BR112016002859B1 - Cápsula de segurança para recipientes - Google Patents

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Abstract

CÁPSULA DE SEGURANÇA PARA RECIPIENTES. Uma cápsula de segurança para recipientes, compreendendo: uma tampa externa (2), dotada dos meios de acoplamento para o acoplamento da mesma no pescoço (C) de um recipiente; um elemento interno (3), localizado no interior da tampa externa (2) e configurado para ser associado, de uma forma removível, com uma abertura (A) do recipiente; os meios de conexão (4, 5), interpostos entre a tampa externa (2) e o elemento interno (3), e estruturados de modo a deixar a tampa externa (2) e o elemento interno (3) irrestritos no que se refere a um movimento para a abertura ou a remoção da tampa externa (2) entre uma posição fechada e uma posição intermediária, e restringir solidamente a tampa externa (2) e o elemento interno (3) no que se refere ao movimento para a abertura ou a remoção da tampa externa (2) entre a posição intermediária e uma posição de abertura; um meio de sinalização (S) estruturado de modo a assumir uma determinada configuração na posição intermediária.

Description

Descrição
[001] O objeto da presente invenção é uma cápsula para recipientes que são dotadas de uma sinalização indicadora de que ocorreu a abertura.
[002] Em particular, a invenção se refere a uma cápsula configurada para se aplicada ao pescoço de um recipiente.
[003] Atualmente, no mercado há diversos tipos de cápsulas para aplicação no pescoço de um recipiente. Tais cápsulas são largamente utilizadas para fechar garrafas de água e refrigerantes, embalagens de leite, recipientes para sucos de frutas e outros alimentos ou substâncias líquidas.
[004] Além de realizar um fechamento hermeticamente selado imediatamente após a embalagem do produto no interior do recipiente e, possivelmente, também após o recipiente ter sido aberto pela primeira vez, as cápsulas do tipo em questão devem fornecer uma sinalização de indicação imediata de que a primeira abertura do recipiente ocorreu. Isto se deve ao fato do consumidor dever ser claramente capaz de perceber imediatamente o estado do recipiente a ser comprado ou aberto pela primeira vez. Por razões óbvias, relativas à segurança, após a primeira abertura, o recipiente deve estar em uma condição intacta.
[005] As cápsulas atualmente disponíveis realizam a função de indicar a inviolabilidade da mesma por meio de vários componentes.
[006] O componente mais amplamente utilizado é constituído por um elemento em forma de anel, também chamado um tira de segurança ou inviolabilidade, que é associada com uma borda inferior da cápsula por meio de uma conexão passível de quebrar. Após a primeira abertura da cápsula, a tira de inviolabilidade permanece conectada ao pescoço do recipiente, mas que se separa da borda da cápsula. Além de aumentar as dimensões da cápsula na direção axial, o uso de uma tira de inviolabilidade, em qualquer caso, não apresenta particular garantia de inviolabilidade. De fato, por meio da remoção cuidadosa da cápsula e forçando ligeiramente o alargamento da tira de inviolabilidade, é possível deslizar a tira de inviolabilidade para fora do pescoço do recipiente sem causar a sua separação a partir da cápsula. Além disso, a presença da tira de segurança torna a fase que consiste da primeira aplicação da cápsula ao recipiente relativamente complexa, além de aumentar o peso e o custo da própria cápsula.
[007] O uso de pequenos discos ou películas é previsto como uma alternativa à tira de inviolabilidade e, em uma fase seguinte à inserção do produto no recipiente, eles são aplicados no pescoço ou para a abertura do recipiente em si. Após a primeira abertura, após ter removido a cápsula, o consumidor retira o pequeno disco ou película, que não pode ser reaplicado posteriormente ao pescoço ou na abertura do recipiente. Estes componentes não oferecem uma particular alta confiabilidade de qualquer inviolabilidade, uma vez que podem ser facilmente perfurados de uma maneira que não seja visível. Além disso, muitas vezes é difícil para o usuário removê-las e, em adição, eles complicam o processo de embalagem dos produtos.
[008] Também são propostas cápsulas que são equipadas com meios para indicar que a primeira abertura ocorreu, através do aparecimento de um sinal ou escrita visível do lado de fora da cápsula. Estas cápsulas em geral compreendem uma tampa externa concebida para ser roscada sobre o pescoço do recipiente, e um pequeno disco ou outro componente de garantia de segurança, o qual, ao menos em uma configuração anterior à primeira abertura da cápsula, é de forma removível restrita ao pescoço ou da abertura do recipiente. A tampa externa é dotada de uma janela que se sobrepõe ao disco garantia de segurança que apresenta na parte superior do mesmo um sinal que indica que a primeira abertura ocorreu. Após a primeira abertura da cápsula, a tampa externa e o disco podem girar um em relação ao outro, entre uma posição desalinhada, em que o sinal que indica que a primeira abertura ocorreu não é visível a partir do exterior, e uma posição alinhada, em que o sinal que indica que a primeira abertura ocorreu é visível a partir do exterior através da janela da tampa externa. Além de serem bastante complexas para produzir, as cápsulas deste tipo não são adequadamente irreversíveis.
[009] Essencialmente, uma vez que a primeira abertura da cápsula tenha ocorrido, não são fornecidos meios que impeçam eficazmente que a tampa externa e o disco de garantia de segurança sejam trazidos de volta para a posição que precede a primeira abertura.
[010] Exemplos de cápsulas do estado da técnica tendo meios de indicação óptica para indicar uma primeira abertura da cápsula são conhecidos dos documentos US7000790, GB2397294, US2939597, US5265744.
[011] O objetivo da presente invenção é o de oferecer uma cápsula que faz com que seja possível superar as desvantagens dos tipos conhecidos de cápsulas.
[012] Uma vantagem da cápsula de acordo com a presente invenção é que ela permite a identificação imediata da primeira abertura do recipiente ao qual ela é aplicada, sem qualquer necessidade de uma tira de segurança ou outros componentes.
[013] Outra vantagem da cápsula de acordo com a presente invenção é que ela é facilmente ativada pelo usuário, por meio de uma simples rotação de abertura.
[014] Outra vantagem da cápsula de acordo com a presente invenção é que é absolutamente irreversível, ou seja, após a primeira abertura, ela não pode ser retornada para uma configuração anterior à da primeira abertura concluída.
[015] Outras características e vantagens da presente invenção irão se tornar mais evidentes a partir da descrição detalhada a seguir de uma forma de realização da invenção, que é ilustrada a título de exemplo não limitativo nas figuras acompanhantes, nas quais: - a figura 1 mostra uma vista esquemática de uma primeira forma de realização da cápsula de acordo com a presente invenção; - as figuras 2 e 3 mostram outras vistas da forma de realização da figura 1; - as figuras 4 e 5 mostram duas vistas de outra forma de realização da cápsula; - as figuras 6 a 10 mostram vistas e componentes de outra forma de realização da cápsula; - a figura 10a é uma vista superior de outra forma de realização da cápsula; - as figuras 11 a 14 mostram vistas e componentes de outra forma de realização da cápsula; - as figuras 15 e 16 mostram uma forma de realização alternativa da cápsula, na parte que se destina a ser acoplada ao pescoço de um recipiente; - as figuras 17 e 18 mostram outra forma de realização alternativa da cápsula, na parte que se destina- ser acoplada ao pescoço de um recipiente; - as figuras 19, 20 e 21 mostram outra forma de realização alternativa da cápsula, na parte que se destina a ser acoplada ao pescoço de um recipiente.
[016] A cápsula de segurança de acordo com a presente invenção compreende uma tampa externa (2), que é internamente dotada de meios para o acoplamento da mesma ao pescoço (C) de um recipiente. O acoplamento entre a tampa externa (2) e o pescoço (C) do recipiente pode ser realizado de várias maneiras, por exemplo, por meio de acoplamentos por rosqueamento, encaixe ou baioneta. De um modo geral, três tipos de acoplamentos são distinguíveis: um primeiro tipo que compreende ao menos um movimento de rotação da tampa externa (2) em relação ao pescoço (C) em torno de um eixo longitudinal (X), um segundo tipo de acoplamento que compreende ao menos um movimento de deslizamento da tampa externa (2) ao longo do eixo longitudinal (X), e um terceiro tipo de acoplamento que compreende uma rotação da tampa externa (2) em torno de um eixo perpendicular ao eixo longitudinal (X), ou seja, um movimento articulado.
[017] A tampa externa apresenta uma porção superior (21) que é, de preferência, de conformação circular, e a partir da qual uma porção lateral (23) se estende substancialmente concêntrica com o eixo longitudinal (X). No caso em que é fornecido um acoplamento roscado com o pescoço (C), a rosca para o acoplamento com o pescoço (C) do recipiente pode ser formada em uma superfície interna da porção lateral (23).
[018] A cápsula compreende ainda um elemento interno (3) localizado no interior da tampa externa (2) e que é configurado para ser associado, de uma forma removível, com uma abertura (A) do recipiente. Conforme mostrado nas figuras, o elemento interno (3) pode apresentar a forma de um disco, conformado de tal modo que poder ser inserível, ao menos parcialmente, no interior da abertura (A), compreendendo nele um selo fixo por interferência. Nesta forma de realização, o elemento de garantia de segurança compreende uma porção superior (31) que é substancialmente plana e de formato circular, abaixo da qual é localizada uma porção inferior (32). Esta porção inferior (32) se destina à inserção na abertura (A), enquanto que a porção superior (31) é estruturada de modo a permitir a colocação em contato com a borda superior da abertura (A). A porção superior (31) é, de preferência, de um diâmetro maior que o da porção inferior (32), de modo que uma borda projetante (33) de conformação substancialmente anelar e concêntrica com o eixo longitudinal (X) é definida entre as ditas porções (31, 32). Como uma alternativa para a tampa externa (2), o elemento interno (3) pode ser acoplado ao pescoço do recipiente por meio de uma rosca.
[019] Conforme pode ser visto nas figuras, o elemento interno (3) é situado abaixo da porção superior (21) da tampa externa (2), em proximidade à, ou em contato com a, porção superior (21). Quando a tampa externa (2) é aplicada sobre o pescoço (C) do recipiente em uma posição de fechamento completo, a porção inferior (32) do elemento interno (3) é inserida, conforme mencionado anteriormente, na abertura (A). O elemento interno (3) pode ser firmemente restrito à tampa externa (2) em relação aos movimentos diretos ao longo do eixo longitudinal (X), ou restrito com alguma folga e com a possibilidade de realizar movimentos limitados ao longo do eixo longitudinal (X).
[020] Os meios de conexão (4, 5) são interpostos entre a tampa externa (2) e o elemento interno (3). Os meios de conexão (4, 5) são estruturados de modo a deixar a tampa externa (2) e o elemento interno (3) sem restrições em relação a um movimento de abertura ou de remoção da tampa externa (2) entre uma posição fechada e uma posição intermediária, e para restringir solidamente a tampa externa (2) e o elemento interno (3) no que se refere ao movimento para a abertura ou a remoção da tampa externa (2) entre a posição intermediária e uma posição de abertura.
[021] Os meios de conexão (4,5), estruturados conforme descrito, tornam possível dividir a abertura da cápsula (1) em duas fases: uma primeira fase, a partir de uma posição inicial de fechamento completo para uma posição intermediária, durante a qual a tampa externa (2) gira em relação ao elemento interno (3), e uma fase posterior, a partir da posição intermediária em diante, durante a qual a tampa externa (2) e o elemento interno (3) são restritos conjuntamente, ao menos no que se refere à rotação na direção de abertura. A aproximação axial e/ou rotação relativa entre a tampa externa (2) e o elemento interno (3), que ocorre durante a fase inicial de abertura, pode ser utilizada vantajosamente como uma sinalização de indicação de que a primeira abertura do recipiente ocorreu.
[022] Com este objetivo, a cápsula de acordo com a presente invenção é fornecida com um meio de sinalização (S), que é estruturado para assumir uma determinada configuração na posição intermediária. Esta configuração pode ser associada a uma sinalização de indicação de que a primeira abertura da cápsula ocorreu.
[023] Para a realização dos meios de sinalização (S), a tampa externa (2) pode ser dotada de uma porção superior transparente ou semi-transparente (21). Para este propósito, a tampa externa (2), ou ao menos a porção superior (21) da mesma, pode ser feita de um material translúcido, por exemplo, copolímero PP. A parte superior e/ou inferior pode ser configurada, inteiramente ou parcialmente, como uma lente ou um sistema de lentes e, possivelmente, serem polarizadas por meio da aplicação de películas específicas, ou a parte superior pode ser feita localmente transparente, por meio da variação da geometria da superfície e/ou de sua rugosidade em uma zona específica. Em outras palavras, a parte superior pode ser tornada opaca ou translúcida através da variação da geometria da superfície e/ou da rugosidade da mesma.
[024] Para a realização dos meios de sinalização (S), podem ser interpostos componentes químicos entre a tampa externa (2) e o elemento interno (3) e durante a primeira abertura da cápsula, que entram em contato um com o outro, os componentes produzem uma reação que forma uma substância colorida que é visível a partir do exterior. Outra possibilidade é oferecida pela utilização de materiais birrefringentes, por exemplo, carbonato de cálcio (CaCO3), a fim de obter a polarização da porção superior (21) da tampa externa (2) e do elemento interno (3).
[025] Em uma primeira forma de realização da cápsula, ao menos um primeiro sinal (71), por exemplo, escrita ou símbolo, é integral com a tampa externa (2) e visível através da parte superior (21) da mesma. Ao menos um segundo sinal (72), por exemplo, outra escrita ou outro símbolo, é integral com o elemento interno (3) e visível através da parte superior (21) da tampa externa (2). O primeiro e o segundo sinais são localizados de forma a alinhar um com o outro na posição intermediária de abertura.
[026] Conforme ilustrado esquematicamente nas figuras 1 a 3 e na figura 5, o primeiro sinal (71) é definido por uma série de letras que são alinhadas, e o segundo sinal (72) é definido por uma série de outras letras que são alinhadas. Na posição intermediária de abertura, as várias letras são alinhadas umas com as outras de modo a formar uma palavra, por exemplo, a palavra “aperto” ou "aberto", ou outra palavra. De um modo geral, o alinhamento do primeiro e do segundo sinal pode ser utilizado como uma sinalização de indicação de que a abertura ocorreu pela primeira vez. Como uma alternativa, apenas um dos sinais (71, 72) pode ser presente, e que poderia ser integral com a tampa externa (2) ou o elemento interno (3), e ser visível por meio de uma lente, ou uma combinação de lentes, localizada na parte superior (21) da tampa externa (2), ou poderia ser visível até mesmo através da porção superior translúcida, dependendo da distância axial entre o elemento interno (3) e a porção superior (21) em si.
[027] Em uma forma de realização alternativa, ilustrada nas figuras 4 e 5, os meios de sinalização compreendem uma janela superior (22), formada na tampa externa (2), que abre em direção ao elemento interno (3), ou ao menos é transparente. Um sinal ou símbolo (73) se situa na parte superior (31) do elemento interno (3). A janela (22) e o símbolo (73) são localizados de modo a ficarem de frente um para o outro na posição intermediária. No posicionamento intermediário de abertura da cápsula, o símbolo (73) é visível e centrado na janela (22), enquanto que antes de atingir a posição de desrosqueamento intermediário, o símbolo (73) não é visível, ou é apenas parcialmente visível. De uma maneira totalmente equivalente, o símbolo (73) pode ser visível na posição fechada e não ser visível na posição intermediária, de modo que a indicação de que a primeira abertura ocorreu é determinada pela não visibilidade do símbolo (73).
[028] De uma maneira totalmente equivalente, a parte superior (21) da tampa externa (2) pode ser transparente, e a janela (22) poderia ser substituída por uma porção opaca, disposta de tal maneira a cobrir um sinal na posição fechada e descobrir o dito sinal na posição intermediária, a fim de indicar que a primeira abertura ocorreu. Naturalmente, a porção opaca pode ser de qualquer formato ou tamanho.
[029] Em outra forma de realização, ilustrada nas figuras 6, 9 e 10, a parte superior (21) da tampa externa (2) é transparente ou semi-transparente e compreende uma pluralidade de lentes (211) de formato prismático. As lentes (211) podem ser localizadas paralelas a uma direção principal (A1). Nas formas de realização alternativas não ilustradas, as lentes (211) podem ser distribuídas de acordo com esquemas geométricos localizados em várias formas, a fim de concentrar e mostrar, ou esconder, um dado sinal em uma posição angular desejada da tampa externa (2). Um exemplo de como as lentes (211) podem ser distribuídas é mostrado de forma esquemática na figura 10a. É claro que as lentes (211) podem substancialmente ser distribuídas de acordo com um número infinito de esquemas geométricos, entre os quais o especialista na arte pode identificar o mais adequado para o propósito.
[030] Conforme mostrado na figura 6, as lentes (211), de preferência, se projeta a partir de uma face superior da parte superior (21). As lentes (211), de preferência, apresentam uma superfície superior convexa. Essencialmente, cada lente (211) é de uma conformação cilíndrica preferida com uma curvatura constante ou variável, alinhadas paralelamente à direção principal (A1).
[031] Nesta forma de realização, os meios de sinalização (S) compreendem um primeiro sinal (74) que é localizado em uma parte superior (31) do elemento interno (3) e se apresenta na forma de segmentos retilíneos paralelos, paralelos a uma segunda direção (A2). Conforme mostrado na figura 7, o primeiro sinal (74), por exemplo, escrita ou um símbolo de qualquer tipo, é constituído por uma pluralidade de segmentos ou listras paralelas uma à outra. Quando as lentes (211) situam-se paralelas aos segmentos ou listras que definem o primeiro sinal (74), o primeiro sinal (74) pode ser visto e lido através das lentes (211). Para este propósito, a tampa externa (2) e o elemento interno (3) são localizados em uma posição angular um em relação ao outro, de modo que a direção principal (A1) e a segunda direção (A2) são paralelas uma à outra na posição intermediária de abertura. Em outras palavras, na porção de rotação da tampa externa (2), que prossegue desde a posição fechada para a posição intermediária, as indicações (A1, A2) não são paralelas uma à outra e o sinal (74) não é visível e/ou não é legível. Na posição intermediária de abertura as direções (A1, A2) são paralelas uma à outra e o sinal (74) é visível, indicando que a primeira abertura da cápsula ocorreu. Alternativamente, as indicações (A1, A2) podem ser paralelas na posição fechada da cápsula, para mostrar um sinal, que indica, com precisão, a posição fechada da cápsula, de modo que quando a tampa é girada a partir da posição fechada para a posição intermediária, o sinal desaparece de vista.
[032] Em outra forma de realização, mostrada na figura 8, os meios de sinalização (S) compreendem um segundo sinal (75) que é localizado na porção superior (31) do elemento interno (3) e é na forma de segmentos retilíneos paralelos a uma terceira direção (A3) que é inclinada em relação a uma segunda direção (A2). A segunda e a terceira direção (A2, A3) são inclinadas uma em relação à outra de tal maneira que, na posição fechada, a terceira direção (A3) é paralela à direção principal (A1), de modo a apresentar o segundo sinal (75), e a segunda direção (A2) é paralela à direção principal (A1) na posição intermediária de abertura, para apresentar o primeiro sinal (74).
[033] Em outra forma de realização, representada nas figuras 11 a 14, a parte superior (21) da tampa externa (2) compreende uma primeira pluralidade de lentes (211), de conformação prismática, localizada paralelamente à direção principal (A1), e uma segunda pluralidade de lentes (212), de conformação prismática, localizada paralelamente a uma direção auxiliar (A4), a qual é inclinada em relação à direção principal (A1).
[034] A primeira pluralidade de lentes (211) é localizada em um lado da parte superior (21), e a segunda pluralidade de lentes (212) é localizada no lado oposto da parte superior (21). A inclinação diferente da direção principal (A1) em relação à direção auxiliar (A4) torna a parte superior (21) da tampa (2) opaca.
[035] A parte superior (21) compreende ao menos uma porção transparente (213) que não é ocupada pelas lentes (211, 212). Os meios de sinalização (S) compreendem um sinal (74) localizado em uma porção superior (31) do elemento interno (3). A porção transparente (213) e o sinal (74) são localizados de modo a ficarem de frente um ao outro na posição intermediária de abertura. A porção transparente (213) substancialmente define uma janela através da qual é possível ver o sinal (74).
[036] Em outra forma de realização não ilustrada, a parte superior (21) da tampa externa (2) compreende uma lente conformada de modo a colocar em foco uma porção superior (31) do elemento interno (3) na posição intermediária de abertura. Em outras palavras, a lente é conformada de tal maneira a colocar a porção superior (31) do elemento interno (3) em foco, quando o elemento interno (3) estiver a uma determinada distância a partir da própria lente. Esta distância é modificada como resultado do deslocamento axial entre a tampa externa (2) e o elemento interno (3) durante a abertura da cápsula. A lente é conformada de tal maneira a colocar a porção superior (31) do elemento interno (3) em foco, quando o elemento interno (3) estiver na distância correspondente à posição intermediária de abertura da cápsula.
[037] Nas formas de realização ilustradas nas figuras 1 a 14, a tampa externa (2) é acoplada ao pescoço (C) por um meio de acoplamento (4, 5), que fornece ao menos uma rotação inicial para a abertura ou a remoção da tampa externa em si, por exemplo, um acoplamento roscado ou por baioneta ou por came, uma rotação que também implica em um movimento axial. Considerando uma condição inicial, na qual a cápsula é aplicada ao pescoço do recipiente em uma posição de fechamento completo, com o elemento interno (3) associado com a abertura (A) do recipiente, os meios de conexão (4, 5) são estruturados de modo a permitir uma rotação de abertura da tampa externa (2) em relação ao elemento interno (3), até uma dada posição intermediária. Essencialmente, durante esta rotação, o elemento interno (3) permanece estacionário, pelo fato de que se encontra associado com o pescoço (C), enquanto a tampa externa desrosqueia parcialmente a partir do pescoço (C) do recipiente, ao mesmo tempo em que se desloca axialmente. Na posição intermediária, os elementos de conexão (4, 5) intervêm, assim restringindo solidamente a tampa externa (2) e o elemento interno (3) ao menos no que se refere à rotação de abertura. Os meios de conexão (4, 5) também são estruturados de modo a restringir solidamente a tampa externa (2) e o elemento interno (3) no que se refere ao movimento axial ao menos na direção de levantamento da cápsula a partir do pescoço (C), partindo de uma dada posição da tampa externa (2).
[038] Os meios de conexão (4, 5) compreendem ao menos um primeiro elemento de conexão (4), integral com a tampa externa (2), e ao menos um segundo elemento de conexão (5), integral com o elemento interno (3).
[039] Em uma primeira forma de realização dos meios de conexão, o primeiro elemento de conexão (4) compreende um dente pequeno (41) que se projeta a partir de uma superfície interna da tampa externa (2) e de frente para o elemento interno (3). Conforme pode ser visto nas figuras 1 e 2, o dente pequeno (41) se projeta radialmente a partir da superfície interna da tampa externa (2), em particular da porção lateral (23). A tampa externa (2) pode ser dotada de mais dentes (41), uniformemente distribuídos ao longo de uma circunferência concêntrica com o eixo longitudinal (X), em um plano perpendicular ao eixo longitudinal (X) em si.
[040] Em adição a interagir com o segundo elemento de conexão (5), o primeiro dente (41) também é estruturado de modo a reter o elemento interno (3) no interior da tampa externa (2), com ou sem uma determinada folga axial. O dente (41) se projeta por baixo da borda projetante (33) do elemento interno (3), de modo a impedir que o elemento interno deslize para fora da tampa externa (2). Quando a tampa externa (2) é removida do pescoço (C) do recipiente, a retenção realizada pelo primeiro dente pequeno (41) também permite que o elemento interno (3) seja removido com a tampa externa (2) em si. Além disso, o dente pequeno (41) serve para levantar o elemento interno (3) durante a rotação de abertura da tampa externa (2).
[041] O segundo elemento de conexão (5) compreende um primeiro dente pequeno (51) que se projeta a partir de uma superfície externa do elemento interno (3) e é de frente para a tampa externa (2). De um modo preferido, o primeiro dente pequeno (51) é associado com a borda projetante (33) do elemento interno (3), se projetando para baixo.
[042] Conforme pode ser visto nas figuras 1 e 2, o dente pequeno (41) da tampa externa (2) e o primeiro dente pequeno (51) do elemento interno (3) são localizados a uma distância a partir do eixo longitudinal (X), a distância sendo de tal modo a permitir o contato entre eles, na posição intermediária de abertura. A partir de uma condição inicial, na qual a cápsula (1) se encontra completamente rosqueada no pescoço (C) na posição fechada, no decurso da rotação de abertura da tampa externa (2), o dente pequeno (41) do externo tampa (2) entra em contato com o primeiro dente pequeno (51) do elemento interno (3) na posição intermediária de abertura. Continuando a rotação de abertura a partir da posição intermediária, a tampa externa (2) arrasta o elemento interno (3) em rotação, em virtude do contato entre o seu próprio dente pequeno (41) e o primeiro dente pequeno (51) do elemento interno (3).
[043] Quando a cápsula é aplicada no recipiente pela primeira vez, ou seja, durante a rotação de fechamento da tampa externa (2), o elemento interno (3) e a tampa externa (2) giram integrais com o pescoço (C). Durante a rotação de fechamento, em um dado ponto, o elemento interno (3) entra em contato com o pescoço (C), de modo que é produzido atrito entre os mesmos, que tende a bloquear a rotação do elemento interno (3). No entanto, a tampa externa (2) é apta para continuar a girar, ao menos até atingir uma posição em que o dente pequeno (41) da tampa externa (2) entra em contato com o primeiro dente pequeno (51) ou com um possível dente projetante adicional (514) integral com o elemento interno (3), de modo que um é produzido dado deslocamento angular entre ele e o elemento interno (3).
[044] Em uma forma de realização alternativa não ilustrada, o dente pequeno (41) da tampa externa (2) pode compreender uma seção de extremidade da rosca localizada no interior da tampa externa (2) própria para o acoplamento no pescoço (C) do recipiente.
[045] De um modo vantajoso, o segundo elemento de conexão (5) compreende um segundo dente pequeno (52), ao lado do primeiro dente pequeno (51), de tal modo a definir um espaço conformado para receber o primeiro elemento de conexão (4) na posição intermediária de abertura. O segundo dente pequeno (52) é, de preferência, associado com a borda projetante (33) do elemento interno (3), se projetando para baixo. O segundo dente pequeno (52) é localizado a montante do primeiro dente pequeno (51) em relação à rotação de abertura da tampa externa (2). O segundo dente pequeno (52), de preferência, apresenta um lado externo, de frente para o lado oposto ao do primeiro dente pequeno (51) e conformado de modo a facilitar a passagem sobre o dente pequeno (41) da tampa externa (2) durante a rotação de abertura da tampa externa (2). Conforme mostrado nas figuras 1 e 2, o lado externo do segundo dente pequeno (52) é arredondado ou inclinado de uma forma semelhante à uma rampa, a partir da base para a parte superior do segundo dente (52) em si. Durante a rotação de abertura da tampa externa (2), o dente pequeno (41) da tampa externa (2) encontra o segundo dente pequeno (52) e desliza por cima dele, parcialmente dobrando e/ou também causando dobragem parcial do segundo dente pequeno (52), até que ele passe através do segundo e posicione-se no espaço definido entre o primeiro dente (51) e o segundo dente (52), na posição intermediária de abertura. Nesta posição, a tampa externa (2) e o elemento interno (3) são integrais um com o outro no que se refere à rotação em torno do eixo longitudinal (X) em ambas as direções. De fato, o segundo dente pequeno (52) é estruturado de modo a impedir a passagem sobre o dente pequeno (41), em relação a uma rotação na direção de fechamento. Ao atingir a posição intermediária de abertura, ou seja, logo que o dente pequeno (41) da tampa externa (2) tiver passado através do segundo dente pequeno (52) e é alocado entre o último e o primeiro dente pequeno (51), um curto clique é produzido, que é perfeitamente perceptível pelo usuário e que indica que a primeira abertura da cápsula (1) ocorreu.
[046] O formato e número dos vários dentes pequenos (41, 51, 52) pode variar para facilitar a interação recíproca. Os apêndices ou dentes pequenos adicionais também poderiam ser presente para complementar as funções desempenhadas pelos dentes pequenos (41, 51, 52) descritos.
[047] Nas formas de realização das figuras 15 a 18, a tampa externa (2) é acoplada ao pescoço (C) através de um meio de acoplamento previsto para ao menos um movimento de deslizamento da tampa externa (2) ao longo do eixo longitudinal (X). O movimento relativo entre a tampa externa e o pescoço (C) pode consistir unicamente do deslizamento ao longo do eixo longitudinal (X), conforme mostrado nas figuras 17 e 18, ou pode incluir o movimento de rotação da tampa externa (2) em relação ao pescoço (C) em torno de um eixo de rotação perpendicular ao eixo longitudinal (X), situado em uma zona da borda do pescoço (C), conforme mostrado nas figuras 15 e 16, em que a tampa externa (2) gira em rotação articulada em relação ao pescoço (C).
[048] Considerando uma condição inicial, na qual a cápsula é aplicada no pescoço do recipiente em uma posição completamente fechada, com o elemento interno (3) associado com a abertura (A) do recipiente, os meios de conexão (4, 5) são estruturados de modo a permitir uma abertura, em deslizamento para cima, da tampa externa (2) em relação ao elemento interno (3), até uma dada posição intermediária. Essencialmente, durante este movimento, o elemento interno (3) permanece estacionário, pelo fato de que se encontra associado com o pescoço (C), enquanto a tampa externa (2) é parcialmente levantada a partir do pescoço (C) do recipiente. Na posição intermediária, os elementos de conexão (4, 5) intervêm, assim restringindo solidamente a tampa externa (2) e o elemento interno (3) ao menos em relação ao movimento deslizante de abertura ao longo do eixo longitudinal (X).
[049] Nesta forma de realização, o primeiro elemento de conexão (4) compreende ao menos um primeiro rebordo (45) projetante para dentro a partir da porção lateral (23) da tampa externa (2). O segundo elemento de conexão (5) compreende uma borda projetante (33), integral com o elemento interno (3) e estruturada de modo a ser alocada em contato com o primeiro elemento de conexão (4), ou seja, o primeiro rebordo (45), na posição intermediária de abertura ou remoção da tampa externa (2). Na posição intermediária de abertura, a borda projetante (33) do elemento interno (3) é alocada em contato com o primeiro rebordo (45). A partir desta posição, continuando no movimento de abertura da tampa externa (2), ou seja, continuando o deslocamento da tampa externa (2) ao longo do eixo longitudinal (X), a tampa externa (2) arrasta o elemento interno (3), em conjunto com ela, removendo-o da abertura (A) do pescoço (C), em virtude da interferência entre a borda projetante (33) e o primeiro rebordo (45). O primeiro rebordo (45) e a borda projetante (33), de preferência, se estendem concentricamente com o eixo longitudinal (X) ao longo de toda a circunferência. Alternativamente, o primeiro rebordo (45) e a borda projetante (33) podem não se estender ao longo de toda a circunferência, mas consistem de trechos sucessivos separados por passos angulares predeterminados.
[050] O primeiro elemento de conexão pode ser dotado de um segundo rebordo (46) projetante para dentro a partir de uma porção lateral (23) da tampa externa (2). Este segundo rebordo (46) se situa ao lado do primeiro rebordo (45) de modo a definir uma sede (47) compreendida entre os dois rebordos (45, 46). O segundo rebordo (46) é localizado acima do primeiro rebordo (45). Em adição, o segundo rebordo (46) é conformado de modo a facilitar a passagem sobre a borda projetante (33) durante o movimento de abertura da tampa externa (X). Essencialmente, durante o movimento de abertura da tampa externa (2), o segundo rebordo (46) entra em contato com a borda projetante (33) antes da tampa externa (2) atingir a posição intermediária de abertura. Em seguida, o segundo rebordo (46) passa sobre a borda projetante (33), que é localizada na posição intermediária em contato com o primeiro rebordo (45). Durante o processo de passagem sobre a extremidade projetante (33), o rebordo (46) produz um clique que é claramente perceptível pelo usuário. O segundo rebordo (46) também é conformado de modo a impedir a passagem sobre a borda projetante (33) na direção oposta. Deste modo, não é possível trazer o elemento interno (3) para a configuração inicial que precede a abertura da cápsula, ou seja, não é possível extrair a borda projetante (33) da sede (47) definida entre os dois rebordos (45, 46). De um modo preferido, o segundo rebordo (46) se estende de forma concêntrica com o eixo longitudinal (X) ao longo de toda a circunferência. Alternativamente, o segundo rebordo (46) pode não se estender ao longo de toda a circunferência, mas consistir de intervalos sucessivos separados por passos angulares predeterminados.
[051] A forma de realização dos meios de conexão compreende ao menos o primeiro rebordo (45) e a borda projetante (33) pode ser vantajosamente utilizada para a realização de uma cápsula de segurança em que a tampa externa (2) pode girar em relação ao pescoço (C) em torno de um eixo de rotação (T) perpendicular ao eixo longitudinal (X), em uma zona da borda do pescoço (C), em rotação articulada.
[052] O eixo de rotação articulada (T) pode ser substancialmente definido por uma zona de contato entre a tampa externa (2) e o elemento interno (3), que é localizada em uma zona da borda do elemento interno (3). Neste caso, a tampa externa (2) pode ser removida ao se empurrar uma zona de borda oposta da tampa externa (2), que tende a rodar em relação ao elemento interno (3) em torno do eixo de rotação (T).
[053] Em uma forma de realização alternativa, a tampa externa (2) pode ser articulada a um colar configurado para ser associado com o pescoço (C) do recipiente. Neste caso, o eixo de rotação (T) é definido na zona de junção entre a tampa externa (2) e o colar, que também pode funcionar como uma tira de garantia ou inviolabilidade.
[054] A forma de realização dos meios de conexão compreende ao menos o primeiro rebordo (45) e a borda projetante (33) pode ser vantajosamente utilizada em combinação com os meios de acoplamento com rotação axial entre a tampa externa (2) e o pescoço (C) do recipiente. Essencialmente, o movimento axial relativo entre a tampa externa (2) e o elemento interno (3) também pode ser obtido por meio de uma rotação relativa entre a tampa externa (2) e o pescoço (C) do recipiente, por exemplo, na presença de um acoplamento roscado ou por came conforme descrito acima.
[055] Em uma forma de realização adicional, mostrada nas figuras 19, 20, 21, o elemento interno (3) compreende uma borda projetante (33) dotada de ao menos uma superfície transversal (T1) que define o primeiro dente pequeno (51). A superfície transversal (T1) é disposta com uma orientação substancialmente radial, de modo a interceptar a trajetória seguida pelo dente pequeno (41) da tampa externa (2) durante a rotação de abertura. No momento em que o dente pequeno (41) é colocado em contato com a superfície transversal (T1), a posição intermediária de abertura é definida, tal como nas outras formas de realização descritas.
[056] A borda projetante (33) é, de preferência, dotada de ao menos uma segunda superfície transversal (T2), que é de frente para a primeira superfície transversal (T1) e define o segundo dente (52). A porção da borda projetante (33) que se projeta a partir da segunda superfície transversal (T2) afastada da primeira superfície transversal (T1) é, de preferência, conformada em rampa decrescente, ou seja, ela apresenta uma extensão radial que decresce com o aumento da distância a partir da primeira superfície transversal (T1). Esta conformação facilita a passagem pelo dente pequeno (41) ao longo da segunda superfície transversal (T2), uma vez que, durante a rotação da tampa externa (2) na direção de abertura, o dente pequeno (41) encontra com a borda projetante (33) na zona de menor extensão radial. À medida que desliza sobre a borda projetante (33), o dente pequeno (41) é assim guiado para fora até que passe através da segunda superfície transversal (T2), e sendo disposto entre esta última e a primeira superfície transversal (T1). Tal como o segundo dente pequeno (52) das outras formas de realização, a segunda superfície transversal (T2) impede que o dente pequeno (41) da tampa externa (2) seja capaz de retornar para uma posição anterior à posição intermediária de abertura.
[057] Na forma de realização das figuras 19 e 20, a tampa externa (2) é, de preferência, dotada de um elemento de conexão (42) que se projeta a partir de uma superfície interna da tampa externa (2) e de frente para o elemento interno (3). O elemento de conexão (42) pode compreender ou consistir de uma porção da rosca interna da tampa externa (2). O elemento de conexão (42) é estruturado de modo a entrar em contato com a borda projetante (33) de tal modo a reter o elemento interno (3) no interior da tampa externa (2), com ou sem folga. Desta maneira, o elemento interno (3) permanece integral com a tampa externa (2) em relação à translação axial e pode ser removido em conjunto com a tampa externa (2).
[058] Na forma de realização da figura 21, o elemento interno (3) é acoplado ao pescoço (C) do recipiente por meio de uma rosca. A partir da posição fechada para a posição intermediária, durante a rotação de abertura, a tampa externa (2) gira livremente em relação ao elemento interno (3). A partir da posição intermediária, a tampa externa (2) torna-se integral com o elemento interno (3), que pode assim ser desrosqueado por meio da tampa externa (2). Mesmo se não visível, a solução da figura 21 compreende um elemento de conexão que é inteiramente análogo ao elemento de conexão (42) das soluções mostradas nas figuras 20 e 21.
[059] A cápsula de acordo com a presente invenção fornece vantagens importantes. Em primeiro lugar, ela oferece uma indicação clara e eficiente da primeira abertura do recipiente ao qual ela é aplicada, sem qualquer necessidade de elementos adicionais. O movimento axial relativo e/ou de rotação entre a tampa externa e o elemento interno que ocorre na primeira fase da rotação de abertura, até que a posição intermediária seja atingida, pode ser eficazmente utilizada para a realização de meios de sinalização que podem ser facilmente vistos pelo usuário. Os meios de conexão também podem ser estruturados de modo a bloquear entre eles, de um modo substancialmente irreversível, a tampa externa e o elemento interno na posição intermediária de desrosqueamento, de modo que não é possível alterar o sinal que indica que a primeira abertura ocorreu. Além disso, a cápsula é de construção simples, sem a necessidade de aumentos no custo em comparação com as cápsulas disponíveis atualmente, e até mesmo prova ser mais econômica do que vários modelos de cápsulas entre as atualmente disponíveis.

Claims (12)

1. Cápsula de segurança para recipientes, compreendendo: - uma tampa externa (2); - um elemento interno (3), localizado no interior da tampa externa (2) e configurado para ser associado, de uma forma removível, com uma abertura (A) de um recipiente; - um meio de acoplamento configurado para acoplar a tampa externa (2) ou o elemento interno (3) ao pescoço (C) do recipiente; - os meios de conexão (4, 5), interpostos entre a tampa externa (2) e o elemento interno (3), estruturados de modo a deixar a tampa externa (2) e o elemento interno (3) irrestritos no que se refere a um movimento para a abertura ou a remoção da tampa externa (2) entre uma posição fechada e uma posição intermediária, e restringir solidamente a tampa externa (2) e o elemento interno (3) no que se refere ao movimento para a abertura ou a remoção da tampa externa (2) entre a posição intermediária e uma posição de abertura; - um meio de sinalização (S), estruturado para assumir uma determinada configuração na posição intermediária; a tampa externa (2) apresenta ao menos uma parte superior (21) que é transparente e a conformação da qual consiste de uma lente ou um conjunto de lentes polarizadas ou não polarizadas; caracterizada por: a parte superior (21) da tampa externa (2) compreender uma pluralidade de lentes (211) de conformação prismática situadas paralelas a uma direção principal (A1); os meios de sinalização (S) compreenderem um primeiro sinal (74) que é localizado em uma porção superior (31) do elemento interno (3) e se apresenta na forma de segmentos retilíneos paralelos a uma segunda direção (A2).
2. Cápsula de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por: os meios de sinalização (S) compreenderem ao menos um primeiro sinal (71), que é integral com a tampa externa (2) e visível através da parte superior (21) da mesma, e ao menos um segundo sinal (72), que é integral com o elemento interno (3) e visível através da parte superior (21) da tampa externa (2); o primeiro e o segundo sinais são localizados de tal forma a alinhar um com o outro na posição intermediária.
3. Cápsula de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por os meios de sinalização compreenderem: uma janela superior (22), formada na tampa externa (2) e que se abre para o elemento interno (3), ou é transparente, e um sinal ou símbolo (73), integral com a parte superior do elemento interno (3); a janela (22) e o símbolo (73) são alocados de modo a ficarem de frente um ao outro na posição intermediária.
4. Cápsula de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o elemento interno (3) compreender uma porção superior (31) que é ao menos parcialmente transparente e/ou a conformação da qual consiste de uma lente polarizada ou não polarizado ou conjunto de lentes.
5. Cápsula de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por as lentes (211) serem distribuídas de acordo com esquemas geométricos ordenados ou desordenados.
6. Cápsula de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por as lentes (211) apresentarem uma superfície superior convexa.
7. Cápsula de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por os meios de sinalização (S) compreenderem um segundo sinal (75) que é localizado em uma porção superior (31) do elemento interno (3) e se apresenta na forma de segmentos retilíneos paralelos a uma terceira direção (A3), que é inclinada em relação à segunda direção (A2).
8. Cápsula de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a parte superior (21) da tampa externa (2) compreender uma primeira pluralidade de lentes (211) de conformação prismática, localizadas paralelas à direção principal (A1), e uma segunda pluralidade de lentes (212), de conformação prismática, localizadas paralelas a uma direção auxiliar (A4), a qual é inclinada em relação à direção principal (A1).
9. Cápsula de acordo com a reivindicação 8, caracterizada por a primeira pluralidade de lentes (211) ser localizada em um lado da parte superior (21) e a segunda pluralidade de lentes (212) ser localizada no lado oposto da parte superior ( 21).
10. Cápsula de acordo com a reivindicação 8, caracterizada por a parte superior (21) compreender ao menos uma porção transparente (213), que não é ocupada pela primeira pluralidade de lentes (211) e pela segunda pluralidade de lentes (212).
11. Cápsula de acordo com a reivindicação 10, caracterizada por : os meios de sinalização (S) compreenderem um sinal (74) situado em uma parte superior (31) do elemento interno (3); a porção transparente (213) e o sinal (74) são localizados de modo a ficarem de frente um ao outro na posição intermediária de abertura.
12. Cápsula de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a parte superior (21) da tampa externa (2) compreender uma lente ou um conjunto de lentes conformada(s) de modo a colocar uma porção superior (31) do elemento interno (3) em foco na posição intermediária de abertura.
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