BR112012024186B1 - estrutura de construção em solo reforçado - Google Patents

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Abstract

obra em solo reforçado. a obra compreende um revestimento, um enchimento na traseira do revestimento, tiras sintéticas de reforço repartidas no enchimento e um sistema de conexão entre as tiras de reforço e o enchimento. o sistema de conexão compreende ligações em forma de argola fechada contínua, tendo cada uma duas primeiras porções de fixação ao revestimento e em alternância com as primeiras porções ao longo da forma de argola fechada, duas segundas porções que se estendem para a traseira do revestimento, construção onde elas são novamente dobradas para formar duas argolas no interior das quais passa no mínimo uma tira de reforço.

Description

[0001] A presente invenção é relativa às técnicas de construção de estruturas em solo reforçado.
[0002] Estas estruturas compreendem, tradicionalmente, um paramento, um enchimento que preenche um lado traseiro do paramento, elementos de reforço distribuídos no enchimento para estabilizá-lo mecanicamente e um sistema de conexão entre os elementos de reforço e o enchimento.
[0003] Aqui nos interessamos pelos elementos de reforço que se apresentam sob a forma de tiras sintéticas flexíveis. Este tipo de reforço é atualmente utilizado em razão de seus desempenhos mecânicos e de sua boa resistência à corrosão.
[0004] Existem tipos diferentes de paramentos, tendo cada um seus domínios de aplicação preferidos. Encontram-se, notadamente, paramentos em concreto préfabricado ou vazado no local, e paramentos constituídos de grades metálicas.
[0005] Para os paramentos em concreto, a conexão das tiras de reforço ao concreto é tradicionalmente uma fonte de dificuldades. Na medida do possível, convém distribuir peças intermediárias de conexão que trabalham em flexão ou em cisalhamento. Uma possibilidade é prever no elemento de paramento em concreto uma passagem que seguirá a demanda de reforço uma vez instalada e que permita ancorar a tira ao paramento. Uma solução deste tipo está descrita na WO 2007/102070. Todavia, este tipo de solução restringe a direção das tiras de reforço imediatamente na traseira do paramento, o que pode em certas configurações da estrutura de sustentação colocar dificuldades de colocação no lugar.
[0006] Existe, pois, uma necessidade por um modo de conexão que conserve as boas propriedades mecânicas oferecendo uma boa flexibilidade quanto às possíveis configurações das tiras de reforço.
[0007] Os paramentos de tipo grade são raramente associados a elementos de reforço do enchimento em forma de tiras sintéticas flexíveis. Uma razão pode ser que vindo prender as tiras sobre a grade as tornamos diretamente aparentes sobre a face dianteira da construção, o que as expõem a degradações de origem acidental ou intencional. Por outro lado, os paramentos do tipo grade são diversas vezes
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2/11 associados a enchimentos pedregosos que não constituem um ambiente favorável para utilização de um reforço com base em tiras flexíveis. Existe igualmente uma necessidade de se liberar destas limitações.
[0008] É proposta uma estrutura de construção, que compreende um paramento, um enchimento sobre um lado traseiro do paramento, tiras sintéticas de reforço distribuídas no enchimento, e um sistema de conexão entre as tiras de reforço e o enchimento. O sistema de conexão compreende fixadores em forma de argola fechada contínua, tendo cada um duas primeiras porções de engate ao paramento e, em alternância com as primeiras porções ao longo da forma de argola fechada, duas segundas porções que se estendem para a traseira do paramento, onde elas são dobradas novamente para formar duas argolas no interior das quais passa pelo menos uma tira de reforço.
[0009] A utilização de fixadores em forma de argola fechada contínua permite conectar de maneira firme as tiras ao paramento, evitando peças intermediárias submetidas a esforços de cisalhamento. A continuidade da argola fechada limita o risco de perda da conexão por deformação dos fixadores devido aos importantes esforços de tração que elas podem sofrer da parte das tiras de reforço, devido ao fato de a carga do enchimento. A topologia do fixador permite sua colocação nas configurações variadas.
[0010] Pode ser colocado um dispositivo guia entre, por um lado, as duas argolas formadas pelas segundas porções de um fixador e, por outro lado, a tira de reforço que passa no interior destas duas argolas, de maneira que este dispositivo trabalhe em compressão em resposta a uma tração exercida pela tira de reforço.
[0011] Em um modo de realização da estrutura, o fixador é metálico e sensivelmente rígido. Tal modo de realização convém, notadamente, quando o paramento é em forma de grade, as primeiras porções de um fixador sendo então colocadas em torno de pelo menos uma barra que pertencer a grade.
[0012] Se o paramento compreende diversos elementos de grade, pode-se eventualmente utilizar um fixador para contribuir com a montagem destes elementos, colocando suas primeiras porções em torno de pelo menos duas barras que
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3/11 pertençam, respectivamente, a dois elementos de grade adjacentes.
[0013] Em particular, acontece que o enchimento de uma estrutura de sustentação compreende duas camadas, uma adjacente ao paramento em grade feita de um material de granulometria grosseira, como pedras, e a outra situada em maior profundidade, feita de um material mais fino, como terra ou areia. Neste caso, o fixador rígido permite afastar do paramento os pontos novo dobramento das tiras sintéticas de reforço, fazendo-as estender essencialmente na camada de material mais fino, enquanto que fixadores rígidos se estendem na camada de material mais grosseiro para conectar as tiras de reforço.
[0014] Em outro modo de realização da estrutura, o fixador é uma correia flexível a base de fibras enroladas em argola fechada. Neste caso, o dispositivo guia, se é previsto um entre as duas argolas formadas pelas segundas porções de um fixador e a tira de reforço que passa no interior dessas duas argolas, pode incluir uma primeira superfície curva para acomodar a tira de reforço, e uma segunda superfície curva para acomodar as duas argolas das segundas porções da correia flexível, as primeira e segunda superfícies tendo suas respectivas curvaturas seguindo dois planos perpendiculares. Espaçadores podem ser previstos para separar as segundas porções da correia flexível acomodadas sobre a segunda superfície curva do dispositivo guia, para assegurar uma melhor transmissão dos esforços no nível da conexão.
[0015] O fixador em forma de correia flexível convém, notadamente, quando o paramento é um material moldado que incorpora, em pelo menos uma região de ancoragem, uma passagem de seção achatada formada entre dois pontos de emergência situados sobre uma face traseira do paramento adjacente ao enchimento. Colocam-se então as primeiras porções da correia no interior da passagem formada na região de ancoragem do paramento. A flexibilidade da correia permite orientar as tiras de reforço no enchimento sem de estar muito restringidas pelas direções impostas pela passagem no nível de seus pontos de emergência do paramento. Em uma realização particular, a passagem comporta duas porções adjacentes aos dois pontos de emergência, e cada uma colocada para orientar
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4/11 paralelamente a um plano de emergência sensivelmente perpendicular à face traseira do paramento um elemento de forma alongada engatado na dita passagem, duas porções curvas que prolongam respectivamente as duas porções adjacentes nos pontos de emergência e colocadas para desviar o elemento fora do plano de emergência, e uma porção de união que liga, entre elas, as duas porções curvas, e que apresenta pelo menos uma argola situada fora do plano de emergência.
[0016] De acordo com outro aspecto, é proposto um método de construção de uma estrutura em solo reforçado que compreende: (i) colocar um paramento sobre um lado dianteiro da estrutura; (ii) instalar sobre o paramento fixadores em forma de argola fechada contínua, tendo cada uma duas primeiras porções de engate ao paramento e, em alternância com as primeiras porções ao longo da forma de argola fechada, duas segundas porções que se estendem para a traseira do paramento, onde elas são dobradas novamente para formar duas argolas; (iii) conectar ao paramento tiras sintéticas de reforço, fazendo passar pelo menos uma tira de reforço no interior das duas argolas que formam as segundas porções de um fixador; e (iv) encher um lado traseiro do paramento onde se estendem as tiras de reforço conectadas ao paramento com a ajuda dos fixadores.
[0017] Quando o paramento é em forma de grade, os fixadores podem ser sensivelmente rígidos e colocados fazendo passar suas primeiras porções em torno de pelo menos uma barra que pertence à grade.
[0018] Quando o paramento é em material moldado que incorpora, em pelo menos uma região de ancoragem, uma passagem de seção achatada formada entre dois pontos de emergência situados sobre uma face traseira do paramento, a fixação pode ser uma correia flexível a base de fibras enroladas em argola fechada. A conexão das tiras sintéticas de reforço ao paramento pode então compreender as etapas que se constituem: em dobrar a correia flexível sobre ela mesma, e engatar uma extremidade da correia novamente dobrada na dita passagem, no nível de um dos pontos de emergência, em enfiar a correia novamente dobrada na passagem até fazê-la sair no outro ponto de emergência da passagem, em equilibrar os comprimentos de correia fora dos dois pontos de emergência, deixando as ditas
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5/11 primeiras porções na passagem, em reunir as duas extremidades de correia opostas ao paramento para formar as argolas das ditas segundas porções e, em fazer passar pelo menos uma tira de reforço no interior das duas argolas.
[0019] Outras particularidades e vantagens da presente invenção aparecerão na descrição aqui abaixo de um exemplo de realização não limitativo, com referência aos desenhos anexos, nos quais:
A figura 1 é um esquema de princípio, em corte lateral, de uma estrutura de sustentação em solo reforçado;
As figuras 2 e 3 são esquemas em corte, em perspectiva, que ilustram o trajeto seguido ao nível do paramento por uma tira sintética de reforço em um primeiro exemplo de realização;
A figura 4 é uma vista em perspectiva de uma peça que pode ser utilizada para definir o trajeto de uma tira de reforço no interior de um elemento de paramento no primeiro exemplo de realização.
A figura 5 é uma vista de um fixador que pode ser utilizada para conectar uma tira de reforço ao paramento no primeiro exemplo de realização;
A figura 6 é uma vista em perspectiva de um dispositivo guia que pode ser utilizado entre o fixador e a tira de reforço no primeiro exemplo de realização;
As figuras 7 a 9 são esquemas que ilustram etapas de instalação de outra tira de reforço no primeiro exemplo de realização; e
A figura 10 é uma vista em perspectiva de um paramento, de um fixador e de uma tira de reforço em um segundo exemplo de realização.
[0020] A figura 1 ilustra a aplicação da invenção à construção de um muro de sustentação em solo reforçado. Um enchimento compactado 1 no qual são distribuídos reforços 2 é delimitado sobre o lado frontal da estrutura por um paramento 3 que, no exemplo representado na figura 1, é constituído justapondo elementos pré-fabricados 4 na forma de painéis, e sobre o lado traseiro pelo terreno 5 contra o qual é construído o muro de sustentação.
[0021] Os reforços 2 consistem de armaduras sintéticas na forma de tiras flexíveis que se estendem nos planos horizontais na traseira do paramento 3.
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6/11
Podem se tratar, notadamente, de tiras de reforço baseadas em fibras de poliéster revestidas com polietileno.
[0022] As tiras de reforço 2 são fixadas aos elementos pré-fabricados 4 montados para formar o paramento 3. Estes elementos 4 são, por exemplo, em concreto armado. No exemplo representado eles são na forma de painéis. Eles também poderiam ter outras formas, notadamente, de bloco. Quando o concreto de um tal elemento 2 é vazado, uma passagem é reservada de acordo com um trajeto pré-definido para uma tira de reforço, a fim de realizar a ancoragem tira-elemento. Depois de ser instalada seguindo este trajeto, cada tira tem dois trechos que saem do elemento para serem instalados no maciço enchido.
[0023] Para edificar a estrutura pode-se proceder como a seguir:
a) colocar no lugar uma parte dos elementos de paramento 4 para estar na medida para trazer em seguida material de enchimento sobre uma certa altura. De maneira conhecida, a montagem e o posicionamento dos elementos de paramento podem ser facilitados por órgãos de montagem colocados entre eles. As posições previstas sobre os elementos de paramento 4 para as tiras 2 são escolhidas de maneira que alguns entre eles se coloquem em um mesmo nível horizontal quando da montagem;
b) trazer material de enchimento e compactá-lo de maneira progressiva até alcançar o próximo nível previsto para colocação das tiras de reforço 2;
c) instalar uma ou diversas tiras de reforço 2 ligando-as ao paramento e instalando-as sobre o enchimento 1, neste nível;
d) trazer material de enchimento por cima das tiras de reforço 2 que acabaram de ser instaladas. Este material de enchimento é compactado à medida de sua chegada;
e) repetir as etapas b) até d) se diversos níveis de tiras são previstos por fileira de elementos de paramento 4;
f) repetir as etapas a) até e) até alcançar o nível superior do enchimento. [0024] Quando da chegada e da compactação do material de enchimento, as tiras de reforço 2 já colocadas no lugar nos níveis inferiores, se tensionam. Esta
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7/11 colocação em tensão resulta do atrito entre as tiras e o material já preenchido, e assegura o reforço da estrutura.
[0025] As figuras 2 e 3 ilustra uma configuração possível das tiras de reforço no nível de um paramento em concreto, de modo tal como descrito na WO 2007/102.070 A2. No nível de seus pontos de emergência 6 fora de um elemento de paramento, os dois trechos de uma tira 2 são paralelos a um plano de emergência P sem defasagem de maneira perpendicular ao plano P (como representado nas figuras 2 e 3) ou com uma tal defasagem (conforme pedido internacional número PCT/FR2009/052353). Quando da montagem do paramento 3 os elementos 4 são genericamente orientados de maneira que este plano de emergência seja horizontal. [0026] A figura 2 ilustra, de maneira esquemática, um elemento de paramento utilizado em certas realizações, com o trajeto de uma tira de reforço. Como é usual, este elemento 4 é realizado em concreto moldado. Um trajeto é definido no interior do elemento 4 entre os dois pontos de emergência 6 dos dois trechos da tira sobre a face traseira 7 do elemento (face adjacente ao enchimento). O trajeto que corresponde ao elemento da figura 2 está ilustrado pela figura 3. Ele tem duas porções retilíneas 8 que se estendem de maneira perpendicular à face traseira 7 do elemento a partir dos pontos de emergência 6. Em cada porção retilínea 8 a tira permanece em seu plano de emergência P. As porções retilíneas 8 se estendem sobre, pelo menos, a metade da espessura do corpo do elemento 4, medida de maneira perpendicular à sua face traseira 7. Isto evita uma má solicitação do concreto na vizinhança da face traseira 7. Cada porção retilínea 8 do trajeto da tira se prolonga por uma respectiva porção curva 9, onde a tira é desviada fora do plano de emergência P. Adiante desta porção curva 9 a tira 2 se estende ao longo da face dianteira do elemento, pode se retrair em relação a esta face dianteira para não ser aparente na superfície da estrutura. As duas porções curvas 9 são ligadas entre elas por uma porção de união que apresenta uma argola 10 situada fora do plano de emergência P.
[0027] Na prática não se vaza o concreto do elemento 4 tendo instalado a tira sintética diretamente no molde. De preferência se coloca no molde uma peça guia
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8/11 tal como aquela mostrada na figura 4.
[0028] Esta peça 15 comporta uma bainha em material plástico rígido, cuja seção interior é de forma achatada, para formar a passagem que receberá uma tira de reforço 4. A bainha é colocada em forma de acordo com o trajeto pré-definido que deverá seguir a tira 4 na espessura do elemento em concreto. Ela comporta assim porções 18, 19, 20 que definem as porções retilíneas 8, as porções curvas 9 e a porção de fixador 10 descritas com referência às figuras 2 e 3. As extremidades 16 da bainha se alargam para facilitar a introdução da tira 4. Entre estas duas extremidades 16 a peça 15 apresenta uma lingüeta 17 saliente em relação ao concreto enrijecer a bainha e assegurar seu posicionamento quando do vazamento do concreto do elemento. Um elemento de tração tal como um cabo, uma corda ou uma correia 12, pode ser colocado no interior da bainha para colocar no lugar, posteriormente, a tira de reforço.
[0029] Mesmo que as extremidades alargadas 16 da bainha permitam um certo desvio das tiras 2 na traseira do paramento 4, estes desvios são limitados, notadamente, de forma paralela ao plano P de emergência das tiras fora do concreto. Para se liberar desta limitação pode-se fazer uso de um fixador em forma de correia flexível tal como aquela representada na figura 5.
[0030] Este fixador em forma de correia flexível 30 é constituída com base em fibras enroladas em argola fechada, por exemplo, fibras de poliéster do mesmo gênero que aquelas utilizadas nas tiras de reforço 2. Uma camisa, por exemplo, em tela, pode ser colocada em torno da mecha formada pelo enrolamento das fibras.
[0031] A representação da figura 5 sugere o que será a configuração do fixador 30 em forma de correia flexível uma vez instalada na estrutura: duas porções 30A são encurvadas e formarão duas argolas engatadas juntas ao longo do trajeto definido pela bainha 15 no elemento de paramento, enquanto que duas outras porções 30B que alternam com as porções 30A ao longo da forma em argola fechada do fixador 30 servirão para o fixador de uma tira de reforço 2.
[0032] Esta união entre o fixador 30 e a tira de reforço 2 se efetua de preferência por intermédio de um dispositivo guia 40, cuja figura 6 mostra um exemplo de
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9/11 realização. Neste exemplo, o dispositivo guia compreende duas guias 32, 33 intrincadas uma na outra. A primeira guia 32 é destinada a acomodar as porções em argola 30B do fixador 30, enquanto que a segunda guia 33 é destinada a acomodar a tira de reforço 2 para fazer retroceder o caminho no interior do enchimento 1. A guia 32 apresenta uma superfície curva 34 que serve para desviar e guiar as porções em argola 30B, prolongadas por duas asas 35 sensivelmente paralelas. Da mesma forma, a segunda guia 33 apresenta uma superfície curva 36 para desviar e guiar a tira de reforço 2, prolongada por duas asas 37.
[0033] As asas 35 da primeira guia 32 apresentam separadores em forma de nervura 38, que permitem separar as porções guiadas 30B da correia flexível acomodadas sobre a superfície curva 34. Uma nervura de afastamento 39 pode igualmente ser prevista sobre a própria superfície curva 34.
[0034] Uma vez realizada a montagem, as porções 30B da correia 30 seguem a guia 32 ao longo das asas 35 e se dobram em torno da superfície curva 34. Elas são mantidas separadas uma da outra pelos separadores 38, 39 para evitar que os dois trechos de mecha de fibras que a compõe se sobreponham. A tira de reforço 2 vem, quanto a ela, contornar a guia 33, seguindo as asas 37 e a superfície curva 36.
[0035] As superfícies 34, 36 têm suas curvaturas respectivas seguindo dois planos perpendiculares. Elas serão posicionadas de maneira que o plano no qual a primeira guia 32 apresenta sua curvatura seja sensivelmente horizontal, o que permite posicionar as duas tiras de reforço 2 horizontalmente no enchimento. Entre as superfícies curvas 34, 36 o dispositivo guia trabalha em compressão, que é um modo de solicitação preferido. Entre estas duas superfícies 34, 36 as duas guias 32 e 36 podem se apoiar uma na outra por intermédio de uma superfície plana. Em variação, o dispositivo guia 40 pode ser realizado como uma peça monobloco da mesma forma que aquela formada reunindo as duas guias 32, 33 descritas anteriormente.
[0036] As figuras 7 a 9 ilustram a montagem do sistema de conexão que compreende uma correia flexível 30, como descrito com referência a figura 5, e é um dispositivo guia 40, como descrito com referência à figura 6.
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10/11 [0037] Na figura 7, vê-se um elemento de paramento 4 em concreto moldado, dentro do qual foi incorporada uma peça 15 do gênero daquela da figura 4. Fixa-se o fixador flexível 30 na correia 12 previamente posicionada na forração junto de uma das extremidades vazadas 16 da bainha situada em um dos pontos de emergência 6 da passagem de seção achatada formada no concreto pela peça 15. No nível da outra extremidade 16 se puxa sobre a correia 12 o que engata o fixador flexível 30 dobrado novamente sobre ele mesmo na passagem e se o faz avançar ao longo desta passagem até fazê-lo sair do elemento 4, como representado na figura 8. Continua-se em seguida a tração sobre a correia 12 e/ou o fixador 30 de maneira a equilibrar os comprimentos duplos da correia que saem do elemento de paramento
4. Neste estágio as duas porções 30A do fixador 30 em forma de correia flexível foram posicionadas na passagem formada pela bainha da peça 15, e se pode colocar no lugar o dispositivo guia 40 no nível das duas porções 30B do fixador 30 que são as mais afastadas do paramento, como representado na figura 9.
[0038] Para esta colocação se instala o dispositivo 40 nas duas argolas formadas pelas porções 30B da correia aplicadas contra a superfície curva da guia 32. Estas duas argolas são tornadas paralelas e separadas uma da outra no dispositivo guia 40 com a ajuda dos espaçadores 38. Depois se vai passar a tira de reforço 2 no interior das duas argolas 30B as fazendo seguir a superfície curva da outra guia 33. Pode-se eventualmente utilizar a correia 12 para manter no lugar a tira 2 amarrando esta correia ao redor do dispositivo 40. A tira 2 pode então ser colocada em tensão. Sua orientação em um plano horizontal pode ser escolhida como desejar o conceituador da estrutura, considerando a flexibilidade do fixador 30. [0039] Outro modo de realização da estrutura em solo reforçado está representado na figura 10. Neste caso, o paramento é realizado com base em grades metálicas 54, e o fixador 80 em forma de argola fechada contínua é rígido.
[0040] O fixador rígido 80 pode ser realizado colocando em forma uma ou mais hastes metálicas e soldando as extremidades sobre elas mesmas, para assegurar a continuidade da forma em argola fechada. A colocação em forma do fixador lhe confere duas porções curvas 80A destinadas a virem se fixar atrás de uma ou de
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11/11 diversas barras metálicas que pertencem à grade 54 e, em alternância com as porções 80A ao longo da forma de argola fechada, duas outras porções curvas 80B para o fixador de uma tira de reforço.
[0041] Este fixador utiliza um dispositivo guia que, no exemplo, comporta uma guia única 90 em forma de placa dobrada de maneira a ter uma face interna em apoio contra as porções curvas 80B da fixação de uma face externa curva para acomodar uma tira de reforço 2. A placa que forma a guia 90 trabalha em compressão quando as tiras de reforço conectadas se tensionam na traseira do paramento.
[0042] O fixador rígido 80 é robusto é muito fácil de colocar no lugar sobre o paramento do tipo grade 54. Ela pode eventualmente contribuir para montagem de painéis de grade adjacentes 54A, 54B, como representado na figura 10 sendo colocada em torno de diversas barras que pertencem, respectivamente, a estes painéis 54A, 54B.
[0043] Um sistema de conexão tiras-paramento do gênero da figura 10 é bem adaptado a enchimentos em diversas camadas, que incluem uma primeira camada ligada ao terreno 5 contra qual é construída a estrutura, e uma segunda camada de material relativamente grosseiro, como por exemplo pedras, colocado na face dianteira da estrutura com fins estéticos. A primeira camada na qual se estendem as tiras 2 é em um material mais fino que a segunda camada, para evitar deteriorar as tiras sintéticas.
[0044] O fixador 80 permite evitar que as tiras de reforço 2 sejam aparentes na superfície dianteira da estrutura. Por outro lado, o fato de deslocar para a traseira as tiras 2 melhora a resistência da estrutura ao fogo, porque elas são menos rapidamente expostas a uma elevação de temperatura diante do paramento. Será compreendido que a invenção não está limitada aos modos de realização particulares que foram descritos acima, inúmeras variantes podendo ser concebidas sem sair do escopo definido pelas reivindicações anexas.
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Claims (13)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Estrutura de construção que compreende:
    um paramento (4; 54);
    um enchimento (1) sobre um lado traseiro do paramento;
    tiras sintéticas de reforço (2) distribuídas no enchimento;
    um sistema de conexão (30, 40; 80, 90) conectando as tiras de reforço e o enchimento, caracterizada pelo fato de o sistema de conexão compreender um ou mais fixadores (30; 80), cada um tendo a forma de uma argola fechada contínua, cada fixador tendo:
    duas primeiras porções de engate ao paramento (30A; 80A); e duas segundas porções (30B; 80B) em alternância com as primeiras porções ao longo da forma de argola fechada, resultando na sucessão, ao longo de um trajeto do trajeto da argola fechada de uma das duas primeiras porções, uma das duas segundas porções, a outra das duas primeiras porções, e a outra das duas segundas porções, as duas segundas porções se estendendo para a traseira do paramento onde as ditas segundas porções são novamente dobradas para formar duas argolas no interior das quais passa pelo menos uma tira de reforço (2) dentre as ditas tiras de reforço, e pelo menos um dispositivo guia (40; 90) colocado fora do paramento e interposto entre as duas argolas formadas pelas segundas porções (30B; 80B) de cada fixador (30; 80) e a tira de reforço (2) que passa no interior das duas argolas e se estendendo em torno do dispositivo guia, de modo que o dispositivo guia seja comprimido em resposta a uma tensão exercida pela tira de reforço.
  2. 2. Estrutura de construção de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de o fixador (80) ser substancialmente rígido.
  3. 3. Estrutura de construção de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de o paramento (54) ser na forma de grade, as primeiras porções (80A) de cada fixador (80) sendo colocadas em torno de pelo menos uma barra da grade.
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    2/4
  4. 4. Estrutura de construção de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de o paramento (54) compreender diversos elementos de grade (54A, 54B), as duas primeiras porções (80A) de cada fixador (80) sendo colocadas em torno de pelo menos duas barras de dois elementos de grade adjacentes respectivamente.
  5. 5. Estrutura de construção de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de o enchimento (1) compreender:
    uma primeira camada na qual se estendem as tiras de reforço (2); e uma segunda camada situada entre a primeira camada e o paramento (54), na qual se estendem pelo menos alguns dos fixadores (80), a segunda camada de enchimento sendo feita de um material que é menos fino que a primeira camada.
  6. 6. Estrutura de construção de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de o fixador (30) ser uma correia flexível à base de fibras enroladas em uma argola fechada.
  7. 7. Estrutura de construção de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de compreender adicionalmente:
    pelo menos um dispositivo guia (40) colocado entre as duas argolas formadas pelas segundas porções (30B) de um fixador (30) e a tira de reforço (2) que passa no interior das duas argolas, em que o dispositivo guia compreende uma primeira superfície curva (36) para acomodar uma volta em U da tira de reforço (2) e uma segunda superfície curva (34) para acomodar as duas argolas das segundas porções (30B) da correia flexível, as primeira e segunda superfícies tendo, respectivamente, primeira e segunda curvaturas em dois planos perpendiculares.
  8. 8. Estrutura de construção de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de o dispositivo guia (40) compreender espaçadores (38, 39) para separar as segundas porções (30B) da correia flexível (30) acomodadas sobre a segunda superfície curva (34) do dispositivo guia.
  9. 9. Estrutura de construção de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de o paramento (4) ser feito de um material moldado que
    Petição 870190023543, de 12/03/2019, pág. 18/40
    3/4 incorpora, em pelo menos uma região de ancoragem, uma passagem com uma seção achatada formada entre dois pontos de emergência (6) situados sobre uma face traseira (7) do paramento adjacente ao enchimento, e em que as primeiras porções (30A) da correia flexível (30) são colocadas no interior da dita passagem.
  10. 10. Estrutura de construção de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de a dita passagem compreender:
    a. duas porções (8) adjacentes aos dois pontos de emergência (6), cada uma das duas porções disposta para orientar um elemento de forma alongada engatado na dita passagem paralelo a um plano de emergência (P) substancialmente perpendicular à face traseira (7),
    b. duas porções curvas (9) estendendo as duas porções adjacentes aos pontos de emergência respectivamente e as duas porções curvas sendo dispostas para desviar o elemento de forma alongada do plano de emergência, e
    c. uma porção de união que liga as duas porções curvas entre si e que apresenta pelo menos uma argola (10) situada fora do plano de emergência.
  11. 11. Método de construção de uma estrutura em solo reforçado, caracterizado pelo fato de compreender:
    erigir um paramento (4; 54) sobre um lado dianteiro da estrutura;
    instalar sobre o paramento fixadores (30; 80) em forma de argola fechada contínua, cada fixador tendo duas primeiras porções de engate ao paramento (30A; 30B) e duas segundas porções (30B; 80B) em alternância com as primeiras porções ao longo da forma de argola fechada, resultando na sucessão, ao longo da forma de argola fechada de uma das duas primeiras porções, uma das duas segundas porções, a outra das duas primeiras porções, e a outra das duas segundas porções, as duas segundas porções se estendendo para a traseira do paramento onde as ditas segundas porções são novamente dobradas para formar duas argolas;
    conectar tiras sintéticas de reforço (2) ao paramento passando pelo menos uma tira de reforço no interior das duas argolas formadas pelas segundas porções de cada fixador;
    encher um lado traseiro do paramento onde se estendem as tiras de
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    4/4 reforço conectadas ao paramento, usando os fixadores;
    em que pelo menos um dispositivo guia (40; 90) é colocado fora do paramento e é interposto entre as duas argolas formadas pelas segundas porções (30B; 80B) de cada fixador (30; 80) e a tira de reforço (2) que passa no interior das ditas duas argolas e se estendendo em torno do dispositivo guia, de modo que o dispositivo guia seja comprimido em resposta a uma tensão exercida pela tira de reforço.
  12. 12. Método de construção de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de o paramento (54) ser na forma de uma grade, e em que os fixadores (80) são substancialmente rígidos e colocados passando suas primeiras porções (80A) em torno de pelo menos uma barra da grade.
  13. 13. Método de construção de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de o paramento (4) ser feito de um material moldado que incorpora, em pelo menos uma região de ancoragem, uma passagem com uma seção achatada formada entre dois pontos de emergência (6) situados sobre uma face traseira (7) do paramento, em que o fixador (30) é uma correia flexível à base de fibras enroladas em uma argola fechada, em que a conexão das tiras sintéticas de reforço (2) ao paramento compreende:
    dobrar a correia flexível sobre ela mesma e engatar uma extremidade da correia dobrada na dita passagem em um dos pontos de emergência;
    enfiar a correia dobrada na dita passagem até que ela saia no outro ponto de emergência da passagem;
    equilibrar os comprimentos de correia salientes dos dois pontos de emergência, deixando as ditas primeiras porções (30A) na passagem;
    reunir as duas extremidades da correia opostas ao paramento para formar as ditas argolas das segundas porções (30B); e passar pelo menos uma tira de reforço (2) no interior das duas argolas.
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