BR112016020390B1 - Processo de tratamento de gás efluente - Google Patents
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Abstract
PROCESSO DE TRATAMENTO DE GÁS EFLUENTE, E, USO DE UM ÓLEO MINERAL NAFTÊNICO A presente invenção se refere a um processo de tratamento de gás efluente contendo hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, compreendendo uma etapa de lavagem por pulverização de um óleo mineral a fim de captar ditos hidrocarbonetos, distinguido pelo fato de que o óleo mineral compreende uma mistura de óleo mineral aromático e óleo mineral naftênico. O processo compreende adicionalmente o uso de um óleo mineral naftênico para reduzir a viscosidade de um óleo mineral aromático carregado com hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, vantajosamente de um óleo mineral aromático contendo no máximo 30% em volume de hidrocarbonetos aromáticos policíclicos.
Description
[001] A presente invenção refere-se ao tratamento de gás efluente contendo hidrocarbonetos aromáticos policíclicos.
[002] O domínio de aplicação da invenção é mais particularmente aquele do tratamento de gás efluente produzido por instalações industriais de deposição ou infiltração química em fase vapor para a formação de deposição de carbono pirolítico sobre os substratos ou para a densificação de substratos porosos por uma matriz de carbono pirolítico.
[003] Tais instalações são muito bem conhecidas. Os substratos a serem revestidos ou densificados por carbono pirolítico são posicionados em um forno no qual um gás reativo contendo um ou vários precursores do carbono é introduzido. O gás precursor é um hidrocarboneto, tipicamente metano, propano ou uma mistura dos dois. A pressão e a temperatura no forno são ajustadas para produzir o revestimento ou a matriz de carbono pirolítico por decomposição (craqueamento) do gás precursor pelo contato com os substratos. O gás efluente contendo subprodutos de reação é extraído do forno por bombeamento de modo contínuo.
[004] Os subprodutos de reação compreendem os compostos orgânicos que têm uma temperatura de solidificação bastante elevada, em particular os hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAP), tais como, especialmente, o naftaleno, o pireno, o antraceno, o acenaftileno. Uma lista dos HAP é indicada na tabela abaixo:
[005] Por condensação, esses subprodutos de reação formam alcatrões que têm tendência a se depositar nas canalizações de saída do forno quando o gás efluente se resfria. Esses alcatrões se encontram igualmente no dispositivo de bombeamento, por exemplo, no óleo de bombas de vácuo ou nos condensados de ejetores de vapor.
[006] Problema similares podem ser encontrados com instalações industriais diferentes dos fornos de deposição ou de infiltração química em fase gasosa que utilizam hidrocarbonetos como gás reativo, por exemplo, fornos de cementação.
[007] É conhecido, pelo pedido no WO 03/047725, o uso de um óleo mineral aromático para tratar o gás efluente contendo os alcatrões e, em particular, os hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAP) por uma etapa de lavagem por pulverização desse óleo. A captação dos HAP é seguida por elevação do nível ao se captar os alcatrões. A partir de um determinado limiar de HAP capturados, o óleo carregado com HAP é removido para ser substituído pelo óleo novo; o limiar atual é de cerca de 30% de absorção em volume. Ao seguir com o uso do óleo, mostrou-se que a eficácia da captação se mantém até mais de 60% em volume. Infelizmente, mesmo que captação possa se manter até esses níveis, as características físico-químicas do óleo carregado com HAP evoluem no decorrer do tempo em função de seu teor de HAP (densidade, viscosidade). Em particular, sua viscosidade vai aumentar até valores inaceitáveis que irão impedir seu bombeamento e sua pulverização. O período de uso desse óleo mineral aromático é, portanto, limitado, o que obriga a substituição do mesmo e, portanto, torna o processo oneroso.
[008] O pedido de patente no WO2010/085244 descreveu o uso de óleo alimentar para eliminar os HAP de gás. Entretanto, esse tipo de óleo apresenta a desvantagem de se degradar termicamente. Assim, é necessário resfriar o gás antes de sua lavagem pelo óleo de modo a obter uma temperatura de lavagem inferior a 80 °C, ou ainda, inferior a 50 °C ( [0023] página 7). Os óleos naftênicos são citados na tabela 1, página 14 deste documento, mas não são considerados como interessantes em razão do baixo teor de solubilidade dos HAP nesses óleos.
[009] O pedido no US5019143 descreveu o uso de diferentes solventes escolhidos no grupo constituído por solventes parafínicos, solventes naftênicos, compostos aromáticos ou outros solventes para extrair o etileno de um gás contendo igualmente hidrocarbonetos insaturados e saturados mais pesados. Entretanto, os solventes naftênicos citado não são óleos naftênicos. Adicionalmente, esse documento não incentiva a misturar os diferentes tipos de solventes. Além disso, esse documento não indica em nenhum momento que o gás a ser tratado contém os HAP. Por fim, a pressão de implantação do processo é muito elevada (entre 50 e 400 psi, ou seja, entre 0,34 MPa e 2,76 MPa).
[0010] Os inventores constataram que seria possível adicionar um óleo aromático naftênico ao óleo mineral aromático para diminuir sua viscosidade e permitir um uso mais longo desse óleo, entretanto, sem prejudicar sua capacidade de captação dos HAP. Esse óleo mineral permite reduzir a viscosidade do óleo mineral aromático, o que permite prolongar seu período de uso.
[0011] A presente invenção se refere, portanto, a um processo de tratamento de gás efluente contendo hidrocarbonetos aromáticos policíclicos que compreende uma etapa de lavagem por pulverização de um óleo mineral a fim de captar os ditos hidrocarbonetos, distinguido pelo fato de que o óleo mineral compreende (vantajosamente, é constituído por) uma mistura de óleo mineral aromático e óleo mineral naftênico.
[0012] Em comparação a outras técnicas de lavagem de gás, a lavagem por pulverização permite limitar a perda de carga sofrida pelo gás e minimizar a formação de deposições de alcatrões sobre as paredes, como poderia ser o caso com o uso de colunas de lavagem de pratos. Em um modo de realização vantajoso, a etapa de lavagem é realizada a uma pressão compreendida entre 1x103 e 1x105 Pa, de modo vantajoso, a uma pressão de 1.000 Pa (10 mbars absoluto), mesmo se uma tal pressão não facilitar a condensação dos HAP, o que limita a absorção dos HAP pelo óleo. Em outro modo de realização vantajoso, a etapa de lavagem é realizada a uma temperatura inferior a 20 °C, vantajosamente inferior a 0 °C.
[0013] Vantajosamente, a mistura de óleo compreende pelo menos 20% em volume de óleo mineral aromático em comparação ao volume total da mistura, vantajosamente pelo menos 30% em volume de óleo mineral aromático. O teor de óleo mineral naftênico depende da viscosidade a ser atingida na mistura. A mistura de óleo pode compreender no máximo 80% em volume de óleo mineral naftênico em comparação ao volume total da mistura, em particular no máximo 70% em volume de óleo mineral naftênico. Em um modo de realização vantajoso, a mistura de óleo compreende pelo menos 10% em volume de óleo mineral naftênico em comparação ao volume total da mistura, em particular pelo menos 14% em volume de óleo mineral naftênico, mais particularmente pelo menos 20% em volume de óleo mineral naftênico. De modo ainda mais vantajoso, a mistura de óleo tem uma viscosidade inferior ou igual a 150 mm2/s a 0 °C. A medição da viscosidade cinemática de um óleo de acordo com a invenção ocorre de acordo com a norma ASTM D445 com um viscosímetro Ubbelhode com capilares de diâmetro 0,88 mm. As viscosidades são medidas a 5 e 10 °C e a viscosidade a 0 °C é obtida por extrapolação linear. De fato, a medição a 0 °C não é diretamente realizável em razão da condensação formada devido à grande diferença de temperatura entre a peça e o sistema de análise. A constante do viscosímetro é medida com o undecano.
[0014] Vantajosamente, o óleo mineral aromático usado no processo de acordo com a presente invenção é como descrito no pedido de patente no WO 03/047725. Em particular, o óleo mineral aromático deve permanecer em fase líquida durante o procedimento de lavagem a fim de não produzir vapor arrastado pelo gás efluente. Especialmente no caso de gás efluente de forno de deposição ou de infiltração química em fase gasosa, a pressão do gás efluente na saída do forno é relativamente baixa. O óleo usado deve, portanto, apresentar uma tensão de vapor suficientemente baixa para não se vaporizar à pressão que prevalece na saída do forno, a fim de não carregar o gás efluente de vapor de óleo. A título indicativo, a pressão no forno durante diferentes fases do procedimento de infiltração pode ser inferior a cerca de 200 Pa. O óleo de lavagem deve, portanto, vantajosamente apresentar uma baixa tensão de vapor, de preferência inferior a 1 Pa a 0 °C. Adicionalmente, a composição do óleo deve permitir uma boa absorção dos alcatrões a serem captados. Por esse motivo, é escolhido, de preferência, um óleo mineral aromático com capacidade de absorver e de dissolver os HAP.
[0015] Vantajosamente, o óleo deve adicionalmente, inicialmente, antes do mesmo ter sido carregado com HAP, apresentar uma viscosidade suficientemente baixa para ser colocado em circulação e formar uma névoa na saída dos bocais, em particular uma viscosidade inferior ou igual a 75 mm2/s a 0 °C, mais particularmente inferior ou igual a 73 mm2/s a 0 °C. A viscosidade é medida conforme indicado acima para a mistura de óleo. Em um modo de realização vantajoso, o óleo mineral aromático é um óleo à base de xilenos. Um óleo à base de xilenos, tal como o óleo de síntese comercializado sob a denominação “Jaritherm AX 320” pela companhia francesa Arkema e constituído por 85% em peso de monoxilixileno e por 15% em peso de dixilixileno, se mostrou eficaz. Esse óleo tem uma viscosidade de 73 mm2/s a 0 °C e uma tensão de vapor a 0 °C inferior a 1 Pa. O óleo mineral aromático à base de xileno comercializado pela companhia TOTAL LUBRIFIANTS sob a denominação “Jaritherm DBT06” e constituído por uma mistura de isômeros de dibenziltolueno se mostrou igualmente eficaz. Da mesma maneira, o óleo aromático AZOLLA NET HC comercializado pela companhia TOTAL LUBRIFIANTS se mostrou igualmente particularmente eficaz.
[0016] O óleo mineral naftênico utilizável de acordo com a invenção pode ser um destilado leve refinado hidrodessulfurizado naftênico. Seu teor de óleo parafínico é vantajosamente inferior a 50%. Da mesma maneira que para o óleo mineral aromático, o óleo mineral naftênico deve, de modo vantajoso, permanecer em fase líquida durante o procedimento de lavagem, a fim de não produzir vapor arrastado pelo gás efluente. O óleo usado deve, portanto, vantajosamente apresentar uma tensão de vapor suficientemente baixa para não se vaporizar à pressão que prevalece na saída do forno, a fim de não carregar o gás efluente de vapor de óleo. O óleo mineral naftênico deve, portanto, vantajosamente apresentar uma baixa tensão de vapor, de preferência inferior a 1 Pa a 0 °C. O óleo mineral naftênico deve adicionalmente, de modo vantajoso, apresentar uma viscosidade suficientemente baixa para ser colocado em circulação e formar uma névoa na saída dos bocais e, ao mesmo tempo, reduzir a viscosidade do óleo mineral aromático quando esse último está carregado com HAP. Assim, vantajosamente, o óleo mineral naftênico tem uma viscosidade inferior ou igual a 75 mm2/s a 0 °C, mais vantajosamente inferior ou igual a 70 mm2/s a 0 °C, em particular inferior ou igual a 60 mm2/s a 0 °C. A viscosidade é medida conforme indicado acima para a mistura de óleo. Assim, em pressão atmosférica, vantajosamente, o óleo mineral naftênico de acordo com a presente invenção permanece líquido a uma temperatura > 200 °C, vantajosamente >210 °C, mais vantajosamente > 240 °C, ainda mais vantajosamente > 250 °C. Em particular, o óleo mineral naftênico comercializado pela companhia TOTAL LUBRIFIANTS sob a denominação “ISOVOLTINE II” é particularmente interessante no escopo do processo de acordo com a presente invenção.
[0017] Em uma primeira variação, o óleo mineral naftênico está presente desde o início do processo. Assim, o óleo mineral que servirá para a lavagem do gás efluente compreende (em particular, é constituído por), desde a partida, uma mistura de óleo mineral aromático e óleo mineral naftênico, como descrito acima, e tem, em particular, uma viscosidade de 70 mm2/s a 0 °C.
[0018] Em uma segunda variação, o processo de acordo com a presente invenção compreende uma fase de iniciação na qual o óleo mineral não compreende óleo mineral naftênico e compreende (em particular, é constituído por) o óleo mineral aromático, de modo a obter um óleo mineral aromático carregado com hidrocarbonetos aromáticos policíclicos e que apresenta uma viscosidade superior a 150 mm2/s a 0 °C. O óleo mineral naftênico é, então, adicionado ao final da fase de iniciação ao óleo mineral carregado com hidrocarboneto aromático policíclico a fim de reduzir a viscosidade do mesmo.
[0019] Em um modo de realização particularmente vantajoso, a adição do óleo mineral naftênico ocorre na forma de uma mistura de óleo mineral naftênico e óleo mineral aromático, como descrito acima. Ainda mais vantajosamente, essa adição ocorre por substituição de uma parte do óleo mineral aromático carregado com hidrocarbonetos aromáticos pela mesma proporção em volume da mistura de óleo mineral naftênico e óleo mineral aromático, mais vantajosamente por substituição de entre 20 a 35% do volume do óleo mineral aromático carregado com hidrocarbonetos aromáticos policíclicos pela mesma proporção em volume da mistura de óleo mineral naftênico e óleo mineral aromático. Quando o óleo naftênico se encontra na forma de uma mistura de óleo mineral naftênico e óleo mineral aromático, essa mistura pode compreender pelo menos 20% em volume de óleo mineral aromático em comparação ao volume total da mistura, vantajosamente pelo menos 30% em volume de óleo mineral aromático. O mesmo pode igualmente compreender no máximo 80% em volume de óleo mineral naftênico em comparação ao volume total da mistura, em particular no máximo 70% em volume de óleo mineral naftênico. De modo vantajoso, a mistura de óleo tem uma viscosidade inferior ou igual a 150 mm2/s a 0 °C.
[0020] Nesse segundo caso, é esperado, portanto, que o óleo mineral aromático já esteja carregado com HAP antes de adicionar o óleo mineral naftênico. O processo compreende, portanto, duas fases: uma primeira fase chamada fase de iniciação em que somente o óleo mineral aromático é usado para a lavagem dos gases efluentes e uma segunda fase em que uma mistura de óleo mineral aromático e óleo mineral naftênico é usada para essa mesma lavagem.
[0021] Nessas duas variações, o óleo mineral naftênico, em particular na forma de mistura de óleo mineral naftênico e óleo mineral aromático, pode ser continuamente adicionado desde que a mistura de óleo usada para a lavagem após a eventual fase de iniciação não tenha mais a viscosidade desejada em razão de seu carregamento com HAP, (isto é, tenha uma viscosidade superior a 150 mm2/s a 0 °C), em que a mistura de óleo usada para a lavagem compreende, assim, uma quantidade em volume cada vez maior de óleo naftênico, até que esse último represente o componente majoritário dessa mistura, vantajosamente no máximo 80% em volume da mistura de óleo usada para a lavagem, mais particularmente no máximo 70% em volume dessa mistura usada para a lavagem.
[0022] Nessas duas variações, a etapa de lavagem é, em particular, como descrita no pedido de patente no WO 03/047725. Assim, portanto, vantajosamente a etapa de lavagem do gás efluente é realizada por injeção do óleo mineral (seja aquele que compreende o óleo mineral aromático, seja aquele que compreende a mistura de óleo mineral aromático e óleo mineral naftênico, de acordo com a variação usada e a fase do processo) em uma corrente de gás efluente que percorre uma coluna de pulverização, por exemplo, uma coluna de venturi.
[0023] De modo vantajoso, como descrito no pedido de patente no WO 03/047725, o óleo mineral (seja aquele que compreende o óleo mineral aromático, seja aquele que compreende a mistura de óleo mineral aromático e óleo mineral naftênico, de acordo com a variação usada e a fase do processo) circula continuamente entre um tanque de recirculação que coleta o óleo mineral carregado de hidrocarbonetos aromáticos policíclicos e pelo menos um bocal de pulverização de óleo em uma corrente de gás efluente. O óleo mineral é preferencialmente resfriado no trajeto entre o tanque de recirculação e o(s) bocal(is) de pulverização. De fato, esse resfriamento permite favorecer a condensação dos HAP presentes no gás efluente a ser tratado, a fim que esses últimos sejam arrastados pelo óleo mineral no momento da pulverização. Assim, portanto, vantajosamente a temperatura do óleo mineral na chegada ao bocal de pulverização é inferior a 20 °C, vantajosamente inferior a 0 °C. De modo vantajoso, o gás efluente a ser tratado não é resfriado antes de sua chegada no local de lavagem. Assim, vantajosamente, a temperatura do gás efluente a ser tratado no momento da lavagem é inferior a 200 °C.
[0024] Em particular, o processo de acordo com a presente invenção é distinguido pelo fato de que o gás efluente é produzido por um processo de deposição ou de infiltração química em fase vapor para a formação de deposição de carbono pirolítico sobre os substratos ou para a densificação dos substratos porosos por uma matriz de carbono pirolítico. Esses processos de deposição e de infiltração são bem conhecidos da pessoa versada na técnica.
[0025] Em um modo de realização vantajoso, o processo de acordo com a invenção compreende uma etapa suplementar após a etapa de lavagem, de passagem do gás efluente em um dispositivo de bombeamento. Qualquer sistema de bombeamento conhecido da pessoa versada na técnica pode ser usado no escopo do processo de acordo com a presente invenção. Vantajosamente, o bombeamento do gás efluente é realizado por passagem do gás lavado em pelo menos um ejetor-condensador de vapor. Vantajosamente, pelo menos uma parte do gás oriundo do ejetor-condensador é usada como gás de combustão para um dispositivo de produção do vapor que alimenta o ejetor-condensador.
[0026] Vantajosamente, ainda, o condensado de vapor na saída do ejetor-condensador é tratado por passagem sobre carvão ativado a fim de recuperar os hidrocarbonetos leves, especialmente benzênicos, e um resíduo eventual de HAP contido no condensado...
[0027] Uma matriz de carbono pirolítico é formada dentro da porosidade dos substratos por decomposição do(s) precursor(es) gasoso(s).
[0028] A instalação utilizável para a implantação do processo de acordo com a presente invenção é, em particular, descrita no pedido de patente no WO 03/047725.
[0029] A presente invenção se refere adicionalmente ao uso de um óleo mineral naftênico para reduzir a viscosidade de um óleo mineral aromático carregado com hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, vantajosamente de um óleo mineral aromático contendo no máximo 30% em volume de hidrocarbonetos aromáticos policíclicos.
[0030] De modo vantajoso, os hidrocarbonetos aromáticos policíclicos são escolhidos na lista indicada na tabela 1 e suas misturas, vantajosamente, dentre o naftaleno, pireno, antraceno, acenaftileno e suas misturas.
[0031] A invenção será mais bem compreendida à luz dos exemplos e da descrição das Figuras a seguir.
[0032] A Figura 1 representa a viscosidade a 5 °C de um óleo “Jaritherm AX 320” usado no processo descrito pelo pedido de patente no WO03/047725 em função do tempo de uso.
[0033] A Figura 2 representa a viscosidade a 5 °C de um óleo “Jaritherm AX 320” usado no processo descrito pelo pedido de patente no WO03/047725 em função de seu carregamento com HAP (teor de HAP em volume).
[0034] A Figura 3 representa a comparação entre o uso no processo descrito pelo pedido de patente no WO03/047725 de um óleo aromático Jaritherm AX 320 e de uma mistura de óleo que compreende 70% em volume desse óleo e 30% em volume da mistura de óleo naftênico ISOVOLTINE II e de óleo aromático AZOLLA NET HC, em que a mistura adicionada tem as seguintes proporções em volume: 75% de óleo naftênico ISOVOLTINE II e 25% de óleo aromático AZOLLA NET HC, sobre a quantidade de alcatrões detectada por litro de óleo em função do tempo de uso (em horas).
[0035] A Figura 4 representa a comparação entre o uso no processo descrito pelo pedido de patente no WO03/047725 de um óleo aromático Jaritherm AX 320 descrito no pedido de patente no WO03/047725 e do óleo aromático Jaritherm DBT06 sobre a quantidade de alcatrões detectada por litro de óleo em função do tempo de uso (em horas).
[0036] O processo descrito no pedido de patente no WO03/047725 é implantado ao utilizar: - O óleo aromático Jaritherm AX 320 descrito neste pedido; - O óleo aromático Jaritherm DBT06; - Uma mistura de óleo que compreende 70% em volume de um óleo aromático Jaritherm AX 320 e 30% em volume da mistura de óleo naftênico ISOVOLTINE II e de óleo aromático AZOLLA NET HC, em que a mistura adicionada tem as seguintes proporções em volume: 75% de óleo naftênico ISOVOLTINE II e 25% de óleo aromático AZOLLA NET HC.
[0037] É observado que os dois óleos aromáticos têm o mesmo comportamento (Figura 4) e que sua viscosidade aumenta em função do tempo de uso e, portanto, de seu teor de HAP (Figuras 1 e 2).
[0038] Ademais, a presença da mistura óleo naftênico/óleo aromático (pelo menos 30% em volume) e, portanto, de óleo naftênico não tem impacto sobre o volume de alcatrões detectados. A mistura de óleo pode, portanto, ainda ser usada de modo eficaz para detectar os alcatrões e, portanto, os HAP, ao mesmo tempo que mantém uma viscosidade mais baixa (a viscosidade do óleo naftênico é mais baixa que aquela do óleo aromático), o que permite usar a mistura por muito mais tempo.
Claims (14)
1. Processo de tratamento de gás efluente contendo hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, compreendendo uma etapa de lavagem por pulverização com um óleo mineral para capturar os hidrocarbonetos, caracterizado pelo fato de que o óleo mineral compreende uma mistura de óleo mineral aromático e óleo mineral naftênico, a mistura de óleo mineral compreende pelo menos 20% em volume de óleo mineral aromático em comparação ao volume total da mistura e em que que a mistura de óleo tem uma viscosidade menor que ou igual a 150 mm2/s a 0°C medida de acordo com a norma ASTM D445 com um viscosímetro Ubbelholde com capilares de diâmetro de 0,88 mm.
2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a mistura de óleo mineral compreende pelo menos 30% em volume de óleo mineral aromático.
3. Processo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que compreende uma fase de iniciação em que o óleo mineral não compreende óleo mineral naftênico e compreende um óleo mineral aromático, de modo a obter um óleo mineral aromático carregado com hidrocarbonetos aromáticos policíclicos e tendo uma viscosidade superior a 150 mm2/s a 0°C medida de acordo com a norma ASTM D445 com um viscosímetro Ubbelholde com capilares de diâmetro de 0,88 mm.
4. Processo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o óleo mineral naftênico é adicionado ao óleo mineral que compreende óleo mineral aromático carregado com hidrocarbonetos aromáticos policíclicos obtidos durante a fase de iniciação.
5. Processo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que o óleo mineral naftênico adicionado se encontra na forma de uma mistura de óleo mineral naftênico e óleo mineral aromático e em que a adição ocorre mediante substituição de uma parte do óleo mineral aromático carregado com hidrocarbonetos aromáticos policíclicos pela mesma proporção em volume da mistura de óleo mineral naftênico e óleo mineral aromático, vantajosamente por substituição de entre 20 e 35% do volume de óleo mineral aromático carregado com hidrocarbonetos aromáticos policíclicos.
6. Processo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que a mistura de óleo adicionado contém pelo menos 20% em volume de óleo mineral aromático em comparação ao volume total da mistura, vantajosamente pelo menos 30% em volume.
7. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que o óleo mineral aromático tem uma pressão de vapor inferior a 1 Pa a 0°C.
8. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que o óleo mineral aromático é um óleo à base de xilenos.
9. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que o óleo mineral naftênico tem uma viscosidade inferior ou igual a 75 mm2/s a 0°C, vantajosamente inferior a ou igual a 70 mm2/s a 0°C, em particular inferior a ou igual a 60 mm2/s a 0°C, medida de acordo com a norma ASTM D445 com um viscosímetro Ubbelholde com capilares de diâmetro de 0,88 mm.
10. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que o óleo mineral naftênico tem uma pressão de vapor inferior a 1 Pa a 0°C.
11. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que a etapa de lavagem do gás efluente é realizada por injeção do óleo mineral em uma corrente de gás efluente que percorre uma coluna de pulverização.
12. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que o óleo mineral circula continuamente entre um tanque de recirculação que coleta o óleo mineral carregado com hidrocarbonetos aromáticos policíclicos e pelo menos um bocal de pulverização para pulverizar óleo em uma corrente de gás efluente.
13. Processo de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que o óleo mineral é resfriado em seu trajeto entre o tanque de recirculação e o(s) bocal(is) de pulverização.
14. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado pelo fato de que o gás efluente é produzido por um processo de deposição ou infiltração química em fase de vapor para a formação de deposição de carbono pirolítico sobre substratos ou para a densificação de substratos porosos por uma matriz de carbono pirolítico.
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