BR112015012426B1 - Roda de veículo para carros de passeio - Google Patents

Abstract

roda de veículo para carros de passeio. roda de veículo que compreende uma parte do aro (1) e uma parte do disco (10) formada a partir de uma peça única de chapa metálica em bruto e incluindo uma parte central (11) com furos de parafuso (13) e uma pluralidade de arranjos de raio que se estendem radialmente (15) fundindo-se em uma borda do disco (19) que delimita em conjunto com arranjos de raios aberturas de ventilação (5) que se estendem através da região entre as nervuras de borda (18) e a borda do disco (19). a fim de criar rodas de aço com fixação de quatro furos nos quais alta resistência e rigidez são alcançadas, o número de arranjos de raios (15) e de orifícios de parafusos (13) é quatro e estes estão, em cada caso, dispostos simetricamente em espelho em relação a uma linha radial comum (r1), com a largura (b) de cada arranjo de raio (15) tornando-se mais estreita constantemente a partir da parte central radialmente em direção ao exterior, cada abertura de ventilação (5) se estendendo na direção circunferencial sobre um comprimento de arco (l') de mais do que 1/6 da circunferência da parte do disco (10). além disso, cada abertura de ventilação (5) está tendo sobre uma linha radial (r2) uma largura livre radial máxima (w) que é igual ou preferencialmente maior do que a largura radial (s) da parte metálica da parte do disco (10) na mesma linha radial (r2).

Description

CAMPO TÉCNICO

[001] A invenção refere-se a uma roda de veículo, em particularpara carros de passeio, compreendendo uma parte do aro para receber um pneu e uma parte do disco, que está conectada à parte do aro e é formada a partir de uma peça única de chapa metálica em bruto através da moldagem e corte ou perfuração, cuja parte do disco inclui uma parte central que tem furos de parafuso para parafusos de roda e uma abertura central para um cubo de veículo e uma pluralidade de arranjos de raios que se prolongam radialmente, formados por moldagem da chapa metálica, para a transmissão de força entre o cubo do veículo e a parte do aro, cada arranjo de raio estando dotado de uma alma central que se estende radialmente, a qual se funde em cada um dos lados em uma alma lateral que se prolonga radialmente, dobrada para fora a partir do plano da alma central, e, em seguida, em uma alma da borda dobrada para trás novamente no que diz respeito à alma lateral as extremidades radialmente exteriores das almas centrais e das almas laterais fundindo-se em uma borda anelar circunferencial do disco orientada precisamente paralela ou substancialmente paralela axialmente ao eixo da roda e conectando todos os arranjos de raios uns aos outros, cuja borda de disco é formada integralmente a partir da chapa de metal, constitui a parte de conexão para a união entre a parte do aro e parte do disco em cada caso delimita, em conjunto com as almas de borda de arranjos de raios adjacentes, aberturas de ventilação, que se estendem através da região entre as almas da borda e a borda do disco.

[002] Uma roda de veículo genérica para carros de passeio, naqual o preâmbulo da Reivindicação 1 está baseado, é conhecida a partir do documento EP 1 262 333 A2 do requerente, é normalmente citada comercialmente como uma "roda estruturada" e é comercializada pelo requerente sob o nome comercial "Versastyle®

[003] Através de sua construção esta roda de veículo, que éproduzida a partir de um aço bruto por moldagem e temcomparativamente aberturas de ventilação de grande área, pode competir com rodas de alumínio economicamente, não só em termos de peso, mas também em termos de estilo, por um lado devido a que a roda tem uma aparência impressionante que resulta da interação entre a moldagem múltipla dos arranjos de raios e as grandes aberturas de ventilação e, por outro lado, porque diferentes calotas podem ser usadas com esta roda de veículo, sem prejudicar o peso total da roda equipada com a calota, em comparação com uma roda de veículo semelhante de alumínio fundido.

[004] A roda de veículo conhecida a partir do documento EP 1 262 333 Al forma um novo tipo de roda de aço estampado para carros de passeio, que até agora tem sido produzida apenas com cinco furos de parafusos e cinco arranjos de raios distribuídos simetricamente em relação aos furos.

[005] Outros fabricantes propuseram igualmente inovações para este tipo de roda de veículo, como mostrado, por exemplo, nos documentos US 7.104.611 B2 ou EP 1 790 499 Al, em que modificações mínimas para a referida roda de veículo de acordo com o documento EP 1 262 333 Al são descritas e todas as quais começam a partir desta roda de veículo, tal como na técnica anterior mais próxima.

[006] Automóveis de passageiros, especialmente nas categoriaspequenas, compactas e médias, exigem frequentemente rodas com fixação de quatro furos. A estrutura da roda de acordo com o documento EP 1 262 333 A2, deste modo, dá origem a uma roda de veículo de aço com quatro arranjos de raios e quatro furos de parafuso.

[007] O objetivo da invenção é o de criar rodas de aço para veículos com fixação de quatro furos, em que alta resistência e rigidez são alcançadas em conjunto com aberturas de ventilação especialmente de grande área.

[008] Este objetivo é alcançado de acordo com a invenção em que o número de arranjos de raios e o número de furos de parafusos são quatro e um arranjo de raio e um furo de parafuso estão em cada caso dispostos simetricamente em espelho em relação a uma linha radial comum, a largura de cada arranjo de raio tornando-se mais estreita constantemente a partir da parte central radialmente em direção ao exterior, cada abertura de ventilação se estende na direção circunferencial, no ponto mais estreito dos arranjos de raios, ao longo de um comprimento de arco de mais do que 1/6 da circunferência da parte do disco, pelo menos neste círculo de referência, e cada abertura de ventilação tendo uma largura máxima radial, em uma linha radial disposta a meio caminho entre dois arranjos de raios adjacentes, que é maior do que a largura radial da parte metálica da parte do disco na mesma linha radial.

[009] Na roda de veículo de acordo com a invenção, com quatrofuros de parafuso e quatro arranjos de raios, cada um daqueles arranjos de raios se estende na prolongação de um furo de parafuso, cada uma das aberturas de ventilação tem, de acordo com a invenção, no ponto mais estreito dos arranjos de raios, um comprimento de arco de mais de 1/6 da circunferência da parte do disco no mesmo círculo de referência em que os pontos mais estreitos dos arranjos de raios de situam, e ao mesmo tempo cada abertura de ventilação se estende na direção radial sobre uma largura livre que é igual ou de preferência maior do que a parte metálica entre o furo central e a região da parte do disco que fazem fronteira com a abertura de ventilação radialmente no interior, cuja região é formada neste local pelas almas da borda convergentes dos arranjos de raios adjacentes. A relação entre a largura radial da parte metálica da parte do disco para a largura livre de uma abertura de ventilação na mesma linha radial é então aproximadamente igual a 1 ou de preferência inferior a 1.

[0010] É especialmente vantajoso se a proporção da largura radial para largura livre, e, portanto, o quociente de largura radial/largura livre, é a partir de 0,85 a 0,95 e de preferência é de 0,9 + 0,02.

[0011] Ainda de preferência, as almas centrais de todos os arranjos de raios podem se estender cada uma, em uma seção parcial radial, em um plano disposto ortogonalmente ao eixo da roda, cada seção parcial, por sua vez tem um comprimento que é igual ou de preferência maior do que metade da largura livre das aberturas de ventilação. O quociente da seção parcial/largura livre é de preferência 0,6-0,7.

[0012] As almas da borda podem ter uma profundidade que, a partir de uma linha radial que divide em dois uma abertura de ventilação a meio caminho entre dois arranjos de raios adjacentes, inicialmente aumenta continuamente e, em seguida, diminui continuamente novamente.

[0013] As almas da borda, portanto, têm suas zonas maisestreitas, em primeiro lugar, sobre a linha radial que divide em dois as aberturas de ventilação e, em segundo lugar, nas extremidadesexteriores dos raios.

[0014] Além disso, vantajosamente, a distância entre as almaslaterais de um arranjo de raio, a partir da parte central na direção das a partir da parte central na direção das extremidades exteriores dos raios, podem primeiramente se estreitar continuamente, e, em seguida, alargar novamente. Esta medida também contribui como as medidas acima mencionadas, para melhorar a rigidez e capacidade de suporte de carga da parte do disco, apesar das aberturas de ventilação de grande área.

[0015] É adicionalmente vantajoso se a profundidade da deformação relativa máxima entre a alma central e a transição da alma lateral para a alma da borda, na faixa de extensão das aberturas de ventilação, é de 10 mm a 30 mm, a profundidade mínima na região da seção parcial radial sendo de preferência superior a 10 mm.

[0016] As bordas exteriores das almas da borda que beiram a abertura de ventilação podem ser dispostas, em regiões radialmente exteriores das aberturas de ventilação, em um ângulo de 6° a 10°, de preferência 8° + 1°, para a linha radial comum do furo de parafuso e arranjo de raio. Alternativamente ou adicionalmente, as bordas exteriores das almas da borda e da borda do disco beirando diretamente a abertura de ventilação podem ser dispostas, ou cortadas, obliquamente em relação ao eixo da roda.

[0017] Outras vantagens e configurações de rodas de veículos deacordo com a invenção são evidentes a partir da seguinte descrição de duas configurações preferidas de rodas de veículos de acordo com a invenção, representada esquematicamente no desenho. No desenho:

[0018] A Figura 1 mostra uma vista em planta de uma roda de veículo de acordo com a invenção em uma primeira concretização exemplificativa;

[0019] a Figura 2 mostra a roda de veículo da Figura 1 em uma vista em perspectiva;

[0020] a Figura 3 mostra uma vista em corte ao longo da linha III - III na Figura 1;

[0021] a Figura 4 mostra esquematicamente uma seção através de um dos arranjos de raios;

[0022] a Figura 5 mostra uma vista em planta de uma roda de veículo de acordo com a invenção em uma segunda concretização exemplificativa; e

[0023] a Figura 6 mostra a roda de veículo da Figura 5 uma vista em corte ao longo da linha VI-VI na Figura 5.

[0024] Nas Figuras 1 a 3, uma roda de veículo de acordo com a invenção em uma primeira concretização exemplificativa, que consiste essencialmente de uma parte do aro circular 1 tendo múltiplos passos, ao lado interno do qual um componente de disco 10 está fixado é indicado como um todo pela referência 50.

[0025] A parte da borda 1, a qual recebe um pneu (não mostrado),é fixada por meio de uma parte central 11 da parte do disco 10 a um cubo (não mostrado) de um veículo (também não mostrado), em particular um carro de passeio. A parte da borda 1 se estende de uma maneira muito amplamente rotacional em torno do eixo da roda R, que geralmente coincide com o eixo do cubo do veículo no estado de instalada da roda de veículo 50. Nas concretizações exemplificativas mostradas, tanto a parte do aro 1 a parte do disco 10 consiste nas respectivas peças de chapa metálica em bruto que assumem a forma de anel, no caso da parte do aro 1 e a forma de disco, em que a parte do disco 10 através da moldagem e corte ou perfuração, como é conhecida, em princípio, pelo perito na técnica. A fim de prender a roda de veículo 1 ao cubo do veículo, a parte central 11 da parte do disco 10 está munida de uma abertura central 12 e com quatro furos de parafuso 13 deslocados um do outro por 90 ° e dispostos na parte central 11. Na concretização exemplificativa mostrada, a abertura central 12 tem uma borda 14 que é dobrada para cima em direção ao exterior da roda. A transmissão de força entre a parte do aro 1 portadora do pneu e a parte central 11 conectada ao cubo do veículo é realizada por meio de quatro arranjos de raios 15 formados por moldagem da chapa de metal e com múltiplos passos, cada arranjo de raio 15 estendendo-se radialmente para o exterior no prolongamento de um dos orifícios de parafuso 13. Cada arranjo de raio 15 tem uma alma central plana 16 a qual está disposta ortogonalmente ao eixo da roda R e que, visto no sentido circunferencial, se funde em cada lado em uma alma lateral 17 que se estende radialmente e dobrada a partir do plano da alma central 16 na direção do lado externo da roda, e, em seguida, em uma alma da borda 18 que é dobrada para trásnovamente no que diz respeito à alma lateral, pelo qual cada arranjo de raio 15 recebe essencialmente uma seção transversalaproximadamente em forma de U, como é indicado esquematicamente na Figura 4.

[0026] Como pode ser visto especial e claramente nas Figuras 1 e2, a largura de cada arranjo de raio 15 diminui a partir da parte central 11 radialmente em direção ao exterior até as extremidades exteriores dos arranjos de raio 15. As extremidades exteriores dos quatro arranjos de raio 15, ou as extremidades exteriores das almas centrais 16 e de, pelo menos, as almas laterais 17, se fundem em uma borda de disco anelar 19. Como pode ser visto especial e claramente na Figura 3, a borda de disco 19, especialmente na região das aberturas de ventilação 5, está disposta, completamente ou quase completamente, exatamente paralela ao eixo da roda R. A borda de disco 19, como uma parte circunferencial do disco, formada de modo integrado a partir da peça em bruto de partida para a parte do disco 10, conecta todos os quatro arranjos raio 15 um ao outro. A borda do disco 19 forma a parte de conexão através da qual a parte do disco 10 é conectada ao lado inferior de um centro rebaixado 2 da parte do aro 1, de preferência através de uma junta soldada, a fim de formar uma roda de veículo. As bordas expostas, externas 18' de dois arranjos de raio adjacentes 15, e a borda do disco 19, disposta paralelamente ao eixo da roda, delimita entre dois arranjos de raio 15 aberturas de ventilação 5 de grande área, quais se estendem consequentemente sobre toda a região entre as almas da borda 18 de dois arranjos de raio 15 adjacentes e a borda do disco 19. Na roda de veículo 50 de acordo com a invenção, o número de furos de parafuso 13 e o número de arranjos de raio 15 é quatro, e um determinado furo de parafuso 13 e um dado arranjo de raio 15 situado simetricamente em espelho em relação a uma linha radial comum R1. Por conseguinte, a roda de veículo 50 tem quatro aberturas de ventilação 5.

[0027] Isso também pode ser visto claramente nas Figuras 1 e 2 que as almas da borda 18 orientadas em direção à mesma abertura de ventilação 5 em cada caso, se fundem uma com a outra no ponto de interseção com uma linha radial R2 que está disposta simetricamente entre dois furos de parafusos 13 ou dois arranjos de raio adjacentes 15, e que, por conseguinte, em cada caso divide em dois uma abertura de ventilação 5, visto na direção circunferencial. As almas laterais 17 de arranjos de raio adjacentes 15 também se fundem uma com outra sobre esta linha radial R2, e a parte do disco 10 tem a sua maior deformação profunda ao longo desta linha radial R2.

[0028] Os arranjos de raio 15 individuais se estreitam radialmenteem direção ao exterior, de tal maneira que, no ponto mais estreito de cada arranjo de raio 15, que coincide substancialmente com a região de transição entre os arranjos raio 15 e a borda do disco 19 e é denotado pela referência B' na Figura 1, a largura de cada arranjo de raio individual 15 é igual ou de preferência inferior a 1/12 da circunferência da parte do disco 10. Em contrapartida, a largura variável de cada arranjo de raio 15, vista na direção circunferencial, é indicada geralmente pela referência B na Figura 1. No mesmo círculo de referência em torno do eixo da roda no qual os arranjos de raio 15 individuais têm sua largura B' mais estreita, as aberturas de ventilação 5 correspondentemente tem seu maior comprimento de arco, o que é indicado na Figura 1 pela referência L'. De acordo com a invenção, este maior comprimento de arco L'é selecionado de tal modo que cada uma das aberturas de ventilação 15 estende-se sobre um comprimento de arco L' o qual é igual ou de preferência maior do que 1/6 da circunferência da parte do disco no mesmo círculo de referência no qual L' e B' se situam. Todas as quatro aberturas de ventilação, por conseguinte, em conjunto se estendem sobre 2/3 ou preferivelmente mais do que 2/3 da circunferência da parte do disco 10. Os quatro arranjos de raio 15, por conseguinte, em conjunto cobrem na sua menor largura B', menos de 1/3 da circunferência do disco da roda ou da borda do disco. Isto tem, ao mesmo tempo, o resultado que as aberturas de ventilação individuais 5 cada uma se estende ao longo de um comprimento de arco máximo L' o qual é, de preferência mais do que duas vezes tão grande quanto a largura B' mais estreita de um arranjo de raio 15.

[0029] Ao mesmo tempo, cada uma das aberturas de ventilação 5tem a sua largura livre radial máxima na linha radial R2, e, por conseguinte, a linha radial, que em cada caso divide em dois as aberturas de ventilação 5 e no qual as almas da borda 18 e as almas laterais 17 dos arranjos de raio adjacentes 15 se fundem umas nas outras. A largura livre W de cada abertura de ventilação 5 sobre a linha radial R2 é neste caso dimensionada tal forma que é igual ou de preferência ligeiramente maior do que a largura radial S da parte metálica na região central da parte do disco 11 na mesma linha radial R2; a largura radial S da parte metálica do disco 10 refere-se, neste caso, à largura entre a circunferência interna da abertura central 12 e a borda externa 18' na linha radial R2, onde as definições da largura livre W e da largura radial S da parte do disco 10 referem-se à vista em planta ou projeção do disco da roda mostrado na Figura 1 e à vista em corte na Figura 3, respectivamente. Em particular, pode ser visto de forma especialmente clara a partir da vista em corte na Figura 3 que o disco de roda 10, como é evidente, na metade inferior da Figura 3, tem a sua maior de profundidade ou deformação profunda V entre a parte inferior da parte central 11 e o lado superior do disco de roda na linha radial R2, enquanto que as almas centrais dos arranjos de raio individuais 15 são estampadas aproximadamente 1/3 menos longe para fora no que diz respeito à parte de baixo da face de conexão cubo.

[0030] Como pode de novo ser visto claramente na vista em corteda Figura 3, cada alma central 16 estende-se paralelamente à face de conexão do cubo e ortogonalmente ao eixo da roda R sobre uma seção parcial radial relativamente longa, o comprimento desta seção parcial sendo denotado pela referência T na Figura 1. Como resultado, uma vez que todos os arranjos raio são idênticos, embora deslocados circunferencialmente uns dos outros, todas as seções parciais radiais correspondentes das almas centrais 16 ficam em um plano que se estende perpendicularmente ao eixo da roda R. O comprimento T, sobre o qual as almas centrais 16 de todos os arranjos raio 15 estão dispostas perpendicularmente ao eixo da roda R, é em cada caso mais longo do que metade da largura livre W de uma abertura de ventilação e neste caso é na faixa de 0,6 £ T/W £ 0,7, mais precisamente cerca de 0,67. A partir da vista em planta na Figura 1 e a vista em perspectiva na Figura 2 também pode ser visto claramente que as almas da borda 18 têm uma profundidade X, que muda continuamente, vista na direção radial, primeiro aumentando continuamente, começando do centro da abertura de ventilação, e, em seguida, decrescendo continuamente de novo até as extremidades dos raios ou a borda do disco 19. Ao mesmo tempo, a distância A entre as almas laterais 17 de um arranjo de raio 15 (ou a largura das almas centrais 16) também muda dentro de cada arranjo de raio 15, cuja distância A, começando a partir da parte central 11, que engloba ainda os furos de parafuso 13, primeiro diminui continuamente e, em seguida, aumenta novamente.

[0031] A profundidade máxima de deformação relativa entre o lado superior da alma central 16 e o lado superior da alma da borda 18 é designada na Figura 4 pela referência Z e está de preferência entre 10 mm e 30 mm na faixa de extensão das aberturas de ventilação, a profundidade mínima sendo maior do que 10 mm na região na qual as almas centrais 16 são dispostas em um plano paralelo à face de conexão do cubo e perpendicularmente ao eixo da roda.

[0032] Como pode ser visto claramente na Figura 1, as bordasexternas 18' das almas das bordas 18, a partir da borda do disco 19, estão dispostas obliquamente em um ângulo para a linha radial R1, este ângulo oblíquo sendo de 6° a 10° e sendo de preferência de aproximadamente 8° + 1°. As Figuras 3 e 4 mostram, ainda, que as bordas externas 18' das almas de borda 18 e as bordas exteriores 19' da borda do disco 19 são em cada caso, dispostas obliquamente em relação ao eixo da roda R.

[0033] Na segunda concretização exemplificativa de um disco deroda 150, como mostrado nas Figuras 5 e 6, a parte do aro 101 e a parte do disco 110 têm quase a mesma estrutura como na concretização exemplificativa precedente e a parte central 111 tem, como na concretização exemplificativa anterior, quatro furos de parafuso 113, como prolongamento do que em cada caso, estende um arranjo de raio 115 com a alma central 116, duas almas laterais 117 que são dobradas para o exterior da roda do veículo 150 com respeito à alma central 116, duas almas laterais 117 que são dobradas em direção ao exterior da roda de veículo 150 com respeito à alma central 116, e duas almas de borda 118 em que cada uma, é dobrada de volta novamente, no que diz respeito à dobra da alma central 116 para a alma lateral 117, em direção ao lado traseiro de uma roda do veículo 150. As bordas externas 118’ das almas da borda 118 dos arranjos de raio adjacentes 115 beiram as aberturas de ventilação de grande área 105, e a borda do disco 119 corre novamente exatamente paralela ao eixo da roda R na região das aberturas de ventilação 105. A largura radial S da porção metálica da parte do disco 110 e a largura livre W de cada abertura de ventilação 105, e também a largura mínima B' e o maior comprimento de arco L' das aberturas de ventilação 105 no círculo de referência em que a largura mínima B' dos arranjos de raio 15 está localizada, têm praticamente os mesmos valores como na concretização exemplificativa anterior, e L'é maior do que 1/6 da circunferência da parte do disco 110 nesta circunferência do disco da roda. O comprimento radial T parcial, ao longo do qual a alma central 116 se estende perpendicularmente com relação ao eixo da roda R, está, no entanto, consideravelmente mais curta do que na concretização exemplificativa de acordo com Figuras 1 a 4, como pode ser visto de forma especialmente clara na Figura. 6, como resultado do qual se chega a um quociente T/W na faixa de limite inferior de 0,6 para a roda do veículo 150.

[0034] Para o perito na técnica, a descrição anterior produziránumerosas modificações que se inserem dentro do âmbito de proteção das reivindicações anexas.

[0035] Embora o comprimento do arco das aberturas de ventilaçãoseja maior do que 1/6 da circunferência da parte do disco em todas as concretizações exemplificativas preferidas, o comprimento do arco pode, contudo, também ser igual a 1/6 da circunferência da parte do disco ou, opcionalmente, ainda um pouco menos, sem nos afastarmos do escopo de proteção das reivindicações anexas. As almas centrais dos arranjos de raio individuais também podem ser dispostas de modo ligeiramente oblíquo com respeito ao eixo da roda, mesmo que a orientação ortogonal das almas centrais seja especialmente vantajosa. O deslocamento do disco da roda na parte do aro é selecionado em cada caso preferencialmente de modo a que as superfícies mais protuberantes para o exterior da roda ficam substancialmente niveladas com a borda mais externa dos arredondamentos do aro ou ainda mais para dentro, de modo que a parte do disco em nenhum caso se projeta para além da parte do aro. Essas e outras modificações virão dentro do escopo de proteção das reivindicações anexas.

Claims (9)

1. Roda de veículo, em particular para carros de passeio, que compreende uma parte de aro (1) para receber um pneu e uma parte do disco (10), que está conectada à parte do aro e é formada a partir de uma peça única de chapa metálica em bruto através da moldagem e corte ou perfuração, cuja parte do disco (10) inclui uma parte central (11) tendo furos de parafuso (13) para parafusos de roda, e uma abertura central (12) para um cubo de veículo e uma pluralidade de arranjos de raios (15) que se estendem radialmente, formados pela remoldagem da chapa metálica, para a transmissão de força entre o cubo do veículo e a parte do aro, cada arranjo de raios (15) sendo dotado de uma alma central (16), e funde em cada lado em uma alma lateral (17) que se estende radialmente e dobrada para fora a partir do plano da alma central (16), e em seguida para uma alma de borda (18) dobrada para trás de novo em relação à alma lateral (17), as extremidades radialmente exteriores das almas centrais e das almas laterais fundindo-se em uma borda anelar circunferencial (19) do disco orientada paralela axialmente ao eixo da roda (R) e conectando todos os arranjos de raios (15) uns aos outros, cuja borda de disco (19) é formada integralmente a partir da chapa de metal, constitui a parte de conexão para união entre a parte do aro (1) e parte do disco (10) em cada caso delimita, em conjunto com as almas de borda de arranjos de raios (15) adjacentes, aberturas de ventilação (5), que se estendem através da região entre as almas da borda (18) e a borda do disco (19), em que que o número de arranjos de raios (15) e o número de furos de parafuso (13) é quatro e um arranjo de raios (15) e um furo de parafuso (13) estão em cada caso dispostos simetricamente em espelho em relação a uma linha radial comum (R1), e cada uma das aberturas de ventilação (5) tendo, na direção radial, em uma linha radial (R2) localizada a meio caminho entre dois arranjos de raio adjacentes (15), uma largura radial livre máxima (W), que é igual ou preferencialmente maior do que a largura radial (S) da parte metálica da parte do disco (10) na mesma linha radial (R2). caracterizadapelo fato de que a largura (B) de cada arranjo de raios (15) está constantemente estreitando, começando da parte central, radialmente em direção ao exterior, e que cada abertura de ventilação (5) se estende na direção circunferencial, no ponto mais estreito (B') dos arranjos de raios (15), ao longo de um comprimento de arco (L') de mais do que 1/6 da circunferência da parte do disco (10).

2. Roda de veículo de acordo com a reivindicação 1, caracterizadapelo fato de a proporção entre a largura radial (S) e a largura livre (W) ser de 0,85-0,95, e de preferência ser de 0,9 ± 0,02.

3. Roda de veículo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizadapelo fato de as almas centrais (16) de todos os arranjos de raio (15), em cada caso se estenderem, em uma seção parcial radial, em um plano disposto ortogonalmente ao eixo da roda (R), a seção parcial tendo um comprimento (T) que é maior do que metade da largura livre (W) das aberturas de ventilação (5).

4. Roda de veículo de acordo com a reivindicação 3, caracterizadapelo fato de que o quociente do comprimento (L) da seção parcial e a largura livre (W) é de 0,6 a 0,7.

5. Roda de veículo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizadapelo fato que a almas de borda (18) têm uma profundidade que, a partir da linha radial (R2) dispostas a meio caminho entre dois arranjos de raios adjacentes (15), inicialmente aumenta continuamente e, em seguida, diminui continuamente novamente.

6. Roda de veículo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizadapelo fato que a distância (A) entre as almas laterais (17) de um arranjo de raio (15), partindo da parte central (11) na direção das extremidades externas dos raios, primeiramente se estreita continuamente e depois se alarga novamente.

7. Roda de veículo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizadapelo fato que a profundidade da deformação relativa máxima (Z) entre a alma central (16) e a transição da alma lateral (17) para a alma da borda (18), na faixa de extensão das aberturas de ventilação (5), é de 10 mm a 30 mm, a profundidade mínima preferencialmente sendo maior do que 10 mm na região de um comprimento radial parcial.

8. Roda de veículo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizadapelo fato que as bordas exteriores (18') das almas da borda (18) que beiram a abertura de ventilação (5) na região radialmente exterior das aberturas de ventilação (5) estão dispostas obliquamente em relação à linha radial comum (R1) de furo de parafuso e arranjo de raio em um ângulo de 6° a 10°, de preferência de 8° ± 1°.

9. Roda de veículo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizadapelo fato que as bordas externas (18', 19') das almas da borda (18) e da borda do disco (19) beirando diretamente a abertura de ventilação (5) estão dispostas obliquamente em relação ao eixo da roda.