BR112016002855B1

BR112016002855B1 - Cápsula de segurança para recipientes

Info

Publication number: BR112016002855B1
Application number: BR112016002855-4A
Authority: BR
Inventors: Fabrizio Pucci
Original assignee: Sacmi Cooperativa Meccanici Imola Societa' Cooperativa
Priority date: 2013-08-29
Filing date: 2014-08-28
Publication date: 2021-11-09
Also published as: EP3038942B1; BR112016002859B1; ITMO20130242A1; ZA201600628B; US20160159536A1; US10011408B2; US20160159537A1; HUE040365T2; RU2016102728A; RU2662669C2; RU2016102727A; BR112016002859A2; US10392173B2; BR122022001104B1; CN105452122B; EP3330198B1; RU2663403C2; WO2015028979A1; EP3330198A1; CN105452121A

Abstract

cápsula de segurança para recipientes. uma cápsula de segurança para recipientes, compreendendo: uma tampa externa (2), dotada dos meios de acoplamento para o acoplamento da mesma ao pescoço (c) de um recipiente; um elemento interno (3), localizado no interior da tampa externa (2) e configurado para ser associado, de uma forma removível, com uma abertura (a) do recipiente; os meios de conexão (4, 5), interpostos entre a tampa externa (2) e o elemento interno (3), estruturados de modo a deixar a tampa externa (2) e o elemento interno (3) irrestritos em relação a um movimento da abertura ou a remoção da tampa externa (2) entre uma posição fechada e uma posição intermediária, e restringir solidamente a tampa externa (2) e o elemento interno (3) em relação ao movimento para a abertura ou a remoção da tampa externa (2) entre a posição intermediária e uma posição de abertura.

Description

Descrição

[001] O objeto da presente invenção é uma cápsula para recipientes que são dotadas de uma sinalização indicadora de que ocorreu a abertura.

[002] Em particular, a invenção se refere a uma cápsula configurada para se aplicada ao pescoço de um recipiente.

[003] Atualmente, no mercado há diversos tipos de cápsulas para aplicação no pescoço de um recipiente. Tais cápsulas são largamente utilizadas para fechar garrafas de água e refrigerantes, embalagens de leite, recipientes para sucos de frutas e outros alimentos ou substâncias líquidas.

[004] Além de realizar um fechamento hermeticamente selado imediatamente após embalar o produto no interior do recipiente e, possivelmente, também após o recipiente ter sido aberto pela primeira vez, as cápsulas do tipo em questão devem fornecer uma sinalização de indicação imediata de que a primeira abertura do recipiente ocorreu. Isto se deve ao fato do consumidor dever ser claramente capaz de perceber imediatamente o estado do recipiente a ser comprado ou aberto pela primeira vez. Por razões óbvias, relativas à segurança, após a primeira abertura, o recipiente deve estar em uma condição intacta.

[005] As cápsulas atualmente disponíveis realizam a função de indicar a inviolabilidade da mesma por meio de vários componentes.

[006] O componente mais amplamente utilizado é constituído por um elemento em forma de anel, também chamado uma tira de segurança ou inviolabilidade, que é associada com uma borda inferior da cápsula por meio de uma conexão passível de quebrar. Após a primeira abertura da cápsula, a tira de inviolabilidade permanece conectada ao pescoço do recipiente, mas que se separa da borda da cápsula. Além de aumentar as dimensões da cápsula na direção axial, o uso de uma tira de inviolabilidade, em qualquer caso, não apresenta particular garantia de inviolabilidade. De fato, por meio da remoção cuidadosa da cápsula e forçando ligeiramente o alargamento da tira de inviolabilidade, é possível deslizar a tira de inviolabilidade para fora do pescoço do recipiente sem causar a sua separação a partir da cápsula. Além disso, a presença da tira de segurança torna a fase que consiste da primeira aplicação da cápsula ao recipiente relativamente complexa, além de aumentar o peso e o custo da própria cápsula.

[007] O uso de pequenos discos ou películas é previsto como uma alternativa à tira de inviolabilidade e, em uma fase seguinte à inserção do produto no recipiente, eles são aplicados no pescoço ou para a abertura do recipiente em si. Após a primeira abertura, após ter removido a cápsula, o consumidor retira o pequeno disco ou película, que não pode ser reaplicado posteriormente ao pescoço ou na abertura do recipiente. Estes componentes não oferecem uma particular alta confiabilidade de qualquer inviolabilidade, uma vez que podem ser facilmente perfurados de uma maneira que não seja visível. Além disso, muitas vezes é difícil para o usuário removê-las e, em adição, eles complicam o processo de embalar dos produtos.

[008] Também são propostas cápsulas que são equipadas com meios para indicar que ocorreu a primeira abertura através do aparecimento de um sinal ou escrita visível do lado de fora da cápsula. Estas cápsulas em geral compreendem uma tampa externa concebida para ser roscada sobre o pescoço do recipiente, e um pequeno disco ou outro componente de garantia de segurança, o qual, ao menos em uma configuração anterior à primeira abertura da cápsula, é de forma removível restrita ao pescoço ou da abertura do recipiente. A tampa externa é dotada de uma janela que se sobrepõe ao disco garantia de segurança que apresenta na parte superior do mesmo um sinal que indica que a primeira abertura ocorreu. Após a primeira abertura da cápsula, a tampa externa e o disco podem girar um em relação ao outro, entre uma posição desalinhada, em que o sinal que indica que a primeira abertura ocorreu não é visível a partir do exterior, e uma posição alinhada, em que o sinal que indica que a primeira abertura ocorreu é visível a partir do exterior através da janela da tampa externa. Além de serem bastante complexas para produzir, as cápsulas deste tipo não são adequadamente irreversíveis.

[009] Essencialmente, uma vez que a primeira abertura da cápsula tenha ocorrido, não são fornecidos meios que impeçam eficazmente que a tampa externa e o disco de garantia de segurança sejam trazidos de volta para a posição que precede a primeira abertura.

[0010] Exemplos de cápsulas da técnica anterior, que apenas em parte enfrentam os problemas resumidos acima, são divulgados nos documentos DE29600635, GB2450940 e DE102005013435.

[0011] O objetivo da presente invenção é o de oferecer uma cápsula que faz com que seja possível superar as desvantagens dos tipos conhecidos de cápsulas.

[0012] Uma vantagem da cápsula de acordo com a presente invenção é que ela permite a identificação imediata da primeira abertura do recipiente ao qual ela é aplicada, sem qualquer necessidade de uma tira de segurança ou outros componentes.

[0013] Outra vantagem da cápsula de acordo com a presente invenção é que ela é facilmente ativada pelo usuário, por meio de uma simples rotação de abertura.

[0014] Outra vantagem da cápsula de acordo com a presente invenção é que é absolutamente irreversível, ou seja, após a primeira abertura, ela não pode ser retornada para uma configuração anterior à da primeira abertura concluída.

[0015] Outras características e vantagens da presente invenção irão se tornar mais evidentes a partir da descrição detalhada a seguir de uma forma de realização da invenção, que é ilustrada a título de exemplo não limitativo nas figuras acompanhantes, nas quais: - as figuras 1, 2, 2a e 3 são vistas esquemáticas de uma primeira forma de realização da cápsula de acordo com a presente invenção, em que uma tampa externa (2) é representada em linhas tracejadas; - a figura 4 é uma vista em corte da cápsula que aparece nas figuras 1 a 3; - as figuras 5a, 5b e 5c 5d são vistas esquemáticas de uma segunda forma de realização da cápsula de acordo com a presente invenção, em que a tampa externa (2) é apresentada em tracejado ou em uma vista em corte; - a figura 6 é uma vista de uma outra forma de realização de um componente da cápsula de acordo com a presente invenção; - a figura 7 é uma vista de uma outra forma de realização do componente da cápsula da figura 6; - a figura 8 é uma vista de uma outra forma de realização do componente da cápsula da figura 6; - as figuras 9a e 9b são vistas de uma outra forma de realização do componente da cápsula da figura 6, em duas configurações de operação; - as figuras 10a e 10b são duas vistas de uma outra forma de realização da cápsula de acordo com a presente invenção, em que a tampa externa (2) é apresentada em tracejado; - a figura 10c é uma outra forma de realização da cápsula de acordo com a presente invenção; - as figuras 11a e 11b são duas vistas de uma outra forma de realização da cápsula de acordo com a presente invenção, em que a tampa externa (2) é apresentada em tracejado; - a figura 12 é uma outra forma de realização da cápsula, na qual a tampa externa (2) é apresentada em tracejado; - as figuras 13 e 14 são da cápsula da figura 12 em duas configurações de operação; - as figuras 15 e 16 são uma configuração adicional da cápsula, na qual a tampa externa (2) é apresentada em tracejado. - as figuras 17 e 18 são uma outra forma de realização da cápsula, em que a tampa externa (2) é apresentada em tracejado. - as figuras 19 a 28 são formas de realização adicionais da cápsula.

[0016] A cápsula de segurança de acordo com a presente invenção compreende uma tampa externa (2) que é dotada internamente de meios para o acoplamento da mesma ao pescoço (C) de um recipiente. O acoplamento entre a tampa externa (2) e o pescoço (C) do recipiente pode ser realizado de várias maneiras, por exemplo, por meio de acoplamentos por rosqueamento, encaixe ou baioneta. De um modo geral, três tipos de acoplamentos são distinguíveis: um primeiro tipo que compreende ao menos um movimento de rotação da tampa externa (2) em relação ao pescoço (C) em torno de um eixo longitudinal (X), um segundo tipo de acoplamento que compreende ao menos um movimento de deslizamento da tampa externa (2) ao longo do eixo longitudinal (X), e um terceiro tipo de acoplamento que compreende uma rotação da tampa externa (2) em torno de um eixo perpendicular ao eixo longitudinal (X), ou seja, um movimento articulado ou em dobradiça.

[0017] A tampa externa apresenta uma porção superior (21) que é, de preferência, de conformação circular, e a partir da qual uma porção lateral (23) se estende substancialmente concêntrica com o eixo longitudinal (X). No caso em que é fornecido um acoplamento roscado com o pescoço (C), a rosca para o acoplamento com o pescoço (C) do recipiente pode ser formada em uma superfície interna da porção lateral (23).

[0018] A cápsula compreende ainda um elemento interno (3) localizado no interior da tampa externa (2) e que é configurado para ser associado, de uma forma removível, com uma abertura (A) do recipiente. Conforme mostrado nas figuras, o elemento interno (3) pode apresentar a forma de um disco, conformado de tal modo que poder ser inserível, ao menos parcialmente, no interior da abertura (A), compreendendo nele um selo fixo por interferência. Nesta forma de realização, o elemento de garantia de segurança compreende uma porção superior (31) que é substancialmente plana e de formato circular, abaixo da qual é localizada uma porção inferior (32). Esta porção inferior (32) se destina à inserção na abertura (A), enquanto que a porção superior (31) é estruturada de modo a permitir a colocação em contato com a borda superior da abertura (A). A porção superior (31) é, de preferência, de um diâmetro maior que o da porção inferior (32), de modo que uma borda projetante (33) de conformação substancialmente anelar e concêntrica com o eixo longitudinal (X) é definida entre as ditas porções (31, 32).

[0019] Conforme pode ser visto nas figuras, o elemento interno (3) é situado abaixo da porção superior (21) da tampa externa (2), em proximidade à, ou em contato com a, porção superior (21). Quando a tampa externa (2) é aplicada sobre o pescoço (C) do recipiente em uma posição de fechamento completo, a porção inferior (32) do elemento interno (3) é inserida, conforme mencionado anteriormente, na abertura (A). O elemento interno (3) pode ser firmemente restrito à tampa externa (2) em relação aos movimentos diretos ao longo do eixo longitudinal (X), ou restrito com alguma folga e com a possibilidade de realizar movimentos limitados ao longo do eixo longitudinal (X).

[0020] Em uma forma de realização alternativa, a qual é mostrada nas figuras 9 a 11, o elemento interno (3) é configurado para ser conectado ao pescoço (C) de um recipiente por meio de uma borda passível de quebrar. Essencialmente, o elemento interno (3) pode ser feito em conjunto, como uma peça única, com o pescoço (C) do recipiente, predispondo uma borda ou zona de junção passível de quebrar. Após a primeira abertura do recipiente, o elemento interno (3) se separa do pescoço (C) do recipiente.

[0021] Os meios de conexão (4, 5) são interpostos entre a tampa externa (2) e o elemento interno (3). Os meios de conexão (4, 5) são estruturados de modo a deixar a tampa externa (2) e o elemento interno (3) sem restrições em relação a um movimento de abertura ou de remoção da tampa externa (2) entre uma posição fechada e uma posição intermediária, e para restringir solidamente a tampa externa (2) e o elemento interno (3) no que se refere ao movimento para a abertura ou a remoção da tampa externa (2) entre a posição intermediária e uma posição de abertura. Antes da posição de fechamento, ou após a posição de fechamento, uma porção de rotação pode estar presente, na qual a tampa externa (2) e o elemento interno (3) não são irrestritos entre si em relação à rotação, mas isto não influencia a operação da cápsula. O que é essencial é que, a montante da posição intermediária, existe ao menos uma porção em que a tampa externa (2) e o elemento interno (3) são irrestritos entre si em rotação.

[0022] Em uma primeira forma de realização da cápsula, a tampa externa (2) é acoplada ao pescoço (C) por meio de um acoplamento que fornece, ao menos, uma rotação inicial para a abertura ou a remoção da tampa externa em si, por exemplo, um acoplamento de rosca ou carne ou baioneta, uma rotação que também implica em um movimento axial. Considerando uma condição inicial, na qual a cápsula é aplicada ao pescoço do recipiente em uma posição de fechamento completo, com o elemento interno (3) associado com a abertura (A) do recipiente, os meios de conexão (4, 5) são estruturados de modo a permitir uma rotação de abertura da tampa externa (2) em relação ao elemento interno (3), até uma dada posição intermediária. Essencialmente, durante esta rotação, o elemento interno (3) permanece estacionário, pelo fato de que se encontra associado com o pescoço (C), enquanto que a tampa externa desenrosca parcialmente a partir do pescoço (C) do recipiente, e ao mesmo tempo se desloca axialmente. Na posição intermediária, os elementos de conexão (4, 5) intervêm, assim restringindo solidamente a tampa externa (2) e o elemento interno (3) em relação à rotação de abertura. Os meios de conexão (4, 5) também são estruturados de modo a restringir solidamente a tampa externa (2) e o elemento interno (3) em relação ao movimento axial, ao menos na direção do levantamento da cápsula a partir do pescoço (C) começando de uma determinada posição da tampa externa (2).

[0023] A conformação e a estrutura dos meios de conexão (4, 5), desse modo, tornam possível dividir a rotação de abertura da cápsula (1) em ao menos duas fases consecutivas. Em uma primeira fase, que se estende ao longo de um ângulo compreendido entre a posição fechada e a posição intermediária, a tampa externa (2) gira, enquanto o elemento interno (3) permanece estacionário. Em seguida, quando a tampa externa (2) atinge a posição intermediária, os meios de conexão (4, 5) intervêm, restringindo solidamente a tampa externa (2) e o elemento interno (3) em relação à rotação de abertura. A rotação relativa entre a tampa externa (2) e o elemento interno (3) pode ser vantajosa mente utilizada como uma sinalização que indica que a primeira abertura do recipiente ocorreu, tal como se tornará claro na descrição abaixo.

[0024] Os meios de conexão (4, 5) compreendem ao menos um primeiro elemento de conexão (4), solidamente restrito à tampa externa (2), e ao menos um segundo elemento de conexão (5), solidamente restrito ao elemento interno (3).

[0025] Em uma primeira forma de realização dos meios de conexão, o primeiro elemento de conexão (4) compreende um dente pequeno (41) que se projeta a partir de uma superfície interna da tampa externa (2) e que faceia o elemento interno (3). Conforme pode ser visto nas figuras 1 e 2, o dente pequeno (41) se projeta radialmente a partir da superfície interna da tampa externa (2), em particular da porção lateral (23). A tampa externa (2) pode ser dotada de mais dentes (41), uniformemente distribuídos ao longo de uma circunferência concêntrica com o eixo longitudinal (X), em um plano perpendicular ao eixo longitudinal (X) em si.

[0026] Em adição a interagir com o segundo elemento de conexão (5), o primeiro dente pequeno (41) também é estruturado de modo a reter o elemento interno (3) no interior da tampa externa (2), com ou sem uma determinada folga axial. O dente (41) se projeta por baixo da borda projetante (33) do elemento interno (3), de modo a impedir que o elemento interno deslize para fora da tampa externa (2). Quando a tampa externa (2) é removida do pescoço (C) do recipiente, a retenção realizada pelo primeiro dente pequeno (41) também permite que o elemento interno (3) seja removido com a tampa externa (2) em si. Além disso, o dente pequeno (41) serve para levantar o elemento interno (3) durante a rotação de abertura da tampa externa (2).

[0027] O segundo elemento de conexão (5) compreende um primeiro dente pequeno (51) que se projeta a partir de uma superfície externa do elemento interno (3) e é de frente para a tampa externa (2). De um modo preferido, o primeiro dente pequeno (51) é associado com a borda projetante (33) do elemento interno (3), se projetando para baixo.

[0028] Conforme pode ser visto nas figuras 1 e 2, o dente pequeno (41) da tampa externa (2) e o primeiro dente pequeno (51) do elemento interno (3) são dispostos a uma distância a partir do eixo longitudinal (X) , sendo a distância tal que permite o contato entre eles na posição intermediária de abertura. Partindo de uma condição inicial, na qual a cápsula (1) se encontra completamente roscada no pescoço (C), na posição fechada, no decurso da rotação de abertura da tampa externa (2), o dente pequeno (41) da tampa externa (2) entra em contato com o primeiro dente pequeno (51) do elemento interno (3) na posição intermediária de abertura. Continuando a rotação de abertura da posição intermediária, a tampa externa (2) arrasta o elemento interno (3) em rotação, em virtude do contato entre o seu próprio dente pequeno (41) e o primeiro dente pequeno (51) do elemento interno (3).

[0029] Quando a cápsula é aplicada no recipiente pela primeira vez, ou seja, durante a rotação de fechamento da tampa externa (2), o elemento interno (3) e a tampa externa (2) rodam solidamente confinados em relação ao pescoço (C). Durante a rotação de fechamento, em um dado, o ponto o elemento interno (3) entra em contato com o pescoço (C), de modo que é produzido o atrito entre os mesmos, que tende a bloquear a rotação do elemento interno (3). No entanto, a tampa externa (2) é apta para continuar a rodar, ao menos até atingir uma posição em que o dente pequeno (41) da tampa externa (2) entre em contato com o primeiro dente pequeno (51) ou com um possível dente projetante (514) adicional, solidamente restrito ao elemento interno (3), de modo que é produzido um dado deslocamento angular entre ele e o elemento interno (3).

[0030] Em uma forma de realização alternativa não ilustrada, o dente pequeno (41) da tampa externa (2) pode compreender uma seção de extremidade da rosca localizada no interior da própria tampa externa (2) para o acoplamento no pescoço (C) do recipiente.

[0031] De um modo vantajoso, o segundo elemento de conexão (5) compreende um segundo dente pequeno (52), ao lado do primeiro dente pequeno (51) de tal maneira a definir um espaço conformado para receber o primeiro elemento de conexão (4) na posição intermediária de abertura. O segundo dente pequeno (52) é, de preferência, associado com a borda projetante (33) do elemento interno (3), se projetando para baixo. O segundo dente pequeno (52) é localizado a montante do primeiro dente pequeno (51) em relação à rotação de abertura da tampa externa (2). O segundo dente pequeno (52) apresenta, de preferência, um lado externo, de frente para o lado oposto ao do primeiro dente pequeno (51) e conformado de modo a facilitar a passagem sobre o dente pequeno (41) da tampa externa (2) durante a rotação de abertura da tampa externa (2). Conforme mostrado nas figuras 1 e 2, o lado externo do segundo dente pequeno (52) é arredondado ou inclinado de uma forma semelhante a uma rampa desde a base ao topo do segundo dente (52) em si. Durante a rotação de abertura da tampa externa (2), o dente pequeno (41) da tampa externa (2) encontra o segundo dente pequeno (52) e desliza sobre ele, dobrando parcialmente e/ou provocando também a dobragem parcial do segundo dente pequeno (52), até que ele passe sobre o segundo e se posicione no espaço definido entre o primeiro dente (51) e o segundo dente (52), na posição intermediária de abertura. Nesta posição, a tampa externa (2) e o elemento interno (3) são solidamente restritos um ao outro em relação à rotação em torno do eixo longitudinal (X) em ambos os sentidos. De fato, o segundo pequeno dente (52) é estruturado de modo a impedir a passagem sobre o dente pequeno (41), em relação a uma rotação na direção de fechamento. Ao atingir a posição intermediária de abertura, ou seja, logo que o dente pequeno (41) da tampa externa (2) tiver passado sobre o segundo dente pequeno (52) e estiver localizado entre o segundo e o primeiro dente pequeno (51), um curto clique é produzido, que é perfeitamente perceptível pelo usuário e que indica que a primeira abertura da cápsula (1) ocorreu.

[0032] Em uma forma de realização mostrada nas figuras 5a, 5b, 5c, 5d, o segundo dente pequeno (52) apresenta uma espessura, medida em uma direção radial, que aumenta próxima ao primeiro dente pequeno (51). A altura do segundo dente pequeno (52), concebida como ao longo de uma direção paralela ao eixo de rotação da tampa externa (2), aumenta próximo ao primeiro dente pequeno (51).

[0033] Durante a rotação da tampa externa (2) na direção da abertura, o dente pequeno (41) da tampa externa (2) entra em contato com a porção de menor espessura do segundo dente pequeno (52). Devido ao efeito do contato com o dente pequeno (41) da tampa externa (2), o segundo dente pequeno (52) dobre para dentro, facilitando a passagem sobre o dente pequeno (41) em si.

[0034] Na forma de realização das figuras 5a, 5b, 5c, 5d, uma borda projetante (101) é solidamente restrita ao pescoço (C) do recipiente. A borda projetante (101) é estruturada de modo a entrar em contato com o dente pequeno (52) a jusante da posição intermediária e dobrar o segundo dente pequeno (52) para fora.

[0035] A borda projetante (101) apresenta a função de trazer o segundo dente pequeno (52) de volta para a posição que precede a passagem sobre o dente pequeno (41) da tampa externa (2). Isto ocorre uma vez que, após a passagem do segundo dente pequeno (52), o dente pequeno (41) da tampa externa (2) se encosta contra o primeiro dente pequeno (51), conforme já descrito para as formas de realização anteriores. A partir deste momento, a tampa externa (2) e o elemento interno (3) continuam solidamente restritos na rotação de abertura. O segundo dente pequeno (52) desliza, assim, em contato com a borda projetante (101), dobrando para fora e retornando para uma configuração anterior à passagem sobre o dente pequeno (41) da tampa externa (2).

[0036] Em outra forma de realização, ilustrada na figura 6, o segundo dente pequeno (52) apresenta uma cavidade (52C). Esta cavidade apresenta a função de aumentar a flexibilidade do segundo dente pequeno (52) para facilitar a passagem do dente pequeno (41) da tampa externa (2). A cavidade (52C) pode passar através de toda a espessura do segundo dente pequeno (52), ou então ela pode não passar através do mesmo.

[0037] Em outra forma de realização, mostrada na figura 7, o segundo dente pequeno (52) apresenta um apêndice (52P) de frente para o primeiro dente pequeno (51). O apêndice (52P), o qual apresenta uma seção transversal definitivamente menor do que o segundo dente pequeno (52), é estruturado para dobrar para cima mediante a passagem do dente pequeno (41) da tampa externa (2) durante a rotação de abertura, assim como para facilitar a passagem. Após a passagem, o apêndice (52P), sendo orientado de frente ao primeiro dente pequeno (51), obstrui e impede a passagem do dente pequeno (41) da tampa externa (2) na direção oposta, mantendo-o posicionado entre o primeiro dente pequeno (51) e o segundo dente pequeno (52). O apêndice (52P) também pode ser de frente para baixo e/ou ser conformado de outro modo, enquanto mantendo uma estrutura apta para obstruir a passagem do dente pequeno (41) na direção oposta ao da rotação de desenrascar.

[0038] Para facilitar a dobragem para cima do segundo dente pequeno (52) e, assim, para facilitar a passagem do dente pequeno (41) da tampa externa (2), o elemento interno (3) compreende um recesso (3A) disposto acima do segundo dente pequeno (52), conforme mostrado na figura 8. O recesso (3A) reduz localmente a espessura do elemento interno (3), o que facilita a dobragem para cima do segundo dente pequeno (52).

[0039] Em uma forma de realização adicional, mostrada nas figuras 9a e 9b, o segundo dente pequeno (52) compreende uma primeira porção (52a) e uma segunda porção (52b). A primeira porção (52a) é estruturada de modo a não interagir, ou de interagir somente a um grau limitado, com o pequeno dente (41). Essencialmente, a primeira porção (52a) é estruturada de modo a permitir, durante a rotação da tampa externa (2), a passagem do dente pequeno (41), substancialmente sem interferir, ou interferindo de um modo limitado. A segunda porção (52b) é estruturada de forma a interagir com o dente pequeno (41) e é passível de deformar ao longo de uma direção circunferencial em relação à primeira porção (52a).

[0040] A segunda porção (52b) é localizada no lado do primeiro dente pequeno (51), ou seja, ele é localizado entre a primeira porção (52a) e o primeiro dente pequeno (51). Conforme mostrado na figura 9a, durante a rotação de abertura da tampa externa (2), o dente pequeno (41) entra em contato com a segunda porção (52b), que se dobre em direção ao primeiro dente pequeno (51), permitindo a passagem do dente pequeno (41) da tampa externa (2). No entanto, a segunda porção (52b) não permite a passagem inversa do dente pequeno (41) da tampa externa (2), uma vez que, sendo empurrado pelo dente pequeno (41), assenta contra a primeira porção (52a) sem ser capaz de dobrar ainda mais.

[0041] Em uma forma de realização adicional, mostrada nas figuras 10a, 10b, o elemento interno (3) compreende uma borda projetante (33) dotada de ao menos uma superfície transversal (Tl) que define o primeiro dente pequeno (51). A superfície transversal (Tl) é disposta com uma orientação substancialmente radial, de modo a interceptar a trajetória seguida pelo dente pequeno (41) da tampa externa (2) durante a rotação de abertura. No momento em que o dente pequeno (41) é colocado em contato com a superfície transversal (Tl), a posição intermediária de abertura é definida, tal como nas outras formas de realização descritas.

[0042] A borda projetante (33) é, de preferência, dotada de ao menos uma segunda face transversal (T2), que é de frente para a primeira face transversal (Tl) e define o segundo dente (52). A porção da borda projetante (33) que se projeta a partir da segunda superfície transversal (T2) distante da primeira superfície transversal (Tl) é, de preferência, em forma de uma rampa decrescente, ou seja, que apresenta uma extensão radial que decresce com o aumento da distância a partir da primeira face transversal (Tl). Esta conformação facilita a passagem pelo dente pequeno (41) através da segunda superfície transversal (T2), uma vez que, durante a rotação da tampa externa (2) na direção de abertura, o dente pequeno (41) encontra com a borda projetante (33) na zona de menor extensão radial. À medida que desliza sobre a borda projetante (33), o dente pequeno (41) é assim guiado para fora até que passe através da segunda superfície transversal (T2), e sendo disposto entre esta última e a primeira face transversal (Tl). Tal como o segundo dente pequeno (52) das outras formas de realização, a segunda superfície transversal (T2) impede que o dente pequeno (41) da tampa externa (2) seja capaz de retornar para uma posição anterior à posição intermediária de abertura.

[0043] Na forma de realização das figuras 10a, 10b, a tampa externa (2) é, de preferência, dotada de um elemento de conexão (42) que se projeta a partir de uma superfície interna da tampa externa (2) e de frente para o elemento interno (3). O elemento de conexão (42) pode compreender ou consistir de uma porção da rosca interna da tampa externa (2). O elemento de conexão (42) é estruturado de modo a entrar em contato com a borda projetante (33) de tal modo a reter o elemento interno (3) no interior da tampa externa (2), com ou sem folga. Desta maneira, o elemento interno (3) permanece solidamente restrito à tampa externa (2) em relação à translação axial e pode ser retirado em conjunto com a tampa externa (2).

[0044] Na forma de realização da figura (10c), o elemento interno (3) é acoplado ao pescoço (C) do recipiente por meio de uma rosca. A partir da posição fechada para a posição intermediária, durante a rotação de abertura, a tampa externa (2) gira livremente em relação ao elemento interno (3). A partir da posição intermediária, a tampa externa (2) torna-se solidamente restrita ao elemento interno (3), que pode assim ser retirado por meio da tampa externa (2).

[0045] Para tornar mais fácil atingir a posição intermediária, e para facilitar a passagem do dente pequeno (41) da tampa externa (2) sobre o dente pequeno (52) do elemento interno (3), se presente, o pescoço (C) do recipiente pode ser equipado com um elemento projetante (1C) que se projeta radialmente a partir do pescoço (C) em si. O elemento interno (3) pode ser dotado de um terceiro dente pequeno (513), que é estruturado de modo a entrar em contato e interagir com o elemento projetante (1C). Este terceiro dente pequeno (513) é localizado a jusante do segundo dente pequeno (52) na direção da rotação de abertura. Durante a primeira abertura da cápsula, o terceiro dente pequeno (513) entra em contato com o elemento projetante (1C), de tal forma que a rotação do elemento interno (3) é temporariamente bloqueada. À medida que a rotação de abertura da tampa externa (2) continua, o bloqueio temporário do elemento interno (3) facilita a passagem do dente pequeno (41) da tampa externa (2) sobre o segundo dente pequeno (52) do elemento interno (3). Além disso, o terceiro dente pequeno (513) e o elemento projetante (1C) são estruturados de modo a desengatar a seguir à dita passagem, devido ao contato entre o dente pequeno (41) e o primeiro dente pequeno (51) na posição intermediária de abertura, a partir da qual o elemento interno (3) gira solidamente restrito à tampa externa (2), devido ao contato entre o dente pequeno (41) da tampa externa (2) e o primeiro dente pequeno (51) do elemento interno (3). Em outras palavras, o terceiro dente pequeno (513) pode passar sobre o elemento projetante (1C) devido à tampa externa (2) e o elemento interno (3) serem solidamente restritos em rotação, a partir da posição intermediária, na direção de abertura, devido à capacidade de deformação elástica dos mesmos dois componentes, e devido ao deslocamento axial do elemento interno (3), devido à rotação de abertura.

[0046] Em uma forma de realização, mostrada nas figuras 11a, 11b, a tampa externa (2) compreende uma projeção (43), que se projeta em direção ao elemento interno (3) a partir de uma superfície interna da tampa externa (2). A projeção (43) é posicionada de modo a ser sobreposta no terceiro dente pequeno (513) na proximidade da posição intermediária. Em outras palavras, a distância angular entre a projeção (43) e o dente pequeno (41) da tampa externa (2) é substancialmente análoga ou ligeiramente menor que a distância angular entre o segundo dente pequeno (52) e o terceiro dente pequeno (513). A distância angular entre a projeção (43) e o dente pequeno (41) da tampa externa (2) é tal que, quando o dente pequeno (41) encontra o segundo dente pequeno (52) e começa a passar sobre ele, o elemento projetante (43) é sobreposto sobre o terceiro dente pequeno (513), mantendo-o em uma posição em contato com o elemento projetante (1C). Isso impede que o terceiro dente pequeno (513) seja apto a passar sobre o elemento projetante (1C) por flexão.

[0047] De um modo vantajoso, uma seção em forma de rampa (511), conforme ilustrado na figura 2a, pode ser localizada entre o primeiro e o segundo dente pequeno (51, 52) do elemento interno (3). Esta seção em forma de rampa (511) aumenta em altura a partir do segundo dente pequeno (52) em direção ao primeiro dente pequeno (51). Esta conformação da seção em forma de rampa (511) conduz ao levantamento do elemento interno (3) durante a rotação de abertura da tampa externa (2) no trecho em que o dente pequeno (41) da tampa externa (2) se move partir do segundo dente pequeno (52) em direção ao primeiro dente pequeno (51). Tal levantamento do elemento interno (3) é útil para facilitar o desengate do terceiro dente pequeno (513) a partir do elemento projetante (1C).

[0048] Ao lado do segundo dente pequeno (52), no lado oposto em relação ao primeiro dente pequeno (51), também pode ser localizado um entalhe (512) concebido para receber o dente pequeno (41) da tampa externa (2). O entalhe (512) é formado na borda projetante (33) do elemento interno (3). Especificamente, a borda projetante (33) pode ser prevista com uma conformação curvada, com ao menos uma porção da mesma virada para baixo. O entalhe (512) pode ser formado nesta porção da borda projetante (33) voltada para baixo. O entalhe (512) é estruturado para receber o dente pequeno (41) da tampa externa (2) ao menos no trecho da rotação de abertura que precede o segundo dente pequeno (52) do elemento interno (3). Durante a rotação de abertura da cápsula, isto impede que o elemento interno (3) levante e, assim, provoque o engate incorreto entre o terceiro dente pequeno (513) e o elemento de engate (1C); o engate serve para que o dente pequeno (41) da tampa externa (2) passe sobre o segundo dente pequeno (52) do elemento interno (3).

[0049] Em uma forma de realização adicional, mostrada nas figuras 15 e 16, a cápsula compreende um sulco (53) formado em uma superfície superior (31) do elemento interno (3). De preferência, mas não necessariamente, o sulco (53) apresenta um curso em forma de arco concêntrico com o eixo de rotação da tampa externa (2). Um elemento projetante (410) se projeta por baixo da porção superior (21) da tampa externa (2). O elemento projetante (410) é configurado para engatar com o sulco (53). O sulco (53) é conformado de modo a produzir um deslocamento axial entre o elemento interno (3) e uma porção superior (21) da tampa externa (2) durante a rotação de abertura.

[0050] Na forma de realização de exemplo mostrada nas figuras 15 e 16, o elemento projetante (410) e o sulco (53) são conformados de tal modo a manter o elemento interno (3) e a porção superior (21) afastados ou afastá-los gradualmente durante a rotação de abertura.

[0051] O sulco (53) pode ser conformado de modo a provocar um afastamento axial entre o elemento interno (3) e a porção superior (21) da tampa externa (2) durante a rotação de abertura. Nesta forma de realização, o sulco (53) decresce em profundidade na direção da rotação de abertura. O distanciamento do elemento interno (3) e da porção superior (21) da tampa externa (2) pode ser utilizado para indicar que a primeira abertura da cápsula ocorreu.

[0052] Nesta forma de realização, o elemento interno (3) é ainda dotado de uma seção de guia (515), que é estruturada de modo a interagir com o dente pequeno (41). A seção de guia (515), que de preferência, se projeta baixo, a partir da porção da borda (33) do elemento interno (3), é inclinada de uma forma semelhante a uma rampa decrescendo na direção da rotação de abertura da tampa externa (2). Na rotação de fechamento da tampa externa (2), a seção de guia (515) é estruturada de modo a forçar a si mesma entre o elemento de conexão (42) e a porção superior (21) da tampa externa (2), de modo a eliminar toda a folga entre o elemento interno (3) e a tampa externa (2) na direção axial.

[0053] Nas formas de realização ilustradas nas figuras 15 e 16, quando a cápsula é aplicada no recipiente pela primeira vez, ou seja, durante a rotação de fechamento da tampa externa (2), o elemento interno (3) e a tampa externa (2) rodam em conjunto restrito ao pescoço (C). Durante a rotação de fechamento, em um dado ponto, o elemento interno (3) entra em contato com o pescoço (C), de modo que é produzido o atrito entre eles tende a bloquear a rotação do elemento interno (3). No entanto, a tampa externa (2) é capaz de continuar a rodar ao menos até atingir uma posição na qual o elemento projetante (410) da tampa externa (2) entre em contato com uma superfície da extremidade (54a) do sulco (53), de modo que, um dado deslocamento angular é produzido entre ela e o elemento interno (3).

[0054] Conforme mostrado nas figuras 17 e 18, o sulco (53) pode ser conformado de modo a provocar uma aproximação axial entre o elemento interno (3) e a porção superior (21) da tampa externa (2) durante a rotação de abertura. Nesta forma de realização o sulco (53) aumenta em profundidade na direção da rotação de abertura. A aproximação do elemento interno (3) e da porção superior (21) da tampa externa (2) pode ser utilizada para indicar que a primeira abertura da cápsula ocorreu. Na figura 17, a cápsula se encontra na posição intermediária de abertura, e o dente pequeno (410) se encontra totalmente assentado no sulco (53). Na figura 18, ao contrário, a cápsula se encontra na posição fechada.

[0055] Na posição fechada inicial da cápsula, o elemento projetante (410) pode se encontrar fora do sulco (53). Deste modo, o elemento projetante (410) é interposto entre o elemento interno (3) e a tampa externa (2), mantendo-os a uma dada distância um do outro. Durante a rotação de abertura, o elemento projetante (410) encontra com o sulco (53) e se encontra localizado em seu interior.

[0056] Também neste caso, o elemento interno (3) é dotado de uma seção de guia (515), que é estruturada de modo a interagir com o dente pequeno (41). A seção de guia (515) que, de preferência, se projeta para baixo a partir da porção da borda (33) do elemento interno (3), é inclinada em uma forma de rampa que aumenta na direção da rotação de abertura da tampa externa (2). Durante a rotação de abertura da tampa externa (2), o dente (41) da tampa externa (2) desliza ao longo da seção de guia (515), a qual é conformada de modo a provocar um levantamento do elemento interno (3). Isto faz com que o sulco (53) se mova próximo ao elemento projetante (410) e receba o último no interior dele.

[0057] Deve ser observado que os vários componentes dos meios de conexão (4,5), que foram descritos como associados com a tampa externa (2) podem, em vez disso, serem associados com o elemento interno (3). Por outro lado, os componentes dos meios de conexão (4, 5) que foram descritos como associados com o elemento interno (3) podem, em vez disso, serem associados com a tampa externa (2), sem modificar substancialmente o princípio de operação da cápsula.

[0058] Na forma de realização da cápsula mostrada na figura 14, o elemento interno (3) é configurado para ser conectado ao pescoço (C) de um recipiente por meio de uma borda passível de quebrar. Nesta forma de realização, o segundo elemento de conexão (5) compreende um carne (51) estruturado para entrar em contato com o primeiro elemento de conexão (4) na posição intermediária. O primeiro elemento de conexão (4) compreende uma seção ou seguidor de carne (41) que se projeta a partir de uma superfície interna da tampa externa (2), e é conformado e alocado de tal maneira a lhe permitir interagir com o carne (51). Mais especificamente, o carne (51) é estruturado de modo a, durante a rotação de abertura, provocar um levantamento do elemento interno (3) na direção da tampa externa (2). A rotação de abertura da tampa externa (2), a partir da posição intermediária, provoca a quebra da borda da junção, o que leva à separação do elemento interno (3) a partir do pescoço (C) do recipiente.

[0059] Com este objetivo, a cápsula de acordo com a presente invenção é dotada de um meio de sinalização (S), que é estruturado para assumir uma determinada configuração na posição intermediária. Esta configuração pode ser associada a uma sinalização de indicação de que a primeira abertura da cápsula ocorreu.

[0060] Para a realização dos meios de sinalização (S), a tampa externa (2) apresenta ao menos uma porção de topo transparente ou semi-transparente (21). Para este propósito, a tampa externa (2), ou ao menos a porção superior (21) da mesma, pode ser feita de um material translúcido, por exemplo, copolímero PP. A parte superior e/ou inferior pode ser configurada, inteiramente ou parcialmente, como uma lente ou um sistema de lentes e, possivelmente, ser polarizada por meio da aplicação de películas específicas, ou a parte superior pode ser feita localmente transparente por meio da variação da geometria da superfície e/ou a rugosidade da mesma em uma zona específica. Para a realização dos meios de sinalização, podem ser interpostos componentes químicos entre a tampa externa (2) e o elemento interno (3) e, durante a primeira abertura da cápsula, ao entrarem em contato uns com os outros, os componentes produzem uma reação que forma uma substância colorida que é visível a partir do exterior. Outra possibilidade é oferecida pela utilização de materiais birrefringentes, por exemplo, carbonato de cálcio (CaCOs), a fim de obter a polarização da porção superior (21) da tampa externa (2) e do elemento interno (3).

[0061] Ao menos um primeiro sinal (71), por exemplo, escrita ou símbolo, é solidamente restrito à tampa externa (2) e visível através da parte superior (21) da mesma. Ao menos um segundo sinal (72), por exemplo, outra escrita ou outro símbolo, é solidamente restrito ao elemento interno (3) e visível através da parte superior (21) da tampa externa (2). O primeiro e o segundo sinal são dispostos de tal modo a alinhar um com o outro na posição intermediária de abertura. Conforme ilustrado esquematicamente nas figuras 1 a 3, o primeiro sinal (71) é definido por uma série de letras que são alinhadas, e o segundo sinal (72) é definido por uma série de outras letras que são alinhados. Na posição intermediária de abertura, as várias letras são alinhadas umas com as outras de modo a formar uma palavra, por exemplo, a palavra "aperto" ou "aberto", ou outra palavra. De um modo geral, o alinhamento do primeiro e do segundo sinal pode ser utilizado como uma sinalização de indicação de que a abertura ocorreu pela primeira vez. Como uma alternativa, apenas um dos sinais (71, 72) pode estar presente, e poderia ser solidamente restrito à tampa externa (2) ou ao elemento interno (3), e ser visível por meio de uma lente, ou uma combinação de lentes, disposta(s) sobre a parte superior (21) da tampa externa (2), ou poderia ser visível até mesmo através da porção superior translúcida, dependendo da distância axial entre o elemento interno (3) e a porção superior (21) em si.

[0062] Em uma forma de realização alternativa, os meios de sinalização compreendem uma janela superior (22), formada na tampa externa (2) e que abre em direção ao elemento interno (3), ou ao menos é transparente. Um sinal ou símbolo (73) é solidamente restrito na parte superior do elemento interno (3). A janela (22) e o símbolo (73) são dispostos de modo a se encontrarem de frente um ao outro na posição intermediária. Conforme ilustrado esquematicamente nas figuras 9 a 11, na posição de intermediária de desrosqueamento, o símbolo (73) é visível e centrado na janela (22), enquanto que antes de atingir a posição intermediária de desrosqueamento, o símbolo (73) não é visível, ou é apenas parcialmente visível.

[0063] De uma maneira totalmente equivalente, a parte superior (21) da tampa externa (2) pode ser transparente, e a janela (22) poderia ser substituída por uma porção opaca, disposta de tal maneira a cobrir um sinal na posição fechada e descobrir o sinal na posição intermediária, a fim de indicar que a primeira abertura ocorreu. Naturalmente, a parte opaca pode ser de qualquer formato ou tamanho.

[0064] Em uma forma de realização alternativa da cápsula, a tampa externa (2) é acoplada ao pescoço (C) através de um meio de acoplamento previsto para ao menos um movimento de deslizamento da tampa externa (2) ao longo do eixo longitudinal (X), conforme mostrado nas figuras 19 a 28. O movimento relativo entre a tampa externa e o pescoço (C) pode consistir unicamente do deslizamento ao longo do eixo longitudinal (X) (figuras 26-28), ou pode incluir um movimento de rotação da tampa externa (2) em relação ao pescoço (C) em torno de um eixo de rotação perpendicular ao eixo longitudinal (X), localizado em uma zona da borda do pescoço (C), em que a tampa externa (2) gira em rotação articulada em relação ao pescoço (C) (figuras 19 a 26).

[0065] Considerando uma condição inicial, na qual a cápsula é aplicada no pescoço do recipiente em uma posição completamente fechada, com o elemento interno (3) associado com a abertura (A) do recipiente, os meios de conexão (4, 5) são estruturados de modo a permitir uma abertura e o deslizamento para cima da tampa externa (2) em relação ao elemento interno (3), até uma dada posição intermediária. Essencialmente, durante este movimento, o elemento interno (3) permanece estacionário, pelo fato de que ele é associado ao pescoço (C), enquanto a tampa externa (2) é parcialmente levantada a partir do pescoço (C) do recipiente. Na posição intermediária, os elementos de conexão (4, 5) intervêm, assim, restringindo solidamente a tampa externa (2) e o elemento interno (3), ao menos em relação ao movimento de deslizamento da abertura ao longo do eixo longitudinal (X).

[0066] Nesta forma de realização, o primeiro elemento de conexão (4) compreende ao menos um primeiro rebordo (45) que se projeta para dentro a partir da porção lateral (23) da tampa externa (2). O segundo elemento de conexão (5) compreende uma borda projetante (33), solidamente restrita ao elemento interno (3), e estruturada de modo a ser alocada em contato com o primeiro elemento de conexão (4), ou seja, o primeiro rebordo (45), na posição intermediária para a abertura ou remoção da tampa externa (2). Na posição intermediária de abertura, a borda projetante (33) do elemento interno (3) é alocada em contato com o primeiro rebordo (45). A partir desta posição, continuando o movimento para a abertura da tampa externa (2), ou seja, continuando o deslocamento da tampa externa (2) ao longo do eixo longitudinal (X), a tampa externa (2) arrasta o elemento interno (3) juntamente com ela, remove-o da abertura (A) do pescoço (C), em virtude da interferência entre a borda projetante (33) e o primeiro rebordo (45). O primeiro rebordo (45) e a borda projetante (33), de preferência, se estendem concêntrica mente com o eixo longitudinal (X) ao longo de toda a circunferência. Alternativa mente, o primeiro rebordo (45) e a borda projetante (33) podem não se estender ao longo de toda a circunferência, mas consistem em trechos sucessivos separados por passos angulares predeterminados.

[0067] O primeiro elemento de conexão pode ser dotado de um segundo rebordo (46) que se projeta para dentro a partir de uma porção lateral (23) da tampa externa (2). Este segundo rebordo (46) se situa ao lado do primeiro rebordo (45), de modo a definir uma sede (47) compreendida entre os dois rebordos (45, 46). Conforme pode ser visto nas figuras 19 a 28, o segundo rebordo (46) é localizado acima do primeiro rebordo (45). Em adição, o segundo rebordo (46) é conformado de modo a facilitar a passagem sobre a borda projetante (33) durante o movimento de abertura da tampa externa (X). Essencialmente, durante o movimento de abertura da tampa externa (2), o segundo rebordo (46) entra em contato com a borda projetante (33) antes da tampa externa (2) atingir a posição intermediária de abertura. Em seguida, o segundo rebordo (46) passa sobre a borda projetante (33), que é localizada na posição intermediária em contato com o primeiro rebordo (45). Durante o processo de passar sobre a extremidade projetante (33), o rebordo (46) produz um clique que é claramente perceptível pelo usuário. O segundo rebordo (46) também é conformado de modo a impedir a passagem sobre a borda projetante (33) na direção oposta. Deste modo, não é possível trazer o elemento interno (3) de volta para a configuração inicial anterior à abertura da cápsula, ou seja, não é possível extrair a borda projetante (33) da sede (47) definida entre os dois rebordos (45, 46). De um modo preferido, o segundo rebordo (46) se estende de forma concêntrica com o eixo longitudinal (X) ao longo de toda a circunferência. Alternativa mente, o segundo rebordo (46) pode não se estender ao longo de toda a circunferência, mas consistir de trechos sucessivos separados por passos angulares predeterminados.

[0068] A forma de realização dos meios de conexão compreende, ao menos, o primeiro rebordo (45) e a borda projetante (33) pode ser vantajosa mente utilizada para a realização de uma cápsula de segurança em que a tampa externa (2) pode rodar em relação ao pescoço (C) sobre um eixo de rotação (T) perpendicular ao eixo longitudinal (X), em uma zona da borda do pescoço (C), em rotação articulada. O eixo de rotação articulada (T) pode ser substancialmente definido por uma zona de contato entre a tampa externa (2) e o elemento interno (3), que é localizada em uma zona da borda do elemento interno (3). Neste caso, a tampa externa (2) pode ser removida ao se empurrar uma zona oposta da borda da tampa externa (2), que tende a rodar em relação ao elemento interno (3) em torno do eixo de rotação (T).

[0069] Em uma forma de realização alternativa, a tampa externa (2) pode ser articulada a uma colar (25) configurado para ser associado com o pescoço (C) do recipiente. Neste caso, o eixo de rotação (T) é definido na zona de junção entre a tampa externa (2) e o colar (25), que também pode funciona como uma tira de garantia ou inviolabilidade. Conforme mostrado nas figuras 23-25, é possível prever um primeiro eixo de rotação (T) e um segundo eixo de rotação (Ta), de preferência, paralelo ao primeiro.

[0070] A forma de realização dos meios de conexão compreende ao menos o primeiro rebordo (45) e a borda projetante (33) pode ser vantajosamente utilizada em combinação com os meios de acoplamento com a rotação axial entre a tampa externa (2) e o pescoço (C) do recipiente. Essencialmente, o movimento axial relativo entre a tampa externa (2) e o elemento interno (3) também pode ser obtido por meio de uma rotação relativa entre a tampa externa (2) e o pescoço (C) do recipiente, por exemplo, na presença de um acoplamento roscado ou de carne, conforme descrito acima.

[0071] Nas formas de realização descritas acima, também os componentes dos meios de conexão (4,5) que foram descritos como associados com a tampa externa (2) podem, em vez disso, serem associados com o elemento interno (3) e, inversamente, os componentes dos meios de conexão que foram descritos como associados com o elemento interno (3) podem, em vez disso, serem associados com a tampa externa (2), sem alterar substancialmente o princípio de operação da cápsula.

[0072] A cápsula de acordo com a presente invenção fornece vantagens importantes. Em primeiro lugar, fornece uma indicação clara e eficiente da primeira abertura do recipiente ao qual ela é aplicada, sem qualquer necessidade de elementos adicionais. O movimento axial relativo e/ou de rotação entre a tampa externa e o elemento interno que ocorre na primeira fase da rotação abertura, até que a posição intermediária seja atingida, pode ser eficazmente utilizado para a realização dos meios de sinalização que podem ser facilmente vistos pelo usuário. Os meios de conexão (4, 5) também podem ser estruturados de modo a bloquear entre eles, em um modo substancialmente irreversível, a tampa externa e o elemento interno na posição intermediária de desrosqueamento, de tal modo que não é possível alterar o sinal que indica que a primeira abertura ocorreu. Além disso, a cápsula é de construção simples, sem a necessidade de aumentos de custo em comparação com as cápsulas atualmente disponíveis, e até mesmo prova ser mais econômica do que vários modelos de cápsulas entre aquelas atualmente disponíveis.

Claims

1. Cápsula de segurança para recipientes, compreendendo: - uma tampa externa (2); - um elemento interno (3), localizado no interior da tampa externa (2) e configurado para ser associado, de uma forma removível, com uma abertura (A) do recipiente; - um meio de acoplamento, configurado para permitir o acoplamento da tampa externa (2) ou do elemento interno (3) ao pescoço (C) do recipiente; - os meios de conexão (4, 5), interpostos entre a tampa externa (2) e o elemento interno (3), e estruturados de modo a deixar a tampa externa (2) e o elemento interno (3) sem restrições em relação a um movimento de abertura ou de remoção da tampa externa (2) entre uma posição fechada e uma posição intermediária, e restringir solidamente a tampa externa (2) e o elemento interno (3) em relação ao movimento para a abertura ou a remoção da tampa externa (2) entre a posição intermediária e uma posição de abertura; - os meios de acoplamento para acoplar a tampa externa (2) ou o elemento interno (3) e o pescoço (C) do recipiente previstos para ao menos um movimento de rotação em torno de um eixo longitudinal (X) para a abertura ou a remoção da tampa externa (2) a partir do pescoço (C) do recipiente; - os meios de conexão (4, 5) compreendem ao menos um primeiro elemento de conexão (4), solidamente restrito à tampa externa (2), e ao menos um segundo elemento de conexão (5), solidamente restrito ao elemento interno (3); - o primeiro elemento de conexão (4) compreendendo um dente pequeno (41, 42) que se projeta radialmente a partir de uma superfície interna da tampa externa (2) e de frente para o elemento interno (3); - o segundo elemento de conexão (5) compreendendo um primeiro dente pequeno (51) que se projeta a partir de uma superfície externa do elemento interno (3) e é de frente para a tampa externa (2); caracterizada por o primeiro dente pequeno (51), projetando-se para baixo paralelamente ao eixo longitudinal (X), estar associado a uma aresta projetada (33) do elemento interno (3).

2. Cápsula, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o segundo elemento de conexão (5) compreender um segundo dente pequeno (52), ao lado do primeiro dente pequeno (51) de modo a definir um espaço conformado para receber o primeiro elemento de conexão (4) na posição intermediária de abertura ou de remoção.

3. Cápsula, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada por o segundo dente pequeno (52) apresentar um lado externo, de frente para o lado oposto ao do primeiro dente pequeno (51), e conformado de modo a facilitar a passagem sobre o dente pequeno (41) da tampa externa (2) durante a rotação de abertura da tampa externa (2).

4. Cápsula, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada por o segundo dente pequeno (52) aumentar em espessura próximo ao primeiro dente pequeno (51).

5. Cápsula, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada por o segundo dente pequeno (52) apresentar uma cavidade (52C).

6. Cápsula, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada por o segundo dente pequeno (52) apresentar um apêndice (52P) de frente para o primeiro dente pequeno (51).

7. Cápsula, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que o elemento interno (3) compreende um recesso (3A) disposto acima do segundo dente pequeno (52).

8. Cápsula, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada por o segundo dente pequeno (52) compreender uma primeira porção (52a) e uma segunda porção (52b); a primeira porção (52) é estruturada de tal forma a ser livre de interação com o dente pequeno (41); a segunda porção (52b) é estruturada para interagir com o dente pequeno (41) e é deformável ao longo de uma direção circunferencial em relação à primeira porção (52a).

9. Cápsula, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada por o primeiro dente pequeno (51) e o segundo dente pequeno (52) serem associados com a borda projetante (33) do elemento interno (3) e se projeta para baixo.

10. Cápsula, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o elemento interno (3) compreender uma borda projetante (33) dotada de ao menos uma superfície transversal (T1) que define o primeiro dente pequeno (51).

11. Cápsula, de acordo com as reivindicações 2 ou 10, caracterizada por a borda projetante (33) ser dotada de ao menos uma segunda face transversal (T2), que é de frente para a primeira face transversal (T1) e define o segundo dente (52).

12. Cápsula, de acordo com a reivindicação 10 ou 11, caracterizada por a tampa externa (2) ser dotada de um elemento de conexão (42) que se projeta a partir de uma superfície interna da tampa externa (2) e é de frente para o elemento interno (3), o referido elemento de conexão (42) sendo estruturado de forma a entrar em contato com a borda projetante (33) de modo a reter o elemento interno (3) no interior da tampa externa (2).

13. Cápsula, de acordo com a reivindicação 12, caracterizada por a tampa externa (2) compreender uma projeção (43), que se projeta para o elemento interno (3) a partir de uma superfície interna da tampa externa (2); a projeção (43) é posicionada de tal maneira a ser sobreposta no terceiro dente pequeno (513) na proximidade da posição intermediária.

14. Cápsula, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por os meios de conexão (4, 5) compreenderem uma came (51) e um seguidor de came (41), interposto entre a tampa externa (2) e o elemento interno (3) e estruturado para entrar em contato e, durante a rotação de abertura da tampa externa (2), produzir um movimento axial do elemento interno (3), que se aproxima do mesmo elemento interno (3) na porção superior (21) da tampa externa (2).

15. Cápsula, de acordo com a reivindicação 14, caracterizada por: o came (51) ser solidamente restrito ao elemento interno (3) e se projeta para baixo; o seguidor de came (41) compreender um dente que se projeta para dentro a partir de uma porção lateral (23) da tampa externa (2) e é localizado e conformado para entrar em contato com o came (51).

16. Cápsula, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por compreender: um sulco (53), formado em uma superfície superior (31) do elemento interno (3); um elemento projetante (410), que se projeta por baixo da porção superior (21) da tampa externa (2) e é configurado para engatar com o sulco (53); o sulco (53) é conformado de modo a produzir um movimento axial entre o elemento interno (3) e uma porção superior (21) da tampa externa (2) durante a rotação de abertura.

17. Cápsula, de acordo com a reivindicação 16, caracterizada por o sulco (53) apresentar uma profundidade variável, diminuindo ou aumentando na direção da rotação de abertura.

18. Cápsula, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por os meios de conexão compreenderem um primeiro dente pequeno (41) que se projeta a partir de uma superfície interna da tampa externa (2) e de frente para o elemento interno (3), o dito primeiro dente pequeno (41) sendo estruturado de modo a interagir com o segundo elemento de conexão (5) e reter o elemento interno (3) no interior da tampa externa (2), com ou sem uma determinada folga axial.

19. Cápsula, de acordo com a reivindicação 18, caracterizada por o elemento interno (3) ser dotado com uma seção de guia (515), que é estruturada de modo a interagir com o primeiro dente pequeno (41) e forçar-se entre o primeiro dente pequeno (41) e a porção superior (21) da tampa externa (2) durante uma rotação de fechamento da tampa externa (2), de modo a eliminar toda a folga entre o elemento interno (3) e a tampa externa (2) na direção axial.

20. Cápsula, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o elemento interno (3) ser configurado para ser conectado ao pescoço (C) de um recipiente por meio de uma borda passível de quebrar; o segundo elemento de conexão (5), que é associado com o elemento interno (3), é estruturado para entrar em contato com o primeiro elemento de conexão (4) na posição intermediária.

21. Cápsula, de acordo com a reivindicação 20, caracterizada por o segundo elemento de conexão (5) compreender um came (51) estruturado de forma a entrar em contato com o primeiro elemento de conexão (4) na posição intermediária.

22. Cápsula, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por compreender os meios de sinalização (S), estruturados para assumir uma determinada configuração na posição intermediária.

23. Cápsula, de acordo com a reivindicação 22, caracterizada por a tampa externa (2) apresentar ao menos uma porção superior transparente ou semi-transparente (21); os meios de sinalização (S) compreendem ao menos um primeiro sinal (71), o qual é solidamente integral com a tampa externa (2) e visível através da parte superior (21) da mesma, e ao menos um segundo sinal (72), que é solidamente restrito ao elemento interno (3) e visível através da parte superior (21) da tampa externa (2); o primeiro e o segundo sinais são localizados de modo a alinhar um com o outro na abertura intermediária.

24. Cápsula, de acordo com a reivindicação 22, caracterizada por a parte superior (21) da tampa externa (2) compreender ao menos uma porção que é transparente e/ou a conformação da qual é constituída por uma lente polarizada ou não polarizada ou conjunto de lentes.

25. Cápsula, de acordo com a reivindicação 22, caracterizada por o elemento interno (3) compreender uma porção superior (31) que é ao menos parcialmente transparente e/ou a conformação da qual é constituída por uma lente polarizada ou não polarizada ou conjunto de lentes.

26. Cápsula, de acordo com a reivindicação 22, caracterizada por os meios de sinalização compreenderem: uma janela superior (22), formada na tampa externa (2) e que se abre em direção ao elemento interno (3), ou é transparente, e um sinal ou símbolo (73), solidamente restrito para a parte superior do elemento interno (3); a janela (22) e o símbolo (73) são localizados de modo a ficarem de frente um para o outro na posição intermediária.

27. Cápsula, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o primeiro dente pequeno (51) apresentar um lado externo conformado de modo a facilitar a passagem sobre o dente pequeno (41) da tampa externa (2) durante a rotação de abertura da tampa externa (2).

28. Cápsula, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por compreender um dente projetante (514) solidamente restrito ao elemento interno (3) e estruturado de modo a entrar em contato com o dente pequeno (41) da tampa externa (2) ao menos durante a rotação de fechamento da tampa externa (2).

29. Cápsula, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por: o elemento interno (3) ser configurado para ser conectado ao pescoço (C) de um recipiente por meio de uma borda passível de quebrar; o primeiro (4) e o segundo (5) meios de conexão serem estruturados para interagir um com o outro durante a rotação de abertura da tampa externa (2), de tal maneira a causar um levantamento do elemento interno (3) em direção à tampa externa (2) durante a rotação de abertura e provocar a ruptura da borda passível de quebrar.

30. Cápsula, de acordo com a reivindicação 29, caracterizada por: o segundo elemento de conexão (5) compreender um came (51) estruturado de forma a entrar em contato com o primeiro elemento de conexão; o primeiro elemento de conexão (4) compreender uma seção (41) que se projeta a partir de uma superfície interna da tampa externa (2), e ela é conformada e alocada de tal maneira a lhe permitir interagir com o came (51); o came (51) ser estruturado de modo a causar um levantamento do elemento interno (3) na direção da tampa externa (2) durante a rotação de abertura.

31. Cápsula de segurança para recipientes, compreendendo: - uma tampa externa (2), possuindo uma porção superior (21) a partir da qual uma porção lateral (23) se estende concêntrica com um eixo longitudinal (X); - um elemento interno (3), localizado no interior da tampa externa (2) e configurado para ser associado, de uma forma removível, com uma abertura (A) do recipiente; - um meio de acoplamento, configurado para permitir o acoplamento da tampa externa (2) ou do elemento interno (3) ao pescoço (C) do recipiente; - os meios de conexão (4, 5), interpostos entre a tampa externa (2) e o elemento interno (3), e estruturados de modo a deixar a tampa externa (2) e o elemento interno (3) irrestritos em relação a um movimento a abertura ou a remoção da tampa externa (2) entre uma posição fechada e uma posição intermediária, e restringir solidamente a tampa externa (2) e o elemento interno (3) em relação ao movimento para a abertura ou a remoção da tampa externa (2) entre a posição intermediária e uma posição de abertura; - os meios de acoplamento para acoplar a tampa externa (2) ou o elemento interno (3) e o pescoço (C) do recipiente prevêem ao menos um movimento de rotação da tampa externa (2) em torno do eixo longitudinal (X) para a abertura ou a remoção da tampa externa (2) a partir do pescoço (C) do recipiente; - os meios de conexão (4, 5) compreendem ao menos um primeiro elemento de conexão (4), solidamente restrito à tampa externa (2), e ao menos um segundo elemento de conexão (5), solidamente restrito ao elemento interno (3); caracterizada por: - o primeiro elemento de conexão (4) compreender, ao menos, um primeiro rebordo (45) que se projeta para dentro a partir da porção lateral (23) da tampa externa (2); - o primeiro elemento de conexão compreender um segundo rebordo (46) que se projeta para dentro a partir da porção lateral (23) da tampa externa (2), o dito segundo rebordo (46) se situando ao lado do primeiro rebordo (45) de modo a definir uma sede (47) compreendida entre os dois rebordos (45, 46); - o segundo elemento de conexão (5) compreender uma borda projetante (33), solidamente restrita ao elemento interno (3), estruturada de modo a ser alocada na dita sede (47), na posição intermediária para a abertura ou a remoção da tampa externa (2).