BR112013005730A2 - Absorvedor acústico de banda larga - Google Patents

Abstract

absorvedor acústico de banda larga. a invenção refere-se a um absorvedor acústico (1) de banda larga que abrange material enchedor, absorvedor sonoro, contendo eventualmente material enchedor pesado, entre duas seções de laminados (2) microperfuradas, que se tocam circunferencialmente nas bordas. o absorvedor acústico (1) de banda larga, com elevado isolamento acústica abrange eventualmente material enchedor pesado (ocupação de massa), integrante de material enchedor absorvedor acústico entre duas seções de laminados (2), que se toca em sentido circunferencial das margens, microperfuradas (4), no todo ou em parte, sendo que uma ou ambas as seções de laminados microperfuradas (2), pela sua superfície, apresentam uma espessura idêntica ou seções espessas (3,5) parciais, de material idêntico ou diferente.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "ABSORVE- DOR ACÚSTICO DE BANDA LARGA". A presente invenção refere-se a um absorvedor acústico de banda larga que abrange um material de enchimento absorvedor de som 5 que contém eventualmente material de enchimento pesado, entre dois per- cursos de laminados microperfurados que se tocam, revolvendo marginal- mente.

Um pico sonoro baixo no compartimento interno do veículo con- tribui para uma sensação de direção relaxada e, portanto, contribui também 10 para a segurança passiva majorada do veículo.

Para reduzir o som sonoro, os princípios básicos físicos da absorção e do isolamento são conhecidos.

Uma solução ótima que pode ser diferenciada para cada caso de emprego reside no acoplamento dos dois sistemas.

Combinações adequadas de materiais são, por exemplo, em- 15 pregadas para sistemas que abrangem tapetes para veículos/sistemas de revestimento do piso, módulos da parede frontal ou teto e contribuem essen- cialmente para reduzir a faixa de ruídos no compartimento interno do veícu- lo.

Componentes que produzem um isolamento possuem uma es- 20 truturação fechada, isto é, não possuem uma passagem sonora ou de ar; são mais efetivos em uma estruturação de massa-mola.

Um sistema desta natureza, além de uma camada pesada, macia e flexível, abrange também uma camada inferior de absorção.

A camada elástica produz um desaco- plamento parcialmente vibracional técnico dos diferentes elementos e, por- 25 tanto, uma redução da faixa de ruídos.

O isolamento será determinado pela massa de uma camada pesada e pela rigidez molar de uma camada absor- vente.

Uma boa absorção do som é necessária, todavia, não apenas na construção de automóveis.

Também na técnica de construção de aeronaves 30 e espaçonaves, no trilho ferroviário, na produção de aparelhos domésticos de toda espécie ou na construção residencial trata-se de importante uma boa absorção acústica.

Um absorvedor acústico para estas finalidades de emprego terá de ser otimizado de tal maneira que pela escolha de materiais adequados seja absorvido o som em uma determinada faixa de frequência que varia de acordo com o uso.

São conhecidos no estado da técnica, especialmente na área de 5 construção automobilística, absorvedores acústicos de materiais fibrosos que são empregados, por exemplo, em forma composta como velos.

Como fibras vêm sendo empregadas, além de fibras naturais, também polímeros, fibras inorgânicas ou metálicas.

Assim, por exemplo, na patente europeia EP 1 182 087 A2 é descrito um absorvedor que abrange fibras de celulose e 10 uma resina sintética.

Na patente europeia EP 0 909 680 A1 são empregadas fibras de poliéster como absorvedores de som.

O diâmetro das fibras em- pregadas, sua espessura e a resistência ao ar determinam o grau de ação e a faixa de frequência em que o som é absorvido.

O documento DE 20 2004 009 726 U1 abrange um revestimento 15 de parede frontal auto portante, absorvedora de som, para veículos automo- tores, para brindar a cabine do veículo em relação ao compartimento do mo- tor, com um absorvedor sonoro, formado ao menos parcialmente com mate- rial de velo comprimido que se caracteriza por possuir um quadro plástico que é formado por um processo de moldagem posterior ou prensagem pos- 20 terior do material de velo comprimido, apresentando ao menos um meio fi- xador integrado.

Ao invés de materiais fibrosos, são conhecidos os mesmos ou semelhantes componentes também de espumas, preferencialmente PUR ou melamina de densidades variáveis.

A estrutura descrita como mola-massa é conhecida da literatura 25 com diferentes materiais para a camada pesada (PUR-, PE/EVA-, EPCM- e geralmente camadas pesadas baseadas em TPO-); estes materiais como um laminado são sujeitos ao estiramento profundo, espumação, moldado por injeção, aspersos, com aplicação posterior de velo ou aplicação de espuma- ção posterior. 30 Um revestimento leve, isolante sonoro para um componente da carroceria de veículo automotor e um processo para a sua produção são descritos no documento DE 10 2007 020 832 A1. O revestimento, que é descrito especialmente na forma de um revestimento de parede frontal leve, abrange uma camada absorvedora de som, uma camada inibidora de som, essencialmente estanque ao ar, diretamente ligada com a camada absorve- dora de som, bem como uma camada de espuma sequencial à camada ini- 5 bidora, sendo que a camada absorvedora de som é formada de um absor- vedor poroso, preferencialmente um velo de fibras ou material de espuma.

A camada inibidora sonora consiste de uma camada de pele da camada de substância espumosa, integral, de espessura mínima de 0,5 mm, que está unida por um processo de e por meio de escuma posterior do absorvedor 10 poroso, essencialmente sem passagem de espuma, está unido de forma coesa com o absorvedor poroso.

Uma seção interna do veículo de plástico, que também apresen- ta um isolamento sonoro, passou a ser conhecido do documento DE 34 48 259 C2. A seção interna plástica abrange poliolefina e/ou poliestirol, cauchu 15 de síntese e material de enchimento.

Se um material de espuma for usado como absorvedor de som, também são produzidas aqui peças frequentemente pré-formadas.

Na sua composição, elas estão otimizadas de tal maneira que para a posição cor- respondente no veículo, apresentam a necessária absorção sonora, referida 20 à frequência.

O documento DE 20 2004 008 165 U1 descreve um componente isolador de som de um elastômero termoplástico de enchimento elevado, na base de estirol.

O componente isolador de som adapta-se especialmente para revestimentos de túneis de engrenagens e/ou de revestimentos frontais 25 e, além disso, apresenta substâncias enchedoras.

Um absorvedor de camadas múltiplas de acordo com o sistema acústico de mola-massa é descrito no documento DE 199 09 046 A1. A massa pesada que serve como camada pesada, em espessuras de cama- das diversas e/ou com peso superficiais diferenciados por unidade espacial, 30 é aplicada no local na camada macia porosa que serve de mola, sendo es- pecialmente borrifada , atomizada ou aplicada através de um bocal de fenda larga.

O documento DE 10 2004 054 646 A1 se refere a um revesti- mento leve, isolante sonoro, para uma seção de carroçaria de um veículo automotor, especialmente na forma de um revestimento de parede dianteira, bem como um processo para a produção de um revestimento deste tipo.

O 5 revestimento apresenta uma camada isolante sonora, espumada, conforma- da por espumação, a partir de espuma de poliuretano, bem como uma ca- mada absorvedora de som, conformada por espumação de uma espuma macia de células abertas de poliuretano.

Um componente isolante sonoro, especialmente para veículos 10 automotores, com ao menos uma camada absorvedora sonora, e ao menos uma camada pesada com esta imediatamente unida de forma coesa, bem como processos para a sua produção, são descritos no documento DE 10 2005 056 840 B3. Em um componente isolante sonoro correspondente, a camada pesada é conformada como uma película atomizada microporosa, 15 de tal maneira que apresenta ao menos uma área superficial parcial, perme- ável ao ar, e ao menos uma área superficial parcial impermeável ao ar.

O documento DE 10 2004 037 767 A1 descreve um isolador so- noro para o compartimento de passageiros de um veículo.

Com um isolador sonoro correspondente, está prevista uma almofada de ar e um invólucro 20 amortecedor ativo de material elástico, entre um componente emissor sono- ro e o compartimento interno de uma camada amortecedora sonora, ade- quada ao formato do componente construído e atuante como sistema de mola-massa, camada esta que no lado do compartimento interno está fe- chada com um laminado pesado que forma uma primeira concha a almofada 25 de ar, e uma segunda concha da almofada de ar, unida de modo vedante com o laminado pesado, sendo que esta segunda concha consiste de um laminado elástico, preferencialmente premoldado, sendo que entre a primei- ra e a segunda concha, está prevista uma almofada de ar.

O documento DE 103 24 257 B3 abrange um absorvedor acústi- 30 co que consiste de dois velos de fibras têxteis, interligados em processo termoplástico e/ou duroplástico.

Os dois velos de fibras têxteis apresentam espessura de camadas e densidades diferenciadas para o aprimoramento da absorção sonora.

Um formato especial de absorvedores é representado por absorvedores abertos de duas camadas, nos quais se diferenciam as resistências do fluxo e, portanto, a impedância das duas camadas.

De uma maneira geral compreende-se aqui a combinação de 5 duas camadas; são conhecidas como sendo de velo/velo, velo/espuma e espuma/espuma com resistência a fluxo de ar, diferenciada.

O desempenho acústico está baseado no equilíbrio entre a absorção e o isolamento, ver, por exemplo, os documentos DE 103 24 257 B3; EP 0 934 180 B2 (WO 98/18657); WO 98/18656; US 6 145 617; WO 99/44817 10 No documento DE 197 54 107 C1 e o estado da técnica aqui re- ferido, é examinado o comportamento absorvente de componentes microper- furados.

Aqui são examinadas estruturas defletoras, aqui constituídas por camadas de laminados microperfurados e que como absorvedores compac- tos pendem de um teto ou de um telhado.

As lâminas microperfuradas são 15 adequadas para absorverem, de forma bastante eficaz, em um ou nos dois lados, em sentido vertical oblíquo ou raspando, as ondas sonoras incidentes, absorvendo-as no compartimento, sendo a eficácia especial, no caso de fre- quências mais elevadas.

A partir do estado da técnica são conhecidos componentes para 20 serem empregados em veículos automotores e além de uma ou de dois la- minados microperfurados, estão situados com absorvedores fibrosos espu- mosos, atrás de um laminado ou entre dois laminados e, a título de exemplo, fazemos referência às seguintes publicações: DE 100 22 902 A1, DE 10 2005 041 707 A1, DE 296 23 602 U1, DE 196 33 839 C2, EP 0 751 044 B1, 25 EP 0 439 432 A1, EP 1 062 124 B1, WO 99/46147, EP 1 188 547 A1, DE 198 49 366 A1, DE 199 32 175 A1, DE 199 20 969 B4, DE 199 20 969 A1, EP 1 161 360 B1, WO 00/68039, DE 299 15 428 U1, DE 299 15 429 U1. O emprego de uma camada de velo para o isolamento sonoro também passou a ser conhecido do documento DE 10 2007 036 952 A1. O 30 isolamento sonoro aqui descrito abrange uma camada de espuma e uma camada blocante (velo de absorção) que se caracteriza pelo fato de que en- tre a camada de espuma e a camada blocante, em área integral ou parcial,

encontra-se uma camada de velo, eventualmente microperfurada, um lami- nado microperfurado ou um velo de laminado microperfurado.

No lugar de uma camada de velo, com absorvedor acústico, po- de também apresentar uma camada de espuma.

Isto está descrito, por e- 5 xemplo, no documento DE 100 22 902 A1. O elemento de revestimento ou de forma aqui descrito para meio de transporte abrange ao menos um ab- sorvedor de laminado microperfurado, ao menos um absorvedor de espuma e/ou velo, e/ou um entreferro em distância espacial, relativamente a uma parede resistente ao som. 10 Ambos os componentes podem ser otimizados, relativamente à absorção máxima, para a frequência correspondente.

Como é conhecido para absorvedores, no caso de uma correspondente absorção elevada, exis- te um isolamento reduzido.

No caso fica evidenciada especialmente na faixa de frequência técnica interessante de que 500 - 2500 Hz uma absorção re- 15 duzida.

Na medida em que pela aplicação da massa é aumentado o isola- mento, se reduz a absorção.

Frequentemente está vinculado com este ponto que é necessária uma ferramenta adicional para formar a massa adicional e, com isto, naturalmente também, os custos do componente aumentam.

No caso, quase todos os componentes acompanham fielmente o 20 contorno da carroçaria e, portanto, já implicam em custos ferramental, bas- tante elevados.

Constitui objetivo da presente invenção o provimento de um ab- sorvedor sonoro que evita as desvantagens acima mencionadas do estado da técnica.

Assim sendo, o absorvedor de acordo com a invenção, relativa- 25 mente à sua absorção máxima, deve poder ser regulado de acordo com a frequência.

Sem perdas essenciais de absorção deve ser conseguido um isolamento que alcança quase o valor de sistemas, molas-massas.

Comparado com sistemas convencionais deverá possuir apenas peso reduzido, deve poder ser produzido a custo muito vantajoso, deve ter 30 capacidade de reciclagem e deve também abranger material de reciclagem próprio.

A presente invenção será solucionada por um absorvedor sono-

ro 1 de banda larga, com elevado isolamento acústico, abrangendo um ma- terial enchedor, absorvedor sonoro, eventualmente portando material de enchimento pesado (aplicação de massa), entre dois percursos de lamina- dos 2 que se tocam circunferencialmente na margem, com microperfuração 5 4 completa ou parcial, sendo que um ou ambos percursos de laminados 2 apresentam, pela sua superfície, uma espessura idêntica ou espessuras parciais (3,5) de material idêntico ou diferenciado como o percurso laminado

2. De banda larga no sentido da presente invenção é um absorve- 10 dor sonoro 1 quando a absorção na faixa da frequência de 400 até 10 000 Hz é a mais alta possível. Pelo ajuste do percurso de laminado 2 microperfurado em rela- ção ao material enchedor é lograda uma absorção, ajustada de acordo com a frequência. Além da escolha de um percurso laminado 2 adequado, bem 15 como a sua microperfuração 4 controlada, também é decisiva a escolha do material enchedor e do material enchedor pesado para a qualidade do ab- sorvedor sonoro 1. Pela combinação adequada dos diferentes componentes, o absorvedor sonoro 1 assim obtido poderá ser adequado na sua frequência às especificidades. 20 Isolamento acústico elevado no sentido da presente invenção significa maior isolamento por uma faixa de frequência mais larga, compara- do com o material enchedor convencional em forma prensada. Os percursos laminados microperfurados se tocam revolvendo na margem, com o que é formado um compartimento oco. Este comparti- 25 mento oco é cheio com um material enchedor que serve de distanciador dos dois laminados 2 ou preferencialmente tem um efeito absorvedor sonoro. Como material enchedor adapta-se todos os materiais que produzem uma distância dos laminados e absorvem possivelmente em caráter adicional a- inda o som, especialmente fibras, flocos de espumas, molas, corpos ocos, 30 polímeros expandidos, cavacos de madeira ou farinha de madeira. Como fibras vêm sendo empregadas fibras naturais e sintéticas. Além de fibras sintéticas podem também ser empregadas fibras vegetais,

animais ou inorgânicas.

Para o enchimento do compartimento oco ente os percursos dos laminados 2 podem ser usados, por exemplo, flocos de es- puma de poliuretano, espuma de poliéster e/ou espuma de poliolefina.

Cor- pos ocos, selecionados de poliolefina ou de vidro, adaptam-se também como 5 material enchedor, da mesma maneira como cavacos de madeira ou farinha de madeira, sendo que esta última pode ser empregada de forma solta ou ligada à forma como uma platina.

Da mesma maneira, adapta-se o EPS (po- liestireno expandido), EPP (polipropileno expandido) ou PEPP (polipropileno poroso expandido) como material enchedor.

Os materiais enchedores acima 10 mencionados podem ser empregados como materiais individuais e/ou mistu- ras, sendo que podem ser usadas misturas de dois ou de mais materiais.

O material enchedor pode apresentar pela superfície do absor- vedor sonoro 1 espessuras, pesos e composições e/ou densidades variá- veis.

Pela aplicação controlada de quantidades definidas do material enche- 15 dor em diferentes posições, o absorvedor sonoro 1 de acordo com a inven- ção, relativamente à sua ação, poderá ser otimizado.

Também é possível aplicar materiais enchedores diversificados, especialmente no caso de ab- sorvedores sonoros de grande área ou de grande volume, sendo posiciona- do de forma controlada em determinadas áreas, de maneira que é lograda 20 uma absorção sonora aprimorada.

Faz-se no sentido do presente pedido não deve aqui ser compreendido no sentido de uma extensão bidimensional.

É também possível que a composição do material enchedor em espessura, peso, e/ou densidade seja variável em todas as três direções espaciais.

Além do material enchedor, absorvedor sonoro, ou absorvedor 25 sonoro 1, eventualmente abrange também um material enchedor pesado.

De acordo com a invenção, o material enchedor pesado correspondente contém materiais sintéticos de carga elevada, de natureza termoplástica ou duro- plástica, selecionados de PE (polietileno), PP (polipropileno), EVA (acetato de etilvinila) e/ou seus copolímeros isolados ou em mistura, cheios de partí- 30 culas minerais selecionadas de giz, baritina, rocha segmentada, silicatos e/ou magnetita.

O material enchedor pesado correspondente serve de apli- cação de massa no sentido de um sistema mola-massa.

A ocupação de massa do material enchedor pesado pode apre- sentar pesos diferenciados pela superfície.

Também isto viabiliza o uso de acordo com as necessidades dos materiais enchedores pesados.

Em posi- ções, especialmente expostas ao som, poderá ser necessário peso maior e 5 também de acordo com a invenção poderá ser especialmente aplicadas nas posições correspondentes.

Isto resultará então, ao todo, em uma economia de material enchedor pesado necessário e implicando, portanto, em uma redução dos custos de produção.

Superfície no sentido do presente pedido também aqui não deve ser compreendida somente como uma expansão bi- 10 dimensional.

Também é possível que a ocupação de massa do material en- chedor se diferencie em todas as três direções espaciais.

Um absorvedor acústico 1 de acordo com a invenção é leve no seu peso total, porque a ocupação de massa pode ser controladamente ma- jorada nos pontos necessários.

Nas áreas em que a ocupação de massa 15 pode ser menor, estas apresentarão então também uma ocupação de massa menor do material enchedor.

O menor peso possibilita, por um lado, o ma- nuseio mais simples na montagem e, por outro lado, o peso global do veícu- lo automotor com som isolado de modo correspondente será mantido em reduzido nível e, portanto, o seu consumo de energia é reduzido. 20 Pela aplicação e posicionamento controlado de material enche- dor e de ocupação de massa, as respectivas matérias primas podem ser economizadas.

Desta maneira, os custos de produção podem ser mantidos reduzidos, sem prejudicar sem prejudicar a qualidade do amortecimento a- cústico. 25 Em um absorvedor acústico 1, de acordo com a invenção, a o- cupação de massa do material enchedor absorvedor acústico é de 0,2 kg/m2 até 8 kg/m2, especialmente 0,5 kg/m2 até 3 kg/m2. Ficou demonstrado que uma ocupação de massa desta natureza do material enchedor absorvedor acústico assegura uma absorção acústica suficiente; ao mesmo tempo, o 30 peso poderá ser mantido em nível reduzido.

Caso a ocupação de massa do material enchedor estiver situada abaixo de 0,2 kg/m2, não poderá ser asse- gurado um isolamento acústico suficiente.

Ultrapassando a ocupação de massa do material enchedor, todavia, 8 kg/m2, o peso global do absorvedor ficará elevado, sem que se apresente um aprimoramento da capacidade de absorção.

Resultados muito bons serão logrados com uma ocupação de massa na faixa de 0,5 kg/m2 até 3 kg/m2. Aqui se obtém uma absorção so- 5 nora muito boa com peso simultaneamente reduzido do absorvedor acústico.

Os percursos laminados 2 microperfurados influenciam a resis- tência ao fluxo devido as perfurações definidas.

Um ou ambos os percursos de laminados 2 microperfurados podem apresentar a mesma espessura por toda a superfície.

Desta maneira, será logrado um fluxo homogêneo e ab- 10 sorção acústica por toda a superfície.

Para adequar o absorvedor acústico de acordo com a invenção em especificidades determinadas, todavia, é pos- sível que os percursos laminados 2 apresentem espessamentos parciais 3,5, conforme mostrado nas figuras de 1 até 3. Estas também podem consistir de material idêntico ou de outro material que não seja um material laminado. 15 Estas seções espessas 3,5 encontram-se preferivelmente naqueles pontos em que o som incide de modo mais intenso e onde, portanto, é necessário um isolamento acústico maior.

As seções espessas 3 da figura 2 consistem de material não perfurado, especialmente da composição química idêntica como a seção de laminado 2. A espessura das seções espessas 3,5 pode 20 aqui também – conforme mostrado na figura seguinte 3 – ser ajustada na dependência das condições.

Uma possibilidade da produção das seções espessas reside na colagem da seção de laminado 2 em um lado e espes- samento formado, por outro lado, com ou sem cola entre ambas as seções.

Se a microperfuração for realizada somente após a união da se- 25 ção laminada 2 e do espessamento 3, então a microperfuração 4 será contí- nua e pode ser produzida de forma simples.

As seções espessas 3,5 podem assim, por exemplo, consistir do mesmo material microperfurado da seção de laminado 2, conforme mostrado na figura 3. As duas seções de laminados microperfurados, que se tocam, 30 em sentido revolventes nas margens, podem consistir do mesmo material e/ou substância trabalhada.

Podem também apresentar materiais e/ou subs- tâncias trabalhadas diferenciadas.

As seções de laminados 2 especificamente abrangem um ou vá- rios materiais sintéticos de uma ou de várias camadas e/ou papel, sendo preferidos materiais sintéticos em duas camadas.

Além disso, também po- dem ser empregados laminados de metal ou laminados metalizados. 5 As seções de laminados 2 que se tocam circunferencialmente na s margens apresentam, de acordo com a invenção, uma microperfuração 4. Para aproveitar as vantagens da microperfuração 4, conforme descrito no estado da técnica, no sentido da absorção acústica, a microperfuração 4 das seções de laminados 2 apresentam um ou vários diâmetros na faixa de 10 0,05 mm até 2,5 mm, especialmente, na faixa de 0,1 mm até 1,8 mm.

A face perfurada global das seções de laminados 2 está situada na faixa de 0,1 % até 25 %, especialmente 0,2 % até 7 %. Se o diâmetro estiver situado abaixo de 0,05 mm, a absorção da dependência da parcela perfurada será demasiado reduzida.

Ultrapassando 15 o diâmetro da perfuração, todavia, um valor de 2,5 mm, então desaparecerá a vantagem da microperfuração 4. Especialmente, os diâmetros estão situa- dos na faixa de 0,1 mm até 1,8 mm.

Aqui são alcançados resultados especi- almente bons na absorção acústica.

Além disso, deve ser levado em conta que a face perfurada glo- 20 bal das seções de laminados 2 não ultrapassa um valor de 15%. No caso de uma face perfurada global de > 15%, desaparece a vantagem da microperfu- ração.

Todavia, a face perfurada global não pode se situar abaixo de 0,1%, porque no caso de um valor menor, a seção de laminado estará quase fe- chada, e a absorção fica muito reduzida.

No caso de uma superfície perfura- 25 da global das seções de laminados na faixa de 0,2% até 7%, são obtidos valores de absorção, especialmente bons.

Especificidades na microperfuração 4 resultam especialmente naqueles pontos em que as seções de laminados apresentam uma seção espessa 3,5 e/ou uma ocupação de massa 3,5. Nessas faixas, as seções de 30 laminados, preferencialmente, não apresentam microperfuração 4 (para o exclusivo aumento do isolamento). Caso um segundo material seja aplicado sobre o laminado 2 microperfurado, este terá uma perfuração 4 (isolamento com absorção) com ou vários diâmetros na faixa superior a 2,5 mm até 50 mm, especialmente de 5 mm até 20 mm.

Se o diâmetro da perfuração 4 estiver situado na área do espes- samento abaixo de 2,5 mm, então a ligação do absorvedor 1 será demasia- 5 do fraca e a estrutura global atuará com menor absorção.

Se o diâmetro da perfuração 4 ultrapassar, todavia, o valor de 50 mm, então, na dependência da espessura do furo, o espessamento 3,5 perde demasiado volume de massa e o efeito desejado (inibição adicional) não mais se apresenta.

Espe- cialmente, os de acordo com a invenção.

Especialmente, os diâmetros dos 10 furos estão na faixa do espessamento 3 na área de 5 mm até 20 mm.

Aqui são obtidos resultados especialmente bons no sentido da absorção acústica.

Na área das seções espessas 3,5 e/ou ocupação de massa 3,5, a face perfurada será de 0,1 até 30%, especialmente 0,2% até 10%. Com relação à absorção, a superfície perfurada global das se- 15 ções de laminados 2, na área das seções espessas 3,5 e/ou das ocupações de massa 3,5, não deve ultrapassar um valor de 30%. No caso de uma su- perfície perfurada global de > 30% nessas áreas, o efeito isolante do espes- samento 3, 5 fica excessivamente reduzido.

A face perfurada global aqui, todavia, não pode situar-se abaixo de 0,1%, já que no caso de um valor me- 20 nor, a absorção será restrita em demasia.

No caso de uma superfície perfu- rada global das seções de laminados 2 na área das seções espessas 3, 5 e/ou das ocupações de massa 3, 5 entre 0,2% e 10%, são obtidos valores de absorção especialmente bons.

Especialmente, nos absorvedores acústicos1 com grande exten- 25 são espacial podem ocorrer deslizamentos do material enchedor, dentro do absorvedor.

Para evitar esta ocorrência, as duas seções de laminados 2 se- rão interligadas fora da área marginal de preferência por grampos e/ou por filetes (de reforço) formadores de cortes.

Através destes filetes, formam-se câmaras individuais, nas quais o material enchedor é mantido na posição 30 necessária.

Além disso, os filetes servem para o reforço de todo o absorve- dor.

Para a formação do absorvedor acústico 1, as duas seções de laminados precisam ser unidas reciprocamente em sentido circunferencial, nas suas margens.

A costura da união não pode se soltar também a tempe- raturas maiores ou mais baixas, como eventualmente acontece durante o trabalho.

A união terá de assegurar um encerramento seguro do material 5 enchedor, bem como da ocupação de massa.

As seções de laminados 2 podem ser soldadas entre si, grampeadas, coladas, amontoadas, costuradas, presas por grampos, rebitadas ou podem ser unidas reciprocamente, na parte circunferência da borda, de outra maneira de acordo com o estado da técnica.

Pela seleção e quantidade do material enchedor, bem como pela 10 avaliação do material na seção de laminado 2, é possível uma distribuição de massa, orientada de acordo com as necessidades.

Um absorvedor acús- tico 1, de acordo com a invenção, pode, portanto, substituir qualquer absor- vedor conhecido do estado da técnica.

Este sistema pode ser empregado, por exemplo, nas cavidades 15 de veículos automotores como isolamento da parede frontal entre o painel de instrumentos e a chapa da parede frontal, em colunas, atrás de compo- nentes de revestimento, no compartimento do motor ou como teto do veícu- lo.

A possibilidade de emprego, todavia, não está restrita somente a veículos automotores.

Ao contrário, o possível campo de emprego é variável.

Em to- 20 da parte onde houver necessidade de sistemas absorvedores e isolantes, poderá ser empregado um absorvedor 1 de acordo com a invenção, por e- xemplo, em veículos aeronáuticos e espaciais, na navegação marítima, na produção de aparelhagens domésticas, na construção de instalações, na acústica de obras ou semelhantes áreas. 25 Com relação à sua estruturação, um absorvedor acústico 1 de acordo com a invenção é flexível e, portanto, poderá ser adequado em forma tridimensional, em estruturas já existentes.

O processo de deformação não é necessário.

Além disso, um absorvedor de som deste tipo 1 poderá ser reci- clado.

O material enchedor pode ser reutilizado na produção de um novo 30 absorvedor acústico 1. Desta maneira, serão novamente serão mais uma vez reduzidos os custos de produção.

Um aumento especial da forma de ação pode ser logrado em cavidades, bem como em combinação com uma distância de parede. Uma distância de parede correspondente influencia como é conhecida, a capaci- dade absorvedora sonora. O seguinte exemplo de execução apresenta a título de exemplo 5 uma possibilidade para a produção de um absorvedor acústico de acordo com a invenção. Exemplo de execução: Entre duas seções de laminados PE/PA -2, normalmente comer- cializadas, microperfuradas, com uma face efetiva de 1,2 m2 e idêntica es- 10 pessura (100 µm, 240 E/cm2, diâmetro de furo de cerca de 0,14 mm, parcela da face perfurada, cerca de 3,4%) fibras mistas recicladas de algodão-/PET (960 g) com peso superficial de 800 g/m2 foram uniformemente distribuídos. Circunferencialmente nas margens, as seções de laminados retangulares foram soldados em processo de ultrassom; isto também ocorreu dentro da 15 área marginal, ou seja, com uma costura no centro, entre os dois lados es- treitos e com uma costura sempre em cada lado e uma ou duas terças par- tes entre os lados longitudinais. Pela solda dentro da área marginal, formam-se seis câmaras in- dividuais, nas quais será posicionado o material enchedor, especificamente 20 de acordo com as necessidades e à prova de deslizamento. Pelos filetes de solda, o absorvedor recebe estabilidade própria. As figuras 4 e 5 apresentam uma comparação de um absorvedor (I) de acordo com a invenção, com uma carga com espessura de 20mm, cor- respondendo a um peso de componente de 917 g/m2 em um absorvedor (II) 25 correspondente do mesmo material como o material de enchimento, com uma espessura de 18 mm e um peso superficial de 958 g/m2 e um sistema de mola-massa (III) do mesmo material enchedor, com um laminado pesado, normalmente comercializado, com espessura global de 19 mm e peso super- ficial de 2.600 g/m2. 30 O coeficiente de absorção do absorvedor 1 de acordo com a in- venção ultrapassa nitidamente o absorvedor comparado na faixa abaixo de

3.000 Hz.

Claims (15)

REIVINDICAÇÕES

1. Absorvedor acústico de banda larga (1) com isolamento acús- tico elevado, compreendendo um material enchedor, absorvedor sonoro, contendo eventualmente material enchedor pesado (ocupação de massa) 5 entre duas seções de laminados (2), que se tocam, em sentido circunferen- cial nas margens, com microperfuração (4) global ou parcial, caracterizado pelo fato de que uma ou ambas as seções de laminados (2) microperfuradas apresentam pela sua extensão uma espessura idêntica ou seções espessa- das parciais (3, 5) do mesmo ou de material diferente da seção de laminado 10 (2).

2. Absorvedor (1) de acordo com a reivindicação 1, caracteriza- do pelo fato de que o material enchedor abrange fibras, selecionadas entre fibras plásticas; fibras vegetais, fibras animais, fibras inorgânicas, flocos de espuma, selecionados entre flocos de espuma de poliuretano, flocos de es- 15 puma de poliéster e/ou flocos de espuma de poliolefina; molas; corpos ocos, selecionados de poliolefina, vidro; EPS, EPP, PEPP; cavacos de madeira, farinha de madeira, solta ou ligada à forma como platina, como material in- dividual e/ou como misturas de dois ou vários dos materiais.

3. Absorvedor (1) de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracte- 20 rizado pelo fato de que o material enchedor apresenta pela superfície do ab- sorvedor composição variada, espessura variada, peso e/ou densidades.

4. Absorvedor (1) de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o material enchedor pesado contém materiais sintéticos termoplásticos, ou duroplásticos de elevado enchimento, selecio- 25 nados entre PE, PP, EVA e/ou seus copolímeros, como também de resinas PUR- e EP-, isoladamente ou em mistura, cheios de partículas minerais, se- lecionadas de giz, de baritina,, de rocha de sedimentos, silicatos e /ou mag- netita.

5. Absorvedor (1) de acordo com uma das reivindicações 1 a 4, 30 caracterizado pelo fato de que a ocupação de massa do material enchedor apresenta pesos diferenciados na superfície.

6. Absorvedor (1) de acordo com uma das reivindicações 1 a 5,

caracterizado pelo fato de que a ocupação de massa do material enchedor absorvedor sonoro é 0,2 kg/m2 até 8 kg/m2, especialmente, 0,5 kg/m2 até 3 kg/m2.

7. Absorvedor (1) de acordo com uma das reivindicações 1 a 6, 5 caracterizado pelo fato de que as seções de laminados (2) abrange um ou vários materiais sintéticos, materiais sintéticos de uma ou de várias cama- das, metal, laminado sintético metalizado, cerâmica e/ou papel, especial- mente material sintético de duas camadas.

8. Absorvedor (1) de acordo com uma das reivindicações 1 a 7, 10 caracterizado pelo fato de que as duas seções de laminados (2) apresentam materiais e/ou substâncias atuantes, idênticas ou diferenciadas.

9. Absorvedor (1) de acordo com uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que as microperfurações (4) das seções de lami- nados (2) apresentam um ou vários diâmetros na faixa de 0,05 mm até 2,5 15 mm, especialmente na faixa de 0,1 mm até 1,8 mm.

10. Absorvedor (1) de acordo com uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que a face perfuradas das seções de laminados é de 0,1% até 15%, especialmente 0,2% até 7%.

11. Absorvedor (1) de acordo com uma das reivindicações 1 a 20 10, caracterizado pelo fato de que as seções de laminados (2) na área de espessamentos e /ou ocupações de massa, apresentam a mesma microper- furação como no laminado ou não apresentam microperfuração alguma.

12. Absorvedor (1) de acordo com uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que as seções espessas (3,5) e/ou as ocupa- 25 ções de massa apresentam uma perfuração (4) com um ou vários diâmetros na faixa de mais do que 2,5 mm até 50 mm, especialmente de 5 mm até 20 mm.

13. Absorvedor (1) de acordo com uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que a faixa perfurada na faixa das seções es- 30 pessadas (3,5) e/ou da ocupação de massa é de 0,1 % até 30%, especial- mente 0,2% até 10%.

14. Absorvedor (1) de acordo com uma das reivindicações 1 a

13, caracterizado pelo fato de que a conexão circundante nas margens das duas seções de laminados (2) é soldada, grampeada, colada, presa por bo- tões, costurada, preso por tachas ou rebites.

15. Absorvedor (1) de acordo com uma das reivindicações 1 a 5 14, caracterizado pelo fato de que as duas seções de laminados (2) estão interligadas, parcialmente, dentro da área marginal por meio de solda, cola- gem, grampeamento, enlace, costura, compressão ou rebites.