BR112013030310B1

BR112013030310B1 - processo de fabricação de estrado

Info

Publication number: BR112013030310B1
Application number: BR112013030310-7A
Authority: BR
Inventors: José Roberto Durço
Original assignee: Forte Tecnologia & Consultoria Ltda
Priority date: 2011-05-26
Filing date: 2011-06-10
Publication date: 2020-11-17
Also published as: BR112013030310A2; WO2012159176A1; RU2013157925A; CO6570182A1; AU2011369157A1; EP2714530B1; RU2566898C2; MY155380A; EP2714530A1; SA112330520B1

Abstract

ESTRADO E SEU PROCESSO DE FABRICAÇÃO. A presente invenção refere-se a um estrado e um seu processo de fabricação. O dito processo de fabricação compreende as seguintes etapas: Etapa I - posicionar pelo menos uma bobina de tecido principal (100) e pelo menos uma bobina acessória (100') em uma máquina de fabricação (50); Etapa II - alimentar o tecido pelas bobinas (100,100') em uma disposição que define duas camadas substancialmente paralelas; Etapa III - costurar as camadas de tecido por meio de um ou mais cabeçotes de costura (101), alimentados por uma ou mais linhas de costura (102), definindo pelo menos uma bolsa (9); Etapa IV - cortar o estrado no comprimento desejado e acabar os fios de costura; e Etapa V - arquear pelo menos um suporte (3) e mover a bolsa (9) do estrado sobre o suporte (3) arqueado; as etapas I a V sendo executadas em uma única máquina de fabricação (50).

Description

[0001] A presente invenção refere-se a um estrado para o armazenamento e transporte de várias cargas. Mais especificamente, a invenção refere-se ao processo de fabricação de um estrado que compreende um material leve, flexível e resistente à compressão.

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA ANTERIOR

[0002] Um estrado utilizado para armazenamento e transporte de cargas pode ser avaliado por sua funcionalidade, desempenho e qualidade, por meio da análise dos parâmetros tal como resistência mecânica e tamanho, estabilidade estática e dinâmica, entre outros. Tais parâmetros devem atender aos requisitos estabelecidos de acordo com as necessidades do usuário, manipulação e movimento, e isto envolve duas questões básicas, os materiais brutos e a construtividade utilizada na montagem e fabricação do estrado. No entanto, o custo envolvido na produção é um fator restritivo para o escopo do projeto de estrado. Frequentemente, um estrado funcional, eficiente e de boa qualidade que tem todas as características desejáveis é dispendioso e a sua produção é considerada inexecutável.

PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO

[0003] A resistência mecânica é um dos fatores determinantes da carga admissível total dos estrados. Tanto os materiais brutos utilizados quanto a configuração construtiva afetam diretamente este assunto. Um estrado com baixa resistência mecânica tem uma baixa capacidade de carga admissível, e pode empenar ou mesmo tornar-se danificado dependendo do peso total colocado sobre o mesmo, assim colocando em risco a segurança da(s) carga(s).

[0004] A estabilidade de tamanho é conseguida utilizando materiais brutos fáceis de manipular que têm uma baixa sensibilidade em relação a mudanças climáticas tais como temperatura e umidade. O processo de produção pode corrigir quaisquer discrepâncias de tamanho, mas esta ação envolve um custo e frequentemente o custo de trabalho repetido é alto porque tanto a alocação de mão de obra especializada quanto de tempo poderiam ser utilizadas em outros processos de produção.

[0005] A estabilidade estática é especificamente importante no empilhamento de cargas sobre o estrado e no empilhamento dos estrados um no topo do outro quando não em utilização. A configuração construtiva dos estrados deve permitir uma quantidade máxima de cargas empilhadas sem arriscar o seu deslizamento ou instabilidade devido a qualquer defeito construtivo na interface de estrado. Portanto, a interface não deve somente ter um espaço físico para colocar as cargas, mas também oferecer estabilidade e segurança para as próprias cargas. O mesmo pode ser dito do empilhamento dos estrados. Correntemente, é comum empilhar os estrados não utilizados de modo a racionalizar o espaço ou para utilizá-los para outros propósitos de produção. A estrutura deve ser tal que o estrado não danifique outro estrado sob este.

[0006] A estabilidade dinâmica está relacionada com o assunto de deslizamento ou deslocamento dos garfos das empilhadeiras quando inserindo-os nos estrados. Muitos estrados correntemente conhecidos não são capazes de manter uma estabilidade perfeita sobre os garfos, e isto pode dar origem ao deslizamento e consequentemente danificar as cargas quando as empilhadeiras movem os estrados. O projeto do estrado deve também levar em consideração outros tipos de movimentos nos quais o estrado está sujeito durante o processo de produção tal como, por exemplo, transporte através de uma correia transportadora que move horizontalmente e verticalmente. Tanto a configuração construtiva quanto o material utilizado influenciam a estabilidade dinâmica, e um material que tem baixo atrito (fricção) facilita o deslizamento.

[0007] Os parâmetros acima explicados influenciam diretamente os vários processos envolvidos na manipulação de estrados tal como paletização (separação de estrados empilhados e colocação de cargas sobre os estrados), unificação (agrupamento de vários volumes de menor carga em um único volume maior sobre o estrado) e exportação (transporte, movimento e descarregamento do estrado).

MATERIAIS BRUTOS

[0008] A escolha de materiais brutos é um estágio fundamental e determinante para o projeto de estrado, e esta pode tornar-se um fator limitante sobre o escopo de projeto dependendo das necessidades e dos requisitos. O desempenho da configuração construtiva depende diretamente do material utilizado e vice versa.

[0009] A maioria dos estrados correntemente conhecidos são construídos de madeira ou de plástico injetado.

[00010] Os estrados de madeira têm um custo de fabricação relativamente baixo e também são fáceis de produzir e estruturalmente sólidos. No entanto, este material apresenta certos problemas tal como a fragilidade ao ataque por pragas tal como cupins e a necessidade de utilizar pregos ou parafusos, o que pode danificar a carga colocada sobre o estrado, na junção das peças. Outra desvantagem envolve a dificuldade de controle de tamanho da madeira, e este fato pode prejudicar a automação de processo além de criar dificuldades no armazenamento dos estrados quando não em utilização.

[00011] Apesar do baixo custo de fabricação, os estrados de madeira podem ser dispendiosos devido à necessidade de executar o processo de fumigação, especialmente para os estrados de exportação. A fumigação consiste em aplicar produtos químicos sobre a madeira para desinfetar o estrado, eliminando as pragas tal como os cupins. Este processo é demorado e também dispendioso, e aumenta o custo final do estrado assim como o custo de transportar bens.

[00012] Finalmente, a desvantagem final dos estrados de madeira refere-se à sustentabilidade e à preservação ambiental. A utilização de madeira causa o desflorestamento e impacta negativamente o ambiente. Portanto, os requisitos de sustentabilidade são comprometidos, e o recurso natural será potencialmente esgotado ou se tornará escasso.

[00013] As peças de plástico injetado têm boa durabilidade, resistência a pragas inerente, e não requerem pregos porque geralmente os estrados de plásticos injetados são feitos em uma única unidade. No entanto, este material tem desvantagens tal como baixo atrito (instabilidade), dificuldade em reparos e o alto custo envolvido na fabricação de um molde de injeção. Assim, o custo de produção aumenta o preço final do estrado e, na maioria dos casos, o alto custo de produção de um estrado de plástico torna a sua utilização inexecutável.

[00014] Neste cenário, pode ser dito que até a presente invenção não existia nenhum estrado que reunisse todos os requisitos e funcionalidades desejados a baixo custo. O usuário era frequentemente obrigado a optar por certas características enquanto renunciando a outras devido às limitações ditadas pelo custo, material e construtividade do estrado.

OBJETIVOS DA INVENÇÃO

[00015] Um primeiro objetivo da presente invenção é propor um processo de fabricação de um estrado o qual atende os requisitos de funcionalidade acima apresentados e tem um bom desempenho, mantendo o custo final relativamente baixo.

[00016] É outro objetivo da presente invenção um processo de fabricação de um estrado que tem alta produtividade e baixos custos, por meio de uma única máquina que, além de operações de costura, permite o posicionamento de suportes arqueados sobre as bolsas com facilidade e velocidade.

[00017] Além disso, é também o objeto da invenção um estrado ob- tido pelo seu processo de fabricação.

BREVE DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO

[00018] O objetivo da presente invenção é conseguido por um estrado utilizado para o armazenamento e transporte de cargas que compreende pelo menos: - uma superfície de disposição de cargas capaz de acomodar as ditas cargas e - dois elementos de suporte associados com a superfície de disposição de cargas e capazes de sustentar as ditas cargas, os ditos elementos de suporte estando posicionados substancialmente paralelos entre estes e capazes de suportar as cargas, cada elemento de suporte sendo provido com substancialmente uma seção transversal de um tipo em forma de domo circular e tendo um limite superior e um limite inferior, a superfície de disposição de cargas sendo posicionada em algum local entre os limites superior e inferior dos elementos de suporte, a superfície sendo posicionada mais próximo do limite superior do que o limite inferior.

[00019] Além disso, o objetivo da presente invenção é conseguido por um processo de fabricação de um estrado utilizado para armazenamento e transporte de cargas, o estrado compreendendo (i) uma superfície de disposição de cargas capaz de acomodar as ditas cargas, (ii) pelo menos dois elementos de suporte associados com a superfície de disposição de cargas e capazes de sustentar as ditas cargas, posicionados substancialmente paralelos entre estes e capazes de suportar as cargas, em que cada elemento de suporte está provido com substancialmente uma seção transversal de um tipo em forma de domo circular e tendo um limite superior e um limite inferior e (iii) em que a superfície de disposição de cargas está posicionada em algum local entre os limites superior e inferior dos elementos de suporte, a superfície sendo posicionada mais próximo do limite superior do que o limite inferior. O processo compreende as seguintes etapas:

[00020] Etapa I - posicionar pelo menos uma bobina de tecido principal e pelo menos uma bobina acessória em uma máquina de fabricação;

[00021] Etapa II - alimentar o tecido pelas bobinas em uma disposição que define duas camadas substancialmente paralelas;

[00022] Etapa III - costurar as camadas de tecido por meio de um ou mais cabeçotes de costura, alimentados por uma ou mais linhas de costura, definindo pelo menos uma bolsa;

[00023] Etapa IV - cortar o estrado no comprimento desejado e acabar os fios de costura; e

[00024] Etapa V - arquear pelo menos um suporte e mover a bolsa do estrado sobre o suporte arqueado;

[00025] as etapas I a V sendo executadas em uma única máquina de fabricação.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[00026] A presente invenção será agora descrita em maiores detalhes, com referência aos desenhos anexos a este, em que:

[00027] Figura 1 representa uma vista em perspectiva do elemento de suporte do estrado sustentado sobre qualquer superfície;

[00028] Figura 2 representa uma vista em perspectiva de uma primeira modalidade do estrado objeto da presente invenção;

[00029] Figura 3 representa uma vista frontal do estrado ilustrado na Figura 2;

[00030] Figura 4 representa uma vista em perspectiva de uma segunda modalidade do estrado objeto da presente invenção;

[00031] Figura 5 representa uma vista frontal do estrado ilustrado na Figura 4;

[00032] Figura 6 representa uma vista em perspectiva de uma terceira modalidade do estrado objeto da presente invenção;

[00033] Figura 7 representa uma vista frontal do estrado ilustrado na Figura 6;

[00034] Figura 8 representa uma vista em perspectiva de uma quarta modalidade do estrado objeto da presente invenção;

[00035] Figura 9 representa uma vista frontal do estrado ilustrado na Figura 8;

[00036] Figura 10 representa uma vista em perspectiva de uma quinta modalidade do estrado objeto da presente invenção;

[00037] Figura 11 representa uma vista frontal do estrado ilustrado na Figura 10;

[00038] Figura 12 representa uma vista em perspectiva de uma sexta modalidade do estrado objeto da presente invenção;

[00039] Figura 13 representa uma vista frontal do estrado ilustrado na Figura 12;

[00040] Figura 14 é uma vista em perspectiva do elemento de suporte do estrado ilustrado na Figura 12;

[00041] Figura 15 é uma vista frontal do elemento de suporte ilustrado na Figura 14;

[00042] Figura 16 é uma vista frontal de uma superfície para receber cargas em uma base do estrado ilustrado na Figura 12;

[00043] Figura 17 representa uma vista em perspectiva de uma sétima modalidade do estrado objeto da presente invenção;

[00044] Figura 18 representa uma vista superior do estrado ilustrado na Figura 17, sem a superfície para receber a carga;

[00045] Figura 19 representa uma vista frontal do estrado ilustrado na Figura 17, sem a superfície para receber a carga;

[00046] Figura 20 representa uma vista em perspectiva de uma oitava modalidade do estrado objeto da presente invenção;

[00047] Figura 21 representa uma vista superior do estrado ilustrado na Figura 20, sem a superfície para receber a carga;

[00048] Figura 22 representa uma vista frontal do estrado ilustrado na Figura 20, sem a superfície para receber a carga;

[00049] Figura 23 é uma vista lateral esquemática de uma máquina para montar o estrado objeto da presente invenção;

[00050] Figura 24 é uma vista superior esquemática da máquina para montar o estrado objeto da presente invenção; e

[00051] Figura 25 é uma vista frontal esquemática da máquina para montar o estrado objeto da presente invenção.

DESCRIÇÃO DETALHADA DOS DESENHOS

[00052] Alguns exemplos de modalidades preferidas do estrado 1 assunto da presente invenção estão abaixo apresentados. Em todos os exemplos, o estrado 1 compreende uma superfície de disposição de carga 2 sustentada sobre dois ou mais elementos de suporte 3. De preferência, três elementos de suporte 3 são utilizados, no entanto, este número pode ser alterado de acordo com a necessidade funcional e os requisitos desejados.

[00053] A superfície de disposição de cargas 2 tem uma cobertura de tecido e é capaz de acomodar qualquer tipo de carga deste que o limite de peso total seja respeitado e desde que a carga não a danifique. A cobertura de tecido estende até os elementos de suporte 3, en- velopando-os, e estes são mantidos juntos por uma simples costura. Outros tipos de união são possíveis, tal como, por exemplo, cola especial ou soldagem. De preferência, um tecido que compreende ráfia é utilizado. A ráfia é um material de baixo custo feito de fibras sintéticas transformadas de polipropileno. As suas características principais incluem alta resistência mecânica, boa estabilidade de tamanho (fácil de moldar), facilidade de limpeza e alta estabilidade térmica, além de prover um atrito suficiente para estabilizar a carga colocada sobre o estrado 1 sem deslizar. Outro tipo de tecido natural, sintético ou artificial pode ser utilizado desde que as suas características não comprome- tam os requisitos de funcionalidade e segurança obtidos quando utilizando a ráfia.

[00054] A superfície de disposição de cargas 2 compreende quatro extremidades; uma primeira extremidade 201, uma segunda extremidade 202, uma terceira extremidade 203 e uma quarta extremidade 204. A primeira extremidade 201 e a segunda extremidade 202 estão dispostas em paralelo uma com a outra em extremidades opostas à superfície 2 e a terceira extremidade 203 e a quarta extremidade 204 estão dispostas em paralelo uma com a outra em extremidades opostas à superfície 2 e intersectando com a primeira extremidade 201 e a segunda extremidade 202. O estrado 1 também compreende uma base 5 que é capaz de prover suporte para o estrado 1 sobre um meio externo, a qual está formada pela extensão da cobertura de tecido da superfície de disposição de cargas 2. O dito meio externo pode estar representado por qualquer superfície externa ou pela própria superfície de disposição de cargas de outro estrado 1, quando estes não estão em utilização e estão empilhados verticalmente. Consequentemente, o deslizamento de estrado pode ser evitado quando, por exemplo, sendo transportados em uma correia transportadora, devido ao atrito provido pela ráfia, assim aperfeiçoando a estabilidade dinâmica.

[00055] O elemento de suporte 3, o qual está suportado sobre uma superfície externa 4 (Figura 1), tem uma forma geométrica tridimensional e é feito de um material leve, flexível e resistente à compressão. De preferência, este material compreende um plástico do tipo alveolar tal como, por exemplo, o assim denominado Polyonda®. A estrutura alveolar está caracterizada por uma disposição física de duas camadas capaz de sustentar pesos e movimentos de todos os tipos de carga a Polyonda® é um termoplástico e compreende outras características tais como alta resistência térmica e impermeabilidade. Evidente-mente, outro tipo de material pode ser utilizado desde que os requisi tos de funcionalidade e segurança providos pelo plástico alveolar sejam mantidos. Ainda, o plástico alveolar pode ser utilizado em conjunto com qualquer outro material tal como papelão ou algum outro tipo de plástico.

[00056] De preferência, a seção transversal do elemento de suporte 3 é de um tipo em forma de domo circular, o que provê um bom suporte e segurança para a(s) carga(s) colocada(s) sobre a superfície de disposição de cargas 2. Este tipo de configuração, funcionando juntamente com o plástico alveolar, tem boa resistência mecânica e, consequentemente, boa capacidade de carga admissível total. Mais ainda, os elementos de suporte 3 estão configurados de modo a permitir um contato estável com os garfos da empilhadeira, impedindo que o estrado 1 deslize quando os ditos garfos são inseridos e durante o movimento e transporte de carga pelas empilhadeiras. Consequentemente, uma boa estabilidade dinâmica é conseguida. Em algumas modalidades preferidas, ilustradas nas Figuras 2 a 11, a seção convexa do elemento de suporte em forma de domo 3 faceia a superfície de disposição de cargas 2 e a seção côncava do elemento de suporte em forma de domo 3 faceia a base 5. No en-tanto este formato geométrico em forma de domo não é a única solução possível, e outras variações são permitidas, tanto na forma geométrica quanto na configuração construtiva. Portanto, o elemento de suporte 3 pode ter a forma tridimensional de um domo triangular, um paralelepípedo ou mesmo formas geométricas irregulares, desde que o estrado 1 tenha a segurança e a confiabilidade pretendidas.

[00057] A seção longitudinal do elemento de suporte 3 estende da projeção perpendicular da terceira extremidade 203 até a projeção perpendicular da quarta extremidade 204 para prover um suporte uniforme e homogêneo para a área inteira compreendida pela superfície de disposição de cargas 2.

[00058] A cobertura de tecido meramente estende através das projeções perpendiculares da primeira e da segunda extremidades 201, 202, e, de preferência, as aberturas dos elementos de suporte 3 não estão envelopadas pela cobertura de tecido. Assim, os elementos de suporte 3 também atuam como guias para os garfos das empilhadeiras, facilitando as operações de transporte pelo operador.

[00059] Os materiais brutos utilizados (o tecido e o plástico alveolar) facilitam a estabilidade de tamanho desejada, porque estes materiais são fáceis de manipular. Assim, se existir qualquer discrepância com os tamanhos originalmente projetados, nenhuma ferramenta especial ou mão de obra especializada é requerida para executar o trabalho repetitivo e, mesmo se gerar desperdício de material, o dano seria muito menor comparado com os materiais brutos convencionais. Além destas e outras vantagens funcionais anteriormente explicadas, os materiais brutos utilizados são recicláveis, isto é, o tecido e o plástico alveolar podem ser reutilizados para fabricar outros estrados ou mesmo outros produtos para outras utilizações. Portanto, o impacto ambiental negativo é reduzido, enquanto conseguindo uma produção sustentável.

[00060] Alguns exemplos de variações do estrado 1 estão abaixo apresentadas.

PRIMEIRA MODALIDADE

[00061] A primeira modalidade do estrado 1 está ilustrada nas Figuras 2 e 3. Cada um dos três elementos de suporte 3 está externamente e individualmente envelopado pela extensão da cobertura de tecido da superfície de disposição de cargas 2. Nesta modalidade, a superfície de disposição de cargas 2 somente compreende a cobertura de tecido a qual, por sua vez, compreende a ráfia. Esta é uma das modalidades preferidas.

SEGUNDA MODALIDADE

[00062] A segunda modalidade do estrado 1 está ilustrada nas Figuras 4 e 5. Os três elementos de suporte 3 estão externamente e juntamente envelopados pela extensão do tecido da superfície de disposição de cargas 2. Assim, a cobertura de tecido envelopa a estrutura inteira do estrado 1, provendo maior estabilidade e segurança, mas com um maior consumo de tecido comparado com a primeira modalidade.

TERCEIRA MODALIDADE

[00063] A terceira modalidade do estrado 1 está ilustrada nas Figuras 6 e 7. A superfície de disposição de cargas 2 compreende uma plataforma de sustentação substancialmente rígida 205 além da cobertura de tecido. A plataforma de sustentação 205 é retangular na forma e abrange a área inteira da superfície de disposição de cargas 2.

[00064] Os materiais brutos utilizados para fabricar esta plataforma de sustentação 205 devem ter uma rigidez e espessura de acordo com os requisitos de utilização. Assim, papelão, o próprio plástico alveolar ou qualquer tipo de material que atenda às necessidades pode ser utilizado.

[00065] A plataforma de sustentação 205 está posicionada entre os elementos de suporte 3 e a cobertura de tecido da superfície de disposição de cargas 2, de tal modo que as cargas sejam sustentadas sobre os elementos de suporte 3, e a cobertura de tecido é costurada sobre estes para evitar o deslizamento dos elementos de suporte 3.

QUARTA MODALIDADE

[00066] A quarta modalidade do estrado 1 está ilustrada nas Figuras 8 e 9. Nesta configuração, a plataforma de suporte 206 está colocada entre os elementos de suporte 3 e a cobertura de tecido da base 5 do estrado 1. A plataforma de suporte 206 é retangular na forma e abrange a área inteira projetada perpendicularmente da superfície de disposição de cargas 2. A extensão da cobertura de tecido da superfície de disposição de cargas 2 é costurada sobre a plataforma de suporte 206.

[00067] Com referência aos materiais brutos, as mesmas observações feitas para a plataforma de sustentação 205 podem ser aplicadas para a plataforma de suporte 206.

[00068] A plataforma de sustentação 205 da terceira modalidade e a plataforma de suporte 206 da quarta modalidade podem ser implementadas juntas em outra modalidade, assim aumentando a resistência mecânica e a estabilidade estática do estrado 1.

QUINTA MODALIDADE

[00069] A quinta modalidade do estrado 1 está ilustrada nas Figuras 10 e 11. Esta configuração construtiva é similar à quarta modalidade, mas ao invés de uma plataforma de suporte 206, estão providas três plataformas de suporte 207 também retangulares na forma, mas menores em largura. Assim, duas ou mais plataformas de suporte 207 podem estar estendidas como um quadro o qual estende da projeção perpendicular da primeira extremidade 201 até a projeção perpendicular da segunda extremidade 202 do estrado 1. Como na quarta moda-lidade, a extensão da cobertura de tecido da superfície de disposição de cargas 2 é costurada nas plataformas de suporte 206.

SEXTA MODALIDADE

[00070] A sexta modalidade da presente invenção está ilustrada nas Figuras 12 e 13 e compreende pelo menos dois elementos de suporte 3 capazes de sustentar as cargas. Cada elemento de suporte 3 está provido com uma seção transversal de um tipo substancialmente em forma de domo circular que tem pelo menos um limite superior 6 e um limite inferior 7. A constituição em forma de domo e a estrutura alveolar conferem uma resistência mecânica que permite que o elemento de suporte 3 suporte uma carga estática de aproximadamente 6.000 kg, apesar do fato que este pesa somente 2,7 kg. Este assim apresenta baixos custos de fabricação e um desempenho muito alto em suportar cargas, em oposição a outros elementos de suporte geometricamente formados conhecidos, os quais mostram resultados piores em termos de razão de capacidade de massa x carga.

[00071] Como um caso de comparação, um estrado de madeira pesa 28 kg, dificultando os procedimentos para o seu transporte (é difícil para um homem sozinho carregar um, por exemplo).

[00072] Nesta modalidade, considerando que de preferência a seção transversal é substancialmente em forma de domo circular (similar a um arco), o limite superior 6 é o ponto de inflexão do arco, representando o seu ponto superior. Por outro lado, os limites inferiores 7 consistem em qualquer/quaisquer ponto(s) da base do arco, representando os pontos inferiores do dito arco.

[00073] Especificamente, a superfície de disposição de cargas 2, associada com os elementos de suporte 3, está disposta em algum lugar entre os limites superior e inferior 6, 7 dos elementos de suporte 3. A superfície 2 deve estar posicionada mais próxima do limite superior 6 do que dos limites inferiores 7, permitindo uma área de carga substancialmente plana e estável para posicionar as cargas.

[00074] Em outras palavras, o conjunto composto dos elementos de suporte 3 e da superfície de disposição de cargas 2 cria uma porção para posicionar as cargas substancialmente plana e que tem uma área aumentada, sem deformar facilmente, mesmo no caso da ausência de uma plataforma de suporte.

[00075] É importante notar que a superfície 2 não está posicionada para coincidir com os limites superiores 6, já que esta solução permite a deformação indesejável da superfície 2 sob cargas médias a altas.

[00076] Esta modalidade também compreende pelo menos uma base 5 que associa os limites inferiores 7 dos elementos de suporte 3 entre estes de modo a aumentar a resistência e a estabilidade do estrado.

SÉTIMA MODALIDADE

[00077] A sétima modalidade da presente invenção está ilustrada nas Figuras 17 a 19 e compreende dois elementos de suporte 3 adicionais posicionados substancialmente paralelos entre estes e substancialmente perpendiculares com relação aos outros dois elementos de suporte 3. Com isto esta modalidade tem quatro elementos de suporte 3, um primeiro suporte posicionado na primeira extremidade 201 do estrado, um segundo suporte 3 posicionado na segunda extremidade 202, um terceiro suporte 3 posicionado na terceira extremidade 203 e um quarto suporte 3 posicionado na quarta extremidade 204. Este estrado tem uma forma reforçada quadrilateral o que permite o suporte de cargas pesadas com estabilidade e pequena deformação da base 2.

OITAVA MODALIDADE

[00078] A oitava modalidade da presente invenção está ilustrada nas Figuras 20 a 22 e, analogamente, considerando que de preferência a seção transversal é substancialmente em forma de domo circular (similar a um arco), o limite superior 6 é o ponto de inflexão do arco, representando o seu ponto superior. Por outro lado, os limites inferiores 7 consistem em qualquer/quaisquer ponto(s) da base do arco, representando os pontos inferiores do dito arco.

[00079] Especificamente, a superfície de disposição de cargas 2, associada com os elementos de suporte 3, está disposta em algum lugar entre os limites superior e inferior 6, 7 dos elementos de suporte 3. A superfície 2 deve estar posicionada mais próxima do limite superior 6 do que dos limites inferiores 7, permitindo uma área de carga substancialmente plana e estável para posicionar as cargas.

[00080] Em outras palavras, o conjunto composto dos elementos de suporte 3 e da superfície de disposição de cargas 2 cria uma porção para posicionar as cargas substancialmente plana e que tem uma área aumentada, sem deformar facilmente, mesmo no caso da ausência de uma plataforma de suporte.

[00081] É importante notar que a superfície 2 não está posicionada para coincidir com os limites superiores 6, já que esta solução permite a deformação indesejável da superfície 2 sob cargas médias a altas.

[00082] Esta modalidade também compreende pelo menos uma base 5 que associa os limites inferiores 7 dos elementos de suporte 3 entre estes de modo a aumentar a resistência e a estabilidade do estrado.

[00083] O estrado compreende dois elementos de suporte 3 adicionais posicionados substancialmente paralelos entre estes e substancialmente perpendiculares com relação aos outros dois elementos de suporte 3. Com isto esta modalidade tem quatro elementos de suporte 3, um primeiro suporte posicionado na primeira extremidade 201 do estrado, um segundo suporte 3 posicionado na segunda extremidade 202, um terceiro suporte 3 posicionado na terceira extremidade 203 e um quarto suporte 3 posicionado na quarta extremidade 204. Este estrado tem uma forma reforçada quadrilateral o que permite o suporte de cargas pesadas com estabilidade e pequena deformação da base 2.

[00084] Além disso, os quatro elementos de suporte 3 estão dimensionados e posicionados em um modo que estes mostrem um comprimento menor do que o comprimento da primeira, segunda, terceira e quarta extremidades 201, 202, 203, 204 correspondentes. Como um resultado, ambas as aberturas 10 de todos os suportes 3 estão livres e abertas para permitir o posicionamento de um garfo da empilhadeira. Com isto, o estrado pode ser suspenso / transportado por qualquer uma da primeira até a quarta extremidades, aumentando a conveniência.

[00085] É importante notar que, em qualquer modalidade do estrado de sexta à oitava, a superfície 2 e a base 5 estão diretamente associadas de modo a formarem uma única peça para envolver externamente os suportes 3. A Figura 16 mostra a superfície 2 e uma base 5 em uma peça única de acordo com a sexta modalidade da presente invenção. Aqui, a peça única é previamente montada e pronta para receber os elementos de suporte 3 por meio de bolsas 9, simplificando a fabricação do estrado 1.

[00086] Além disso, devido à alta planicidade da superfície de carga 2, mesmo quando suportando altas cargas, qualquer modalidade do estrado da sexta até a oitava pode ser utilizada (e carregada) de cabeça para baixo, isto quer dizer, a superfície 2 e a base 5 podem ser invertidas, aumentando a possibilidade de utilização. Esta utilização não é possível no caso das modalidades um até quatro do presente estrado.

[00087] Outra vantagem importante do estrado objeto da presente invenção é que, quando utilizado para transportar material bruto na forma de resina plástica ou similar, o estrado 1 pode ser fundido juntamente com a resina que este previamente transportou. Nesta situação, o estrado pode ser vantajosamente fabricado da mesma resina que este transportará e executará uma "viagem de ida" para a fábrica onde a resina (e o estrado) serão fundidos para a fabricação de bens poliméricos. Considerando isto, o estrado objeto da presente invenção de fato faz parte do material bruto a ser transportado e com isto o seu custo será nulo. Outra vantagem é que os custos com a reciclagem do estrado são nulos. Em outra situação, o estrado objeto da presente invenção pode ser utilizado em complementação com a utilização dos estrados já conhecidos, com resultados vantajosos referentes aos custos. Aqui, o estrado convencional (por exemplo, o estrado fabricado com madeira) é utilizado internamente em uma primeira companhia (isto é, uma indústria), e os bens produzidos são transportados para outro local por meio do estrado 1 objeto da presente invenção. Nesta situação, A primeira companhia pode despender mais recursos adquirindo estrados dispendiosos para uso interno (para transportar bens dentro de sua fábrica), e comprar o estrado 1 barato objeto da presente invenção para os bens a serem transportados, por exemplo, para uma segunda companhia. Enquanto os bens estão sendo transportados dentro da primeira companhia, o estrado 1 objeto da presente invenção, carregado, é posicionado e transportado, sobre o estrado comum, e o conjunto é transportado. O estrado comum atua como uma base do estrado 1 objeto da presente invenção, sendo somente um dispositivo para uso interno. Com isto, o estrado comum não deixa a fábrica, evitando os custos para a aquisição de outros ou os custos dispendiosos de transportá-los de volta.

[00088] Outra vantagem na utilização do estrado 1 objeto da presente invenção durante o transporte entre duas companhias é que existe um aumento no espaço disponível no caminhão, navios ou o que quer que seja, já que a sua altura é pelo menos 16 centímetros inferior à altura de um estrado convencional. No caso do posicionamento de diversos estrados uns sobre os outros, isto significa um alto aumento em espaço disponível.

[00089] O processo para fabricar o estrado é também uma nova e inventiva invenção.

[00090] Apesar deste poder ser fabricado em um modo convencional, por meio de costura manual ou mecânica do conjunto formado pela base 5 e superfície 2, sucedido pela inserção dos dois ou mais suportes 3, de preferência o processo de fabricação é feito por meio de uma máquina desenvolvida específica, incluindo as etapas descritas a seguir.

[00091] O processo aqui descrito está focalizado na fabricação da modalidade ilustrada nas Figuras 12 e 13, mas evidentemente este pode ser utilizado para fabricar qualquer outra modalidade, desde que alguns ajustes menores, principalmente referentes ao posicionamento das bobinas de tecido sejam feitos.

[00092] Pelo menos uma bobina principal de tecido 100 e pelo menos uma (mas de preferência duas) bobinas acessórias 100' estão providas em uma máquina de fabricação 50, em um modo que as duas bobinas acessórias fiquem posicionadas lado a lado e substancialmente sobre a bobina principal (ver Figuras 23 a 25).

[00093] O tecido alimentado pelas três bobinas é costurado por meio de um ou mais cabeçotes de costura 101, alimentando duas camadas de tecido em uma disposição substancialmente paralela. De modo a permitir a costura, uma ou mais linhas de costura 102 são providas.

[00094] De preferência, sensores de posição e puxadores 103 estão providos de modo a puxar ambos os tecidos em um modo sincronizado, otimizando (reduzindo ao mínimo requerido) o consumo de tecido.

[00095] As duas camadas acessórias de tecido providas pelas bobinas acessórias 100' são costuradas sobre a camada de tecido principal, definindo as duas aberturas / bolsas 9 mencionadas para permitir o posicionamento dos ditos elementos de suporte 3. Evidentemente, as costuras são feitas especificamente de acordo com a modalidade do estrado a ser fabricado, mas em todas estas a criação de bolsas durante a costura das duas camadas é determinada pelo posicionamento das bobinas acessórias com relação à principal.

[00096] Após o processo de costura, a velocidade do tecido costurado resultante é reduzida, de modo a permiti-lo passar em uma estação 104 seguinte para cortar o estrado no comprimento desejado assim como o acabamento de fios de costura. Após isto, o estrado já es tá cortado e pronto para receber os suportes 3 (na modalidade preferida, dois suportes posicionados paralelos um ao outro), o que é feito por meio de um dispositivo específico que os arqueia para um formato em forma de domo.

[00097] Após tal operação, as bolsas 9, e como uma consequência o estrado como um todo, são movidas sobre os suportes arqueados 3, a inserção de preferência sendo facilitada pela utilização de ar comprimido para reduzir a aderência entre ambas as superfícies.

[00098] O aspecto mais inovador do processo de fabricação corrente é o posicionamento 105 dos suportes 3 dentro das bolsas 9 em uma etapa dentro da mesma máquina que costurou o estrado. Esta característica permite consistentemente a velocidade da fabricação do estrado e com isto reduz os custos de fabricação, uma questão importante quando considerando o preço reduzido do produto, especialmente para tornar viável em relação ao estrado de madeira comum.

[00099] É importante notar que a máquina 50 pode ser utilizada para fabricar qualquer modalidade específica do estrado, independentemente do número e posicionamento dos suportes e considerando a existência, ou não, de uma ou mais plataformas de sustentação ou suporte 205, 206, 207. A máquina deve ser ligeiramente adaptada para produzir tais estrados, como reposicionar as bobinas acessórias 100' dependendo da quantidade e do posicionamento de suportes 3 (e, como uma consequência, das respectivas bolsas 9). No caso de utilização de plataformas de sustentação ou suporte 205, 206, 207, a máquina 50 deve ter qualquer meio convencional para alimentar e posicionar então sobre o lugar correto entre as camadas de tecido de modo a permitir a costura correta.

[000100] Em essência, o presente processo de fabricação de um estrado compreende as seguintes etapas:

[000101] Etapa I - posicionar pelo menos uma bobina de tecido prin- cipal 100 e pelo menos uma bobina acessória 100' em uma máquina de fabricação 50;

[000102] Etapa II - alimentar o tecido pelas bobinas 100, 100' em uma disposição que define duas camadas substancialmente paralelas;

[000103] Etapa III - costurar as camadas de tecido por meio de um ou mais cabeçotes de costura 101, alimentados por uma ou mais linhas de costura 102, definindo pelo menos uma bolsa 9;

[000104] Etapa IV - cortar o estrado no comprimento desejado e acabar os fios de costura; e

[000105] Etapa V - arquear pelo menos um suporte 3 e mover a bolsa 9 do estrado sobre o suporte arqueado 3;

[000106] as etapas I a V sendo executadas em uma única máquina de fabricação 50.

[000107] Finalmente, um estrado como acima descrito e assim produzido é também uma nova e inventiva invenção.

[000108] Tendo sido descritos alguns exemplos de modalidades preferidas, deve ser compreendido que o escopo da presente invenção abrange outras possíveis variações, e está somente limitado pelo conteúdo das reivindicações anexas a esta, as quais incluem possíveis equivalentes.

Claims

1. Processo para fabricar um estrado utilizado para o arma-zenamento e transporte de cargas, o estrado compreendendo (i) uma superfície de disposição de cargas (2) capaz de acomodar as ditas cargas, (ii) pelo menos dois elementos de suporte (3) associados com a superfície de disposição de cargas (2) e capazes de sustentar as ditas cargas, posicionados paralelos entre estes e capazes de suportar as cargas, em que cada elemento de suporte (3) está provido com uma seção transversal de um tipo em forma de domo circular e tendo um limite superior (6) e um limite inferior (7), e (iii) em que a superfície de disposição de cargas (2) está posicionada entre os limites superior e inferior (6, 7) dos elementos de suporte (3), a superfície (2) sendo posicionada mais próximo do limite superior (6) do que os limites inferiores (7), o processo compreendendo as seguintes etapas: Etapa I - posicionar pelo menos uma bobina de tecido principal (100) e pelo menos uma bobina acessória (100') em uma máquina de fabricação (50); Etapa II - alimentar o tecido pelas bobinas (100, 100') em uma disposição que define duas camadas paralelas; Etapa III - costurar as camadas de tecido por meio de um ou mais cabeçotes de costura (101), alimentados por uma ou mais linhas de costura (102), definindo pelo menos uma bolsa (9); Etapa IV - cortar o estrado no comprimento desejado e acabar os fios de costura; e sendo caracterizado pelo fato de que compreende a etapa: Etapa V - arquear pelo menos um suporte (3) e mover a bolsa (9) do estrado sobre o suporte (3) arqueado; as etapas I a V sendo executadas em uma única máquina de fabricação (50).

2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a etapa I compreende o posicionamento de duas bo-binas acessórias (100') lado a lado e sobre a bobina principal (100).

3. Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que na etapa III, duas camadas de tecido acessórias providas pelas duas bobinas acessórias (100') são costuradas sobre a camada de tecido principal, definindo duas bolsas (9) para permitir o posicionamento de dois elementos de suporte (3), a costura sendo feita especificamente de acordo com a modalidade do estrado a ser fabricado.

4. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a etapa V utiliza ar comprimido para reduzir a aderência entre a bolsa (9) e o suporte arqueado (3).

5. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a etapa III é precedida por uma etapa de alimentar e posicionar pelo menos uma plataforma de sustentação ou suporte (205, 206, 207) sobre o local correto entre as camadas de tecido de modo a permitir a costura correta.