BR112015007898B1 - método e aparelho para reduzir milho contaminado por aflatoxina - Google Patents

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Abstract

MÉTODO E APARELHO PARA REDUZIR MILHO CONTAMINADO POR AFLATOXINA. Trata-se de métodos e aparelhos para separar e remover o milho contaminado por aflatoxina de bateladas de milho através de um processo de flutuação, o que produz, desse modo, uma manta flutuante distinguível de milho contaminado e um leito submerso separado de milho menos contaminado ou não contaminado. Os métodos desta descrição incluem remover a manta flutuante de milho contaminado através de um mecanismo de aspiração ou de um fluxo de líquido. Os métodos reduzem o nível de aflatoxina no leito de milho submerso em até 80% a partir do nível inicial de aflatoxina, enquanto remove no máximo 15% da batelada de milho.

Description

REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDOS RELACIONADOS
[001] Este pedido reivindica o benefício do Pedido Provisório n2 U.S. 61/713.149 depositado em 12 de outubro de 2012, cujo conteúdo está incorporado em sua totalidade no presente documento a título de referência para todos os propósitos.
ANTECEDENTES
[002] Esta descrição refere-se a um método para separar grãos de milho contaminados por micotoxinas de grãos de milho não contaminados. Mais particularmente, a descrição se refere à separação de grãos de milho contaminados por aflatoxina de grãos de milho não contaminados.
[003] As micotoxinas compõem uma ampla gama de materiais tóxicos produzidos pelo crescimento de fungos em alimentos. A aflatoxina é uma classe de micotoxinas produzidas pela ação de fungos, mais comumente produzida pelos membros de Aspergillus seção Flavi, em grânulos, sementes, grãos ou nozes. A aflatoxina pode afetar grânulos tais como milho e lúpulo, oleaginosas, tais como algodão, soja, amêndoas, nozes brasileiras, nozes pecã, pistaches, etc.
[004] Há limites necessários quanto à quantidade de aflatoxina e de outras micotoxinas em produtos, particularmente produtos que possam ser usados como alimento humano ou animal. Houve tentativas de desintoxicação de fontes alimentícias para seres humanos ou animais contaminados pela aflatoxina, tais como o milho, mas, em geral, o sucesso das mesmas tem sido limitado, normalmente acarretando efeitos colaterais indesejados como a degradação do sabor e a destruição do próprio produto. Portanto, o tratamento geral de materiais contaminados por aflatoxina é a tentativa de separar o material contaminado por aflatoxina do material não contaminado. São conhecidos vários métodos para a separação e a remoção do milho contaminado, por exemplo, a detecção óptica (por exemplo, através da cor do milho, ou através dos danos gerais ao milho).
[005] Geralmente, a proporção de contaminação de um produto de milho, de grânulos, de sementes ou de nozes é medido em partes por bilhão (ppb) ou partes por milhão (ppm) de aflatoxina em uma amostra do produto. Se as partes por bilhão estiverem abaixo do limite aceitável para seu uso final, a amostra ou o lote de material é processado. Entretanto, caso um excesso de materiais contaminados passe despercebido pela amostragem, parte do produto final pode ter proporções muito altas de aflatoxina mesmo que a amostra do lote tenha revelado um nível baixo de aflatoxina. Além disso, as variações em amostragens podem fazer com que lotes que em geral são bons apresentem níveis altos durante a testagem e sejam declarados como inúteis. Portanto, um processo que separe o produto contaminado, particularmente aquele que pareça não estar contaminado, seria altamente valioso. Esse processo permitiria a separação de produtos contaminados dos produtos finais não contaminados, o que desse modo diminui os níveis de micoloxina ou aflatoxina em toda a batelada.
SUMÁRIO
[006] A presente descrição fornece métodos e aparelhos para separar e remover o milho contaminado por aflatoxina de bateladas de milho através de um processo de flutuação, o que desse modo produz uma manta flutuante distinguível de milho contaminado e um leito submerso separado de milho menos contaminado. Os métodos desta descrição incluem remover a manta flutuante de milho contaminado através de um mecanismo de aspiração ou de um fluxo de líquido.
[007] Esta descrição fornece, em uma modalidade, um método para reduzir os níveis de aflatoxina em milho, sendo que o método compreende: fornecer uma batelada de milho que compreende milho contaminado por aflatoxina e milho não contaminado, sendo que a batelada de milho tem um nível inicial de aflatoxina; combinar a batelada de milho com um líquido (por exemplo, com uma gravidade específica de 0,99 a 1,2, por exemplo, água de maceração leve, água de maceração pesada, água de moagem, etc. e misturas das mesmas) em um tanque, sendo que o líquido tem um volume suficiente para cobrir a batelada de milho; o que possibilita que o milho contaminado por aflatoxina flutue no líquido e o milho não contaminado afunde no líquido, o que forma um leito de milho; e remover o milho flutuante contaminado por aflatoxina do tanque. O leito de milho resultante tem um nível de aflatoxina até 80% menor ou até 90% menor do que um nível inicial de aflatoxina, e o milho contaminado por aflatoxina removido não é mais que 15% da batelada de milho. Em algumas modalidades, o milho con-taminado por aflatoxina removido não é mais que 10% da batelada de milho, em algumas modalidades no máximo 5% ou, em algumas modalidades, de 1 a 3%. Em algumas modalidades, o leito de milho resultante tem um nível de aflatoxina de no máximo 10 ppb, no máximo 6 ppb, no máximo 5 ppb, no máximo 3 ppb, no máximo 2 ppb, ou até mesmo no máximo 1 ppb.
[008] A etapa para combinar a batelada de milho com um líquido em um tanque pode ser realizada adicionando-se um líquido inicial ao tanque; e simultaneamente adicionando-se um líquido adicional e a batelada de milho ao tanque. Essa etapa para adicionar simultaneamente um líquido adicional e a batelada de milho ao tanque pode ser feita subsequentemente à etapa para adicionar o líquido inicial ao tanque. Adicionalmente, em algumas modalidades, a etapa para adicionar o líquido inicial ao tanque compreende adicionar líquido suficiente para preencher de 20 a 85% do volume do tanque, opcionalmente aproximadamente de 30 a 55% do volume do tanque, antes de adicionar o milho ao tanque.
[009] O milho flutuante contaminado por aflatoxina pode ser removido do tanque aspirando-se o milho flutuante contaminado por aflatoxina do tanque. Alternativamente, o milho contaminado por a latoxina flutuante pode ser removido do tanque adicionando-se líquido suficiente ao tanque para transbordar ou derramar o milho flutuante contaminado para fora do tanque.
[0010] Esses e vários outros recursos e vantagens se tornarão perceptíveis a partir da leitura da descrição detalhada a seguir.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0011] A descrição pode ser mais completamente entendida con- siderando-se a descrição detalhada a seguir de várias modalidades da descrição em conjunto com os desenhos anexos, nos quais:
[0012] A Figura 1 é uma vista lateral esquemática de uma primeira modalidade de equipamento para um processo de acordo com esta descrição.
[0013] A Figura 2 A é uma vista lateral esquemática de um processo de acordo com esta descrição; a Figura 2B é uma vista aumentada de uma porção do processo da Figura 2A.
[0014] A Figura 3 é uma vista lateral esquemática em corte transversal de uma modalidade de uma ferramenta de remoção de manta flutuante de acordo com esta descrição.
[0015] A Figura 4A é uma vista lateral esquemática de uma segunda modalidade de equipamento para um processo de acordo com esta descrição; a Figura 4B é uma vista lateral esquemática de um ponto de vista diferente do processo da Figura 4A.
[0016] A Figura 5A é uma vista lateral esquemática de outra modalidade de um processo de acordo com esta descrição; a Figura 5B é uma vista aumentada de uma porção do processo da Figura 5 A, vista a partir de um ponto de vista diferente.
[0017] A Figura 6 é uma vista de topo esquemática de uma modalidade de uma força motriz em equipamento para um processo de acordo com esta descrição.
[0018] A Figura 7 é uma vista de topo esquemática de outra modalidade de uma força motriz em equipamento para um processo de acordo com esta descrição.
[0019] A Figura 8 é uma vista de topo esquemática de ainda outra modalidade de uma força motriz em equipamento para um processo de acordo com esta descrição.
[0020] A Figura 9 é uma representação gráfica de resultados de testes que mostram que os processos desta descrição produzem uma redução consideravelmente alta dos níveis iniciais de aflatoxina.
[0021] A Figura 10 é uma representação gráfica de resultados de testes que mostram que os processos desta descrição são aplicáveis a uma ampla faixa de níveis iniciais de aflatoxina.
[0022] A Figura 11 é uma representação gráfica de resultados de testes que mostram que os processos desta descrição são aplicáveis a uma ampla faixa de densidades de milho e teores de umidade.
DISCUSSÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[0023] A presente descrição fornece vários métodos para identificar, separar e remover grânulos contaminados por aflatoxina, em uma batelada, de grânulos menos contaminados. Embora os métodos desta descrição sejam particularmente adaptados para identificar, separar e remover grãos de milho contaminados por aflatoxina em uma batelada de milho de grãos menos contaminados, o(s) método(s) pode(m) ser aplicável(is) para identificar, separar e remover outros grânulos contaminados por aflatoxina, tais como lúpulo, oleaginosas, algodão, soja, amêndoas, nozes brasileiras, nozes pecã, pistaches, etc.
[0024] Os grãos de milho contaminados por aflatoxina apresentam uma gravidade específica menor que grãos não contaminados. Desse modo, as bateladas de milho podem passar por um processo de flutuação em líquido para separar (por flutuação) grãos que contêm aflatoxina de grãos menos contaminados e não contaminados (submersos). A remoção subsequente dos grãos de milho contaminados por aflatoxina resulta em uma redução de até 80% ou mais do nível de aflatoxina no milho restante, por exemplo, de 20 ppb a menos que 4 ppb ou, por exemplo, de 5 ppb a menos que 1 ppb, na batelada de milho. Em algumas modalidades, os processos desta descrição resultam em uma redução de até 90% ou mais do nível de aflatoxina, ao passo que re- move-se no máximo aproximadamente 5% do milho, em algumas modalidades somente de 1 a 3% do milho. Em algumas modalidades, os processos desta descrição resultam em um produto de milho que tem um nível de aflatoxina de no máximo 10 ppb, por exemplo, no máximo 6 ppb, no máximo 5 ppb, no máximo 3 ppb, no máximo 2 ppb ou até mesmo no máximo 1 ppb. O produto de milho obtido a partir desses processos pode ser usado em várias aplicações de alimentos para humanos ou animais, incluindo aquelas reveladas em "Corn Wet Milled Feed Products", disponível através de www.corn.org/wp- content/uploads/2009/ 12/Feed2006.pdf, cuja descrição está incorporada no presente documento a título de referência. Na descrição a seguir, faz-se referência aos desenhos anexos que formam uma parte da mesma e nos quais mostram-se, a título ilustrativo, pelo menos uma modalidade específica. A descrição a seguir fornece modalidades específicas adicionais. Compreende-se que outras modalidades são viáveis e podem ser feitas sem afastamento do escopo ou do espírito da presente descrição. A descrição detalhada a seguir, portanto, não deve ser interpretada em um sentido de limitação. Embora a presente descrição não se limite dessa forma, adquire-se uma percepção de vários aspectos da descrição através de uma dis-cussão dos exemplos fornecidos abaixo.
[0025] Exceto se indicado o contrário, todos os números que expressem tamanhos, quantidades e propriedades físicas de recursos devem ser compreendidos como modificados pelo termo "aproximadamente". Consequentemente, exceto se indicado o contrário, os parâmetros numéricos estabelecidos são aproximações que podem variar dependendo das propriedades desejadas e ser obtidos por pessoas versadas na técnica que utilizem as instruções do presente documento.
[0026] Conforme usado no presente documento, as formas singulares "um", "uma", "o" e "a" incluem modalidades com referências no plural a menos que o conteúdo claramente dite o contrário. Conforme usado no relatório descritivo e nas reivindicações anexas, o termo "ou" é empregado geralmente no sentido de "e/ou" a menos que o conteúdo claramente dite o contrário.
[0027] O processo para separar e remover os grãos de milho contaminados dos grãos não contaminados e menos contaminados da presente descrição é particularmente adequado para implantação em um processo de processamento de milho convencional que inclua um tanque de maceração ou uma etapa de maceração. Os processos de separação desta descrição podem ser desempenhados em um tanque de maceração convencional mediante a realização de modificações ao equipamento existente. No processo de maceração, um tanque (por exemplo, um tanque de aço inoxidável) é preenchido com grãos de milho e com água de maceração. Durante a maceração, os grãos de milho absorvem a água, o que aumenta seus níveis de umidade (por exemplo, de 15 por cento a 45 por cento) e aumentam seu tamanho mais que duas vezes. Conforme o milho é intumescido e amaciado, a água de maceração começa a soltar as ligações de glúten dentro do milho e a liberar o amido. Os processos de remoção desta descrição podem ser descritos amplamente como processos de aspiração ou de sucção (mostrados nas Figuras 1, 2A, 2B) ou como processos de transbordamento ou de derramamento (mostrados nas Figuras 4A, 4B, 5A, 5B). Após a remoção dos grãos de milho contaminados por aflatoxina, o milho menos contaminado e não contaminado é moído bruscamente para partir o germe que foi solto por outros componentes. O milho moído, em uma pasta semifluida de água, flui até os separadores de germe. O milho é processado para fornecer vários produtos, tais como aqueles revelados em "Corn Wet Milled Feed Products".
[0028] Em referência à Figura 1, um aparelho de maceração 10, que é parte de um processo de sucção de acordo com esta descrição, é ilustrado. O aparelho de maceração 10 inclui um tanque de maceração 12, que pode ser um tanque de maceração convencional para milho, comumente com um volume de aproximadamente 113,5 metros cúbicos a 1.135 metros cúbicos (30.000 a 300.000 galões), embora tanques de maceração maiores ou menores possam ser usados.
[0029] Nessa modalidade, o aparelho de maceração 10 inclui um alimentador de entrada de milho 14 que fornece grãos de milho ao tanque de maceração 12. Na modalidade ilustrada, o alimentador de entrada de milho 14 é um cano, por exemplo, conectado a um tanque de centralização superior do tipo tremonha 12. Compreende-se que outros mecanismos, tais como uma correia transportadora, podem ser usados como o alimentador de entrada de milho 14, e que o alimenta-dor de entrada de milho 14 pode ser posicionado em uma localização alternativa, tal como próximo a um lado do tanque de maceração 12. Novamente, o alimentador de entrada de milho 14 pode ser um aparelho alimentador de entrada de milho convencional.
[0030] O aparelho de maceração 10 inclui uma primeira linha de suprimento de líquido (por exemplo, água) 16, uma segunda linha de suprimento de líquido (por exemplo, água) 18 e uma terceira linha de suprimento de líquido (por exemplo, água) 19. A admissão da primeira linha de suprimento de líquido 16 pode ser posicionada em qualquer nível no tanque de maceração 12, ao passo que a admissão da segunda linha de suprimento de líquido 18, em algumas modalidades, é posicionada em um nível abaixo do nível eventualmente "cheio" do tanque 12, tal como pelo menos aproximadamente entre 0,6 e 1,5 metros (2 a 5 pés) abaixo do nível "cheio". Em outras modalidades, a segunda linha de suprimento de líquido 18 pode ser posicionada nivelada ou até mesmo no nível "cheio" e ainda assim ser eficaz. Na modalidade da Figura 1, a primeira linha de suprimento de líquido 16 é posicionada para fornecer líquido ao tanque 12 a partir de um nível acima do nível "cheio". A terceira linha de suprimento de líquido 19 é posicionada em uma região inferior do tanque 12, comumente entre o leito de milho. Em algumas modalidades, somente uma linha de suprimento de líquido pode ser usada, embora prefira-se pelo menos duas, para obter a alta taxa de entrada de líquido. Se somente uma linha de suprimento de líquido estiver presente, é preferencial que a admissão dessa linha de suprimento de líquido seja posicionada em um nível abaixo do nível eventualmente "cheio" do tanque 12, preferencialmente pelo menos aproximadamente 0,6 a 1,5 metros (2 a 5 pés) abaixo do nível "cheio"; tanto a linha de suprimento 18 quanto a linha de suprimento 19 são posicionadas abaixo do nível eventualmente "cheio" do tanque 12.
[0031] O aparelho de maceração 10 também inclui uma ferramenta de remoção de tampa 20, conectada a uma fonte de aspiração e formatada e dimensionada para remover grãos de milho e líquido do tanque 12. A ferramenta de remoção de tampa 20 é posicionada no nível "cheio", ou em proximidade ao mesmo, do tanque 12. Conforme descrito mais abaixo, a ferramenta de remoção de tampa 20 é usada para remover os grãos contaminados que flutuam no topo do tanque 12.
[0032] Outros recursos do aparelho 10, tais como um dreno de lí- quido (para drenas o líquido do tanque 12), uma saída de remoção de sólidos (para remover produtos (tais como o milho) do tanque 12) e uma linha de reciclagem de líquido não são ilustrados e podem ser recursos convencionais.
[0033] Tipicamente, os métodos da presente descrição são processos em batelada, que processam um volume ou peso definido de milho. Os métodos da presente descrição podem ser modificados para possibilitar que o processo de separação seja um processo contínua que utiliza uma corrente estável de milho a ser processado. Uma pessoa versada na técnica de processamento de milho seria prontamente capaz de modificar os detalhes dentro desta descrição e aplicar os processos a um processo de maceração contínua.
[0034] Em uso, uma batelada de milho, que inclui milho contaminado por aflatoxina, é alimentada no tanque de maceração 12 do aparelho de maceração 10 através do alimentador 14. Antes do fornecimento ao tanque de maceração 12, os grãos de milho a serem processados podem ser triados para a remoção de detritos tais como pedras, galhos, lixo, poeira, espigas de milho, cascos, talos, etc. Tais métodos de triagem inicial são conhecidos. Na Figura 1, o milho é alimentado ao tanque 12 através do alimentador 14, ilustrado acima do topo do tanque 12. Compreende-se que o milho pode ser fornecido ao tanque 12 através de outros mecanismos, trais como uma correia transportadora, diretamente a partir de um caminhão, etc. Dependendo do tamanho do tanque 12, a batelada de milho pode ser, por exemplo, 126 toneladas (4.500 bsh.) a 756 toneladas (27.000 bsh.).
[0035] O líquido é fornecido ao tanque de maceração 12 através das admissões de líquido 16, 18 e/ou 19. Preferencialmente, o líquido é comestível e/ou compatível com alimento dado que o mesmo contatará o milho, que pode eventualmente ser usado como alimento humano e animal. Os exemplos de líquidos adequados incluem água, sal- moura ou soluções de sais (por exemplo, soluções de cloreto de sódio de 0,001 M a 1,0 M), soluções de açúcar, glicerina, álcoois (por exemplo, etanol) ou soluções de álcool com água e óleos comestíveis (por exemplo, óleo de soja, óleo de milho, óleo de amendoim, óleo de girassol). O(s) material(is) antioxidante(s), antifúngico(s) e/ou antibacte- riano(s) pode(m) estar presente(s) no líquido. O líquido adicionado ao tanque 12 pode ser qualquer líquido ou mistura de líquidos adequados, tal como um líquido reciclado que pode ser reciclado, por exemplo, a partir de um processo anterior de maceração ou de separação ou a partir de outra etapa para o processo de processamento de milho. Os exemplos de líquidos adequados para os processos desta descrição incluem a água de moagem, a água de moagem para maceração ou a água de maceração de moagem, e água(s) de maceração (por exemplo, água de maceração leve, água de maceração pesada ou interme-diários).
[0036] Na moagem úmida de milho, a água mais limpa possível, tipicamente água potável ou urbana, é usada primeiro para lavar o amido e então é usada na moagem de milho, o que acumula solúveis de milho, tipicamente em um nível de menos que 4% de sólidos secos. Essa água na no processo de moagem molhada é comumente conhecida como água de moagem, água de processo ou água de processo de moagem. A água de moagem para maceração (ou água de maceração de moagem) - água de moagem, após o uso no processo de moagem molhada, tratada com sulfito e introduzida na bateria de maceração como água de moagem para maceração (ou água de maceração de moagem). Tipicamente, a água de moagem para maceração tem menos que 4% de sólidos secos. Durante a maceração, a água flui contracorrente na bateria de maceração, de forma a água mais recente (a água de moagem para maceração) encontre o milho macerado a mais tempo, com o que a água que se move para frente no pro- cesso contata o milho progressivamente mais novo na bateria. Conforme a água progride através da bateria de maceração, a mesma diminui sua concentração de S02, aumenta sua concentração de solúveis e aumenta sua concentração de ácido lático. Os sólidos secos variam de menos que 4% a 7%. A água de maceração leve ("LSW") é a água mais antiga na bateria de maceração e/ou a água retirada da bateria de maceração e contém proteína, cinzas, carboidratos, ácido lático, etc. em um nível de aproximadamente 7 a 14% de sólidos. A LSW tipicamente tem uma densidade de aproximadamente 1,05 a 1,08. A água de maceração pesada ("HSW"), também conhecida como licor de maceração de milho, é água de maceração leve que foi concentrada através de evaporação até aproximadamente 45 a 50% de sólidos secos. A HSW tipicamente tem uma densidade de aproximadamente 1,2 a 1,4. A(s) água(s) de maceração intermediária(s) evaporada^) é(são) a água de maceração leve parcialmente evaporada, com concentrações de sólidos secos e densidade entre a água de maceração leve e água de maceração pesada (por exemplo, com uma densidade de aproximadamente 1,15).
[0037] Qualquer quantidade de líquidos pode ser misturada para obter um líquido desejado para o processo de separação, e vários aditivos podem ser adicionados para personalizar o líquido com propriedades desejadas tais como densidade, graus Baumé, viscosidade, gravidade específica, etc. O líquido tipicamente tem uma densidade de aproximadamente 0,99 a 1,2 e pode ter um Grau Baumé de aproximadamente 3 a 8,5. O líquido pode ser aquecido, por exemplo, até uma temperatura de 21 a 60°C (70 a 140 °F), opcionalm ente de 46 a 54,4° C (115a 130°F).
[0038] O líquido pode ser adicionado ao tanque 12 após o milho ser adicionado, antes da adição do milho e/ou simultaneamente ao milho. Em algumas modalidades, pelo menos alguma quantidade do líquido (por exemplo, de 20 a 85%, por exemplo, de 30 a 55% do volume do tanque 12) é adicionada ao tanque de maceração 12 antes da adição de milho e uma quantidade do líquido é adicionada ao tanque de maceração 12 simultaneamente ao milho. Em uma modalidade, aproximadamente 30 a 55% do volume do tanque 12 é preenchido através de qualquer uma ou de todas as admissões de líquido 16/18/19, após o que o líquido adicional é adicionado através da segunda admissão de líquido 18 ou da terceira admissão 19 simultaneamente ao milho. Dependendo do tamanho do tanque 12, do tamanho da batelada de milho e/ou da taxa de preenchimento com milho, uma taxa de fluxo de aproximadamente 3,7 a aproximadamente 5,6 metros cúbicos (aproximadamente 1.000 a aproximadamente 1.500 galões) por minuto de líquido podem ser usados.
[0039] Os grãos de milho contaminados por aflatoxina, que apresentam uma gravidade específica inferior à do líquido, se eleva no tanque de maceração 12 e flutua no líquido. Os grãos não contaminados ou menos contaminados de milho, que apresentam uma gravidade específica superior à do líquido, afundam ou submergem no tanque de maceração 12. Uma vez que o milho contaminado tenha começado a flutuar no topo do líquido, preferencialmente qualquer água subsequentemente adicionada é adicionada a partir da segunda admissão de líquido 18 e/ou da terceira admissão de líquido 19, que são posicionadas abaixo do nível da manta flutuante de milho. Dessa maneira, a manta flutuante de milho é perturbada menos do que se líquido fosse adicionado a partir da primeira admissão de líquido 16 que, nessa modalidade, é posicionada acima da manta flutuante de milho.
[0040] A Figura 1 ilustra um leito de milho menos contaminado 100 no fundo do tanque de maceração 12. Substancialmente todos os grãos de milho integral em leito 100 são aproximadamente livres de aflatoxina ou contém níveis bastante baixos de aflatoxina. Uma manta ou camada 102 que inclui o milho contaminado por aflatoxina 103 flutua acima do milho menos contaminado 100 no líquido 104. A manta 102 pode adicionalmente incluir detritos tais como espigas, cascos, joio e outros detritos leves que não tenham sido previamente removidos. Conforme indicado acima, qualquer líquido (por exemplo, LSW, HSW) adicionado ao tanque de maneira subsequente à formação da manta 102 e à flutuação no líquido 104 é adicionado através da segunda admissão de líquido 18 e/ou da terceira admissão de líquido 19.
[0041] Conforme descrito acima, a batelada de milho é adicionada ao tanque 12 junto com uma quantidade de líquido, o que fornece, desse modo, agitação ao milho e possibilita que o milho contaminado escape do leito de milho 100 e emerja no líquido 104. Em algumas modalidades, o leito de milho 100 pode ser agitado, por exemplo, através de um mecanismo de meximento, de turbulência de água ou de jatos de ar, de forma a liberar adicionalmente qualquer milho contaminado do leito 100 permitir que o mesmo se erga à manta 102. O líquido da admissão de líquido 19 na região inferior do tanque 12 pode agitar suficientemente o leito de milho 100. Na maioria dos processos, a manta 102 se forma acima do leito de milho 100 e do líquido 104 dentro de vários minutos. O tempo de exposição total do milho ao líquido é geralmente de pelo menos 5 minutos e tipicamente no máximo apro-ximadamente 4 horas; essa janela de tempo fornece uma separação física minuciosa do milho contaminado e do milho não contaminado e menos contaminado.
[0042] A quantidade de líquido 104 presente no tanque 102 é suficiente para fornecer uma delineação distinta entre o leito de milho menos contaminado 100 e a manta flutuante 102. Para uma operação de escala comercial, com um tanque de maceração 12 de aproximadamente 113,5 metros cúbicos a 1.135 metros cúbicos (30.000 a 300.000 galões) ou um processamento de aproximadamente 120 a 760 tonela- das de milho em uma batelada, a distância entre o leito de milho 100 e a manta flutuante 102 é de pelo menos 0,3 metros (1 pé), em algumas modalidades de pelo menos 0,6 metros (2 pés), por exemplo, de 0,9 metros a 1,8 metros (3 a 6 pés). Essa distância tipicamente não depende do tanque ou do volume da batelada de milho.
[0043] De volta à Figura 1, a manta 102 que inclui o milho contaminado por aflatoxina 103 é removida do tanque de maceração 12 através de um elemento de remoção de manta, nessa modalidade, uma ferramenta de aspiração ou de sucção 20, que aspira ou suga a manta 102 para fora do líquido 104. A ferramenta de remoção de tampa 20 não somente remove o milho contaminado 103 do tanque 12, mas pode remover todos os materiais na manta 102, tal como cascos, talos e outros detritos flutuantes. Uma quantidade de líquido também é removida pela ferramenta de remoção de tampa 20 junto com o milho 103, embora esse líquido possa ser separado do milho contaminado 103 e devolvido ao tanque 12 ou, do contrário, reciclado.
[0044] A Figura 2 A ilustra um processo de separação de acordo com a presente descrição, sendo que o processo inclui um aparelho de maceração similar ao aparelho de maceração 10 da Figura 1. Na Figura 2A, o processo inclui um aparelho de maceração 30 que tem um tanque de maceração 32 e uma ferramenta de remoção de manta por aspiração 34. Não ilustrada na Figura 2A, mas presente, está uma ou mais admissões de líquido para tanque de maceração 32. Além disso, não estão ilustrados recursos tais como um dreno de líquido (para drenas o líquido do tanque 32) e a saída de remoção de sólidos (para remover produtos (tal como milho) do tanque 32). Dentro do tanque 32 estão o leito de milho 100 e a manta 102, que flutua no líquido 104.
[0045] O processo ilustrado inclui uma seção de separação que inclui um primeiro separador 36 e um segundo separador 38 dentro do que a manta 102 é passada após ser removida do tanque 32 pela ferramenta de remoção de tampa 34. Nessa modalidade, o primeiro separador 36 é um separador a vapor, configurado para remover o gás estranho da corrente removida do tanque 32 através da ferramenta de remoção de tampa 34, e o segundo separador 38 um é um separador de líquidos e sólidos, configurado para remover o líquido do milho contaminado.
[0046] A Figura 2B mostra uma vista aumentada da ferramenta de remoção de tampa 34 inserida no tanque 32. O tanque 32 é ilustrado como um tanque coberto, com a ferramenta de remoção de tampa 34 atravessada em uma abertura na tampa do tanque. Na Figura 2B, a admissão 35 da ferramenta 34 é ilustrada pelo menos parcialmente dentro da manta 102. Na modalidade ilustrada, a admissão 35 é posicionada somente parcialmente na manta 102 com uma porção de admissão 35 posicionada acima da manta 102, o que desse modo suga o ar simultaneamente à manta 102. Em modalidades alternativas, a admissão 35 pode ser inteiramente posicionada dentro da manta 102 ou dentre a manta 102 e o líquido 104.
[0047] Além disso, na Figura 2B, a ferramenta de remoção de tampa 34 é orientada com a admissão 35 essencialmente paralela à manta 102. Em outras modalidades, tal conforme ilustrado na Figura 1, a ferramenta 20 é orientada com sua admissão inclinada em direção à manta 102, por exemplo, em um ângulo de aproximadamente 15 a 45 graus quanto à manta 102. Em ainda outras modalidades, a ferramenta de remoção de tampa pode ser orientada com a admissão diretamente vertical, tanto na manta 102 quanto acima da mesma.
[0048] A admissão 35 de ferramenta de remoção de tampa 34 é formatada e dimensionada para possibilitar que múltiplos grãos de milho sejam sugados simultaneamente. Uma modalidade de uma admissão é um cano circular de 10 centímetros (4 polegadas), embora outros formatos, tal como o oval ou o retangular (incluindo o quadrado), possam ser alternativamente usados. A aspiração ou sucção fornecida pela ferramenta de remoção de tampa 20 ou 34 é suficiente para pegar e remover grãos de milho úmidos e outros detritos. Em algumas modalidades, a ferramenta de remoção de tampa 20 ou 34 é ajustável verticalmente para compensar diferentes níveis nos tanques. Tipicamente, um motor de aspiração com entre 5 e 60 cavalos de força (HP) fornece aspiração suficiente para 6,4 centímetros quadrados (1 polegada quadrada) de área de admissão. Em algumas modalidades, um motor de aspiração de 25 a 40 HP a cada 6,4 centímetros quadrados (1 polegada quadrada) é usado.
[0049] A Figura 3 ilustra uma modalidade de uma ferramenta de remoção de manta por aspiração, tal como a ferramenta de remoção de tampa 20 ou a ferramenta de remoção de tampa 34, configurada para remover (por exemplo, sugar) a manta 102 para fora do líquido 104. A ferramenta de remoção de tampa 40 tem uma admissão 42 dimensionada e formatada para possibilitar que grãos de milho e outros materiais da manta 102 sejam removidos do tanque. Na extremidade oposta da admissão 42, a ferramenta de remoção de tampa 40 é conectada a uma fonte de aspiração, conforme será descrito posteriormente, para puxar a manta 102 até a ferramenta 40. A ferramenta 40 tem um corpo alongado 44, impermeável ao atravessamento de líquidos e de outros materiais (isto é, milho, etc.) na manta 102 pelo corpo 44. O corpo 44 pode ser descrito como um tubo, mangueira, cano ou outro elemento similar. Encontra-se presente dentro do corpo 44 uma seção de corpo perfurado 45; sendo que a seção perfurada 45 tem aberturas na mesma que possibilitam que o líquido, mas não os grãos de milho inteiros, passem através das mesmas. Uma blindagem 46 localiza-se externa à seção perfurada 45 e enclausurando a seção perfurada 45. A ferramenta de remoção de tampa 40 inclui uma primeira conexão de sucção 48 e uma segunda conexão de sucção 49. A primeira conexão de sucção 48 é conectada ao corpo 44 e à admissão 42 e fornece uma aspiração praticamente no comprimento do corpo 44, para sugar a manta 102 do tanque. A segunda conexão de sucção 49 é conectada à blindagem 46 e fornece uma aspiração para a blindagem 45 para remover o líquido do corpo 44 através da seção perfurada 45.
[0050] Em uso, a ferramenta de remoção de tampa 40 coleta (suga) a manta 102 (incluindo pelo menos líquido e grãos de milho) até o corpo 44 por meio da admissão 42 devido à primeira conexão de sucção 48 e, opcionalmente, à segunda conexão de sucção 49. O líquido atravessa a seção perfurada 45 dentro da blindagem 46 devido à segunda conexão de sucção 49. Os grãos de milho, ainda umedecidos com líquido, mas preferencialmente não mais suspensos em líquido, procedem através do corpo 44 para descarte ou para separação e/ou secagem adicionais. O líquido removido através da segunda conexão de sucção 49 pode ser reciclado e reutilizado.
[0051] Fazendo referência agora às figuras 4A e 4B, um aparelho de maceração 50, que é parte de um processo de transbordamento e de derramamento de acordo com esta descrição, é ilustrado. O aparelho de maceração 50 inclui um tanque de maceração 52, que pode ser um tanque de maceração convencional para milho. O aparelho de maceração 50 inclui pelo menos uma linha de suprimento de líquido (por exemplo, água) 54 posicionada em um nível abaixo do nível eventualmente "cheio" de tanque 52, preferencialmente pelo menos aproximadamente 0,6 a 1,5 metros (2 a 5 pés) abaixo do nível "cheio". O aparelho 50 pode incluir uma segunda linha de suprimento, tal conforme ilustrado e descrito em relação à Figura 1. As Figuras 4A e 4B também mostram a mante de contaminação 102 flutuante no líquido 104.
[0052] O aparelho de maceração 50 inclui um elemento de remo- ção de manta, nessa modalidade, uma abertura ou coletora de trans- bordamento 56 dentro da parede do tanque 52, para possibilitar que a manta contaminada flutuante 102 seja removida do tanque 52. A abertura de transbordamento 56 é posicionada no nível "cheio" de tanque 52 ou em proximidade ao mesmo. Conforme o líquido nível no tanque 52 aumenta (se eleva), a manta 102 similarmente se eleva e flui para fora da abertura de transbordamento 56. Esse fluxo pode ser descartado diretamente ou coletado e processado para separar os grãos de milho do líquido.
[0053] O aparelho de maceração 50 também inclui um alimentador de entrada de milho (não mostrado) que fornece grãos de milho ao tanque de maceração 52, um dreno de líquido (não mostrado) para drenar o líquido do tanque 52 e uma saída de remoção de sólidos (não mostrada) para remover produto (tal como o milho) do tanque 52; sendo que cada um desses pode ser um recurso convencional.
[0054] A Figura 5A ilustra um processo de separação de acordo com a presente descrição, sendo que o processo inclui um aparelho de maceração similar ao aparelho de maceração 50 das Figuras 4A e 4B. Na Figura 5A, o processo inclui um aparelho de maceração 60 que tem um tanque de maceração 62 e uma coletora de remoção de manta ou abertura de transbordamento 64. Não ilustradas na Figura 5A, mas presentes, estão a(s) admissão(ões) de líquido para o tanque de maceração 62, um dreno de líquido para drenar líquido do tanque 62 e a saída de remoção de sólidos para remover produto (tal como milho) do tanque 62. Dentro do tanque 62 estão o leito de milho 100 e a manta 102, que flutua no líquido 104.
[0055] O processo ilustrado inclui uma seção de separação, conectada à abertura de transbordamento 64 através da tubagem 66. A seção de separação inclui um separador 68 para dentro do qual a manta 102 passa após ser removida do tanque 62 por meio da abertu- ra de transbordamento 64. O separador 38 é um separador de líquidos e sólidos, configurado para remover líquido do milho contaminado.
[0056] A Figura 5B mostra uma vista aumentada de abertura de transbordamento 64 no tanque coberto 62. Não ilustrado, um bordo pode estar presente na abertura de transbordamento 64 entre a tubagem 66 e o tanque 62. A manta flutuante 102 no tanque 62 flui para dentro e través da abertura de transbordamento 64 e é levada ao separador 68 pela tubagem 66.
[0057] Para ambas as modalidades gerais, os vários mecanismos do processo de sucção (mostrado nas Figuras 1, 2A, 2B) e do processo de transbordamento (mostrado nas Figuras 4A, 4B, 5A, 5B) podem ser adicionados ao tanque para facilitar a remoção da manta flutuante de milho. As Figuras 6 a 8 ilustram três modalidades de forças motrizes adequadas para forçar o milho flutuante em uma direção desejada. Uma ou mais modalidades de forças motrizes podem ser usadas.
[0058] A Figura 6 ilustra um exemplo de uma força motriz para mover a manta flutuante de milho na direção da área de remoção (isto é, ou à ferramenta de remoção por sucção ou à coletora de transbordamento). Na Figura 6, o tanque 70 é mostrado com um aparelho coletor ou aparelho de transbordamento 72. Um fluido é injetado ao tanque 70, o qual pode ser líquido ou gás (por exemplo, ar). O líquido pode ser um líquido puxado do tanque 70 (e, desse modo, reciclado) ou pode ser líquido novo. O fluido injetado 74 cria um fluxo rotacional no líquido e/ou na manta de milho no tanque 70, dependendo do posicionamento vertical do fluido injetado 74 em relação à manta flutuante de milho. O fluido 74 é preferencialmente injetado abaixo da manta de milho, para inibir a perturbação à continuidade da manta, embora em algumas modalidades, a injeção do fluido 74 em um ângulo sobre a manta flutuante seja desejada. O fluxo rotacional criado pelo fluido injetado 74 leva a manta flutuante até o aparelho de transbordamento 72. O ângulo do fluido injetado 74 pode ser 0 (zero) graus ou tangencial em relação à parede de tanque 70, pode ser 90 graus ou radial à parede de tanque 70 ou pode ser qualquer ângulo entre esses, por exemplo, 30 graus ou 45 graus da parede de tanque 70.
[0059] A Figura 1 também ilustra uma fonte de força motriz para mover a manta flutuante de milho em direção ao ponto de remoção. Na Figura 1, a admissão de líquido 18, posicionada abaixo da manta de milho 102 é direcionada para criar um fluxo rotacional no líquido 104 e, desse modo, na manta de milho 102.
[0060] A Figura 7 ilustra outro exemplo de uma força motriz para mover a manta flutuante de milho na direção da área de remoção (isto é, ou à ferramenta de remoção por sucção ou à coletora de transbor- damento). Na Figura 7, o tanque 70 com o aparelho de transborda- mento ou coletor 72 inclui um diafragma ou defletor mecânico 76 para forçar fisicamente a manta de milho em direção ao aparelho de trans- bordamento 72. O diafragma ou defletor 76 pode ser fixo em relação à parede de tanque 70 ou pode ser situado de maneira articulada ou, de forma geral, móvel. O movimento do diafragma ou defletor 76 pode, em algumas modalidades, comprimir a massa de milho flutuante, o que cria uma manta mais espessa.
[0061] A Figura 8 ilustra outro exemplo de uma força motriz para mover a manta flutuante de milho em direção à área de remoção. Na Figura 8, o tanque 70 com o aparelho de transbordamento ou coletor 72 inclui um mecanismo motorizado, tal como um propulsor, conectado a um motor 78, para criar um fluxo rotacional no líquido e/ou na manta de milho no tanque 70, dependendo do posicionamento vertical do propulsor em relação à manta flutuante de milho. O propulsor é prefe-rencialmente posicionado de forma que a perturbação à água (e qualquer turbulência) seja criado abaixo da manta de milho, o que inibe perturbações à continuidade da manta.
[0062] Os processos de separação desta descrição, que utiliza um processo de flutuação em líquido para separar grãos que contêm aflatoxina de grãos não contaminados e menos contaminados e, então, utiliza um processo de transbordamento ou aspiração para remover os grãos de milho contaminados, fornecem uma redução de até 80% ou mais do nível de aflatoxina na batelada de milho, ao passo que remo- ve-se no máximo 15% do milho inicial na batelada. Em algumas modalidades, a quantidade de milho removido não é mais que 10% do milho inicial na batelada, em outras modalidades, no máximo 5%. Até mesmo a remoção de 1 a 3% do milho da batelada inicial fornece uma boa redução no nível de aflatoxina no leito de milho. O nível de aflatoxina restante no milho (isto é, no leito de milho) é de tipicamente no máximo 10 ppb, comumente no máximo 6 ppb. Em algumas modalidades, os níveis de menos que 5 ppb, menos que 3 ppb, menos que 2 ppb, e até mesmo menos que 1 ppb são obtidos por processos desta descrição.
[0063] Os processos desta descrição são particularmente eficientes e produzem uma redução inovadora dos níveis de aflatoxina em uma ampla gama de níveis iniciais de aflatoxina. Adicionalmente, os processos desta descrição obtêm uma alta redução de nível de aflatoxina em uma ampla gama de densidades (isto é, de teor de umidade) do milho de entrada.
EXEMPLOS
[0064] Os processos de flutuação e separação desta descrição foram executados em escala laboratorial, em escala de usina piloto e em escala comercial.
[0065] As bateladas de milho, tríadas para remover detritos, mas sem tratamentos adicionais, foram processadas de acordo com métodos desta descrição. Para os exemplos 1 a 12, o milho foi obtido a partir de uma primeira fonte e, para os exemplos 13 a 25, o milho foi obti- do a partir de uma segunda fonte que é diferente da primeira. O milho contaminado por aflatoxina foi separado do milho menos contaminado por flutuação na água de maceração leve (LSW) ou em LSW diluída. A LSW tinha um Grau Baumé (Be) de 6 a uma temperatura de 15,5°C (60 <F), exceto quando indicado o contrário. A manta flutuante de milho contaminado foi removida ou por (a) transbordamento e triagem do milho em experimentos laboratoriais, (b) triagem do milho nos experimentos de escala minipiloto, (c) triagem ou um processo de transbor-damento ou derramamento em experimentos de escala piloto e (d) um processo de sucção ou aspiração ou um processo de transbordamento ou derramamento em experimentos de escala comercial.
[0066] Os experimentos em escala laboratorial foram efetivados adicionando-se 500 g de milho que contém aflatoxina, por vezes em múltiplas bateladas, a 2.000 ml de LSW a um Grau Baumé de 6 a 15,5°C (60 °F) (ou à LSW diluída a um Grau Baumé d e 3 a 15° C (60 °F)) em um copo de precipitação com um volume de 2,3 litros. O milho foi adicionado através de um funil aproximadamente 15 centímetros (6 polegadas) acima da superfície da água. A temperatura efetiva da LSW era de aproximadamente 32°a 43° C (90°a 110° F). Uma panela foi colocada abaixo do copo de precipitação para captar o milho e a água de maceração que derramasse a partir do recipiente conforme o milho era adicionado. Possibilitou-se, então, que o milho restante que flutuou repousasse e fosse removido por triagem manual com uma tela de 12 espaços. A água foi decantada a partir do milho restante ("afundados"), então, a camada flutuante e os afundados foram secados até aproximadamente 10 a 15% de umidade antes do moimento e da análise quanto à aflatoxina.
[0067] Para experimentos mini-piloto, a flutuação foi desempenhada em um recipiente de 19 litros (5 galões), com 12 litros de LSW, com 3.000 g a 8.000 g de milho adicionado. Não foi derramado milho a par- tir do recipiente de 19 litros (5 galões), então, toda a camada flutuante foi triada manualmente.
[0068] Para experimentos piloto, a flutuação foi desempenhada em um tambor de 132 litros (35 galões), com aproximadamente 110 litros de LSW, com 5 galões (aproximadamente 13 kg) de milho adicionado. O milho foi despejado no tambor por um período de aproximadamente 20 segundos. O milho na camada flutuante foi então ou triado manualmente ou derramado. Para o processo de transbordamento ou derramamento, adicionou-se LSW suficiente ao tanque para o tanque transbordasse.
[0069] O nível de aflatoxina foi determinado nas amostras flutuantes e afundadas de milho seco ou através do teste quantitativo de aflatoxina ROSA da Charm, com diluição de amostras em tampão de controle negativo caso acima de 150 ppb de aflatoxina, conforme direcionado pelo suporte técnico da Charm, ou através de AOAC 994,08, de Trilogy Analytical Laboratory, com modificações. TABELA 1
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[0070] Os níveis de aflatoxina foram medidos para a batelada ini cial de milho, a manta separada e removida e o milho em repouso. Os níveis são relatados na Tabela 2, abaixo. TABELA 2
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"ND*" significa "não detectado". O nível de aflatoxina estava abaixo de 1 ppb
[0071] As Figuras 9 a 11 mostram vários resultados dos ciclos acima.
[0072] A Figura 9 mostra a redução percentual do nível de aflatoxina no leito de milho após a manta flutuante ser removida conforme comparado ao nível inicial de aflatoxina no milho de entrada. A Figura 10 mostra o nível de aflatoxina na manta flutuante em comparação com o nível inicial de aflatoxina no milho de entrada. Os dados mostram que a diminuição nos níveis de aflatoxina é aplicável a uma ampla gama de níveis iniciais de aflatoxina e que o nível de aflatoxina na manta flutuante era superior ao nível inicial. Um ponto de dados (exemplo 23) nas 49 ppb inicial mostrou uma redução quase nula no nível de aflatoxina. Além disso, um ponto de dados (exemplo 11) nas 10 ppb iniciais mostrou uma redução de somente aproximadamente 43%. Embora os processos de separação desta descrição sejam particularmente eficientes na redução dos níveis de aflatoxina, pode ocasionalmente haver uma amostra de milho que não flutuará bem e, desse modo, não separará bem.
[0073] A Figura 11 mostra a redução percentual do nível de aflatoxina no leito de milho em relação ao peso de teste (em quilos (libras) por bushel) do milho de entrada. Os dados mostram que a separação por flutuação é aplicável a uma ampla gama de pesos de milho.
[0074] Adicionalmente, a partir da Tabela 2, pode ser visto que os altos níveis de redução de aflatoxina (por exemplo, para 1 ppb, 2 ppb, etc. no leito de milho) são obtidos com uma baixa porcentagem de remoção de milho. Consulte, por exemplo, o Exemplo 3, que mostra um nível de aflatoxina não detectável (isto é, menos que 1 ppb) no leito de milho devido à remoção de somente 2,3% da batelada inicial de milho. Consulte também, por exemplo, o Exemplo 25, que mostram um nível final de aflatoxina de 1 ppb aflatoxina no leito de milho devido à remoção de somente 1,6% da batelada inicial de milho.
[0075] Desse modo, as modalidades do MÉTODO E APARELHO PARA REDUZIR MILHO CONTAMINADO POR AFLATOXINA são reveladas. As implantações descritas acima e outras implantações estão dentro do escopo das reivindicações a seguir. Uma pessoa versada na técnica perceberá que a presente invenção pode ser praticada com modalidades além daquelas reveladas. As modalidades reveladas são apresentadas com propósitos ilustrativos e não limitantes, e a presente invenção é limitada somente pelas reivindicações a seguir.

Claims (21)

1. Método para reduzir os níveis de aflatoxina em milho, sendo que o método é caracterizado pelo fato de que compreende: fornecer uma batelada de milho que compreende milho contaminado por aflatoxina e milho não contaminado, sendo que a batelada de milho tem um nível inicial de aflatoxina; combinar a batelada de milho com um líquido em um tanque, sendo que o líquido tem um volume suficiente para cobrir a batelada de milho; permitir que o milho contaminado por aflatoxina flutue no lí-quido e o milho não contaminado afunde no líquido, o que forma um leito de milho; e remover o milho flutuante contaminado por aflatoxina do tanque, em que o leito de milho tem um nível de aflatoxina de até 80% ou mais inferior ao nível inicial de aflatoxina, e em que o milho contaminado por aflatoxina removido não é mais que 15% da batelada de milho.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a etapa para combinar a batelada de milho com um líquido em um tanque compreende: adicionar o líquido inicial ao tanque; e adicionar simultaneamente o líquido adicional e a batelada de milho ao tanque.
3. Método, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a etapa para adicionar simultaneamente o líquido adicional e a batelada de milho ao tanque é realizada subsequentemente à etapa para adicionar o líquido inicial ao tanque.
4. Método, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a etapa para adicionar o líquido inicial ao tanque compreende adicionar o líquido para preencher de 20 a 85% do tanque.
5. Método, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a etapa para adicionar o líquido inicial ao tanque compreende adicionar o líquido para preencher de 30 a 55% do tanque.
6. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 2 a 5, caracterizado pelo fato de que a etapa para adicionar simul-taneamente o líquido adicional compreende adicionar o líquido adicional abaixo do milho flutuante contaminado por aflatoxina.
7. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 6, caracterizado pelo fato de que uma distância entre o leito de milho e o milho flutuante contaminado por aflatoxina é de pelo menos 0,3 metro (1 pé).
8. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 7, caracterizado pelo fato de que uma distância entre o leito de milho e o milho flutuante contaminado por aflatoxina é de pelo menos 0,9 metro (3 pés).
9. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 8, caracterizado pelo fato de que o líquido é líquido reciclado, que compreende qualquer um dentre água de maceração leve, água de maceração pesada, água de moagem, água de maceração de moagem e misturas das mesmas.
10. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 9, caracterizado pelo fato de que o líquido tem um grau Baumé (Be) de 3 a 8,5.
11. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 10, caracterizado pelo fato de que o líquido tem uma densidade de 0,99 a 1,2.
12. Método, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções de 1 a 11, caracterizado pelo fato de que o milho contaminado por aflatoxina removido não é mais que 5% da batelada de milho.
13. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 13, caracterizado pelo fato de que o milho contaminado por aflatoxina removido não é mais que 3% da batelada de milho.
14. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 13, caracterizado pelo fato de que o milho contaminado por aflatoxina removido não é mais que 1% da batelada de milho.
15. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 14, caracterizado pelo fato de que o leito de milho tem um nível de aflatoxina pelo menos 90% menor que o nível inicial de aflatoxina.
16. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 15, caracterizado pelo fato de que o leito de milho tem um nível de aflatoxina de no máximo 3 ppb.
17. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 16, caracterizado pelo fato de que o leito de milho tem um nível de aflatoxina de no máximo 1 ppb.
18. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 17, caracterizado pelo fato de que a etapa para remover o milho flutuante contaminado por aflatoxina do tanque compreende aspirar o milho flutuante contaminado por aflatoxina do tanque.
19. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 17, caracterizado pelo fato de que a etapa para remover o milho flutuante contaminado por aflatoxina do tanque compreende adicionar líquido suficiente ao tanque para transbordar o milho flutuante contaminado por aflatoxina para fora do tanque.
20. Método, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato o transbordamento do milho flutuante contaminado por aflatoxina para fora do tanque compreende transbordar o milho flutuante contaminado por aflatoxina para fora do tanque através de um aparelho de transbordamento.
21. Método, de acordo com a reivindicação 19 ou 20, carac-terizado pelo fato de que compreende adicionalmente fornecer uma força motriz ao líquido no tanque.
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