BR112016028761B1 - Conjunto de cartucho de grampos para uso com um grampeador cirúrgico - Google Patents

Conjunto de cartucho de grampos para uso com um grampeador cirúrgico Download PDF

Info

Publication number
BR112016028761B1
BR112016028761B1 BR112016028761-4A BR112016028761A BR112016028761B1 BR 112016028761 B1 BR112016028761 B1 BR 112016028761B1 BR 112016028761 A BR112016028761 A BR 112016028761A BR 112016028761 B1 BR112016028761 B1 BR 112016028761B1
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
tissue
staples
cartridge
staple
portions
Prior art date
Application number
BR112016028761-4A
Other languages
English (en)
Other versions
BR112016028761A2 (pt
Inventor
Jason L. Harris
Frederick E. Shelton Iv
Suzanne E. Thompson
Dennis Jamiolkowski
Michael J. Vendely
Original Assignee
Ethicon Endo-Surgery, Llc
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Ethicon Endo-Surgery, Llc filed Critical Ethicon Endo-Surgery, Llc
Publication of BR112016028761A2 publication Critical patent/BR112016028761A2/pt
Publication of BR112016028761B1 publication Critical patent/BR112016028761B1/pt

Links

Images

Classifications

    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61BDIAGNOSIS; SURGERY; IDENTIFICATION
    • A61B17/00Surgical instruments, devices or methods, e.g. tourniquets
    • A61B17/068Surgical staplers, e.g. containing multiple staples or clamps
    • A61B17/072Surgical staplers, e.g. containing multiple staples or clamps for applying a row of staples in a single action, e.g. the staples being applied simultaneously
    • A61B17/07292Reinforcements for staple line, e.g. pledgets
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61BDIAGNOSIS; SURGERY; IDENTIFICATION
    • A61B17/00Surgical instruments, devices or methods, e.g. tourniquets
    • A61B17/068Surgical staplers, e.g. containing multiple staples or clamps
    • A61B17/072Surgical staplers, e.g. containing multiple staples or clamps for applying a row of staples in a single action, e.g. the staples being applied simultaneously
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61BDIAGNOSIS; SURGERY; IDENTIFICATION
    • A61B17/00Surgical instruments, devices or methods, e.g. tourniquets
    • A61B17/068Surgical staplers, e.g. containing multiple staples or clamps
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61BDIAGNOSIS; SURGERY; IDENTIFICATION
    • A61B17/00Surgical instruments, devices or methods, e.g. tourniquets
    • A61B17/068Surgical staplers, e.g. containing multiple staples or clamps
    • A61B17/072Surgical staplers, e.g. containing multiple staples or clamps for applying a row of staples in a single action, e.g. the staples being applied simultaneously
    • A61B17/07207Surgical staplers, e.g. containing multiple staples or clamps for applying a row of staples in a single action, e.g. the staples being applied simultaneously the staples being applied sequentially
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61BDIAGNOSIS; SURGERY; IDENTIFICATION
    • A61B17/00Surgical instruments, devices or methods, e.g. tourniquets
    • A61B2017/00004(bio)absorbable, (bio)resorbable, resorptive
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61BDIAGNOSIS; SURGERY; IDENTIFICATION
    • A61B17/00Surgical instruments, devices or methods, e.g. tourniquets
    • A61B17/00234Surgical instruments, devices or methods, e.g. tourniquets for minimally invasive surgery
    • A61B2017/00292Surgical instruments, devices or methods, e.g. tourniquets for minimally invasive surgery mounted on or guided by flexible, e.g. catheter-like, means
    • A61B2017/00336Surgical instruments, devices or methods, e.g. tourniquets for minimally invasive surgery mounted on or guided by flexible, e.g. catheter-like, means with a protective sleeve, e.g. retractable or slidable
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61BDIAGNOSIS; SURGERY; IDENTIFICATION
    • A61B17/00Surgical instruments, devices or methods, e.g. tourniquets
    • A61B2017/00831Material properties
    • A61B2017/00898Material properties expandable upon contact with fluid
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61BDIAGNOSIS; SURGERY; IDENTIFICATION
    • A61B17/00Surgical instruments, devices or methods, e.g. tourniquets
    • A61B2017/00831Material properties
    • A61B2017/00942Material properties hydrophilic
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61BDIAGNOSIS; SURGERY; IDENTIFICATION
    • A61B17/00Surgical instruments, devices or methods, e.g. tourniquets
    • A61B2017/00831Material properties
    • A61B2017/00964Material properties composite
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61BDIAGNOSIS; SURGERY; IDENTIFICATION
    • A61B17/00Surgical instruments, devices or methods, e.g. tourniquets
    • A61B17/068Surgical staplers, e.g. containing multiple staples or clamps
    • A61B17/072Surgical staplers, e.g. containing multiple staples or clamps for applying a row of staples in a single action, e.g. the staples being applied simultaneously
    • A61B2017/07214Stapler heads
    • A61B2017/07242Stapler heads achieving different staple heights during the same shot, e.g. using an anvil anvil having different heights or staples of different sizes

Landscapes

  • Health & Medical Sciences (AREA)
  • Life Sciences & Earth Sciences (AREA)
  • Surgery (AREA)
  • Heart & Thoracic Surgery (AREA)
  • Engineering & Computer Science (AREA)
  • Biomedical Technology (AREA)
  • Nuclear Medicine, Radiotherapy & Molecular Imaging (AREA)
  • Medical Informatics (AREA)
  • Molecular Biology (AREA)
  • Animal Behavior & Ethology (AREA)
  • General Health & Medical Sciences (AREA)
  • Public Health (AREA)
  • Veterinary Medicine (AREA)
  • Surgical Instruments (AREA)
  • Materials For Medical Uses (AREA)

Abstract

métodos e dispositivos para reforçar uma linha de grampos. a presente invenção refere-se a material auxiliar e métodos de uso de mate-rial auxiliar para reforçar o tecido na proximidade de uma linha de grampos. em geral, o material auxiliar pode ser usado para manter uma vedação no tecido, tal como tecido do pulmão, e evitar que o tecido grampeado rasgue. este material auxiliar pode ser acoplado a uma garra de um grampeador cirúrgico e pode ser implantado no tecido juntamente com os grampos. em algumas modalidades, o material auxiliar pode compreender um material externo que abrange um material dilatável hidrofílico interno. o material exter-no pode ser seletivamente dissolúvel e/ou absorvível. quando o material externo é perfurado por grampos ou penetrado de outra forma, a umidade passa para o material interno que, então dilata e expande para transitar para um formato predeterminado e para vedar o tecido e evitar a formação de vazamentos no tecido. porções do material interno ao redor da linha de grampos podem transitar para um grande raio.

Description

CAMPO
[001] A matéria da presente revelação refere-se a métodos edispositivos para reforçar uma linha de grampos.
ANTECEDENTES
[002] Grampeadores cirúrgicos são usados em procedimentoscirúrgicos para selar, dividir e/ou cortar transversalmente tecidos no corpo fechando-se aberturas em tecidos, vasos sanguíneos, dutos, shunts ou outros objetos ou partes do corpo envolvidas no procedimento específico. As aberturas podem ser de ocorrência natural, como passagens em vasos sanguíneos, vias aéreas ou um lúmen ou órgão interno como o estômago, ou podem ser formadas pelo cirurgião durante um procedimento cirúrgico, como por punção de tecido ou vasos sanguíneos para formar um bypass ou uma anastomose, ou por corte de tecido durante um procedimento de grampeamento.
[003] A maioria dos grampeadores tem um cabo com uma hasteflexível ou rígida alongada tendo um par de garras opostas formadas sobre uma extremidade da mesma, para segurar e formar grampos entre as mesmas. Pelo menos uma das garras opostas é móvel em relação à outra garra. No caso de cirurgia laparoscópica, frequentemente uma garra é fixa e a outra é móvel. Em alguns dispositivos (por exemplo, um grampeador linear aberto), as garras opostas podem ser separadas pelo operador e remontadas fornecendo o movimento relativo necessário para a colocação do tecido. Os grampos estão tipicamente contidos em um cartucho de grampos, que pode alojar várias fileiras de grampos e é frequentemente liberado em uma das duas garras para a ejeção dos grampos no sítio cirúrgico. Durante o uso, as garras estão posicionadas de modo que o objeto a ser grampeado seja colocado entre as garras e os grampos sejam ejetados e formados quando as garras estão fechadas e o dispositivo é acionado. Alguns grampeadores incluem uma faca configurada para passar entre as fileiras de grampos no cartucho de grampos para cortar longitudinalmente o tecido grampeado entre as fileiras grampeadas. A colocação do dispositivo, a manipulação dos componentes ou sistemas do dispositivo e outras atuações do dispositivo, como articulação, disparo, etc., podem ser obtidas de uma variedade de modos, como eletromecânica, mecânica ou hidraulicamente.
[004] Embora os grampeadores cirúrgicos tenham sidoaprimorados ao longo dos anos, uma série de problemas pode surgir. Embora raros, conforme ilustrado na Figura 1, um problema é que vazamentos podem ocorrer quando os grampos S formarem rasgamentos H ao penetrar um tecido T ou outro objeto, no qual os grampos S estão dispostos. Sangue, ar, fluidos gastrointestinais e outros fluidos podem entrar nos rasgamentos H formados pelos grampos S, mesmo depois que os grampos S são completamente formados. O tecido T a ser tratado também pode inflamar devido a manipulações e deformações que podem ocorrer durante o grampeamento. Além disso, grampos, bem como outros objetos e materiais implantados durante procedimentos de grampeamento, geralmente não têm as mesmas características do tecido onde estão sendo implantados. Por exemplo, grampos e outros objetos e materiais podem não ter a flexibilidade natural do tecido em que são implantados. Um versado na técnica reconhecerá que é normalmente desejável que o tecido mantenha ao máximo as suas características naturais após os grampos serem liberados.
[005] Consequentemente, permanece uma necessidade por métodos e dispositivos para colocar um implante no paciente.
SUMÁRIO
[006] Algumas modalidades referem-se a um conjunto decartucho de grampos para uso com um grampeador cirúrgico. Em uma modalidade, o conjunto de cartucho de grampos pode incluir um corpo de cartucho que tem uma pluralidade de cavidades de grampo configuradas para acomodar os grampos na mesma, e um constructo de reforço de tecido afixada de modo removível ao corpo de cartucho e configurada de modo a ser aplicada ao tecido por posicionamento dos grampos no corpo de cartucho. o constructo de reforço de tecido pode incluir um primeiro material absorvível que abrange um segundo material hidrófilo e expansível, de modo que o segundo material seja mantido dentro do primeiro material em uma configuração restrita. O segundo material pode ter um formato pré-configurado de modo que, em uma configuração não restrita, o segundo material seja adaptado para se expandir até o formato pré-configurado, no qual uma porção de borda periférica do segundo material tem uma espessura que é maior que uma porção central do segundo material.
[007] O conjunto pode ter qualquer número de variações. Porexemplo, pelo menos uma porção do primeiro material pode ser menos hidrofílica que o segundo material. Em outro exemplo, o primeiro material pode ser quebradiço. Em ainda outro exemplo, o segundo material pode incluir um material de espuma. Em outro exemplo, o primeiro material pode ser seletivamente dissolúvel, de modo que porções do primeiro material abrangendo as porções da borda periférica do segundo material sejam adaptadas para dissolverem-se a uma taxa mais rápida do que as porções do primeiro material abrangendo a porção central do segundo material. Em ainda outro exemplo, o primeiro material pode incluir pelo menos uma primeira porção e pelo menos uma segunda porção, e o primeiro material pode ser seletivamente dissolúvel, de modo que a pelo menos uma primeira porção seja adaptada para dissolver a uma taxa mais rápida que a pelo menos uma segunda porção. Em outro exemplo, o primeiro material pode ser seletivamente absorvível, de modo que porções do primeiro material abrangendo as porções da borda periférica do segundo material sejam adaptadas para serem absorvidas a uma taxa mais rápida do que as porções do primeiro material abrangendo a porção central do segundo material. Em ainda outro exemplo, o primeiro material pode incluir pelo menos uma primeira porção e pelo menos uma segunda porção, e o primeiro material pode ser seletivamente absorvível, de modo que a pelo menos uma primeira porção seja adaptada para ser absorvida a uma taxa mais rápida que a pelo menos uma segunda porção. Em outro exemplo, o primeiro material pode ser selecionado do grupo consistindo em polidioxanona, poli-hidroxialcanoato (PHA), sebacato de poliglicerol (PGS), ácido poliglicólico, ácido polilático (PLA), poliglecaprona 25, poliglactina 910, poligliconato, poliglicolídeo (PGA), poliglicolídeo-trimetileno carbonato (PGA/TMC), poli-hidroxibutirato (PHB), poli(vinilpirrolidona) (PVP), poli(álcool vinílico) (PVA),poliuretanos absorvíveis, uma mistura dos mesmos e um copolímero dos mesmos. Em ainda outro exemplo, o segundo material pode ser selecionado do grupo consistindo em polidioxanona, poli- hidroxialcanoato (PHA), sebacato de poliglicerol (PGS), ácido poliglicólico, ácido polilático (PLA), poliglecaprona 25, poliglactina 910, poligliconato, poliglicolídeo (PGA), poliglicolídeo-trimetileno carbonato (PGA/TMC), poli-hidroxibutirato (PHB), poli(vinilpirrolidona) (PVP), poli(álcool vinílico) (PVA), poliuretanos absorvíveis, uma mistura dos mesmos e um copolímero dos mesmos. Em ainda outro exemplo, o conjunto pode incluir pelo menos um agente terapêutico incorporado a pelo menos um dentre o primeiro material e o segundo material, e o pelo menos um agente terapêutico pode ser eficaz para ser liberado mediante uma dentre absorção do primeiro material e expansão do segundo material, mediante exposição à umidade. Em outro exemplo, o constructo de reforço de tecido pode ser formatado de modo que uma seção transversal da porção de borda periférica do constructo de reforço de tecido seja maior do que uma seção transversal da porção central do constructo de reforço de tecido, sendo que a porção central está mais perto do eixo longitudinal do constructo de reforço de tecido que a porção de borda periférica. O formato pré-configurado pode ser tal que a porção central do segundo material transita até um amplo raio na borda periférica.
[008] Em outra modalidade, um conjunto de cartucho de grampospara uso com um grampeador cirúrgico pode incluir um corpo de cartucho que tem uma pluralidade de cavidades de grampo configuradas para acomodar os grampos na mesma, e um material auxiliar retido de maneira liberável sobre o corpo de cartucho e configurado para ser aplicado ao tecido por liberação dos grampos no corpo de cartucho. O material auxiliar pode incluir um primeiro material que abrange um segundo material. O material auxiliar pode ser configurado para ser penetrado pelos grampos sendo aplicados no tecido, de modo que o primeiro material seja penetrado de modo a expor o segundo material à umidade, e o segundo material pode ser configurado para se expandir e formar uma vedação em torno de pelo menos um grampo dentre os grampos inseridos através do mesmo, mediante exposição à umidade.
[009] O primeiro material pode ser formado a partir de umavariedade de materiais; particularmente vantajosos são aqueles materiais que são absorvíveis e capazes de carregar cargas dobráveis e comprimíveis. Eles podem estar presentes de forma contínua, de modo a encapsular completamente os materiais que compõem o centro do dispositivo, ou, alternativamente, eles podem estar presentes de forma não contínua. Essas formas não contínuas incluem, mas não se limitam a, formas de encapsulação alternativas com aberturas reduzidas que permitem que água ou fluidos corporais acessem os materiais que compõem o centro do dispositivo para facilitar uma rápida hidratação e para permitir expansão do material central; formas de não tecido misturadas por fusão com porosidade controlada; misturas de polímero imiscíveis que têm um componente de mistura principal, um polímero absorvível e um componente secundário que é um polímero solúvel em água biocompatível que é capaz de se dissolver rapidamente criando condutos para o material central, permitindo sua hidratação rápida para gerar uma força externa sobre o tecido.
[0010] O polímero absorvível que forma a camada externa,embora não se limite isso, pode ser selecionado do grupo que consiste em polidioxanona [também chamada de poli(1,4-dioxan-2-ona), ou poli(P-dioxanona)]; poliglicolídeo [também chamado de ácido poliglicólico], polilactídeo [também chamado de ácido polilático] em todas as suas formas com base na abertura de anel de monômeros de lactona correspondentes, L(-)-lactídeo, D(+)-lactídeo, e meso-lactídeo, bem como todas as suas formas com base em policondensação do ácido L(+)-lático e do ácido D(-)-lático [por exemplo, poli(L(-)-lactídeo), poli(D(+)-lactídeo), poli(meso-lactídeo), poli(lactídeo racêmico), poli(ácido L-láctico), poli(ácido D-láctico), etc]; as policaprolactonas, especialmente poli(epsilon-caprolactona); poli(hidroxialcanoato) (PHA); os copolímeros absorvíveis geralmente formados pela polimerização por abertura de anel de monômeros de lactona, L(-)-lactídeo, D(+)- lactídeo, meso-lactídeo, glicolida, 1,4-dioxan-2-ona, carbonato de trimetileno, e as caprolactonas, especialmente epsílon-caprolactona, em qualquer combinação molar, ou em uma distribuição sequencial. Esses copolímeros incluem, mas não se limitam a copolímeros de epsílon-caprolactona/glicolida como poli(caprolactona-co-glicolídeo) 25/75 [também conhecida como poliglecaprona 25], poli(L(-)-lactídeo- co-glicolídeo) 10/90 [também conhecida como poliglactina 910], poligliconato, carbonato de poliglicolídeo-trimetileno (PGA/TMC). O polímero absorvível pode ser uma blenda miscível ou imiscível dos polímeros [e copolímeros] mencionados anteriormente em qualquer combinação. A seleção de um material biocompativel será evidente ao versado na técnica.
[0011] O segundo material pode ser formado a partir de umavariedade de materiais. Materiais vantajosos incluem aqueles que são absorvíveis e podem passar por um grau de expansão controlado, de modo a criar uma força externa sobre o tecido. A expansão pode ser alcançada por hidratação com base em uma entrada de água ou fluidos corporais. Uma classe de materiais que é particularmente vantajosa são hidrogéis desidratados absorvíveis. Estes incluem os materiais descritos na patente US n° 5.698.213, intitulada "Hydrogels of Absorbable Polyoxaesters", e polioxaésteres alifáticos reticulados contendo grupos amina e/ou amido, e misturas dos mesmos com outros polímeros, conforme descrito na patente US n° 5.700.583, sendo que cada uma está aqui integralmente incorporada por referência. Outros materiais adequados para o segundo material incluem polímeros solúveis em água como poli(vinilpirrolidona) (PVP), poli(álcool vinílico) (PVA), e polietilenoglicol (PEG), ou o óxido de polietileno (PEO) de peso molecular mais alto. Adicionalmente adequados são os poliuretanos. Deve-se entender que materiais adequados incluem copolímeros que contêm uma seção hidrofílica e uma seção de poliéster absorvível; isso incluiria, a título de exemplo, o copolímero produzido pela reação de um alfa,omega-di-hidróxi polietilenoglicol de peso molecular relativamente baixo, e um monômero de lactona, como L(-)-lactídeo, D(+)-lactídeo, meso- lactídeo, glicolida, 1,4-dioxan-2-ona, carbonato de trimetileno, e as caprolactonas, especialmente epsílon-caprolactona, em qualquer combinação molar, ou em uma distribuição sequencial. Blendas de materiais e copolímeros formadas a partir de uma ampla variedade de monômeros adequados, alguns já mencionados acima, podem ser adequadas. A seleção de um material biocompatível será evidente ao versado na técnica.
[0012] O conjunto pode ter qualquer número de variações. Porexemplo, o material auxiliar pode estar posicionado no corpo de cartucho de modo que pelo menos uma porção do material auxiliar se estenda além do corpo de cartucho.
[0013] Em outro aspecto, é fornecido um método para unir tecidosque, em uma modalidade, pode incluir engatar um tecido entre um conjunto de cartucho e uma bigorna de um grampeador cirúrgico em um campo cirúrgico. Ao menos um dentre o conjunto do cartucho e a bigorna tem um material auxiliar retido de maneira liberável no mesmo. O material auxiliar pode incluir um primeiro material, sendo que pelo menos uma porção do mesmo está configurada para se dissolver quando exposta a fluidos corporais, e um segundo material comprimido dentro do primeiro material de uma forma restrita. O método inclui também a atuação do grampeador cirúrgico para ejetar grampos do cartucho para o tecido, de modo que ao menos um grampo dentre os grampos se estenda através do material auxiliar para manter o material no campo cirúrgico. O segundo material pode ser configurado para mudar até um formato predeterminado mediante a dissolução do primeiro material, de modo que pelo menos uma porção de borda periférica do material auxiliar tenha uma espessura maior que uma porção central do material auxiliar. O método pode ter qualquer número de variações.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0014] A invenção será mais amplamente compreendida a partirda descrição detalhada apresentada em conjunto com os desenhos anexos, em que:
[0015] A Figura 1 é uma vista lateral de tecido grampeadodanificado;
[0016] A Figura 2 é uma vista em perspectiva de uma modalidadede um material auxiliar, conforme aqui descrito, que é fixado ao tecido grampeado;
[0017] A Figura 3 é uma vista em perspectiva de um instrumentocirúrgico da técnica anterior que pode ser usado com um ou mais materiais auxiliares;
[0018] A Figura 4 é uma vista em perspectiva explodida de umatuador de extremidade e uma extremidade distal de uma haste do instrumento da Figura 3;
[0019] A Figura 5 é uma vista em perspectiva de um componentede feixe de elétrons do instrumento da Figura 3;
[0020] A Figura 6 é uma vista em perspectiva de um outroinstrumento cirúrgico da técnica anterior que pode ser usado com um ou mais materiais auxiliares;
[0021] A Figura 7 é uma vista em perspectiva de um outroinstrumento cirúrgico da técnica anterior que pode ser usado com um ou mais materiais auxiliares;
[0022] A Figura 8 é uma vista em perspectiva do elemento deinserção de atuador de extremidade da Figura 4;
[0023] A Figura 9 é uma vista lateral de um atuador deextremidade da técnica anterior que tem um cartucho de grampos implantável no mesmo;
[0024] A Figura 10 é uma vista lateral de um grampo da técnicaanterior;
[0025] A Figura 11 uma vista em seção transversal do atuador deextremidade de Figura 9;
[0026] A figura 12 é uma vista superior do cartucho de grampos doinstrumento de grampeamento anastomótico da figura 7;
[0027] A Figura 13 é uma representação diagramática de linhas degrampos instaladas com o uso de um instrumento de grampeamento cirúrgico da técnica anterior;
[0028] A Figura 14 é uma vista de topo de um cartucho degrampos da técnica anterior que tem um padrão de grampeamento;
[0029] A Figura 15 é uma vista lateral de um atuador deextremidade com um cartucho de grampos carregado com um material auxiliar;
[0030] A Figura 16 é uma vista em seção transversal do atuadorde extremidade da Figura 4 em uma condição disparada;
[0031] A Figura 17A é uma vista em perspectiva do um conjuntode cartucho de grampos que compreende um material auxiliar, de acordo com algumas modalidades;
[0032] A Figura 17B é uma vista em seção transversal de umaporção do material auxiliar da Figura 17A de acordo com algumas modalidades;
[0033] A Figura 18 é uma vista em perspectiva, parcialmente emrecorte, do material auxiliar de acordo com algumas modalidades;
[0034] A Figura 19 é uma vista em perspectiva de um materialinterno hidrofílico e dilatável incluído no material auxiliar de acordo com algumas modalidades;
[0035] A Figura 20 é uma vista em perspectiva do material auxiliarantes da penetração pelos grampos cirúrgicos de acordo com algumas modalidades;
[0036] A Figura 21A é uma vista lateral do tecido e materiaisauxiliares retidos em ambos o conjunto de cartucho e a bigorna de um grampeador cirúrgico, após a penetração pelos grampos cirúrgicos, de acordo com algumas modalidades;
[0037] A Figura 21B é outra vista lateral do tecido e materiaisauxiliares retidos em ambos o conjunto de cartucho e a bigorna de um grampeador cirúrgico, após a penetração pelos grampos cirúrgicos, de acordo com algumas modalidades;
[0038] A Figura 22A é uma vista em perspectiva do materialauxiliar incluindo porções de um material externo que tem características diferentes de acordo com algumas modalidades;
[0039] A Figura 22B é uma vista lateral do material auxiliar daFigura 22A de acordo com algumas modalidades;
[0040] A Figura 23 é uma vista em perspectiva do material auxiliarilustrando uma porção de borda periférica do material auxiliar após penetração pelos grampos cirúrgicos de acordo com algumas modalidades;
[0041] A Figura 24 é uma vista em perspectiva do material auxiliarda Figura 23 de acordo com algumas modalidades;
[0042] A Figura 25 é uma vista em perspectiva do material auxiliarque tem uma espessura uniforme de acordo com algumas modalidades;
[0043] A Figura 26 é uma vista em seção transversal do tecido euma bigorna de um grampeador cirúrgico que tem um material auxiliar retido no mesmo, antes da penetração no tecido pelos grampos cirúrgicos, de acordo com algumas modalidades; e
[0044] A Figura 27 é uma vista lateral do tecido penetrado pelosgrampos cirúrgicos e do material auxiliar penetrado e retido pelos grampos cirúrgicos de acordo com algumas modalidades.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0045] Certas modalidades exemplificadoras serão agora descritaspara propiciar o entendimento geral dos princípios da estrutura, da função, da fabricação e do uso dos dispositivos e métodos aqui revelados. Um ou mais exemplos dessas modalidades estão ilustrados nos desenhos em anexo. Os versados na técnica entenderão que os dispositivos e os métodos especificamente aqui descritos e ilustrados nos desenhos anexos são modalidades exemplificadoras não limitadoras, e que o escopo de tais dispositivos e métodos é definido somente pelas reivindicações. As características ilustradas ou descritas em relação a uma modalidade exemplificadora podem ser combinadas com as características de outras modalidades. Tais modificações e variações são destinadas a estarem incluídas no escopo dos dispositivos e métodos aqui descritos. Adicionalmente, na presente revelação, componentes com números similares das diversas modalidades geralmente têm características similares quando estes componentes são de natureza similar e/ou servem a um propósito similar.
[0046] Referência ao longo de todo o relatório descritivo a "váriasmodalidades", "algumas modalidades", "uma modalidade" ou "a modalidade", ou similares, significa que um recurso, uma estrutura ou uma característica descrita em conjunto com a modalidade está incluído em pelo menos uma modalidade. Dessa forma, o aparecimento das expressões "em várias modalidades", "em algumas modalidades", "em uma modalidade" ou "na modalidade", ou similares, em lugares ao longo de todo o relatório descritivo não está necessariamente se referindo à mesma modalidade. Além disso, os recursos, estruturas ou características específicos podem ser combinados de qualquer maneira adequada em uma ou mais modalidades. Portanto, os recursos, estruturas ou características específicos ilustrados ou descritos em conjunto com uma modalidade podem ser combinados, no todo ou em parte, com as estruturas dos recursos ou das características de uma ou mais outras modalidades, sem limitação. Tais modificações e variações são destinadas a estarem incluídas no escopo dos métodos, aparelhos, dispositivos e sistemas aqui descritos.
[0047] Os termos "proximal" e "distal" são usados na presenteinvenção com referência a um médico que manipula a porção de cabo do instrumento cirúrgico. O termo "proximal" refere-se à porção mais próxima ao médico, e o termo "distal" refere-se à porção situada na direção oposta ao médico. Também será entendido que, por uma questão de conveniência e clareza, termos espaciais como "vertical", "horizontal", "para cima" e "para baixo" podem ser usados na presente invenção com relação aos desenhos. Entretanto, instrumentos cirúrgicos podem ser usados em muitas orientações e posições, e esses termos não se destinam a ser limitadores e/ou absolutos.
[0048] Pode ser desejável o uso de um ou mais materiaisbiológicos e/ou materiais sintéticos coletivamente mencionados, na presente invenção, como "materiais auxiliares", em conjunto com instrumentos cirúrgicos para ajudar a melhorar os procedimentos cirúrgicos. Estes materiais biológicos podem ser derivados de fontes animais e/ou humanas. Um versado na técnica pode referir-se a estes tipos de materiais como materiais de suporte, bem como materiais auxiliares.
[0049] São fornecidos vários dispositivos e métodosexemplificadores para a realização de procedimentos cirúrgicos laparoscópicos e minimamente invasivos. Em algumas modalidades, os dispositivos e métodos são fornecidos para procedimentos cirúrgicos abertos, e, em outras modalidades, os dispositivos e métodos são fornecidos para procedimentos cirúrgicos laparoscópicos, endoscópicos e outros minimamente invasivos. Os dispositivos podem ser acionados diretamente por um usuário humano ou remotamente sob o controle direto de um robô ou ferramenta de manipulação similar. Entretanto, o versado na técnica entenderá que os vários métodos e dispositivos aqui revelados podem ser usados em inúmeros procedimentos e aplicações cirúrgicas. Os versados na técnica entenderão também que os vários instrumentos aqui apresentados podem ser inseridos em um corpo de qualquer maneira, como através de um orifício natural, através de uma incisão ou perfuração formada nos tecidos ou através de um dispositivo de acesso, como cânula de trocar, etc. Por exemplo, as porções funcionais ou porções de atuador de extremidade dos instrumentos podem ser inseridas diretamente no corpo de um paciente, ou podem ser inseridas através de um dispositivo de acesso que tenha um canal de trabalho através do qual possam ser avançados o atuador de extremidade e a haste alongada de um instrumento cirúrgico.
[0050] Os atuadores de extremidade dos instrumentos cirúrgicos,conforme aqui descritos, podem ser configurados para aplicar um ou mais materiais sintéticos e/ou materiais biológicos, coletivamente mencionados, na presente invenção, como "materiais auxiliares," a um sítio cirúrgico para auxiliar a melhorar os procedimentos cirúrgicos. Estes materiais biológicos podem ser derivados de fontes animais e/ou humanas. Embora uma variedade de diferentes atuadores de extremidade possam se beneficiar com a utilização de materiais auxiliares, em algumas modalidades exemplificadoras do atuador de extremidade podem ser um grampeador cirúrgico. Quando usado em conjunto com um grampeador cirúrgico, o(s) material(ais) auxiliar(es) pode(m) ser disposto(s) entre e/ou nas garras do grampeador, incluídos num cartucho de grampos disposto nas garras ou colocado de outro modo próximo aos grampos. Quando os grampos são posicionados, os materiais auxiliares podem permanecer no local de tratamento com os grampos, por sua vez, gerando diversos benefícios. Em alguns casos, o(s) material(ais) pode(m) ser usado(s) para ajudar a vedar os orifícios formados pelos grampos conforme são colocados no tecido, vasos sanguíneos, e outros objetos ou partes do corpo. Reforço de tecido pode ser necessário para evitar que os grampos rasguem o tecido se o tecido estiver doente, é a cicatrização a partir de um outro tratamento como irradiação, medicamentos como quimioterapia, ou outra situação de alteração da propriedade dos tecidos. Em alguns casos, o(s) material(is) auxiliar(es) pode(m) minimizar o movimento do tecido nos sítios de perfuração do grampo e em torno dos mesmos que pode ocorrer a partir da deformação tecidual que ocorre após o grampeamento (por exemplo, insuflação do pulmão, distensão do trato gastrointestinal, etc.). Será reconhecido por um versado na técnica que um sítio de perfuração do grampo pode servir como uma concentração de tensões e que o tamanho do orifício criado pelo grampo crescerá quando o tecido em torno dele é colocado sob tensão. A restrição do movimento dos tecidos em torno destes sítios de perfuração pode minimizar o tamanho dos orifícios que podem crescer sob tensão. Em alguns casos, o(s) material(is) auxiliar(es) pode(m) ser configurado(s) para absorver fluidos benéficos, por exemplo, selantes, sangue, colas, que promovem ainda mais a cura, e em alguns casos, o(s) material(is) auxiliar(es) pode(m) ser configurado(s) para se degradarem para formar um gel, por exemplo, um selante, que promove ainda mais a cura. Em alguns casos, o auxiliar pode transportar materiais que, quando colocados em um ambiente úmido (por exemplo, sangue, água, solução salina, ou outros fluidos corporais) forma um selante para criar uma vedação (por exemplo, fibrinogênio e trombina de origem humana ou animal podem ser liofilizados na forma de um pó que, quando misturado com água cria um selante). Adicionalmente, os materiais podem ajudar a reduzir a inflamação, promover o crescimento celular e, de outro modo, intensificar a cura.
[0051] A Figura 2 ilustra uma modalidade de um material auxiliarque inclui um suporte poroso 30 que pode ser fixado a um tecido T a ser tratado por um grampeador cirúrgico e que permanece no sítio de tratamento com grampos 70. O suporte 30 pode ser feito de um ou mais materiais absorventes e pode ser estampado, prensado, cortado, modelado, tecido, fundido, soprado, compreendido de estruturas compósitas e/ou métodos ou de outro modo conformado para facilitar a absorção, reforço, aplicação e/ou retenção de fluidos benéficos, como selantes, colas, sangue, etc. A absorção e/ou retenção de fluidos benéficos, por exemplo, um selante de fibrina 40, no sítio de tratamento pode auxiliar a prevenir vazamentos e, ainda, para reforçar o suporte 30.
INSTRUMENTO DE GRAMPEAMENTO CIRÚRGICO
[0052] Embora diversos instrumentos cirúrgicos possam serusados em conjunto com os materiais auxiliares aqui divulgados, a Figura 3 ilustram uma modalidade exemplificadora não limitadora de um grampeador cirúrgico 10 adequado para uso com um ou mais materiais auxiliares. Como mostrado, o instrumento 10 inclui um conjunto de cabo 12, uma haste 14 que se prolonga distalmente a partir de uma extremidade distal 12d do conjunto de cabo 12, e uma porção de fixação 50 de acoplada de modo removível a uma extremidade distal 14d da haste 14. Como a modalidade ilustrada é um grampeador cirúrgico, o atuador de extremidade 50 tem garras 52, 54, embora outros tipos de atuadores de extremidade possam ser usados com a haste 14, o conjunto de cabo 12 e componentes associados ao mesmo. Como mostrado, o grampeador cirúrgico 10 inclui uma primeira e uma segunda garra 52, 54 opostas à primeira garra inferior 52, incluindo um canal alongado 56 (Figura 4) configurado para suportar um cartucho de grampos 60, e a segunda garra superior 54 tendo uma superfície interna 58 voltada para a garra inferior 52 e que está configurada para funcionar como uma bigorna para ajudar a implantar os grampos 70 de um cartucho de grampos 60. As garras 52, 54 são configuradas para se mover em relação uma à outra para fixar o tecido ou outros objetos dispostos entre eles, e um conjunto de acionamento axial pode ser configurado para atravessar pelo menos uma porção do atuador de extremidade 50 para ejetar grampos no tecido apertado. Em várias modalidades, uma lâmina de faca 81 pode ser associada ao conjunto de acionamento axial para cortar o tecido durante o processo de grampeamento. Ao menos uma das garras superior e inferior opostas 52, 54 serão móveis em relação às outras garras superior e inferior 52, 54. Ao menos uma das garras superior e inferior opostas 52, 54, podem ser fixadas ou de outro modo imobilizadas. Em algumas modalidades, ambas as garras superior e inferior 52, 54 serão móveis.
[0053] A operação do atuador de extremidade 50 pode começarcom a entrada de um médico no conjunto de cabo 12. O conjunto de cabo 12 pode ter muitas configurações diferentes desenvolvidas para manipular e operar o atuador de extremidade associado a ele. Na modalidade ilustrada, o conjunto de cabo 12 tem um invólucro tipo cabo de pistola 18 com vários componentes mecânicos dispostos no mesmo para operar vários aspectos do instrumento. Por exemplo, o conjunto de cabo 12 pode incluir um botão giratório 26 montado adjacente a uma extremidade distal 12d do mesmo, o que pode facilitar a rotação da haste 14 e/ou do atuador de extremidade 50 em relação ao conjunto de cabo 12 em torno de um eixo longitudinal L da haste 14. O conjunto de cabo 12 pode incluir adicionalmente componentes de fixação como parte de um sistema de travamento acionado por um gatilho de fixação 22 e componentes de disparo como parte do sistema de disparo que são acionados por meio de um gatilho de disparo 24. Os gatilhos de disparo e de fixação 22, 24 podem ser forçados para uma posição aberta em relação a um cabo estacionário 20, por exemplo, por uma mola de torção. O movimento do gatilho de fixação 22 em direção ao cabo estacionário 20 pode acionar o sistema de fixação, descrito abaixo, que pode fazer com que as garras 52, 54 fechem uma em direção à outra e assim fixar o tecido entre as mesmas. O movimento do gatilho de disparo 24 pode acionar o sistema de disparo, descrito abaixo, que pode provocar a ejeção dos grampos de um cartucho de grampos dispostos no mesmo e/ou o avanço da lâmina de faca 81 para cortar o tecido capturado entre as garras 52, 54. Uma pessoa versada na técnica reconhecerá diferentes configurações de componentes de um sistema de disparo, mecânico ou de outra forma, que pode ser utilizado para ejetar os grampos e/ou cortar o tecido, e, assim, não é necessária uma explicação detalhada do mesmo.
[0054] Como mostrado com mais detalhe na Figura 4, o atuadorde extremidade 50 da modalidade ilustrada é um instrumento de grampeamento cirúrgico tendo uma primeira garra inferior 52, que serve como um conjunto de cartucho ou veículos e uma segunda garra superior 54 oposta que serve como uma bigorna. O cartucho de grampos 60, tendo uma pluralidade de grampos 70 nele, é suportado em um trilho de grampos 57, que, por sua vez, é suportado no interior do canal do cartucho da garra inferior 52. A garra superior 54 tem uma pluralidade de bolsos formadores de grampo 66 (Figura 11), cada um dos quais é posicionado acima de um grampo correspondente da pluralidade de grampos 70 contida dentro do cartucho de grampos 60. A garra superior 54 pode ser conectada à garra inferior 52 de várias maneiras, embora na modalidade ilustrada a garra superior 54 tem uma extremidade proximal pivotante 54p que é recebida de forma articulada no interior de uma extremidade proximal 56p do canal de grampos 56, exatamente distal ao seu engate com a haste 14. Quando a garra superior 54 é pivotada para baixo, a garra superior 54 move a superfície da bigorna 58 e os bolsos formadores de grampo 66 formados na mesma se movem para o cartucho de grampos 60 oposto.
[0055] Vários componentes de fixação podem ser usados paraefetuar a abertura e fechamento das garras 52, 54 para fixarseletivamente o tecido entre elas. Na modalidade ilustrada, a extremidade pivotante 54p da garra superior 54 inclui um elemento de fechamento 54c distal em relação à sua ligação pivotante com a canaleta de grampos 56. Desta forma, um tubo de fechamento 82, cuja extremidade distal inclui uma abertura de ferradura 82a que engata este membro de fechamento 54c, confere seletivamente um movimento de abertura à bigorna 54 durante o movimento longitudinal proximal e um movimento de fechamento à bigorna 54 durante o movimento longitudinal distal do tubo de fechamento 82 em resposta ao acionador de fechamento 22. Será apreciado por um versado na técnica que a abertura e o fechamento do atuador de extremidade 50 podem ser efetuados por um movimento relativo da garra inferior 52 em relação à garra superior 54, um movimento relativo da garra superior 54 em relação à garra inferior 52, ou pelo movimento de ambas as garras 52, 54 uma relação à outra.
[0056] Os componentes de disparo da modalidade ilustradapodem incluir uma barra de disparo 84, conforme mostrado na Figura 5, tendo um feixe de elétrons 86 em uma extremidade distal da mesma. A barra de disparo 84 é abrangida no interior da haste 14, por exemplo, uma fenda longitudinal da barra de disparo 14s da haste 14, e guiada por um movimento de disparo a partir do cabo 12. A atuação do gatilho de disparo 24 pode afetar movimento distal do feixe de elétrons 86 através de ao menos uma porção do atuador de extremidade 50 para desse modo provocar o disparo dos grampos 70 contidos dentro do cartucho de grampos 60. Na modalidade ilustrada, as guias 85 que se projetam de uma extremidade distal do feixe de elétrons 86 podem engatar-se a um deslizador em cunha 90, que, por sua vez, podem empurrar para cima os acionadores de grampos 92 através das cavidades de grampos 68 formadas no cartucho de grampos 60. O movimento para cima dos acionadores de grampos 92 aplica uma força ascendente em cada pluralidade de grampos 70 no interior do cartucho 60 para desse modo empurrar os grampos 70 para cima contra a superfície de bigorna 58 da garra superior 54 e para criar grampos formados 70’.
[0057] Além de provocar o disparo de grampos, o feixe de elétrons86 pode ser configurado para facilitar o fechamento das garras 52, 54, o espaçamento entre a garra superior 54 a partir do cartucho de grampos 60 e/ou o corte do tecido capturado entre as garras 52, 54. Em particular, um par de pinos de topo 87 e um par de pinos de fundo 89 podem se engatar em uma ou em ambas as garras superior e inferior 52, 54 para comprimir as garras 52, 54 em direção uma à outra conforme a barra de disparo 84 avança através do atuador de extremidade 50. Simultaneamente, uma faca 81 que se estende entre os pinos de topo e de fundo 87, 89 pode ser configurada para cortar o tecido capturado entre as garras 52, 54.
[0058] Durante o uso, o grampeador cirúrgico 10 pode sercolocado numa cânula ou porta e disposta num sítio cirúrgico. Um tecido a ser cortado e grampeado pode ser colocado entre as garras 52, 54 do grampeador cirúrgico 10. Os recursos do grampeador 10 podem ser realizados como desejado pelo médico para atingir um local desejado nas garras 52, 54 no sítio cirúrgico e o tecido em relação às garras 52, 54. Após atingido o posicionamento adequado, o gatilho 22 pode ser puxado em direção ao cabo estacionário 20 para acionar o sistema de disparo. O gatilho 22 pode causar que os componentes do sistema de disparo funcionem de forma que a haste de controle 82 avance distalmente por pelo menos uma porção da haste 14 para que as garras 52, 54 entrem em colapso entre si para prender o tecido disposto entre elas. Posteriormente, o gatilho 24 pode ser puxado em direção ao cabo estacionário 20 para fazer com que os componentes do sistema de disparo operem de tal modo que a barra de disparo 84 e/ou o feixe de elétrons 86 sejam avançados distalmente através de ao menos uma porção do atuador de extremidade 50 para efetuar o disparo dos grampos 70 e, opcionalmente, cortar o tecido capturado entre as garras 52, 54.
[0059] Uma outra modalidade de um instrumento cirúrgico 100 éilustrada na Figura 6. Como o instrumento cirúrgico 10, o instrumento cirúrgico 100 inclui um conjunto de cabo 112 com uma haste 114 que se estende distalmente a partir do mesmo e que tem um atuador de extremidade 150 em uma extremidade distal do mesmo para tratamento do tecido. As garras superior e inferior 154, 152 do atuador de extremidade 150 podem ser configuradas para capturar o tecido entre elas, grampear o tecido pelo disparo de grampos de um cartucho 160 posicionado na garra inferior 154 e/ou criar uma incisão no tecido. Nesta modalidade, uma porção de fixação 116 em uma extremidade proximal da haste 114 pode ser configurada para possibilitar a conexão removível da haste 114 e do atuador de extremidade 150 ao conjunto de cabo 112. Em particular, os recursos correspondentes 125 da porção de fixação 116 podem se emparelhar com recursos correspondentes complementares 123 do conjunto de cabo 112. Os recursos correspondentes 123, 125 podem ser configurados paraserem acoplados entre si através de, por exemplo, um acoplamento de encaixe por pressão, um acoplamento tipo baioneta, etc., embora qualquer um dos recursos correspondentes complementares e qualquer tipo de acoplamento recursos possam ser usados para acoplar de forma removível a haste 114 ao conjunto de cabo 112. Embora toda a haste 114 da modalidade ilustrada seja configurada para ser removível do conjunto de cabo 112, em algumas modalidades, a porção de fixação 116 pode ser configurada para possibilitar a separação de apenas uma porção distal da haste 114. O acoplamento removível da haste 114 e/ou do atuador de extremidade 150 pode possibilitar que a ligação seletiva de um atuador de extremidade 150 para um procedimento particular e/ou para a reutilização do conjunto de cabo 112 para múltiplos procedimentos diferentes.
[0060] O conjunto de cabo 112 pode ter um ou mais recursos nomesmo para manipular e operar o atuador de extremidade 150. A título de exemplo não limitador, um botão giratório montado sobre uma extremidade distal 126 do conjunto de cabo 112 pode facilitar a rotação da haste 114 e/ou do atuador de extremidade 150 em relação ao conjunto de cabo 112. O conjunto de cabo 112 pode incluir adicionalmente componentes de fixação como parte de um sistema de fixação acionado por um gatilho 122 e componentes de disparo como parte de um sistema de disparo que pode ser também acionado pelo gatilho 122. Dessa forma, em algumas modalidades, o movimento do gatilho 122 em direção a um cabo estacionário 120 através de uma primeira faixa de movimento pode acionar os componentes de fixação para fazer com que as garras opostas 152, 154 se aproximem uma em direção à outra para uma posição fechada. O movimento adicional do gatilho 122 em direção ao cabo estacionário 120 através de uma segunda faixa de movimento pode acionar os componentes de disparo para provocar a ejeção dos grampos a partir do cartucho de grampos 160 e/ou o avanço de uma faca para cortar o tecido capturado entre as garras 152, 154.
[0061] Uma outra modalidade de um instrumento cirúrgico 200 é ilustrada na Figura 7. Como os instrumentos cirúrgicos 10 e 100, o instrumento cirúrgico 200 inclui um conjunto de cabo 212 com uma haste 214 que se estende distalmente a partir do mesmo e que tem um atuador de extremidade 250 em uma extremidade distal do mesmo para tratamento do tecido. O atuador de extremidade 250 pode incluir um conjunto de cartucho 252 e uma bigorna 254, cada um tendo uma superfície de contato com o tecido 260p, 260d que é de formato substancialmente circular. O conjunto de cartucho 252 e a bigorna 254 podem ser acoplados por uma haste 262 estendendo-se a partir da bigorna 254 até o conjunto de cabo 212 do grampeador 200, e a manipulação de um atuador 222 no conjunto de cabo 220 pode retrair e deslocar a haste 262 para mover a bigorna 254 em relação ao conjunto cartucho 252. Em uma modalidade, a haste 262 pode ser formada da primeira e segunda porções (não mostrado) configuradas para se acoplarem de maneira liberável para permitir que a bigorna 254 seja desprendida do conjunto de cartucho 252, permitindo maior flexibilidade no posicionamento da bigorna 254 e o conjunto de cartucho 252 em um corpo. Por exemplo, a primeira porção da haste pode ser disposta dentro do conjunto de cartucho 252 e se estende distalmente para fora do conjunto de cartucho 252, terminando em um recurso correspondente distal. A segunda porção da haste 214 pode estar disposta dentro da bigorna 254 e se estender proximalmente fora do conjunto de cartucho 252, terminando em um recurso correspondente proximal. Em uso, os recursos correspondentes, proximal e distal, podem ser acopladas um ao outro para permitir que a bigorna 254 e o conjunto de cartucho 252 se movam um em relação ao outro. A bigorna 254 e o conjunto de cartucho 252 podem executar várias funções e podem ser configurados para capturar o tecido entre si, grampear o tecido a partir do disparo de grampos de um cartucho de grampos 252 e/ou podem criar uma incisão no tecido. Em geral, o conjunto de cartucho 252 pode alojar um cartucho contendo os grampos e pode posicionar os grampos contra a bigorna 254 para formar um padrão circular de grampos em torno de uma circunferência de um órgão tubular do corpo.
[0062] O conjunto de cabo 212 do grampeador 200 pode ter váriosatuadores dispostos sobre o mesmo que podem controlar o movimento do grampeador. Por exemplo, o conjunto de cabo 212 pode ter um botão giratório 226 disposto no mesmo para facilitar o posicionamento do efetor de extremidade 250 por meio de rotação e/ou um gatilho 222 para o acionamento do atuador de extremidade 250. O movimento do gatilho 222 através de uma primeira faixa de movimentos pode acionar componentes de um sistema de grampeamento a fim de unir as garras, isto é, mover a bigorna 254 na direção do conjunto de cartucho 252. O movimento do gatilho 222 através de uma segunda faixa de movimentos pode acionar componentes de um sistema de descarga para fazer com que os grampos do conjunto de cartucho de grampos 252 se posicionem e/ou causem o deslocamento de uma faca para cortar o tecido capturado entre o conjunto de cartucho 252 e a bigorna 254.
[0063] A modalidade ilustrada de um grampeador cirúrgico 10, 100e 200 apresenta alguns exemplos de uma de muitas configurações diferentes e os métodos associados de uso que podem ser usados em conjunto com as divulgações aqui fornecidas. Embora as modalidades ilustradas sejam todas configuradas para uso em procedimentos minimamente invasivos, será apreciado que os instrumentos configurados para uso em procedimentos cirúrgicos abertos, por exemplo, grampeadores lineares abertos, como descritos na patente U.S. n° 8.317.070, podem ser usados em conjunto com as descrições aqui fornecidas. Maiores detalhes sobre modalidades ilustradas, bem como modalidades exemplares adicionais dos grampeadores cirúrgicos, componentes dos mesmos, e seus métodos de uso relacionados, que podem ser usados de acordo com a presente revelação, incluem os dispositivos, componentes, e métodos fornecidos na publicação U.S. n° 2013/0256377, na patente U.S. n° 8.393.514, na patente U.S. n° 8.317.070, na patente U.S. n° 7.143.925, no pedido de patente U.S. n° de série 14/074.884, intitulado "Sealing Materials for Use in Surgical Procedures", e foi depositado em 8 de novembro de 2013, no pedido de patente U.S. n° 14/074.810, intitulado "Hybrid Adjunct Materials for Use in Surgical Stapling" e depositado em 8 de novembro de 2013, no pedido de patente U.S. n° 14/075.438, intitulado "Positively Charged Implantable Materials and Method of Forming the Same" e depositado em 8 de novembro de 2013, no pedido de patente U.S. n° 14/075.459, intitulado "Tissue Ingrowth Materials and Method of Using the Same" e depositado em 8 de novembro de 2013, no pedido de patente U.S. n° 14/074.902, intitulado " Hybrid Adjunct Materials for Use in Surgical Stapling" e depositado em 8 de novembro de 2013, no pedido de patente U.S. n° 14/226.142, intitulado "Surgical Instrument Comprising a Sensor System" e depositado em 26 de março de 2014, cada um dos quais é aqui incorporado por referência em sua totalidade.
VARIAÇÕES DE ATUADOR DE EXTREMIDADE
[0064] Os atuadores de extremidade dos instrumentos degrampeamento cirúrgico aqui descritos podem ter uma ou mais características para ajustar uma quantidade de compressão aplicada ao tecido capturado pelo atuador de extremidade. Em algumas modalidades, o atuador de extremidade pode ser configurado para criar um perfil de compressão desejado no tecido capturado no mesmo, por exemplo, um perfil que ajuda a minimizar sangramento, ruptura e/ou vazamento do tecido tratado. A título de exemplo não limitador, o perfil de compressão de tecido desejado pode ser obtido com o uso de variações em um vão entre as garras superior e inferior do atuador de extremidade e/ou variações de orientação, tamanho, e/ou formato dos grampos aplicados no tecido pelo atuador de extremidade. Conforme descrito em detalhes neste documento, material(is) auxiliar(es) usados em conjunto com tal atuador de extremidade podem ser configurados para auxiliar a criação do perfil de compressão de tecido desejado e/ou para acomodar características usadas para criar o perfil de compressão de tecido desejado.
[0065] Quaisquer dessas variações descritas na presenteinvenção podem ser usadas sozinhas ou em conjunto para fornecer o perfil de compressão de tecido desejado. Embora atuadores de extremidade exemplificadores e componentes dos mesmos sejam descritos em conjunto com um instrumento cirúrgico específico, por exemplo, os instrumentos 10, 100, e 200, será observado que osatuadores de extremidade e os componentes dos mesmos podem ser configurados para uso com outras modalidades de instrumentos cirúrgicos, conforme descrito aqui.
[0066] Em algumas modalidades, um cartucho de gramposdisposto dentro de um atuador de extremidade de um instrumento de grampeamento cirúrgico pode ter uma primeira porção configurada para comprimir o tecido capturado pelo atuador de extremidade mais que uma segunda porção, quando o atuador de extremidade estiver em uma posição fechada. A primeira porção do cartucho pode ser espaçada longitudinalmente e/ou lateralmente a partir da segunda porção para criar um gradiente de compressão desejado. Por exemplo, conforme mostrado nas Figuras 4 e 8, o cartucho de grampos 60 pode ter uma superfície de contato com o tecido graduada. Em particular, o cartucho 60 pode ter uma superfície de contato com o tecido interna 62 e superfícies de contato com o tecido externas 64 que se estendem para cima, até uma altura mais alta que a da superfície de contato com o tecido interna 62. Desta forma, quando a garra superior 54 estiver na posição fechada e próxima ao cartucho 60, a superfície de bigorna 58 pode ser configurada para comprimir as superfícies externas 64 mais do que a superfície interna 62, devido à altura mais alta das superfícies externas 64. Em algumas circunstâncias, incluindo circunstâncias em que o tecido posicionado entre a superfície de bigorna 58 e o cartucho 60 tem uma espessura constante, ou pelo menos substancialmente constante, a pressão gerada dentro do tecido pode ser maior nas porções externas do atuador de extremidade 50 do que nas porções internas do atuador de extremidade 50. Visto que o gradiente de compressão gerado pelo cartucho 60 varia de uma forma graduada, será observado por um versado na técnica que um gradiente de compressão pode ser gerado dentro do tecido por um aumento gradual na altura de várias porções do cartucho 60. Também será entendido que um gradiente de compressão pode ser obtido mediante variações na altura da superfície de bigorna 58, por si só ou em combinação com variações na altura do cartucho 60, e que as variações de altura podem ser espaçadas lateral e/ou longitudinalmente ao longo do atuador de extremidade 50.
[0067] Em algumas modalidades, um ou mais materiais auxiliaresafixados a um atuador de extremidade de um instrumento de grampeamento cirúrgico podem ser usados para criar um perfil de compressão desejado no tecido capturado pelo atuador de extremidade. Com relação agora à Figura 9, um cartucho de grampos 360 compressível e implantável pode ser formado a partir de um ou mais materiais auxiliares, conforme descrito aqui, e pode estar configurado para ser posicionado dentro de um atuador de extremidade de um instrumento cirúrgico, por exemplo, um atuador de extremidade 350. O cartucho 360 pode ter uma altura que diminui de uma altura maior H1 em uma extremidade distal 360d do mesmo, para uma altura menor H2 em uma extremidade proximal 360p do mesmo. Dessa maneira, quando uma garra superior 354 do atuador de extremidade 350 estiver na posição fechada próxima ao cartucho 360, uma garra superior 354 do atuador de extremidade 350 pode ser configurada para comprimir a extremidade distal 360d mais que a extremidade proximal 360p. Embora o gradiente de compressão criado no tecido capturado pelo cartucho 360 diminua linearmente da extremidade distal 360d para a extremidade proximal 360p, será observado por um versado na técnica que qualquer gradiente de compressão pode ser criado por diferentes formatos do cartucho 360. Em pelo menos uma modalidade, uma espessura do cartucho 360 pode variar ao longo de sua largura, similar ao cartucho 360.
[0068] Em algumas modalidades, os grampos contidos no interiorde um cartucho de grampos de um atuador de extremidade podem ser configurados para criar um perfil de compressão desejado dentro do tecido capturado pelos grampos. O perfil de compressão desejado pode ser criado no tecido grampeado, por exemplo, em que os grampos dentro do cartucho de grampos têm alturas de grampo não formadas diferentes. Conforme mostrado na Figura 10, uma altura não formada H do grampo exemplificador 70 pode ser medida de uma base 74 do grampo 70 até um topo, ou ponta, das pernas 72a, 72b do grampo 70. Com relação agora à Figura 11, a qual ilustra uma seção transversal do atuador de extremidade 350, um primeiro grupo de grampos 370a pode ter uma primeira altura de grampo H1 que é mais alta do que a segunda altura de grampo H2 de um segundo grupo de grampos 370b. O primeiro grupo de grampos 370a pode ser posicionado em uma primeira porção do cartucho de grampos 360, por exemplo, em uma porção externa, e o segundo grupo de grampos 370b pode ser posicionado em segunda porção do cartucho de grampos 360, por exemplo, em uma porção interna. Na modalidade ilustrada, o cartucho 360, e, portanto, o gradiente de compressão, pode ser configurado para ser simétrico em torno de uma fenda 367 configurada para receber um instrumento de corte, por exemplo, o feixe eletrônico 86, através da mesma. Será observado por um versado na técnica que o primeiro e segundo grupos de grampos 370a, 370b podem ser dispostos em qualquer padrão, e podem ser espaçados lateral e/ou longitudinalmente ao longo do cartucho 360. Em certas modalidades, pode ser utilizada uma pluralidade de grupos de grampos, na qual cada grupo tem uma altura de grampo diferente. Em ao menos uma dessas modalidades, um terceiro grupo que tem uma altura de grampo intermediária pode ser posicionado no corpo de cartucho em uma posição intermediária entre o primeiro grupo de grampos e o segundo grupo de grampos. Em várias modalidades, cada grampo de uma fileira de grampos no cartucho de grampos pode compreender uma altura de grampo diferente. Em ao menos uma modalidade, o grampo mais alto de uma fileira de grampos pode ser posicionado sobre uma primeira extremidade de uma fileira de grampos, e o grampo mais curto pode ser posicionado em uma extremidade oposta da fileira de grampos. Em ao menos uma dessas modalidades, os grampos dispostos em uma posição intermediária entre o grampo mais alto e o grampo mais curto podem ser dispostos de modo que as alturas dos grampos diminuam entre o grampo mais alto e o grampo mais curto, por exemplo.
[0069] De modo similar, os grampos dentro do cartucho degrampos podem ter larguras de coroa diferentes para criar um perfil de compressão desejado no tecido grampeado. Conforme mostrado na Figura 10, a largura de coroa W do grampo exemplificador 70 pode ser medida de um lado da base 74 do grampo 70 até um lado oposto. Como nas variações na altura de grampo H descritas acima, variações na largura de grampo W podem ser espaçadas ao longo do cartucho de grampos, de modo a criar uma pluralidade de grupos de grampos dispersos longitudinal e/ou lateralmente ao longo do cartucho. A título de exemplo não limitador, a Figura 12 ilustra um cartucho de grampos 260 para uso com o instrumento cirúrgico 200, e que tem grampos 270 no mesmo com diferentes larguras de coroa W. O cartucho de grampos 260 aloja três grupos de grampos 270a, 270b, 270c, cada um tendo larguras diferentes W1, W2, e W3, respectivamente, embora qualquer número de grupos de grampos seja possível. Como mostrado, os grupos de grampos 270a, 270b, 270c podem serdispostos em fileiras circunferenciais, com os grampos 270c tendo a maior largura W1 e posicionados em uma borda mais externa do cartucho 260, e os grampos 270a tendo a menor largura W3 e posicionados em uma borda mais interna do cartucho 260. Em outras modalidades, os grampos que têm a maior largura de coroa podem ser posicionados próximo a uma borda mais interna de um cartucho, e os grampos que têm uma largura de coroa menor podem ser posicionados próximo a uma borda externa do cartucho. Em ainda outras modalidades, os grampos ao longo da mesma linha podem ter diferentes larguras de coroa.
[0070] Adicional ou alternativamente, pode ser possível criar umperfil de compressão de tecido desejado pela criação de diferentes alturas de grampos formadas (finais). A Figura 13 ilustra uma modalidade exemplificadora de linhas de grampos formados 470’ instaladas com o uso de um instrumento de grampeamento cirúrgico, conforme descrito aqui, e configuradas para aplicar grampos 470’ que têm alturas formadas diferentes, bem como para cortar o tecido para criar, assim, uma linha de corte 494. Conforme mostrado na Figura 13, as alturas formadas F1 de um primeiro grupo de grampos 470a’ em uma primeira fileira que está mais longe da linha de corte 494 são maiores que as alturas formadas F3 de um terceiro grupo de grampos 470c‘ em uma terceira fileira que está mais perto da linha de corte 494. Um segundo grupo de grampos 470b em uma segunda fileira que é formada entre a primeira e terceira fileiras pode ter grampos 470b com uma altura formada F2 que se situa entre as alturas F1, F3. Em outras modalidades, as alturas formadas dos grampos podem diminuir de uma fileira mais interna para uma fileira mais externa. Em outras aplicações, pode ser desejável que as alturas formadas dos grampos em uma fileira única aumentem (ou diminuam) de grampo para grampo.
[0071] Novamente com referência à Figura 11, as diferenças nasalturas formadas dos grampos podem ser obtidas por, por exemplo, alteração de uma distância de formação do grampos A. As distâncias de formação A1, A2 podem ser medidas a partir de uma base de grampos 370a, 370b, respectivamente, no interior do cartucho 360, e um ápice de um bolso de formação 366 correspondente da superfície de bigorna 358 quando a garra superior 354 estiver na posição fechada. Em uma modalidade, por exemplo, uma primeira distância de formação de grampo A1 é diferente de uma segunda distância de formação de grampo A2. Devido ao fato de que a distância de formação A1 é maior que a distância de formação A2, os grampos 370a não são tão comprimidos quanto os grampos 370b, o que pode alterar as alturas formadas dos grampos 370a, 370b. Em particular, quantidades maiores de compressão, correspondentes a distâncias de formação menores, podem resultar em grampos com alturas formadas (finais) menores. Será entendido que resultados similares podem ser alcançados em qualquer padrão desejado.
[0072] Gradientes de compressão de tecido variados podem serobtidos através de padrões na orientação dos grampos dentro de um cartucho de grampos, por exemplo, pelos padrões ilustrados nas Figuras 14 e 15. Na modalidade representada na Figura 14, o cartucho de grampos 560 pode incluir, pelo menos, uma primeira cavidade de grampos 568a e pelo menos uma segunda cavidade de grampos 568b para armazenar os grampos 570 no mesmo. A primeira cavidade 568a pode estar situada no primeiro lado lateral 563 do cartucho 560, e a segunda cavidade 568b pode estar situada em um segundo lado lateral 565 do cartucho 560, o primeiro e segundo lados laterais 563, 565 sendo separados por uma fenda 567 configurada para receber um instrumento de corte, por exemplo, o feixe eletrônico 86, através da mesma. A primeira cavidade 568a pode definir um primeiro eixo longitudinal 569a e a segunda cavidade 568b pode definir um segundo eixo longitudinal 569b. Na modalidade ilustrada, o primeiro eixo 569a é perpendicular, ou substancialmente perpendicular, ao segundo eixo 569b. Em outras modalidades, o primeiro eixo 569a pode ser transversal ao segundo eixo 569b, de modo que os eixos 569a, 569b possam criar um ângulo agudo ou obtuso entre si. Em ainda outras modalidades, o primeiro eixo 569a pode ser paralelo, ou substancialmente paralelo, ao segundo eixo 569b. Em algumas modalidades, pelo menos uma porção das cavidades de grampo 568a, 568b pode se sobrepor, de modo que os grampos 570 na mesma possam ser intertravados quando formados. O cartucho 560 pode ter uma pluralidade de cada uma dentre a primeira e segunda cavidades 568a, 568b, que podem estar dispostas em qualquer padrão noprimeiro e segundo lados 563, 565 do cartucho 560, por exemplo, em fileiras que se estendem ao longo de ambos os lados 563, 565 do cartucho 560 ao longo de um eixo longitudinal Lc do cartucho 560. Os grampos 570 alojados dentro das cavidades 568a, 568b podem ser implantados no tecido em um padrão determinado pela orientação e posicionamento das cavidades 568a, 568b. O cartucho 560, por exemplo, pode ser usado para implantar grampos 570 que têm orientações diferentes dos grampos 570 em lados opostos da uma linha de incisão criada por um instrumento cirúrgico carregando o cartucho 560.
[0073] Em outras modalidades, por exemplo, a modalidade de umcartucho 660 ilustrado na Figura 15, cavidades de grampo 668a e 668b que têm orientações diferentes podem ser ambas dispostas em um único lado lateral do cartucho 660. Conforme mostrado na Figura 15, um eixo 669a da primeira cavidade de grampo 668a é perpendicular, ou substancialmente perpendicular, a um eixo 669b da segunda cavidade de grampo 668b, ambos os quais estão dispostos em cada um dentre o primeiro e segundo lados laterais 663, 665 do cartucho 660. Em outras modalidades, os eixos 669a, 669b podem formar um ângulo agudo ou obtuso entre si, ou podem ser paralelos um ao outro. Uma pluralidade dentre a primeira e a segunda cavidades 668a, 668b pode ser alinhada em fileiras adjacentes ao longo de um eixo longitudinal Lc‘ do cartucho 660, em cada um dos lados laterais 663, 665 do cartucho 660. Nesta modalidade, os grampos 670alojados dentro das cavidades 668a, 668b podem ser implantados no tecido em um padrão simétrico em torno de uma linha de incisão por um instrumento cirúrgico carregando o cartucho 660. Mais detalhes sobre os padrões de grampos, bem como modalidades adicionais de tais padrões, podem ser encontrados na publicação US n° 2011/0192882, aqui incorporada na íntegra, a título de referência.
COMPOSIÇÕES EXEMPLIFICADORAS PARA MATERIAIS AUXILIARES
[0074] Independentemente da configuração do instrumentocirúrgico, a presente invenção apresenta o uso de materiais implantáveis, por exemplo, materiais biológicos e/ou materiais sintéticos, coletivamente "materiais auxiliares", em conjunto com as operações do instrumento. Como mostrado na Figura 16, o atuador de extremidade 50 pode incluir, pelo menos, uma peça do material auxiliar 30 posicionada entre o primeiro e segundo membros de garra 52, 54 e que pode ser retida em uma das canaletas de suporte 56 e/ou porção da bigorna 58. Como mostrado na Figura 16, o atuador de extremidade 50 pode incluir, pelo menos, uma peça do material auxiliar 30 posicionada entre o primeiro e segundo membros de garra 52, 54 e que pode ser retida em uma das canaletas de suporte 56 e/ou porção da bigorna 58. Então, a camada 30 pode ser separada do grampeador cirúrgico e pode permanecer na paciente quando o grampeador é removido do paciente. Dispositivos e métodos exemplificadores para a fixação de um ou mais materiais auxiliares a um atuador de extremidade de um instrumento cirúrgico podem ser encontrados na publicação US n° 2013/0256377, e na publicação US n° 2013/0153641, aqui incorporadas na íntegra, a título de referência.
[0075] O material auxiliar usado em conjunto com as descriçõesaqui apresentadas pode ter qualquer quantidade de configurações e propriedades. Geralmente, podem ser formadas a partir de um material bioabsorvível, um material biofragmentável, e/ou um material que possa ser decomposto de outro modo, por exemplo, de modo que o material auxiliar possa ser absorvido, fragmentado e/ou decomposto durante o processo de cura. Em ao menos uma modalidade, o material auxiliar pode ser configurado para se degradar ao longo do tempo de modo a formar um gel, por exemplo, um selante, para auxiliar na cura de ferimentos. Em pelo menos uma modalidade, o material auxiliar pode incluir um medicamento terapêutico que pode ser configurado para ser liberado com o tempo para auxiliar o tecido a curar, por exemplo. De acordo com outras modalidades diferentes, os materiais auxiliares podem incluir um material não absorvível e/ou material que não possa ser decomposto, por exemplo.
[0076] Alguns materiais auxiliares particularmente vantajosospodem incluir arcabouços de polímeros porosos que podem ser configurados de modo a serem decompostos, por exemplo, mediante exposição à água, de modo que a água ataque uma ligação de um polímero do material. O material degradado pode ser configurado de modo a gelificar sobre um sítio de ferimento para, desse modo, revestir o tecido ferido, por exemplo, ferimentos de tecido mole, o que pode auxiliar em geral na compressão, vedação e/ou a criação de um ambiente no sítio de ferimento que promove a cicatrização do tecido. Em particular, esses polímeros degradáveis podem possibilitar que o próprio tecido se torne o componente de suporte de peso. Em algumas modalidades, o material degradado pode incluir agentes quimiotáticos que atraem os compostos de cicatrização natural ao sítio do ferimento. Os arcabouços de polímeros podem ser configurados para ter uma taxa desejada de degradação, por exemplo, de minutos a horas após a fixação ao tecido, de modo a auxiliar no processo de cicatrização quase que imediatamente após a fixação. Para mais detalhes sobre arcabouços de polímeros porosos, conforme aqui descritos, ver Q. Chen et al., Elastomeric biomaterials for tissue engineering, Progress in Polymer Science 38 (2013) 584 a 671, aqui incorporado na íntegra, a título de referência.
[0077] Em algumas modalidades, os arcabouços de polímerosporosos aqui descritos podem ser fisicamente reticulados, o que pode possibilitar a formação do polímero em vários formatos tridimensionais complicados, por exemplo, fibras, folhas, filmes, etc., tendo qualquer porosidade desejada, razão superfície-volume, e propriedades mecânicas. O arcabouço pode ser conformado em uma forma desejada através de diversos métodos, por exemplo por extrusão, fiação a úmido, eletrofiação, separação de fases induzida termicamente (TIPS), lixiviação salina/secagem-congelamento, etc. Onde o arcabouço é formado em um filme ou folha, o filme ou a folha podem ter qualquer espessura desejada, por exemplo, na faixa de cerca de 50 a 750 μm ou na faixa de cerca de 1 a 3 mm, dependendo da aplicação desejada.
[0078] Uma modalidade de um arcabouço de polímeros porososinclui múltiplas camadas, cada uma das quais pode desempenhar funções diferentes na cura de ferimentos. Em uma modalidade exemplificadora, o arcabouço inclui três camadas. A primeira camada pode ser feita de ureia de poliéster carbonato uretano (PECUU), a segunda camada pode ser produzida de ureia de poli(éster uretano) (PEUU), e a terceira camada pode ser produzida de ureia de poli(carbonato uretano) (PCUU), tri-isocianato de lisina (LTI) ou o di- isocianato de hexametileno (HDI). Um versado na técnica apreciará que as propriedades de cada camada podem ser otimizadas para alcançar os resultados e desempenho desejados. Em algumas modalidades, as propriedades desejadas do arcabouço podem ser obtidas pela mistura ou copolimerização do material da terceira camada ou copolimerizado com diferentes polímeros ou copolímeros. A título de exemplos não limitadores, o material da terceira camada pode ser misturado com um copolímero de poliéster, por exemplo, policaprolactona (PCL), ácido poliglicólico PGA, poli(D,L-ácido lático) (PDLLA), PGA e/ou polietilenoglicol (PEG). Onde o material da terceira camada é misturado tanto com copolímero de poliéster quanto PEG, a razão entre poliéster e PEG na terceira camada pode ser cerca de 50:50. Em uma outra modalidade exemplificadora, a PCL pode estar presente em uma faixa de cerca de 60 a 70% em peso/volume, o PGA pode estar presente em uma faixa de cerca de 20 a 30% em peso/volume, o PEG pode estar presente em uma faixa de cerca de 50% em peso/volume, e o PDLLA pode estar presente em um faixa de cerca de 10% em peso/volume.
[0079] O filme de três camadas pode ser configurado para sedegradar quase imediatamente após a fixação ao tecido, por exemplo, cerca de 1 a 2 horas após a fixação, apesar do fato de que cada uma das três camadas pode ser configurada para se degradar diferentemente para ter diferentes benefícios de cura. A ordem, a quantidade e a espessura de cada camada podem variar, e podem ser adaptadas para criar a degradação desejada e/ou razões de compressão. Em algumas modalidades, a primeira, a segunda, e a terceira camada podem ser formadas sobre um material de base ou substrato, por exemplo, sobre PCL, que pode ser configurada para auxiliar na compressão mecânica do tecido ferido.
[0080] Outra modalidade exemplificadora de um arcabouço depolímeros porosos pode ser sintetizado a partir de poli(hidroxialcanoato) (PHA). Em uma modalidade exemplificadora, o PHA pode ser produzido de uma variedade de micro-organismos, por exemplo, bactérias Gram-negativas ou Gram-positivas, ou podem ser sintetizados, por exemplo, similar à produção de Biopol®, disponíveis junto à Zeneca de Londres, Reino Unido. Em razão dos PHAS serem muito rápidos de dissolver, os arcabouços de PHA podem começar a se degradar de 20 a 30 minutos após a fixação ao tecido por contato com calor e/ou água. Onde o arcabouço de PHA tem um peso molecular mais alto, o tempo de degradação pode ser mais alto, por exemplo, na faixa de cerca de 30 minutos a cerca de 10 horas. O PHA pode ser formado em um filme muito fino, por exemplo, um filme tendo uma espessura de menos de 0,1 mm, por exemplo, na faixa entre 50 e 750 μm. Em algumas modalidades, o PHA pode ser copolimerizado e/ou misturado com um ou mais materiais adicionais. A título de exemplo não limitador, o PHA pode ser copolimerizado com hidroxil- valerato (HV), hidroxil-butirato (HB) e/ou hidroxil-hexanoato (HH), o que pode reduzir o nível de cristalinidade e/ou de fragilidade do PHA. Em outras modalidades, o PHA pode ser misturado com um ou mais termoplásticos, por exemplo, poli(ácido lático) (PLA), PGA, PCL, amido, etc., para, desse modo, personalizar um peso molecular e as propriedades mecânicas resultantes do arcabouço. Em certos aspectos, um ou mais dos polímeros podem ser um polímero termoplástico.
[0081] Em outras modalidades, o arcabouço pode ser sintetizado apartir de poli(sebacato de poliol) (PPS), por exemplo, a partir de poli(glicerol-sebacato) (PGS). Tais estruturas podem ser particularmente biocompatíveis e podem fornecer uma vantagem adicional de redução do risco de infecção, além de promover a cura. Outras modalidades exemplificadoras podem ser sintetizadas a partir de elastômeros à base de xilitol, por exemplo, sebacatos de polixilitol (PXSs), que podem oferecer a estabilidade estrutural ao longo de um período clinicamente necessário e/ou podem entrar na rota metabólica lentamente sem provocar flutuações rápidas dos níveis de glicose sanguínea. Os arcabouços feitos de PXSs podem ser formados em um filme mais espesso, para, desse modo, proporcionar maior compressão ao sítio do ferimento, e podem ser configurados para se degradar dentro de uma faixa de cerca de 10 horas a 8 dias após a fixação. Ainda outras modalidades exemplares podem ser sintetizadas de poli(sebacato de glicerol-co-acrilato) (PGSA), que podem promover o crescimento do tecido no arcabouço, particularmente quando formado como uma fibra e/ou podem servir como um agente antibacteriano. Arcabouços de PGSA podem ser úteis como um substituto para suturas cirúrgicas e grampos e/ou podem servir como um selante à prova d’água para anastomoses de órgãos ocos (por exemplo, dutos, intestino, etc.), enxertos em rede 2D (por exemplo, tratamento de hérnias, úlceras, queimaduras, etc.), e/ou bandagens para ferimentos (por exemplo, adesivos hemostáticos, etc.). O PGSA pode ser combinado com glicerol, o que pode possibilitar que o arcabouço dure mais tempo in situ, por exemplo, até 20 dias.
[0082] Ainda em outra modalidade, o arcabouço pode serproduzido de poli(ε-caprolactona) (PCL), que pode ser misturada com fibroína de seda (SF) que pode ser formada em um filme muito fino. A mistura PCL/SF pode ter propriedades altamente biocompatíveis e/ou pode melhorar a adesão e/ou proliferação celular para o arcabouço. Por exemplo, quando implantado no tecido, o arcabouço pode liberar fibroína no tecido para assim promover cicatrização mais rápida, hemostasia quase imediata e/ou atrair fibroblastos em maiores quantidades. O componente PCL pode adicionalmente auxiliar no processo de cicatrização por compressão mecânica do tecido ferido. Um maior teor de PCL pode fornecer melhores propriedades mecânicas, embora um maior teor de SF possa fornecer melhores propriedades de degradação. Em geral, o teor de PCL pode estar em uma faixa de cerca de 50 a 90% em peso/volume e o teor de SF pode estar em uma faixa de cerca de 10 a 50% peso/volume. Mais detalhes sobre as propriedades e métodos de fabricação para os arcabouços feitos de PCL e SF podem ser encontrados em Jun Sik Lim et al., Fabrication and Evaluation of Poly(epsilon-caprolactone)/Silk Fibroin Blend Nanofibrous Scaffold, Biopolymers 97: 265 a 275 (2012) aqui incorporado a título de referência em sua totalidade.
[0083] Ainda em outras modalidades, o arcabouço pode incluiruma PCL revestida com gelatina. O arcabouço pode ser disposto em uma ou mais camadas, por exemplo, com PCL servindo como um substrato. A PCL pode funcionar para aumentar a resistência mecânica do arcabouço e/ou pode suportar a adesão de fibroblastos e a proliferação de células. Mais detalhes sobre as propriedades e métodos de fabricação para os arcabouços feitos de PCL revestida com gelatina podem ser encontrados em Pengcheng Zhao et al., Biodegradable fibrous scaffolds composed of gelatin coated poly(ε- caprolactone) prepared by coaxial electrospinning, J. Biomed Mater Res 83A: 372 a 382 (2007) aqui incorporado a título de referência em sua totalidade.
[0084] A Tabela 1 abaixo descreve faixas de peso molecularexemplificadoras, com tempos de absorção aproximados, e dimensões médias dos filmes produzidos a partir dos materiais de arcabouço de polímeros porosos anteriormente mencionados. Será apreciado por um versado na técnica que as faixas fornecidas na Tabela 1 não se destinam a limitar as mesmas, e que um peso molecular de qualquer dos polímeros aqui descritos pode ser alterado para se obter as propriedades de degradação desejadas.
Figure img0001
Figure img0002
[0085] Outros materiais auxiliares adequados incluem poliuretanosabsorvíveis, por exemplo, poliuretanos derivados de isocianatos aromáticos absorvíveis que podem ser similares a bis(fenil isocianato) de metileno (MDI) e dióis de extensão de cadeia. Os poliuretanosabsorvíveis podem ser configurados para se degradaremhidroliticamente em produtos seguros e biocompatíveis na hidrólise. Alguns exemplos não limitadores de isocianatos aromáticos hidrolisáveis que podem ser usados para formar poliuretanos absorvíveis incluem glicolato-di-isocianato, caprolactona-di-isocianato, glicolato-etilenoglicol-glicolato, glicolato-dietilenoglicol-glicolato,lactato-dietilenoglicol-lactato, triéster de ácido glicólico com trimetilpropano e tetraéster de ácido glicólico com pentaeritritol.
[0086] Outro material auxiliar particularmente vantajoso que podeser usado em conjunto com as descrições aqui fornecidas são os materiais que formam as bandagens multicamadas reveladas na publicação U.S. n° 2006/0257458, aqui incorporada em sua totalidade, que são particularmente apropriados para absorver e reter fluidos quando comprimidos, por exemplo, pela aplicação de grampos. Mais particularmente, alguns exemplos não limitadores de materiais sintéticos que podem ser usados em conjunto com as descrições aqui fornecidas incluem polímero absorvível sintético biodegradável, como um filme de polidioxanona, comercializado sob a marca registrada PDS®, ou com um filme de sebacato de poliglicerol (PGS) ou outros filmes biodegradáveis formados a partir de PGA (ácido poliglicólico, comercializado sob a marca registrada Vicryl), PCL (policaprolactona), PLA ou PLLA (ácido polilático), PHA (polihidroxialcanoato), PGCL (poliglecaprona 25, comercializado sob a marca registrada Monocryl), PANACRYL (Ethicon, Inc., Somerville, N.J, EUA), Poliglactina 910, Poligliconato, PGA/TMC (poliglicolato-carbonato de trimetileno comercializado sob a marca registrada Biosyn), poli-hidroxibutirato (PHB), poli(vinilpirrolidona) (PVP), Álcool polivinílico (PVA), ou uma mistura de copolimerização de monômeros de PGA, PCL, PLA, PDS. Blendas e/ou copolimerizações de qualquer um dos materiais anteriormente mencionados podem ser adaptadas para ter um peso molecular e/ou a taxa de degradação desejados.
[0087] Alguns exemplos não limitadores de materiais biológicosque podem ser utilizados em conjunto com as descrições aqui apresentadas incluem o plasma pobre em plaquetas (PPP), plasma rico em plaquetas (PRP), amido, quitosano, alginato, fibrina, trombina, polissacarídeo, celulose, colágeno, colágeno bovino, pericárdio bovino, adesivo gelatina-resorcina-formalina, celulose oxidada, adesivo à base de mexilhão, poliaminoácido, agarose, polieteretercetona, amilose, hialuronano, ácido hialurônico, proteína de soro de leite, goma de celulose, amido, gelatina, seda, Progel®, disponibilizado pela Davol Inc. de Warwick, Rhode Island, EUA, TachoSil®, disponibilizado pela Baxter de Deerfield, Illinois, EUA, ou outro material adequado para ser misturado com material biológico e introduzido no local da ferida ou defeito, incluindo combinações de materiais, ou qualquer material evidente aos versados na técnica em vista das descrições aqui apresentadas. Os materiais biológicos podem ser derivados de várias fontes, inclusive de um paciente no qual o material biológico deve ser implantado, de uma pessoa que não seja o paciente no qual o material biológico deve ser implantado ou de outros animais.
[0088] Outras descrições relativas aos materiais sintéticos oupolímeros e materiais biológicos que podem ser utilizados em conjunto com as descrições aqui apresentadas podem ser encontradas na publicação de pedido de patente US n° 7.772.352, publicação de pedido de patente US n° 2014/016819, pedido de patente US série no. 2006/0257458, pedido de patente US série n° 2012/0083835, pedido de patente US série n° 2013/0256372, pedido de patente US série n° 2013/0256365, pedido de patente US série n° 2013/0256376, pedido de patente US série n° 13/710.931, intitulado "Electrosurgical End Effector with Tissue Tacking Features" e depositado em 11 de dezembro de 2012, e pedido de patente US série n° 13/763.192, intitulado "Multiple Thickness Implantable Layers for Surgical Stapling Devices" e depositado em 08 de fevereiro de 2013, cada um dos quais está aqui incorporado, a título de referência, em sua totalidade.
AUXILIARES QUE CONTÊM CARACTERÍSTICAS DE REFORÇO DE TECIDO
[0089] Os materiais auxiliares aqui descritos podem ser usadosem qualquer tipo de cirurgia adequada em que um grampeador cirúrgico ou outro instrumento é utilizado para conectar tecidos. Uma vantagem dos auxiliares de tecido é a sua propensão de evitar ou minimizar vazamentos, como vazamentos de líquidos ou de gases. Os auxiliares de tecido podem efetuar esta função por um ou mais dos seguintes mecanismos: obturação dos orifícios ou rupturas que ocorrem nos sítios de punção do grampo; restrição do movimento do tecido em torno dos sítios de punção para evitar um aumento no tamanho do orifício dos grampos e/ou evitar que o tecido se rompa; e minimização dos gradientes de alongamento que ocorrem entre os tecidos confinados no interior da linha de grampos e o tecido livre adjacente à linha de grampos.
[0090] Em algumas modalidades, os materiais auxiliares aquidescritos podem ser usados para vedar punções de grampo criadas quando um grampeador cirúrgico é usado em cirurgia pulmonar. Quando uma cirurgia é realizada em um pulmão, o pulmão é normalmente retraído, e um procedimento necessário, que inclui a aplicação do grampeador ao tecido pulmonar, é então realizado no pulmão retraído. Após o término do procedimento, o pulmão retraído é novamente preenchido até um volume pulmonar normal. O novo preenchimento do pulmão estira a tecido pulmonar (por exemplo, parênquima pulmonar), particularmente em uma área ao redor de uma linha de grampos, o que pode resultar em maior tensão na junção entre os tecidos grampeados (que tem estiramento limitado pelos grampos) e áreas de tecido circundantes. Além disso, uma vedação à prova de ar é necessária para as punções por grampos do pulmão. Uma vedação de boa qualidade pode ser difícil de obter - ao mesmo tempo em que vazamentos ao redor das punções de grampos tipicamente se vedam aproximadamente dentro de cinco dias, em alguns casos, as punções de grampos podem persistir por períodos de tempo mais longos, como, por exemplo, seis meses ou mais. Em tais circunstâncias, um período longo de hospitalização de um paciente pode ser necessário.
[0091] Consequentemente, os requerentes reconheceram everificaram que um atuador de extremidade, como um conjunto de cartucho de grampos para uso com um grampeador cirúrgico, e/ou sua bigorna associada, pode incluir um material auxiliar que pode ser usado para vedar punções criadas por um grampeador cirúrgico utilizado para prender tecido pulmonar ou outros tipos de tecido. O material auxiliar pode também reforçar a linha do grampo, distribuir a carga de tensão no tecido próxima à linha de grampos, e minimizar a ruptura do tecido - por exemplo, quando o tecido pulmonar é novamente preenchido após a cirurgia para transição até seu volume normal.
[0092] Em algumas modalidades, o conjunto de cartucho degrampos pode compreender um corpo de cartucho de um grampeador cirúrgico e um material auxiliar, que é chamado aqui de forma intercambiável de constructo de reforço de tecido. o constructo de reforço de tecido pode ser afixada de modo removível ao corpo de cartucho e está configurada para ser liberada a um campo cirúrgico pela aplicação dos grampos do grampeador cirúrgico. Quando os grampos são aplicados, o material auxiliar pode permanecer no campo cirúrgico com os grampos. Dessa maneira, o material auxiliar pode ser usado para ajudar a vedação dos orifícios formados pelos grampos e/ou pode ser usado para fornecer reforço ao tecido no local de tratamento.
[0093] Em algumas modalidades, o material auxiliar podecompreender um primeiro material, ou material externo, dissolúvel e/ou absorvível que abrange um segundo material, ou material interno. O primeiro material pode ser seletivamente dissolúvel e/ou absorvível. Em algumas modalidades, o primeiro material pode ser quebradiço. O segundo material pode ser dilatável, um material hidrofílico que é mantido dentro do primeiro material em uma configuração restrita, e que está configurado para fazer a transição para um formato predeterminado quando exposto à umidade em uma configuração não restrita. Antes da implantação dos grampos, o segundo material pode ser abrangido dentro do primeiro material de uma forma intacta.
[0094] Em algumas modalidades, o primeiro material pode sermenos hidrofílico que o segundo material, e pode, portanto, servir como uma barreira à umidade. O segundo material pode ser comprimido dentro do primeiro material em uma configuração restrita, de modo que, quando o primeiro material for perfurado pelos grampos liberados para conectar-se ao tecido, ou for, de outro modo, penetrado (por exemplo, cortado por uma faca cirúrgica ou comprimido entre um cartucho e uma bigorna), o segundo material é exposto à umidade do ambiente circundante do corpo do paciente e começa a dilatar. Dessa maneira, o segundo material dilata gradualmente e se expande para, eventualmente, mudar para um formato predeterminado. Conforme o segundo material interno dilata, ele se expande para vedar os orifícios no tecido criados pelos grampos. O segundo material pode dilatar a uma taxa que permite que o mesmo forme uma vedação ao redor de um orifício conforme o tecido, como um parênquima pulmonar que foi esvaziado antes de um procedimento cirúrgico, é inflado de volta ao seu volume normal, enquanto comprime o tecido sendo estirado e limita sua deformação ou evita sua ruptura ao redor da linha de grampos.
[0095] Em algumas modalidades, uma ou mais porções doprimeiro material, tais como, por exemplo, as porções abrangidas pelas bordas periféricas do segundo material, podem ser mais dissolúveis que as porções do primeiro material que abrangem uma porção central do segundo material. Adicionalmente, as porções do primeiro material que abrangem as bordas periféricas do segundo material podem ser mais absorvíveis que porções do primeiro material que abrangem a porção central do segundo material. Depois que a integridade do primeiro material for rompida e as porções do primeiro material abrangendo as bordas periféricas do segundo material forem dissolvidas ou absorvidas pelo corpo do paciente, permite-se que o segundo material encerrado no interior desta porção dilate mediante exposição à umidade para, desse modo, vedar e reforçar o tecido grampeado.
[0096] O primeiro e o segundo materiais do material auxiliarpodem compreender quaisquer materiais adequados. Em algumas modalidades, é vantajoso selecionar um material que é absorvível e capaz de suportar cargas de compressão e flexão. O primeiro material pode ser formado a partir de uma variedade de materiais. Eles podem estar presentes de forma contínua, de modo a encapsular completamente os materiais que compõem o centro do dispositivo ou, alternativamente, eles podem estar presentes de forma não contínua. Essas formas não contínuas incluem, mas não se limitam a, formas de encapsulação alternativas com aberturas reduzidas que permitem que água ou fluidos corporais acessem os materiais que compõem o centro do dispositivo para facilitar uma rápida hidratação e para permitir expansão do material central; formas de não tecido misturadas por fusão com porosidade controlada; misturas de polímero imiscíveis que têm um componente de mistura principal, um polímero absorvível, e um componente secundário que é um polímero solúvel em água biocompatível que é capaz de se dissolver rapidamente criando condutos para o material central, permitindo sua hidratação rápida para gerar uma força externa sobre o tecido.
[0097] O polímero absorvível que forma a camada externa,embora não se limite a isso, pode ser selecionado dentrepolidioxanona (também chamada de poli(1,4-dioxan-2-ona), ou poli(P- dioxanona)); poliglicolídeo (também chamado de ácido poliglicólico), polilactídeo (também chamado de ácido polilático) em todas as suas formas com base na abertura de anel de monômeros de lactona correspondentes, L(-)-lactídeo, D(+)-lactídeo, e meso-lactídeo, bem como todas as suas formas com base em policondensação do ácido L(+)-lático e do ácido D(-)-lático (por exemplo, poli(L(-)-lactídeo), poli(D(+)-lactídeo), poli(meso-lactídeo), poli(lactídeo racêmico), poli(ácido L-láctico), poli(ácido D-láctico), etc); as policaprolactonas, especialmente poli(epsilon-caprolactona); poli(hidroxialcanoato) (PHA); os copolímeros absorvíveis geralmente formados pela polimerização por abertura de anel de monômeros de lactona, L(-)-lactídeo, D(+)- lactídeo, meso-lactídeo, glicolida, 1,4-dioxan-2-ona, carbonato de trimetileno, e as caprolactonas, especialmente epsílon-caprolactona, em qualquer combinação molar, ou em uma distribuição sequencial. Esses copolímeros incluem, mas não se limitam a copolímeros de epsílon-caprolactona/glicolida como poli(caprolactona-co-glicolídeo) 25/75 (também chamado de poliglecaprona 25), poli(L(-)-lactídeo-co- glicolídeo) 10/90 (também chamado de poliglactina 910), poligliconato, carbonato de poliglicolídeo-trimetileno (PGA/TMC). O polímero absorvível pode ser uma blenda miscível ou imiscível dos polímeros (e copolímeros dos mesmos) mencionados anteriormente em qualquer combinação. Em outras modalidades, o primeiro material pode ser selecionado dentre polímeros absorvíveis sintéticos biodegradáveis, como um filme de polidioxanona, comercializado sob a marca registrada PDS®, ou com um filme de sebacato de poliglicerol (PGS) ou outros filmes biodegradáveis formados a partir de PGA (ácido poliglicólico e várias formas do mesmo, comercializado sob as marcas registradas Vicryl® e/ou Neoveil®), PCL (policaprolactona), PLA ou PLLA (ácido polilático), PHA (polihidroxialcanoato), PGCL (poliglecaprona 25, comercializada sob a marca registrada Monocryl®), PANACRYL® (Ethicon, Inc., de Somerville, NJ, EUA), poliglactina 910, poligliconato, PGA/TMC (poliglicolato-carbonato de trimetileno, comercializado sob a marca registrada Biosyn), poli- hidroxibutirato (PHB), poli(vinilpirrolidona) (PVP), álcool polivinílico (PVA), poliuretanos absorvíveis, ou uma mistura ou copolimerização de qualquer um dos supracitados. Blendas e/ou copolimerizações de qualquer um dos materiais anteriormente mencionados podem ser adaptadas para ter um peso molecular e/ou a taxa de degradação desejados. A seleção de um material biocompativel será evidente ao versado na técnica.
[0098] O segundo material pode ser formado a partir de umavariedade de materiais. Materiais vantajosos incluem aqueles que são absorvíveis e podem passar por um grau de expansão controlado, de modo a criar uma força externa sobre o tecido. A dilatação pode ser alcançada por hidratação com base em uma entrada de água ou fluidos corporais. Uma classe de materiais que é particularmente vantajosa é hidrogéis desidratados absorvíveis. Estes incluem os materiais descritos na patente US n° 5.698.213, intitulada "Hydrogels of Absorbable Polyoxaesters", e polioxaésteres alifáticos reticulados contendo grupos amina e/ou amido, e misturas dos mesmos com outros polímeros, conforme descrito na patente US n° 5.700.583, sendo que cada uma está aqui integralmente incorporada por referência. Outros materiais adequados para o segundo material incluem polímeros solúveis em água como poli(vinilpirrolidona) (PVP), poli(álcool vinílico) (PVA), e polietilenoglicol (PEG), ou o óxido de polietileno (PEO) de peso molecular mais alto. Adicionalmente adequados são os poliuretanos. Deve-se entender que materiais adequados incluem copolímeros que contêm uma seção hidrofílica e uma seção de poliéster absorvível; isso incluiria, a título de exemplo, o copolímero produzido pela reação de um alfa,omega-di-hidróxi polietilenoglicol de peso molecular relativamente baixo, e um monômero de lactona, como L(-)-lactídeo, D(+)-lactídeo, meso- lactídeo, glicolida, 1,4-dioxan-2-ona, carbonato de trimetileno, e as caprolactonas, especialmente epsílon-caprolactona, em qualquer combinação molar, ou em uma distribuição sequencial. Blendas de materiais e copolímeros formadas a partir de uma ampla variedade de monômeros adequados, alguns já mencionados acima, podem ser adequadas. Em uma modalidade, o segundo material também pode ser um material biologicamente derivado, conforme descrito acima, como ORC. A seleção de um material biocompativel será evidente ao versado na técnica.
[0099] O material auxiliar descrito aqui pode ser aplicado a umlocal de tratamento com o uso de qualquer dispositivo de grampeamento cirúrgico, uma vez que as modalidades não são limitadas a quaisquer métodos específicos de emprego de um dispositivo de grampeamento cirúrgico que são usados em conjunto com o material auxiliar. Em algumas modalidades, o tecido é engatado entre um conjunto de cartucho e uma bigorna de um grampeador cirúrgico em um local de tratamento, sendo que pelo menos um dentre o conjunto de cartucho e a bigorna tem um material auxiliar retido de maneira removível no mesmo. O grampeador cirúrgico pode, então, ser atuado para ejetar grampos a partir do conjunto de cartucho, através do material auxiliar e para dentro do tecido. O material auxiliar pode ajudar a reduzir o impacto e o trauma do grampeamento e distribuir a carga de tensão no tecido próximo à linha de grampos para reduzir a possibilidade de ruptura do tecido.
[00100] A Figura 17A ilustra um exemplo de uma porção 2000 de um atuador de extremidade de um grampeador cirúrgico que pode ser usado com um ou mais materiais auxiliares, conforme descrito aqui. No exemplo ilustrado, a porção é uma garra 2000 que tem uma extremidade distal 2002, uma extremidade proximal 2004, e um corpo de cartucho 2006. Conforme mostrado na Figura 17A, o grampeador cirúrgico inclui uma haste 2008 que pode ser configurada para acoplar o atuador de extremidade a um conjunto de cabo do grampeador cirúrgico, que não é mostrado para facilidade de ilustração.
[00101] A garra 2000 do grampeador cirúrgico pode ser configurada para suportar os grampos 2010, que podem ser dispostos em qualquer configuração adequada. Neste exemplo, os grampos 2010 estão dispostos em fileiras e criam uma linha de grampos quando liberados para se engatar ao tecido. Entretanto, deve ser observado que os grampos 2010 podem ser dispostos em uma configuração circular ou outra configuração, uma vez que as modalidades não são limitadas neste aspecto.
[00102] Conforme mostrado na Figura 17A, a garra 2000 que serve como um conjunto de cartucho pode ser associada a um material auxiliar 2012, também chamado aqui de forma intercambiável de constructo de reforço de tecido. O material auxiliar 2012 pode ser retido de modo removível no corpo de cartucho 2006, de modo a ser posicionado sobre os grampos 2010 de qualquer maneira adequada. Em algumas modalidades, o corpo de cartucho 2006 pode ser pré- carregado com um material auxiliar, como o material 2012. Em outras modalidades, o material auxiliar 2012 pode ser posicionado sobre o cartucho 2006 (por exemplo, por um cirurgião ou outro profissional médico) antes de um procedimento cirúrgico.
[00103] O material auxiliar 2012 pode ter uma configuração tal que pelo menos uma das porções de borda periférica 2014A e 2014B tenha uma seção transversal que é maior do que uma seção transversal de uma porção central 2016 do material auxiliar 2012. A porção central 2016 do material auxiliar 2012 pode ser definida como uma porção que está mais próxima a um eixo longitudinal do corpo de cartucho 2006 que as bordas periféricas do corpo de cartucho. A porção central 2016 e as porções de borda periférica 2014A e 2014B podem ter quaisquer larguras adequadas. Além disso, as porções de borda periférica 2014A e 2014B podem ter larguras iguais ou diferentes.
[00104] Deve-se notar que o constructo de reforço de tecido, de acordo com algumas modalidades, pode ser usado vantajosamente para reforçar uma linha de grampos criada pelo grampeador cirúrgico, com uma qualidade melhorada em relação a abordagens existentes. Por exemplo, em algumas modalidades, o constructo de reforço de tecido pode ser usado para reforçar a linha do grampo 270 graus ao redor de seu perímetro. Em particular, em referência à Figura 17A, o material auxiliar 2012 pode ser configurado de modo que as porções de borda periférica 2014A e 2014B, e uma porção distal 2015 tenham propriedades tais que a linha de grampos criada pelos grampos 2010 possa ser reforçada. Por exemplo, a seção transversal mais ampla das porções de borda periférica 2014A e 2014B faz com que o material auxiliar seja capaz de reduzir ou evitar dano ao tecido - por exemplo, a tecidos sensíveis na cavidade torácica. Adicionalmente, em algumas modalidades, as porções de borda periférica 2014A e 2014B, e a porção distal 2015 podem ser mais flexíveis e extensíveis que a porção central 2016 do material auxiliar 2012, o que pode ajudar adicionalmente a comprimir um tecido, como parênquima pulmonar, conforme ele é novamente preenchido após a cirurgia. Adicional ou alternativamente, em algumas modalidades, algumas das ou todas as porções de borda periférica 2014A e 2014B, e a porção distal 2015 podem se degradar a uma taxa mais rápida que a porção central 2016, o que pode levar a uma taxa de liberação mais rápida do material interno do material auxiliar 2012 abrangido nestas porções. Desse modo, o tecido na área ao redor da linha de grampos pode ser reforçado de modo não traumático quase que imediatamente após o tecido ser penetrado pelos grampos e/ou uma faca.
[00105] Deve ser observado que o material auxiliar 2012 pode ter quaisquer outras características que facilitam sua utilização com o grampeador cirúrgico. Por exemplo, em alguns casos, o material auxiliar 2012 pode ter abas recortadas que podem ser comprimidas ou encaixadas em uma fenda de faca ou cartucho do grampeador cirúrgico. Quando a faca corta para baixo no meio do material auxiliar, as abas são cortadas e separadas do grampeador.
[00106] A Figura 17B ilustra uma vista ampliada 2100 de uma seção transversal 2018 de uma porção do material auxiliar 2012 da Figura 17A. Conforme mostrado na Figura 17B, uma borda periférica, como, por exemplo, a borda periférica 2014A, pode ter uma dimensão em seção transversal maior que aquela da porção central 2016. Uma espessura em seção transversal maior da porção de borda permite uma vedação melhor das áreas em torno dos orifícios criados pelos grampos, e evita ruptura do tecido. Conforme mostrado na Figura 17A, o material auxiliar 2012 pode ser posicionado de modo liberável no corpo de cartucho 2006, de modo que uma ou ambas as porções de borda periférica 2014A e 2014B se estendam além do corpo de cartucho 2006. Isso pode melhorar ainda mais a maneira em que o material auxiliar 2012, quando em uma configuração não restrita mediante exposição à umidade, se expande e fornece uma vedação de uma linha de grampos criada pelo grampeador cirúrgico contra ar ou vazamento de fluidos, e impede a ruptura do tecido próximo à linha de grampos.
[00107] Em algumas modalidades, o material auxiliar 2012 pode compreender um material externo que abrange um material interno mantido no interior do material externo em uma configuração restrita. A Figura 18 mostra, a título de exemplo, que o material auxiliar 2012 pode compreender um primeiro material externo 2022 e um segundo material interno 2024. O primeiro material 2022 pode ser um material dissolúvel e/ou absorvível adequado. O segundo material 2024 pode ser um material dilatável e hidrofílico adequado. As propriedades do primeiro e do segundo materiais podem ser totalmente uniformes ou podem variar. Por exemplo, o primeiro material 2022 pode ser seletivamente dissolúvel e/ou absorvível. De modo similar, porções diferentes do segundo material 2024 podem ter diferentes capacidades hidrofílicas. Por exemplo, em alguns casos, as porções de borda periférica do segundo material 2024 podem ser mais hidrofílicas que uma porção central do segundo material 2024.
[00108] O primeiro material 2022 pode abranger o segundo material 2024 e, antes da aplicação dos grampos (por exemplo, os grampos 2010 da Figura 17A) no tecido, serve como uma barreira à umidade. O primeiro material 2022 pode ser pelo menos parcialmente extensível, ou pode ter quaisquer outras propriedades que podem ser selecionadas com base em uma aplicação clínica do material auxiliar. Por exemplo, em algumas modalidades, o primeiro material 2022 pode ser pelo menos parcialmente quebradiço.
[00109] O primeiro material 2022 pode impedir a exposição do segundo material 2024 à umidade durante um determinado período de tempo - por exemplo, até que o material auxiliar 2012 seja aplicado ao campo cirúrgico dentro do corpo do paciente. Quando os grampos são aplicados e o material auxiliar 2012 é, assim, perfurado ou de outro modo penetrado, o segundo material 2024 começa a se dilatar mediante exposição à umidade, que passa para o segundo material 2024 através de perfurações no primeiro material 2022. Adicional ou alternativamente, o primeiro material 2022 pode ser cortado por uma faca do grampeador cirúrgico mediante seu posicionamento. Adicionalmente, em algumas modalidades, as propriedades do primeiro material 2022 podem ser tais que o material pode rachar ou, de outro modo, perder sua integridade devido à compressão, quando ele é pressionado entre o cartucho e a bigorna do grampeador cirúrgico. Por exemplo, se o primeiro material 2022 for quebradiço, ele pode ser quebrado por compressão.
[00110] Conforme discutido acima, o primeiro e o segundo materiais podem ser produzidos a partir de inúmeros materiais biológicos e/ou materiais sintéticos adequados.
[00111] Em algumas modalidades, o primeiro e o segundo materiais podem ser selecionados de modo que o primeiro material seja menos hidrofílico que o segundo material. Os mesmos materiais (por exemplo, polímeros) podem ser usados para produzir o primeiro e o segundo materiais, mas o peso molecular da fonte de materiais pode ser ajustado de modo diferente, para produzir materiais adequados para o primeiro material e materiais adequados para o segundo material. O peso molecular dos polímeros pode ser alterado de modo a se obter materiais que têm propriedades de degradação desejadas, conforme discutido acima. Por exemplo, misturas de PGA (ácido poliglicólico e vários formas dos mesmos, disponíveis sob as marcas registradas Vicryl® e/ou Neoveil®), e PLA ou PLLA (ácido polilático) podem ser absorvidas a uma taxa relativamente rápida. De modo similar, o poli(hidroxialcanoato) (PHA) pode se dissolver rapidamente, e os materiais produzidos a partir de PHA podem começar a se degradar dentro de 20 a 30 minutos após a fixação ao tecido, por contato com calor e/ou água.
[00112] As taxas de degradação do primeiro e do segundo materiais podem ser selecionadas com base na aplicação clínica desejada - por exemplo, com base em um tipo de tecido tratado e/ou uma quantidade de tempo em que se deseja que o material auxiliar permaneça no campo cirúrgico. Por exemplo, um primeiro material para um material auxiliar destinado a ser usado em cirurgias pulmonares pode ter uma taxa de degradação mais lenta do que a de um primeiro material para o material auxiliar a ser usado para grampear vasos sanguíneos. Deve ser entendido, entretanto, que as modalidades não são limitadas a materiais que têm taxas de degradação ou quaisquer outras propriedades específicas.
[00113] A Figura 19 ilustra o segundo material 2024, que pode ser mantido dentro do primeiro material 2022 em uma configuração restrita - por exemplo, em uma configuração comprimida ou de outro modo restrita. Em algumas modalidades, o segundo material 2024 pode ser uma espuma hidrofílica. O segundo material 2024 pode compreender qualquer material(s) adequado(s) e, em algumas modalidades, pode incluir um ou mais agentes terapêuticos, como, por exemplo, fármacos, promotores de cura, agente(s) bactericida(s) e agente(s) microbicida(s). O agente terapêutico pode ser configurado para ser liberado ao longo do tempo para auxiliar a cura do, por exemplo. Em modalidades em que mais de um agente terapêutico é empregado, agentes terapêuticos diferentes podem ser configurados para serem liberados a taxas diferentes.
[00114] Mediante a exposição à umidade, mostrada esquematicamente na Figura 19 como umidade 2026, o segundo material 2024 pode absorver umidade e, assim, dilatar e expandir. Adicionalmente, se o segundo material 2024 inclui uma ou mais substância(s) terapêuticas(s), estas substâncias podem começar a eluir uma vez que o segundo material 2024 é exposto à umidade. A umidade 2026 pode ser sangue, outros fluidos corporais ou qualquer outro líquido. O material auxiliar 2012 pode ser fabricado de modo que uma ou mais porções do segundo material 2024 possam, mediante exposição à umidade, se expandir para mudarem para um formato pré-configurado. O formato do segundo material 2024 antes e depois de exposição à umidade pode ser selecionado de modo a proporcionar uma vedação de boa qualidade ao redor das punções no tecido criadas pelos grampos e fornecer um reforço à linha do grampo contra o tecido para evitar rupturas no tecido ou tensão dos grampos ao longo do tecido. Por exemplo, conforme ilustrado na Figura 19, o segundo material 2024 pode ter um formato tal que suas bordas periféricas tenham uma seção transversal maior do que sua porção central.
[00115] Embora as Figuras 17A a 19 ilustrem o material auxiliar2012 que tem um formato tal que as porções de borda periférica tenham uma seção transversal maior do que aquela da porção central do material auxiliar, deve ser observado que o material auxiliar 2012 pode ter qualquer formato adequado, uma vez que as modalidades não são limitadas nesse aspecto. Por exemplo, o material auxiliar pode ter uma espessura totalmente uniforme ou a espessura do material auxiliar pode variar de qualquer maneira adequada. Independentemente do formato e tamanho do material auxiliar, em algumas modalidades, o material auxiliar pode ser configurado de modo que uma ou mais porções do primeiro material sejam seletivamente dissolúveis e/ou seletivamente absorvíveis pelo corpo do paciente. Adicionalmente, uma ou mais porções do segundo material podem ser seletivamente dilatáveis.
[00116] A Figura 20 é uma vista lateral do material auxiliar 2012 afixado de forma removível ao corpo de cartucho 2006, antes do posicionamento dos grampos suportados pelo corpo de cartucho 2006. O primeiro material 2022 do material auxiliar 2012 compreende uma camada de topo 2028 e uma camada de fundo 2030, com o segundo material 2024 encerrado de forma vedável entre elas. Conforme ilustrado, uma porção de borda periférica do material auxiliar 2012 se estende além do corpo de cartucho 2006. Tal disposição do material auxiliar 2012 em relação ao corpo de cartucho 2006 melhora o reforço de tecido e oferece resistência aprimorada a ar e vazamentos de fluidos em torno dos orifícios dos grampos.
[00117] Em algumas modalidades, materiais auxiliares, conforme descrito aqui, podem ser usados em um dispositivo de grampeamento cirúrgico que é empregado em cirurgia pulmonar, como em uma cirurgia para tratar câncer de pulmão, cirurgia de redução de volume do pulmão, ou quaisquer outros tipos de cirurgia. Antes de tal cirurgia, o pulmão é esvaziado, e, então, novamente preenchido até seu volume normal após o procedimento ser finalizado. Uma complicação comum após tal cirurgia é que o ar ou o fluido pode vazar através das perfurações ou orifícios criados pelos grampos. Além disso, conforme o pulmão está sendo novamente preenchido e o tecido é estirado, os orifícios podem aumentar de tamanho (por meio de estiramento), ou rupturas podem ocorrer em áreas do tecido em torno dos orifícios dos grampos. Consequentemente, os materiais auxiliares descritos podem ser usados para reforçar o tecido em torno dos orifícios dos grampos e comprimir o tecido conforme o pulmão é estirado para chegar a seu volume normal. Entretanto, deve ser observado que o material auxiliar pode também ser usado para vedar as punções criadas pelos grampeadores cirúrgicos usados para prender qualquer outro tipo de tecido, como, por exemplo, tecido gastrointestinal e vasos sanguíneos (por exemplo, intestino, estômago e esôfago).
[00118] Adicionalmente, em algumas modalidades, um material auxiliar pode compreender uma ou mais substâncias terapêuticas, ou agentes, que podem ser eluídos quando os grampos forem aplicados para ajudar na cicatrização do tecido no local de tratamento, ou para evitar ou combater uma infecção. As substâncias terapêuticas podem ser liberadas a taxas diferentes para fornecer a ação desejada no local de tratamento.
[00119] Em algumas modalidades, um ou ambos dentre o cartucho e a bigorna do atuador de extremidade de um grampeador cirúrgico podem ter, afixado de forma removível aos mesmos, um material auxiliar como, por exemplo, o material auxiliar 2012. Consequentemente, as Figuras 21A e 21B mostram que dois materiais auxiliares 2100 e 2102 podem ser usados com o grampeador cirúrgico para reforçar o tecido em um local de tratamento. Quando os grampos (por exemplo, os grampos de 2010A a 2010C nas figuras 21A e 21B) são posicionados para se engatarem ao tecido 2104, cada um deles pode criar uma perfuração correspondente no material auxiliar. As Figuras 21A e 21B ilustram, a título de exemplo, perfurações 2106 no material auxiliar 2100. Deve ser entendido, entretanto, que o material auxiliar 2102 é perfurado de modo similar pelos grampos 2010A a 2010C. Além disso, deve-se considerar que apenas três grampos 2010A a 2010C são mostrados apenas para fins de ilustração, e as modalidades não são limitadas a qualquer número específico de grampos que podem ser alojados no corpo de cartucho.
[00120] Os grampos posicionados para se engatarem ao tecido podem permanecer no tecido até que eles sejam removidos com o uso de um instrumento, absorvidos pelo corpo do paciente ou de outro modo removidos do local de tratamento. O material auxiliar é mantido no local de tratamento pelos grampos durante um certo período de tempo que pode depender de vários fatores - por exemplo, um período durante o qual se espera que os orifícios dos grampos cicatrizem, um tempo necessário para que uma ou mais porções dos materiais auxiliares se desintegrem e quaisquer outros fatores adequados. Adicionalmente, um ou ambos dentre o primeiro e o segundo materiais do material auxiliar podem ser materiais solúveis e/ou (bio)absorvíveis que são gradualmente absorvidos ou eliminados de outras formas pelo corpo do paciente.
[00121] A Figura 21A mostra os grampos 2010A a 2010C que retêm os materiais auxiliares 2100 e 2102 no local de tratamento do tecido engatado 2104 durante um período de tempo logo após os grampos serem aplicados. Devido ao fato de que os grampos 2010A a 2010C penetram nos materiais auxiliares 2100 e 2102, a integridade da primeira camada dos materiais auxiliares é prejudicada e a umidade pode passar para ativar o segundo material 2024 abrangido pelo primeiro material 2022.
[00122] Em algumas modalidades, conforme mostrado na Figura 21B, após um determinado período de tempo (que pode ter qualquer duração adequada), o tecido 2104 começa a se expandir - por exemplo, o parênquima pulmonar se expande para eventualmente atingir seu volume normal, depois que uma cirurgia foi realizada em um pulmão retraído. Ao mesmo tempo, o segundo material 2024, que pode ser hidrofílico, começa a dilatar ao entrar em contato com a umidade. Conforme o tecido 2104 se expande, o segundo material 2024 pode dilatar gradualmente para realizar transição para um raio grande (indicado, a título de exemplo, através do uso do número de referência 2108 na Figura 21B) nas porções de borda periférica 2109 e 2111 dos materiais auxiliares 2100 e 2102, respectivamente.
[00123] O primeiro material 2022 que abrange a borda periférica e as porções distais do segundo material 2024 pode se esticar para acomodar o volume crescente do segundo material 2024. Adicionalmente, uma ou mais porções do primeiro material 2022 podem ser solúveis e/ou absorvíveis, de modo que o primeiro material 2022 se desintegre gradualmente conforme o segundo material 2024 dilata e se expande de sua forma limitada para um formato predefinido. Em particular, na modalidade da Figura 21B, as porções do primeiro material 2022 nas porções de borda periférica 2109 e 2111 podem ser configuradas para se dissolverem a uma taxa mais rápida que as porções do primeiro material que abrangem uma porção central do segundo material 2024. Adicional ou alternativamente, as porções do primeiro material 2022 nas porções de borda periférica 2109 e 2111 podem ser configuradas para serem absorvidas a uma taxa mais rápida que as porções do primeiro material que abrangem a porção central do segundo material 2024. A configuração descrita do primeiro material, em que os orifícios dos grampos no tecido são vedados e a área do tecido que circunda uma grande porção da linha de grampos é comprimida pelo material hidrofílico dilatado, permite reforço do tecido de uma maneira eficaz e não traumática. Desse modo, o tecido sensível do pulmão pode ser vedado, de modo a evitar sangramento, ruptura e/ou vazamento do tecido tratado. A capacidade de se criar uma vedação à prova de ar enquanto se permite que o tecido se estire de forma segura em torno da linha de grampos (por exemplo, conforme o pulmão é novamente preenchido) é particularmente útil, pois o sucesso da recuperação do paciente baseia-se em grande parte no quão rápido o tecido no campo cirúrgico pode se curar.
[00124] Conforme discutido acima, em algumas modalidades, o primeiro material externo do material auxiliar descrito aqui pode ter propriedades que não são totalmente uniformes. Por exemplo, conforme também discutido acima, o primeiro material pode ser seletivamente dissolúvel e/ou seletivamente absorvível. Em algumas modalidades, uma ou mais porções do primeiro material podem ser adaptadas para se dissolverem a uma taxa mais rápida do que as outras porções do primeiro material. Adicional ou alternativamente, uma ou mais porções do primeiro material podem ser adaptadas para serem absorvidas a uma taxa mais rápida do que as outras porções do primeiro material. As porções do primeiro material que são adaptadas para se dissolverem e/ou serem absorvidas a uma taxa mais rápida podem ser, por exemplo, porções de borda periférica do primeiro material ou quaisquer outras porções.
[00125] A Figura 22A ilustra um exemplo de um primeiro material 2201 de um material auxiliar 2200 que tem porções 2202 adaptadas para se dissolverem e/ou serem absorvidas a uma taxa mais rápida que as porções 2204 do primeiro material 2200. Neste exemplo, o material auxiliar 2200 tem uma espessura uniforme, ou aproximadamente uniforme, ao longo de seu comprimento. Entretanto, deve-se considerar que a espessura do material auxiliar pode variar de uma porção para outra. Deve-se observar que as porções alternadas 2202 e 2204 são mostradas somente a título de exemplo, uma vez que o primeiro material pode ser fracionado em porções que têm diferentes taxas de dissolução e/ou porções que têm diferentes taxas de absorção, de qualquer maneira adequada. Por exemplo, conforme mencionado acima, as porções do primeiro material que abrangem as bordas periféricas do segundo material podem ser adaptadas para se dissolverem a uma taxa mais rápida que porções do primeiro material que abrangem as porções centrais do segundo material.
[00126] Adicionalmente, as porções do primeiro material que abrangem as bordas periféricas do segundo material podem ser configuradas para serem absorvidas a uma taxa mais rápida que porções do primeiro material que abrangem as porções centrais do segundo material. Adicionalmente, as porções 2202 e 2204 podem ter larguras diferentes, uma vez que as modalidades não são limitadas nesse aspecto. Ao variar o número, comprimento, largura e outras propriedades (por exemplo, materiais) das porções do primeiro material configurado para se dissolver e/ou ser absorvido a diferentes taxas, o segundo material pode ser configurado para se expandir a diferentes taxas. Materiais diferentes podem ser selecionados para que o primeiro e o segundo materiais obtenham taxas de degradação desejadas. Dependendo da aplicação clínica desejada, as diferentes taxas em que o segundo material se dilata e se expande podem ser controladas para distribuir a carga ao redor da linha de grampos e diminuir a possibilidade de ruptura do tecido. Adicionalmente, o tempo durante o qual o material auxiliar permanece no local de tratamento pode ser ajustado variando-se as propriedades do primeiro e do segundo materiais.
[00127] A Figura 22B mostra uma vista em seção transversal ampliada de uma porção 2208 do material auxiliar 2200 da Figura 22A. O primeiro material 2201 do material auxiliar 2200 envolve o segundo material 2206, que pode ser uma espuma hidrofílica que compreende qualquer material adequado. De modo semelhante à Figura 22A, a Figura 22B também demonstra que o primeiro material 2201 pode compreender porções 2202 configuradas para se dissolverem e/ou serem absorvidas a uma taxa mais rápida do que as porções 2204. Deve-se observar que a Figura 22B mostra que as porções 2202 situadas em diferentes lados dos segundos materiais 2206 (por exemplo, as porções 2202A e 2202B) são mostradas como sendo alinhadas uma à outra somente a título de exemplo, uma vez que as modalidades não são limitadas nesse aspecto.
[00128] A Figura 23 ilustra um exemplo de acordo com algumas modalidades, em que ambos um cartucho e um lado de bigorna do grampeador cirúrgico podem ter um material auxiliar retido de maneira removível nos mesmos. Consequentemente, nesse exemplo, os materiais auxiliares 2400 e 2402 (por exemplo, os materiais auxiliares 2200, ou quaisquer outros materiais auxiliares adequados) são empregados para vedar punções no tecido 2404 criadas pelos grampos 2010. Como mostrado, quando os materiais auxiliares 2400 e 2402 são perfurados pelos grampos 2010, a umidade 2026 do ambiente circundante (por exemplo, sangue, outros fluidos corporais, água, medicamentos, etc) passa através dos orifícios dos grampos (por exemplo, um orifício 2408 na Figura 24) para o material hidrofílico interno (por exemplo, o segundo material 2206 das Figuras 22A e 22B) mantido dentro de uma camada externa do material auxiliar.
[00129] A Figura 23 também mostra que as porções de borda periférica dos materiais auxiliares que, antes da aplicação dos grampos, estendem-se além do corpo de cartucho e/ou da bigorna, podem mudar para um raio amplo que pode reforçar o tecido 2404. Em particular, uma porção de borda periférica 2403 do material auxiliar 2400 pode mudar para um raio amplo 2405. Por exemplo, a porção 2403 pode mudar de um raio amplo aproximadamente igual à metade da espessura do material auxiliar (de cerca de 0,025 a 1,0 mm) para um raio de até cerca de 5 vezes o tamanho inicial da característica. Entretanto, deve ser observado que o material auxiliar descrito aqui pode ter quaisquer dimensões adequadas e, quando em uma forma não limitada, pode mudar para um raio de qualquer tamanho adequado, uma vez que as modalidades não são limitadas nesse aspecto.
[00130] Adicionalmente, uma porção de um primeiro material do material auxiliar 2400 (por exemplo, o primeiro material 2201 das Figuras 22A e 22B) na porção de borda periférica 2403 pode ser tal que ela se dissolva e/ou seja absorvida a uma taxa mais rápida do que as outras porções do primeiro material. Desta forma, a porção de borda periférica 2403 do material auxiliar pode se desintegrar mais rapidamente do que outras áreas do primeiro material, permitindo, assim, que o segundo material envolvido dentro da porção se dilate e se expanda a uma taxa mais rápida do que a porção central do segundo material. Conforme discutido acima, os materiais auxiliares podem se expandir para mudar para um formato predeterminado, que pode ser selecionado com base em uma aplicação clínica, o tipo de ferimento a ser vedado e quaisquer outros fatores.
[00131] Adicionalmente, visto que a camada externa do material auxiliar, como, por exemplo, o primeiro material 2201, pode ser ao menos parcialmente hidrofílica e/ou absorvível, uma ou mais porções desta camada, que podem ou não ser perfuradas por um grampo, podem começar a se desintegrar, conforme indicado pelo número de referência 2410, conforme mostrado esquematicamente na Figura 24, mediante exposição à umidade 2026.
[00132] O material auxiliar aqui descrito pode compreender um primeiro material, que é um material que circunda um segundo material, que pode ter diferentes propriedades. Por exemplo, conforme discutido acima, o primeiro material pode ter porções que se dissolvem a taxas diferentes, porções que são absorvidas a taxas diferentes, porções de larguras variadas, etc. O primeiro e o segundo materiais podem conter diferentes materiais.
[00133] Um material auxiliar 2500 mostrado na Figura 25 pode ter uma espessura que é igual ou substancialmente igual ao longo de uma seção transversal do material auxiliar. Neste exemplo, um primeiro material (externo) 2502 do material auxiliar 2500 pode ser quebradiço. Deve ser entendido, entretanto, que o material auxiliar, de acordo com algumas modalidades que têm qualquer formato adequado, pode ser quebradiço.
[00134] O primeiro material 2502 pode compreender um segundo material 2504 que pode ser uma espuma hidrofílica produzida a partir de qualquer material adequado. Adicionalmente, em algumas modalidades, o segundo material 2504 pode compreender uma ou mais substâncias terapêuticas. Alguns exemplos não limitadores de substância terapêuticas incluem fibrina, trombina, antibióticos, agentes antimicrobianos antibacterianos. Agentes adequados podem incluir, mas não se limitam a, triclosano e íons e nanopartículas de prata e cobre. Deve ser observado que qualquer número adequado de quaisquer substâncias terapêuticas pode ser incluído no segundo material 2504 e pode ser eluído com o segundo material 2504 quando ele é exposto à umidade e/ou ao calor no corpo do paciente.
[00135] Em algumas modalidades, o tecido é engatado entre um conjunto de cartucho e uma bigorna de um grampeador cirúrgico em um local de tratamento, sendo que pelo menos um dentre o conjunto de cartucho e a bigorna tem um material auxiliar retido de maneira removível no mesmo. O grampeador cirúrgico pode então ser atuado para ejetar grampos a partir do conjunto de cartucho, através do material auxiliar e para dentro do tecido. O material auxiliar pode ajudar a reduzir o impacto e trauma do grampeamento, distribuir a carga de tensão sobre o tecido próximo à linha de grampos - por exemplo, conforme um tecido, como parênquima pulmonar. é esticado após a cirurgia até seu volume normal. Deve ser entendido, entretanto, que o material auxiliar aqui descrito pode ser empregado em qualquer tipo de cirurgia, e as modalidades não são particularmente limitadas a cirurgias pulmonares.
[00136] No exemplo ilustrado na Figura 26, um material auxiliar 2500 pode ser posicionado em um lado voltado para o tecido 2602 de uma bigorna 2604 de um grampeador cirúrgico. Quando os grampos 2606 suportados pelo corpo de cartucho 2608 (que pode ser similar ao corpo de cartucho 2006 na Figura 16) são liberados para se engatarem ao tecido 2610, o primeiro material 2502 do material auxiliar 2500 pode ser fraturado, de modo a expor o segundo material 2504 à umidade. Adicional ou alternativamente, o material auxiliar 2500 pode ser fraturado ao ser comprimido entre a bigorna 2604 e o conjunto de cartucho 2608. Adicionalmente, em modalidades conforme mostradas neste exemplo, nas quais o grampeador cirúrgico inclui uma faca 2612, a faca 2612 pode também ser usada para cortar o material auxiliar 2500, expondo, assim, o segundo material 2504 à umidade. Embora o material auxiliar 2500 seja mostrado na Figura 26 como estando disposto sobre uma bigorna 2604 de um grampeador cirúrgico, o material auxiliar 2500 pode ser colocado sobre uma ou ambas as superfícies voltadas para o tecido de garras opostas de um grampeador cirúrgico.
[00137] Independentemente da maneira em que o segundo material 2504 do material auxiliar 2500 é exposto à umidade, o segundo material 2504 se expande para vedar os orifícios de grampos, ou evitar que eles se formem, e a substância terapêutica é liberada para proporcionar o efeito desejado no tecido 2610, conforme mostrado na Figura 27.
REPROCESSAMENTO
[00138] Os dispositivos aqui descritos podem ser projetados para que sejam descartados após um único uso, ou podem ser projetados para que sejam usados múltiplas vezes. Em qualquer dos casos, entretanto, o dispositivo pode ser recondicionado para reuso após ao menos um uso. O recondicionamento pode incluir qualquer combinação das etapas de desmontagem do dispositivo, seguida de limpeza ou substituição de peças específicas e subsequente remontagem. Em particular, o dispositivo pode ser desmontado e qualquer número de peças ou partes específicas do dispositivo podem ser seletivamente substituídas ou removidas, em qualquer combinação. Mediante a limpeza e/ou substituição de partes específicas, o dispositivo pode ser remontado para uso subsequente na instalação de recondicionamento ou por uma equipe cirúrgica, imediatamente antes de um procedimento cirúrgico. Os versados na técnica entenderão que o recondicionamento de um dispositivo pode usar uma variedade de técnicas para desmontar, limpar/substituir e remontar. O uso de tais técnicas e o dispositivo recondicionado resultante estão dentro do escopo do presente pedido.
[00139] Em algumas modalidades, os dispositivos aqui descritos podem ser processados antes da cirurgia. Primeiramente, um instrumento novo ou usado, que pode incluir um material adjunto, é obtido e, se necessário, limpo. O instrumento pode ser, então, esterilizado. Em algumas modalidades, o instrumento pode ser seco, por exemplo, em um forno, juntamente com um item dessecante que pode ter uma afinidade maior para umidade do que o material auxiliar. Em uma técnica de esterilização, o instrumento é disposto em um recipiente fechado e selado, como uma bolsa plástica ou de TYVEK ou uma bolsa metálica. O recipiente e o instrumento são, então, colocados em um campo de radiação que pode penetrar no recipiente, como radiação gama, raios X ou elétrons de alta energia. A radiação extermina bactérias no instrumento e no recipiente. Em uma outra técnica de esterilização, o instrumento é colocado em um primeiro recipiente, como uma bolsa plástica ou de TYVEK, que tem um reforço permeável a vapor. O primeiro recipiente pode, então, ser empacotado em um segundo recipiente, por exemplo, uma bolsa metálica, que pode ser deixada aberta. O primeiro e o segundo recipientes, juntamente com o instrumento, podem ser submetidos à esterilização por óxido de etileno. O segundo recipiente pode, então, ser selado para impedir a exposição à umidade. Antes da vedação, um item dessecante pode estar incluído em pelo menos um dentre o primeiro e o segundo recipientes para impedir ainda mais alterações para um ou mais componentes de dispositivo. Em ambas as técnicas, os materiais esterilizados podem ser, então, armazenados no recipiente (ou recipientes) estéreis para manter os materiais estéreis até que o recipiente (ou recipientes) seja aberto na instalação médica.
[00140] O versado na técnica compreenderá outras características e vantagens da invenção com base nas modalidades acima descritas. Consequentemente, a invenção não deve ser limitada pelo que foi particularmente mostrado e descrito, exceto conforme indicado pelas reivindicações anexas. Todas as publicações e referências citadas estão expressamente aqui incorporadas na íntegra, a título de referência.

Claims (13)

1. Conjunto de cartucho de grampos para uso com um grampeador cirúrgico, compreendendo:um corpo de cartucho que tem uma pluralidade de cavidades de grampo configuradas para posicionar os grampos (2010A-2010C) no mesmo; eum constructo de reforço de tecido (2100, 2102) fixado de modo removível ao corpo do cartucho e configurado para ser aplicado ao tecido (2104) por posicionamento dos grampos (2010A-2010C) no corpo do cartucho, sendo que o constructo (2100, 2102) de tecido de reforço compreende um primeiro material dissolvível (2022) que engloba um segundo material hidrofílico dilatável (2024), de modo que o segundo material (2024) é mantido dentro do primeiro material (2022) em uma configuração restrita,caracterizado pelo fato de que o segundo material (2024) tem um formato pré-configurado de modo que, em uma configuração não restrita, o segundo material (2024) seja adaptado para expandir para um formato pré-configurado em que uma porção da borda periférica (2109, 2111) do segundo material (2024) tem uma espessura que é maior do que uma porção central do segundo material (2024).
2. Conjunto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que pelo menos uma porção do primeiro material (2022) é menos hidrofílica que o segundo material (2024).
3. Conjunto, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o primeiro material (2022) é quebradiço.
4. Conjunto, de acordo com a reivindicação 1, 2 ou 3, caracterizado pelo fato de que o segundo material (2024) compreende um material de espuma.
5. Conjunto, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que o primeiro material (2022) é seletivamente dissolvível, de modo que porções do primeiro material (2022) englobando as porções da borda periférica do segundo material (2024) sejam configuradas para dissolverem-se a uma taxa mais rápida do que as porções do primeiro material (2022) englobando a porção central do segundo material (2024).
6. Conjunto, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que o primeiro material (2022) compreende pelo menos uma primeira porção e pelo menos uma segunda porção e o primeiro material (2022) é seletivamente dissolvível, de modo que a pelo menos uma primeira porção seja configurada para dissolver a uma taxa mais rápida do que a pelo menos uma segunda porção.
7. Conjunto, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que o primeiro material (2022) é seletivamente dissolvível, de modo que porções do primeiro material englobando as porções da borda periférica (2109, 2111) do segundo material (2024) são configuradas para dissolver a uma taxa mais rápida do que as porções do primeiro material (2022) englobando a porção central do segundo material (2024).
8. Conjunto, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que o primeiro material (2022) compreende pelo menos uma primeira porção e pelo menos uma segunda porção e o primeiro material (2022) é seletivamente absorvível de modo que pelo menos uma primeira porção é configurada para absorver a uma taxa mais rápida do que a pelo menos uma segunda porção.
9. Conjunto, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que o primeiro material (2022) é selecionado do grupo consistindo em polidioxanona, poli- hidroxialcanoato (PHA), sebacato de poliglicerol (PGS), ácido poliglicólico, ácido polilático (PLA), poliglecaprona 25, poliglactina 910, poligliconato, poliglicolídeo (PGA), poliglicolídeo-trimetileno carbonato (PGA/TMC), poli-hidroxibutirato (PHB), poli(vinilpirrolidona) (PVP), poli(álcool vinílico) (PVA), poliuretanos absorvíveis, uma mistura dos mesmos, e um copolímero dos mesmos.
10. Conjunto, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que o segundo material (2024) é selecionado do grupo consistindo em polidioxanona, poli- hidroxialcanoato (PHA), sebacato de poliglicerol (PGS), ácido poliglicólico, ácido polilático (PLA), poliglecaprona 25, poliglactina 910, poligliconato, poliglicolídeo (PGA), poliglicolídeo-trimetileno carbonato (PGA/TMC), poli-hidroxibutirato (PHB), poli(vinilpirrolidona) (PVP), poli(álcool vinílico) (PVA), poliuretanos absorvíveis, uma mistura dos mesmos, e um copolímero dos mesmos.
11. Conjunto, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que ainda compreende pelo menos um agente terapêutico incorporado a pelo menos um dentre o primeiro material (2022) e o segundo material (2024), sendo que o pelo menos um agente terapêutico é eficaz para ser liberado mediante a absorção do primeiro material (2022) e expansão mediante exposição à umidade.
12. Conjunto, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que o constructo de reforço de tecido (2100, 2102) é formatado de modo que uma seção transversal da porção de borda periférica (2109, 2111) do constructo de reforço de tecido (2100, 2102) seja maior do que uma seção transversal da porção central do constructo de reforço de tecido (2100, 2102), a porção central estando mais perto do eixo geométrico longitudinal do constructo de reforço de tecido (2100, 2102) que a porção de borda periférica (2109, 2111).
13. Conjunto, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que o formato pré-configurado é tal que a porção central do segundo material (2024) transita até um grande raio na borda periférica (2109, 2111).
BR112016028761-4A 2014-06-10 2015-05-20 Conjunto de cartucho de grampos para uso com um grampeador cirúrgico BR112016028761B1 (pt)

Applications Claiming Priority (3)

Application Number Priority Date Filing Date Title
US14/300,801 US9801630B2 (en) 2014-06-10 2014-06-10 Methods and devices for reinforcing a staple line
US14/300,801 2014-06-10
PCT/US2015/031667 WO2015191258A1 (en) 2014-06-10 2015-05-20 Methods and devices for reinforcing a staple line

Publications (2)

Publication Number Publication Date
BR112016028761A2 BR112016028761A2 (pt) 2017-08-22
BR112016028761B1 true BR112016028761B1 (pt) 2021-12-28

Family

ID=53284595

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
BR112016028761-4A BR112016028761B1 (pt) 2014-06-10 2015-05-20 Conjunto de cartucho de grampos para uso com um grampeador cirúrgico

Country Status (6)

Country Link
US (1) US9801630B2 (pt)
EP (1) EP2954858B1 (pt)
JP (1) JP6576958B2 (pt)
CN (1) CN106572854B (pt)
BR (1) BR112016028761B1 (pt)
WO (1) WO2015191258A1 (pt)

Families Citing this family (31)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US9700311B2 (en) 2013-11-08 2017-07-11 Ethicon Llc Tissue ingrowth materials and method of using the same
EP4344684A2 (en) 2013-12-17 2024-04-03 Standard Bariatrics Inc. Resection line guide for a medical procedure
EP3125796B1 (en) 2014-03-29 2024-03-06 Standard Bariatrics Inc. Surgical stapling devices
WO2015153340A2 (en) 2014-03-29 2015-10-08 Standard Bariatrics, Inc. End effectors surgical stapling devices, and methods of using same
US10172611B2 (en) 2014-06-10 2019-01-08 Ethicon Llc Adjunct materials and methods of using same in surgical methods for tissue sealing
US10736636B2 (en) * 2014-12-10 2020-08-11 Ethicon Llc Articulatable surgical instrument system
US10213520B2 (en) * 2015-08-31 2019-02-26 Ethicon Llc Surgical adjuncts having medicants controllably releasable therefrom
US10245034B2 (en) * 2015-08-31 2019-04-02 Ethicon Llc Inducing tissue adhesions using surgical adjuncts and medicants
US10569071B2 (en) 2015-08-31 2020-02-25 Ethicon Llc Medicant eluting adjuncts and methods of using medicant eluting adjuncts
US10575754B2 (en) 2015-09-23 2020-03-03 Covidien Lp Catheter having a sensor and an extended working channel
US10085745B2 (en) * 2015-10-29 2018-10-02 Ethicon Llc Extensible buttress assembly for surgical stapler
US11026686B2 (en) 2016-11-08 2021-06-08 Covidien Lp Structure for attaching buttress to anvil and/or cartridge of surgical stapling instrument
US11529190B2 (en) 2017-01-30 2022-12-20 Covidien Lp Enhanced ablation and visualization techniques for percutaneous surgical procedures
US10368868B2 (en) 2017-03-09 2019-08-06 Covidien Lp Structure for attaching buttress material to anvil and cartridge of surgical stapling instrument
AU2018202813A1 (en) * 2017-05-03 2018-11-22 Covidien Lp Surgical stapling apparatus employing a predictive stapling algorithm
US10912562B2 (en) 2017-08-14 2021-02-09 Standard Bariatrics, Inc. End effectors, surgical stapling devices, and methods of using same
KR102549798B1 (ko) * 2017-12-28 2023-07-03 주식회사 삼양홀딩스 체내 삽입용 생분해성 의료용 장치 및 그 제조 방법
US20190254668A1 (en) 2018-02-21 2019-08-22 Ethicon Llc Knitted tissue scaffolds
USD885574S1 (en) 2018-02-21 2020-05-26 Ethicon Llc Knitted tissue scaffold
CN112040884A (zh) 2018-02-21 2020-12-04 爱惜康有限责任公司 针织组织支架
US10872449B2 (en) 2018-05-02 2020-12-22 Covidien Lp System and method for constructing virtual radial ultrasound images from CT data and performing a surgical navigation procedure using virtual ultrasound images
US11071591B2 (en) 2018-07-26 2021-07-27 Covidien Lp Modeling a collapsed lung using CT data
US11975157B2 (en) 2019-04-12 2024-05-07 Covidien Lp Method of manufacturing an elongated catheter having multiple sensors for three-dimensional location of the catheter
EP4054492A4 (en) 2019-11-04 2023-11-01 Standard Bariatrics, Inc. SYSTEMS AND METHODS FOR PERFORMING SURGICAL PROCEDURES USING TENSION RETRACTION ACCORDING TO LAPLACE'S LAW DURING OPERATION
US11701492B2 (en) 2020-06-04 2023-07-18 Covidien Lp Active distal tip drive
US11446027B2 (en) 2020-11-25 2022-09-20 Cilag Gmbh International Compressible knitted adjuncts with surface features
US11707279B2 (en) 2020-11-25 2023-07-25 Cilag Gmbh International Compressible knitted adjuncts with finished edges
US11678883B2 (en) 2020-11-25 2023-06-20 Cilag Gmbh International Compressible knitted adjuncts with varying interconnections
US11648007B2 (en) 2020-11-25 2023-05-16 Cilag Gmbh International Compressible knitted adjuncts with varying fiber features
US11690617B2 (en) 2020-11-25 2023-07-04 Cilag Gmbh International Compressible knitted adjuncts with finished edges
EP4294283A1 (en) * 2021-03-23 2023-12-27 Standard Bariatrics, Inc. Systems and methods for preventing tissue migration in surgical staplers

Family Cites Families (44)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US5698213A (en) 1995-03-06 1997-12-16 Ethicon, Inc. Hydrogels of absorbable polyoxaesters
US5700583A (en) 1995-03-06 1997-12-23 Ethicon, Inc. Hydrogels of absorbable polyoxaesters containing amines or amido groups
US6605294B2 (en) * 1998-08-14 2003-08-12 Incept Llc Methods of using in situ hydration of hydrogel articles for sealing or augmentation of tissue or vessels
EP2228019B1 (en) * 2002-06-17 2013-08-14 Covidien LP Annular support structures
US20050059997A1 (en) * 2003-09-17 2005-03-17 Bauman Ann M. Circular stapler buttress
US7547312B2 (en) * 2003-09-17 2009-06-16 Gore Enterprise Holdings, Inc. Circular stapler buttress
DE602005000891T2 (de) 2004-02-17 2008-01-17 Tyco Healthcare Group Lp, Norwalk Chirurgisches Klammernahtgerät mit Verriegelungsmechanismus
US8343031B2 (en) * 2004-03-23 2013-01-01 Michael Gertner Obesity treatment systems
US7143925B2 (en) 2004-07-28 2006-12-05 Ethicon Endo-Surgery, Inc. Surgical instrument incorporating EAP blocking lockout mechanism
US20080140115A1 (en) * 2004-08-17 2008-06-12 Stopek Joshua B Stapling Support Structures
US8372094B2 (en) * 2004-10-15 2013-02-12 Covidien Lp Seal element for anastomosis
US7845536B2 (en) 2004-10-18 2010-12-07 Tyco Healthcare Group Lp Annular adhesive structure
DK1809342T3 (en) 2004-10-20 2015-08-17 Ethicon Inc absorbable hemostat
US7772352B2 (en) 2005-01-28 2010-08-10 Bezwada Biomedical Llc Bioabsorbable and biocompatible polyurethanes and polyamides for medical devices
US20060173470A1 (en) * 2005-01-31 2006-08-03 Oray B N Surgical fastener buttress material
US20100016888A1 (en) * 2005-05-05 2010-01-21 Allison Calabrese Surgical Gasket
US8317070B2 (en) 2005-08-31 2012-11-27 Ethicon Endo-Surgery, Inc. Surgical stapling devices that produce formed staples having different lengths
US20070243227A1 (en) * 2006-04-14 2007-10-18 Michael Gertner Coatings for surgical staplers
US20070260273A1 (en) 2006-05-08 2007-11-08 Ethicon Endo-Surgery, Inc. Endoscopic Translumenal Surgical Systems
US8220690B2 (en) * 2006-09-29 2012-07-17 Ethicon Endo-Surgery, Inc. Connected surgical staples and stapling instruments for deploying the same
US20080110961A1 (en) * 2006-11-10 2008-05-15 Ethicon Endo-Surgery, Inc. Initiator Coating of Staples
US8413871B2 (en) 2007-03-06 2013-04-09 Covidien Lp Surgical stapling apparatus
US7669747B2 (en) * 2007-03-15 2010-03-02 Ethicon Endo-Surgery, Inc. Washer for use with a surgical stapling instrument
US9770245B2 (en) 2008-02-15 2017-09-26 Ethicon Llc Layer arrangements for surgical staple cartridges
US10136890B2 (en) 2010-09-30 2018-11-27 Ethicon Llc Staple cartridge comprising a variable thickness compressible portion
US20090234193A1 (en) 2008-03-13 2009-09-17 Ethicon Endo-Surgery, Inc. Apparatus for keeping clean a distal scope end of a medical viewing scope
US20090270686A1 (en) 2008-04-29 2009-10-29 Ethicon Endo-Surgery, Inc. Methods and devices for maintaining visibility during surgical procedures
US9463260B2 (en) * 2009-06-29 2016-10-11 Covidien Lp Self-sealing compositions
US8672207B2 (en) 2010-07-30 2014-03-18 Ethicon Endo-Surgery, Inc. Transwall visualization arrangements and methods for surgical circular staplers
US9788834B2 (en) 2010-09-30 2017-10-17 Ethicon Llc Layer comprising deployable attachment members
US9364233B2 (en) 2010-09-30 2016-06-14 Ethicon Endo-Surgery, Llc Tissue thickness compensators for circular surgical staplers
US9204880B2 (en) 2012-03-28 2015-12-08 Ethicon Endo-Surgery, Inc. Tissue thickness compensator comprising capsules defining a low pressure environment
US9480476B2 (en) 2010-09-30 2016-11-01 Ethicon Endo-Surgery, Llc Tissue thickness compensator comprising resilient members
US8752699B2 (en) 2010-09-30 2014-06-17 Ethicon Endo-Surgery, Inc. Implantable fastener cartridge comprising bioabsorbable layers
US9211120B2 (en) * 2011-04-29 2015-12-15 Ethicon Endo-Surgery, Inc. Tissue thickness compensator comprising a plurality of medicaments
US9414838B2 (en) 2012-03-28 2016-08-16 Ethicon Endo-Surgery, Llc Tissue thickness compensator comprised of a plurality of materials
US8814025B2 (en) 2011-09-15 2014-08-26 Ethicon Endo-Surgery, Inc. Fibrin pad matrix with suspended heat activated beads of adhesive
US20130123816A1 (en) * 2011-11-10 2013-05-16 Gerald Hodgkinson Hydrophilic medical devices
US9198662B2 (en) 2012-03-28 2015-12-01 Ethicon Endo-Surgery, Inc. Tissue thickness compensator having improved visibility
CA2879933A1 (en) 2012-07-24 2014-01-30 Omrix Biopharmaceuticals Ltd. Device and method for the application of a curable fluid composition to a bodily organ
US9445808B2 (en) 2012-12-11 2016-09-20 Ethicon Endo-Surgery, Llc Electrosurgical end effector with tissue tacking features
US20150134077A1 (en) 2013-11-08 2015-05-14 Ethicon Endo-Surgery, Inc. Sealing materials for use in surgical stapling
US20150173756A1 (en) 2013-12-23 2015-06-25 Ethicon Endo-Surgery, Inc. Surgical cutting and stapling methods
US9913642B2 (en) 2014-03-26 2018-03-13 Ethicon Llc Surgical instrument comprising a sensor system

Also Published As

Publication number Publication date
EP2954858A3 (en) 2016-01-20
JP2017524405A (ja) 2017-08-31
EP2954858B1 (en) 2017-04-26
WO2015191258A1 (en) 2015-12-17
EP2954858A2 (en) 2015-12-16
BR112016028761A2 (pt) 2017-08-22
US9801630B2 (en) 2017-10-31
JP6576958B2 (ja) 2019-09-18
CN106572854A (zh) 2017-04-19
CN106572854B (zh) 2019-05-03
US20150351757A1 (en) 2015-12-10

Similar Documents

Publication Publication Date Title
US11911034B2 (en) Adjunct materials and methods of using same in surgical methods for tissue sealing
BR112016028761B1 (pt) Conjunto de cartucho de grampos para uso com um grampeador cirúrgico
EP2954856B1 (en) Devices for sealing staples in tissue
US10610226B2 (en) Methods and devices for sealing stapled tissue
BR112016028854B1 (pt) Cartucho de grampos para uso com um grampeador cirúrgico e atuador de extremidade para um instrumento cirúrgico
BR112016028736B1 (pt) Cartucho de grampos para uso com um grampeador cirúrgico
BR112016028790B1 (pt) Conjunto de cartucho de grampos para uso com um grampeador cirúrgico
BR112016028829B1 (pt) Conjunto de cartucho de grampos para uso com um grampeador cirúrgico
BR112016028841B1 (pt) Sistema para reforçar uma vedação de tecido
BR112016028759B1 (pt) Atuador de extremidade para um instrumento cirúrgico

Legal Events

Date Code Title Description
B06U Preliminary requirement: requests with searches performed by other patent offices: procedure suspended [chapter 6.21 patent gazette]
B09A Decision: intention to grant [chapter 9.1 patent gazette]
B16A Patent or certificate of addition of invention granted [chapter 16.1 patent gazette]

Free format text: PRAZO DE VALIDADE: 20 (VINTE) ANOS CONTADOS A PARTIR DE 20/05/2015, OBSERVADAS AS CONDICOES LEGAIS.