BR112015012017B1 - Polinucleotídeo recombinante, constructo de gene recombinante e transformante procariótico geneticamente modificado - Google Patents

Polinucleotídeo recombinante, constructo de gene recombinante e transformante procariótico geneticamente modificado Download PDF

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Abstract

SEQUÊNCIA DE NUCLEOTÍDEO QUE CODIFICA PROTEÍNA ZÍPER HOMEOBOX-LEUCINA HAT22 (OROTEÍNA HD-ZIP 22) DE CORCHORUS OLITORIUS E CORCHORUS CAPSULARIS E MÉTODOS DE USO A presente invenção refere-se a polinucleotídeo isolado que codifica proteína HAT22 zíper homeobox-leucina (proteína HD-ZIP 22) a partir de plantas Corchorus olitorius e Corchorus capsularis e polipeptídeo correspondente derivado do mesmo. A presente invenção também se refere às plantas com expressão modulada de um ácido nucleico que codifica um polipeptídeo HAT22 zíper homeobox-leucina ou um homólogo do mesmo, que tem a capacidade de modificar, preferencialmente para aumentar/crescer, o comprimento da fibra, a altura da planta, e/ou biomassa de planta. Mais especificamente, a invenção refere-se a polipeptídeos tendo atividade de proteína HAT22 zíper homeobox-leucina, os polinucleotídeos que codificam estes polipeptídeos e métodos para produzir e utilizar esses polinucleotídeos e polipeptídeos. A presente invenção proporciona ainda vetores, constructos de expressão e células hospedeiras que compreendem e/ou que consistem nas sequências de nucleotídeos da proteína HAT22 zíper homeobox-leucina (proteína 22 HD-ZIP). A invenção também fornece métodos para a produção da referida proteína e métodos para a modificação da referida proteína, a fim de melhorar as suas características desejáveis. A referida proteína (...).

Description

Pedido Relacionado
[1] Este pedido reivindica a prioridade do Pedido Provisório US 61/908.444, depositado em 25 de novembro de 2013, cujo conteúdo é aqui incorporado como referência.
Campo da Invenção
[2] A presente invenção refere-se ao campo da biologia molecular, e um método para aumentar ou realçar o comprimento da fibra, a altura e/ou biomassa da planta modulando a expressão de um ácido nucleico que codifica polipeptídeo HAT22 zíper homeobox-leucina. Mais particularmente, a presente invenção fornece os homólogos de proteína HAT22 zíper homeobox-leucina isolados de duas espécies de plantas de juta, ou seja, Corchorus olitorius (“C. olitorius”) e Corchorus capsularis (“C. capsularis”), e sua aplicação para aumentar o comprimento da fibra, a altura da planta e/ou biomassa da planta de juta regulando a expressão de genes que codificam proteína HAT22 zíper homeobox-leucina.
Fundamento da Invenção
[3] Juta cultivada comercialmente é produzida principalmente de duas espécies, ou seja, Corchorus olitorius (comumente chamado de “tossa juta”) e Corchorus capsularis (comumente chamado de “branco juta”). Ambas as espécies são diploides (2n = 14), e apenas duas das quais são utilizadas na agricultura. Estas duas espécies constituem uma importante fonte de dinheiro para os países do Sudeste Asiático e para o Brasil, fornecendo fibra de ligno-celulose biodegradável. As fibras são comumente usadas como materiais de embalagem para os produtos industriais, e para a produção de outros produtos de valor agregado, como fios e tecidos, cordas, cordéis e redes, telas não tecidos, lenços, celulose e papel, geotêxteis, compósitos e têxteis domésticos. Devido às características sustentáveis e biodegradáveis da fibra da juta, a demanda está aumentando no mercado mundial. Para acompanhar a crescente demanda global, melhoria adicional da produção de fibra de juta é necessária.
[4] Fibras de juta obtidas a partir da casca do tronco e as fibras são agrupadas em feixes. Fibras dispostas como cunhas triangulares de células de fibra esclerenquimatosas alternam com raios medulares de outros tecidos moles. Estas células de fibra diferenciam do floema e se desenvolvem em quatro fases cronológicas -- iniciação, alongamento, espessamento da parede celular secundária e fases de maturação. Pouco é conhecido sobre o controle genético de iniciação e alongamento da fibra de juta. No entanto, uniformidade e comprimento da fibra são requisitos comuns para usos mais industriais. Por exemplo, fibra longa e célula uniforme são ideais para a produção de tecidos para a indústria têxtil. Na indústria de celulose, características de força da celulose são determinadas em parte pelo comprimento da fibra, rendimento de celulose e consumo de alcalinos, devido à sua força e propriedades de ligação. A fim de atender às necessidades industriais, o desenvolvimento de variedades de juta com comprimento desejável da fibra, bem como a força, é necessário. Portanto, a biossíntese de fibra e a biologia molecular envolvida na biossíntese da fibra são de importância significativa.
[5] Fibras liberianas principalmente começam a partir do meristema apical e, gradualmente, a fibra se alonga, principalmente através de crescimento intrusivo, até o início do desenvolvimento da parede secundária. O alongamento da célula da fibra é um processo que resulta da interação entre a pressão de turgor interna e a força mecânica da parede celular, que é controlada endogenamente. No entanto, o mecanismo e genes envolvidos no alongamento celular da fibra não foram totalmente determinados.
[6] Vários genes candidatos associados com o alongamento e a formação de fibras de algodão foram identificados. Por exemplo, cinco genes de plantas de algodão que são expressos especialmente na fase de alongamento da fibra de algodão foram identificados por métodos de triagem e exposição diferenciais [Pat. US 5.880.100 e Pat. US. Nos. 5.932.713, 6.225.536 e 6.166.294; todos os quais são incorporados como referência], mas não há nenhum relatório na área da iniciação e alongamento da fibras da juta e/ou liberiana.
[7] As proteínas zíper homeobox-leucina (HD-Zip) são fatores de transcrição exclusivos para plantas que são codificadas por múltiplas cópias dos genes em um genoma da planta. Por exemplo, o genoma de Arabidopsis thaliana tem mais de 25 genes desta família. Entre os genes, a proteína HAT22 zíper homeobox-leucina (proteína 22 HD-ZIP) está envolvida no alongamento da célula da fibra vascular.
[8] A proteína 22 HD-ZIP é expressa nas regiões interfasciculares nas quais as fibras se diferenciam, o que é consistente com o seu papel no controle da diferenciação de fibra interfascicular. Além disso, é também expressa no floema durante as fases de crescimento secundário (Tornero et al. 1996), indicando o seu possível papel na regulação da formação de tecido vascular (Zhong and Ye, 1999). Ao contrário de outros genes homeobox de plantas, proteína 22 HD-ZIP não é expressa nos meristemas, e é provável que a função da proteína 22 HD-ZIP participe na regulação da identidade e/ou atividade de tecidos do floema durante fases secundárias do desenvolvimento vascular (Tornero et al., 1996).
[9] Tendo em conta o fato de que a proteína HAT22 ME506 zíper homeobox-leucina pode desempenhar um papel importante no controle espacial da diferenciação de fibras do floema, é desejável tomar uma abordagem genética para a compreensão da biossíntese de fibra na planta explorando e utilizando a informação biológica e genética molecular em relação à proteína HAT22 zíper homeobox-leucina. Além disso, devido ao fato de a via de biossíntese da fibra e a constituição genética de cada espécie de planta variar tipicamente, uma abordagem espécie-específica também é preferencial a fim de otimizar o rendimento de fibra de plantas de juta, e obter resultados compatíveis para permitir o uso na indústria.
Sumário da Invenção
[10] A invenção, em determinadas modalidades, refere- se aos polinucleotídeos e polipeptídeos envolvidos na determinação ou moldagem do comprimento da fibra, altura da planta, e/ou biomassa da planta, e métodos para usar os mesmos.
[11] A presente invenção refere-se também à identificação de genes envolvidos nos processos mediados pela proteína HAT22 zíper homeobox-leucina, e o uso desses genes e proteínas para alterar características nas plantas.
[12] A presente invenção fornece proteínas HAT22 zíper homeobox-leucina derivadas de duas plantas juta, C. olitorius e C. capsularis, o método compreendendo e/ou consistindo em modular a expressão de um polipeptídeo HAT22 zíper homeobox-leucina em uma célula de planta, e um método para modular o comprimento de fibra e/ou altura e/ou biomassa da planta realçada.
[13] Um aspecto da presente invenção é fornecer genes que codificam proteínas, derivadas de C. olitorius e C. capsularis, que estão envolvidos na produção do comprimento de fibra e/ou altura da planta e/ou biomassa da planta realçada, e tem uma sequência tipo proteína HAT22 zíper homeobox-leucina. Mais especificamente, a presente invenção fornece um gene capaz de induzir e/ou realçar a produção de comprimento da fibra, altura da planta, e/ou biomassa da planta em uma planta; e uma proteína codificada desse modo, e utilizações dos mesmos.
[14] Outro objeto da presente invenção é fornecer informação genética em relação à proteína HAT22 zíper homeobox-leucina para ser explorada/utilizada para indução, melhoria ou realce da produção do comprimento da fibra e/ou altura e/ou biomassa da planta nas plantas de C. olitorius e C. capsularis, bem como em outras plantas produtoras de fibras liberianas.
[15] Ainda outro objeto da presente invenção é a obtenção de plantas transgênicas de C. olitorius e C. capsularis com comprimento da fibra e/ou altura/biomassa da planta realçada através da regulação da biossíntese de proteína HAT22 zíper homeobox-leucina na planta.
[16] Ainda outro objeto da presente invenção é fornecer polinucleotídeos isolados, que podem ser úteis para facilitar o desempenho dos métodos divulgados aqui e o desenvolvimento de plantas C. olitorius e C. capsularis transgênicas.
[17] Outro objeto da presente invenção é fornecer uma forma comercialmente viável para aumentar comprimento da fibra e/ou altura da planta para produtos baseados na fibra da juta.
[18] A presente invenção ainda fornece um gene isolado de C. olitorius que codifica uma proteína que tem a sequência de aminoácidos como estabelecido em SEQ ID NO: 3, que está envolvido na indução, melhoria, ou realce do comprimento da fibra e/ou altura e/ou biomassa da planta e tem uma sequência tipo proteína HAT22 zíper homeobox- leucina. A presente invenção fornece também um gene que codifica uma proteína que tem uma sequência de aminoácidos modificada pela adição ou deleção de um ou uma pluralidade de aminoácidos e/ou substituição com outros aminoácidos na sequência de aminoácidos como estabelecido em SEQ ID NO: 3, que está envolvido na indução, melhoria, ou realce do comprimento da fibra e/ou altura/biomassa da planta, e tem uma sequência tipo proteína HAT22 zíper homeobox-leucina. A presente invenção adicionalmente fornece um gene que hibridiza o ácido nucleico estabelecido em SEQ ID NO: 1, especificamente seu DNA ou uma porção do mesmo, e que codifica uma proteína que está envolvida na indução, melhoria, ou realce do comprimento da fibra e/ou altura/biomassa da planta e tem uma sequência tipo proteína HAT22 zíper homeobox-leucina.
[19] Além disso, a presente invenção fornece um gene isolado de C. capsularis que codifica uma proteína que tem a sequência de aminoácidos como estabelecido em SEQ ID NO: 6, que está envolvida na indução, melhoria ou realce do comprimento da fibra e/ou altura/biomassa da planta, e tem uma sequência tipo proteína HAT22 zíper homeobox-leucina. A presente invenção fornece também um gene que codifica uma proteína que tem uma sequência de aminoácidos modificada pela adição ou deleção de um ou uma pluralidade de aminoácidos e/ou substituição com outros aminoácidos na sequência de aminoácidos como estabelecido em SEQ ID NO: 6, que está envolvido na indução, melhoria, ou realce do comprimento da fibra e/ou altura/biomassa da planta, e tem uma sequência tipo proteína HAT22 zíper homeobox-leucina. A presente invenção adicionalmente fornece um gene que hibridiza o ácido nucleico como estabelecido em SEQ ID NO: 4, especificamente seu DNA ou uma porção do mesmo, e que codifica uma proteína que está envolvida na indução, melhoria, ou realce do comprimento da fibra e/ou altura/biomassa da planta e tem uma sequência tipo proteína HAT22 zíper homeobox-leucina.
[20] De acordo com uma modalidade da presente invenção, a planta de C. olitorius é variedade O-4, e a planta de C. capsularis é variedade CVL-1.
[21] Outra modalidade da presente invenção divulga um construto de gene recombinante compreendendo e/ou consistindo em um polinucleotídeo tendo sequência de nucleotídeos estabelecida na SEQ ID NO: 2 e/ou SEQ ID NO: 5, em que o polinucleotídeo é expressável em uma célula hospedeira para produzir um homólogo da proteína HAT22 zíper homeobox-leucina nas plantas de C. olitorius e C. capsularis, respectivamente.
[22] Outras modalidades da presente invenção são um transformantes compreendendo e/ou consistindo em um construto de gene recombinante capaz de expressar uma polinucleotídeo tendo sequência de nucleotídeos estabelecida na SEQ ID NO: 2 e/ou SEQ ID NO: 5 para produzir homólogo da proteína HAT22 zíper homeobox-leucina.
[23] A presente invenção também fornece um método para produzir uma proteína envolvida na indução, melhoria ou realce do comprimento da fibra e/ou altura/biomassa da planta, e tem uma sequência tipo proteína HAT22 zíper homeobox-leucina por cultivo do hospedeiro acima.
[24] A presente invenção também fornece um método para induzir, melhorar ou realçar o comprimento da fibra e/ou altura/biomassa da planta de plantas ou de células de plantas. Além disso, também é divulgado um método compreendendo e/ou consistindo em introduzir o gene acima em plantas ou células de plantas, e conduzir a expressão dos ditos genes.
[25] Um especialista na técnica irá prontamente apreciar que a presente invenção está bem adaptada para realizar os objetos e obter as finalidades e vantagens mencionadas, bem como aquelas inerentes à mesma. As modalidades aqui descritas não se destinam a ser limitações do escopo da invenção.
[26] Estas e outras características, aspectos e vantagens da presente invenção irão se tornar mais bem compreendidas tendo como referência a seguinte descrição e reivindicações.
Breve Descrição do Desenho
[27] A Figura 1 mostra a árvore filogenética, comparando SEQ ID NO: 3 de C. olitorius e SEQ ID NO: 6 de C. capsularis com outras sequências de aminoácidos, que produzem proteínas HAT22 zíper homeobox-leucina.
Descrição Detalhada da Invenção
[28] A invenção pode ser que mais plenamente compreendida seguindo a descrição detalhada e o desenho que acompanha que forma uma parte deste pedido.
[29] As definições e/ou métodos fornecido aqui definem a presente invenção e guiam os especialistas na técnica na prática da presente invenção. Salvo se indicado o contrário, os termos devem ser entendidos de acordo com o uso convencional pelos especialistas na técnica relevante. Na medida em que qualquer uma das definições e/ou métodos são encontrados como sendo inconsistentes com qualquer uma das definições e/ou métodos fornecidos em qualquer patente ou não patente incorporada aqui ou em qualquer referência encontrada em outro lugar, entende-se que a dita definição e/ou método que foi expressamente fornecido/adotado neste pedido será usado aqui. Os termos singulares “um” “uma,” “o” e “a” incluem referências no plural salvo se o contexto indicar claramente o contrário. Da mesma forma, a palavra “ou” destina-se a incluir “e” salvo se o contexto indicar claramente o contrário. Consequentemente, “compreendendo A ou B” significa incluindo A, ou B, ou A e B. Deve ser ainda compreendido que todos os tamanhos de base ou tamanhos de aminoácidos, e todos os valores de peso molecular ou massa molecular, dados para ácidos nucleicos ou polipeptídeos são aproximados, e são fornecidos para descrição. Embora métodos e materiais semelhantes ou equivalentes aos descritos aqui possam ser usados na prática ou teste da presente invenção, materiais e métodos ilustrativos são agora descritos.
[30] A presente invenção inclui polinucleotídeos isolados que codificam proteínas HAT22 zíper homeobox- leucina extraídas de C. olitorius e C. capsularis, e polipeptídeos correspondentes derivados das mesmas. Mais particularmente, a presente invenção fornece homólogos de proteína HAT22 zíper homeobox-leucina e suas aplicações na indução, melhoria, ou realce do comprimento da fibra e/ou altura/biomassa da planta em C. olitorius e C. capsularis, bem como plantas C. olitorius e C. capsularis transgênica das mesmas. As sequências genômicas da invenção que codificam as enzimas foram identificadas principalmente por comparação de sequências de nucleotídeos do DNA genômico de C. olitorius e C. capsularis e as sequências de nucleotídeo dos genes de enzima conhecida de outras plantas. Antes desta invenção, as sequências de nucleotídeo dos genes de C. olitorius e C. capsularis, os quadros de leitura, as posições dos éxons e íntrons, a estrutura das enzimas, e sua utilidade potencial no desenvolvimento de fibra de alta qualidade não foram conhecidas, particularmente em relação ao comprimento da fibra, altura/biomassa da planta e rendimento potencial de plantas de juta.
[31] A análise de sequências do genoma de espécies de juta cultivadas comercialmente, C. olitorius e C. capsularis, revelaram que ambas as espécies têm um único gene que codifica para enzimas com atividades catalíticas na indução, melhoria ou realce do comprimento da fibra e/ou altura da planta na juta. As sequências de nucleotídeos foram inicialmente anotadas por programas de software, como Semi-HMM-based Nucleic Acid Parser (SNAP), e Geneid (Genome BioInformatics Research Lab), que podem identificar regiões codificadoras putativas, íntrons e junções de processamento. Além disso, a realização da cura automatizada e manual das sequências de nucleotídeo foi realizada para refinar e estabelecer caracterização exata das regiões codificadoras e outras características do gene.
[32] Mais de 30.096 cDNAs de C. olitorius e 37,031 cDNAs de C. capsularis foram parcialmente ou totalmente sequenciados. A partir desses, nós desenvolvemos um cDNA único de cada espécie que codifica novas enzimas, com papéis putativos, atividades catalíticas preferenciais na indução, melhoria ou realce do comprimento da fibra e/ou altura da planta de juta.
[33] Quadros de leitura abertos (ORFs) são analisados seguindo sequenciamento completo ou parcial de clones de bibliotecas de cDNA derivados de mRNAs de C. olitorius e C. capsularis, e foram ainda analisados utilizando o software de análise de sequência e determinando a homologia de sequências conhecidas em bancos de dados (públicos/privados).
[34] No contexto da divulgação, um número de termos utilizados em toda a especificação têm o significado indicado, salvo se expressamente indicado para ter um significado diferente.
[35] Como usado aqui, um “polinucleotídeo” é uma sequência de nucleotídeos como um fragmento de ácido nucleico. Um polinucleotídeo pode ser um polímero de RNA ou DNA que possui fita simples ou dupla, que opcionalmente contém bases de nucleotídeos sintéticas, não naturais ou alteradas. Um polinucleotídeo sob a forma de um polímero de DNA pode ser compreender e/ou consistir em um ou mais segmentos de cDNA, DNA genômico, DNA sintético, ou misturas e/ou combinação dos mesmos. Um polinucleotídeo isolado da presente invenção pode incluir pelo menos um de 150 nucleotídeos contíguos (a montante e a jusante) derivados de SEQ ID No. 1 e, SEQ ID No. 4, ou o complemento dessas sequências.
[36] “Polipeptídeo” como usado aqui é uma cadeia linear única de aminoácidos ligados por ligações peptídicas, e tendo normalmente uma sequência maior que 100 aminoácidos de comprimento.
[37] “Isolado” significa alterado “pela mão do homem” do estado natural. Se uma composição ou substância ocorre na natureza, foi “isolada” se foi alterada ou removida do seu ambiente original, ou ambos. Por exemplo, um polinucleotídeo ou um polipeptídeo naturalmente presente em uma planta ou animal não é “isolado”, mas o mesmo polinucleotídeo ou polipeptídeo separado dos materiais coexistentes de seu estado natural é “isolado”, como o termo é empregado aqui.
[38] O termo “gene”, como usado aqui, é definido como as sequências genômicas da planta C. olitorius e C. capsularis, particularmente sequência de polinucleotídeos que codificam sequência de polipeptídeo da enzimas HAT22 zíper homeobox-leucina envolvidas nas atividades catalíticas preferenciais em realçar o comprimento da fibra e/ou altura da planta de juta. O termo pode incluir mais moléculas de ácido nucleico compreendendo sequências de nucleotídeos a montante, a jusante, e/ou íntron.
[39] Uma “sequência codificadora” ou “região codificadora” refere-se a uma molécula de ácido nucleico tendo informações de sequência necessárias para produzir um produto de gene, como um aminoácido ou polipeptídeo, quando a sequência é expressa. A sequência codificadora pode compreender e/ou consistir em sequências não traduzidas (incluindo íntrons ou regiões não traduzidas 5’ e 3’) dentro de regiões traduzidas, ou pode não ter essas sequências não traduzidas intermediárias (por exemplo, como no cDNA).
[40] O termo “oligonucleotídeo”, como usado aqui, é um polinucleotídeo curto ou uma parte do polinucleotídeo que preferencialmente pode compreender 10-1000, mais preferencialmente 12 a 50 nucleotídeos de comprimento. A respeito da modalidade da presente invenção, nucleotídeos contidos dentro dos oligonucleotídeos podem ser nucleotídeos análogos ou derivados de ocorrência natural.
[41] O termo “iniciador” como usado aqui é um oligonucleotídeo capaz de se ligar a uma sequência de ácido nucleico alvo e iniciar a síntese do ácido nucleico. Um oligonucleotídeo de amplificação como definido aqui terá preferencialmente de 10 a 50, mais preferencialmente de 15 a 25 nucleotídeos de comprimento. Além disso, os oligonucleotídeos de amplificação da presente invenção podem ser quimicamente sintetizados e esses oligonucleotídeos são ácidos nucleicos de ocorrência não natural.
[42] A abreviação usada em toda a especificação para se referir aos ácidos nucleicos compreendendo e/ou consistindo em sequências de nucleotídeos são as abreviaturas convencionais de uma letra. Assim, quando incluída em um ácido nucleico, os nucleotídeos de codificação de ocorrência natural são abreviados da seguinte maneira: adenina (A), guanina (G), citosina (C), timina (T) e uracila (U). Também, salvo se especificado o contrário, as sequências de ácido nucleico apresentadas aqui são na direção 5' ^ 3'.
[43] Como usado aqui, o termo “complementar” e derivados do mesmo são usados em referência ao emparelhamento de ácidos nucleicos pelas regras bem conhecidas que A emparelha com T ou U e C emparelham com G. Em complemento parcial, apenas algumas das bases de ácidos nucleicos são combinadas de acordo com as regras de emparelhamento de base; enquanto em complemento completo ou total, todas as bases são combinadas de acordo com a regra de emparelhamento. O grau de complemento entre as fitas de ácido nucleico pode ter efeitos significativos sobre a eficiência e a força da hibridização entre fitas de ácido nucleico bem conhecidos na técnica. A eficiência e a força da dita hibridização depende do método de detecção.
[44] O termo “célula hospedeira”, como usado aqui, inclui qualquer tipo de célula que é suscetível à transformação, transfecção, transdução, expressão e afins com um constructo de ácido nucleico ou vetor de expressão compreendendo e/ou consistindo em um polinucleotídeo da presente invenção. Célula hospedeira adequada inclui fungos e/ou células de planta, especialmente células de plantas produtoras de fibra liberiana.
[45] O termo “operacionalmente ligado” geralmente denota uma configuração na qual uma sequência de controle é colocada em uma posição apropriada em relação à sequência codificadora da sequência de polinucleotídeo de forma que a sequência de controle direciona a expressão da sequência codificadora de um polipeptídeo. Por exemplo, um promotor pode ser operacionalmente ligado com uma sequência codificadora quando a mesma afeta a expressão dessa sequência codificadora, ou seja, que a sequência codificadora está sob o controle transcricional do promotor.
[46] Um “vetor” geralmente se refere a um replicon, como plasmídeo, fago, cosmídeo, levedura ou vírus para que outro segmento de ácido nucleico pode ser operacionalmente inserido a fim de trazer a replicação ou a expressão do segmento. O termo “vetor” também se destina a referir-se a uma molécula de ácido nucleico capaz de transportar outro ácido nucleico ao qual está ligado. Um tipo de vetor é um “plasmídeo,” que se refere a uma alça de DNA de fita dupla circular no qual segmentos de DNA adicionais podem ser ligados. Outro tipo de vetor é um vetor viral, em que segmentos de DNA adicionais podem ser ligados no genoma viral. Certos vetores são capazes de replicação autônoma em uma célula hospedeira em que são introduzidos (por exemplo, vetores bacterianos contendo uma origem bacteriana de replicação e vetores de mamíferos epissomal). Outros vetores podem ser integrados no genoma de uma célula hospedeira através da introdução na célula hospedeira e, desse modo, são replicados junto com o genoma do hospedeiro. Além disso, certos vetores são capazes de direcionar a expressão de genes aos quais estão operacionalmente ligados. Esses vetores são referidos aqui como “vetores de expressão recombinante” (ou simplesmente, “vetores de expressão”). Em geral, vetores de expressão de utilidade em técnicas de DNA recombinante estão frequentemente sob a forma de plasmídeos. Na presente especificação, “plasmídeo” e “vetor” podem ser usados de modo intercambiável uma vez que o plasmídeo é a forma de vetor mais comumente usada. No entanto, a invenção se destina a incluir outras formas de vetores de expressão, como vetores virais (por exemplo, retrovírus de replicação defeituosa, adenovírus e vírus adeno-associado), que servem de funções equivalentes.
[47] O termo “construto de ácido nucleico” ou “construto de DNA” é por vezes utilizado para se referir a uma sequência codificadora ou sequências operacionalmente ligadas às sequências reguladoras apropriadas e inseridas em um vetor para a transformação de uma célula. Este termo pode ser usado de modo intercambiável com o termo “DNA de transformação” ou “transgene”.
[48] O termo “promotor”, como usado aqui, se refere a uma sequência de ácido nucleico que funciona para direcionar a transcrição de um gene a jusante. O promotor será geralmente apropriado para a célula hospedeira em que o gene alvo está sendo expresso. O promotor juntamente com outras sequências de ácidos nucleicos reguladoras de transcrição e tradução (também denominadas de “sequências de controle”) é necessário para expressar um determinado gene. Em geral, as sequências reguladoras de transcrição e tradução incluem, entre outras, sequências promotoras, sítios de ligação ribossomal, sequências de início e parada da transcrição, sequências de início e parada da tradução e sequências potencializadoras ou ativadoras.
[49] Como usado aqui, “polipeptídeo HAT22 zíper homeobox-leucina” significa um polipeptídeo tendo atividade HAT22 zíper homeobox-leucina, ou seja, envolvidos na indução, melhoria ou realce do comprimento da fibra e/ou altura/biomassa da planta em plantas. A atividade da proteína HAT22 zíper homeobox-leucina estimula a crescimento da célula da fibra e/ou altura/biomassa da planta. Propriedades de ligação de DNA da proteína HAT22 zíper homeobox-leucina mostraram que as mesmas interagem com DNA como homodímeros e reconhecem duas sequências pseudopalindrômicas de 9 bp (aproximadamente) distintas, CAAT(G/C)ATTG, conforme determinado selecionando sítios de ligação de alta afinidade de DNA de sequência aleatória. O termo é também inclusivo de fragmentos, variantes e homólogos, com qualquer uma das funções acima indicadas.
[50] O termo “homólogos”, como usado aqui, refere-se a uma proteína e inclui peptídeos, oligopeptídeos, polipeptídeos, proteínas e enzimas tendo substituições, deleções e/ou inserções de aminoácidos em relação à proteína não modificada em questão e tendo atividade biológica e funcional semelhante como a proteína não modificada da qual são derivadas.
[51] Uma deleção refere-se à remoção de um ou mais aminoácidos de uma proteína.
[52] Uma inserção refere-se a um ou mais resíduos de aminoácidos sendo introduzidos em um local pré-determinado em uma proteína. Inserções podem compreender fusões N- terminal e/ou C-terminal, bem como inserções intrassequência de aminoácidos simples ou múltiplos. Em geral, inserções dentro da sequência de aminoácido serão menores que fusões N- ou C-terminais, da ordem de cerca de 1 a 10 resíduos.
[53] Uma substituição refere-se à substituição de aminoácidos da proteína com outros aminoácidos tendo propriedades semelhantes (como hidrofobicidade, hidrofilicidade, antigenicidade, propensão a formar ou quebrar estruturas a-hélice ou estruturas folha β semelhantes). Substituições de aminoácidos são normalmente de resíduos únicos, mas podem ser agrupadas dependendo das restrições funcionais colocadas sobre o polipeptídeo e podem variam de 1 a 10 aminoácidos; inserções serão geralmente da ordem de cerca de 1 a 10 resíduos de aminoácidos. As substituições de aminoácidos são preferencialmente substituições de aminoácidos conservadoras. Tabelas de substituições conservadoras são bem conhecidas na técnica (ver, por exemplo, Creighton (1984) Proteins. W.H. Freeman and Company (Eds) e Tabela 1 abaixo). Tabela 1: Exemplos de substituições de aminoácidos conservadoras
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[54] Substituições, deleções e/ou inserções de aminoácidos podem prontamente ser feitas utilizando técnicas de peptídeo sintético conhecidas, como síntese de peptídeo de fase sólida e/ou quaisquer outras técnicas sintéticas, ou por manipulação de DNA recombinante. Métodos para a manipulação de sequências de DNA para produzir variantes de substituição, inserção ou deleção de uma proteína são bem conhecidos na técnica. Por exemplo, técnicas para preparar mutações de substituição em locais pré-determinados no DNA são conhecidas pelos especialistas e incluem mutagênese M13, mutagênese in vitro T7-Gen (USB, Cleveland, OH), mutagênese Sítio Dirigido de Rápida Mudança (Stratagene, San Diego, CA), mutagênese Sítio Dirigida mediada por PCR ou outros protocolos de mutagênese sítio dirigida.
[55] Como usado aqui, uma “porção biologicamente ativa” pode se referir a um fragmento de proteína HAT22 zíper homeobox-leucina tendo uma atividade biológica para catalisar a iniciação, formação, realce ou variação na composição da fibra do floema na planta de C. olitorius ou C. capsularis. Porções biologicamente ativas de uma proteína HAT22 zíper homeobox-leucina incluem peptídeos ou polipeptídeos compreendendo sequências de aminoácidos suficientemente idênticas ou derivadas da sequência de aminoácidos da proteína HAT22 zíper homeobox-leucina, por exemplo, a sequência de aminoácidos como estabelecido em SEQ ID NO: 3 ou SEQ ID NO: 6, que incluem menos aminoácidos do que proteína HAT22 zíper homeobox-leucina inteira, e apresentam pelo menos uma atividade de uma proteína HAT22 zíper homeobox-leucina. Normalmente, porções biologicamente ativas compreendem um domínio ou motivo com pelo menos uma atividade da proteína HAT22 zíper homeobox- leucina. Uma porção biologicamente ativa de uma proteína HAT22 zíper homeobox-leucina pode ser um polipeptídeo que possui, por exemplo, 254, 255, 256, 257, 258, 259, 260, 261, 262, 263, 264, 265, 266, ou 267 aminoácidos de comprimento.
[56] A proteína HAT22 zíper homeobox-leucina pode ter uma sequência de aminoácidos estabelecida na SEQ ID NO: 3 ou SEQ ID NO: 6. Em outras modalidades, a proteína HAT22 zíper homeobox-leucina é substancialmente idêntica ao SEQ ID NO: 3 ou SEQ ID NO: 6, e mantém a atividade funcional da proteína de SEQ ID NO: 3 ou SEQ ID NO: 6, difere ainda na sequência de aminoácidos devido à variação alélica natural ou mutagênese. Em outra modalidade, a proteína HAT22 zíper homeobox-leucina compreende uma sequência de aminoácidos pelo menos cerca de 95%, 96%, 97%, 98%, 99%, 99,1%, 99,2%, 99,3%, 99,4%, 99,5%, 99,6%, 99,7%, 99,8%, 99,9% ou mais idêntica ao SEQ ID NO: 3 ou SEQ ID NO: 6.
[57] O termo “domínio”, como usado aqui, se refere a um conjunto de aminoácidos conservados em posições específicas ao longo de um alinhamento de sequências de proteínas evolutivamente aparentadas. Enquanto aminoácidos nas outras posições podem variar entre os homólogos, aminoácidos que são altamente conservados em posições específicas indicam os aminoácidos que são susceptíveis de serem essenciais para a estrutura, estabilidade ou função de uma proteína. Identificado por seu alto grau de conservação em sequências alinhadas de uma família de homólogos de proteína, podem ser usados como identificadores para determinar se qualquer polipeptídeo em questão pertence a uma família de polipeptídeos identificados anteriormente.
[58] O termo “motivo”, como usado aqui, se refere a uma região conservada curta na sequência de proteínas evolutivamente aparentadas. Motivos são frequentemente partes altamente conservadas de domínios, mas podem também incluir apenas uma parte do domínio, ou serem localizados fora do domínio conservado (se todos os aminoácidos do motivo caírem fora de um domínio definido).
[59] Bases de dados especializadas existem para a identificação dos domínios, por exemplo, SMART (Schultz et al. (1998) Proc. Natl. Acad. Sci. USA 95, 5857-5864; Letunic et al. (2002) Nucleic Acids Res 30, 242-244), InterPro (Mulder et al., (2003) Nucl. Acids. Res. 31, 315-318), Prosite (Bucher and Bairoch (1994), A generalized profile syntax for biomolecular sequences motifs and its function in automatic sequence interpretation. (In) ISMB- 94; Proceedings 2nd International Conference on Intelligent Systems for Molecular Biology. Altman R., Brutlag D., Karp P., Lathrop R., Searls D., Eds., pp53-61, AAAI Press, Menlo Park; Hulo et al., Nucl. Acids. Res. 32:D134-D137, (2004)), ou Pfam (Bateman et al., Nucleic Acids Research 30(1): 276280 (2002)). Um conjunto de ferramentas para análise in silico de sequências de proteína está disponível no servidor proteômico ExPASy (Swiss Institute of Bioinformatics (Gasteiger et al., ExPASy: The Proteomics Server for In-Depth Protein Knowledge and Analysis, Nucleic Acids Res. 31:3784-3788(2003)). Domínios ou motivos também podem ser identificados usando técnicas de rotina, como alinhamento de sequências.
[60] Para efeitos da invenção, “transgênico”, “transgene” ou “recombinantes” significa no que se refere a, por exemplo, uma sequência de ácido nucleico, um cassete de expressão, construto de gene ou um vetor compreendendo e/ou consistindo na sequência do ácido nucleico ou um organismo transformado com sequências de ácidos nucleicos, cassetes de expressão ou vetores de acordo com a invenção, todas essas construções provocadas por métodos recombinantes em que: (a) as sequências de ácido nucleico que codificam proteínas úteis nos métodos da invenção, ou (b) sequências de controle genético que é operacionalmente ligada com a sequência de ácido nucleico de acordo com a invenção, por exemplo, um promotor, ou (c) a) e b) não estão localizados em seu ambiente genético natural ou foram modificados por métodos recombinantes. A modificação pode assumir a forma de, por exemplo, uma substituição, adição, deleção, inversão ou inserção de um ou mais resíduos de nucleotídeos. O ambiente genético natural é entendido como significando o lócus cromossômico ou genômico natural na planta original ou a presença de uma biblioteca genômica. No caso de uma biblioteca genômica, o ambiente genético natural da sequência de ácido nucleico é preferencialmente mantido, pelo menos em parte. O ambiente flanqueia a sequência de ácido nucleico pelo menos de um lado e tem um comprimento de sequência de cerca de 50 bp, preferencialmente de cerca de 500 bp. Uma cassete de expressão de ocorrência natural - por exemplo, a combinação de ocorrência natural do promotor natural das sequências de ácidos nucleicos com a sequência de ácido nucleico correspondente codificando um polipeptídeo útil nos métodos da presente invenção, conforme definido acima - torna-se um cassete de expressão transgênica quando este cassete de expressão é modificado por métodos não naturais, sintéticos (“artificiais”) como, por exemplo, tratamento mutagênico. Métodos adequados são descritos, por exemplo, em US 5.565.350 ou WO 00/15815 (ambos os quais são incorporados como referência).
[61] Uma planta transgênica para fins da invenção é entendida para incluir as plantas em que os ácidos nucleicos usados no método da invenção não estão em seu lócus natural no genoma da planta, e, assim, é possível que os ácidos nucleicos sejam expressos de forma homóloga ou heteróloga. No entanto, transgênico também significa que, enquanto os ácidos nucleicos de acordo com a invenção ou usados no método inventivo estão em sua posição natural no genoma de uma planta, a sequência foi modificada no que diz respeito à sequência natural, e/ou que as sequências reguladoras das sequências naturais foram modificadas. Transgênico é entendido como significando a expressão dos ácidos nucleicos de acordo com a invenção em um lócus natural no genoma, onde a expressão homóloga ou, preferencialmente, heteróloga de ácidos nucleicos ocorre.
[62] O termo “introdução” ou “transformação”, como usado aqui, refere-se para incluir aqui a transferência de um polinucleotídeo exógeno em uma célula hospedeira, independentemente do método usado para a transferência. Tecido de planta capaz de propagação clonal subsequente, seja por organogênese ou embriogênese, pode ser transformado com um construto genético da presente invenção e uma planta inteira regenerada daí. O tecido particular escolhido irá variar dependendo dos sistemas de propagação clonal disponíveis para, e melhores adequados para, a espécie particular sendo transformada. Tecidos alvo exemplares incluem discos de folha, pólen, embriões, cotilédones, hipocótilo, megagametófitos, tecido de calo, tecido meristemático existente (por exemplo, meristema apical, gemas axilares e os meristemas radiculares), e tecido de meristema induzido (por exemplo, meristema de cotilédone e meristema de hipocótilo). O polinucleotídeo pode ser transitoriamente ou estavelmente introduzido em uma célula hospedeira e pode ser mantido não integrado, por exemplo, como um plasmídeo. Alternativamente, pode ser integrado no genoma do hospedeiro. A célula de planta transformada resultante pode ser usada para regenerar uma planta transformada em uma forma conhecida por especialistas na técnica.
[63] A transferência de genes estrangeiros no genoma de uma planta é chamada de transformação.
[64] A transformação de espécies vegetais é agora uma técnica bastante rotineira. Vantajosamente, qualquer um de vários métodos de transformação podem ser usados para introduzir o gene de interesse em uma célula ancestral apropriada. Os métodos descritos para a transformação e regeneração de plantas a partir de tecidos vegetais ou células de plantas podem ser utilizados para transformação transiente ou estável. Métodos de transformação incluem o uso de lipossomas, eletroporação e produtos químicos que aumentam a absorção de DNA livre, injeção do DNA diretamente para a planta, bombardeio de arma de partículas, e transformação usando vírus ou pólen e microprojeção. Plantas transgênicas, incluindo plantas de cultura transgênicas, são preferencialmente produzidas através de transformação mediada por Agrobacterium. Um método de transformação vantajoso é a transformação em planta (Sajib et. al. 2008).
[65] Geralmente após transformação, células de plantas ou agrupamentos de células são selecionados para a presença de um ou mais marcadores que são codificados por genes expressáveis em planta cotransferidos com o gene de interesse, após o que o material transformado é regenerado em uma planta inteira. Para selecionar plantas transformadas, o material de planta obtido na transformação é, como regra, submetido a condições seletivas para que plantas transformadas possam ser distinguidas de plantas não transformadas. Por exemplo, as sementes obtidas da forma acima descrita podem ser plantadas e, após um período inicial de crescimento, submetidas a uma seleção adequada por pulverização. Outra possibilidade consiste em crescer as sementes, se apropriado após a esterilização, em placas de ágar usando um agente de seleção adequado para que apenas as sementes transformadas possam crescer em plantas. Alternativamente, as plantas transformadas são triadas para a presença de um marcador selecionável como os descritos acima.
[66] Após a transferência de DNA e regeneração, plantas transformadas de forma putativa também podem ser avaliadas, por exemplo, usando análise Southern, para a presença do gene de interesse, número de cópia e/ou organização genômica. Em alternativa ou adicionalmente, níveis de expressão do DNA recém-introduzido podem ser monitorados usando análise Northern e/ou Western, ambas as técnicas sendo bem conhecidas para os especialistas na técnica.
[67] As plantas transformadas geradas podem ser propagadas por uma variedade de meios, como pela propagação clonal ou técnicas de reprodução clássicas. Por exemplo, uma planta transformada de primeira geração (ou T1) pode ser autofecundada e transformantes homozigotos de segunda geração (ou T2) podem ser selecionados, e as plantas T2 podem então ser propagadas através de técnicas de reprodução clássicas. Os organismos transformados gerados podem assumir uma variedade de formas. Por exemplo, podem ser quimeras de células transformadas e células não transformadas; transformantes clonais (por exemplo, todas as células transformadas para conter o cassete de expressão); enxertos de tecidos transformados e não transformados (por exemplo, em plantas, um porta-enxerto transformado enxertado para um descendente não transformado).
[68] O termo “expressão aumentada” ou “superexpressão” como usado aqui se refere a qualquer forma de expressão que é adicional para o nível de expressão de tipo selvagem original.
[69] Métodos para aumentar a expressão de genes ou produtos de genes são bem documentados na técnica e incluem, por exemplo, superexpressão conduzida pelos promotores apropriados, o uso de potencializadores de transcrição ou potencializadores de tradução. Ácidos nucleicos isolados que servem como elemento promotor ou potencializador podem ser introduzidos em uma posição apropriada (normalmente a montante) de uma forma não heteróloga de um polinucleotídeo a fim de regular para cima a expressão de um ácido nucleico que codifica o polipeptídeo de interesse. Por exemplo, promotores endógenos podem ser alterados in vivo por mutação, deleção e/ou substituição (ver, Kmiec, US 5.565.350 (incorporado como referência); Zarling et al., WO 93/22443 (incorporado como referência)), ou promotores isolados podem ser introduzidos uma célula de planta na orientação e distância correta de um gene da presente invenção para controlar a expressão do gene.
[70] Se a expressão de polipeptídeo é desejada, é geralmente desejável incluir uma região de poliadenilação na extremidade 3’ de uma região codificadora de polinucleotídeo. A região de poliadenilação pode ser derivada do gene natural, de uma variedade de genes de planta, ou de T-DNA. A sequência da extremidade 3’ a ser adicionada pode ser derivada de, por exemplo, os genes de nopalina sintase ou octopina sintase, ou alternativamente de outro gene de planta, ou menos preferencialmente de qualquer outro gene eucariótico.
[71] Uma sequência de íntron também pode ser adicionada para a região 5’ não traduzida (UTR) ou a sequência codificadora da sequência codificadora parcial para aumentar a quantidade da mensagem madura que se acumula no citosol. A inclusão de um íntron processável na unidade de transcrição em construtos de expressão animal e vegetal demonstrou aumentar a expressão do gene em níveis de mRNA e proteína até 1000 vezes (Buchman and Berg (1988) Mol. Cell biol. 8: 4395-4405; Callis et al. (1987) Genes Dev 1:1183-1200). Essa potencialização de íntron da expressão do gene é geralmente maior quando colocada perto da extremidade 5’ da unidade de transcrição. O uso do íntron de milho Adh1-S íntron 1, 2 e 6, o íntron Bronze-1 é conhecido na técnica. Para informações gerais, ver: The Maize Handbook, Chapter 116, Freeling and Walbot, Eds., Springer, N.Y. (1994).
[72] Para determinar a porcentagem de identidade de duas sequências de aminoácidos ou de duas sequências de ácidos nucleicos, as sequências podem ser alinhadas para fins de comparação ideal (por exemplo, lacunas podem ser introduzidas em um ou ambos de uma primeira e uma segunda sequência de aminoácidos ou de ácidos nucleicos para alinhamento ideal e sequências não idênticas podem ser desconsideradas para fins de comparação). O comprimento de uma sequência de referência alinhada para fins de comparação pode ser de pelo menos 95% do comprimento da sequência de referência. Os resíduos de aminoácidos ou nucleotídeos em posições correspondentes de aminoácido ou posições de nucleotídeo podem ser comparados. Quando uma posição na primeira sequência é ocupada pelo mesmo resíduo de aminoácido ou nucleotídeo como a posição correspondente na segunda sequência, então as moléculas são idênticas nessa posição (como usado aqui, “identidade” de aminoácidos ou de ácidos nucleicos é equivalente à “homologia” de aminoácidos ou ácidos nucleicos). A porcentagem de identidade entre as duas sequências é uma função do número de posições idênticas compartilhadas pelas sequências, tendo em conta o número de lacunas, e o comprimento de cada lacuna, que precisa ser introduzida para alinhamento ideal das duas sequências.
[73] A comparação de sequências e determinação da porcentagem de identidade entre duas sequências pode ser realizada usando um algoritmo matemático. Em uma modalidade, a porcentagem de identidade entre duas sequências de aminoácidos pode ser determinada usando o algoritmo de Needleman e Wunsch (J. Mol. Biol. 48:444-453 (1970)), que foi incorporado ao programa GAP no pacote de software GCG (disponível em http://www.gcg.com), usando uma matriz Blosum 62 ou uma matriz PAM250 e um peso de lacuna de 16, 14, 12, 10, 8, 6 ou 4 e um peso de comprimento de 1, 2, 3, 4, 5 ou 6. Ainda em outra modalidade preferencial, a porcentagem de identidade entre duas sequências de nucleotídeos pode ser determinada usando o programa GAP no pacote de software GCG (disponível em http://www.gcg.com), usando uma matriz NWSgapdna.CMP e um peso de lacuna de 40, 50, 60, 70 ou 80 e um peso de comprimento de 1, 2, 3, 4, 5 ou 6. Em outra modalidade, a porcentagem de identidade entre duas sequências de aminoácidos ou nucleotídeos pode ser determinada usando o algoritmo de E. Meyers e W. Miller (Comput. Appl. Biosci. 04:11-17 (1988)) que foi incorporado ao programa ALIGN (versão 2.0 ou 2.0U), usando uma tabela de resíduo de peso PAM120, uma penalidade de comprimento de lacuna de 12 e uma penalidade de lacuna de 4.
[74] Programas de computador exemplares que podem ser usados para determinar a identidade entre duas sequências incluem, entre outros, o conjunto de programas BLAST, por exemplo, BLASTN, BLASTX, e TBLASTX, BLASTP e TBLASTN, acessível ao público em www.ncbi.nlm.nih.gov/BLAST.
[75] Pesquisas de sequência são normalmente realizadas utilizando o programa BLASTN ao avaliar uma determinada sequência de ácido nucleico em relação a sequências de ácidos nucleicos em Sequências de DNA do GenBank e outros bancos de dados públicos. O programa BLASTX é preferencial para a busca de sequências de ácidos nucleicos que foram traduzidas em todos os quadros de leitura contra sequências de aminoácidos em Sequências de Proteínas do GenBank e outros bancos de dados públicos.
[76] Um alinhamento de sequências selecionadas a fim de determinar a “% de identidade” entre duas ou mais sequências é realizado usando, por exemplo, o programa CLUSTAL-W.
[77] Uma modalidade da presente invenção é um polinucleotídeo isolado que codifica o polipeptídeo HAT22 zíper homeobox-leucina encontrado em C. olitorius e C. capsularis, compreendendo e/ou consistindo em sequência de nucleotídeos como estabelecido em SEQ ID NO 2 e SEQ ID NO 5, respectivamente. Correspondentemente, o polipeptídeo HAT22 zíper homeobox-leucina respectivo codificado por essas sequências de nucleotídeos possui sequência de aminoácidos como estabelecido em SEQ ID NO 3 e SEQ ID NO 6. De acordo com uma modalidade da invenção, SEQ ID NO 3 refere-se à sequência de polipeptídeo do homólogo de proteína HAT22 zíper homeobox-leucina derivado de C. olitorius, e SEQ ID NO 6 refere-se à sequência de polipeptídeos do homólogo de proteína HAT22 zíper homeobox- leucina derivado de C. capsularis. Ambas estas enzimas estão presentes na via de biossíntese da fibra em C. olitorius e C. capsularis para catalisar o realce da produção do comprimento da fibra, altura da planta, e/ou biomassa da planta na planta.
[78] A presente invenção fornece também uma sequência de genes que codifica homólogos da proteína HAT22 zíper homeobox-leucina das plantas C. olitorius e C. capsularis.
[79] Em uma modalidade, o polinucleotídeo de 1296 bp de comprimento ilustrado na SEQ ID No. 1 é o gene inteiro isolado de C. olitorius. Esta sequência de gene inclui pelo menos 150 nucleotídeos contíguos a montante e a jusante do gene. Isso também fornece a sequência intrônica do gene.
[80] Em outra modalidade, o polinucleotídeo de 1337 bp de comprimento ilustrado na SEQ ID No.41 é o gene inteiro isolado de C. capsularis. Esta sequência de gene inclui pelo menos 150 nucleotídeos contíguos a montante e a jusante do gene. Isso também fornece a sequência intrônica do gene.
[81] Ainda em outra modalidade da presente invenção, um polinucleotídeo isolado que codifica um polipeptídeo compreendendo e/ou consistindo em sequência de nucleotídeos estabelecida na SEQ ID NO 2 e/ou SEQ ID NO 5 é fornecido. SEQ ID NO 2 refere-se à sequência de polinucleotídeo da sequência de homólogo de proteína HAT22 zíper homeobox- leucina derivada de C. olitorius e SEQ ID NO 5 refere-se à sequência de polinucleotídeo da sequência de homólogo de proteína HAT22 zíper homeobox-leucina derivada de C. capsularis.
[82] Ainda em outra modalidade, uma molécula de ácido nucleico isolada que é capaz de codificar um polipeptídeo HAT22 zíper homeobox-leucina, ou fragmento biologicamente ativo do mesmo, compreende uma sequência de nucleotídeos que é pelo menos 95%, 96%, 97%, 98%, 99%, 99,1%, 99,2%, 99,3%, 99,4%, 99,5%, 99,6%, 99,7%, 99,8%, 99,9% ou mais idêntica a todo o comprimento da sequência de nucleotídeos estabelecida na SEQ ID NO: 2, SEQ ID NO: 5, ou qualquer complemento da mesma.
[83] Em uma modalidade, o polinucleotídeo de 804 bp de comprimento ilustrado na SEQ ID No. 2 é a proteína HAT22 zíper homeobox-leucina codificada pelo clone de cDNA inteiro apresentando um quadro de leitura aberto que codifica um polipeptídeo de 267 aminoácidos, como em SEQ ID No. 3, com uma massa molecular calculada de cerca de 29,99 kD. A análise SMART de SEQ ID No. 3, revela a presença do domínio homeobox na sequência. Este é um fator de ligação ao DNA, que está envolvido na regulação transcricional de processos-chave do desenvolvimento da planta. Esta é a proteína HAT22 zíper homeobox-leucina envolvida no realce da produção do comprimento da fibra, altura da planta, e/ou biomassa da planta na planta.
[84] Em uma modalidade, o polinucleotídeo de 807 bp de comprimento ilustrado na SEQ ID No. 5 é a proteína HAT22 zíper homeobox-leucina codificada pelo clone de cDNA inteiro apresentando um quadro de leitura aberto que codifica um polipeptídeo de 268 aminoácidos, como em SEQ ID No. 6, com uma massa molecular calculada de cerca de 30,10 kD. A análise SMART de SEQ ID No. 6, revela a presença do domínio homeobox na sequência. Este é um fator de ligação ao DNA, que está envolvido na regulação transcricional de processos-chave do desenvolvimento da planta. Esta é a proteína HAT22 zíper homeobox-leucina envolvida no realce da produção da altura da planta e biomassa da planta e/ou comprimento da fibra na planta.
[85] Em conformidade com uma modalidade da presente invenção, o polinucleotídeo isolado ilustrado na SEQ ID NO 2 pode ser obtido por amplificação por PCR da região conservada do gene utilizando RNA total isolado da planta de C. olitorius e SEQ ID NO 5 pode ser obtido por amplificação por PCR da região conservada deste gene usando o RNA total isolado da planta de C. capsularis. Como estabelecido na descrição acima, a planta de C. olitorius aplicada é a variedade O-4 e C. capsularis aplicada é a variedade CVL-1.
[86] Outra modalidade da presente invenção, um construto de gene recombinante compreendendo e/ou consistindo em um polinucleotídeo tendo sequência de nucleotídeos estabelecida na SEQ ID NO 2 e/ou SEQ ID NO 4 é divulgado, em que o polinucleotídeo é expressável em uma célula hospedeira, e pode ser traduzido para produzir homólogo da proteína HAT22 zíper homeobox-leucina na planta de C. olitorius e C. capsularis. O procedimento de amplificação, clonagem e sequenciamento do zíper HAT22 homeobox-leucina da planta de C. olitorius e C. capsularis é ainda mais detalhado no Exemplo 2. Em certas modalidades, o construto de gene recombinante ainda compreende uma região de promotor operacionalmente ligada para potencializar a expressão do modelo de polinucleotídeo. Sob o controle transcricional do promotor específico, a expressão da região codificadora dentro dos construtos de gene recombinante contendo polinucleotídeos de SEQ ID NO 2 e/ou SEQ ID NO 4 pode então ser potencializada, levando a rendimento mais elevado da proteína HAT22 zíper homeobox- leucina.
[87] De acordo com uma característica da invenção, a expressão modulada é expressão ou atividade aumentada, por exemplo, superexpressão de um polipeptídeo HAT22 zíper homeobox-leucina que codifica uma molécula de ácido nucleico, por exemplo, de uma molécula de ácido nucleico que codifica SEQ ID NO 2 e SEQ ID NO 5. Métodos para aumentar a expressão de ácidos nucleicos ou genes, ou produtos de genes, estão bem documentados na técnica e exemplos são fornecidos na seção de definições.
[88] A invenção também fornece um método para produzir plantas transgênicas tendo comprimento da fibra e rendimento em relação às plantas de controle realçadas, compreendendo e/ou consistindo na introdução e expressão em uma planta de qualquer ácido nucleico que codifica um polipeptídeo HAT22 zíper homeobox-leucina conforme definido aqui.
[89] Mais especificamente, a presente invenção fornece um método para produzir plantas transgênicas tendo rendimento de fibra realçado em comparação com as plantas de controle nulas, cujo método compreende: (i) introduzir e expressar em uma planta ou uma célula de planta um ácido nucleico ou construto genético que codifica o polipeptídeo HAT22 zíper homeobox-leucina compreendendo e/ou consistindo em um ácido nucleico que codifica o polipeptídeo HAT22 zíper homeobox-leucina; e (ii) cultivar a célula de planta em condições para promover o desenvolvimento e crescimento das células da fibra.
[90] Outro aspecto da invenção refere-se a um polinucleotídeo isolado que codifica uma proteína HAT22 zíper homeobox-leucina e é derivado da planta C. olitorius, compreendendo uma molécula de ácido nucleico selecionada do grupo que consiste em: a) uma molécula de ácido nucleico compreendendo a sequência de nucleotídeos estabelecida na SEQ ID NO: 2, ou um complemento da mesma; e b) uma molécula de ácido nucleico compreendendo uma sequência de nucleotídeos tendo pelo menos 95% de identidade de sequência com a sequência de nucleotídeos estabelecida na SEQ ID NO: 2, ou um complemento da mesma.
[91] Em certas modalidades, a planta de C. olitorius é variedade O-4.
[92] Outro aspecto da invenção refere-se a um polinucleotídeo isolado que codifica uma proteína HAT22 zíper homeobox-leucina e é derivado da planta C. capsularis, compreendendo uma molécula de ácido nucleico selecionada do grupo que consiste em: a) uma molécula de ácido nucleico compreendendo uma sequência de nucleotídeos estabelecida na SEQ ID NO: 5, ou um complemento da mesma; e b) uma molécula de ácido nucleico compreendendo uma sequência de nucleotídeos tendo pelo menos 95% de identidade de sequência com a sequência de nucleotídeos estabelecida na SEQ ID NO: 5, ou um complemento da mesma.
[93] Em certas modalidades, a planta de C. capsularis é variedade CVL-1.
[94] Outro aspecto da invenção refere-se a um polipeptídeo HAT22 zíper homeobox-leucina isolado compreendendo uma sequência de aminoácidos como estabelecido em SEQ ID NO: 3, ou um fragmento biologicamente ativo do mesmo, referido polipeptídeo compreende uma ou mais funções selecionadas do grupo que consiste em catalisar a iniciação, formação, melhoria, realce, e variação, para assim modificar o comprimento da fibra, altura, biomassa da planta ou qualquer combinação das mesmas na planta de C. olitorius.
[95] Em certas modalidades, a planta de C. olitorius é variedade O-4.
[96] Em certas modalidades, referido polipeptídeo compreende pelo menos 95% de identidade de sequência para a sequência de aminoácidos estabelecida na SEQ ID NO: 3.
[97] Outro aspecto da invenção refere-se a um polipeptídeo de proteína HAT22 zíper homeobox-leucina isolado compreendendo uma sequência de aminoácidos como estabelecido em SEQ ID NO: 6, ou um fragmento biologicamente ativo do mesmo, referido polipeptídeo compreende uma ou mais funções selecionadas do grupo que consiste em catalisar a iniciação, formação, melhoria, realce, e variação, para assim modificar o comprimento da fibra, altura, biomassa da planta ou qualquer combinação das mesmas na planta de C. capsularis.
[98] Em certas modalidades, a planta de C. capsularis é variedade CVL-1.
[99] Em certas modalidades, referido polipeptídeo compreende pelo menos 95% de identidade de sequência para a sequência de aminoácidos estabelecida na SEQ ID NO: 6.
[100] Outro aspecto da invenção refere-se a um construto de gene recombinante compreendendo um polinucleotídeo selecionado do grupo que consiste em: a) uma molécula de ácido nucleico compreendendo uma sequência de nucleotídeos estabelecida na SEQ ID NO: 2 ou SEQ ID NO: 5, ou um complemento da mesma; e b) uma molécula de ácido nucleico compreendendo uma sequência de nucleotídeos tendo pelo menos 95% de identidade de sequência com a sequência de nucleotídeos estabelecida na SEQ ID NO: 2 ou SEQ ID NO: 5, ou um complemento da mesma, em que o polinucleotídeo é expressável em uma célula hospedeira para produzir um homólogo de polipeptídeo HAT22 zíper homeobox-leucina nas plantas de C. olitorius e C. capsularis.
[101] Em certas modalidades, o construto de gene recombinante ainda compreende uma região de promotor operacionalmente ligada a uma molécula de ácido nucleico estabelecida em a) ou b), em que referido promotor potencializa a transcrição ou expressão do polinucleotídeo.
[102] Outro aspecto da invenção refere-se a um transformante compreendendo um construto de gene recombinante capaz de expressar um polinucleotídeo selecionado do grupo que consiste em: a) uma molécula de ácido nucleico compreendendo uma sequência de nucleotídeos estabelecida na SEQ ID NO: 2 ou SEQ ID NO: 5, ou um complemento da mesma; e b) uma molécula de ácido nucleico compreendendo uma sequência de nucleotídeos tendo pelo menos 95% de identidade de sequência com a sequência de nucleotídeos estabelecida na SEQ ID NO: 2 ou SEQ ID NO: 5, ou um complemento da mesma; em que o referido transformante produz um homólogo de polipeptídeo HAT22 zíper homeobox- leucina.
[103] Outro aspecto da invenção refere-se a um método para produzir uma planta ou plantas transgênicas compreendendo uma ou mais características selecionadas do grupo que consiste em rendimento aumentado, melhorado ou modificado da fibra, comprimento de fibra, e a altura da planta em relação às plantas de controle, compreendendo o método as etapas de: a) introduzir em uma célula de planta um construto de gene recombinante que compreende um polinucleotídeo selecionado do grupo que consiste em: a) uma molécula de ácido nucleico compreendendo uma sequência de nucleotídeos estabelecida na SEQ ID NO: 2 ou SEQ ID NO: 5, ou um complemento da mesma; e ii) uma molécula de ácido nucleico compreendendo uma sequência de nucleotídeos tendo pelo menos 95% de identidade de sequência com a sequência de nucleotídeos estabelecida na SEQ ID NO: 2 ou SEQ ID NO: 5, ou um complemento da mesma; e b) expressar um polipeptídeo selecionado do grupo que consiste em: i) um polipeptídeo compreendendo uma sequência de aminoácidos estabelecida na SEQ ID NO: 3 ou SEQ ID NO: 6, ou um fragmento biologicamente ativo do mesmo; e ii) um polipeptídeo tendo pelo menos 95% de identidade de sequência para a sequência de aminoácidos estabelecida na SEQ ID NO: 3 ou SEQ ID NO: 6; e c) cultivar a célula de planta sob condições para a promoção do crescimento e desenvolvimento das plantas.
[104]As sequências fornecidas pela presente invenção também podem ser usadas como matérias-primas para a modificação racional ou projeto de enzimas novas com características que permitem que as enzimas tenham um melhor desempenho em processos exigentes.
[105]A presente divulgação inclui o que consta nas reivindicações anexas, bem como o descrito acima. Embora esta invenção seja descrita em sua forma preferencial, com um grau de particularidade, entende-se que a presente divulgação da forma preferencial foi feita apenas a título de exemplo, e que numerosas mudanças nos detalhes da construção e a combinação e arranjos de partes podem ser invocadas sem abandonar o escopo e o espírito da invenção e reivindicações.
[106]Várias referências são citadas aqui, cujas divulgações são incorporadas como referência em suas totalidades.
Exemplos
[107] O exemplo a seguir destina-se a ilustrar ainda mais a invenção, sem qualquer intenção de a invenção se limitar às modalidades específicas descritas aqui.
Exemplo 1 Projeto e síntese de iniciadores
[108] Os iniciadores utilizados no estudo foram projetados a partir de transcriptoma curado manualmente e os “moldes de gene” previstos a partir de sequências genômicas de C. olitorius e C. capsularis, escolhendo as sequências manualmente com ORFs completas ou usando bancos de dados onde genes semelhantes foram isolados com sucesso de outras plantas. Análises de bioinformática comparativa das sequências de nucleotídeos obtidas de transcriptoma foram realizadas utilizando o NCBI BLAST, BLASTP, RPS- BLAST, BLASTX e PSI-BLAST para identificar os homólogos de genes relacionados e para a identificação apropriada do gene. Alinhamentos de sequência de nucleotídeo foram realizados usando clustalW versão 1.82 sempre que várias sequências foram encontradas do “combinado de gene”. O alinhamento foi então editado. Iniciadores específicos de gene (direto e reverso) foram selecionados manualmente ou através da ferramenta Primer 3 plus e os iniciadores foram sintetizados de forma customizada.
[109] Todos os oligonucleotídeos utilizados neste estudo foram sintetizados e purificados por HPLC pelo fornecedor e adquiridos de Integrated DNA Technologies (IDT). Soluções estoque de 100 pmol foram preparadas em ddH2O autoclavados e armazenadas em cerca de -20°C, em alíquotas para uso. Sequências de Oligonucleotídeos usadas como iniciadores para PCR
Figure img0002
Exemplo 2 Amplificação, clonagem e sequenciamento de HAT22 zíper homeobox-leucina de C. olitorius e C. capsularis
[110] O RNA total foi isolado das mudas de três dias de idade crescidas em meio MS conforme descrito por Chomczynski P and Sacchi N, Single-step method of RNA isolation by acid guanidinium thiocyanate-phenol-chloroform extraction. (Anal Biochem 1987, 162: 156-159). A qualidade ou a integridade do RNA foi verificada pela eletroforese em gel de agarose e foi quantificada utilizando Thermo Scientific Nano Drop 2000 conforme procedimento padrão. O primeiro filamento de cDNA foi sintetizado usando a transcriptase reversa SuperScript III (Invitrogen) seguindo as instruções do fabricante. O gene foi amplificado de cDNA por PCR utilizando iniciadores específicos de gene. A reação de PCR (50μL) continha 1 μL de cDNA, 20 pmoles de cada iniciador, 5 μL de 10x PCR Tampão, 5 μL de mistura 2,5 mM dNTP e 1,0 unidade de DNA polimerase PfuTaq. PCR foi realizado em Termociclador (Applied Biosystems) usando as seguintes condições: desnaturação inicial por cerca de 5 min a aproximadamente 95°C seguido de 35 ciclos de desnaturação a aproximadamente 95°C por cerca de 30 seg, anelamento em aproximadamente 58°C por cerca de 30 seg e extensão em aproximadamente 72°C por cerca de 1 min, com uma extensão final em aproximadamente 72°C por cerca de 7 min. O produto de PCR foi analisado pelo 1% gel de agarose usando 1 X TAE tampão e o amplicon foi eluído do gel usando o kit de extração de gel QIAGEN seguindo as instruções do fabricante. O produto de PCR purificado foi ligado em kit de clonagem pCR®8/GW/TOPO® TA (Invitrogen) e transformado em células de E. coli competentes (Invitrogen). Plasmídeos foram isolados de colônias putativas usando QIAprip Spin Miniprep Kit (QIAGEN) seguindo mudas de três dias de idade crescidas em meio MS conforme anteriormente descrito por Choe. Iniciadores específicos de gene e plasmídeos positivos foram submetidos ao Sequenciamento.
Exemplo 3 Análise da sequência
[111]A sequência de nucleotídeos e a sequência de aminoácidos foram analisadas pelos programas BLASTN e BLASTP, respectivamente. As sequências relatadas de outras plantas foram alinhadas com ClustalW. A análise filogenética foi realizada utilizando Neighbour Joining (NJ).
Exemplo 4 Construção da via de biossíntese da fibra
[112]A reconstrução da via metabólica automática mostrando o papel de HAT22 zíper homeobox-leucina na biossíntese da fibra foi construída através da identificação de ortólogos de proteínas previstas de C. olitorus e C. capsularis em comparação com o genoma de Arbidopsis. Reações enzimáticas catalisadas por HAT22 zíper homeobox-leucina codificadas dentro do genoma de C. olitorus e C. capsularis foram construídas usando reações enzimáticas disponíveis no banco de dados Resnet-Plant 3.0 por Pathway Studio bem como a partir de bancos de dados de via metabólica.
Incorporação como referência
[113] Todas as patentes US, pedidos de patente publicados US, e pedidos PCT publicados citados aqui são aqui incorporados como referência.
Equivalentes
[114] Embora várias modalidades da presente invenção tenham sido descritas e ilustradas aqui, os especialistas na técnica prontamente vislumbrarão uma variedade de outros meios e/ou estruturas para desempenhar as funções e/ou obter os resultados e/ou uma ou mais das vantagens aqui descritas, e cada uma dessas variações e/ou modificações é considerada dentro do escopo da presente invenção. Os especialistas na técnica reconhecerão, ou serão capazes de descobrir usando não mais do que a rotina de experimentação, numerosos equivalentes para as modalidades específicas descritas aqui. Deve, portanto, ser entendido que as modalidades anteriores são apresentadas a título de exemplo somente e que, dentro do escopo das reivindicações equivalentes das mesmas; a invenção pode de outra forma diferente do que como descrita e reivindicada. SEQ ID NO : 1 COMPRIMENTO : 1296 bp TIPO : DNA NOME/CHAVE DA CARACTERÍSTICA : Íntron, éxon incluindo 150 bp 5’ UTR e 150 bp 3’ UTR ORGANISMO : Juta, C. olitorius CACCCCCCTAATTAACACTCCTTCCTCTCATTTCCTCTCTAAGAATTTTTTTTT AAAAAAAATTACAACCCTTTTCCTTGTTTCCTCCTTAGCATCAACATTTTCTTGCTCGC TACCAACATTTTCTCAGGTTTGAAGTTTGAAACTACCATGGGTTTTGATGATATTTGTA ACACTGGCCTTGGTCTTGGACTAGGCTGCCTTGTGAAGCAAGAAAAGTATTCGCAGTCT GATCATCAGCAGCAAAAGAAGAAGAAATTGTTCTTGAAAGATGATCAGTTTTTCCCATC TCTTACTTTAGGTCCATCAGATGACATATACCAATTATCTCCTGCTAATAAAATTCATG GGGAATCAACTGATTTGCACCAACAACAACAAGCCTCTTCTATAAGTGGAGTATCTTCA TTTTCTAACTCTAGTGTCAAGAAGGAGAAAGATATTTGTGGTGAAGAGGTAGAATTGGA AAGAATGTCTTCAAGGGTCAGTGATGAAGATGATGAAGGCAGCCCCAGGAAGAAACTTC GGCTTAGCAAAGAACAAGCTGCCATTTTAGAAGACAGCTTCAAAGAACACAGCACTCTC AATCCTGTAAATCATCTTCCCTTGTCCTTTTAATATGTTATTTCATGTTTTATATACAA TTTTATTGCATATAATCTTAATATTTACTTGTTTCTATTGTTAACAGAAACAGAAGCAG GCTTTAGCAGAACATCTGAATCTTAGGCCACGGCAAGTGGAAGTATGGTTCCAAAACAG GAGAGCCAGGTTAATTTTCCTTTCAATTTTGACCCTATATTCATAGCTTGGCCTTATAT GAGTTTATTCCCTTACTTTGGATTCTCTTTTTGAAACAACAGGACAAAGCTGAAACAGA CTGAAGTAGATTGTGAGTTACTGAAGAAATGTTGTGAGACATTAACAGAAGAGAACAAA CGGTTGCAGAAGGAACTGCAGGAGCTTAAATCATTGAAATTGACAGCATCTTATTATAT GCAGCTGCCGGCGGCCACCCTCACCATGTGCCCTTCCTGTGAGAGGGTTGCCGGCGCCG GTGAAGGTCCTTCCAGTACAAGCCCTTTTACAATTGGACAGAAATCTCACTTCTTCAAC CCCTTCACTCACCCATCTGCAGCATGCTAGGCAACTTGTTGATGAGGCCATAGGAACAG TGCTATATTTTTGTTCTAGGCTTTATTTATGTATGTCAAAATTATATATATGATCAGTA TGGAGTAATTAAATCTTAAAGTATAAGTAGGCTAATATCTTTATATTTCTTGTATAAAT TAA SEQ ID NO : 2 COMPRIMENTO : 804 bp TIPO : DNA ORGANISMO : Juta, C. olitorius NOME/CHAVE DA CARACTERÍSTICA : CDS LOCALIZAÇÃO : (1) (804) ATGGGTTTTGATGATATTTGTAACACTGGCCTTGGTCTTGGACTAGGCTGCCTT GTGAAGCAAGAAAAGTATTCGCAGTCTGATCATCAGCAGCAAAAGAAGAAGAAATTGTT CTTGAAAGATGATCAGTTTTTCCCATCTCTTACTTTAGGTCCATCAGATGACATATACC AATTATCTCCTGCTAATAAAATTCATGGGGAATCAACTGATTTGCACCAACAACAACAA GCCTCTTCTATAAGTGGAGTATCTTCATTTTCTAACTCTAGTGTCAAGAAGGAGAAAGA TATTTGTGGTGAAGAGGTAGAATTGGAAAGAATGTCTTCAAGGGTCAGTGATGAAGATG ATGAAGGCAGCCCCAGGAAGAAACTTCGGCTTAGCAAAGAACAAGCTGCCATTTTAGAA GACAGCTTCAAAGAACACAGCACTCTCAATCCTAAACAGAAGCAGGCTTTAGCAGAACA TCTGAATCTTAGGCCACGGCAAGTGGAAGTATGGTTCCAAAACAGGAGAGCCAGGACAA AGCTGAAACAGACTGAAGTAGATTGTGAGTTACTGAAGAAATGTTGTGAGACATTAACA GAAGAGAACAAACGGTTGCAGAAGGAACTGCAGGAGCTTAAATCATTGAAATTGACAGC ATCTTATTATATGCAGCTGCCGGCGGCCACCCTCACCATGTGCCCTTCCTGTGAGAGGG TTGCCGGCGCCGGTGAAGGTCCTTCCAGTACAAGCCCTTTTACAATTGGACAGAAATCT CACTTCTTCAACCCCTTCACTCACCCATCTGCAGCATGCTAG SEQ ID NO : 3 COMPRIMENTO : 267 TIPO : PRT ORGANISMO : Juta, C. olitorius MGFDDICNTGLGLGLGCLVKQEKYSQSDHQQQKKKKLFLKDDQFFPSLTLGPSD DIYQLSPANKIHGESTDLHQQQQASSISGVSSFSNSSVKKEKDICGEEVELERMSSRVS DEDDEGSPRKKLRLSKEQAAILEDSFKEHSTLNPKQKQALAEHLNLRPRQVEVWFQNRR ARTKLKQTEVDCELLKKCCETLTEENKRLQKELQELKSLKLTASYYMQLPAATLTMCPS CERVAGAGEGPSSTSPFTIGQKSHFFNPFTHPSAAC SEQ ID NO : 4 COMPRIMENTO : 1337 bp TIPO : DNA NOME/CHAVE DA CARACTERÍSTICA : Íntron, éxon incluindo 150 bp 5’ UTR e 150 bp 3’ UTR ORGANISMO : Juta, C. capsularis CTCAAACAAGTTCCTAATTAACACTCCTTCCTCTCATTTCCTCTCTAAGAAAAA AAAAATACAACCCATTTCCTTGTTTCCTCCTTAGCATCAAGATTAATTTTCTTGCTAGC TACCAACATTTTTCTAGGTTTGAAGTTTGAAACTACCATGGGTTTTGATGATATTTGTA ACACTGGCCTTAATCTTGGACTCGGATGCCTTGTGAAGCAAGAAAAGTATTCGCCGTCC GATCATCAGCAGCAAAAGAAGAAGAAATTGTTGTTGAAAGATGATCAGTTTTTCCCATC TCTTACTTTAGGTCCATCAGATGACATATACCAATTATCTGCTGCTAATAAATTAGCTC ATGGGGAATCAATTGATTTGCACCAACAACAACAAGCCTCTTCTATCAGTGGAGTATCT TCATTTTCTAACTCTAGTGTCAAGAAGGAGAAAGATATTTGTGGTGAAGAGGTAGAATT GGAGAGAATGTCTTCAAGGGTCAGTGATGAAGATGATGAAGGCAGCCCCAGGAAGAAAC TTCGGCTTAGCAAAGAACAAGCTGCCATTTTAGAAGACAGCTTCAAAGAACACAGCACT CTCAATCCTGTAAATCATCTTCTAATTAATTCCCTTGTCTTTTTCTATATCATTTCATG TTTTATATTAATTTTATTGCACATAATCTTAATATTTACTTGTTTCTCATGTTAACAGA AACAGAAGCAGGCTTTAGCAGAACATCTGAATCTTAGGCCACGGCAAGTGGAAGTATGG TTCCAAAACAGGAGAGCCAGGTTAATTTTCCTTTCAATTTTGACCATATATTATATACA TAGCTTGGCCTTGTATGATTTTATATTATTCTCTTACTTTGGATTCTCTTTTTGAAACA ACAGGACAAAGCTGAAACAGACTGAAGTAGATTGTGAGTTACTGAAGAAATGTTGTGAG ACATTAACAGAAGAGAACAAACGGTTGCAGAAGGAACTGCAGGAGCTTAAATCATTGAA ATTGACAACATCTTATTATATGCAGCTGCCGGCTGCCACCCTCACCATGTGCCCTTCCT GTGAGAGGGTTGCCGGCACCGGTGAAGGCCCTTCCAGTACAAGCCCTTTTACAATTGGA CAGAAATCTCACTTCTTCAACCCCTTCACTCACCCATCAGCCGCATGCTAGGCAACTTG TTGATGAGGCCATAGGAACAGTGCTATTTTTGTTCTAGGCTTTTTATTTATGTCAAATA TATATATGATCAGTATGGAGTAATTAAATCCTGAAGTATTATAAGTAGGCTAATATCTT TATATTTCTTGTATAAATTAAGAT SEQ ID NO : 5 COMPRIMENTO : 807 TIPO : DNA ORGANISMO : Juta, C. capsularis NOME/CHAVE DA CARACTERÍSTICA : CDS LOCALIZAÇÃO : (1) (807) ATGGGTTTTGATGATATTTGTAACACTGGCCTTAATCTTGGACTCGGATGCCTT GTGAAGCAAGAAAAGTATTCGCCGTCCGATCATCAGCAGCAAAAGAAGAAGAAATTGTT GTTGAAAGATGATCAGTTTTTCCCATCTCTTACTTTAGGTCCATCAGATGACATATACC AATTATCTGCTGCTAATAAATTAGCTCATGGGGAATCAATTGATTTGCACCAACAACAA CAAGCCTCTTCTATCAGTGGAGTATCTTCATTTTCTAACTCTAGTGTCAAGAAGGAGAA AGATATTTGTGGTGAAGAGGTAGAATTGGAGAGAATGTCTTCAAGGGTCAGTGATGAAG ATGATGAAGGCAGCCCCAGGAAGAAACTTCGGCTTAGCAAAGAACAAGCTGCCATTTTA GAAGACAGCTTCAAAGAACACAGCACTCTCAATCCTAAACAGAAGCAGGCTTTAGCAGA ACATCTGAATCTTAGGCCACGGCAAGTGGAAGTATGGTTCCAAAACAGGAGAGCCAGGA CAAAGCTGAAACAGACTGAAGTAGATTGTGAGTTACTGAAGAAATGTTGTGAGACATTA ACAGAAGAGAACAAACGGTTGCAGAAGGAACTGCAGGAGCTTAAATCATTGAAATTGAC AACATCTTATTATATGCAGCTGCCGGCTGCCACCCTCACCATGTGCCCTTCCTGTGAGA GGGTTGCCGGCACCGGTGAAGGCCCTTCCAGTACAAGCCCTTTTACAATTGGACAGAAA TCTCACTTCTTCAACCCCTTCACTCACCCATCAGCCGCATGCTAG SEQ ID NO : 6 COMPRIMENTO : 268 TIPO : PRT ORGANISMO : Juta, C. capsularis MGFDDICNTGLNLGLGCLVKQEKYSPSDHQQQKKKKLLLKDDQFFPSLTLGPSD DIYQLSAANKLAHGESIDLHQQQQASSISGVSSFSNSSVKKEKDICGEEVELERMSSRV SDEDDEGSPRKKLRLSKEQAAILEDSFKEHSTLNPKQKQALAEHLNLRPRQVEVWFQNR RARTKLKQTEVDCELLKKCCETLTEENKRLQKELQELKSLKLTTSYYMQLPAATLTMCP SCERVAGTGEGPSSTSPFTIGQKSHFFNPFTHPSAAC

Claims (5)

1. Polinucleotídeo recombinante caracterizado por consistir em uma sequência de DNA complementar (cDNA) de SEQ ID NO: 2 ou 5, em que referido polinucleotídeo codifica uma proteína HAT22 zíper homeobox-leucina.
2. Constructo de gene recombinante caracterizado pelo fato de que compreende o polinucleotídeo recombinante, conforme definido na reivindicação 1.
3. Transformante procariótico geneticamente modificado caracterizado pelo fato de que compreende o polinucleotídeo recombinante, conforme definido na reivindicação 1.
4. Polinucleotídeo recombinante, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o referido cDNA é de SEQ ID NO: 2.
5. Polinucleotídeo recombinante, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o referido cDNA é de SEQ ID NO: 5.
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