BR112014028671B1 - Material rodante para veículo de trabalho com esteiras e método de fabricação do mesmo - Google Patents

Material rodante para veículo de trabalho com esteiras e método de fabricação do mesmo Download PDF

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Brian D. Vik
Daniel J. Zurn
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Abstract

montagem de pino para sistema de suspensão de veículo de trabalho com esteiras. a presente invenção se refere a um material rodante para um veículo de trabalho com esteiras que inclui uma trave da roda do rolete. a trave da roda do rolete inclui uma forquilha munida de um primeiro braço e de um segundo braço. adicionalmente, o primeiro braço inclui uma primeira abertura, e o segundo braço inclui uma segunda abertura. o material rodante inclui ainda um suporte de bucha que tem uma terceira abertura e que é configurado para ficar disposto entre o primeiro braço e o segundo braço. ademais, o material rodante inclui uma montagem de pino configurada para acoplar a trave da roda do rolete ao suporte de bucha. em acréscimo, a montagem de pino inclui um primeiro pino configurado para ser inserido na primeira abertura e em uma primeira extremidade da terceira abertura. a montagem de pino também inclui um segundo pino configurado para ser inserido na segunda abertura e em uma segunda extremidade da terceira abertura. ademais, o primeiro pino é configurado para tangenciar o segundo pino quando o primeiro pino e o segundo pino são inseridos nas respectivas aberturas.

Description

Referência Cruzada ao Pedido Relacionado
[001]O presente pedido reivindica prioridade do e o benefício do Pedido Provisório de Patente de Série dos Estados Unidos N° 61/677.411, intitulado “PIN ASSEMBLY FOR A TRACKED WORK VEHICLE SUSPENSION SYSTEM”, depositado em 30 de julho de 2012, que é aqui incorporado por meio de citação em sua totalidade.
Fundamentos
[002]A presente descrição, de modo geral, diz respeito a veículos de trabalho munidos de esteiras, e mais particularmente, a uma montagem de pino para o sistema de suspensão do veículo de trabalho munido de esteiras.
[003]Certos veículos de trabalho são acionados por um sistema de esteiras dotado de esteiras contínuas e um sistema de suspensão, que inclui uma trave do material rodante sustentada por um suporte de buchas. A trave do material rodante é utilizada para sustentar o veículo acima das rodas do rolamento de carga (por exemplo, rodas do rolete), que rolam sobre a esteira contínua à medida que o veículo atravessa um campo. É desejável distribuir o peso do veículo de trabalho sobre as rodas do rolamento de carga a fim de reduzir a tensão sobre a esteira contínua, o que, do contrário, pode reduzir a longevidade da esteira em decorrência de superaquecimento ou de outros problemas inerentes à sobrecarga de peso. Para permitir a distribuição de peso nas rodas do rolamento de carga, certas modalidades do sistema de suspensão amortecem o movimento (por exemplo, rolagem, arfagem, e guinada) das rodas e da trave anexada. Ademais, em geral é desejável limitar a largura do sistema de suspensão para controlar a largura geral do veículo. Por exemplo, se o sistema de suspensão utilizar um elemento de cisalhamento para amortecer o movimento das rodas e sustentar o veículo, a largura do sistema de suspensão pode ser superior à desejável, e/ou não proporcionar o amortecimento suficiente do deslocamento vertical (por exemplo, arfagem) depois de prolongados períodos de uso.
Breve Descrição
[004]Em uma modalidade, um material rodante para um veículo de trabalho com esteiras inclui uma trave da roda do rolete. A trave da roda do rolete inclui uma manilha dotada de um primeiro braço e de um segundo braço. Adicionalmente, o primeiro braço inclui uma primeira abertura, e o segundo braço inclui uma segunda abertura. O material rodante inclui ainda um suporte de bucha que tem uma terceira abertura e é configurado para estar disposto entre o primeiro braço e o segundo braço. Ainda, o material rodante inclui uma montagem de pino configurada para acoplar a trave da roda do rolete ao suporte de bucha. Em acréscimo, a montagem de pino inclui um primeiro pino configurado para ser inserido na primeira abertura e em uma primeira extremidade da terceira abertura. A montagem de pino inclui ainda um segundo pino configurado para ser inserido na segunda abertura e em uma segunda extremidade da terceira abertura. Ademais, o primeiro pino é configurado para apoiar o segundo pino quando o primeiro pino e o segundo pino são inseridos nas respectivas aberturas.
[005]Em outra modalidade, um método de fabricação de um material rodante para um veículo de trabalho com esteiras inclui alinhar substancialmente uma primeira abertura de um suporte de bucha a uma primeira fenda de um primeiro braço de uma trave, e alinhar substancialmente a primeira abertura do suporte de bucha a uma segunda fenda de um segundo braço da trave. Adicionalmente, o método inclui inserir um primeiro pino através da primeira fenda e até uma primeira extremidade da primeira abertura e inserir um segundo pino através da segunda fenda e até uma segunda extremidade da primeira abertura. Ademais, o método inclui fixar o primeiro e segundo pinos dentro da primeira abertura inserindo uma cavilha através das respectivas segundas aberturas no primeiro e segundo pinos; e engatar uma porção roscada da cavilha em uma porção roscada correspondente de pelo menos uma segunda abertura.
[006]Em outra modalidade, um material rodante para um veículo de trabalho com esteiras inclui uma trave da roda do rolete. A trave da roda do rolete inclui um primeiro braço munido de uma primeira fenda e um segundo braço munido de uma segunda fenda. O material rodante inclui ainda um suporte de bucha configurado para ser posicionado entre o primeiro e segundo braços. O suporte de bucha inclui uma primeira abertura. O material rodante também inclui uma montagem de pino. A montagem de pino inclui uma cavilha que tem uma cabeça da cavilha e um eixo roscado. Adicionalmente, a montagem de pino inclui um primeiro pino configurado para ser inserido na primeira fenda e até uma primeira extremidade da primeira abertura. O primeiro pino inclui uma primeira cabeça do pino, um entalhe configurado para receber a cabeça da cavilha, e uma segunda abertura ao longo de um eixo geométrico longitudinal do primeiro pino configurado para receber o eixo roscado da cavilha. Ademais, a montagem de pino inclui um segundo pino configurado para ser inserido na segunda fenda e até uma segunda extremidade da primeira abertura. O segundo pino inclui uma segunda cabeça do pino, uma terceira abertura ao longo de um eixo geométrico longitudinal do segundo pino, e uma porção roscada da terceira abertura. Em acréscimo, a porção roscada é configurada para engatar no eixo roscado da cavilha.
Desenhos
[007]Estes e outros atributos, aspectos, e vantagens da presente invenção serão mais bem compreendidos mediante a leitura da descrição detalhada que faz referência aos desenhos em anexo, nos quais caracteres iguais representam partes iguais em todos os desenhos, onde:
[008]A Figura 1 é uma vista em perspectiva de uma modalidade de um veículo de trabalho com esteiras dotado de um sistema de suspensão;
[009]A Figura 2 é uma vista em perspectiva de uma modalidade de um sistema de suspensão que pode ser empregado no veículo de trabalho com esteiras da Figura 1;
[010]A Figura 3 é uma vista em seção transversal do sistema de suspensão mostrado na Figura 2;
[011]A Figura 4 é uma vista em perspectiva parcialmente explodida do sistema de suspensão mostrado na Figura 2;
[012]A Figura 5 é uma vista em perspectiva parcialmente explodida de uma modalidade de uma trave da roda do rolete que pode ser empregada no sistema de suspensão da Figura 2;
[013]A Figura 6 é uma vista em perspectiva explodida de uma modalidade de uma montagem de pino que pode ser empregada no sistema de suspensão da Figura 2;
[014]A Figura 7 é uma vista em perspectiva parcialmente explodida da trave da roda do rolete e do suporte de bucha da Figura 5; e
[015]A Figura 8 é um fluxograma de uma modalidade de um método para fabricação de um material rodante para um veículo de trabalho com esteiras.
Descrição Detalhada
[016]Consta a seguir a descrição de uma ou mais modalidades específicas da presente invenção. Na tentativa de oferecer uma descrição concisa destas modalidades, é possível que nem todas as características de uma implantação concreta constem do relatório descritivo. Deve-se considerar que no desenvolvimento de qualquer implantação concreta, como em qualquer projeto de engenharia ou desenho, várias decisões específicas da implantação devem ser tomadas para que as metas específicas dos desenvolvedores sejam alcançadas, por exemplo, a observância às limitações relacionadas ao sistema e ao negócio, as quais podem variar de implantação para implantação. Em acréscimo, deve-se considerar que esse esforço de desenvolvimento pode ser complexo e laborioso, no entanto, para os indivíduos versados na técnica básica que se beneficiam da presente descrição, esta seria uma tarefa rotineira de projeto, fabricação, e manufatura.
[017]Na introdução dos elementos das várias modalidades da presente descrição, os artigos “um(a)”, “o/a” e “dito(a)” significarão que existem um ou mais dos elementos citados. Os termos “que compreende”, “que inclui”, e “que tem” visam à inclusão e significam a possibilidade de elementos adicionais, além dos elementos listados. Os exemplos de parâmetros operacionais e/ou de condições ambientais não são excludentes em relação aos demais parâmetros/condições das modalidades reveladas.
[018]Várias modalidades da presente descrição incluem um sistema de suspensão configurado para amortecer as vibrações entre a esteira e um veículo de trabalho. Conforme discutido adiante, o sistema de suspensão utiliza uma trave do material rodante para suspender o veículo sobre as rodas do rolamento de carga que são acopladas a uma trave da roda do rolete. O sistema de suspensão amortece a rolagem da trave da roda do rolete para intensificar o contato entre a esteira contínua e o solo, mesmo quando o veículo de trabalho é operado em terreno irregular. Além disso, o sistema de suspensão bloqueia a rolagem da trave da roda do rolete além de um ângulo mínimo para reduzir substancialmente ou eliminar a possibilidade de contato entre os vários elementos do sistema de suspensão e/ou o veículo. Adicionalmente, a limitação e o amortecimento da rolagem podem ser executados pelos suportes da bucha e por suportes verticais dispostos de forma compacta entre os braços da trave da roda do rolete e as rodas do rolete. Em certas modalidades, a trave da roda do rolete é acoplada compactamente aos suportes da bucha com o uso de uma montagem de pino. Em algumas modalidades, a montagem de pino pode não se estender para fora além das bordas da trave da roda do rolete, ao mesmo tempo permitindo que os suportes da bucha amorteçam a rolagem e limitem a rolagem e/ou a guinada da trave da roda do rolete. Em outras palavras, a montagem de pino não agrega mais largura à trave da roda do rolete e com isso abstém-se de ampliar a largura da esteira contínua. Em acréscimo, ao utilizar o arranjo compacto, os suportes da bucha permitem o controle da rolagem das rodas do rolete e da trave da roda do rolete sem expandir a largura do sistema de suspensão. Com a minimização da largura do sistema de suspensão, a montagem de pino e os suportes da bucha possibilitam o controle da rolagem, permitindo, simultaneamente, o funcionamento do veículo de trabalho em espaços de trabalho com limitações de estreiteza. Por exemplo, o veículo de trabalho munido de esteiras mais estreitas pode ser operado em um campo com fileiras de solo mais estreitas entre a vegetação sem danificá-la, ao contrário do que seria possível com um veículo de esteiras largas. Adicionalmente, a esteira mais estreita promove uma compactação do solo inferior ao veículo munido de esteiras largas, e com isso o campo é cultivado mais adequadamente do que um campo sobre o qual um veículo de esteiras largas tenha sido operado. Portanto, o veículo equipado com um sistema de suspensão e de esteiras mais estreito possibilita o plantio mais eficiente da vegetação no campo, aumentando a eficiência dos campos em que o veículo é operado.
[019]Fazendo referência neste momento aos desenhos, a Figura 1 é uma vista em perspectiva de uma modalidade de um veículo de trabalho com esteiras 10. O veículo 10 inclui um sistema de suspensão 12 utilizado para sustentar o veículo 10 e amortecer as vibrações entre a esteira contínua 14 e um quadro do veículo. Como aspecto interessante, uma esteira mais estreita pode ser utilizada para operação entre fileiras da lavoura. Conforme discutido adiante, as modalidades do veículo de trabalho 10 munido de esteira estreita 14 podem incluir componentes mais estreitos no sistema de suspensão 12. A trave do material rodante 16 pode ser formada com o uso de fundição, usinagem, e/ou quaisquer outros métodos adequados de produção da trave do material rodante 16. Em acréscimo, a trave do material rodante 16 pode ser produzida em aço, ferro (por exemplo, ferro dúctil), e/ou outros materiais adequados à produção da trave do material rodante 16 capaz de sustentar o veículo 10. Adicionalmente, o veículo de trabalho com esteiras 10 tem um corpo 18. Em certas modalidades, o corpo 18 pode conter vários componentes utilizados para operar o veículo 10. Por exemplo, em algumas modalidades, o corpo 18 pode conter um motor, uma transmissão, um trem de acionamento, um sistema de exaustão, e/ou qualquer outro componente do veículo próprio para inclusão no interior no veículo 10. Em outras modalidades, o veículo 10 pode ter alguns ou todos os componentes veiculares adequados externos ao corpo 18. O veículo 10 inclui ainda um compartimento do condutor 20. Em algumas modalidades, o compartimento do condutor 20 pode estar completamente confinado (por exemplo, com janelas envidraçadas ao redor de todo o compartimento do condutor 20), conforme ilustrado. Outras modalidades podem incluir um compartimento do condutor 20 que permanece aberto para o meio ambiente, com ou sem teto no compartimento. Ademais, em certas modalidades, o compartimento do condutor 20 pode incluir controles de direção, um aparelho do assento, controles de temperatura, e/ou outros controles adequados do condutor.
[020]A Figura 2 é uma vista em perspectiva de uma modalidade do sistema de suspensão 12. O sistema de suspensão 12 inclui uma roda motriz 22 com múltiplos raios motrizes 24 que se estendem de seu centro até o perímetro da roda motriz 22. Adicionalmente, a esteira contínua 14 possui múltiplas saliências da esteira 26 dispostas ao longo do comprimento da esteira contínua 14. Em acréscimo, a roda motriz 22 é acoplada de maneira dirigível ao motor do veículo 10, de modo que o funcionamento do motor permite girar a roda motriz 22 através de um trem de acionamento, transmissão, e/ou qualquer outro sistema motriz conveniente. Os raios motrizes 24 giram ao redor da circunferência da roda motriz 22 quando a roda motriz 22 gira. Ao girar ao redor da roda motriz 22, um raio motriz 24 engata numa respectiva saliência da esteira 26 e, deste modo, a rotação da roda motriz 22 numa direção impulsiona a esteira contínua 14 na mesma direção.
[021]O sistema de suspensão ilustrado 12 inclui ainda quatro rodas de transmissão 28. Conforme discutido adiante, as rodas de transmissão 28 conferem tensão à esteira contínua 14 para manter o contato entre as saliências da esteira 26 e os respectivos raios motrizes 24. Ademais, ao espaçar as rodas de transmissão 28 numa distância relativamente próxima à largura das saliências da esteira 28, as rodas de transmissão 28 fornecem orientação à esteira contínua 12 para bloquear o giro lateral da esteira contínua 12 em direção contrária ao sistema de suspensão 12. Ademais, embora a suspensão da esteira ilustrada 12 inclua quatro rodas de transmissão 22, outras modalidades podem incluir 2, 3, 4, 5, 6, ou mais rodas de transmissão 28.
[022]Conforme discutido adiante, uma trave da roda do rolete 30 sustenta o sistema de suspensão 12 através do acoplamento com a trave do material rodante 16. A trave da roda do rolete 30 também se acopla às múltiplas rodas do rolete 32 organizadas em duas fileiras que ficam dispostas a uma distância que, no mínimo, equivale à largura da trave da roda do rolete 30 e à largura das saliências. As rodas do rolete 32 conferem sustentação ao sistema de suspensão e rolagem ao longo da esteira contínua 14 quando a esteira contínua 14 é impulsionada ao redor do sistema de suspensão 12 pela roda motriz 22. Como aspecto a ser valorizado, é desejável distribuir o peso entre as rodas do rolete 32, do contrário, haveria risco de dano à esteira contínua 12 e/ou ao sistema de suspensão 12. Por exemplo, se uma fileira das rodas do rolete 32 receber uma parcela excessiva da carga do veículo, é possível que a esteira contínua 14 promova o superaquecimento do ponto em que a esteira contínua 14 engata na respectiva fileira de rodas do rolete 32, causando potencial dano e/ou rotação lateral da esteira contínua 14. Conforme ilustrado, certas modalidades do sistema de suspensão 12 podem incluir 6 rodas do rolete 32 dispostas em duas fileiras. Outras modalidades do sistema de suspensão 12 podem incluir 2, 4, 6, 8, ou mais rodas do rolete dispostas em fileiras.
[023]Uma vez que a largura da trave da roda do rolete 30 é restringida pela distância entre as rodas do rolete 32 e a distância entre as rodas do rolete 32 é restringida pela largura da esteira contínua 14, a largura da trave da roda do rolete 30 é finalmente restringida pela largura da esteira contínua 14. Do mesmo modo, a largura da trave do material rodante 16 é finalmente restringida pela largura da esteira contínua 14 através da distância restringida entre as rodas de transmissão 28. Em algumas modalidades, como já discutido, a esteira contínua estreita 14 é desejável, mas a largura estreita da esteira contínua 14 seria pelo menos parcialmente restringida pela largura da trave do material rodante 16 e pela trave da roda do rolete 30. Por consequência, nessas modalidades, é desejável que a trave do material rodante 16 e a trave da roda do rolete 30 sejam estreitas.
[024]A Figura 3 é uma seção transversal de uma modalidade do sistema de suspensão 12. Conforme ilustrado, o sistema de suspensão 12 inclui um sistema de sistema de tensão 34 disposto no interior da trave do material rodante 16. O sistema de sistema de tensão 34 inclui um atuador 36, sistema de proteção de sobrecarga 38, e um braço de extensão 40. O atuador 36 inclui um pistão 42 e um corpo do atuador 44. O braço de extensão 40 se acopla a uma montagem do pivô 46. A montagem do pivô 46 inclui uma junta do pivô estática 48 e uma junta do pivô extensível 50, cada uma delas acoplada a um eixo da roda de transmissão 52 por uma chapa do pivô 54. Conforme discutido adiante, cada junta do pivô permite o movimento do eixo da roda de transmissão 52 em uma direção substancialmente horizontal de acordo com o movimento do braço de extensão 40 ao longo de um eixo geométrico longitudinal 56 do braço de extensão 40. Ademais, o sistema de suspensão 12 inclui uma chapa de proteção 58 acoplada à trave do material rodante para proteger o sistema de tensão 34 da sujeira e dos demais contaminantes que poderiam obstruir o funcionamento do atuador 36, do sistema de proteção de sobrecarga 38, ou do braço de extensão 40.
[025]Em certas modalidades, o atuador pode ser um cilindro hidráulico. Nessas modalidades, o corpo do atuador 44 pode ser abastecido com um fluido hidráulico, e assim estendendo o pistão 42 para fora do corpo do atuador 44. Quando o pistão 42 se estende, colide contra o sistema de proteção de sobrecarga 38. Na modalidade ilustrada, o sistema de proteção de sobrecarga 38 é uma mola espiralada configurada para evitar a sobrecarga do atuador 36, no entanto, outras modalidades podem incluir outros sistemas de proteção de sobrecarga convenientes, por exemplo, acumuladores hidráulicos utilizando peso aumentado, gás comprimido, ou foles de metal. A tensão no sistema de proteção de sobrecarga 38 exerce pressão contra o braço de extensão 40, afastando o braço 40 estendido do atuador 36. À medida que o braço de extensão 40 se estende na direção longitudinal 56, a junta do pivô extensível 52 se move na mesma direção, permitindo que o eixo da roda de transmissão 52 se mova na mesma direção. Como aspecto a ser valorizado, ao estender o braço de extensão 40 na pressão desejada, a esteira contínua 14 pode ser carregada com uma tensão desejada para bloquear a rotação lateral da esteira contínua 14 durante o funcionamento do veículo 10.
[026]Adicionalmente, o sistema de suspensão 12 inclui um suporte de bucha anterior 60 e um suporte de bucha traseira 62 utilizados para acoplar a trave da roda do rolete 30 à trave do material rodante 16, conforme discutido adiante. Ademais, o sistema de suspensão 12 inclui múltiplos suportes verticais 64. Os suportes verticais 64 permitem que a trave do material rodante 16 suporte uma carga vertical (por exemplo, o peso do veículo 10) e absorva o movimento vertical da trave da roda do rolete 30 durante o funcionamento do veículo 10. Adicionalmente, a modalidade ilustrada do sistema de suspensão 12 inclui dois suportes verticais, mas outras modalidades podem incluir 0, 1, 2, 3, ou mais suportes verticais.
[027]A Figura 4 é uma vista parcialmente explodida do sistema de suspensão 12. Especificamente, a trave do material rodante 16, a trave da roda do rolete 30, o suporte de bucha anterior 60, o suporte de bucha traseira 62, e os suportes verticais 64 são mostrados. Para fins de discussão, podemos citar uma direção longitudinal 66, uma direção axial 68, e uma direção vertical 70 em relação à trave da roda do rolete 30 e à trave do material rodante 16. Além disso, podemos citar uma direção de arfagem 71, uma direção de rolagem 72, e uma direção de guinada 73 para o sistema de suspensão 12.
[028]Em certas modalidades, o suporte de bucha anterior 60 é acoplado à trave do material rodante 16 pelas cavilhas do suporte anterior 74 e também é acoplado à trave da roda do rolete 30 por uma montagem de pino frontal 76, e o suporte de bucha traseira 62 é acoplado à trave do material rodante 16 via cavilhas de suporte traseiras 75 e também é acoplado à trave da roda do rolete 30 por uma montagem de pino frontal 78. Outras modalidades podem acoplar o suporte de bucha anterior e/ou o suporte de bucha traseira 62 à trave do material rodante 16 utilizando a conexão de soldagem, suportes, braçadeiras, ou outras conexões adequadas. Conforme discutido em detalhes adiante, as montagens de pino 76, 78 acoplam de maneira compacta a trave da roda do rolete 30 a um respectivo suporte de bucha 60, 62, permitindo assim o posicionamento compacto das rodas do rolete 32. Em acréscimo, o acoplamento entre os suportes da bucha 60, 62 e a trave da roda do rolete 30 amortece o movimento da trave da roda do rolete 30 na direção de rolagem 72 e limita o movimento da trave da roda do rolete 30 na direção de rolagem 72 e na direção de guinada 73.
[029]Cada suporte vertical 64 inclui um calço inferior 80, um calço de borracha 82, e um calço superior 84. Em certas modalidades, a largura do calço inferior 80 e do calço superior 84 na direção axial 68 é igual à largura da trave da roda do rolete 30 na direção axial 68. Em outras modalidades, a largura do calço inferior 80 e do calço superior 84 pode ser maior ou igual à largura da trave da roda do rolete 30 na direção axial 68. Em acréscimo, o calço inferior 80 possui dois flanges inferiores 86 que se estendem para baixo na direção vertical 70 em extremidades opostas de cada calço inferior 80. A largura dos flanges inferiores 86 na direção longitudinal 66 é menor ou substancialmente igual à largura de um entalhe da trave da roda do rolete 88 na direção longitudinal 66. O entalhe da trave da roda do rolete 88 é formado na trave da roda do rolete 30, de modo que o entalhe 88 pode receber o calço inferior 80 até o calço inferior 80 ficar aplainado em relação às faces lateral e superior da trave da roda do rolete 30. Em outras palavras, o tamanho e a forma do entalhe da trave da roda do rolete 88 podem ser substancialmente iguais aos do calço inferior 80.
[030]Como aspecto interessante, o entalhe da trave da roda 88 bloqueia o movimento na direção longitudinal 66 do suporte vertical 64, e os flanges inferiores 86 bloqueiam o movimento do suporte vertical 64 na direção axial 68. De maneira análoga ao calço inferior 80, o calço superior 84 possui dois flanges superiores 90 localizados em extremidades opostas do calço superior 84. Os flanges superiores 90 se estendem para cima na direção vertical 70 com uma largura na direção longitudinal 66 que é menor ou substancialmente igual à largura de um entalhe na trave do material rodante 16. O entalhe da trave do material rodante fixa o calço superior 84 em relação à trave do material rodante 16 para bloquear o movimento de cada respectivo suporte vertical 64 de modo similar ao entalhe da trave da roda do rolete 88 que fixa o calço inferior 80. Os suportes verticais 64 incluem ainda um calço de borracha 82. O calço de borracha 82 fornece sustentação para a trave do material rodante 16 e possibilita o movimento da trave da roda do rolete 30 na direção vertical 70, ao mesmo tempo amortecendo o movimento na direção vertical 70 e reduzindo o movimento transmitido para a trave do material rodante 16 e, por último, para o restante do veículo 10 (por exemplo, o compartimento do condutor).
[031]A Figura 5 é uma vista em perspectiva parcialmente explodida da trave da roda do rolete 30, do suporte de bucha anterior 60, e do suporte de bucha traseira 62 do sistema de suspensão 12. A trave da roda do rolete 30 possui uma manilha frontal 100 e uma manilha traseira 102. Cada manilha possui um primeiro braço 104 e um segundo braço 106. O primeiro braço 104 possui uma primeira abertura 108, e o segundo braço possui uma segunda abertura 110. Em certas modalidades, a primeira abertura 108 e/ou a segunda abertura 110 podem ter uma forma anular, uma forma poligonal, uma combinação dessas formas, ou qualquer outra forma conveniente. Adicionalmente, em algumas modalidades, as aberturas podem variar de tamanho entre si. O primeiro braço 104 inclui ainda um primeiro recesso que fica localizado numa face externa da trave da roda do rolete 30 e concêntrico à primeira abertura 108. Em algumas modalidades, o primeiro recesso pode apresentar uma forma cilíndrica, poliédrica, ou qualquer outra forma (por exemplo, oblonga). Do mesmo modo, o segundo braço 106 inclui um segundo recesso 112 localizado numa face externa da trave da roda do rolete 30 e concêntrico à segunda abertura 110. A modalidade ilustrada do segundo recesso 112 é oblonga, no entanto, as outras modalidades do segundo recesso 112 podem ser cilíndricas, poliédricas, ou de outra forma qualquer. Em certas modalidades, pode ser desejável formar a segunda abertura 110 e/ou o segundo recesso 112 em uma forma que bloqueie a rotação de um pino dentro da segunda abertura 110. Em acréscimo, cada braço 104, 106 pode incluir uma seção usinada 114 sobre uma superfície interna do braço ao redor de uma respectiva abertura 108, 110 para permitir a rotação de uma bucha em contato com os braços.
[032]A modalidade ilustrada do sistema de suspensão 12 inclui ainda o suporte de bucha anterior 60 e o suporte de bucha traseira 62. Cada suporte de bucha 60, 62 inclui um quadro 116 formado de um material rígido (por exemplo, aço, ferro dúctil, etc.) adequado para instalar o suporte de bucha 60, 62 na trave do material rodante 16. Em certas modalidades, o quadro 116 pode conferir apoio adicional à trave do material rodante 16, e pode ser acoplado à trave do material rodante utilizando as cavilhas de suporte frontal e traseira 74, 75. Em outras modalidades, o quadro rígido 116 pode ser acoplado à trave do material rodante 16 por suportes, braçadeiras, conexões soldadas, ou outro acoplamento adequado. Ademais, o quadro rígido 116 inclui uma abertura do quadro 118 que se estende através do quadro rígido 116. Em certas modalidades, a abertura do quadro 118 pode ter uma forma cilíndrica ou anular. No entanto, outras modalidades podem incluir aberturas de quadro 118 com forma poliédrica. Em acréscimo, cada suporte de bucha 60, 62 inclui uma bucha 120 disposta dentro da abertura do quadro 118. Em algumas modalidades, a bucha 120 pode ser formada de borracha ou de outros materiais resilientes adequados à compressão no interior da abertura do quadro 118. Adicionalmente, a forma da bucha 120 pode ser selecionada para corresponder à abertura do quadro 118.
[033]Cada bucha 120 pode incluir um ou mais recortes 122. O número, tamanho, localização, e forma dos recortes 122 podem ser selecionados para obter a resistência à compressão desejada em cada direção. Por exemplo, para permitir mais compressão da bucha 120, a bucha 120 pode incluir recortes adicionais 122 ou recortes de maior tamanho. Como alternativa, a bucha 120 pode incluir menor número recortes 122, e/ou recortes menores 122 para reduzir a compressibilidade da bucha 122. Por consequências, várias modalidades de bucha 122 podem incluir 0, 1, 2, 3, 4, ou mais recortes 122 com várias localizações, tamanhos, e formas selecionadas de acordo com a compressibilidade desejada da bucha 120. Ademais, cada bucha 120 inclui uma abertura da bucha 124 que se estende através da bucha 120. Uma bucha interna 126 está localizada dentro da abertura da bucha 124. A bucha interna 126 pode ser formada de aço, ferro, ou outro material rígido adequado. Em algumas modalidades, a bucha interna 126 pode ser unida à bucha 122 (por exemplo, com adesivo ou com uma conexão material). Adicionalmente, a bucha interna 126 pode se estender além da bucha 120 em cada face lateral da abertura da bucha 124, permitindo assim a rotação da bucha interna 126, mesmo quando a bucha interna 126 está contígua à parte usinada 114. A bucha interna 126 inclui uma abertura da bucha interna 128 que se estende através da bucha interna 126. Adicionalmente, a bucha interna 126 pode ter uma seção transversal anular, uma seção transversal retangular, ou qualquer seção transversal cilíndrica/poliédrica com uma abertura na bucha interna 128. Em acréscimo, a abertura da bucha 124 pode ter qualquer forma correspondente à forma da bucha interna 126, de modo que a parede da bucha interna 126 engata na parede da abertura da bucha 124.
[034]O sistema de suspensão 12 inclui ainda montagens de pino 76, 78 que são individualmente configuradas para inserção numa respectiva abertura no interior de um respectivo suporte de bucha 60, 62. Cada montagem de pino 76, 78 inclui um primeiro pino 130, um segundo pino 132, e uma cavilha do pino 134. Conforme discutido em detalhes adiante, o primeiro pino 130 é inserido através da primeira abertura 108 até a abertura da bucha interna 128 (ou a abertura da bucha 124, se uma modalidade do sistema de suspensão 12 não incluir a bucha interna 126). Ademais, o segundo pino 132 é inserido através da segunda abertura 110 até a abertura da bucha interna 128 (ou a abertura da bucha 124, se a bucha interna 126 for omitida da modalidade).
[035]Conforme ilustrado na Figura 6, o primeiro pino 130 inclui uma primeira abertura anular 136, uma primeira cabeça do pino 138, e uma primeira extremidade chanfrada 140. Ademais, a primeira abertura anular 136 se estende através de todo o primeiro pino 130 ao longo de um eixo geométrico longitudinal 142 da montagem de pino 76, 78. O segundo pino 132 possui uma segunda abertura anular 144 ao longo do eixo geométrico longitudinal 142, uma segunda cabeça do pino 146, e uma segunda extremidade chanfrada 148. A segunda abertura anular 144 se estende até o segundo pino 132 e possui uma porção roscada 150. Em algumas modalidades, a segunda abertura anular 144 se estende através de todo o segundo pino 132 e da cabeça 146. Em outras modalidades, a segunda abertura anular 144 se estende somente através de uma parte do segundo pino 132. Adicionalmente, certas modalidades podem incluir uma porção roscada 150 que se estende ao longo de todo o comprimento da segunda abertura anular 144, no entanto, outras modalidades podem incluir uma porção roscada 150 que se estende somente ao longo de uma parte da segunda abertura anular 144.
[036]Como aspecto a ser valorizado, visto que a bucha 120 é formada por um material resiliente, a bucha 120 pode girar dentro da abertura do quadro 118, e distorcer o alinhamento da abertura da bucha interna 128 com a primeira abertura 108 e com a segunda abertura 110. Para facilitar o alinhamento da abertura da bucha interna 128 com a primeira abertura 108 e com a segunda abertura 110, cada pino possui uma extremidade chanfrada configurada para facilitar a inserção do pino na abertura da bucha interna 128. Especificamente, o primeiro pino 130 tem uma primeira extremidade chanfrada 140 permitindo que o primeiro pino 130 seja inserido na primeira abertura 108 e numa primeira extremidade da abertura da bucha interna 128. Do mesmo modo, o segundo pino 132 tem uma segunda extremidade chanfrada 148 permitindo que o segundo pino 132 seja inserido na segunda abertura 110 e numa segunda extremidade da abertura da bucha interna 128. Como aspecto a ser valorizado, ao inserir ambos os pinos 130, 132 nas respectivas aberturas (por exemplo, a primeira abertura 108) com o uso de uma extremidade chanfrada (por exemplo, a primeira extremidade chanfrada 140), os pinos facilitam ainda mais o alinhamento da abertura da bucha interna 128 com cada respectiva abertura 108, 110. Ademais, em certas modalidades, o primeiro pino 130 e o segundo pino 132 podem entrar em contato mútuo dentro da abertura da bucha interna 128. Outras modalidades podem incluir um vão entre o primeiro pino 130 e o segundo pino 132 no momento em que são inseridos na abertura da bucha interna 128.
[037]Adicionalmente, cada pino 130, 132 inclui uma cabeça do pino 138, 146 que se encaixa no respectivo recesso sobre a trave da roda do rolete 30, de modo que cada cabeça do pino não se estende além da superfície externa da trave da roda do rolete 30. Por exemplo, a primeira cabeça do pino 138 é completamente inserida no primeiro recesso na trave da roda do rolete 30 de modo que a primeira cabeça do pino 146 não se estende para fora do primeiro recesso quando o primeiro pino 130 é inserido na primeira abertura 108. Do mesmo modo, a segunda cabeça do pino 138 é completamente inserida no segundo recesso 112, de modo que a segunda cabeça do pino 146 não se estende para fora do segundo recesso 112 quando o segundo pino 132 é inserido na segunda abertura 112. Em outras palavras, os pinos 130, 132 não aumentam a largura da trave da roda do rolete 30 quando inseridos em suas respectivas aberturas.
[038]Para possibilitar a inserção de cada cabeça do pino no respectivo recesso, cada cabeça do pino pode ser produzida com uma forma que corresponda à forma dos respectivos recessos. Sendo assim, as cabeças de pino 138, 146 podem ser produzidas em qualquer forma poliédrica, forma cilíndrica, ou qualquer outra forma conveniente. Por exemplo, a modalidade ilustrada da montagem de pino 76, 78 inclui uma segunda cabeça do pino de forma oblonga 146 que pode ser inserida no segundo recesso similarmente de forma oblonga 112. Do mesmo modo, a primeira cabeça do pino de forma cilíndrica 138 pode ser inserida no primeiro recesso de forma semelhante. Em algumas modalidades, as cabeças de pino 138, 148 podem ter uma profundidade igual ou menor que a profundidade do respectivo recesso. Em outras palavras, cada cabeça do pino pode ser plana em relação a uma respectiva superfície lateralmente externa da trave da roda do rolete 30, ou pode ser rebaixada no interior da superfície lateralmente externa da trave da roda do rolete 30. Como aspecto a ser valorizado, com cada pino 130, 132 rebaixado ou plano em relação às laterais da trave da roda do rolete, quando completamente inseridos na trave da roda do rolete 30, os pinos não conseguem interferir no funcionamento das rodas do rolete 32. Além disso, os pinos não estendem a largura da trave da roda do rolete 30 e/ou da esteira contínua 14.
[039]A cavilha 134 inclui uma cabeça da cavilha 152 dotada de uma seção de acionamento 154. Em certas modalidades, a seção de acionamento 154 inclui um recesso em forma hexagonal adequado para acionar a rotação da cavilha 134. No entanto, outras modalidades podem incluir outros arranjos apropriados de acionamento da cavilha 134 (por exemplo, acionamento do tipo Phillips). Ademais, um raio da cabeça da cavilha 152 é menor ou igual a um raio da primeira abertura anular 136. Ao limitar o diâmetro da cabeça da cavilha 152 ao diâmetro da primeira abertura anular 136, a cavilha 134 pode ser completamente inserida no primeiro pino 130, e com isso reduz substancialmente ou elimina a possibilidade de interferência no funcionamento das rodas do rolete 32. A cavilha 134 inclui ainda uma haste 156 com múltiplas roscas 158. Em algumas modalidades, as roscas 158 podem se estender ao longo de todo o comprimento da haste 156. Em outras modalidades, as roscas 158 podem se estender somente por uma parte do comprimento da haste 156. As roscas 158 correspondem à porção roscada 150 da abertura 144, de modo que a porção roscada 150 engata nas roscas 158 quando a cavilha 134 é inserida no segundo pino 132. Especificamente, depois que o primeiro pino 130 é inserido na primeira abertura 108 e o segundo pino 132 é inserido na segunda abertura 110, a cavilha 134 pode ser inserida através da primeira abertura anular 136 até a segunda abertura anular 144, de modo que as roscas 158 engatam na porção roscada 150. Por conseguinte, a cavilha 134 fixa o primeiro pino 130 e o segundo pino 132 e fixa o suporte de bucha à trave da roda do rolete 30.
[040]A Figura 7 é uma vista em perspectiva parcialmente explodida da trave da roda do rolete 30 e dos suportes da bucha 60, 62, ilustrando uma modalidade de uma cavilha de compressão 160. Como aspecto a ser valorizado, os suportes verticais 64 podem interferir no alinhamento vertical das aberturas da bucha interna 128 e da primeira e segunda aberturas 108, 110 porque a altura do suporte vertical descomprimido 64 é maior que a distância final desejada entre a trave da roda do rolete 30 e a trave do material rodante 16. No entanto, o bloco resiliente 82 pode ser comprimido para facilitar o alinhamento vertical da abertura da bucha interna 128 com a primeira e segunda aberturas 108, 110. Na modalidade ilustrada, a trave da roda do rolete 30 inclui uma fenda de compressão 162. A fenda de compressão 162 pode ser alinhada a um recebedor da cavilha 164 no quadro rígido 116, o qual tem roscas configuradas para engatar nas roscas correspondentes na cavilha de compressão 160. Quando cada suporte de bucha 60, 62 está corretamente alinhado à trave da roda do rolete 30, a cavilha de compressão 160 pode ser inserida através da fenda de compressão 162 e no recebedor da cavilha 164. À medida que a cavilha de compressão 160 é girada, a trave da roda do rolete 30 é acionada mais perto da trave do material rodante 16, comprimindo os suportes verticais 64. Depois que a cavilha de compressão 160 é girada para alinhar substancialmente a abertura da bucha interna 128 com a primeira abertura 108 e com a segunda abertura 110, os pinos podem ser inseridos nas respectivas aberturas. Ademais, em algumas modalidades, depois que os pinos 130, 132 forem inseridos através das respectivas aberturas e fixados com a cavilha 134, as cavilhas de compressão 160 podem ser removidas.
[041]A Figura 8 é um fluxograma de uma modalidade de um método 200 para fabricação de um material rodante para um veículo de trabalho com esteiras. O método 200 inclui acoplar um ou mais suportes da bucha 60, 62 a uma trave do material rodante 16 (bloco 202). Por exemplo, o suporte de bucha anterior 60 e/ou o suporte de bucha traseira 62 são acoplados à trave do material rodante 16. Em certas modalidades, ambos os suportes da bucha 60, 62 podem ser instalados antes de realizar o restante do método 200, no entanto, outras modalidades podem incluir a instalação de somente um suporte de bucha antes de continuar com o restante do método 200.
[042]Depois que um ou mais suportes da bucha forem acoplados à trave do material rodante, uma abertura da bucha interna 128 é alinhada substancialmente a uma primeira e/ou segunda abertura na trave da roda do rolete 30 utilizando uma cavilha de compressão (bloco 204). Por exemplo, a abertura da bucha interna 128 pode ser alinhada substancialmente à primeira abertura 108 e/ou à segunda abertura 110 apertando uma ou mais cavilhas de compressão 160 dentro dos respectivos recebedores de cavilha 164. Em certas modalidades, o método 200 pode incluir apertar duas ou mais cavilhas de compressão 160, substancialmente de modo simultâneo ou sequencial, para facilitar o alinhamento de múltiplas aberturas da bucha interna 128.
[043]Depois que uma ou mais aberturas da bucha interna 128 estiverem alinhadas com a primeira e/ou segunda aberturas, um primeiro pino 130 é inserido através da primeira abertura 108 até uma extremidade da abertura da bucha interna 128 (bloco 206). Por exemplo, o primeiro pino 130 pode ser inserido na primeira abertura 108 e até a abertura da bucha interna 128 utilizando a primeira extremidade chanfrada 140 para permitir mais ainda o alinhamento da primeira abertura 108 com a primeira extremidade da abertura da bucha interna 128. Depois do bloco 206 ou simultaneamente ao bloco 206, um segundo pino 132 é inserido na segunda abertura 110 em uma extremidade lateral oposta da abertura da bucha interna (bloco 208). Em outras palavras, o segundo pino 132 pode ser inserido na segunda abertura 110 utilizando a segunda extremidade chanfrada 148 para permitir ainda mais o alinhamento da segunda abertura 110 com a segunda extremidade da abertura da bucha interna 128. Depois dos blocos 206 e 208, os pinos 130, 132 são fixados com uma cavilha 134 (bloco 210). Por exemplo, uma modalidade inclui engatar as roscas 158 da cavilha 134 na porção roscada correspondente 150 do segundo pino 132 para fixar os pinos nas respectivas aberturas. Por fim, depois que os pinos forem alinhados e fixados, a cavilha de compressão pode ser removida (bloco 212).
[044]Embora ilustrados e descritos somente alguns dos atributos e modalidades da invenção, inúmeras modificações e alterações podem ocorrer aos indivíduos versados na técnica (por exemplo, variações de tamanhos, dimensões, estruturas, formas e proporções de vários elementos, valores dos parâmetros (por exemplo, temperaturas, pressões, etc.), arranjos de instalação, uso de materiais, orientações, etc.)) sem desviar substancialmente dos ensinamentos e vantagens inusitadas do objeto citado nas reivindicações. Portanto, deve ficar compreendido que as reivindicações em anexo pretendem abarcar todas essas modificações e variações à medida que inseridas na verdadeira essência da descrição. Ademais, em no esforço de proporcionar uma descrição concisa das modalidades, talvez nem todos os atributos de uma implantação concreta tenham sido descritos (isto é, aqueles não relacionados ao melhor modo de execução da descrição presentemente contemplado, ou aqueles não relacionados a possibilitar da descrição reivindicada). Deve-se valorizar que no desenvolvimento de qualquer implantação concreta, com em qualquer projeto de engenharia ou desenho, numerosas decisões específicas da implantação podem ser tomadas. Esse esforço de desenvolvimento pode ser complexo e laborioso, no entanto, seriam tarefas rotineiras de desenho, fabricação, e manufatura para os indivíduos versados na técnica básica que se beneficiam desta descrição, sem a indevida experimentação.

Claims (10)

1. Material rodante para veículo de trabalho com esteiras (10), que compreende: uma trave da roda do rolete (30) que compreende uma manilha (100), em que a manilha (100) compreende um primeiro braço (104) e um segundo braço (106), e em que o primeiro braço (104) compreende uma primeira abertura (108) e o segundo braço (106) compreende uma segunda abertura (110); um suporte de bucha (60, 62) para acoplar uma trave da roda do rolete (30) a uma trave do material rodante (16), que compreende uma terceira abertura (124, 128), e configurado para ficar disposto entre o primeiro braço (104) e o segundo braço (106); uma montagem de pino (76, 78) configurada para acoplar a trave da roda do rolete (30) ao suporte de bucha (60, 62), em que a montagem de pino (76, 78) compreende: um primeiro pino (130) configurado para ser inserido na primeira abertura (108) e em uma primeira extremidade da terceira abertura (124, 128); um segundo pino (132) configurado para ser inserido na segunda abertura (110) e em uma segunda extremidade da terceira abertura (124, 128); CARACTERIZADO pelo fato de que o primeiro pino (130) é configurado para apoiar o segundo pino (132) quando o primeiro pino (130) e o segundo pino (132) são inseridos nas respectivas aberturas.
2. Material rodante, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o primeiro pino (130) compreende um chanfro (140) numa extremidade distal, e em que o chanfro (140) é configurado para facilitar o alinhamento do primeiro pino (130) com a terceira abertura (124, 128).
3. Material rodante, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o segundo pino (132) compreende um chanfro (148) numa extremidade distal, e em que o chanfro (148) é configurado para facilitar o alinhamento do segundo pino (132) dentro da terceira abertura (124, 128).
4. Material rodante, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende uma cavilha (134) munida de uma cabeça (152) e um eixo roscado (158).
5. Material rodante, de acordo com a reivindicação 4, CARACTERIZADO pelo fato de que o primeiro pino (130) compreende uma quarta abertura (136) configurada para receber o eixo roscado (158) da cavilha (134), e um entalhe configurado para receber a cabeça (152) da cavilha (134); e em que o segundo pino (132) compreende uma quinta abertura anular (144) configurada para receber a cavilha (134); e roscas de recebimento (150) dentro da quinta abertura (144), em que as roscas de recebimento são configuradas para engatar no eixo roscado (158).
6. Material rodante, de acordo com a reivindicação 5, CARACTERIZADA pelo fato de que o entalhe é configurado para permitir que uma face externa da cabeça permaneça plana em relação a uma face lateral do primeiro pino, quando a cabeça é completamente inserida no entalhe.
7. Método de fabricação de um material rodante para um veículo de trabalho com esteiras, que compreende: alinhar substancialmente uma primeira abertura de um suporte de bucha a uma primeira fenda de um primeiro braço de uma trave, e alinhar substancialmente a primeira abertura do suporte de bucha a uma segunda fenda de um segundo braço da trave (204); inserir um primeiro pino através da primeira fenda e em uma primeira extremidade da primeira abertura (206); inserir umsegundo pino através da segunda fenda e em uma segunda extremidade da primeira abertura (208); e CARACTERIZADO pelo fato de que o método compreende ainda a etapa de fixar o primeiro e o segundo pinos dentro da primeira abertura inserindo uma cavilha através das respectivas segundas aberturas no primeiro e segundo pinos; e engatar uma porção roscada da cavilha na porção roscada correspondente de pelo menos uma segunda abertura (210).
8. Método, de acordo com a reivindicação 7, CARACTERIZADO pelo fato de que alinhar substancialmente a primeira abertura do suporte de bucha com a primeira fenda do primeiro braço da trave compreende comprimir uma porção resiliente de um suporte vertical utilizando uma cavilha de compressão inserida através de uma abertura roscada na trave.
9. Método, de acordo com a reivindicação 7, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende girar uma bucha resiliente disposta no suporte de bucha inserindo uma extremidade distal chanfrada do primeiro pino na primeira extremidade da primeira abertura e inserindo uma extremidade distal chanfrada do segundo pino na segunda extremidade da primeira abertura.
10. Método, de acordo com a reivindicação 7, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende acoplar o suporte de bucha a um material rodante antes de acoplar a trave ao suporte de bucha.
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