BR112014000802B1 - método de formação de janelas de supressão sobre um substrato de vidro - Google Patents

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Abstract

MÉTODO E SISTEMA PARA A FORMAÇÃO DE JANELAS DE SUBSTITUIÇÃO EM UM SUBSTRATO DE VIDRO Tem-se a provisão de um método e sistema para a formação de janelas de substituição de um substrato de vidro. O método inclui as etapas de aplicação de uma substância de mascaragem provisória do substrato de vidro para regiões pré-determinadas de mascaragem de referido substrato de vidro. O método inclui também a aplicação de um material refletivo junto ao substrato de vidro incluindo a substância de mascaragem provisória. O método inclui ainda a aplicação de calor junto ao substrato de vidro para a remoção da substância de mascaragem provisória do substrato de vidro formando as janelas de substituição.

Description

Fundamentos da Invenção Campo da invenção
[001] Esta invenção se refere a um método e sistema para a formação de jane- las de supressão sobre qualquer substrato de vidro revestido fazendo uso de uma pin- tura de esmalte para revestir temporariamente tais áreas durante a aplicação de reves- timento refletivo, removendo, em seguida o mesmo através da queima de tal esmalte deixando exposta as áreas de abertura desejadas no vidro (janelas de supressão).
Descrição da Técnica Correlata
[002] No atual mercado de vidros para automóveis existe uma crescente ne- cessidade para a presença de vidros que impeçam a penetração da radiação solar no interior da cabine do automóvel provocando um aquecimento indesejado e levando a um consumo de combustível adicional para o funcionamento do sistema de ar condici- onado por maiores períodos de tempo na tentativa de resfriamento do ambiente inter- no. Uma solução bem conhecida pelos fabricantes de vidros de automóveis compreen- de o emprego de vidros revestidos refletivos contendo um revestimento metálico em múltiplas camadas aplicado com o uso de um aparelho de revestir conforme descrição fornecida pelo documento Norte-Americano Patente 4166018 de Airco, refletindo uma grande porção do espectro infravermelho da luz solar (comprimentos de onda de 700 a 2500 nanômetros). A propriedade refletiva é fornecida através de uma ou diversas ca- madas de partículas nano-metálicas prateadas aplicadas intercaladas entre outros re- vestimentos metálicos especializados, conforme descrito nas Patentes Norte- Americanas 6445503 de Guardian, 7807248 de Cardinal ou 7037588 de Glaverbel.
[003] As composições de revestimento de vidro típicas para um sistema triplo de camadas de prata incluem: vidro; TiO2 (camada 1); ZnO (camada 2); Ag (camada 3); NiCr (camada 4); SnO2(camada 5); ZnO (camada 6); Ag (camada 7); NiCr (camada 8); SnO2 (camada 9); ZnO (camada 10); Ag (camada 11); NiCr (camada 12); SnO2 (camada 13); e Si3N4 (camada 14).
[004] O problema com esta solução consiste no fato de que todos os referidos revestimentos metálicos atuam também como uma barreira para a atuação dos Cam- pos Eletromagnéticos empregados habitualmente na transmissão de sinais (Rádio, GPS, acionadores de abertura de portas de garagens, TV, Cartões de Pedágio, etc.). Um outro problema consiste na corrosão originada quando o revestimento se encontra em contato direto com os elementos atmosféricos (umidade, chuva ácida, agentes de limpeza, etc.). Uma solução simples para este problema tem sido o acréscimo de áreas aonde o revestimento metálico vem a ser removido, tanto localizado estrategicamente ou em uma quantidade mínima em torno de toda a borda do vidro; essas áreas são comumente denominadas de "janelas de supressão" e atuam como portos de acesso para todos aqueles sinais eletromagnéticos e, no caso de uma supressão de borda, elas vedam o revestimento refletivo contra influências dos elementos atmosféricos.
[005] Presentemente, ocorrem diferenciados métodos e sistemas para a gera- ção de áreas de abertura sobre o vidro revestido, principalmente quanto a métodos concentrando-se quanto a um revestimento por: abrasão, leiser, plasma ou produtos químicos. Os atuais métodos e sistemas de remoção de revestimento se encontram associados com um custo operacional muito elevado principalmente devido a alta taxa negativa advinda de prejuízos ao revestimento em função do manuseio e da necessi- dade por processos de produção especializados quanto a se evitar qualquer tipo de contato com o revestimento que se apresente como extremamente frágil.
[006] Por exemplo, a Patente Norte-Americana 5449312 de Peter Lisec, apre- senta uma descrição para o corte de uma chapa de vidro com o auxílio de uma ferra- menta de corte, que pode ser girada em torno de um eixo geométrico perpendicular a uma superfície de suporte para a chapa de vidro a ser usinada, e para a remoção de um revestimento, aplicado na chapa de vidro, com o auxílio de uma ferramenta de es- merilhação, a qual remove o revestimento da chapa de vidro em tiras assentadas em ambas laterais das linhas de riscas, correndo paralelas a ferramenta de esmerilhação, com uma viga, sendo conduzida de forma movível sobre a suporte nas suas bordas, e com uma ferramenta de corte, assim como uma ferramenta de esmerilhação, que são conduzidas de forma movível à viga ao longo do mesmo trajeto. Esses mecanismos possibilitam a que o rebolo seja movido através de áreas aonde deve de vir a ser re- movido o revestimento.
[007] Entretanto, este método requer atenção especial quanto a condição de rebolo e a limpeza da área de trabalho uma vez que uma roda gasta pode causar da- nos permanentes ao vidro ou levar a uma remoção desigual do revestimento.
[008] O método e sistema tem precisões restritas e não podem lidar muito bem com raios estreitos ou áreas de tamanhos pequenos ou estreitos, devido ao fato de que a área de contato com o rebolo, a pressão aplicada e o formato vem a ser alterados com o uso.
[009] Um método alternativo que de fato consiste de uma derivação do método de rebolo consiste de um desenvolvido por Saint Gobain no pedido de patente Norte- Americana US2007/0090092 A10 aonde o rebolo é substituído por cabeçotes de plas- ma que dependem do tamanho dos mesmos e formam um sistema que irá movimentar tais cabeçotes em torno da superfície de vidro acionando e desligando o plasma de acordo com o modelo de janelas de supressão.
[010] As vantagens deste sistema inovativo compreendem da limpeza e preci- são do formato da área removida. Esta aplicação sugere um elevado custo operacional. Além disso sob este cenário, o vidro revestido necessita de ser manipulado com cuida- do extra para se evitar prejuízos por manuseios. Entretanto, o equipamento de produ- ção capacitado a manipular o vidro revestido para apresentar um prejuízo mínimo é de alto custo e também requer rotinas de manutenção de custo elevado.
[011] Outra alternativa para a remoção do revestimento de vidro vem a ser apresentada na Patente Norte-Americana 5986234 de Mathews e colaboradores, des- crevendo um sistema compacto a leiser que faz a remoção dos revestimentos da su- perfície (tal como tintas, sujeira, etc.) a uma taxa de remoção tal elevada quanto 1000 ft2/hr ou maior sem danificar a superfície. Tem-se o emprego de uma taxa de leiser de repetição contendo múltiplas amplificações que passam se propagando através de pelo menos um amplificador ótico, juntamente com um sistema de fornecimento consistindo de um tubo de articulação e telescópico que contém ainda um sistema de evacuação para limpeza geral dos detritos gerados no processo. Um feixe de amplificação pode ser convertido a um feixe de saída pela comutação passiva da polarização de pelo me- nos um feixe amplificado. O sistema apresenta também um sistema personalizado de segurança fornecendo proteção contra exposições acidentais.
[012] Contudo, um problema que se apresenta com este método consiste em que o tempo levado pelo leiser para a remoção do material vir a ser muito longo, tor- nando-o inadequado para grandes áreas iguais como aquelas esperadas para produtos automobilísticos. Também é de custo muito elevado a manutenção e o custo operacio- nal do gerador de leiser.
[013] Em outros tipos de indústrias, tais como as voltadas para a instalação e produção de fibras óticas, tem-se adotado um método aonde produtos químicos espe- ciais que dissolvem o revestimento externo vem a ser aplicados na fibra para exposição somente da fibra sobre uma área específica em vista.
[014] Por exemplo, um método para a remoção de um revestimento a partir de uma porção de fibra ótica vem a ser descrito na Patente Norte-Americana 6582527 de Marazzi e colaboradores. Este método consiste da imersão de fibra ótica em um ácido especial. O ácido irá dissolver somente o material de revestimento, enquanto que ex- pondo a fibra sem provocar qualquer prejuízo.
[015] O método descrito na Patente Norte-Americana 658257, muito embora sendo de interesse, apresenta alto risco de ser utilizada contendo grandes peças como pára-brisas de automóveis. Durante o processo, a porção do revestimento que necessi- ta de permanecer no vidro deve de ser revestida para ser protegida do ácido e evitar os prejuízos em caso de vazamentos. Isto leva a que o processo se apresente como ex- tremamente complicado e não seja adequado para as finalidades presentes.
[016] Outros problemas associados com o processamento do vidro revestido consistem na fragilidade do próprio revestimento. O revestimento vem a compreender de uma composição exposta contendo camadas ultra-delgadas de componentes metá- licos com óxidos que podem ser facilmente danificadas pela corrosão ou abrasão. Este revestimento aumenta a sua resistência mecânica e aos produtos químicos uma vez que venha a ser aquecido acima de 620°C (após curvatura), podendo ser manipulado em uma maneira similar, porém não idêntica aos métodos padrões em função das pro- priedades do revestimento.
[017] Com base na exposição acima, tem-se que a finalidade desta invenção consiste na realização do processamento de automóveis (aberturas laterais laminadas refletivas ou pára-brisas) ou vidros estruturais (janelas energeticamente eficientes) que podem conter, como parte de seus modelos, janelas de supressão de uma formato e tamanho controlados e ou áreas de supressão de bordas.
[018] De acordo com a exposição anterior, tem-se que a presente invenção considera a aplicação do revestimento em áreas de supressão pré-cortadas e pré- mascaradas no vidro fazendo emprego de um corte em esmalte especializado para formar e remover, em seguida, o revestimento iniciando a partir de um consolo de vidro contendo o revestimento já na sua superfície.
[019] A partir do método proposto, o vidro não contendo revestimento poderá ser manipulado em linhas de produção regulares sem qualquer risco de prejuízos ao revestimento devido a não estar ainda presente sobre o vidro, eliminando assim a ne- cessidade por investimentos elevados em linhas de produção especializadas. Para a geração de janelas de supressão, tem-se a proposição de se fazer uso de um esmalte orgânico, que pode vir a ser aplicado através de máquinas de pintura por serigrafia atuais, com a posterior secagem fazendo emprego de um forno infravermelho regular. Isto irá proporcionar com resistência mecânica suficiente ao esmalte para o manuseio, empacotamento, embarque e lavagem antes do uso do aparelho de revestir vidro. Uma outra característica deste esmalte proposto consiste na não liberação de qualquer componente para à atmosfera do aparelho de revestir evitando contaminação de qual- quer tipo.
[020] É importante observar que sob este método e sistema propostos, não existe qualquer limitação com respeito aos formatos de vidros e modelos de janelas de supressão. Tudo que se faz preciso é ter-se uma nova tela de impressão contendo a forma e tamanho de janela desejados e a pintura deste padrão sobre o vidro a ser re- vestido.
[021] Um outro benefício importante consiste de que o vidro pode ser armaze- nado sob condições regulares, diferentemente do vidro revestido que demanda por condições especiais de controle da temperatura e umidade (<50%) evitando-se que venha a ocorrer a oxidação do revestimento metálico.
Objetivos da Invenção
[022] Portanto, consiste de um objetivo principal da presente invenção a provi- são de um método e sistema para a formação de janelas de supressão sobre um subs- trato de vidro revestido refletivo, para a remoção do esmalte de mascaramento uma vez que haja a aplicação do revestimento e logo antes do par de vidros vir a ser colo- cado na fornalha para a produção de um pára-brisa ou das aberturas laterais laminadas refletivas.
[023] Consiste de um outro objetivo da presente invenção a provisão de um mé- todo e sistema para a formação de janelas de supressão sobre um substrato de vidro revestido refletivo, sendo que o esmalte consiste de uma tinta com base orgânica sele- cionada a partir de um grupo consistindo de resinas de epóxi, e silanos organofuncio- nais ou misturas dos mesmos, e dióxido de titânio como um pigmento, que virá a ser queimado a uma temperatura indo da faixa de 280°C a 500°C, quando exposto por um tempo indo dentro de uma faixa de 5 min a 15 min. O mesmo será carbonizado elimi- nando o aglutinamento mecânico original da tinta e, portanto, o aglutinamento do reves- timento com o esmalte. As cinzas produzidas da carbonização do esmalte poderão ser facilmente removidas por meios regulares, após um processo de lavagem sob curvatu- ra (Instalação) existente em todos processos de fabricação de pára-brisas, deixando uma janela de supressão bem-definida aonde originalmente havia uma pintura impres- sa.
[024] Consiste de um outro objetivo da presente invenção a provisão de um mé- todo e sistema para a formação de janelas de supressão sobre um substrato de vidro revestido refletivo, para o processamento do vidro revestido contendo ou não áreas de supressão, sem a necessidade por um equipamento de processamento especial e com um nível indo de muito baixo a zero de danos ao revestimento em função do manuseio, por meio da alteração da sequência do processo de aplicação do revestimento uma vez que o vidro seja cortado e a borda acabada aonde hajam áreas de supressão cobertas por um esmalte especial que virá a ser carbonizado e removido em conjunto com as seções de revestimento nas referidas áreas de supressão.
[025] Um objetivo adicional da presente invenção consiste na provisão de um método e sistema para a formação de janelas de supressão sobre um substrato de vi- dro revestido refletivo, que pode revestir o vidro nas atuais linhas de produção regula- res, eliminando a necessidade por grandes investimentos, e para carregamento de um aparelho de revestir com peças de vidro pré-cortadas que podem compreender do mesmo modelo ou cor ou um outro modelo e cor.
[026] Um outro objetivo da presente invenção consiste na provisão de um mé- todo e sistema para a formação de janelas de supressão sobre um substrato de vidro revestido refletivo, sendo que o esmalte a partir da família de tintas orgânicas vem a ser aplicado sobre à superfície de vidro utilizando um método de serigrafia, após a se- cagem da pintura, fazendo uso de um forno de cura UV ou IR regular.
[027] Um objetivo adicional da presente invenção consiste na provisão de um método e sistema para formação de janelas de supressão em um substrato de vidro revestido refletivo, sendo que o esmalte é queimado antes do processo de curvatura em uma chapa de vidro vir a ser conduzido. O esmalte é queimado por meio de uma fornalha IR complementar que funciona a uma faixa de temperatura indo de entre 280°C e 500°C.
Breve Descrição dos Desenhos
[028] A Figura 1 consiste de um diagrama esquemático detalhando as etapas de um sistema do estado anterior da técnica para a produção de "janelas de supres- são" sobre o substrato de vidro revestido em um processo de produção regular; A Figura 2 consiste de um diagrama esquemático das etapas do método em re- lação ao sistema para o processamento de um substrato de vidro revestido com ou sem a presença de janelas de supressão, de acordo com uma modalidade preferida da presente invenção; A Figura 3 consiste de uma visualização do topo de uma chapa de vidro mos- trando exemplos das janelas de supressão mais comumente empregadas sobre um substrato de vidro revestido; A Figura 4 apresenta uma vista lateral de um substrato de vidro sem revestimen- to contendo um esmalte aplicado sobre as áreas de janelas de supressão do referido substrato de vidro sem revestimento; A Figura 5 mostra uma vista de elevação esquemática apresentando o esmalte e as etapas de revestimento para a formação de janelas de supressão em qualquer subs- trato de vidro revestido; A Figura 6 consiste de uma visualização em elevação esquemática, de acordo com a presente invenção, mostrando a etapa de aplicação da energia infravermelha para a carbonização do esmalte para formação de janelas de supressão em qualquer tipo de substrato de vidro revestido; e A Figura 7 consiste de uma visualização de elevação esquemática mostrando a etapa de lavagem para a limpeza do esmalte carbonizado do substrato de vidro para a formação das janelas de supressão em qualquer vidro revestido de acordo com a pre- sente invenção.
Descrição Detalhada da Invenção
[029] De acordo com o estado anterior da técnica, a Figura 1 apresenta um dia- grama esquemático, descrevendo uma produção tradicional de pára-brisas com a su- pressão da borda ou janelas de supressão.
[030] No diagrama esquemático pertinente a figura 1, um conjunto de chapas de vidro revestido (etapa A) vem a ser cortado em diferenciados tamanhos (chapas compridas ou curtas) (etapa B). Após o revestimento vir a ser removido das chapas compridas, em áreas previamente selecionadas ou áreas de supressão de borda (eta- pa C), para a permissão da transmissão de campos eletromagnéticos utilizados comu- mente na transmissão de sinais (rádio, GPS, acionadores de abertura de garagens, TV, cartões de pedágio, etc.), essas áreas são normalmente denominadas de "janelas de supressão" e no caso da supressão de borda, elas blindam, quanto aos efeitos dos elementos atmosféricos o revestimento refletivo.
[031] Os problemas que surgem quando da remoção do revestimento a partir de uma chapa de vidro para a formação das "janelas de supressão" tem sido ampla- mente descritos pelo estado anterior da técnica.
[032] Na etapa D, a borda das chapas de vidro são acabadas (costura ou es- merilhamento) de acordo com as especificações do produto. Na etapa E, os vidros acabados de borda e corte são lavados em uma máquina de lavagem de produção re- gular.
[033] Após as chapas compridas e curtas serem separadas e a chapa curta (etapa F) vir a ser decorada em algumas áreas, com uma camada de matéria calcinada de cerâmica, por exemplo, para oferecer proteção ao adesivo que aglutina o vidro ao veículo contra os raios ultravioleta do sol, para ocultar a fiação elétrica e outros equi- pamentos físicos atrás do vidro, e também proporcionar com um filtro em referência a quantidade de luz solar penetrada no veículo tal como "tons intermediários" no teto cor- relato e em certas partes traseiras do veículo. Na sequência, na etapa G, um agente de liberação ou soltura (isto é, uma força de separação) vem a ser aplicado à chapa com- prida para proporcionar com uma proteção temporária para uma superfície, assim co- mo um material interposto para dar proteção e separação as superfícies adjacentes.
[034] Na etapa H, as chapas compridas e curtas são formadas aos pares. Na etapa I, as chapas de vidro são sujeitas a um processo de curvatura para proporciona- rem como uma curvatura para uso, por exemplo, em uma janela de automóvel.
[035] Na etapa J, as chapas de vidro são lavadas antes da instalação. Na etapa K, as duas peças de vidro contendo uma camada de butiral de polivinila (PVB) provido na etapa L, são confinadas entre si para darem formação a um pára-brisa. Nesta etapa K, um processo a vácuo é aplicado para reter a camada de PVB posicionada entre as chapas de vidro para a remoção das bolhas de ar. Em seguida, as chapas de vidro são colocadas em um forno denominado de autoclave (etapa M) que aquece o pára-brisa montado. O processo total chega a atingir de 135°C a 145°C, fundindo assim o PVB, tornando-o transparente, e fundindo as três camadas em uma só. A qualidade da lami- nação, ou a capacidade de aderência entre o PVB e as chapas de vidro é dependente da temperatura presente no interior da autoclave e na eficácia da pressão sobre as chapas de vidro e ao PVB.
[036] Uma vez que o produto haja sido instalado, o produto de vidro é embar- cado para a localização do cliente para ser comercializado (etapa N).
[037] Agora, com referência as Figuras de 2 a 7, tem-se a descrição em segui- da do método e o sistema de produção de vidro revestido para automóveis contendo "janelas de supressão" vindo de acordo com a presente invenção.
[038] Com referência agora a figura 2, o diagrama esquemático das etapas do método em relação com o sistema para o processamento do substrato de vidro revesti- do contendo a supressão de borda ou janelas de supressão ou ambas compreende das etapas a seguir:
[039] Um conjunto de vidros de vidro sem revestimentos (etapa 10) sendo cor- tados em tamanhos diferenciados (chapas compridas e curtas) (etapa 12).
[040] Na etapa 14, as bordas das chapas curtas e compridas vindo a serem concluídas (costura ou esmerilhamento) de acordo com as especificações do produto. Na etapa 16, os vidros acabados de corte e borda são lavados em uma máquina de lavagem de produção regular.
[041] Posteriormente, as chapas compridas e curtas são separadas, a chapa curta (etapa 18) é decorada em algumas áreas, com uma camada de matéria calcinada de cerâmica, por exemplo, para a proteção dos adesivos que grudam o vidro ao veículo contra a presença dos raios ultravioletas advindos do sol, para ocultação da fiação elé- trica e outros equipamentos físicos atrás do vidro, e proporcionando ainda com um filtro para a quantidade de luz solar disponibilizada ao veículo, tais como "tonalidades inter- mediárias" no teto correlato e certas partes traseiras do veículo, algo similar a etapa F na Figura 1.
[042] Na sequência, na etapa 20, a chapa comprida (b) vem a ser impressa com um esmalte, para impressão das "janelas de supressão" ao longo da chapa de vidro comprida (b). O esmalte é aplicado por meio de um dispositivo de impressão em tela para a aplicação do esmalte em regiões pré-determinadas à referida chapa de vi- dro ou substrato. O dispositivo de impressão aplica o esmalte utilizando um método de serigrafia e, após a secagem da tinta, faz uso de um forno de cura infravermelho ou ultravioleta.
[043] A área pintada (a) na figura 4 é idêntica a borda de supressão ou as "ja- nelas de supressão" e pode ser facilmente modificada empregando uma nova tela de impressão. As "janelas de supressão" mais comumente utilizadas em um pára-brisa GS (figura 3) compreendem do dispositivo VICS de controle de tráfego (I); sensor de chu- va, câmera de soltura de linha, acionador de abertura de garagem (II); cartão pré-pago de pedágio (III); GPS, rádio-satélite (IV); e supressão de borda para evitar-se a oxida- ção do revestimento metálico (V).
[044] Na etapa 22, a chapa de vidro (b) contendo a área pintada (a) irá passar, então através de equipamentos de produção regulares como fornos de secangem por infravermelho, convectivo ou ultravioleta, para a secagem de todos os solventes de esmalte, normalmente fazendo uso de uma temperatura na faixa de 150°C a 250°C para um tempo de residência entre 10 a 20 minutos.
[045] Posteriormente, a chapa comprida (b) contendo a área pintada (a) será pré-lavada e carregada em uma linha de revestimento CO (aparelho de revestir), apre- sentada esquematicamente na Figura 5, com a aplicação de uma película de revesti- mento metálica de múltiplas camadas (c) sobre a lateral do vidro que cria as proprieda- des refletivas.
[046] O vidro revestido (b) irá ser aquecido em um fogão infravermelho (IR) ou forno convectivo a uma temperatura em uma faixa de 280°C a 550°C por um tempo suficiente, com a maior parte do tempo estando entre 5 a 15 minutos para a carboniza- ção do esmalte aplicado. Esta ação disponibiliza com o tempo necessário para a remo- ção do esmalte (etapa 24 na figura 2) para a aglutinação do vidro preparando-o para uma posterior remoção.
[047] Na etapa 26, um agente de liberação ou soltura (isto é, uma força de se- paração) é aplicado à chapa de vidro comprida (b) proporcionando com uma proteção temporária para uma superfície, assim como um material intermediário fornecendo pro- teção e separação das superfícies adjacentes.
[048] Na etapa 28, as chapas compridas e curtas são formadas aos pares. Na etapa 30, as chapas de vidro são sujeitas a um processo de curvatura para proporcio- nar com uma curvatura para uso, por exemplo, em uma janela de automóvel.
[049] Na etapa 32, as chapas de vidro compridas e curtas são carregadas em um equipamento de lavagem de vidro WM (figura 7) aonde por meio de bocais de alta pressão hidráulicos e o emprego de algum dispositivo mecânico auxiliar, por exemplo, escovões, o esmalte carbonizado (a), neste instante sob a forma de cinzas (d) irá ser limpo da superfície de vidro (b) em conjunto com o revestimento depositado (c) aplica- do sobre o referido esmalte (a).
[050] A ação de remoção das cinzas do esmalte e do revestimento inerente irá deixar como consequência "áreas não-revestidas" na superfície do vidro idênticas na forma e tamanho às "janelas de supressão" desejadas.
[051] O controle da forma e tamanho da janela de supressão é dependente do modelo ao cliente transferido para a tela de impressão que é utilizada na máquina de impressão para imprimir a imagem no vidro.
[052] Finalmente, as chapas de vidro lavadas e em curvatura são instaladas em seguida em pares, com a inclusão de uma camada de butiral de polivinila 36 (PVB) en- tre as mesmas para a formação de um pára-brisa (etapa 34).
[053] Posteriormente, as chapas de vidro são colocadas no interior de um forno denominado de autoclave (etapa 38) que aquece o pára-brisas em um processo a vá- cuo, conforme anteriormente descrito.
[054] Uma vez que o produto haja sido instalado, o produto de vidro é embar- cado até a localização do cliente para comercialização (etapa 40).
[055] A presente invenção veio a ser descrita em uma maneira ilustrativa. Deve de ser entendido que a terminologia que veio a ser usada pretendeu ser descritiva ao invés de impor restrições.
[056] Muitas modificações e variações da presente invenção são possíveis em vista dos ensinamentos acima. Portanto, a presente invenção pode ser praticada além daquelas especificamente descritas.

Claims (5)

1. Método de formação de janelas de supressão (I, II, III, IV, V) sobre um subs- trato de vidro (b), CARACTERIZADO pelo fato de compreender as etapas de: fornecer um substrato de vidro (b); aplicar uma substância de mascaramento orgânica provisória (a) feita de silanos organofuncionais ou suas misturas com resinas epóxi e/ou dióxido de titânio sobre o substrato de vidro (b) para mascaramento de regiões pré-determinadas do referido substrato de vidro; secar a substância de mascaramento orgânica provisória por meio de um forno de secagem por infravermelho (IR), convectivo ou ultravioleta (UV); aplicar um material refletivo sobre o substrato de vidro (b) incluindo a substância de mascaramento orgânica provisória; aplicar calor ao substrato de vidro (a) dentro de uma faixa entre 280°C e 550°C para queimar a substância de mascaramento provisória do substrato de vidro (b) para formar as janelas de supressão (I, II, III, IV) sobre o referido substrato de vidro (b); e lavar o substrato de vidro (b) para limpar cinzas da substância de mascaramento provisória após a referida substância de mascaramento provisória ter sido queimada.
2. Método de formação de janelas de supressão (I, II, III, IV, V) sobre um subs- trato de vidro (b), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato da substância de mascaramento provisória ser seca a uma temperatura entre 150°C e 250°C por um período de tempo entre 10 e 20 minutos.
3. Método de formação de janelas de supressão (I, II, III, IV, V) sobre um subs- trato de vidro (b), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato da referida etapa de aplicação de calor compreender aquecer com energia infravermelha (IR) ou energia convectiva.
4. Método de formação de janelas de supressão (I, II, III, IV, V) sobre um subs- trato de vidro (b), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato da referida substância de mascaramento provisória (a) ser aplicada por meio de um dispo- sitivo de impressão em tela, a referida impressão em tela incluindo um modelo de regi- ões pré-determinadas.
5. Método de formação de janelas de supressão (I, II, III, IV, V) sobre um subs- trato de vidro (b), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato da substância de mascaramento provisória (a) incluir dióxido de titânio como um pigmento.
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