BR112016018264B1

BR112016018264B1 - Cápsula para bebidas

Info

Publication number: BR112016018264B1
Application number: BR112016018264-2A
Authority: BR
Inventors: Andrea Bartoli; Davide Capitini
Original assignee: Sarong Societa' Per Azioni
Priority date: 2014-02-28
Filing date: 2015-02-26
Publication date: 2022-05-24
Also published as: KR102291344B1; JP2017510339A; ES2672365T3; ZA201708540B; AU2015221757A1; BR112016018264A2; ES2773886T3; CA2939313C; AU2015221757B2; KR20160127006A; EP3110722B1; WO2015128827A1; AU2020200129A1; ZA201606600B; AU2020200129B2; EP3369677B1; CN106061339A8; EP3369677A1; US20160362247A1; EP3110722A1

Abstract

cápsula para bebidas uma cápsula para bebidas compreende um invólucro (2), que compreende por sua vez uma parede base (3) e uma parede lateral (4) que define uma cavidade (5) adequada para conter um produto inicial (p) a ser combinado com um fluido (f) para se obter um produto final e também uma margem (7) que se estende a partir da parede lateral (4). a cápsula compreende ainda um elemento de cobertura (8) fixado à margem (7) para fechar a cavidade (5) hermeticamente, o qual é perfurável por meios de extração de uma máquina distribuidora (60) na qual a dita cápsula é utilizável. o invólucro (2) é feito pela formação de uma folha de material plástico termoformável e a margem (7) compreende um elemento de vedação (9) que compreende pelo menos uma saliência (10) voltada para a parede base (3), a qual é obtenível pela formação da folha de material que define pelo menos uma cavidade adicional (11), que se abre para cima em uma direção oposta à dita parede base (3) e possui uma parte inferior com uma espessura (19) compreendida entre 0,15 mm e 0.90 mm. o elemento de cobertura 8 possui dimensões de modo a cobrir apenas parcialmente a margem (7).

Description

[001] A invenção se refere a cápsulas ou recipientes para preparação de produtos, por exemplo, bebidas, em máquinas distribuidoras automáticas. Em particular, a invenção se refere a uma cápsula vedada, de dose única e descartável que contém um produto inicial capaz de fabricar um produto final ao interagir com o fluido pressurizado.

[002] As cápsulas, conhecidas para o uso em máquinas distribuidoras, são recipientes descartáveis e de dose única que compreendem um invólucro externo, feito de material plástico impermeável a líquidos e gases e que possui um formato de caneca ou xícara. O invólucro possui uma parede inferior e uma parede lateral que definem uma abertura superior, através da qual o produto deste pode ser inserido para se obter a bebida. A abertura superior é fechada hermeticamente por um elemento de cobertura, normalmente uma película de alumínio ou uma película plástica de modo a vedar o produto dentro do recipiente. O elemento de cobertura é geralmente fixado a uma margem periférica e anular em formato de aro do invólucro, que é oposta à parede inferior e disposta em torno da abertura superior.

[003] A cápsula é perfurável para possibilitar que o líquido pressurizado seja distribuído, normalmente água, e para possibilitar que a bebida obtida saia. Em particular, a cobertura e a parede inferior do invólucro são perfuráveis por meios adequados de uma máquina distribuidora para possibilitar que o líquido pressurizado seja distribuído de cima e que a bebida seja extraída de baixo, respectivamente.

[004] Conforme ilustrado de forma esquemática na figura 1, uma máquina distribuidora 500 de tipo conhecido compreende um suporte 501 disposto para receber e circundar uma cápsula 550. Uma parte inferior do suporte 501 é provida com meios de perfuração 502 para perfurar uma parede inferior 551 da cápsula 550 e injetar o fluido pressurizado ou extrair a bebida disso. Para evitar, no uso, que o fluido ou a bebida saiam do suporte 501 devido à alta pressão da operação, os meios de vedação 503 têm que ser interpostos entre a cápsula 550 e o suporte 501.

[005] Os meios de vedação 503 geralmente compreendem um uma arruela anelar, feita de material elastomérico, interposta entre a margem do aro 552 da cápsula 550 e uma parte adjacente 505 do suporte 501. Quando a cápsula 550 é fechada no suporte 501, os meios de vedação 503 são comprimidos por um elemento de perfuração 504, garantindo assim a vedação hidráulica.

[006] Uma desvantagem desta solução consiste do fato de que a arruela, além de ser submetida ao desgaste e deterioração com o uso, entra em contato com o produto e/ou o fluido em cada distribuição sem poder ser lavada adequadamente posteriormente. Do ponto de vista da higiene, esta solução não é, portanto, ideal.

[007] Para superar esta desvantagem, as cápsulas são conhecidas por integrar um elemento de vedação em material produzível normalmente elastomérico que é prensado quando a cápsula é inserida na máquina distribuidora e garante a vedação deste. Tais cápsulas também podem ser utilizadas em máquinas distribuidoras sem meios de vedação.

[008] A patente EP 1654966 ilustra uma cápsula para bebidas que compreende um elemento de vedação elástico fixado a uma margem circunferencial da cápsula feito de material elastomérico, em particular, borracha de silicone, a qual é diferente do material utilizado para formar a cápsula. O elemento elástico pode ser fixado ao invólucro da cápsula em uma margem periférica ou em uma parede inferior do dito invólucro.

[009] No entanto, uma cápsula deste tipo possui custo elevado porque necessita que o elemento de vedação em borracha de silicone seja feito e conectado ao invólucro da cápsula, a cápsula, contudo, sendo difícil de fixar por termossoldagem.

[010] As cápsulas também são conhecidas a partir do exemplo da patente EP2303077 ou do pedido EP2389326, o qual compreende um elemento de vedação feito do mesmo material do invólucro da cápsula. O elemento de vedação, neste caso, é feito de uma pluralidade de sulcos circunferenciais concêntricos presente na margem da cápsula, o que, no entanto, exige fabricação muito precisa por meio de moldagem por injeção para garantir uma vedação ideal quando a cápsula é inserida na máquina distribuidora.

[011] Caso esta precisão não seja obtida, pode ocorrer vazamento indesejado quando o fluido pressurizado é injetado dentro da cápsula e/ou preenche o suporte dentro do qual a cápsula é inserida. .

[012] Um objeto da presente invenção é aperfeiçoar as cápsulas para bebidas conhecidas, em particular, cápsulas que são utilizáveis em máquinas distribuidoras conhecidas providas com um suporte adequado para conter e circundar de forma vedada uma cápsula.

[013] Outro objeto é fazer uma cápsula que seja utilizável em máquinas distribuidoras conhecidas que garante a vedação durante a distribuição sem a necessidade de meios de vedação específicos do suporte.

[014] Um objetivo adicional é obter uma cápsula que seja barata e simples de fazer.

[015] De acordo com a invenção, é provida uma cápsula para bebidas de acordo com a reivindicação 1 e uma ou mais reivindicações anexadas ao presente.

[016] A invenção pode ser mais bem compreendida e implementada em referência aos desenhos anexos que ilustram determinadas realizações através de exemplos não limitantes, nos quais:

[017] A Figura 1 é uma seção transversal esquemática de uma cápsula para bebidas conhecida associada a uma máquina distribuidora, que também é de tipo conhecido;

[018] A Figura 2 é uma seção transversal esquemática de uma cápsula, de acordo com a invenção, associada a uma máquina distribuidora, a qual é ilustrada de forma esquemática;

[019] A Figura 3 é uma vista frontal parcial, com determinadas partes ilustradas divididas para fins de clareza, de uma cápsula de acordo com a invenção;

[020] A Figura 4 é uma seção transversal parcial esquemática aumentada de uma margem da cápsula da Figura 3;

[021] A Figura 5 é uma seção transversal parcial esquemática aumentada de uma margem de uma realização alternativa da cápsula da Figura 3;

[022] As Figuras 6, 7 e 8 são seções transversais esquemáticas semelhantes àquela da Figura 5, de realizações adicionais da cápsula da Figura 3.

[023] Em referência à Figura 2, é ilustrada uma cápsula 1 para bebidas de acordo com a invenção, a qual é utilizável em uma máquina distribuidora 60, revelada abaixo, para produzir um produto final, em particular, uma bebida quente, por exemplo, café, cevada, chá de ervas, chá, chocolate, etc., ao injetar uma fluido F quente pressurizado dentro desta.

[024] A cápsula 1 da invenção compreende um invólucro externo ou recipiente 2, que por sua vez, compreende uma parede base 3 e uma parede lateral 4 que define uma cavidade 5 aberta e adequada para conter um produto inicial P, por exemplo, um produto alimentício solúvel ou penetrável a ser combinado com um fluido, normalmente água, para se obter um produto final. A parede base 3 e a parede lateral 4 definem o corpo da cápsula 1, que possui substancialmente o formato de caneca ou xícara.

[025] O invólucro compreende ainda uma margem em formato de aro 7 conectada à parede lateral 4 e que se estende a partir desta, disposta em torno de uma abertura 29 da cavidade 5 (Figura 4). Além disso, a margem 7 é oposta à parede base 3 e está voltada para fora em relação à cavidade 5.

[026] O invólucro 2 é feito pela formação de uma folha de material plástico termoformável, adequado para o processo de preparação do produto final a partir do produto inicial P, o qual é, por exemplo, capaz de suportar temperaturas de até 100 °C e pressão de até 5 bar sem deformação.

[027] Esta folha de material plástico pode ter uma espessura compreendia entre 15 mícrons e 1400 mícrons, em particular, entre 350 mícrons e 1200 mícrons, e é feita de uma poliolefina, por exemplo, polipropileno PP e/ou polietileno PE e/ou poliamida PA.

[028] Em detalhe, o material da folha pode compreender uma primeira camada de material, em particular, adequado para entrar em contato e/ou preservar o produto inicial P, por exemplo, feito de polipropileno PP, que é impermeável à umidade, uma segunda camada de material que não entra em contato com o produto inicial P feito de material que é impermeável a gases, em particular, ao oxigênio e opcionalmente também à umidade, a qual também é conhecida como uma camada de barreira, e uma terceira camada de material externo.

[029] A camada de barreira, interposta entre a primeira e a segunda camadas, garante o isolamento completo do ambiente externo da cavidade 5, em particular, se a primeira camada for permeável ao oxigênio ao longo do tempo. A camada de barreira possui uma espessura compreendida entre 2 mícrons e 100 mícrons, em particular, entre 15 mícrons e 70 mícrons, e é feita, por exemplo, de etileno álcool vinílico (EVOH), o qual é permeável ao gás apenas oxigênio, ou cloreto de polivinilideno (PVDC), o qual é permeável a gás tanto oxigênio quanto umidade.

[030] De acordo com uma primeira realização (a qual não é mostrada) do material da folha, a primeira e a segunda camadas são feitas do mesmo material, por exemplo, polipropileno PP, e são acopladas à camada de barreira interpostas entre elas. Estas camadas podem ter a mesma espessura (por exemplo, 350 mícrons) ou diferentes camadas (por exemplo, a primeira camada pode ter uma espessura de 500 mícrons, enquanto a terceira camada pode ter uma espessura de 300 mícrons).

[031] De acordo com uma segunda realização (a qual não é mostrada), a primeira camada é uma camada de suporte e é feita de polipropileno PP, a segunda camada é a camada de barreira (EVOH ou PVDC) e a terceira camada é uma camada extrudida de polipropileno PP ou polietileno PE, ou seja, 15 mícrons de espessura, que é acoplada à primeira e à segunda camadas durante o processo de produção do material da folha.

[032] O material da folha, de acordo com a primeira e a segunda realizações, é assim selecionado, de modo a proteger ao longo do tempo da umidade e do oxigênio o produto inicial P contido na cápsula.

[033] A cápsula compreende ainda um elemento de cobertura 8 fixado à margem 7 do invólucro 2 para fechar hermeticamente a cápsula 1, ou seja, a cavidade aberta 5 e assim preservar o produto P. O elemento de cobertura 8 compreende uma película de alumínio ou uma película plástica provida com uma camada de barreira que é perfurável pelos meios de extração do produto final da máquina distribuidora 60.

[034] O elemento de cobertura 8 é fixado à margem 7 do invólucro 2 por meio de termossoldagem, ou soldagem ou colagem por ultrassom. Preferencialmente, o elemento de cobertura 8 é fixado ao invólucro por termossoldagem, conforme será observado abaixo.

[035] A parede base 3 da cápsula possui ainda um orifício preferencialmente circular limitado por uma margem anelar adicional 3a que se estende o mais longe da parede lateral 4 da cápsula. Um elemento de cobertura adicional 25, que é similar ao elemento de cobertura 8 e é perfurável pelos meios de corte e/ou meios de injeção para cortar e/ou injetar o fluido F da máquina distribuidora 60, é fixado à margem adicional 3a externa à parede base 3, para fechar o orifício deste, de forma semelhante àquela já dita para o elemento de cobertura 8.

[036] O elemento de cobertura 8 e o elemento de cobertura adicional 25 podem ser feitos de alumínio com uma espessura compreendida entre 10 e 50 mícrons e um peso básico de < 200 g/m2.

[037] A margem 7 da cápsula compreende um elemento de vedação 9, que compreende pelo menos uma saliência 10, a qual também obtenível por termoformação, o qual está voltado para a parede base 3 e define pelo menos uma cavidade adicional 11, que está aberta em uma direção oposta à parede base 3.

[038] A saliência 10 e a cavidade adicional 11 do elemento de vedação 9 fornecem à margem 7 da cápsula 1 elasticidade de deformidade, que possibilita que seja feita uma vedação entre a cápsula 1 e a máquina distribuidora 60 quando a cápsula 1 é introduzida na máquina distribuidora 60, conforme será revelado abaixo.

[039] Além da saliência 10, a margem 7 também possui uma extremidade anelar plana 6.

[040] Conforme ilustrado na figura 2, a máquina distribuidora 60, de tipo conhecido e não revelado em detalhes, compreende uma base ou espaço 61 adequado para conter e receber a cápsula 1 e meios de bloqueio 62 disposto para bloquear a cápsula 1 firmemente dentro do espaço 61 mencionado acima em uma configuração de operação.

[041] A máquina distribuidora 60 compreende ainda meios de corte 65 localizados sobre a parte inferior 66 do espaço 61 e dispostos para penetrar a parede base 3 da cápsula, em particular, o elemento de cobertura adicional 25. Os meios para injetar o fluido F (não mostrados) são adequados para fornecer o fluido F pressurizado à base 61 da máquina distribuidora 60. Este fluido F, por sua vez, é injetado dentro da cavidade 5 da cápsula através das aberturas feitas na base 3 da cápsula pelos meios de corte 65.

[042] Os meios de extração (não mostrados) são providos ao furar o elemento de cobertura 8, de modo a possibilitar que o produto final saída da cápsula 1.

[043] Em uma condição de uso, a margem do aro 7 da cápsula 1 é apertada e comprimida entre os meios de bloqueio 62 e a parte 63 de uma estrutura de suporte 67 da máquina distribuidora 60 na qual o espaço 61 é obtido.

[044] Os meios de bloqueio 62 compreendem, por exemplo, uma placa anelar que age sobre a margem 7 do invólucro 2.

[045] Os meios adjacentes 64 são providos sobre a parte de suporte 63 da estrutura 67 e compreendem um ou mais sulcos anelares que encostam-se ao elemento de vedação 9 da cápsula 1. Como o elemento de vedação 9 é elasticamente deformável, devido à pressão de contato gerada pelos meios de bloqueio 62 na configuração de operação, o elemento de vedação 9 se deforma localmente e assume substancialmente a forma dos sulcos anelares dos meios adjacentes 64.

[046] Desta forma, o elemento de vedação 9 é capaz de se envolver de uma forma vedada, quando pressionado, aos meios adjacentes 64 da máquina distribuidora 60.

[047] Esta deformação garante uma vedação ideal da margem 7 com a parte de suporte 63 da estrutura 67, a qual evita a saída do fluido F ou do produto final pressurizado a partir deste durante a etapa de operação de distribuição.

[048] A saliência 10, que é obtenível por termoformação, é disposta em uma primeira zona anelar circunferencial 12 (Figura 4) da margem 7. A saliência 10 também possui o formato de uma caneca ou xícara e compreende uma parede base 13 respectiva, paralela à parede base 3 da cápsula 1, uma primeira parede lateral 14 e uma segunda parede lateral 26 que define a cavidade de abertura adicional 11.

[049] A primeira zona anelar 12 é determinada pelas dimensões gerais da saliência 10 na margem 7 em uma direção que é radial em relação a um eixo longitudinal A da cápsula 1, que pode coincidir com o eixo de simetria da cápsula, e assim como a extensão radial máxima da abertura da cavidade adicional 11.

[050] O elemento de vedação 9 pode compreender uma única saliência anelar contínua 10 disposta na primeira zona anelar 12 e, neste caso, a cavidade adicional 11 é anelar, circunferencial e contínua e está disposta externamente à cavidade 5 em uma direção radial em relação ao eixo longitudinal A.

[051] De acordo com uma realização alternativa, a qual não é mostrada, o elemento de vedação 9 compreende uma pluralidade de saliências l0 dispostas em partes separadas da primeira zona anelar 12, que define uma pluralidade de cavidades adicionais 11, que são separadas e dispostas de forma circunferencial na primeira zona anelar 12.

[052] De acordo com uma realização alternativa diferente (a qual não é mostrada), uma pluralidade de saliências 10 são dispostas de forma alternada nas partes separadas da primeira zona anelar 12 e de uma segunda zona anelar circunferencial (a qual não é mostrada) da margem 7, disposta externamente à primeira zona anelar 12 em uma direção radial em relação ao eixo longitudinal A.

[053] A extensão radial, ou seja, medida em uma direção radial, da primeira zona anelar 12 é selecionada de modo a permitir que a cápsula 1 se adapte às máquinas distribuidoras de diferentes modelos, encostando-se aos meios adjacentes 64 da máquina distribuidora 60, no entanto, são dispostos radialmente na máquina distribuidora 60. Deve ser observado que se, opcionalmente, a primeira zona anelar 12 e a segunda zona anelar estiverem presentes devido às saliências 10 estarem dispostas em zonas anelares concêntricas distintas, as medidas da extensão radial que será subsequentemente fornecida devem ser consideradas por não perder espaço para uma extensão radial que inclui a primeira zona anelar 12 e a segunda zona anelar.

[054] Conforme mostrado na Figura 4, a primeira zona anelar 12 possui uma extensão radial compreendida em um intervalo de 1,0 mm a 4,0 mm, em particular, preferencialmente em um intervalo compreendido entre 1,50 mm e 2,50 mm, em particular, preferencialmente igual a 1,65 mm.

[055] Entre a primeira zona anelar 12 e a parede lateral 4 da cápsula 1, uma parte de margem 15 é interposta, tendo um comprimento que é menor que 4,00 mm, em particular, preferencialmente 0,75 mm.

[056] Deve ser observado que na cápsula 1 mostrada na Figura 4, o comprimento da parte de margem 15 não é nulo devido a uma fenda substancialmente anelar 16 estar presente, que é interposta entre a parede lateral 4 da cápsula e a segunda parede lateral 26 da saliência 10, que espaça a saliência 10 a partir da parede lateral 4 da cápsula 1.

[057] O elemento de cobertura 8 é unido à margem 7 da cápsula 1, em particular por termossoldagem, ao longo de uma primeira parte de união anelar 21, que se estende ao longo da parte de margem 15. O elemento de cobertura 8 não se estende acima da cavidade adicional 11, a qual está, portanto, aberta. Este modo de fixação do elemento de cobertura 8 é particularmente preferido quando o elemento de vedação 9 compreende uma pluralidade de saliências 10 dispostas em partes separadas da primeira zona anelar 12, ou uma pluralidade de saliências 10 dispostas alternadamente em partes separadas da primeira zona anelar 12 e de uma segunda zona anelar circunferencial da margem 7, disposta externamente à primeira zona anelar 12 em uma direção radial em relação ao eixo longitudinal A.

[058] De acordo com uma realização alternativa da cápsula mostrada na Figura 5, a fenda anelar 16 está ausente e a distância entre a saliência 10 e a parede lateral 4 da cápsula 1 é substancialmente nula devido à parede lateral 4 da cápsula e à segunda parede lateral 26 da saliência 10 terem uma origem comum e definirem juntas um ângulo reto da parte superior 17.

[059] O elemento de cobertura 8 é unido à margem 7 da cápsula 1, em particular por termossoldagem, ao longo de uma única parte de união anelar 27 que se estende ao longo de toda a margem 7, estendendo-se assim também dentro da cavidade 11, a qual permanece aberta.

[060] De acordo com uma realização alternativa adicional da cápsula, mostrada na Figura 6, o elemento de cobertura 8 é unido à margem 7 da cápsula 1, em particular por termossoldagem, pelo menos ao longo de uma primeira parte de união anelar 21, interna em uma direção que é radial em relação à primeira zona anelar 12, uma segunda parte de união anelar 22, externa em uma direção que é radial em relação à primeira zona anelar 12 sobre a extremidade anelar plana 6 da margem 7, e uma terceira parte de união anelar 24 sobre a parte inferior da cavidade 11, respectivamente.

[061] A primeira parte de união 21 possui uma extensão radial compreendida entre 0,10 mm e 3,00 mm, preferencialmente igual a 0,45 mm...

[062] A segunda parte de união 22 possui uma extensão radial de pelo menos 0,3 mm e se estende substancialmente ao longo de toda extremidade anelar plana 6. Também nesta realização, o elemento de cobertura 8 se estende dentro da cavidade 11, a qual permanece aberta.

[063] A terceira parte de união anelar 24 possui uma extensão radial de pelo menos 0,1 mm.

[064] De acordo com outra realização alternativa da cápsula, mostrada na Figura 7, o elemento de cobertura 8 é unido à margem 7 da cápsula 1, em particular por termossoldagem, pelo menos ao longo de uma primeira parte de união anelar 21, interna em uma direção que é radial em relação à primeira zona anelar 12 e uma terceira parte de união anelar 24 sobre a parte inferior da cavidade 11, respectivamente.

[065] A primeira parte de união 21 possui uma extensão radial de pelo menos 0,1 mm.

[066] A terceira parte de união anelar 24 possui uma extensão radial de pelo menos 0,1 mm.

[067] Nesta realização, o elemento de cobertura 8 se estende apenas parcialmente dentro da cavidade 11, na zona compreendida entre a parede lateral 4 da cápsula e a parte inferior da cavidade 11, sem se estender sobre a extremidade anelar plana 6. Também nesta realização, a cavidade 11 permanece aberta.

[068] De acordo ainda com uma realização alternativa adicional da cápsula, mostrada na Figura 8, o elemento de cobertura 8 é unido à margem 7 da cápsula 1, em particular por termossoldagem, pelo menos ao longo de uma segunda parte de união anelar 22, externa em uma direção que é radial em relação à primeira zona anelar 12. A segunda parte de união anelar 22 possui uma extensão radial de pelo menos 0,1 mm e se estende substancialmente ao longo de toda a extremidade anelar plana 6. Também nesta realização, o elemento de cobertura 8 se estende dentro da cavidade 11, a qual permanece aberta. De acordo com uma realização alternativa adicional da cápsula, mostrada na Figura 9, o elemento de cobertura 8 é unido à margem 7 da cápsula 1, em particular por termossoldagem, ao longo de uma única parte de união anelar adicional 28, que se estende ao longo da margem 7 longe do início da extremidade anelar plana 6, assim também dentro da cavidade 11, a qual permanece aberta, sem, no entanto, estender-se acima da extremidade anelar plana 6.

[069] Os métodos de união do elemento de cobertura 8 à margem 7 da cápsula 1, ilustrados nas Figuras 5 a 9, também são aplicáveis às realizações da cápsula 1 ilustradas na Figura 4.

[070] Além disso, as dimensões da extremidade anelar plana 6 contribuem para fazer o elemento de vedação, conforme será observado abaixo. A extremidade anelar plana 6 possui uma extensão radial 23 de pelo menos 0,3 mm.

[071] Por outro lado, considerando uma medida ao longo de um eixo paralelo ao eixo longitudinal A, a saliência 10 possui uma extensão longitudinal 18 e, ou seja, uma altura, a partir de uma superfície 6a da extremidade anelar plana 6 voltada para a parede base 3 da cápsula 1 à parede base 13 da saliência 10, compreendida entre 0,30 mm e 0,80 mm. Se a parede base 13 da saliência 10 for paralela à parede base 3 da cápsula 1, a extensão longitudinal 18 é constante e preferencialmente igual a 0,75 mm.

[072] No entanto, a saliência 10 pode ter uma extensão longitudinal total que é maior que a extensão longitudinal 18, adicionada à espessura do invólucro 2, caso a termoformação seja mais profunda em algumas partes da margem 7 que a extremidade anelar plana 6 destas, como, por exemplo, nas Figuras 5 a 8, onde a parte superior 17 da cápsula não está alinhada sobre uma superfície 6b da extremidade anelar plana 6 da margem 7, oposta à superfície 6a.

[073] Se considerarmos agora uma espessura do invólucro 2 na margem 7, estabelece-se de forma experimental que a deformação do elemento de vedação 9 é eficaz se na saliência 10, o invólucro 2 tiver uma primeira espessura 19, que corresponde à espessura da parte inferior da cavidade 11, ou seja, da parede base 13, compreendida em uma faixa de 0,15 mm a 0,90 mm, em particular, preferencialmente entre 0,20 mm e 0,60 mm, ainda mais preferencialmente igual a 0,25 mm. A deformação do elemento de vedação 9 é facilitada ainda se a extremidade anelar plana 6 tiver uma segunda espessura 20 compreendida entre 0,15 mm e 0,90 mm, em particular, preferencialmente entre 0,20 mm a 0,60 mm, ainda mais preferencialmente igual a 0.25 mm, se a primeira parede lateral 14 e a segunda parede lateral 26 tiverem ambas uma espessura de 0,15 mm a 0,90 mm, em particular, preferencialmente entre 0,20 mm e 0,60 mm, ainda mais preferencialmente igual 0,25 mm. A primeira espessura 19 é adequadamente selecionada por ser capaz de possibilitar que o elemento de vedação 9 se flexione e deforme quando é comprimido pelos meios adjacentes 64 da máquina distribuidora 60 e por garantir que o elemento de vedação 9 possua resistência mecânica suficiente. Os testes conduzidos pelos inventores mostraram, de fato, que uma primeira espessura 19 maior que 0,90 mm torna o elemento de vedação 9 muito rígido, evitando que ele se deforme suficientemente para garantir que ele possa se prender em uma forma de vedação nos meios adjacentes 64 da máquina distribuidora 60. Além disso, os testes mencionados acima mostraram que se a primeira espessura 19 é menor que 0,15 mm, há um risco que o elemento de vedação 9 e a margem 7 da cápsula 1 possam ser danificados durante a soldagem do elemento de cobertura 8, ou durante o transporte da cápsula 1, ou durante o manuseio da cápsula 1 pelo usuário. Os inventores também averiguaram que também a espessura selecionada para a primeira parede lateral 14 e para a segunda parede lateral 26 pode contribuir de forma vantajosa para a primeira espessura 19, para flexibilidade e deformidade suficientes do elemento de vedação 9, garantindo, ao mesmo tempo, resistência mecânica suficiente.

[074] De forma vantajosa, além da segunda espessura 20, a extensão longitudinal 18 da saliência 10, o comprimento da parte da margem 15, na realização da cápsula ilustrada na Figura 4, são escolhidos para facilitar a flexão e a deformação do elemento de vedação 9.

[075] As partes de união 21, 22, 24, 27 e 28 que unem o elemento de cobertura 8 à margem 7, as quais são mencionadas acima, acima de tudo quando são obtidas por termossoldagem, possuem características de bloqueio no sentido de que garantem que a cápsula preserve o produto inicial P ao longo do tempo em condições ideais quando armazenadas, mas ao mesmo tempo garantem que o elemento de vedação 9 seja mantido inalterado mesmo quando se flexiona e é deformado pelos meios adjacentes 64 da máquina distribuidora 60. Em outras palavras, as partes de união não produzem nem mantêm o elemento de cobertura 8 inteiro e unido ao invólucro 2 mesmo quando submetido à pressão, por exemplo, gerada pelo desenvolvimento de CO2 dentro da cápsula 1. Na verdade, o fato de que a primeira e a segunda parte de união anelar 21 e 22 estarem dispostas, em relação à parte de união anelar 24, em um nível diferente em relação à abertura 29 da cavidade 5, ou seja, são escalonadas em relação à terceira parte de união anelar 24 em uma direção paralela ao dito eixo A da cápsula, torna o elemento de cobertura 8 mais resistente às tensões mecânicas que são devido a um aumento de pressão dentro da cavidade 5 e não se separa da margem 7 através do efeito da dita tensão mecânica. Da mesma forma, o fato de que as partes de união anelar 27 e 28 se estenderem em níveis diferentes em relação à abertura 29 da cavidade 5, ou seja, terem partes de escalonamento mútuo em uma direção paralela ao dito eixo A da cápsula torna o elemento de cobertura 8 mais resistente às tensões mecânicas que são devido a um aumento de pressão dentro da cavidade 5 e não se separa da margem 7 através do efeito da dita tensão mecânica. Em outras palavras, se o elemento de cobertura 8 está unido à margem 7 da cápsula 1 nas zonas da margem 7 que estão em níveis diferentes em relação à abertura 29 da cavidade 5, ou seja, são mutuamente escalonadas em uma direção que é paralela ao eixo A da cápsula, obtém-se um aumento significativo da resistência do elemento de cobertura 8 para a dita tensão mecânica.

[076] A cápsula 1 da invenção garante, assim, uma vedação ideal dentro da máquina distribuidora, durante a etapa de distribuição sem exigir o uso de arruelas específicas associadas à máquina distribuidora e/ou à cápsula.

[077] Desta forma, garantem-se as condições de higiene ideais no procedimento de distribuição e custos de produção moderada para a cápsula, uma vez que a cápsula pode ser rápida e facilmente obtida por termoformação de uma folha de material plástico. Devido à deformabilidade da margem 7 garantida pela saliência 10 e pela cavidade adicional 11 do elemento de vedação 9, a cápsula pode se adaptar a diferentes realizações dos meios adjacentes 64 das máquinas distribuidoras 60, sem a necessidade de fazer margens com formatos diferentes 7 para cada tipo de modelo de máquina distribuidora.

[078] A cápsula 1 da invenção é, assim, capaz de se adaptar a diferentes modelos de máquina de distribuição 60.

[079] Deve ser adicionado que a deformabilidade do elemento de vedação 9 é garantida tanto pelo tipo de material de folha selecionado, que é por si só deformável, mas acima de tudo, quanto pela espessura do invólucro 2 na margem 7 da cápsula 1, que é fabricável por termoformação, conforme detalhado anteriormente.

[080] Em particular, a espessura 19 do invólucro 2 termoformado na saliência 10 garante a deformabilidade e flexibilidade do elemento de vedação 9. Além disso, observou-se em experimentos que também a seleção de uma espessura adequada 20 para a extremidade anelar plana 6 e a extensão radial 23 desta é importante na medida em que a extremidade anelar plana 6 contribui para realizar uma vedação eficaz.

[081] A extremidade anelar plana 6 da margem 7 é, de fato, capaz, quando deformada, de seguir o contorno dos meios adjacentes da máquina distribuidora por toda a extensão radial 23 desta, contribuindo para evitar perdas indesejadas de líquido.

Claims

1. CÁPSULA (1) PARA BEBIDAS, que compreende um invólucro (2), compreendendo por sua vez: uma parede base (3) e uma parede lateral (4) que define uma cavidade (5) adequada para conter um produto inicial (P) a ser combinado com um fluido (F) para obter um produto final e, ademais, uma margem (7) que se estende da dita parede lateral (4); em que a dita cápsula compreende ainda um elemento de cobertura (8) fixado à dita margem (7) para fechar a dita cavidade (5) hermeticamente, o dito elemento de cobertura (8) sendo perfurável por meios de extração de uma máquina distribuidora (60) em que a dita cápsula é utilizável, o dito invólucro (2) sendo feito para formar uma folha de material plástico termoformável e a dita margem (7) compreendendo um elemento de vedação (9) que compreende pelo menos uma saliência (10) voltada para a dita parede base (3), que é obtenível pela dita formação e define pelo menos uma cavidade adicional (11), a dita cavidade adicional (11) sendo aberta em uma direção oposta à dita parede base (3) caracterizada pela espessura (19) de uma parte inferior da dita cavidade (11), que consiste de uma parede base (13) da dita saliência (10), ser compreendida entre 0,15 mm e 0,90 mm.

2. CÁPSULA (1), de acordo com a reivindicação 1, sendo a dita espessura (19) caracterizada por estar compreendida entre 0,20 mm e 0,60 mm, em particular preferencialmente igual a 0,25 mm.

3. CÁPSULA, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pela saliência (10) ser disposta em uma primeira zona anelar circunferencial (12) da dita margem (7).

4. CÁPSULA, de acordo com a reivindicação 3, sendo o dito elemento de vedação (9) caracterizado por compreender uma única saliência anelar contínua disposta na dita primeira zona anelar (12).

5. CÁPSULA (1), de acordo com a reivindicação 3, sendo o dito elemento de vedação (9) caracterizado por compreender uma pluralidade de saliências dispostas em partes separadas da dita primeira zona anelar (12).

6. CÁPSULA (1), de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelas saliências da dita pluralidade de saliências serem dispostas alternadamente em partes separadas da dita primeira zona anelar (12) e de uma segunda zona anelar circunferencial da dita margem, disposta externamente em uma direção radial em relação à dita primeira zona anelar (12).

7. CÁPSULA (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 6, caracterizada pela dita primeira zona anelar (12) possuir uma extensão radial compreendida em um intervalo de 1,00 mm a 4,00 mm, em particular preferencialmente em um intervalo compreendido entre 1,50 mm e 2,50 mm, em particular, preferencialmente igual a 1,65 mm.

8. CÁPSULA (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 7, caracterizada pela dita primeira zona anelar (12) possuir uma distância (15) da dita parede lateral (4) que é inferior a 4,00 mm, em particular, preferencialmente 0,75 mm.

9. CÁPSULA (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizada pela dita saliência (10) possuir uma extensão longitudinal (18) compreendida entre 0,30 mm e 0,80 mm, a dita extensão longitudinal (18) sendo medida ao longo de um eixo paralelo a um eixo longitudinal (A) da cápsula de uma superfície (6a) de uma extremidade anelar plana (6) da dita margem (7) voltada para dita parede base (3) da dita cápsula para uma parede base (13) da dita saliência (10); e em que, em particular, a dita extensão longitudinal (18) é constante e igual a 0,75 mm, caso a dita parede base (13) da dita saliência (10) seja paralela à dita parede base (3) da dita cápsula (1).

10. CÁPSULA (1), de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pela dita extremidade anelar plana (6) possuir uma extensão radial (23) de pelo menos 3 mm.

11. CÁPSULA (1), de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pela dita extremidade anelar plana (6) da dita margem (7) possuir uma espessura adicional (20) compreendida entre 0,15 mm e 0,90 mm, em particular, preferencialmente compreendida entre 0,20 mm e 0,60 mm, em particular, ainda mais preferencialmente igual a 0,25 mm, a dita espessura adicional (20) em combinação com a dita espessura (19) sendo tal a possibilitar que o dito elemento de vedação (9) se flexione e deforme quando comprimido pelos ditos meios adjacentes (64) da dita máquina distribuidora (60).

12. CÁPSULA (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizada por uma primeira parede lateral (14) e uma segunda parede lateral (26) da dita saliência (10) possuírem ambas uma espessura compreendida entre 0,15 mm e 0,90 mm, em particular, preferencialmente compreendida entre 0,20 mm e 0,60 mm, ainda mais preferencialmente igual a 0,25 mm.

13. CÁPSULA (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizada pelo dito elemento de cobertura (8) ser unido à dita margem (7) da dita cápsula (1), em particular por termossoldagem, ao longo de uma primeira parte de união anelar (21) sobre uma parte da margem (15) da cápsula (1) interposta entre a dita primeira zona anelar (12) e a dita parede lateral (3).

14. CÁPSULA (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizada pelo dito elemento de cobertura (8) ser unido à dita margem (7) da dita cápsula (1), em particular por termossoldagem, ao longo de uma segunda parte de união anelar (22) externa em uma direção que é radial em relação à dita primeira zona anelar (12), sobre a extremidade anelar plana (6) da margem (7).

15. CÁPSULA (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizada pelo dito elemento de cobertura (8) ser unido à dita margem (7) da dita cápsula (1), em particular por termossoldagem, em zonas da dita margem (7) que são escalonadas uma relação à outra em uma direção que é paralela a um eixo longitudinal (A) da dita cápsula (1).

16. CÁPSULA (1), de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pelo dito elemento de cobertura (8) ser unido à dita margem (7) da dita cápsula (1), em particular por termossoldagem, ao longo de uma única parte de união anelar (27) que se estende ao longo de toda a margem (7), estendendo- se também dentro da dita cavidade (11).

17. CÁPSULA (1), de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pelo dito elemento de cobertura (8) ser unido à dita margem (7) da dita cápsula (1), em particular por termossoldagem, ao longo de uma primeira parte de união anelar (21) que é interna em uma direção que é radial em relação à dita primeira zona anelar (12), ao longo de uma segunda parte de união anelar (22) que é externa em uma direção que é radial em relação à dita zona anelar (12), sobre a extremidade anelar plana (6) da margem (7) e ao longo de uma terceira parte de união anelar (24) localizada na parte inferior da dita cavidade (11).

18. CÁPSULA (1), de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pelo dito elemento de cobertura (8) ser unido à dita margem (7) da dita cápsula (1), em particular por termossoldagem, ao longo de uma primeira parte de união anelar (21) que é interna em uma direção que é radial em relação à dita primeira zona anelar (12) e ao longo de uma terceira parte de união anelar (24) localizada na parte inferior da dita cavidade (11).

19. CÁPSULA (1), de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pelo dito elemento de cobertura (8) ser unido à dita margem (7) da dita cápsula (1), em particular por termossoldagem, ao longo de uma única parte de união anelar adicional (28) que se estende ao longo da margem (7) tão longe quanto o início da extremidade anelar plana (6), estendendo- se dentro da cavidade (11) sem, no entanto, estender-se acima da extremidade anelar plana (6).

20. CÁPSULA (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 19, sendo a dita folha de material plástico termoformável caracterizada por compreender pelo menos uma primeira camada de material, em particular adequado para estar em contato e/ou preservar o dito produto inicial (P) e uma segunda camada de material, feita de material que seja impermeável a gases, em particular ao oxigênio.