BR112013003155A2 - dispositivo reativo de proteção - Google Patents

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Abstract

dispositivo reativo de proteção. um dispositivo de proteção reativo para proteger objetos 1 fixos ou moveis contra ameaças 3 por cargas ocas, cargas formadoras de projeteis ou carga sde penetração, em um lado do objeto 1 a ser protegido, voltado na direção da ameaça 3, pode ser prevista em forma fix a ou móvel, ou pode ser ali aplicado, contendo ao menos uma face de proteção 4, disposta diante da direção de ameaça em um ângulo de inclinação 2. está face de protetora 4 apresenta uma cobertura 5 dianteira, voltada na direção da ameaça 3, bem como uma cobertura 9, 10 traseira de preferencia conformada como uma amolgadura, afastada em relação a ameaça 3 e distanciada em relação a cobertura dianteira 5. entre estas duas coberturas 5,9, 10 encontra-se ao menos uma camada intermediaria, ou seja, uma área reativa 11 fixa ou móvel, reativa, que apresenta ao menos duas faces parciais 4a reativas cada qual com ao menos um campo de explosivo 7, sendo que as faces parciais reativas 4 são vaporizadas em todo do lados tanto pelas coberturas limitadoras 5,9,10 como também por camadas de separação lateral 8.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para DISPOSITIVO PROTETOR REATIVO PARA PROTEGER OBJETOS FIXOS OU MÓVEIS
CONTRA AMEAÇAS.
Campo da Invenção
A presente invenção refere-se a um dispositivo protetor reativo para oferecer proteção contra objetos fixos ou móveis, contra ameaças especialmente contra cargas ocas (ameaças-HL), cargas explosivas ou formadoras de projéteis (cargas-P) e penetradores simétricos do solo (muniçãoKE).
Antecedentes da Técnica
Nos dispositivos protetores, basicamente deve se diferenciar entre a ameaça vertical ou inclinada, homogênea (massiva) e estruturada (consistindo de vários planos protetores). Outra característica de diferenciação é a forma e o modo da ação protetora. Aqui se diferencia convenientemente entre estruturas passivas, reativas, ativas e inerte-dinâmicas. Na iniciação de componentes pirotécnicos pela ameaça incidente, dispositivos são designados como proteção reativa, na sua ignição controlada como blindagem ativa. Inerte-dinâmicos são dispositivos protetores quando a proteção ou partes dela forem aceleradas somente pela energia da ameaça incidente, ou seja, em penetração. Um exemplo são dispositivos de concavidades (dispositivos de placas côncavas, estruturas côncavas).
Desde o início dos anos 1970 são conhecidos dispositivos reativos quando a cargas ocas como também contra penetradores cinéticos de solo, nos quais através de elementos pirotécnicos acelerados se verifica uma interferência lateral ou deflexão da ameaça incidente, ou seja, em penetração ou transfixação, produzindo-se desta maneira uma redução do potencial de transfixação da carga. De uma maneira em preponderante trata-se, no caso, de revestimentos em um ou nos dois lados do explosivo, em uma ou várias camadas, geralmente com placas metálicas. Estes dispositivos estão sendo empregados nos veículos blindados.
No caso de dispositivos protetores reativos, o componente pirotécnico constitui o programa principal, tanto com relação à manipulação co
2/40 mn tamhÁm àq rlifarAntAQ rarnaç annc a dôtOHSCãO Γθΐ3ΐΐν3ΓΠθΠίθ 3 estrutUf3 protegida ou o próprio campo da luta (danos colaterais). A qualidade de uma proteção desta natureza será determinada no primeiro plano pela quantidade do explosivo empregado no alvo global, pela parte superficial em detonação na colisão da ameaça e por medidas construtivas.
Baseado no seu potencial de transfixação muito intenso, armas blindadas, possuindo uma cabeça de combate de cargas ocas, estas armas representam uma ameaça principal especialmente para veículos blindados apenas levemente até com blindagem intermediária. No caso, as cabeças de combate PG7 e lança vale como referência para este sistema de armamento. Por exemplo, a proteção contra ameaças HL de veículos automotores com blindagem intermediária com uma proteção básica de cerca de 30-50 mm de equivalente de aço de blindagem em sistemas protetores passivos apresentam um peso superficial adicional na ordem da grande de 500 kg/m . Os sistemas protetores reativos até agora conhecidos torna-se ainda um peso superficial adicional na ordem de grandeza de 250 até 300 kg/m . Também pelo emprego de massas superficiais consideráveis, aceleradas em forma reativa, as ameaças HL nem sempre podem ser repelidas porque somente uma parcela limitada do raio da carga oca pode ser influenciada através das medidas de interferência. Portanto, de acordo co o atual estado da tecnologia de proteção, ainda precisam ser compensados cerca de 20 a 30% da carga da munição de carga oca como potencial residual da blindagem básica do veículo automotor. Na ameaça HL mencionada, isto corresponde ainda a uma proteção básica necessária na ordem da grandeza de 60 até 80 de equivalência de aço de blindagem.
Nos sistemas reativos, os componentes eficazes precisam ser acelerados para velocidades de vários 100 m/s a fim de alcançar com massas de interferência laterais atuantes os raios da carga oca incidentes com até 10 km/s. Para tanto, as placas-alvo aceleradas precisam basicamente ultrapassar a cratera formada pela ponta do raio a fim de alcançar lateralmente o raio em penetração. A constituição do dispositivo e especialmente os seus ângulos em relação à ameaça constituem aqui os parâmetros de
3/40 terminantes. Por construções protetoras de várias camadas, reativas e também acentuadamente inclinadas, em uma série de modalidades conhecidas, é alcançada uma interferência de raios de atuação possivelmente rápida e também atuante por um espaço de tempo mais prolongado (por exemplo, comprimento de raio maior). Normalmente, contudo, isto resulta em estruturas com muito explosivo e uma profundidade de construção grande em relação à superfície a ser coberta. Além disso, aumenta a parcela de superfícies, ou seja, massas de superfície (massas mortas) necessárias em virtude da construção.
Como nos dispositivos protetores convencionais, áreas relativamente grandes (ordem de grandeza de 100 mm x 300 mm) são detonadas, estas afetam tanto o entorno como também a sua estrutura portante. Nessas blindagens reativas trata-se de módulos já limitados na superfície (elementos superficiais reativos). Nos veículos de combate mais leves, o emprego de componentes reativos, em virtude da carga pelo sistema reativo, é especificamente restrito de forma acentuada, ou seja, não é possível.
Na patente europeia EP 1 846 723 B1 que se refere ao dispositivo protetor reativo conhecido sob a designação ERICA, são descritos e abordados em forma críticos outros documentos de patentes com componentes reativos. No caso se trata das seguintes publicações: US 5,824,951 A, DE 37 29 211 C1, US 4,741,244 A, DE 199 56 297 C2, DE 199 56 197 A1, US 5,637,824 A, DE 37 29 211 C, WO 94/20811 A1, DE 33 13 208 C e DE 102 50 132 A1.
O dispositivo protetor descrito especificamente na patente europeia EP 1 846 723 B1 consiste de uma área de incidência, ou seja, área atuante da ameaça com suportes inclinados de perfilação aleatória, sobre o qual, nos dois lados, são aplicadas camadas pirotécnicas. Pela ignição das duas camadas são formadas ondas de choque e gases reacionais, sendo acelerados, tanto em sentido contra, como também no sentido da direção da ameaça em penetração. Desta maneira, nas cargas ocas é produzida uma interferência tanto dos elementos de irradiação dianteiros e de potencial intenso, como também se verifica uma interferência em uma parcela conside
4/40 rável de todo o comprimento do raio. A estruturação pirotécnica encontra-se, no caso, em um equilíbrio dinâmico em todo tempo de atuação, sendo que este equilíbrio ao menos aproximado, não exerce influências sobre o entorno em sentido balístico terminal relevantes, ou seja, de natureza destrutiva.
Objetivo da Invenção
Constitui objeto da presente invenção, criar um dispositivo protetor reativo aprimorado, com o qual, por exemplo, também veículos automotores de peso médio e com blindagem apenas leve podem ser protegidos com uma proteção básica reduzida correspondente contra cargas ocas.
Sumário da Invenção
O dispositivo protetor reativo para proteger contra objetos fixos ou móveis representando ameaças por cargas ocas, cargas formadoras de projéteis ou penetradores simétricos de solo que pode ser aplicado em um lado do objeto a ser protegido, voltado na direção da ameaça, em forma distanciada, encontrando-se já montado ou podendo ser montado, apresentando ao menos uma face protetora disposta diante da direção da ameaça em um ângulo de inclinação, sendo que esta face protetora apresenta uma cobertura dianteira, voltada na direção da ameaça, uma cobertura traseira, afastada em relação à ameaça e distanciada da cobertura dianteira, bem como possuindo ao menos uma camada intermediária fixa reativa ou móvel entre a cobertura dianteira e a cobertura traseira, sendo que ao menos uma camada intermediária reativa apresenta ao menos duas faces parciais reativas, cada qual com ao menos um campo de explosivo e sendo que as faces parciais reativas de ao menos uma camada intermediária reativa são tamponadas em todos os lados.
Com o dispositivo protetor reativo de acordo com a invenção, podem ser logradas, especialmente, as seguintes vantagens:
- reduzido peso superficial;
- eficácia muito elevada;
- capacidade de adequação ótima à superfície dos objetos a serem protegidos;
- menor possível face detonante;
5/40
- ignição segura e muito rápida do campo afetado;
- evitar ignição não intencionada de campos vizinhos;
- evitar cargas de estilhaços no entorno do veículo;
- ausência de restrição da mobilidade do veículo;
- forma de construção modular na maior possível, a fim de que eventualmente partes do sistema protetor possam ser montadas ou desmontadas durante a missão;
- ausência de perigo pelo explosivo no veículo;
- evitar estilhaços balísticos atuantes, ou seja, cargas do entorno pelo desenvolvimento da ação da camada intermediária reativa.
Contrário ao que sucede com os dispositivos protetores convencionais, com a presente invenção é criada uma estrutura protetora/conceito protetor que é ao menos equivalente aos dispositivos conhecidos em áreas parciais, porém, na totalidade, ou nitidamente superior. A invenção abrange um dispositivo protetor reativo parcialmente carregado com explosivos, dispositivo este no qual a ameaça incidente normalmente libera somente uma parte relativamente reduzida da superfície global, ocasionando desta maneira nenhum dano ou apenas danos colaterais reduzidos. Um dispositivo protetor reativo desta espécie une uma eficácia muito elevada com uma face de explosivo detonante mínima.
O dispositivo protetor está, ou pode ser montado em um lado do objeto a ser protegido, voltado na direção da ameaça, sendo esta montagem fixa ou separável, e apresenta ao menos uma camada protetora reativa, inclinada em direção à ameaça, possuindo características de conformação especiais. Esta camada protetora reativa, por sua vez, será limitada na direção d ameaça por uma cobertura dianteira (normalmente um elemento plano) e na parte traseira por uma cobertura/placa protetora/placa côncava traseira. A camada protetora reativa apresenta campos parciais/faces parciais ocupadas com explosivos que se estendem sobre uma parte da camada protetora.
De acordo com a invenção, para o revestimento/revestimento parcial reativo da face protetora (revestimento da face explosiva ou do cam
6/40 po do explosivo) está previsto um tamponamento de todos os lados, sendo que a forma deste tamponamento recebe alocadas propriedades específicas (especiais, características). Desta maneira - contrário a uma ocupação com explosivo convencional que se estende sobre toda a superfície a ser protegida - é criado um dispositivo protetor, o qual, por meio de sua conformação e estruturação técnica, apresenta propriedades protetoras especiais.
A presente invenção se apoia na forma e no modo do tamponamento dos diferentes campos atuantes, ocupados com explosivos. Para melhor compreensão das ponderações formuladas neste sentido, será em seguida explicada a expressão tamponamento.
Na reação de um corpo explosivo diferencia-se de acordo com a cinética reacional e incidente, basicamente, entre combustão, deflagração, detonação de campo (detonação em expansão após o percurso de deslocamento determinado) e detonação (detonação que transfixa o corpo completo). Para a reação que se apresenta é importante o sequenciamento da dissociação do explosivo, isto é, a sua transformação química nos componentes reacionais. Esta transformação é influenciada ou determinada de maneira bastante decisiva por influências externas/parâmetros em forma do tamponamento (da inclusão, da limitação espacial/limitação) do corpo exclusivo. Com a expressão tamponamento deve-se compreender, neste caso, a forma e o modo da inclusão de um volume de explosivo no decurso de sua transformação. No caso, ainda será necessário diferenciar entre um tamponamento estático (sem alterações na limitação que influencia a reação) e um tamponamento dinâmico, no qual, os parâmetros de influenciação externos se alteram durante a reação do explosivo.
Os efeitos do explosivo em reação sobre o seu ambiente (seu alojamento, suas limitações, suas coberturas) resultam dos gases reacionais resultantes e da solicitação de choque sobre os corpos/matérias, ou seja, superfícies, que circundam o explosivo. Na solicitação por choques é também decisiva a forma e a maneira da passagem da energia de choque na face limítrofe entre o explosivo e a parede limitadora. Outra grandeza de influenciação é o transporte/continuação/avanço do choque, ou seja, da ener
7/40 gia de choque, tanto no volume de explosivo ainda não participante da reação (volume este alcançado pela frente da reação) como também no meio circundante.
O tamponamento em todos os lados das faces parciais reativas de ao menos uma camada intermediária reativa de ao menos uma face protetora será obtido pela cobertura dianteira, pela cobertura traseira, bem como, por um tamponamento lateral das faces parciais.
Das noções acima expostos e de suas definições resulta a especial vantagem de dispositivos correspondentes à invenção contra estruturas protetoras reativas convencionais. Assim sendo, por exemplo, o tamponamento em todos os lados da área do explosivo ou do campo do explosivo imediatamente após a incidência do raio de carga oca, tem por consequência sua transformação completa e ótima. Desta maneira, os elementos de proteção a serem acelerados podem ser acelerados, em tempo curto suficiente, para velocidade de tal forma elevadas que estão em condições de alcançarem lateralmente o raio HL, fazendo a sua deflexão e, portanto, reduzindo de forma decisiva o seu efeito. O explosivo tamponado em todos os lados poderá transformar sua energia pirotécnica global no respectivo campo de explosivo, produzindo desta maneira - em relação à energia aplicada - a maior possível interferência da ameaça. Toda a massa do explosivo do dispositivo protetor reativo poderá ser consideravelmente reduzida pelo emprego de elementos protetores desta espécie (faces parciais pirotécnicas), em comparação com a aplicação de explosivo em toda a superfície, ou seja, distribuição superficial, e espessura de recobrimento necessária. Além disso, pela livre escolha dos materiais empregados poderá ser influenciada a expansão das ondas de choque e, portanto, poderá ser influenciada a dinâmica do processo. Pela ocupação de faces parciais podem também ser empregados materiais que nas blindagens reativas convencionais, em virtude de suas propriedades mecânicas ou dinâmicas, não podem ser empregados.
Na patente europeia acima mencionada EP 1 846 723 B1 são formuladas ponderações básicas em relação às duas cidades que podem ser alcançadas de superfícies de explosivos e ocupadas através da equação
8/40 de Gurney para superfícies pirotécnicas planas. Aqui resultam, na espessura de explosão maior e camada relativamente delgada acelerada, resultam teoricamente velocidades de até acima de 4 km/s. A superfície livre, isto é, uma ocupação reduzida da superfície de explosivo, decide sobre uma aproximação das velocidades teoricamente alcançáveis. No caso de revestimentos muito delgados também com espessuras de explosivo reduzidas (por exemplo, 2 mm) ainda serão alcançadas velocidades de superfície na ordem de grandeza de 2 km/s. Estas velocidades são muito elevadas em comparação com as construções convencionais em forma de sanduíche.
De acordo com os valores que resultam, conforme Gurnet, são especialmente importantes as áreas porque elas são decisivas para o tamponamento efetivo. Estruturas de acordo com a presente invenção, devido ao tamponamento ótimo do explosivo e a seleção de material, também no caso de superfícies relativamente muito pequenas, alcançam velocidades correspondentemente elevadas dos revestimentos.
Além da massa mínima de explosivo transformada, uma vantagem especial do dispositivo protetor de acordo com a invenção reside na sua capacidade de incidência múltipla, isto é, a eficácia contra ameaças múltiplas. O elemento protetor liberado reduz, de modo correspondente a sua grandeza, a face protetora reativa remanescente, mas pela superfície relativamente pequena desse elemento - em relação a uma camada de explosivo em área completa - a parte remanescente da superfície a ser protegida continua ocupada em sentido reativo e, portanto, com plena capacidade funcional.
Segundo uma modalidade vantajosa da invenção, o campo do explosivo poderá ser cheio com um explosivo insensível e, em virtude do tamponamento ótimo, mesmo assim detona em um campo curto suficiente e, portanto, oferece também uma eficiência protetora elevada. No caso de campos de explosivos previstos adjacentes, no emprego desses explosivos, o tamponamento entre os campos, visando evitar uma emissão do campo vizinho poderá ser conformada correspondentemente em forma delgada. Além disso, o uso de explosivos insensíveis simplifica a produção e o manu9/40 seio das camadas protetoras e, portanto, do dispositivo protetor global.
Pela minimização da massa de explosivo a ser detonado nos campos individuais, é possível - também no caso de limitações (tamponamentos) laterais relativamente delgados, (de apenas poucos milímetros de espessura) - até mesmo nos explosivos mais intensos poderá ser evitada uma transição da detonação para campos vizinhos. Ao mesmo tempo, filetes intermediários, de tal forma delgados, garantem que o potencial protetor permanece no mesmo nível elevado também no caso de colisões marginais, ou seja, de colisões em filetes. Isto também é válido para o caso de que impactos estão situados na região da junção de três ou de quatro campos parciais. Por uma conformação geométrica correspondente dos campos individuais (vide, por exemplo, Figura 14) podem, também, ser evitados pontos fracos mais longos, eventuais e de formato linear.
A divisão da superfície coberta com explosivo, sendo observadas as normas de configuração quanto à ação relevante, fica em ampla extensão a cargo do usuário. Isto se aplica especialmente em relação à distribuição ótima dos campos protetores, como também abrange a sua subdivisão, ou seja, tamanho dos campos. No caso, a distribuição pode ser uniforme ou irregular. Também a conformação geométrica dos campos e a estruturação das faces protetoras podem ser amplamente selecionadas livremente. Desta maneira, por exemplo, podem ser feitos revestimentos superficiais, em formato de tiras, em formato de tabuleiro de xadrez ou de outra conformação aleatória. Estas distribuições são interessantes especialmente no caso de revestimentos de várias camadas e reciprocamente ajustados.
O emprego das chamadas placas côncavas, como elementos protetores acelerados, não está sujeito a nenhuma restrição. Portanto, todas as placas côncavas até agora conhecidas ou também disposições côncavas podem vir a ser empregadas com a cobertura da camada intermediária reativa. Da mesma maneira, também a placa de suporte poderá ser amplamente adequada a requisitos resultantes do sistema ou de outras propriedades protetoras intencionadas. Assim, estas unidades podem consistir, por exemplo, de metal leve, de aço ou de um material não metálico.
10/40
O tamponamento lateral dos campos de explosivos terá de ser conformada de modo correspondente aos parâmetros específicos do tamponamento. A eficácia dinâmica resulta tanto das normas físicas/mecânicas, como também das propriedades específicas das camadas/superfícies limítrofes participantes em preparação à passagem de ondas de choque. No caso, são decisivas faces limitadoras entre a camada intermediária dinâmica, bem como os tamponamentos internos e os materiais adjacentes. As propriedades da face limítrofe com relação ao comportamento de passagem das ondas de choque serão descritas pelo chamado coeficiente de reflexão (RK). Este coeficiente determina o grau de reflexão das ondas de choque na face limítrofe entre dois meios condensados pela relação RK = (m - 1)/(m + 1) com m > 1 como quociente dos produtos densidade (D) e velocidade de som/velocidade de ondas de choque c, longitudinais, dos materiais participantes.
A passagem das ondas de choque na camada limítrofe dos dois materiais se verificará então isenta de reflexão quando os produtos (C x c) dos componentes forem idênticos. Para uma avaliação aproximada serão citados os dados de pares de substâncias selecionadas (p x c dos dois materiais, m; RK): St/Cu 4,1/3,3; 1,23; 0,11 (isto é, na face limítrofe entre aço e cobre são refletidos cerca de 11% da energia de onda de choque); St/AI 4,1/1,4; 11,7; 0,49 (grau reflexivo aproximado de 49%); St/Explosivo 4,1/0,12; 33,9; 0,94 (grau reflexivo aproximado de 94%); Al/Explosivo 1,4/0,12; 11,7; 0,84 (grau reflexivo aproximado de 84%); St/Plástico 4,1/0,63; 6,54; 0,73 (grau reflexivo aproximado de 73%); Plástico/Explosivo 0,63/0,12; 5,25; 0,68 (grau reflexivo aproximado de 68%). Através das propriedades específicas do material dos filetes de tamponamento lateral e coberturas dos campos do explosivo terá de ser influenciada a parcela da energia de onda de choque aqui diretamente transferida. Esta circunstância também é decisiva para aceleração dos materiais de revestimento e também das velocidades terminais alcançáveis. Ensaios de campo com dispositivos correspondentes à invenção confirmaram este fato.
Em uma modalidade preferida, a estruturação protetora pirotéc
11/40 nica de acordo com a invenção consiste de um suporte (cobertura traseira) inclinado na área de impacto, ou seja, na área de atuação da ameaça tendo este suporte uma conformação aleatória e sobre o qual está montada ao menos uma face protetora pirotécnica (camada intermediária reativa). Pela ignição do elemento/dos elementos são formadas tanto ondas de choque como também gases reacionais que aceleram os revestimentos tanto em sentido contrário, como também no sentido da ameaça incidente, ou seja, impactante. Desta maneira, nas cargas ocas, serão desviadas/expostas à interferência tanto os elementos de radiação frontais de potencial intenso como também uma considerável parcela do complemento dos raios traseiros/restantes, sendo assim decisivamente reduzido o potencial de impacto transfixante da ameaça. A estruturação pirotécnica exerce, no caso, apenas influências reduzidas óu nenhuma influência relevante, ou seja, destruidora balística terminal em relação ao entorno, isto é, nem em relação à área externa/campo do combate nem sobre a estrutura protetora.
Trata-se de um dispositivo protetor bem simples e principal e basicamente não está sujeito a nenhuma limitação ou normas técnicas de natureza restritiva. Dai resulta uma intensificação da inovação que não é alcançada por nenhum dispositivo protetor reativo conhecido até agora. Além disso, a face protetora mostrada é adequada para que no caso de uma série de blindagens conhecidas, produzir um aumento intenso do nível de proteção tanto no caso de blindagens já conhecidas como também por um revestimento.
Basicamente, áreas protetoras pirotécnicas correspondentes à invenção podem ser combinadas com dispositivos protetores contra cargasP ou ameaças-KE. De qualquer maneira, nas otimizações contra vários tipos de ameaça são necessárias massas mortas reduzidas.
Naturalmente, não obstante o espaço livre para a conformação basicamente irrestrita terá de ser observada uma relação razoável dos parâmetros participantes. Nas blindagens reativas convencionais, a eficácia depende decisivamente das normas prévias do dimensionamento. Na presente invenção, por sua vez, condicionado pelo próprio sistema, terão de ser
12/40 observadas apenas poucas condições ou normas prévias. Estas se aplicam, todavia, e em forma básica, e todos os dispositivos reativos, porém, no dispositivo de acordo com a invenção podem ser parcialmente conformada de uma maneira mais vantajosa. Daí, fazem parte eventualmente a espessura mínima do explosivo para assegurar uma inicialização rápida e uma velocidade mais elevada possível da detonação em curso. Pelo tamponamento em todos os lados, pode ser alcançado um nível nitidamente abaixo dos valores mínimos convencionais. Outras condições prévias resultam das particularidades geométricas e da relação entre a ameaça e o dimensionamento da área de proteção. No caso, os materiais empregados como sejam, por exemplo, o tipo do explosivo ou misturas correspondentes até o número e disposição das faces parciais ou também das faces protetoras terão de ser levados em consideração.
Baseado na conformação e da elevada eficácia, em uma face protetora pirotécnica de acordo com a invenção, a face de explosivo a ser recoberta e, portanto, a massa de explosivo a ser empregada por elemento protetor, comparado com blindagens reativas até agora conhecidas, podem ser consideravelmente menores. Após uma variedade de ensaios em condições reais pode-se partir da base de que com campos parciais na ordem de tamanho de 30 m x 50 mm, são logrados potenciais protetores suficientes. Desta maneira, torna-se possível uma redução da massa de explosivo detonante pelo fator de 10 até 20 comparado com dispositivos protetores reativos convencionais. Como valor de partida para a conformação pode ser considerado que a espessura dos revestimentos de explosivo pode ser um ângulo entre a área de defesa e ameaça de acima de 45°, sendo aproximadamente 50% do diâmetro médio do raio.
Os laminados do explosivo ou também os revestimentos podem apresentar espessuras variáveis. Desta maneira, por exemplo, poderá ser influenciada a eficácia de uma face parcial, eventualmente para compensação de profundidades de proteção diversas ou aplicações. Em combinação com a interferência dos componentes do raio rápidos na área de pico, por velocidades suficientemente elevadas e por ocupações adequadas dos
13/40 componentes reativos, podem resultar dispositivos de ação em um campo bastante amplo com elevado grau de eficácia global. Já foi mencionada a influência da transferência das ondas de choque.
Através de uma camada portante mais grossa ou uma camada divisória entre os laminados do explosivo com propriedades físicas adicionais (por exemplo, com relação ao comportamento dinâmico ou propriedades específicas diante de ondas de choque e sua expansão), poderá ser aumentada a profundidade da penetração, isto é, várias partículas de raios e, portanto, maior comprimento de raios na passagem pelo alvo pode ser exposto à interferência. Corpos vítreos convencionais, dinamicamente compactados por explosivo, tangenciam uma estruturação desta espécie. Mas estas, especialmente, nos dispositivos conhecidos, em última análise, em virtude das espessuras necessárias e dimensões laterais correlatas, são relativamente difíceis no balanço de massa de uma blindagem. As camadas intermediárias em dispositivos correspondentes à invenção possuem outros objetivos e também são dimensionadas de ma forma completamente diferente.
Nas blindagens reativas é de importância decisiva a influência do tamanho dos elementos, ou seja, da face/face parcial acelerada, relativamente ao tamponamento e, portanto, com relação às velocidades que podem ser avançadas pelos componentes acelerados. Esta redução da velocidade pode se situar na ordem de grandeza de 50%, de maneira que esta influência pode se sobremodular outros parâmetros específicos do alvo. No caso de maços de revestimento muito reduzidos ou, no caso de camadas de explosivo livres, a influência da dimensão dos elementos será correspondentemente menor. Sobre a velocidade dos vapores de gás, permanece em uma primeira aproximação sem influência. Daí resulta outra vantagem nos dispositivos correspondentes da presente invenção. Assim, serão influenciados positivamente, de modo especial, os pontos da conformação importantes, como sejam o tamanho do modulo e a ação em zonas marginais. Por uma estruturação em camadas múltiplas do suporte, este poderá também servir de elemento de comando para transferência de energia e de sinal en14/40 tre os diferentes componentes protetores.
As camadas de explosivos, necessárias em faces protetoras pirotécnicas de acordo com a invenção, apresentam apenas reduzidas requisitos quanto a tolerâncias de acabamento, qualidade de superfície e processo de produção. Isto aumenta consideravelmente o campo de atuação na conformação de elementos protetores.
Outro aperfeiçoamento resulta pelo processo básico já conhecido de revestir as superfícies das camadas pirotécnicas com materiais de densidade variável e qualidade igualmente variável até um comportamento de decomposição dinâmico desejado. De maneira vantajosa para estes revestimentos, além dos materiais convencionais para dispositivos reativos, como seja, aço, titânio ou duralumínio, são empregados materiais de densidade menor ou mais alta que se decompõem ou que descolam, plásticos, materiais compostos ou cerâmicas. Substâncias físicas interessantes são materiais resistentes a choque, com velocidade de deformação relativamente reduzida, porém, macios, como eventualmente borracha ou materiais poliméricos. Como materiais de densidade menor ao alumínio, adaptam-se, por exemplo, espumas metálicas ou não metálicas, inclusive materiais de maior densidade, metais pesados, normalmente na base de volfrâmio.
Pelo emprego das normas de modelos introduzidos na balística, especialmente da lei do modelo de Cranz, podem ser realizadas, em amplos limites, transferência geométricas. Desta maneira, uma estruturação aprovada na prática, por meio de normas de reprodução físicas e geométricas, pode ser transferida em amplos limites para usos comparáveis. Outros meios auxiliares para o dimensionamento e otimização da estrutura protetora são oferecidos por simulações numéricas.
A elevada eficácia de um dispositivo de acordo com a invenção basicamente não está vinculada em um alojamento. Recipientes, alojamentos ou coberturas servem, em primeiro plano, para a fixação ou para proteção das camadas atuantes contra influências ambientais. Também se pode imaginar um aprimoramento da ação em conexão co outros componentes protetores a serem combinados. Na prática, é praticamente vantajoso entre
15/40 laçar o modo de ação do dispositivo protetor com requisitos construtivos relativos ao objeto a ser protegido. Isto pode abranger desde a simples aplicação até estruturas protetoras complementares. Também é possível recorrer a estes dispositivos sistêmicos para o aprimoramento do potencial de proteção de dispositivos de acordo com a invenção, sendo que estes componentes, por exemplo, pela decomposição das partes dos raios, oferecem contribuição ou reforço. Isto poderá ter efeito vantajoso sobre a profundidade de alvo requerida. Os materiais do lado dianteiro e/ou traseiro do alojamento, de eventuais componentes portantes ou fixadores que foram introduzidos e que podem consistir de uma ou de várias camadas, também terão de ser otimizado relativamente a sua eficácia contra bombas penetradoras KE e cargas P.
Em uma modalidade preferida, as camadas de explosivo e de materiais inertes serão introduzidas em bolsões pré-fabricados das faces protetoras ou do módulo protetor, com o que pode ser realizada uma adequação simples e correspondente ao acabamento da proteção reativa em relação ao objeto a ser protegido.
A conformação da face protetora é totalmente aleatória. Preferivelmente será uma face essencialmente plana, mas poderá também ter o formato curvado ou de outra conformação. É necessária apenas uma inclinação suficiente diante da direção da ameaça na área de atuação. Baseado na elevada eficácia do revestimento pirotécnico, na disposição aqui proposta, os ângulos mínimos, em comparação com estruturas reativas conhecidas, terão de ser conformados em 10° até 15° menores. Como nos sanduíches de construção convencional se partiu de um ângulo de inclinação mínimo de 45°, na presente disposição será suficiente um ângulo médio entre ameaça e defesa de 30° até 45°. Ângulos maiores, todavia, aumentam, também aqui, desde que seja realizável a eficiência. O ângulo entre a face de defesa e ameaça poderá ser transformado pela aplicação e toda superfície ou através de modificações geométricas por medidas técnicas ou construtivas. Assim, por exemplo, também, no caso de uma ameaça para um efeito suficiente em relação a uma face de inclinação reduzida, poderá ser lograda
16/40 a inclinação necessária por meio de ondulação, reajuste angular ou formação de lâminas. As modalidades diferenciadas de faces protetoras pirotécnicas podem, no caso, formar uma superfície conexa ou podem ser constituídas de modelos individuais com as faces intermediárias ou outra forma de separação (por exemplos, segmentos superficiais, persianas, módulos separados ou reciprocamente engranzados).
O acabamento técnico do elemento/dos elementos portantes, ou seja, das coberturas da face protetora, basicamente não está sujeito a quaisquer restrições (por exemplo, metálicas, ametálicas, estruturadas, de uma ou de várias camadas). As coberturas podem ser rígidas ou deformáveis/móveis e as suas espessuras podem se estender desde a espessura do laminado até uma placa massiva ou estrutura mais grossa.
Devem ser novamente realçadas as seguintes características de preferências que podem ser logradas, no todo, ou ao menos em parte, no dispositivo protetor de acordo com a invenção:
- menor possível quantidade empregada de explosivo nos objetivos reativos;
- detonação de massa explosiva mínima;
- segurança de manuseio mais alta possível de uma proteção revestida de fora reativa;
- pelo tamponamento em todas as faces dos campos individuais, é possível o emprego de explosivos mais inertes;
- possibilidade de estruturas de camadas múltiplas, combinadas;
- pelo tamponamento em todos os lados dos campos individuais verifica-se uma aceleração ótima dos elementos protetores;
- carga mínima tanto do objeto a ser protegido como também o entorno/campo de combate;
- adequação flexível à superfície do objeto a ser protegido;
- melhores condições prévias para equipamento sequencial, ou seja, posterior;
- estruturação modelar, isto é, separação de componentes a serem acelerados e camada de explosivo é possível;
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- melhores inclinações/aplicações do que nas blindagens reativas convencionais é viabilizado;
- torna-se possível, devido aos campos parciais, revestimentos de várias camadas, reativas, diferenciadas;
- perda de potencial ausente, ou apenas reduzida, por impactos marginais ou impactos em bordas de campo.
As seguintes características preferidas podem ser concretizadas isoladamente ou em combinação em um dispositivo protetor reativo de acordo com a invenção:
- a camada intermediária apresenta duas faces parciais ou campos de explosivos reativos, em número de duas unidades ou mais, tamponadas em todos os lados;
- as faces parciais reativas de ao menos uma camada intermediária reativa são lateralmente tamponadas por meio de camadas de separação, ou seja, por tamponamentos internos;
- a cobertura traseira possui, ao menos, um dispositivo côncavo;
- ao menos uma camada intermediária reativa possui uma camada de cobertura em uma face ou nas duas faces;
- a face protetora apresenta duas ou mais camadas intermediárias reativas;
- as faces parciais reativas são de tamanho diverso ou idêntico;
- as faces parciais reativas possuem geometria aleatória;
- as faces parciais reativas de ao menos uma camada intermediária reativa apresentam ao menos duas camadas com tampos de explosivos lateralmente tamponados, em todos os lados;
- entre os campos de explosivo de duas camadas desta natureza das faces separadas reativas, encontra-se disposta uma camada intermediária;
- as faces parciais reativas de uma camada intermediária são estruturadas idênticas ou diferenciadas em um sentido recíproco;
- uma ocupação de superfície de ao menos uma face protetora com faces parciais reativas tamponadas é de cerca de 50% até cerca de
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100%, preferencialmente mais do que cerca de 65%;
- o ângulo de inclinação entre ao menos uma face protetora e a direção da ameaça está situado no ângulo de cerca de 30° até cerca de 70°, preferencialmente, na área de cerca de 40° até cerca de 60°;
- uma espessura protetora de um campo explosivo na direção da ameaça está situada na faixa de cerca de 10 mm até cerca de 14 mm;
- entre a camada intermediária reativa e a cobertura traseira está disposta uma camada intermediária;
- o tamponamento lateral das faces parciais reativas apresenta uma sessão transversal aleatória;
- o tamponamento lateral das faces parciais reativas consiste essencialmente de material metálico ou ametálico;
- o tamponamento lateral das faces parciais reativas é essencialmente homogêneo ou é constituído de um laminado, ou seja, de um a estruturação de camadas múltiplas;
- as camadas separadas com ação de tamponamento, de ao menos uma camada intermediária reativa apresentam elementos separadores geometricamente conformados ou inclinados;
- entre uma face parcial reativa e uma camada de separação que faz o seu tamponamento lateral, está disposta, ao menos, parcialmente, uma camada limítrofe para influenciação das reflexões da camada limítrofe;
- as faces parciais reativas de ao menos uma face protetora estão dispostas essencialmente em formato de tabuleiro de xadrez ou em formato de tiras;
- o dispositivo protetor apresenta ao menos duas faces protetoras, sequencialmente dispostas na direção da ameaça, possuindo faces parciais reativas, dispostas em forma de tiras, sendo que as tiras das faces parciais reativas de uma face protetora traseira, em relação às tiras das faces divisórias reativas de uma face protetora dianteira (no caso de duas faces protetoras, preferencialmente, por uma distância de tira) estão dispostas defasadas;
- o dispositivo protetor apresenta ao menos duas faces proteto
19/40 ras, sequencialmente dispostas na direção da ameaça, possuindo faces par ciais reativas, dispostas em forma de tabuleiro de xadrez, sendo que as faces parciais reativas de uma face protetora traseira estão defasadas essencialmente em relação às faces parciais reativas de uma face protetora dianteira (no caso de duas faces protetoras, preferencialmente as faces parciais reativas da face protetora dianteira estarão, preferencialmente, citadas sobre as faces parciais inertes da face protetora traseira);
- a cobertura dianteira e traseira da camada intermediária reativa, ou seja, de suas faces parciais reativas, consistem essencialmente de material metálico ou material não metálico;
- a cobertura dianteira e traseira da camada intermediária reativa, ou seja, de suas faces parciais reativas, são, essencialmente homogêneas ou consistem de um laminado, ou seja, de uma formação de camadas;
- a dimensão das coberturas dianteiras e traseiras da camada intermediária reativa, ou seja, de suas faces parciais reativas, corresponde essencialmente ao tamanho dos campos de explosivos;
- a cobertura dianteira e traseira da camada intermediária reativa, ou seja, de suas faces parciais reativas, são de camadas únicas ou de camadas múltiplas (com ou sem camadas intermediárias);
- a cobertura dianteira e traseira da camada intermediária reativa, ou seja, de suas faces parciais reativas, ultrapassa os campos de explosivo da camada intermediária reativa;
- a cobertura dianteira e traseira da camada intermediária reativa, ou seja, de suas faces parciais reativas, podem ser empregadas em forma combinada;
- várias faces protetoras estão dispostas em forma de persiana;
- várias faces protetoras estão dispostas em um ângulo recíproco;
- entre ao menos uma face protetora e o objeto a ser protegido, está disposta uma camada adicional para gerar interferência contra uma ameaça (residual) e atravessa ao menos uma face protetora, com ou sem distância em relação ao objeto a ser protegido e/ou em relação para com ao
20/40 menos uma face protetora;
- ao menos uma face protetora está disposta em forma móvel;
- as faces parciais reativas de ao menos uma camada intermediária são intercambiáveis;
- as faces parciais reativas de ao menos uma camada intermediária são giráveis, ou seja, podem ter a sua inclinação reajustada;
- as faces parciais reativas e/ou os campos de explosivo estão enlaçados em forma pirotécnica;
- ao menos uma camada protetora apresenta um invólucro ou um alojamento;
- os campos de explosivo possuem um auxílio de ignição pirotécnico ou mecânico;
- a cobertura dianteira e/ou traseira, nos lados voltados em direção de ao menos uma camada intermediária reativa, são ao menos parcialmente tratadas em processo térmico e/ou mecânico;
- a cobertura dianteira consiste essencialmente de um material que em virtude sua espessura e/ou de suas propriedades mecânicas, na detonação do explosivo, será recortado essencialmente de modo correspondente ao tamanho da face parcial reativa;
- ao menos uma face protetora forma uma unidade modular;
- ao menos uma face protetora apresenta no seu lado dianteiro e/ou no seu lado traseiro uma camada de cobertura;
- a cobertura dianteira e/ou traseira está unida com ao menos uma camada intermediária reativa por meio de uma união com parafuso, uma união por meio de cola e/ou uma vulcanização.
Breve Descrição dos Desenhos
Vantagens e possibilidades de emprego da invenção se tornarão mais bem compreensíveis da descrição seguinte, dos diferentes exemplos de execução, bem como de detalhadas descrições de modo de ação de diferentes componentes e explicações dos processos nas ameaças incidentes e transfixantes baseados nos desenhos anexos (preponderantemente como vistas em corte esquemático). As Figuras mostram:
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Figura 1 - vista em corte esquemático da estruturação básica de um dispositivo protetor de acordo com a invenção com o objeto 1 a ser protegido e uma face protetora 4, bem como as faces parciais reativas 4A da camada intermediária reativa 11;
Figura 2 - vistas da estruturação básica da camada intermediária 11 reativa como as camadas de cobertura 11A e 11B dianteira e traseira, como componentes da face protetora 4;
Figura 3 - vistas da estruturação com uma cobertura 5, 9 dianteira e traseira acelerada e abrangendo a superfície;
Figura 4A até 4C - três exemplos de um dispositivo protetor com elementos superficiais/faces protetoras 4 reativas, ou seja, revestimentos parciais 4A e diferentes revestimentos/coberturas traseiras;
Figura 4A - cobertura traseira da camada intermediária 11 reativa através de uma placa 11 homogênea a ser acelerada, sendo que entre a placa 9 e a face do explosivo 11 se encontra uma camada de cobertura 11B;
Figura 4B - cobertura traseira da face 11 coberta com explosivo, por meio de um dispositivo de concavidade/estrutura côncava 10, constituída da placa 9 dianteira e da placa traseira 9A e de uma camada intermediária 9B;
Figura 4C - cobertura traseira da face 11 coberta com explosivo, por meio de uma placa 9 reativa e acelerada e um dispositivo de concavidade 10 distanciada em relação à referida placa por meio de uma camada intermediária 35;
Figura 5 até 8 - três vistas esquemáticas da interação de uma face protetora 4 e das faces parciais 4A com a ameaça impactando, ou seja, penetrando;
Figura 5 - face protetora 4, (aqui com apoio ao exemplo da Figura 4) com as faces parciais 4A reativas com ocupação transfixante/bilateral na face completa pelas faces 5, 9 e 10 a serem aceleradas;
Figura 6 - face protetora 4 com ocupação segmentada (ocupação de face parcial) por meio dos elementos superficiais 4A e uma ocupação segmentada das faces aceleradas dianteiras pelas faces laterais 5A, bem
22/40 como uma ocupação 9. 10 transfixante/traseira e em área completa;
Figura 7 - face protetora 4 com ocupação 5 contínua dianteira, em área integral, a ser recortada pela detonação do explosivo, e uma ocupação segmentada das faces parciais 9C traseiras aceleradas, bem como uma camada de face parcial 11C que encobre o explosivo;
Figura 8 - vista em corte de uma face protetora 4 com uma camada 11 reativa e elementos separadores laterais geometricamente conformados com ação de tamponamento, sendo que aqui a disposição de acordo com as Figuras 3 e 4 está provida de filetes 8A cuneiformes de um revestimento 5 transfixante dianteiro e um dispositivo de concavidade 10 como revestimento traseiro;
Figura 9 - vista em corte de uma face protetora 4 com uma camada 11 reativa e elementos separadores de conformação geométrica, com ação de tamponamento, sendo que aqui a disposição de acordo com a Figura 3 e 4A possui filetes 8B com ação de tamponamento aplicados/em posição oblíqua (horizontais ou verticais);
Figura 10 - vista em corte de duas faces de suporte 4, 4A com a camada 11 reativa e camadas de transição entre os componentes tamponados e o explosivo 7, sendo que em cima é mostrada uma camada de transição 1 dianteira espacial entre 5 e 7 e embaixo é mostrada uma camada de transição 13A interna lateral entre 8 e 7;
Figura 11 - vista em corte de faces de suporte 4, 4A com a camada 11 reativa e elementos acelerados, de face parcial ou integral dianteiros, bem como um revestimento 9 traseiro a ser acelerado com uma camada de transição (11B ou 17A) entre 7 e 9, sendo que acima é mostrado um revestimento duplo 17, 17A de elementos acelerados e embaixo é mostrada uma camada intermediária 16 entre as duas faces do explosivo 7A e 7A;
Figura 12 - dois exemplos de revestimentos dianteiros de face parcial 4A e sua fixação-disposição através de campos de explosivos 7, 7A de revestimento duplo, sendo que em cima é mostrado um revestimento parcial de superfície 5A com tiras de aperto/tiras fixadoras/elementos fixadores 15, e embaixo é mostrada uma disposição conforme acima, porém, com
23/40 elementos parciais 5A (por exemplo, colados ou vulcanizados) e camada de cobertura/camada protetora 14 externa;
Figura 13 - vista em corte de dois outros dispositivos protetores com elementos de superfície parcial de camadas múltiplas, reativas e aceleradas, e tamponamentos laterais 8, sendo que em cima é mostrada uma ocupação de superfície parcial da camada 11 reativa por meio de faces parciais 5A e uma cobertura 5 dianteira espacial, distanciada através de 8 (e eventualmente, também, fixa) e, embaixo é mostrada uma disposição correspondente à Figura 12, porém, com tamponamentos 8 mais curtos, internos, para viabilizar uma compressão de 5, 5A em 7;
Figura 14 - uma estruturação de uma camada protetora 4 de acordo com a invenção, constituída de campos 4A revestidos com explosivo, de estruturação idêntica ou variada, e um tamponamento/quadro fixador externo 6;
Figura 15 - outro exemplo da estruturação de uma face protetora 4 de campos 4A revestidos com explosivo de tamanho variado ou também de estruturação variada (por exemplo, individualmente ou em grupos reunidos);
Figura 16 - constituição e disposição de uma face protetora/plano protetor reativo de acordo com a invenção com faces formadas de elementos reativos 4, sendo que aqui é mostrada uma estruturação de camada única da face protetora 20 reativa a partir de elementos parciais 4 angulares;
Figura 17 - faces protetoras reativas 21 (por exemplo, correspondente à Figura 16);
Figura 18 - uma face protetora 22 reativa de camada dupla, disposta em forma especular, reativa (por exemplo, correspondente à Figura 1);
Figura 19 - face protetora/plano protetor/zona protetora de estruturação similar à persiana;
Figura 20 - estruturação protetora com face protetora 24 similar à persiana, precedente e reativa, formada das faces protetoras 4 reativa em combinação com as faces 25 e/ou 26 igualmente reativas (em cima: faces
24/40 parciais 4, 25 e 26, com maior distância recíproca; em baixo: as faces parciais 4, 25 e 26 formam, juntamente, uma camada protetora combinada);
Figura 21 - dispositivo protetor com duas faces protetoras 4 de campos 4A revestidos com explosivo e campos inertes/livres de explosivo 4B em uma ocupação 27 similar a tabuleiro de xadrez, reciprocamente complementar/superposta;
Figura 22 - vista de uma disposição protetora com duas faces protetoras 4 com campos, tiras 4A ocupadas por explosivo e campos 4B inertes-isentos de explosivos em um revestimento 28 em formato de tiras e complementar 28;
Figura 23 - dois exemplos da estruturação de uma face protetora reativa 4 com elementos espaciais reativos 4A (em cima: tamponamento de camada dupla, superposto dianteiro por meio de faces parciais 29 aceleradas e revestimentos 5 em área completa; em baixo: tamponamento de camada dupla, superposto dianteiro, com faces parciais 30 aceleradas e uma camada de cobertura/camada de vulcanização 31 dianteira);
Figura 24 - estruturação de duas faces A e B reativas, defasadas em 90°, com revestimento em formato de tiras, de camada única;
Figura 25 - dois exemplos da estruturação de uma proteção 4 reativa de acordo com a invenção com uma camada protetora 11E de reação dupla, com camada de separação 32 interna e tamponamento de camada dupla/de camada múltipla dianteiro e traseiro, através de elementos 5A e 30 a serem acelerados, em face parcial;
Figura 26 - três exemplos dos auxílios de ignição (em cima: camada 33 pirotécnica de reforço de ignição situada entre 5 e 7; centro: disposição 34 mecânica de reforço de ignição, prevista entre 5 e 7; em baixo: elemento de reforço de ignição (por exemplo, pilha de ignição) 35, embutido em 7 (também pode estar integrado em 5) ou em uma cada intermediária especial), sendo que nestes exemplos está prevista uma camada 36 entre o explosivo e o dispositivo de concavidade 10 que reduz (difunde), transferidora de choque ou também de efeito detonante; e
Figura 27 - três exemplos de camadas protetoras com camadas
25/40 protetoras adicionais de posicionamento variado, paredes ou recipientes (em cima: camada 38 precedente, distanciada em relação à zona protetora reativa: centro: constituição conforme em cima, porém, com uma camada adicional entre a zona protetora reativa e o alvo 1; embaixo: disposição em camada dupla entre a camada reativa e o alvo 1).
Descrição Detalhada de Modalidades Preferidas
A Figura 1 é um corpo esquemático da estruturação básica de um dispositivo protetor, correspondente à invenção, com o objeto 1 a ser protegido e uma face protetora 4 reativa, precedente ao dispositivo protetor/previamente instalada e reativa com os elementos parciais/faces parciais 4A reativas que contém os campos do explosivo 7 dos campos parciais 4A. A camada 4, ou seja, os campos 4A, estão aqui tamponados externamente pelo quadro 6. Para o tamponamento externo, por 6, aplicam-se as mesmas normas físicas e ponderações baseadas em aspectos de construção/sistema como se aplicam para os tamponamentos internos 8 que a seguir serão explicados. Simultaneamente, o quadro 6 pode ser usado para fixar a face protetora 4 na superfície de 1. Um quadro desta espécie pode também representar um elemento isolado e independente, no qual, na montagem, ou em uma forma de construção modular, podem ser aplicadas/introduzidas várias camadas ocupadas com explosivo. Com isto, é oferecida a possibilidade de equipar com explosivo o dispositivo protetor apenas em caso de necessidade.
A face protetora 4 reativa está inclinada na direção da ameaça, simbolizada pela seta 3, no ângulo 2. Sobre o ângulo de inclinação 2, já foram feitas indicações mais detalhadas. A camada intermediária 11 reativa da face protetora 4 (vide Figura 2) possui, ou parcialmente, ou totalmente, revestimentos 5, 9 tanto dianteiros (voltados na direção da ameaça) como também traseiros. A ameaça 3 impactante produz a ignição do campo explosivo 7 correspondente/sujeito e acelera os componentes 5 e 9. Constitui uma característica especial da presente invenção que estas unidades não obstante às reduzidas quantidades de explosivo em detonação, além de uma cobertura traseira em face única/camada única prevê coberturas tanto em fa
26/40 ces múltiplas/em camadas múltiplas, como também combinações protetoras com propriedades balísticas especiais como, por exemplo, placas côncavas ou dispositivos de concavidades 10 (vide Figura 4), que tem eficácia plena dinamicamente em comparação com estruturações protetoras reativas convencionais.
A Figura 2 apresenta a estruturação básica de uma camada 11 reativa com as camadas protetoras dianteira e traseira 11A e 11B como parte da camada protetora 4 com elementos espaciais 4A reativos e tamponados correspondentes à invenção. A camada designada com número 11abrange tanto o explosivo/os campos de explosivos com os tamponamentos internos 11 (tamponamento entre os campos de explosivos), como também coberturas/camadas protetores 11A e 11B eventualmente previstas, dianteiras e/ou traseiras. Estas servem, por exemplo, para proteger a camada 11 ou os campos 4A tem uma forma de construção modular na qual estas camadas representam com os campos parciais 4A componentes a serem manipulados separadamente. Também foi desenhada a cobertura superior externa/o quadro externo 6, que neste exemplo está integrado na camada 11.
As camadas 11A e 11B não devem apresentar revestimentos específicos no sentido dos componentes 5 ou 9, porém, devem ser compreendidas somente como camada limitadoras externas do explosivo. Portanto, estão integrados nos desenhos. Em casos especiais, poderíam ser alocadas as camadas 11A e 11B particularidades especiais como, por exemplo, mostrado na Figura 4A. Na forma de construção modular, pode servir para a estabilidade mecânica da camada 11. Em caso limite, podem também ser considerados como um tamponamento mínimo dos campos de explosivos 7. Da mesma maneira, a camada limítrofe 11A e/ou 11B pode influenciar o tamponamento do campo de explosivo 7 através de suas propriedades físicas.
A Figura 3 apresenta uma estruturação correspondente à invenção com a camada 11 pirotécnica, bem como uma cobertura 5, 9 dianteira e traseira, espacial traseira e acelerada. A parte direita da Figura mostra a vista superior A-A. Nesta vista são representados outros tamponamentos 8A e no seu modo de funcionamento correspondem aos tamponamentos 8, po
27/40 rém, podem apresentar outras dimensões ou também propriedades diferenciadas (materiais, estruturas). Com isto, deve ser mostrado que a grade interna de ação tamponada ou as tiras internas igualmente de ação tamponada ou demais disposições geométricas podem ser basicamente conformadas livres e reciprocamente amplamente independentes. Precisam apenas atender a exigência de um tamanho de campo individual menor possível com capacidade funcional ótima.
Para diminuir uma transferência energética pela sondas de choque aos campos vizinhos, poderá ser conveniente incluir espaços intermediários de ar nos filetes 8.
As Figuras 4A até 4C apresentam três exemplos de uma camada protetora com elementos espaciais/camadas protetoras 4, 4A reativas e revestimentos/coberturas diferenciadas, reativas e aceleradas, traseiras (no lado traseiro, posterior). Assim, no exemplo da Figura 4A, a cobertura traseira na camada reativa 11, é constituída de uma placa 9 a ser acelerada. Entre 9 e o plano do explosivo de 11 encontra-se uma camada de cobertura 11B. Esta camada 11B pode ser conformada de tal maneira que este componente, juntamente com 9, constitui um dispositivo de concavidade.
Na representação de acordo com a Figura 4B, a cobertura traseira da superfície 7 ocupada com explosivo consiste de um dispositivo de placas côncavas/estrutura côncava 10, já empregada há vários anos, consistindo da placa 9 dianteira, da placa traseira 9A e de uma camada (guarnição) 9B que se encontra entre estas placas. Comumente, a guarnição 9B será conformada aproximadamente com a mesma espessura das chapas de cobertura. η o presente exemplo, a camada 9B, porém, em relação aos componentes dianteiros e traseiros, é conformada grossa a fim de que na aceleração do dispositivo côncavo pelo explosivo 7 em detonação, obter uma distância dinâmica gerada maior entre as camadas 9 e 9A aceleradas. Desta maneira, deve se conseguir que as partes traseiras do raio da carga oca transfixante sejam expostas a interferência por um espaço de tempo mais prolongado. No caso de um penetrador cinético de solo transfixante, a placa 9B poderá ser adequada através da espessura e do material, a fim de desvi
28/40 ar eficazmente também ameaças deste tipo. Como valor básico para a espessura da placa 9B, de acordo com a experiência, pode servir a espessura de 0,5 até 0,7 vezes do diâmetro da ameaça como valor de orientação.
Para os exemplos seguintes, as disposições - e basicamente devem ser contadas em dispositivo com as placas de concavidade ou dispositivos côncavos - ou seja, os componentes 9, 9A e 9B, contendo uma disposição com capacidade côncava, sendo reunidas em 10.
A Figura 4C apresenta um alargamento da disposição mostrada na Figura 4B. A cobertura traseira da face 11 coberta com explosivo com os campos individuais 7 é feita aqui por uma placa 9 reativa e acelerada e um dispositivo côncavo 10 distanciado em relação à placa por meio de uma camada intermediária 35. A camada 35 pode receber especificidades variadas. Assim sendo, ela pode, por exemplo, ter um efeito que está descrito na Figura 4B para o componente 9B. Pode, todavia, também consistir de um material especial ou de um material polimérico, que já é amplamente aprovado como defesa de ameaças-HL. Além disso, 35 podem consistir de uma estrutura como, por exemplo, uma estrutura similar à persiana ou de tecido a fim de apresentar propriedades amortecedores especiais ou para acelerar de uma maneira ótima de tal forma o dispositivo côncavo 10 sequencial que a sua eficácia sobre o raio HL também se estende por um espaço de tempo especialmente longo. No caso de uma ameaça por meio de penetradores cinéticos de solo, uma disposição 10 desta forma acelerada pode obter um efeito comparável a uma placa homogênea, sendo que a ameaça não consegue transfixar a combinação 10 e pelo estiramento temporal será ali desviada e, portanto, o potencial terminal balístico será decisivamente reduzido.
As Figuras de 5 a 7 apresentam também a eficácia de disposições correspondentes à invenção. Demonstram uma área de emprego ampla de estruturas reativas de acordo com a forma de construção acima descrita, com dispositivos protetores reativos diferenciados. Ao mesmo tempo, as diferenças importantes passam a ser visíveis relativamente a disposições reativas conhecidas. Os exemplos apresentados podem assim ser, aleatoriamente, ampliados, sendo que o especialista, por exemplo, pode empregar,
29/40 ou seja, combinar as estruturas das diferentes disposições mostradas nas Figuras precedentes, de uma forma útil, ouse já, combinadas, de maneira que podem ser obtidos efeitos otimizados.
As disposições descritas nas Figuras de 5 a 7 podem, por exemplo, também ser modificadas pelo fato de que nos dois lados da camada 11 são aplicados revestimentos que pelo explosivo detonante são recortados em forma de campos. Também os revestimentos que ultrapassam o campo do explosivo em um lado, nos dois lados ou em todos os lados, ou revestimentos de camadas múltiplas, de superfície parcial ou integral, podem ser empregados uniformemente tanto na área dianteira, como também na área traseira.
A Figura 5 mostra a interação de uma face protetora (aqui com apoio no exemplo da Figura 4) com as faces parciais 4A reativas com revestimento bilateral contínuo/em área integral pelas faces 5 e 9 a serem aceleradas. Pela detonação do campo do explosivo 7, ambas as faces de revestimento serão aceleradas, (5B ou 9C) e tocam assim lateralmente o raio da carga oca 3. A aceleração reativa, ou seja, as velocidades dos componentes acelerados, é simbolizada pelas setas 12. Nas Figuras até 7 as setas são de tamanhos diferentes e devem assim representar as diferentes velocidades a serem esperadas para as diferentes dispositivos.
A Figura 6 apresenta a interação de uma face protetora 4 com ocupação segmentada/em face parcial (revestimento em face parcial) por meio dos elementos espaciais 4A das faces dianteiras aceleradas pelas faces parciais 5A, bem como, um revestimento 10 contínuo - em face completa e traseira. 5C simboliza a face parcial 5A, acelerada pela detonação do campo do explosivo 7. A seta 12 para a velocidade alcançada, em comparação com a Figura 5, é consideravelmente maior porque aqui não precisam ser aceleradas também a face de ocupação dos elementos adjacentes que não detonam, isto é, não precisam ser aceleradas ou arrastadas. Basicamente, contudo, a invenção se caracteriza pela ocupação da face 11 reativa pelos campos parciais 4A, porém, são também viáveis dispositivos com faces parciais 5A aceleradas (alternativamente, ou também, em combinação
30/40 com campos parciais correspondentes no lado traseiro de 11) em virtude da aceleração muito rápida e velocidade de placa muito elevada, especialmente, sendo bastante eficazes contra cargas ocas.
A Figura 7 apresenta a interação de uma face protetora 4 com um revestimento 5 contínuo, a ser recortado através da detonação do explosivo, na parte dianteira e em face integral (superfície completa, abrangendo a superfície) e um revestimento segmentado (revestimento em párea parcial) das faces parciais 9C traseiras aceleradas, bem como de uma outra face parcial 41 que ultrapassa a superfície (superfície acelerada; 41A). A Figura 23 descreve mais detalhadamente um revestimento desta espécie, ultrapassando a superfície.
A velocidade terminal da face terminal 5D recortada, comparada co O exemplo na Figura 5, será um pouco menor, já que para a formação da face é necessário aplicar energia que é extraída da placa 5. Esta parcela, todavia de acordo com toda a experiência e também com cálculos simulados, é essencialmente menor do que a energia que é necessária para a aceleração de um campo circundante acelerado em conjunto. A energia requerida para o recorte pode, todavia, também, ser controlada por uma seleção de material correspondente de 9C, da mesma maneira por uma préfragmentação, por exemplo, por partes fragilizadas em formato linear ou por medidas mecânicas, como sejam, chanfraduras.
Pelos dispositivos descritos nas Figuras 6 e 7, em comparação com revestimentos espaciais, são obtidas velocidades de placa de interferência muito mais elevadas e de modo correspondente maiores potenciais de proteção. O exemplo apresentado na Figura 5, no tocante às velocidades dos campos acelerados, pode mais bem ser comparada com positivos protetores reativos convencionais. Não obstante, a massa de explosivo empregado e especialmente a ser detonada, é um pouco menor. Mesmo assim, através de dispositivos de acordo com a invenção podem ser logrados potenciais protetores comparáveis, porque comumente as parcelas superficiais externas aceleradas conjuntamente não entram em interação com a ameaça.
A Figura 8 é uma vista em corte esquemático de uma face prote
31/40 tora 4 com a camada 11 reativa e elementos separadores laterais, de con formação geométrica, de ação tamponada e laterais. É mostrado a título de exemplo um dispositivo correspondente às Figuras 3 e 4, um filete 8A cuneiforme para o tamponamento interno de um revestimento 5 transfixante dianteiro de área integral, e um dispositivo côncavo traseiro 10. Para 8A podem ser escolhidas formas geométricas aleatórias e também, grandes número de materiais; além de aço, por exemplo, também metal leve ou plástico. É decisiva apenas a condição prévia de que não se verifique uma transposição da detonação para um ou vários campos vizinhos.
E exigência de um tamponamento interno permite, em determinados limites, conformar de modo diferenciada a ação pela detonação do explosivo em ambas as direções. No exemplo mostrado, contra a direção da ameaça, é de se esperar um efeito explosivo maior do que na direção do dispositivo da chapa de concavidade, ou seja, do alvo.
Conformações da zona 11 permitem não somente um controle da direção do efeito do explosivo, porém, podem contribuir para uma redução adicional do explosivo a ser empregado, ou seja, a ser detonado. Isto é interessante, especialmente em conexão de camadas de explosivas mais grossas. Basicamente, pode se tratar de conformações lineares, retangulares ou também livres dos campos de explosivos 7.
A Figura 9 apresenta uma face protetora 4 com a camada 11 reativa e elementos separadores de conformação geométrica, aplicados/em posição oblíqua e de ação tamponada. São demonstrados dispositivos de acordo com as Figuras 3 e 4A com filetes 8B de ação tamponada (horizontais ou verticais).
As Figuras 10 a 13 mostram outros acabamentos de dispositivos correspondentes à invenção. Assim sendo, a Figura 10 apresenta uma vista em corte de duas face prototoras 4, 4A com a camada 11 reativa e camadas de transição entre componentes a serem tamponados e o explosivo 7. A imagem parcial superior contém uma camada de transição 13 dianteira espacial entre 5 e 7. Esta camada 13 pode ser conformada de modo correspondente às exigências físicas da passagem de ondas de choque (impedância
32/40 acústica) entre 7 e 5. ou seja, 9 A imagem parcial inferior apresenta uma camada de transição 13A entre 8 e 7 correspondente interna e lateral.
A Figura 11 apresenta uma vista em corte de dois dispositivos protetores 4, 4A com a camada 11 reativa e elementos acelerados, de face parcial ou face integral, dianteiros, bem como um revestimento 9 traseiro a ser acelerado com uma camada de transição (11B ou 17A) entre 7 e 9 (imagem parcial superior). Na imagem parcial inferior é mostrado um revestimento duplo 17, 17A do campo de explosivo. Entre as duas faces de substância explosiva 7A e 7B pode-se encontrar uma camada intermediária 16 como separação ou como camada reacional, por exemplo, no sentido de um auxílio para inicialização dos dois componentes de explosivos (vide Figura 25).
A Figura 12 apresenta dois exemplos para revestimentos em face parcial dianteiros 4A e sua fixação/disposição pelos campos de explosivos de dupla ocupação 7, 7A. Na imagem parcial superior está fixada a ocupação de face parcial 5A com tiras de aperto/tiras fixadoras/elemento fixador
15. A imagem parcial inferior mostra uma disposição comparável, porém, com elementos parciais 5A (por exemplo, colados ou encamisados) e com uma camada de cobertura 14 externa. No ponto 4 pode se tratar também da parede de um recipiente ou de um alojamento ou de um elemento de suporte (vide Figura 27).
A Figura 13 é uma vista em corte de dois outros exemplos com elementos de faces parciais de camadas múltiplas, reativas e aceleradas, e tamponamentos laterais 8. Na imagem parcial superior verifica-se uma ocupação de face parcial da camada 11 reativa através das faces parciais 5A e de uma cobertura 5 dianteira distanciada através de 8 (e eventualmente também fixa), espacial, dianteira. A imagem parcial inferior apresenta uma disposição de acordo com a Figura 12, porém, com tamponamentos internos 8 mais curtos para viabilizar uma compressão de 5, ou seja, 5A, em 7.
A partir das propriedades geométricas descritas de faces protetoras de acordo com a invenção infere-se que a conformação de tais faces protetoras reativas quase não encontra limites. A proteção poderá ser adequada a cada formato de superfície. Também a conformação de uma face
33/40 protetora com elementos parciais diferenciados é possível.
As Figuras 14 e 15 apresentam duas faces protetoras reativas com campos de faces parciais diferenciados. A Figura 14 apresenta um exemplo para a estruturação de uma camada protetora 4 de campos 4A ocupados com explosivo com estruturação idêntica ou diferenciada e com um tamponamento externo/quadro fixador 6.
A Figura 15 apresenta outro exemplo da estruturação de uma camada protetora 4 de campos 4A ocupados com explosivos, de tamanho diferenciado ou também de estruturação diferenciada (por exemplo, separadamente ou unido em grupos).
Nas faces protetoras correspondentes da invenção, o objeto a ser protegido basicamente será precedido por um dispositivo protetor reativo que na área do impacto da ameaça está aplicado contra a sua direção. A área angular desta inclinação/aplicação está situada, conforme já acima explicado, preferencialmente entre 30° e 45°. Pode, todavia, também, ser previsto de acordo com o tamanho de campo entre 20° e 70°. O ângulo, ou área do ângulo a ser selecionada resulta duas velocidades a serem previstas dos elementos acelerados e da face a ser coberta por um elemento espacial do objeto a ser protegido.
Este dispositivo protetor reativo pode se estender, como estrutura plana, sobre toda a superfície do alvo, eventualmente na forma da face protetora 4 mostrada nas Figuras 14 e 15 ou de várias faces protetoras 4 individuais que são unidas. As Figuras 16 a 20 apresentam exemplos correspondentes.
A Figura 16 apresenta um exemplo da estruturação de um dispositivo de uma face protetora/plano protetor reativo correspondente a invenção, por meio de uma face formada de elementos 4 reativos. Trata-se, aqui, de uma estruturação 20 de faces única a partir de elementos parciais 4 angulares.
34/40
A Figura 17 apresenta um exemplo correspondente à Figura 16, porém, com faces protetoras 21 paralelas, reativas. Pode se imaginar um grande número de outras disposições e combinações de faces parciais 4 desta natureza que permitem uma adequação ótima ao objeto a ser protegido. Assim sendo, a Figura 18 apresenta outro exemplo para a estruturação e disposição de uma face protetora reativa, formada de uma estruturação de camada dupla de faces protetoras 22 reativas, dispostas com simetria especular (por exemplo, correspondendo à Figura 16).
Na Figura 19, a face protetora/plano protetor/zona protetora com os diferentes componentes protetores reativos 4, possui uma estrutura 23 similar à persiana. Desta maneira, pode se concretizar uma cobertura completa da face-alvo sem pontos fracos inertes, exemplificado pelas setas que simbolizam a ameaça incidente (comparar também com a Figura 20).
A Figura 20 apresenta dois outros exemplos. Trata-se de estruturas de proteção com faces protetores 24 reativas precedentes, em formato de persiana, formadas das faces protetoras 4 reativas em combinação com as faces 25 também reativas e/ou 26 para lograr um grau de cobertura seguro e, portanto, uma extração de potencial segura, independente do local do impacto da ameaça. Na imagem parcial superior, as faces parciais 4, 25 e 26 possuem entre si uma distância maior, na imagem parcial inferior as faces parciais 4, 25 e 26 formam conjuntamente uma estruturação protetora combinada.
Constitui vantagem especial das faces parciais reativas de que podem ser combinadas de uma maneira ótima no caso de disposições de camadas múltiplas. Desta maneira também é possível o emprego de faces protetoras reativas com teor de explosivo especialmente reduzido, ou seja, uma ocupação de explosivo reduzida. Assim, a Figura 21 apresenta a vista esquemática de um dispositivo protetor com duas camadas protetoras 4 com campos 4A ocupados com explosivo e campos 4B inertes/isentos de explosivo em uma ocupação 27 similar a tabuleiro de xadrez, complementar/superposta. Desta maneira, é lograda uma cobertura completa da superfície com faces ocupadas com explosivo, sendo que os campos reativos são
35/40 circundados por campos inertes
Outro exemplo é mostrado na Figura 22. Aqui trata-se de um dispositivo protetor com duas camadas protetoras 4 com tiras 4A ocupadas com explosivo e tiras 4B inertes/isentas de explosivo, em ocupação 28 complementar em forma de tiras.
Como os campos parciais 4A reativamente ocupados da presente invenção, em comparação com blindagens reativas convencionais, podem ser extraordinariamente pequenos, aumenta a importância de impactos marginais ou impactos próximos de margens. Portanto, de acordo com o espectro do emprego, é vantajoso que as chapas a serem aceleradas ou superfície, na sua conformação, também sejam ajustados no tocante a impactos próximos da margem ou até mesmo para impactos na área da imagem propriamente dita. Isto verifica-se de uma maneira especialmente simples pelo fato de que tanto componentes acelerados no tamanho de campos individuais podem ser empregados, como também ocupações de superfícies maiores. Estes devem, todavia, ser de tal modo dimensionado que não produzam uma redução essencial da velocidade.
A Figura 23 apresenta dois exemplos da estruturação de uma camada protetora 4 reativa com elementos superficiais 4A reativos com coberturas recobertas dos respectivos campos de explosivo. Na imagem parcial superior está representado um tamponamento de camada dupla, superposto e dianteiro, por meio de faces parciais 29 aceleradas e ocupação 5 em campo integral. Na imagem parcial inferior trata-se de um tamponamento de camada dupla, superposto, dianteiro, por meio de faces parciais 30 aceleradas e uma camada de cobertura dianteira/camada vulcanizadora 31, bem como uma face parcial 9E traseira que ultrapassa nitidamente o campo 4A.
A Figura 24 apresenta outros exemplos característicos da conformação de disposições correspondentes à invenção. É representado o corte esquemático de dois exemplos para a estruturação de uma proteção 4 reativa com uma camada protetora de reação dupla (designadas em analogia para com 11 com 11E) e uma mera camada separada relativamente (vide Figura 11) de uma camada separadora 32 interna relativamente espessa
36/40 (imagem parcial superior), ou seja, uma camada divisora 32 especialmente grossa (imagem parcial inferior) e tamponamento de camada dupla de camada múltipla dianteiro e traseiro, através de elementos 5A e 30 de face parcial, a serem acelerados, ambos ultrapassando a superfície do explosivo
7.
Tais componentes massivos entre as faces de explosivos 7 e 7A servem para um tamponamento ainda aprimorado do explosivo. Ocorre que limitações massivas produzem o tamponamento do explosivo a ser detonado de uma maneira mais eficiente do que o tamponamento específico do próprio explosivo. Por disposições desta natureza podem ser concretizados campos de explosivos muito delgados na ordem de dimensões aproximadas de 1,5 a 3 mm, sendo que ainda se verifica uma ignição continuada segura.
Baseado em razões específicas de uso e tendo em vista uma manipulação mais segura possível, é vantajoso o emprego de explosivos inertes. A sua ignição pela ameaça impactante deverá, todavia, ser assegurada. O apoio da ignição pode, por exemplo, ser feito através de meios auxiliares diferenciados, mostrados na Figura 25. São mostrados três exemplos de auxílios de ignição. Na imagem parcial superior está prevista uma camada 33 pirotécnica de reforço de ignição entre as 5 e 7. Na imagem parcial central, o dispositivo de reforço de ignição consiste de uma disposição 34 mecânica entre 5 e 7. Na imagem parcial inferior, o elemento de apoio da ignição (por exemplo, a pilha de ignição) 35 está embutido no explosivo 7. Tais elementos de ignição podem, todavia, também, estar integrados em 5 ou podem se encontrar em uma camada intermediária especial e específica. Os elementos de ignição podem, por exemplo, ser conformados para aprimoramento da segurança de manipulação, em formato modular, isto é, em forma que pode ser montada e desmontada. Também é mostrada nestes exemplos uma camada 36 que transfere ondas de choque ou que também reduz o efeito detonador (ação difusora), a qual, contrário ao exemplo mostrado na Figura 4C, é disposta distante do explosivo.
A Figura 26 apresenta uma estruturação de duas áreas A e D reativas, defasadas em 90°, com revestimentos em formato de tiras e de
37/40 camada única. Os campos para receber o explosivo são aqui chanfrados de forma total ou parcial nas placas. Neste ponto deve-se indicar que os campos do explosivo não precisam ser conformados quadrados, mas podem apresentar qualquer contorno aleatório. Deverá apenas se assegurado que uma face parcial suficientemente extensa seja acelerada pelo campo de explosivo correspondente.
Para caracterização da invenção, foram mostrados exemplos até agora para dispositivos que são conformados sem levar em conta os elementos portantes, os elementos fixadores e demais componentes como, por exemplo, alojamentos ou demais paredes. Todavia, para o sistema global, pode ser vantajoso que tais elementos contribuam para o efeito protetor global.
A Figura 27 apresenta três exemplos de estruturas protetoras com camadas protetoras, paredes ou recipientes de posicionamento variado e em caráter adicional. A imagem parcial superior Apresenta uma camada 38 precedente, distanciada em relação á zona protetora reativa. Na imagem parcial central é mostrada uma constituição conforme acima, porém, com uma camada 39 adicional entre a zona protetora e o alvo 1. Dispositivo deste tipo entre a face 4 reativa e a superfície do alvo pode contribuir para que o raio sujeito à interferência de uma carga oca, ao transfixar a placa 39, recebe outras forças laterais e com isto será lateralmente desviado de forma ainda mais eficiente. Desta maneira, por exemplo, com potencial protetor idêntico, o percurso S entre a zona reativa e o alvo pode ser encurtado. A imagem parcial inferior apresenta uma outra possibilidade de conformação com uma profundidade de alvo menor possível. É representado um dispositivo de camada dupla com os componentes 39, 40 entre o plano 4 restivo e o alvo 1. As propriedades balísticas terminais da placa 40, com o auxílio de resultados já existentes, podem ser avaliadas com objetivos inertes contra as ameaças diferenciadas e a placa 40 poderá ser correspondentemente conformada.
38/40
Listagem de Referência
Objeto/alvo a ser protegido
Ângulo entre a direção da ameaça e disposição protetora reativa
Ameaça/direção da ameaça
Dispositivo protetor/face protetora formada dos campos individuais 4A 4A Campo protetor reativo/campo parcial reativo/face parcial reativa
4B Face parcial inerte
Cobertura dianteira/placa protetora/placa de suporte, ou seja, placa dianteira, do lado da ameaça, reativa, acelerada
5A Revestimento dianteiro de face parcial (correspondendo a 5)
5B Placa 5 acelerada em forma reativa
5C Placa 5A acelerada em forma reativa
5D Face parcial de 5 recortada pela detonação
5E Face parcial acelerada (filete 8) de encobrimento parcial
Tamponamento externo/camada marginal/limitações de 4, ou seja, de 4A
Campo de explosivo/elemento pirotécnico/zona pirotécnica
7A Campo de explosivo dianteiro/elemento pirotécnico dianteiro no caso de dupla ocupação
7B Campo explosivo traseiro - elemento pirotécnico traseiro (na ocupação dupla)
Tamponamento interno entre os campos de explosivos/camada de separação
8A Tamponamento interno de conformação geométrica entre os campos de explosivos
8B Tamponamento interno angular/aplicado, horizontal (ou vertical)
Cobertura, ou seja, placa de 4, 4A traseira acelerada em forma reativa
9A Segunda placa de 4, 4A traseira, acelerada em forma reativa
9B Camada entre 9 e 9A
9C Elemento a ser acelerado, reativo/placa 9 a ser acelerada
9D Elemento 9C acelerado
9E Campo de explosivo com face parcial superposta em relação aos
39/40 tamponamentos internos
Placa côncava/combinação de concavidade/disposição côncava (formada de 9, 9A e 9B)
Camada intermediária /zona reativa/superfície reativa/elemento superficial reativo
11A Cobertura dianteira/camada de cobertura dianteira de 11
11B Cobertura traseira/camada de cobertura traseira de 11
11C Elemento 11C acelerado, reativo
11D Elemento 11C acelerado, reativo
11E Camada de dupla reação
Seta de velocidade
Camada intermediária entre 5 e 7
13A Camada limitadora lateral de 5 em conexão com 8
Camada de cobertura externa/camada de vulcanização/cobertura de explosivo
Tira retentora/elemento fixador/elemento de aperto/retenção com fecho de união positiva ou aderente
Camada parcial, camada intermediária entre 7A e 7B
16A Componente acelerado reativo de 4A/face parcial acelerada
Camada intermediária entre 7 e 16A
Distância entre 5 e 5A
Quadro/limitação externa da face de suporte 4
Zona protetora reativa com campos individuais 4A angulares
Zona protetora reativa formada de dois elementos protetores paralelos correspondendo a 20
Zona protetora com dois elementos protetores especulares correspondendo a 20
Persiana reativa formada dos elementos 4, 4A
Persiana reativa formada de elementos diferenciados 4, 4A
Elemento de persiana dianteiro reativo, formado dos elementos correspondentes a 4A
Elemento de persiana traseiro reativo, formado dos elementos corres-
40/40 pondentes a 4A
Ocupação em forma de tabuleiro de xadrez dos campos 4 com campos de explosivos 4A e campos inertes
Disposição em formato de tira de campos de explosivo correspondentes a 4
Cobertura parcial dianteira/do lado da ameaça
Elemento de face parcial traseira, acelerada em forma reativa (superposto ao campo explosivo 7)
Cobertura externa/laminado de cobertura
Placa de separação/peça de suporte
Auxílio de ignição espacial
Auxílio de ignição mecânico
Auxílio de ignição localizado/similar à pilha
Camada entre 7 e 10
Zona protetora correspondente à invenção com (aqui três) elementos de tiras ocupadas com explosivo
37A Segundo elemento reativo girado em 90° diante de 37
Chapa prévia/parede de alojamento dianteira/alvo precedente
Elemento protetor posicionado diante de 1/parede de alojamento traseira
39A Camada defletora similar á persiana/camada redutora de choque
Camada
Segunda face divisória traseira, acelerada, reativa (superposta)

Claims (5)

REIVINDICAÇÕES
1. Dispositivo protetor reativo para proteger objetos (1) fixos ou móveis contra ameaças (3) por cargas ocas, cargas formadoras de projéteis ou projéteis de energia cinética, disposto ou podendo ser disposto em um lado do objeto (1) a ser protegido, voltado na direção da ameaça (3), com pelo menos uma face protetora (4), disposta ao menos diante da direção da ameaça em um ângulo de inclinação (2), sendo que a face protetora (4) apresenta:
- uma cobertura dianteira (5), voltada na direção da ameaça (3),
- uma cobertura traseira (9,10) afastada em relação à ameaça (3) e distanciada na direção da cobertura dianteira (5), e
- ao menos uma camada intermediária (11) fixa ou móvel, reativa, entre a cobertura dianteira (5) e a cobertura traseira (9, 10);
caracterizado pelo fato de que, a cobertura traseira (9,10) da face protetora (4) apresenta um conjunto de concavidade (10), ao menos uma camada intermediária (11) reativa, apresenta vários elementos parciais (4A), tamponados em todos os lados (8), com ao menos com um campo de explosivo (7), e a cobertura dianteira (5) está continuadamente configurada sobre vários elementos parciais (4A) reativos de ao menos uma camada intermediária (11) reativa, de modo quer numa detonação de um elemento parcial (4A) reativo de ao menos uma camada intermediária (11) reativa da cobertura dianteira (5), é formada e acelerada uma face parcial (5D), de acordo com o tamanho do elemento parcial (4A) reativo detonado, para interagir com a ameaça.
2/3 nos uma camada intermediária (11) reativa está lateralmente tamponada por meio de camadas parciais (8).
2. Dispositivo reativo protetor de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o conjunto de concavidade (10) da cobertura traseira configurado continuamente sobre vários elementos parciais reativos (4A) de ao menos uma camada intermediária reativa (11).
3/3 tão dispostas semelhante a persianas e/ou em um ângulo recíproco.
10. Dispositivo protetor de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que os elementos parciais (4A) reativos de ao menos uma camada intermediária (11) são intercambiáveis
3. Dispositivo protetor de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que os elementos parciais (4A) reativos de ao me
4. Dispositivo protetor de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que os elementos parciais (4A) reativos de ao menos uma camada intermediária (11) reativa apresentam, ao menos, duas camadas com campos de explosivo (7A), (7B) lateralmente tamponados em todos os lados.
5. Dispositivo protetor de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que entre a camada intermediária reativa (11) e a cobertura (9,10) traseira está disposta uma camada intermediária (36).
6. Dispositivo protetor de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que entre um elemento parcial (4A) reativo e uma camada de separação (8) que o tampona lateralmente, está disposta, ao menos parcialmente, uma camada-limite (13) para influenciar os reflexos da camada-limite.
7. Dispositivo protetor de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que o dispositivo protetor possui ao menos duas faces protetoras (4), sequencialmente dispostas na direção da ameaça, possuindo elementos parciais (4A) em formato de tiras, sendo que as tiras dos elementos parciais reativos de uma face de apoio traseira estão dispostas defasadas diante das tiras dos elementos reativos de uma face protetora dianteira.
8. Dispositivo protetor de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que o dispositivo protetor possui ao menos duas faces protetoras (4), sequencialmente dispostas na direção da ameaça, tendo elementos parciais (4A) reativos, dispostos em forma de tabuleiro de xadrez, sendo que os elementos parciais (4A) reativos de uma face protetora traseira, essencialmente, estão dispostos defasados em relação aos elementos parciais reativos de uma face protetora dianteira.
9. Dispositivo protetor de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que várias faces protetoras (4) es
5 e/ou giráveis, ou seja, podem ter a sua inclinação reajustada.
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