54. Em particular, um par de pinos de topo 87 e um par de pinos de fundo 89 podem se engatar em uma ou em ambas as garras superior e inferior 52, 54 para comprimir as garras 52, 54 em direção uma à outra conforme a barra de disparo 84 avança através do atuador de extremidade 50. Simultaneamente, uma faca 81 que se estende entre os pinos de topo e de fundo 87, 89 pode ser configurada para cortar o tecido capturado entre as garras 52, 54.

[000264] Durante o uso, o grampeador cirúrgico pode ser colocado numa cânula ou porta e disposta num sítio cirúrgico. Um tecido a ser cortado e grampeado pode ser colocado entre as garras 52, 54 do grampeador cirúrgico 10. Os recursos do grampeador 10, como o botão rotativo 24 e a alavanca de acionamento 26, podem ser realizados como desejado pelo médico para atingir um local desejado nas garras 52, 54 no sítio cirúrgico e o tecido em relação às garras 52, 54. Após atingido o posicionamento adequado, o gatilho 22 pode ser puxado em direção ao cabo estacionário 20 para acionar o sistema de disparo. O gatilho 22 pode causar que os componentes do sistema de disparo funcionem de forma que a haste de controle 82 avance distalmente por pelo menos uma porção da haste 14 para que as garras 52, 54 entrem em colapso entre si para prender o tecido disposto entre elas e/ou acionar o conjunto de acionamento 80 de modo distal por pelo menos uma porção do atuador de extremidade 50. Posteriormente, o gatilho 24 pode ser puxado em direção ao cabo estacionário 20 para fazer com que os componentes do sistema de disparo operem de tal modo que a barra de disparo 84 e/ou o feixe de elétrons 86 sejam avançados distalmente através de ao menos uma porção do atuador de extremidade 50 para efetuar o disparo dos grampos 70 e, opcionalmente, cortar o tecido capturado entre as garras 52, 54.

[000265] Uma outra modalidade de um instrumento cirúrgico 100 é ilustrada na Figura 6. Como o instrumento cirúrgico 10, o instrumento cirúrgico 100 inclui um conjunto de cabo 112 com uma haste 114 que se estende distalmente a partir do mesmo e que tem um atuador de extremidade 150 em uma extremidade distal do mesmo para tratamento do tecido. As garras superior e inferior 154, 152 do atuador de extremidade 150 podem ser configuradas para capturar o tecido entre elas, grampear o tecido pelo disparo de grampos de um cartucho 160 posicionado na garra inferior 154 e/ou criar uma incisão no tecido. Nesta modalidade, uma porção de fixação 116 em uma extremidade proximal da haste 114 pode ser configurada para possibilitar a conexão removível da haste 114 e do atuador de extremidade 150 ao con- junto de cabo 112. Em particular, os recursos correspondentes 125 da porção de fixação 116 podem se emparelhar com recursos correspondentes complementares 123 do conjunto de cabo 112. Os recursos correspondentes 123, 125 podem ser configurados para serem acoplados entre si através de, por exemplo, um acoplamento de encaixe por pressão, um acoplamento tipo baioneta, etc., embora qualquer um dos recursos correspondentes complementares e qualquer tipo de acoplamento recursos possam ser usados para acoplar de forma removível a haste 114 ao conjunto de cabo 112. Embora toda a haste 114 da modalidade ilustrada seja configurada para ser removível do conjunto de cabo 112, em algumas modalidades, a porção de fixação 116 pode ser configurada para possibilitar a separação de apenas uma porção distal da haste 114. O acoplamento removível da haste 114 e/ou do atuador de extremidade 150 pode possibilitar que a ligação seletiva de um atuador de extremidade 150 para um procedimento particular e/ou para a reutilização do conjunto de cabo 112 para múltiplos procedimentos diferentes.

[000266] O conjunto de cabo 112 pode ter um ou mais recursos no mesmo para manipular e operar o atuador de extremidade 150. A título de exemplo não limitador, um botão giratório montado sobre uma extremidade distal 126 do conjunto de cabo 112 pode facilitar a rotação da haste 114 e/ou do atuador de extremidade 150 em relação ao conjunto de cabo 112. O conjunto de cabo 112 pode incluir adicionalmente componentes de fixação como parte de um sistema de fixação acionado por um gatilho 122 e componentes de disparo como parte de um sistema de disparo que pode ser também acionado pelo gatilho 122. Dessa forma, em algumas modalidades, o movimento do gatilho 122 em direção a um cabo estacionário 120 através de uma primeira faixa de movimento pode acionar os componentes de fixação para fazer com que as garras opostas 152, 154 se aproximem uma em direção à outra para uma posição fechada. O movimento adicional do gatilho 122 em direção ao cabo estacionário 120 através de uma segunda faixa de movimento pode acionar os componentes de disparo para provocar a ejeção dos grampos a partir do cartucho de grampos 160 e/ou o avanço de uma faca para cortar o tecido capturado entre as garras 152, 154.

[000267] Uma outra modalidade de um instrumento cirúrgico 200 é ilustrada na Figura 7. Como os instrumentos cirúrgicos 10 e 100, o instrumento cirúrgico 200 inclui um conjunto de cabo 212 com uma haste 214 que se estende distalmente a partir do mesmo e que tem um atu- ador de extremidade 250 em uma extremidade distal do mesmo para tratamento do tecido. O atuador de extremidade 250 pode incluir um conjunto de cartucho 252 e uma bigorna 254, cada um tendo uma superfície de contato com o tecido 260 p, 260 d que é de formato substancialmente circular. O conjunto de cartucho 252 e a bigorna 254 podem ser acoplados por uma haste 262 estendendo-se a partir da bigorna 254 até o conjunto de cabo 212 do grampeador 200, e a manipulação de um atuador 222 no conjunto de cabo 220 pode retrair e deslocar a haste 262 para mover a bigorna 254 em relação ao conjunto cartucho 252. Em uma modalidade, a haste 262 pode ser formada da primeira e segunda porções (não mostrado) configuradas para se acoplarem de maneira liberável para permitir que a bigorna 254 seja desprendida do conjunto de cartucho 252, permitindo maior flexibilidade no posicionamento da bigorna 254 e o conjunto de cartucho 252 em um corpo. Por exemplo, a primeira porção da haste pode ser disposta dentro do conjunto de cartucho 252 e se estende distalmente para fora do conjunto de cartucho 252, terminando em um recurso correspondente distal. A segunda porção da haste 214 pode estar disposta dentro da bigorna 254 e se estender proximalmente fora do conjunto de cartucho 252, terminando em um recurso correspondente proximal. Em uso, os recursos correspondentes, proximal e distal, podem ser acopladas um ao outro para permitir que a bigorna 254 e o conjunto de cartucho 252 se movam um em relação ao outro. A bigorna 254 e o conjunto de cartucho 252 podem executar várias funções e podem ser configurados para capturar o tecido entre si, grampear o tecido a partir do disparo de grampos de um cartucho de grampos 252 e/ou podem criar uma incisão no tecido. Em geral, o conjunto de cartucho 252 pode alojar um cartucho contendo os grampos e pode posicionar os grampos contra a bigorna 254 para formar um padrão circular de grampos em torno de uma circunferência de um órgão tubular do corpo.

[000268] O conjunto de cabo 212 do grampeador 200 pode ter vários atuadores dispostos sobre o mesmo que podem controlar o movimento do grampeador. Por exemplo, o conjunto de cabo 212 pode ter um botão giratório 226 disposto no mesmo para facilitar o posicionamento do efetor de extremidade 250 por meio de rotação e/ou um gatilho 222 para o acionamento do atuador de extremidade 250. O movimento do gatilho 222 através de uma primeira faixa de movimentos pode acionar componentes de um sistema de grampeamento a fim de unir as garras, isto é, mover a bigorna 254 na direção do conjunto de cartucho 252. O movimento do gatilho 222 através de uma segunda faixa de movimentos pode acionar componentes de um sistema de descarga para fazer com que os grampos do conjunto de cartucho de grampos 252 se posicionem e/ou causem o deslocamento de uma faca para cortar o tecido capturado entre o conjunto de cartucho 252 e a bigorna 254.

[000269] A modalidade ilustrada de um grampeador cirúrgico 10 apresenta uma de muitas configurações diferentes e os métodos associados de uso que podem ser usados em conjunto com as divulgações aqui fornecidas. Embora as modalidades ilustradas sejam todas configuradas para uso em procedimentos minimamente invasivos, será apreciado que os instrumentos configurados para uso em procedimentos cirúrgicos abertos, por exemplo, grampeadores lineares abertos, como descritos na patente U.S. n° 8.317.070, podem ser usados em conjunto com as descrições aqui fornecidas. Maiores detalhes sobre modalidades ilustradas, bem como modalidades exemplares adicionais dos grampeadores cirúrgicos, componentes dos mesmos, e seus métodos de uso relacionados, que podem ser usados de acordo com a presente revelação, incluem os dispositivos, componentes, e métodos fornecidos na publicação U.S. n° 2013/0256377, na patente U.S. n° 8.393.514, na patente U.S. n° 8.317.070, na patente U.S. n°7.143.925, no pedido de patente U.S. n° de série 14/074.884, intitulado "Sealing Materials for Use in Surgical Procedures", e foi depositado em 8 de novembro de 2013, no pedido de patente U.S. n° 14/074.810, intitulado "Hybrid Adjunct Materials for Use in Surgical Stapling" e depositado em 8 de novembro de 2013, no pedido de patente U.S. n° 14/075.438, intitulado "Positively Charged Implantable Materials and Method of Forming the Same" e depositado em 8 de novembro de 2013, no pedido de patente U.S. n° 14/075.459, intitulado "Tissue Ingrowth Materials and Method of Using the Same" e depositado em 8 de novembro de 2013, no pedido de patente U.S. n° 14/074.902, intitulado " Hybrid Adjunct Materials for Use in Surgical Stapling" e depositado em 8 de novembro de 2013, no pedido de patente U.S. n° 14/226.142, intitulado "Surgical Instrument Comprising a Sensor System" e depositado em 26 de março de 2014, cada um dos quais é aqui incorporado por referência em sua totalidade.

Composições exemplificadoras para materiais auxiliares

[000270] Independentemente da configuração do instrumento cirúrgico, a presente invenção apresenta o uso de materiais implantáveis, por exemplo, materiais biológicos e/ou materiais sintéticos, coletivamente "materiais auxiliares", em conjunto com as operações do ins- trumento. Conforme explicado em mais detalhes abaixo, os materiais auxiliares, conforme descrito na presente invenção, podem ser acoplados de modo liberável à parte superior e inferior das garras 52, 54 em uma variedade de maneiras de modo a possibilitar que os materiais auxiliares separarem os membros da garra mediante atuação do atuador de extremidade 50. Mais particularmente, os materiais auxiliares podem ser capturados por grampos 70 ao longo do tecido posicionado entre os membros de garra 52, 54. Os materiais auxiliares podem permanecer no paciente quando o grampeador for removido do paciente. Embora diversos dispositivos e métodos para a fixação de materiais auxiliares a um atuador de extremidade de um instrumento cirúrgico sejam descritos abaixo, podem ser encontrados em outras publicações de patente US n° 2013/0256377 e na publicação de patente US U.S. 2013/0153641, que está aqui integralmente incorporado, a título de referência.

[000271] O material auxiliar usado em conjunto com as descrições aqui apresentadas pode ter qualquer quantidade de configurações e propriedades. Geralmente, podem ser formadas a partir de um material bioabsorvível, um material biofragmentável, e/ou um material que possa ser decomposto de outro modo, por exemplo, de modo que o material auxiliar possa ser absorvido, fragmentado e/ou decomposto durante o processo de cura. Em ao menos uma modalidade, o material auxiliar pode ser configurado para se degradar ao longo do tempo de modo a formar um gel, por exemplo, um selante, para auxiliar na cura de ferimentos. Em pelo menos uma modalidade, o material auxiliar pode incluir um medicamento terapêutico que pode ser configurado para ser liberado com o tempo para auxiliar o tecido a curar, por exemplo. De acordo com outras modalidades diferentes, os materiais auxiliares podem incluir um material não absorvível e/ou material que não possa ser decomposto, por exemplo.

[000272] Alguns materiais auxiliares particularmente vantajosos podem incluir arcabouços de polímeros porosos que podem ser configurados de modo a serem decompostos, por exemplo, mediante exposição à água, de modo que a água ataque uma ligação de um polímero do material. O material degradado pode ser configurado de modo a gelificar sobre um sítio de ferimento para, desse modo, revestir o tecido ferido, por exemplo, ferimentos de tecido mole, o que pode auxiliar em geral na compressão, vedação e/ou a criação de um ambiente no sítio de ferimento que promove a cicatrização do tecido. Em particular, esses polímeros degradáveis podem possibilitar que o próprio tecido se torne o componente de suporte de peso. Em algumas modalidades, o material degradado pode incluir agentes quimiotáticos que atraem os compostos de cicatrização natural ao sítio do ferimento. Os arcabouços de polímeros podem ser configurados para ter uma taxa desejada de degradação, por exemplo, de minutos a horas após a fixação ao tecido, de modo a auxiliar no processo de cicatrização quase que imediatamente após a fixação. Para mais detalhes sobre arcabouços de polímeros porosos, conforme aqui descritos, ver Q. Chen et al., Elastomeric biomaterials for tissue engineering, Progress in Polymer Science 38 (2013) 584 a 671, aqui incorporado na íntegra, a título de referência.

[000273] Em algumas modalidades, os arcabouços de polímeros porosos aqui descritos podem ser fisicamente reticulados, o que pode possibilitar a formação do polímero em vários formatos tridimensionais complicados, por exemplo, fibras, folhas, filmes, etc., tendo qualquer porosidade desejada, razão superfície-volume, e propriedades mecânicas. O arcabouço pode ser conformado em uma forma desejada através de diversos métodos, por exemplo por extrusão, fiação a úmido, eletrofiação, separação de fases induzida termicamente (TIPS), lixiviação salina/secagem-congelamento, etc. Onde o arcabouço é formado em um filme ou folha, o filme ou a folha podem ter qualquer espessura desejada, por exemplo, na faixa de cerca de 50 a 750 μm ou na faixa de cerca de 1 a 3 mm, dependendo da aplicação desejada.

[000274] Uma modalidade de um arcabouço de polímeros porosos inclui múltiplas camadas, cada uma das quais pode desempenhar funções diferentes na cura de ferimentos. Em uma modalidade exemplifi- cadora, o arcabouço inclui três camadas. A primeira camada pode ser feita de ureia de poliéster carbonato uretano (PECUU), a segunda camada pode ser produzida de ureia de poli(éster uretano) (PEUU), e a terceira camada pode ser produzida de ureia de poli(carbonato ureta- no) (PCUU), tri-isocianato de lisina (LTI) ou o di-isocianato de hexame- tileno (HDI). Um versado na técnica apreciará que as propriedades de cada camada podem ser otimizadas para alcançar os resultados e desempenho desejados. Em algumas modalidades, as propriedades desejadas do arcabouço podem ser obtidas pela mistura ou copolimeri- zação do material da terceira camada ou copolimerizado com diferentes polímeros ou copolímeros. A título de exemplos não limitadores, o material da terceira camada pode ser misturado com um copolímero de poliéster, por exemplo, policaprolactona (PCL), ácido poliglicólico PGA, poli (D,L-ácido lático) (PDLLA), PGA e/ou polietilenoglicol (PEG). Onde o material da terceira camada é misturado tanto com copolímero de poliéster quanto PEG, a razão entre poliéster e PEG na terceira camada pode ser cerca de 50:50. Em uma outra modalidade exempli- ficadora, a PCL pode estar presente em uma faixa de cerca de 60 a 70% em peso/volume, o PGA pode estar presente em uma faixa de cerca de 20 a 30% em peso/volume, o PEG pode estar presente em uma faixa de cerca de 50% em peso/volume, e o PDLLA pode estar presente em um faixa de cerca de 10% em peso/volume.

[000275] O filme de três camadas pode ser configurado para se degradar quase imediatamente após a fixação ao tecido, por exemplo, cerca de 1 a 2 horas após a fixação, apesar do fato de que cada uma das três camadas pode ser configurada para se degradar diferentemente para ter diferentes benefícios de cura. A ordem, a quantidade e a espessura de cada camada podem variar, e podem ser adaptadas para criar a degradação desejada e/ou razões de compressão. Em algumas modalidades, a primeira, a segunda, e a terceira camada podem ser formadas sobre um material de base ou substrato, por exemplo, sobre PCL, que pode ser configurada para auxiliar na compressão mecânica do tecido ferido.

[000276] Outra modalidade exemplificadora de um arcabouço de polímeros porosos pode ser sintetizado a partir de poli(hidroxialcanoato) (PHA). Em uma modalidade exemplificadora, o PHA pode ser produzido de uma variedade de micro-organismos, por exemplo, bactérias Gram-negativas ou Gram-positivas, ou podem ser sintetizados, por exemplo, similar à produção de Biopol®, disponíveis junto à Zeneca de Londres, Reino Unido. Em razão dos PHAS serem muito rápidos de dissolver, os arcabouços de PHA podem começar a se degradar de 20 a 30 minutos após a fixação ao tecido por contato com calor e/ou água. Onde o arcabouço de PHA tem um peso molecular mais alto, o tempo de degradação pode ser mais alto, por exemplo, na faixa de cerca de 30 minutos a cerca de 10 horas. O PHA pode ser formado em um filme muito fino, por exemplo, um filme tendo uma espessura de menos de 0,1 mm, por exemplo, na faixa entre 50 e 750 μm. Em algumas modalidades, o PHA pode ser copolimerizado e/ou misturado com um ou mais materiais adicionais. A título de exemplo não limitador, o PHA pode ser copolimerizado com hidroxil-valerato (HV), hidroxil- butirato (HB) e/ou hidroxil-hexanoato (HH), o que pode reduzir o nível de cristalinidade e/ou de fragilidade do PHA. Em outras modalidades, o PHA pode ser misturado com um ou mais termoplásticos, por exemplo, poli(ácido lático) (PLA), PGA, PCL, amido, etc., para, desse modo, personalizar um peso molecular e as propriedades mecânicas resultantes do arcabouço. Em certos aspectos, um ou mais dos polímeros podem ser um polímero termoplástico.

[000277] Em outras modalidades, o arcabouço pode ser sintetizado a partir de poli(sebacato de poliol) (PPS), por exemplo, a partir de po- li(glicerol-sebacato) (PGS). Tais estruturas podem ser particularmente biocompatíveis e podem fornecer uma vantagem adicional de redução do risco de infecção, além de promover a cura. Outras modalidades exemplificadoras podem ser sintetizadas a partir de elastômeros à base de xilitol, por exemplo, sebacatos de polixilitol (PXSs), que podem oferecer a estabilidade estrutural ao longo de um período clinicamente necessário e/ou podem entrar na rota metabólica lentamente sem provocar flutuações rápidas dos níveis de glicose sanguínea. Os arcabouços feitos de PXSs podem ser formados em um filme mais espesso, para, desse modo, proporcionar maior compressão ao sítio do ferimento, e podem ser configurados para se degradar dentro de uma faixa de cerca de 10 horas a 8 dias após a fixação. Ainda outras modalidades exemplares podem ser sintetizadas de poli(sebacato de glicerol-co- acrilato) (PGSA), que podem promover o crescimento do tecido no arcabouço, particularmente quando formado como uma fibra e/ou podem servir como um agente antibacteriano. Arcabouços de PGSA podem ser úteis como um substituto para suturas cirúrgicas e grampos e/ou podem servir como um selante à prova d’água para anastomoses de órgãos ocos (por exemplo, dutos, intestino, etc.), enxertos em rede 2D (por exemplo, tratamento de hérnias, úlceras, queimaduras, etc.), e/ou bandagens para ferimentos (por exemplo, adesivos hemostáticos, etc.). O PGSA pode ser combinado com glicerol, o que pode possibilitar que o arcabouço dure mais tempo in situ, por exemplo, até 20 dias.

[000278] Ainda em outra modalidade, o arcabouço pode ser produzido de poli(ε-caprolactona) (PCL), que pode ser misturada com fibroína de seda (SF) que pode ser formada em um filme muito fino. A mistura PCL/SF pode ter propriedades altamente biocompatíveis e/ou pode melhorar a adesão e/ou proliferação celular para o arcabouço. Por exemplo, quando implantado no tecido, o arcabouço pode liberar fibro- ína no tecido para assim promover cicatrização mais rápida, hemostasia quase imediata e/ou atrair fibroblastos em maiores quantidades. O componente PCL pode adicionalmente auxiliar no processo de cicatri- zação por compressão mecânica do tecido ferido. Um maior teor de PCL pode fornecer melhores propriedades mecânicas, embora um maior teor de SF possa fornecer melhores propriedades de degradação. Em geral, o teor de PCL pode estar em uma faixa de cerca de 50 a 90 % em peso/volume e o teor de SF pode estar em uma faixa de cerca de 10 a 50 % peso/volume. Mais detalhes sobre as propriedades e métodos de fabricação para os arcabouços feitos de PCL e SF podem ser encontrados em Jun Sik Lim et al., Fabrication and Evaluation of Poly(epsilon-caprolactone)/Silk Fibroin Blend Nanofibrous Scaffold, Biopolymers 97: 265 a 275 (2012) aqui incorporado a título de referência em sua totalidade.

[000279] Ainda em outras modalidades, o arcabouço pode incluir uma PCL revestida com gelatina. O arcabouço pode ser disposto em uma ou mais camadas, por exemplo, com PCL servindo como um substrato. A PCL pode funcionar para aumentar a resistência mecânica do arcabouço e/ou pode suportar a adesão de fibroblastos e a proliferação de células. Mais detalhes sobre as propriedades e métodos de fabricação para os arcabouços feitos de PCL revestida com gelatina podem ser encontrados em Pengcheng Zhao et al., Biodegradable fibrous scaffolds composed of gelatin coated poly(ε-caprolactone) prepared by coaxial electrospinning, J. Biomed Mater Res 83A: 372 a 382 (2007) aqui incorporado a título de referência em sua totalidade.

[000280] A Tabela 1 abaixo descreve faixas de peso molecular exemplificadoras, com tempos de absorção aproximados, e dimensões médias dos filmes produzidos a partir dos materiais de arcabouço de polímeros porosos anteriormente mencionados. Será apreciado por um versado na técnica que as faixas fornecidas na Tabela 1 não se destinam a limitar as mesmas, e que um peso molecular de qualquer dos polímeros aqui descritos pode ser alterado para se obter as propriedades de degradação desejadas. Tabela 1.

[000281] Outros materiais auxiliares adequados incluem poliuretanos absorvíveis, por exemplo, poliuretanos derivados de isocianatos aro-máticos absorvíveis que podem ser similares a bis(fenil isocianato) de metileno (MDI) e dióis de extensão de cadeia. Os poliuretanos absor-víveis podem ser configurados para se degradarem hidroliticamente em produtos seguros e biocompatíveis na hidrólise. Alguns exemplos não limitadores de isocianatos aromáticos hidrolisáveis que podem ser usados para formar poliuretanos absorvíveis incluem glicolato-di- isocianato, caprolactona-di-isocianato, glicolato-etilenoglicol-glicolato, glicolato-dietilenoglicol-glicolato, lactato-dietilenoglicol-lactato, triéster de ácido glicólico com trimetilpropano e tetraéster de ácido glicólico com pentaeritritol.

[000282] Outro material auxiliar particularmente vantajoso que pode ser usado em conjunto com as descrições aqui fornecidas são os materiais que formam as bandagens multicamadas reveladas na publicação U.S. n° 2006/0257458, aqui incorporada em sua totalidade, que são particularmente apropriados para absorver e reter fluidos quando comprimidos, por exemplo, pela aplicação de grampos. Mais particu-larmente, alguns exemplos não limitadores de materiais sintéticos que podem ser usados em conjunto com as descrições aqui fornecidas in-cluem polímero absorvível sintético biodegradável, como um filme de polidioxanona, comercializado sob a marca registrada PDS®, ou com um filme de sebacato de poliglicerol (PGS) ou outros filmes biodegradáveis formados a partir de PGA (ácido poliglicólico, comercializado sob a marca registrada Vicryl), PCL (policaprolactona), PLA ou PLLA (ácido polilático), PHA (polihidroxialcanoato), PGCL (poliglecaprona 25, comercializado sob a marca registrada Monocryl), PANACRYL (Ethicon, Inc., Somerville, N.J, EUA), Poliglactina 910, Poligliconato, PGA/TMC (poliglicolato-carbonato de trimetileno comercializado sob a marca regis-trada Biosyn), poli-hidroxibutirato (PHB), poli(vinilpirrolidona) (PVP), Álcool polivinílico (PVA), ou uma mistura de copolimerização de mo- nômeros de PGA, PCL, PLA, PDS. Blendas e/ou copolimerizações de qualquer um dos materiais anteriormente mencionados podem ser adaptadas para ter um peso molecular e/ou a taxa de degradação de-sejados.

[000283] Alguns exemplos não limitadores de materiais biológicos que podem ser utilizados em conjunto com as descrições aqui apresentadas incluem o plasma pobre em plaquetas (PPP), plasma rico em plaquetas (PRP), amido, quitosano, alginato, fibrina, trombina, polissa- carídeo, celulose, colágeno, colágeno bovino, pericárdio bovino, adesivo gelatina-resorcina-formalina, celulose oxidada, adesivo à base de mexilhão, poliaminoácido, agarose, polieteretercetona, amilose, hialu- ronano, ácido hialurônico, proteína de soro de leite, goma de celulose, amido, gelatina, seda, ou outro material adequado para ser misturado com material biológico e introduzido no local da ferida ou defeito, incluindo combinações de materiais, ou qualquer material evidente aos versados na técnica em vista das descrições aqui apresentadas. Os materiais biológicos podem ser derivados de várias fontes, inclusive de um paciente no qual o material biológico deve ser implantado, de uma pessoa que não seja o paciente no qual o material biológico deve ser implantado ou de outros animais.

[000284] Outras descrições relativas aos materiais sintéticos ou po-límeros e materiais biológicos que podem ser utilizados em conjunto com as descrições aqui apresentadas podem ser encontradas na publicação de pedido de patente US n° 2012/7.772.352, publicação de pedido de patente US n° 2014/016819, pedido de patente US série no. 2006/0257458, intitulado "Tissue Thickness Compensator Comprising Capsules Defining a Low Pressure Environment", e depositado em 28 de março de 2012, pedido de patente US série n° 2012/0083835, intitulado "Tissue Thickness Compensator Comprised of a Plurality of Ma terials" e depositado em 28 de março de 2012, pedido de patente US série n° 2013/0256365, intitulado "Tissue Thickness Compensator Having Improved Visibility" e depositado em 26 de junho de 2012, pedido de patente US série n° 13/710.931, intitulado "Electrosurgical End Effector with Tissue Tacking Features" e depositado em 11 de dezembro de 2012, e pedido de patente US série n° 13/763.192, intitulado "Multiple Thickness Implantable Layers for Surgical Stapling Devices" e depositado em 08 de fevereiro de 2013, cada um dos quais está aqui incorporado, a título de referência, em sua totalidade.

[000285] Durante o uso, o material auxiliar pode vir pré-carregado no dispositivo e/ou no cartucho de grampos, embora, em outros casos, o material auxiliar pode ser embalado separadamente. Nos casos em que o material auxiliar já está pré-carregado no dispositivo e/ou no cartucho de grampos, o procedimento de grampeamento pode ser realizado como conhecido pelos versados na técnica. Por exemplo, em alguns casos, o disparo do dispositivo pode ser o suficiente para dissociar o material auxiliar a partir do dispositivo e/ou o cartucho de grampos, exigindo, assim, nenhuma ação por parte do médico. Em outros casos, qualquer componente de conexão ou retenção restante associando o material auxiliar ao dispositivo e/ou o cartucho de grampos pode ser removido antes da remoção do instrumento a partir do sítio cirúrgico, deixando, assim, o material auxiliar no sítio cirúrgico. Nos casos em que o material auxiliar é embalado separadamente, o material pode ser acoplado de modo liberável a pelo menos um dentre um componente do atuador de extremidade e o cartucho de grampos antes de disparar o dispositivo. O material auxiliar pode ser refrigerado, e, assim, removido do refrigerador e a embalagem relacionada, e, em seguida, acoplado ao dispositivo utilizando um componente de conexão ou retenção como descrito aqui ou de outra forma conhecido pelos versados na técnica. O procedimento de grampeamento pode então ser realizado como conhecido pelos versados na técnica, e, se neces-sário, o material auxiliar pode ser dissociado com o dispositivo como descrito acima.

Auxiliares específicos para grampos do lado da coroa

[000286] Conforme mencionado acima e mostrado na Figura 8, as punções formadas por grampos disparados de um grampeador cirúrgico pode resultar no vazamento de sangue, ar ou outros fluidos, dependendo do tipo de tecido que está sendo grampeado. Mais particularmente, o tecido pode se estender em qualquer uma de uma variedade de direções 4002, 4004, após um grampo 4006 ser implantado nele, estendendo desse modo as punções 4008, 4010 formadas pelas pernas do grampo. Em alguns casos, sangramento ou outro vazamento através das punções do grampo podem estar presentes mesmo que uma extremidade grampeada de um vaso ou outro lúmen do corpo seja vedada com êxito.

[000287] Uma vantagem dos auxiliares de tecido é a sua propensão de evitar ou minimizar vazamentos, como vazamentos de líquidos ou de gases. Os auxiliares de tecido podem efetuar esta função por um ou mais dos seguintes mecanismos: obturação dos orifícios ou rupturas que ocorrem nos sítios de punção do grampo; restrição do movimento do tecido em torno dos sítios de punção para evitar um aumento no tamanho do orifício dos grampos e/ou evitar que o tecido se rompa; e minimização dos gradientes de alongamento que ocorrem entre os tecidos confinados no interior da linha de grampos e o tecido livre adjacente à linha de grampos.

[000288] As modalidades dos dispositivos e métodos aqui descritos podem resolver o vazamento destas punções através do fornecimento de um ou mais auxiliares que estão acoplados a um grampo e configurados para tampar ou vedar as punções 4008, 4010. Conforme descrito acima, os auxiliares podem ser formados a partir de revestimen- tos viscosos (por exemplo, uretano bioabsorvível, etc.,) posicionados nas cavidades de grampos de um corpo de cartucho contendo grampos. Após a ejeção do corpo do cartucho, os revestimentos auxiliares podem se tornar tampões que preenchem as punções 4008, 4010 formadas pelas pernas do grampo. Os tampões podem ser comprimidos quando os grampos são formados através do tecido, e conforme o material auxiliar é comprimido, podem expandir-se e preencher quaisquer defeitos no tecido, que poderiam criar cursos de vazamento. Os tampões auxiliares também podem servir para distribuir a pressão aplicada pelo grampo, reduzindo assim a possibilidade de um grampo puxar através do tecido e falhar em se fixar ao tecido como pretendido (o chamado "efeito de corte por fio"). Ainda mais, um revestimento viscoso usado como um material auxiliar pode também incluir outras propriedades de cicatrização, conforme descrito acima (por exemplo, propriedades antimicrobianas, hemostáticos, etc.) ou outros recursos para auxiliar na formação de grampos (por exemplo, lubrificantes, etc.).

[000289] A Figura 9A ilustra uma modalidade de auxiliares 4012 po-sicionados em torno das pernas de um grampo cirúrgico 4014. Os au-xiliares ilustrados 4012 estão na forma de tampões posicionados em torno de cada perna de grampo, ou seja, têm um formato cilíndrico cônico configurado para forçar em uma punção criada por uma perna do grampo conforme passa através do tecido. Os auxiliares 4012 podem ser formados em qualquer ponto ao longo das pernas do grampo 4014 e, em algumas modalidades, podem ser configurados para deslizar ao longo das pernas, conforme descrito em mais detalhes abaixo.

[000290] Na modalidade mostrada na Figura 9B, os auxiliares 4016 podem ser posicionados em uma junção entre a coroa 4018 do grampo 4014 e cada perna de grampo 4020, 4022. Os auxiliares 4016 podem também ter um formato que se afunila da coroa 4018 em direção a uma extremidade distal das pernas dos grampos 4020, 4022 de tal modo que o auxiliar forme um tampão configurado para ser recebido no interior de uma punção no tecido. Os auxiliares 4016 podem ser ainda formados de um material fluente, por exemplo, um hidrogel, que podem reter seu formato antes da implantação, mas podem se tornar mais fluentes após a implantação no tecido para preencher uma punção ou outro defeito no tecido. Em outras modalidades, um material expansível pode ser empregado, isto é, um material que aumenta em volume mediante contato com a água ou outro fluido corporal.

[000291] A Figura 10 ilustra uma modalidade alternativa de auxiliares 4024 posicionados em torno das pernas de grampo 4026. Nesta mo-dalidade, o grampo 4026 é alojado no interior de uma cavidade de grampo de um corpo de cartucho de grampeador cirúrgico 4028. Os tampões auxiliares 4024 são posicionados em torno de cada perna do grampo 4026 em uma extremidade distal dos mesmos. Em algumas modalidades, os auxiliares 4024 podem ser assentados em pequenos recortes ou prateleiras formados no corpo do cartucho 4028 (comparar à Figura 12). Os auxiliares 4024 podem ser configurados para deslizar sobre as pernas de grampo 4026, conforme mostrado na Figura 11.

[000292] Em uso, conforme mostrado na Figura 12, um tecido 4030 pode ser fixado entre o corpo do cartucho 4028 e uma bigorna 4032, e o grampo 4026 pode ser ejetado do corpo do cartucho através do tecido para o interior da bigorna. Os auxiliares 4024 podem estar encostados no tecido 4030 e começam a deslizar sobre as pernas de grampo 4026 conforme são ejetados do corpo do cartucho (ver Figura 11). Por fim, os auxiliares 4024 podem acabar comprimidos entre o tecido 4030 e uma coroa de grampos 4018. Devido ao fato de que os auxiliares 4024 podem ser formados de um material que se torna fluente mediante o contato com a água ou outro fluido corporal, ou sob forças de compressão, os auxiliares com formato cilíndrico 4024, mostrados na Figura 11, podem fluir para o interior das punções no tecido 4030, con- forme mostrado na Figura 12.

[000293] Revestimentos viscosos e outros materiais fluentes ou dila-táveis podem ser escolhas adequadas para um material auxiliar porque podem ser adaptados a diferentes forças experimentadas pelo tecido em locais diferentes do corpo. As Figuras 13A e 13B ilustram que esses materiais auxiliares podem ser usados para efetivamente vedar as punções da perna do grampo que se expandem para dentro em direção uma da outra, como pode ser o caso, quando o tecido está sob compressão, bem como as punções da perna do grampo se expandem para fora, na direção contrária, como pode ser o caso, quando o tecido está sob tensão. A título de exemplo, o tecido sob tensão pode frequentemente ser encontrado na cavidade torácica, por exemplo, tecido pulmonar e/ou tecido cardiovascular (Figura 13B), enquanto tecido sob compressão pode frequentemente ser encontrado fora da cavidade torácica (Figura 13A).

[000294] As Figuras 14A e 14B fornecem vistas alternativas da con-figuração mostrada na Figura 13B. O tecido 4034 que está sob tensão pode fazer com que as punções da perna do grampo se expandam para fora do grampo 4036. Consequentemente, os tampões auxiliares fluentes 4038 na forma de tampões de gel posicionados em torno de cada perna do grampo 4036 podem ser empurrados para fora pela compressão entre a coroa do grampo e o tecido 4034 para dentro das punções. O gel pode vedar as punções expandidas, impedindo assim qualquer vazamento através das mesmas.

[000295] Conforme observado acima, as Figuras 9A - 14B mostram material auxiliar posicionado em torno das pernas de um grampo cirúr-gico ou formado em uma junção interna entre a coroa do grampo e as pernas do grampo. Em uma modalidade alternativa mostrada na Figura 15, o material auxiliar 4040 pode ser acoplado a uma superfície externa do grampo 4042 na junção entre a coroa 4044 do grampo e cada perna do grampo 4046, 4048. O material auxiliar 4040 pode ser um material fluente ou expansível em algumas modalidades, como um hi- drogel. Tal material pode se expandir para fora mediante o contato com o tecido e preencher as punções formadas pelas pernas do grampo 4046, 4048. O material auxiliar 4040 na Figura 15 está sob a forma de um tampão cilíndrico, entretanto, qualquer um de uma variedade de outros formatos também é possível. Conforme acima mencionado, outros formatos possíveis incluem um afunilamento ao longo da perna do grampo, ou formas totalmente diferentes podem ser utilizadas, como um cubo, extrusão hexagonal, etc.

[000296] Um formato do grampo 4042 pode ser modificado para acomodar o material auxiliar 4040, conforme mostrado na Figura 16. Em algumas modalidades, por exemplo, os cantos em ângulo reto do grampo 4014 mostrado nas Figuras 9A e 9B podem ser chanfrados para fornecer superfícies de fixação para o material auxiliar 4040. A coroa 4044 do grampo 4042 também tem um formato plano maior, em oposição à haste cilíndrica ou o formato em seção transversal quadrada do grampo 4014 na Figura 9. Além disso, tanto o grampo 4042 quanto o material auxiliar 4040 podem ter qualquer um de uma variedade de tamanhos. As Figuras 17A a 17C ilustram modalidades dos grampos. 4050, 4052 e 4054 que têm uma mesma largura e comprimento de perna, mas acomodam quantidades crescentes de material auxiliar 4056, 4058, 4060.

[000297] As Figuras 18A a 18C ilustram a implantação do grampo 4042 mostrado na Figura 15 em um pulmão do paciente. O grampo 4042 pode ser inicialmente armazenado em uma cavidade de grampo de um corpo de cartucho do grampeador cirúrgico 4062. Uma vez que o tecido 4064 está disposto entre o corpo de cartucho 4062 e uma bigorna 4066, o grampo 4042 pode ser ejetado da cavidade de grampo através do tecido e dentro da bigorna. Mediante contato com o tecido pulmonar 4064, o material auxiliar de hidrogel 4040 pode expandir para preencher quaisquer vãos ou defeitos que circundam as punções formadas pelas pernas de grampo 4046, 4048.

[000298] O grampo de coroa achatada da Figura 15 é apenas uma modalidade de um grampo que pode acomodar a fixação de materiais auxiliares ao mesmo. As Figuras 19A e 19B ilustram ainda outras ge-ometrias alternativas de grampos que podem ter o material auxiliar acoplado aos mesmos, por exemplo, posicionado em torno de uma perna dos mesmos, ou acoplado a uma superfície interna ou externa da coroa. O Pedido de Patente US Número de Série 14/138.516, depositado em 23 de dezembro de 2013, a totalidade do qual está aqui incorporada por referência, revela ainda outras geometrias de grampos, que podem ser combinadas com os materiais auxiliares apresentados na presente invenção. Independentemente da geometria particular do grampo ou mecanismo de fixação para um material auxiliar, o material auxiliar pode ser configurado para preencher e vedar as punções individuais formadas pelas pernas do grampo.

[000299] A Figura 20 ilustra uma modalidade alternativa de um auxiliar na forma de uma compressa 4066 que é configurada para vedar em torno tanto uma primeira perna quanto uma segunda perna de um grampo cirúrgico 4068. A compressa 4066 é mostrada pressionada contra uma coroa (não mostrado) do grampo 4068 e pode ser formada de um material fluente e/ou expansível, como um hidrogel ou outro gel, conforme discutido acima. O gel pode ser configurado para reter seu formato quando posicionado no interior de um corpo de cartucho do grampeador cirúrgico, como mostrado na Figura 21A, mas torna-se mais fluente em todas as direções mediante contato com tecido, água, ou outro fluido, como mostrado na Figura 21B.As Figuras 22A e 22B mostram o grampo cirúrgico 4068 e a compressa acessória 4066 de uma vista lateral antes e após a implan- tação. Conforme mostrado na Figura 22B, a compressa 4066 se expandiu para fora e fluiu para o tecido 4070 mediante contato com ele. O material de gel da compressa 4066 pode, desse modo, vedar as punções formadas pelo grampo 4068, bem como distribuir a pressão aplicada ao tecido pela coroa 4072 do grampo 4068.

[000300] Ainda em outras modalidades, o material auxiliar pode estar sob a forma de um revestimento disposto sobre a totalidade ou uma porção de um grampo cirúrgico, conforme mostrado nas Figuras 23 e 24. Em particular, o grampo 4074 da Figura 23 inclui um revestimento 4076 de material auxiliar disposto ao longo de toda a superfície externa do mesmo. O material auxiliar empregado no revestimento 4076 pode ser configurado para expandir mediante contato do tecido ou fluido corpóreo, de modo que, quando o grampo 4074 é implantado no tecido, o revestimento se expandirá para longe do grampo e preencherá quaisquer vãos que possam estar presentes. A Figura 24 ilustra uma vista em seção transversal lateral do tecido 4078 tendo múltiplas fileiras de grampos 4074 dispostas no mesmo. Os grampos 4074 podem vedar o tecido 4078 juntos no centro da Figura, de modo que fluido não possa passar e o tecido possa ser transeccionado entre os grampos 4074.

[000301] Outros materiais não fluentes podem também ser empregados como auxiliares em algumas modalidades. Por exemplo, uma espuma compressível pode ser usada como um material auxiliar em combinação com um gel ou outro material fluente, ou por si só. A Figura 25 ilustra uma modalidade de um grampo 4080 tendo um auxiliar de espuma 4082 disposto em torno de ambas as pernas do grampo. Tentativas de utilizar espuma em combinação com grampos pode, às vezes, encontrar um problema em que a espuma gira em torno de uma coroa do grampo durante a implantação. O grampo 4080 trata desse problema, e minimiza essa possibilidade, através da incorporação de uma compressa adicional 4084 entre uma coroa do grampo e o auxiliar de espuma 4082. A compressa 4084 pode fornecer suporte ao auxiliar de espuma 4082 durante a implantação para evitar que gire em torno da coroa do grampo. A compressa 4084 pode ser formada de um material biocompatível rígido, ou pode ser formada de um material fluente como descrito acima. Em uma outra modalidade, um gel ou outro material fluente pode reter seu formato antes da implantação, de modo a oferecer o suporte necessário para o auxiliar de espuma 4082, e sub-sequentemente fluir para o interior dos defeitos no tecido após a im-plantação. Publicação de patente US n° 2011/0192882 de Hess et al, a totalidade da qual está aqui incorporada por referência, revela técnicas adicionais para acoplamento de grampos a compressas rígidas e in-corporá-los em um corpo de cartucho que pode ser combinado com os materiais auxiliares apresentados na presente invenção.

[000302] Em algumas modalidades, pode ser desejável evitar quaisquer materiais auxiliares de entrar em contato com o corpo de cartucho do grampeador cirúrgico durante a implantação de um grampo. Se houver contato entre o corpo do cartucho e os auxiliares, é possível que o material auxiliar possa ser removido do grampo à medida que é ejetado do corpo do cartucho. Em modalidades em que o material auxiliar é um hidrogel ou outro material fluente e/ou expansível, é ainda possível que o material auxiliar possa interferir na ejeção de um grampo se for, por exemplo, removido em uma cavidade de grampo e deixado expandir-se ou fluir para dentro de porções adjacentes do grampeador cirúrgico. Consequentemente, em certas modalidades, auxiliares de vedação dispostos no interior de uma cavidade de grampo de um corpo de cartucho do grampeador cirúrgico podem ser configurados para serem ejetados dos mesmos, juntamente com um grampo sem entrar em contato com o corpo do cartucho.

[000303] Há diversas maneiras de assegurar que os auxiliares não entram em contato com o corpo do cartucho. Em uma modalidade, o material auxiliar pode ser acoplado a um grampo de modo que o grampo proteja o auxiliar do contato com o corpo do cartucho durante a ejeção. O grampo mostrado na Figura 15 é um exemplo de um grampo que protege o material auxiliar do contato com o corpo do cartucho devido ao fato de que o material auxiliar está essencialmente atrás do grampo à medida que é ejetado do corpo do cartucho. Em outras modalidades, o material auxiliar pode ser inserido em uma área que se estende entre as pernas de um grampo, como no grampo mostrado na Figura 9B. Esta configuração pode também proteger o material auxiliar de entrar em contato com o corpo do cartucho durante a ejeção de uma cavidade de grampos.

[000304] Em outras modalidades, as aberturas da cavidade de grampo no corpo de cartucho podem ser formadas para acomodar a passagem de ao menos um auxiliar de vedação acoplado a um grampo cirúrgico. A Figura 26 ilustra uma modalidade de um corpo de cartucho 4086 que inclui uma pluralidade de cavidades de grampo 4088 tendo aberturas conformadas para acomodar o grampo 4080 e o auxiliar de espuma 4082 mostrados na Figura 25.

[000305] A Figura 27 ilustra uma modalidade alternativa de um corpo de cartucho 4090 tendo uma pluralidade de cavidades de grampos 4092 conformadas para acomodar um grampo 4094 tendo uma pluralidade de auxiliares 4096 acoplados a uma porção externa de cada perna do grampo. As Figuras 28A a 28C ilustram várias modalidades das aberturas da cavidade de grampo que são configuradas para possibilitar a passagem de um ou mais auxiliares acoplados a um grampo cirúrgico. Na vista de topo da Figura 28A, por exemplo, uma plataforma 4098 do corpo do cartucho é mostrada tendo uma abertura 4100 formada nela. A abertura 4100 pode incluir os cortes 4102, 4104 formados em extremidades opostas da mesma que são dimensionados para acomodar os auxiliares de vedação 4106, 4108 que são acoplados a um grampo de forma plana 4110 que é similar ao grampo mostrado na Figura 15. Em modalidades alternativas das Figuras 28B e 28C, cortes adicionais são fornecidos circundando as pernas do grampo 4110 para acomodar diferentes configurações de material auxiliar acoplado às mesmas.

Auxiliares segmentados do lado da bigorna

[000306] Certas modalidades dos métodos e dispositivos aqui descritos incluem um ou mais segmentos auxiliares dispostos sobre um lado da bigorna de um grampeador cirúrgico, isto é, que é declarar em um lado oposto do tecido do grampo a partir dos auxiliares do lado da coroa descritos acima. Esses auxiliares do lado da bigorna podem ser usados em conjunto com os auxiliares do lado da coroa. Enquanto os auxiliares do lado da coroa servem para evitar vazamentos provocados pela deformação do tecido em torno das pernas do grampo, os auxiliares do lado da bigorna descritos abaixo podem evitar o dano te- cidual a partir da tensão provocada pelo grampo, e a linha de grampos como um todo.

[000307] Os segmentos auxiliares dispostos sobre o lado da bigorna de um grampeador cirúrgico podem incluir folhas de material biocom- patível ou bioabsorvível, segmentos auxiliares discretos, cada um projetado para interagir com pernas de grampo individuais, segmentos auxiliares discretos, cada um projetado para interagir com múltiplas pernas de grampos, segmentos auxiliares discretos fixados entre si, ou qualquer combinação adequada dos mesmos. Em algumas modalidades, cada auxiliar pode ser de um tamanho que quando colocado adjacente ao lado da bigorna de um grampeador cirúrgico, cada auxiliar abrange apenas uma única abertura formadora de grampos. Adicionalmente, em algumas modalidades, cada auxiliar pode ser de um tamanho que quando colocado adjacente ao lado da bigorna de um grampeador cirúrgico, cada auxiliar abrange múltiplas aberturas for-madora de grampos.

[000308] Em adição à prevenção de dano causado por grampos no tecido grampeado, os segmentos auxiliares dispostos sobre o lado da bigorna de um grampeador cirúrgico podem servir para conter grampos que não interagem com o tecido, durante um procedimento de grampeamento, o que significa excesso de grampos. Por exemplo, em modalidades onde os auxiliares do lado da bigorna incluem folhas de material, cada um dos segmentos auxiliares é projetado para interagir com as pernas de grampos, ou segmentos auxiliares que são ligados entre si, um grampeador cirúrgico pode ser encaixado em um segmento de tecido, como uma porção de um tecido intestinal ou vaso, cujo diâmetro é menor do que o comprimento da linha de grampo criada por um grampeador cirúrgico. Neste caso, haverá grampos que não passam através do tecido. A remoção daquele excesso de grampos que não estão fixando o tecido do paciente é facilitada se permanecerem fixados ao tecido através dos segmentos auxiliares. O cirurgião ou o operador do grampeador pode então cortar os auxiliares selecionados para separar o excesso de grampos e ele ou ela pode remover todo o excesso de grampos, enquanto minimiza a possibilidade de perda de um excesso de grampos dentro do paciente.

[000309] Embora, conforme descrito em mais detalhes abaixo, algumas modalidades dos auxiliares segmentados aqui descritos possam ser usadas em um cartucho, os segmentos auxiliares podem ser depositados sobre o lado da bigorna do grampeador cirúrgico nas depressões em formato de grampo no lado da bigorna do grampeador cirúrgico como um líquido que endurece com o tempo ou após exposição à radiação de cura. Auxiliares podem também ser fornecidos como auxiliares discretos a uma folha. A folha pode ser um filme conectivo, como um filme contínuo. A folha pode ser uma malha tecida. Em al- gumas modalidades, uma pluralidade de auxiliares discretos podem ser conectados através de uma pluralidade de ramificações de conexão, através de uma pluralidade de fios, ou outros meios adequados para conexão com o material biocompatível ou bioabsorvível que não impedem o funcionamento dos grampos ou irritam o tecido uma vez que os grampos são aplicados. Quando os auxiliares usados são conectados através de uma pluralidade de ramificações de conexão, o grampeador cirúrgico pode incluir um ou mais recursos para separar as ramificações de conexão conforme os grampos são aplicados no tecido.

[000310] A Figura 29 mostra uma vista de topo de uma modalidade de uma pluralidade de segmentos auxiliares 4112 acoplados entre si, como podem ser acomodados em um cartucho para uso com um grampeador cirúrgico, ou acomodados diretamente em um grampeador cirúrgico. Os segmentos auxiliares individuais 4114 são mostrados para abranger uma pluralidade de aberturas formadoras de grampos 4116, e quando aplicados ao tecido, conforme visto na porção superior da Figura, à direita, pode haver excesso de segmentos auxiliares que não se ligaram ao tecido 4120. Os segmentos auxiliares individuais 4114 são unidos através das ramificações 4118. As ramificações 4118 podem ser feitas de um material similar aos auxiliares, mas feitas mais delgadas do que os auxiliares e de um diâmetro que permite que as ramificações 4118 sejam rompidas 4122 pela aplicação de força. Desta forma, o excesso de segmentos auxiliares 4120 pode ser removido.

[000311] A Figura 30 mostra uma vista em perspectiva de uma mo-dalidade alternativa de uma pluralidade de segmentos auxiliares 4124 aplicados no lado da bigorna de um grampeador cirúrgico. A pluralidade de segmentos auxiliares 4124 mostrados são mantidos juntos por fios de ligação de filamentos 4126 entre segmentos auxiliares individuais 4128. Cada segmento auxiliar 4128 é configurado para abranger uma pluralidade de aberturas formadoras de grampos 4132.

[000312] Um filme que pode incluir um material tecido 4130 pode se sobrepor a auxiliares segmentados individuais 4128. O filme, incluindo opcionalmente um material tecido 4130, pode auxiliar a mitigar o dano ao tecido grampeado pela distribuição de forças.

[000313] A Figura 31A mostra uma vista de uma modalidade do atu- ador de extremidade cirúrgico 4134 com uma pluralidade de segmentos auxiliares 4124. O atuador de extremidade cirúrgico 4134 é mostrado aceitando um vaso 4136. Na Figura 31B, o atuador de extremidade cirúrgico 4134 é mostrado transeccionando o vaso 4136, fazendo com que os grampos se engatem aos segmentos auxiliares 4124 da Figura 31A. A Figura 31C mostra o vaso 4136 e os auxiliares 4124 após a transecção do vaso 4136. Filamentos ou fios 4126 podem conectar os auxiliares 4124, e os filamentos ou fios 4126 podem auxiliar na aplicação de uma pluralidade de auxiliares 4124 ao atuador de extremidade cirúrgico 4134. Ainda assim, os filamentos ou fios 4126 podem ser removidos ao separar as extremidades do vaso transecciona- do 4136. Os filamentos ou fios 4126 podem manter os segmentos auxiliares em excesso 4138 no lugar até serem removidos por um cirurgião.

[000314] A Figura 32 mostra uma outra modalidade dos auxiliares segmentados 4140 dispostos no lado da bigorna de um grampeador cirúrgico 4142. Cada segmento auxiliar individual 4144, 4146 abrange múltiplas aberturas formadoras de grampos. Conforme mostrado, cada segmento auxiliar 4144, 4146 pode ter uma configuração distinta daquela dos segmentos auxiliares adjacentes ao mesmo. Entretanto, cada segmento auxiliar 4144, 4146 se interliga aos seus vizinhos. Dessa maneira, pode ser possível ter algum grau de adesão entre os seg-mentos auxiliares 4144, 4146 de modo que nenhum filamento ou rami-ficação seja necessário, e de modo que nenhum filamento ou ramifica- ção seja parcialmente exposto após o excesso de segmentos auxiliares ser removidos do tecido grampeado. Adicionalmente, os auxiliares são mostrados como incluindo um material tecido.

[000315] A Figura 33 mostra uma porção de uma bigorna de grampo cirúrgico 4148 com uma pluralidade de aberturas formadoras de grampos preenchidas com material selante viscoso 4150. Algumas das maneiras em que o material chega nas aberturas formadoras de grampos da bigorna do grampo 4148 são mostradas nas Figuras 34 a 36D. A Figura 34 mostra uma bigorna do grampeador cirúrgico 4152 com aberturas formadoras de grampos em que o gel selante pré-formado 4154 é colocada, conforme descrito em maiores detalhes abaixo. A Figura 35 é uma vista em seção transversal de uma bigorna 4156 com aberturas formadoras de grampos preenchidas com um líquido ou gel de vedação 4158. O líquido ou gel de vedação 4158 tem um filme ou camada 4160, acima do volume do material de vedação, que é nivelado com a superfície da bigorna 4156. A Figura 36A mostra a adição do material de vedação 4158 em um estado líquido ou gel às aberturas formadoras de grampo em uma bigorna 4156. A Figura 36B mostra as aberturas formadoras de grampos preenchidas com líquido ou gel de vedação, e a Figura 36C mostra a criação do filme ou camada 4160. Uma fonte de luz, como uma fonte de luz UV, fornece luz em um nível de energia suficiente para provocar a cura parcial do material de vedação 4158 para formar o filme ou camada 4160.

[000316] Em algumas modalidades, as aberturas formadoras de grampos de uma bigorna podem conter material de vedação completamente curado 4162, conforme mostrado na Figura 36D. O material de vedação totalmente curado 4162 pode ter propriedades materiais diferentes que o material parcialmente curado mostrado na Figura 35A. A Figura 37 mostra um grampo 4164 que foi conformado usando um grampeador cirúrgico com um material de vedação parcialmente curado nas aberturas formadoras de grampos da bigorna do grampeador. O grampo 4164 tem pernas que passam através da camada curada 4160, no material de vedação não curado 4158, e de volta através da camada curada 4160, e, em algumas modalidades, a extremidade de cada perna do grampo 4164 pode terminar no tecido. O material de vedação auxilia a evitar qualquer passagem de fluidos através do tecido, adjacente ao grampo, além de evitar deformação indesejável ou lesões ao tecido.

[000317] A Figura 38 mostra uma forma alternativa de liberação de auxiliares para o lado da bigorna dos grampos cirúrgicos 4166 que inclui múltiplos auxiliares 4168 que se ajustam nas aberturas formadoras de grampos na bigorna de um grampeador cirúrgico e um filme de conexão delgado 4170. O filme de conexão delgado 4170 pode ser um filme contínuo que possibilita transporte fácil e posicionamento de múltiplos auxiliares 4168 de uma vez.

[000318] A Figura 39 é uma vista em perspectiva mostrando auxiliares 4172 com material em rede 4174. A Figura 40 mostra uma vista explodida do cartucho da Figura 39; As Figuras 41A e 41B mostram auxiliares 4184 que são curados com um filme acima dos auxiliares 4186, em que o filme se conecta aos auxiliares 4186, bem como aos auxiliares discretos que não estão conectados 4190 entre si. No sistema de auxiliares discretos 4188, cada auxiliar 4190 tem um material de vedação não curado que se ajusta no interior das aberturas formadoras de grampos da bigorna de um grampeador cirúrgico. Cada auxiliar também tem uma camada de material curado 4194 acima do material de vedação não curado 4192.

[000319] A Figura 42 mostra uma vista em seção transversal de um grampo cirúrgico 4198 em um cartucho 4196 que está oposto à bigorna 4202 de um grampeador cirúrgico. Na Figura, o tecido 4200 está entre o cartucho 4196 e a bigorna 4202. A bigorna 4202 é mostrada tendo múltiplas aberturas formadoras de grampos 4190, cada abertura preenchida com um material de vedação não curado 4192 e tendo um material de vedação curado 4194 sobre cada abertura formadora de grampo 4190.

[000320] A Figura 43 é uma vista em seção transversal de um grampo cirúrgico 4198 inserido no tecido 4200 com um auxiliar que inclui tanto material de vedação curado quanto não curado sobre as extremidades livres das pernas do grampo. As pernas do grampo passam através do tecido, através de uma porção curada do material auxiliar 4204, através de uma porção não curada do material auxiliar 4206 e, então, de volta no tecido 4200. A Figura 44 mostra a cura do material auxiliar não curado 4206 na Figura 43 de modo que o mesmo se torne curado, acomodando o material 4210. Uma fonte de luz 4208 fornece a radiação apropriada para curar o material líquido ou gel 4206 após o material se espalhar para se acomodar à superfície do tecido 4200.

[000321] A Figura 45 mostra um agrupamento 4212 de segmentos auxiliares discretos 4214 que são unidos por uma pluralidade de rami-ficações de conexão do material auxiliar 4216. Os segmentos auxiliares 4214 no agrupamento 4212 podem ser parcialmente ou totalmente curados, de modo que o agrupamento 4212 possa ser armazenado por longos períodos de tempo. A Figura 46 mostra o agrupamento de auxiliares 4212 da Figura 45 se ajustando sobre as aberturas formadoras de grampo, ou bolsos de bigorna, 4220 em uma bigorna do grampeador cirúrgico 4218.

[000322] A Figura 47 mostra uma bigorna 4222 com recursos de se-paração de auxiliares 4226 entre as aberturas formadoras de grampo 4224. A Figura 48 mostra uma vista lateral de uma modalidade de um grampeador cirúrgico que inclui um grampo 4228 em um cartucho de grampos 4230 e uma pluralidade de segmentos auxiliares 4214 aco-plados à bigorna 4222. A pluralidade de segmentos auxiliares 4214 são unidos pelas ramificações 4216. As ramificações 4216 são cortadas pelos recursos afiados 4216 quando o grampo 4228 é inserido no tecido (4232 na Figura 49). A Figura 49 mostra o grampo 4228 conforme é formado pela atuação do grampo cirúrgico, conforme a Figura 50 mostra o grampo 4228 após estar totalmente implantado no tecido 4232, com as ramificações 4216 cortadas, criando rupturas 4234 nas ramificações, e com os segmentos auxiliares 4214 entre uma porção das extremidades das pernas do grampo 4228 e o tecido 4232.

[000323] A Figura 51 é uma vista em seção transversal de uma mo-dalidade de um retentor 4238 para manter o material auxiliar 4240 no lugar contra uma bigorna do grampeador cirúrgico 4236. A Figura 52A é uma vista em seção transversal do retentor 4238 e da bigorna 4236 mostrados na Figura 51, com o material auxiliar 4240 entre a bigorna e o retentor. A Figura 52B é uma variação da modalidade mostrada na Figura 52A em que o material auxiliar está presente apenas como auxiliares discretos 4240, sem qualquer material de conexão.

[000324] A Figura 53 é uma vista em seção transversal de uma mo-dalidade de uma abertura formadora de grampos 4246 com abas com saliências 4244. As abas 4244 são conformadas durante a fabricação dos recursos do retentor. A Figura 54 mostra a abertura formadora de grampo 4246 da Figura 53 com um elemento tampão 4250, ou material auxiliar, e as abas com saliências 4244 conformadas em recursos de captura 4248. A Figura 55 é uma vista de topo da abertura formadora de grampos mostrada na Figura 53. A linha A-A é aquela ao longo da qual as vistas em seção transversal são tomadas.

[000325] A Figura 56 mostra uma vista em perspectiva de uma mo-dalidade de um grampeador cirúrgico com os segmentos auxiliares 4256, 4258 associados à bigorna 4254 e ao cartucho de grampos 4252. Nesta modalidade, os segmentos auxiliares 4258 na bigorna 4254 têm ramificações de material auxiliar ou filamentos 4260 entre os segmentos auxiliares 4258. Os segmentos auxiliares 4256 sobre o car-tucho de grampos 4252 se interligam entre si, de modo que um entalhe 4262 em um segmento auxiliar receba uma protuberância 4264 de seu segmento auxiliar vizinho. Desta maneira, meios adicionais de fixar juntos os auxiliares 4256 no cartucho de grampos 4252, que está no lado da coroa dos grampos, são necessários. Adicionalmente, os auxiliares 4256 no cartucho de grampos 4252 abrangem mais de um grampo, de modo que dois ou mais grampos serão conectados em cada auxiliar.

[000326] As Figuras 57 e 58 mostram uma modalidade de um gram-peador cirúrgico com uma bigorna 4266 que inclui uma ligação 4272 e recursos de alinhamento 4274 para os materiais auxiliares 4270. A Figura 57 é uma vista explodida da bigorna 4266 com aberturas formadoras de grampos 4268 e recursos 4274 no lado da bigorna para ancoragem ou interface com os laços 4272 em uma folha de material auxiliar 4270. A Figura 58 mostra o material auxiliar 4270 nivelado contra a bigorna 4266 com os laços 4272 fixados aos recursos 4274 que são mostrados para serem abas ou cavilhas que se conectam aos laços. Esses recursos 4274 podem estar presentes em um cartucho de grampos e usados com um tipo similar de material auxiliar em alternativa ou além de serem usados na bigorna 4266 de um grampeador cirúrgico.

[000327] As Figuras 59 a 61 mostram uma modalidade de um gram-peador cirúrgico 4276 com conjuntos de auxiliares 4284, 4278 acoplado tanto à bigorna 4282 quanto ao cartucho de grampos 4280 do grampeador. Os conjuntos auxiliares 4284, 4278 são mostrados para incluir os segmentos auxiliares 4286, 4288 que são unidos por uma folha de material auxiliar. Na bigorna 4282, há uma pluralidade de aberturas formadoras de grampos 4290 que podem aceitar os segmentos auxiliares 4286. A Figura 61 mostra a espessura relativa de um segmento auxiliar 4286 em relação à da folha de material auxiliar. Os segmentos de suporte 4286 na bigorna do grampeador 4282 podem incluir material de vedação parcialmente curado ou totalmente curado, como acima descrito. O material auxiliar 4278 para uso com o cartucho de grampo 4280 tem segmentos auxiliares 4288 que podem ser ajustados sobre as extremidades do cartucho 4280, em contato com ou acima das pernas do grampo. Na prática, o uso de tal grampeador cirúrgico 4276 poderia inserir grampos em tecidos com material auxiliar tanto na coroa de cada grampo quanto no lado da bigorna de cada grampo, dessa forma potencialmente reduzindo o vazamento e o dano ao tecido provocado pelo grampo.

[000328] A Figura 62 mostra uma vista em seção transversal de uma modalidade de uma pluralidade de segmentos auxiliares 4288 (por exemplo, microdedos) conectados entre si por um filme 4278. Estes segmentos auxiliares 4288 podem não corresponder a recursos indivi-duais em uma bigorna do grampeador ou um cartucho de grampos, mas em vez disso podem servir como um acolchoamento ou um material leve altamente moldável e compressível. As Figuras 63A e 63B mostram vistas em seção transversal de um grampeador cirúrgico, similar àquele mostrado na Figura 59, com um grampo 4294 em um cartucho 4292 com um material auxiliar 4296 que inclui uma pluralidade de segmentos auxiliares 4292, que pode atuar como um material leve moldável e compressível 4296. A bigorna 4300 mostrada na Figura 63A tem aberturas formadoras de grampos 4302, nas quais incluem os segmentos auxiliares 4304 que são fixados a uma folha de material auxiliar 4306. A Figura 63B mostra o grampo 4294 após o grampeador ter sido acionado no tecido 4308. O tecido 4308 entra em contato com o material auxiliar com microdedos 4298 próximos à coroa do grampo e o material auxiliar contínuo mais espesso 4304 no lado da bigorna do grampo.

[000329] As Figuras 64A e 64B mostram uma modalidade de um componente do grampeador cirúrgico 4310 que inclui segmentos auxi-liares de espessura variável 4312. Cada segmento auxiliar é discreto e abrange apenas um grampo. A Figura 64B mostra que os segmentos auxiliares de maior espessura 4318 estão localizados mais próximos da linha central do componente do grampeador 4310, e aqueles segmentos auxiliares mais delgados 4316 correspondem a grampos mais distantes da linha central, em que um corte no tecido grampeado poderia ser feito.

[000330] A Figura 65 mostra uma outra modalidade de segmentos auxiliares 4322, 4326 em uma parte de um grampeador cirúrgico. Os segmentos auxiliares 4322, 4324 não são de espessura uniforme. Cada segmento auxiliar tem um lado espesso 4328, 4330, e um lado delgado 4332, 4334. Cada segmento auxiliar 4322, 4324 abrange mais do que um local de grampo 4326 no mostrado no cartucho de grampos exemplificador 4320. Os segmentos auxiliares são mostrados com seus lados espessos 4328, 4330 em direção ao centro do cartucho de grampos 4320. Quando o grampeador cirúrgico corta através do tecido após o grampeamento do tecido, cortará o tecido através do centro do cartucho, entre os lados espessos 4328, 4330 dos segmentos auxiliares. Desta forma, os segmentos auxiliares 4322, 4324 fornecem mais apoio aos grampos mais próximos das extremidades livres do tecido.

[000331] A Figura 66 mostra uma vista em seção transversal do sistema da Figura 65. O cartucho de grampos 4320 contém os grampos 4336. Sobre os grampos 4336 estão os segmentos auxiliares 4334 e 4324 que têm seus lados espessos 4330, 4328 próximos ao centro do cartucho e seus respectivos lados delgados 4324, 4322 em direção às bordas externas do cartucho 4320, ao longo dos grampos mais externos. A bigorna de grampo 4338 tem aberturas formadoras de grampos 4340, sobre as quais estão os segmentos auxiliares 4342, 4344. Os segmentos auxiliares do lado da bigorna 4342, 4344 são mostrados tendo seus lados espessos 4346, 4348 próximos ao centro da bigorna, correspondendo aos grampos mais internos. Os lados delgados 4350, 4352 dos auxiliares do lado da bigorna 4342, 4344 estão situados em direção às bordas da bigorna de modo que os lados delgados estejam associados aos grampos mais externos uma vez que o grampeador seja acionado.

[000332] A Figura 67 mostra uma modalidade de um componente do grampeador cirúrgico 4310 que inclui segmentos auxiliares de espessura variável 4312. Cada segmento auxiliar é discreto e abrange apenas um grampo. Os segmentos auxiliares de maior espessura 4318 estão localizados mais próximos da linha central do componente do grampeador 4310, e aqueles segmentos auxiliares mais delgados 4316 correspondem a grampos mais distantes da linha central, em que um corte no tecido grampeado poderia ser feito. Esses segmentos auxiliares são discretos, não se interligando como aqueles mostrados na Figura 65.

[000333] As Figuras 68A e 68B mostram um auxiliar de múltiplos ma-teriais 4354 que inclui um filme 4356 com aberturas 4360 e uma camada de base 4358 com recursos de conexão 4362. A camada de base 4358 pode ser uma camada de material elastomérico. Os recursos de conexão 4362 podem ser conformados para se ajustarem por meio das aberturas 4360, por exemplo, os recursos de conexão 4362 mostrados são colunas e as aberturas 4360 são orifícios circulares. Os recursos de conexão 4362 e aberturas 4360 podem ser de qualquer formato adequado, simétrico ou assimétrico, como quando uma orientação particular entre a camada de base 4358 e o filme 4356 é desejada. As Figuras 69A e 69B mostram os auxiliares das Figuras 68A e 68B em contexto, com um grampo 4364 mostrado. A Figura 69A mostra o grampo antes da inserção no auxiliar 4354. O grampo 4364 é mostra- do como alinhado com os recursos de conexão 4362 de modo que cada perna do grampo se mova através de um recurso de conexão 4362 ao grampear o tecido. A Figura 69B mostra o grampo 4364 após ser movido na direção de uma bigorna de um grampeador cirúrgico.

[000334] As Figuras 70 a 72 mostram diferentes modalidades de um grampo cirúrgico e auxiliar no tecido, com as pernas do grampo cirúrgico conformadas para reter o tecido em uma configuração particular. A Figura 70 mostra um grampo 4368 no tecido 4370 com o material auxiliar 4372 próximo ao lado da bigorna do grampo, tal que o material auxiliar 4372 atua como uma vedação para evitar o vazamento do tecido 4368. A Figura 71 mostra um grampo 4374 do tecido 4376 com um auxiliar no lado da bigorna do grampo 4374. O auxiliar inclui um filme 4378, uma depressão no filme 4382, e uma área mais espessa no auxiliar 4380 na qual as extremidades das pernas do grampo 4374 se movem quando o grampo se forma. Na Figura 72, o grampo 4374 é usado com um auxiliar com um filme 4378, múltiplas depressões no filme por grampo 4386, e um par de áreas mais espessas no auxiliar 4380 nas quais as extremidades das pernas do grampo 4374 se movem quando o grampo se forma, um par de áreas mais espessas por grampo.

[000335] As Figuras 73A a 73E mostram diferentes modalidades para uma pluralidade de auxiliares acoplados a uma bigorna do grampeador cirúrgico. O arranjo do auxiliar 4388 mostrado na Figura 73A inclui porções próximas à borda da bigorna 4392, porções próximas à linha central da bigorna 4390, e múltiplos segmentos auxiliares 4394. Os segmentos auxiliares mostrados incluem aberturas 4400 para as pernas de grampo passarem conforme se movem em direção à bigorna, e aberturas 4402 para as pernas de grampo passarem conforme se distanciam da bigorna durante a formação do grampo. Os segmentos auxiliares 4394 se conectam entre si e às porções do arranjo de auxiliares próximas à borda da bigorna 4392 e à linha central da bigorna 4390 através das ramificações do material auxiliar 4398. As porções da borda 4392 e da linha central 4390 também podem ter ramificações 4396 para se conectarem aos segmentos auxiliares 4394. A Figura 73B mostra um conjunto auxiliar 4404 similar àquele mostrado na Figura 73A. O arranjo do auxiliar 4404 mostrado na Figura 73B inclui porções próximas à borda da bigorna 4392, porções próximas à linha central da bigorna 4390, e múltiplos segmentos auxiliares 4408. Os segmentos auxiliares mostrados incluem aberturas 4412 para as pernas de grampo passarem conforme se movem em direção à bigorna e aberturas 4414 para as pernas de grampo passarem conforme se distanciam da bigorna durante a formação do grampo. Os segmentos auxiliares 4408 se conectam entre si e às porções do arranjo de auxiliares próximas à borda da bigorna 4392 e à linha central da bigorna 4390 através das ramificações do material auxiliar 4406. Ao contrário do arranjo do auxiliar 4388 na Figura 73A, o arranjo do auxiliar 4404 não tem conectores entre as fileiras dos segmentos auxiliares. O arranjo do auxiliar 4416 da Figura 73C é similar àquele da Figura 73B, em que não há conectores entre as fileiras de segmentos auxiliares, somente conectores 4420 entre cada segmento auxiliar 4418 e seu segmento vizinho. Cada segmento tem aberturas 4422 para as pernas de grampo passarem conforme se movem em direção à bigorna, e aberturas 4424 para as pernas de grampo passarem conforme se distanciam da bigorna durante a formação do grampo. O arranjo do auxiliar 4426 mostrado na Figura 73D inclui porções próximas à borda da bigorna 4428, porções próximas à linha central da bigorna 4430, e múltiplos segmentos auxiliares 4432. Os segmentos auxiliares mostrados incluem aberturas 4438 para as pernas de grampo passarem conforme se movem em direção à bigorna, e aberturas 4440 para as per-nas de grampo passarem conforme se distanciam da bigorna durante a formação do grampo. Os segmentos auxiliares 4432 se conectam entre si e às porções do arranjo de auxiliares próximas à borda da bigorna 4428 e à linha central da bigorna 4430 através das ramificações do material auxiliar 4434, 4436. O arranjo do auxiliar 4442 mostrado na Figura 73E é diferente daquele mostrado na Figura 73D e inclui porções próximas à borda da bigorna 4444, porções próximas à linha central da bigorna 4446, e múltiplos segmentos auxiliares 4452. Os segmentos auxiliares mostrados incluem aberturas 4458 para as pernas de grampo passarem conforme se movem em direção à bigorna, e aberturas 4456 para as pernas de grampo passarem conforme se distanciam da bigorna durante a formação do grampo. Os segmentos auxiliares 4452 se conectam entre si e às porções do arranjo de auxiliares próximas à borda da bigorna 4444 e à linha central da bigorna 4446 através das ramificações do material auxiliar 4448, 4454, 4450.

[000336] A Figura 74 mostra um primeiro lado 4460 e um segundo lado 4470 de uma pluralidade de auxiliares 4464 que são conectados em uma fileira. A primeira vista lateral 4460 mostra os segmentos auxiliares 4464, seus conectores 4462, as aberturas 4466 nos segmentos auxiliares para quando as pernas se moverem na direção da bigorna do grampeador durante a formação do grampo, e as aberturas 4468 nos segmentos auxiliares para quando as pernas se afastarem da bigorna do grampeador durante a formação do grampo. A segunda vista lateral 4470 mostra elementos da primeira vista lateral 4460, mas há material adicional neste lado dos auxiliares 4464. Através desse material adicional, existem aberturas 4474 nos segmentos auxiliares para quando as pernas se moverem em direção à bigorna do grampeador durante formação do grampo, e as aberturas 4472 nos segmentos auxiliares para quando as pernas se afastarem da bigorna do grampeador durante a formação do grampo.

[000337] As Figuras 75 a 79 mostram modalidades de segmentos auxiliares que se sobrepõem e interligam em algum grau quando em uso com grampos cirúrgicos. As configurações mostradas podem ser usadas para acomodar o movimento do tecido, como a expansão na contração após o grampeamento. Na Figura 75, há duas configurações de segmentos auxiliares, 4512, 4514. Os segmentos auxiliares mostrados 4512, 4514 são imagens em espelho entre si. Cada segmento auxiliar abrange dois grampos. Por exemplo, conforme mostrado na Figura 77, cada segmento auxiliar é mostrado com duas coroas de grampos em contato com cada segmento. Entretanto, deve ser observado que, na configuração mostrada nas Figuras 76 e 77 de cada grampo, além dos grampos no final da fileira, entram em contato com dois segmentos auxiliares sobrepostos. Na Figura 76, os dois segmentos auxiliares 4512 e 4514 são vistos em uma configuração estendida 4526 e em uma configuração compacta 4528. As aberturas são mostradas nos segmentos auxiliares através das quais as pernas do grampo passam conforme os grampos são formados pelo movimento do cartucho de grampos em direção à bigorna em um grampeador cirúrgico. Como pode ser visto, quando os auxiliares 4512, 4514 estão sobrepostos, algumas das aberturas se sobrepõem e se alinham para possibilitar que passem através de uma perna do grampo. A abertura 4516 se alinha com a abertura 4522, e a abertura 4520 se alinha com a abertura 4518 nos fundos dos segmentos auxiliares. A abertura 4518 é mostrada como sem alinhamento com qualquer outra abertura, mas pode se alinhar com a abertura de um outro segmento auxiliar 4525 que é similar ao 4512. De modo similar, a abertura 4524 é não mostrada se alinhando com qualquer outra abertura, mas pode se alinhar com a abertura de um outro segmento auxiliar 4516 que é similar ao 4512. A Figura 76 mostra que em uma configuração estendida 4526, aberturas adjacentes nas porções superiores dos segmentos auxiliares, 4525 e 4524, estão mais afastadas do que em uma configuração compacta 4528. A Figura 78 mostra a posição relativa de dois segmentos auxiliares adjacentes que são orientados de modo similar 4514. Em uma configuração estendida 4526 há um vão ou espaço entre os segmentos auxiliares 4514. Em uma configuração compacta 4528, os segmentos auxiliares adjacentes 4514 são muito próximos, em alguns casos se tocam, e, em alguns casos, ligeiramente sobrepostos. A Figura 79 mostra uma configuração compacta 4528 na qual somente metade dos segmentos auxiliares são visíveis, como quando os segmentos auxiliares são opacos e apenas os segmentos auxiliares superiores são visíveis.

[000338] As Figuras 80A a 80C mostram as modalidades dos segmentos auxiliares que se conectam aos grampos cirúrgicos adjacentes. A Figura 80A mostra as fileiras 4530 de grampos cirúrgicos 4532 que estão conectados ao grampo seguinte na fileira por meio de um segmento auxiliar 4534. Os segmentos auxiliares 4534 são mostrados como estando dentro ou sobre uma camada de suporte ou filme 4536. Tais configurações, segmentos auxiliares com camadas de suporte ou filmes, são descritos com mais detalhes em outro local no presente documento. Os segmentos auxiliares 4534 mostrados na Figura 80A estão situados próximos ao lado da bigorna dos grampos uma vez que os grampos são implantados no tecido. A Figura 80B mostra a fileira 4540 de grampos cirúrgicos 4542 em uso com segmentos auxiliares 4544 e um filme de suporte 4546. Como mostrado na Figura 80, os segmentos auxiliares 4544 estão localizados próximo do lado da bigorna dos grampos 4542. Entretanto, os segmentos auxiliares 4544 da Figura 80B são conformados diferentemente daqueles na Figura 80, em que as aberturas para receber as pernas de grampo são maiores na Figura 80B. Esse tamanho aumentado pode possibilitar uma leve contração ou expansão do tecido, e o movimento correspondente dos grampos. A Figura 80C mostra uma outra modalidade na qual as filei- ras 4550 de grampos cirúrgicos 4552 com segmentos auxiliares 4554 e um filme de suporte 4556 são usados em conjunto. Os segmentos auxiliares 4554 na Figura 80C são diferentes daqueles das Figuras 80A e 80B porque os segmentos auxiliares 4554 são anéis, possibilitando as quantidades máximas de movimento das pernas do grampo no interior do centro 4558 dos segmentos auxiliares 4554. Isto possibilita ainda maior movimento do cada grampo cirúrgico em relação ao seu vizinho, e, dessa forma, o tecido grampeado pode acomodar uma maior expansão e contração.

[000339] As Figuras 81 e 82 mostram os segmentos auxiliares 4534 e os grampos cirúrgicos 4532 da Figura 80A. Na Figura 81, uma artéria 4560 tem grampos 4532 e os segmentos auxiliares 4543 vedam uma porção da artéria 4562. A Figura 82 mostra uma artéria 4560, grampos 4532 e auxiliares 4534. Em ambas as Figuras 81 e 82, cada grampo 4532 é mostrado conectado ao seu vizinho através das extremidades opostas do segmento auxiliar.

[000340] As Figuras 83 a 85 são similares à Figura 81, exceto que cada uma mostra um tipo ou uso diferente de um segmento auxiliar. Na Figura 83, uma artéria ou outro tipo de tecido 4560 é vedado por duas fileiras 4570 de grampos 4572. A fileira de grampos cirúrgicos 4572 na borda livre do tecido 4562 tem segmentos auxiliares espessos 4574. A fileira de grampos cirúrgicos 4572 mais longe da borda livre do tecido 4562 tem segmentos auxiliares mais delgados 4576. Os segmentos auxiliares 4574, 4576 se conectam a cada grampo cirúrgico 4572 por ao menos um grampo vizinho. Além disso, os segmentos auxiliares 4574, 4576 estão próximos das coroas dos grampos 4579 quando os grampos são aplicados, conforme mostrado. O uso de segmentos auxiliares de diferentes espessuras 4574, 4576 pode auxiliar a evitar lesão ao tecido e pode auxiliar a promover a cicatrização do tecido 4560 após o procedimento de grampeamento. A modalidade de fileiras de grampos 4580 mostrada na Figura 84 é similar àquela mostrada na Figura 83, exceto que os segmentos auxiliares 4584, 4586 são posicionados próximos das porções do lado da bigorna 4588 dos grampos cirúrgicos 4582. A espessura dos segmentos auxiliares 4584, 4586 são diferentes, em que aqueles segmentos auxiliares mais próximos da borda livre 4562 do tecido são os segmentos auxiliares mais espessos 4584 e aqueles mais afastados são mais delgados 4586. A Figura 85 mostra uma modalidade de fileiras 4590 de grampos cirúrgicos 4592 onde auxiliares mais espessos 4594, 4595 são utilizados mais próximos da borda livre 4562 do tecido 4560 e auxiliares mais delgados são usados afastados da borda livre 4562 do tecido 4560 para fixar cada grampo 4592 ao grampo vizinho ao longo do comprimento das fileiras 4590. Na modalidade mostrada na Figura 85, os auxiliares 4594, 4595, 4596, 4597, estão situados próximos das coroas 4599 dos grampos 4592, bem como próximo das porções do lado da bigorna 4598 dos grampos 4592.

[000341] As linhas de grampos que incluem uma pluralidade de grampos cirúrgicos e segmentos auxiliares que conectam dois grampos cirúrgicos podem exibir um grande número de configurações que correspondem a uma faixa de contração ou expansão do tecido subjacente. As Figuras 86 a 89 mostram exemplos de configuração de segmentos auxiliares e grampos cirúrgicos nos quais cada grampo conecta dois segmentos auxiliares. A Figura 86 mostra um cartucho de grampos 4600 com segmentos auxiliares 4604 que colocam em contato dois grampos 4602 ao formar uma linha de grampos. A linha de grampo inclui duas fileiras de grampos que são aplicadas paralelamente ao corte cirúrgico, com a primeira linha de corte adjacente ao corte cirúrgico e a segunda fileira afastada do corte cirúrgico. Os grampos na primeira fileira estão deslocados da segunda fileira. Cada segmento auxiliar 4604 conecta um grampo da primeira fileira com um grampo da segunda fileira. Por causa do deslocamento, os segmentos auxiliares 4606 são aplicados em uma posição que é inclinada quando comparada a uma linha perpendicular ao corte cirúrgico, e, em um estado relaxado, como mostrado, os segmentos auxiliares 4616 são tão próximos entre si como podem ser, se tocando ou quase se tocando. A Figura 89 mostra a progressão das alterações da configuração de um estado tensionado 4620 para um estado totalmente relaxado 4630. Em um estado extremamente tensionado 4620, os segmentos auxiliares 4616 estão em um ângulo no faixa de cerca de 0° a 90° em uma posição de modo que os segmentos auxiliares 4616 estejam mais distantes entre si do que em seu estado relaxado 4630. No estado intermediário 4625 mostrado na Figura 89, os segmentos auxiliares 4616 são perpendiculares ao corte cirúrgico. O estado relaxado 4630 é similar àquele mostrado na Figura 86.

[000342] A Figura 87 mostra uma outra configuração de segmentos auxiliares 4608 e grampos cirúrgicos 4606 nos quais os grampos são aplicados ao longo de um corte em um ângulo. Em um estado relaxado 4610, como quando primeiro aplicados ao tecido, os grampos 4606 estão entre cerca de 0° e 90° em relação ao corte, como cerca de 45° em relação ao corte, e os segmentos auxiliares 4608 são perpendiculares ao corte. Quando o tecido é estendido, os grampos 4606 estão em um ângulo diferente, como cerca de 30° em relação ao corte. Os segmentos auxiliares 4608 se movem de uma posição substancialmente perpendicular ao corte cirúrgico para uma que não é mais perpendicular. A Figura 88A mostra uma vista lateral da configuração relaxada 4610, e a Figura 88B mostra uma vista lateral da configuração tensionada 4612 dos grampos 4606 e segmentos auxiliares 4608.

[000343] As Figuras 90A a 90B mostram uma modalidade 4640 de grampos cirúrgicos e segmentos auxiliares 4652 ligados por um conector em espiral 4646 em uma camada de suporte opcional 4642. A ca- mada de suporte 4642 pode também incluir segmentos auxiliares 4644 que não estão conectados. O conector em espiral 4646 é conectado aos segmentos auxiliares 4652 nos pontos de conexão 4648. O suporte e os segmentos auxiliares 4652 mostrados incluem aberturas para pernas de grampo.

[000344] Conforme mostrado nas outras Figuras descritas acima, os segmentos auxiliares podem ter muitas configurações. As Figuras 91A a 95D mostram quatro configurações diferentes. As Figuras 91A a 91D mostram um segmento auxiliar 4690 que é simétrico, de modo que a vista de topo e a vista de fundo sejam similares. O segmento auxiliar 4690 inclui aberturas 4692 para as pernas do grampo. A Figura 91A é uma vista em seção transversal do segmento auxiliar 4690, a Figura 91B é uma vista da extremidade do segmento auxiliar, a Figura 91C é uma vista de fundo do segmento auxiliar 4690, e a Figura 91D é uma vista de topo em perspectiva do segmento auxiliar 4690. As Figuras 92A a 92D mostram um segmento auxiliar 4700 que inclui uma porção mais espessa 4704 no centro do segmento auxiliar, entre as aberturas 4702 para as pernas do grampo.

[000345] A Figura 93 mostra uma modalidade de uma configuração do conjunto de aplicação 4710 para os segmentos auxiliares 4712. Os segmentos auxiliares 4712 podem ser produzidos como componentes individuais, não conectados por ramificações ou filamentos, aderidos a um suporte compatível ou removível 4714. A disposição dos segmentos auxiliares 4712 no suporte 4714 pode ser tal que o acoplamento do conjunto de configuração de aplicação 4710 com uma bigorna do grampeador cirúrgico ou cartucho de grampos possibilita o alinhamento perfeito ou quase perfeito dos segmentos auxiliares 4712 com os recursos do grampeador.

[000346] As Figuras 94A a 94D mostram uma modalidade de um segmento auxiliar 4715 que tem uma porção de base 4717 e porções mais espessas 4716 com aberturas 4718. As aberturas 4718 passam através das porções mais espessas 4716 bem como a porção de base 4717. As porções mais espessas 4716 podem ser um material diferente do que a porção de base 4717 ou as porções mais espessas e de base podem ser dos mesmos materiais ou similares. As porções mais espessas 4716 podem evitar lesões no tecido das pernas do grampo quando o tecido se expande ou se contrai. As Figuras 95A a 95D mos-tram um segmento auxiliar 4720 que tem uma porção de base 4722 com aberturas 4726 para pernas de grampo e porções em torno das aberturas 4724. As porções das aberturas em torno das aberturas 4724 podem ser de um material diferente do que a porção de base 4722, ou a base 4722 e as porções que circundam as aberturas 4726 podem ser do mesmo material, mas, por causa de sua configuração, apresentam diferentes propriedades materiais, conforme podem atuar como acolchoamentos entre o segmento auxiliar 4720 e um grampo cirúrgico ou tecido.

Aplicação de materiais auxiliares

[000347] Os materiais selantes podem ser aplicados ao tecido que é tratado com grampos cirúrgicos diretamente, antes ou após ser tratado com um grampeador cirúrgico e um endocortador como um filme ou um líquido como uma alternativa a ser aplicada como um segmento auxiliar.

[000348] As Figuras 96 a 99C mostram um aplicador para a aplicação de material auxiliar líquido ou gel 4899 diretamente a uma bigorna ou um cartucho de grampos de um grampeador cirúrgico 4891. A Figura 96 mostra uma modalidade 4890 na qual um material auxiliar 4899 é aplicado a partir de um tubo 4896, através de um aplicador 4897 fixado ao tubo 4896. O material auxiliar 4899 é mostrado sobre a bigorna 4892. A Figura 97 mostra uma vista em seção transversal de um aplicador 4897 com o material auxiliar 4894 em contato com a bigorna 4892 para preencher as aberturas formadoras de grampos 4893. A Figura 98 mostra uma vista de um aplicador 4897 com um recurso de espátula 4898 para aplicar o material auxiliar 4894 a uma bigorna 4892 para preencher as aberturas formadoras de grampos 4893 com o material auxiliar. A Figura 99A mostra um aplicador 4909 para aplicar o material auxiliar 4906 de um reservatório 4908 para uma bigorna 4904 de um grampeador cirúrgico 4900. A Figura 99B mostra um tipo alternativo de aplicador 4920 para a aplicação do material auxiliar 4922 a uma bigorna 4914 de um grampeador cirúrgico 4910. O material auxiliar aplicado 4922 é uniformizado pelo aplicador 4920 para dentro das aberturas formadoras de grampos 4916 para formar os auxiliares 4918. A Figura 99C mostra os auxiliares 4918 nas aberturas formadoras de grampos 4916 na bigorna 4914.

[000349] As Figuras 100 a 104 mostram um aplicador para a aplicação de um material auxiliar diretamente a uma bigorna de um grampeador cirúrgico, em que o material é composto de dois precursores ou dois materiais que são misturados antes da aplicação à bigorna ou ao cartucho de grampos. A Figura 100 mostra uma modalidade 4930 de um aplicador 4942 um material auxiliar de dois materiais 4936, 4940. O aplicador 4942 inclui um conjunto duplo de seringas 4932 e um bocal de mistura 4944. O conjunto duplo de seringas 4932 inclui seringas individuais 4934, 4938 que interagem com o bocal aplicador 4946 através de encaixes, como encaixes Luer ou encaixes rosqueados. As seringas individuais são mostradas como a seringa A 4934, que pode conter um primeiro material 4936, como fibrina; e a seringa B 4938, que pode conter um segundo material 4940, como trombina. Um único êmbolo expele o primeiro e o segundo material para o bocal de mistura 4994 antes de o material auxiliar sair através do bocal aplicador 4946. A Figura 101 é uma modalidade similar, mas os diâmetros das seringas 4952, 4954 no conjunto de seringas 4950 são diferentes, de modo que, durante a aplicação do êmbolo, uma razão de materiais além de 1:1 saia das seringas e se misture em um lúmen comum, o bocal de mistura 4958, antes de sair através do bocal aplicador 4959.

[000350] As Figuras 102A e 102B mostram a interface entre uma seringa ou outro recipiente 4960 preenchido com um material auxiliar 4962 e uma porção de uma mistura ou um bocal aplicador 4963. A interface inclui um encaixe entre a porção rosqueada 4966 do recipiente 4960 do material auxiliar 4962 e uma porção rosqueada 4965 do bocal 4963. O recipiente 4960 do material auxiliar 4962 pode incluir uma vedação 4961 que mantém o material auxiliar 4962 no interior do recipiente 4960 durante o transporte e o armazenamento. O bocal 4963 inclui um elemento perfurante 4964 para quebrar a vedação 4961 quando as porções rosqueadas 4965 e 4966 estão totalmente engatadas. Quando as porções rosqueadas 4965 e 4966 são engatadas completamente, o material auxiliar 4962 flui do recipiente 4960 no bocal 4963. As Figuras 103 e 104 mostram um conjunto de seringa duplo 4932 fixado a um bocal de mistura 4944 e um bocal aplicador 4946, conforme na Figura 100, em uso para aplicação de um material auxiliar 4969 a uma bigorna 4968 de um grampeador cirúrgico 4967.

[000351] As Figuras 105 a 110 mostram os encaixes e que podem aplicar líquido ou gel a uma porção de um grampeador cirúrgico, ou à bigorna ou ao cartucho de grampos e à camada de auxiliar resultante. Na Figura 105 e Figura 106, o bocal aplicador 4977 é mostrado ajustado sobre uma bigorna 4976. Na Figura 105, o material auxiliar 4978 é um material auxiliar único, que significa que um material não é necessário ser misturado imediatamente antes da aplicação. O material auxiliar 4979, mostrado na Figura 106, inclui dois precursores ou componentes que são misturados imediatamente antes da aplicação do material auxiliar à bigorna. A Figura 107 mostra uma bigorna 4980 com aberturas formadoras de grampos 4981 preenchidas com material au- xiliar 4982 que foi aplicada com um bocal aplicador, conforme mostrado na Figura 105 e na Figura 106.

[000352] O material auxiliar pode ser aplicado aos cartuchos de grampos usados com grampeadores cirúrgicos. A Figura 108 mostra um bocal aplicador 4984 acoplado a um cartucho de grampos 4983 para aplicar o auxiliar 4985 aos grampos 4986 carregados no cartucho. A Figura 109 mostra também um bocal aplicador 4988 ajustado a um cartucho de grampos 4983. Na Figura 109, o material auxiliar 4987 fluindo sobre o grampo 4986 é feito de dois constituintes ou componentes que são misturados imediatamente antes da aplicação do material auxiliar ao cartucho. A Figura 110 fornece uma vista de um material auxiliar aplicado 4989 nos grampos 4986 carregados em um cartucho do grampeador 4983.

[000353] A Figura 111 mostra um grampo cirúrgico 4992 colocado incorretamente dentro do tecido 4991. Tal configuração 4990 pode ocorrer quando nenhum material auxiliar está presente para distribuir as forças do grampo no tecido e evitar que o grampo corte o tecido ou comprima inadequadamente o tecido. A Figura 113 mostra como a presença do material auxiliar 4998 no lado da bigorna de um grampo 4997 pode possibilitar o posicionamento adequado do grampo 4997 no tecido 4996.

[000354] A Figura 112 mostra um bastão de material auxiliar em gel 4994 que é aplicado à bigorna 4995 ou ao cartucho de grampos do grampeador cirúrgico 4993. Esta é uma modalidade alternativa para um método de aplicação e um aplicador do material auxiliar. Desta forma, um grampeador cirúrgico pode ser rapidamente recarregado e preparado, para quando um cirurgião precisar usar um único grampeador cirúrgico múltiplas vezes em um único procedimento.

[000355] As Figuras 114A a 114C mostram grampos cirúrgicos 41010 usados com auxiliares 41012 usados com um grampeador ci- rúrgico 41000 para transeccionar o tecido 41002. No grampeador ci-rúrgico 41000, a bigorna 41004 pode ser carregada com segmentos auxiliares 41012 que interagem com os grampos 41010 carregados no cartucho de grampos 41006. Os auxiliares 41012 na bigorna 41004 podem reter os grampos 41010 que não são aplicados ao tecido 41002, conforme mostrado na Figura 114C.

Auxiliares para Anastomose

[000356] Anastomose é um processo que requer a criação de um corte circular através de uma linha de grampos em cada extremidade dos tecidos a serem conectados. O corte através de uma linha de grampos pode provocar grampos rompidos ou cortados parcialmente. As orelhas do tecido nos cantos da linha de grampos podem ter vazamentos ou possibilitam a coleta de detritos, entretanto, se não é possível eliminar totalmente as orelhas, então, vedação é desejável para minimizar o vazamento. Os conjuntos de auxiliares são descritos abaixo para uso com configurações específicas do cartucho de grampos que incluem vedação para orelhas, bem como fornecer uma quantidade mínima de grampos através da área que será eventualmente cortada por um instrumento de corte circular.

[000357] A Figura 115 mostra uma modalidade de um auxiliar não contínuo 41020 para uso na formação de uma anastomose. O auxiliar não contínuo 41020 inclui um anel 41022, ou arruela, na parte central do auxiliar. São fixados em ambos os lados, separados a 180°, os fi-lamentos de sutura 41026. Os filamentos de sutura se conectam ao material de vedação 41024. Cada porção do material de vedação 41024 é configurada para vedar uma porção da orelha da linha de grampos. O material de vedação 41024 é configurado para abranger múltiplos grampos e, uma vez inserido dentro do tecido, o grampo pode ter o material de vedação 41024 adjacente à coroa do grampo ou adjacente ao lado da bigorna do grampo. Em algumas modalidades, o material de vedação 41024 é configurado de modo a ser adjacente à coroa de grampos empregada no tecido. Tal material de vedação pode ser complementado com material de vedação, como segmentos auxili-ares, no lado da bigorna do grampo.

[000358] As Figuras 116 e 117 mostram um cartucho de grampos cirúrgicos 41028 e um padrão de grampo para uso com o auxiliar da Figura 115. O padrão de grampo no cartucho 41028 mostra ter áreas de duas ou mais fileiras de grampos 41030 e áreas com uma única fileira de grampos 41031. A fileira de grampos única 41031 destina-se ou é configurada para corresponder à porção do tecido que será cortada em uma forma circular. O filamento de sutura 41026 do auxiliar não contínuo 41020 é aplicado paralelamente a esta fileira de grampos única 41030. As áreas de duas ou mais fileiras de grampos 41030 correspondem ao local onde serão as orelhas no tecido. O material de vedação 41024 do auxiliar não contínuo 41020 é configurado para ser usado com duas ou mais fileiras de grampos 41030, conforme mostrado na Figura 116.

[000359] No cartucho de grampos 41028 mostrado na Figura 116 e o padrão de grampo mostrado na Figura 117, pode-se notar que a única fileira de grampos 41031 é centralizada em relação a múltiplas fileiras de grampos 41030 na área das orelhas. O filamento de sutura 41026 do auxiliar não contínuo 41020 não será apenas substancialmente paralelo a uma única fileira de grampos 41031, mas o filamento de sutura 41026 recobrirá quase inteiramente a única fileira de grampos 41031 quando o auxiliar 41020 for posicionado com grampos cirúrgicos no tecido. Mais de um auxiliar não contínuo 41020 pode ser posicionado de uma vez, e é mostrado na Figura 116, em tais situações, que os auxiliares não contínuos 41020 podem ser substancialmente similares.

[000360] A Figura 118 é uma ilustração de uma modalidade alternativa de um auxiliar não contínuo para uso na formação de uma anas tomose. São mostrados dois auxiliares não contínuos 41040, 41050 que são imagens em espelho entre si. Os auxiliares não contínuos 41040, 41050 têm, cada um, uma arruela 41046, 41056, ligada aos filamentos de sutura 41044, 41054. Os filamentos de sutura 41044, 41054 são fixados ao material de vedação 41042, 41052 que é configurado para abranger múltiplos grampos cirúrgicos na área da orelha do tecido grampeado.

[000361] As Figuras 119 a 123 mostram um cartucho grampeador cirúrgico 41060 para uso com os auxiliares da Figura 118, bem como vistas adicionais dos auxiliares não contínuos 41040, 41050 da Figura 118. O cartucho do grampeador 41060 é simétrico em torno de uma linha central, onde um corte pode ser feito através do tecido grampeado. O cartucho 41060 tem áreas para uma fileira única de grampos 41064 e para múltiplas fileiras de grampos 41062 em cada metade do cartucho. As múltiplas fileiras de grampos 41062 estão nas extremidades da linha de grampos e estão onde a porção da orelha do tecido estará. As fileiras únicas de grampos 41064 estão deslocadas do centro em relação às múltiplas fileiras de grampos 41062, de modo que as fileiras únicas de grampos 41064 estejam localizadas próximas das bordas do cartucho 41060. Quando os auxiliares não contínuos 41040, 41050 estão sobrepostos no cartucho, o material de vedação 41042, 41052 corresponde às áreas no cartucho 41060 com múltiplas fileiras de grampos 41062, as arruelas 41046, 41056 estão, cada uma, no centro de uma fileira única de grampos 41064, cada uma em uma metade do cartucho 41060. Os filamentos de sutura 41046, 41056 são substancialmente paralelos às fileiras de grampos simples 41064, mas não as sobrepõem. A Figura 121 mostra o posicionamento relativo de auxiliares não contínuos 41040, 41050 e grampos, mostrando os grampos não vedados 41066 de fileiras de grampos simples. Essas embalagens não vedadas 41066 podem ser cortadas ou removidas quando uma anastomose é formada. A Figura 122 mostra a vista da Figura 121 sobreposta à vista da Figura 120. A Figura 123 inclui de-pressões no cartucho de grampos 41060 sob as arruelas 41046, 41056.

[000362] A Figura 124 mostra uma modalidade de uma arruela acessória 41066 antes e durante a atuação de um grampeador cirúrgico. A arruela 41066 pode ser uma similar a qualquer uma das arruelas anteriormente discutidas, 41022, 41046, 41056. A arruela 41066 é mostrada em uma reentrância em um cartucho de grampeador 41064. Os filamentos de sutura 41068 se conectam à arruela 41066. Quando o auxiliar é colocado no grampeador cirúrgico, antes da implantação do grampo, a arruela 41066 é substancialmente circular na seção transversal. Durante a implantação do grampo, a arruela 41066 se comprime sob pressão 41070 a partir do grampeador cirúrgico. A arruela 41066 tem, então, uma seção transversal substancialmente elíptica. Sob pressão, a arruela 41066 torna-se nivelada ou quase nivelada, com uma porção superior do cartucho de grampos ao preencher ou quase preencher a reentrância.

[000363] A Figura 125 mostra uma modalidade de um cartucho de grampos cirúrgicos para uso na formação de uma anastomose. Esta vista lateral possibilita uma comparação para as pontas de um cartucho de grampos padrão 41072 e aquelas de um LAR 41074. Um versado na técnica observará que pode ser útil em procedimentos LAR para reduzir o comprimento do atuador de extremidade distal em relação a uma junta de articulação no grampeador. Acredita-se que reduzir a distância do grampo mais distal no cartucho para o local mais distal no cartucho de grampos possibilitará este esforço, conforme mostrado na Figura 125. Um versado na técnica será capaz de determinar as distâncias relativas adequadas.

[000364] A Figura 126 mostra um lúmen de corpo transeccionado por um grampeador cirúrgico com um auxiliar, como aquele mostrado em 118. O tecido 41076 é mostrado com auxiliares não contínuos 41040, 41050 no lugar. As arruelas 41046, 41056 se alinham, e ao longo de cada arruela 41046, 41056 e filamentos de sutura 41044, 41054 conectados a cada arruela está uma única fileira de grampos que não é vedada pelo material auxiliar 41066. O material de vedação 41042, 41052 evita vazamentos nas porções de orelha de cachorro de tecido com múltiplas fileiras de grampos.

[000365] As Figuras 127A a 127C mostram uma vista em seção transversal do uso de um auxiliar 41050, como aquele mostrado na Figura 118 e um trocarte do grampeador circular 41078. A Figura 127A mostra o auxiliar não contínuo no tecido 41076 com a arruela 41056 acima de uma linha de grampos que inclui a fileira de grampos única não vedada 41066. A Figura 127B mostra o trocarte 41076 que se aproxima da linha de grampos 41066 e a arruela 41056 conforme se move através de um lúmen no tecido 41076. A Figura 127C mostra o engate do trocarte 41078 com a arruela 41066. A Figura 128 mostra o posicionamento relativo de todos os componentes do auxiliar 41505 quando o trocarte 41078 é engatado com a arruela 41056.

[000366] As Figuras 128 a 136 mostram um trocarte do grampeador circular 41078 passando através de uma porção da arruela de um auxiliar não contínuo 41050. A Figura 129 mostra o auxiliar não contínuo 41050 com uma arruela 41056, filamentos de sutura 41054, e material de vedação 41052 nas orelhas do tecido 41076. Um grampo circular e implemento de corte 41080 está dentro do tecido 41076. Um trocarte 41078 está no centro do grampo e implemento de corte 41080. O tro- carte 41078 se estende através da arruela 41056 na direção de uma haste 41084 que está conectada a uma bigorna 41082 em uma outra porção do tecido 41076 que foi cortada e vedada ao longo de uma linha de grampos 41088. A bigorna 41082 é mostrada acima de um ori- fício que é adjacente à haste 41084.

[000367] A Figura 130 apresenta uma modalidade similar à mostrada na Figura 129. Na Figura 130, os auxiliares não contínuos 41040, 41050 são mostrados, cada um com uma arruela 41046, 41056, filamentos de sutura 41044, 41054, e material selante 41042, 41052 nas orelhas de cachorro do tecido 41076. Uma única fileira de grampos 41066 circunda cada uma das arruelas 41046, 41056 próximas aos filamentos de sutura. Um grampo circular e implemento de corte estão dentro do tecido 41076, e o trocarte 41078 se estende através de uma arruela 41056 em direção a uma haste de acoplamento que se estende através de outra arruela 41046.

[000368] As Figuras 131 a 133 mostram vistas em seção transversal do movimento de seções do tecido 41076 uma em direção à outra, de modo que o tecido possa ser grampeado (Figura 135) e cortado (Figura 136) para criar uma anastomose. A Figura 131 é uma vista em seção transversal da Figura 129, mas com a haste 41084 fixada à bigorna 41082 ajustada sobre o trocarte 41078 e em contato com a arruela 41056. A Figura 132 é uma vista mais próxima da haste 41084 conectada à bigorna e à porção central do auxiliar 41050, particularmente à arruela 41056 e aos filamentos de sutura 41054. Conforme a haste 41084 se move para baixo, de modo que as duas porções do tecido 41076 se movam juntas, a haste 41084 move os filamentos de sutura 41054 para baixo de modo que o material de vedação 41052 nas orelhas de cachorro se movam mais próximas uma da outra, conforme mostrado na Figura 133. A Figura 134 mostra o movimento do material de vedação 41052 nas orelhas de cachorro em direção ao trocarte 41078 conforme a haste move a arruela 41056 para baixo. A Figura 135 mostra as seções de tecido fixadas com grampos 41100. O auxiliar 41050, com a arruela 41056 empurrada para baixo pela haste e o material de vedação 41052 na porção da orelha de cachorro, são mos- trados no centro do implemento de corte e grampeamento 41080. A Figura 136 mostra o tecido 41076 após o corte circular ter sido feito. O tecido é unido com três fileiras de grampos 41100 em uma configuração circular com o tecido grampeado anteriormente, incluindo o auxiliar não contínuo 41050, removido. Os auxiliares 41033, 41040, 41040 descritos acima podem ser usados de modo intercambiável ou em combinação com os métodos para a criação de uma anastomose mostrada nas Figuras 126 a 136.

Reprocessamento

[000369] Os dispositivos aqui descritos podem ser projetados para que sejam descartados após um único uso, ou podem ser projetados para que sejam usados múltiplas vezes. Em qualquer dos casos, entretanto, o dispositivo pode ser recondicionado para reuso após ao menos um uso. O recondicionamento pode incluir qualquer combinação das etapas de desmontagem do dispositivo, seguida de limpeza ou substituição de peças específicas e subsequente remontagem. Em particular, o dispositivo pode ser desmontado e qualquer número de peças ou partes específicas do dispositivo podem ser seletivamente substituídas ou removidas, em qualquer combinação. Mediante a limpeza e/ou substi-tuição de partes específicas, o dispositivo pode ser remontado para uso subsequente na instalação de recondicionamento ou por uma equipe cirúrgica, imediatamente antes de um procedimento cirúrgico. Os ver-sados na técnica entenderão que o recondicionamento de um dispositivo pode usar uma variedade de técnicas para desmontar, lim- par/substituir e remontar. O uso de tais técnicas e o dispositivo recondicionado resultante estão dentro do escopo do presente pedido.

[000370] Em algumas modalidades, os dispositivos aqui descritos podem ser processados antes da cirurgia. Primeiramente, um instrumento novo ou usado, que pode incluir um material adjunto, é obtido e, se necessário, limpo. O instrumento pode ser, então, esterilizado. Em algu- mas modalidades, o instrumento pode ser seco, por exemplo, em um forno, juntamente com um item dessecante, que pode ter uma afinidade maior para umidade do que o material adjunto. Em uma técnica de este-rilização, o instrumento é disposto em um recipiente fechado e selado, como uma bolsa plástica ou de TYVEK ou uma bolsa metálica. O reci-piente e o instrumento são, então, colocados em um campo de radiação que pode penetrar no recipiente, como radiação gama, raios X ou elé-trons de alta energia. A radiação extermina bactérias no instrumento e no recipiente. Em uma outra técnica de esterilização, o instrumento é colocado em um primeiro recipiente, como uma bolsa plástica ou de TYVEK, que tem um reforço permeável a vapor. O primeiro recipiente pode, então, ser empacotado em um segundo recipiente, por exemplo, uma bolsa metálica, que pode ser deixada aberta. O primeiro e o se-gundo recipientes, juntamente com o instrumento, podem ser submetidos à esterilização por óxido de etileno. O segundo recipiente pode, então, ser selado para impedir a exposição à umidade. Antes da selagem, um item dessecante pode estar incluído em pelo menos um dentre o primeiro e o segundo recipientes para impedir ainda mais alterações para um ou mais componentes de dispositivo. Em ambas as técnicas, os materiais esterilizados podem ser, então, armazenados no recipiente (ou recipientes) estéreis para manter os materiais estéreis até que o re-cipiente (ou recipientes) seja aberto na instalação médica.

[000371] O versado na técnica compreenderá outros recursos e van-tagens da invenção com base nas modalidades acima descritas. Con-sequentemente, a invenção não deve ser limitada pelo que foi particu-larmente mostrado e descrito, exceto conforme indicado pelas reivindi-cações anexas. Todas as publicações e referências citadas estão ex-pressamente aqui incorporadas na íntegra, a título de referência.

Claims

1. Dispositivo cirúrgico, caracterizado pelo fato de que compreende: ao menos um canal configurado para receber um vedante (4962, 4969, 4987, 4989) biocompatível; e um bocal aplicador (4946, 4963, 4984, 4988) que recebe o vedante (4962, 4969, 4987, 4989) a partir do canal e é configurado para aplicar o vedante (4962, 4969, 4987, 4989) fora de uma abertura distal do mesmo; em que o bocal aplicador (4946, 4963, 4984, 4988) tem um anteparo posicionado dentro da abertura e se estendendo distalmente a partir do mesmo entre bordas laterais do bocal aplicador (4946, 4963, 4984, 4988), o anteparo sendo dimensionado para recebimento dentro de uma fenda longitudinal formada em pelo menos uma de primeira e segunda garras de um grampeador cirúrgico (4891) de modo que o vedante (4962, 4969, 4987, 4989) aplicado pela abertura distal possa ser depositado em uma pluralidade de aberturas formadas no grampeador cirúrgico (4891).

2. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracteri-zado pelo fato de que o anteparo, quando recebido na fenda, impede o vedante (4962, 4969, 4987, 4989) aplicado pelo aplicador de entrar na fenda.

3. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracteri-zado pelo fato de que ainda compreende um rodo formado em uma borda mais distal do bocal aplicador (4946, 4963, 4984, 4988) para remover vedante em excesso.

4. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracteri-zado pelo fato de que ainda compreende um primeiro recipiente con-tendo um primeiro material no mesmo, e um segundo recipiente contendo um segundo material no mesmo, em que o canal define um lúmen em comum que recebe os primeiro e segundo materiais a partir dos primeiro e segundo recipientes para permitir os primeiro e segundo materiais a se misturem no mesmo para formar o vedante (4962, 4969, 4987, 4989) antes de ser aplicado pela abertura distal.

5. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 4, caracteri-zado pelo fato de que os primeiro e segundo recipientes são configu-rados para introduzir os primeiro e segundo materiais no lúmen em comum a taxas diferentes.

6. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracteri-zado pelo fato de que ainda compreende um recipiente (4960) de ve- dante acoplado ao menos a um bocal aplicador (4946, 4963, 4984, 4988).

7. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 6, caracteri-zado pelo fato de que o bocal aplicador (4946, 4963, 4984, 4988) inclui uma ponta de perfuração (4964) configurada para perfurar uma vedação (4961) formada no recipiente (4960).

8. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 6, caracteri-zado pelo fato de que o recipiente (4960) é uma seringa.

9. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 6, caracteri-zado pelo fato de que o bocal aplicador (4946, 4963, 4984, 4988) é configurado para ser fixado de modo removível e substituível ao reci-piente (4960).

10. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracteri-zado pelo fato de que ainda compreende o grampeador cirúrgico (4891).

11. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 10, caracte-rizado pelo fato de que o grampeador cirúrgico (4891) inclui um ele-mento de corte configurado para transladar ao longo das primeira e segunda garras na fenda longitudinal para cortar tecido engatado entre as primeira e segunda garras.

12. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 10, caracte-rizado pelo fato de que a pluralidade de aberturas inclui pelo menos uma dentre cavidades de grampos formadas na primeira garra e aber-turas de formação de grampos formadas na segunda garra.

13. Kit cirúrgico, caracterizado pelo fato de que compre-ende: um recipiente (4960) abrigando um vedante (4962, 4969, 4987, 4989) biocompatível; um bocal aplicador (4946, 4963, 4984, 4988) configurado para acoplar ao recipiente (4960), o bocal aplicador (4946, 4963, 4984, 4988) incluindo uma abertura distal, e o bocal aplicador (4946, 4963, 4984, 4988) incluindo um anteparo posicionado dentro da abertura e se estendendo distalmente para fora a partir da mesma; e um grampeador cirúrgico (4891) tendo uma primeira garra, uma segunda garra, e uma fenda longitudinal formada em pelo menos uma das primeira e segunda garras; em que o bocal aplicador (4946, 4963, 4984, 4988) tendo o recipiente (4960) acoplado ao mesmo é configurado para interfacear com o grampeador cirúrgico (4891) de modo que, quando interfaceado com o mesmo, pelo menos uma porção do anteparo é recebida na fenda longitudinal e contigua paredes se estendendo longitudinalmente da fenda longitudinal e o vedante (4962, 4969, 4987, 4989) é aplicado a partir do bocal aplicador (4946, 4963, 4984, 4988) em uma pluralidade de aberturas formadas em pelo menos uma das primeira e segunda garras.

14. Kit, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que ainda compreende um rodo flexível que é posicionado em uma borda mais distal do bocal aplicador (4946, 4963, 4984, 4988).

15. Kit, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que o recipiente (4960) inclui um primeiro recipiente abri-gando um primeiro componente vedante e um segundo recipiente abrigando um segundo componente vedante, em que mistura dos pri-meiro e segundo componentes vedantes forma o vedante (4962, 4969, 4987, 4989) biocompatível.

16. Kit, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que o bocal aplicador (4946, 4963, 4984, 4988) inclui um primeiro canal configurado para acoplar com o primeiro recipiente para recebimento do primeiro componente vedante e um segundo canal configurado para acoplar com o segundo recipiente para recebimento do segundo componente vedante, os primeiro e segundo canais estando em comunicação com um lúmen em comum do bocal aplicador (4946, 4963, 4984, 4988), e os primeiro e segundo componentes ve- dantes são configurados para fluir respectivamente através dos primeiro e segundo canais e se misturar dentro do lúmen em comum antes de serem aplicados a partir do bocal aplicador (4946, 4963, 4984, 4988).

17. Kit, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que os primeiro e segundo canais são configurados para aplicar uma razão dos primeiro e segundo componentes vedantes bio- compatíveis no lúmen em comum a uma razão que é diferente de 1:1.

18. Kit, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que a primeira garra tem um cartucho de grampos assen-tado na mesma que inclui grampos posicionados dentro de cavidades de grampos que definem a pluralidade de aberturas, e a segunda garra inclui uma bigorna.

19. Kit, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que a primeira garra tem um cartucho de grampos assen-tado na mesma que inclui grampos posicionados dentro de cavidades de grampos, e a segunda garra inclui uma bigorna tendo uma pluralidade de cavidades de formação de grampos formadas na mesma que definem a pluralidade de aberturas.