BR112016025753B1

BR112016025753B1 - Processo para produzir um recipiente flexível

Info

Publication number: BR112016025753B1
Application number: BR112016025753-7A
Authority: BR
Inventors: Kenneth R. Wilkes; Marlos G. Oliveira; Marcos P. Franca
Original assignee: Dow Global Technologies Llc
Priority date: 2014-05-05
Filing date: 2014-08-15
Publication date: 2022-08-09
Also published as: ES2709152T3; CN106507672A; ZA201607975B; CZ2016683A3; TR201901966T4; JP2017514764A; EP3140219A1; US20150314919A1; PH12016502188A1; RU2678635C1; PL3140219T3; DK3140219T3; CL2016002774A1; CA2947845A1; CN106507672B; US10099817B2; AU2014384850A1; KR20170002558A; BR112016025753A2; AR097355A1

Abstract

RECIPIENTE FLEXÍVEL E PROCESSO PARA PRODUZIR O MESMO. Um processo para produzir um recipiente flexível é fornecido e inclui: A. proporcionar uma trama de painel traseiro (124), uma trama de painel frontal (122), uma primeira trama de painel de reforço dobrada (118) e uma segunda trama de painel de reforço dobrada (120), cada trama de painel tendo bordas periféricas e uma face inferior, cada face inferior tendo duas bordas afuniladas opostas se encontrando numa extremidade inferior; B. colocar as tramas de painel de reforço dobradas entre a trama de painel traseiro (124) e a trama de painel frontal (122), as tramas de painel de reforço (118, 120) opostas entre si, as tramas de painel configuradas para formar uma periferia comum (110) e a área de vedação inferior (133) incluindo a extremidade inferior de cada painel; C. primeiro vedar as bordas periféricas, as bordas afuniladas e a área de vedação inferior (133) sob um conjunto de condições de vedação a quente; D. segundo vedar uma porção da área de vedação inferior (133) sob uma segunda condição de vedação a quente; e E. formar um recipiente flexível (10).

Description

Fundamentos

[0001] A presente divulgação é dirigida a um recipiente flexível para a dispensação de um material fluido e um processo para a produção do recipiente flexível.

[0002] Os recipientes flexíveis são conhecidos com uma seção de corpo reforçada. Estes recipientes flexíveis reforçados são atualmente produzidos utilizando filmes flexíveis, que são dobrados para formar reforços e vedados a quente em uma forma de perímetro. A seção de corpo reforçada abre para formar um recipiente flexível com uma seção transversal quadrada ou uma seção transversal retangular. Os reforços são terminados na parte inferior do recipiente para formar uma base substancialmente plana, proporcionando estabilidade quando o recipiente está parcialmente ou totalmente cheio.

[0003] Quando um recipiente flexível reforçado cheio é deixado cair, explosão ou vazamento pode ocorrer, o que resulta em produto perdido, desperdício, danos de derramamento e custo de limpeza. Um recipiente flexível reforçado é desejado com resistência à queda melhorada, incluindo resistência à queda lateral melhorada.

Sumário

[0004] A presente divulgação proporciona um processo para a produção de um recipiente flexível.

[0005] Em uma modalidade, um processo para produzir um recipiente flexível é fornecido e inclui: A. fornecer uma trama de painel traseiro, uma primeira trama de painel de reforço dobrada e uma segunda trama de painel de reforço dobrada, cada trama de painel tendo bordas periféricas e uma face inferior, cada face inferior tendo duas bordas afuniladas opostas se encontrando em uma extremidade inferior; B. colocar as tramas de painel de reforço dobradas entre a trama de painel traseiro e a trama de painel frontal, as tramas de painel de reforço opostas entre si, as tramas de painel configuradas para formar uma periferia comum e a área de vedação inferior incluindo a extremidade inferior de cada painel; C. primeiro vedar as bordas periféricas, as bordas afuniladas e a área de vedação inferior sob uma primeira condição de vedação a quente; D. segundo vedar pelo menos uma porção da área de vedação inferior sob uma segunda condição de vedação a quente; e E. formar um recipiente flexível.

Breve descrição dos desenhos

[0006] A FIG. 1 é uma vista em perspectiva de um recipiente flexível cheio com as alças flexíveis inferiores e superiores em uma posição de repouso.

[0007] A FIG. 2 é uma vista em plano inferior do recipiente flexível da FIG. 1.

[0008] A FIG. 3 é uma vista em perspectiva do recipiente flexível da FIG. 1 mostrado com suas alças superiores e inferiores estendidas.

[0009] A FIG. 4 é uma vista em plano superior do recipiente flexível da FIG. 1.

[0010] A FIG. 5 é uma vista em plano lateral do recipiente flexível da FIG. 11 em uma posição invertida para transferir o conteúdo.

[0011] A FIG. 6 é uma vista em corte transversal tomada ao longo da linha 6-6 da FIG. 1.

[0012] A FIG. 7 é uma vista em perspectiva do recipiente da FIG. 1 em uma configuração colapsada.

[0013] A FIG. 8 é uma vista ampliada da área de vedação inferior da FIG. 7.

[0014] A FIG. 9 é uma vista em elevação lateral, explodida de um sanduíche de tramas.

[0015] A FIG. 10 é uma representação esquemática (vista em plano superior) de um recipiente flexível vedado na configuração colapsada.

[0016] A FIG. 11 é uma vista em perspectiva de uma porção de um aparelho de vedação a quente de acordo com uma modalidade da presente divulgação.

Descrição detalhada

[0017] A presente divulgação fornece um recipiente flexível. O recipiente flexível inclui: A. um painel frontal, um painel traseiro, um primeiro painel lateral reforçado e um segundo painel lateral reforçado, os painéis laterais reforçados adjacentes ao painel frontal e ao painel traseiro ao longo de vedações periféricas para formar uma câmara; B. cada painel inclui um segmento inferior compreendendo duas vedações periféricas afuniladas, cada vedação periférica afunilada se estendendo de uma vedação periférica respectiva, cada vedação periférica afunilada compreendendo uma borda interna, as vedações periféricas afuniladas convergindo em uma área de vedação inferior; C. o segmento inferior do painel frontal compreende uma primeira linha definida pela borda interna da primeira vedação periférica afunilada e uma segunda linha definida pela borda interna da borda interna da segunda vedação periférica afunilada, a primeira linha interceptando a segunda linha em um ponto de ápice na área de vedação inferior; D. O segmento inferior do painel frontal tem um ponto inferior de vedação interior mais distal na borda interna. E. O ponto de ápice é separado do ponto inferior de vedação interior mais distal por uma distância de 0mm a menos que 8,0 mm.

[0018] As FIGS. 1-2 mostram um recipiente flexível 10 que tem uma parte superior flexível 12 e uma parte inferior 14. O recipiente flexível 10 tem quatro painéis, um painel frontal 22, um painel posterior 24, um primeiro painel de reforço 18 e um segundo painel de reforço 20. Os quatro painéis 18, 20, 22 e 24 estendem-se para uma extremidade superior 44 e uma extremidade inferior 46 do recipiente 10 para formar o segmento 28 e o segmento inferior 26, respectivamente. Quando o recipiente 10 é invertido, as posições superior e inferior em relação à alteração 10 do recipiente mudam. No entanto, para manter a consistência, a alça adjacente ao bico 30 será chamada de alça superior ou de cima 12 e a alça oposta será chamada de alça inferior ou de baixo 14. Do mesmo modo, a parte, o segmento ou o painel superior ou de cima vai ser a superfície adjacente ao bico 30 e a parte, o segmento ou o painel inferior ou de baixo vai ser a superfície oposta do segmento superior.

[0019] Os quatro painéis 18, 20, 22 e 24 podem, cada um ser constituído por uma trama de filme separada. A composição e a estrutura para cada trama de filme podem ser as mesmas ou diferentes. Em alternativa, uma trama de filme pode também ser usada para fazer todos os quatro painéis e os segmentos superior e inferior. Em outra modalidade, duas ou mais tramas podem ser usadas para fazer cada painel.

[0020] Em uma modalidade, quatro tramas de filmes são fornecidas, uma trama de filme para cada painel respectivo 18, 20, 22, e 24. As bordas de cada filme são vedadas à trama adjacente de filme para formar vedações periféricas 41 (FIG. 1). As vedações periféricas afuniladas 40a-40d estão localizadas sobre o segmento inferior 26 do recipiente, como mostrado na FIG. 2. As vedações periféricas 41 estão localizadas nas bordas laterais do recipiente 10.

[0021] Para formar o segmento superior 28 e o segmento inferior 26, as quatro tramas de filmes convergem em conjunto na respectiva extremidade e são vedadas em conjunto. Por exemplo, o segmento superior 28 pode ser definido por extensões dos painéis vedados em conjunto na extremidade superior 44 e, quando o recipiente 10 está em uma posição de repouso, pode ter quatro painéis superiores 28a-28d (FIG. 4) de filme que definem o segmento superior 28. O segmento inferior 26 também pode ter quatro painéis inferiores 26a-26d de filme vedados em conjunto e também pode ser definido por extensões dos painéis na extremidade oposta 46, como mostrado na FIG. 2.

[0022] Em uma modalidade, uma porção das quatro tramas de filme que formam o segmento superior 28 termina em um bico 30. Uma porção de uma seção de extremidade superior de cada uma das quatro tramas de filme é vedada, ou de outra forma soldada, a um rebordo inferior, exterior 52 do bico 30 para formar uma vedação estanque. O bico é vedado ao recipiente flexível por meio de vedação a quente por compressão, vedação ultrassônica e suas combinações. Embora a base do bico 30 tenha uma forma de seção transversal circular, deve entender-se que a base do bico 30 pode ter outras formas transversais, tais como uma forma de seção transversal poligonal, por exemplo. A base com a forma da seção transversal circular é distinta dos equipamentos com bases em forma de canoa utilizados para bolsas flexíveis de dois painéis convencionais.

[0023] Em uma modalidade, a superfície exterior da base do bico 30 tem uma textura de superfície. A textura da superfície pode incluir gravação em relevo e uma pluralidade de cristas radiais para promover a vedação da superfície interior do segmento superior 28.

[0024] Em uma modalidade, o bico 30 exclui equipamentos com forma oval, em forma de asa, em forma de olho ou as bases em forma de canoa.

[0025] Além disso, o bico 30 pode incluir um fecho removível 32. O bico 30 tem uma abertura de acesso 50 através do segmento superior 28 para o interior, como mostrado nas FIGS. 5-6. Alternativamente, o bico 30 pode ser posicionado em um dos painéis, onde o segmento superior, então, seria definido como uma área de vedação superior definida pela união em conjunto de, pelo menos, duas extremidades do painel. Em outra modalidade, o bico 30 é posicionado em geral, em um ponto médio do segmento superior 28 e pode ser dimensionado menor do que uma largura do recipiente 10, de tal modo que a abertura de acesso 50 do bico 30 possa ter uma área que é inferior a uma área total do segmento superior 28. Em ainda outra modalidade, a área do bico não é mais do que 20% do total da área do segmento superior. Isso pode garantir que o bico 30 e sua abertura de acesso associada 50 não será grande o suficiente para inserir uma mão através do mesmo lado, evitando assim qualquer contato acidental com o produto 58 nele armazenado.

[0026] O bico 30 pode ser feito de uma construção rígida e pode ser formado de qualquer plástico apropriado, tal como polietileno de alta densidade (HDPE), polietileno de baixa densidade (LDPE), polipropileno (PP) e suas combinações. A localização do bico 30 pode ser em qualquer parte do segmento superior 28 do recipiente 10. Em uma modalidade, o bico 30 está localizado no centro ou no ponto médio do segmento superior 28. O fecho 32 cobre a abertura de acesso 50 e impede o produto de derramar para fora do recipiente 10. A tampa 32 pode ser uma tampa de rosca, uma tampa flip-top ou outros tipos de (e opcionalmente com mais de uma utilização) fechos removíveis.

[0027] Como mostrado nas FIGS. 1-2, a alça inferior flexível 14 pode ser posicionada em uma extremidade inferior 46 do recipiente 10 de tal modo que a alça inferior 14 seja uma extensão do segmento inferior 26.

[0028] Cada painel inclui uma face inferior respectiva. A FIG. 2 mostra quatro faces inferiores fundo de forma triangular 26a, 26b, 26c, 26d, cada face inferior sendo uma extensão de um painel de filme respectivo. As faces inferiores 26a-26d compõem o segmento inferior 26. Os quatro painéis 26a-26d se juntam em um ponto médio do segmento inferior 26. As faces inferiores 26a-26d são vedadas juntas, por exemplo, usando uma tecnologia de vedação a quente, para formar a alça inferior 14. Por exemplo, uma soldadura pode ser feita para formar alça inferior 14 e para vedar as extremidades do segmento inferior 26 em conjunto. Exemplos não limitantes de tecnologias de vedação a quente adequadas incluem vedação de barra quente, vedação de molde quente, vedação de impulso, vedação de alta frequência ou métodos de vedação de ultrassom.

[0029] A FIG. 2 mostra o segmento inferior 26. Cada painel 18, 20, 22, 24 tem uma respectiva face inferior 26a-26d que está presente no segmento inferior 26. Cada face inferior é delimitada por duas vedações periféricas afuniladas opostas 40a, 40b, 40c, 40d. Cada vedação periférica afunilada 40a-40d estende-se desde a respectiva vedação periférica 41. As vedações periféricas afuniladas para o painel frontal 22 e o painel traseiro 24 têm uma borda interior 29a-29d (FIG. 2) e uma borda exterior 31 (FIG. 8). As vedações periféricas afuniladas 40a-40d convergem em uma área de vedação inferior 33 (FIG. 2, FIG. 7, FIG. 8).

[0030] A face inferior do painel frontal 26a inclui uma primeira linha A definida pela borda interior 29a de uma primeira vedação periférica afunilada 40a e uma segunda linha B definida pela borda interior 29b da segunda vedação periférica afunilada 40b. A primeira linha A intercepta a segunda linha B em um ponto de ápice 35a em uma área de vedação inferior 33. A face inferior do painel frontal 26a tem um ponto inferior de vedação interior mais distal 37a ("BDISP 37a"). O BDISP 37a está localizado em uma borda de vedação interior definida pela borda interior 29a e borda interior 29b.

[0031] O ponto de ápice 35a é separado a partir do BDISP 37a por uma distância S de 0 milímetros (mm) a menos de 8,0 mm.

[0032] Em uma modalidade, a face inferior do painel traseiro 26c inclui um ponto de vértice semelhante ao ponto de vértice na face inferior do painel frontal. A face inferior do painel traseiro 26c inclui uma primeira linha definida pela borda interior 29c da primeira vedação periférica afunilada 40c e uma segunda linha D definida pela borda interior 29d da segunda vedação periférica afunilada 40d. A primeira linha C intercepta a segunda linha D em um ponto de ápice 35a em uma área de vedação inferior 33. A face inferior do painel traseiro 26c tem um ponto inferior de vedação interior mais distal 37c ("BDISP 37c"). O BDISP 37a está localizado em uma borda de vedação interior definida pela borda interior 29c e a borda interior 29d. O ponto de ápice 35a é separado do BDISP 37a por uma distância T de 0 milímetros (mm) a menos de 8,0 mm.

[0033] Entende-se a que a seguinte descrição para a face inferior do painel frontal é igualmente aplicável à face inferior do painel traseiro, com números de referência para a face inferior do painel traseiro mostrados entre parênteses fechados adjacentes.

[0034] Em uma modalidade, o BDISP 37a (37c) está localizado onde as bordas interiores 29a (29c) e 29b (29d) se interceptam. A distância entre o BDISP 37a (37c) e o ponto de ápice 35a (35c) é 0 mm.

[0035] Em uma modalidade, a borda de vedação interior diverge das bordas interiores 29a, 29b (29c, 29d), para formar um arco de vedação interior distal 39a (painel frontal), um arco de vedação interior distal 39c (painel traseiro) como mostrado nas FIGS. 2 e 8. O BDISP 37a (37c) está localizado sobre o arco de vedação interior 39a (39c). O ponto de ápice 35a (ponto de ápice 35c) é separado do BDISP 37a (BDISP 37c) pela distância S (distância T) que é de maior que 0 mm ou 1,0 mm ou 2,0 mm ou 2,6 mm ou 3,0 mm ou 3,5 mm ou 3,9 mm a 4,0 mm ou 4,5 mm ou 5,0 mm ou 5,2 mm ou 5,3 mm ou 5,5 mm ou 6,0 mm ou 6,5 mm ou 7,0 mm ou 7,5 mm ou 7,9 mm.

[0036] Em uma modalidade, um ponto de ápice 35a (35c) é separado do BDISP 37a (37c) pela distância S (distância T), que é maior do que a partir de 0 mm a menos de 6,0 mm.

[0037] Em uma modalidade, a distância a partir de S (distância T) a partir do ponto de vértice 35a (35c) para o BDISP 37a (37c) é maior do que a partir 0mm ou 0,5mm ou 1,0mm, ou 2,0mm a 4,0mm ou 5,0mm ou menor do que 5,5mm

[0038] Em uma modalidade, o ponto de ápice 35a (ponto de ápice 35c) é separado do BDISP 37a (BDISP 37c) pela distância S (distância T), que é de 3,0 mm ou 3,5 mm ou 3,9 mm a 4,0 mm ou 4,5 mm ou 5,0 mm ou 5,2 mm ou 5,3 mm ou 5,5 mm.

[0039] Em uma modalidade, o arco de vedação interior distal 39a (39c) tem um raio de curvatura a partir de 0 mm ou maior do que 0 mm, 1,0 mm ou 19,0 mm ou 20,0 mm.

[0040] Em uma modalidade, cada vedação periférica afunilada 40a-40d (borda exterior) e uma linha estendida da respectiva vedação periférica 41 (borda de fora) forma um ângulo G, como mostrado na FIG. 7. O ângulo G é de 40° ou 42° ou 44° ou 45° a 46° ou 48 ou 50°. Em uma modalidade, o ângulo G é de 45°.

[0041] O segmento inferior 26 inclui um par de reforços 54 e 56 formados no mesmo disso, que são essencialmente extensões das faces inferiores 26a-26d. Os reforços 54 e 56 podem facilitar a capacidade do recipiente flexível 10 para ficar em posição vertical. Estes reforços 54 e 56 são formados a partir de material em excesso de cada face inferior 26a-26d que são unidas entre si para formar os reforços 54 e 56. As porções triangulares dos reforços 54 e 56 compreendem dois painéis de segmento inferior adjacentes vedados juntos e estendendo-se para o seu respectivo reforço. Por exemplo, as faces inferiores adjacentes 26a e 26d se estendem para além do plano da sua superfície inferior ao longo de uma borda que intersecta e são vedadas em conjunto para formar um primeiro lado de um reforço 54. Do mesmo modo, as faces inferiores adjacentes 26c e 26d se estendem para além do plano da sua superfície inferior ao longo de uma borda que intersecta e são vedadas em conjunto para formar o outro lado do primeiro reforço 54. Da mesma forma, um segundo reforço 56 é formado de modo semelhante a partir das faces inferiores adjacentes 26a-26b e 26b-26c. Os reforços 54 e 56 podem entrar em contato com uma parte do segmento inferior 26, onde os reforços 54 e 56 podem entrar em contato com as faces inferiores 26b e 26d cobrindo-as, enquanto que os painéis do segmento inferior 26a e 26c permanecem expostos na extremidade inferior 46.

[0042] Como mostrado nas FIGS. 1-2, os reforços 54 e 56 do recipiente flexível 10 podem se estender ainda mais para a alça inferior 14. No aspecto em que os reforços 54 e 56 são posicionados adjacentes aos painéis do segmento inferior 26b e 26d, a alça inferior 14 também pode estender-se através das faces inferiores 26b e 26d, se estendendo entre o par de painéis 18 e 20. A alça inferior 14 pode ser posicionada ao longo de uma porção de centro ou ponto médio do segmento inferior 26 entre o painel frontal 22 e o painel traseiro 24.

[0043] A alça inferior 14 pode compreender até quatro camadas de filme vedadas em conjunto, quando quatro tramas de filmes são utilizadas para fazer o recipiente 10. Quando mais do que quatro tramas são usadas para fazer o recipiente, a alça irá incluir o mesmo número de tramas utilizadas para produzir o recipiente. Qualquer porção da alça inferior 14, onde todas as quatro camadas não estejam completamente vedas em conjunto pelo método de vedação a quente, pode ser aderida em conjunto de qualquer forma adequada, tal como por vedação de aderência para formar uma alça inferior de multicamada totalmente vedada 14. A alça inferior 14 pode ter qualquer forma adequada e, geralmente, irá assumir a forma da extremidade do filme. Por exemplo, tipicamente, a trama de filme tem uma forma retangular, quando desenrolada, de tal modo que suas extremidades têm uma borda reta. Portanto, a alça inferior 14 também tem uma forma retangular.

[0044] Além disso, a alça inferior 14 pode incluir uma abertura de alça 16 ou seção de entalhe nela dimensionada para se ajustar à mão de um usuário, como pode ser visto na FIG. 3. A abertura 16 pode ser de qualquer forma que seja conveniente para se ajustar à mão e, em um aspecto, a abertura 16 pode ter uma forma geralmente oval. Em outro aspecto, a abertura 16 pode ter uma forma genericamente retangular. Além disso, a abertura 16 da alça inferior 14 também pode ter uma aba 38 que compreende o material de corte que forma a abertura 16. Para definir a abertura 16, a alça 14 pode ter uma seção que é cortada para fora da alça de multicamada 14 ao longo de três lados ou porções enquanto se mantém ligada a um quarto lado ou porção inferior. Isto fornece uma aba de material 38 que pode ser empurrada através da abertura 16 pelo usuário e dobrada sobre uma borda da abertura 16 para fornecer uma superfície relativamente lisa de preensão em uma borda que entra em contato com a mão do usuário. Se a aba de material foi completamente cortada, isto deixaria um quarto lado exposto ou borda inferior, que poderia ser relativamente acentuada e poderia cortar ou arranhar a mão quando colocada lá.

[0045] Além disso, uma porção da alça inferior 14 ligada ao segmento inferior 26 pode incluir uma dobra de máquina inoperante 42 ou uma linha de marcação que faz com que a alça 14 dobre de forma consistente, no mesmo sentido, como ilustrado nas FIGS. 1 e 3. A dobra de máquina 42 pode compreender uma linha de dobragem que permite dobrar em uma primeira direção em direção ao painel frontal 22 e restringe a dobragem em uma segunda direção em direção ao painel traseiro 24. O termo "restringe" como utilizado ao longo deste pedido pode significar que é mais fácil de mover em uma direção ou para a primeira direção, do que em uma direção oposta, tal como a segunda direção. A dobra de máquina 42 pode fazer com que a alça 14 dobre de forma consistente no primeiro sentido, porque ela pode ser considerada com fornecedora e uma linha de dobragem geralmente permanente na alça que está predisposta a dobrar na primeira direção X e não na segunda direção Y. Esta dobra de máquina 42 da alça inferior 14 pode servir para vários fins, um deles sendo que, quando um usuário está transferindo o produto a partir do recipiente 10 ele pode segurar a alça inferior 14 e ela vai facilmente dobrar-se no primeiro sentido X para auxiliar no momento de servir. Em segundo lugar, quando o recipiente flexível 10 é armazenado em uma posição vertical, a dobra de máquina 42 na alça inferior 14 estimula a alça 14 a dobrar na primeira direção X ao longo da dobra de máquina 42, de tal forma que alça inferior 14 pode dobrar sob o recipiente 10 adjacente a um dos painéis do segmento inferior 26a, como mostrado na FIG. 6. O peso do produto também pode aplicar uma força à alça inferior 14, de tal modo que o peso do produto pode continuar a pressionar a alça 14 e manter a alça 14 na posição de dobragem na primeira direção X. Tal como será aqui discutido, a alça superior 12 também pode incluir uma dobra de máquina 34a-34b semelhante que também permite que ela dobre de forma consistente, na mesma primeira direção X, como a alça inferior 14.

[0046] Além disso, como o recipiente flexível 10 é evacuado e sobra menos produto, a alça inferior 14 pode continuar a fornecer suporte para ajudar o recipiente flexível 10 a permanecer na vertical sem suporte e sem cair. Uma vez que a alça inferior 14 é vedada, geralmente ao longo de todo o seu comprimento que se prolonga entre o par de painéis laterais 18 e 20, ela pode ajudar a manter os reforços 54 e 56 (Fig. 1, Fig. 3) em conjunto e continuar a proporcionar suporte para suportar o recipiente 10 na posição vertical, mesmo quando o recipiente 10 é esvaziado.

[0047] Como pode ser visto nas FIGS. 3-4, a alça superior 12 pode estender-se desde o segmento superior 28 e, em particular, pode estender-se desde os quatro painéis 28a-28d, que formam o segmento superior 28. Os quatro painéis 28a-28d de filme que se estendem até a alça superior 12 são todos vedados em conjunto para formar uma alça superior de multicamada 12. A alça superior 12 pode ter uma forma de U e, em particular, uma forma de U de cabeça para baixo com uma porção de alça superior horizontal 12a que tem um par de pernas espaçadas 13 e 15 que se estendem a partir da mesma. As pernas 13 e 15 se estendem desde o segmento superior 28, adjacente ao bico 30 com uma 13 de um dos lados do bico 30 e a outra perna 15, do outro lado do bico 30, com cada perna 13, 15 se estendendo partir de porções opostas do segmento superior 28.

[0048] A borda mais inferior da porção da alça superior 12a quando estendida em uma posição acima do bico 30, pode ser alta o suficiente para limpar a borda mais superior do bico 30. Uma porção da alça superior 12 pode estender-se por cima do bico 30 e por cima do segmento superior 28, quando a alça 12 estende-se em posição perpendicular ao segmento superior 28 e, em especial, toda a porção a alça superior 12a pode estar acima do bico 30 e do segmento superior 28. Os dois pares de pernas 13 e 15, juntamente com a porção de pega 12a superior, juntas, formam a pega 12 em torno de uma abertura alça que permite que um usuário para colocar a mão através do mesmo e compreender a porção de pega 12a superior da alça 12.

[0049] Tal como acontece com a alça inferior 14, a alça superior 12 também pode ter uma dobra de máquina inoperante 34a-34b que permite dobrar em uma primeira direção em direção ao painel frontal 22 e restringe a dobragem em uma segunda direção em direção ao painel traseiro 24. A dobra de máquina 34a-34b pode estar localizada em cada uma das pernas 13, 15, em um local onde começa a vedação. A alça 12 pode ser aderida em conjunto, tal como com um adesivo de aderência, começando a partir da porção dobrada por máquina 34a-34b até e incluindo a porção horizontal da alça superior 12a da alça 12. O posicionamento da dobra de máquina 34a-34b pode estar no mesmo plano de latitude que o bico 30 e, em particular, como a porção mais inferior do bico 30. A duas dobras de máquina 34a-34b na alça 12 podem permitir que a alça 12 seja inclinada para dobrar ou curvar de forma consistente, na mesma primeira direção X como a alça inferior 14, em vez de na segunda direção Y. Como é mostrado nas FIGS. 1 e 3, a alça 12 da mesma forma, pode conter uma porção de aba 36, que se dobra para cima em direção à porção superior da alça 12a da alça 12 para criar uma superfície de preensão suave da alça 12, como com a alça inferior 14, de tal modo que o material da alça não seja afiado e possa proteger a mão do usuário de se cortar em bordas afiadas da alça 12.

[0050] Quando o recipiente 10 está em uma posição de repouso, tal como quando é colocado na posição vertical sobre o seu segmento inferior 26, como mostrado na FIG. 1, a alça inferior 14 pode ser dobrada por baixo do recipiente 10 ao longo da máquina de dobra inferior 42 na primeira direção de X, de modo que seja paralela ao segmento inferior 26 e adjacente ao painel inferior 26a, e a alça superior 12 irá dobrar automaticamente ao longo da sua dobra de máquina 34a- 34b na mesma primeira direção X, com uma superfície frontal da alça 12, paralela a uma seção superior ou painel 28a do segmento superior 28. A alça superior 12 dobras na primeira direção X, em vez de se estender para cima, perpendicular ao segmento superior 28, por causa das dobras de máquina 34a-34b. Ambas as alças 12 e 14 são inclinadas para dobra na mesma direção X, de tal modo que após a dispensação, as alças podem dobrar na mesma direção, relativamente paralela ao seu respectivo painel de extremidade ou segmento de extremidade, para tornar a dispensação mais fácil e mais controlada. Portanto, em uma posição de repouso, as alças 12 e 14 são ambas dobradas geralmente paralelas umas as outras. Além disso, o recipiente flexível 10 pode ficar na posição vertical mesmo com a alça inferior 14 posicionada por baixo do recipiente flexível vertical 10.

[0051] Alternativamente, em outro aspecto, o recipiente flexível pode conter um equipamento ou bico para servir posicionado sobre uma parede lateral, onde a alça superior é formada essencialmente na e a partir da parte superior ou segmento. A alça superior pode ser formada a partir de quatro tramas de filmes, cada uma estendendo-se a partir da sua respectiva parede lateral, que se estende para uma parede lateral ou aba posicionada na extremidade superior do recipiente, de tal modo que o segmento superior do recipiente converge para a alça e são únicos e o mesmo, com o bico para o lado das alças estendidas, em vez de por baixo.

[0052] O material de construção do recipiente flexível 10 pode compreender um material plástico de qualidade alimentar. Por exemplo, nylon, polipropileno, polietileno, tal como polietileno de alta densidade (HDPE) e/ou polietileno de baixa densidade (LDPE) podem ser utilizados, como discutido mais tarde. O filme do recipiente flexível 10 pode ter uma espessura que é suficiente para manter a integridade do produto durante a fabricação e a embalagem, a distribuição, a vida de prateleira do produto e o uso do cliente. Em uma modalidade, o filme de multicamadas flexível tem uma espessura de 100 micrômetros ou 200 micrômetros ou 250 micrômetros a 300 micrômetros ou 350 micrômetros ou 400 micrômetros. O material de filme pode também ser tal que proporcione uma atmosfera adequada dentro do recipiente flexível 10 para manter a vida de prateleira do produto de pelo menos cerca de 180 dias. Tais filmes podem compreender um filme de barreira ao oxigênio, tal como um filme que tem uma baixa taxa de transmissão de oxigênio (OTR) de 0, ou maior do que 0 e 0,4, ou 1,0 cc/m2/24 h/atm) a 23°C e 80% de umidade relativa (RH). Além disso, o filme de multicamadas flexível também pode compreender um filme de barreira de vapor de água, tal como um filme que tem uma baixa taxa de transmissão de vapor de água (WVTR) de 0 ou maior do que 0 ou 0,2 ou 1,0 a 5,0 ou 10,0 ou 15,0 g/m2/24h a 38°C e 90% de RH. Além disso, pode ser desejável a utilização de materiais de construção com óleo e/ou resistência a produtos químicos, em particular na camada de vedação, mas não limitado a apenas a camada de vedação. O filme de multicamadas flexível pode ser imprimível ou compatível para receber uma etiqueta sensível à pressão ou outro tipo de etiqueta para a exibição de marcações, sobre o recipiente flexível 10.

[0053] Em uma modalidade, cada painel é feito a partir de um filme de multicamadas flexível tendo pelo menos uma ou pelo menos duas ou pelo menos três camadas. O filme de multicamadas flexível é resiliente, flexível, deformável e maleável. A estrutura e a composição do filme de multicamadas flexível para cada painel pode ser a mesma ou diferente. Por exemplo, cada um dos quatro painéis pode ser feito a partir de uma trama separada, cada trama tendo uma estrutura única e/única composição, acabamento ou impressão. Em alternativa, cada um dos quatro painéis pode ser da mesma estrutura e da mesma composição.

[0054] Em uma modalidade, cada painel 18, 20, 22, 24, é um filme de multicamadas flexível que tem a mesma estrutura e a mesma composição.

[0055] o filme de multicamadas flexível pode ser (i) uma estrutura coextrudida de multicamadas ou (ii) um laminado ou (iii) uma combinação de (i) e (ii). Em uma modalidade, o filme de multicamadas flexível tem pelo menos três camadas: uma camada de vedação, uma camada exterior e uma camada de amarração entre elas. A camada de amarração une a camada de vedação à camada exterior. O filme de multicamadas flexível pode incluir uma ou mais camadas interiores opcionais dispostas entre a camada de vedação e a camada exterior.

[0056] Ema uma modalidade, o filme de multicamadas flexível é um filme coextrudido com, pelo menos, duas ou três ou quatro ou cinco ou seis ou sete ou oito ou nove ou 10 ou 11 ou mais camadas. Alguns métodos, por exemplo, utilizados para construir filmes são por coextrusão fundida ou métodos de coextrusão soprada, laminação adesiva, laminação por extrusão, laminação térmica e revestimentos, tais como deposição de vapor. As combinações destes métodos também são possíveis. As camadas de filme podem compreender, além dos materiais poliméricos, aditivos tais como estabilizantes, aditivos de deslizamento, aditivos antibloqueio, auxiliares de processo, clarificantes, nucleantes, pigmentos ou corantes, agentes de enchimento e agentes de reforço e outros semelhantes como é geralmente usado na indústria de embalagens. É particularmente útil escolher aditivos e materiais poliméricos que tenham características organolépticas e ou propriedades ópticas apropriadas.

[0057] Em outra modalidade, o filme de multicamadas flexível pode compreender uma bexiga, em que duas ou mais filmes que são aderidas de tal modo a permitir que alguma delaminação de uma ou mais folhas ocorra durante um impacto significativo de tal modo que o filme interior mantém a integridade e continua a manter o conteúdo do recipiente.

[0058] Exemplos não limitativos de materiais poliméricos adequados para a camada de vedação incluem polímero à base de olefina (incluindo quaisquer copolímeros lineares ramificados de etileno/C3-C10 α-olefina), polímero à base de propileno (incluindo plastômero e elastômero, copolímero aleatório de propileno, homopolímero de propileno, copolímero de propileno e de impacto), polímero à base de etileno (incluindo plastômero e elastômero, polietileno de alta densidade ("HDPE"), polietileno de baixa densidade ("LDPE"), polietileno linear de baixa densidade ("LLDPE"), polietileno de densidade média ("MDPE"), ácido de etileno-acrílico ou ácido de etileno- metacrílico e seus ionômeros com zinco, sódio, lítio, potássio, magnésio sais, copolímeros de etileno acetato de vinilo e misturas destes.

[0059] Exemplos não limitativos de material polimérico adequado para a camada exterior incluem os utilizados para fazer filmes orientadas biaxialmente ou monoaxialmente para laminação, bem como filmes coextrudidos. Alguns exemplos não limitativos de materiais poliméricos são polietileno tereftalato orientado biaxialmente (OPET), nylon orientado monoaxialmente (MON), nylon orientado biaxialmente (BON) e polipropileno orientado biaxialmente (BOPP). Outros materiais poliméricos úteis na construção de camadas de filme para benefício estrutural são polipropilenos (tais como homopolímero de propileno, copolímero aleatório de propileno, copolímero de impacto de propileno, polipropileno termoplástico (TPO) e semelhantes, plastômeros à base de propileno (por exemplo, VERSIFY™ ou VistaMax™)), poliamidas (tais como nylon 6, nylon 6,6, nylon 6,66, nylon 6,12, nylon 12, etc.), norborneno polietileno, copolímeros de olefinas cíclicas, poliésteres, poliacrilonitrila, copoliésteres (tais como PETG), ésteres de celulose, polietileno e copolímeros de etileno (por exemplo, LLDPE à base de copolímero de etileno- octeno, tal como DOWLEX™, suas misturas e suas combinações multicamadas.

[0060] Exemplos não limitativos de materiais poliméricos adequados para a camada de amarração incluem polímeros funcionalizados à base de etileno tais como etileno-acetato de vinilo ("EVA"), polímeros com anidrido maleico enxertado em poliolefinas, tais como qualquer polietileno, etileno- copolímeros ou polipropileno e copolímeros de acrilato etileno, tais como um acrilato de etileno de metil ("EMA"), glicidil contendo copolímeros de etileno, propileno e de etileno à base de copolímeros em blocos de olefinas (OBC), tais como INTUNE™ (PP-OBC) e INFUSE™ (PE-OBC), ambos disponíveis na The Dow Chemical Company e suas misturas.

[0061] O filme de multicamadas flexível pode incluir camadas adicionais que podem contribuir para a integridade estrutural ou proporcionar propriedades específicas. As camadas adicionais podem ser adicionadas por meios diretos ou usando camadas de amarração adequadas para as camadas de polímero adjacentes. Os polímeros que podem fornecer um desempenho mecânico adicional, tal como rigidez ou opacidade, bem como polímeros que possam oferecer excelentes propriedades de barreira ao gás ou resistência química podem ser adicionados à estrutura.

[0062] Exemplos não limitativos de materiais adequados para a camada de barreira opcional incluem copolímeros de cloreto de vinilideno e acrilato de metil, metacrilato de metilo ou cloreto de vinil (por exemplo, resinas SARAN disponíveis em The Dow Chemical Company); álcool vinílico viniletileno (EVOH), folha de metal (tais como folha de alumínio). Em alternativa, filmes poliméricos modificados, tais como vapor de alumínio ou óxido de silício depositado sobre tais filmes, como BON, OPET ou OPP, podem ser usadas para obter propriedades de barreira quando utilizadas em filmes laminadas de multicamadas.

[0063] Em uma modalidade, o filme de multicamadas flexível inclui uma camada de vedação selecionada de LLDPE (vendida sob o nome comercial de DOWLEX™ (The Dow Chemical Company)), LLDPE sítio simples (substancialmente linear ou linear, polímeros de olefinas, incluindo os polímeros comercializados sob a nome comercial de AFFINITY™ ou Elite™ (The Dow Chemical Company), por exemplo, plastômeros ou elastômeros à base de propileno tais como VERSIFY™ (The Dow Chemical Company) e suas misturas. Uma camada de amarração opcional é selecionada a partir de qualquer copolímero em bloco de olefina à base de etileno PE- OBC (vendido como INFUSE™) ou copolímero em bloco de olefina à base de propileno PP-OBC (vendido como INTUNE™). A camada exterior inclui mais do que 50% em peso de resina(s) tendo um ponto de fusão, Tm, que é de 25°C, a 30°C ou 40°C ou mais alto do que o ponto de fusão do polímero na camada de vedação em que o polímero da camada exterior é selecionado a partir de resinas, tais como VERSIFY ou VISTAMAX, ELITE™, HDPE ou um polímero à base de propileno, tais como homopolímero de propileno, copolímero de impacto de propileno ou TPO.

[0064] Em uma modalidade, o filme de multicamadas flexível é coextrudido.

[0065] Em uma modalidade, o filme de multicamadas flexível inclui uma camada de vedação selecionada de LLDPE (vendida sob o nome comercial de DOWLEX™ (The Dow Chemical Company)), LLDPE de um único local (substancialmente linear ou linear, polímeros de olefinas, incluindo os polímeros comercializados sob a nome comercial de AFFINITY™ ou Elite™ (The Dow Chemical Company), por exemplo, plastômeros ou elastômeros à base de propileno tais como VERSIFY™ (The Dow Chemical Company) e suas misturas. O filme de multicamadas flexível também inclui uma camada exterior que é uma poliamida.

[0066] Em uma modalidade, o filme de multicamadas flexível é um filme coextrudido e inclui: (i) uma camada de vedação composta por um polímero à base de olefina tendo uma primeira temperatura de fusão inferior a 105°C, (Tm1); e (ii) uma camada exterior composta de um material polimérico tendo uma segunda temperatura de fusão, (Tm2), em que Tm2 -Tm1 > 40°C.

[0067] O termo "Tm2 Tm1-" é a diferença entre a temperatura de fusão do polímero na camada exterior e a temperatura de fusão do polímero na camada de vedação e é também referido como "ΔTm." Em uma modalidade, o ΔTm é de 41°C ou 50°C ou 75°C ou 100°C a 125°C ou 150°C ou 175°C ou 200°C.

[0068] Em uma modalidade, o filme de multicamadas flexível é um filme coextrudido, a camada de vedação é composta por um polímero à base de etileno, tais como um polímero substancialmente linear ou linear ou um polímero de etileno linear ou substancialmente linear catalisado por um único local e um monômero de alfa-olefina, tal como 1-buteno, 1-hexano ou 1-octeno, tendo uma Tm de 55°C a 115°C e uma densidade de 0,865-0,925 g/cm3, ou 0,875-0,910 g/cm3, ou 0,888-0,900 g/cm3 e a camada exterior é composta por uma poliamida possuindo uma Tm de 170°C a 270°C.

[0069] Em uma modalidade, o filme de multicamadas flexível é um filme coextrudido com, pelo menos, cinco camadas, o filme coextrudido com uma camada de vedação composta por um polímero à base de etileno, tal como polímero linear ou substancialmente linear, ou um polímero de etileno linear ou substancialmente linear catalisado por um único local e um comonômero de alfa- olefina tal como 1-buteno, 1-hexano ou 1-octeno, polímero à base de etileno tendo uma Tm de 55°C a 115°C e densidade de 0,865 a 0,925 g/cm3, ou de 0,875 a 0,910 g/cm3, ou de 0,888 a 0,900 g/cm3 e uma camada mais externa composta por uma poliamida tendo uma Tm de 170°C a 270°C.

[0070] Em uma modalidade, o filme de multicamadas flexível é um filme coextrudido com pelo menos sete camadas. A camada de vedação é composta por um polímero à base de etileno, tal como um polímero linear ou substancialmente linear ou um polímero de etileno linear ou substancialmente linear catalisado por um único local, um comonômero de alfa-olefina tal como 1-buteno, 1-hexano ou 1-octeno, polímero à base de etileno tendo uma Tm de 55°C a 115°C e densidade de 0,865-0,925 g/cm3, ou 0,875-0,910 g/cm3, ou 0,888-0,900 g/cm3. A camada exterior é uma poliamida tendo uma Tm de 170°C a 270°C.

[0071] Em uma modalidade, o filme de multicamadas flexível inclui uma camada de vedação composta por um polímero à base de etileno, ou um polímero linear ou substancialmente linear, ou um polímero de etileno linear ou substancialmente linear catalisado por um único local e um monômero de alfa-olefina, tal como 1-buteno, 1-hexano ou 1-octeno tendo uma temperatura de início de vedação a quente (HSIT) a partir de 65°C a menos de 125°C. Em outra modalidade, a camada de vedação do filme de multicamadas flexível tem uma HSIT de 65°C ou 70°C ou 75°C ou 80°C ou 85°C ou 90°C ou 95°C ou 100°C a 105°C ou 110°C ou 115°C ou 120°C ou menos do que 125°C. O requerente descobriu que a camada de vedação com um polímero à base de etileno com um HSIT de 65°C a menos de 125°C permite vantajosamente a formação de vedações seguras e bordas vedadas seguras em torno do perímetro complexo do recipiente flexível. O polímero à base de etileno com HSIT de 65°C a menos de 125°C é um vedante robusto que também permite uma melhor vedação para a montagem rígida, que é sujeita a falhas. O polímero à base de etileno com HSIT de 65°C a 125°C permite reduzir a pressão/temperatura da vedação a quente durante a fabricação do recipiente. A pressão/temperatura da vedação a quente inferior resulta em menor tensão nos pontos de dobra do reforço e menor tensão na união dos filmes no segmento superior e no segmento inferior. Isso melhora a integridade do filme reduzindo o enrugamento durante a fabricação do recipiente. Reduzir tensões nas dobras e suturas melhora o desempenho mecânico do recipiente acabado. O polímero de baixa HSIT à base de etileno veda-se a uma temperatura abaixo da que faria com que a camada exterior fosse comprometida.

[0072] Em uma modalidade, o filme de multicamadas flexível é um filme de cinco camadas coextrudido ou um filme de sete camadas coextrudido tendo pelo menos duas camadas contendo um polímero à base de etileno. O polímero à base de etileno pode ser o mesmo ou diferente em cada camada.

[0073] Em uma modalidade, o filme de multicamadas flexível é um filme de cinco camadas coextrudido ou um filme de sete camadas coextrudido tendo pelo menos duas camadas contendo um polímero de poliamida.

[0074] Em uma modalidade, o filme de multicamadas flexível é um filme de sete camadas coextrudido com uma camada de vedação composta por um polímero à base de etileno ou um polímero substancialmente linear ou linear ou um polímero de etileno linear ou substancialmente linear catalisado por um único local e um monômero de alfa-olefina tal como 1-buteno, 1-hexano ou 1-octeno tendo uma Tm de 90°C a 104°C. A camada exterior é uma poliamida tendo uma Tm de 170°C a 270°C. o filme tem uma ΔTm de 40°C a 200°C. O filme tem uma camada interior (primeira camada interior) composta por um segundo polímero à base de etileno, diferente do polímero à base de etileno na camada de vedação. O filme tem uma camada interior (segunda camada interior) composta por uma poliamida a mesma ou diferente para a poliamida na camada exterior. O filme de sete camadas tem uma espessura de 100 micrômetros a 250 micrômetros.

[0075] O recipiente flexível 10 tem uma configuração expandida (mostrada nas FIGS. 1-6) e uma configuração colapsada, como mostrado na FIG. 7. Quando o recipiente 10 está na configuração colapsada, o recipiente flexível está em um estado achatado ou em um estado evacuado de outro modo. Os painéis de reforço 18, 20 dobram para dentro (linhas tracejadas da FIG. 7) e estão ensanduichados pelo painel frontal 22 e pelo painel traseiro 24.

[0076] A FIG. 8 mostra uma vista ampliada da área de vedação inferior 33 da FIG. 7 e o painel frontal 26a. As linhas de dobragem 60 e 62 dos respectivos painéis de reforço 18, 20 são separadas por uma distância U que é de 0 mm ou 0,5 mm ou 1,0 mm ou 2,0 mm a 12,0 mm ou 60 mm ou maior do que 60 mm. Em uma modalidade, a distância L varia de acordo com o tamanho e o volume do recipiente flexível 10. Por exemplo, o recipiente flexível 10 pode ter uma distância U (em mm) que é maior do que a partir de 0 mm a três vezes o volume (em litros) do recipiente. Por exemplo, um recipiente flexível de 2 litros pode ter uma distância U de mais de 0 até menos do que ou igual a 6,0 mm. Em outro exemplo, um recipiente flexível de 20 litros 10 tem uma distância U que é maior do que a partir de 0 mm a menos do que ou igual a 60 mm.

[0077] A FIG. 8 mostra a linha A (definida pela borda interior 29a) interceptando a linha B (definida pela borda interior 29b) no ponto de vértice 35a. O BDISP 37a está no arco de vedação interior distal 39a. O ponto de ápice 35a é separado do BDISP 37a por uma distância S tendo um comprimento de maior do que 0 mm ou 1,0 mm ou 2,0 mm ou 2,6 mm, ou 3,0 mm ou 3,5 mm ou 3,9 mm a 4,0 mm ou 4,5 mm ou 5,0 mm ou 5,2 mm ou 5,5 mm ou 6,0 mm ou 6,5 mm ou 7,0 mm ou 7,5 mm ou 7,9 mm.

[0078] Na FIG. 8, uma sobrevedação 64 é formada onde as quatro vedações periféricas afuniladas 40a-40d convergem na área de vedação inferior. A sobrevedação 64 inclui porções de 4 pregas 66, onde uma porção de cada painel (18, 20, 22, 24) é vedada a quente para uma porção de cada outro painel. Cada painel representa uma prega na vedação a quente de 4 pregas. A sobrevedação 64 inclui também uma porção de duas pregas 68, onde dois painéis (painel frontal 22 e painel traseiro 24) são vedados juntos. Por conseguinte, a "sobrevedação", tal como aqui utilizada aqui, é a área onde as vedações periféricas afuniladas convergem e são submetidas a uma operação de vedação a quente subsequente (e submetidas a pelo menos duas operações de vedação a quente por completo). O sobrevedação 64 está localizada nas vedações periféricas afuniladas e não se estende para dentro da câmara do recipiente flexível 10.

[0079] Em uma modalidade, o ponto de vértice 35a está localizado acima da sobrevedação 64. O ponto de ápice 35a é separado da, e não entre em contato com a sobrevedação 64. O BDISP 37a está localizado acima da sobrevedação 64. O BDISP 37a é separado da e não entre em contato com a sobrevedação 64.

[0080] Em uma modalidade o ponto de vértice encontra-se entre o BDISP 37a e a sobrevedação 64, em que a sobrevedação 64 não entra em contato com o ponto de vértice 35a e a sobrevedação 64 não entra em contato com o BDISP 37a.

[0081] A distância entre o ponto de vértice 35a para a borda superior da sobrevedação 64 é definida como a distância W mostrada na Figura 8. Em uma modalidade, a distância W tem um comprimento de 0 mm ou superior a 0 mm ou 2,0 mm ou 4,0 mm a 6,0 mm ou 8,0 mm ou 10,0 mm ou 15,0 mm.

[0082] Quando mais do que quatro tramas são utilizadas para produzir o recipiente, a porção 68 da sobrevedação 64 pode ser uma porção de 4 pregas ou 6 pregas ou 8 pregas.

[0083] Em uma modalidade, o recipiente flexível 10 tem uma taxa de aprovação de teste de queda vertical de 90% ou 95% a 100%. O teste de queda vertical é conduzido como se segue. O recipiente é cheio com água da torneira à sua capacidade nominal, acondicionado a 25°C durante pelo menos 3 horas, mantido em uma posição vertical a partir da sua alça superior a 1,5 m de altura (a partir da base ou do lado do recipiente para o chão) e lançado a uma queda livre sobre uma laje de concreto. Se qualquer vazamento for detectado imediatamente após a queda, o teste é registrado como uma falha. Se nenhum vazamento for detectado imediatamente após a queda, o teste é registrado como sucesso ou "aprovação". Um mínimo de vinte recipientes flexíveis são testados. A porcentagem de aprovação/reprovação de recipientes é então calculada.

[0084] Em uma modalidade, o recipiente flexível 10 tem uma taxa de aprovação de teste de queda lateral de 90% ou 95% a 100%. Este teste de queda lateral é realizado como se segue. O recipiente é cheio com água da torneira à sua capacidade nominal, acondicionado a 25°C durante pelo menos 3 horas, mantido em posição vertical a partir da sua alça superior. O recipiente flexível é liberado em seu lado de uma altura de 1,5 m para uma queda livre sobre uma laje de concreto. Se qualquer vazamento for detectado imediatamente após a queda, o teste é registrado como uma falha. Se nenhum vazamento for detectado imediatamente após a queda, o teste é registrado como sucesso ou "aprovação". Um mínimo de vinte recipientes flexíveis são testados. A porcentagem de aprovação/reprovação de recipientes é então calculada.

[0085] Em uma modalidade, o recipiente flexível 10 passa pelo teste de posição vertical onde o pacote está cheio com água à temperatura ambiente e colocado sobre uma superfície plana durante sete dias. O recipiente flexível permanece na mesma posição, com forma ou posição inalterada ou por sete dias.

[0086] Em uma modalidade, o recipiente flexível 10 tem um volume de 0,25 litros (L) ou 0,5 L ou 0,75 L ou 1,0 L ou 1,5 L ou 2,5 L ou 3L ou 3,5L ou 4,0L ou 4,5L ou 5,0L a 6,0L ou 7,0L ou 8,0L ou 9,0L ou 10,0L ou 20L ou 30L.

[0087] O recipiente flexível 10 pode ser usado para armazenar qualquer número de substâncias escoáveis nele. Em particular, um produto alimentar fluido pode ser armazenado dentro do recipiente flexível 10. Em um aspecto, os produtos alimentares fluidos, tais como molhos para saladas, molhos, produtos lácteos, maionese, mostarda, ketchup, outros condimentos, bebidas tais como a água, suco, leite ou xarope, bebidas gaseificadas, cerveja, vinho, alimentação animal, alimentos para animais de estimação e semelhantes podem ser armazenados dentro do recipiente flexível 10.

[0088] O recipiente flexível 10 é adequado para o armazenamento de outras substâncias fluidas incluindo, mas não limitado a, óleos, vernizes, gorduras, produtos químicos, suspensões de sólidos em líquidos e sólidos de partículas (pós, grãos, sólidos granulares).

[0089] O recipiente flexível 10 é adequado para o armazenamento de substâncias fluidas com viscosidade mais alta e que requer a aplicação de uma força de compressão para o recipiente, a fim de descarregar. Exemplos não limitantes de tais substâncias compressíveis e fluidas incluem graxa, manteiga, margarina, sabão, shampoo, ração animal, molhos e alimentos para bebês.

[0090] A presente divulgação fornece um processo para a produção de um recipiente flexível, como recipiente flexível 10. Em uma modalidade, o processo para a produção de um recipiente flexível inclui: A. fornecer uma trama de painel traseiro, uma primeira trama de painel de reforço dobrada e uma segunda trama de painel de reforço dobrada, cada trama de painel tendo bordas periféricas e uma face inferior, cada face inferior tendo duas bordas afuniladas opostas se encontrando em uma extremidade inferior; B. colocar as tramas de painel de reforço dobradas entre a trama de painel traseiro e a trama de painel frontal, as tramas de painel de reforço opostas entre si, as tramas de painel configuradas para formar uma periferia comum e a área de vedação inferior incluindo a extremidade inferior de cada painel; C. primeiro vedar as bordas periféricas, as bordas afuniladas e a área de vedação inferior sob uma primeira condição de vedação a quente; D. segunda vedação da área de vedação inferior sob uma segunda condição de vedação a quente; e E. formar um recipiente flexível.

[0091] A FIG. 9 mostra as posições relativas das várias tramas (em uma configuração "um para cima") à medida que passam pelo processo de fabricação. Para maior clareza, as tramas são mostradas separadas e as vedações a quente não são feitas. As tramas constituintes são primeira trama do painel de reforço 118, segunda trama do painel de reforço 120, trama do painel frontal 122 e trama do painel traseiro 124. As tramas 118-124 podem ser qualquer filme multicamadas flexível como anteriormente aqui divulgado. Em uma modalidade, as tramas 118-124 formam o respectivo primeiro painel de reforço 18, o segundo painel de reforço 20, o painel frontal 22 e o painel traseiro 24 no recipiente flexível 10 discutido acima. Em uma modalidade, as linhas de dobragem do reforço 160 e 162 na FIG. 9 correspondem às linhas de dobragem de reforço 60, 62 do recipiente flexível 10 na FIG. 8.

[0092] Enquanto as tramas 118-124 são aqui discutidas como se fossem peças separadas de material, deve compreender-se que qualquer número de suturas entre as tramas pode ser "pré- fabricado," dobrando uma ou mais das tramas de origem para criar o efeito de uma sutura ou suturas. Por exemplo, se for desejado fabricar o presente recipiente flexível a partir de duas tramas em vez de quatro, as tramas inferiores, do centro esquerdo, do centro direito poderiam ser uma trama dobrada única, em vez de três tramas separadas. Da mesma forma, uma, duas ou mais tramas podem ser utilizadas para produzir cada um dos painéis respectivos (isto é, uma configuração de saco dentro de saco ou uma configuração de bexiga).

[0093] Como mostrado na FIG. 9, as tramas dobradas do painel de reforço 118, 120 estão colocadas entre a trama do painel traseiro 124 e atrama do painel frontal 122 para formar um "sanduíche de tramas." Uma trama de painel de reforço 118 se opõe à trama de painel de reforço 120. As bordas das tramas dos painéis 118-124 são configuradas, ou de outra forma dispostas, de modo a formar uma periferia comum 110, como mostrado na FIG. 10. A periferia comum 110 inclui a área de vedação inferior, incluindo a extremidade inferior de cada painel. Cada trama do painel é feita de um filme de multicamadas flexível. O filme de multicamadas flexível pode ser qualquer filme de multicamadas flexível, como anteriormente aqui divulgado. O filme de multicamadas flexível de cada trama do painel é configurado de modo que as camadas de vedação a quente estão viradas umas para as outras. As linhas de dobragem de reforço 160, 162 se estendem para dentro a partir das bordas periféricos.

[0094] O presente processo inclui a primeira vedação das bordas periféricas, das bordas afuniladas periféricas e da área de vedação inferior sob uma primeira condição de vedação a quente. A etapa de vedação é um processo de vedação a quente, que utiliza um aparelho de vedação a quente. O aparelho de vedação a quente inclui garras de vedação aquecíveis que são movidas de uma posição aberta para uma posição fechada. As garras de vedação cooperativamente envolvem o sanduíche de trama a partir de lados opostos. As garras de vedação têm uma forma que define o perímetro do recipiente flexível em colapso, como mostrado na FIG. 10.

[0095] A FIG. 10 representa o contorno do recipiente flexível na configuração colapsada, como moldada pelas garras de vedação, (exceto sem o equipamento e sem as alças) e com os painéis de reforço dobrados. O que pode ser visto é a trama do painel frontal 122 e a periferia comum 110. A seção 101 é uma porção da qual se tornará o segmento inferior, a seção 102 é o que se tornará o painel frontal, a seção 103 é uma porção da seção de transição e a seção 104 é uma porção do gargalo da garrafa (onde o equipamento é colocado). As linhas tracejadas 160 e 162 indicam as linhas de dobragem de reforço. A área de vedação inferior 133 se torna a área de vedação inferior 33 como anteriormente aqui divulgado.

[0096] Na posição fechada, as duas garras de vedação opostas entram em contato direto com as camadas mais exteriores do sanduíche de trama, ou seja, a camada mais exterior da trama do painel superior 122 e a camada mais exterior da trama do painel inferior 124. As garras de vedação aplicam calor sob pressão para as camadas mais exteriores do filme por um período de tempo (tempo de permanência), a uma pressão de vedação predeterminada e uma temperatura de vedação predeterminada. Durante o tempo de permanência, o calor é transferido das garras de vedação, através da camada mais exterior do filme para derreter e fundir as camadas interiores de vedação opostas de modo a formar uma vedação a quente. Geralmente, a camada mais exterior do filme de multicamadas flexível tem uma temperatura de fusão mais alta do que a camada de vedação. Como tal, enquanto a camada de vedação é fundida para formar uma vedação, a camada mais exterior do filme não se funde, e não adere, ou não substancialmente fura, para as garras de vedação. Os tratamentos de superfície para as barras de garra de vedação podem ser aplicados para reduzir ainda mais os efeitos de pegajosidade para as filmes. Depois que as garras de vedação são reabertas, o filme é arrefecida à temperatura ambiente.

[0097] A primeira etapa de vedação forma as vedações periféricas do recipiente flexível. A FIG. 10 é uma representação esquemática que mostra as vedações periféricas do contentor colapsado com as alças superior e inferior removidas. Em uma modalidade, as vedações periféricas incluem vedações periféricas 41 e vedações periféricas afuniladas 40a- 40d do recipiente flexível 10, como acima divulgados. A primeira etapa de vedação também forma a área de vedação inferior 133, como mostrado na FIG. 10.

[0098] Em uma modalidade, a primeira etapa de vedação forma as vedações periféricas simultaneamente ou substancialmente simultaneamente. Em outra modalidade, as vedações periféricas em pelo menos, uma das seções 101, 102, 103 e 104 são formadas em diferentes momentos. Por exemplo, vedações periféricas em seções 102, 103, 104 podem ser formadas em um primeiro momento. Um equipamento (tal como o bico) pode ser inserido na seção não vedada 101 e inserida no gargalo e, subsequentemente, vedada a quente ao gargalo. As vedações periféricas em seção 101 podem, então, ser formadas de modo a formar um recipiente flexível fechado, em um segundo momento que ocorre após a primeira hora.

[0099] Em uma modalidade, um sanduíche de trama contínua é avançado para um aparelho de vedação a quente. O processo inclui o avanço do sanduíche da trama contínua e formando vedações periféricas em seção 101 de um primeiro recipiente (feito a partir do sanduíche de tramas), seja simultaneamente ou substancialmente formando simultaneamente vedações periféricas em seções 102, 103, 104 de um segundo recipiente flexível (feitas a partir de sanduíche de trama).

[00100] O processo inclui a segunda vedação de, pelo menos, uma porção da área de vedação inferior sob uma segunda condição de vedação a quente e a formação de um recipiente flexível. A FIG. 11 mostra uma porção de um aparelho de vedação a quente 140. Mostrada na FIG. 11, está a porção de vedação inferior para uma garra de vedação 142 do aparelho de vedação a quente 140. O aparelho de vedação a quente 140 inclui uma garra de vedação 142 e uma barra de sobrevedação 144. Em cooperação com uma garra de vedação oposta (não mostrada), a porção do aparelho de vedação a quente mostrada na FIG. 11 forma a área de vedação inferior 133 do recipiente flexível mostrado na Fig. 10. Em uma modalidade a área de vedação inferior 133 corresponde à área de vedação inferior 33 do recipiente flexível 10, como anteriormente aqui divulgado.

[00101] A barra de vedação 144 se estende para fora, para longe da garra de vedação 142. A "altura da saliência" é a distância (em milímetros) que a barra de sobrevedação 144 se prolonga para fora a partir da garra de vedação 142. Quando as garras de vedação opostas do aparelho de vedação a quente 140 se fecham no sanduíche de tramas de modo a formar as vedações periféricas, a barra de sobrevedação 144 entra em contata direto com a camada de filme mais exterior e funde as camadas de vedação interiores para formar a vedação na área de vedação inferior 133. A saliência da barra de sobrevedação 144 a partir da garra de vedação 142 cria uma segunda condição de vedação a quente (diferente da primeira condição de vedação a quente) porque a barra de sobrevedação 144 transmite uma pressão adicional à pressão transmitida à vedação periférica pelas maxilas de vedação. Fechar as garras de vedação faz com que a barra de sobrevedação 144 entre em contato com o sanduíche de trama - e em contato com as camadas mais exteriores do filme, em particular. Durante o tempo de permanência, o calor é transferido das barras de sobrevedação 144, através da camada mais exterior do filme para derreter e fundir as camadas interiores de vedação opostas de modo a formar a sobrevedação. Os exemplos não limitativos para a forma da barra sobrevedação (e a sobrevedação resultante) incluem retângulo, quadrado, elipse, oval, meia lua, círculo, e pirâmide. A barra de sobrevedação também pode ter bordas arredondadas e laterais arredondadas.

[00102] Em uma modalidade, a altura da saliência da barra de sobrevedação 144 é ajustável ou é de outro modo variável. Em outras palavras, a barra de sobrevedação 144 é móvel de modo que o grau (ou distância) ao qual a barra de sobrevedação se prolonga para fora a partir da garra de vedação pode ser alterado ou variado, isto é, a barra de sobrevedação 144 pode ser aumentada ou reduzida. O processo inclui a determinação da espessura total do sanduíche de tramas a ser vedado na área de vedação inferior e o ajuste da altura da saliência da barra de sobrevedação 144 para ser de 25% a 50% ou 75% da espessura do sanduíche de tramas. Com o ajuste da altura da saliência, a pressão de vedação da barra de sobrevedação pode ser adaptada para produzir uma sobrevedação com força de vedação com intensidade variável, a fim de atender às demandas/aplicação do recipiente flexível formado.

[00103] Em uma modalidade, o processo inclui a determinação da espessura total do sanduíche de tramas a ser vedado na área de vedação inferior e o ajuste da altura da saliência para 50% da espessura total do sanduíche de tramas.

[00104] Em uma modalidade, a barra de sobrevedação 144 forma a sobrevedação 64 mostrada na FIG. 8. A sobrevedação 64 é formada em uma porção da área de vedação inferior 133 (que corresponde à área de vedação inferior 33 da FIG. 7. Desta maneira, a barra de sobrevedação 144 forma uma segunda vedação - sobrevedação 64 - em uma porção da área de vedação inferior 133. A sobrevedação 64 na direção YY (ver Figura 8) é determinada pela largura da barra de sobrevedação 144. Em uma modalidade, a barra de sobrevedação 144 (e a sobrevedação 64) tem uma largura de 1 mm ou 2 mm a 3 mm ou 4 mm. Em outra modalidade, a largura da sobrevedação 64 não se estende para além da área de vedação periférica.

[00105] A sobrevedação 64 na direção XX (ver FIG 8) é determinada pela largura da barra de sobrevedação 144. A barra de sobrevedação 144 tem um comprimento que se prolonga e abrange a área centralizada entre 60 e 62 na direção XX. Em uma modalidade, a barra de sobrevedação 144 tem um comprimento maior do que a distância U ou maior do que o comprimento entre 60 e 62. Em outra modalidade, a barra de sobrevedação (e a sobrevedação 64) tem um comprimento maior do que 0 mm ou 0,5 mm ou 1 mm ou 2 mm a 3 mm ou 4mm ou 5 mm ou maior do que 5 mm. Em outra modalidade, o comprimento da sobrevedação 64 não se estende para além da área de vedação periférica.

[00106] Em outra modalidade, a sobrevedação pode ser sobrevedação 64 com uma forma retangular, como mostrado na FIG. 8.

[00107] Em uma modalidade, a garra de vedação oposta (não mostrada) pode ser plana.

[00108] Em outra modalidade, a garra de vedação oposta (não mostrado) também inclui uma barra de sobrevedação que alinha com e coopera com a barra de sobrevedação 144 mostrada na FIG. 11. Quando as maxilas de vedação fecham, as duas barras de sobrevedação opostas aplicam uma pressão adicional ao sanduíche de tramas para além da pressão transmitida pelas maxilas de vedação. Neste caso, a altura da saliência combinada fornece a pressão da sobrevedação. A altura saliência combinada das duas barras de sobrevedação é de 25% a 50% ou 75% da espessura total da sanduíche de tramas.

[00109] Em uma modalidade, a altura da saliência combinada das duas barras de sobrevedação é de 50% da espessura total do sanduíche de tramas.

[00110] Em uma modalidade, na área de vedação inferior, o sanduíche de trama inclui uma porção de 2 pregas (trama do painel frontal em contato com a trama do painel traseiro = 2 pregas) e uma porção de 4 pregas (trama do painel frontal entra em contato com a trama do painel de reforço e a trama do painel traseiro entra em contato com a trama do painel de reforço = 4 pregas). A barra de sobrevedação 144 estende-se através da porção de 2 pregas e a porção 4 pregas para formar uma sobrevedação tendo uma porção de 2 pregas e uma porção de 4 pregas. Em uma modalidade, a barra de sobrevedação 144 forma a sobrevedação 64 tendo uma porção de 4 pregas 66 e uma porção de 2 pregas 68 como mostrado na FIG. 8.

[00111] Em uma modalidade, o aparelho de vedação a quente 140 inclui hardware/software térmica e de controle adequado de tal modo que a garra de vedação 142 e a barra de sobrevedação 144 sejam aquecidas de forma independente. Nesta modalidade, o processo inclui o ajuste da temperatura da barra de sobrevedação (a segunda temperatura de vedação) a uma temperatura diferente da temperatura da garra de vedação (s) (a primeira temperatura de vedação). Em outra modalidade, o processo inclui o ajuste da temperatura da barra de sobrevedação de 144 a uma temperatura mais alta do que a primeira temperatura de vedação, ou seja, maior do que a temperatura das garras de vedação.

[00112] Em uma modalidade, a barra de sobrevedação 144 (segunda temperatura de vedação) tem uma temperatura de vedação a quente a partir de 0°C ou maior do que 0°C ou de 5°C ou 10°C ou 20°C ou 30°C ou 50°C a 70°C ou 100°C ou mais alta do que a temperatura de vedação a quente das garras de vedação (a primeira temperatura de vedação a quente).

[00113] Em uma modalidade, o processo inclui a formação das vedações periféricas e da sobrevedação simultaneamente. As garras de vedação e a barra de sobrevedação 144 são componentes do mesmo aparelho de vedação a quente. A barra de sobrevedação é um componente de, pelo menos, uma garra de vedação 142, como mostrado na FIG. 11. Consequentemente, dois procedimentos de vedação (o procedimento de vedação periférica e o procedimento de sobrevedação) são realizados na mesma estação de vedação a quente e, ao mesmo tempo.

[00114] Em uma modalidade, o processo inclui a formação das vedações periféricas e da sobrevedação como vedações rígidas. Uma vedação a quente pode ser uma vedação frangível ou rígida. Uma "vedação frangível", tal como aqui utilizado, é uma vedação térmica que é separável manualmente (ou destacável) sem destruição do filme. Uma "vedação rígida", como aqui utilizada, é uma vedação térmica que não pode ser separada manualmente sem destruição do filme. Em geral, uma vedação frangível é concebida para ser separável ou passível de abertura com a aplicação de pressão com os dedos ou com pressão manual na vedação. Uma vedação rígida é projetada para permanecer intacta, com aplicação de pressão dos dedos ou pressão manual na vedação. Em outras palavras, uma vedação rígida tem uma resistência de destaque da vedação que é maior do que a resistência à tração do filme.

[00115] Em outra modalidade, a barra de sobrevedação 144 veda o sanduíche de tramas para proporcionar uma vedação com uma resistência de vedação superior a 13N/25,4 mm ou superior a 18N/25,4 mm. Aqui, as vedações são testadas de acordo com a norma ASTM F88/F88M-09 para 180° de destacamento a 23°C em aparelho de teste INSTRON® a uma abertura de 50 mm a uma taxa de 250 mm/min.

[00116] Em uma modalidade, a formação do recipiente flexível inclui a formação de um recipiente flexível que tem um ponto de vértice e um ponto inferior de vedação interior mais distal (BDISP). Em outra modalidade, o ponto de vértice é o ponto e vértice 35a (35c) e o BDISP é o BDISP 37a (e 37C) como descrito acima e mostrado na FIG. 2 e na FIG. 8. O processo inclui a colocação da barra de sobrevedação no sanduíche de tramas em um local abaixo do BDISP ou abaixo do ponto de vértice. O processo inclui ainda a formação da sobrevedação 64, com a barra de sobrevedação 144, a um local selecionado a partir de baixo do BDISP 37a (37c) ou abaixo do ponto de vértice 35a (35d).

[00117] O presente processo pode compreender duas ou mais modalidades aqui divulgadas.

Definições

[00118] Os intervalos numéricos aqui descritos incluem todos os valores a partir de, e incluindo, o valor mais baixo e o valor superior. Para faixas que contêm valores explícitos (por exemplo, 1 ou 2 ou 3 a 5 ou 6, ou 7) qualquer intervalo entre quaisquer dois valores explícitos está incluído (por exemplo, 1 a 2; 2 a 6; 5 a 7; 3 a 7 ; 5 a 6; etc.).

[00119] Salvo indicação em contrário, implícita a partir do contexto, ou habitual na técnica, todas as partes e percentagens são baseadas no peso e todos os métodos de ensaio são como corrente da data de depósito da presente divulgação.

[00120] O termo "composição," como aqui utilizado, refere- se a uma mistura de materiais que compreendem a composição, bem como os produtos de reação e os produtos de decomposição formados a partir dos materiais da composição.

[00121] Os termos "compreendendo," "incluindo", "tendo", e seus derivados, não se destinam a excluir a presença de qualquer componente, etapa ou procedimento adicional, se ou não o mesmo é especificamente divulgado. Para evitar qualquer dúvida, todas as composições aqui reivindicadas por meio do uso do termo "compreendendo" podem incluir qualquer aditivo adicional, adjuvante ou o composto, sendo polimérico ou de outra forma, salvo indicação em contrário. Em contraste, o termo "consistindo essencialmente em" exclui do seu âmbito de qualquer referência posterior qualquer outro componente, etapa ou processo, excetuando aqueles que não são essenciais para a operacionalidade. O termo "consistindo em" exclui qualquer componente, etapa ou procedimento não especificamente delineado ou listado.

[00122] Um "polímero à base de etileno," como aqui utilizado é um polímero que contém mais do que 50 moles por cento de monômero de etileno polimerizado (com base na quantidade total de monômeros polimerizáveis) e, opcionalmente, pode conter pelo menos um comonômero.

[00123] O termo "temperatura de início da vedação a quente" é a temperatura de vedação mínima necessária para formar uma vedação de resistência significativa, neste caso, 2 libras/polegada (8,8N/25,4 mm). A vedação é executada em um testador Topwave HT com 0,5 segundos e de tempo de permanência de 270 kPa (2,7 bar (40 psi)) de pressão de barras de vedação. As amostras vedadas são testadas em um Instron Tensiomer a 4,2 mm/s ou 250 mm/min (10 polegadas/min).

[00124] A Tm ou "ponto de fusão", tal como aqui utilizado (também referido como um pico de fusão, em referência à forma da curva DSC representada graficamente) é tipicamente medida pela técnica DSC (Calorimetria de Varrimento Diferencial) para medir os pontos de fusão ou picos de poliolefinas como descrito em USP 5.783.638. Deve-se notar que muitas misturas que compreendem duas ou mais poliolefinas irão ter mais do que um ponto de fusão ou de pico, muitas poliolefinas individuais compreenderão apenas um ponto de fusão ou de pico.

[00125] A permeabilidade da umidade é um cálculo normalizado realizado pela, em primeiro lugar, medição da Taxa de Transmissão de Vapor de Água (WVTR) do filme e, em seguida multiplicando a WVTR pela espessura do filme (geralmente espessura em unidades de mil). A WVTR é medida a 38°C, 100% de umidade relativa e à pressão de 101,32 kPa (1 atm) com um MOCON Permatran-W 31/03. Para valores de WVTR a 90% de umidade relativa a WVTR medida (a 100% de umidade relativa) é multiplicada por 0,90. O instrumento é calibrado com o filme de poliéster de 25 μm de espessura certificada pelo Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia com características conhecidas de transporte de vapor de água. As amostras foram preparadas e a WVTR é realizada de acordo com ASTM F1249. Unidades WVTR são g/m2/24h.

[00126] Um "polímero à base de etileno," como aqui utilizado é um polímero que contém mais do que 50 moles por cento de monômero de olefina polimerizada (com base na quantidade total de monômeros polimerizáveis) e, opcionalmente, pode conter pelo menos um comonômero. Exemplos não limitantes de polímeros à base de olefinas incluem polímeros à base de etileno e polímeros à base de propileno.

[00127] A permeabilidade do oxigênio é um cálculo normalizado realizado pela medição, em primeiro lugar, da Taxa de transmissão de Oxigênio (OTR) para uma determinada espessura do filme e, em seguida, pela multiplicação desta medida OTR pela espessura do filme (normalmente espessura em unidades de mil). A OTR é medida a 23°C, 50% de umidade relativa e à pressão de 101,32 kPa (1 atm) com um Mocon OX-TRAN 20/02. O instrumento é calibrado com filme Mylar certificada pelo Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia com características de transporte de O2. As amostras foram preparadas e a OTR é realizada de acordo com ASTM D 3985. Unidades típicas de OTR são cc/m2/24h/atm.

[00128] Um "polímero" é um composto preparado por polimerização de monômeros, quer do mesmo tipo ou quer de um tipo diferente, em que a forma polimerizada fornece as "unidades" múltiplas e/ou repetidas ou "unidades mer" que formam um polímero. O termo genérico polímero abrange assim o termo homopolímero, geralmente empregado para se referir a polímeros preparados a partir de apenas um tipo de monômero, e o termo copolímero, geralmente empregados para se referir a polímeros preparados a partir de pelo menos dois tipos de monômeros. Ele também abrange todas as formas de copolímeros, por exemplo, aleatórios, em bloco, etc. Os termos "polímeros de etileno/α-olefina" e "polímeros de propileno/α-olefina" são indicativos de copolímero, tal como descrito acima, preparados a partir de polimerização de etileno ou de propileno, respectivamente, e um ou mais monômeros adicionais de α-olefina polimerizável. Note-se que, apesar de um polímero ser muitas vezes referido como sendo "feito de" um ou mais monômeros específicos, "baseado em" um monômero ou monômero do tipo especificado, "contendo" um teor de monômero especificado, ou semelhantes, isto é obviamente entendido como se referindo ao restante do monômero polimerizado especificado e não às espécies não polimerizadas. Em geral, os polímeros são aqui referidos como sendo baseados em "unidades", que são a forma polimerizada, de um monômero correspondente.

[00129] Um "polímero à base de propileno" é um polímero que contém mais do que 50 moles por cento de monômero de propileno polimerizado (com base na quantidade total de monômeros polimerizáveis) e, opcionalmente, pode conter pelo menos um comonômero.

[00130] Algumas modalidades da presente divulgação serão agora descritas em detalhes nos Exemplos seguintes. Exemplos 1. Materiais Tabela 1a. Composição do filme de multicamada flexível - para o Exemplo 1 (filme de multicamada flexível coextrudido de 7 camadas)

* a camada de vedação inclui um agente antibloqueio para facilitar o manuseio do filme durante a fabricação do recipiente. Tabela 1b. Composição do filme de linha de base (filme de multicamada laminada flexível de 5 camadas 1006 disponível na Smart Bottle, Inc.)

[00131] Propriedades para filme de base (comparativas) e o filme do Exemplo 1 são apresentadas na Tabela 2 abaixo. Tabela 2. Propriedades de filme para o filme do Exemplo 1 e do filme da linha de base (comparativa)

g - grama MPa - megapascal

[00132] Os recipientes flexíveis com um volume de 3,875L são feitos usando o filme do Exemplo 1 e o filme de linha de base. Os recipientes flexíveis são feitos sob as condições da vedação a quente fornecidas na Tabela 3 abaixo. O equipamento de fabricação é Machine-Model “Bridget” feito por KRW Machinery Inc. (Weaverville, Carolina do Norte). Todos as vedações nos recipientes flexíveis são feitas com um ataque. Tabela 3. Condições de vedação a quente paro filmes de 0,15 mm (Sanduíche de trama de 0,6 milímetros, 4 pregas)

[00133] Os recipientes flexíveis têm a geometria do recipiente, tal como aqui descrito. Em particular, cada recipiente flexível testado tem a geometria inferior, como mostrado na FIG. 2 e FIG. 7 e uma sobrevedação mostrada na FIG. 8. A distância entre o ponto de vértice e o BDISP (isto é, a distância S) é variada.

[00134] Os recipientes flexíveis são submetidos ao teste de queda lateral. O teste de queda lateral é realizado sob os parâmetros, tais como aqui divulgados. Os resultados do teste de queda lateral são mostrados na Tabela 4 abaixo.

[00135] Pretende-se especificamente que a presente invenção não seja limitada às modalidades e ilustrações contidas neste documento, mas incluam formas dessas modalidades, incluindo porções das modalidades e combinações de elementos de diferentes modalidades que venham com o escopo das reivindicações seguintes.

Claims

1. Processo para produzir um recipiente flexível, caracterizado pelo fato de compreender: A. proporcionar uma trama de painel traseiro (124), uma trama de painel frontal (122), uma primeira trama de painel de reforço dobrada (118) e uma segunda trama de painel de reforço dobrada (120), cada trama de painel tendo bordas periféricas e uma face inferior, cada face inferior tendo duas bordas afuniladas opostas se encontrando numa extremidade inferior; B. colocar as tramas de painel de reforço dobradas (118, 120) entre a trama de painel traseiro (124) e a trama de painel frontal (122), as tramas de painel de reforço (118, 120) opostas entre si, as tramas de painel configuradas para formar uma periferia comum (110) e a área de vedação inferior (133) incluindo a extremidade inferior de cada painel; C. primeiro vedar as bordas periféricas, as bordas afuniladas e a área de vedação inferior (133) sob uma primeira condição de vedação a quente; D. segundo vedar pelo menos uma porção da área de vedação inferior (133) sob uma segunda condição de vedação a quente; e E. formar um recipiente flexível (10) tendo um ponto de ápice (35a) e um ponto de vedação interna mais distal inferior (37a); sendo que que as etapas de vedação utilizam um aparelho de vedação a quente (140) tendo uma barra de sobrevedação (144) e a segunda etapa compreende formar, com a barra de sobrevedação (144), uma sobrevedação (64) em uma porção da área de vedação inferior em uma localização selecionada do grupo consistindo em abaixo do ponto de ápice (35a) e abaixo do ponto de vedação interna mais distal inferior (37a).

2. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a segunda vedação compreender formar uma sobrevedação (64) tendo uma porção de 2 camadas e uma porção de 4 camadas.

3. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de cada condição de vedação a quente incluir uma respectiva temperatura de vedação, o processo compreendendo ajustar a temperatura da barra de sobrevedação (144) para uma temperatura mais alta que a primeira temperatura de vedação.

4. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 3, caracterizado pelo fato de a barra de sobrevedação (144) ter uma altura de saliência, o processo compreendendo determinar a espessura total das tramas de painel a serem vedadas a quente; e ajustar a altura de saliência para ser de 25% a 75% da espessura total das tramas de painel.

5. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 4, caracterizado pelo fato de compreender realizar a primeira vedação e a segunda vedação na mesma estação de vedação a quente.

6. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 5, caracterizado pelo fato de compreender formar as vedações periféricas (41, 40a-40d) e a sobrevedação (64) simultaneamente.

7. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 6, caracterizado pelo fato de compreender formar as vedações periféricas (41, 40a-40d) e a sobrevedação (64) como vedações duras.

8. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 7, caracterizado pelo fato de o recipiente flexível (10) também compreender uma ou mais alças flexíveis (12, 14).

9. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 8, caracterizado pelo fato de compreender formar um recipiente flexível (10) compreendendo um acessório.

10. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 9, caracterizado pelo fato de compreender formar um recipiente flexível (10) compreendendo uma bexiga.

11. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 10, caracterizado pelo fato de uma porção da bexiga estar dentro de uma sobrevedação (64).