BR112015026641B1 - Sistema de interface de paciente - Google Patents

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Mark Arvind Mclaren
Jeroen Hammer
Vitaly Kapelevich
Brett John Huddart
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Fisher & Paykel Healthcare Limited
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Abstract

acessório de cabeça de ajuste automático para interface de paciente. a presente invenção refere-se a um acessório de cabeça para prender uma máscara à face de um usuário. o acessório de cabeça exige uma primeira força de carga para alongar o acessório de cabeça e, quando encaixado em um usuário, aplica uma força de ajuste equilibrada que se iguala substancialmente a uma força de carga aplicada ao acessório de cabeça durante a terapia respiratória. em algumas modalidades, o acessório de cabeça inclui uma porção elástica para fornecer uma força de retração, uma porção não elástica configurada para ser inelástica em comparação à porção elástica e um mecanismo de restrição conectado à porção não elástica e à porção elástica. o mecanismo de restrição é configurado para aplicar uma primeira força de resistência à cabeça do usuário no alongamento do acessório de cabeça e uma segunda força de resistência à cabeça do usuário na retração do acessório de cabeça.

Description

INCORPORAÇÃO A TÍTULO DE REFERÊNCIA A QUAISQUER PEDIDOS DE PRIORIDADE
[001] Quaisquer e todos os pedidos para os quais uma reivindicação de prioridade estrangeira ou doméstica é identificada na Folha de Dados de Pedido, conforme depositado com o presente pedido, estão incorporados ao presente a título de referência e se tornaram uma parte da presente revelação.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO CAMPO DA INVENÇÃO
[002] A presente invenção refere-se, de modo geral, a estruturas usadas para prender interfaces de máscara de respiração a uma cabeça. Mais particularmente, a presente invenção refere-se a estruturas de ajuste, de modo geral, automático, que têm pelo menos um dentre um mecanismo de ajuste e uma configuração que fornece um comprimento de uso predeterminado e pelo menos um comprimento mais longo para colocação.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA RELACIONADA
[003] A apneia do sono obstrutiva (OSA) é uma condição de sono em que a parte posterior da garganta relaxa tanto durante o sono que estreita as vias aéreas ou mesmo bloqueia inteiramente as vias aéreas. Com a constrição ou fechamento das vias áreas, a respiração pode parar ou tornar-se muito superficial por alguns segundos ou mais.
[004] A pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) é usa da para tratar a OSA. A CPAP envia um fluxo de ar pressurizado que força a abertura das vias aéreas. O fluxo de ar pressurizado pode ser entregue ao usuário com uma interface de máscara de respiração. A interface de máscara de respiração pode incluir uma máscara e um acessório de cabeça, tal como uma tira não elástica ou uma tira elástica.
[005] Ao colocar uma interface que tem uma tira elástica, a tira elástica é estirada para permitir que o acessório de cabeça deslize sobre a cabeça do usuário. Quando liberada, a tira elástica tende a puxar a interface contra a face do usuário.
[006] Ao usar a tira elástica, conforme a pressão dentro da más cara aumenta (por exemplo, de cerca de 0,39 kPa (4 cmH2O) a cerca de 1,18 kPa (12 cmH2O)), a máscara tenta mover-se para longe da face do usuário devido ao fato de que a tira que prende a máscara contra a face é elástica. A força que tenta mover a máscara para longe da face pode ser definida como a “força de extração”.
[007] Em algumas máscaras, quando a força de extração faz com que a tira elástica estire, a força exercida pela máscara contra a face do usuário diminui. Assim, conforme as pressões aumentam, pode ocorrer vazamento nessas máscaras e, se adequadamente vedadas em pressões mais altas (por exemplo, cerca de 1,18 kPa (12 cmH2O)), a elasticidade da tira faz com que pressões indesejavelmente altas sejam exercidas contra a face do usuário em pressões de tratamento mais baixas (por exemplo, cerca de 0,39 kPa (4 cmH2O)) quando a pressão não está no nível de pressão mais alto. Uma interface que tem uma tira não elástica ajustável pode reduzir a ocorrência de vazamento; no entanto, tais acessórios de cabeça são frequentemente apertados em excesso, resultando em forças desnecessárias sendo aplicadas à face e/ou à cabeça do usuário.
[008] Problemas similares podem ocorrer em interfaces para tratamentos diferentes de CPAP. Por exemplo, as interfaces de máscara de respiração usadas em instalações hospitalares para ventilação não invasiva (NIV). Em modo geral, a NIV fornece faixas de pressão de cerca de 1,96 a 4,9 kPa (20 a 50 cmH2O). Assim, os problemas des- critos acima em relação à CPAP podem ser exacerbados em tratamento com NIV como resultado da diferença de pressão maior entre as pressões de tratamento mais baixas e as pressões de tratamento mais altas. Outro tratamento de distúrbio respiratório comum é chamado de PAP Binível, em que o paciente sofre uma pressão inspiratória (IPAP) e uma pressão expiratória (EPAP). A diferença entre IPAP e EPAP pode variar de cerca de 0,1 kPa (1 cmH2O) a cerca de 0,98 kPa (10 cmH2O), o que também cria uma força de extração cíclica.
[009] As tiras elásticas são também comumente usadas em com binação com cânulas nasais para uso em Terapia de Alto Fluxo (HFT). A HFT usa uma cânula para entregar uma alta taxa de fluxo de gases respiratórios, frequentemente incluindo volumes de oxigênio elevados.
[0010] Um problema comum experimentado durante o uso de câ nulas nasais é o tubo de suprimento de gás que é puxado, desprendendo as pontas da cânula das narinas do paciente, como resultado do estiramento do acessório de cabeça. Se as pontas forem desprendidas das narinas, então, pode ocorrer perda de terapia. Mesmo sem desprendimento, a tração de mangueira no tubo pode resultar no fato de a cânula se posicionar deformada na face do paciente. Isso pode causar desconforto para o paciente e pode dar a aparência de eficácia reduzida. Tradicionalmente, as cânulas têm uma conexão de tubo horizontal lateral, que, quando há tensão sobre o tubo, pode fazer com que a cânula seja puxada para longe das narinas do paciente de uma maneira desigual devido ao fato de que as forças são transferidas dire-tamente para um lado da cânula.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[0011] Um objetivo da presente invenção é fornecer uma interface que irá, pelo menos, fornecer à indústria e aos usuários uma escolha útil.
[0012] Alguns aspectos da presente invenção referem-se ao for- necimento de um mecanismo de autoajuste que prende uma interface de máscara de respiração ou outros tipos de interfaces vedadas ou substancialmente vedadas (por exemplo, almofadas nasais) à face de um usuário enquanto atinge um encaixe equilibrado. Conforme usado no presente documento, “atingir um encaixe equilibrado” significa que o acessório de cabeça aplicará apenas força suficiente para superar a “força de extração” e, em algumas configurações, parte ou todas as forças de tração de mangueira ou outras forças externas. A “força de extração” pode ser definida como a pressão CPAP multiplicada pela área vedada da máscara. Com mecanismos de autoajuste que atingem um encaixe equilibrado, haverá uma força mínima exercida pela máscara de interface contra a face do usuário, cujo nível mínimo de força manterá um nível suficiente de força para vedação da máscara de interface contra a face do usuário. Portanto, o conforto do usuário pode ser aumentado. De preferência, uma vez que a montagem de interface esteja encaixada, quaisquer ajustes para consertar vazamentos podem ser realizados ajeitando-se, empurrando-se ou puxando-se suavemente a interface de máscara em vez de manipular fivelas, grampos, tiras ou similares da montagem de acessório de cabeça. Quando os aspectos da presente invenção são aplicados a uma interface não vedada ou substancialmente não vedada, tal como um dispositivo de cânula, um “encaixe equilibrado” é atingido quando o comprimento do laço de cânula de acessório de cabeça corresponde à cir-cunferência da cabeça do usuário e fornece mais resistência ao alongamento. Devido ao fato de que um sistema de cânula não é pressurizado, não há “força de extração”, portanto, o acessório de cabeça precisa apenas manter a cânula em posição e considerar quaisquer forças de tração de mangueira antecipadas. Ajustes podem ser feitos da mesma maneira que as aplicações usadas com uma máscara CPAP ou outras interfaces pressurizadas ou vedadas.
[0013] O mecanismo de autoajuste combina alguns dos benefícios de montagens de acessório de cabeça de estiramento e substancialmente não estiramento enquanto, em algumas configurações, elimina qualquer necessidade de ajuste manual da montagem de acessório de cabeça para adequação ao usuário individual. Conforme usado no presente documento, “ajuste manual da montagem de acessório de cabeça” significa manipular diretamente a montagem de acessório de cabeça para fazer ajustes substanciais à montagem de acessório de cabeça, tal como um comprimento circunferencial definido pela montagem de acessório de cabeça.
[0014] As montagens de acessório de cabeça de estiramento são conhecidas por serem fáceis de encaixar devido ao fato de que as montagens de acessório de cabeça de estiramento podem ser estiradas elasticamente até um comprimento exigido para encaixe sobre a cabeça de um usuário e, então, voltam para um comprimento mais curto que se encaixa em uma circunferência da cabeça do usuário. As montagens de acessório de cabeça de não estiramento, por outro lado, apenas aplicam uma força mínima exigida para prender a máscara de interface em posição, o que reduz ou elimina a pré-carga que é causada quando as montagens de acessório de cabeça de estiramento permanecem estiradas em algum grau enquanto se encaixam na circunferência da cabeça do usuário. Em outras palavras, a fim de tentar encaixar uma grande faixa de circunferência de cabeça, as montagens de acessório de cabeça de estiramento são projetadas de modo que, se um usuário tiver a menor circunferência de cabeça possível e a pressão CPAP mais alta possível, a montagem de acessório de cabeça de estiramento fornecerá força suficiente para prender a interface de máscara em posição. Infelizmente, tal projeto aplicará uma força significativa contra a face de um usuário com a maior circunferência de cabeça possível e a pressão CPAP mais baixa possível devido à pré- carga que resulta da extensão da montagem de acessório de cabeça de estiramento. Para sistemas de cânula, as configurações de acessório de cabeça de estiramento são, de modo tradicional, ajustáveis manualmente e/ou projetadas para encaixar-se na menor circunferência de cabeça possível. Isso pode resultar em múltiplos ajustes de iteração para usuários e ou encaixes firmes para usuários com circunferências de cabeça grandes.
[0015] Um aspecto envolve um acessório de cabeça configurado para alongar e retrair para encaixar-se na cabeça de um usuário, em que o acessório de cabeça exige que uma primeira força de carga seja aplicada para alongar o acessório de cabeça e em que o acessório de cabeça exibe uma segunda força de carga quando o acessório de cabeça está encaixado na cabeça do usuário e não está alongado.
[0016] Em algumas configurações, a primeira força de carga é maior que a segunda força de carga e/ou uma força de carga esperada aplicada ao acessório de cabeça durante a terapia respiratória. A força de carga esperada pode compreender uma força combinada que compreende uma força de pressão CPAP e uma força de arrasto de mangueira. A primeira força de carga pode ser maior que a força de carga esperada por uma quantidade de reserva. A primeira força de carga pode ser maior que a força de carga esperada por toda uma faixa de comprimentos de alongamento do acessório de cabeça e/ou a segunda força de carga pode ser menor que a força de carga esperada por toda a faixa de comprimentos de alongamento do acessório de cabeça.
[0017] Um aspecto envolve um acessório de cabeça para prender uma mascara à face de um usuário, em que o acessório de cabeça compreende uma porção elástica configurada para fornecer uma força de retração, uma porção não elástica configurada para ser inelástica em comparação à porção elástica e um mecanismo de restrição co- nectado à porção não elástica e à porção elástica, em que o mecanismo de restrição é configurado para exigir uma primeira força de resistência para permitir o alongamento do acessório de cabeça e uma segunda força de resistência em resposta à retração do acessório de cabeça.
[0018] Em algumas configurações, a primeira força de resistência é maior que a segunda força de resistência. A primeira força de resistência pode ser maior que uma força de resistência combinada que compreende uma força de pressão CPAP e uma força de arrasto de mangueira. A segunda força de resistência pode ser menor que uma força de resistência combinada que compreende uma força de pressão CPAP e uma força de arrasto de mangueira.
[0019] Um aspecto envolve um acessório de cabeça configurado para alongar e retrair para encaixar-se na cabeça de um usuário, em que o acessório de cabeça tem uma primeira força de resistência ao alongamento na ausência de tensionamento radial e uma segunda força de resistência ao alongamento em resposta ao tensionamento radial.
[0020] Em algumas configurações, a primeira força de resistência ao alongamento é menor que a segunda força de resistência ao alongamento. Em algumas configurações, a segunda força de resistência ao alongamento é desenvolvida por engate de duas porções do acessório de cabeça. A segunda força de resistência ao alongamento pode ser maior que uma força de resistência combinada que compreende uma força de pressão CPAP e uma força de arrasto de mangueira.
[0021] Um aspecto envolve um acessório de cabeça para prender uma mascara à face de um usuário, em que o acessório de cabeça compreende uma porção elástica configurada para fornecer uma força de retração, uma porção não elástica configurada para ser inelástica em comparação à porção elástica e um mecanismo de restrição co- nectado à porção não elástica e à porção elástica, em que o mecanismo de restrição é configurado para aplicar uma força de resistência ao alongamento quando o acessório de cabeça é tensionado radialmente.
[0022] Um aspecto envolve um sistema de interface de paciente que compreende uma porção de interface dimensionada e conformada para circundar o nariz e/ou a boca de um usuário e adaptada para criar pelo menos uma vedação substancial com a face do usuário. O sistema também inclui um acoplamento que permite que o sistema de interface de paciente seja acoplado a um sistema de entrega de gás. O sistema também incluir um sistema de acessório de cabeça que permite que a porção de interface seja posicionada e mantida na cabeça do usuário com o acessório de cabeça fornecendo uma ação de trava- mento transformacional com uma capacidade de transformação de uma ação de alongamento do tipo elástico para uma ação do tipo não alongamento, de modo geral, quando o sistema de interface de paciente está em uso.
[0023] Em algumas configurações, a ação de travamento trans-formacional é fornecida por uma trava direcional com base mecânica.
[0024] Em algumas configurações, o sistema de acessório de cabeça fornece a ação do tipo não alongamento na faixa de cerca de 0,5 N a cerca de 65 N.
[0025] Em algumas configurações, o comportamento de travamen-to transformacional é fornecido por uma trava direcional mecânica que compreende um compartimento de trava, um membro de trava móvel e um membro de núcleo. Uma dimensão de corte transversal do núcleo pode estar na faixa de cerca de 0,1 mm a cerca de 8 mm. O membro de trava pode ter capacidade para mover-se em relação ao membro de núcleo através de uma faixa de ângulos entre cerca de 0° a cerca de 45°. Um mecanismo de inclinação pode atuar sobre o membro de trava e controlar a força de retenção de trava. A trava direcional pode integrar um promotor de atrito para facilitar a ativação de trava.
[0026] Em algumas configurações, o membro de núcleo é uma corda. Em algumas configurações, o membro de núcleo é uma tira.
[0027] Em algumas configurações, a ação de travamento trans-formacional é fornecida por uma trava direcional que usa adesão mecânica, em que a adesão mecânica é fornecida através de forças de Van der Walls com o uso de um material de nanofibra.
[0028] Em algumas configurações, a ação de travamento trans- formacional é fornecida por uma trava direcional que usa adesão mecânica, em que a adesão mecânica é fornecida por uma microestrutu- ra.
[0029] Em algumas configurações, o alongamento do tipo elastic é fornecido por um sistema de alongamento do tipo elástico que compreende uma mola de tecido que tem um elemento elástico integrado. A mola de tecido pode ser construída como uma trança, em que o elemento elástico e o elemento não elástico são combinados de tal maneira que o elemento não elástico forneça um bloqueio de extremidade físico para a extensão antes de o elemento elástico ser plasticamente deformado. A quantidade de elemento elástico dentro da trança pode ser selecionada para atingir uma força desejada versus propriedade de extensão da mola de tecido.
[0030] Em algumas configurações, a ação de travamento trans- formacional é fornecida por uma trava direcional mecânica que compreende um alojamento, um membro de trava móvel dentro do alojamento e um membro de núcleo, em que o alojamento guia o movimento do membro de núcleo e em que tanto o alojamento como o membro de trava são formados por um único módulo integrado.
[0031] Em algumas configurações, o comportamento de travamen-to transformacional é fornecido por uma trava direcional mecânica que compreende um módulo de trava, uma porção não elástica e uma por- ção elástica, em que o módulo de trava, a porção não elástica e a porção elástica formam uma montagem de ajuste modular.
[0032] Em algumas configurações, a porção de interface é uma máscara e a montagem de ajuste modular está conectada a uma armação da máscara. A armação pode compreender uma ou mais paredes que definem um espaço que recebe o módulo de trava.
[0033] Em algumas configurações, a montagem de ajuste modular está conectada a uma porção do sistema de acessório de cabeça. A porção do sistema de acessório de cabeça é uma porção posterior, que pode compreender pelo menos uma tira posterior inferior e uma tira de coroa.
[0034] Em algumas configurações, o sistema de acessório de cabeça compreende uma porção que passa sobre ou abaixo da protuberância occipital, cuja porção incorpora características que fornecem uma carga não uniforme através da porção posterior da cabeça.
[0035] Em algumas configurações, a porção que passa sobre ou abaixo da protuberância occipital compreende uma tira interrompida. A tira interrompida pode compreender uma primeira seção de tira e uma segunda seção de tira conectadas por um acoplamento. O acoplamento pode permitir um movimento relativo entre a primeira tira e a segunda seção de tira. O movimento relativo pode compreender um movimento rotacional em torno de um eixo geométrico longitudinal da tira interrompida.
[0036] Em algumas configurações, o sistema de acessório de ca beça pode compreender uma porção que passa acima da protuberância occipital, cuja porção incorpora características que fornecem uma carga não uniforme através da porção superior da cabeça.
[0037] Em algumas configurações, o sistema de acessório de cabeça compreende uma porção que passa sobre ou acima da protuberância occipital, cuja porção incorpora características que fornecem uma carga não uniforme através da cabeça.
[0038] Em algumas configurações, o sistema de acessório de cabeça compreende uma porção posterior e pelo menos uma tira lateral em cada lado do sistema de interface que acopla a porção posterior à porção de interface. A pelo menos uma tira lateral pode ser acoplada à porção posterior do sistema de acessório de cabeça em um ponto localizado à frente de e em ou próximo a uma porção superior do ouvido externo do usuário quando em uso. A porção posterior do sistema de acessório de cabeça pode compreender uma tira superior e uma tira inferior, em que uma projeção para trás da pelo menos uma tira lateral passa entre a tira superior e a tira inferior. A pelo menos uma tira pode compreender um par de tiras laterais dispostas em uma configuração triangular.
[0039] Em algumas configurações, a ação transformacional é for necida por um mecanismo de travamento que atua em um ou mais elementos de não alongamento contidos dentro do sistema de acessório de cabeça para isolar substancialmente uma porção elástica do sistema de acessório de cabeça.
[0040] Em algumas configurações, o sistema de acessório de cabeça incorpora um mecanismo para possibilitar que uma faixa de tamanhos de cabeça seja encaixada, em que o mecanismo compreende tanto elementos elásticos como de não alongamento, de modo geral, que são configurados em paralelo uns com os outros.
[0041] Em algumas configurações, o sistema de acessório de cabeça incorpora um mecanismo para possibilitar que uma gama de tamanhos de cabeça seja encaixada, em que o mecanismo compreende um ou mais elementos de não alongamento, de modo geral, que substancialmente circundam a cabeça do usuário. Em algumas configurações, uma primeira porção do elemento de não alongamento sobrepõe-se a uma segunda porção do elemento de não alongamento em uma direção do comprimento do sistema de acessório de cabeça. A primeira porção e a segunda porção podem ser a primeira e a segunda extremidades do elemento de não alongamento. A primeira porção e a segunda porção podem ser uma extremidade do elemento de não alongamento.
[0042] Em algumas configurações, a ação de travamento trans- formacional é fornecida por uma trava operada manualmente, uma trava operada pneumaticamente, uma trava operada eletricamente, uma trava operada piezoeletricamente, uma trava operada hidraulicamente ou uma trava operada termomecanicamente.
[0043] Em algumas configurações, a ação de travamento trans- formacional tem um primeiro estágio de trava que fornece uma primeira força de trava e um segundo estágio de trava que fornece uma segunda força de trava, em que a segunda força de trava é maior que a primeira força de trava. Em algumas configurações, o primeiro estágio de trava pode transformar-se no comportamento do tipo não alongamento, de modo geral, com menos movimento de alongamento que o segundo estágio de trava.
[0044] Um aspecto envolve um acessório de cabeça para terapia respiratória configurado para alongar e retrair para encaixar-se na cabeça de um usuário. O acessório de cabeça exige que uma primeira força de carga seja aplicada para alongar o acessório de cabeça. Quando o acessório de cabeça está encaixado na cabeça do usuário, o acessório de cabeça fornece uma força de retenção equilibrada que se iguala a uma força de carga aplicada ao acessório de cabeça durante a terapia respiratória. A primeira força de carga é maior que a força de retenção equilibrada.
[0045] Em algumas configurações, a força de carga aplicada ao acessório de cabeça durante a terapia respiratória compreende uma força de pressão CPAP e uma força de arrasto de mangueira. Em al- gumas configurações, a primeira força de carga é maior que a força de carga aplicada ao acessório de cabeça durante a terapia respiratória por uma quantidade de reserva. Em algumas configurações, um elemento elástico aplica uma força de retração que tende a retrair o acessório de cabeça. A força de retração pode ser menor que a força de carga aplicada ao acessório de cabeça durante a terapia respiratória.
[0046] O termo “que compreende” conforme usado no relatório descritivo e nas reivindicações significa “que consiste pelo menos em parte em”. Ao interpretar uma afirmação neste relatório descritivo e nas reivindicações que inclui “que compreende”, recursos além daquele ou daqueles prefaciados pelo termo podem estar também presentes. Termos relacionados, tal como “compreender” e “compreende”, devem ser interpretados da mesma maneira.
[0047] Neste relatório descritivo, nos casos em que foi feita refe rência a relatórios descritivos de patente, outros documentos externos ou outras fontes de informações, isso é, de modo geral, com o propósito de fornecer um contexto para discutir os recursos da invenção. A não ser que especificamente determinado de outro modo, a referência a tais documentos externos não deve ser interpretada como uma admissão de que tais documentos ou tais fontes de informações, em qualquer jurisdição, são técnica anterior ou formam parte do conhecimento geral comum na técnica.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0048] Esses e outros recursos, aspectos e vantagens serão descritos em referência a várias modalidades que são dispostas e configuradas em conformidade com determinados recursos, aspectos e vantagens da presente invenção, cujas modalidades são simplesmente usadas para ilustrar, mas não para limitar, a presente invenção.
[0049] A Figura 1 é uma vista em perspectiva de uma interface de usuário utilizável com acessório de cabeça que é disposta e configura- da em conformidade com determinados recursos, aspectos e vantagens da presente invenção.
[0050] A Figura 2 é um desenho esquemático de três fases de en caixe e ajuste de acessório de cabeça que também ilustra os perfis de força associados a cada fase.
[0051] A Figura 3 é um desenho esquemático de uma primeira fase de encaixe e ajuste de acessório de cabeça que também ilustra um perfil de força associado à primeira fase.
[0052] A Figura 4 é um desenho esquemático de uma segunda fase de encaixe e ajuste de acessório de cabeça que também ilustra um perfil de força associado à segunda fase.
[0053] A Figura 5 é um desenho esquemático de uma terceira fase de encaixe e ajuste de acessório de cabeça que também ilustra um perfil de força associado à terceira fase.
[0054] A Figura 6 é uma ilustração gráfica de um perfil de força associado ao acessório de cabeça que tem um mecanismo de resistência sob demanda.
[0055] A Figura 7A é uma ilustração gráfica de uma modalidade de acessório de cabeça que tem um mecanismo de resistência sob demanda.
[0056] A Figura 7B é uma ilustração da modalidade do acessório de cabeça ilustrado na Figura 7A.
[0057] A Figura 8 é uma ilustração gráfica de uma segunda moda lidade de acessório de cabeça que tem um mecanismo de resistência sob demanda.
[0058] A Figura 9 é uma ilustração gráfica de uma terceira modali dade de acessório de cabeça que tem um mecanismo de resistência sob demanda.
[0059] A Figura 10 é uma ilustração gráfica de uma quarta modali dade de acessório de cabeça que tem um mecanismo de resistência sob demanda.
[0060] A Figura 11A é uma ilustração gráfica de uma quinta moda lidade de acessório de cabeça que tem um mecanismo de resistência sob demanda.
[0061] A Figura 11B é uma ilustração esquemática de alongamen to e retração do acessório de cabeça mostrado na Figura 11A.
[0062] A Figura 11C é uma ilustração de uma modalidade do acessório de cabeça mostrado na Figura 11A.
[0063] A Figura 11D é uma ilustração de uma segunda modalidade do acessório de cabeça mostrado na Figura 11A.
[0064] A Figura 12 é uma ilustração gráfica de uma sexta modali dade de acessório de cabeça que tem um mecanismo de resistência sob demanda.
[0065] A Figura 13 é uma ilustração gráfica de uma sétima modali dade de acessório de cabeça que tem um mecanismo de resistência sob demanda.
[0066] A Figura 14 é uma ilustração gráfica de um perfil de força associado ao acessório de cabeça que tem um mecanismo de alta resistência ao início de alongamento.
[0067] A Figura 15A é uma ilustração gráfica de uma modalidade de acessório de cabeça que tem um mecanismo de alta resistência ao início de alongamento.
[0068] A Figura 15B é uma ilustração gráfica de uma segunda mo dalidade de acessório de cabeça que tem um mecanismo de alta resistência ao início de alongamento.
[0069] A Figura 16 é uma ilustração gráfica de uma terceira modalidade de acessório de cabeça que tem um mecanismo de alta resistência ao início de alongamento.
[0070] A Figura 17 é uma ilustração gráfica de um perfil de força associado ao acessório de cabeça que tem um mecanismo de alta re- sistência repetida ao alongamento.
[0071] A Figura 18A é uma ilustração gráfica de uma modalidade de acessório de cabeça que tem um mecanismo de alta resistência repetida ao alongamento mostrado com o mecanismo que resiste a alongamento.
[0072] A Figura 18B é uma ilustração gráfica da modalidade de acessório de cabeça que tem um mecanismo de alta resistência repetida ao alongamento mostrado na Figura 18A com o mecanismo mostrado que permite retração.
[0073] A Figura 19A é uma ilustração da modalidade da Figura 18A.
[0074] A Figura 19B é uma segunda ilustração da modalidade da Figura 18A.
[0075] A Figura 20 é uma ilustração gráfica de um perfil de força associado ao acessório de cabeça que tem um mecanismo de histere- se grande.
[0076] A Figura 21A é uma ilustração gráfica de uma modalidade de acessório de cabeça que tem um mecanismo de histerese grande mostrado com o mecanismo que permite movimento livre.
[0077] A Figura 21B é uma ilustração esquemática da modalidade de acessório de cabeça mostrada na Figura 21A com o mecanismo que fornece alta resistência de atrito ao movimento.
[0078] A Figura 22 é uma ilustração de uma modalidade do aces sório de cabeça mostrado nas Figuras 21A e B.
[0079] A Figura 23 é uma ilustração gráfica de uma segunda, ter ceira e quarta modalidade de acessório de cabeça que tem um mecanismo de histerese grande.
[0080] A Figura 24 é uma ilustração esquemática de uma quinta modalidade de acessório de cabeça que tem um mecanismo de histe- rese grande.
[0081] A Figura 25A é uma ilustração esquemática de uma sexta modalidade de acessório de cabeça que tem um mecanismo de histe- rese grande.
[0082] A Figura 25B é outra ilustração gráfica da modalidade de acessório de cabeça mostrada na Figura 25A mostrada com o mecanismo que permite movimento livre.
[0083] A Figura 25C é uma terceira ilustração esquemática da modalidade de acessório de cabeça mostrada na Figura 25A mostrada com o mecanismo que fornece alta resistência de atrito ao movimento.
[0084] A Figura 26A é uma ilustração de uma modalidade de acessório de cabeça que tem um mecanismo de histerese grande.
[0085] A Figura 26B é uma segunda ilustração do acessório de cabeça mostrado na Figura 26.
[0086] A Figura 27A é uma ilustração esquemática de uma sétima modalidade de acessório de cabeça que tem um mecanismo de histe- rese grande.
[0087] A Figura 27B é uma ilustração da modalidade mostrada na Figura 27A em um modo de retração.
[0088] A Figura 27C é uma segunda ilustração da modalidade mostrada na Figura 27A em um modo que restringe alongamento.
[0089] A Figura 28A é uma ilustração esquemática de uma oitava modalidade de acessório de cabeça que tem um mecanismo de histe- rese grande.
[0090] A Figura 28B é uma ilustração da modalidade mostrada na Figura 28A.
[0091] A Figura 28C é uma ilustração esquemática de uma nona modalidade de acessório de cabeça que tem um mecanismo de histe- rese grande.
[0092] A Figura 29 é uma ilustração esquemática de uma decimal modalidade de acessório de cabeça que tem um mecanismo de histe- rese grande.
[0093] A Figura 30 é uma ilustração gráfica de um perfil de força para acessório de cabeça que permite ajuste para um encaixe frouxo ou firme.
[0094] A Figura 31A é uma ilustração gráfica da força aplicada à cabeça do usuário em várias pressões CPAP por um acessório de cabeça que tem um dos mecanismos de ajuste equilibrado descritos no presente documento.
[0095] A Figura 31B é uma ilustração gráfica da força aplicada à cabeça do usuário em várias pressões CPAP por um acessório de cabeça sem um dos mecanismos de ajuste equilibrado descritos no presente documento.
[0096] A Figura 31C é uma ilustração gráfica da diferença em força aplicada à cabeça do usuário em várias pressões CPAP entre um acessório de cabeça que tem um dos mecanismos de ajuste equilibrado descritos no presente documento e um acessório de cabeça sem um dos mecanismos de ajuste equilibrado descritos no presente documento.
[0097] A Figura 32 é uma vista em corte parcial de uma trava direcional que utiliza um membro de trava móvel dentro de uma câmara de trava de um alojamento e um membro de núcleo que é engatado pelo membro de trava.
[0098] A Figura 33 ilustra uma vista em corte parcial de uma trava direcional similar à trava da Figura 32. A trava direcional da Figura 33 inclui um mecanismo de liberação que influencia uma força de deslizamento e fornece uma posição de trava secundária para a trava.
[0099] A Figura 34 é um gráfico que ilustra uma relação entre um ângulo de trava do membro de trava e a força de deslizamento de uma trava direcional, tal como a trava direcional das Figuras 32 e 33.
[00100] A Figura 35 é um gráfico que ilustra uma variação de força de deslizamento que pode resultar de variações no elemento de liberação em uma trava direcional que tem uma posição de trava secundária, tal como a trava direcional da Figura 33.
[00101] A Figura 36 é uma vista em corte de uma montagem de interface que tem uma disposição de trava direcional que utiliza microes- truturas.
[00102] A Figura 37 é uma vista ampliada de uma porção da montagem de interface da Figura 36 que ilustra duas porções da montagem de interface que incluem microestruturas.
[00103] A Figura 38 é uma vista de microfibras que podem ser utilizadas como as microestruturas na montagem de interface das Figuras 36 e 37.
[00104] A Figura 39 é uma vista de uma pluralidade de protrusões que podem ser utilizadas como as microestruturas na montagem de interface das Figuras 36 e 37.
[00105] A Figura 40 é uma vista lateral de uma trava direcional que utiliza uma tira plana e uma placa de trava transportada por um alojamento. A placa de trava está em uma posição de liberação.
[00106] A Figura 41 é uma vista lateral da trava direcional da Figura 40 com a placa de trava em uma posição de trava.
[00107] A Figura 42 é uma vista em corte da placa de trava e da tira da trava direcional da Figura 40 que ilustra um mecanismo de ativação que intensifica o engate entre a placa de trava e a tira.
[00108] A Figura 43 é uma vista em perspectiva de uma montagem de interface que incorpora pelo menos uma disposição de trava direcional que é aplicada a um usuário.
[00109] A Figura 44 é uma vista em perspectiva da montagem de interface da Figura 43 em uma posição que está mais próxima a uma posição completamente encaixada.
[00110] A Figura 45 é uma vista em perspectiva da montagem de interface da Figura 43 encaixada no usuário.
[00111] A Figura 46 é uma vista lateral da disposição de trava direcional da montagem de interface da Figura 43 em uma posição relaxada.
[00112] A Figura 47 é uma vista lateral da disposição de trava direcional da Figura 46 em uma posição estendida.
[00113] A Figura 48 é uma vista lateral da disposição de trava direcional da Figura 46 em uma posição operacional.
[00114] A Figura 49 ilustra uma porção de uma trança que forma uma tira elástica da disposição de trava direcional das Figuras 46 a 48.
[00115] A Figura 50 ilustra a trança da Figura 49 em uma posição comprimida.
[00116] A Figura 51 ilustra a trança da Figura 49 em uma posição estendida.
[00117] A Figura 52 ilustra uma máquina e um método para criar a trança da Figura 49.
[00118] A Figura 53 é uma vista em corte de uma trança que incorpora fibras elásticas.
[00119] A Figura 54 é uma vista da trança da Figura 53 em uma orientação aplanada.
[00120] A Figura 55 é uma vista em perspectiva posterior de uma porção posterior de uma montagem de acessório de cabeça que tem uma disposição de tira interrompida encaixada em um usuário.
[00121] A Figura 56 é uma vista em perspectiva posterior de uma porção posterior de uma montagem de acessório de cabeça que tem uma disposição de tira interrompida encaixada em um usuário, em que as porções da tira são acopladas por um acoplamento articulável.
[00122] A Figura 57 é uma vista lateral de uma montagem de interface encaixada em um usuário e que tem uma tira lateral entre uma porção posterior da montagem de acessório de cabeça e a interface de usuário.
[00123] A Figura 58 é uma vista lateral de uma montagem de interface encaixada em um usuário e que tem um par de tiras laterais entre uma porção posterior da montagem de acessório de cabeça e a interface de usuário em uma disposição triangulada.
[00124] A Figura 59 é uma vista lateral de uma disposição de trava similar àquela das Figuras 46 a 48, que pode formar uma porção de uma disposição de trava direcional modular.
[00125] A Figura 60 é uma vista em perspectiva da disposição de trava da Figura 59 montada em uma máscara.
[00126] A Figura 61 é uma vista em perspectiva de uma disposição de acessório de cabeça que tem uma porção elástica e uma porção inelástica e que define um laço completo.
[00127] A Figura 62 é uma vista superior da disposição de acessório de cabeça da Figura 61.
[00128] A Figura 63 é uma vista superior da disposição de acessório de cabeça da Figura 61 em uma posição relativamente retraída.
[00129] A Figura 64 é uma vista superior da disposição de acessório de cabeça da Figura 61 em uma posição relativamente estendida.
[00130] A Figura 65 é uma vista superior da disposição de acessório de cabeça da Figura 61 que ilustra um primeiro posicionamento de exemplo para as travas direcionais.
[00131] A Figura 66 é uma vista superior da disposição de acessório de cabeça da Figura 61 que ilustra um segundo posicionamento de exemplo para as travas direcionais.
[00132] A Figura 67 é uma vista em perspectiva de uma disposição de acessório de cabeça que tem uma porção elástica e uma porção inelástica e que define um laço interrompido.
[00133] A Figura 68 é uma vista superior da disposição de acessório de cabeça da Figura 67.
[00134] A Figura 69 é uma vista superior da disposição de acessório de cabeça da Figura 67 em uma posição relativamente retraída.
[00135] A Figura 70 é uma vista superior da disposição de acessório de cabeça da Figura 67 em uma posição relativamente estendida.
[00136] A Figura 71 é uma vista superior da disposição de acessório de cabeça da Figura 67 que ilustra um primeiro posicionamento de exemplo para as travas direcionais.
[00137] A Figura 72 é uma vista superior da disposição de acessório de cabeça da Figura 67 que ilustra um segundo posicionamento de exemplo para as travas direcionais.
[00138] A Figura 73 é um gráfico que ilustra os perfis de força para encaixe equilibrado por CPAP, encaixe equilibrado por cânula, tira de alta força elástica e tira de baixa força elástica em relação a um envelope de operação de CPAP.
[00139] A Figura 74 é uma vista em corte parcial de uma trava direcional com múltiplos estágios.
[00140] A Figura 75 é um gráfico que ilustra um perfil de força de uma trava direcional com múltiplos estágios.
[00141] A Figura 76 é uma ilustração gráfica de forças envolvidas em determinados tipos de terapia respiratória que envolvem uma interface de paciente vedada.
DESCRIÇÃO DETALHADA DAS MODALIDADES PREFERENCIAIS
[00142] Com referência inicial à Figura 1, uma montagem de interface 100 é ilustrada. A montagem de interface 100 pode ter qualquer configuração adequada. A montagem de interface 100 ilustrada é uma máscara nasal, mas, em algumas configurações, determinados recursos, aspectos e vantagens da presente invenção podem ser usados com qualquer tipo interface, incluindo, porém, sem limitação, máscaras faciais inteiras, máscaras nasais, almofadas nasais, máscaras nasais orais, máscaras orais e cânulas.
[00143] A montagem de interface 100 ilustrada, de modo geral, compreende uma armação 102 que sustenta uma vedação 104. A armação 102 e/ou a vedação 104 podem ser conectadas a um conduto de suprimento 106. Em algumas configurações, o conduto de suprimento 106 pode ser conectado à armação com um cotovelo 110. O conduto de suprimento 106 pode ser usado para suprir gases respiratórios a um usuário através da vedação 104. A vedação 104 ou uma combinação da vedação 104 e da armação 102 pode definir uma câmara que recebe os gases respiratórios a partir do conduto de suprimento 106.
[00144] A montagem de interface 100 compreende pontos de fixação 112. Os pontos de fixação 112 podem ser formados em pelo menos um dentre a armação 102, a vedação 104, o conduto 106 e o cotovelo 110. Quaisquer pontos de fixação adequados 112 podem ser usados para facilitar a conexão entre a montagem de interface 100 e uma ou mais montagens de acessório de cabeça, o que será descrito abaixo. Em algumas configurações, os pontos de fixação 112 facilitam a conexão e desconexão fáceis da montagem de acessório de cabeça e da montagem de interface 100. Em algumas configurações, a montagem de acessório de cabeça e a montagem de interface 100 podem ser unidas de modo que a montagem de acessório de cabeça não seja, de modo geral, removível de um ou mais componentes da montagem de interface 100. Em algumas configurações, a montagem de acessório de cabeça e a montagem de interface 100 podem ser formadas integralmente.
[00145] Em referência à Figura 76, é fornecida uma ilustração gráfica 2300 para facilitar uma descrição de forças envolvidas em determinados tipos de terapia respiratória com pressão positiva com o uso de uma interface de paciente vedada. Em relação às interfaces de paciente que vedam a face do usuário, a interface (por exemplo, máscara) em cooperação com a face do usuário cria uma câmara vedada, conforme indicado no bloco 2302. Os gases respiratórios pressurizados são entregues à câmara vedada, o que gera uma força que tende a mover a máscara para longe da face do usuário. Essa força é, de modo geral, igual à área de vedação (projetada) multiplicada pela pressão positiva e é frequentemente referida como a força de “extração”, conforme indicado no bloco 2304. Uma função do acessório de cabeça é conter a máscara em resposta à força de extração para manter a máscara em equilíbrio vedada contra a face do usuário, conforme indicado no bloco 2306. Conforme indicado no bloco 2308, a força de extração pressiona o acessório de cabeça em uma tentativa de alongar o mesmo, o que coloca o acessório de cabeça sob tensão. Adicionalmente, conforme indicado no bloco 2310, o acessório de cabeça aplica uma força à cabeça do usuário sobre uma área com a qual o acessório de cabeça está em contato. A força aplicada à área de contato pode ser referida como a “pressão de pele” do acessório de cabeça. Conforme a pressão de ar dentro da câmara definida pela vedação 104 ou pela combinação da vedação 104 e da armação 106 aumenta, a força aplicada pelo acessório de cabeça tenta impedir que a montagem de interface 100 seja erguida da face. Como tal, a força aplicada pelo acessório de cabeça, de modo geral, aumentará para opor-se à força crescente resultante da pressão crescente dentro da máscara. As forças de extração variarão para diferentes tipos e tamanhos de interfaces em qualquer dada pressão. No entanto, em pressões mais baixas, ou nenhuma pressão no caso das cânulas, menos força é exigida para opor as forças de extração.
[00146] De modo correspondente, e conforme será explicado, as montagens de acessório de cabeça descritas no presente documento podem ser, de preferência, projetadas para atingir um “encaixe equilibrado”. Em algumas configurações, as montagens de acessório de ca- beça, de modo geral, compreendem um componente de estiramento (também referido como elástico), um componente de não estiramento (também referido como inelástico ou não elástico), um mecanismo que restringe a extensão do acessório de cabeça e um acoplamento que pode unir a montagem de acessório de cabeça aos pontos de fixação 112, por exemplo, mas sem limitação. Em pelo menos algumas configurações, o encaixe equilibrado pode ser atingido criando-se um trajeto substancialmente de não estiramento para solucionar os estresses no acessório de cabeça quando em uso ou em resposta às forças operacionais normais (por exemplo, forças de extração e/ou tração de mangueira, mais uma reserva, se desejável). Em forças mais altas do que visto em uso, o acessório de cabeça pode exibir ação do tipo estiramento para colocação. Em algumas configurações, a montagem de acessório de cabeça pode não incluir um componente de estiramento. Por exemplo, o acessório de cabeça poderia ser manualmente estendido e retraído. Várias modalidades do acessório de cabeça serão descritas abaixo.
[00147] Os componentes de estiramento, quando presentes, podem ter qualquer configuração adequada. Os componentes de estiramento podem ser qualquer componente que tenha um módulo de tração de menos que cerca de 30 MPa. O módulo de tração é a descrição matemática da tendência a ser deformado elasticamente (isto é, de modo não permanente) ao longo de um eixo geométrico quando forças são aplicadas ao longo desse eixo geométrico; o módulo de tração é a razão entre estresse e deformação correspondente quando um material age elasticamente. Em algumas configurações, o componente de estiramento pode ser um material de fio fiado, revestido, e o componente de estiramento pode incluir materiais tais como, porém, sem limitação, borracha e spandex ou elastano (por exemplo, LYCRA). Em algumas configurações, o componente de estiramento pode ser uma tira ou uma combinação de tiras. Em algumas configurações, o componente de estiramento pode ser formado por um material estirável ou elástico. Em algumas configurações, o componente de estiramento possibilita que o acessório de cabeça seja estendido ou alongado e o componente de estiramento também fornece uma força de retração que serve para contrair ou encurtar o acessório de cabeça. A contração, ou encurtamento, pode ocorrer como resultado das propriedades elásticas do componente de estiramento. A contração, ou encurtamento, permite que o acessório de cabeça se adapte de modo mais próximo à circunferência da cabeça do usuário (mais o tamanho da máscara). De modo geral, o comprimento do acessório de cabeça é definido por um comprimento relaxado e o acessório de cabeça tenta retornar àquele comprimento e é esse retorno para o comprimento relaxado após o alongamento que se entende por contração, a não ser que evidenciado de outro modo
[00148] Os componentes de não estiramento podem servir como um limitador de estiramento. Os componentes de não estiramento podem ter qualquer configuração adequada. Em algumas configurações, os componentes de não estiramento têm um módulo de elasticidade mais alto em comparação aos componentes de estiramento. Os componentes de estiramento podem ser qualquer componente que tenha um módulo de tração de mais que cerca de 30 MPa. Em algumas configurações, os componentes de não estiramento restringem o alongamento do acessório de cabeça devido a forças que são menores que uma força de elasticidade especificada. Em algumas configurações, o ponto de elasticidade do material de não estiramento é mais alto que qualquer carga prevista a ser aplicada ao acessório de cabeça. Em algumas configurações, os componentes de não estiramento resistem ao alongamento do acessório de cabeça uma vez que o acessório de cabeça tenha sido encaixado na cabeça. Em algumas configurações, os componentes de não estiramento resistem ao alongamento do acessório de cabeça uma vez que o acessório de cabeça tenha sido encaixado na cabeça e a pressão CPAP tenha sido aplicada à máscara. Dessa forma, em algumas configurações, os componentes de não estiramento (em alguns casos, em combinação com os mecanismos discutidos abaixo) podem impedir ou resistir ao alongamento dos componentes de estiramento, pelo menos quando pressão CPAP é aplicada. No caso de uma cânula, os componentes de não estiramento podem resistir ao movimento da cânula sob a influência de forças externas, tal como tração de mangueira.
[00149] O mecanismo pode ser qualquer mecanismo adequado que possa limitar a expansão ou o alongamento do acessório de cabeça quando uma força mais baixa que uma força de elasticidade específica é aplicada ao acessório de cabeça. Em algumas configurações, o mecanismo opera sem esforço pelo usuário (por exemplo, o mecanismo é automático). Ou seja, em pelo menos algumas configurações, o mecanismo pode mover-se ou comutar automaticamente para um modo em que a extensão ou a expansão é limitada abaixo da força de elasticidade especificada. No entanto, pode ser exigido esforço para que o usuário coloque a máscara, tal como esforço acima da força de elasticidade para estender o acessório de cabeça. Em algumas configurações, o mecanismo pode aplicar uma força de resistência ao movimento que pode limitar a extensão e a expansão do acessório de cabeça quando uma força mais baixa que a força de elasticidade especificada é aplicada ao acessório de cabeça. Em algumas tais configurações, a força de resistência ao movimento pode ser uma força de atrito. A força de elasticidade especificada, ou seja, a força em que as forças de resistência ao movimento do mecanismo de acessório de cabeça são superadas e o alongamento do acessório de cabeça torna-se possível, pode ser determinada (1) pela força de extração máxima que é possí- vel para a máscara específica em uso quando uma faixa de cerca de 0,39 a 1,96 kPa (4 a 20 cmH2O) de pressão é prevista e (2) por uma reserva para permitir qualquer tração da mangueira de CPAP e diferenças em preferência de encaixe do usuário. A reserva, de modo geral definida como a diferença entre a força de alongamento ou extensão e a força de encaixe equilibrada máxima, pode fornecer um tampão acima da força de encaixe equilibrada, em que forças adicionais podem ser aplicadas ao acessório de cabeça sem que alongamento substancial do acessório de cabeça ocorra. O componente de força de reserva pode compensar qualquer força adicional, tal como tração de mangueira, que pode atuar para puxar o acessório de cabeça da cabeça do usuário. Em algumas configurações, a força de resistência ao movimento pode ser aplicada para restringir a extensão do acessório de cabeça durante a liberação para permitir retração ou contração do acessório de cabeça. Em algumas configurações, o mecanismo pode usar atrito de uma via para travar ou prender de outro modo o comprimento do acessório de cabeça. Por exemplo, o comprimento pode ser preso com o uso de uma força de atrito que pode ser apenas superada por uma força que exerce a força de extração com extensão mínima. Tais mecanismos podem ser referidos no presente documento como uma disposição de travamento direcional ou trava direcional. O termo “trava”, conforme usado no presente documento, destina-se a abran-ger mecanismos que prendem o comprimento do acessório de cabeça em resposta a determinadas forças, tais como forças de extração e/ou forças de tração de mangueira. Uma “trava” não prende necessariamente o comprimento do acessório de cabeça em reação a todas as forças. De preferência, em algumas configurações, a força de retenção para travar (“força de trava”) pode ser superada, tal como por forças aplicadas manualmente durante a porção de aplicação do processo de instalação.
[00150] Conforme descrito acima, o acessório de cabeça pode ser estirado ou estendido para permitir que a máscara seja encaixada em torno da cabeça do usuário. O mecanismo, além de permitir o estiramento ou alongamento do acessório de cabeça, também fornece um meio para travar o comprimento do acessório de cabeça de modo que, quando a pressão CPAP é aplicada, a vedação seja, de modo geral, mantida em posição e o acessório de cabeça não alongue substancialmente. Em algumas configurações, uma quantidade pequena de alongamento pode ocorrer enquanto o mecanismo é engatado.
[00151] Em algumas configurações, o acessório de cabeça de atrito em uma via pode incorporar um mecanismo que é projetado para gerar todos os benefícios de acessório de cabeça de não estiramento com a mesma facilidade de experiência de uso que o acessório de cabeça de estiramento existente com pouco ou nenhum ajuste manual.
[00152] O estiramento do acessório de cabeça elástico não é tipicamente útil na manutenção de uma vedação. Uma máscara que se veda na face resultará sempre em uma força de extração e, por sua vez, uma força de reação no acessório de cabeça. Essa força estirará o acessório de cabeça, afetando o encaixe da vedação. Um acessório de cabeça de estiramento precisa ser, portanto, apertado em excesso para prever e compensar essa mudança, resultando em um encaixe não equilibrado em pressões mais baixas se o encaixe equilibrado for obtido em pressões mais altas sem ajustes sendo feitos ao acessório de cabeça.
[00153] O mecanismo de atrito em uma via pode impedir que o componente de tira de não estiramento do acessório de cabeça mude seu comprimento quando a vedação é estabelecida. Uma vez que a máquina de CPAP seja ligada e a vedação seja estabelecida, as variáveis de cada usuário, tal como preferência de encaixe, formato da face, etc. criarão forças de extração que tentam empurrar a máscara pa ra longe da face do usuário. Essa força de extração pode ser contrariada por um mecanismo de atrito em uma via que reduz ou elimina a probabilidade de a tira de não estiramento mudar seu comprimento, resultando em um encaixe equilibrado ao longo de uma faixa de pressões.
[00154] Uma máscara que é vedada contra a face é essencialmente um recipiente de pressão. A máscara precisa ser retida contra a face para manter a estanqueidade ao ar e criar uma vedação. A força mínima absoluta exigida é igual à área de vedação (projetada) multiplicada pela pressão positiva. Essa força é a força de extração como os pontos de direção afastados da face. Equilibrar essa força é a função principal do acessório de cabeça. Um encaixe equilibrado é atingido quando as forças de reação no acessório de cabeça correspondem substancialmente à força de extração. Em uma modalidade de cânula, de modo geral, não há vedação entre o paciente e a cânula e, assim, não há força de extração. Um encaixe equilibrado, portanto, pode ser atingido quando a circunferência da montagem de acessório de cabeça corresponde à circunferência da cabeça do usuário e fornece alguma resistência ao alongamento ou à extensão. Para um sistema de cânula, o acessório de cabeça de autoencaixe, conforme descrito no presente documento, permite um encaixe rápido e fácil sem aperto excessivo ou forças excessivas que podem ocorrer com acessórios de cabeça ajustados ou elastificados manualmente, de modo respectivo.
[00155] A área de vedação projetada (mesmo na mesma dada pressão) varia de pessoa para pessoa e depende de características faciais e preferências de encaixe pessoal. Considerando-se a diferença entre uma pessoa com face lisa e uma pessoa com face mais "envelhecida". É provavelmente mais fácil produzir uma vedação em uma face lisa, resultando em uma área de vedação menor e uma força de extração correspondente mais baixa. Similarmente, na mesma pessoa, à mesma pressão, uma vedação pode ser produzida e mantida com um encaixe diferente, tal como um encaixe frouxo ou apertado. Isso é especialmente verdadeiro com uma máscara que tem uma vedação inflável. Um encaixe frouxo resultará em uma área menor e força de extração correspondente mais baixa.
[00156] Com um encaixe equilibrado, as forças entre o acessório de cabeça e a cabeça do usuário serão iguais à quantidade de força exigida para atingir a vedação. As características de CPAP que variam a pressão durante a noite para gerar conforto ao usuário podem complicar a situação ao usar projetos padrão de acessório de cabeça. As variações em pressão durante o curso da noite alteram a quantidade de força de extração durante a noite. Com o acessório de cabeça que incorpora um mecanismo de encaixe equilibrado, as forças de reação caem em sincronia com a redução da pressão CPAP.
[00157] A tração de mangueira é uma força adicional que é causada pela CPAP ou arrasto de mangueira de cânula quando o usuário muda a posição em que dorme. As forças de arrasto de mangueira aumentam temporariamente a força no acessório de cabeça. Se a força exceder a resistência do mecanismo ao alongamento, o encaixe mudará, o que pode resultar em vazamento e/ou desconforto.
[00158] Conforme um usuário muda a posição em que dorme enquanto usa o acessório de cabeça descrito abaixo, o encaixe de acessório de cabeça pode precisar mudar. Nesse ponto, a interação natural de empurrar ou ajeitar a vedação em direção à face resultará no fato de a tira retrair automaticamente qualquer comprimento em excesso para manter o novo encaixe. Em algumas situações, a máscara ou a vedação pode ser empurrada para longe da face para fazer com que o acessório de cabeça aumente em comprimento.
[00159] Para remover a interface durante o uso do acessório de cabeça descrito abaixo a vedação pode ser puxada em direção à face com uma força maior que a força de retenção máxima do mecanismo. Isso faz com que o acessório de cabeça alongue, o que possibilita que a vedação seja puxada para longe da face e sobre a cabeça do usuário. Uma vez removidas, a falta de forças sobre o acessório de cabeça fará com que o acessório de cabeça retraia automaticamente até seu tamanho relaxado.
[00160] Em algumas configurações, o acessório de cabeça aplica um perfil de encaixe de extensão de força trifásica, uma visão geral do qual é mostrada na Figura 2. Na fase de aplicação 200, o acessório de cabeça é estirado para passar sobre a cabeça de um usuário. O gráfico ilustra uma resistência durante alongamento. A curva de carga 202 ilustra uma elevação pronunciada em carga para a extensão inicial do acessório de cabeça que, então, transita para uma curva de extensão plana, de modo geral, constante conforme o acessório de cabeça é mais estirado para acomodar circunferências de cabeça maiores. Na fase de ajuste 204, o acessório de cabeça retrai e retorna de uma condição estirada até um encaixe desejado ser atingido. A curva de carga 206 mostra uma diminuição inicial na carga conforme o acessório de cabeça retrai para encaixar na cabeça do usuário e também ilustra uma baixa força de carga conforme o acessório de cabeça retrai adicionalmente para encaixar na circunferência da cabeça do usuário. Na terceira fase, a fase de encaixe equilibrado 208, o acessório de cabeça ajusta-se para manter sua posição na cabeça do usuário conforme a pressão CPAP é aplicada. A curva de carga 210 ilustra que uma elevação em força de carga do acessório de cabeça se equilibra com a força de extração devido à pressão CPAP e também resiste a forças adicionais, tal como tração de mangueira. No caso de uma modalidade de cânula, um encaixe equilibrado pode ser atingido ao final da fase dois, e a fase três tipicamente será apenas iniciada se e quando uma força externa, tal como tração de mangueira, for experimentada. Os detalhes adicionais dos componentes do encaixe equilibrado serão discutidos abaixo.
[00161] Com referência agora à Figura 3, detalhes adicionais da fase de aplicação 200 e da curva de carga relacionada 202 são mostrados. Conforme discutido acima, a curva de carga 202 ilustra uma elevação pronunciada 220 devido ao fato de que o acessório de cabeça tem resistência inicial ao estiramento conforme o mesmo é estirado para acomodar a cabeça do usuário. A resistência inicial pode relacionar-se à superação da resistência que resistirá ao alongamento. Uma vez que a carga tenha alcançado uma força de elasticidade do mecanismo do acessório de cabeça, a curva de carga transita para uma curva de extensão de modo geral conste substancialmente plana 222 conforme o acessório de cabeça estira adicionalmente com pouco aumento em força de carga para quantidades maiores de extensão de acessório de cabeça.
[00162] A Figura 4 ilustra uma segunda fase, ou fase de ajuste 204, em mais detalhes. Nessa fase, o acessório de cabeça foi estirado ou alongado o suficiente para encaixar sobre a cabeça do usuário e o acessório de cabeça foi liberado em posição. Uma vez que um posicionamento desejado tenha sido atingido, o acessório de cabeça retorna da condição estirada (por exemplo, posição alongada em excesso) e a força de carga declina acentuadamente, 224, conforme mostrado na curva de carga 206. Após essa redução em força devido á retração do acessório de cabeça para encaixar na cabeça do usuário, a curva de carga permanece baixa 226 conforme o acessório de cabeça permanece encaixado na cabeça do usuário. Conforme ilustrado, o acessório de cabeça que tipifica muitos recursos, aspectos e vantagens da presente invenção apresenta uma primeira carga muito alta exigida para causar alongamento e uma segunda carga mais baixa em que o acessório de cabeça se contrai. Em outras palavras, o acessório de cabeça se contrai em uma carga mais baixa do que a exigida para causar o alongamento e uma histerese é o efeito fornecido. Em algumas configurações, o acessório de cabeça tem um atraso em mudança de comprimento enquanto a força muda drasticamente quando muda de um modo de alongamento para um modo de contração. Em algumas configurações, a mudança em comprimento da circunferência de interface (incluindo a montagem de acessório de cabeça) está aquém das mudanças em carga (isto é, força) quando o comprimento de interface muda de alongamento para contração. Além disso, em algumas configurações, durante alongamento, conforme a força aumenta, o comprimento aumenta mais do que a diminuição em comprimento durante a diminuição em força (por exemplo, a inclinação é menor em 220 que em 224).
[00163] Na Figura 5, um encaixe equilibrado é atingido na fase de encaixe equilibrado 208, em que a força do acessório de cabeça equilibra a força de extração da pressão CPAP. Conforme mencionado acima, o acessório de cabeça se ajusta para manter seu comprimento conforme pressão CPAP é aplicada. A curva de carga 210 ilustra a elevação na força de carga que equilibra a força de extração. Conforme mostrado na seção de encaixe equilibrado detalhada 230 da curva de carga 210, o encaixe equilibrado produz uma carga mais alta que a força de retração 226 do acessório de cabeça. O componente de encaixe equilibrado é a força crescente na tira do acessório de cabeça que fornece uma força igual ou oposta à força de extração. No entan-to, essa força é também mais baixa que a curva de alongamento ou extensão 222. Em algumas configurações, a inclinação da seção de encaixe equilibrado 230 é relacionada à, influenciada por, ou pode ser substancialmente a mesma que a elevação 220 e/ou o declínio na força de carga 224 durante a retração do acessório de cabeça. Em algumas configurações, a inclinação da seção de encaixe equilibrado 230 é mais pronunciada que a inclinação no declínio na força de carga 224. Em algumas configurações, a inclinação da seção de encaixe equilibrado 230 é maior que a inclinação na elevação inicial 220 durante o alongamento do acessório de cabeça.
[00164] O componente de força de reserva 232, definido como a diferença entre a força de alongamento ou extensão 222 e a força de encaixe equilibrado atual ou instantânea 234, é um tampão acima da força de encaixe equilibrada, em que forças adicionais podem ser aplicadas ao acessório de cabeça sem que alongamento substancial do acessório de cabeça ocorra. O componente de força de reserva pode compensar qualquer força adicional, tal como tração de mangueira, que pode atuar para puxar o acessório de cabeça da cabeça do usuário. Conforme forças externas, tal como tração de mangueira, se elevam, assim também as forças de reação no acessório de cabeça. Apenas se as forças externas superarem o ponto de elasticidade, o acessório de cabeça será alongado, o que pode resultar em vazamentos. O componente de reserva, de preferência, é grande o suficiente para acomodar uma força externa realista que poderia ser aplicada à máscara pela mangueira sendo puxada durante o uso normal. Esse componente de reserva ou tampão também permite a preferência do usuário no engate da vedação da máscara com a face do usuário, tal como um encaixe mais apertado ou mais frouxo. Quando usado com um sistema de cânula, toda a fase três pode ser alocada na força de reserva. Devido ao fato de que não há força de extração, um encaixe equilibrado pode ser atingido ao final da fase dois e, portanto, a fase três tipicamente apenas precisa considerar quaisquer forças externas, tal como tração de mangueira, e a preferência do usuário em termos de aperto de encaixe. Como resultado, a força de elasticidade para uma configuração de cânula pode ser substancialmente mais baixa que para uma configuração de CPAP. Em geral, a força dentro do acessório de cabeça quando um encaixe equilibrado é atingido pode ser também mais baixa para uma configuração de cânula que uma configuração de CPAP.
[00165] Os gráficos das Figuras 3 a 5 também incluem um perímetro que circunda e define uma área. O perímetro ilustrado é, de modo geral, retangular em formato e representa um envelope de operação de uma montagem de interface já que o mesmo se refere à circunferência de cabeça do usuário (extensão) e a força aplicada pelo sistema CPAP (carga), que poderia incluir forças externas, tal como tração de mangueira, mas não o faz, necessariamente. Um comprimento da área ao longo do eixo geométrico x ou uma distância entre uma extremidade esquerda 212 e uma extremidade direita 214 do perímetro representa a faixa desejada ou usável de tamanho de cabeça do usuário. Ou seja, a extremidade esquerda 212 está localizada em um ta-manho de lado inferior (circunferência ou extensão) e a extremidade direita 214 está localizada em um tamanho de cabeça superior. Os tamanhos de cabeça inferior e superior podem ser os tamanhos de cabeça mínimo e máximo para uma montagem de interface particular, que pode ser um encaixe universal ou destinado para um determinado subconjunto de tamanhos de cabeça (por exemplo, pequeno, médio, grande) ou usuários (por exemplo, criança, adulto).
[00166] Um comprimento da área ao longo do eixo geométrico y ou uma distância entre uma extremidade inferior 216 e uma extremidade superior 218 do perímetro representa a faixa desejada ou usável de força ou carga que é aplicada à montagem de interface em uso. A extremidade inferior 216 do perímetro está localizada em uma forma inferior (por exemplo, força resultante de um valor de CPAP baixo) e a extremidade superior 218 do perímetro está localizada em uma força superior (por exemplo, força resultante de um valor de CPAP alto). Como com os tamanhos de cabeça, as forças inferior e superior podem ser para sistemas ou protocolos de CPAP em geral ou podem ser para um subconjunto específico de sistemas ou protocolos de CPAP. Conforme descrito acima, a faixa de forças pode ser baseada em forças de CPAP apenas ou pode incluir forças externas, tais como forças de tração de mangueira, por exemplo. De preferência, a força de encaixe equilibrado atual ou instantânea 234 está dentro do envelope de operação.
[00167] Para um sistema de estiramento ou elástico oferecer desempenho suficiente através do envelope de operação, o sistema precisa fornecer uma força de resistência maior do que a montagem de interface pode gerar através de uma ou ambas dentre forças de pressão CPAP e forças externas. Portanto, a curva de força-extensão do sistema de estiramento ou elástico deve estar posicionada acima do envelope de operação e, se necessário, espaçada acima do envelope de operação por uma distância suficiente para lidar com as forças externas e/ou fornecer uma reserva para lidar com forças não usuais e inesperadas. De modo correspondente, os sistemas de estiramento ou elástico aplica uma força ao usuário que está em um nível maior que o necessário para lidar com as forças reais aplicadas à montagem de interface (por exemplo, CPAP e forças externas). Essa força maior que o necessário tende a resultar em conforto reduzido para o usuário.
[00168] Configurações de perfil de força diferentes são possíveis para a montagem de acessório de cabeça, com as configurações de perfil de força, de preferência, incluindo uma região de encaixe equilibrado. Os perfis de força descritos no presente documento são aplicáveis a ambos os sistemas de CPAP e cânula; no entanto, o ponto em que um encaixe equilibrado é atingido usualmente será diferente. Os níveis de força associados à manutenção do encaixe da interface, de modo geral, serão também significativamente mais baixos em sistemas de cânula. Adicionalmente, algumas ou todas as modalidades do acessório de cabeça funcionarão, ou podem ser modificadas para funcionar, para um sistema de cânula em que um encaixe equilibrado é atingido quando a circunferência do acessório de cabeça corresponde à circunferência da cabeça e, de preferência, alguma quantidade de resistência à extensão do acessório de cabeça é fornecida. O aumento da pressão CPAP e/ou as forças de extração, de modo geral, está correlacionado à força externa que é aplicada a um sistema de cânula. A Figura 6 ilustra um perfil de força 240 em que a resistência da tira de acessório de cabeça resulta sob demanda. Essa configuração exige o menor esforço para estender e encaixar o acessório de cabeça. Nessa configuração, o usuário tem apenas que superar a elasticidade do acessório de cabeça, conforme ilustrado pela curva 242, o que tipicamente exige uma força menor que cerca de 1,5 N. O componente de encaixe equilibrado dessa configuração, ilustrado pela curva 244, fornece uma força igual e oposta à força de extração e também compensa quaisquer forças externas adicionais que podem atuar para puxar o acessório de cabeça da cabeça do usuário. A curva 246 adiciona um tampão em adição à porção de encaixe equilibrado 244.
[00169] As Figuras 7A e B ilustram uma modalidade de acessório de cabeça que tem o perfil de resistência sob demanda mostrado na Figura 6. A configuração ilustrada compreende uma montagem de estiramento em camadas 304. Na modalidade de estiramento em camadas 304 mostrada na Figura 7A, duas tiras 306 e 308 podem estar em camadas, uma sobre a outra, cada uma com seções de estiramento 310, 316, 320 e não estiramento 312, 314, 318 alternadas. Conforme mostrado, as duas tiras 306 e 308 podem ser dobradas uma sobre a outra, conforme indicado pela seta 324, de modo que a seção de não estiramento de uma tira se sobreponha pelo menos à seção de estiramento da outra tira. Conforme mostrado, o segmento de não estiramento 314 da tira 306 se sobrepõe ao segmento de estiramento 316 da tira 308. O segmento de não estiramento 314 é, de preferência, mais longo que o segmento de estiramento 316 de modo que pelo menos uma porção do segmento de não estiramento 314 se sobreponha pelo menos a uma porção do segmento de não estiramento 312 para criar um trajeto de não estiramento contínuo. Sobreposição similar do segmento de não estiramento 312 ao segmento de não estiramento 318 é também mostrada. Adicionalmente, as tiras 306 e 308 podem ter uma forma de “contenção”, tal como correia de borracha ou outra substância pegajosa, nas seções de não estiramento. Quando posicionadas no topo uma da outra, conforme indicado pela seção de contenção sobreposta 322, as seções de contenção se sobrepõem e prendem uma na outra, reduzindo ou eliminando a probabilidade de alongamento adicional das tiras de acessório de cabeça até a força de resistência a movimento entre as tiras ser excedida. Uma vez que o acessório de cabeça é colocado na cabeça do usuário, a força radial entre as camadas de estiramento e não estiramento faz com que as seções de contenção engatem e formem uma seção de não estiramento completa, limitando o alongamento adicional das tiras de acessório de cabeça. A Figura 7B mostra duas fotografias da modalidade de tiras em camada mostrada na Figura 7A.
[00170] Outra modalidade de uma configuração de tira de estiramento em camadas é mostrada na Figura 8. A configuração de tira de contenção em camadas 400 é composta por duas tiras, em que uma tem um padrão de contenção em uma ou mais localizações, e a outra tira tem uma série de seções ou segmentos de estiramentos 414 e seções ou segmentos de não estiramento 412, 416 alternados, como na configuração mostrada na Figura 7A. Embora um segmento de estiramento e dois de não estiramento sejam ilustrados, outros números de segmentos de estiramento e não estiramento poderiam ser fornecidos. Uma primeira tira, ou tira ou interna 406, é mostrada com dois seg- mentos com padrão de contenção 410 localizados em qualquer extremidade da tira 406; no entanto, diferentes números de segmentos com padrão de contenção 410 podem ser fornecidos, incluindo um padrão de contenção ao longo de um comprimento substancialmente inteiro da tira 406. Os segmentos de contenção 410 sobrepõem-se aos segmentos de não estiramento 412, 416 de uma segunda tira ou externa 408 para fornecer uma seção de contenção interativa que acopla seletivamente pelo menos uma porção das tiras 406, 408. No entanto, essa disposição poderia ser também revertida entre a tira interna 406 e a tira externa 408. Em algumas configurações, a tira interna 406 é um membro de não estiramento, que permite que o acessório de cabeça forme uma seção de não estiramento completa quando as tiras 406, 408 estão acopladas, limitando o alongamento adicional do acessório de cabeça, conforme discutido acima. No entanto, em outras configurações, a tira interna 406 pode ser construída a partir de um material elástico ou estirável. Em tais configurações, o acessório de cabeça inclui uma seção de estiramento mesmo quando as tiras 406, 408 estão acopladas, cujo comprimento pode ser definido pela porção elástica 414 da tira externa 408. De preferência, a seção de estiramento é fornecida na parte posterior da cabeça do usuário e as seções de não estiramento estão localizadas nas laterais da cabeça do usuário. O posicionamento da parte posterior da cabeça do usuário pode resultar em menos movimento de estiramento para uma dada força que uma seção de estiramento fornecida na lateral da cabeça do usuário. Quando o acessório de cabeça está carregado, tal como um resultado de forças de extração ou forças externas, a seção na parte posterior da cabeça do usuário é puxada contra a cabeça do usuário, aumentando, assim, o atrito entre o acessório de cabeça e a cabeça do usuário. Em algumas configurações, o atrito pode ser suficiente para impedir, substancialmente, o movimento de estiramento da seção de esti- ramento do acessório de cabeça. Recursos para aumentar o atrito entre o acessório de cabeça e a cabeça do usuário podem ser empregados, tal como silicone ou outros tipos de elementos de contenção, por exemplo. A tira interna estirável 406 pode facilitar o estiramento do acessório de cabeça antes da colocação. Em algumas configurações, por exemplo, quando a totalidade substancial da tira interna 406 é esti- rável, o material da(s) seção(ões) 414 da tira externa 408 tem um módulo de alongamento substancialmente menor em comparação ao material da tira interna 406 para lidar com o comprimento da(s) se- ção(ões) de estiramento 414 que é substancialmente menor que o comprimento da tira interna 406. A tira interna 406 pode ser uma tira fina com o padrão de contenção aplicado a um ou ambos os lados da tira 406. A tira 408 pode ter um padrão de contenção similar aplicado aos segmentos de não estiramento 412 e 416. Em algumas configurações, o padrão de contenção é aplicado na porção da tira voltada para longe do usuário. Na configuração ilustrada, a segunda tira 408 pode ter um sulco no qual a tira interna 406 se encaixa a fim de manter o alinhamento das tiras e para facilidade de uso da montagem de acessório de cabeça. Por exemplo, a segunda tira 408 pode compreender uma passagem através da qual a primeira tira se estende. A passagem pode ser formada ao longo da maior parte de um comprimento da segunda tira ou a passagem pode ser definida por múltiplos laços (por exemplo, similarmente aos laços de cinto usados em roupas).
[00171] A Figura 9 ilustra uma terceira modalidade de uma configuração de tira em camadas. Nessa configuração, a tira em camadas 500 compreende segmentos de estiramento e não estiramento alternados, como nas modalidades discutidas acima. Na configuração ilustrada na Figura 9, um segmento da tira se dobra. Quando se dobra, as porções de contenção dos segmentos de não estiramento podem ser alinhadas, o que reduz ou elimina a probabilidade de alongamento adicional do acessório de cabeça. Em algumas configurações, o segmento de tira é dobrado, uma vez que o acessório de cabeça tenha sido estirado para encaixar sobre a cabeça do usuário e após o usuário ter atingido uma tensão desejada na montagem de interface. Em algumas configurações, o segmento de tira é dobrado antes da iniciação de tratamentos à base de pressão.
[00172] Uma configuração de tira em camadas adicional é mostrada na Figura 10. Nessa configuração, a tira em camadas 600 tem um segmento de estiramento 614 em camadas sobre um segmento de não estiramento 610. O segmento de estiramento 614 conecta dois segmentos de não estiramento 612 (um mostrado) que se sobrepõe ao segmento de não estiramento 610, conforme mostrado. Os segmentos de não estiramento 612 podem tomar a forma de um segmento envolto ou um laço ou bolso através do qual ou no qual o segmento de não estiramento central ou posterior 610 pode ser inserido. Conforme discutido acima, cada segmento de não estiramento pode ter porções de contenção que, quando alinhadas, reduzem ou eliminam a probabilidade de alongamento adicional do acessório de cabeça.
[00173] Quando uma força é aplicada para tentar alongar o acessório de cabeça que tem um perfil de força de resistência sob demanda, tal como o acessório de cabeça de trajeto de não estiramento mostrado nas Figuras 7A e B e 8 a 10, há forças mínimas aplicadas entre as duas camadas de tira, exceto na localização em que o acessório de cabeça está senso mantido. De modo correspondente, as seções de contenção não interagem uma com a outra e os componentes de estiramento podem alongar-se sem resistência substancial. Quando o acessório de cabeça é liberado de uma posição alongada, os componentes de estiramento relaxam até o acessório de cabeça corresponder substancialmente à circunferência da cabeça do usuário. Nesse ponto, os componentes de não estiramento e as seções de aderência nas duas camadas de tira devem ser sobrepostos. A força radial aplicada pela cabeça do usuário no acessório de cabeça pode fazer com que as aderências interajam uma com a outra e travem o comprimento do acessório de cabeça, limitando ainda mais a extensão ou a retração sem a aplicação de força substancial. A interação das aderências e as seções de estiramento/não estiramento sobrepostas criam um trajeto de não estiramento contínuo através do acessório de cabeça. Esse trajeto limita ainda mais o alongamento do acessório de cabeça quando a pressão CPAP é aplicada. O acessório de cabeça aplica uma força igual e oposta à pressão CPAP aplicada na face do usuário, criando, assim, um encaixe equilibrado. A fim de ajustar o encaixe da máscara, a interação das seções de aderência pode ser liberada ou diminuída.
[00174] Outra configuração de resistência sob demanda pode ser vista nas Figuras 11A a D. Com referência à Figura 11A, nessa configuração, uma configuração de tira em túnel 700 tem dois segmentos de tira relativamente de não estiramento 704. Em algumas configurações, os segmentos de tira de não estiramento podem ser formados de material comprimido termoformado, tal como Breath-o-Prene. Cada segmento de tira 704 pode estar conectado a um obturador flexível 712. Cada obturador flexível 712 pode estar conectado aos segmentos 704 e a um membro elástico de baixa força 714. Os obturadores flexíveis 712 e o membro elástico 714 podem ser, de modo geral, circundados por um túnel em formato de cabeça curvado 706 com uma superfície interna lisa de um material de não estiramento macio (pelo menos em circunferência/comprimento). Diversas almofadas não deslizantes 708 (duas mostradas) podem estar localizadas na superfície dos obturadores 712 mais próximos ao usuário. As almofadas não deslizantes podem ser feitas de silicone ou outro material não deslizante ou pegajoso. Uma extremidade de cada um dos obturadores 712 pode estar alinhada com as extremidades do membro elástico 714 de modo que o elástico se assente sobre todo o comprimento de cada obturador 712. A configuração em camadas de elástico 714 e obturador 712 pode ser fixada extremidade a extremidade aos segmentos de tira relativamente de não estiramento 704. A montagem de tira pode estar alojada dentro do túnel, embora, em algumas configurações, o túnel possa ter um lado aberto.
[00175] Os obturadores flexíveis 712 fornecem a força de aderência que estabelece o encaixe equilibrado do acessório de cabeça. Conforme mostrado na Figura 11B, o obturador 712 muda o formato dependendo do alongamento ou retração da tira e da quantidade de força aplicada. Quando a tira 704 é puxada, o obturador 712 conforma-se ao formato do túnel 706 e aderências, reduzindo ou eliminando a probabilidade de alongamento adicional do acessório de cabeça. Quando a tira 704 é liberada, ou está retraindo, o obturador 712 desprende-se da superfície do túnel 706 e rompe a contenção, permitindo que a tira retraia. A Figuras 11C e D fornecem uma ilustração adicional de uma modalidade do conceito de túnel 700 mostrado nas Figuras 11A e B. A Figura 11C mostra a configuração de tira em túnel por si só, enquanto a Figura 11D mostra outra modalidade da configuração da tira em tú-nel fixada a uma máscara. Na Figura 11D, uma segunda tira é mostrada. A segunda tira (ou conjunto de tiras) pode estar posicionada abaixo ou acima do túnel 706 e/ou da tira 704. Em algumas configurações, a segunda tira pode estar conectada à tira 704. A segunda tira pode ser agarrada pelo usuário e, como tal, pode ser um manípulo durante a colocação ou retirada do acessório de cabeça. Em algumas configurações, a segunda tira ajuda a orientar o acessório de cabeça durante a colocação. Em algumas configurações, a segunda tira pode ser posicionada, de modo geral, abaixo do ponto occipital máximo.
[00176] Uma configuração de resistência sob demanda adicional é mostrada na Figura 12. Nessa configuração, outra configuração de tira em túnel 800 tem um túnel 802 que é configurado para expor dois obturadores 804 para permitir alguma interação manual e ajuste de encaixe. Expondo os obturadores 804, o usuário poderia ter controle adicional sobre o encaixe final do acessório de cabeça. Abas 806 (uma mostrada) também podem ser configuradas para fornecer uma forma conveniente para o usuário ajustar o encaixe do acessório de cabeça. Em algumas configurações, puxar as abas pode encurtar a tira, por exemplo. Em algumas configurações, as abas 806 podem ser dispostas próximas às extremidades do túnel 802
[00177] Quando uma força é aplicada para alongar o acessório de cabeça que tem um mecanismo de túnel e que exibe perfil de força de resistência sob demanda, tal como o acessório de cabeça mostrado nas Figuras 11A a D e na Figura 12, o membro elástico alonga-se livremente até uma força radial ser aplicada ao mecanismo. Até a força radial ser aplicada, a força axial aplicada precisa apenas ser grande o suficiente para superar a resistência da tira elástica. Quando o acessório de cabeça é liberado de uma posição alongada, a tira elástica retrai até o acessório de cabeça adaptar-se à circunferência da cabeça do usuário e uma força radial (por exemplo, transversal à tira), então, é aplicada. Nesse ponto, a cabeça do usuário estará aplicando a força radial ao acessório de cabeça. A força radial, combinada com a curvatura do túnel, fará com que as almofadas não deslizantes na parte posterior do obturador entrem em contato com a parede interna do túnel, formando uma contenção e travando o comprimento do acessório de cabeça, limitando ainda mais o alongamento ou a retração. Como o obturador é, de preferência, uma peça de plástico plana, sua reação natural é assentar-se em uma tangente à curva da cabeça do usuário. Isso resulta na extremidade frontal do acessório de cabeça, onde o elástico está fixado de modo permanente, ter uma predisposição a as- sentar-se afastada da parede interna do túnel, liberando as almofadas não deslizantes quando há tensão mínima aplicada ao acessório de cabeça. O atrito entre as almofadas não deslizantes e o túnel não é tipicamente suficiente para impedir que o membro elástico retraia no túnel.
[00178] Quando uma força de tensão é aplicada ao acessório de cabeça pela aplicação de pressão CPAP, a parte frontal do obturador é puxada em contato com a parede interna do túnel. O túnel é puxado em contato com a parede interna do túnel. Nessa configuração, a almofada de não deslizamento interage com o túnel, aumentando a força exigida para alongar o acessório de cabeça conforme as forças de tração aplicadas ao acessório de cabeça aumentam. Isso trava de modo eficaz o comprimento do acessório de cabeça, limitando alongamento ou retração posteriores, a não ser que uma força maior que a força aplicada especificada seja aplicada.
[00179] A Figura 13 ilustra ainda outra modalidade de uma configuração de resistência sob demanda. Nessa configuração, uma tira de trava ativada por ar 900 fornece um acessório de cabeça com encaixe equilibrado. Uma ou mais montagens de trava ativada por ar 902 podem ser fornecidas, uma em cada lado da máscara 914. A montagem de trava ativada por ar pode estar conectada a, ou posicionada dentro ou ao longo de uma tira elástica ou similares. Em algumas configurações, a tira elástica pode estar conectada à máscara, à vedação da máscara e/ou à armação da máscara. Em algumas configurações, a tira elástica pode estar conectada à trava ativada por ar. Cada montagem de trava ativada por ar pode ter uma trava ativada por ar 904 envolvida por um invólucro de trava 906. Um tubo de ar de suprimento 908 passa da máscara 914 até cada montagem de trava ativada por ar 902. Uma vista ampliada 910 de uma das montagens de trava ativada por ar 902 ilustra que a tira central 912 passa através do centro de ca- da montagem de trava ativada por ar 902. Conforme discutido acima, a força de retenção do acessório de cabeça é apenas exigida na presença de pressão CPAP. Nessa modalidade, a pressão de ar para manter as travas ativadas por ar é fornecida a partir da pressão de ar da máscara. Quando a montagem de trava ativada por ar 902 é ativada para fornecer força de retenção para o acessório de cabeça, tal como após um encaixe ter sido atingido, ar é suprido a cada trava ativada por ar 904 a partir da máscara 914. Essa pressão de ar faz com que a trava ativada por ar 904 se expanda e adira à tira central 912, reduzindo ou eliminando a probabilidade de alongamento adicional do acessório de cabeça tira. Devido ao fato de que a montagem de trava por ar 902 está em comunicação de fluido com a câmara da máscara, conforme a pressão aumenta na máscara, a pressão aumenta na montagem de trava por ar 902. Como tal, quando as forças aumentam tentando elevar a máscara da face, as forças que se opõem ao alongamento da tira também aumentam. Essa modalidade de resistência sob demanda, de modo geral, não é aplicável a uma configuração de cânula. Isso se deve ao fato de que as travas por ar exigem a presença de pressão de ar a fim de serem ativadas e, de modo geral, um sistema de cânula não vedado não tem capacidade para fornecer a mesma. Uma fonte de pressão de ar externa, que é ativada manualmente, po-de ser fornecida às travas por ar para fornecer a força de retenção exigida para impedir o alongamento do acessório de cabeça devido a forças externas.
[00180] A Figura 14 ilustra um segundo perfil de força que incorpora um encaixe equilibrado. Nessa Figura, uma alta resistência para iniciar o perfil de movimento 250 é mostrada. O acessório de cabeça configurado com esse perfil de força pode ter um mecanismo de travamento que cede a uma força predeterminada. A força de carga permanecerá baixa conforme o acessório de cabeça é alongado para encaixar sobre a cabeça do usuário e retrair para encaixe até a força ser novamente aplicada para alongar a tira de acessório de cabeça. Conforme ilustrado, a curva de carga-alongamento 252 pode ser uma inclinação para cima inicial em baixa extensão que ilustra alta resistência a um alongamento inicial do acessório de cabeça. Após uma força predeterminada ter sido atingida, uma quantidade muito mais baixa de força é exigida para alongar adicionalmente o acessório de cabeça. Como no perfil de força de resistência sob demanda discutido acima, a alta resistência para iniciar o perfil de força de movimento de alongamento também inclui um encaixe equilibrado que tem dois componentes. Em primeiro lugar, o componente de encaixe equilibrado 254 fornece uma alta resistência a alongamento adicional sobre uma faixa pequena de extensão para neutralizar as forças de extração da pressão CPAP. Resistência adicional à extensão é fornecida pelo componente de reserva 256 que neutraliza quaisquer forças externas, tal como tração de mangueira, que possam atuar para alongar ou afrouxar o acessório de cabeça. Na configuração ilustrada, a inclinação da porção de alongamento inicial da curva é substancialmente a mesma que a inclinação do componente de encaixe equilibrado 254 da curva. Em algumas configurações, devido ao fato de que as curvas da porção de alongamento inicial e a porção de encaixe equilibrado da curva resultam da tentativa de superar o mesmo mecanismo na Figura 14, as inclinações serão as mesmas ou substancialmente as mesmas.
[00181] Uma modalidade de uma configuração que incorpora alta resistência para iniciar o perfil de alongamento é mostrada nas Figuras 15A e B. A Figura 15A ilustra um corte transversal de um mecanismo de trava de esfera 1000. Nessa configuração, a câmara de travamento 1002 inclui uma esfera 1004 e um comutador 1006. O comutador 1006 pode ser um membro cuneiforme que tem uma superfície de topo 1012 que se encontra adjacente à superfície interna superior da câmara de travamento 1002 quando o comutador está engatado a uma tira central 1010. Quando o comutador 1006 está engatado à tira central 1010, conforme mostrado na Figura 15A, o atrito entre a esfera 1004 e a tira central 1010 impede, substancialmente, o alongamento adicional da tira central 1010. A uma força predeterminada, a esfera 1004 e o comutador 1006 mudam de posição com o comutador 1006 pivotando em torno do ponto de pivô 1008 para liberar a tira central 1010 e permitir que a tira central 1010 se mova livremente em qualquer direção, permitindo que o acessório de cabeça alongue ou retraia livremente. Quando a direção de movimento da tira central 1010 é revertida, por exemplo, quando o acessório de cabeça retorna para uma circunferência menor, a esfera 1004 percorre até o lado livre da câmara de travamento 1002 (à esquerda na in Figura 15A) e o comutador 1006 retorna. Se a tira central 1010 for, então, puxada, o mecanismo 1000 novamente atua como uma trava de esfera conforme descrito acima para resistir ao alongamento adicional do acessório de cabeça.
[00182] As posições de travamento e liberação de outro mecanismo de esfera 1020 são mostradas na Figura 15B. Nessa configuração, a câmara de travamento inclui uma esfera 1024 e um comutador 1026. O comutador 1026 pode se rum membro cuneiforme que tem uma superfície de topo 1036 que se encontra adjacente à superfície interna superior 1038 da câmara de travamento 1022. O comutador 1026 pode também incluir uma porção 1040 que é conformada para conter a esfera 1024 dentro da câmara de travamento 1022. Em algumas configurações, a porção 1040 também pode ser configurada para engatar- se à tira central 1030 para reduzir ou eliminar a probabilidade de alongamento adicional do acessório de cabeça quando o mecanismo de trava de esfera 1020 está em uma posição travada. Em algumas configurações, o mecanismo 1020 pode incluir um ímã 1032 e um membro magnético 1034. O ímã 1032 pode estar localizado dentro de um alo- jamento do mecanismo de trava de esfera 1020 enquanto o membro magnético 1034 pode estar localizado em uma extremidade do comutador 1026, próxima à superfície 1036.
[00183] Quando o comutador 1026 está engatado à tira central 1030, conforme mostrado na ilustração inferior da Figura 15B, o atrito entre a esfera 1004 do comutador 1026 e a tira central 1030 resiste substancialmente ao alongamento adicional da tira central 1030. Como na configuração discutida em referência à Figura 15A, a uma força predeterminada que atua para alongar o acessório de cabeça que supera o atrito entre a esfera 1004 do comutador 1026 e a tira central 1030, o comutador 1026 muda de posição por meio de pivotamento em torno do ponto de pivô 1028 para liberar a tira central 1030 e permitir que a tira central 1030 se mova livremente. Como o comutador nessa posição, o acessório de cabeça está substancialmente livre para alongar-se e retrair-se. Quando a direção de movimento da tira central 1030 é revertida, por exemplo, quando o acessório de cabeça retorna para uma circunferência menor, a esfera 1024 percorre até o lado livre da câmara de travamento 1022 (à esquerda na in Figura 15B) e o comutador 1026 retorna. Se a tira central 1030 for, então, puxada, o mecanismo 1020 novamente atua como uma trava de esfera conforme descrito acima para resistir ao alongamento adicional do acessório de cabeça. O ímã 1032 e o membro magnético 1034 podem atuar para reter e retornar o comutador 1026.
[00184] Uma segunda modalidade de uma configuração de alta resistência para inicial movimento é mostrada na Figura 16. Nessa modalidade, o atrito de arruela de autorregulação retém a tira central para reduzir ou eliminar a probabilidade de alongamento adicional até o atrito ser superado e a tira central ser liberada para alongar ou retrair com uma baixa força de carga. A Figura 16 inclui um mecanismo de arruela de autorregulação 1100 que fornece um encaixe equilibrado conforme esse conceito é discutido acima. O mecanismo de arruela de autorre- gulação 1100 inclui um membro de atrito em formato de S 1104 que tem uma curva dobrável 1110 e uma arruela de autorregulação 1106 adjacente à porção de curva dobrável 1110 do membro em formato de S 1104. Esse membro de atrito 1104 e a curva 1110 podem estar posicionados dentro de um alojamento 1111 e um componente de estiramento 1113 pode estar preso ao alojamento 1111, por exemplo, mas sem limitação. Uma tira central 1108 do acessório de cabeça passa através de um orifício no membro em formato de S 1104 e também através da arruela 1106. A tira central 1108 pode passar através ou ao longo de pelo menos uma porção do componente de estiramento 1113.
[00185] Quando a arruela 1106 e o membro em formato de S 1104 estão a um ângulo α em relação a um eixo geométrico longitudinal da tira central 1108, designado 1112 na Figura 16, a tira central 1108 resiste ao alongamento devido às forças de atrito entre a arruela 1106 e a tira central 1108 e o membro em formato de S 1104 e a tira central 1108. Essas forças de atrito podem ser superadas com força de carga adicional aplicada à tira central 1108. Quando força suficiente é aplicada ao membro em formato de S, os orifícios do membro em formato de S 1104 e a arruela 1106 tornam-se mais bem alinhados devido à flexão do membro em formato de S. Com a flexão, o mecanismo de arruela de autorregulação 1100 toma o formato conforme mostrado no painel inferior da Figura 16. Nessa configuração, a curva dobrável 1110 e a arruela 1106 estão em um ângulo β em relação ao eixo geo-métrico longitudinal, designado 1114 na Figura 16. O ângulo 1114 está mais próximo de noventa graus que o ângulo 1112, permitindo que a tira central 1108 passe mais facilmente através das aberturas no membro em formato de S 1104 e da arruela 1106. Nessa configuração, as forças de atrito exercidas sobre a tira central 1108 são meno- res, permitindo que a tira central 1108 alongue e retraia com menos força de carga exigida. Quando a direção de tração na tira central 1108 é revertida, o membro dobrável 1110 do membro de atrito em formato de S 1104 e a arruela 1106 retornam para uma orientação similar àquela no painel superior da Figura 16. Conforme discutido acima, essa configuração limita o alongamento da tira central 1108 devido às forças de atrito na tira central 1108 até uma carga suficientemente alta ser aplicada, em que a carga é maior que aquela tipicamente encontrada durante uso de tratamento normal de um dispositivo de CPAP.
[00186] A Figura 17 ilustra um terceiro perfil de força que incorpora um recurso de encaixe equilibrado. Nessa Figura, uma alta resistência repetida para perfil carga de alongamento 270 é mostrada. O acessório de cabeça configurado com esse perfil de força tem um mecanismo de travamento que cede a uma força predeterminada antes do retorno. Essa sequência de liberação e retorno repete-se por toda a extensão do acessório de cabeça. Conforme mostrado na Figura 17, a curva de carga 272 é composta por uma série de picos de alta força de carga de repetição conforme o acessório de cabeça é estendido. A curva de carga 272 exige menor forma para retrair, conforme mostrado pela porção inferior da curva 272. Como acontece com os perfis de força discutidos acima, um componente de encaixe equilibrado 274 e um componente de reserva 276, respectivamente, compensam pelas forças de extração e impedem o alongamento adicional do acessório de cabeça devido às forças externas, tal como tração de mangueira. Além disso, conforme ilustrado, o componente de encaixe equilibrado 274 pode ter uma inclinação de carga-extensão que se aproxima da inclinação de carga-extensão da porção de carga crescente da curva de carga 272.
[00187] Um mecanismo de catraca 1200 que fornece uma alta re- sistência ao alongamento repetida é mostrado nas Figuras 18A e B. O mecanismo de catraca ilustrado 1200 inclui um alojamento 1204 que tem uma cavidade interior 1206 que aloja um grampo carregado por mola 1208. O grampo 1208 é configurado para interagir com a borda serrilhada de uma tira central de não estiramento 1212 que perpassa o alojamento 1204. Quando a tira central 1212 é puxada ou estendida, o grampo 1208 engata a borda serrilhada da tira central 1212 para resistir a alongamento adicional. A contenção do grampo 1208 sobre a tira 1212 é superada quando o grampo 1208 flexiona-se para longe, liberando sua contenção em um único dente. O grampo carregado por mola 1208 está, então, pronto para engatar o dente seguinte da tira central serrilhada 1212. Novamente, mediante aplicação de força de carga suficiente, o grampo 1208 libera o serrilhado seguinte da tira central 1212 e se prende à serração seguinte. Dessa forma, um perfil de força de alta resistência ao alongamento repetida, tal como aquele mostrado na Figura 17, é atingido. O grampo ilustrado 1208 é perpendicular à tira central 1212 durante a extensão da tira central serrilhada 1212 e pode estar angulado durante a retração da tira central 1212.
[00188] A tira central 1212 pode estar alojada dentro de uma bainha de estiramento (não mostrado) e pode estender-se além de ambas as extremidades da bainha em um tubo plástico em que as extremidades frouxas estão alojadas. A bainha de estiramento fornece a força de retração para retornar o acessório de cabeça ao tamanho da cabeça do usuário. O módulo de Young da bainha de estiramento é, de preferência, ajustado de modo que a bainha aplique uma força à cabeça do usuário que é menor ou igual à força de extração mínima possível, de modo que a bainha forneça a força de equilíbrio. Para forças de extração mais altas, os componentes de não estiramento podem fornecer as forças de equilíbrio adicionais.
[00189] A tira central 1212, de preferência, tem bloqueadores nas extremidades para reduzir ou eliminar a probabilidades de as extremidades da tira 1212 serem puxadas para fora do tubo de alojamento. A tira central 1212 forma um laço fechado com o alojamento. O alojamento tubular pode prender-se na armação de máscara. Os alojamentos de grampo (não mostrados) podem conectar a bainha de estiramento e o alojamento juntos.
[00190] Quando uma força de extensão é aplicada ao acessório de cabeça, a tira central 1212 puxa o grampo 1208 nivelado contra a parede interna quadrada do alojamento 1204. Isso faz com que o grampo 1208 engate adicionalmente os dentes na tira central 1212. O engate é superado quando o grampo 1208 flexiona para longe, liberando sua contenção em um único dente, pronto para engatar no dente seguinte. A força exigida para superar cada dente na tira central e alongar o acessório de cabeça é maior ou igual à força aplicada especificada.
[00191] Quando o acessório de cabeça é liberado de uma posição alongada, o grampo 1208 gira em seu alojamento 1204, tornando-se nivelado com a parede angulada do alojamento 1204. Isso permite que o grampo 1208 desengate os dentes da tira central 1212, o que, por sua vez, permite que o acessório de cabeça retraia livremente.
[00192] Inicialmente, a pressão CPAP é equilibrada pela força baixa aplicada pelo componente elástico à cabeça do usuário. Conforme a força aplicada pela pressão CPAP aumenta, a tira central de não estiramento 1212 fornecerá resistência ao alongamento adicional, empurrando o grampo de mola 1208 contra a parede de alojamento perpendicular e engatando os dentes, fornecendo, assim, o restante da força de equilíbrio. Como a força aplicada pela pressão CPAP, de preferência, não excede a força de elasticidade especificada para superar os dentes na tira central 1212, o comprimento do acessório de cabeça permanecerá substancialmente constante, a não ser que seja modificado pelo usuário.
[00193] A retração da tira central 1212 é mostrada na Figura 18B. Nessa Figura, a tira central 1212 é retraída através do alojamento 1204, fazendo que o grampo 1208 gire dentro do alojamento 1204, permitindo, assim, que o grampo 1208 desengate os dentes da tira central 1212. A tira 1212 pode retrair com pouquíssima resistência nessa configuração.
[00194] As Figuras 19A e B ilustram o mecanismo de catraca integrado em uma modalidade de um projeto de tira 1218. Uma manga elástica 1220 circunda o mecanismo de catraca para retrair, automaticamente, o acessório de cabeça.
[00195] Um quarto perfil de força que incorpora um encaixe equilibrado é mostrado na Figura 20. Nessa Figura, um perfil de carga de histerese grande 290 é mostrado. O acessório de cabeça configurado com esse perfil de força tem uma alta resistência de força de carga ao alongamento ou extensão. Em referência à Figura 20, a alta constituição de força é mostrada na seção de extensão 292 da curva de carga. Durante essa fase de extensão do acessório de cabeça, a força de extensão pode estar entre cerca de 7 e 8 N conforme determinado pela soma da força de extração e de uma força de tração de mangueira de 3 N estimada. Quando o acessório de cabeça retrai, conforme mostrado na seção de retração 294 da curva de carga, a força de retorno é, de preferência, não maior que cerca de 2,5 N. Essa força de retorno é a força exercida na face de um usuário principalmente pelo componente elástico do acessório de cabeça.
[00196] Um encaixe equilibrado do acessório de cabeça pode compreender dois componentes, conforme discutido acima: um componente de encaixe equilibrado e um componente de reserva. O componente de encaixe equilibrado 296 da curva de carga mostrada na Figura 20 compensa a força de extração aplicada pela pressão CPAP. O componente de reserva 298 da curva de carga pode cobrir uma faixa de forças de carga que se estende até a força de carga durante a seção de histerese grande da curva de extensão 292. Em algumas modalidades, a extensão durante a fase de encaixe equilibrado não é maior que cerca de 10 mm. Conforme mostrado, em algumas configurações, o componente de encaixe equilibrado 296 segue uma inclinação similar ou igual à inclinação de alongamento inicial. Em algumas configurações, o componente de encaixe equilibrado 296 tem uma inclinação menor que a inclinação da seção de retração 294. Outras configurações são possíveis.
[00197] As Figuras 21A e B ilustram um corte transversal de uma modalidade de um mecanismo de acessório de cabeça que incorpora o perfil de carga de histerese grande discutido acima. Nessa modalidade, um mecanismo de acessório de cabeça de conceito de arruela 1300 inclui um alojamento 1304 que tem uma cavidade interna 1306. A cavidade interna 1306 é configurada para ter uma superfície de movimento livre 1310 que é substancialmente vertical e ortogonal a um eixo geométrico longitudinal definido por uma tira central 1316. A cavidade interna 1306 é também configurada para ter uma superfície de trava- mento 1312 que é angulada em relação ao eixo geométrico longitudinal definido pela tira central 1316. Uma arruela 1308 está localizada dentro da cavidade interna 1306. Um orifício através tanto do aloja-mento 1304 como da arruela 1308 permite que uma tira central de não estiramento 1316 seja rosqueada através dos orifícios. O alojamento 1304 forma as extremidades de um tubo que aloja as extremidades da tira central de não estiramento 1316. Em algumas configurações, o tubo é, de modo geral, elástico. Esse tubo pode fazer com que o acessório de cabeça se torne um laço fechada e pode prender-se na armação de máscara (não mostrado).
[00198] Em relação à Figura 21A, o movimento livre da tira central 1316 é ilustrado. Quando a arruela 1308 está alinhada com a superfí- cie de movimento livre 1310 do alojamento 1304, há pouco ou nenhum atrito entre a arruela 1308 e o alojamento 1304 e a tira central 1316. Portanto, nessa configuração, a tira central 1316 tem um trajeto substancialmente reto através da arruela 1308 e o alojamento 1304 e é substancialmente livre para mover-se na direção de movimento livre indicada pela seta 1318.
[00199] Em referência agora à Figura 21B, a alta resistência de atrito ao movimento da tira central 1316 é ilustrada. Quando a tira central 1316 é puxada na direção oposta à direção de movimento livre, indicada pela seta 1320, a arruela 1308 é forçada para a ponta e repousa adjacente à superfície de travamento angulada 1312 do alojamento 1304. Essa orientação da arruela 1308 dentro do alojamento 1304 cria um trajeto angulado para a tira central 1316. Esse trajeto angulado aumenta o atrito entre a arruela 1308 e a tira central 1316. O atrito aumentado limita o movimento da tira central 1316, que resiste ao alongamento do acessório de cabeça. A Figura 22 ilustra uma modalidade de um mecanismo de acessório de cabeça de conceito de arruela dentro de uma montagem de acessório de cabeça. Conforme mostrado na Figura 22, cada montagem de acessório de cabeça pode incluir dois mecanismos de arruela em uma tira central de não estiramento. Essa seção média da tira central pode estar alojada dentro de uma bainha de estiramento. O cordão central, de preferência, tem blo- queadores nas extremidades para reduzir ou eliminar a probabilidade de o cordão central ser puxado para fora do tubo de alojamento. A bainha de estiramento é, desejavelmente, conectada ao tubo de alojamento em ambas as extremidades. A Figura 22 também ilustra uma configuração de movimento livre em 1330. A Figura 22 em 1332 ilustra uma configuração de movimento de alto atrito.
[00200] Três modalidades adicionais de um conceito de arruela que fornece alta resistência de atrito ao movimento de uma tira central são mostradas na Figura 23. Conforme ilustrado em cada conceito 1340, 1350 e 1360, o formato de arruela pode mudar de uma arruela plana 1342 para uma arruela angulada 1352 ou arruela angulada 1362, dependendo da construção do alojamento. Em cada caso, o alinhamento da arruela 1342, 1352 ou 1362 ao longo da superfície de movimento livre 1344, 1354 ou 1364 do alojamento permitirá que a tira central 1348, 1358 ou 1368 se mova de modo substancialmente livre através da arruela e do alojamento. No entanto, quando a arruela 1342, 1352 ou 1362 gira dentro do alojamento para alinhamento com a superfície de travamento 1346, 1356 ou 1366 do alojamento, a tira central é dobrada, criando um trajeto de alto atrito angulado de movimento que limita ainda mais o alongamento do acessório de cabeça.
[00201] Uma modalidade adicional de um mecanismo de conceito de arruela é ilustrada na Figura 24. Nessa modalidade, o mecanismo 1370 inclui uma arruela 1372 disposta dentro de um alojamento 1374. Um membro giratório 1376 está também disposto dentro do alojamento 1374. Conforme discutido acima em relação ás outras modalidades de arruela, o movimento da arruela 1372 de uma extremidade do alojamento para a outra influencia se uma condição de movimento livre ou de movimento de alto atrito existe. O membro giratório 1376 dentro do mecanismo de arruela 1370 fornece um benefício adicional de modo que o mecanismo 1370 seja menos influenciado por uma mudança do ângulo de tração da tira central 1378.
[00202] Em qualquer uma das modalidades discutidas acima, o alojamento pode ser fabricado em uma ou mais peças. O alojamento e a arruela podem ser fabricados de materiais iguais ou diferentes. Em algumas configurações, o alojamento e/ou a arruela podem ser formados de um material, de modo geral, rígido. Em algumas configurações, o alojamento e/ou a arruela podem ser formados de um plástico rígido. Em algumas configurações, o alojamento e/ou a arruela podem ser formados de um material de policarbonato, polipropileno, acetila ou náilon. Em algumas configurações, o alojamento e/ou a arruela podem ser formados de um metal.
[00203] Quando o acessório de cabeça que tem qualquer um dos mecanismos de arruela discutidos acima em referência às Figuras 21A e B, 22, 23 e 24 estão estendidos, a quantidade pequena de atrito entre a arruela e a tira central faz com que a arruela seja empurrada em direção à parede de extremidade angulada do alojamento. O resultado disso é que a arruela se assenta em um ângulo dentro do alojamento, criando um trajeto deformado para a tira central passar. Esse trajeto deformado cria uma força de tensão na tira central e aumenta a resistência ao movimento entre a tira central e o mecanismo de arruela. A resistência é tal que uma força maior que a força de elasticidade especificada é exigida para alongar o acessório de cabeça.
[00204] Quando não há forças de tensão sobre o acessório de cabeça que inclui um mecanismo de arruela, a arruela retorna a sua posição neutra adjacente à parede de extremidade perpendicular. Nessa posição, a arruela impõe forças de atrito mínimas sobre a tira central. Quando o acessório de cabeça é liberado, a tira central pode ser puxada livremente através do alojamento e da arruela. A bainha elástica fornece a força de retração para encurtar o acessório de cabeça.
[00205] A bainha elástica também permite o alongamento do acessório de cabeça quando uma força maior que a força de elasticidade especificada é aplicada. O módulo de Young da bainha elástica é, de preferência, ajustado de modo que a bainha possa apenas aplicar uma força à cabeça do usuário que é menor ou igual à força de extração mínima possível. Dessa forma, para essas configurações, o elástico fornece a força de equilíbrio inicial para pressões CPAP baixas.
[00206] Inicialmente, a pressão CPAP será equilibrada pelo baixo nível de força aplicado pelo componente elástico à cabeça do usuário. Conforme a força aplicada pela pressão CPAP aumenta, a tira central de não estiramento, em conjunto com o mecanismo de arruela, limitará o alongamento adicional. A reação natural do acessório de cabeça a um aumento em pressão CPAP é alongar-se para acomodar o aumento de pressão; no entanto, isso resultará no fato de a arruela ser empurrada em direção à extremidade angulada do alojamento, travando a tira central de não estiramento em posição devido ao atrito aumentado. Uma vez que o movimento da tira central é restrito, a tira central fornecerá o restante da força de equilíbrio. Como a força aplicada pela pressão CPAP não excederá tipicamente a força de elasticidade especificada para superar a resistência da arruela na tira central, o compri-mento do acessório de cabeça permanecerá substancialmente constante, a não ser que seja modificado pelo usuário.
[00207] Outra modalidade de um mecanismo de histerese grande é mostrada nas Figuras 25A a C. Um corte transversal de um mecanismo de anel em C 1400 é mostrado na Figura 25A. O mecanismo 1400 inclui um alojamento tubular rígido 1404 que pode ser formado de modo contíguo com um membro de tira 1410 ou pode ser uma peça separada. O alojamento 1404 inclui um orifício através do qual uma seção de não estiramento de uma tira central 1408 pode passar. O alojamento 1404 também contém as extremidades frouxas da tira central (não mostrado). Dentro do alojamento está uma arruela resiliente com um corte transversal em formato de C 1406. A arruela 1406 está orientada de modo que a abertura da arruela 1406 esteja orientada em direção à máscara. A arruela em formato de C flexível 1406 pode ser feita de silício ou borracha. Em referência à Figura 25A, a abertura definida através do membro em formato de C 1406 está orientada em uma direção substancialmente similar ao eixo geométrico longitudinal da tira central 1408. Pelo menos uma perda de cada membro em formato de C 1406 é adjacente à tira central 1408. A seção em formato de C da arruela 1406 se arrasta sobre a superfície da seção de não estiramento da tira central 1408 que passa através do alojamento 1404. O alojamento 1404 e a arruela 1406 são configurados de modo que a arruela 1406 exerça atrito significativo quando a tira central 1408 é movida em uma direção e o movimento da tira central 1408 na outra direção é substancialmente livre, conforme será discutido em mais detalhes abaixo.
[00208] Em referência agora às Figuras 25B e C, o movimento livre e o movimento de alto atrito da tira central 1408 são mostrados. Dependendo da direção de movimento, a arruela 1406 reage de modo diferente. Quando a tira central 1408 está se movendo na direção de movimento livre 1414, o centro da arruela 1406 tende a “desenrolar”, conforme mostrado na Figura 25B. Quando o centro da arruela 1406 desenrola, o atrito na tira central 1408 é reduzido. Quando a tira central 1408 está se movendo na outra direção, uma direção de movimento de alto atrito 1416, conforme mostrado na Figura 25C, o centro da arruela 1406 em contato com a tira central 1408 é esmagado ou comprimido. Essa deformação aumenta o atrito na tira central 1408, aumentando a força exigida para alongar o acessório de cabeça. As Figuras 26A e B ilustram duas vistas de uma modalidade de uma montagem de acessório de cabeça que tem um mecanismo de anel em C, conforme discutido acima. Essa seção média da tira central 1408 está alojada dentro de uma bainha de estiramento. A bainha de estiramento pode estar conectada ao alojamento 1404 em ambas as extremidades. A bainha de estiramento fornece a força de retração para retornar o acessório de cabeça ao tamanho da cabeça do usuário. O módulo de Young da bainha de estiramento pode ser ajustado de modo que a bainha possa apenas aplicar uma força à cabeça do usuário que é menor ou igual à força de extração mínima possível. Isso significa que a bainha de estiramento fornece a força de equilíbrio inicial. Nos sistemas de cânula, o módulo de Young pode ser ajustado para ser o menor possível ou praticável exigido para reter a cânula cabeça de um usuário, a fim de maximizar o conforto. Para forças de extração altas (ou forças externas em um sistema de cânula), os componentes de não estiramento fornecerão as forças de equilíbrio adicionais. A tira central 1408, de preferência, tem bloqueadores nas extremidades para reduzir ou eliminar a probabilidades de as extremidades serem puxadas para fora do alojamento 1404. Contendo-se as extremidades da tira central 1408, o acessório de cabeça forma um laço fechada. O alojamento 1404, de preferência, prende-se na armação da máscara para conectar o acessório de cabeça à máscara.
[00209] Nas modalidades mostradas nas Figuras 25A a C, quando uma força de extensão é aplicada ao acessório de cabeça, a tira central 1408 puxa a seção redonda da arruela 1406 contra a parede interna do alojamento 1404. Isso faz com que a arruela 1406 seja esmagada e aumenta o atrito na tira central 1408. O atrito fornecido pela arruela 1406 é tal que a força exigida para alongar o acessório de cabeça seja maior que a força de elasticidade especificada. Quando o acessório de cabeça é liberado de uma posição alongada, a arruela 1406 retorna a seu formato natural, permitindo que a tira central 1408 passe através do alojamento 1404 e através da arruela 1406 com resistência substancialmente menor. Quando o lado aberto da arruela 1406 é puxado contra a parede do alojamento 1404, a mesma não dobra ou deforma e o atrito na tira central 1408 permanece baixo.
[00210] Inicialmente, a pressão CPAP será equilibrada pelo baixo nível de força aplicado pelo componente elástico ou de estiramento à cabeça do usuário. Conforme a força aplicada pela pressão CPAP aumenta, a tira central de não estiramento 1408 atua para restringir o alongamento adicional. A reação natural do acessório de cabeça é alongar para acomodar a pressão CPAP aumentada; no entanto, isso resultará no fato de o lado redondo da arruela 1406 ser empurrado contra a parede do alojamento 1404, aumentando o atrito e “travando” a tira central de não estiramento 1408 em posição. Uma vez que o movimento da tira central 1408 é restrito, a mesma fornecerá o restante da força de equilíbrio. Como a força aplicada pela pressão CPAP não excede tipicamente a força de elasticidade especificada para superar o atrito da arruela 1406 na tira central 1408, o comprimento do acessório de cabeça permanecerá substancialmente constante, a não ser que seja modificado pelo usuário.
[00211] Outra modalidade de um mecanismo de histerese grande é ilustrada nas Figuras 27A a C. Na Figura 27A, um mecanismo de arruela alternativo 1500 inclui um alojamento 1504 que incorpora um membro central esmagável 1506. O membro central esmagável 1506 pode ser configurado em um formato de cone de modo que o cone possa ser esmagado ou deformar para aumentar o atrito na tira central 1508. Quando a tira central 1508 se move na direção de movimento livre, indicada pela seta 1510, o atrito na tira central 1508 é mínimo e o membro central esmagável 1506 não resiste substancialmente ao mo-vimento livre da tira central 1508, conforme mostrado na Figura 27B. Quando a tira central 1508 se move na direção de movimento de alto atrito, indicada pela seta 1512, o membro central esmagável 1506 é deformado ou “esmagado” para a esquerda, conforme mostrado na Figura 27C.
[00212] Continuando a referência à Figura 27A, o gráfico 1520 indica que conforme a resistência aumenta devido à deformação do membro central esmagável 1506, a resistência ao movimento da tira central 1508 aumenta de modo pronunciado. A resistência ao movimento permanece alta para alongamento adicional da tira central 1508, correspondendo a um perfil de força de histerese grande, tal como aquele descrito em referência à Figura 20.
[00213] Ainda outra modalidade de um mecanismo de histerese grande é ilustrada nas Figuras 28A e 28B. Na Figura 28A, um mecanismo de trava de esfera 1600 inclui um alojamento tubular rígido 1604 que tem uma câmara interior 1608. A câmara interior 1608 é inclinada para ser maior em uma extremidade do que na outra. A câmara interior inclinada 1608 aloja uma esfera 1606. A esfera 1606 está encaixada entre a parede da câmara interior inclinada 1608 e uma tira central de não estiramento 1610. O alojamento 1604 inclui, ainda, um orifício de modo que a tira central 1610 possa passar através do alojamento e conter, ainda, as extremidades frouxas da tira central 1610, formando um laço fechada. A tira central 1610, de preferência, tem bloqueadores nas extremidades para impedir que as extremidades sejam puxadas para fora do alojamento 1604. O alojamento 1604 pode, então, pren-der-se na armação de máscara. Nessa configuração, quando a esfera 1606 está em uma extremidade da cavidade interior 1608, a esfera 1606 pressiona contra a tira central 1610, aumentando o atrito e a força de carga exigida para estender adicionalmente a tira central 1610. Continuando a referência à Figura 28A, quando a tira central 1608 é empurrada na direção indicada pela seta 1612, a esfera 1606 é conduzida para a extremidade menor da cavidade interior 1608. Devido ao formato inclinado da cavidade interior 1608, quando a tira central 1608 é movida na direção oposta, a esfera 1606 é conduzida para a extremidade de “teto alto” da cavidade interior 1608, onde há um espaço maior para a esfera 1606. Portanto, a esfera 1606 tem interferência mínima na tira central 1608, reduzindo, assim, o atrito exercido pela esfera. Um exemplo desse mecanismo de trava de esfera incorporado em uma montagem de acessório de cabeça é mostrado na Figura 28B. Essa seção média da tira central 1610 está alojada dentro de uma bainha de estiramento 1612. A bainha de estiramento 1612 pode estar conectada ao alojamento 1604 em ambas as extremidades. A bainha de estiramento 1612 fornece a força de retração para retornar o acessório de cabeça ao tamanho da cabeça do usuário. O módulo de Young da bainha de estiramento 1612 é, de preferência, ajustado de modo que a bainha 1612 possa apenas aplicar uma força à cabeça do usuário que é menor ou igual à força de extração mínima possível. Isso significa que a bainha de estiramento 1612 fornece a força de equilíbrio inicial. Nos sistemas de cânula, o módulo de Young pode ser ajustado para ser o menos possível ou praticável exigido para reter a cânula cabeça de um usuário, a fim de maximizar o conforto. Para for-ças de extração mais altas, os componentes de não estiramento fornecerão as forças de equilíbrio adicionais.
[00214] Quando uma força de extensão é aplicada ao acessório de cabeça que tem o mecanismo de esfera descrito acima em referência às Figuras 28A a C, a tira central 1610 puxa a esfera 1606 em direção à extremidade estreita da câmara oblíqua do alojamento 1604. Isso subsequentemente conduz a esfera 1606 para a tira central 1610 e aumenta o atrito na tira central 1610. O atrito aumentado é tal que a força exigida para alongar o acessório de cabeça seja maior que a força de elasticidade especificada.
[00215] Quando o acessório de cabeça é liberado de uma posição alongada, a esfera 1606 é conduzida de volta em direção à extremidade mais larga da câmara inclinada do alojamento 1604, reduzindo, assim, o atrito na tira central 1610 e permitido que a tira central 1610 passe através da câmara com resistência substancialmente mais baixa.
[00216] Inicialmente, a pressão CPAP será equilibrada pelo baixo nível de força aplicado pelo componente de bainha de estiramento 1612 à cabeça do usuário. Conforme a força aplicada pela pressão CPAP aumenta, a tira central de não estiramento 1610 atuará para resistir ao alongamento adicional. O acessório de cabeça tentará, natu- ralmente, alongar-se para acomodar a pressão CPAP; no entanto, isso resultará no fato de a esfera 1606 ser empurrada em direção à extremidade estreita da câmara inclinada 1608, “travando” a tira central 1610 em posição. Uma vez que é feita resistência ao movimento da tira central 1610, a mesma fornecerá o restante da força de equilíbrio. Como a força aplicada pela pressão CPAP não excede tipicamente a força de elasticidade especificada para superar o atrito da esfera 1606 na tira central 1610, o comprimento do acessório de cabeça permanecerá substancialmente constante, a não ser que seja modificado pelo usuário.
[00217] Um segundo mecanismo de trava de esfera 1620 que tem um perfil de força de histerese grande é ilustrado na Figura 28C. Nessa Figura, o mecanismo 1620 inclui um alojamento 1624 que tem uma câmara interior 1628 que inclui um membro de comutador ou arruela separado 1632. O membro de arruela 1632 atua como um comutador de liberação articulado que está encaixado entre a esfera 1626 e a câmara 1628. Nessa modalidade, o membro de arruela 1632 está incluído para aprimorar a liberação rápida da esfera 1626 da tira central 1630. O membro de arruela 1632 tem uma superfície angulada que cria uma câmara inclinada quando engatada e uma câmara retangular quando liberada. Essa seção média da tira central 1630 está alojada dentro de uma bainha de estiramento similar à bainha 1612 mostrada na Figura 28B. A bainha de estiramento pode estar conectada ao alojamento 1624 em ambas as extremidades. A bainha de estiramento fornece a força de retração para fazer com que o acessório de cabeça volte a ter o tamanho da cabeça do usuário. O módulo de Young da bainha de estiramento é, de preferência, ajustado de modo que a bainha possa apenas aplicar uma força à cabeça do usuário que é menor ou igual à força de extração mínima possível. Isso significa que a bai-nha de estiramento fornece a força de equilíbrio inicial. Nos sistemas de cânula, o módulo de Young pode ser ajustado para ser o menos possível ou praticável exigido para reter a cânula cabeça de um usuário, a fim de maximizar o conforto. Para forças de extração mais altas, os componentes de não estiramento fornecerão as forças de equilíbrio adicionais.
[00218] Mediante reversão de direção para uma direção de movimento livre, conforme indicado pela seta 1634, a cunha 1632 e a esfera 1626 movem-se em conjunto por uma distância pequena antes de a cunha 1632 desaparecer dentro da cavidade 1628, liberando, instantaneamente, a contenção entre a tira central 1630 e a esfera 1626. Permite-se, então, que a tira central 1630 se mova livremente.
[00219] O comutador 1632 está, naturalmente, em uma posição engatada, criando uma câmara inclinada. Quando uma força de extensão é aplicada ao acessório de cabeça, a tira central 1630 puxa a esfera 1626 em direção à extremidade da câmara 1628 que é tornada estreita pelo comutador 1632. Conforme a esfera 1626 é conduzida para o comutador 1632, a força de compressão aumenta até a esfera 1626 estar diretamente sobre o eixo geométrico de rotação do comutador 1632, em cujo ponto o comutador 1632 é liberado. A liberação do comutador 1632 cria uma câmara retangular 1628 e reduz a resistência entre o comutador 1632, a esfera 1626 e a tira central 1630, permitindo que a esfera 1626 se mova dentro da câmara 1628 e o acessório de cabeça seja estendido facilmente apenas com a força exigida para superar a bainha de estiramento elástica e algumas forças de atrito entre os componentes do mecanismo.
[00220] Quando o comutador 1632 tiver sido liberado e a esfera 1626 tiver rolado para a extremidade de extensão da câmara 1628, a tira central 1630 pode mover-se através do mecanismo 1620 com resistência mínima em ambas as direções. A restauração do comutador 1632 é feita após a tira central 1630 reverter sua direção de percurso e retornar a esfera 1626 à outra extremidade (retração) da câmara 1628. Uma vez que a esfera 1626 tenha sido rolada de volta, passando pelo eixo geométrico de rotação do comutador 1632, o comutador 1632 é restaurado e a câmara 1628 torna-se inclinada novamente.
[00221] Quando o acessório de cabeça é liberado de uma posição alongada e permitido retrair, a esfera 1626 é conduzida de volta para o lado de extensão, ou mais aberto, da câmara 1628. A mudança em posição da esfera 1626 engata novamente o comutador 1632, mas também mantém o nível de resistência mais baixo entre os componentes, permitindo que a tira central 1630 passe através da câmara 1628 com pouca resistência.
[00222] Inicialmente, a pressão CPAP será equilibrada pelo baixo nível de força aplicado pelo componente de estiramento elástico à cabeça do usuário. Conforme a força aplicada pela pressão CPAP aumenta, a tira central de não estiramento 1630 fornecerá resistência ao alongamento adicional. A reação natural do acessório de cabeça será alongar-se para acomodar a pressão CPAP; no entanto, isso resultará no fato de a esfera 1626 ser empurrada em direção à superfície do comutador angulado 1632, o que causará um aumento em atrito entre a esfera 1626, a tira central 1630 e o comutador 1632. A força aplicada pela pressão de ar não será, de preferência, suficiente para superar o atrito e fazer o comutador 1632 liberar-se, assim o alongamento adicional do acessório de cabeça será limitado. A força do comutador é, de preferência, aproximadamente igual à força de elasticidade especificada.
[00223] A Figura 29 ilustra uma modalidade alternativa do mecanismo de esfera para histerese grande. Um mecanismo de colar 1700 inclui um alojamento de duas partes 1704, 1706 que é cônico em uma extremidade. Os membros de alojamento 1704, 1706 para as extremidades de um alojamento tubular rígido contém as extremidades frou- xas de uma tira central de não estiramento 1710. O alojamento contém um membro de colar 1708 que forma um colarinho em torno da tira central 1710. O membro de colar 1708, de preferência, tem o formato de um cone truncado e, como na modalidade ilustrada, pode ter um ou mais cortes entalhados ao longo de seu comprimento para permitir que o membro de colar 1708 expanda e contraia. O membro de colar 1708 exerce uma força de preensão forte na tira central de não estiramento 1710 quando o membro de colar 1708 é puxado na direção indicada pela seta 1712, ou seja, para a câmara cônica formada no alojamento. Similarmente aos mecanismos de esfera discutidos acima, a tira central 1710 sofre forças de atrito altas quando o membro de colar 1708 é puxado para a câmara cônica do alojamento. A tira central 1710 é substancialmente livre para mover-se quando puxada na direção oposta.
[00224] A seção média da tira central 1710 está alojada dentro de uma bainha de estiramento que está conectada ao alojamento em ambas as extremidades, conforme descrito em referência a outras modalidades. A tira central de não estiramento 1710, de preferência, tem bloqueadores nas extremidades para reduzir ou eliminar a probabilidades de as extremidades frouxas serem puxadas para fora do alojamento, formando uma montagem de acessório de cabeça de laço fechado. O alojamento pode prender-se em uma armação de máscara.
[00225] Quando uma força de extensão é aplicada ao acessório de cabeça, a tira central 1710 puxa o membro de colar 1708 para a extremidade cônica do alojamento. Isso faz com que o membro de colar 1708 seja comprimido na tira central 1710, aumentando o atrito entre os dois componentes. O atrito fornecido pelo membro de colar comprimido 1708 é tal que a força exigida para alongar o acessório de cabeça é maior que a força aplicada especificada.
[00226] Quando o acessório de cabeça é liberado de uma posição alongada, o membro de colar 1708 retorna para sua posição neutra que permite que a tira central 1710 passe através do mesmo de modo mais livre. A bainha elástica fornece a força de retração para retornar o acessório de cabeça ao tamanho da cabeça do usuário. O módulo de Young da bainha elástica pode ser ajustado de modo que a bainha possa apenas aplicar uma força à cabeça do usuário que é menor ou igual à força de extração mínima possível. Nessa configuração, o elástico fornece a força de equilíbrio inicial. Para forças de extração mais altas, os componentes de não estiramento fornecerão as forças de equilíbrio adicionais.
[00227] Inicialmente, a pressão CPAP será equilibrada pelo baixo nível de força aplicado pelo componente elástico à cabeça do usuário. Conforme a força aplicada pela pressão CPAP aumenta, a tira central de não estiramento 1710 restringirá o alongamento adicional. A reação natural do acessório de cabeça é alongar-se para acomodar a pressão CPAP; no entanto, isso resultará no fato de o membro de colar 1708 ser empurrado em direção à extremidade cônica do alojamento e, assim, a tira central de não estiramento 1710 será travada em posição. Uma vez que o movimento da tira central 1710 é restrito, a mesma fornecerá o restante da força de equilíbrio. Como a força aplicada pela pressão CPAP não excede, de preferência, a força de elasticidade especificada para superar o atrito do membro de colar 1708 na tira central 1710, o comprimento do acessório de cabeça permanecerá constante, a não ser que seja modificado pelo usuário.
[00228] Para o acessório de cabeça que fornece um perfil de extensão de força de histerese grande em combinação com a máscara, a força exigida para estender o acessório de cabeça para encaixe não é, de preferência, muito mais alta que a força de elasticidade especificada para permitir reconhecimento fácil da função de ajuste pelo usuário. Uma força de extensão muito alta pode deixar o usuário confuso, já que essa grande força exigida pode parecer não natural e o usuário pode temer quebrar um componente do acessório de cabeça.
[00229] O acessório de cabeça também, de preferência, permite que o encaixe seja ajustado para a preferência do usuário. A Figura 30 ilustra um perfil de força para um acessório de cabeça de mecanismo de histerese grande que inclui uma seção que permite que o usuário escolha como quer que a vedação da máscara se encaixe. Esse perfil de força também considera geometrias faciais diferentes entre os usuários. O usuário poderá empurrar a máscara em sua face para criar uma área de contato maior e encaixe mais apertado com a vedação, devido à retração adicional da tira. Isso aumentará a força aplicada pelo acessório de cabeça, mas não excederá a força exigida para superar o mecanismo de atrito, tais como aqueles descritos, e alongar o acessório de cabeça. Para usuários que preferem um encaixe frouxo, os componentes de não estiramento e de estiramento do acessório de cabeça possibilitarão que a máscara seja mantida em posição com a força mínima exigida para opor-se à força de extração enquanto ainda mantém uma vedação com a face do usuário ou opor-se ao peso de e reter uma cânula em posição.
[00230] Os perfis de força em várias pressões são mostrados nas Figuras 31A e B. A Figura 31B ilustra o perfil de força do acessório de cabeça de tira elástica Pilairo. É claramente visível que a força é quase constante e é dificilmente influenciada por pressão CPAP. Essa Figura também mostra uma ampla cobertura entre indivíduos de teste que é um resultado dos tamanhos de cabeça diferentes de cada usuário de teste.
[00231] Em contraste, o gráfico mostrado na Figura 31A é gerado com o uso de uma tira de cabeça de atrito em uma via. Nesse exemplo, um acessório de cabeça de conceito de túnel é usado, mas outros dos presentes conceitos, tais como aqueles discutidos acima, poderi- am ser gerados resultados similares. Essa Figura ilustra a vantagem de um encaixe equilibrado. Em pressões baixas, o acessório de cabeça produz forças consideravelmente mais baixas na cabeça do usuário em comparação ao acessório de cabeça de tira elástica Pilairo. A Figura 31A também mostra menos cobertura em medições de diferentes usuários. A cobertura origina-se a partir da forma que a vedação é criada, já que algumas pessoas precisam ou preferem mais engate do que outras.
[00232] A Figura 31C ilustra a diferença entre a média de cada um dos primeiros dois gráficos mostrados nas Figuras 31A e B. Nesse gráfico, é fácil ver a grande diferença de força na extremidade inferior da escala de pressão CPAP. O acessório de cabeça que inclui um dos mecanismos discutidos acima pode aprimorar o conforto do usuário. Isso é especialmente verdade em combinação com um suprimento inteligente de CPAP, tal como uma tecnologia de pressão variável ou elevação de pressão.
[00233] Observa-se que a Figura 31C reflete valores médios; no entanto, o mecanismo de encaixe equilibrado é projetado para otimizar o efeito para cada usuário individual.
[00234] A Figura 32 ilustra um mecanismo de ajuste 1800 que tem propriedades direcionais variáveis, que podem ser utilizadas em uma montagem de interface de autoencaixe. O mecanismo de ajuste ilustrado 1800 fornece funcionalidade de travamento direcional e, assim, pode ser referido como um mecanismo de travamento direcional ou, simplesmente, uma trava direcional. Uma trava direcional 1800 permite o movimento relativo entre dois componentes em uma primeira direção em um primeiro nível de resistência e fornece um segundo nível, de preferência mais alto, de resistência em resposta ao movimento relativo (ou movimento relativo tentado) em uma segunda direção, o que inibe ou impede o movimento relativo na segunda direção em resposta a pelo menos algumas condições de carregamento. Em algumas con-figurações, a trava direcional 1800 impede o movimento relativo na segunda direção em resposta a forças operacionais normais, tal como uma ou mais dentre força de extração produzida por CPAP e força externa (por exemplo, força de tração de mangueira). A trava direcional 1800 pode também impedir o movimento relativo na segunda direção em resposta às forças adicionais acima da força de extração e/ou força de tração de mangueira normais ou esperadas para fornecer uma reserva, conforme descrito anteriormente. Assim, a trava direcional 1800 pode ser configurada para fornecer uma função de travamento apenas em resposta a forças operacionais normais (mais uma reserva, se desejado) e pode permitir movimento relativo entre os dois compo-nentes em resposta às forças de uma magnitude acima das forças operacionais normais (e reserva, se desejado) para permitir, por exemplo, a extensão da porção de acessório de cabeça da montagem de interface durante a fase de aplicação do processo de instalação. Portanto, uma disposição de acessório de cabeça que incorpora tal trava direcional 1800 pode “transformar-se” de uma ação de estiramento para uma ação de não estiramento ou de uma ação do tipo alongamento elástico para uma ação do tipo não alongamento. Conforme usado no presente documento, o alongamento não é necessari-amente limitado em relação ao movimento em uma direção de extensão, mas pode referir-se, de modo geral, à ação de estiramento ou ação elástica em contraste à ação de não estiramento/inelástico. A trava direcional 1800 (e outras travas direcionais descritas no presente documento) pode ser também referida como travas transformacionais que fornecem ação de travamento transformacional.
[00235] A trava direcional 1800 da Figura 32 é similar em princípios operacionais gerais às disposições das Figuras 16 e 21 pelo fato de que um componente ou membro de trava móvel ou flutuante 1802 (por exemplo, arruela de trava ou placa de trava) é móvel entre uma primeira posição de liberação ou de resistência mais baixa ou uma segunda posição de trava ou de resistência mais alta. Os recursos ou detalhes não descritos em relação à trava direcional 1800 da Figura 32 podem ser iguais ou similares aos recursos correspondentes das disposições das Figuras 16 e 21 ou podem ser de outra configuração adequada. A trava direcional ilustrada 1800 inclui um membro central 1804, tal como uma tira central ou fio/corda central, que passa através de uma abertura da arruela de trava 1802. A arruela de trava 1802 é sustentada dentro de um invólucro ou um alojamento 1806 para movimento entre a primeira posição e a segunda posição. De preferência, o alojamento 1806 inclui uma primeira parede 1810 que tem uma primeira superfície de bloqueio 1812 que sustenta a arruela de trava 1802 na primeira posição, que, de preferência, é a posição de liberação ou resistência mais baixa. O alojamento 1806, de preferência, também inclui uma segunda parede 1814 que tem uma segunda superfície de bloqueio 1816 que sustenta a arruela de trava 1802 na segunda posição, que, de preferência, é a posição de trava ou resistência mais alta. De preferência, as superfícies de parada 1812, 1816 são dimensionadas, conformadas ou posicionadas para sustentar a arruela de trava 1802 na posição desejada. Assim, as superfícies de bloqueio 1812, 1816 podem ser superfícies contínuas que entram em contato com uma totalidade ou substancialmente uma totalidade da superfície de cooperação da arruela de trava 1802, conforme ilustrado. Alternativamente, as superfícies de bloqueio 1812, 1816 podem ser superfícies intermitentes ou descontínuas, ou podem entrar em contato com uma ou mais porções da arruela de trava 1802, tal como as porções superior e inferior da arruela de trava 1802, por exemplo.
[00236] De preferência, a arruela de trava 1802 está posicionada, de modo geral, perpendicular a um eixo geométrico longitudinal de uma porção do membro central 1804 posicionada dentro da cavidade de trava do alojamento 1806 na primeira posição de liberação ou de resistência mais baixa de modo que a abertura ou o furo da arruela 1802 esteja posicionado, de modo geral, paralelo a ou alinhado com o membro central 1804. De preferência, a arruela de trava 1802 está posicionada em um ângulo oblíquo em relação ao eixo geométrico longitudinal de uma porção do membro central 1804 posicionada dentro da cavidade de trava do alojamento 1806 na segunda posição de trava ou de resistência mais alta de modo que a abertura ou o furo da arruela 1802 esteja posicionado em um ângulo oblíquo em relação ao membro central 1804. Portanto, em algumas configurações, a primeira superfí-cie de bloqueio 1812 pode ser, de modo geral, perpendicular a uma porção do membro central 1804 posicionada dentro da cavidade de trava do alojamento 1806 (e/ou as aberturas no alojamento 1806 através das quais o membro central 1804 passa) e a segunda superfície de bloqueio 1816 pode ser posicionada em um ângulo oblíquo θ em relação a uma porção do membro central 1804 posicionada dentro da cavidade de trava do alojamento 1806 (e/ou as aberturas no alojamento 1806 através das quais o membro central 1804 passa). Conforme discutido abaixo, o ângulo da segunda superfície de bloqueio 1816 ou da arruela de trava 1802, quando em contado com a segunda superfície de bloqueio 1816, pode ser selecionado para atingir uma força ou magnitude de trava ou elasticidade desejada de resistência quando a arruela de trava 1802 está na posição travada.
[00237] O alojamento 1806 pode ser acoplado a um componente da montagem de interface e o membro central 1804 pode ser acoplado a outro componente da montagem de interface de modo que o movimento relativo entre o alojamento 1806 e o membro central 1804 ocorra durante a extensão ou a retração da porção de acessório de cabeça da montagem de interface durante o processo de instalação. A dispo- sição de atrito entre o membro central 1804 e a arruela de trava 1802 move a arruela de trava 1802 entre a primeira e a segunda posições, dependendo da direção de movimento relativo entre o membro central 1804 e o alojamento 1806 ou mantém a arruela de trava 1802 em uma dentre a primeira e a segunda posições dependendo da direção de forças aplicadas ao membro central 1804 e/ou ao alojamento 1806. De modo correspondente, com tal disposição, a trava direcional 1800 pode ser utilizada para fornecer características de resistência direcional variáveis em uma montagem de interface de autoencaixe, similarmente às outras modalidades descritas no presente documento.
[00238] A Figura 33 ilustra uma trava direcional 1820 que é similar à trava direcional 1800. De modo correspondente, os mesmos números ou caracteres de referência são usados para indicar componentes ou recursos iguais ou correspondentes. A trava direcional 1820 incorpora um mecanismo de liberação 1822 que libera o membro central 1804 ou reduz a resistência ao movimento do membro central 1804 mediante uma determinada força que é aplicada ao membro central 1804 para limitar a força de trava da trava direcional 1820. Ou seja, o mecanismo de liberação 1822 permite que a arruela trava 1802 se mova da posição de trava para uma posição de trava secundária que está mais próxima à perpendicular em relação ao membro central 1804 ou mais próxima à posição de liberação, mas, em resposta a uma força aplicada em uma direção, tende a mover a arruela de trava 1802 para a posição de trava. Assim, o mecanismo de liberação 1822 influencia, até certo ponto, a força de trava ou de elasticidade da função de trava da trava direcional 1802.
[00239] Na disposição ilustrada, o mecanismo de liberação 1822 compreende um membro ou disposição de inclinação, tal como uma mola 1824. A mola 1824 sustenta a arruela de trava 1802 (juntamente com uma porção da segunda superfície 1816 do alojamento 1806) na posição de trava para inibir ou impedir o movimento relativo entre o membro central 1804 e o alojamento 1806 em resposta às forças operacionais normais ou esperadas. De preferência, as características da mola (por exemplo, taxa de mola, pré-carga, etc.) são selecionadas de modo que a arruela de trava 1802 possa se mover contra uma força de inclinação da mola 1824 em direção ou para a posição de trava secundária em resposta a uma magnitude de força desejada, que pode ser maior que a força operacional esperada ou normal (incluindo uma ou mais forças de extração, forças de tração de mangueira e uma reserva). Na disposição ilustrada, a arruela de trava 1802 entra em con-tato com a segunda superfície 1816 do alojamento 1806 substancialmente oposta da mola 1824 na posição de trava e pivota em torno dessa superfície de pivô ou ponto de pivô 1826 quando se move em direção à posição de trava secundária. A distância entre o ponto de pivô 1826 e a localização da mola 1824 (ou localização efetiva de qualquer outra disposição de inclinação) pode ser referida como o comprimento de alavanca da arruela de trava 1802 e pode influenciar a carga necessária para mover a arruela de trava 1802 da posição de trava para a posição de trava secundária. Uma porção 1828 da segunda superfície 1816 pode definir um bloqueio que limita o movimento da arruela de trava 1802 em uma direção para a posição de trava secundária (e, em algumas configurações, pode definir a posição de trava secundária). Na disposição ilustrada, a porção de bloqueio 1828 está localizada substancialmente oposta ao ponto de pivô 1826 e/ou próxima à mola 1824.
[00240] Há diversas propriedades, características ou dimensões (por exemplo, materiais ou formatos/proporções geométricas) que influenciam o comprimento de ativação, resistência de trava e a durabilidade do mecanismo de trava direcional 1800. Algumas dessas podem incluir folgas entre os componentes relativos (tal como, por exemplo, arruela de trava 1802 para o membro central 1804 ou o membro central 1804 para o alojamento 1806), a área de contato entre a arruela de trava 1802 e o membro central 1804, o ângulo da parede trava 1814 ou a superfície de trava 1816 ou a força e o comprimento de alavanca associado ao mecanismo de liberação 1822. Em algumas configurações, um promotor de atrito é utilizado para induzir o engate inicial da arruela de trava 1802 e do membro central 1804. O promotor de trava pode ser usado para aprimorar a ativação de trava inicial. O promotor de trava pode ser qualquer um alcançado com o uso de qualquer técnica adequada, incluindo, porém, sem limitação, o uso de um material mole para fornecer atrito aumentado entre a arruela de trava 1802 e o membro central 1804, o uso de uma superfície de liberação ligeiramente angulada 1812 na parede de liberação 1810 da câmara de trava dentro do alojamento 1806 ou o uso de tolerâncias próximas entre o furo na arruela de trava 1802 e o membro central 1804. Em algumas configurações, o membro central 1804 pode ter um diâmetro ou uma dimensão de corte transversal entre cerca de 0,1 mm e cerca de 8 mm ou qualquer valor ou subfaixa dentro dessa faixa. Em algumas configurações, o membro central 1804 pode ter um diâmetro ou dimensão de corte transversal maior que 8 mm.
[00241] A Figura 34 ilustra uma relação entre força de deslizamento e o ângulo de trava de uma trava direcional (por exemplo, travas direcionais 1800 e 1820) que utiliza um membro de trava angulado (por exemplo, placa de trava ou arruela de trava 1802). Conforme ilustrado, outros fatores sendo iguais, a força de deslizamento exigida para atingir movimento relativo entre o membro central 1804 e o alojamento 1806 aumenta conforme o ângulo θ da arruela de trava 1802 na posição de trava aumenta. Em pelo menos algumas configurações, a relação é, de modo geral, linear. A título de exemplo, o gráfico da Figura 34 ilustra a mudança em força de deslizamento para ângulos de trava entre 10 graus e 25 graus. A força de deslizamento varia de cerca de 2 a 2,5 Newtons a 10 graus até cerca de 9 Newtons a 25 graus com uma relação, de modo geral, linear entre esses pontos de extremidade. A relação entre o ângulo de trava e a força de deslizamento é um fator que pode ser utilizado para atingir propriedades de trava e/ou deslizamento desejadas de uma trava direcional. Os ângulos de trava ilustrados na Figura 34 são meramente exemplificativos. Em algumas configurações, o ângulo de trava pode variar de um pouco mais de zero grau a cerca de 45 graus, ou mais. Em algumas configurações, o ângulo de trava está entre cerca de 10 graus e cerca de 25 graus, conforme ilustrado no gráfico da Figura 34 ou qualquer valor particular ou subfaixa dentro dessa faixa. A força de deslizamento, ou força de trava máxima, para a trava direcional 1800 ou qualquer outro mecanismo similar descrito no presente documento, pode ser suficiente para inibir o movimento de deslizamento indesejado da trava (por exemplo, como resultado de forças de extração ou forças externas normais ou esperadas), mas não é tão grande que o movimento de deslizamento desejado da trava (por exemplo, para permitir aplicação da montagem de interface) seja impedido. Conforme discutido no presente documento, a força de deslizamento pode ser selecionada para estar acima do envelope operacional particular para aplicação de acessório de cabeça, que pode estar relacionado ao tipo de interface a ser usada e/ou o tipo de terapia, entre outros fatores. Em algumas configurações, a força de deslizamento está acima do envelope operacional por uma quantidade de reserva. Em algumas configurações, a força de deslizamento pode ser menor ou igual a cerca de 65 Newtons, menor ou igual a cerca de 45 Newtons, menor ou igual a cerca de 25 Newtons, menor ou igual a cerca de 9 ou 10 Newtons ou qualquer valor particular ou subfaixas dentro dessas faixas. Em algumas configurações, a força de deslizamento pode ser pelo menos cerca de 0,5 Newton. Em algumas confi- gurações, a força de deslizamento pode ser pelo menos cerca de 0,5 Newton e menor ou igual a cerca de 9, 10, 25, 45 ou 65 Newtons, ou qualquer valor particular ou subfaixas dentro desses valores. Em algumas configurações, a força de deslizamento pode ser cerca de 0,5 Newton a cerca de 65 Newtons, cerca de 1 Newton a cerca de 45 Newtons, cerca de 2 Newtons a cerca de 25 Newtons ou cerca de 2,5 Newtons a cerca de 9 ou 10 Newtons, ou qualquer valor particular ou subfaixas dentro dessas faixas.
[00242] A Figura 35 ilustra variações em força de deslizamento que podem ser atingidas com variações na disposição de inclinação 1824. Outras características sendo iguais, a força de deslizamento pode ser variada por variação das características da disposição de inclinação 1824 para aumentar ou diminuir a resistência para a arruela de trava 1802 mover-se da posição de trava para a posição de trava secundária. Por exemplo, se a disposição de inclinação compreender uma mola 1824, a taxa de mola e/ou a pré-carga pode ser selecionada para variar a força de deslizamento da trava direcional 1800, 1820. A Figura 35 ilustra quatro variações diferentes na disposição de inclinação 1824 que resultam em quatro forças de deslizamento diferentes (por exemplo, cerca de 2 Newtons, cerca de 4 Newtons, cerca de 8 Newtons e cerca de 10 a 11 Netwons). Tais forças de deslizamento são apenas a título de exemplo e podem ser ajustadas a qualquer nível adequado. Embora uma mola helicoidal de compressão seja ilustrada na Figura 33, outros tipos de molas ou elementos similares a mola (entre outras disposições de inclinação) poderiam ser também usados. Adicionalmente, a disposição de inclinação 1824 poderia ser ajustável após a fabricação (por exemplo, por um profissional de saúde ou um usuário) para permitir que a força de deslizamento seja ajustada após a fabricação, tal como para se adequar à preferência do usuário. Por exemplo, poderia ser fornecido um mecanismo de ajuste que ajusta a pré- carga na mola 1828.
[00243] As Figuras 36 e 37 ilustram uma montagem de interface de autoencaixe 1850 que exibe resistência sob demanda. A montagem de interface ilustrada 1850 fornece funcionalidade de travamento direcional utilizando adesão mecânica entre uma primeira porção da montagem e uma segunda porção da montagem. De preferência, a montagem de interface 1850 é construída de uma maneira similar às interfaces descritas no presente documento, tais como aquelas das Figuras 7 e 8, pelo fato de que duas porções da montagem de interface 1850 interagem para fornecer uma primeira força em resposta à extensão da montagem de interface 1850 e uma segunda força de retração, de preferência, menor. No entanto, a montagem de interface 1850 das Figuras 36 e 37, de preferência, fornece tal travamento direcional com o uso de microestruturas em uma ou ambas as porções que fornecem adesão mecânica, intertravamento mecânico, forças de Van der Waal ou outras forças intermoleculares.
[00244] Em referência à Figura 36, a montagem de interface 1850, de preferência, inclui uma porção de interface ou máscara 1852 e uma porção de acessório de cabeça 1854. A porção de máscara 1852, de preferência, entra em contato com a face de um usuário e cria uma vedação pelo menos substancial com a face do usuário. A porção de acessório de cabeça 1854 estende-se em torno da cabeça do usuário e sustenta a porção de máscara 1852 na face do usuário. Em referência à Figura 37, é mostrada uma porção da montagem de interface 1850 que tem uma primeira porção 1856 e uma segunda porção 1858 que são móveis em relação uma à outra para permitir que um comprimento da porção de acessório de cabeça 1854 seja variado. Cada uma das porções 1856 e 1858 pode ser definida por uma ou mais dentre a porção de máscara 1852 ou a porção de acessório de cabeça 1854, ou qualquer outro componente da montagem de interface 1850. Em algumas configurações, ambas as porções 1856 e 1858 são definidas por porções da porção de acessório de cabeça 1854.
[00245] De preferência, uma ou ambas as porções 1856 e 1858 incluem microestruturas 1860 (Figuras 38 e 39) que permite que as porções 1856, 1858 se engatem seletivamente um à outra e forneçam uma força de travamento direcional. De preferência, a força de trava- mento é suficiente para inibir ou impedir o movimento das porções 1856, 1858, ou manter um comprimento atual da porção de acessório de cabeça 1854, em resposta às forças operacionais esperadas ou normais FN, tal como um ou mais dentre forças de extração, forças de tração de mangueira, outras forças externas e uma reserva. A força de travamento pode ser influenciada por uma força FP aplicada às porções 1856, 1858 em uma direção, de modo geral, perpendicular à direção de movimento relativo entre as mesmas ou em uma direção, de modo geral, radial se a montagem de interface 1850 for considerada como ou no formato geral de um círculo (tal como quando encaixada em um usuário). Assim, a força de travamento pode ser aumentada quando à cabeça do usuário é aplicada uma força para fora naquelas internas dentre as porções 1856, 1858.
[00246] Conforme descrito acima em conexão com outras montagens de interface, a montagem de interface 1850 pode exibir um primeiro nível de resistência à extensão na ausência de uma força perpendicular ou radial nas porções 1856, 1858 e um segundo nível de resistência à extensão, de preferência, mais alto na presença de uma força perpendicular ou radial nas porções 1856, 1858. De modo correspondente, a porção de acessório de cabeça 1854 pode ser estirada no primeiro nível de resistência e, então, encaixada na cabeça do usuário. Uma vez encaixada, a porção de acessório de cabeça 1854 pode fornecer um segundo nível mais alto de resistência à extensão, que atua para resistir às forças de extração ou outras que tendem a esten- der a porção de acessório de cabeça 1854. De preferência, a força que tende a resistir à retração da porção de acessório de cabeça 1854 (e, assim, a força aplicada à cabeça do usuário) é mais baixa que pelo menos o segundo nível de resistência e pode ser mais baixa que o primeiro nível de resistência à extensão, para aprimorar o conforto do usuário.
[00247] As microestruturas 1860 podem ser de qualquer disposição para fornecer um nível desejado de resistência ao movimento relativo das porções 1856, 1858 em qualquer uma ou ambas dentre extensão e retração. De preferência, em algumas configurações, as microestru- turas 1860 são direcionais ou resultam em diferentes níveis ou resistências, dependendo da direção do movimento relativo. Conforme ilustrado na Figura 38, uma disposição de microestrutura adequada 1860 pode compreender uma pluralidade de fibras, tais como microfibras ou nanofibras, que podem ser produzidas com o uso de um processo de eletrofiação e qualquer material adequado, tal como materiais polimé- ricos. Outros métodos e/ou materiais adequados podem ser também usados. As fibras podem estar orientadas de uma maneira adequada para fornecer propriedades direcionais, se desejado.
[00248] Conforme ilustrado na Figura 39, outra microestrutura adequada pode compreender uma pluralidade de formatos geométricos, tais como uma pluralidade de cristas, dentes ou protrusões similares a escamas 1862, por exemplo. As protrusões 1862 podem ter, cada uma, uma base 1864 e uma borda 1866 que é, de modo geral, oposta à base 1864. Cada uma das porções 1856, 1858 pode empregar tais protrusões 1862 ou uma porção 1856, 1858 pode empregar protrusões 1862 e a outra porção 1856, 1858 pode empregar outros tipos de estruturas complementares que são adequadas para engatar as protru- sões 1862. De preferência, as protrusões 1862 estão orientadas para fornecer as porções 1856, 1858 com travamento direcional ou resis- tência direcional ao movimento relativo. Por exemplo, as protrusões 1862 poderiam estar orientadas em um ângulo oblíquo em relação à superfície em que as protrusões 1862 são sustentadas e/ou em relação à direção de movimento. Assim, em resposta ao movimento em uma direção, as protrusões 1862 poderiam deslizar uma sobre a outra com um nível mais baixo de resistência e, em resposta ao movimento na outra direção, as protrusões 1862 poderiam engatar-se uma à outra para inibir ou impedir o movimento relativo e fornecer uma função de travamento. As protrusões 1862 podem estar dispostas de qualquer maneira adequada (por exemplo, uma ou mais fileiras). As protrusões 1862 podem ser construídas de qualquer material adequado (por exemplo, polímero) por qualquer processo adequado (por exemplo, técnicas de microusinagem ou micromoldagem).
[00249] As Figuras 40 a 42 ilustram outro mecanismo de ajuste 1900 que tem propriedades direcionais variáveis, que podem ser utilizadas em uma montagem de interface de autoencaixe. O mecanismo de ajuste ilustrado 1900 fornece funcionalidade de travamento direcional e, assim, pode ser referido como um mecanismo de travamento direcional ou, simplesmente, uma trava direcional. A trava direcional 1900 das Figuras 40 a 42 é similar, em princípios operacionais gerais, às disposições das Figuras 16, 21, 32 e 33 pelo fato de que um componente ou membro de trava 1902 (por exemplo, placa de trava) é móvel entre uma primeira posição de liberação ou de resistência mais baixa ou uma segunda posição de trava ou de resistência mais alta. Os recursos ou detalhes não descritos em relação à trava direcional 1900 das Figuras 40 a 42 podem ser iguais ou similares aos recursos correspondentes das disposições das Figuras 16, 21, 32 e 33 ou podem ser de outra configuração adequada.
[00250] A trava direcional 1900, de preferência, inclui um membro central na forma de uma tira plana 1904, que funciona similarmente ao membro central das disposições anteriores. A trava direcional 1900, de preferência, também inclui um invólucro ou um alojamento 1906, que pode ser similar em construção e função ao alojamento das disposições anteriores. Assim, a placa de trava 1902 é sustentada dentro do alojamento 1906 para movimento entre a primeira posição e a segunda posição. De preferência, o alojamento 1906 inclui uma primeira parede 1910 que tem uma primeira superfície de bloqueio 1912 que sustenta a placa de trava 1902 na primeira posição, que, de preferência, é a posição de liberação ou resistência mais baixa. O alojamento 1906, de preferência, também inclui uma segunda parede 1914 que tem uma segunda superfície de bloqueio 1916 que sustenta a placa de trava 1902 na segunda posição, que, de preferência, é a posição de trava ou resistência mais alta.
[00251] De preferência, a placa de trava 1902 está posicionada, de modo geral, perpendicular a um eixo geométrico longitudinal da tira 1904 posicionada dentro da cavidade de trava do alojamento 1906 na primeira posição de liberação ou de resistência mais baixa de modo que a abertura, ou o furo da placa de trava 1902, esteja posicionada, de modo geral, paralela à ou alinhada com a tira 1904. De preferência, a placa de trava 1902 está posicionada em um ângulo oblíquo em relação ao eixo geométrico longitudinal de uma porção da tira 1904 posicionada dentro da cavidade de trava do alojamento 1906 na segunda posição de trava ou de resistência mais alta de modo que a abertura ou o furo da placa de trava 1902 esteja posicionado em um ângulo oblíquo em relação à tira 1904. Portanto, em algumas configurações, a primeira superfície de bloqueio 1912 pode ser, de modo geral, perpendicular à tira 1904 posicionada dentro da cavidade de trava do alojamento 1906 (e/ou as aberturas no alojamento 1906 através das quais a tira 1904 passa) e a segunda superfície de bloqueio 1916 pode estar posicionada em um ângulo oblíquo θ em relação à tira 1904 (e/ou as aberturas no alojamento 1906 através das quais o membro central 1904 passa). Conforme discutido abaixo, o ângulo da segunda superfície de bloqueio 1916 ou da placa de trava 1902, quando em contado com a segunda superfície de bloqueio 1916, pode ser selecionado para atingir uma força ou magnitude de trava máxima desejada de resistência quando a arruela de trava 1902 está na posição travada. Se desejado, um mecanismo de liberação pode ser fornecido similarmente ao mecanismo de liberação 1822 da Figura 33.
[00252] Como nas disposições anteriores, a tira 1904 pode estar acoplada a ou formar uma primeira porção da montagem de interface associada e o alojamento 1906 pode estar acoplado a ou formar uma segunda porção da montagem de interface de modo que um comprimento ou circunferência da montagem de interface possa ser ajustado por movimento relativo da tira 1904 e do alojamento 1906. De modo vantajoso, a tira 1904 é anisotrópica em relação a uma ou mais propriedades. Por exemplo, a tira 1904 é mais flexível durante flexão ou dobragem em uma direção de largura do que durante dobragem em uma direção de altura. De modo correspondente, a tira 1904 pode flexionar- se em uma direção para conformar-se à cabeça do usuário, mas resiste à flexão na direção de altura para fornecer suporte para a monta-gem de interface e inibir movimento indesejado da porção de máscara. Adicionalmente, a trava direcional 1900 que compreende a tira 1904 é bem adequada para uso em porções da montagem de interface que entram em contato com a cabeça do usuário, tais como as porções laterais, posterior e superior da tira de acessório de cabeça, por exemplo, com conforto possivelmente maior que as interfaces que têm membros centrais, de modo geral, cilíndricos. No entanto, a trava direcional 1900 pode ser também usada em outras porções ou locais da montagem de interface, tal como uma ou ambas as porções laterais do acessório de cabeça entre as porções que entram em contato com a cabeça do usuário e a porção de máscara.
[00253] A trava direcional ilustrada 1900 inclui um mecanismo de ativação 1920 que facilita o movimento da placa de trava 1902 para aumentar a sensibilidade da trava direcional 1900. Tal mecanismo de ativação 1920 pode apressar o movimento da placa de trava 1902 para ou de uma posição de trava ou uma posição de liberação para aprimorar o tempo ou a distância de movimento relativo exigidos para transição entre uma posição de trava e uma posição de liberação da trava direcional 1900. Adicional ou alternativamente, o mecanismo de ativação 1920 pode diminuir a sensibilidade da trava direcional 1900 para variações em dimensões de componente (por exemplo, dimensões de porções de interação da placa de trava 1902 ou da tira 1904) de modo que as tolerâncias de componente possam ser maiores, enquanto mantém um nível desejado de funcionalidade, reduzindo, assim, o custo da trava direcional 1900.
[00254] Em algumas configurações, uma dentre a placa de trava 1902 e a tira 1904 pode incluir um recurso de engate 1922 que facilita o engate com outra dentre a placa de trava 1902 e a tira 1904. Na disposição ilustrada, a tira 1904 inclui um recurso de engate 1922 que facilita o engate por atrito com a placa de trava 1902. O recurso de engate 1922 pode compreender uma porção da tira 1904 que tem dimensões, recursos de superfície ou materiais particulares que intensificam o engate com a placa de trava 1902. Por exemplo, em referência à Figura 42, uma largura do recurso de engate 1922 pode ser maior do que uma largura do restante da tira 1904. Adicional ou alternativamente, o recurso de engate 1922 pode compreender um material ou acabamento de superfície diferente que tem características de atrito aprimoradas em relação ao restante da tira 1904 para intensificar o engate por atrito entre a placa de trava 1902 e a tira 1904. Na disposição ilustrada, o recurso de engate 1922 é uma porção de material de silicone que é chaveada ao restante da tira 1904, que pode ser construída de um material plástico adequado. No entanto, outros materiais adequados podem ser também usados para o recurso de engate 1922 ou o restante da tira 1904. A interferência mecânica entre os lóbulos de interação do recurso de engate 1922 e o restante da tira 1904 inibe a separação dos diferentes materiais. Outras disposições, materiais ou construções adequadas da tira 1904 que tem um recurso de engate 1922 podem se também usados.
[00255] De preferência, o recurso de engate 1922 atua em uma(s) superfície(s) diferente(s) da placa de trava 1902 de uma(s) superfí- cie(s) que fornece uma função de travamento primária. Por exemplo, devido ao fato de que o recurso de engate 1922 tem uma largura aumentada em relação ao restante da tira 1904, o recurso de engate 1922 atua substancial ou principalmente nas superfícies laterais (altura) da tira 1904 realizada pelas superfícies superior e inferior (largura). A separação pelo menos parcial das funcionalidades de travamento e engate permite que cada uma seja otimizada separadamente. Assim, a sensibilidade da trava direcional 1900 pode ser variada para atingir um nível desejado de sensibilidade e a força de trava pode ser variada separadamente para atingir um nível desejado de travamento sem causar um impacto negativo substancial entre si.
[00256] As Figuras 43 a 45 ilustram uma montagem de interface 1950 que tem funcionalidade de autoencaixe similar a outras montagens de interface descritas no presente documento. As Figuras 43 a 45 ilustram a montagem de interface 1950 em várias posições dentro de um processo de instalação. A Figura 43 ilustra a montagem de interface 1950 parcialmente encaixada em um usuário. A Figura 45 ilustra a montagem de interface 1950 completamente encaixada em um usuário e a Figura 44 ilustra a montagem de interface 1950 entre as posições das Figuras 43 e 45.
[00257] Em geral, a montagem de interface 1950 compreende uma porção de interface 1952, tal como uma máscara, e uma porção de acessório de cabeça 1954. A porção de acessório de cabeça 1954 pode incluir uma porção posterior 1956 que entra em contato com a cabeça do usuário e inclui uma ou mais tiras. Na disposição ilustrada, a porção posterior 1956 inclui múltiplas tiras: uma que passa em torno da parte posterior da cabeça e uma que passa sobre a coroa da cabeça. No entanto, qualquer número adequado de tiras pode ser fornecido. A porção de acessório de cabeça 1954 também incluir um par de tiras laterais 1958 que se estendem entre e, de preferência, conectam a porção posterior 1956 e a máscara 1952. Na disposição ilustrada, cada uma das tiras laterais 1958 compreende uma porção, ou toda uma disposição de travamento direcional 1960, o que fornece ou, de outro modo, facilita a funcionalidade de autoencaixe. Opcionalmente, a máscara 1952 pode portar ou incluir uma porção da disposição de tra- vamento direcional 1960. Em outras disposições, outras porções da montagem de interface 1950 (por exemplo, a porção posterior 1956 da porção de acessório de cabeça 1954 e/ou da máscara 1952) podem incluir uma porção ou uma totalidade de uma disposição de travamen- to direcional, adicional ou alternativamente às tiras laterais 1958. Cada tira lateral 1958 pode ser substancialmente similar ou idêntica em construção e operação.
[00258] Conforme descrito acima em conexão a outras montagens de interface, de preferência, a montagem de interface 1950 fornece funcionalidade direcional ou autoencaixe pelo fato de que permite que a montagem de interface 1950 se estenda para aplicação, retraia para ajuste ao tamanho de cabeça do usuário particular e, então, trave para inibir ou impedir a extensão em resposta a forças esperadas ou normais, tal como uma ou mais forças de extração de CPAP, forças de tração de mangueira e uma reserva. De preferência, a trava direcional 1960 tem resistência mais baixa a forças que tendem a retrair a montagem de interface 1950, a porção de acessório de cabeça 1954 ou a tira lateral 1958 e uma resistência mais alta a forças que tendem a estender a montagem de interface 1950, a porção de acessório de cabeça 1954 ou a tira lateral 1958 de modo que a força de retenção aplicada à cabeça do usuário pela montagem de interface 1950 seja menor que a força de travamento que inibe a extensão da montagem de interface 1950. Em algumas configurações, a força de retenção está abaixo do envelope operacional para a montagem de interface 1950 e a força de travamento está acima do envelope operacional, conforme descrito no presente documento em referência às Figuras 2 a 5.
[00259] As Figuras 46 a 48 ilustram a disposição de trava direcional 1960 que incorpora a tira lateral 1958 separada da montagem de interface 1950 das Figuras 43 a 45. A disposição de trava direcional 1960 compreende, de modo geral, uma porção de trava ou trava 1962, um membro central 1964 e uma tira elástica 1966. A tira elástica 1966 e pelo menos uma porção do membro central 1964 formam pelo menos uma porção da tira lateral 1958. A trava 1962 pode formar uma porção da tira lateral 1958 e, de preferência, se fixa à máscara 1952 ou pode ser uma porção da máscara 1952.
[00260] O membro central 1964 pode ser conectado, em uma extremidade, à tira elástica 1966. De preferência, o membro central 1964 passa através da trava 1962. Uma extremidade livre do membro central 1964 pode estar posicionada dentro de um conduto ou tubo 1968, que pode se localizar na, ser portado por ou ser formado pela máscara 1952. A manga elástica 1966, de preferência, fornece uma força que tende a empurrar o membro central 1964 através da trava 1962 em uma direção de modo que uma porção maior do membro central 1964 se localize no tubo 1968. Portanto, a manga elástica 1966 (ou o par de mangas elásticas 1966, assumindo um par de tiras laterais 1958), de preferência, fornece parte ou toda uma força que tende a retrair a montagem de interface 1950. De preferência, o membro central 1964 tem rigidez ou resistência de coluna suficiente para ser empurrado através da trava 1962 sem empenamento significativo. Em algumas configurações, outros mecanismos de retração podem ser fornecidos para fornecer uma força de retração adicional ou alternativamente à(s) tira(s) elástica(s) 1966. Por exemplo, um elemento de inclinação pode ser acoplado a uma extremidade livre do membro central 1964 para puxar o membro central 1964 através da trava 1962, o que poderia fornecer toda a força de retração (em cujo caso a tira 1966 poderia ser omitida ou poderia ser não elástica) ou poderia operar em conjunto com a tira elástica 1966. Em algumas configurações, um elemento de inclinação poderia conectar as extremidades livres de ambos os membros centrais 1964 para fornecer alguma ou toda a força de retração a ambas as tiras laterais 1958. Em ainda outras configurações, o acessório de cabeça associado pode não fornecer uma força de retração. Por exemplo, o acessório de cabeça pode ser retraído manualmente até uma circunferência desejada para encaixar na cabeça do usuário.
[00261] A trava 1962 opera em conformidade com os princípios gerais descritos acima em referência a outras disposições de travamento direcional, tais como aquelas das Figuras 16, 21, 32, 33 e 40 a 42. De modo correspondente, os detalhes não discutidos em conexão com as Figuras 46 a 48 podem ser assumidos como sendo similares ou idênticos aos recursos iguais ou correspondentes nessas disposições ou podem ser de qualquer outra disposição adequada.
[00262] A trava 1962, de preferência, inclui um alojamento 1970 e um membro de trava ou elemento de trava 1972. Na disposição ilustrada, o elemento de trava 1972 é formado como uma estrutura unitária de peça única com pelo menos uma porção do alojamento 1970 e, de preferência, com porções que definem as aberturas através das quais o membro central 1964 passa através do alojamento 1970. O alojamento 1970 pode ter porções adicionais que, por exemplo, envolvem ou protegem o elemento de trava 1972 ou facilitam a fixação à máscara 1952 e/ou à tira elástica 1966.
[00263] O elemento de trava 1972 funciona de uma maneira similar aos membros de trava (por exemplo, arruelas de trava e placas de trava) descritos em outra parte no presente documento. Ou seja, de preferência, o elemento de trava 1972 define uma abertura através da qual o membro central 1964 passa. O elemento de trava 1972 é móvel entre uma posição de liberação e uma posição de trava para variar uma resistência ao movimento do membro central 1964 em relação ao alojamento 1970. De preferência, a resistência ao movimento do membro central 1964 que tende a estender o comprimento da tira elástica 1966 é maior que a resistência ao movimento do membro central 1964 que tende a retrair o comprimento da tira elástica 1966. De modo correspondente, a força de retração fornecida pela tira elástica 1966 (ou outros componentes da montagem de interface 1950) pode ser relativamente leve ou de uma magnitude relativamente baixa para aprimorar o conforto do paciente e o elemento de trava 1972 pode permitir que a montagem de interface 1950 resista à extensão sem depender da força produzida pela tira elástica 1966. Assim, a força de retenção da tira elástica 1966 pode ser ajustada para conforto do paciente sem precisar lidar com forças de extração ou outras forças externas que tendem a estender a montagem de interface 1950.
[00264] Similarmente às disposições descritas em outra parte no presente documento, de preferência, as superfícies do elemento de trava 1972 que definem ou circundam a abertura através da qual o membro central 1964 passa engatam o membro central 1964 na posição de trava para fornecer um nível de resistência ao movimento do membro central 1964 para inibir ou impedir a extensão da tira elástica 1966. No entanto, em vez de ser controlado pelas superfícies do alojamento, o elemento de trava 1972 é acoplado ao alojamento 1970 por uma porção curvada ou uma dobradiça incorporada 1974 e o movimento do elemento de trava 1972 é controlado pelas propriedades da dobradiça incorporada 1974. Ou seja, o elemento de trava 1972 e a dobradiça incorporada 1974 são definidos por uma porção de braço curvado que se estende a partir do alojamento 1970 e tem uma extremidade livre. Uma posição relaxada do elemento de trava 1972 pode definir a posição de liberação, que pode ser influenciada pela presença do membro central 1964 que passa através do elemento de trava 1972. Ou seja, a posição de liberação pode não ser a mesma que a posição relaxada do elemento de trava 1972 em um estado desmontado sem o membro central 1964. O movimento ou a tentativa de movimento do membro central 1964 em uma direção que tende a estender o comprimento da tira elástica 1966 (para a esquerda na orientação ilustrada) desvia o elemento de trava 1972 para a posição de trava para inibir ou impedir a extensão da tira elástica 1966. As dimensões, propriedades de material ou outras características da dobradiça incorporada 1974 influenciam a força de trava da trava 1962. Em algumas configurações, a força de trava está relacionada ao ângulo do elemento de trava 1972, conforme descrito em outra parte no presente docu-mento (consulte, por exemplo, a Figura 34 e a revelação relacionada).
[00265] Em algumas configurações, pode ocorrer movimento limitado do membro central 1964 conforme o elemento de trava 1972 transita da posição de liberação para a posição de trava. De modo correspondente, a força de retração fornecida pela tira elástica 1966 (ou ou- tro(s) elemento(s) de inclinação), de preferência, fornece uma força suficiente para manter uma vedação pelo menos substancial da máscara 1952 ou outra interface após o movimento do membro central 1964 como resultado de o elemento de trava 1972 mover-se para a posição de trava. De preferência, a trava 1962 é configurada de modo que a distância em que se permite o movimento do membro central 1964 seja relativamente pequena.
[00266] As Figuras 46 a 48 ilustram a disposição de trava direcional 1960 em várias posições. A Figura 46 ilustra a disposição de trava direcional 1960 em uma posição relaxada ou de repouso em que a tira elástica 1966 está retraída e empurrou uma quantidade máxima do membro central 1964 para dentro do tubo 1968. O elemento de trava 1972 está na posição de liberação.
[00267] A Figura 47 ilustra a disposição de trava direcional 1960 em uma posição estendida, que poderia ocorrer durante a fase de aplicação do processo de instalação. A extensão da tira elástica 1966 puxou uma porção do membro central 1964 para fora do tubo 1968 contra a resistência oferecida pela trava 1962 como resultado do movimento do elemento de trava 1972 para ou em direção à posição de trava, de modo que uma quantidade mínima de do membro central 1964 esteja localizada dentro do tubo 1968. Uma vez que a posição estendida tenha sido atingida e o movimento relativo entre o alojamento 1970 e o membro central 1964 tenha cessado, o elemento de trava 1972 pode permanecer na posição de trava, pode retornar para a posição de liberação ou pode estar posicionado em algum lugar entre os mesmos, dependendo de uma variedade de fatores, tal como a força da mola da dobradiça incorporada 1974, as proporções relativas do membro central 1964 e a abertura no elemento de trava 1972 e a força de atrito entre o membro central 1964 e o elemento de trava 1972.
[00268] A Figura 48 ilustra a disposição de trava direcional 1960 em uma posição operacional que tem um comprimento entre a posição relaxada e a posição estendida, tal como quando encaixada na cabeça de um usuário. Em comparação à posição estendida, a força de retenção da tira elástica 1966 empurrou uma quantidade maior do membro central 1964 para dentro do tubo 1968 na posição operacional contra a resistência oferecida pelo elemento de trava 1972 na posição de liberação, que, de preferência, é substancialmente mais baixa que a resistência à extensão. O elemento de trava 1972 pode estar na posição de trava, na posição de liberação ou pode estar posicionado em outra parte entre as mesmas, conforme descrito acima. No entanto, em resposta à extensão da disposição de trava direcional 1960 ou forças que tendem a estender a disposição de trava direcional 1960, o elemento de trava 1972 se move para ou permanece na (dependendo da posição inicial) posição de trava para fornecer resistência à extensão devido às forças operacionais esperadas ou normais. A disposição de trava direcional 1960 pode ser, ainda, estendida em resposta, por exemplo, à força aplicada por usuário para permitir que a montagem de interface 1950 seja removida.
[00269] As Figuras 49 a 51 ilustram uma porção da tira elástica 1966 da disposição de trava direcional 1960 das Figuras 46 a 48. A tira elástica ilustrada 1966 é de uma construção tubular e inclui uma passagem interior, que pode acomodar o membro central 1964. Assim, o membro central 1964 pode mover-se dentro da tira elástica 1966 sem esfregar no usuário ou em outros objetos. De preferência, a tira elástica é uma trança de múltiplos filamentos ou fios (fibras) individuais de qualquer material em qualquer tipo adequado de trama. As fibras individuais podem ser tecidas de modo que fibras adjacentes ou grupos de fibras tenham uma orientação angulada inicial particular em relação uma à outra, conforme ilustrado na Figura 49. De preferência, a orientação angulada inicial permite que a trança seja comprimida e estendida em relação à orientação angulada inicial, conforme ilustrado nas Figuras 50 e 51, respectivamente. Assim, a orientação angulada inicial pode ser descrita como uma orientação angulada intermediária. A quantidade de compressão e extensão em relação à orientação inicial pode ser a mesma ou pode ser diferente uma da outra.
[00270] De preferência, conforme descrito acima, a tira 1966 inclui uma disposição de inclinação que induz a tira 1966 em direção ou para a posição comprimida. De modo correspondente, a tira 1966 é referida como uma tira elástica 1966. A disposição de inclinação pode ser de qualquer construção adequada, tal como que incorpora uma ou mais fibras elásticas dentro da trança. De preferência, a extensão máxima da trança é selecionada para ser menor que a extensão máxima (ou outra faixa de movimento) da disposição de inclinação para evitar dano à disposição de inclinação mediante extensão máxima. Em algumas configurações, a trança limita que a extensão máxima da disposição de inclinação atinja deformação plástica e mantém a faixa de movimento de extensão dentro da faixa elástica de movimento da disposição de inclinação, tal como alongamento elástico das fibras elásticas. A trança pode também fornecer um bloqueio de extremidade para o movimento do membro central 1964 para impedir que o membro central 1964 seja puxado através da trava 1962. Ou seja, de preferência, em extensão completa da trança, uma porção do membro central 1964 permanece dentro da trava 1962.
[00271] Em referência às Figuras 52 a 54, em algumas configurações, uma ou mais fibras elásticas 1980 podem ser integradas na trança durante o processo de tecelagem. A Figura 52 é uma ilustração esquemática de uma máquina e um processo para criar a tira elástica trançada 1966. A máquina inclui múltiplos eixos 1982 que têm uma pluralidade de cavidades definidas entre projeções ou dentes radiais. Os eixos adjacentes 1982 giram em direções opostas conforme indicadas pelas setas e passam uma fibra, de preferência relativamente inelástica ou grupo de fibras 1984, de um eixo 1982 para o seguinte. Outra fibra ou grupo de fibras 1984 se move de um eixo 1982 para o eixo seguinte na direção oposta à trama das duas fibras ou grupos de fibras 1984 juntas. As fibras elásticas 1980 podem ser passadas através dos centros dos eixos 1982 de modo que as fibras elásticas 1980 sejam integradas na trança, conforme ilustrado na Figura 53. A Figura 54 ilustra a tira elástica 1966 se o membro tubular for cortado em uma direção longitudinal e estendido plano.
[00272] A Figura 55 ilustra uma porção posterior 1956 de uma montagem de acessório de cabeça 1954 que pode ser usada com a montagem de interface 1950, outras montagens de interface reveladas no presente documento ou qualquer outra interface adequada. A porção posterior 1956 da montagem de acessório de cabeça 1954 ilustrada na Figura 55 compreende uma seção posterior inferior 1990 na forma de uma tira interrompida ou segmentada que separa uma carga ou fornece uma carga não uniforme que atua sobre a cabeça do usuário, em contraste a uma tira não segmentada que posiciona uma carga através de todo um comprimento da tira. Ou seja, a seção posterior inferior 1990 tem uma primeira porção 1990a e uma segunda porção 1990b, que, de preferência, são interrompidas e/ou afastadas e podem estar conectadas por um acoplamento 1992, tal como uma ou mais tiras ou cordões ou uma porção enfraquecida da seção 1990. O acoplamento 1992 pode ser relativa ou substancialmente inelástico para fixar, substancialmente, uma posição relativa da primeira porção 1990a e da segunda porção 1990b em relação a um eixo geométrico longitudinal da seção 1990 (o comprimento da seção 1990), mas pode permitir o movimento relativo da primeira porção 1990a e da segunda porção 1990b em uma direção perpendicular ou rotacional em relação ao eixo geométrico longitudinal. Tal disposição pode ser referida como um conector articulável. De preferência, a primeira porção 1990a e a segunda porção 1990b formam almofadas occipitais que se engatam à cabeça do usuário no ou próximo ao osso occipital. Um espaço entre a primeira porção 1990a e a segunda porção 1990b pode estar localizado, de modo geral, na protuberância occipital em uma direção circunferencial e a seção posterior inferior 1990 pode estar em ou abaixo da protuberância occipital em uma direção de altura. De preferência, a porção posterior 1956 também compreende uma seção posterior superior 1994 que se estende sobre a coroa da cabeça do usuário. As extremidades da seção posterior inferior 1990 e a seção posterior superior 1994 juntam-se uma à outra em um local, de modo geral, acima de cada orelha do usuário.
[00273] A Figura 56 ilustra uma porção posterior 1956 de uma montagem de acessório de cabeça que é similar à porção posterior 1956 da Figura 55. De modo correspondente, pode-se presumir que os detalhes da porção posterior 1956 da Figura 56 não discutidos sejam os mesmos ou similares aos elementos correspondentes da porção posterior 1956 da Figura 55 ou podem ser de qualquer outra disposição adequada. O acoplamento 1992 da porção posterior 1956 da Figura 56 compreende um conector articulável, tal como uma tira de material, que pode ser elástico ou substancialmente inelástico. De preferência, o acoplamento 1992 permite movimento rotacional relativo entre a primeira porção 1990a e a segunda porção 1990b em torno de um eixo geométrico da tira para permitir que a seção posterior inferior 1990 conforme-se melhor ao formato da cabeça do usuário, em particular, à geometria de osso occipital.
[00274] De modo vantajoso, as porções posteriores 1956 das Figuras 55 e 56 fornecem conforto para o usuário enquanto também prendem a máscara ou outra interface de paciente em posição na cabeça do usuário. A seção posterior inferior interrompida 1990 evita colocar pressão excessiva na protuberância occipital. Tal disposição interrompida pode também, ou alternativamente, ser fornecida na seção posterior superior 1994. Qualquer uma das porções posteriores 1956 da Figuras 55 e 56 poderia também incorporar uma ou mais montagens de trava direcional, tal como qualquer uma daquelas reveladas no presente documento. Por exemplo, o acoplamento 1992 poderia ser configurado como uma montagem de trava direcional. Uma montagem de trava direcional poderia também estar integrada em qualquer uma ou ambas dentre a seção posterior inferior 1990 e a seção posterior superior 1994. Por exemplo, a disposição de tira plana das Figuras 40 a 42 poderiam estar integradas em qualquer uma ou ambas dentre a primeira porção 1990a e a segunda porção 1990b.
[00275] As Figuras 57 e 58 ilustram duas versões de uma montagem de interface, que pode ser substancialmente similar à montagem de interface 1950 e aos componentes relacionados descritos em conexão com as Figuras 43 a 56. De modo correspondente, pode-se presumir que os detalhes das montagens de interface de porção posterior 1950 das Figuras 57 e 58 não discutidos sejam os mesmos, ou similares, aos elementos correspondentes da montagem de interface 1950 e componentes relacionados descritos em conexão com as Figuras 43 a 56 ou podem ser de qualquer outra disposição adequada. Em cada montagem de interface 1950, cada tira lateral 1958 (que pode incorpora uma trava direcional ou pode ser um comprimento fixo) está acoplada à porção posterior 1956 da montagem de acessório de cabeça 1954 em um ponto 1996 localizado próximo à orelha do usuário. De preferência, o ponto 1996 está localizado em frente à orelha e em (por exemplo, de modo geral, alinhado com) ou próximo o local superior em que o ouvido externo está unido à cabeça (o topo da base do ouvido externo). A tira lateral 1958 se estende a partir do ponto 1996 até a máscara 1952 ou outra interface. Na montagem de interface 1950 da Figura 57, uma única tira lateral 1958 em cada lado da montagem de interface 1950 se estende a partir do ponto 1996 até a máscara 1952. Na montagem de interface 1950 da Figura 58, um par de tiras laterais 1958 em cada lado da montagem de interface 1950 se estende a partir do ponto 1996 até locais afastados na máscara 1952 para fornecer uma disposição triangulada, que, pelo menos em alguns casos, aumenta a estabilidade da máscara 1952. De preferência, uma projeção para trás da(s) tira(s) lateral(is) 1958 passa entre as tiras superior e inferior da porção posterior 1956 da montagem de acessório de cabeça 1954 de modo que as cargas sejam divididas entre as tiras superior e inferior. Os exemplos e detalhes adicionais de tal disposição são revelados na Publicação de Patente do requerente n° U.S. 2013/0074845, cuja totalidade está incorporada ao presente documento a título de referência. Conforme discutido acima, se desejado, uma ou mais travas direcionais podem ser incorporadas nas montagens de interface 1950 das Figuras 57 e 58 em qualquer local adequado, tais como aqueles descritos no presente documento.
[00276] Em qualquer uma das modalidades de acessório de cabeça descritas acima, tiras adicionais poderiam estar incluídas para fornecer estabilidade adicional, tal como, porém, sem limitação, uma tira de coroa ou tira posterior adicional.
[00277] A Figura 59 ilustra uma disposição de trava 1962 que é substancialmente similar à disposição de trava 1962 das Figuras 46 a 48. De modo correspondente, os detalhes da disposição de trava 1962 da Figura 59 não discutidos podem ser assumidos como sendo os mesmos ou similares aos elementos correspondentes da disposição de trava 1962 das Figuras 46 a 48 ou podem ser de qualquer outra disposição adequada. A disposição de trava 1962 da Figura 59 é um projeto modular que permite que a tecnologia de travamento direcional seja facilmente incorporada em uma faixa de máscaras respiratórias ou outras interfaces de usuário.
[00278] A disposição de trava 1962 inclui um alojamento ou porção de corpo 1970, um elemento de travamento 1972 e uma dobradiça incorporada 1974 que conecta o elemento de travamento 1972 à porção de corpo 1970. A porção de corpo 1970 inclui uma primeira porção de extremidade 2000 e uma segunda porção de extremidade 2002. Uma ponte de conexão, geralmente em formato de U, 2004, estende-se entre a primeira porção de extremidade 2000 e a segunda porção de extremidade 2002 e fornece espaço entre as mesmas para acomodar o elemento de travamento 1972. De preferência, cada porção de extremidade 2000, 2002 é, de modo geral, tubular ou cilíndrica em formato e define uma passagem longitudinal que acomoda um membro central. O elemento de travamento 1972 também inclui um furo 2006 que permite a passagem do membro central. De preferência, as porções de extremidade 2000, 2002, a ponte de conexão 2004, o elemento de tra- vamento 1972 e a dobradiça incorporada 1974 são construídos como uma só peça.
[00279] A Figura 60 ilustra a disposição de trava 1962 da Figura 59 incorporada em uma montagem de interface de paciente, tal como uma máscara 1952. A máscara ilustrada 1952 inclui paredes 2010 que definem um bolso 2012, que recebe a disposição de trava 1962. As paredes 2010 podem incluir recessos ou aberturas que recebem as porções de extremidade 2000, 2002 da disposição de trava 1962, tal como em um acoplamento macho/fêmea. Na disposição ilustrada, as porções de extremidade 2000, 2002 definem porções macho que podem ser recebidas em porções fêmea (por exemplo, recessos ou aberturas) da máscara 1952. Assim, as paredes 2010 e/ou o bolso 2012 podem manter a disposição de trava 1962 em posição e fornecer suporte adicional à porção de corpo 1970. Em outras palavras, as paredes 2010 podem funcionar como um alojamento ou invólucro estrutural para a disposição de trava 1962. A primeira porção de extremidade 2000, a máscara 1952 ou ambas podem ser configuradas para se conectar a uma tira 1966, tal como uma tira elástica. A segunda porção de extremidade 2002, a máscara 1952 ou ambas podem ser configu- radas para sustentar um tubo 1968 que aloja uma porção de extremidade livre de um membro central 1964. De preferência, a máscara 1952 é configurada para acomodar o tubo 1968, que pode incluir ser especificamente configurada para receber o tubo 1968 (ou ter um tubo integrado) ou simplesmente ser compatível com a presença do tubo 1968 (tal como possuir abertura suficiente ou espaço disponível para receber o tubo 1968).
[00280] As montagens de interface no presente documento podem utilizar uma porção, de modo geral, elástica e uma porção, de modo geral, inelástica, que cooperam para definir pelo menos uma porção de um laço ou circunferência da montagem de interface. A porção elástica permite que o tamanho da montagem de interface varie. A porção ine- lástica pode formar uma porção estrutural do laço ou da circunferência ou pode simplesmente ser utilizada para propósitos de travamento direcional, ou ambos. Independentemente, com frequência é necessário ou desejável permitir a extensão ou expansão da montagem de interface e, então, a acumulação da porção inelástica durante a retração. Por exemplo, na montagem de interface das Figuras 43 a 54, o mem-bro central 1964 se move com a extensão da tira elástica 1966 e o tubo 1968 atua como um acumulador para receber uma porção em excesso do membro central 1964, dependendo da quantidade instantânea de extensão.
[00281] Outras disposições são possíveis para fornecer expansão e acumulação de montagens de interface elásticas/inelásticas ou disposições de acessório de cabeça. As Figuras 61 e 62 ilustram uma disposição de acessório de cabeça 2050 que inclui um elemento elástico tubular 2052 que define uma porção de um laço ou uma circunferência da disposição de acessório de cabeça 2050 e que tem uma primeira extremidade 2054 e uma segunda extremidade 2056. O elemento elástico tubular ilustrado 2052 forma, aproximadamente, metade do comprimento do laço; no entanto, em outras configurações, o elemento tubular elástico 2052 poderia formar uma proporção menor ou maior do laço.
[00282] A disposição de acessório de cabeça 2050 também inclui um elemento, de modo geral, inelástico 2060 que forma pelo menos uma porção do laço e, de preferência, está disposto em paralelo ao elemento elástico 2052. Na disposição ilustrada, o elemento inelástico 2060 se estende ao longo de mais que o comprimento inteiro do laço. Ou seja, de preferência, uma primeira extremidade 2062 do elemento inelástico 2060 é presa à primeira extremidade 2054 do elemento elástico 2052 e uma segunda extremidade 2064 do elemento inelástico 2060 é presa à segunda extremidade 2056 do elemento elástico 2052. A partir da primeira extremidade 2062, o elemento inelástico 2060 se estende para fora do elemento elástico 2052, para a segunda extremidade 2056 do elemento elástico 2052, através do interior do elemento elástico 2052, para fora da primeira extremidade 2054 do elemento elástico e, então, conforme descrito acima, a segunda extremidade 2064 do elemento inelástico 2060 é presa à segunda extremidade 2056 do elemento elástico 2052. Assim, dois comprimentos ou seções sobrepostas do elemento inelástico 2060 são fornecidos fora do elemento elástico 2052. A disposição de acessório de cabeça 2050, de preferência, inclui um conector 2066 que conecta a disposição de acessório de cabeça 2050 a uma interface, tal como uma máscara. Na disposição ilustrada, o conector 2066 é um membro tubular através do qual ambas as seções externas do elemento inelástico 2060 se estendem. O conector 2066 pode conectar-se à máscara de qualquer maneira adequada, incluindo ser preso na ou integrado à máscara, por exemplo.
[00283] Para estender em comprimento, mais do elemento inelásti- co 2060 é puxado para o interior do elemento elástico 2052 (ou, visto de outra forma, o elemento elástico 2052 estira-se para cobrir uma porção maior do elemento inelástico 2060). Como resultado, o comprimento das seções sobrepostas do elemento inelástico 2060 é reduzido de modo que o comprimento efetivo da circunferência do elemento inelástico 2060 (e da disposição de acessório de cabeça 2050) seja aumentado. Para retrair em comprimento, a ação oposta ocorre de modo que uma porção menor do elemento inelástico 2060 é posicionada dentro do elemento elástico 2052 e um comprimento das seções sobrepostas do elemento inelástico 2060 é aumentado. As posições relativamente retraída e relativamente estendida são ilustradas nas Figuras 63 e 64.
[00284] Se travamento direcional for desejado, uma ou mais travas direcionais, tal como qualquer uma daquelas descritas no presente documento, podem ser incorporadas à disposição de acessório de cabeça 2050. A Figura 65 ilustra um posicionamento de exemplo para travas direcionais em uma ou ambas as extremidades 2054, 2056 do elemento elástico 2052, que podem atuar em movimento relativo entre as extremidades 2054, 2056 e o elemento inelástico 2060. A Figura 66 ilustra um posicionamento alternativo, ou adicional, para travas direcionais, tal como em qualquer extremidade do conector 2066, e que atua no movimento relativo entre o elemento inelástico 2060 e o conector 2066.
[00285] As Figuras 67 e 68 ilustram outra disposição de acessório de cabeça 2070 que inclui um elemento elástico 2052 e um elemento inelástico 2060. No entanto, enquanto a disposição de acessório de cabeça 2050 é um laço sem fim ou um círculo ininterrupto, a disposição de acessório de cabeça 2070 é um projeto interrompido que tem uma primeira porção de extremidade 2072 e uma segunda porção de extremidade 2074, que podem ser acopladas às respectivas laterais de uma interface de paciente, tal como uma máscara 2076 (Figura 68). Assim, a primeira porção de extremidade 2072 e a segunda porção de extremidade 2074 podem, cada uma, definir uma porção de engate, tal como um gancho ou grampo, por exemplo, que permite que a porção de extremidade 2072 ou 2074 seja acoplada à máscara 2076 ou outra interface. No entanto, pode-se considerar que cada uma dessas disposições circunda substancialmente a cabeça de um usuário devido ao fato de que as extremidades do projeto interrompido são interco- nectadas pela interface de paciente.
[00286] Na disposição de acessório de cabeça 2070 das Figuras 67 e 68, as seções externas do elemento inelástico 2060 voltam-se para trás sobre si mesmas e são presas ao mesmo lado do elemento elástico 2052 em vez de sobrepor-se uma à outra e ser presas aos lados opostos do elemento elástico 2052, como na disposição de acessório de cabeça 2050 das Figuras 61 e 62. Cada uma das porções de extremidade 2072, 2074 pode incluir uma polia, que pode ser fixa ou livre (giratória), ou outra disposição adequada para reverter uma direção da seção externa do elemento inelástico 2060. A operação da disposição de acessório de cabeça 2070 é substancialmente similar à disposição de acessório de cabeça 2050 pelo fato de que um comprimento das seções externas é aumentado para reduzir o comprimento da disposição de acessório de cabeça 2070, conforme ilustrado na Figura 69, ou diminuído para aumentar o comprimento da disposição de acessório de cabeça 2070, conforme ilustrado na Figura 70. Adicionalmente, uma quantidade maior ou menor do elemento inelástico 2060 é exposta ou coberta pelo elemento elástico 2052, como resultado de uma mudança em comprimento geral da disposição de acessório de cabeça 2070.
[00287] Se travamento direcional for desejado, uma ou mais travas direcionais, tais como qualquer uma daquelas descritas no presente documento, podem ser incorporadas à disposição de acessório de ca- beça 2070. A Figura 71 ilustra um posicionamento de exemplo para travas direcionais em uma ou ambas as extremidades 2054, 2056 do elemento elástico 2052, que podem atuar em movimento relativo entre as extremidades 2054, 2056 e o elemento inelástico 2060. A Figura 72 ilustra um posicionamento alternativo ou adicional para travas direcionais, tal como em qualquer uma ou ambas dentre a primeira porção de extremidade 2072 e a segunda porção de extremidade 2074. Em tal disposição, a trava direcional pode atuar no movimento relativo entre o elemento inelástico 2060 e a primeira porção de extremidade 2072 ou a segunda porção de extremidade 2074.
[00288] Conforme discutido no presente documento, as modalidades das presentes montagens de interface com propriedades de encaixe equilibrado podem ser usadas com, ou podem ser modificadas para uso com cânulas ou outras interfaces similares que não criam uma vedação com a face do usuário e, portanto, não desenvolvem forças de extração. A Figura 73 compara diversos perfis de força e ilustra um ponto de encaixe equilibrado de uma cânula 2090 versus um ponto de encaixe equilibrado de uma máscara de CPAP 2092 dentro de um perfil de força de atrito de uma via 2098, que é um perfil de força exemplificativo que pode ser fornecido pelas montagens de interface descritas no presente documento. Conforme ilustrado, um encaixe equilibrado, de modo geral, ocorre em diferentes forças para sistemas de CPAP e cânula. Para um sistema de cânula ou não vedação similar, o ponto de encaixe equilibrado 2090 ocorre uma vez que tenha havido correspondência com a circunferência da cabeça, devido ao fato de que nenhuma força de extração, ou pelo menos nenhuma força de extração substancial, é desenvolvida. Em um sistema CPAP, o ponto de encaixe equilibrado 2092 ocorre uma vez que a circunferência da cabeça e as forças de extração tenham sido correspondidas. Para um sistema de CPAP, o acessório de cabeça de preferência fornece um ponto de encaixe equilibrado 2092 que pode ocorrer em qualquer lugar dentro do envelope de operação de sistema de máscara de CPAP 2080. Para um sistema de cânula, o ponto de encaixe equilibrado 2090, de preferência, ocorrerá em algum lugar ao longo da linha de encaixe equilibrado de cânula 2082, que é definida pela linha de força inferior do perfil de força de atrito em uma via 2098. A linha de encaixe equilibrado de cânula 2082 mostra que a força exigida para manter a cânula em posição na face de um usuário, de preferência, será mais baixa que a força mínima exigida para manter uma máscara de CPAP em posição e estará, de modo geral, dentro de uma faixa menor devido à falta de forças de extração.
[00289] A Figura 73 também compara os perfis de força de uma tira elástica de força alta 2094 e uma tira elástica de força baixa 2096 com o perfil de força de atrito e uma via de alta histerese 2098. Tiras elásticas de baixa força podem ser usadas em conjunto com cânulas para fornecer um encaixe confortável para o usuário que tem capacidade para superar apenas o peso da cânula. No entanto, tais disposições, de modo geral, não terão capacidade para acomodar quaisquer forças externas significativas, tal como tração de mangueira. A fim de acomodar as forças externas, ou forças de extração no caso de tratamento com CPAP, uma tira elástica de alta força, de modo geral, é exigida. A força aplicada por um acessório de cabeça de tira elástica de alta força, de modo geral, deve ser suficiente para acomodar a força mais alta possível que se espera que seja aplicada à máscara, enquanto no menor tamanho de cabeça possível (mostrado pelo envelope operacional de sistema de máscara sombreado 2080). Isso, no entanto, tem a desvantagem de aplicar uma força mais alta que o mínimo necessário quando há forças de extração baixas e/ou nenhuma força externa, o que pode ser desconfortável para os usuários. O perfil de força de atrito em uma via 2098 mostra que o mesmo fornece os benefícios de ti- ras de elásticas tanto de alta como de baixa força. Ou seja, o perfil de força de atrito em uma via 2098 fornece alta resistência ao alongamento e forças baixas na ausência de forças de extração ou externas.
[00290] A Figura 74 ilustra uma trava direcional 2100 que envolve princípios de operação similares às outras travas direcionais reveladas no presente documento, tal como as travas direcionais das Figuras 16, 21, 32, 33, 40 a 42 e 43 a 51, por exemplo e sem limitação. No entanto, a trava direcional 2100 ilustrada na Figura 74 é uma trava direcional de duplo estágio, que incorpora dois estágios diferentes 2102, 2104. De preferência, os dois estágios de trava 2102, 2104 têm comportamento ou características de travamento que são diferentes um do outro. Por exemplo, o primeiro estágio de trava 2102 pode ser uma trava de ativação rápida, que se move mais rapidamente entre uma posição de liberação e uma posição de trava que o segundo estágio de trava 2104. O segundo estágio de trava 2104 pode ser uma trava de alta força, que fornece uma força de trava ou de elasticidade mais alta que o primeiro estágio de trava 2102. Tal disposição pode permitir otimização de ambas as características de ativação e força de trava da trava direcional 2100. Os recursos ou detalhes não descritos em relação à trava direcional 2100 podem ser iguais ou similares aos recursos ou detalhes correspondentes das disposições das Figuras 6, 21, 32, 33, 40 a 42 ou 43 a 51 ou podem ser de outra configuração adequada.
[00291] A trava direcional ilustrada 2100 inclui um membro central 2110 (por exemplo, um fio central) que passa através de um corpo de trava, que pode ser qualquer invólucro ou alojamento adequado 2112. O alojamento 2112 define duas câmaras de trava 2114 e 2116. Cada câmara de trava 2114, 2116 tem um membro de trava 2120, 2122 (por exemplo, uma arruela de trava) posicionada no mesmo. Conforme descrito anteriormente, o membro central 2110 passa através de uma abertura nos membros de trava 2120, 2122. Cada membro de trava 2114, 2116 tem uma primeira superfície de bloqueio 2114a, 2116a afastada de uma segunda superfície de bloqueio 2114b, 2116b em uma direção de movimento do membro central 2110 para limitar o movimento dos respectivos membros de trava 2120, 2122. As superfícies de bloqueio 2114a, 2116a, 2114b, 2116b podem ser definidas por uma parede do alojamento 2112 ou qualquer outra estrutura adequada para limitar o movimento dos membros de trava 2120, 2122.
[00292] Os membros de trava 2120, 2122 são móveis entre uma posição de trava, em que a resistência ao movimento do membro central 2110 é aumentada, e uma posição de liberação, em que a resistência ao movimento do membro central 2110 é reduzida. Em algumas configurações, o movimento do membro central 2110 move os membros de trava 2120, 2122 entre a posição de trava e a posição de liberação. Na disposição ilustrada, diferente das disposições descritas anteriormente, as superfícies de bloqueio 2114a, 2116a, 2114b, 2116b são chatas ou planas e os membros de trava 2120, 2122 são dobrados para definir um ângulo de trava eficaz que opera de uma maneira similar às disposições descritas anteriormente. Em particular, uma abertura dos membros de trava 2120, 2122 através da qual o membro central 2110 passa pode estar, de modo geral, alinhada com um eixo geométrico do membro central 2110 na posição de liberação para reduzir atrito e, assim, a força de trava e a abertura podem ser oblíquas ou anguladas na posição de trava para aumentar o atrito e, assim, a força de trava. Na disposição ilustrada, a posição de trava é quando os membros de trava 2120, 2122 são movidos para a esquerda e uma porção dos membros de trava 2120, 2122 é plana contra as superfícies de bloqueio 2114a, 2116a, e a posição de liberação é quando os membros de trava 2120, 2122 são movidos para a direita e as bordas dos membros de carga 2120, 2122 estão em contato com as superfícies de bloqueio 2114b, 2116b. No entanto, essa disposição poderia ser, tam- bém, invertida.
[00293] Em qualquer disposição, os ângulos α e β, respectivamente, são definidos pela diferença entre a posição de liberação e a posição de trava dos membros de trava 2120, 2122. De preferência, o ângulo α é diferente do ângulo β. Em algumas configurações, o ângulo α é menor que o ângulo β. Conforme descrito anteriormente, em algumas configurações, o membro central pode mover-se em relação ao alojamento enquanto o membro de trava, no caso de uma única trava, move-se da liberação para a posição de trava ou quando o membro de trava se move da trava para a posição de liberação. Em alguns casos, o movimento do membro central está relacionado ao ângulo do membro de trava entre a posição de liberação e a posição de trava. Conforme descrito anteriormente, em algumas configurações, a força de trava está relacionada ao ângulo de trava, com a força de trava aumentando com o ângulo de trava. Assim, pode existir uma troca entre fornecer uma força de trava alta e fornecer movimento de membro central pequeno entre uma posição de liberação e uma posição de trava. A quantidade de movimento de membro central exigida para mover-se entre a posição de liberação e a posição de trava pode ser referida em termos do comprimento de ativação da trava (quantidade de movimento central) ou velocidade de ativação (tempo exigido para transição entre as posições de liberação e trava), que podem ser influenciados pela força que tende a mover o membro central (por exemplo, força de retração do acessório de cabeça).
[00294] Na disposição ilustrada, o primeiro estágio de trava 2102 é uma trava de ativação rápida, que se move entre uma posição de liberação e uma posição de trava com menos movimento de membro central 2110 ou mais rapidamente que o segundo estágio de trava 2104. O movimento do membro de trava 2120 ou do membro central 2110 entre a posição de liberação e a posição de trava é ilustrado pela dis- tância “a” na Figura 74. A distância de movimento relativamente pequena permite que o primeiro estágio de trava 2102 se mova entre a posição de liberação e a posição de trava em resposta a movimentos de ajuste pequenos da montagem de interface associada. Em algumas aplicações, o foco está no movimento da posição de liberação para a posição de trava devido ao fato de que a trava 2100 permitirá o movimento do membro central 2110 (e extensão do acessório de cabeça associado) até a trava 2100 mover-se para a posição de trava. No entanto, o movimento na outra direção pode também exigir movimento do membro central e, em algumas aplicações, pode ser uma característica de interesse.
[00295] Em uso, o usuário pode tentar microajustar a montagem de interface agitando ou empurrando a máscara/interface para comprimir a vedação, fazendo, assim, com que o acessório de cabeça retraia ou o membro central 2110 se mova em uma direção que tende a mover o membro de trava 2120 para a posição de liberação (para a direita na Figura 74). O primeiro estágio de trava 2102 move-se rapidamente para a posição de trava, uma vez que o usuário remova a força de pressão da máscara/interface e permite uma quantidade, de preferência, pequena, de extensão do acessório de cabeça associado. Como resultado, a trava direcional 2100 é responsiva a pequenos movimentos da máscara/interface e trava a máscara/interface muito próxima à posição de ajuste desejada. Conforme discutido acima, o primeiro estágio de trava 2102 pode mover-se rapidamente para a posição de trava devido a um ângulo de trava α relativamente pequeno. No entanto, o primeiro estágio de trava 2102 pode fornecer uma força de trava máxima que é menor que uma força de trava desejada, o que pode também ser um resultado do ângulo de trava α relativamente pequeno.
[00296] No entanto, o segundo estágio de trava 21044 pode ser uma trava de força maior, o que pode fornecer uma força de trava má- xima desejada para a trava 2100. O segundo estágio de trava 2104 pode ter um movimento do membro de trava 2122 ou do membro central 2110 entre a posição de liberação e a posição de trava que é ilustrado pela distância “b” na Figura 74. Em algumas configurações, a distância “b” é maior que a distância “a” do primeiro estágio de trava 2102. Conforme descrito acima, o ângulo de trava β do segundo estágio de trava 2104 pode ser maior que o ângulo de trava α, o que, em algumas configurações, pode resultar no fato de o segundo estágio de trava 2104 ter uma força de trava mais alta que o primeiro estágio de trava 2102. Combinar o primeiro estágio de trava 2102 e o segundo estágio de trava 2104 pode resultar em uma trava de direção 2100 que responde a pequenos movimentos de ajuste do acessório de cabe- ça/interface associada, enquanto também fornece uma força de trava ou elasticidade que é suficiente para lidar com forças operacionais normais ou esperadas.
[00297] Em algumas configurações, a distância “a” é cerca de 1 milímetro ou menos para fornecer microajuste do acessório de cabe- ça/interface associada. No entanto, em algumas configurações, a distância “a” pode ser maior que 1 milímetro. A distância “a” pode ser selecionada com base em uma distância de trava que é tolerável para uma dada aplicação. Em outras palavras, a distância “a” pode ser baseada no nível de microajuste que é necessário ou desejável para uma dada aplicação. Conforme descrito acima, uma montagem de interface pode compreender mais de uma trava direcional, tal como em cada lado da montagem de interface, por exemplo. De modo correspondente, a distância de trava total pode ser maior que a distância de trava de uma única trava direcional e, em alguns casos, pode ser a soma das distâncias de trava individuais. A distância “b” pode ser selecionada para atingir uma força de trava máxima desejada. Em algumas configurações, a distância “b” pode ser pelo menos cerca de duas vezes tão grande, pelo menos cerca de cinco vezes tão grande, pelo menos dez vezes tão grande ou pelo menos vinte vezes tão grande quanto a distância “a”. As razões dos ângulos α e β podem ser as mesmas ou similares às razões das distâncias “a” e “b”.
[00298] A Figura 75 ilustra um perfil de força 2200 de um acessório de cabeça ou montagem de interface que compreende pelo menos uma trava direcional de duplo estágio, tal como a trava direcional 2100 da Figura 74. O perfil de força 2200 pode ser, de modo geral, similar aos perfis de força discutidos em conexão com as Figuras 2 a 5. Portanto, o perfil de força 2200 inclui uma elevação pronunciada inicial 2220 que ilustra a resistência inicial ao estiramento. O perfil de força também inclui uma curva de extensão, de modo geral plana, substancialmente plana 2222 que ilustra o estiramento adicional do acessório de cabeça e um declínio 2224 conforme o acessório de cabeça retrai para encaixar na cabeça do usuário. No entanto, em contraste aos perfis de força das Figuras 2 a 5, o perfil de força 2200 inclui uma seção de encaixe equilibrado escalonada 2230, que ilustra uma transição entre o primeiro estágio de trava 2102 e o segundo estágio de trava 2104.
[00299] Em particular, a seção de encaixe equilibrado 2230 pode incluir uma primeira porção 2230a e uma segunda porção 2230b. A primeira porção 2230a pode estar relacionada às características do primeiro estágio de trava 2102 e a segunda porção 2230b pode estar relacionada às características do segundo estágio de trava 2104. A segunda porção 2230b pode ser também influenciada por resistência oferecida pelo primeiro estágio de trava 2102 em combinação com o segundo estágio de trava 2104. Conforme ilustrado, a segunda porção 2230b é deslocada em relação à primeira porção 2230a por uma porção de transição 2230c, que pode refletir uma transição do primeiro estágio de trava 2102 para o segundo estágio de trava 2104. Ou seja, o deslocamento pode ser reflexo de uma diferença entre a distância “b” e a distância “a” na Figura 74.
[00300] A seção de encaixe equilibrado 2230 inclui uma porção de linha sólida, que ilustra a extensão do acessório de cabeça para cima até o ponto de encaixe equilibrado 2234. A porção de linha tracejada acima do ponto de encaixe equilibrado 2234 ilustra extensão adicional que poderia ocorrer no acessório de cabeça em resposta a forças adicionais. Na disposição ilustrada, o ponto de encaixe equilibrado 2234 está dentro de uma faixa de capacidade do primeiro estágio de trava 2102. Ou seja, o ponto de encaixe equilibrado 2234 é menor que a força de trava máxima do primeiro estágio de trava 2102. No entanto, em alguns casos, tais como altas pressões de terapias, o ponto de encaixe equilibrado 2234 pode estar acima da força de trava máxima do primeiro estágio de trava 2102 e pode estar dentro da segunda porção 2230b da seção de encaixe equilibrado 2230. De preferência, o ponto de encaixe equilibrado 2234 está abaixo da força de trava máxima do segundo estágio de trava 2104. Um ponto de elasticidade 2236 pode ser definido por uma interseção da seção de encaixe equilibrado 2230 e da curva de extensão constante 2222.
[00301] Um comprimento de ativação inicial 2240 é definido como a distância de extensão entre um começo da seção de encaixe equilibrado 2230 e o ponto de encaixe equilibrado 2234. O comprimento de ativação inicial 2240 pode estar relacionado à distância “a” do primeiro estágio de trava 2102. Um comprimento de ativação secundário 2242 pode ser definido como a distância de extensão entre o ponto de encaixe equilibrado 2234 e a extremidade da porção de transição 2230c/começo da segunda porção 2230b da seção de encaixe equilibrado 2230. O comprimento de ativação secundário 2242 pode estar relacionado à distância “b” do segundo estágio de trava 2104. O perfil de força 2200 é meramente um exemplo de um perfil de força que po- de ser fornecido por uma trava direcional de estágio duplo, tal como a trava 2100. As travas direcionais que têm uma variedade de perfis de força diferentes para adequar-se a uma aplicação particular ou critérios de desempenho desejados podem ser obtidas com base nos ensinamentos da presente revelação. Por exemplo, múltiplas travas individuais de qualquer tipo revelado no presente documento podem ser combinadas às travas de estágio duplo ou múltiplo criadas. As travas individuais podem ser do mesmo tipo ou podem variar em tipo dentro de uma única trava de estágio duplo ou múltiplo.
[00302] Embora certas determinadas disposições de trava direcional mecânica sejam especificamente ilustradas no presente documento, outros métodos e disposições mecânicos e não mecânicos para atingir autoencaixe, histerese grande ou trava direcional podem ser também usados. Por exemplo, disposições elétricas, piezoelétricas, pneumáticas, hidráulicas ou termomecânicas podem ser configuradas para fornecer funcionalidade similar às montagens de interface reveladas no presente documento. Em algumas configurações, tais métodos ou disposições podem conter ou liberar, seletivamente, um núcleo ine- lástico similarmente às disposições reveladas no presente documento.
[00303] Em um exemplo de uma disposição elétrica, um acoplador solenoide pode ser empregado para fornecer uma função de trava direcional. Por exemplo, uma bobina elétrica em torno de um êmbolo pode mover o êmbolo quando energizado. Esse movimento pode ser utilizado para apertar ou prender direta ou indiretamente o membro de não estiramento do acessório de cabeça de autoajuste para reter o membro de não estiramento. O mecanismo de retenção pode liberar o membro de não estiramento para permitir alongamento. Um acoplador solenoide pode ser controlado por qualquer disposição adequada, tal como um botão. Alternativamente, um sensor poderia determinar quando o acessório de cabeça está posicionado e/ou quando uma pressão CPAP está ativada e o mecanismo de retenção poderia ser ativado.
[00304] Alternativamente, um motor de passo ou um servo-motor poderia ser utilizado para manter ativamente a posição de um membro ajustável do acessório de cabeça, tal como um membro de não estiramento. A retração e/ou a extensão podem ser realizadas pelo motor. Em algumas configurações, um gerador de força eletromagnética poderia ser utilizado para atuar sobre um membro ajustável do acessório de cabeça que tem seções ou propriedades magnéticas. A retração poderia ser realizada por um motor linear. Em algumas configurações, um polímero eletroativo pode ser utilizado para criar um mecanismo de acoplador ou aperto em resposta a uma corrente elétrica que atua sobre e retém o membro ajustável do acessório de cabeça. Alternativa-mente, uma força eletromagnética pode atuar sobre um líquido magnético para criar um mecanismo de acoplador ou aperto que pode reter um membro ajustável do acessório de cabeça.
[00305] Em um exemplo de uma disposição piezoelétrica, um acoplador ou grampo piezoelétrico pode ser utilizado para liberar o movimento livre do acessório de cabeça de não estiramento. Os exemplos de piezomecanismos incluem piezomembrana (cigarra), válvulas de motor a diesel e bocais de jato de tinta. Cada um desses mecanismo usa um piezoelemento para criar um movimento/deslocamento. Tal piezomecnaismo poderia ser usado diretamente ou para acionar um acoplador de retenção para reter seletivamente um membro ajustável de um acessório de cabeça de autoencaixe. Alguns componentes piezoelétricos poderiam ser configurados para criar um assim chamado motor de inchworm. Uma disposição de motor de inchworm (ou similar) é especificamente útil para movimento linear. Tal movimento pode ser utilizado no ajuste de uma disposição de acessório de cabeça de au- toencaixe.
[00306] Em uma disposição pneumática, um cilindro pneumático ou fole pneumático pode operar um acoplador ou mecanismo de contenção ativado por pressão CPAP ou um suprimento de ar/gás auxiliar. O acoplador ou mecanismo de contenção pode reter, direta ou indiretamente, um membro ajustável de um acessório de cabeça de autoen- caixe. Similarmente, em uma disposição hidráulica, um cilindro hidráulico ou acumulador poderia ser utilizado para reter um membro ajustá- vel de um acessório de cabeça de auto encaixe. A pressão CPAP poderia ser utilizada para pressurizar o fluido hidráulico, por exemplo. Alternativamente, um pistão poderia ser movido mecanicamente para pressurizar o fluido hidráulico.
[00307] Em uma disposição termomecânica, uma substância sensível ao calor (por exemplo, cera) pode ser utilizada para atuar um acoplador ou mecanismo de retenção para reder um membro ajustável de um acessório de cabeça de autoencaixe. A ativação do acoplador ou mecanismo de retenção pode ser acionada a partir do contato ou proximidade ao calor da pele do usuário ou outra fonte de calor adequada, tal como um tubo respirador aquecido do sistema de CPAP. Cartuchos preenchidos com cera são comumente usados para operar válvulas termostáticas. A cera expande ou contrai com a mudança de temperaturas, que é subsequentemente transformada em movimento, por exemplo, de um êmbolo. Na ausência de calor suficiente, o acoplador pode liberar sua contenção para permitir o encaixe do acessório de cabeça no usuário. Uma vez que o acessório de cabeça esteja em posição e o acoplador termomecânico seja exposto à fonte de calor, o acoplador pode engatar-se para impedir que o acessório de cabeça se expanda. Outro exemplo de uma substância sensível ao calor é um membro bimetálico que deforma sob a influência de calor, cujo deslocamento pode ser utilizado para ativar um acoplador ou trava de retenção do acessório de cabeça de autoencaixe.
[00308] Apesar de várias modalidades terem sido descritas, deve- se perceber que qualquer um dos mecanismos de ajuste pode ser combinado com qualquer uma das outras montagens. Adicionalmente, os mecanismos de ajuste podem ser usados sem uma montagem de encaixe por quebra e as montagens de encaixe por quebra podem ser usadas sem um mecanismo de ajuste. Além disso, qualquer interface (isto é, máscara e acessório de cabeça) pode ser usada sem qualquer um ou ambos dentre um mecanismo descrito no presente documento e/ou uma montagem de encaixe por quebra. A montagem de encaixe por quebra pode incluir aquelas descritas no Pedido de Patente Provisório n° U.S. 61/681.024, depositado em 8 de agosto de 2012, por exemplo, porém, sem limitação, que é incorporado ao presente documento em sua totalidade a título de referência.
[00309] Embora a presente invenção tenha sido descrita em termos de uma determinada modalidade, outras modalidades percebidas por aqueles de habilidade comum na técnica estão dentro do escopo desta invenção. Assim, várias mudanças e modificações podem ser feitas sem afastamento do espírito e do escopo da invenção. Por exemplo, vários componentes podem ser reposicionados conforme desejado. Além disso, nem todos os recursos, aspectos e vantagens são necessariamente exigidos para a prática da presente invenção. De modo correspondente, o escopo da presente invenção deve ser definido apenas pelas reivindicações a seguir.

Claims (34)

1. Sistema de interface de paciente (1950) caracterizado pelo fato de que compreende: uma porção de interface (1952) adaptada para criar uma vedação com pelo menos um nariz de um usuário; um acoplamento que permite que o sistema de interface de paciente (1950) seja acoplado a um sistema de entrega de gás; um sistema de acessório de cabeça (1954) que permite que a porção de interface (1952) seja posicionada e mantida em uma cabeça do usuário com o sistema de acessório de cabeça (1954) fornecendo um comportamento de travamento transformacional com uma capacidade de transformar a partir de um comportamento de elonga- ção do tipo elástico a um comportamento de tipo geralmente não alongando quando o sistema de interface do paciente (1950) está em utilização, o sistema de acessório na cabeça (1954) compreendendo: uma trava direcional com base mecânica (1960), um ou mais elementos não alongados com rigidez ou resistência de coluna suficientes para passar através da trava direcional com base mecânica (1960) sem deformação significativa, e um elemento elástico (1966), o comportamento de elongação do tipo elástico sendo pro-porcionado pelo elemento elástico (1966); o elemento elástico (1966) sendo configurado para fornecer uma força de retração, o comportamento de bloqueio transformacional proporcionado pela trava direcional com base mecânica (1960), e a trava direcional com base mecânica (1960) sendo confi-gurada para aplicar uma força de fricção em um ou mais elementos não alongados em uso, e automaticamente permitir movimento em uma direção de retração em um primeiro nível de resistência alcançado pela força de retração do elemento elástico contra o primeiro nível de resistência oferecido pela trava direcional com base mecânica (1960), e permitir movimento em uma direção de alongamento em um segundo nível de resistência oferecido pela trava direcional com base mecânica (1960) maior do que o primeiro nível de resistência, ou impedir movimento na segunda direção.
2. Sistema de interface de paciente (1950), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o sistema de acessório de cabeça (1954) fornece o comportamento do tipo não alongando na faixa de cerca de 0,5 N a cerca de 65 N.
3. Sistema de interface de paciente (1950), de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a trava direcional com base mecânica (1000, 1020, 1100, 1200, 1300, 1340, 1350, 1360, 1370, 1400, 1500, 1600, 1620, 1700, 1800, 1820, 1900, 1960, 2100) compreende uma câmara de travamento (1002, 1022, 1111, 1206, 1304, 1608, 1628), e um membro de trava móvel (1004, 1024, 1106, 1208, 1308, 1342, 1352, 1362, 1372, 1406, 1506, 1632, 1708, 1802, 1902, 1972, 2120, 2122).
4. Sistema de interface de paciente (1950), de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que uma dimensão de corte transversal do um ou mais elementos não alongados (1010, 1030, 1108, 1212, 1316, 1348, 1358, 1368, 1378, 1408, 1508, 1610, 1630, 1710, 1804, 1904, 1964, 1970, 2060, 2110) está na faixa de cerca de 0,1 mm a cerca de 8 mm.
5. Sistema de interface de paciente (1950), de acordo com a reivindicação 3 ou 4, caracterizado pelo fato de que o membro de trava (1106, 1208, 1308, 1342, 1352, 1362, 1372, 1406, 1506, 1632, 1708, 1802, 1902, 1972, 2120, 2122) tem capacidade para mover-se em relação ao um ou mais elementos não alongados (1010, 1030, 1108, 1212, 1316, 1348, 1358, 1368, 1378, 1408, 1508, 1610, 1630, 1710, 1804, 1904, 1964, 1970, 2060, 2110) através de uma faixa de ângulos entre cerca de 0° a cerca de 45°.
6. Sistema de interface de paciente (1950), de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 5, caracterizado pelo fato de que compreende ainda um mecanismo de indução que atua sobre o membro de trava (1006, 1026, 1106, 1208, 1308, 1342, 1352, 1362, 1372, 1406, 1506, 1632, 1708, 1802, 1902, 1972, 2120, 2122) e controla a força de retenção de trava.
7. Sistema de interface de paciente (1950), de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 6, caracterizado pelo fato de que a trava direcional com base mecânica (1000, 1020, 1100, 1200, 1300, 1340, 1350, 1360, 1370, 1400, 1500, 1600, 1620, 1700, 1800, 1820, 1900, 1960, 2100) incorpora um promotor de atrito para facilitar a ativação de trava.
8. Sistema de interface de paciente (1950), de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 7, caracterizado pelo fato de que o um ou mais elementos não alongados (1010, 1030, 1108, 1212, 1316, 1348, 1358, 1368, 1378, 1408, 1508, 1610, 1630, 1710, 1804, 1904, 1964, 1970, 2060, 2110) é uma corda.
9. Sistema de interface de paciente (1950), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que o elemento elástico (1113, 1220, 1304, 1374, 1612, 1966, 2052) é construída como uma trança em que o elemento elástico (1113, 1220, 1304, 1374, 1612, 1966, 2052) e um elemento não elástico são combinados de maneira que o elemento não elástico forneça um bloqueio de extremidade físico para a extensão antes de o elemento elástico (1113, 1220, 1304, 1374, 1612, 1966, 2052) ser plasticamente deformado.
10. Sistema de interface de paciente (1950), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o comportamento de travamento transformacional é fornecido por uma trava direcional com base mecânica (1960) que compreende um alojamento (1970), um membro de trava móvel (1972) dentro do alojamento (1970), em que o alojamento (1970) guia o movimento do um ou mais elementos não alongados(1508, 1964) e em que ambos o alojamento (1970) e o membro de trava (1972) são formados por um único módulo integrado.
11. Sistema de interface de paciente (1950), de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que a porção de interface (1952) é uma máscara e o módulo (1960) é conectado a um quadro da máscara, em que preferencialmente o quadro compreende uma ou mais paredes definindo um espaço e recebe o módulo de trava.
12. Sistema de interface de paciente (1950), de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o módulo (1960) é conectado a uma porção do sistema de acessório de cabeça (1954), em que preferencialmente a porção do sistema de acessório de cabeça (1954) é uma porção posterior (1956) que compreende pelo menos uma tira posterior inferior e uma tira de coroa.
13. Sistema de interface de paciente (1950), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que o comportamento de travamento transformacional tem um primeiro estágio de trava (2102) que fornece uma primeira força de trava e um segundo estágio de trava (2104) que fornece uma segunda força de trava, em que a segunda força de trava é maior que a primeira força de trava.
14. Sistema de interface de paciente (1950), de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que o primeiro estágio de trava (2102) transforma-se no comportamento do tipo não alongamento, de modo geral, com menos movimento de alongamento que o segundo estágio de trava (2104).
15. Sistema de interface de paciente (1950), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que o comportamento de travamento transformacional é proporcionado uma trava direcional com base mecânica (2100) compreendendo uma trava direcional de dupla fase compreendendo dois estágios de bloqueio diferentes (2102, 2104), os dois estágios de bloqueio (2102, 2104) tendo diferentes comportamentos de bloqueio ou características um do outro.
16. Sistema de interface com o paciente (1950), de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que o primeiro estágio de trava (2102) é um bloqueio de ativação rápida que se move mais rapidamente entre uma posição de liberação e uma posição de trava do que o segundo estágio de trava (2104).
17. Sistema de interface de paciente (1950), de acordo com a reivindicação 15 ou 16, caracterizado pelo fato de que o segundo estágio de trava (2104) é um bloqueio de força elevado que proporciona uma maior força de bloqueio ou de cedência do que a primeira fase de bloqueio (2102).
18. Sistema de interface de paciente (1950), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que o comportamento de travamento transformacional é proporcionado por uma trava direcional com base mecânica (2100) compreendendo um alojamento (2112), o alojamento (2112) definindo duas câmaras de trava (2114, 2116), cada câmara de trava (2114, 2116) tendo um membro de trava (2120, 2122) posicionado na mesma, cada membro de trava (2120, 2122) compreendendo uma abertura e o um ou mais elementos não alongados que passa através do alojamento (2112) e a abertura em cada membro de trava (2120, 2122).
19. Sistema de interface de paciente (1950), de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que os membros de trava (2120, 2122) são móveis entre uma posição de trava, na qual a resistência ao movimento do um ou mais elementos não alongados (2110) é aumentada, e uma posição de liberação, na qual a resistência ao movimento do um ou mais elementos não alongados (2110) é reduzida.
20. Sistema de interface de paciente (1950), de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que um primeiro membro de trava (2120) é móvel entre uma primeira posição de trava, na qual a resistência ao movimento do um ou mais elementos não alongado (2110) é aumentada, e uma primeira posição de liberação, na qual a resistência ao movimento do um ou mais elementos não alongados (2110) é reduzida, e um segundo membro de trava (2122) é móvel entre uma segunda posição de trava, na qual a resistência ao movimento do um ou mais elementos não alongados (2110) é aumentada, e uma segunda posição de liberação, na qual a resistência ao movimento do um ou mais elementos não alongados (2110) é reduzida.
21. Sistema de interface de paciente (1950), de acordo com a reivindicação 20, caracterizado pelo fato de que a diferença de um ângulo ou distância entre a primeira posição de trava e a primeira posição de liberação é menor do que a diferença de um ângulo ou distância entre a segunda posição de trava e a segunda posição de liberação.
22. Sistema de interface de paciente (1950), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o comportamento de travamento transformacional é proporcionado por uma trava direcional cm base mecânica (1000, 10200, 1620) compreendendo um alojamento (1002, 1022, 1624), uma esfera (1004, 1024, 1626), e um comutador (1006, 1026, 1632).
23. Sistema de interface de paciente (1950), de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo fato de que a câmara de blo- queio (1022) e o comutador (1026) compreendem um magnético (1032) e um membro magnético (1034).
24. Sistema de interface de paciente (1950), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o comportamento de travamento transformacional é proporcionado por uma trava direcional com base mecânica (1100) compreendendo um alojamento (1111), um membro de fricção em forma de S (1104) compreendendo uma curva dobrável (1110), um membro de trava (1106) adjacente à curva dobrável e o um ou mais elementos não alongados (1104) passando através de um orifício no membro de fricção em forma de S (1104) e no membro de trava (1106).
25. Sistema de interface de paciente (1950), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o comportamento de travamento transformacional é proporcionado por uma trava direcional com base mecânica(1200) que compreende um alojamento (1204) e um membro de núcleo (1212) que corre através do alojamento (1204), o alojamento (1204) tendo uma cavidade interior (1206) que compreende um grampo carregado por mola (1208), o membro de núcleo (1212) compreendendo uma borda serrilhada, o grampo (1208) sendo configurado para interagir com a borda serrilhada.
26. Sistema de interface de paciente (1950), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o comportamento de travamento transformacional é proporcionado por uma trava direcional com base mecânica (1300, 1340, 1360, 1370, 1800) que compreende um alojamento (1304, 1374, 1806) e um membro de trava (1308, 1342, 1362, 1372, 1802), o alojamento (1304, 1374, 1806) tendo uma cavidade interna configurada para ter uma superfície de movimento livre (1310, 1344, 1366, 1812) que é substancialmente vertical e ortogonal a um eixo longitudinal definido pelos um ou mais elementos não alongados (1316, 1348, 1368, 1378, 1804) e uma su perfície de bloqueio (1312, 1346, 1364, 1816) que é inclinada em relação ao eixo longitudinal definido pelos um ou mais elementos não alongados (1316, 1348, 1368, 1378, 1804), o membro de trava (1308, 1342, 1362, 1372, 1802) sendo localizado dentro da cavidade interna (1306), os um ou mais elementos não alongados (1316, 1348, 1368, 1378, 1804) passando através de um orifício no alojamento (1034, 1374, 1806) e o membro de trava (1308, 1342, 1362, 1372, 1802).
27. Sistema de interface de paciente (1950), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o comportamento de travamento transformacional é proporcionado por uma trava direcional com base mecânica (1350, 1360, 1370) compreendendo um alojamento e um membro de trava (1352, 1354, 1364), o membro de trava (1352, 1354, 1364) compreendendo uma superfície angular e estando localizado dentro da cavidade interna, o um ou mais elementos não alongados (1358, 1368, 1378) passando através de um orifício no alojamento e no membro de trava (1352, 1354, 1364).
28. Sistema de interface de paciente (1950), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o comportamento de travamento transformacional é proporcionado por uma trava direcional com base mecânica (1370) compreendendo um membro de trava (1372) e um membro rotativo (1376) disposto dentro de um alojamento (1374), os um ou mais elementos não alongados (1378) passando através de um orifício no alojamento (1374), membro de trava (1372) e membro rotativo (1376).
29. Sistema de interface de paciente (1950), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o comportamento de travamento transformacional é proporcionado por uma trava direcional com base mecânica (1400) compreendendo um alojamento (1404) incluindo um membro de trava resiliente com uma seção transversal em forma de C (1406) em uma cavidade interna, o um ou mais elementos não alongados (1408) passando através de um orifício no alojamento (1404) e no membro de trava resiliente (1406).
30. Sistema de interface de paciente (1950), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o comportamento de travamento transformacional é proporcionado por uma trava direcional com base mecânica (1500) compreendendo um alojamento (1504) incluindo um membro de núcleo que pode ser esmagado (1506) em uma cavidade interna e um membro de núcleo (1506) que passa através de um orifício no alojamento (1504) e no membro de núcleo que pode ser esmagado (1506).
31. Sistema de interface de paciente (1950), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o comportamento de travamento transformacional é proporcionado por uma trava direcional com base mecânica (1600) compreendendo um alojamento (1604) tendo uma câmara interior (1608) inclinada para ser maior em uma primeira extremidade do que em uma segunda extremidade, uma esfera (1606) dentro da câmara interior (1608), o um ou mais elementos não alongados (1610) que passa através de um orifício no alojamento (1604), a esfera (1606) sendo posicionada entre uma parede da câmara interior inclinada (1608) e o um ou mais elementos não alongados (1610).
32. Sistema de interface de paciente (1950), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o comportamento de travamento transformacional é proporcionado por uma trava direcional com base mecânica (1700) que compreende um alojamento de duas partes (1704, 1706) que tem uma câmara interior que é cônica em um extremidade e um membro de colar compressível reversivel- mente (1708) em torno do um ou mais elementos não alongados (1710).
33. Sistema de interface de paciente (1950), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o comportamento de travamento transformacional é proporcionado por uma trava direcional com base mecânica (1960) compreendendo uma porção de trava ou trava (1962) compreendendo um alojamento (1970), e um elemento de trava (1972) acoplado ao alojamento (1970) por uma dobradiça incorporada (1974), o alojamento (1970) e o elemento de trava (1972) compreendendo aberturas (2006) através das quais um ou mais elementos não alongados (1964) passam, o elemento de trava (1972) sendo móvel entre uma posição de liberação e uma posição de trava.
34. Sistema de interface de paciente (1950), de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 8, 10 e 18 a 33, caracterizado pelo fato de que uma extremidade do um ou mais elementos não alongados (1316) é retida dentro de um conduto ou tubo que reside em, sendo transportado por, ou sendo formado na porção de interface (1968).
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