BR112012000513B1

BR112012000513B1 - Cilindro de secagem rotativo.

Info

Publication number: BR112012000513B1
Application number: BR112012000513-8A
Authority: BR
Inventors: Fabio Mammoli
Original assignee: Ammann Italy S.P.A.
Priority date: 2009-07-09
Filing date: 2010-07-05
Publication date: 2019-05-21
Also published as: BR112012000513A2; WO2011004315A1; PT2281945E; US20120131812A1; PL2281945T3; AU2010269927B2; RU2525090C2; AU2010269927A1; US9243373B2; ES2377104T3; EP2281945A1; RU2012104534A; CN102472022A; ATE536442T1; EP2281945B1; CN102472022B

Abstract

cilindro de secagem rotativo a presente invenção refere-se a um cilindro de secagem rotativo (1) para instalações para a produção de macadames betuminosos, prolongando-se ao longo de um eixo principal (2). o cilindro de secagem (1) compreende um queimador (7), conectado ao cilindro, que gera uma chama (9) que se prolonga dentro do cilindro (1). o cilindro de secagem (1) compreende internamente uma estrutura de blindagem em forma de tubo (10) tendo um eixo de extensão que é substancialmente paralelo com o eixo principal (2) e se prolongando a partir do queimador (7) de modo que, na prática, a chama (9) é pelo menos principalmente confinada no interior da estrutura de blindagem (10), existindo, desse modo, um anel de separação (12) entre a estrutura de blindagem (10) e a superfície interna (13) do cilindro de secagem (1). a estrutura de blindagem (10) compreende uma pluralidade de concavidades (17) que faceiam em direção à superfície interna (13) do cilindro de secagem (1) para contenção, na prática, do material sendo seco. a estrutura de blindagem (10) é pelo menos principalmente produzida de materiais condutores de calor.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para CILINDRO DE SECAGEM ROTATIVO.

[001] A presente invenção refere-se a um cilindro de secagem do tipo para instalações para a produção de macadames betuminosos.

[002] A presente invenção cobre todos os tipos de cilindros de secagem usados em instalações para a produção de macadames betuminosos. Os cilindros de secagem, na instalação, são usualmente designados para secar agregados para remover a umidade presente nos mesmos e torná-los mais adequados para mistura com betume líquido.

[003] No presente, os cilindros de secagem da técnica anterior têm uma extremidade de alimentação para os materiais a serem secos e uma extremidade de retirada para os materiais secos. O cilindro de secagem usualmente tem um eixo de extensão que é angulado em relação ao solo para promover movimento dos materiais a serem secos de uma extremidade para a outra, isto é, de à montante para à jusante. [004] Portanto, a extremidade à montante está adicionalmente acima da extremidade à jusante, e a extremidade à montante é a extremidade de alimentação para os materiais a serem secos.

[005] Os materiais a serem secos são inseridos no cilindro através da extremidade de alimentação, são aquecidos para produzir a umidade presente nos mesmos, evaporam e, em seguida, são alimentados para fora do cilindro de modo que eles podem ser misturados com betume. É usualmente também possível inserir no cilindro (a uma seção predeterminada do cilindro) material reciclado obtido, por exemplo, por corte existente em superfícies de estrada.

[006] Dentro do cilindro, os materiais a serem secos são aquecidos por um queimador conectado a uma extremidade do cilindro que cria a chama dentro do cilindro em direção à extremidade oposta a qual o queimador é conectado. Os vapores de exaustão produzidos pelo

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2/14 queimador fluem ao longo do cilindro total em direção à extremidade oposta que a qual o queimador é conectado, em seguida, vem para fora do cilindro através de referida extremidade.

[007] Dependendo se ou não a extremidade de alimentação é a extremidade a qual o queimador é conectado, ou a outra extremidade, o cilindro é usado em dois modos diferentes: no modo co-corrente (em que a direção de alimentação dos vapores e dos materiais a serem secos é a mesma), ou em contracorrente (em que a direção de alimentação dos vapores é oposta àquela dos materiais a serem secos). Em qualquer modo de operação a chama, gerada pelo queimador durante uso do cilindro de secagem, se prolonga paralela com o eixo de extensão do cilindro a partir do queimador em direção à outra extremidade do cilindro, tendo um comprimento predeterminado.

[008] Dois tipos de troca de calor são criados dentro do cilindro de secagem durante uso. O primeiro ocorre na parte do cilindro através da qual os vapores passam onde calor é transmitido (por convecção) a partir dos vapores para os materiais sendo secos. O segundo ocorre na parte do cilindro mais próxima à chama, onde calor é transmitido a partir da chama em direção aos materiais sendo secos (por radiação) e entre os materiais (por condução).

[009] Ambos os tipos de troca de calor são usualmente promovidos pelo fato que os materiais a serem secos são se movem, dentro do cilindro de secagem, mesmo em uma direção substancialmente a um ângulo reto em relação ao solo, graças à presença dentro do cilindro de lâminas distribuídas na superfície interna do cilindro, que gira junto com o cilindro sobre o eixo de extensão. Estas lâminas coletam os materiais a serem secos e os transportam ao longo da superfície interna do cilindro (durante rotação do cilindro) até que a gravidade faça os materiais a serem secos saírem das lâminas e caírem dentro do cilindro.

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3/14 [0010] Portanto, os materiais a serem secos são submetidos a dois tipos principais de movimento. O primeiro é a partir da extremidade de alimentação (à montante) em direção à extremidade de retirada (à jusante), e o segundo é em uma direção substancialmente em um ângulo reto em relação ao solo dentro do cilindro de secagem, produzindo um efeito de chuveiro.

[0011] As lâminas dentro do cilindro são principalmente de dois tipos. As lâminas do primeiro tipo têm uma boca cuja largura é significantemente maior do que a profundidade. Aquelas do segundo tipo têm uma boca cuja largura é usualmente comparável (a mesma como ou levemente menor do que/maior do que) à profundidade. As primeiras lâminas são conectadas à zona do cilindro em que trocas de calor ocorrem entre os vapores e materiais. Nesta zona, as lâminas moldadas conforme descrito criam um efeito de chuveiro muito intenso em que muitos dos materiais contidos nas lâminas caem, devido a gravidade, dentro do cilindro.

[0012] Em contraste, o segundo tipo de lâmina é conectado à zona na chama, onde trocas de calor ocorrem entre a chama e os materiais. Nesta zona, as lâminas moldadas conforme descrito são designadas para limitar o efeito de chuveiro na chama, visto que elas podem alcançar o ponto de rotação mais alto tendo descarregado com o efeito de distribuição mesmo menor do que 20% do material inicialmente carregado.

[0013] Esta tecnologia da técnica anterior tem várias desvantagens. [0014] Primeiro, os materiais sendo secos que acidentalmente passam através da chama participam na combustão que gera a chama e, ao mesmo tempo, causam distúrbio na chama.

[0015] Em particular, se os materiais a serem secos incluem material cortado (contendo betume), sua exposição à altas temperaturas presentes na chama resulta na formação de compostos

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4/14 voláteis que, saindo do cilindro junto com os vapores de exaustão, podem ser tóxicos para o ambiente externo e para os seres vivos que os respiram.

[0016] Ao mesmo tempo, os materiais a serem secos causam distúrbio na chama, também criando problemas relacionados à direção de propagação de calor e nas trocas de calor com os materiais a serem secos, piorando, desse modo, o desempenho do cilindro como um todo. [0017] Nesta situação a técnica proposta que forma a base da presente invenção é proporcionar um cilindro de secagem que supere as desvantagens acima mencionadas.

[0018] Em particular, a presente invenção tem uma técnica proposta para proporcionar um cilindro de secagem que minimize a produção de substâncias tóxicas nocivas ao ambiente e aos seres vivos.

[0019] A presente invenção também tem uma técnica proposta para proporcionar um cilindro de secagem que é mais eficiente em termos de distribuição de calor dentro do cilindro e em termos das trocas de calor com os materiais sendo secos.

[0020] A técnica proposta especificada e os objetivos indicados são substancialmente alcançados por um cilindro de secagem conforme descrito nas reivindicações em anexo.

[0021] Características adicionais e as vantagens da presente invenção são mais aparentes na descrição detalhada preferida, nãolimitando a modalidade de um cilindro de secagem ilustrado nos desenhos acompanhantes, em que:

- A figura 1 é uma vista lateral do cilindro de secagem produzido de acordo com a presente invenção;

- A figura 2 é uma vista frontal axial do cilindro de secagem produzido de acordo com a presente invenção visto a partir da direita em relação à figura 1;

- A figura 3 é um corte transversal do cilindro de secagem da

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5/14 figura 2 de acordo com a linha III - III;

- A figura 4 é um corte transversal axonométrico do cilindro de secagem da figura 2 de acordo com a linha III - III;

- A figura 5 é um corte transversal do cilindro de secagem da figura 1 de acordo com a linha V - V, com partes antecedentes cortadas para clareza;

- A figura 6 é uma vista axonométrica de um detalhe ampliado do cilindro de secagem da figura 4 indicado pela seta VI;

- A figura 7 mostra o cilindro de secagem da figura 3 com o queimador que na prática gera a chama.

[0022] Com referência aos desenhos acompanhantes, o numeral 1 denota como um todo um cilindro de secagem produzido de acordo com a presente invenção.

[0023] O cilindro de secagem 1 de acordo com a presente invenção normalmente se prolonga ao longo de um eixo principal 2 entre duas extremidades opostas: uma primeira extremidade 3 e uma segunda extremidade 4. O eixo principal é angulado, durante uso do cilindro, relativo ao solo, promovendo, desse modo, a passagem do material a ser seco de uma extremidade para a outra. O material a ser seco entra no cilindro de secagem 1 a partir da extremidade mais alta acima do solo e, portanto, à montante relativa à direção de alimentação de material 5 no cilindro, e sai da outra, extremidade à jusante. O cilindro de secagem 1 tem uma superfície interna 13 através da qual os materiais sendo secos estão em contato com o cilindro de secagem 1.

[0024] O cilindro de secagem 1 normalmente compreende um queimador 7, conectado na segunda extremidade 4 do cilindro de secagem 1, e que tem uma boca 8 da qual, na prática, uma chama 9 sai e se prolonga no cilindro em direção à primeira extremidade 3 (figura 7). [0025] Durante uso do cilindro de secagem 1, a segunda extremidade 4 pode estar posicionada à montante ou à jusante da

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6/14 primeira, dependendo dos requerimentos. Em particular, se a segunda extremidade 4 é à montante, o cilindro de secagem 1 opera no modo co-corrente. Em contraste, se a segunda extremidade 4 é à jusante, o cilindro opera no modo em contracorrente. A modalidade ilustrada na figura 2 mostra um cilindro de secagem 1 produzido para operação em modo em contracorrente, mas alternativamente, com modificações adequadas, ele pode ser usado para operação co-corrente.

[0026] De acordo com a presente invenção, o cilindro de secagem 1 internamente compreende uma estrutura de blindagem em forma de tubo 10, conectada ao cilindro de secagem 1 por meio de conexão 11, e que tem um eixo de extensão substancialmente paralelo com o eixo principal 2. A estrutura de blindagem 10 se prolonga de uma seção do cilindro no queimador 7 em direção à primeira extremidade 3, e tem um comprimento predeterminado de modo que, na prática, a chama 9 é pelo menos principalmente confinada dentro da estrutura de blindagem 10. Desse modo, um anel de separação 12 é criado entre a estrutura de blindagem 10 e a superfície interna 13 do cilindro de secagem 1 de modo que um material sendo seco pode passar no referido anel (de acordo com a modalidade preferida da presente invenção, todo o material sendo seco passa no anel de separação).

[0027] A estrutura de blindagem 10 tem uma pluralidade de concavidades 17 faceando em direção à superfície interna 13 do cilindro de secagem 1 para contenção, na prática, do material sendo seco a medida que ele passa através do cilindro. A estrutura de blindagem 10 é produzida de materiais condutores de calor que promovem a passagem de calor em direção ao anel de separação 12. A estrutura é, portanto, designada para transmitir calor em direção ao anel de separação 12 e para blindar a chama 9 do material sendo seco que está em trânsito no anel de separação 12, impedindo o material de fazer contato com a chama 9 (conforme descrito em maiores detalhes abaixo).

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7/14 [0028] A figura 1 mostra um cilindro de secagem 1 em que os materiais a serem secos entram no lado esquerdo do cilindro e saem do lado direito.

[0029] Ao longo do cilindro existe outra alimentação 14 para o material cortado ou outro material reciclado.

[0030] A figura 1 também mostra anéis de suporte 15 para fazer o cilindro de secagem 1 girar sobre seu eixo principal de extensão 2.

[0031] Na modalidade preferida ilustrada na figura 5, a estrutura de blindagem 10 compreende uma pluralidade de elementos em forma de ladrilho encurvados 16, cada um tendo uma parte côncava formando uma das 17 delimitados por duas bordas laterais 18, e uma extensão linear substancialmente paralela com o eixo principal 2 do cilindro de secagem 1. Estes elementos em forma de ladrilho encurvados 16 são posicionados lado a lado de modo que a borda lateral 18 de um é adjacente à borda lateral 18 de outro elemento, e de modo que juntos os elementos em forma de ladrilho encurvados 16 formam a estrutura de blindagem 10.

[0032] Cada elemento em forma de ladrilho encurvado 16 pode compreender uma peça única que se prolonga sobre o comprimento total da estrutura de blindagem 10, ou preferivelmente (conforme ilustrado na figura 4), uma pluralidade de peças 19 estiradas perto e seguindo entre si de modo que a extensão linear de cada uma é paralela com o eixo principal 2. Na modalidade preferida ilustrada na figura 4, cada elemento em forma de ladrilho encurvado 16 compreende três peças idênticas 19, cada uma presa (pelo meio de conexão 11) nos dois pontos à superfície interna 13 do cilindro de secagem 1. O meio de conexão 11 vantajosamente compreende pelo menos dois suportes em forma de L 20 e 21 para cada ponto de prendimento, cada um tendo duas extremidades.

[0033] Cada um dos dois suportes 20 e 21 tem uma primeira

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8/14 extremidade 22 e 23 respectivamente soldadas na superfície interna 13 do cilindro de secagem 1, e ao elemento em forma de ladrilho encurvado 16, enquanto que as segundas extremidades 24 e 25 dos dois suportes 20 e 21 são superpostas de modo que elas podem ser presas entre si usando primeiros parafusos 26 (figura 5).

[0034] Na figura 5, as bordas 18 dos elementos em forma de ladrilho encurvados 16 estão faceando em direção à superfície interna 13 do cilindro, e são adjacente entre si, formando, desse modo, a estrutura tubular de blindagem 10 que contém a chama 9 durante uso do cilindro de secagem 1. Portanto, conforme já indicado, esta estrutura impede os materiais sendo secos de interferirem com a chama 9, confinando-a dentro do anel de separação 12. Na modalidade ilustrada na figura 5, entre duas bordas adjacentes 18 dos elementos em forma de ladrilho encurvados 16 existe um espaço livre 27. Isto permite a expansão dos elementos em forma de ladrilho encurvados 16 devido ao calor gerado pela chama 9 durante uso, bem como facilitando a evacuação a partir do anel de separação 12 de quaisquer vapores ou outros compostos voláteis que podem ser formados. O espaço livre 27 é dimensionado de modo que, na prática, o material sendo seco não passa através de dele a partir do anel de separação 12 em direção à chama 9, e faz contato com a chama.

[0035] Vantajosamente, alguns elementos em forma de ladrilho encurvados 16 podem cada um compreender duas partes separadas, uma primeira parte fixada 28 presa à superfície interna 13 do cilindro de secagem 1, e uma segunda parte móvel 29 presa à primeira parte pelo meio de conexão removível 30. Esta configuração particular é útil durante a montagem do cilindro de secagem 1, e durante substituição de partes dentro do anel de separação 12. Desde que existem duas partes separadas, é possível, pela remoção da segunda parte móvel 29, ganhar acesso ao anel de separação 12. Somente desse modo pode a

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9/14 estrutura de blindagem 10 ser totalmente montada ou quaisquer partes danificadas substituídas. Na figura 5 três dos elementos em forma de ladrilho encurvados 16 têm esta divisão entre uma primeira parte fixada 28 soldada a um dos suportes 21 e uma parte móvel 29. O elemento em forma de ladrilho encurvado 16 é preferivelmente dividido nas duas partes em uma linha paralela com o eixo principal de extensão 2 e que divide o elemento em forma de ladrilho encurvado 16 em duas partes simétricas. O meio de conexão removível 30 que mantém as duas partes de cada elemento em forma de ladrilho encurvado 16 são vantajosamente segundos parafusos.

[0036] Os elementos em forma de ladrilho encurvados 16 são produzidos de materiais condutores de calor, preferivelmente aço carbono e/ou aço inoxidável, que são resistentes à altas temperaturas. [0037] Dentro do anel de separação 12 existe uma pluralidade de lâminas de recipiente 31 montadas na superfície interna 13 do cilindro de secagem 1. Estas lâminas de recipiente 31 são distribuídas radialmente ao longo da superfície interna 13 do cilindro de secagem 1 pelo menos na estrutura de blindagem 10, e têm uma boca de alimentação 32 e uma profundidade de carregamento 33. Vantajosamente, a boca de alimentação 32 pode ter uma largura, na direção radial relativa ao eixo principal 2, que é significantemente maior do que a profundidade 33 das lâminas. Isto simplifica a estrutura das lâminas que são mais abertas do que aquelas normalmente usadas nos cilindros de secagem na chama 9, de modo que os materiais sendo secos contidos nas lâminas, devido a rotação do cilindro de secagem, caem logo que possível na estrutura de blindagem 10 nas concavidades 17 formadas pelos elementos em forma de ladrilho encurvados 16. Desse modo, os elementos sendo secos permanecem na estrutura de blindagem 10 por um longo tempo, absorvendo calor o mais possível.

[0038] As lâminas de recipiente 31 são presas à superfície interna

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10/14 do cilindro de secagem 1, e podem ser posicionadas paralelas com o eixo principal 2, e distribuídas radialmente em relação ao eixo principal 2 (figura 4). Em uma modalidade alternativa, não ilustrada, as lâminas de recipiente 31 podem ser presas à superfície interna 13 de tal modo que elas não estão em um ângulo ao eixo principal 2. Em adição, as lâminas de recipiente 31 podem compreender uma peça única, que se prolonga sobre o comprimento total da estrutura de blindagem 10, ou somente parte dela, ou, preferivelmente, compreende duas ou mais peças seguintes entre si posicionadas ao longo da mesma linha de extensão. Na modalidade preferida ilustrada na figura 4, cada lâmina 31 compreende duas ou mais peças seguintes entre si e paralelas com o eixo principal 2 de extensão do cilindro de secagem 1. Na modalidade ilustrada na figura 5, cada lâmina de recipiente 31 é presa à superfície interna 13 do cilindro de secagem 1 em cada elemento em forma de ladrilho encurvado 16. Vantajosamente, conforme ilustrado na figura 5, cada lâmina de recipiente 31 é presa à superfície interna 13 do cilindro de secagem 1 por meio0 dos suportes 20 e 21 soldados à superfície interna 13 do cilindro de secagem 1. Vantajosamente, cada lâmina de recipiente 31 é presa aos suportes 20 por meio de terceiros parafusos 34. Observando-se a figura 5, pode ser visto como a estrutura de blindagem 10 e o anel de separação 12 são substancialmente radialmente divididos em setores 35, cada setor 35 compreendendo um elemento em forma de ladrilho encurvado 16, uma lâmina de recipiente 31 e os correspondentes suportes 20 e 21.

[0039] Entre a primeira extremidade 3 e o anel de separação 12, e perto do último, vantajosamente existe uma montagem de lâmina 36 compreendendo um conjunto de lâminas de inserção 37 conectadas à superfície interna 13 do cilindro de secagem 1 para inserção dos materiais sendo secos no anel de separação 12 (figura 6).

[0040] Cada uma das lâminas de inserção 37 formam uma câmara

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11/14 de contenção interna 38 fechada no lado 39 faceando em direção à primeira extremidade 3 e aberta no lado faceando em direção à segunda extremidade 4, desse modo, na prática, facilitando a inserção dos materiais sendo secos no anel de separação 12.

[0041] Na modalidade ilustrada, cada lâmina de inserção 37 principalmente compreende duas partes: uma primeira, parte de contenção 40 com uma porção 41 presa à superfície interna 13, e uma porção 42 se projetando da mesma, junto com a superfície interna do cilindro formando a câmara de contenção interna 38 da lâmina de inserção 37, e uma segunda, parte lateral 39 conectando a porção projetante 42 da lâmina de inserção 37 à superfície interna 13, fechando, desse modo0, a lâmina de inserção 37 no lado 39 da lâmina de inserção 37 faceando em direção à primeira extremidade 3.

[0042] Entre a montagem de lâmina 36 e o anel de separação 12 existem também preferivelmente meios de impulso 43 para transporte do material sendo seco a partir da montagem de lâmina 36 em direção ao anel de separação 12.

[0043] Estes meios de impulso 43 compreendem uma pluralidade de painéis 44 tendo uma superfície de extensão principal 45, que são conectados à superfície interna 13 do cilindro de secagem 1, e distribuídos circunferencialmente ao longo da superfície interna 13 do cilindro de secagem 1. Cada painel 44 preferivelmente se prolonga de acordo com uma trajetória com extensão espiral relativa ao eixo principal 2, e é posicionado de tal modo que ele é angulado em direção ao anel de separação 12 durante a etapa de rotação do cilindro 1 em que o painel 44 se move para cima, facilitando, desse modo, a passagem de material no anel de separação 12. Na modalidade preferida ilustrada na figura 6, cada painel é conectado à superfície interna 13 do cilindro de secagem 1, e tem sua superfície de extensão principal 45 substancialmente em um ângulo reto à superfície interna

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13.

[0044] O restante do cilindro de secagem 1, de acordo com a presente invenção, tem muitas características similares àquelas da técnica anterior. A figura 4 mostra como na primeira extremidade 3 existe uma montagem de aleta de alimentação 46 para promoção da alimentação de material no cilindro graças à rotação do cilindro.

[0045] À jusante de referida montagem de aleta existem lâminas de alimentação 47 de vários tipos que promovem a re-mistura do material dentro do cilindro de secagem 1, e criam o efeito de chuveiro acima mencionado.

[0046] À jusante das lâminas de alimentação 47 e à montante da montagem de lâmina 36 (descrita acima) existe uma zona de mistura 48 para os agregados e material cortado, designada para misturar agregados quentes com o material cortado. O último entra no cilindro de secagem 1 através de aberturas (não ilustradas) que são radiais relativas ao eixo principal 2 do cilindro, produzido na superfície interna 13 do cilindro na zona de mistura 48. Cada abertura é produzida por meio de um canal de inserção específico 60. Na segunda extremidade 4 existem lâminas de retirada 49 que transportam o material seco para o exterior do cilindro onde ele será misturado com betume.

[0047] O uso do cilindro de secagem 1 deriva imediatamente do que é descrito acima. Em particular, o cilindro é produzido para girar ao longo do eixo principal de extensão 2 e os materiais a serem secos entram no cilindro, auxiliados pela montagem de aleta de alimentação 46, através da primeira extremidade 3 no caso de operação em contracorrente (caso ilustrado), ou a partir da segunda extremidade 4 no caso de operação co-corrente; os materiais são movidos em direção à extremidade de alimentação graças ao efeito combinado de angulação, rotação e as lâminas. Em particular, os materiais sendo secos fluem ao longo do cilindro de secagem 1 passando através da

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13/14 zona 48 para mistura com o material cortado, em seguida, entram na montagem de lâmina 36 que facilita a alimentação no anel de separação

12. Tas lâminas de inserção 37 das quais a montagem de lâmina 36 é composta facilita a alimentação do material no anel de separação 12 graças a seu lado aberto, faceando em direção à segunda extremidade

4. Os materiais em seguida, saem das lâminas 37 (em direção à segunda extremidade 4) e, graças a presença dos painéis 44, são impulsionados no anel de separação 12.

[0048] Dentro do anel de separação 12, os materiais sendo secos são carregados nas lâminas de recipiente 31 que giram com o cilindro de secagem 1. Em um ponto predeterminado, a rotação da lâmina de recipiente 31 relativa ao eixo principal 2 e gravidade impulsionam os materiais sendo secos para fora das lâminas de recipiente 31, fazendo os mesmos caírem nos elementos em forma de ladrilho encurvados 16 que os coletam nas concavidades 17.

[0049] Desse modo, os materiais fluem por um período predeterminado de tempo dependendo da velocidade de rotação, nos elementos em forma de ladrilho encurvados 16, em contato direto com os mesmos e recebendo diretamente o calor transmitido pela chama 9 através dos elementos em forma de ladrilho encurvados 16. Os materiais em seguida caem dentro do anel de separação 12 e são novamente coletados pelas lâminas de recipiente 31 que são carregadas com os materiais de modo que elas podem liberá-los nos elementos em forma de ladrilho encurvados 16. Este processo é repetido até que os materiais alcançam a segunda extremidade 4 onde eles são alimentados para fora do cilindro de secagem 1 com o auxílio das lâminas de retirada 49.

[0050] A presente invenção traz vantagens importantes.

[0051] Primeiro, a estrutura de blindagem impede os materiais sendo secos de fazerem contato com a chama e gerando gases que

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14/14 são nocivos para o ambiente e seres vivos. Os materiais sendo secos passam através do anel de separação, evitando qualquer contato com a chama.

[0052] Segundo, a estrutura de blindagem produzida de materiais condutores de calor promove a condução do calor a partir da chama aos materiais sendo secos, garantindo altas temperaturas dentro do anel de separação.

[0053] Em particular, os vazados da estrutura de blindagem juntos com as lâminas de recipiente garantem contato entre os materiais sendo secos e a estrutura de blindagem, aperfeiçoando a transmissão de calor e, portanto, o desempenho do secor: graças a isto, é possível construir um cilindro de secagem que é mais curto do que os cilindros da técnica anterior, garantindo a mesma quantidade de calor transmitida aos materiais sendo secos, e, portanto, a mesma produtividade.

[0054] Ou, o comprimento do cilindro de secagem sendo igual àquele dos cilindros da técnica anterior, o cilindro de secagem de acordo com a presente invenção permite um aumento na produtividade, permitindo operação em velocidades mais altas graças a eficiência aperfeiçoada do cilindro de secagem em termos de transmissão de calor.

[0055] Deve também ser notado que a presente invenção é relativamente fácil de produzir e que mesmo o custo ligado a implementação da invenção não é muito alto.

[0056] A invenção descrita acima pode ser modificada e adaptada em vários modos sem, desse modo, fugir do escopo do conceito inventivo.

[0057] Além disso, todos os detalhes da invenção podem ser substituídos com outros elementos técnicos equivalentes e na prática de todos os materiais usados, bem como as formas e dimensões dos vários componentes, podem variar de acordo com os requerimentos.

Claims

1. Cilindro de secagem rotativo (1) para instalações para a produção de macadames betuminosos, o cilindro se prolongando entre uma primeira extremidade (3) e uma segunda extremidade (4) oposta à primeira, ao longo de um eixo principal (2) que é assentado em um ângulo em relação ao solo, e tendo uma superfície interna (13); o cilindro de secagem (1) compreende um queimador (7), conectado ao cilindro na segunda extremidade (4), e gerando uma chama (9) que se prolonga dentro do cilindro em direção à primeira extremidade (3) e uma pluralidade de lâminas de recipiente (31) montadas na superfície interna (13) do cilindro; o cilindro sendo caracterizado pelo fato de que ele compreende internamente uma estrutura de blindagem em forma de tubo (10), conectada ao cilindro de secagem (1) pelo meio de conexão (11), tendo um eixo de extensão substancialmente paralelo com o eixo principal (2) e se prolongando a partir do queimador (7) em direção à primeira extremidade (3) por um comprimento predeterminado de modo que, na prática, a chama (9) é pelo menos principalmente confinada no interior da estrutura de blindagem (10), o cilindro também compreendendo um anel de separação (12) entre a estrutura de blindagem (10) e a superfície interna (13) do cilindro de secagem (1) de modo que o material sendo seco possa passar no anel de separação (12), em que as lâminas de recipiente (31) estão dentro do anel de separação (12), e são montadas na superfície interna (13) do cilindro pelo menos no anel de separação (12); a estrutura de blindagem (10) compreendendo uma pluralidade de concavidades (17) que faceiam em direção à superfície interna (13) do cilindro de secagem (1) para contenção, na prática, do material sendo seco e a estrutura de blindagem (10) sendo pelo menos principalmente produzida de materiais condutores de calor.

2. Cilindro de secagem (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a estrutura de blindagem (10)

Petição 870190002435, de 09/01/2019, pág. 17/30

2/3 compreende uma pluralidade de elementos em forma de ladrilho encurvados (16), cada um tendo uma parte côncava formando uma das concavidades (17) delimitada por duas bordas laterais (18); os elementos em forma de ladrilho encurvados (16) sendo posicionados lado a lado de modo que a borda lateral (18) de um é adjacente à borda lateral (18) de outro elemento, e de modo que juntos os elementos em forma de ladrilho encurvados (16) formam a estrutura de blindagem (10).

3. Cilindro de secagem (1), de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o meio (11) para conexão da estrutura de blindagem (10) à superfície interna (13) do cilindro de secagem (1) compreende pelo menos um suporte para cada elemento em forma de ladrilho encurvado (16).

4. Cilindro de secagem (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a estrutura de blindagem (10) é produzida de aço carbono e/ou aço inoxidável.

5. Cilindro de secagem (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que as lâminas de recipiente (31) são distribuídas radialmente ao longo da superfície interna (13) do cilindro de secagem (1) pelo menos na estrutura de blindagem (10), e compreende uma boca de alimentação (32) e uma profundidade de carregamento (33), a boca de alimentação (32) tendo uma largura na direção radial relativa ao eixo principal (2) que é significantemente maior do que a profundidade das lâminas.

6. Cilindro de secagem (1), de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que cada uma das lâminas de recipiente (31) é posicionada paralela com o eixo principal (2) ou assentada em um ângulo ao mesmo, e compreende uma peça única que se prolonga sobre o comprimento total da estrutura de blindagem (10), ou somente parte do mesmo, ou compreende duas ou mais peças seguindo entre si dispostas ao longo da mesma linha de extensão.

Petição 870190002435, de 09/01/2019, pág. 18/30

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7. Cilindro de secagem (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que entre a primeira extremidade (3) e o anel de separação (12) e próximo ao último existe uma montagem de lâmina (36) compreendendo um conjunto de lâminas de inserção (37) conectadas à superfície interna (13) do cilindro de secagem (1) para inserção dos materiais sendo secos no anel de separação (12); cada uma das lâminas de inserção (37) formando uma câmara de contenção interna (38).

8. Cilindro de secagem (1), de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a câmara de contenção (38) de cada lâmina de inserção (37) é fechada no lado (39) que faceia em direção à primeira extremidade (3) e aberta no lado que faceia em direção à segunda extremidade (4), desse modo, na prática, facilitando a inserção dos materiais sendo secos no anel de separação (12).

9. Cilindro de secagem (1), de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que entre a montagem de lâmina (36) e o anel de separação (12) existem também meios de impulso (43) para transporte do material sendo seco a partir da montagem de lâmina (36) em direção ao anel de separação (12).

10. Cilindro de secagem (1), de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que os meios de impulso (43) compreendem uma pluralidade de painéis (44) tendo uma superfície de extensão principal (45), os painéis sendo conectados à superfície interna (13) do cilindro de secagem (1) e posicionados não longo da superfície interna (13) do cilindro de secagem (1); cada painel sendo angulado em direção ao anel de separação (12) preferivelmente de acordo com uma trajetória com extensão espiral relativa ao eixo principal (2), facilitando, desse modo, a passagem de material no anel de separação (12).