BR112012020600A2 - Conjunto de conectores de fácil limpeza para um circuito líquido. - Google Patents

Conjunto de conectores de fácil limpeza para um circuito líquido. Download PDF

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Abstract

conjunto de conectores de fácil limpeza para um circuito líquido. a presente invenção diz respeito a um conjunto de conexão segura para um circuito líquido que compreende: um conector macho e um conector fêmea, cada um compreendendo um aocplador proximal e um acoplador distal, o acoplador distal de cada um dos conectores definindo uma passagem e compreendendo uma parte tubular, na qual se estende de maneira coaxial um membro de conexão montada de forma fixa no acoplador proximal, e uma membrana elasticamente deformável, sensivelmente tubular, fechada em uma extremidade distal por uma espessura de membrana e móvel entre uma posição a jusante de vedação, na qual a membrana recobre hermeticamente uma extremidade livre do membro de conexão, e uma posição a montante da conexão, na qual a membrana é atravessada pelo membro de conexão, na qual a parte tubular do acoplador distal do conector macho é adaptada para ser inserida, durante uma conexão, na parte tubular do acoplador distal do conector fêmea, a membrana veda hermeticamente a passagem do acoplador distal.

Description

CONJUNTO DE CONECTORES DE FÁCIL LIMPEZA PARA UM CIRCUITO LÍQUIDO”
A invenção diz respeito a um conector para um circuito de líquido, especialmente para uso médico.
O documento EP 0 544 581 revela o dito conector seguro que inclui um cone de entrada distal do tipo Luer fêmea para ser conectado a um dispositivo que apresenta um conector do tipo Luer macho compatível e complementar. O cone de entrada distai é vedado por um septo ou membrana que apresenta uma superfície emergente que é facilmente limpável para eliminar os germes ou bactérias antes de realizar uma eventual conexão. O septo protege um tubo que, uma vez realizada a conexão, se estende em parte no furo do conector do tipo Luer macho que é conectado ao mesmo. Uma vez conectado, o conector do documento EP 0 544 581 apresenta uma passagem tubular reta e um volume morto reduzido. O documento EP 0 544 581 descreve um conector seguro fêmea.
No entanto, é necessário dispor de um conector macho que apresente as mesmas propriedades para obter os mesmos benefícios de segurança resultantes da utilização do conector fêmea do documento EP 0 544 581. Por outro lado, a utilização do dito conector seguro macho permitiría, junto com o conector do documento EP 0 544 581, praticar uma conexão universal segura.
Foi sugerido, portanto, no pedido de patente da França n° FR 2 931 363, um conector para um circuito de líquido, especialmente para uso médico, compreendendo um acoplador proximal, um acoplador distai definindo uma passagem, um tubo oco montado de forma fixa no acoplador proximal, se estendendo para dentro da passagem do acoplador distai e incluindo uma extremidade livre distai, e uma membrana elasticamente deformável, sensivelmente tubular, fechada em uma extremidade distai por uma espessura de membrana e destinada a recobrir a extremidade livre do tubo oco de maneira sensivelmente hermética em repouso, o acoplador distai estando montado deslízantemente ao acoplador proximal entre uma posição distai de repouso e uma posição proximal de utilização na qual o tubo oco pode ser seletivamente desprendido da dita espessura de membrana.
A utilização do dito acoplador distai montada de forma deslizante ao acoplador proximal permite especialmente desprender a extremidade livre distal do tubo oco protegida pela membrana para limpeza e eliminação de todos os germes ou bactérias antes da conexão, o tubo oco desempenhando a função da parte macho do conector.
Todavia, a Depositante percebeu que os conectores macho e fêmea eram difíceis de limpar, especialmente suas respectivas partes distais, inclusive a membrana. Ora, especiaimente no domínio da quimioterapia, onde os medicamentos são muito agressivos tanto no momento de sua preparação pela equipe quanto no momento de injeção nos
2/13 pacientes, a propriedade do materia! utilizado é fundamental, já que os pacientes são extremamente sensíveis às doenças nosocomiais.
Além disso, a conexão e a desconexão do conjunto de conectores são complexas e requerem que o operador execute várias etapas.
Enfim, os atuais meios de travamento não garantem ao usuário que os conectores estão efetivamente bem conectados. Em particular, quando são utilizadas roscas nas extremidades dos conectores macho e fêmea que devem ser conectados, o operador muitas vezes não consegue saber se atarraxou suficientemente juntos os conectores e se a conexão dos tubos foi realizada corretamente.
A invenção tem por objetivo, portanto, sugerir um aprimoramento para a conexão macho e fêmea.
Para tanto, a invenção propõe um conjunto de conexão segura para um circuito líquido que compreende:
- um conector macho e um conector fêmea, cada um compreendendo um acoplador proximal e um acoplador distai, “ o acoplador distai de cada um dos conectores definindo uma passagem e compreendendo uma parte tubular, na qual se estende de maneira coaxial um membro de conexão montada de forma fixa no acoplador proximal, e uma membrana elasticamente deformável, sensivelmente tubular, fechada em uma extremidade distai por uma espessura de membrana e móvel entre uma posição a jusante da vedação, na qual a membrana recobre hermeticamente uma extremidade livre do membro de conexão, e uma posição a montante da conexão, na qual a membrana é atravessada pelo membro de conexão, no qual a parte tubular do acoplador distal do conector macho é adaptada para ser inserida, durante uma conexão, na parte tubular do acoplador distal do conector fêmea, e que, em posição a jusante da vedação, para cada um dos conectores macho e fêmea, a membrana veda hermeticamente a passagem do acoplador distai.
Certos aspectos preferenciais, porém não limitantes do conjunto de conexão de acordo com a invenção, são os seguintes:
- a superfície externa da parte tubular do conector fêmea é destituída de rosca,
- a superfície externa da parte tubular do conector macho compreende uma rosca de maneira a constituir uma entrada conectável do tipo Luer-Lock,
- o membro de conexão macho e o membro de conexão fêmea são tubos ocos, e o tubo oco do conector macho é adaptado para ser inserido no tubo oco do conector fêmea,
- a superfície externa da parte tubular do acoplador distai de cada conector macho e fêmea é lisa e de seção axial invariável em uma parte substancialmente continua e inclui um meio de retenção estendido transversalmente, a dita superfície e o dito meio de retenção formando um meio de travamento macho ou fêmea,
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- o meio de retenção do meio de travamento macho compreende pelo menos uma saliência estendida transversalmente a partir da superfície lisa em relação ao eixo longitudinal do acoplador,
- o meio de travamento macho inclui duas saliências estendidas de ambos os lados do acoplador, em direções opostas,
- o meio de retenção do meio de travamento fêmea compreende pelo menos um sulco formado na superfície de um colar e destinado a receber a saliência do meio de travamento macho,
- o sulco é curvo,
- o colar se estende parcialmente sobre o acoplador,
- as roscas se estendem sobre a superfície do tubo que não é recoberta pelo colar,
- o colar é perfurado em uma extremidade proximal,
- a membrana inclui uma fenda na espessura da membrana disposta para ser atravessada pelo membro de conexão posicionado a montante da conexão.
De acordo com um segundo aspecto, a invenção sugere a utilização de um conjunto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, compreendendo as etapas de:
- limpar a membrana;
- posicionar as extremidades proximais dos conectores machos e fêmeas, de modo que suas respectivas membranas estejam em contato e que os dois conectores tivessem seus eixos longitudinais reunidos, a fim criar uma junção hermética dos dois conectores;
- inserir o conector macho no conector fêmea, de modo que o membro de conexão do conector macho fique conectada à membro de conexão do conector fêmea; e
- travar o conjunto.
O conector para um circuito líquido, especialmente para uso médico e apresentando um eixo longitudinal compreende:
- um acoplador proximal;
- um acoplador distai definindo uma passagem estendida ao longo do eixo longitudinal;
- um tubo oco montado de forma fixa no acoplador proximal, estendido na passagem do acoplador distai e incluindo uma extremidade livre distai; e
- uma membrana elasticamente deformável, sensivelmente tubular, fechada em uma extremidade distai por uma espessura de membrana e destinada a recobrir a extremidade livre do tubo oco de maneira sensivelmente hermética em repouso, no qual a superfície do acoplador distai é lisa e de seção axial invariável em uma parte substancialmente continua do acoplador distai e inclui um meio de retenção estendido transversalmente, a dita superfície lisa e o dito meio de retenção formando um meio de travamento macho ou fêmea.
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Certos aspectos preferenciais, porém não limitantes do conector, são:
- o meio de retenção do meio de travamento macho compreende pelo menos uma saliência estendida transversalmente a partir da superfície lisa em relação ao eixo longitudinal do acopíador distai;
- o meio de travamento macho inclui duas saliências estendidas de ambos os lados do acopíador distai, em direções opostas;
- o meio de retenção do meio de travamento fêmea compreende pelo menos um sulco formado na superfície de um colar e destinado a receber a saliência do meio de travamento macho;
- o sulco é curvo;
- a extremidade do sulco servindo de batente para a saliência inclui um recesso formando uma retenção da saliência em posição travada;
- o colar se estende parcialmente sobre o acopíador distai; e
- uma parte central do acopíador distai não recoberta pelo colar compreende roscas de maneira a constituir uma entrada conectável do tipo Luer-Lock”.
Um conjunto de pelo menos dois conectores semelhantes aos anteriores, destinados a cooperarem em conjunto para realizar um circuito de fluidos, especialmente na área médica, é caracterizado pelo fato de que o meio de travamento de um dos conectores é macho, e o meio de travamento do outro conector é fêmea,
Certos aspectos preferenciais, porém não limitantes de um dito conjunto, são os seguintes:
- um dos meios de travamento inclui pelo menos uma saliência estendida transversalmente a partir da superfície lisa em relação ao eixo longitudinal do acopíador distai; e
- o outro meio de travamento inclui uma superfície lisa (260) na qual é formado pelo menos um sulco curvo destinado a receber a saliência do primeiro meio de travamento
- a superfície lisa a partir da qual se estende a saliência é a superfície externa do acopíador distal do meio de travamento macho; e a superfície lisa na qual é formado o sulco é a superfície interna de um colar disposto na extremidade distal do meio de travamento fêmea;
- a largura do sulco é sensivelmente igual ao diâmetro da saliência tomada em uma direção transversal à uma direção de inserção da saliência no sulco, e o comprimento do sulco é sensivelmente igual à distância relativa percorrida pelos conectores quando são acoplados; e
- os acopladores distais dos dois conectores são estrutural mente similares, salvo seus respectivos meios de travamento, suas respectivas membranas afloram nas extremidades distais dos ditos acopladores distais de modo que o
5/13 acoplamento/desacoplamento do conector macho e do conector fêmea é realizado em um único movimento axial.
Uma utilização do dito conjunto compreende as seguintes etapas de:
- limpar a membrana e os respectivos meios de travamento dos conectores; posicionar as extremidades distais dos conectores, de modo que suas respectivas membranas estejam em contato e que os dois conectores tenham seus eixos longitudinais reunidos, para criar uma junção hermética dos dois conectores;
posicionar os conectores angularmente, de modo que pelo menos uma saliência seja disposta no eixo longitudinal do sulco correspondente;
- apoiar os dois conectores um contra o outro até a saliência encostar na extremidade do sulco; e
- girar os conectores relativamente entre si de maneira a travar a saliência dentro do sulco.
Outra características, objetivos e vantagens da presente invenção serão melhor entendidos a partir da leitura da descrição detalhada adiante, e em referência aos desenhos em anexo que foram executados a título de exemplos não limitantes nos quais:
A Figura 1 é uma vista tridimensional de um conector compreendendo os meios de travamento machos de acordo com a invenção, em repouso;
A Figura 2 é uma vista em corte do conector da Figura 1;
As Figuras 3a e 3b são vistas tridimensionais de duas formas de realização de um conector compreendendo os meios de travamento fêmea de acordo com a invenção, em repouso;
As Figuras 4a e 4b são vistas em corte dos conectores das Figuras 3a e 3b respectivamente, em repouso;
A Figura 5a é uma vista lateral de um conjunto de conectores de acordo com a invenção correspondente às Figuras 3a e 4a, colocados em contato;
A Figura 5b é uma vista lateral de um conjunto de conectores de acordo com a • invenção correspondente às Figuras 3b e 4b, colocados em contato;
A Figura 6 é uma vista em corte do conjunto da Figura 5a.
A Figura 7 é uma vista em corte do conjunto da Figura 5a, quando os conectores são travados em conjunto;
A Figura 8 é uma vista lateral do conjunto da Figura 7; e
A Figura 9 é uma vista em corte de uma terceira forma de realização de um conjunto de conectores compreendendo os meios de travamento fêmea de acordo com a invenção.
Fazendo referência às Figuras 1 a 2, será descrito um conector fêmea 100 de acordo com a invenção.
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O conector fêmea 100 inclui um acoplador proximal 120, uma membrana 130 elasticamente deformável, sensivelmente tubular, e um acoplador distai 140.
A forma do acoplador proximal 120 é geralmente tubular e inclui uma extremidade proximal que compreende, nesse caso, uma entrada conectável 121 do tipo Luer-Lock fêmea. Como alternativa de realização, essa entrada conectável 121 é do tipo Luer-Lock macho. Ela se prolonga, na direção distai, por meio de um corpo oco 122 que inclui, nas adjacências da extremidade proximal, uma dilatação 126 anular projetada que se estende em uma circunferência radialmente externa do corpo oco 122 do acoplador proximal 120, destinada a cooperar com um sulco anular complementar 142 provido no acoplador distai
140, a fim de bloquear em translação os acopladores proximal 120 e distai 140 um em relação ao outro, como será observado adiante. O corpo oco 122 do acoplador proximal 120 terminam, na direção distal, em um aro 123 de forma circular, encimado coaxialmente por um tubo oco 124 que se estende como uma projeção do acoplador proximal 120 na direção distai. O tubo oco 124 termina em uma extremidade livre 125 distai. O tubo oco forma um membro de conexão. O acoplador distai 140 é de forma tubular e define uma passagem
141.
Como alternativa, o acoplador proximal 120 inclui pelo menos um picote, de preferência dois, que cooperam com o mesmo número de orifícios previstos no acoplador distai 140.
Será nesse momento descrita em detalhes a membrana 130 do conector 100.
A membrana 130 inclui meios elásticos 131, nesse caso uma mola 131, por exemplo, do tipo mola de compressão helicoidal, formando um corpo de membrana, se estendendo até uma extremidade distai 132 fechada por uma espessura de membrana. Os meios elásticos 131 servem para se apoiarem no acoplador proximal 120 e impulsionarem a extremidade distai 132 da membrana de maneira que essa última atinja uma posição estável a jusante da vedação de uma extremidade distai da passagem 141.
Como alternativa, o corpo da membrana 130 é ondulado, e se apresenta sob a forma de um fole.
Na espessura de membrana é realizada uma fenda 133 que atravessa a dita espessura de membrana.
Opcionalmente, em uma circunferência radiaimente externa, a extremidade distai
132 da membrana 130 apresenta um sulco destinado a receber um meio de reforço/constrição 134, aqui se apresentando na forma de uma copela, que circunda a fenda
133 e que garante, em posição de repouso, que a mesma seja novamente fechada de maneira hermética para evitar eventuais perdas de fluido pressurizados que possam estar presentes dentro do tubo oco 124 durante a utilização do conector 100 montado em um circuito de fluidos.
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Além disso, a forma particular do corpo 131 de membrana 130 confere a essa última a capacidade de sofrer deformação elástica no sentido longitudinal e de agir como mola de retorno, permitindo à membrana 130 retomar sua forma inicial de repouso, conforme ilustrado nas Figuras 1 e 2, durante uma desconexão do conector 100.
Deste modo, o conector fêmea 100 inclui uma membrana 130 que é confinada na parte tubular do acoplador distai 140. Isso permite, além de tudo, na posição estável a jusante da vedação, um aperto radial da membrana 130, e em particular da extremidade distai 132 dessa última, realizado por uma parede da parte tubular do acoplador distai 140: uma melhor estanqueidade e constância na contrapressão são assim obtidas.
A membrana 130 é produzida em material elastomérico, como poliisopreno, silicone, ou mesmo um termoplástico elastomérico (TPE).
Durante a montagem, a mola 131 que forma o corpo da membrana 130 é introduzida no tubo oco 124 do acoplador proximal 120.
Em sua periferia, de preferência na parte proximal, o acoplador distai 140 inclui um meio de travamento 150 macho ou fêmea. O meio de travamento 150 será descrito em mais profundidade a seguir.
O acoplador distai 140 inclui adicionalmente os meios de manipulação 143 do conector 100. Nesse caso, são dois e se estendem radialmente como uma projetação de maneira centrifuga de ambos os lados do acoplador distai 140, Os meios de manipulação 143 permitem manter firmemente o conector 100 durante sua conexão a um conector macho.
Durante a montagem, o acoplador distai 140 é montado no acoplador proximal 120 de modo que a projeção anular 126 venha a se posicionar no sulco anular 142 correspondente. O acoplador distai 140 é em seguida fixado de acordo com os processos usuais no acoplador proximal 120, por exemplo, por colagem de suas respectivas superfícies de contato, de modo a obter um invólucro monobloco, ou ainda por soldagem por uitrassom.
Será descrito agora um conector macho 200 de acordo com a invenção.
Fazendo referência às Figuras 3a, 3b, 4a e 4b, um conector macho 200 inclui um acoplador proximal 210 e um invólucro 220 montado sobre o acoplador proximal 210. A instalação do invólucro 220 no acoplador proximal 210 permite delimitar um compartimento sensivelmente tubular 211 que forma uma passagem. O acoplador proximal 210 inclui uma entrada conectável 212, aqui, do tipo Luer-Lock macho. Como alternativa de realização, a entrada conectável 212 é do tipo Luer-Lock fêmea. Encaixado no acoplador proximal 210, o conector 200 inclui um membro de conexão 213, aqui na forma de um tubo oco 213, estendido na passagem sensivelmente tubular 211 na direção distai.
O invólucro 220 é formado de um acoplador distai 240 e inclui uma parte tubular.
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O acoplador proximal inclui uma membrana ou septo 230 que compreende uma fenda 233 em sua espessura. A fenda 233 é sensivelmente perpendicular a um eixo longitudinal do conector 200.
O conector 200 inclui finalmente os meios elásticos 231, no caso uma mola 231, por exemplo, do tipo mola de compressão helicoidal, mas que pode assumir qualquer outra forma igualmente conhecida pelo indivíduo versado na técnica. A mola 231 se apoia no acoplador proximal 210 e impulsiona o septo 230 de maneira que esse último atinja uma posição estável a jusante da vedação de uma extremidade distai da passagem 211.
Uma descrição mais detalhada de um conector similar ao conector 200 é fornecida no documento EP 0 544 581, o qual pode ser consultado para essa finalidade.
O septo 230, nesse caso, é uma membrana elastomérica em geral na forma de um cilindro de revolução que inclui uma fenda 233 sensivelmente plana e perpendicular a um eixo longitudinal do septo 230. A fenda 233 se estende a partir de uma superfície a jusante até uma abertura a montante, sensivelmente na forma de um cilindro de revolução, destinada a receber hermeticamente uma extremidade livre do tubo oco 214.
O septo 230 é montado em uma copela rígida 234 formando os meios de reforço/constrição. Como alternativa de realização, a copela é encimado por um anel elasticamente deformável, fazendo parte de meios de reforço/constrição.
Uma descrição mais detalhada dos meios de reforço/constrição 234 é fornecida no documento FR 2 929 123, que pode ser consultado para esse fim.
Deste modo, o conector macho 200 inclui um septo (ou membrana) 230 que é confinado na parte tubular do acoplador distai 240. Isso permite, além de tudo, na posição estável a jusante da vedação um aperto radial do septo 230, e em particular da fenda 233 desse último, realizado por uma parede da parte tubular do acoplador distai 240: uma melhor estanqueidade e constância em contrapressão são obtidas.
Em sua periferia, de preferência em uma extremidade distai, o acoplador distai 240 inclui um meio de travamento 250 fêmea ou macho.
Dando continuidade à descrição, será descrito em mais detalhes o modo de realização de acordo com o qual o conector fêmea 100 inclui um meio de travamento macho à baioneta, enquanto o conector macho 200 inclui um meio de travamento fêmea à baioneta. De forma alguma Isso reflete uma limitação, na medida em que o modo de realização consistente prevê um meio de travamento fêmea no conector fêmea 100, e um meio de travamento macho no conector macho 200 é equivalente e igualmente compreendido pela invenção.
O meio de travamento 250 do conector macho 200 é de preferência complementar ao meio de travamento 150 do conector fêmea 100.
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De acordo com a invenção, quando os meios de travamento 250 são do tipo fêmea, esses são formados de uma superfície iisa 260 que tem uma seção axial invariável em uma parte substancialmente continua do acoplador distai 240, e de um meio de retenção 252 estendido transversalmente.
Os meios de travamento machos 150, portanto, também são constituídos por uma superfície lisa 160 e apresentam um meio de retenção 151 estendido transversalmente, com formas complementares às formas da superfície lisa 260 e do meio de retenção 252 dos meios de travamento fêmeas 250 respectivamente.
Essa forma de realização permite, portanto, facilitar a limpeza dos meios de travamento, na medida em que reduzem as arestas salientes nas superfícies 160, 260 a limpar, contrariamente aos meios de travamento por rosca, cuja utilização é difundida na técnica anterior.
Respondem especialmente a essa definição e, portanto, são compreendidos pela invenção, os meios de travamento à baioneta, por encaixe (isto é, por deformação elástica de um elemento de retenção que se projeta da superfície da parte distal de um dos meios de travamento, seguido da penetração em um orifício complementar provido na superfície da parte distal do outro meio de travamento, vide, por exemplo, a Figura 9), etc.
No caso dos meios de travamento à baioneta, o meio de retenção 151 do meio de travamento macho compreende pelo menos uma saliência estendida transversal mente em direção ao exterior a partir da superfície externa lisa 260. De preferência, o meio de retenção 151 compreende duas saliências, estendidas de ambos os lados do acoplador distai 140 do conector macho 100.
Cada saliência 151 pode ter uma seção circular, quadrada, elíptica, ou qualquer outra seção adaptada para manter eficazmente posicionado o conector macho 100 em relação ao conector fêmea 200.
O meio de retenção do meio de travamento fêmea 250 é constituído de pelo menos um sulco 252 formado em uma superfície 160 de um colar 251. O sulco 252 pode ser atravessante, para então formar uma fenda como ilustrado nas Figuras em anexo, ou parcialmente cego.
O colar 251 é formado integralmente com o invólucro 220. Como alternativa de realização, o colar é unido ao invólucro, por exemplo, por colagem ou soldadura ou ainda por qualquer outro meio que permita a dita instalação. O colar 251 aqui ilustrado se apresenta na forma de um tubo ligado, em uma extremidade proximal, pelas nervuras 260 ao invólucro 220. Deste modo as passagens 261 são coiocadas entre as nervuras 261. Aqui, as nervuras 260 são em número de quatro e uniformemente espaçadas em uma circunferência do colar 251. Como consequência, as passagens são igualmente em número
10/13 de quatro e uniformemente espaçadas na dita circunferência do colar 251. Uma estrutura desse tipo permite uma limpeza perfeita do colar e, portanto, do conector macho 200.
De preferência, o meio de travamento fêmea 250 compreende pelo menos tantos sulcos 252 quanto forem as saliências 151 no meio de travamento macho 150.
Cada sulco 252 apresenta, de preferência, uma extremidade livre que desemboca em uma extremidade distal do colar 251, a outra extremidade estando fechada e provida para formar um batente longitudinal para a saliência 151.
Além disso, os sulcos 252 são dispostos sobre o colar 251 de modo que sua respectiva extremidade livre se encontra à frente de uma saliência 151 quando as extremidades distais 140, 240 dos conectores macho 200 e fêmea 100 são colocadas em contato antes da conexão, como ilustrado na Figura 5.
Assim, durante a conexão dos conectores macho 200 e fêmea 100, cada saliência 151 do meio de travamento macho 150 penetra respectivamente em um sulco 252 do meio de travamento fêmea 250.
Como alternativa (ilustrada nas Figuras 3b e 4b), a parte central 270 do acoplador distai, circundada pelo colar, é rosqueada de maneira a constituir uma entrada conectável do tipo Luer-Lock fêmea. Para isso, a parte distal do colar 251 é encurtada para que a face da parte central 270 possa ser acessada radialmente. Deste modo, será obtido um meio de travamento fêmea que pode ser conectado tanto a um meio de travamento macho 150, como aquele descrito com referência à Figura 2, quanto a um meio de travamento do tipo Luer-Lock macho complementar.
O valor dessa forma de realização é permitir especialmente a conexão do conector 200 a uma seringa que compreende um meio de travamento do tipo Luer-Lock.
Outra vantagem dessa forma de realização é a facilidade de limpeza, já que a superfície interna 260 do colar 251 e a superfície externa 160 compreendendo as saliências 151 são lisas, enquanto a parte rosqueada central 270 pode ser acessada diretamente por um manipulador que queira limpá-la.
Em outra alternativa, (não representada nas Figuras), o meio de travamento fêmea pode incluir um colar compreendendo pelo menos uma saliência projetada a partir de sua superfície interna, complementar a um meio de travamento macho que compreende uma superfície externa lisa onde um sulco (não atravessante) é formado.
Essas formas de realização são vantajosas porque garantem ao operador que os conectores macho 200 e fêmea 100 estão efetivamente bem conectados.
Com efeito, o operador pode verificar visual e mecanicamente se a saliência 151 está exatamente no fundo do sulco 252, o que implica que os tubos 124 e 215 estão efetivamente bem conectados, contrariamente aos conectores convencionais que compreendem meios de travamento rosqueados, os quais não permitem tais verificações.
11/13
O comprimento de um sulco 252, de preferência, equivale no mínimo à distância relativa máxima percorrida pelos conectores 100, 200 quando são conectados por um operador. Essa distância relativa será ainda mais detalhada a seguir.
A largura de um sulco 252 é sensivelmente igual ao diâmetro da saliência 151 correspondente, obtido no sentido transversal á direção de inserção da saliência 151 no sulco 252. Assim, a saliência 151 pode se deslocar longitudinalmente no sulco 252 permanecendo bloqueada transversalmente durante sua inserção no sulco 252.
Se necessário, o sulco 252 terá ainda uma forma curva para manter fixa a saliência 151 no sentido longitudinal quando atingir o batente. Por exemplo, o sulco 252 apresenta uma parte longitudinal 252a, com um comprimento no mínimo equivalente à distância relativa percorrida pelos conectores 100, 200 durante sua conexão, e uma parte transversal 252b, estendida em uma direção sensivelmente perpendicular à direção de inserção das saliências 151.
Como alternativa, o ângulo formado entre a parte transversal 252b e a parte longitudinal 252a do sulco 252 é agudo, para fortalecer a manutenção da saliência 151, e portanto o travamento do conjunto dos conectores 100, 200.
Todavia, qualquer que seja a forma de realização, os sulcos 252 formados em um dado colar 251 são idênticos. Em particular, exibem o mesmo tamanho, forma e orientação, para que as saliências 151 possam penetrar facilmente no sulco 252 associado.
Como alternativa, os sulcos 252 e as saliências 151 associados podem exibir larguras diferentes dois a dois, de modo que uma dada saliência 151 (com um dado diâmetro transversal) não possa penetrar em um sulco 252 que tenha uma largura muito pequena, para assegurar uma função de ajuste.
De acordo com uma forma de realização, a extremidade fechada de cada sulco 252 é adicionalmente provida de um recesso ou sede 253 disposta na extremidade do sulco 252 que serve de batente à saliência 151. Se for o caso, o recesso 253 é deslocado em relação ao eixo do sulco 252, para bloquear transversalmente a saliência 151 no sulco 252, e, assim, aprimorar ainda mais o travamento do conjunto de conectores 100, 200. Por exemplo, quando o sulco 252 é curvo, como especialmente ilustrado nas Figuras 4 e 5, o recesso 253 é disposto na extremidade fechada da parte transversal 252b do sulco 252 e deslocado na direção da extremidade distai em relação ao eixo da dita parte transversal 252.
Fazendo referência às Figuras 5 a 7, serão descritas as interações dos diferentes elementos que foram descritos.
As Figuras 5 e 6 representam os conectores fêmea 100 e macho 200 em uma posição estável a jusante da vedação. Nessa posição, a membrana 130, respectivamente 230, veda hermeticamente a passagem 141, respectivamente 211, de modo que uma
12/13 superfície a jusante da membrana 130, respectivamente, 230, afiora na extremidade a jusante da dita passagem.
Para informação, nessa posição, um manipulador do conector 100, 200 pode facilmente limpar a dita superfície a jusante da membrana para reduzir os riscos de infecções nosocomiais que poderíam resultar de uma limpeza mal feita ou de uma limpeza complexa dessa superfície.
Graças aos meios de travamento 150, 250 e à estrutura dos conectores macho 200 e fêmea 100 de acordo com a invenção, a estanqueidade em contrapressão aumenta acentuadamente, sem prejudicar seu desempenho em termos de conexões/desconexões repetidas. Ademais, a utilização de copelas rígidas 134, 234 impede qualquer expulsão dos septos 130, 230, exceto os conectores 100, 200 de acordo com a invenção sob o efeito de fortes pressões.
Durante uma primeira utilização, o operador limpa a extremidade distai das membranas 130, 230 para eliminar completamente a presença de germes ou de bactérias, bem como os meios de travamento à baioneta 150, 250 (e se for o caso a parte central 270).
E preciso notar, além disso, que a substituição das roscas convencionais pelos meios de travamento à baioneta 150, 250 (e se for o caso, a parte central 270) de acordo com a invenção facilita imensamente a limpeza.
Uma vez realizada a limpeza, o operador coloca em contato os septos respectivos do conector 200 macho e do conector 100 fêmea, como ilustrado na Figura 5, depois conecta o conjunto. Essa conexão entre o conector 100 e o conector 200 é feita através do travamento das saliências 151 do acoplador distai 140 do conector fêmea 100 nos sulcos 252 correspondentes do acoplador distai 240 do conector macho 200.
É notável que, como os acopladores distais 140 e 240 dos dois conectores fêmea 100 e macho 200 são estruturalmente similares (exceto, é claro, seus respectivos meios de travamento), suas respectivas membranas 130, 230 afloram na extremidade distai de seu acoplador distai 140, 240. Assim, o acoplamento/desacoplamento do conector macho 200 e do conector fêmea 100 é realizado em um único movimento axial. Na realidade, mão é mais necessário fixar os acopladores distais 140, 240 dos conectores fêmea 100 e macho 200 antes de começar a empurrar os conectores um contra o outro, essas duas operações sendo realizadas simultaneamente graças, por um lado, à estrutura dos acopladores distais 140, 240, e por outro, aos meios de travamento de acordo com a invenção.
Mais precisamente, o operador posiciona as saliências 151 do conector fêmea 100 em relação aos sulcos 252 correspondentes, depois faz deslizar os conectores 100, 200 um em relação ao outro empurrando o conector fêmea 100, apoiado sobre os meios de manipulação 143 do acoplador distai 140, em direção ao conector macho 200.
13/13
Ao longo dessa manipulação, a extremidade distal do conector macho 200 empurra a extremidade distai da membrana 130 do conector fêmea 100, o que, de um lado, obriga o corpo de membrana 131 a se comprimir, e por outro lado, força a extremidade distai 125 do tubo oco 124 a atravessar, por meio da fenda 133, a espessura de membrana situada na extremidade distai da membrana 130.
Uma vez que a extremidade distai 125 do tubo 124 tenha atravessado a espessura da membrana da extremidade distai da membrana 130, a extremidade distai 125 do tubo
124 estabelece um contato de apoio com o septo 230 do conector 200. A extremidade distai
125 do tubo 124 em seguida empurra o septo 230, de um lado, ao encontro da mola 231 subjacente e, de outro lado, ao encontro do tubo 214 que atravessa então o septo 230 através da fenda 233 que ali existe.
O impulso prossegue até que a extremidade distai 125 do tubo 124 do conector fêmea 100 receba a extremidade distal do tubo 214 do conector macho 200. Em consequência da conexão uma passagem de líquido é realizada entre os conectores macho 200 e fêmea 100.
A distância relativa percorrida pelos conectores 100, 200 ao longo da manipulação é definida pelo comprimento da parte longitudinal 252a dos sulcos 252. Nessa posição final, na qual os conectores 100, 200 são conectados e estão em comunicação fluida, as saliências 151 encontram-se no batente ao fundo da parte longitudinal 252a dos sulcos 252.
O operador então gira os conectores 100, 200 um em relação ao outro para posicionar as saliências 151 na extremidade fechada da parte transversal 252b dos sulcos 252, até alcançar sua sede 253, e travar o conjunto de conectores 100, 200.
Na desconexão, o operador gira os conectores 100, 200 um em relação ao outro no sentido contrário ao sentido do travamento, para retirar as saliências 151 da parte transversal 252b dos sulcos 252, depois separa os conectores 100, 200 com a ajuda do impulso das duas molas. As saliências 151 saem, portanto da parte longitudinal 252a dos sulcos 252, as membranas 130, 230 progressivamente recobrem o tubo 124, 214 de novo respectivamente de maneira hermética e as membranas 130, 230 vedam hermeticamente as respectivas extremidades distais dos conectores 100, 200.
Durante uma conexão ou desconexão, a estanqueidade é assegurada ao longo de toda a operação. Com efeito, a estanqueidade é primeiramente assegurada pelo contato da extremidade distai da membrana 130 no septo 230, depois pelo contato da extremidade distai 125 do tubo oco 124 no septo 230 do conector macho 200 - o dito contato sendo mantido pelo travamento do conjunto de conectores - e finalmente pela inserção do tubo 214 no tubo oco 125,
É preciso esclarecer que a invenção admite a realização de numerosas modificações sem que seu escopo seja desvirtuado.

Claims (14)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Conjunto de conexão segura para um circuito líquido que compreende:
    - um conector macho e um conector fêmea, cada um compreendendo um acoplador proximal e um acoplador distai,
    - o acoplador distai de cada um dos conectores definindo uma passagem e compreendendo uma parte tubular, na qual se estende de maneira coaxial um membro de conexão montado de forma fixa no acoplador proximal, e uma membrana elasticamente deformável, sensivelmente tubular, fechada em uma extremidade distai por uma espessura de membrana e móvel entre uma posição a jusante da vedação, na qual a membrana recobre hermeticamente uma extremidade livre do membro de conexão, e uma posição a montante da conexão, na qual a membrana é atravessada pelo membro de conexão, caracterizado pelo fato de que a parte tubular do acoplador distal do conector macho é adaptada para ser inserida, durante uma conexão, na parte tubular do acoplador distal do conector fêmea, e pelo fato de que, na posição a jusante da vedação, para cada um dos conectores macho e fêmea, a membrana veda hermeticamente a passagem do acoplador distai.
  2. 2. Conjunto de conexão, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a superfície externa da parte tubular do conector fêmea é destituída de rosca.
  3. 3. Conjunto de conexão, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 e 2, caracterizado pelo fato de que, no conjunto de conexão, a superfície externa da parte tubular do conector macho compreende uma rosca de maneira a constituir uma entrada conectável do tipo Luer-Lock.
  4. 4. Conjunto de conexão, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que, no conjunto de conexão, o membro de conexão macho e o membro de conexão fêmea são tubos ocos, e o tubo oco do conector macho é adaptado para ser inserido no tubo oco do conector fêmea.
  5. 5. Conjunto de conexão, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que, no conjunto de conexão, a superfície externa da parte tubular do acoplador distai de cada conector macho e fêmea é lisa e de seção axial invariável em uma parte substancialmente contínua e inclui um meio de retenção estendido transversalmente, a dita superfície e o dito meio de retenção formando um meio de travamento macho ou fêmea.
  6. 6. Conjunto de conexão, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que, no conjunto de conexão, o meio de retenção do meio de travamento macho compreende pelo menos uma saliência estendida transversalmente a partir da superfície lisa em relação ao eixo longitudinal do acoplador.
    2/2
  7. 7. Conjunto de conexão, de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 e 6, caracterizado pelo fato de que, no conjunto de conexão, o meio de travamento macho inclui duas saliências estendidas de ambos os lados do acoplador, em direções opostas.
  8. 8. Conjunto de conexão, de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 7, caracterizado pelo fato de que, no conjunto de conexão, o meio de retenção do meio de travamento fêmea compreende pelo menos um sulco formado na superfície de um colar e destinado a receber a saliência do meio de travamento macho.
  9. 9. Conjunto de conexão, de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 8, caracterizado pelo fato de que, no conjunto de conexão, o sulco é curvo.
  10. 10. Conjunto de conexão, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que, no conjunto de conexão, a colar se estende apenas em uma parte do acoplador.
  11. 11. Conjunto, de acordo com as reivindicações 3 e 10 em combinação, caracterizado pelo fato de que, no conjunto de conexão, as roscas se estendem sobre a superfície do tubo que não é recoberta pelo colar.
  12. 12. Conjunto de conexão, de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 11, caracterizado pelo fato de que, no conjunto de conexão, o colar é perfurado em uma extremidade proximal.
  13. 13. Conjunto de conexão, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que a membrana inclui uma fenda na espessura da membrana disposta para ser atravessada pelo membro de conexão posicionada a montante da conexão.
  14. 14. Utilização de um conjunto, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13> caracterizada pelo fato de que compreende as etapas de:
    - limpar a membrana;
    - posicionar as extremidades proximais dos conectores machos e fêmeas, de modo que suas respectivas membranas estejam em contato, e que os dois conectores tenham seus eixos longitudinais reunidos, para criar uma junção hermética dos dois conectores;
    - inserir o conector macho no conector fêmea, de modo que o membro de conexão do conector macho fique conectada à membro de conexão do conector fêmea; e
    - travar o conjunto.
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