BR112014011012B1 - Método para operar uma instalação (inst) para o controle automático das condições de conforto e/ou de segurança em um edifício e instalação de controle automático (inst) para controlar as condições de conforto e/ou de segurança em um edifício - Google Patents

Método para operar uma instalação (inst) para o controle automático das condições de conforto e/ou de segurança em um edifício e instalação de controle automático (inst) para controlar as condições de conforto e/ou de segurança em um edifício Download PDF

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Abstract

método para operar uma instalação (inst) para o controle automático das condições de conforto e/ou de segurança em um edifício e instalação de controle automático (inst) para controlar as condições de conforto e/ou de segurança em um edifício. um método para operar uma instalação para o controle automático das condições em um edifício, a instalação compreendendo uma unidade de controle central, itens de equipamento elétrico com os quais áreas do edifício são equipadas e uma unidade para gerenciamento de sensores compreendendo pelo menos um sensor apropriado para medir uma quantidade física de entrada, o método sendo caracterizado pelo fato de que compreende: - uma etapa de modelagem do edifício e das áreas do edifício, - uma etapa de obtenção de pelo menos um primeiro valor da quantidade física de entrada medida pelo o pelo menos um sensor, - uma etapa de determinação de modo iterativo de valores de pelo menos uma quantidade física de saída, como uma função de pelo menos um segundo valor da quantidade física de entrada, do modelo do edifício e das áreas do edifício, - uma etapa de uso dos valores determinados a fim de controlar os itens de equipamento elétrico com os quais cada área do edifício é equipada.

Description

[0001] A invenção refere-se ao campo dos edifícios e mais particularmente edifícios com as chamadas fachadas dinâmicas, compreendendo telas de proteção solar motorizadas, móveis e ajustáveis e edifícios providos com itens de equipamento eléctrico para conforto e/ou de segurança que podem ser acionadosremotamente.
[0002] As fachadas dinâmicas tornam possível assegurar o conforto de luz no prédio e produzir economias de energia, por regulamento dos fluxos de energia (entrada de calor, e ventilação natural) através das aberturas da fachada em combinação com a direção do aquecimento, ventilação ou itens de equipamentos de iluminação.
[0003] As telas podem aqui ser cortinas interiores, por exemplo, cortinas venezianas com ripas que podem ser orientadas, ou cortinas giratórias ou telas externas, painéis rígidos orientáveis, etc. Um número de telas pode situar-se sobre uma mesma abertura.
[0004] Atuadores acionam a operação dos itens de equipamentos elétricos, por exemplo, o movimento rotacional e/ou o movimento de translação das telas móveis com as quais as aberturas estão equipadas, ou os parâmetros dos itens de equipamentos de iluminação, aquecimento ou ventilação. Os atuadores são gerenciados centralmente no nível da sala, do piso, da fachada a que pertencem ou simplesmente no nível do edifício. Uma unidade de controle também recupera um certo número de indicações de vários sensores posicionados dentro e fora do prédio (presença, temperatura, sensores de luminosidade, dispositivos de tempo de medição, etc.).
[0005] Cada atuador pode igualmente ser acionado individualmente ou em grupo através de um ponto de controle local. Em particular, podem ser definidas áreas de controle sobre uma e a mesma fachada. Sobre cada área como um todo, os atuadores serão controlados simultaneamente pela unidade de controle central. Uma área também pode corresponder ao total de uma fachada ou até mesmo o edifício.
[0006] No entanto, há uma necessidade por controle mais preciso, notadamente de janela por janela ou item de equipamento por item de equipamento, para tomar em conta as condições locais, por exemplo, as sombras do prédio, por outra parte do edifício ou por elementos circundantes, como outros edifícios ou relevos geográficos ou a circulação de vento e chuva na presença do edifício e o seu ambiente. Existem várias soluções para o gerenciamento de sombras projetadas ou para a modelagem da circulação de fluidos. Elas geralmente envolvem um procedimento complexo para configurar o dispositivo de gestão e não podem ser adicionadas às instalações existentes. A invenção, portanto, visa prover soluções para os problemas acima mencionados.
[0007] Em particular, o método para operar a instalação de acordo com a presente invenção oferece maior flexibilidade e simplicidade de uso do que os métodos existentes. Além disso, a instalação pode ter meios de computação de baixa potência para o gerenciamento de sombras projetadas ou, mais geralmente, condições locais, que reduzem muito seu custo. Além disso, a invenção permite um potencial evolutivo satisfatório.
[0008] O objetivo da invenção é prover um método para a operação de uma instalação que remedia os inconvenientes mencionados e melhora os métodos conhecidos do estado da técnica. Em particular, a invenção propõe um método para a operação de uma instalação que permite uma gestão simples e econômica das sombras projetadas, ou mais geralmente das condições locais e dos parâmetros climáticos, ambientes e circundantes em uma área de fachada ou um edifício.
[0009] De acordo com um primeiro aspecto, um método governa a operação de uma instalação para o controle automático das condições de controle e/ou segurança em um edifício, a instalação compreendendo uma unidade de controle central, itens de equipamento elétrico com os quais áreas do edifício são equipadas e uma unidade para gerenciamento de sensores compreendendo pelo menos um sensor apropriado para medir uma quantidade física de entrada. O método sendo caracterizado pelo fato de que compreende: uma etapa de modelagem do edifício e das áreas do edifício, uma etapa de obtenção de pelo menos um primeiro valor da quantidade física de entrada medida pelo pelo menos um sensor, chamado valor medido, uma etapa de determinação de modo iterativo de valores de pelo menos uma quantidade física de saída, como uma função de pelo menos um segundo valor da quantidade física de entrada, do modelo do edifício e das áreas do edifício, uma etapa de uso dos valores determinados a fim de controlar os itens de equipamento elétrico com os quais cada área do edifício é equipada.
[0010] O Pelo menos um segundo valor da quantidade física de entrada pode ser o pelo menos um primeiro valor e a etapa de determinação iterativa pode compreender uma etapa de determinação, notadamente pela computação, valores da pelo menos uma quantidade física de saída, por pelo menos duas áreas do edifício.
[0011] A etapa de determinação pode incluir uma subetapa de predeterminar uma estrutura de dados de referência que compreende os valores das quantidades físicas de saída computadas para uma pluralidade de valores da quantidade física de entrada e uma subetapa de selecionar valores das quantidades físicas de saída nesta estrutura de dados de referência, em função de pelo menos um primeiro valor.
[0012] A estrutura de dados de referência pode compreender, para cada área, um conjunto predeterminado de associações entre: valores predefinidos representativos das faixas de valores da quantidade física de entrada; e valores predefinidos representativos das faixas de valores da quantidade física de saída; A subetapa de seleção compreendendo uma subetapa de determinação de um valor representativo do primeiro valor, chamado de valor de entrada; uma subetapa de determinação de um valor predefinido da quantidade física de saída, chamada valor de saída, de modo que a associação entre valor de entrada e valor de saída pertence ao conjunto predeterminado de associações da estrutura de dados de referência.
[0013] A subetapa de predeterminar a estrutura de dados de referência pode ser executada por um dispositivo de configuração e a subetapa de selecionar valores das quantidades físicas de saída pode ser executada pela unidade de controle central e/ou as unidades de controle local.
[0014] A instalação pode compreender também pelo menos um terceiro sensor apropriado para medir a pelo menos uma quantidade física de saída em uma área de um modelo do edifício, a área do modelo sendo uma imagem de uma área do edifício; O modelo do edifício pode compreender uma associação da localização do pelo menos um terceiro sensor com uma localização em uma área do edifício e a etapa de determinação iterativa pode compreender uma etapa de medir os valores da pelo menos uma quantidade física de saída em uma área se o pelo menos um terceiro sensor estiver localizado nessa área.
[0015] A instalação também pode compreender pelo menos um segundo sensor apropriado para medir a pelo menos uma quantidade física de saída em uma área do edifício; o modelo do edifício pode compreender a localização do pelo menos um sensor relativo às áreas do edifício; a etapa de determinação iterativa pode compreender uma etapa de medir os valores da pelo menos uma quantidade física de saída em uma área se pelo menos um segundo sensor estiver localizado nessa área.
[0016] A etapa de uso pode consistir em fornecer os valores determinados para a unidade de controle central e/ou para unidades de controle local responsáveis por gerar e/ou enviar comandos para itens de equipamento elétrico com os quais cada área do edifício está equipada, notadamente na forma de fluxo de dados.
[0017] A etapa de uso pode compreender uma etapa de seleção de valores de parâmetro para o controle dos itens de equipamento elétrico, em uma segunda estrutura de dados de referência compreendendo, para cada área, um conjunto predeterminado de associações entre valores predefinidos da quantidade física de saída; e valores predefinidos dos parâmetros, os valores selecionados dos parâmetros sendo os valores predefinidos associados na segunda estrutura de dados de referência com os valores determinados.
[0018] A etapa de uso pode compreender o fornecimento de determinados valores para a unidade de controle central e/ou para as unidades de controle local, em forma de arquivo de configuração.
[0019] Os dados do arquivo de configuração podem compreender dados binários indicando ou não indicando a presença de uma sombra projetada para uma determinada abertura ou uma determinada parte da abertura, em um determinado momento.
[0020] O arquivo de configuração contém informações relativas à sombra projetada nas partes das aberturas ou nas partes de áreas.
[0021] A etapa de uso pode compreender: i. uma etapa de comando de um movimento de cada tela fachada, ii. uma etapa de desativação do comando de movimento da etapa anterior como uma função dos dados de arquivo de configuração relacionados a cada abertura da área.
[0022] Os dados do arquivo de configuração podem ser fornecidos seletivamente ao longo do tempo em uma entrada de um atuador, de um grupo atuador ou de um meio de controle local para um ou mais atuadores de manobra de tela motorizada.
[0023] A etapa de desativação depende de uma indicação de nível de raio de sol.
[0024] A etapa de determinação iterativa pode ser executada pela unidade de gerenciamento de sensor.
[0025] A etapa de determinação iterativa poderá ser executada pela unidade de controle central e/ou pelas unidades de controle local
[0026] A etapa de determinação iterativa poderá ser executada por um dispositivo de configuração.
[0027] A pelo menos uma quantidade física de entrada e a pelo menos uma quantidade física de saída podem ser do mesmo tipo.
[0028] A primeira quantidade física e a segunda quantidade física podem ser de tipos diferentes.
[0029] A quantidade física de entrada pode ser o tempo; a quantidade física de saída pode ser o fluxo de energia direto ou o fluxo luminoso direto recebido em cada área.
[0030] O método também pode compreender uma etapa de modelagem virtual das estruturas circundantes ao edifício e a etapa de determinação iterativa pode ser realizada também como uma função do resultado desta modelagem virtual das estruturas circundantes ao edifício.
[0031] A modelagem da etapa pode ser uma modelagem virtual tridimensional do edifício, incluindo a localização das fachadas e o posicionamento das aberturas equipadas com telas de proteção solar motorizadas nas fachadas.
[0032] Uma etapa de determinação de modo iterativo das sombras projetadas pelo edifício em si mesmo e/ou as estruturas circundantes também modeladas como uma função do tempo e para uma determinada localização geográfica do edifício pode ser realizada para cada fachada e reiterada para cada fachada do edifício para o qual uma presença de sol ou fluxo de energia direto ou indicação de fluxo luminoso direto é fornecida.
[0033] A etapa de determinação iterativa pode acontecer por incremento de tempo ao longo de um ano civil completo.
[0034] As etapas de modelagem, obtenção, determinação de modo iterativo e utilização dos valores determinados podem ser reiteradas se ocorrer uma alteração no edifício ou em seu ambiente, necessitando de uma atualização do arquivo de configuração.
[0035] Meio de dados, caracterizado pelo fato de que compreende um arquivo de configuração: obtido pela implementação do método definido anteriormente; ou contendo dados e derivado de uma modelagem de um edifício e das aberturas nas fachadas do edifício, de uma determinação iterativa da sombra projetada pelo edifício em si mesmo e/ou pelas estruturas circundantes também modeladas como uma função do tempo e para uma determinada localização geográfica do edifício, os dados representando a presença ou não de uma sombra projetada em cada abertura ou cada parte de uma abertura, equipada com uma tela de proteção solar motorizada como uma função do tempo, ou contendo dados determinados pela etapa de determinação de modo iterativo de valores de pelo menos uma quantidade física de saída, como uma função de pelo menos um segundo valor da quantidade física de entrada e do modelo do edifício, ou pelo fato de que compreende uma estrutura de dados de referência.
[0036] Uma instalação permite o controle automático das condições de controle e/ou segurança em um edifício, a instalação compreendendo uma unidade de controle central, itens de equipamento elétrico com os quais áreas do edifício são equipadas e uma unidade para gerenciamento de sensores compreendendo pelo menos um sensor apropriado para medir uma quantidade física de entrada. A instalação compreende elementos de hardware e/ou software para implementar o método definido anteriormente.
[0037] Os elementos de hardware e/ou o software podem compreender: um elemento para inserir dados de modelagem para o edifício e para as áreas do edifício ou um elemento de armazenamento de dado para armazenar uma modelagem do edifício e das áreas do edifício, um elemento para valores determinantes de modo iterativo de pelo menos uma quantidade física de saída, como uma função de pelo menos um segundo valor da quantidade física de entrada e do modelo do edifício, um elemento usando valores determinados a fim de controlar os itens de equipamento elétrico com os quais cada área do edifício é equipada.
[0038] De acordo com um segundo aspecto, um método controla a configuração de uma instalação de proteção solar em um edifício, a instalação compreendendo uma unidade de controle central, telas de proteção solar motorizadas com as quais as aberturas do edifício são equipadas. O método compreende: iii. uma etapa de modelagem do edifício e das aberturas nas fachadas do edifício, iv. uma etapa de determinação de modo iterativo de sombras projetadas pelo edifício em si mesmo e/ou estruturas circundantes também modeladas como uma função do tempo e para uma determinada localização geográfica do edifício, v. i. uma etapa de geração de um arquivo de configuração compreendendo dados representantes da presença ou não de uma sombra projetada em cada abertura equipada com uma tela de proteção solar motorizada como uma função do tempo, vi. uma etapa de fornecimento do arquivos de configuração para a unidade de controle central da instalação.
[0039] A modelagem da etapa i pode ser uma modelagem virtual tridimensional do edifício, incluindo a localização das fachadas e o posicionamento das aberturas equipadas com telas de proteção solar motorizadas nas fachadas.
[0040] O método pode compreender uma etapa de modelagem virtual tridimensional das estruturas e relevos circundantes ao edifício.
[0041] Os dados do arquivo de configuração podem ser dados binários indicando ou não indicando a presença de uma sombra projetada para uma determinada abertura ou uma determinada parte da abertura, em um determinado momento.
[0042] A etapa ii pode ser executada para cada fachada e reiterada para cada fachada do edifício para o qual é fornecida uma indicação de presença de sol.
[0043] A etapa de determinação iterativa ii pode acontecer por incremento de tempo ao longo de um ano civil inteiro.
[0044] As etapas ii, iii, iv podem ser reiteradas se ocorrer uma alteração no edifício ou em seu ambiente, necessitando de uma atualização do arquivo de configuração.
[0045] O arquivo de configuração pode conter as informações relativas à sombra projetada nas partes de cada abertura.
[0046] Um método controla a operação de uma instalação que compreende uma unidade de controle central e telas de proteção solar motorizadas. O método de operação compreende uma etapa de uso do arquivo de configuração gerado utilizando o método de configuração definido anteriormente para controlar as telas motorizadas, notadamente uma etapa de uso de um arquivo de configuração gerado pela implementação do método de configuração definido anteriormente e compreendendo dados que representam a presença ou não de sombras projetadas em cada abertura equipada com uma tela de proteção solar motorizada em função do tempo. Como alternativa, o método de operação compreende: uma etapa de gerar um arquivo de configuração compreendendo dados representando a presença ou não de uma sombra projetada sobre cada abertura equipada com uma tela de proteção solar motorizada como uma função do tempo, notadamente uma etapa de implementação do método de configuração definida anteriormente, e uma etapa de utilização do arquivo de configuração.
[0047] A etapa de utilização do arquivo pode compreender: v. uma etapa de comando de um movimento de cada tela de proteção solar motorizada de uma primeira área de fachada como uma função de uma indicação de presença de sol em relação à primeira área de fachada, vi. uma etapa de desativação do comando de movimento da etapa anterior como uma função dos dados de arquivo de configuração relacionados a cada abertura da área.
[0048] A etapa de desativação pode depender de uma indicação de nível de luz do sol.
[0049] Os dados do arquivo de configuração podem ser fornecidos seletivamente ao longo do tempo em uma entrada de um atuador, de um grupo atuador ou de um meio de controle local para um ou mais atuadores de manobra de tela motorizada.
[0050] Um meio de dados pode compreender um arquivo de configuração: obtido pela implementação do método definido anteriormente; e/ou contendo dados e derivado de uma modelagem do edifício e das aberturas nas fachadas do edifício, de uma determinação iterativa da sombra projetada pelo edifício em si mesmo e/ou pelas estruturas circundantes também modeladas como uma função do tempo e para uma determinada localização geográfica do edifício, os dados representando a presença ou não de uma sombra projetada em cada abertura ou cada parte de uma abertura, equipada com uma tela de proteção solar motorizada como uma função do tempo
[0051] A instalação de proteção solar em um edifício provido de aberturas, compreende uma unidade de controle central, telas de proteção solar motorizadas, a unidade de controle central, sendo adequada para o fornecimento de comandos de controle de movimento para cada tela de proteção solar motorizada de uma primeira área de fachada como uma função de uma indicação de presença de sol relativa à primeira área de fachada e compreende uma memória destinada a armazenar um arquivo de configuração compreendendo dados relativos à presença ou não de uma sombra projetada em cada abertura equipada com uma tela de proteção solar motorizada como uma função de tempo. A instalação também compreende uma entrada correspondendo a cada tela motorizada ou cada meio de controle local acionando uma ou mais telas motorizadas e hardware e/ou meios de software para desativar um comando de movimento recebido por uma tela motorizada, quando os dados fornecidos como entrada para uma tela motorizada indicam a presença de uma sombra projetada na abertura ou a parte da abertura correspondente a esta tela.
[0052] A invenção será melhor compreendida pela leitura da seguinte descrição, dado apenas como um exemplo e tendo como referência os desenhos anexados nos quais:
[0053] A Figura 1 representa um edifício no qual é um método de operação de acordo com a invenção é implementado.
[0054] A Figura 2 representa uma instalação de automação de edifício na qual um método de operação de acordo com a invenção pode ser implementado.
[0055] A Figura 3 representa um diagrama de fluxo de um primeiro modo de execução de um método de operação de acordo com a invenção.
[0056] A Figura 4 representa etapas opcionais do primeiro modo de execução do método de operação.
[0057] As Figuras 5 e 6 representam, em forma de diagrama de fluxo, um segundo, respectivamente um terceiro, modo de execução de um método de operação de acordo com a invenção.
[0058] Em geral, o método para operar automaticamente a instalação tem em conta, para o controle dos itens de equipamento elétrico EEi, notadamente dos itens de equipamento eléctrico com os quais as aberturas do edifício são equipadas, de uma modelagem do edifício e de suas aberturas e das condições locais. Estas condições locais são estimadas em diferentes áreas, quer dizer, por exemplo, em um ou mais quartos, numa abertura, em um grupo de aberturas ou em uma parte de uma abertura.
[0059] As condições locais, tais como a presença da projeção de sombras, temperatura, a circulação do vento ou chuva, os riscos de geada, etc., são estimadas de grandezas físicas mensuráveis G associadas a estas condições, tendo em conta a influência exercida pelo edifício e seu ambiente em cada área Zj.
[0060] Estas grandezas físicas mensuráveis G são, por exemplo, o fluxo de energia solar direto recebido através de uma abertura ou um grupo de aberturas, a velocidade e direção do vento na fachada, as temperaturas dentro e fora do edifício, etc.
[0061] Os valores destas grandezas físicas mensuráveis são determinados através de medições feitas pelos diferentes sensores 13, 23 da instalação INST, ou de valores medidos Vm das quantidades físicas e dos modelos representativos das variações e/ou correções destas quantidades físicas na presença do edifício e o seu ambiente.
[0062] Doravante neste documento, as quantidades físicas obtidas dos sensores 13, 23 serão chamadas grandezas físicas de entrada F, e aqueles determinados a partir dos valores medidos e os modelos do edifício e seu ambiente, quantidades físicas de saída G. Na acepção da invenção, o tempo cronológico é uma quantidade física de entrada F; um dispositivo de medição de tempo é um sensor 13, 23.
[0063] A figura 1 representa um edifício 1, por exemplo de tipo terciário, em duas partes, B1 e B2, para uso de escritório, por exemplo. As duas partes do edifício compreendem uma pluralidade de aberturas 2 (notadamente janelas) dispostas em fachadas S1, S2, E1, E2, N1, N2, W1, W2 (estas últimas quatro fachadas sendo escondidas) viradas para norte, sul, leste, oeste. As aberturas estão equipadas com telas móveis motorizadas 3, notadamente telas de fechamento, opacas ou de proteção solar, algumas delas sendo representadas na posição fechada por linhas de sombreamento horizontais nas fachadas S1, S2, E1 e E2.
[0064] A fim de otimizar o conforto dos usuários e a eficiência energética da instalação INST, o controle dos itens de equipamento elétrico manobrando as telas leva em conta a presença de sombras projetadas em cada área Zj do edifício.
[0065] A sombra projetada na fachada S1 da primeira parte do edifício pela segunda parte do edifício é representada por uma área sombreada 4. O resto das fachadas visíveis são expostas ao sol, assim, recebendo um fluxo de energia solar direto. As telas das aberturas situadas na área de sombra são levantadas, ao passo que as telas das aberturas situadas no sol são abaixadas a fim de seguir a exposição específica para cada abertura, ao invés de por área predefinida com antecedência em uma unidade de controle central.
[0066] Uma instalação automatizada INST, representada na Figura 2, permite o gerenciamento dinâmico das fachadas do edifício.
[0067] As telas de proteção solar móveis cada uma são acionadaspor um atuador de 12, o último permitindo que se abra e feche a tela automaticamente. Os atuadores são geralmente escondidos em seções de trilhos ou caixas de caixa quando eles são instalados e são então de difícil acesso de dentro ou de fora do edifício.
[0068] A automatização da instalação do edifício, notadamente das telas através de seus atuadores 12, baseada na presença de uma de unidade de controle central 10, de meios de controle local 11 e de vários sensores 13 (presença, luminosidade, temperatura, etc.), torna possível gerenciar, em particular, o conforto e a temperatura no edifício. Os sensores 13, 23 podem ser gerenciados em determinadas modalidades por uma unidade de gerenciamento de sensor 30. Para isso, os vários itens de equipamento EEi (atuadores, meios de controle, sensores) se comunicam um com o outro por meio de redes NTW sem fio (rádio em particular) ou com fio (ônibus com fio, linha eléctrica). Uma instalação exemplar é representada na Figura 2.
[0069] O atuador de termo utilizado nesta aplicação notadamente compreende a parte eletrônica ou eletromecânica, tornando possível controlar o movimento da tela ou controlar o estado de uma carga, por exemplo, de uma lâmpada, mas também os meios eletrônicos para o diálogo com os diversos outros itens de equipamentos da instalação, notadamente os dispositivos para o envio e recebimento de quadros de comunicação trocados entre os diversos componentes da instalação de acordo com meios conhecidos.
[0070] Uma primeira, modalidade simples do método de operação de acordo com a invenção torna possível controlar telas motorizadas como uma função das sombras projetadas em cada área Zj do edifício. Nesta modalidade, descrita abaixo com referência à Figura 3, uma ou mais etapas são implementadas por um dispositivo de configuração 15 compreendendo meios de computação, em particular uma interface HMI (tela e meios de interação com elas, por exemplo um teclado, um mouse e/ou um painel de toque), meios de computação 16, tais como uma unidade lógica de processamento e meios 17 para receber e transmitir informações, por exemplo através de um link de internet. O dispositivo de configuração 15 pode ser um computador, notadamente do tipo PC, assistente digital pessoal ou uma ferramenta especificamente dedicada à configuração de tal instalação. Está ligado à instalação diretamente ou por meio de um dos meios de controle, por fio ou sem fio. Esta conexão 18 é representada sob a forma de uma linha pontilhada, e pode ser temporária.
[0071] Durante uma etapa A1 do método de operação, uma etapa de modelagem do edifício é implementada, notadamente uma modelagem do edifício em três dimensões e uma modelagem das telas de proteção solar motorizadas nas diferentes fachadas do edifício. A modelagem pode compreender uma construção gráfica ou uma simples identificação, por exemplo, uma identificação das aberturas afetadas pela invenção. O uso de software específico dedicado à representação virtual de uma forma tridimensional é particularmente apropriado para esta etapa. Em particular, as dimensões reais e o posicionamento preciso das aberturas destinadas a receber telas motorizadas e das áreas Zj, devem ser observados durante a etapa A1. De preferência, esta modelagem contará com desenhos de construção de edifícios, mesmo em uma modelagem fornecida pelo arquiteto responsável pela construção do edifício. Ferramentas de visualização de ambiente (de geoportal ou do tipo Google Earth TM) também serão capazes de servir de suporte para a modelagem do edifício em causa. Durante esta etapa, dados relativos à geometria do edifício e dados relacionados com a orientação geográfica e a posição geográfica do edifício, são, portanto, introduzidos ou recuperados.
[0072] Durante uma etapa opcional A2, as estruturas circundantes são também modeladas e possivelmente inseridas na mesma interface gráfica como a modelagem do edifício automatizado. As estruturas adjacentes podem ser outros edifícios, relevos geológicos ou naturais. Em particular, no caso dos relevos naturais, tais como árvores, uma tendência de previsão do tamanho futuro destes relevos pode ser incorporada nesta etapa A2. Durante esta etapa, dados relacionados à geometria das estruturas circundantes e dados relacionados com as posições das estruturas circundantes em relação ao edifício, são portanto introduzidos ou recuperados.
[0073] A modelagem pode ser feita na forma de uma malha de pontos ou de objetos.
[0074] Nas duas etapas A1 e A2, também é possível modelar o edifício não graficamente, mas para fornecer as coordenadas dos vários pontos da malha para que seja possível determinar a presença de sol, ou seja, a presença de um fluxo de energia solar direto, ou a presença de sombras (fluxo de energia solar direto abaixo de um limite predeterminado) para cada ponto de malha do edifício. Como já mencionado, o tempo é uma quantidade física de entrada na acepção da invenção, que será levado em conta na etapa A3 de determinação dos valores VGj de pelo menos uma quantidade física de saída Go, neste exemplo o fluxo de energia solar direto, em cada área Zj do edifício.
[0075] Então, durante uma terceira etapa A3, as sombras projetadas no edifício são determinadas, por exemplo iterativamente.
[0076] Esta noção de determinação iterativa refere-se a recolher, para cada área Zj e por incrementos de tempo, dados relacionados a todos do edifício.
[0077] A sombra projetada pode ser, como explicado anteriormente, a sombra projetada pelo edifício em si mesmo e/ou as estruturas circundantes, notadamente as estruturas modeladas na etapa A2. Alternativamente ou complementarmente, brilho no prédio, devido às estruturas adjacentes, pode também ser modelado, o brilho sendo dependente da natureza ou da cor dos materiais formando as estruturas circundantes, notadamente as fachadas das estruturas circundantes.
[0078] A determinação iterativa é feita simulando o curso do sol ao longo do tempo, por exemplo, avaliando a trajetória dos raios de luz e levando em conta o impacto das estruturas localizadas sobre a trajetória dos raios de sol simulados. Essa determinação iterativa é feita para uma determinada localização geográfica do edifício (latitude, longitude e orientação das fachadas), esta informação sendo fornecida, por exemplo, na etapa de modelagem de edifício A1. A determinação iterativa pode ser feita graficamente também com representação das sombras projetadas no edifício ao longo do tempo.
[0079] Preferencialmente, incrementos de tempo são escolhidos para esta etapa, por exemplo, a determinação de sombras projetadas a cada 15 minutos. A etapa de determinação iterativa acontece por incrementos de tempo ao longo de um ano civil inteiro.
[0080] A etapa anterior torna possível a geração de um arquivo de configuração compreendendo dados representantes da presença ou não de uma sombra projetada em cada abertura equipada com uma tela de proteção solar motorizada como uma função do tempo, durante uma etapa de computação A4. A computação é implementada através dos meios de computação do dispositivo de configuração 15, com base em softwares implementados especificamente para esta etapa. Vantajosamente, esta modalidade, específica para uma modelagem remota, permite a utilização na instalação INST das unidades de controle 10, 11, tendo meios de computação limitados para a lógica de controle dos itens de equipamento eléctrico da EEi.
[0081] O software torna possível de fato adicionar, para cada área Zj representada, a determinação dos valores da quantidade física de saída, neste exemplo, o fluxo de energia solar direto, e, portanto, a presença ou não presença de uma sombra projetada ao longo do tempo e armazenar esses dados no arquivo de configuração. Por exemplo, o arquivo pode compreender uma matriz M compreendendo identificadores das áreas Zj em linhas e as diferentes datas do ano em colunas. "Data" deve entender-se sendo definida por uma determinada hora de um determinado dia do ano, por exemplo 28 de janeiro às 16:15 . Escolhendo um campo de tempo de 15 minutos, 24 x 4 x 365 = 35040 datas são obtidas em um ano de 365 dias.
[0082] Nessa matriz, um determinado valor, por exemplo um "1", pode ser usado para representar a presença de uma sombra em uma determinada data em uma determinada abertura. Um determinado valor, por exemplo um "0" pode ser usado para representar a ausência de sombra em uma determinada data em uma determinada abertura. A presença de radiação não direta, ou seja, radiação refletida em uma abertura, pode ser determinada por outro valor, por exemplo "0,5". Esse valor também pode depender da intensidade da radiação refletida. Neste caso, é possível, ao usar os dados, definir um limite e considerar que cada valor seja igual a "1" se for acima desse limite ou igual a "0" se for inferior ou igual a este limite. Os valores podem ainda ser processados de outra maneira.
[0083] Finalmente, em uma quinta etapa A5, o arquivo de configuração estabelecido na etapa anterior é fornecido para a unidade de controle central UC 10 da instalação associada com o edifício que tem sido o assunto da configuração.
[0084] O arquivo de configuração que compreende a matriz M contém todos os valores da quantidade física de saída, para todos os valores que a quantidade física de entrada pode tomar, neste exemplo, o tempo ao longe de um ano civil completo, medida com uma resolução de 15 minutos.
[0085] Ao usar os dados, uma etapa A8 de obter o valor medido Vm do tempo atual, torna possível determinar a data atual. O termo "data" abrange uma indicação distinguindo não apenas um dia, mas também uma hora (em relação a uma faixa de tempo determinado) naquele dia. Pela leitura, na matriz M, da coluna correspondente à data atual, é possível determinar, através da leitura da linha j, a presença ou não de uma sombra projetada, para cada área Zj.
[0086] Nesta modalidade, a etapa A8 de obter o valor medido Vm da quantidade física de entrada, a hora atual ou a data, é executada após a etapa de determinação A3 dos valores VGj da quantidade física de saída G.
[0087] Esse valor Vm é usado para selecionar, de todos os valores da quantidade física de saída contidos na matriz M, o um que corresponde ao tempo atual e à área Zj.
[0088] De acordo com uma modalidade preferencial, a modelagem na etapa A1 e/ou na etapa A2 é uma modelagem gráfica e/ou virtual em três dimensões do edifício afetado pela configuração e, possivelmente, das construção(s) circundante(s), incluindo a localização das fachadas e o posicionamento das aberturas equipadas com telas de proteção solar motorizadas nas fachadas, ou dos relevos circundantes ao edifício em causa. Esta representação tridimensional virtual torna possível visualizar a presença de sombras projetadas ou o fluxo luminoso direto em um determinado instante para a localização exata do edifício afetado pela configuração, e variar, criando uma animação virtual por uma sucessão de imagens em instantes diferentes.
[0089] Alternativamente a representação gráfica pode também ser em duas dimensões, com uma representação fachada por fachada e uma reconstrução do edifício virtual apenas pela computação, com nenhuma representação gráfica. As coordenadas e exposições das fachadas teriam de ser claramente especificadas para o método de operação executar corretamente. A determinação iterativa da etapa A3 seria então unicamente sob a forma de computação. A representação virtual do edifício pode ser o assunto de uma animação visual apenas em cada fachada. As etapas de computação podem ser reiteradas para cada área de fachada do edifício para a qual é fornecida uma indicação de presença de sol.
[0090] O arquivo de configuração ou modelagem de dados, pode ser renovado para um edifício ao longo do tempo, se ocorrer uma alteração do edifício (por exemplo, uma modificação da estrutura ou uma mudança na instalação) ou no seu ambiente necessitando de uma atualização do arquivo de configuração. Este é, por exemplo, o caso se um novo edifício é construído em proximidade com o edifício em causa. Tal é também o caso se a vegetação cresceu em proximidade com o edifício em causa. Esta manutenção é mais simples do que para uma primeira configuração se os dados originais de modelagem forem mantidos. Em particular, a etapa de modelagem do edifício pode já não ser necessária, somente a etapa de modelagem do ambiente, notadamente um prédio próximo, vindo então a ser implementado.
[0091] De acordo com uma modalidade da invenção, os dados do arquivo de configuração são dados binários (1, 0) indicando ou não indicando a presença de uma sombra projetada para uma dada abertura em um determinado momento. Esses dados podem então ser fornecidos sob a forma de um arquivo de planilha, por exemplo, Excel, para a unidade de controle central da instalação.
[0092] Uma vez gerado o arquivo de configuração, a instalação está pronta para implementar a operação da instalação tendo em conta a presença de sombras projetadas, em particular com o gerenciamento de abertura-por-abertura. Os dados do arquivo de configuração podem ser usados diretamente pela unidade de controle central, notadamente através da transmissão de uma entrada específica (por exemplo uma tela de liga/desliga ou uma entrada de tela ativada/tela desativada prioritária) vinculados a cada atuador ou cada meio de controle local conduzindo um ou mais atuadores. Esta modalidade é particularmente simples quando os dados do arquivo de configuração são dados binários. Alternativamente, a unidade de controle central, se necessário, se traduz em todo ou parte do arquivo de configuração para torná-lo utilizável através de uma entrada de prioridade e disponível associada com cada atuador ou cada meio de controle local acionando um ou mais atuadores.
[0093] Em operação, quando a instalação recebe uma indicação de presença de sol relacionada à primeira área de fachada, ela implementa uma etapa A6 para comandar um movimento de cada tela de proteção solar motorizada da primeira área de fachada para ajustar as telas para a posição fechada. De acordo com o método da invenção, uma etapa de comando do movimento também é implementada para ajustar as telas para a posição aberta para as aberturas que estão na sombra. Isso pode ser feito ao se desativar uma etapa A7 para desativar o comando de movimento da etapa A6 para uma ou mais telas desta primeira área de fachada, isso quer dizer que o comando não é executado pelas telas motorizadas em causa, se a indicação do arquivo de configuração corresponde à presença de uma sombra projetada sobre esta ou estas aberturas associadas a esta tela motorizada ou estas telas motorizadas.
[0094] Neste caso, as telas motorizadas da área da primeira fachada executam o comando de controle, ou seja, notadamente, as telas são rebaixadas para permitir que um regulamento das entradas de luz no interior do edifício, fora aquela ou aquelas para as quais uma projeção de sombra é determinada. É possível prover, em uma operação inversa, por exemplo, no inverno e na ausência de pessoas no prédio, o comando de controle em detecção da presença do sol para ser um comando para levantar as cortinas, para beneficiar em contrapartida as entradas de calor. A tela ou telas afetadas pela presença de uma sombra projetada, portanto, podem permanecer em sua configuração inicial, por exemplo, elas podem ser mantidas abaixadas. O comando de movimento em seguida também é desativado.
[0095] De acordo com uma modalidade da invenção, os dados de configuração de arquivo são fornecidos diretamente, notadamente quando eles são dados binários, ou indiretamente (os dados sendo então interpretados), seletivamente, ao longo do tempo para uma entrada de atuador ou um grupo de atuador ou um meio de controle local para um ou mais atuadores de manobra de tela motorizada. O atuador em si, ou o meio de controle local desativa, caso a caso, os comandos recebidos pela unidade de controle central.
[0096] De acordo com uma modalidade alternativa, a unidade de controle central processa as informações do arquivo de configuração e seletivamente envia comandos de controle apenas pela atenção das telas que são sujeitas a luz solar. Em ambos os casos, o comando de movimento associado com a indicação de presença de sol na primeira área de fachada é dito ser desativado para as telas afetadas pela presença de sombras projetadas.
[0097] Um novo comando de movimento é transmitido para as telas motorizadas se necessário, ou seja notadamente ou porque o sol não está mais presente (a indicação de presença de sol desaparece) ou porque os dados de arquivo indicam uma modificação, por causa do tempo decorrido, no que se refere às presenças de sombras projetadas nas diferentes aberturas da primeira área de fachada. A unidade de controle central 11 portanto verifica regularmente a consistência entre as indicações de presença de sol e a presença de sombras projetadas. Preferencialmente, o arquivo de configuração é criado num primeiro momento tendo em conta a frequência de verificações aplicadas pela unidade de controle central.
[0098] O controle das telas motorizadas da instalação tendo em conta a presença de sombras projetadas é, portanto, independente de um controle avançado da posição e do ângulo do sol em tempo real. Um sensor de luz solar, fornecendo uma presença de sol ou indicação de ausência ou mais geralmente uma indicação de nível de luz solar, pode ser suficiente para permitir o controle preciso de acordo com a invenção.
[0099] Em um nível mais refinado, é possível antever tendo as informações de fornecimento do arquivo de configuração ligadas a partes das aberturas. Assim, posições intermediárias, nas quais as telas devem ser ajustadas quando apenas uma parte da abertura é coberta por uma sombra projetada pelo edifício, ou a seu ambiente podem ser determinadas. A desativação de comando então seria a respeito de uma desativação parcial, um movimento sendo autorizado sobre uma parte da viagem de uma tela e bloqueado sobre outra parte.
[00100] Uma segunda modalidade do método de operação é descrita abaixo com referência à figura 5. As etapas A1 e possivelmente A2, de modelagem do edifício e seu ambiente, são semelhantes às etapas A1 e A2 da primeira modalidade.
[00101] Para otimizar o conforto e a eficiência energética do edifício, os usos de instalação INST, na presente modalidade, valores avaliados de uma quantidade física, por exemplo, o fluxo luminoso em cada área Zj.
[00102] Neste exemplo, a quantidade física de saída é, portanto, um fluxo luminoso. Para determinar isso, duas quantidades físicas de entrada são levadas em conta: o tempo atual e o fluxo de luz solar medido por um sensor 13 da instalação. Este sensor 13 pode ser um piranômetro ou um albedômetro, dispositivos adequados para medir o fluxo luminoso total solar, tanto direto quanto refletido. A localização do sensor 13 é incorporada no modelo do edifício.
[00103] Na etapa A2_1, dois valores, Vm, Vm1, são medidos para as duas quantidades físicas de entrada supracitadas: o tempo, respectivamente, o fluxo luminoso recebido no sensor 13.
[00104] Em seguida, na etapa A3, os valores VGj do fluxo luminoso recebidos em cada área Zj são determinados por computações, usando os dados obtidos nas etapas anteriores.
[00105] O modelo do edifício obtido na etapa A1 compreende dados relacionados à geometria, à orientação e à posição geográfica do edifício. Também pode incluir dados relacionados à geometria e à posição das estruturas circundantes, obtidos na etapa opcional A2.
[00106] Com base na localização geográfica do edifício e o valor medido Vm da hora atual (dia do ano e momento ou hora do dia) medido na etapa A2_1, é possível computar a posição do sol. Então, as trajetórias dos raios de luz são avaliadas. Finalmente, sabendo a localização do sensor 13 no edifício e as trajetórias dos raios de luz, é possível determinar o ângulo de incidência, pelo qual o fluxo de luz solar medido é recebido no sensor 13.
[00107] Em seguida, os dados relacionados com a orientação e a posição de cada área Zj tornam possível determinar o ângulo de incidência, pelo qual o fluxo de luz solar é recebido na área Zj, tendo em conta o impacto das estruturas localizado nas trajetória dos raios do sol simulados. Ao combinar esta informação com o valor medido Vm1 do fluxo luminoso recebido pelo sensor 13, é possível computar o valor VGj do fluxo luminoso em cada área Zj.
[00108] Esses valores VGj constituem as avaliações dos valores da quantidade física Go nas áreas Zj e podem vantajosamente substituir quaisquer valores obtidos de medições feitas pelos sensores reais que seriam colocados em cada área Zj; estes valores determinados VGj são considerados valores de "sensores virtuais". Eles são usados em uma etapa A8 da mesma maneira que os valores de sensores reais.
[00109] Valores determinados devidamente VGj , em seguida, são fornecidos para a unidade de controle central 10 e/ou para as unidades de controle local 11 e são processadas como valores medidos da quantidade física G. Esses valores são enviados progressivamente, pela simulação de aquisições realizadas ao longo do tempo pelos "sensores virtuais", nas áreas Zj. Desta forma, a instalação pode prover uma operação determinada de área por área, tendo em conta as condições locais, sem o custo adicional de sensores reais adicionais. Cada área Zj recebe assim um valor que é específico para a mesma, em vez de um valor centralizado.
[00110] A etapa de determinação iterativa A3 poderá ser executada por uma das unidades de controle 10, 11, ou pela unidade de gerenciamento de sensor 30. Neste último caso, a computação correspondente à determinação dos valores VGj é a responsabilidade da unidade de gestão de sensor 30, tornando possível, como na modalidade descrita anteriormente, o uso na instalação INST, unidades de controle 10, 11, tendo meios de computação de baixa energia.
[00111] É importante notar que, nesta segunda modalidade, a etapa A2_1 de obtenção de valores medidos Vm, Vm1 da das quantidades físicas de entrada é executada antes da etapa A3, de iterativamente determinar os valores VGolj da quantidade física de saída G.
[00112] Vantajosamente, o método de acordo com a invenção permite uma atualização de uma instalação INST simplesmente adicionando ou atualizando um único dispositivo, notadamente, nesta modalidade, a unidade de gerenciamento de sensor 30. Na prática, os dispositivos que estão no lugar, as unidades de controle 10, 11 e os itens de equipamentos elétricos EEi, são capazes de se comunicar por meio da rede NTW e assim obter informações dos sensores 13 e usar essas informações para determinar suas operações.
[00113] Nas soluções conhecidas, as informações relacionadas às quantidades físicas sendo fornecidas apenas pelo sensor ou sensores 13, um controle fino, área por área, pode ser obtido pela adição de sensores reais 13 à instalação. Esta solução conduz a um custo extra significativo, uma intervenção no local para instalar, área por área, os novos sensores 13, e o emparelhamento ou estabelecimento das ligações de comunicação entre os sensores adicionados e os itens de equipamentos existentes na instalação INST. Através da aplicação do método proposto pela invenção, o controle fino dos itens de equipamento eléctrico EEi, área por área, é obtido a baixo custo e requer apenas uma simples intervenção no local.
[00114] Outra modalidade é representada na Figura 6. Esta modalidade difere-se da modalidade anterior em que a etapa A3 também compreende uma subetapa A3_1 de pré-determinar uma estrutura de dados de referência DR e uma subetapa A3_2 de selecionar valores VGj das quantidades físicas de saída nesta estrutura de dados de referência DR.
[00115] Essa estrutura de dados de referência consiste de um conjunto predeterminado de associações, compreendendo os valores das quantidades físicas de entrada associados com valores da quantidade física de saída ou quantidades. A estrutura e o método de obtenção das associações são explicados adiante. Presume-se que a instalação leva em conta as quantidades físicas de entrada m para determinar os valores de quantidades físicas de saída n.
[00116] Uma associação pertencente à estrutura de dados de referência DR consiste de: m elementos, cada um representando um valor de uma das quantidades físicas de entrada m; e elementos n, cada um representando um valor de uma das quantidades físicas de saída n.
[00117] Os valores n das quantidades físicas de saída de uma associação são computados para cada área Zj como uma função das quantidades físicas de entrada m e com a suposição de que os valores das quantidades físicas de entrada m são iguais aos elementos m representando-os na associação em causa, e do modelo do edifício, possivelmente do modelo de seu ambiente, da localização da área Zj no prédio e tendo em conta a influência do edifício e seu ambiente no comportamento das quantidades físicas de saída.
[00118] Ao se construir a estrutura de dados de referência DR, os valores a serem levados em consideração para a determinação das quantidades físicas de saída são selecionadas para cada quantidade física de entrada F.
[00119] Se a quantidade física de entrada é uma quantidade que pode tomar valores contínuos (por exemplo temperatura, fluxo luminoso, etc.), o intervalo dos possíveis valores da quantidade física de entrada é dividido em bandas de valores e para cada banda k de valores (Vk_min, Vk_Max), um valor Vrk, tal que Vk_min < = Vrk < = Vk_Max, sendo escolhido como valor representativo da banda k. Considera-se que o valor Vrk, representativo da banda k, é representativo para qualquer valor medido Vm, Vm1 da quantidade física de entrada pertencente à banda k.
[00120] Se a quantidade física F é uma quantidade que pode tomar valores discretos (por exemplo a presença/ausência de um usuário), os valores a serem tomados em consideração são escolhidos dentre os possíveis valores discretos. Todos os valores discretos não são necessariamente escolhidos; alguns valores escolhidos podem ser considerados representativos para um número de valores discretos da mesma quantidade física de entrada.
[00121] Uma vez que os valores representativos a serem levados em conta para cada uma das quantidades físicas de entrada m foram selecionados, os valores das quantidades físicas de saída n são computados para as diferentes combinações de valores representativos m das quantidades físicas de entrada.
[00122] A estrutura de dados de referência é de preferência construída na subetapa de predeterminação A3_1 por um dispositivo de configuração 15, permitindo assim a modelagem remota. É importante notar que a construção desta estrutura de dados de referência DR pode ser realizada antes da operação da instalação. Ela também pode ser atualizada se ocorrerem alterações nos modelos do edifício ou seu ambiente.
[00123] Na operação da instalação, na etapa A8, valores medidos m são obtidos, um para cada uma das quantidades físicas de entrada m. Em seguida, os valores representativos m destes valores medidos, chamados valores de entrada, são determinados.
[00124] Nesta modalidade, os valores das quantidades físicas de saída n são obtidos na subetapa A3_2 de seleção a partir da estrutura de dados de referência DR. Primeiramente, a associação que compreende os valores de entrada m é selecionada na estrutura de dados DR. Os valores n das quantidades físicas de saída são os elementos n associados com os valores de entrada m na associação selecionada.
[00125] É importante notar que a estrutura de dados de referência contém associações para cada área Zj do edifício, permitindo assim uma determinação iterativa, área por área, dos valores das quantidades físicas de saída.
[00126] As computações levam conta do modelo do edifício e de seu ambiente, bem como simulações digitais dos comportamentos das quantidades físicas de saída n, na presença do edifício e como uma função da quantidade física de entrada.
[00127] As etapas A3_1 e A3_2 podem ser executados por dois dispositivos diferentes, por exemplo, o dispositivo de configuração 15, respectivamente a unidade de controle 10, 11. Vantajosamente, esta modalidade torna possível executar a etapa de predeterminação A3_1 remotamente.
[00128] Em algumas modalidades, a instalação INST pode também compreender pelo menos um segundo sensor 23 apropriado para medir a quantidade de saída física G em uma área Zk do edifício 1, o modelo do edifício incorporando a localização do segundo sensor ou sensores 23 em relação as áreas do edifício.
[00129] A etapa de determinação iterativa A3, ilustrado pela figura 6, pode combinar um dos métodos descritos anteriormente com etapas de medir os valores das quantidades físicas de saída. Estas etapas de medição são executadas em cada área Zk, se um ou mais segundos sensores 23 estiverem localizados nessa área Zk; caso contrário, qualquer um dos métodos anteriores pode ser usado para determinar os valores VGj.
[00130] Em outra modalidade, um modelo do edifício, em escala reduzida e equipado com sensores 13, é produzido e instalado em condições de posição geográfica e orientação similares às condições do edifício. O modelo compreende áreas zi colocadas em condições similares às áreas Zj do edifício. Cada área zi é equipada com sensores reais 13 apropriados para medir pelo menos uma quantidade física de entrada F. Na etapa A3 de determinação dos valores das quantidades físicas de saída, uma etapa de computação é realizada, levando-se em conta semelhanças em condições de exposição das áreas do modelo zi e Zj do edifício, bem como o modelo das estruturas circundantes obtido na etapa A2.
[00131] Por exemplo, se uma área zi tem a mesma exposição como uma ou mais áreas Zj do edifício, o valor Vm do fluxo de energia solar direto medido por um sensor 13 colocado no modelo é considerado um representante de um valor VGj do fluxo de energia solar direto recebido na área ou áreas Zj do edifício tendo a mesma exposição. Este método de determinação pode ser combinado com a modelagem das estruturas circundantes do edifício. Por exemplo, se o valor Vm do fluxo de energia solar direto medido por um sensor 13 colocado no modelo é considerado representativo do valor VGj do fluxo de energia somente na ausência de obstáculos entre a área Zj e o sol. Vantajosamente, este método torna possível ter medições efetuadas em tempo real pelos sensores 13 instalados no modelo, sem ter que modificar a instalação INST para instalar os sensores.
[00132] A invenção refere-se também a uma mídia de dados, que é adequada para armazenar, em particular, um arquivo de configuração ou uma estrutura de dados de referência. O arquivo de configuração pode conter dados e ser derivado de uma modelagem de um edifício (1) e das aberturas nas fachadas (N1, N2, S1, S2, W1, W2, E1, E2) do edifício, de uma determinação iterativa da sombra projetada pelo edifício em si mesmo e/ou pelas estruturas circundantes também modeladas como uma função do tempo e para uma determinada localização geográfica do edifício, os dados representando a presença ou não de uma sombra projetada em cada abertura ou cada parte de uma abertura equipada com uma tela de proteção solar motorizada como uma função do tempo. O arquivo pode alternativamente conter dados determinados pela etapa A3 de valores determinantes de modo iterativo VGj de pelo menos uma quantidade física de saída G, como uma função de pelo menos um segundo valor Vf da quantidade física de entrada e do modelo do edifício 1.
[00133] Uma instalação INST para o controle automático das condições de conforto e/ou segurança no edifício compreende a unidade de controle central 10, os itens de equipamento eléctrico EEi com os quais as áreas Zj do edifício são equipadas e a unidade para o gerenciamento de sensores 30 compreendendo pelo menos um sensor 13 apropriado para medir a quantidade física de entrada F. A instalação compreende elementos de hardware e/ou software 10; 11; 13; 15; 30 para implementar o método que governa a sua operação.
[00134] Os elementos de hardware e/ou o software podem compreender: um elemento 101 para inserir dados de modelagem para o edifício 1 e para as áreas Zj do edifício ou um elemento de armazenamento de dado 101 para armazenar uma modelagem do edifício 1 e das áreas Zj do edifício, um elemento 103 para valores determinantes de modo iterativo VGj da pelo menos uma quantidade física de saída G, como uma função do pelo menos um segundo valor Vf da quantidade física de entrada e do modelo do edifício 1, um elemento 10; 11 usando os valores determinados VGj a fim de controlar os itens de equipamento elétrico EEi com os quais cada área Zj do edifício é equipada.

Claims (16)

1. Método para operar uma instalação (INST) para o controle automático das condições de conforto e/ou de segurança em um edifício (1), a instalação (INST), compreendendo uma unidade de controle central (10), itens de equipamento elétrico (EEi) com os quais áreas (Zj) do edifício são equipadas e uma unidade de gerenciamento de sensor (30) compreendendo pelo menos um sensor (13) apropriado para medir uma quantidade física de entrada (F), o método sendo caracterizado pelo fato de que compreende: - uma etapa (A1) de modelagem do edifício (1) e das áreas (Zj) do edifício, - uma etapa (A2_1) de obtenção de pelo menos um primeiro valor (Vm) da quantidade física de entrada (F) medida pelo pelo menos um sensor (13), chamado valor medido, - uma etapa (A3), de determinação de valores de modo iterativo (VGj) de pelo menos uma quantidade física de saída (G), como uma função de pelo menos um segundo valor (Vf) da quantidade física de entrada, do modelo do edifício (1) e das áreas (Zj) do edifício, referido segundo valor (Vf) sendo a hora atual de uma determinada hora de um determinado dia do ano, - uma etapa (A8), do uso dos valores determinados (VGj) a fim de controlar os itens de equipamento elétrico (EEi) com os quais cada área (Zj) do edifício é equipada, - a etapa de determinação iterativa (A3) compreende:- uma subetapa (A3_1) de predeterminação de uma estrutura de dados de referência (DR) compreendendo valores (VGj) das quantidades físicas de saída computadas para uma pluralidade de valores da quantidade física de entrada, e - uma subetapa (A3_2) de seleção de valores das quantidades físicas de saída nesta estrutura de dados de referência, como uma função de pelo menos um primeiro valor (Vm).
2. Método operacional, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que - o pelo menos um segundo valor (Vf) da quantidade física de entrada é o pelo menos um primeiro valor (Vm), e em que - a etapa de determinação iterativa (A3) compreende uma etapa de determinação, pela computação, de valores (VGj) da pelo menos uma quantidade física de saída (G), para pelo menos duas áreas (Zj) do edifício.
3. Método operacional, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a estrutura de dados de referência (DR) compreende, para cada área (Zj), um conjunto predeterminado de associações ({Vrk, VGj}) entre - valores predefinidos representativos (Vrk) das faixas de valores da quantidade física de entrada (F); e - valores predefinidos representativos (VGj) das faixas de valores da quantidade física de saída (G); a subetapa de seleção (A3_2) compreendendo - uma subetapa de determinação de um valor representativo (Vrm) do primeiro valor (Vm), chamado de valor de entrada; - uma subetapa de determinação de um valor predefinido (VGm) da quantidade física de saída (G), chamado valor de saída, de modo que a associação {Vrm, VGm} entre valor de entrada e valor de saída pertence ao conjunto predeterminado de associações da estrutura de dados de referência (DR).
4. Método operacional, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que - a subetapa (A3_1) de predeterminação da estrutura de dados de referência (DR) é executada por um dispositivo de configuração (15); e - a subetapa (A3_2) de seleção de valores (VGj) das quantidades físicas de saída é executada pela unidade de controle central (10) e/ou pelas unidades de controle local (11).
5. Método operacional, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que - a instalação (INST) compreende também pelo menos um terceiro sensor apropriado para medir a pelo menos uma quantidade física de saída (G) em uma área (zj) de um modelo do edifício (1), a área (zj) do modelo sendo uma imagem de uma área (Zj) do edifício; - o modelo do edifício compreende uma associação da localização do pelo menos um terceiro sensor com uma localização em uma área do edifício (Zj); - a etapa de determinação iterativa (A3) compreende uma etapa de medição dos valores (VGk) da pelo menos uma quantidade física de saída (G) em uma área (zj) se o pelo menos um terceiro sensor está localizado nessa área.
6. Método operacional, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que: - a instalação (INST) compreende também pelo menos um segundo sensor (23) apropriado para medir a pelo menos uma quantidade física de saída (G) em uma área (Zj) do edifício (1); - o modelo do edifício compreende a localização do pelo menos um segundo sensor (23) em relação às áreas do edifício (Zj); - a etapa de determinação iterativa (A3) compreende uma etapa de medição dos valores (VGk) da pelo menos uma quantidade física de saída (G) em uma área (Zj) se o pelo menos um segundo sensor (23) está localizado nessa área.
7. Método operacional, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que a etapa de uso (A8) consiste em fornecer os valores determinados (VGj) para a unidade de controle central (10) e/ou para unidades de controle local (11) responsáveis por gerar e/ou enviar comandos para itens de equipamento elétrico (EEi) com os quais cada área (Zj) do edifício está equipada.
8. Método operacional, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que a etapa de uso (A8) compreende uma etapa de seleção de valores de parâmetro (Pj) para o controle dos itens de equipamento elétrico (EEi), em uma segunda estrutura de dados de referência (DR2) compreendendo, para cada área (Zj), um conjunto predeterminado de associações ({VGj, Pj}) entre - valores predefinidos da quantidade física de saída (VGj); e - valores predefinidos dos parâmetros (Pj), os valores selecionados dos parâmetros sendo os valores predefinidos associados na segunda estrutura de dados de referência (DR2) com os valores determinados (VGj).
9. Método operacional, de acordo com uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que a etapa de uso (A8) compreende: i. uma etapa (A6) de comando de um movimento de cada tela de proteção solar motorizada de uma primeira área de fachada (Zj) como uma função de uma indicação de presença de sol relativamente à primeira área de fachada (Zj), ii. uma etapa (A7) de desativação do comando de movimento da etapa anterior como uma função dos dados de arquivo de configuração relacionados a cada abertura da área.
10. Método operacional, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que a etapa de desabilitação depende de uma indicação de nível de raio de sol.
11. Método operacional, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que - a quantidade física de entrada (F) é o tempo; - a quantidade física de saída (G) é o fluxo de energia direto ou o fluxo luminoso direto recebido em cada área (Zj).
12. Método operacional, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado - pelo fato de que também compreende uma etapa (A2) de modelagem virtual das estruturas circundantes ao edifício, e - pelo fato de que a etapa de determinação iterativa (A3) é realizada também como uma função do resultado desta modelagem virtual das estruturas circundantes ao edifício.
13. Método operacional, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que a modelagem da etapa (A1) é uma modelagem virtual tridimensional do edifício, incluindo a localização das fachadas (N1, N2, S1, S2, W1, W2, E1, E2) e o posicionamento das aberturas equipadas com telas de proteção solar motorizadas nas fachadas.
14. Método operacional, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado pelo fato de que uma etapa de determinação de modo iterativo das sombras projetadas pelo edifício em si mesmo e/ou pelas estruturas circundantes também modeladas como uma função do tempo e para uma determinada localização geográfica do edifício pode ser realizada para cada fachada e reiterada para cada fachada do edifício para o qual uma presença de sol ou fluxo de energia direto ou indicação de fluxo luminoso direto é fornecida.
15. Dispositivo para operação de uma instalação (INST) para o controle automatizado das condições de conforto e/ou de segurança em um edifício (1), a instalação (INST) compreendendo uma unidade de controle central (10), itens de equipamento elétrico (EEi) com os quais áreas (Zj) do edifício são equipadas e uma unidade de gerenciamento de sensor (30) compreendendo pelo menos um sensor (13) apropriado para medir uma quantidade física de entrada (F), o dispositivo sendo caracterizado pelo fato de que compreende: - meios de modelagem do edifício (1) e das áreas (Zj) do edifício, - meios de obtenção de pelo menos um primeiro valor (Vm) da quantidade física de entrada (F) medida pelo pelo menos um sensor (13), chamado valor medido, - meios de determinação de modo iterativo de valores (VGj) de pelo menos uma quantidade física de saída (G), como uma função de pelo menos um segundo valor (Vf) da quantidade física de entrada, do modelo do edifício (1) e das áreas (Zj) do edifício, referido segundo valor (Vf) sendo a hora atual a uma determinada hora de um determinado dia do ano, - meios de uso dos valores determinados (VGj) a fim de controlar os itens de equipamento elétrico (EEi) com os quais cada área (Zj) do edifício é equipada, - os meios de determinação de modo iterativo compreendem: - meios de predeterminação de uma estrutura de dados de referência (DR) compreendendo valores (VGj) das quantidades físicas de saída computadas para uma pluralidade de valores da quantidade física de entrada, e - meios de seleção de valores das quantidades físicas de saída nesta estrutura de dados de referência, como uma função de pelo menos um primeiro valor (Vm).
16. Dispositivo para operação, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que a instalação (INST) para o controle automatizado das condições de conforto e/ou de segurança em um edifício (1) compreendem adicionalmente: -um elemento (101) para entrar dados de modelagem para o edifício (1) e para as áreas (Zj) do edifício ou um elemento de armazenamento de dados (101) para armazenar uma modelagem do edifício (1) e das áreas (Zj) do edifício, - um elemento (103) para determinar de modo iterativo valores (VGj) de pelo menos uma quantidade física de saída (G), como uma função de pelo menos um segundo valor (Vf) da quantidade física de entrada e do modelo do edifício (1), - um elemento (10; 11) usando valores determinados (VGj) a fim de controlar os itens de equipamento elétrico (EEi) com os quais cada área (Zj) do edifício é equipada.
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