BR112016026638B1 - Composto, composição farmacêutica, e, usos de um composto ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo e de uma composição farmacêutica - Google Patents

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Abstract

COMPOSTO, COMPOSIÇÃO FARMACÊUTICA, E, USOS DE UM COMPOSTO OU SAL FARMACEUTICAMENTE ACEITÁVEL DO MESMO E DE UMA COMPOSIÇÃO FARMACÊUTICA. A presente invenção fornece novos compostos de pladienolídeo piridina, composições farmacêuticas contendo tais compostos, e métodos para uso dos compostos como agentes terapêuticos. Estes compostos podem ser úteis no tratamento de câncer, particularmente cânceres em que os agentes que alvejam o espliceossomo e mutações no mesmo são conhecidos como úteis.

Description

FUNDAMENTOS
[001] A presente invenção fornece novos compostos orgânicos e composições farmacêuticas contendo tais compostos. Estes compostos podem ser úteis no tratamento de câncer, particularmente cânceres em que agentes que alvejam o espliceossomo e mutações nesse lugar são conhecidos ser úteis.
[002] Nos organismos eucarióticos, RNAs mensageiros recém- sintetizados tipicamente têm intron múltiplos, que são excisados para fornecer o mRNA maduro. O espliceossomo é um complexo de multissubunidade que realiza esta tarefa. O espliceossomo consiste de cinco RNAs nucleares pequenos (snRNAs; U1-6) em combinação com uma variedade de proteínas. Mutações nos genes de espliceossomo foram descobertas em vários tipos de cânceres.
[003] Por exemplo, mutações na subunidade 1 do fator de união B3 (SF3B1) do espliceossomo existem em vários cânceres e compreendem um alvo para agentes anticâncer. Tais cânceres incluem, mas não são limitados a, síndrome mieloplástica (MDS), leucemia tal como leucemia linfocítica crônica (CLL), leucemia mielomonocítica crônica (CMML), e leucemia mieloide aguda (AML), e tumores sólidos tais como câncer mamário e melanoma uveal.
[004] Os compostos isolados das bactérias Streptomyces platensis (Sakai, Takashi; Sameshima, Tomohiro; Matsufuji, Motoko; Kawamura, Naoto; Dobashi, Kazuyuki; Mizui, Yoshiharu. Pladienolides, New Substances from Culture of Streptomyces platensis Mer-11107. I. Taxonomy, Fermentation, Isolation and Screening. The Journal of Antibiotics. 2004, Vol. 57, No. 3.), chamados de pladienolídeos e descobertos durante a triagem quanto a inibidores do promotor do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), inibem a expressão de um gene repórter controlado pelo promotor de VEGF humano, inibição esta que é conhecida ser um mecanismo útil de ação para agentes anticâncer.
[005] Estes compostos também inibem a proliferação de células do glioma humano U251 in vitro. O mais potente destes compostos, o Pladienolídeo B, inibe a expressão de gene promovido por VEGF com um IC50 de 1,8 nM, e inibe a proliferação de célula de glioma com um IC50 de 3,5 nM. A estrutura de pladienolídeo B é conhecida, (Sakai, Takashi; Sameshima, Tomohiro; Matsufuji, Motoko; Kawamura, Naoto; Dobashi, Kazuyuki; Mizui, Yoshiharu. Pladienolides, New Substances from Culture of Streptomyces platensis Mer-11107. II. Physico-chemical Properties and Structure Elucidation. The Journal of Antibiotics. Vol. 57, No. 3. (2004)) e o pladienolídeo B é conhecido por alvejar o espliceossomo SF3b para inibir a união e alterar o padrão de expressão de gene (Kotake et al., “Splicing factor SF3b as a target of the antitumor natural product pladienolide”, Nature Chemical Biology 2007, 3, 570-575).
[006] Certos compostos de pladienolídeo B, assim como outros compostos de pladienolídeo, são igualmente conhecidos, como divulgados nos seguintes pedidos de patente: WO 2002/060890; WO 2004/011459; WO 2004/011661; WO 2004/050890; WO 2005/052152; WO 2006/009276; e WO 2008/126918. Por exemplo, um composto de pladienolídeo, (8E,12E,14E)-7- ((4-Cicloheptilpiperazin-1-il)carbonil)óxi-3,6,16,21-tetraidróxi-6,10,12,16,20- pentametil-18,19-epoxitricosa-8,12,14-trien-11-olídeo, também conhecido como E7107, é um derivado semissintético do produto natural pladienolídeo D, e os resultados de seu estudo de Fase I foram relatados. Entretanto, agentes adicionais úteis no tratamento de câncer, particularmente cânceres em que agentes que alvejam o espliceossomo e mutações nesse lugar são conhecidos serem úteis, são necessários.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[007] O propósito da presente invenção é fornecer um composto da fórmula 1 (“Composto 1”), um composto da fórmula 2 (“Composto 2”), um composto da fórmula 3 (“Composto 3”), e um composto da fórmula 4 (“Composto 4”):
Figure img0001
,, e sais dos mesmos farmaceuticamente aceitáveis.
[008] Um outro propósito da presente invenção é fornecer composições farmacêuticas compreendendo o Composto 1, Composto 2, Composto 3, Composto 4, ou um sal farmaceuticamente aceitável dos mesmos. Tais composições farmacêuticas podem ser formuladas com um ou mais carregadores farmaceuticamente aceitáveis. Tais composições são formuladas para o uso através de várias vias convencionais de administração, incluindo a administração intravenosa, oral, subcutânea ou intramuscular.
[009] A presente invenção também pode dizer respeito a um método de tratar um indivíduo com câncer compreendendo administrar ao indivíduo uma quantidade do Composto 1, Composto 2, Composto 3, Composto 4, ou um sal farmaceuticamente aceitável dos mesmos, eficaz para produzir uma resposta terapeuticamente benéfica. O câncer pode ser síndrome mieloplástica, leucemia tal como leucemia linfocítica crônica, leucemia linfoblástica aguda, leucemia mielomonocítica crônica, ou leucemia mieloide aguda, ou um tumor sólido tal como câncer colônico, câncer pancreático, câncer endometrial, câncer ovariano, câncer mamário, melanoma uveal, câncer gástrico, colangiocarcinoma, câncer pulmonar, ou qualquer subconjunto dos mesmos. O câncer pode testar positivo para uma ou mais mutações e um gene ou proteína de espliceossomo, tal como aqueles listados na Tabela 1.
[0010] A presente invenção também pode dizer respeito ao uso do Composto 1, Composto 2, Composto 3, Composto 4, ou um sal farmaceuticamente aceitável dos mesmos, em um método de tratamento terapêutico, por exemplo, tratamento para um câncer. O câncer pode ser síndrome mieloplástica, leucemia tal como leucemia linfocítica crônica, leucemia linfoblástica aguda, leucemia mielomonocítica crônica, ou leucemia mieloide aguda, ou um tumor sólido tal como câncer colônico, câncer pancreático, câncer endometrial, câncer ovariano, câncer mamário, melanoma uveal, câncer gástrico, colangiocarcinoma, câncer pulmonar, ou qualquer subconjunto dos mesmos. O câncer pode testar positivo para uma ou mais mutações em um gene ou proteína de espliceossomo, tais como aquelas listadas na Tabela 1.
[0011] A presente invenção também pode dizer respeito ao uso do Composto 1, Composto 2, Composto 3, Composto 4, ou um sal farmaceuticamente aceitável dos mesmos, na preparação de um medicamento. Em particular, o medicamento pode ser para o tratamento de câncer. O câncer pode ser síndrome mieloplástica, leucemia tal como leucemia linfocítica crônica, leucemia linfoblástica aguda, leucemia mielomonocítica crônica, ou leucemia mieloide aguda, ou um tumor sólido tal como câncer colônico, câncer pancreático, câncer endometrial, câncer ovariano, câncer mamário, melanoma uveal, câncer gástrico, colangiocarcinoma, câncer pulmonar, ou qualquer subconjunto dos mesmos. O câncer pode testar positivo para uma ou mais mutações em um gene ou proteína de espliceossomo, tal como aqueles listados na Tabela 1.
[0012] A presente invenção pode dizer respeito ainda ao uso do Composto 1, Composto 2, Composto 3, Composto 4, ou um sal farmaceuticamente aceitável dos mesmos, para alvejar o espliceossomo, por exemplo, a subunidade 1 do espliceossomo SF3B.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0013] A FIG. 1 mostra os resultados de um estudo farmacocinético (PK) em camundongos CD-1 administrados com o Composto 2 nas doses de 5 mg/kg intravenoso (IV) ou 10 mg/kg de administração oral (PO).
[0014] A FIG. 2 mostra a eficácia do Composto 2 em um modelo de xenoenxerto de camundongo Nalm-6 (linhagem de célula pré-B humana) com uma mutação SF3B1K700E engenheirada. Os camundongos foram administrados com 2,5, 5, ou 10 mg/kg de Composto 2 uma vez ao dia (QD) por 14 dias, e o volume de tumor foi medido em um período de 40 dias.
[0015] A FIG. 3 mostra a análise farmacocinética e farmacodinâmica do Composto 2 em um modelo de xenoenxerto Nalm-6 (linhagem de célula pré-B humana) com uma mutação SF3B1K700E engenheirada. Os camundongos foram administrados com uma dose PO a 10 mg/kg de Composto 2, e a concentração de tumor (μg/g) e a mudança de vezes na expressão de Pré-EIF4A1 (o pré-mRNA do transcrito EIF4A1) e SLC25A19 (o mRNA maduro do transcrito SLC25A19) em relação ao veículo foram determinados.
[0016] A FIG. 4 mostra os resultados de um ensaio de viabilidade celular com o Composto 2 na linhagem de célula cancerosa PANC0504 (SF3B1MUT) (mutante PANC 05,04) comparado com as linhagens de célula de câncer pancreático SF3B1 BXPC3, HPAFII, PANC0403, PANC1005, CFPAC1 e MIAPACA2.
[0017] A FIG. 5 mostra a modulação da união alternativa para E7107 e Composto 2 (cmpd 2) com base na análise de Nanofilamento. O “+” e “-” indicam valores positivos ou negativos, respectivamente, na chave sombreada, que indica os níveis variáveis de expressão das junções união diferentes.
[0018] A FIG. 6 mostra os resultados de um estudo de PK em camundongos CD-1 administrados com o Composto 1 nas doses de 5 mg/kg na administração intravenosa (IV) ou 12 mg/kg na oral (PO).
[0019] A FIG. 7 mostra a eficácia do Composto 1 em um modelo de xenoenxerto de camundongo Nalm-6 com uma mutação SF3B1K700E engenheirada. Os camundongos foram administrados com 7,5 ou 10 mg/kg de Composto 1 uma vez ao dia (QD) por 14 dias, e o volume de tumor foi medido em um período de 30 dias.
[0020] A FIG. 8 mostra a análise de farmacocinética e farmacodinâmica do Composto 1 em um modelo de xenoenxerto Nalm-6 com uma mutação SF3B1K700E engenheirada. Os camundongos foram administrados com uma única dose PO do Composto 1, e a concentração de tumor (μg/g) e a mudança de vezes na expressão de Pré-EIF4A1 (o pré- mRNA do transcrito de EIF4A1) e SLC25A19 (o mRNA maduro do transcrito SLC25A19) em relação ao veículo foram determinados.
[0021] A FIG. 9 mostra os resultados de um estudo de PK em camundongos CD-1 administrados com o Composto 3 nas doses de 5,964 mg/kg intravenoso (IV) ou 13,307 mg/kg de administração oral (PO).
[0022] A FIG. 10 mostra os resultados de um estudo de PK em camundongos CD-1 administrados com o Composto 4 nas doses de 5 mg/kg na administração intravenosa (IV) ou 10 mg/kg na oral (PO).
DESCRIÇÃO DETALHADA DE CERTAS MODALIDADES A. Definições
[0023] Como aqui usado, as seguintes definições devem se aplicar a menos que de outro modo indicado.
[0024] “Isômeros” se referem a compostos tendo o mesmo número e tipo de átomos, e consequentemente o mesmo peso molecular, mas diferindo com respeito ao arranjo ou configuração dos átomos. “Estereoisômeros” se referem a compostos que têm a mesma conectividade atômica mas arranjos diferentes de seus átomos no espaço. “Diastereoisômeros” ou “diastereômeros” se referem a estereoisômeros que não são enantiômeros. “Enantiômeros” se referem a estereoisômeros que não são imagens de espelho sobrepostas um do outro. “Isômeros geométricos” se referem aos isômeros cis-trans tendo posições diferentes de grupos com respeito a uma ligação dupla ou anel ou átomo central.
[0025] Os enantiômeros aqui divulgados podem incluir isômeros “enantiomericamente puros” que compreendem substancialmente um único enantiômero, por exemplo, maior do que ou igual a 90%, 92%, 95%, 98%, ou 99%, ou igual a 100% de um único enantiômero, em um centro ou centros assimétricos particulares. Um “centro assimétrico” ou “centro quiral” se referem a um átomo de carbono tetraédrico que compreende quatro substituintes diferentes.
[0026] “Estereomericamente puro” como aqui usado significa um composto ou composição do mesmo que compreende um estereoisômero de um composto e é substancialmente livre de outros estereoisômeros deste composto. Por exemplo, uma composição estereomericamente pura de um composto tendo um centro quiral será substancialmente livre do enantiômero oposto do composto. Uma composição estereomericamente pura de um composto tendo dois centros quirais será substancialmente livre de diaestereômeros, e substancialmente livre do enantiômero oposto, do composto. Um composto estereomericamente puro típico compreende mais do que cerca de 80% em peso de um estereoisômero do composto e menos do que cerca de 20% em peso dos outros estereoisômeros do composto, mais preferivelmente mais do que cerca de 90% em peso de um estereoisômero do composto e menos do que cerca de 10% em peso dos outros estereoisômeros do composto, ainda mais preferivelmente mais do que cerca de 95% em peso de um estereoisômero do composto e menos do que cerca de 5% em peso dos outros estereoisômeros do composto, e o mais preferivelmente mais do que cerca de 97% em peso de um estereoisômero do composto e menos do que cerca de 3% em peso dos outros estereoisômeros do composto. Ver, por exemplo, Patente US No. 7.189.715.
[0027] “R” e “S” como termos descrevendo isômeros são descritores da configuração estereoquímica em um átomo de carbono assimetricamente substituído. A designação de um átomo de carbono assimetricamente substituído como “R” ou “S” é feita pela aplicação das regras de prioridade de Cahn-Ingold-Prelog, como são bem conhecidas por aqueles versados na técnica, e descritas na International Union of Pure and Applied Chemistry (IUPAC) Rules for the Nomenclature of Organic Chemistry. Secção E, Stereochemistry.
[0028] “Tratamento,” “tratar,” ou “tratando” câncer se referem a reverter (por exemplo, superar um bloqueio de diferenciação das células), aliviar (por exemplo, aliviar um ou mais sintomas, tal como fadiga de anemia, contagens sanguíneas baixas, etc.), e/ou retardar a progressão (por exemplo, retardar a progressão da condição tal como a transformação para AML) de um câncer como aqui descrito.
[0029] “Indivíduo”, como aqui usado, significa um indivíduo animal, preferivelmente um indivíduo mamífero, e particularmente seres humanos.
[0030] “Carregador farmaceuticamente aceitável” como aqui usado se refere a um carregador, adjuvante, ou veículo não tóxico que não destrói a atividade farmacológica do composto com o qual o mesmo é formulado. Carregadores, adjuvantes ou veículos farmaceuticamente aceitáveis que podem ser usado nas composições desta invenção incluem, mas não são limitados a, trocadores de íon, alumina, estearato de alumínio, lecitina, proteínas séricas, tais como albumina sérica humana, substâncias tampão tais como fosfatos, glicina, ácido ascórbico, sorbato de potássio, misturas parciais de glicerídeo de ácidos graxos vegetais saturados, água, sais ou eletrólitos, tais como sulfato de protamina, hidrogeno fosfato de dissódio, hidrogeno fosfato de potássio, cloreto de sódio, sais de zinco, sílica coloidal, trissilicato de magnésio, polivinil pirrolidona, substâncias com base em celulose, polietileno glicol, ciclodextrinas, carboximetilcelulose de sódio, poliacrilatos, ceras, polímeros de bloco de polietileno-polioxipropileno, polietileno glicol e lanolina.
[0031] Um “sal farmaceuticamente aceitável” é um sal que retém a atividade biológica desejada do composto precursor e não comunica efeitos toxicológicos indesejados. Os exemplos de tais sais são: (a) sais de adição de ácido formados com ácidos inorgânicos, por exemplo, ácido clorídrico, ácido bromídrico, ácido sulfúrico, ácido fosfórico, ácido nítrico e os semelhantes; e sais formados com ácidos orgânicos, por exemplo, ácido acético, ácido oxálico, ácido tartárico, ácido succínico, ácido maleico, ácido fumárico, ácido glicônico, ácido cítrico, ácido málico, ácido ascórbico, ácido benzoico, ácido tânico, ácido palmítico, ácido algínico, ácido poliglutâmico, ácido naftalenossulfônico, ácido metanossulfônico, ácido p-toluenossulfônico, ácido naftalenodissulfônico, ácido poligalacturônico e os semelhantes; e (b) sais formados de ânions elementais tais como cloro, bromo, e iodo. Ver, por exemplo, Haynes et al., “Commentary: Occurrence of Pharmaceutically Acceptable Anions and Cations in the Cambridge Structural Database,” J. Pharmaceutical Sciences, vol. 94, no. 10 (2005), e Berge et al., “Pharmaceutical Salts”, J. Pharmaceutical Sciences, vol. 66, no. 1 (1977), que são aqui incorporados por referência.
B. Compostos
[0032] A menos que de outro modo estabelecido, os compostos aqui representados podem incluir misturas do composto aqui representado, e qualquer uma das formas enantioméricas, diaestereoméricas e geométricas (ou conformacionais) da estrutura; por exemplo, as configurações R e S para cada centro assimétrico, isômeros de ligação dupla (Z) e (E), e isômeros conformacionais (Z) e (E). A menos que de outro modo estabelecido, os compostos aqui representados coexistindo com as formas tautoméricas estão dentro do escopo da invenção. Adicionalmente, a menos que de outro modo estabelecido, as estruturas aqui representadas também são intencionadas a incluir compostos que diferem apenas na presença de um ou mais átomos isotopicamente enriquecidos. Por exemplo, compostos tendo as presentes estruturas exceto para a substituição de hidrogênio por deutério ou trítio, ou a substituição de um carbono por um carbono enriquecido com 13C ou 14C estão dentro do escopo desta invenção. Tais compostos podem ser úteis, por exemplo, como ferramentas analíticas ou sondas em ensaios biológicos.
[0033] É aqui fornecido de acordo com algumas modalidades um composto da fórmula 1 (“Composto 1”), um composto da fórmula 2 (“Composto 2”), um composto da fórmula 3 (“Composto 3”), e um composto da fórmula 4 (“Composto 4”):
Figure img0002
e sais farmaceuticamente aceitáveis dos mesmos.
C. Formulações farmacêuticas
[0034] Os compostos da presente invenção podem ser combinados com um carregador farmaceuticamente aceitável para fornecer formulações farmacêuticas dos mesmos. A escolha particular de carregador e formulação dependerá da via particular de administração para a qual a composição é pretendida.
[0035] As composições farmacêuticas da presente invenção podem ser adequadamente formuladas para a administração parenteral, oral, pulverização de inalação, tópica, retal, nasal, bucal, vaginal ou poço implantado, etc. O termo “parenteral” como aqui usado inclui técnicas de injeção ou infusão subcutânea, intravenosa, intramuscular, intra-articular, intrasinovial, intraesternal, intratecal, intra-hepática, intralesional e intracraniana. Em modalidades particulares, os compostos são administrados intravenosa, oral, subcutaneamente, ou via administração intramuscular. As formas injetáveis estéreis das composições desta invenção podem ser suspensão aquosa ou oleaginosa. Estas suspensões podem ser formuladas de acordo com técnicas conhecidas na técnica usando agentes de dispersão ou umectação e agentes de suspensão adequados. A preparação injetável estéril também pode ser uma solução ou suspensão injetável estéril em um diluente ou solvente não tóxico parenteralmente aceitáveis, por exemplo, como uma solução em 1,3-butanodiol. Entre os veículos e solventes aceitáveis que podem ser utilizados são água, solução de Ringer e solução isotônica de cloreto de sódio. Além disso, os óleos fixos estéreis são convencionalmente utilizados como um solvente ou meio de suspensão.
[0036] Para este propósito, qualquer óleo fixo brando pode ser utilizado incluindo mono- ou diglicerídeos sintéticos. Ácidos graxos, tais como ácido oleico e seus derivados glicerídicos são úteis na preparação de injetáveis, como o são os óleos naturais farmaceuticamente aceitáveis, tais como óleo de oliva ou óleo de mamona, especialmente nas suas versões polioxietiladas. Estas soluções ou suspensões oleosas também podem conter um diluente ou dispersante alcoólico de cadeia longa, tal como carboximetil celulose ou agentes de dispersão similares que são habitualmente usados na formulação de formas de dosagem farmaceuticamente aceitáveis incluindo emulsões e suspensões. Outros tensoativos habitualmente usados, tais como Tweens, Spans e outros agentes emulsificantes ou realçadores de biodisponibilidade que são habitualmente usados na fabricação de sólido, líquido, ou outras formas de dosagem farmaceuticamente aceitáveis, também podem ser usados para os propósitos de formulação.
[0037] Para a administração oral, um composto pode ser fornecido em uma forma de dosagem oral aceitável, incluindo, mas não limitado a, cápsulas, tabletes, suspensões ou soluções aquosas. No caso de tabletes para o uso oral, carregadores habitualmente usados incluem lactose e amido de milho. Agentes de lubrificação, tais como estearato de magnésio, também podem ser adicionados. Para a administração oral em uma forma de cápsula, os diluentes úteis incluem lactose e amido de milho seco. Quando suspensões aquosas são requeridas para o uso oral, o ingrediente ativo é combinado com um agente emulsificante e/ou de suspensão. Se desejado, certos agentes adoçantes, flavorizantes ou corantes também podem ser adicionados.
D. Indivíduos e métodos de uso
[0038] Um composto da presente invenção pode ser usado para tratar vários tipos de cânceres, incluindo aqueles responsivos aos agentes que alvejam SF3B1. Como mencionado acima, a atividade antitumor do pladienolídeo B é relatada como estando conectada ao seu alvejamento do complexo SF3b, inibindo a união e alterando o padrão de expressão de gene (Kotake et al., “Splicing factor SF3b as a target of the antitumor natural product pladienolide,” Nature Chemical Biology 2007, 3, 570-575). As mutações nos genes de espliceossomo tal como a proteína da subunidade 1 do fator de união 3B (SF3B1) são conhecidas estar implicadas em vários cânceres, tais como malignidades hematológicas e tumores sólidos. Scott et al., “Acquired mutations that affect pre-mRNA splicing in hematologic malignancies and solids tumors,” JNCI 105, 20, 1540-1549.
[0039] As malignidades hematológicas podem incluir cânceres do sangue (leucemia) ou cânceres dos linfonodos (linfomas). As leucemias podem incluir leucemia linfoblástica aguda (ALL), leucemia mielógena aguda (AML), leucemia linfocítica crônica (CLL), leucemia mielógena crônica (CML), Leucemia mielomonocítica crônica (CMML), leucemia monocítica aguda (AMoL), etc. Linfomas podem incluir linfoma de Hodgkin e linfoma de não Hodgkin. Outras malignidades hematológicas podem incluir a síndrome mieloplástica (MDS).
[0040] Tumores sólidos podem incluir carcinomas tais como adenocarcinoma, por exemplo, câncer mamário, câncer pancreático, câncer prostático, câncer colônico ou colorretal, câncer pulmonar, câncer gástrico, câncer cervical, câncer endometrial, câncer ovariano, colangiocarcinoma, glioma, melanoma, etc.
[0041] Um composto da presente invenção também pode ser usado para tratar cânceres que podem ser responsivos aos agentes que alvejam um gene ou proteína de espliceossomo outro que não SF3B1. Os seguintes exemplos são ilustrativos de alguns dos vários cânceres que podem ser responsivos aos agentes que alvejam o espliceossomo, e não são intencionados a limitar o escopo da invenção de nenhum modo. Assim, os compostos da presente invenção podem ser administrados aos indivíduos para tratar uma variedade de tais cânceres ou condições, tais como pacientes ou indivíduos afligidos com: a) Síndrome mieloplástica (MDS): Ver, por exemplo, “SF3B1 mutations in myelodysplastic syndromes: clinical associations and prognostic implications,” Damm F. et al. Leukemia, 2011, 1-4; “Frequent pathway mutations in splicing machinery in myelodysplasia,” Yoshida K. et al, Nature, 2011, 478, 64-69; “Clinical significance of SF3B1 mutations in myelodysplastic syndromes and myelodysplastic/myeloproliferative neoplasms,” Malcovati L. et al., Blood, 2011, 118, 24, 6239-6246; “Mutations in the spliceosome machinery, a novel and ubiquitous pathway in leukemogenesis,” Makishima et al, Blood, 2012, 119, 3203-3210; “Somatic SF3B1 mutation in myelodysplasia with ring sideroblasts,” Pappaemannuil, E. et al, New England J. Med. 2011, DOI 10.1056/NEJMoa1103283. b) Leucemia linfocítica crônica (CLL): Ver, por exemplo, “Defects in the spliceosomal machinery: a new pathway of leukaemogenesis,” Maciejewski, J.P., Padgett, R.A., Br. J. Haematology, 2012, 1-9; “Mutations in the SF3B1 splicing factor in chronic lymphocytic leukemia: associations with progression and fludarabine-refractoriness,” Rossi et al, Blood, 2011, 118, 6904-6908; “Exome sequencing identifies recurrent mutations of the splicing factor SF3B1 gene in chronic lymphocytic leukemia,” Quesada et al, Nature Genetics, 2011, 44, 47-52. c) Leucemia mielomonocítica crônica (CMML): Ver, por exemplo, Yoshida et al, Nature 2011; “Spliceosomal gene mutations are frequent events in the diverse mutational spectrum of chronic myelomonocytic leukemia but largely absent in juvenile myelomonocytic leukemia,” Kar S.A. et al, Haematologia, 2012, DOI: 10.3324/haematol.2012.064048; DeBoever et al., “Transcriptome sequencing reveals potential mechanism of cryptic 3' splice site selection in SF3B1- mutated cancers,” PLOS Computational Biology, 2013, DOI: 10.1371/journal.pcbi.1004105. d) Leucemia mieloide aguda (AML): Ver, por exemplo, Malcovati et al., Blood 2011; Yoshida et al, Nature 2011. e) Câncer mamário: Ver, por exemplo, “Whole genome analysis informs breast cancer response to aromatase inhibition,” Ellis et al., Nature, 2012, 486, 353-360; DeBoever et al., “Transcriptome sequencing reveals potential mechanism of cryptic 3' splice site selection in SF3B1- mutated cancers,” PLOS Computational Biology, 2013, DOI: 10.1371/journal.pcbi.1004105; Maguire et al., “SF3B1 mutations constitute a novel therapeutic target in breast cancer,” J Pathol 2015, 235, 571-580. f) Melanoma uveal: Ver, por exemplo, “SF3B1 mutations are associated with alternative splicing in uveal melanoma,” Furney et al., Cancer Disc. 2013, 10, 1122-1129; DeBoever et al., “Transcriptome sequencing reveals potential mechanism of cryptic 3' splice site selection in SF3B1- mutated cancers,” PLOS Computational Biology, 2013, DOI: 10.1371/journal.pcbi.1004105. g) Câncer endometrial: Ver, por exemplo, Tefferi et al., “Myelodysplastic syndromes.” N Engl J Med. 2009; 361:1872-85. h) Câncer gástrico: Ver, por exemplo, Int J Cancer. Jul de 2013; 133(1): 260-5, “Mutational analysis of splicing machinery genes SF3B1, U2AF1 and SRSF2 in myelodysplasia and other common tumors.” Je et al. i) Câncer ovariano: Ver, por exemplo, Int J Cancer. Jul de 2013; 133(1): 260-5, “Mutational analysis of splicing machinery genes SF3B1, U2AF1 and SRSF2 in myelodysplasia and other common tumors.” Je et al. j) Cânceres do trato biliar tais como Colangiocarcinoma e Câncer pancreático: Ver, por exemplo, Biankin et al., “Pancreatic cancer genomes reveal aberrations in axon guidance pathway genes,” Nature 2012, 491, 399-405. k) Câncer pulmonar: ver, por exemplo, “Exome sequencing identifies recurrent mutations of the splicing factor SF3B1 gene in chronic lymphocytic leukemia,” Quesada et al., Nature Genetics 44, 47-52 (2012); Scott et al., “Acquired mutations that affect pre-mRNA splicing in hematologic malignancies and solid tumors,” JNCI 105, 20, 1540-1549.
[0042] Além disso, o Catálogo de mutações somáticas no câncer (COSMIC) (Wellcome Trust Sanger Institute, Genome Research Limited, England) relata que as mutações SF3B1 foram descobertas em vários tipos de amostras de câncer.
[0043] Um composto da presente invenção pode ser administrado a um indivíduo em um tratamento eficaz ou quantidade terapeuticamente eficaz. A quantidade de um composto da presente invenção que pode ser combinada com um material carregador para produzir uma composição em uma forma de dosagem única variará dependendo do indivíduo tratado e da via particular de administração. Preferivelmente, as composições devem ser formuladas de modo que uma dosagem dentre 0,01 e 100 mg/kg de peso corporal/dia do agente ativo possa ser administrada a um indivíduo recebendo estas composições. Em certas modalidades, as composições da presente invenção fornecem uma dosagem de 0,01 mg a 50 mg. Em outras modalidades, uma dosagem de 0,1 mg a 25 mg ou de 5 mg a 40 mg é fornecida.
[0044] Também deve ser entendido que um regime de dosagem e tratamento específicos para qualquer paciente particular dependerá de uma variedade de fatores, incluindo a atividade do composto específico utilizado, a idade, peso corporal, saúde geral, sexo, dieta, tempo de administração, taxa de excreção, combinação medicamentosa, o julgamento do médico tratador, e a severidade da doença particular que é tratada. A quantidade de agente ativo da presente invenção na composição também dependerá do composto/sal particulares na composição.
[0045] Em algumas modalidades, o câncer é testado quanto a e/ou é positivo quanto a uma ou mais mutações em um gene ou proteína de espliceossomo, em que a presença da(s) mutação(ões) (“positivo”) pode indicar que o câncer do indivíduo é responsivo a um método de tratamento compreendendo a administração de um composto para alvejar esta proteína e/ou o espliceossomo. Os exemplos de tais genes de espliceossomo incluem, mas não são limitados a, aqueles apresentados na Tabela 1. Tabela 1: Genes de espliceossomo e doenças potenciais afetadas
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Chave: MDS = Síndrome mieloplástica AML = Leucemia mieloide aguda CMML = Leucemia mielomonocítica crônica LUAD = Adenocarcinoma pulmonar UCEC = Carcinoma Endometrial de Corpo Uterino PMF = Fibrose Maciça Progressiva PRAD = Adenocarcinoma prostático COAD = Adenocarcinoma colônico OV = Cistadenocarcinoma seroso ovariano SKCM = Melanoma Cutâneo de Pele LUSC = Carcinoma de célula escamosa pulmonar STAD = Adenocarcinoma estomacal GBM = Glioblastoma multiforme LGG = Glioma Cerebral de Grau Inferior DLBCL = Linfoma de Célula B Grande Difuso
[0046] Em algumas modalidades, o câncer do indivíduo pode ser responsivo a um método de tratamento compreendendo a administração de um composto para alvejar esta proteína e/ou o espliceossomo mesmo na ausência de tais mutações em um gene ou proteína de espliceossomo.
[0047] A triagem ou teste quanto às mutações podem ser realizados por qualquer um dos meios conhecidos, por exemplo, genotipagem, fenotipagem, etc., por via da amplificação de ácido nucleico, eletroforese, microarranjos, mancha, ensaios funcionais, imunoensaios, etc. Os métodos de triagem podem incluir, por exemplo, coletar uma amostra biológica do dito indivíduo contendo as células/ tecido cancerosos.
[0048] De modo que a invenção aqui descrita possa ser mais totalmente entendida, os seguintes exemplos são apresentados. Deve ser entendido que estes exemplos são apenas para propósitos ilustrativos e não devem ser interpretados como limitando esta invenção de nenhuma maneira. EXEMPLOS Preparação dos Compostos 1, 2, 3, e 4 Geral:
[0049] O aquecimento de microondas foi feito usando um microondas Biotage Emrys Liberator ou Initiator. A cromatografia de coluna foi realizada usando um Isco Rf200d. A remoção do solvente foi realizada usando um evaporador rotativo Büchi ou um evaporador centrífugo Genevac. A LC/MS preparativa foi conduzida usando um autopurificador Waters e coluna MS C18 de 19 x 100 mm XTerra de 5 mícrons sob condição de fase móvel ácida. Os espectros de RMN foram registrados usando um espectrômetro Varian de 400 MHz.
[0050] Quando o termo “inertizado” é usado para descrever um reator (por exemplo, um vaso de reação, frasco, reator de vidro, e os semelhantes) é intencionado que o ar no reator foi substituído com um gás essencialmente livre de umidade ou seco, inerte (tal como nitrogênio, argônio, e os semelhantes).
[0051] Os métodos gerais e experimentais para preparar os compostos da presente invenção são apresentados abaixo.
[0052] As seguintes abreviações são aqui usadas: MeOH: Metanol DMF: Dimetilformamida KHMDS: Bis(trimetilsilil)amida potássica LCMS: Cromatografia líquida - espectrometria de massa TBSCl: Cloreto de terc-butildimetilsilila THF: Tetra-hidrofurano TLC: Cromatografia líquida de camada fina
[0053] Materiais: Os seguintes compostos são comercialmente disponíveis e/ou podem ser preparados em vários modos bem conhecidos por uma pessoa versada na técnica da síntese orgânica. Mais especificamente, os compostos divulgados podem ser preparados usando as reações e técnicas aqui descritas. Na descrição dos métodos sintéticos descritos abaixo, deve ser entendido que todas as condições de reação propostas, incluindo a escolha do solvente, atmosfera de reação, temperatura de reação, duração do experimento, e procedimento de trabalho, podem ser escolhidos para serem as condições padrão para esta reação, a menos que de outro modo indicado. É entendido por uma pessoa versada na técnica da síntese orgânica que a funcionalidade presente nas várias porções da molécula deve ser compatível com os reagentes e reações propostas. Os substituintes não compatíveis com as condições de reação estão evidentes para uma pessoa versada na técnica, e métodos alternativos são, portanto, indicados. Os materiais de partida para os exemplos são comercialmente disponíveis ou são facilmente preparados pelos métodos padrão a partir de materiais conhecidos. Informação LCMS
[0054] Fases móveis: A (0,1% de ácido fórmico em H2O) e B (0,1% de ácido fórmico em acetonitrila). Gradiente: B 5% -> 95% em 1,8 minutos. Coluna: coluna Acquity BEH C18 (1,7 μm, 2,1 x 50 mm).
[0055] As Patentes U.S. Nos. 7.884.128 e 7.816.401, ambas intituladas: Process for Total Synthesis of Pladienolide B e Pladienolide D, descrevem métodos conhecidos na técnica para a síntese de Pladienolídeos B e D. A síntese de Pladienolídeos B e D também pode ser realizada usando métodos conhecidos na técnica e descritos em Kanada et al., “Total Synthesis of the Potent Antitumor Macrolides Pladienolide B e D,” Angew. Chem. Int. Ed. 46: 4350-4355 (2007). Kanada et al. e Publicação do Pedido PCT WO 2003/099813, intitulado: Novel Physiologically Active Substances, descrevem métodos conhecidos na técnica para a síntese de E7107 (Composto 45 da WO ‘813) de Pladienolídeo D (11107D da WO ‘813). Uma Patente U.S. correspondente é a 7.550.503 concedida a Kotake et al. SÍNTESE EXEMPLAR DE COMPOSTOS Síntese do Composto 1
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Esquema I
[0056] Etapa 1: Síntese de 4-cicloeptilpiperazino-1-carboxilato de (2S,3S,6S,7R,10R,E)-10-((terc-butildimetilsilil)óxi)-((R,2E,4E)-7-((2R,3R)- 3-((2S,3S)-3-((terc-butildimetilsilil)óxi)-pentan-2-il)-6-hidróxi-6-metilepta- 2,4-dien-2-il)-7-hidróxi-3,7-dimetil-12-oxooxaciclododec-4-en-6-ila. Uma solução de E7107 (A, 3,7 g, 5,1 mmol, 1,0 equiv.) sob nitrogênio em DMF (100 ml, 0,05 M) a 0 °C foi tratada com imidazol (2,5 g, 36,1 mmol, 7,0 equiv.) e TBSCl (3,9 g, 25,7 mmol, 5,0 equiv.) foi adicionado. A reação foi deixada aquecer até a temperatura ambiente e agitada por 20 horas ou até que a reação fosse determinada estar completa pela LCMS ou TLC. A reação foi diluída com acetato de etila e a camada orgânica foi lavada com salmoura, secada em sulfato de sódio, filtrada e concentrada a vácuo. O óleo resultante foi purificado pela cromatografia de coluna em gel de sílica (hexanos/acetato de etila como eluente) para produzir o produto desejável (B, 4,7 g, 5,0 mmol, 96%).
[0057] Etapa 2: Síntese de 4-cicloeptilpiperazino-1-carboxilato de (2S,3S,6S,7R,10R,E)-10-((terc-butildimetilsilil)óxi)-2-((6R,E)-7-((2R,3R)- 3- ((2S,3S)-3-((terc-butildimetilsilil)óxi)-pentan-2-il)oxiran-2-il)-4,5,6-tri- hidróxi-6-metilept-2-en-2-il)-7-hidróxi-3,7-dimetil-12-oxooxaciclododec-4- en-6-ila. A uma solução de olefina B (4,7 g, 5,0 mmol, 1,0 equiv.) em THF : H2O (10:1, 133 ml: 13 ml, 0,03 M) sob nitrogênio a 0 °C foi adicionado tetróxido de ósmio (12,4 ml, 1,0 mmol, 0,2 equiv., solução a 2,5%) seguido pela N-metilmorfolina N-óxido (1,16 g, 9,9 mmol, 2,0 equiv.). A reação foi deixada aquecer até a temperatura ambiente e agitada por 13 horas ou até que a reação fosse determinada estar completa pela LCMS ou TLC. A reação foi extinta com sulfato de sódio, diluída com acetato de etila e a camada orgânica foi lavada com água, secada em sulfato de magnésio, filtrada e concentrada a vácuo. O óleo resultante foi purificado pela cromatografia de coluna em gel de sílica (diclorometano /metanol como eluente) para produzir o produto desejável (C, 4,8 g, 4,9 mmol, 99%).
[0058] Etapa 3: Síntese de 4-cicloeptilpiperazino-1-carboxilato de (2S,3S,6S,7R,10R,E)-10-((terc-butildimetilsilil)óxi-7-hidróxi-3,7-dimetil- 12- oxo-2-((E)-4-oxobut-2-en-2-il)oxaciclododec-4-en-6-ila. A uma solução de diol C (4,4 g, 4,5 mmol, 1,0 equiv.) em benzeno (100 ml, 0,05 M) sob nitrogênio na temperatura ambiente foi adicionado tetra-acetato de chumbo (4,0 g, 9,0 mmol, 2,0 equiv.). A reação foi agitada por 30 minutos, ou até que a reação fosse determinada estar completa pela LCMS ou TLC. A reação foi extinta com sulfato de sódio e diluída com diclorometano. A camada orgânica foi lavada com água, secada em sulfato de sódio, filtrada e concentrada a vácuo. O produto desejável (D, 1,5 g, 2,3 mmol, 52%) foi levado para diante bruto.
[0059] Etapa 4: Síntese de 4-cicloeptilpiperazino-1-carboxilato de (2S,3S,6S,7R,10R,E)-10-((terc-butildimetilsilil)óxi-7-hidróxi-3,7-dimetil- 12- oxo-2-((R,2E,4E)-6-(piridin-2-il)hepta-2,4-dien-2-il)oxaciclododec-4-en-6- ila.
[0060] Nota: A síntese de (S)-2-(1-((1-fenil-1H-tetrazol-5-il)- sulfonil)propan-2-il)piridina é descrita abaixo e representada no Esquema V.
[0061] A (S)-2-(1-((1-fenil-1H-tetrazol-5-il)sulfonil)propan-2-il)- piridina (1,67 g, 5,08 mmol, 2,5 equiv.) em THF seco (30,0 ml, 0,05 M) sob nitrogênio a -78 °C foi adicionado KHMDS (8,53 ml, 4,265 mmol, 2,1 equiv.) às gotas e a reação foi agitada por 10 minutos. Depois aldeído D 4- cicloeptilpiperazino-1-carboxilato de (2S,3S,6S,7R,10R,E)-10-((terc-butil- dimetilsilil)óxi)-7-hidróxi-3,7-dimetil-12-oxo-2-((E)-4-oxobut-2-en-2-il)- oxaciclo-dodec-4-en-6-ila (1,318 g, 2,031 mmol, 1,0 equiv.) em THF (10 ml) foi adicionado às gotas. A reação foi agitada a -78 °C por uma hora e depois deixada aquecer até a temperatura ambiente durante a noite. A reação foi extinta com água e diluída com acetato de etila. A camada orgânica foi lavada com água e salmoura, secada em sulfato de magnésio, filtrada e concentrada a vácuo. O óleo resultante foi purificado pela cromatografia de coluna em gel de sílica (hexano/acetato de etila como eluente) para produzir o produto desejável (E, 1,20 g, 2,03 mmol, 79%).
[0062] Etapa 5: Síntese de 4-cicloeptilpiperazino-1-carboxilato de (2S,3S,6S,7R,10R,E)-7,10-di-hidróxi-3,7-dimetil-12-oxo-2-((R,2E,4E)-6- (piridin-2-il)hepta-2,4-dien-2-il)oxaciclododec-4-en-6-ila (composto 1). Uma solução de éter silílico E (1,80 g, 2,39 mmol, 1,0 equiv.) em MeOH (10,0 ml, 0,24 M) sob nitrogênio na temperatura ambiente foi tratada com pTsOH (1,14 g, 5,98 mmol, 2,5 equiv.). A reação foi agitada por 2 horas, ou até que a reação fosse determinada estar completa pela LCMS ou TLC. A reação foi depois diluída com acetato de etila e lavada com salmoura, secada em sulfato de magnésio, filtrada e concentrada a vácuo. O óleo resultante foi purificado pela TLC preparativa (diclorometano/metanol como eluente) para produzir o produto desejável (composto 1, 1,19 g, 1,83 mmol, 76%). 1H NMR (400 MHz, CHLOROFORM-d) δ: 0,88 (d, J=6,65 Hz, 6 H) 1,23 (s, 3 H) 1,34 - 1,78 (m, 12 H) 1,44 (d, J=7,03 Hz, 3 H) 1,73 (s, 3 H) 2,28 - 2,39 (m, 1 H) 2,45 - 2,66 (m, 8 H) 3,48 (br. s., 5 H) 3,72 (m, 2 H) 5,01 (d, J=9,54 Hz, 1 H) 5,14 (d, J=10,67 Hz, 1 H) 5,55 - 5,72 (m, 2 H) 6,00 (dd, J=15,00, 7,47 Hz, 1 H) 6,11 (d, J=11,29 Hz, 1 H) 6,28 - 6,35 (m, 1 H) 7,12 (ddd, J=7,47, 4,89, 1,07 Hz, 1 H) 7,16 (d, J=7,78 Hz, 1 H) 7,61 (t, J=7,65 Hz, 1 H) 8,55 (d, J=4,91 Hz, 1 H). MS (ES+) = 638,4 [M+H]+.
Figure img0005
Esquema II
[0063] Etapa 1: Síntese de acetato de (2S,3S,6S,7R,10R,E)-10- ((terc- butildimetilsilil)óxi)-2-((R,2E,4E)-7-((2R,3R)-3-((2S,3S)-3-((terc- butildimetilsilil)óxi)-pentan-2-il)oxiran-2-il)-6-hidróxi-6-metilepta-2,4- dien- 2-il)-7-hidróxi-3,7-dimetil-12-oxooxaciclododec-4-en-6-ila. Uma solução de pladienolídeo D (F, 5,3 g, 9,7 mmol, 1,0 equiv.) sob nitrogênio em DMF (80 ml, 0,1 M) a 0 °C foi tratada com imidazol (4,6 g, 67,8 mmol, 7,0 equiv.) e TBSCl (7,3 g, 48,4 mmol, 5,0 equiv.). A reação foi deixada aquecer até a temperatura ambiente e agitada por 20 horas, ou até que a reação fosse determinada estar completa pela LCMS ou TLC. A reação foi extraída com acetato de etila e a camada orgânica foi lavada com salmoura, secada em sulfato de sódio, filtrada e concentrada a vácuo. O óleo resultante foi purificado pela cromatografia de coluna em gel de sílica (hexanos/acetato de etila como eluente) para produzir o produto desejável (G, 7,5 g, 9,6 mmol, 99%).
[0064] Etapa 2: Síntese de acetato de (2S,3S,6S,7R,10R,E)-10- ((terc- butildimetilsilil)óxi)-2-((6R,E)-7-((2R,3S)-3-((terc-butildimetilsilil)- óxi)- pentan-2-il)oxiran-2-il)-4,5,6-tri-hidrox-6-metilept-2-en-2-il)-7-hidróxi-3,7- dimetil-12-oxooxaciclododec-4-en-6-ila. A uma solução de olefina G (7,6 g, 9,7 mmol, 1,0 equiv.) em THF:H2O desgaseificado (210 ml:21 ml, 0,01 M) sob nitrogênio a 0 °C foi adicionado tetróxido de ósmio (24,4 ml, 1,9 mmol, 0,2 equiv., solução a 2,5% em terc-butanol) seguido pela N-metilmorfolina N- óxido (2,3 g, 19,5 mmol, 2,0 equiv.). A reação foi deixada aquecer até a temperatura ambiente e agitada por 13 horas, ou até que a reação fosse determinada estar completa pela LCMS ou TLC. A reação foi extinta com sulfato de sódio, diluída com acetato de etila e a camada orgânica foi lavada com água, secada em sulfato de magnésio, filtrada e concentrada a vácuo. O óleo resultante foi purificado pela cromatografia de coluna em gel de sílica (diclorometano/metanol como eluente) para produzir o produto desejável (H, 6,8 g, 8,3 mmol, 86%).
[0065] Etapa 3: Síntese de acetato de (2S,3S,6S,7R,10R,E)-10- ((terc- butildimetilsilil)óxi)-7-hidróxi-3,7-dimetil-12-oxo-2-((E)-4-oxobut- 2-en-2- il)oxaciclododec-4-en-6-ila. A uma solução de diol H (7,9 g, 9,7 mmol, 1,0 equiv.) em benzeno (350 ml, 0,03M) sob nitrogênio na temperatura ambiente foi adicionado tetra-acetato de chumbo (8,6 g, 19,4 mmol, 2,0 equiv.). A reação foi agitada por 30 minutos, ou até que a reação fosse determinada estar completa pela LCMS ou TLC. A reação foi concentrada e purificada pela cromatografia de coluna em gel de sílica (hexano/acetato de etila como eluente) para produzir o produto desejável (I, 2,5 g, 5,26 mmol, 54%).
[0066] Etapa 4: Síntese de acetato de (2S,3S,6S,7R,10R,E)-10- ((terc- butildimetilsilil)óxi)-7-(1-etoxietóxi)-3,7-dimetil-12-oxo-2-((E)-4- oxobut-2- en-2-il)oxaciclododec-4-en-6-ila. A uma solução de aldeído I (1,4 g, 2,9 mmol, 1,0 equiv.) em THF (9,5 ml, 0,5 M) foi adicionado etoxieteno (11,1 ml, 40,0 equiv.) e p-toluenossulfonato de piridíneo (0,07 g, 0,3 mmol, 0,1 equiv.) na temperatura ambiente. A reação foi agitada por 24 horas, ou até que a reação fosse determinada estar completa pela LCMS ou TLC. A reação foi extinta com bicarbonato de sódio e diluída com acetato de etila. O acetato de etila foi lavado com água, salmoura, secado em sulfato de magnésio, filtrado e concentrado a vácuo. O óleo resultante foi purificado pela cromatografia de coluna em gel de sílica (hexano/acetato de etila como eluente) para produzir o produto desejável (J, 1,2 g, 2,2 mmol, 75%).
[0067] Etapa 5: Síntese de acetato de (2S,3S,6S,7R,10R,E)-10- ((terc- butildimetilsilil)óxi)-7-(1-etoxietóxi)-3,7-dimetil-12-oxo-2- ((R,2E,4E)-6- (piridin-2-il)hepta-2,4-dien-2-il)oxaciclododec-4-en-6-ila). A uma solução de (S)-2-(1-((1-fenil-1H-tetrazol-5-il)sulfonil)propan-2- il)piridina (695,0 mg, 2,1 mmol, 1,5 equiv.) em THF (20 ml, 0,06 M) sob nitrogênio a -78 °C foi adicionado KHMDS (4,2 ml, 2,1 mmol, 1,5 equiv.) às gotas e a reação foi agitada por 20 minutos. Depois aldeído J (780,0 mg, 1,4 mmol, 1,0 equiv.) em THF (1,0 ml) foi adicionado às gotas. A reação foi agitada a -78 °C por 90 minutos e depois deixada aquecer até a -20 °C por 1 hora. A reação foi extinta com cloreto de amônio, diluída com acetato de etila e aquecida até a temperatura ambiente. A camada orgânica foi lavada com água, salmoura, secada em sulfato de magnésio, filtrada e concentrada a vácuo. O óleo resultante foi purificado pela cromatografia de coluna em gel de sílica (hexano/acetato de etila como eluente) para produzir o produto Julia desejado (K, 490 mg, 0,7 mmol, 53%).
[0068] Etapa 6: Síntese de (4R,7R,8S,11S,E)-4-((terc-butildimetil- silil)óxi)-7-(1-etoxietóxi)-8-hidróxi-7,11-dimetil-12-((R,2E,4E)-6-(piridin- 2- il)hepta-2,4-dien-2-il)oxaciclododec-9-en-2-ona. A uma solução de acetato K (490 mg, 0,7 mmol, 1,0 equiv.) em metanol (15 ml, 0,05 M) na temperatura ambiente foi adicionado carbonato de potássio (155 mg, 0,4 mmol, 1,5 equiv.). A reação foi conduzida por 24 horas, ou até que a reação fosse determinada estar completa pela LCMS ou TLC. A reação foi extinta com água, diluída com acetato de etila, lavada com salmoura, secada em sulfato de magnésio, filtrada e concentrada a vácuo. O sólido espumoso resultante (L, 459 mg, 0,7 mmol, 100%) foi avançado para a etapa seguinte sem purificação adicional.
[0069] Etapa 7: Síntese de 4-metilpiperazino-1-carboxilato de (2S,3S,6S,7R,10R,E)-10-((terc-butildimetilsilil)óxi)-7-(1-etoxietóxi)-3,7- dimetil-12-oxo-2-((R,2E,4E)-6-(piridin-2-il)hepta-2,4-dien-2-il)oxaciclo- dodec-4-en-6-ila. A uma solução de álcool L (459 mg, 0,7 mmol, 1,0 equiv.) em diclorometano (0,5 ml, 0,1 M) na temperatura ambiente foram adicionadas N,N-dimetilaminopiridina (27,3 mg, 0,2 mmol, 0,3 equiv.) e trietilamina (1,0 ml, 7,4 mmol, 10,0 equiv.) seguidas pelo cloroformiato de 4-nitrofenila (451 mg, 02,2 mmol, 3,0 equiv.). A reação foi agitada na temperatura ambiente por três horas. Em seguida, N-metil-piperazina (299 mg, 2,98 mmol, 4,0 equiv.) foi adicionada na temperatura ambiente. Depois de agitar por uma hora, a reação foi extinta com água e diluída com diclorometano. A camada orgânica foi lavada com a solução 1 N de hidróxido de sódio e a camada orgânica foi concentrada. O óleo resultante foi purificado pela cromatografia de coluna em gel de sílica (hexanos/acetato de etila como eluente) para produzir o produto desejável (M, 553 mg, 0,75 mmol, 100%).
[0070] Etapa 8: Síntese de 4-metilpiperazino-1-carboxilato de (2S,3S,6S,7R,10R,E)-7,10-di-hidróxi-3,7-dimetil-12-oxo-2-((R,2E,4E)-6- (piridin-2-il)hepta-2,4-dien-2-il)oxaciclododec-4-en-6-ila (composto 2). A uma solução de éter silílico (M, 553 mg, 0,74 mmol, 1,0 equiv.) em metanol (20 ml, 0,04 M) na temperatura ambiente foi adicionado o ácido p- metoxitoluenossulfônico (425 mg, 2,2 mmol, 3,0 equiv.). A reação foi agitada por 3 horas, ou até que a reação fosse determinada estar completa pela LCMS ou TLC. A reação foi extinta com bicarbonato de sódio e diluída com acetato de etila. A camada orgânica foi lavada com água, salmoura, secada em sulfato de magnésio, filtrada e concentrada a vácuo. O óleo resultante foi purificado pela cromatografia de coluna em gel de sílica (hexano/acetato de etila como eluente) para produzir o produto desejável (composto 2, 184 mg, 0,33 mmol, 44%). 1H NMR (400 MHz, CHLOROFORM-d) δ: 0,82-1,00 (m, 3H) 1,221,48 (m, 8H) 1,50-1,63 (m, 1H) 1,66-1,83 (m, 4H) 1,97 (s, 1H) 2,07 (s, 1H) 2,33 (s, 3H) 2,40 (br. s., 3H) 2,45-2,68 (m, 3H) 3,44-3,61 (m, 5H) 3,74 (dd, J=14,2, 7,2 Hz, 2H) 5,04 (d, J=9,3 Hz, 1H) 5,17 (d, J=10,5 Hz, 1H) 5,57-5,76 (m, 2H) 6,02 (dd, J=15,1, 7,5 Hz, 1H) 6,13 (d, J=10,8 Hz, 1H) 6,34 (ddd, J=15,1, 10,7, 1,0 Hz, 1H) 7,14 (t, J=6,2 Hz, 1H) 7,18 (d, J=7,4 Hz, 1H) 7,63 (t, J=7,3 Hz, 1H) 8,57 (d, J=5,1 Hz, 1H). MS (ES+) = 556,4 [M+H]. Síntese do composto 3
[0071] As Etapas de 1 a 6 são como fornecidas acima na síntese do Composto 2, para dar o álcool L.
Figure img0006
Esquema III
[0072] Etapa 7: Síntese de 4-(azepan-1-il)piperidino-1-carboxilato de (2S,3S,6S,7R,10R,E)-10-((terc-butildimetilsilil)óxi)-7-(1-etoxietóxi)-3,7- dimetil-12-oxo-2-((R,2E,4E)-6-(piridin-2-il)hepta-2,4-dien-2-il)oxaciclo- dodec-4-en-6-ila. A uma solução de álcool L (300 mg, 0,49 mmol, 1,0 equiv.) em diclorometano (3,0 ml, 0,15 M) na temperatura ambiente foram adicionadas N,N-dimetilaminopiridina (71,4 mg, 0,58 mmol, 1,2 equiv.) e trietilamina (0,27 ml, 1,95 mmol, 4,0 equiv.) seguidas pelo cloroformiato de 4-nitrofenila (196 mg, 0,97 mmol, 2,0 equiv.). A reação foi agitada na temperatura ambiente por três horas. Em seguida, 1-(piperidin-4-il)azepano (265 mg, 1,46 mmol, 3,0 equiv.) foi adicionado na temperatura ambiente. Depois de agitar por uma hora, a reação foi extinta com água e diluída com diclorometano. A camada orgânica foi lavada com a solução 1 N de hidróxido de sódio e a camada orgânica foi concentrada. O óleo resultante foi purificado pela cromatografia de coluna em gel de sílica (hexanos /acetato de etila como eluente) para produzir o produto desejável (N, 400 mg, 0,48 mmol, 100%).
[0073] Etapa 8: Síntese de 4-(azepan-1-il)piperidino-1-carboxilato de (2S,3S,6S,7R,10R,E)-7,10-di-hidróxi-3,7-dimetil-12-oxo-2-((R,2E,4E)-6- (piridin-2-il)hepta-2,4-dien-2-il)oxaciclododec-4-en-6-ila (composto 3). A uma solução de éter silílico (N, 400 mg, 0,48 mmol, 1,0 equiv.) em metanol (4,0 ml, 0,1 M) na temperatura ambiente foi adicionado ácido p- metoxitoluenossulfônico (231 mg, 1,2 mmol, 2,5 equiv.). A reação foi agitada por 3 horas, ou até que a reação fosse determinada estar completa pela LCMS ou TLC. A reação foi extinta com bicarbonato de sódio e diluída com acetato de etila. A camada orgânica foi lavada com água, salmoura, secada em sulfato de magnésio, filtrada e concentrada a vácuo. O óleo resultante foi purificado pela cromatografia de coluna em gel de sílica (hexano/acetato de etila como eluente) para produzir o produto desejável (composto 3, 226 mg, 0,35 mmol, 73%). 1H NMR (400 MHz, CHLOROFORM-d) δ: 0,88 (d, J=6,53 Hz, 3 H) 1,20 - 1,28 (m, 4 H) 1,35 (s, 3 H) 1,45 (d, J=7,03 Hz, 4 H) 1,59 (br. s., 10 H) 1,74 (d, J=0,75 Hz, 3 H) 1,75 - 1,83 (m, 2 H) 1,99 (s, 1 H) 2,46 - 2,62 (m, 3 H) 2,62 - 2,71 (m, 4 H) 2,79 (br. s., 2 H) 3,51 (d, J=9,79 Hz, 1 H) 3,63 - 3,82 (m, 2 H) 4,03 - 4,26 (m, 2 H) 5,01 (d, J=9,54 Hz, 1 H) 5,16 (d, J=10,79 Hz, 1 H) 5,54 - 5,64 (m, 1 H) 5,65 - 5,75 (m, 1 H) 6,01 (dd, J=15,06, 7,53 Hz, 1 H) 6,12 (d, J=11,04 Hz, 1 H) 6,25 - 6,39 (m, 1 H) 7,12 (ddd, J=7,47, 4,83, 1,25 Hz, 1 H) 7,17 (dt, J=8,03, 1,00 Hz, 1 H) 7,62 (td, J=7,65, 1,76 Hz, 1 H) 8,56 (ddd, J=4,96, 1,82, 1,00 Hz, 1 H). MS (ES+) = 638,6 [M+H]. Síntese do Composto 4
[0074] As Etapas de 1 a 6 são como fornecidas acima na síntese do Composto 2, para dar o álcool L.
Figure img0007
Esquema IV
[0075] Etapa 7: Síntese de [1,4’-bipiperidino]-1’-carboxilato de (2S,3S,6S,7R,10R,E)-10-((terc-butildimetilsilil)óxi)-7-(1-etoxietóxi)-3,7- dimetil-12-oxo-2-((R,2E,4E)-6-(piridin-2-il)hepta-2,4-dien-2-il)oxaciclo- dodec-4-en-6-ila. A uma solução de álcool L (20 mg, 0,032 mmol, 1,0 equiv.) em diclorometano (0,3 ml, 0,1 M) na temperatura ambiente foram adicionadas N,N-dimetilaminopiridina (4,8 mg, 0,04 mmol, 1,2 equiv.) e trietilamina (0,02 ml, 0,13 mmol, 4,0 equiv.) seguidas pela cloroformiato de 4-nitrofenila (13,1 mg, 0,065 mmol, 2,0 equiv.). A reação foi agitada na temperatura ambiente por três horas. Em seguida, 1,4’-bipiperidina (16,4 mg, 0,97 mmol, 3,0 equiv.) foi adicionada na temperatura ambiente. Depois de agitar por uma hora, a reação foi extinta com água e diluída com diclorometano. A camada orgânica foi lavada com a solução 1 N de hidróxido de sódio e a camada orgânica foi concentrada. O óleo resultante foi purificado pela cromatografia de coluna em gel de sílica (hexanos /acetato de etila como eluente) para produzir o produto desejável (N, 18 mg, 0,22 mmol, 68,4%).
[0076] Etapa 8: Síntese de [1,4’-bipiperidino]-1’-carboxilato de (2S,3S,6S,7R,10R,E)-7,10-di-hidróxi-3,7-dimetil-12-oxo-2-((R,2E,4E)-6- (piridin-2-il)hepta-2,4-dien-2-il)oxaciclododec-4-en-6-ila (composto 4). A uma solução de éter silílico (N, 18 mg, 0,022 mmol, 1,0 equiv.) em metanol (0,5 ml, 0,04 M) na temperatura ambiente foi adicionado ácido p- metoxitoluenossulfônico (10,6 mg, 0,56 mmol, 2,5 equiv.). A reação foi agitada por 3 horas, ou até que a reação fosse determinada estar completa pela LCMS ou TLC. A reação foi extinta com bicarbonato de sódio e diluída com acetato de etila. A camada orgânica foi lavada com água, salmoura, secada em sulfato de magnésio, filtrada e concentrada a vácuo. O óleo resultante foi purificado pela cromatografia de coluna em gel de sílica (hexano/acetato de etila como eluente) para produzir o produto desejável (composto 4, 4,0 mg, 0,006 mmol, 29%). 1H NMR (400 MHz, CHLOROFORM-d) δ: 0,90 (d, J=6,8 Hz, 3H) 1,17-1,42 (m, 5H) 1,46 (d, J=7,0 Hz, 6H) 1,51-1,65 (m, 6H) 1,65-1,78 (m, 5H) 1,85 (d, J=11,5 Hz, 2H) 2,44 (d, J=11,3 Hz, 2H) 2,49-2,66 (m, 6H) 2,80 (br. s., 2H) 3,42-3,62 (m, 1H) 3,63-3,82 (m, 2H) 4,18 (br. s., 2H) 5,02 (d, J=9,5 Hz, 1H) 5,17 (d, J=10,8 Hz, 1H) 5,57-5,75 (m, 2H) 6,02 (dd, J=15,2, 7,4 Hz, 1H) 6,14 (d, J=11,0 Hz, 1H) 6,34 (ddd, J=15,1, 10,8, 1,0 Hz, 1H) 7,14 (t, J=6,1 Hz, 1H) 7,18 (d, J=7,5 Hz, 1H) 7,29 (s, 2H) 7,63 (td, J=7,7, 1,9 Hz, 1H) 8,57 (d, J=5,1 Hz, 1H). MS (ES+) = 624,6 [M+H]. Síntese de (S)-2-(1-((1-fenil-1H-tetrazol-5-il)sulfonil)propan-2-il)- piridina
Figure img0008
Esquema V
[0077] Etapa 1: A uma solução de sal de cloridreto do ácido 2- (piridin-2-il)acético MMMMMM (50,0 g, 288,0 mmol, 1,0 equiv.) em metanol (500 ml, 0,5 M) a 0 °C foi adicionado cloreto de tienila (31,5 ml, 432,0 mmol, 1,5 equiv.) às gotas. A reação foi agitada a 0 °C por 60 minutos ou até que a reação fosse determinada estar completa pela LCMS ou TLC. A reação foi cuidadosamente extinta com carbonato de sódio e a camada aquosa extraída com acetato de etila. As camadas orgânicas combinadas foram lavadas com água, salmoura, secadas em sulfato de magnésio, filtradas e concentradas a vácuo. O produto resultante (NNNNNN, 41,5 g, 275,0 mmol, 95%) foi usado na etapa seguinte sem outra purificação.
[0078] Etapa 2: A uma solução de éster NNNNNN (41,5 g, 275,0 mmol, 1,0 equiv.) em THF (1500 ml, 0,2 M) a 0 °C foi adicionado 2- metilpropan-2-olato de sódio (28,6 g, 288,3 mmol, 1,05 equiv.) e a mistura de reação foi agitada por 30 minutos a 0 oC antes da adição de iodometano (34,3 ml, 549,1 mmol, 2,0 equiv.). A reação foi agitada na temperatura ambiente por 1 hora ou até que a reação fosse determinada estar completa pela LCMS ou TLC. A reação foi extinta com cloreto de amônio e o excesso do solvente foi removido a vácuo. O material bruto foi depois extraído com acetato de etila. As camadas orgânicas combinadas foram lavadas com salmoura e secadas em sulfato de magnésio. Depois da filtração, a mistura foi concentrada a vácuo. O éster metílico resultante (OOOOOO, 41,3 g, 250 mmol, 91%) foi avançado sem purificação.
[0079] Etapa 3: A uma solução de éster metílico OOOOOO (43,0 g, 260,3 mmol, 1,0 equiv.) em THF (1500 ml, 0,1 M) a 0 °C foi adicionado alumino hidreto de lítio (312 ml, 312,4 mmol, 1,2 equiv., solução em THF) às gotas. A reação foi deixada aquecer gradualmente até 0 °C por 30 minutos e depois até a temperatura ambiente por 1 hora ou até que a reação fosse determinada estar completa pela LCMS ou TLC. A reação foi cuidadosamente extinta com água, hidróxido de sódio e água. Depois de agitar a mistura por 30 minutos, o precipitado branco foi separado por filtração e o solvente foi removido a vácuo. A reação foi depois extraída com éter dietílico e as frações orgânicas combinadas foram lavadas com água, salmoura, secadas em sulfato de magnésio, filtradas e concentradas a vácuo. O álcool resultante (PPPPPP, 30,0 g, 219,0 mmol, 84%) foi avançado sem purificação.
[0080] Etapa 4: A uma solução de álcool PPPPPP (30,0 g, 219,0 mmol, 1,0 equiv.) em diclorometano (700 ml, 0,3 M) a 0 °C foram adicionados trietilamina (61,5 ml, 437,4 mmol, 2,0 equiv) e DMAP (2,7 g, 21,9 mmol, 0,1 equiv.). Anidrido acético (24,8 ml, 262,4 mmol, 1,2 equiv.) foi adicionado e a mistura de reação foi agitada por 30 minutos ou até que a reação fosse determinada estar completa pela LCMS ou TLC. A reação foi extinta com cloreto de amônio, a camada orgânica foi lavada com salmoura, secada em sulfato de magnésio e filtrada. A solução resultante foi depois evaporada e o acetato bruto (QQQQQQ, 37,0 g, 206,0 mmol, 94%) foi usado na etapa seguinte sem outra purificação.
[0081] Etapa 5: Uma solução de acetato de QQQQQQ (39,4 g, 219,8 mmol, 1,0 equiv.) foi dissolvida em éter dietílico (100 ml) e depois 118 g de gel de sílica foram adicionados. O excesso do éter foi removido a vácuo e o sólido bruto foi depois diluído em tampão aquoso no pH 7 (1970 ml, 0,1M) (hidróxido de sódio / fosfato de sódio monobásico/ água). Lipase pancreática porcina tipo II (3,3 g, (15 mg/mmol)) foi adicionada e a reação foi agitada a 37 oC por quatro horas ou até determinada estar completa pela TLC ou LCMS. (Depois de quatro horas, a conversão atingiu 40% de acordo com ELSD e o excesso enantiomérico foi determinado pela FSC quiral e mostrou uma razão aniomérica de 13:1 S:R). (Condição SFC: SFC Investigator (Waters/Thar), software: Chromscope v1.2, método: Isocrático 15% de co- solvente 95:5 Heptano:IPA +0,1% de DEA em 10 minutos, Coluna: Lux- Amilose-2, 4,6 x 250 mm, 5 μm, Fluxo Total: 4 ml/min (3,80 ml da bomba de CO2, 0,20 ml da bomba de modificador), Temperatura da estufa ajustada para 35 oC e ajuste de pressão do sistema para 100 bar, Tempos de retenção: (S)- enantiômero desejado e maior 6,9 min, (R)-enantiômero menor 8,4 min). O gel de sílica foi separado por filtração e a camada aquosa foi extraída com acetato de etila três vezes. As camadas orgânicas combinadas foram lavadas com salmoura, secadas em sulfato de magnésio e concentradas. O produto foi purificado pela cromatografia de coluna em gel de sílica (hexanos:acetato de etila como eluente) para produzir o álcool desejado (RRRRRR, 12,5 g, 91 mmol, 41%).
[0082] Etapa 6: A uma solução do álcool RRRRRR (12,5 g, 91,0 mmol, 1,00 equiv.) em diclorometano (570 ml, 0,16M) na temperatura ambiente foi adicionada trietilamina (13,9 ml, 100,1 mmol, 1,1 equiv). A reação foi esfriada até 0 oC e depois cloreto de metanossulfonila (7,44 ml, 95,5 mmol, 1,05 equiv) foi adicionado. A reação foi agitada a 0 oC por 30 minutos ou até determinada estar completa pela TLC ou LCMS. A reação foi extinta com bicarbonato de sódio e as camadas foram separadas. A camada aquosa foi depois extraída com diclorometano. As camadas orgânicas combinadas foram lavadas com salmoura, secadas em sulfato de magnésio e concentradas a vácuo. O sulfonato resultante SSSSSS (19,2 g, 89 mmol, 98%) foi avançado sem purificação adicional.
[0083] Etapa 7: A uma solução de sulfonato SSSSSS (19,2 g, 89 mmol, 1,0 equiv.) em DMF (120 ml, 0,1 M) na temperatura ambiente foi adicionado carbonato de césio (40,7 g, 125,0 mmol, 1,4 equiv.) e 1-fenil-1H- tetrazol-5-tiol (19,1 g, 107,1 mmol, 1,2 equiv.). A mistura resultante foi agitada a 50 oC por 48 horas, ou até determinada estar completa pela TLC ou LCMS. Depois de esfriar a mistura até a temperatura ambiente, salmoura foi adicionada e a camada aquosa foi extraída três vezes com éter dietílico. As camadas orgânicas combinadas foram lavadas com água, salmoura e secadas em sulfato de magnésio. Depois da filtração, o solvente foi removido a vácuo e o resíduo foi purificado usando cromatografia de coluna em gel de sílica (hexanos/acetato de etila) para dar o produto desejável (TTTTTT, 28,9 g, 88 mmol, 99%).
[0084] Etapa 8: A uma solução de sulfeto TTTTTT (31,5 g, 105,9 mmol, 1,0 equiv.) em EtOH (700 ml, 0,1 M) a -10 °C foram adicionados molibdato de amônio tetra-hidratado (6,5 g, 5,3 mmol, 0,05 equiv.) e peróxido de hidrogênio (108 ml, 1060 mmol, 5,0 equiv., solução aquosa a 33%). A reação foi agitada a -10 °C por quatro horas ou até determinada estar completa pela TLC ou LCMS. A reação foi extinta com água e solução de metabissulfito de sódio. O produto bruto foi coletado pela filtração e foi purificado pela cromatografia de coluna em gel de sílica (hexanos:acetato de etila como eluente) para produzir o produto desejável (UUUUUU, 23,2 g, 70,4 mmol, 66%). 1H NMR (400 MHz, CHLOROFORM-d) δ: 1,50 (d, J=7,03 Hz, 3 H) 1,66 (br. s., 1 H) 3,75 (m, 1 H) 3,94 (dd, J=14,81, 5,02Hz, 1 H) 4,55 (dd, J=14,68, 7,91 Hz, 1 H) 7,14 - 7,22 (m, 2 H) 7,29 (s, 1 H) 7,57 - 7,70 (m, 6 H) 8,44 - 8,49 (m, 1 H).
[0085] O óleo incolor foi depois recristalizado usando tolueno/heptano (1/1) (1 ml de tolueno e 1 ml de heptano por 100 mg de composto. Aquecer suavemente a mistura para misturar os dois solventes. Deixar a mistura esfriar até a temperatura ambiente por 12 horas. (Se nenhuma recristalização é observada, adicionar um cristal à solução. O cristal ajudará a obter cristais via processo de semeadura.) Os cristais formados lentamente com o tempo. Eles seriam isolados via filtração ou removendo a camada líquida via pipeta. Os cristais foram depois lavados com heptano e depois rapidamente com tolueno. O er da sulfona foi analisado antes e depois da recristalização. (condições de SFC: Condição SFC: SFC Investigator (Waters/Thar), software: Chromscope v1.2, método: Isocrático 10% de co- solvente MeOH em 10 minutos, Coluna: ChiralPak IC, 4,6 x 250 mm, 5 μm, Fluxo Total: 4 ml/min (3,80 ml da bomba de CO2, 0,20 ml da bomba de modificador), Temperatura da estufa ajustada para 35 oC e ajuste da pressão do sistema para 100 bar, Tempos de Retenção: (S)-enantiômero desejado e maior 3,5 min, (R)-enantiômero menor 3,8 min).
Medições de Estabilidade de pH
[0086] Os compostos foram fornecidos em placas de 96 poços e testados em triplicata. Quatro microlitros de uma solução de estoque de 10 mM do composto em DMSO foram distribuídos em cada um de três reservatórios. A placa foi armazenada a ou abaixo de -20 °C até o dia da análise. Metanol (grau HPLC) e HCl 0,1 N (catálogo EMD HX0603A-6) foram usados para as diluições. Acetonitrila (grau HPLC), água (Milli-Q filtrada), ácido trifluoroacético (grau espectral) e tampão de fosfato 0,2 M (Wako, catálogo no. 163-14471) foram usados para preparar a fase móvel para as duas análises.
[0087] Os dados de estabilidade foram obtidos usando uma UPLC Acquity da Waters equipada com um detector de UV (TUV da Waters) e detector de MS quadripolar único (SQD da Waters). A placa de 96 poços contendo o(s) composto(s) de interesse foi(foram) removido(s) do congelador e deixado(s) aquecer até a temperatura ambiente por uma hora. A UPLC foi iniciada, equilibrada e o desempenho do sistema foi verificado injetando-se um padrão. Depois de 1 hora, cada um dos três poços foi diluído com 266 μl de HCl 0,1 N para dar o pH = 1. A placa foi coberta e colocada em um agitador (Eppendorf Thermomixer R) por 45 minutos a 600 rpm. A placa foi removida do agitador, e os conteúdos de cada poço foram filtrados através de uma placa de filtração (catálogo Millipore no. MSSLBPC50) por vácuo e injetado na UPLC. Depois de aproximadamente 24 horas, os conteúdos dos reservatórios foram re-injetados na UPLC. Parâmetros do Instrumento UPLC (Medição da Solubilidade e Estabilidade)
Figure img0009
[0088] A estabilidade nos vários tampões foi medida comparando-se a% da área de pico do análito em metanol versus a% da área de pico do análito no mesmo tempo de retenção em tampão de HCl a 0,1 N no ponto de tempo de 24 h de injeção. Os ensaios de estabilidade relatados na Tabela 2 mostram que os compostos 1 a 4 têm maior estabilidade no pH 1 do que o composto E7107 em um período de 24 horas. Tabela 2: Resultados do Ensaio de Estabilidade
Figure img0010
Ensaios Biológicos Protocolo do ensaio de viabilidade celular
[0089] As células (WiDr e Panc05,04 obtidas da ATCC) foram semeadas em placas de 96 poços, com 2000 células/100μl/reservatório, e incubadas durante a noite. O meio gasto foi removido, e meio fresco contendo 9 concentrações diferentes de composto (100 μl/poço) foram adicionadas, com concentração de DMSO da solução de estoque de composto ajustada para ser de 0,1%. Cada tratamento de composto foi feito em duplicata ou triplicata em cada concentração.
[0090] Uma outra placa com células semeadas foi dedicada como uma placa tempo zero (Tz), à qual foi adicionado 0,1% de DMSO em meio (100 μl/poço) seguido pelo reagente CellTiter-Glo® (Promega Corporation, Madison, Wisconsin) (50 μl/poço) para a medição de ATP como um substituto da viabilidade celular. O valor médio das medições de poços múltiplos desta placa é usado como Tz.
[0091] As placas tratadas com composto foram incubadas por 72 h a 37 °C. Depois, reagente CellTiter-Glo® (50 μl/poço) foi adicionado e ATP foi medido. O valor médio da medição dos poços tratados com o composto em duplicata ou triplicata é usado como Ti, e as placas semeadas com meio tendo 0,1% de DMSO sem composto são usadas como crescimento de controle (C).
[0092] A inibição do crescimento percentual/viabilidade percentual foi calculada como: [(Ti-Tz)/(C-Tz)] x 100 para as concentrações nas quais Ti > Tz [(Ti-Tz)/Tz] x 100 para as concentrações nas quais Ti < Tz. *tempo zero (Tz), crescimento de controle (C), e crescimento de teste na presença do composto (Ti)
[0093] A Inibição do crescimento percentual/Viabilidade percentual são plotados versus a concentração de composto para determinar Emax.
[0094] A inibição do crescimento de 50% (GI50) foi calculada a partir de [(Ti-Tz)/(C-Tz)] x 100 = 50, que é a concentração medicamentosa que resulta em uma redução de 50% no aumento líquido de ATP no crescimento de controle (C) durante o tratamento com composto. Protocolo do ensaio de união (bioquímica) in vitro
[0095] O pré-mRNA rotulado com biotina de uma construção tipo 2 de adenovírus com uma deleção de sequência interveniente (Ad2) (Berg, M. G., et al. 2012 Mol. Cell Bio., 32(7): 1271-83) foi preparada pela transcrição in vitro. A construção Ad2 contendo Exon 1 (41 nucleotídeos), Intron (231 nucleotídeos), e Exon 2 (72 nucleotídeos) foi gerada pela síntese de gene e clonada nos sítios EcoRI e XbaI do vetor pGEM®-3Z (Promega) pela Genewiz® (South Plainfield, Nova Jérsei). O plasmídeo foi depois linearizado pela digestão com XbaI e purificado. A transcrição e purificação in vitro de pré-mRNA transcrito foram realizadas usando o kit de transcrição MEGAscript® T7 (Invitrogen®, Life Technologies®, Grand Island, Nova Iorque) e o kit de limpeza de transcrição MEGAclear® (Invitrogen®, Life Technologies®, Grand Island, Nova Iorque), respectivamente, seguindo as instruções do fabricante. A razão de biotina-16-UTP (Roche Diagnostics Corporation, Indianápolis, Indiana) para UTP frio foi de 1:13 para incorporar aproximadamente duas moléculas de biotina por mRNA de Ad2 unido.
[0096] O ensaio de união in vitro foi realizado a 30 °C em 25 μl de misturas de reação contendo 95 μg de extrato nuclear HeLa (Promega Corporation, Madison, Wisconsin), 47 nM de pré-mRNA de Ad2, 25 U de inibidor de RNasin RNase (Promega Corporation, Madison, Wisconsin), 1X tampão SP (0,5 mM de ATP, 20 mM de fosfato de creatina, 1,6 mM de MgCl2), e compostos em DMSO (com 1% de concentração final de DMSO). Depois de 90 min de incubação, a reação foi interrompida pela adição de 18 μl de NaCl a 5 M, e as misturas foram incubadas com 10 μl de glóbulos magnético revestidos com estreptavidina M-280 (Invitrogen®, Life Technologies®, Grand Island, Nova Iorque) por 30 min na temperatura ambiente para capturar mRNA pré- e unido de Ad2. Os glóbulos foram lavados duas vezes com 100 μl de tampão contendo 10 mM de Tris pH = 7,5, 1 mM de EDTA e NaCl 2 M, e depois incubados em tampão de carga de gel de RNA contendo 95% de formamida a 70 °C por 10 min para eluir os RNAs. RNAs Ad2 foram resolvidos em gel TBE-URÉIA a 6%, transferido para uma membrana de náilon, reticulado com UV, e sondado com uma estreptavidina rotulada com IRDye® (LI-COR, Lincoln, Nebraska). A quantidade de RNA unido foi quantificada medindo-se a intensidade da faixa fluorescente usando o software LI-COR Image Studio.
Resultados
[0097] Os dados são relatados na Tabela 3 abaixo. Emax se refere à resposta obtenível máxima para um composto em uma faixa de dose testada, com um valor negativo indicando a letalidade celular. Um valor Emax negativo maior indica maior letalidade celular para um composto particular. Por exemplo, em células Panc 05,04, uma linhagem de célula SF3B1 mutante, o valor Emax negativo maior indica que o Composto 1 teve maior letalidade celular do que o Composto 2.
[0098] As células WiDr-R são células de câncer colônico que têm uma mutação R1074H quimicamente induzida e foram mostradas ser resistentes ao pladienolídeo B em termos de inibição do crescimento (Yokoi, A., et al., 2011 FEBS Journal, 278: 4870-4880). A contra-triagem de compostos neste ensaio de viabilidade com uma linhagem de célula WiDr-R “resistente” pode indicar se estes compostos têm efeito(s) fora do alvo. Os compostos que carecem de atividade inibidora do crescimento (GI50) na linhagem de célula WiDr-R resistente mas mantêm a atividade na linhagem de célula WiDr precursora sugerem que a modulação da união no mecanismo é responsável pela inibição do crescimento que é observada na linhagem de célula WiDr precursora.
[0099] O ensaio de união in vitro (IVS) descrito acima é um ensaio bioquímico que monitora a inibição da união de um pré-mRNA exemplar em um mRNA. Este ensaio bioquímico permite que os pesquisadores avaliem em qual concentração de composto a união deste transcrito particular é inibido em um contexto não celular e é usado para demonstrar a atividade inibidora da união mecanística. Tabela 3: Atividade Biológica de Compostos 1, 2, 3 e 4
Figure img0011
Chave Células Panc 05,04: Células de câncer pancreático, linhagem de célula mutante SF3B1 (mutações Q699H e K700E em SF3B1) Células WiDr: Células de câncer colônico (SF3B1 tipo selvagem) Células WiDr-R: Células de câncer colônico (mutante SF3B1 quimicamente induzido que é resistente a E7107 (mutação R1074H))
TESTE ADICIONAL DE COMPOSTOS Estudo Farmacocinético de Camundongo (PK)
[00100] O Composto 2 foi dosado a 5 mg/kg IV (intravenoso) ou 10 mg/kg PO (administração oral) aos camundongos CD-1. A seguir da administração, as amostras de sangue foram coletadas em pontos de tempo pré-determinados de cinco camundongos via sangria em série da veia da cauda. O sangue foi coletado em 0,083 (0,167 apenas PO), 0,5, 1, 2, 4, 6, 8, e 24 horas após a administração. As amostras de sangue foram centrifugadas a 5000 RPM por 5 minutos para coletar plasma dentro de 30 minutos da coleta de sangue. Depois da extração, as amostras foram ensaiadas usando LCMS. Os parâmetros PK foram calculados usando a análise não compartimental em WinNonlin v6.3.
[00101] Os dados indicaram que o Composto 2 mostra a biodisponibilidade oral e propriedades farmacocinéticas favoráveis no modelo de camundongo (FIG. 1, Tabela 4).
Figure img0012
Figure img0013
Modelo de xenoenxerto de camundongo
[00102] A eficácia do Composto 2 foi testada em um modelo de xenoenxerto de camundongo. Células isogênicas Nalm-6 SF3B1K700E (linhagem de célula pré-B humana, 10 x 106 células) foram subcutaneamente implantadas no flanco de camundongos CB17-SCID fêmeas. Os camundongos foram tratados com Composto 2 (10% de etanol, 5% de TWEEN-80, 85% de solução salina) ou controle de veículo. Os animais foram oralmente dosados diariamente por 14 dias (QDx14 PO) nas quantidades indicadas na FIG. 2 e foram monitoradas até que elas atingissem cada um dos pontos finais: 1) volume de tumor excessivo medido três vezes por semana (volume de tumor calculado pelo uso da fórmula elipsoide: (comprimento x largura2)/2); ou 2) desenvolvimento de quaisquer problemas de saúde tais como paralisia ou perda excessiva de peso corporal. Todos os estudos com animal foram realizados de acordo com o H3 Biomedicine Guide for the Care and Use of Laboratory Animals.
[00103] Os resultados indicaram que o Composto 2 foi eficaz quando administrado por intermédio da via oral e crescimento de tumor reduzido no modelo de camundongo de xenoenxerto (FIG. 2).
Teste de PK/PD no Modelo de Xenoenxerto de Camundongo
[00104] Farmacocinéticas (PK)/farmacodinâmicas (PD) do Composto 2 também foram analisados no modelo de xenoenxerto de camundongo Nalm- 6. Células isogênicas Nalm-6 SF3B1K700E (linhagem de célula pré-B humana, 10 x 106 células) foram subcutaneamente implantadas no flanco de camundongos CB17-SCID fêmeas. Os camundongos foram administrados com uma única dose oral de 10 mg/kg de Composto 2 (10% de etanol, 5% de TWEEN-80, 85% de solução salina), e os tumores foram coletados nos tempos indicados após a administração para a análise.
[00105] O RNA foi isolado usando o kit de purificação de RNA RiboPure® (Ambion®) e usado para a análise de qPCR. O RNA foi retrotranscrito de acordo com as instruções do kit de síntese de cDNA SuperScript® VILO® (Invitrogen®), e 0,04 μl de cDNA foi usado para a PCR quantitativa (qPCR). A qPCR para pré-mRNA EIF4A1 e mRNA SLC24A19 maduro e avaliação de PK foram realizados como relatado anteriormente (Eskens, F. A. et al. Phase I pharmacokinetic and pharmacodynamic study of the first-in-class spliceosome inhibitor E7107 in patients with advanced solid tumors. Clin Cancer Res. 19, 6296-6304, doi:10,1158/1078-0432.CCR-13- 0485 (2013)). Todos os estudos com animal foram realizados de acordo com a H3 Biomedicine Guide for the Care and Use of Laboratory Animals.
[00106] Os resultados mostrados na FIG. 3 indicaram que o Composto 2 mostrou respostas PD em uma dose tolerada por intermédio da via oral de administração.
Ensaio de Viabilidade Celular
[00107] Para avaliar a viabilidade das células cancerosas Panc 05,04 (SF3B1MUT) (mutações Q699H e K700E em SF3B1) na presença de Composto 2, as células foram semeadas a 750 células por poço em uma placa de 384 poços e tratadas com o Composto 2 nas concentrações indicadas na FIG. 4 por 72 horas a 37 °C. O número relativo de células viáveis ou apoptóticas foi medido pela luminescência usando Ensaio de Viabilidade de Célula luminescente CELLTITER-GLO® (Promega).
[00108] Os resultados indicaram letalidade celular diferencial na linhagem de célula de câncer pancreático SF3B1 mutante em relação às linhagens de célula de câncer pancreático SF3B1 do tipo selvagem (FIG. 4).
Comparação de União Alternativa para E7107 e Composto 2
[00109] A modulação de união alternativa para E7107 e Composto 2 foi determinada usando o sistema de análise nCounter® (NanoString Techologies, Inc., Seattle, Washington). As células isogênicas Nalm-6 foram tratadas com Composto 2 ou E7107 (obtidos da Eisai, Inc.) a 10 x GI50 por 6 horas. O RNA foi isolado usando o kit de purificação de RNA RiboPure® (Ambion®) e usado para análise. O RNA foi retrotranscrito de acordo com as instruções do kit de síntese de cDNA SuperScript® VILO® (Invitrogen®) e 0,04 μl de cDNA foi usado para a qPCR.
[00110] Os resultados mostrados na FIG. 5 indicaram que o perfil de modulação de união para o Composto 2 é distinto do perfil de E7107.
Estudo Farmacocinético (PK) em Camundongo do Composto 1
[00111] O Composto 1 foi dosado a 5 mg/kg IV ou 12 mg/kg PO aos camundongos CD-1. A seguir da administração, amostras de sangue foram coletadas nos pontos de tempo pré-determinados de cinco camundongos via sangria em série da veia da cauda. O sangue foi coletado a 0,083 (0,167 apenas PO), 0,5, 1, 2, 4, 6, 8, e 24 horas após a dose. As amostras de sangue foram centrifugadas a 5000 RPM por 5 minutos para coletar plasma dentro dos 30 minutos da coleta de sangue. Depois da extração, as amostras foram ensaiadas usando LCMS. Os parâmetros PK foram calculados usando a análise não compartimental em WinNonlin v6,3.
[00112] Os dados indicaram que o Composto 1 mostrou biodisponibilidade oral e propriedades farmacocinéticas favoráveis no modelo de camundongo (FIG. 6, Tabela 5).
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Eficácia do Composto 1 em um Modelo de Xenoenxerto de Camundongo
[00113] A eficácia do Composto 1 foi testada em um modelo de xenoenxerto de camundongo. Células isogênicas Nalm-6 SF3B1K700E (linhagem de célula pré-B humana, 10 x 106 células) foram subcutaneamente implantadas no flanco de camundongos CB17-SCID fêmeas. Os camundongos foram tratados com Composto 1 (10% de etanol, 5% de TWEEN-80, 85% de solução salina) ou controle de veículo. Os animais foram oralmente dosados diariamente por 14 dias (QDx14 PO) com 7,5 mg/kg ou 10 mg/kg de Composto 1 ou veículo e foram monitorados até que atingissem cada um dos seguintes pontos finais: 1) volume de tumor excessivo medido três vezes por semana (volume de tumor calculado usando-se a fórmula elipsoidal: (comprimento x largura2)/2); ou 2) desenvolvimento de quaisquer problemas de saúde tais como paralisia ou perda excessiva de peso corporal. Todos os estudos de animal foram realizados de acordo com o H3 Biomedicine Guide for the Care and Use of Laboratory Animals.
[00114] Os resultados indicaram que o Composto 1 foi eficaz quando administrado por intermédio da via oral e crescimento de tumor reduzido no modelo de xenoenxerto de camundongo (FIG. 7).
Teste de PK/PD do Composto 1 em Modelo de Xenoenxerto de Camundongo
[00115] As farmacocinéticas (PK)/farmacodinâmicas (PD) do Composto 1 também foram analisadas no modelo de xenoenxerto de camundongo Nalm-6. Células isogênicas Nalm-6 SF3B1K700E (linhagem de célula pré-B humana, 10 x 106 células) foram subcutaneamente implantadas no flanco de camundongos CB17-SCID fêmeas. Os camundongos foram administrados com uma dose oral única do Composto 1 (10% de etanol, 5% de TWEEN-80, 85% de solução salina), e os tumores foram coletados nos tempos indicados após a administração para análise.
[00116] O RNA foi isolado usando o kit de purificação de RNA RiboPure® (Ambion®) e usado para a análise de qPCR. O RNA foi retrotranscrito de acordo com as instruções do kit de síntese de cDNA SuperScript® VILO® (Invitrogen®), e 0,04 μl de cDNA foi usado para a PCR quantitativa (qPCR). A qPCR para pré-mRNA EIF4A1 e mRNA maduro SLC24A19 e a avaliação PK foram realizadas como anteriormente relatado (Eskens, F. A. et al. Phase I Pharmacokinetic and Pharmacodynamic study of the first-in-class spliceosome inhibitor E7107 in patients with advanced solid tumors. Clin Cancer Res. 19, 6296-6304, doi:10,1158/1078-0432.CCR-13- 0485 (2013)). Todos os estudos com animal foram realizados de acordo com o H3 Biomedicine Guide for the Care and Use of Laboratory Animals.
[00117] Os resultados mostrados na FIG. 8 indicaram que o Composto 1 mostrou respostas de PD em uma dose tolerada por intermédio da via oral de administração.
Estudo farmacocinético (PK) de Camundongo do Composto 3
[00118] O Composto 3 foi dosado a 5,964 mg/kg IV ou 13,307 mg/kg PO aos camundongos CD-1. A seguir da administração, as amostras de sangue foram coletadas em pontos de tempo predeterminados de cinco camundongos via sangria em série da veia da cauda. O sangue foi coletado a 0,083 (0,167 apenas PO), 0,5, 1, 2, 4, 6, 8, e 24 horas após a dose. As amostras de sangue foram centrifugadas a 5000 RPM por 5 minutos para coletar plasma dentro de 30 minutos da coleta de sangue. Depois da extração, as amostras foram ensaiadas usando LCMS. Os parâmetros de PK foram calculados usando a análise não compartimental em WinNonlin v6.3.
[00119] Os dados indicaram que o Composto 3 mostrou biodisponibilidade oral e propriedades farmacocinéticas favoráveis no modelo de camundongo (FIG. 9, Tabela 6).
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Estudo farmacocinético (PK) com Camundongo de Composto 4
[00120] O Composto 4 foi dosado a 5 mg/kg IV ou 10 mg/kg PO aos camundongos CD-1. A seguir da administração, amostras de sangue foram coletadas nos pontos de tempo predeterminados de cinco camundongos via sangria em série da veia da cauda. O sangue foi coletado a 0,083 (0,167 apenas PO), 0,5, 1, 2, 4, 6, 8, e 24 horas após a dose. As amostras de sangue serão centrifugadas a 5000 RPM por 5 minutos para coletar plasma dentro de 30 minutos da coleta de sangue. Depois da extração, as amostras foram ensaiadas usando LCMS. Os parâmetros de PK foram calculados usando a análise não compartimental em WinNonlin v6.3.
[00121] Os dados indicaram que o Composto 4 mostrou biodisponibilidade oral e propriedades farmacocinéticas favoráveis no modelo de camundongo (FIG. 10, Tabela 7).
Figure img0018
[00122] Os resultados apresentados acima demonstram que os compostos 1, 2, 3 e 4 cada um possuem biodisponibilidade oral e propriedades farmacocinéticas favoráveis. Esta é uma melhora em relação ao E7107, que foi administrado aos pacientes como infusão intravenosa devido à sua biodisponibilidade oral insuficiente (Hong et al. (2014), Invest New Drugs 32, 436-444).

Claims (32)

1. Composto, caracterizado pelo fato de que é selecionado de: um composto da fórmula 1:
Figure img0019
um composto da fórmula 2:
Figure img0020
um composto da fórmula 3:
Figure img0021
um composto da fórmula 4:
Figure img0022
e sais farmaceuticamente aceitáveis dos mesmos.
2. Composto, caracterizado pelo fato de que é selecionado de um composto da fórmula 1:
Figure img0023
e sais farmaceuticamente aceitáveis do mesmo.
3. Composto, caracterizado pelo fato de que é da fórmula 2:
Figure img0024
e/ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
4. Composto, caracterizado pelo fato de que é selecionado de um composto da fórmula 3:
Figure img0025
e sais farmaceuticamente aceitáveis do mesmo.
5. Composto, caracterizado pelo fato de que é selecionado de um composto da fórmula 4:
Figure img0026
e sais farmaceuticamente aceitáveis do mesmo.
6. Composto de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o dito composto é estereomericamente puro.
7. Composição farmacêutica, caracterizada pelo fato de que compreende um composto e/ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo como definido em qualquer uma das reivindicações de 1 a 6.
8. Composição farmacêutica de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que a dita composição é formulada para administração intravenosa, oral, subcutânea ou intramuscular.
9. Composição farmacêutica de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de que a dita composição é formulada para a administração oral.
10. Uso do composto ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo como definido em qualquer uma das reivindicações de 1 a 6, ou uma composição farmacêutica como definida em qualquer uma das reivindicações 7 a 9, caracterizado pelo fato de ser na preparação de um medicamento para o tratamento de síndrome mielodisplástica, leucemia linfocítica crônica, leucemia linfoblástica aguda, leucemia mielomonocítica crônica, leucemia mieloide aguda, câncer colônico, câncer pancreático, câncer endometrial, câncer ovariano, câncer mamário, melanoma uveal, câncer gástrico, colangiocarcinoma, e câncer pulmonar.
11. Uso de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o dito câncer é câncer colônico.
12. Uso de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o dito câncer é câncer pancreático.
13. Uso de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o dito câncer é selecionado de síndrome mielodisplástica, leucemia linfocítica crônica, leucemia linfoblástica aguda, leucemia mielomonocítica crônica, e leucemia mieloide aguda.
14. Uso de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que o dito câncer é síndrome mielodisplástica.
15. Uso de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que o dito câncer é leucemia mielomonocítica crônica.
16. Uso de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que o dito câncer é leucemia mieloide aguda.
17. Uso de acordo com qualquer uma das reivindicações de 10 a 16, caracterizado pelo fato de que o dito câncer é positivo para uma ou mais mutações em um gene ou proteína de espliceossomo.
18. Uso de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que dito gene ou proteína de espliceossomo é selecionado de subunidade 1 do fator de união 3B (SF3B1), , fator 1 auxiliar do RNA nuclear pequeno U2 (U2AF1), fator de união 2 rico em serina/arginina (SRSF2), fator de união 8 de processamento pré-mRNA (PRPF8), fator 2 Auxiliar de RNA Nuclear Pequeno U2 (U2AF2), fator de União 1 (SF1), Subunidade 1 do fator de união 3a (SF3A1), Homólogo B do fator de processamento 40 pré-mRNA PRP40 (PRPF40B), Proteína 10 do Motivo de Ligação de RNA (RBM10), Proteína 1 de ligação Poli(rC) (PCBP1), Fator de união 1 pré-mRNA de pescoço deformado (CRNKL1), DEAH (Asp-Glu-Ala-His) helicase da caixa 9 (DHX9), peptidil-prolil semelhante à isomerase cis-trans 2 (PPIL2), proteína 22 do motivo de ligação de RNA (RBM22), Ribonucleoproteína nuclear pequena Sm D3 (SNRPD3), helicase de RNA dependente de ATP provável DDX5 (DDX5), helicase de RNA dependente de ATP do fator de união pré-mRNA DHX15 (DHX15), e proteína 1 de ligação de poliadenilato (PABPC1).
19. Uso de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que o dito gene ou proteína de espliceossomo é a subunidade 1 do fator de união 3B.
20. Composição farmacêutica, caracterizada pelo fato de que compreende um composto da fórmula 2:
Figure img0027
e/ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
21. Composição farmacêutica de acordo com a reivindicação 20, caracterizada pelo fato de que dita composição é formulada para administração intravenosa, oral, subcutânea, ou intramuscular.
22. Composição farmacêutica de acordo com a reivindicação 21, caracterizada pelo fato de que a dita composição é formulada para a administração oral.
23. Uso de uma composição farmacêutica como definida em qualquer uma das reivindicações 20 a 22, caracterizado pelo fato de ser na preparação de um medicamento para o tratamento de um câncer selecionado de síndrome mielodisplástica, leucemia linfocítica crônica, leucemia linfoblástica aguda, leucemia mielomonocítica crônica, leucemia mieloide aguda, câncer colônico, câncer pancreático, câncer endometrial, câncer ovariano, câncer mamário, melanoma uveal, câncer gástrico, colangiocarcinoma, e câncer pulmonar.
24. Uso de acordo com a reivindicação 23, caracterizado pelo fato de que o dito câncer é câncer colônico.
25. Uso de acordo com a reivindicação 23, caracterizado pelo fato de que o dito câncer é câncer pancreático.
26. Uso de acordo com a reivindicação 23, caracterizado pelo fato de que o dito câncer é selecionado de síndrome mielodisplástica, leucemia linfocítica crônica, leucemia linfoblástica aguda, leucemia mielomonocítica crônica e leucemia mieloide aguda.
27. Uso de acordo com a reivindicação 23, caracterizado pelo fato de que o dito câncer é síndrome mielodisplástica.
28. Uso de acordo com a reivindicação 23, caracterizado pelo fato de que o dito câncer é leucemia mielomonocítica crônica.
29. Uso de acordo com a reivindicação 23, caracterizado pelo fato de que dito câncer é leucemia mieloide aguda.
30. Uso de acordo com qualquer uma das reivindicações 323 a 29, caracterizado pelo fato de que o dito câncer épositivo para uma ou mais mutações em um gene ou proteína de espliceossomo.
31. Uso de acordo com a reivindicação 30, caracterizado pelo fato de que dito gene ou proteína de espliceossomo é selecionado de subunidade 1 do fator de união 3B (SF3B1), , fator 1 auxiliar do RNA nuclear pequeno U2 (U2AF1), fator de união 2 rico em serina/arginina (SRSF2), fator de união 8 de processamento pré-mRNA (PRPF8), fator 2 Auxiliar de RNA Nuclear Pequeno U2 (U2AF2), fator de União 1 (SF1), Subunidade 1 do fator de união 3a (SF3A1), Homólogo B do fator de processamento 40 pré-mRNA PRP40 (PRPF40B), Proteína 10 do Motivo de Ligação de RNA (RBM10), Proteína 1 de ligação Poli(rC) (PCBP1), Fator de união 1 pré-mRNA de pescoço deformado (CRNKL1), DEAH (Asp-Glu-Ala-His) helicase da caixa 9 (DHX9), peptidil-prolil semelhante à isomerase cis-trans 2 (PPIL2), proteína 22 do motivo de ligação de RNA (RBM22), Ribonucleoproteína nuclear pequena Sm D3 (SNRPD3), helicase de RNA dependente de ATP provável DDX5 (DDX5), helicase de RNA dependente de ATP do fator de união pré-mRNA DHX15 (DHX15), e proteína 1 de ligação de poliadenilato (PABPC1).
32. Uso de acordo com a reivindicação 31, caracterizado pelo fato de que o dito gene ou proteína de espliceossomo é a subunidade 1 do fator de união 3B.
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