BR112012000280B1 - "processo para preparar um precursor halogenado de uma alquenona, e, método para a fabricação de uma alquenona" - Google Patents

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Description

(54) Título: PROCESSO PARA PREPARAR UM PRECURSOR HALOGENADO DE UMA ALQUENONA, E, MÉTODO PARA A FABRICAÇÃO DE UMA ALQUENONA (51) Int.CI.: C07C 45/45; C07C 49/175; C07C 49/255 (30) Prioridade Unionista: 06/07/2009 EP PCT/EP2009/058525, 07/01/2010 EP 10150234.2 (73) Titular(es): SOLVAY SA (72) Inventor(es): MAX JOSEF BRAUN; STEFAN PALSHERM; UTA CLAASSEN “PROCESSO PARA PREPARAR UM PRECURSOR HALOGENADO DE UMA ALQUENONA, E, MÉTODO PARA A FABRICAÇÃO DE UMA ALQUENONA”
Este pedido reivindica prioridade ao PCT/EP2009/058525 depositado aos 6 de Julho de 2009 e ao EP-10150234.2 depositado aos 7 de Janeiro de 2010, cujos conteúdos inteiros destes pedidos são aqui incorporados como referências para todos os propósitos.
A presente invenção refere-se a um processo para preparar precursores halogenados de uma alquenona na presença de solventes específicos e também se refere a um processo para preparar alquenonas.
Alquenonas halogenadas, tal como 4-etóxi-1,1,1 -trifluoro-3butenona (ETFBO), são blocos de construção em síntese química, como revelado, por exemplo em Patente U.S. de N° 5.708.175. Podem ser preparadas pela reação de um cloreto de ácido com um vinil-éter na presença de uma base, como descrito na Patente U.S. acima mencionada, um solvente.
WO 03/066558 revela a produção de alquenonas a partir de vinil-éteres e haletos de ácido ou anidridos de ácido na presença de sais de ônio. No caso da adição de anidrido trifluoro-acético em etil-vinil-éter, ambas a adição de etil-vinil-éter em um meio de reação contendo anidrido trifluoroacético e a adição de anidrido trifluoro-acético em um meio de reação contendo etil-vinil-éter são descritas.
WO 2004/108647 revela i.a. a produção simplificada de alquenonas compreendendo adição de haletos de ácido carboxílico em viniléteres. Nos exemplos, cloreto de trifluoro-acetila é adicionado em etil-viniléter.
Um objetivo da presente invenção é fornecer um processo aperfeiçoado para a preparação de precursores halogenados de alquenonas. Outro objetivo da presente invenção é fornecer um processo aperfeiçoado para a preparação de alquenonas a partir de precursores halogenados obtidos pelo mesmo, em particular referindo-se à seletividade e ao rendimento da produção, por meio do qual, dentre outras coisas, a separação do produto pode ser simplificada e a perda de material e a necessidade de remoção de subprodutos pode ser reduzida.
A invenção refere-se a um processo para preparar um precursor halogenado de uma alquenona, que compreende reagir um haleto de ácido carboxílico com um vinil-éter em um meio de reação líquido compreendendo uma alquenona ou um precursor halogenado da alquenona.
Em uma modalidade preferida, a alquenona que está presente no meio de reação corresponde à alquenona cujo precursor é preparado no processo.
Em outra modalidade preferida, o precursor halogenado da alquenona corresponde ao precursor halogenado da alquenona que é preparado no processo.
O processo é preferivelmente realizado para preparar um precursor halogenado de alquenona de fórmula (I)
R1-C(O)-CH2-CHX-OR2 (I) na qual R1 representa um grupo Cl-CIO alquila que está opcionalmente substituído com pelo menos um átomo de halogênio, ou R1 representa CF3, CF2C1, CF2H; e R2 representa arila, arila substituída, ou um grupo Cl-CIO alquila que está opcionalmente substituído com pelo menos um átomo de halogênio e X representa flúor, cloro ou bromo sendo que um haleto de ácido correspondendo à fórmula (II): R1-C(O)X (II) na qual X representa flúor, cloro ou bromo e R1 tem o significado dado acima, é reagido com um vinil-éter correspondendo à fórmula (III): CH2=C(H)-OR (III) na qual R tem o significado dado acima.
R1 é frequentemente um grupo C1-C4 alquila fluorado. R1 preferivelmente representa metila, etila, n-propila, isopropila ou metila, etila, n-propila ou isopropila substituída com pelo menos um átomo de flúor. E especialmente preferido se R1 representa metila, etila ou metila ou etila substituída com pelo menos um átomo de flúor. CF3, CF2H, CF2C1, C2F5, C3F7 são particularmente preferidos como R1. CF3, CF2C1 e CF2H são mais particularmente preferidos como R1.
R2 pode ser selecionado por exemplo de arila, por exemplo, fenila, grupos C1-C4 alquila e/ou fenila substituída com átomos de halogênio. R é frequentemente um grupo Cl-C4-alquila. Preferivelmente, R representa um grupo Cl-C4-alquila linear ou ramificado, e particularmente preferivelmente R2 representa metila, etila, n-propila ou isopropila, muito mais preferivelmente um grupo metila ou etila.
X é preferivelmente selecionado de flúor e cloro, mais preferivelmente X é cloro.
As alquenonas que podem ser preparadas a partir de precursores halogenados de alquenona de fórmula (I) são as alquenonas de fórmula (IV),
R1-C(O)-CH=CH-OR2 (IV)
R1 e R2 têm o mesmo significado que em fórmula (I).
Tem sido verificado que alquenonas, em particular ETFBO, e precursor halogenado, em particular CETFBO (1,1,1-trifluoro-4-cloro-4etóxi-butan-2-ona) pode ser vantajosamente usados para a reação do haleto de ácido carboxílico com o vinil-éter. Como mencionado acima, o precursor halogenado e a alquenona usados como um solvente preferivelmente correspondem ao precursor halogenado e à sua alquenona desidroalogenada, re sp ecti vamente.
Em uma modalidade, que é preferida, o meio de reação líquido para dita reação compreende uma alquenona, em particular ETFBO, como um solvente. A alquenona é geralmente usada em uma quantidade de 50% a 99% em peso, preferivelmente de 60% a 99% em peso, mais preferivelmente de 75% a 99% em peso de alquenona em relação ao peso total do meio de reação.
Esta modalidade é particularmente vantajosa para iniciar a dita reação.
A alquenona compreende preferivelmente alquenona adicional que é fornecida à reação a partir de uma fonte externa, por exemplo uma fabricação prévia, em particular fabricação em batelada de alquenona. Em um aspecto desta modalidade, dita reação é realizada pela introdução de haleto de ácido carboxílico em dito meio de reação líquido contendo alquenona, em particular durante o início do processo de fabricação. A formação do precursor halogenado da alquenona após a introdução de um vinil-éter no meio de reação líquido compreendendo a alquenona e o haleto de ácido carboxílico geralmente dará um meio de reação líquido contendo o precursor halogenado e a alquenona.
E entendido que esta modalidade também pode ser aplicada para reações do mesmo tipo que o da reação descrita acima na qual o viniléter não é adicionado em um meio de reação contendo haleto de ácido carboxílico, por exemplo, vinil-éter pode ser dissolvido no meio de reação contendo alquenona e haleto de ácido carboxílico é então adicionado no meio de reação contendo vinil-éter e alquenona.
Em outra modalidade, o meio de reação líquido para a reação do haleto de ácido carboxílico com o vinil-éter compreende um precursor halogenado da alquenona, em particular CETFBO. O precursor halogenado é geralmente usado em uma quantidade de 50% a 99% em peso, preferivelmente de 60% a 99% em peso, mais preferivelmente de 75% a 99% em peso de precursor halogenado em relação ao peso total do meio de reação.
Em um aspecto preferido desta modalidade, o processo é realizado em modo contínuo. Em um processo contínuo, o teor do precursor halogenado da alquenona no meio de reação líquido é geralmente mantido em uma faixa de 50 a 99 %, preferivelmente em uma faixa de 60 a 99 %, mais preferivelmente em uma faixa de 75% a 99% em peso de precursor halogenado em relação ao peso total do meio de reação. Isto é particularmente vantajoso para um processo contínuo operado em estado de equilíbrio, por exemplo em um reator de tanque continuamente agitado (CSTR).
Em um aspecto preferido, o restante do meio de reação líquido compreende haleto de ácido carboxílico.
O meio de reação líquido geralmente consiste de pelo menos 0,5% em peso, preferivelmente pelo menos 1% em peso de haleto de ácido carboxílico em relação ao peso total do meio de reação. Preferivelmente este teor é pelo menos 5% em peso. O líquido geralmente contém menos do que cerca de 20% em peso de haleto de ácido carboxílico em relação ao peso total do meio de reação. Preferivelmente este teor é menor do que 10% em peso. Preferivelmente, o líquido contém 5 a 10% em peso de haleto de ácido carboxílico em relação ao peso total do meio de reação. Este aspecto particular também pode ser aplicado nas diferentes modalidades do processo de acordo com a invenção aqui descrita.
A reação pode ser realizada na presença de um solvente adicional. O termo “solvente adicional” é entendido para denotar um solvente diferente dos reagentes, dos produtos de dita reação e da alquenona adicional ou do precursor de alquenona adicional. O solvente a ser usado pode ser, por exemplo, um hidrocarboneto aromático tal como benzeno, tolueno ou xileno, um hidrocarboneto alifático tal como pentano ou hexano; um hidrocarboneto halogenado tal como hidrocarbonetos clorados, em particular cloreto de metileno, clorofórmio ou dicloreto de etileno ou hidrocarbonetos fluorados tal como 1,1,1,3,3-Pentafluoro-butano (comercializado por Solvay Fluor GmbH sob a marca comercial Solkane® 365mfc) ou um éter tal como dietil-éter, dibutil-éter ou tetra-hidro-furano ou éteres fluorados. Dentre eles, um hidrocarboneto aromático é preferido. Dentre eles particularmente preferido, é benzeno ou tolueno. Estes solventes podem ser usados sozinhos ou em combinação como uma mistura. Se apropriado, o solvente é usado habitualmente em uma quantidade de 1 a 35 partes em peso, preferivelmente de 3 a 16 partes em peso, por parte em peso do haleto de ácido carboxílico. E contudo preferido realizar a reação na ausência substancial ou na ausência de um solvente adicional.
Em uma modalidade particular, o solvente adicionalmente compreende pelo menos um halo-éter, por exemplo um cloro-éter tal como cloro-alquil-alquil-éter, em particular cloro-etil-etil-éter. Neste caso, o teor de halo-éter em particular cloro-alquil-alquil-éter no meio de reação líquido é geralmente de 0,1 a 5% frequentemente de 0,5 a 2% em peso relativo ao peso total do meio de reação líquido. Tem sido verificado que halo-éteres são solventes adequados que podem ser incorporados no meio de reação líquido, em particular nas faixas de concentração indicadas enquanto alcança, produtividade de e seletividade altas para precursor halogenado de alquenona.
Em um processo contínuo, o teor de halo-éter é preferivelmente mantido na faixa de concentração indicada aqui acima.
E mais particularmente preferido realizar a reação em um meio de reação líquido consistindo ou consistindo essencialmente de alquenona, precursor halogenado de alquenona, haleto de ácido carboxílico e vinil-éter.
Esta modalidade tem vantagens particulares para etapas de processo subsequentes tais como por exemplo uma termólise ou operações de purificação.
No processo de acordo com a invenção e nas suas modalidades particulares, a proporção molar de haleto de ácido para vinil-éter preferivelmente é de 0,8 a 1,2, e particularmente preferivelmente de 0,8:1 a cerca de 1. Muito mais preferivelmente, a proporção molar é cerca de 1.
No processo de acordo com a invenção e nas suas modalidades particulares, o vinil-éter é geralmente introduzido no meio de reação líquido em uma taxa de 0,01 a 2 mol/hora/mol de haleto de ácido carboxílico.
Preferivelmente esta taxa é de 0,5 a 1.5 mol/hora/mol de haleto de ácido carboxílico. Uma taxa de cerca de 1 mol/hora/mol de haleto de ácido carboxílico tem dado bons resultados.
O processo de acordo com a invenção e as suas modalidades particulares pode ser realizado no modo em batelada ou continuamente.
No processo de acordo com a invenção e nas suas modalidades particulares, é especialmente benéfico, em particular em um processo contínuo controlar a concentração do vinil-éter no meio de reação líquido. Geralmente, esta concentração é menor do que 5% em peso relativo ao peso total do meio de reação líquido. Frequentemente a concentração do vinil-éter no meio de reação líquido é igual a ou menor do que 1 % em peso relativo ao peso total do meio de reação líquido. Preferivelmente, esta concentração é igual a ou menor do que 0,5% em peso relativo ao peso total do meio de reação líquido. Geralmente, esta concentração é pelo menos 0,1% em peso relativo ao peso total do meio de reação líquido.
Tem sido verificado que pelo controle da concentração do vinil-éter, particularmente a formação de outros compostos que podem influenciar a reação ou reduzir o rendimento, tais como cloro-éteres, materiais poliméricos é evitada ou controlada; consequentemente o rendimento e a pureza da alquenona que pode ser fabricada a partir do precursor de alquenona produzido de acordo com o processo da presente invenção são melhorados. A invenção refere-se em consequência também a um processo para a fabricação de um precursor halogenado de uma alquenona, por exemplo como revelado aqui acima, que compreende reagir um haleto de ácido carboxílico continuamente com um vinil-éter em um meio de reação líquido, no qual a concentração do vinil-éter no meio de reação líquido é controlada e preferivelmente mantida nas faixas aqui acima reveladas.
Tem sido verificado que o uso do precursor halogenado da alquenona e, preferivelmente, da alquenona como solvente evita particularmente a formação de outros compostos indesejados e melhora o rendimento e a pureza dos produtos orgânicos, em particular do precursor halogenado da alquenona e, preferivelmente, da alquenona. Isto é, o uso do precursor halogenado da alquenona e, preferivelmente, da alquenona como solventes evita pós-tratamentos complexos, por exemplo, destilação de solventes, purificação dos subprodutos causados pelos solventes etc.
Em uma modalidade de a invenção, o precursor halogenado da alquenona que é obtido de acordo com o processo da invenção pode ser usado como tal. Por exemplo, pode ser usado como solvente, e.g. como solvente em um processo subsequentemente realizado de acordo com a presente invenção.
Em outra modalidade da invenção, o precursor halogenado da alquenona que é obtido no processo de acordo com a presente invenção é desidroalogenado pela eliminação de haleto de hidrogênio para formar a respectiva alquenona. Consequentemente, a invenção adicionalmente se refere a um processo para preparar uma alquenona, que compreende (a) reagir um haleto de ácido carboxílico com um vinil-éter para formar um precursor halogenado da alquenona em um meio de reação líquido contendo uma alquenona ou um seu precursor halogenado, e (b) eliminar haleto de hidrogênio de dito precursor para formar a alquenona.
De acordo com uma alternativa, a eliminação de haleto de hidrogênio é realizada simultaneamente durante a formação do precursor halogenado da alquenona, por exemplo, na presença de uma base e/ou por indução térmica da eliminação de haleto de hidrogênio. A base a ser usada pode ser, por exemplo, um composto heterocíclico contendo nitrogênio tal como piridina, quinolina ou picolina; ou uma base terciária tal como trietilamina, dimetil-anilina, dietil-anilina ou 4-dimetil-amino-piridina. Dentre elas, piridina, trietil-amina, dimetil-anilina, dietil-anilina ou 4-dimetil-aminopiridina é preferida. Dentre elas, piridina é particularmente preferida. Estas bases podem ser usadas sozinhas ou em combinação como uma mistura. Se apropriado, a base é usada habitualmente em uma quantidade de 1,0 a 3,0 equivalentes, preferivelmente de 1,05 a 1,5 equivalentes, por mol de haleto de ácido carboxílico. Se, no lugar de ou adicionalmente à presença de uma base, uma eliminação térmica de haleto de hidrogênio é intencionada para ser realizada, então a temperatura da mistura reacional é preferivelmente igual a ou maior do que 50°C. É preferivelmente igual a ou menor do que 100°C.
Se desejado, um solvente adicional pode estar presente durante a eliminação de haleto de hidrogênio. O termo “solvente adicional” tem o mesmo significado que o definido acima.
Em uma primeira modalidade particular, o haleto de ácido carboxílico é cloreto de trifluoro-acetila. Preferivelmente, o cloreto de trifluoro-acetila é alimentado no estado líquido na mistura reacional.
Em uma segunda modalidade particular, o haleto de ácido carboxílico é cloreto de cloro-fluoro-acetila.
Em uma terceira modalidade particular, o haleto de ácido carboxílico é cloreto de difluoro-acetila.
Em uma quarta modalidade particular, o haleto de ácido carboxílico é fluoreto de trifluoro-acetila.
Em uma quinta modalidade particular, o haleto de ácido carboxílico é fluoreto de (trifluoro-aceto)-acetila.
Em uma sexta modalidade particular, que é preferida, o processo para a preparação de um precursor halogenado de uma alquenona e a eliminação de haleto de hidrogênio é realizado na ausência substancial ou completa de uma base, especialmente quando um cloreto de ácido carboxílico como aqui descrito é usado.
Em uma sétima modalidade particular, que é preferida, a preparação do precursor halogenado da alquenona e a eliminação de haleto de hidrogênio são realizados na ausência substancial ou completa de um solvente adicional.
Em uma oitava modalidade particular, que é preferida, a preparação do precursor halogenado da alquenona e a eliminação de haleto de hidrogênio são preferivelmente realizadas na ausência substancial ou completa de base e de um solvente adicional, como descrito aqui acima. As sexta até a oitava, em particular a oitava modalidade particular pode(m) ser vantajosamente combinada(s) com qualquer uma de as primeira até a quinta modalidades particulares.
Nas sexta até a oitava modalidades particulares do processo de acordo com a invenção, “ausência substancial” tipicamente denota um teor opcional igual a ou menor do que 1% em peso, mais particularmente igual a ou menor do que 0,5% em peso de base e/ou de solvente relativo ao peso total da mistura reacional. “Ausência completa” neste contexto tipicamente denota um processo no qual nenhuma adição voluntária de base e/ou de solvente na mistura reacional tem sido realizada. Tipicamente “ausência completa” significa que nenhuma base e/ou nenhum solvente tem sido detectada(o) em uma GC (cromatografía gasosa) da mistura reacional.
Em particular as sexta até oitava modalidades particulares do processo de acordo com a invenção permitem o isolamento particularmente eficiente, se desejado, do precursor halogenado da alquenona e em particular da alquenona desejada à medida que a reação prossegue seletivamente e a separação é facilitada pela limitação não obstante a ausência substancial de componentes diferentes do material inicial e dos produtos da reação.
Como mencionado acima, uma modalidade preferida da invenção refere-se a um processo para preparar uma alquenona, que compreende (a) reagir um haleto de ácido carboxílico com um vinil-éter para formar um precursor halogenado da alquenona em um meio de reação líquido contendo uma alquenona ou um seu precursor halogenado, e (b) eliminar haleto de hidrogênio de dito precursor para formar a alquenona.
Esta modalidade do processo de acordo com a invenção e as suas modalidades particulares, geralmente compreende realizar a reação de etapa (a) em uma primeira temperatura e realizar a etapa (b) em uma segunda temperatura mais alta do que a primeira temperatura.
A primeira temperatura é geralmente menor do que 50°C, frequentemente menor do que 40°C, preferivelmente igual a ou menor do que 30°C. Em um aspecto, a temperatura é preferivelmente igual a ou menor do que cerca de -25°C. A primeira temperatura é geralmente pelo menos -50°C, frequentemente igual a ou maior do que -40°C, preferivelmente igual a ou maior do que -30°C.
A segunda temperatura é geralmente pelo menos 50°C, frequentemente igual a ou maior do que 60°C, preferivelmente igual a ou maior do que 70°C. A segunda temperatura é geralmente menor do que 150°C, frequentemente menor do que 100°C, preferivelmente igual a ou menor do que cerca de 80°C.
O processo de acordo com a invenção e as suas modalidades particulares, geralmente compreendem realizar a reação de etapa (a) em uma primeira pressão e realizar a etapa (b) em uma segunda pressão menor do que a primeira pressão.
A primeira pressão é geralmente escolhida para manter o meio de reação no estado líquido. Por exemplo, se cloreto de trifluoro-acetila é usado como haleto de ácido, a primeira pressão é vantajosamente pressão atmosférica em uma temperatura de reação de igual a ou menor do que cerca de -25°C. A primeira pressão é vantajosamente uma pressão igual a ou maior do que cerca de 400 kPa, preferivelmente cerca de 500 kPa abs a igual a ou menor do que cerca de 1.000 kPa em uma temperatura de reação de 20°C a 30°C.
A segunda pressão é preferivelmente escolhida para permitir a destilação fracionada de pelo menos a alquenona do meio de reação. Uma típica segunda pressão é de 100 kPa a cerca a cerca de 1.000 Pa abs.
Em uma modalidade do processo de acordo com a invenção e as suas modalidades particulares, que é vantajosa quando o processo é realizado no modo em batelada, as etapas (a) e (b) são realizadas na mesma zona de reação, por exemplo, um vaso tendo no topo uma coluna de destilação.
Em outra modalidade do processo de acordo com a invenção e as suas modalidades particulares, que é vantajosa quando o processo é realizado no modo em batelada ou continuamente, a etapa (a) é realizada em uma primeira zona de reação e a etapa (b) é realizada em uma segunda zona de reação diferente da primeira zona de reação.
A primeira zona de reação é frequentemente um reator de tanque opcionalmente agitado. A segunda zona de reação pode ser, por exemplo, uma coluna de destilação.
Em uma nona modalidade particular, que é preferida, o processo de acordo com a invenção adicionalmente compreende separar a alquenona produzida em etapa (b) de haleto de hidrogênio, haleto de ácido carboxílico não-reagido e precursor halogenado não-reagido (e traços opcionais de material polimérico) e opcionalmente reciclar haleto de ácido carboxílico para a etapa (a) e precursor halogenado para a etapa (b).
Uma destilação, em particular uma destilação fracionada, é preferida como técnica de separação para separar a alquenona, em particular da mistura reacional da etapa (b).
Uma modalidade preferida de a presente invenção refere-se a um processo para preparar o precursor halogenado da alquenona, que compreende reagir o haleto de ácido carboxílico com o vinil-éter em um meio de reação líquido no qual o meio de reação está em estado turbulento. Esta modalidade refere-se especialmente à etapa a) do processo para a fabricação da alquenona. O termo estado “turbulento” inclui o significado usado em dinâmica de fluido, indicando i.a. convecção de momento alto e números de
Reynolds elevados, como distinguido de um estado “laminar”; mas não é limitado a este significado. O termo “turbulento” denota amplamente uma mistura muito eficiente da mistura reacional, e.g. por agitação intensa, que evita a ocorrência de “pontos quentes”.
Preferivelmente, uma parte da mistura reacional é removida do reator da etapa a), transportada em um circuito e retomada para o reator de etapa a). Em um tal circuito, é possível resfriar a parte circulada da mistura reacional. Isto serve para manter a temperatura da mistura reacional em uma faixa desejada. Ademais, como será descrito abaixo, a circulação contínua de uma parte da mistura reacional melhora a mistura da mistura reacional; o estado turbulento resultante da mistura reacional ajuda a evitar pontos quentes.
O processo de acordo com esta modalidade específica, geralmente compreende realizar a reação em uma temperatura de 0°C a 40°C, preferivelmente de 10°C a 30°C, mais preferivelmente igual a ou cerca de 25°C e muito mais preferivelmente igual a ou cerca de 20°C. Consequentemente, embora a etapa a) seja realizada em uma temperatura mais alta (e velocidade de reação mais rápida) nesta modalidade, a seletividade é muito alta.
Nesta modalidade específica, o estado turbulento do meio de reação pode ser alcançado, por exemplo, por uma operação selecionada de agitação, passagem do meio de reação através de uma resistência de fluxo, mistura do meio de reação através de introdução de bolhas de gás tal como um gás inerte. Também, como mencionado acima, passagem de uma parte da mistura reacional em um circuito aumenta a turbulência da mistura reacional.
A agitação no meio de reação pode ser realizada por intermédio de agitação interna tal como uma turbina ou um agitador, ou por intermédio de um tubo de recirculação externo ao reator.
Exemplos típicos de uma resistência de fluxo são por exemplo corpos moldados que podem estar posicionados dentro de um reator tais como anéis de vidro ou anéis de Raschig.
Em um aspecto particular desta modalidade específica, que é particularmente vantajosa quando o processo é realizado em modo contínuo, o vinil-éter e o haleto de ácido carboxílico podem ser introduzidos no meio de reação líquido através de um bocal concêntrico tendo um tubo de alimentação interno e um tubo de alimentação externo. Neste aspecto, o vinil-éter é preferivelmente alimentado através de um tubo de alimentação interno e o haleto de ácido carboxílico é preferivelmente alimentado através de um tubo de alimentação externo.
Tem sido verificado, surpreendentemente, que pela geração de um estado turbulento no meio de reação líquido, pontos quentes podem ser substancialmente evitados em dito meio de reação, melhorando deste modo o rendimento e a pureza do precursor halogenado da alquenona e da alquenona obtida a partir do precursor.
Para o propósito da presente invenção, o termo “ponto quente” denota em particular uma zona do meio de reação tendo uma temperatura substancialmente mais alta do que a temperatura na qual a reação é realizada. “Temperatura substancialmente mais alta” é entendida como uma temperatura que é pelo menos 5°C, frequentemente pelo menos 10°C mais alta do que a temperatura média do meio de reação líquido.
Foi observado que pontos quentes causam a eliminação de haleto de hidrogênio, e foi verificado que haleto de hidrogênio causa reações secundárias indesejadas como polimerização de algum vinil-éter nãoconvertido. Assim, de acordo com a invenção, é preferido fornecer um nível muito baixo de formação de haleto de hidrogênio em etapa a), preferivelmente para substancialmente evitar de todo jeito sua formação. “Substancialmente evitar” denota em particular manter um teor de haleto de hidrogênio no meio de reação igual a ou menor do que 1% em peso em relação ao peso total do meio de reação. Preferivelmente, este teor é mantido igual a ou menor do que 0,5% em peso. Quando a formação de haleto de hidrogênio em etapa (a) é substancialmente evitada, um teor de haleto de hidrogênio no meio de reação igual a ou maior do que 0,01% em peso não obstante igual a ou maior do que 0,1% em peso em relação ao peso total do meio de reação é aceitável.
No processo de acordo com esta modalidade específica, a reação é preferivelmente realizada em um reator de tanque continuamente agitado (CSTR).
Em um aspecto particular, o reator de tanque continuamente agitado é combinado com um reator de fluxo plugado. Neste caso, geralmente, pelo menos uma parte do meio de reação líquido é removida do reator de tanque continuamente agitado e submetida à reação adicional em um reator de fluxo plugado. Neste caso, o reator CSTR está habitualmente no estado turbulento enquanto que reator de fluxo plugado pode estar em estado de fluxo turbulento ou laminar.
Modalidades particulares de CSTR incluem reatores que consistem de um ou mais tanques cilíndricos ou esféricos nos quais o estado turbulento do meio de reação líquido é gerado por qualquer um dos meios descritos acima. Quando mais do que um reator CSTR é usado, por exemplo 2, 3 ou 4 reatores, é vantajoso dividir a alimentação de vinil-éter de modo a alimentar o vinil-éter para cada reator.
Modalidades particulares de reator de fluxo plugado estão na forma de um tubo cilíndrico através do qual a alimentação entra em uma extremidade e sai na outra extremidade.
O processo de acordo com a invenção e nas suas modalidades particulares, preferivelmente compreende realizar a reação de etapa (a) de acordo com esta modalidade específica.
A eliminação de haleto de hidrogênio em etapa b) pode ser realizada por aquecimento da mistura reacional para uma faixa como indicada acima. Uma modalidade preferida da invenção refere-se a um processo para preparar uma alquenona, que compreende as seguintes etapas: [ (a) obter o precursor halogenado da alquenona pela fabricação de um haleto de ácido carboxílico e um vinil-éter de acordo com qualquer um dos processos revelados aqui acima ou uma sua combinação (b) eliminar o haleto de hidrogênio de dito precursor para formar a alquenona por um tratamento de termólise selecionado de uma termólise flash, uma termólise a vácuo e uma termólise sob extração com um gás inerte ou uma sua combinação.
Para o propósito da presente invenção, o termo “termólise flash refere-se a um processo no qual o meio de reação líquido é aquecido em um tempo curto. Tempos de aquecimento típicos para termólise flash são menores do que 1 hora, em particular menores do que 30 min, preferivelmente cerca de 15 minutos. Geralmente, o tempo de aquecimento é maior do que 1 s, frequentemente maior do que 15 s.
Em aspectos particulares do processo de acordo com esta modalidade, a termólise flash é conduzida em uma temperatura variando de 20°C a 140°C e por um período de tempo variando de 30 segundos a 1 hora, preferivelmente em uma temperatura variando de 0°C a 130°C e por um período de tempo variando de 30 segundos a 30 min, mais preferivelmente em uma temperatura variando de 20°C a 120°C e por um período de tempo variando de 30 segundos a 20 min.
A termólise ou termólise flash pode ser opcionalmente realizada sob extração com uma corrente de gás inerte tal como gás nitrogênio, gás argônio ou suas misturas.
Para o propósito da presente invenção, o termo “extração” denota em particular um processo de separação física no qual um ou mais componentes, em particular HC1, são removidos do meio de reação líquido por uma corrente de gás. As correntes de líquido e de gás podem ter direções de fluxo concorrentes ou em contra-corrente. Se apropriado, a extração é vantajosamente realizada com uma corrente de nitrogênio.
O processo de acordo com esta modalidade, geralmente compreende realizar a termólise em uma temperatura de -20°C a 140°C, preferivelmente de 60 a 130°C, por exemplo igual a ou cerca de 80°C e mais preferivelmente igual a ou cerca de 120°C.
A termólise ou termólise flash pode ser realizada sob vácuo. Neste caso, neste caso o vácuo é preferivelmente de 10,0 kPa a 60,0 kPa.
É entendido que diferentes processos e modalidades aqui revelados aplicam-se no modo mais preferido para a fabricação de clorotrifluoro-alcóxi-butanona a partir de alquil-vinil-éter e haleto de ácido trifluoro-acético, em particular a partir de cloreto de trifluoro-acetila e etilvinil-éter e eliminação subsequente para formar trifluoro-alcóxi-butenona, em particular ETFBO.
E entendido que diferentes processos e modalidades aqui revelados aplicam-se no modo mais preferido para a fabricação de clorodifluoro-alcóxi-butanona a partir de alquil-vinil-éter e haleto de ácido difluoro-acético, em particular a partir de cloreto de difluoro-acetila e etilvinil-éter e eliminação subsequente para formar difluoro-alcóxi-butenona, em particular EDFBO.
O processo de acordo com a invenção pode ser realizado por exemplo em um aparelho compreendendo dois meios, no qual o primeiro meio compreende um sistema de circulação com um vaporizador, tubos recheados com anéis de Raschig, bomba centrífuga, reatores tubulares cada um com um tubo. Produto pode ser adicionado ou removido (para propósitos de análise) antes de ou após cada um destes reatores. Por razões de segurança, um comprimento adicional de tubo com resfriador e coletores frios é adequadamente montado após a circulação; sendo que o segundo meio é usado como um receptor e para a termólise dos precursores de produtos orgânicos para os produtos orgânicos, por exemplo, de CETFBO para ETFBO e compreende vaporizador cerâmico com tubos de coluna com anéis de Raschig e resfriador com remoção.
Ademais, a invenção também se refere a um processo para preparar uma alquenona e também a um aparelho para preparar precursores halogenados de alquenonas, por exemplo usando o aparelho acima.
Em determinadas modalidades de tal processo, produto orgânico puro previamente produzido, por exemplo ETFBO, é circulado para iniciar e é esfriado, opcionalmente com o auxílio de uma máquina de esfriamento. Quando a respectiva temperatura alvo é alcançada, o primeiro reagente (por exemplo TF AC) é primeiro de tudo alimentado em uma forma gasosa ou líquida, antes do primeiro reator, para dentro do circuito (em particular circuito turbulento) e então o segundo reagente (por exemplo EVE) é adicionado em pequeno excesso estequiométrico (por exemplo, TF AC: EVE = 1:1,01 mol). O nível no frasco do meio de circulação é mantido constante pela operação de uma bomba de membrana e descarga para dentro do segundo meio. No qual, conversão de precursores de produtos orgânicos nos produtos orgânicos com a eliminação de haleto de hidrogênio, por exemplo conversão de CETFBO em ETFBO com eliminação de HC1, quer ocorre em bateladas (em particular termólise) logo que o receptor do segundo meio estiver cheio quer por alimentação contínua da corrente contendo precursores de produtos orgânicos (e.g., CETFBO) do meio de circulação para o segundo meio, que está então sob um vácuo baixo opcional. Destilação de precisão pode ser então realizada continuamente ou em bateladas em uma outra coluna de destilação a jusante.
Os exemplos aqui adiante são intencionados para ilustrarem a invenção sem contudo limitá-la.
Nestes exemplos e em todo este relatório descritivo as abreviações utilizadas são definidas como segue: TF AC é cloreto de trifluoro19 acetila, EVE é etil-vinil-éter, CETFBO é 4-Cloro-4-Etóxi-1,1,1 -trifluoro-3 butan-2-ona, ETFBO é Etóxi-1,1,1-trifluoro-3-buten-2-ona.
Exemplo 1 - Fabricação em duas etapas de 4-Etóxi-l,l,ltrifluoro-3-buten-2-ona
Etapa (a)
Em um frasco de 100 mL de três bocas contendo sobreposto um resfriador de gelo seco, equipado com um termômetro interno PtlOO 66,24g (0,5 mol) de cloreto de trifluoro-acetila foram condensados a -30°C. 36,06g (0,5 mol) de etil-vinil-éter foram adicionados em gota durante 1 hora. Após a adição, mais 0,5 mol de cloreto de trifluoro-acetiia foi adicionado. GC de uma amostra mostrou rendimento quase quantitativo de 4-Cloro-4-Etóxi1,1,1 -trifluoro-3 -butan-2-ona.
Etapa (b)
Após a reação de etapa (a) descrita acima, o frasco foi aquecido para a temperatura ambiente e submetido à destilação ffacionada em vácuo. Uma primeira fração (P.E. 59,3-66,4°C a 4,7 kPa) continha uma mistura de 4-Cloro-4-Etóxi-1,1,1-trifluoro-3-butan-2-ona e 4-Etóxi-1,1,1trifluoro-3-buten-2-ona, que pôde ser destilada para dar mais 4-Etóxi-1,1,1trifluoro-3-buten-2-ona. Uma segunda fração (P.E. 66,4-70°C a 3,0 kPa) continha Etóxi-1,1,1-trifluoro-3-buten-2-ona pura (proporção E/Z 98,5:1,5). O rendimento isolado foi 97,5% do rendimento teórico.
Exemplo 2 - Fabricação de 4-Cloro-4-Etóxi-l,l,l-trifluoro3-butano-2-ona e 4-Etóxi-l,l,l-trifluoro-3-buteno-2-ona sob condições turbulentas e ETFBO como solvente.
Procedimento geral: ETFBO pura, obtida pela síntese prévia, foi adicionada na parte de fluxo de um sistema de recirculação e esfriada usando um resfriador. Este sistema de recirculação compreende um frasco de 20 L, 2 colunas de destilação de um metro recheadas com anéis de Raschig de vidro de 10 mm posicionadas no topo da outra coluna de destilação, uma bomba de circulação (1500 L/h), 3 reatores tubulares cada um com um comprimento de percurso de 3 m (diâmetro de 1,5 cm). Logo que a temperatura desejada foi alcançada no sistema de recirculação, cloreto de trifluoro-acetila gasoso ou líquido (15 kg/h; 113,2 mol/h) foi introduzido na circulação turbulenta em frente do primeiro reator de 3 m e então um pequeno excesso molar de etil-vinil-éter (TFAC/EVE = 1:1,01) foi adicionado após o primeiro reator de 3 m. O nível no frasco de 20 L do aparelho de reciclo foi mantido constante pelo bombeamento de material usando uma bomba de membrana para dentro de um segundo aparelho. Este segundo aparelho que serviu para a termólise de 4-Cloro-4-Etóxi-l,l,l-trifluoro-3-butan-2-ona (CETFBO) para 4-Etóxi-l,l,l-trifiuoro-3-buten-2-ona (ETFBO), compreendia um vaso cerâmico Pfaudler de 100 L com 3 colunas de destilação de um metro cheias com anéis de Raschig de vidro de 10 mm e um resfriador com remoção. A conversão de CETFBO para ETFBO sob perda de F1C1 ocorreu quer através de termólise em batelada quando o vaso cerâmico estava cheio quer através da alimentação contínua da corrente de CETFBO do aparelho de reciclo. A destilação fina foi depois realizada continuamente ou em batelada nas colunas de destilação.
Exemplo 2a:
O sistema de recirculação foi cheio com ETFBO pura e esfriado para uma temperatura de 10°C. Após o procedimento geral, TF AC e EVE foram introduzidos em uma vazão de 12,4 mol/h e 12,8 mol/h, respectivamente. Uma amostra para GC retirada a cada hora no topo do aparelho de reciclo, mostrou uma reação completa de TF AC com EVE por meio da qual a concentração de CETFBO foi aumentando continuamente com um decréscimo da concentração de ETFBO. A introdução contínua de TF AC e EVE foi realizada durante 8 horas e todo o material foi coletado no vaso cerâmico. A termólise foi realizada a 80°C sob uma corrente de nitrogênio, seguida por uma destilação fracionada para dar 4-Etóxi-l,l,l-trifiuoro-321 buten-2-ona em um rendimento isolado de 87% do rendimento teórico e com uma pureza (isômeros eis + trans) de 98%.
Exemplo 2b:
O mesmo procedimento foi seguido como em exemplo 2a mas 5 o sistema de recirculação foi mantido em uma temperatura de 20°C. Etóxil,l,l-trifluoro-3-buten-2-ona foi obtida em um rendimento isolado de 87% do rendimento teórico e com uma pureza (isômeros eis + trans) de 98%.
Exemplo 3 - Conversão de CETFBO em ETFBO por tratamento de termólise.
Procedimento geral: Após a reação de etapa (a), como descrito acima em exemplo 1, o frasco, equipado com um condensador de refluxo, foi aquecido para a temperatura desejada pelo uso de um banho de óleo. A termólise ou termólise flash foi realizada sob condições diferentes: em temperaturas diferentes, com ou sem uma corrente de gás inerte ou sob vácuo.
A conversão de CETFBO para ETFBO foi seguida por análises por GC. Quando a composição da mistura reacional permaneceu constante, a mistura reacional resultante foi submetida a uma destilação a vácuo (70°C, 2,0 kPa) para obter Etóxi-l,l,l-trifluoro-3-buten-2-ona. Os dados experimentais estão resumidos em Tabela 1. O tempo de termólise refere-se ao tempo após o qual a composição da mistura reacional permaneceu constante.
Tabela 1:
Exemplo Condições Tempo de termólise [min] % em peso de CETFBO % em peso de ETFBO (cis/trans) Rendimento isolado de ETFBO (%)
3a 80°C 43 5,2 88,9/1,3 85,7
3b 80°C/corrente deN2 (24 L/h) 80 0,3 97,6/1,6 91,5
3c 80°C/vácuo (40,0 kPa) 80 1,4 95,1/1,7 89,3
3d 120°C 17 1,2 94,3/1,4 89,9
3e termólise flash 120°C 13 1,0 94,9/1,5 93,0
3f termólise flash 100°C 25 2,8 93,7/1,4 93,7
A % em peso de CETFBO e a % em peso de ETFBO (cis/trans) foram medidas por análises por GC.
Exemplo 4:
Reação:
1° estágio: Produção de 4-cloro-4-etóxi-1,1,1-trifluoro-butano2-ona (CETFBO)
Figure BR112012000280B1_D0001
TFAC EVE CETFBO
2° estágio: Produção de 4-etóxi-l J,l-trifluoro-3-buteno-2-ona (ETFBO)
Figure BR112012000280B1_D0002
CETFBO írans-ETFBO cis-ETFBO
Carga:
ETFBO 0,700 mol 119g 76,9% em peso
TFAC 0,175 mol 23,3g 15,0% em peso
EVE 0,175 mol 12,6g 8,1% em peso
119 g (0,7 mol) ETFBO estavam presentes dentro de um frasco de três bocas com resfriador de gelo seco e agitador magnético e foram esfriados para 0°C. 23,3 g (0,175 mol) de TFAC foram então introduzidos de um frasco de pressão. TFAC dissolveu muito facilmente em ETFBO. Então 12,6 g (0,175 mol) de EVE foram adicionados totalmente de uma vez. Elma primeira amostra foi retirada (análise por GC, detector WLD) após 21 minutos. Ainda havia 2% de TFAC por GC na mistura. Após 60 minutos todo o TFAC foi convertido. Termólise foi então realizada por 1 hora a 80°C, até que HCL não mais escapasse e a batelada foi destilada por fracionamento de precisão em um vácuo a 1,0 Pa. O rendimento de ETFBO assim isolado aumentou para 97% e a pureza foi 99,5% (98,0% de trans-isômero, 1,5% de cis-isômero).
Exemplo 5:
ETFBO pura foi derramada no aparelho de circulação e a temperatura foi ajustada para +10°C. TFAC foi então adicionado em uma vazão de 12,4 mol/h e EVE em uma vazão de 12,8 mol/h. Amostras para GC retiradas a cada hora do fundo do aparelho de circulação indicaram conversão completa de TFAC com EVE. A concentração da CETFBO circulante subiu continuamente, enquanto que a concentração de ETFBO decresceu continuamente. O aparelho foi operado sob estas condições por 8 horas e o material foi coletado neste segundo aparelho. Termólise subsequente a 80°C em uma corrente de nitrogênio para eliminar o HC1, seguida por destilação fracionada de precisão produziu ETFBO em um rendimento isolado de 87% do teórico e uma pureza (isômeros cis + trans) de 98,0%.
Exemplo 6:
O experimento foi repetido como descrito em exemplo 5 exceto que a temperatura foi +20°C. A seletividade e o rendimento isolado foram comparáveis com o experimento a +10°C.

Claims (5)

REIVINDICAÇÕES
1. Processo para preparar um precursor halogenado de uma alquenona, caracterizado pelo fato de compreender reagir um haleto de ácido carboxílico com um vinil-éter em um meio de reação líquido compreendendo uma alquenona ou um precursor halogenado da alquenona.
2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de ser para a preparação do precursor halogenado da alquenona correspondendo à fórmula (I): R1-C(O)-CH2-CE1(X)-OR2 (I) na qual X representa flúor, cloro ou bromo e R1 representa um grupo Cl-CIO alquila que está opcionalmente substituído com pelo menos um átomo de halogênio ou R representa CF3C(O)CH2; e R representa arila, arila substituída, ou um grupo Cl-CIO alquila que está opcionalmente substituído com pelo menos um átomo de halogênio sendo que um haleto de ácido correspondendo à fórmula (II): R’-C(O)X (II) na qual X e R1 tem o significado dado acima, é reagido com um vinil-éter correspondendo à fórmula (III): CH2=C(H)-OR (III) na qual R tem o significado dado acima.
3. Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que R1 é um grupo C1-C4 alquila fluorado, preferivelmente um grupo CF3.
4. Processo de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracterizado pelo fato de que R2 é um grupo C1-C4 alquila, preferivelmente um grupo metila ou etila.
5. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que o haleto de ácido carboxílico é cloreto de trifluoro-acetila.
6. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que o meio de reação líquido contém de 1%, preferivelmente de 5% a menos do que cerca de 20% em peso de haleto de ácido carboxílico.
7. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que o vinil-éter é introduzido no meio de reação líquido em uma taxa de 0,01 a 2 mol/hora/mol de haleto de ácido carboxílico.
8. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que o meio de reação líquido contém de 50% a 99%, preferivelmente de 60% a 99%, mais preferivelmente de 75% a 99% em peso de alquenona relativo ao peso total do meio de reação líquido.
9. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que o meio de reação líquido contém de 50% a 99% em peso de precursor halogenado relativo ao peso total do meio de reação líquido.
10. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que é operado em um modo contínuo e sendo que a concentração de precursor halogenado no meio de reação líquido é preferivelmente mantida nas faixas de acordo com a reivindicação 8 ou 9.
11. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que o solvente adicionalmente compreende um halo-éter, em particular um cloro-éter.
12. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que a reação é realizada em um meio de reação líquido consistindo ou consistindo essencialmente de alquenona, precursor halogenado de alquenona, haleto de ácido carboxílico e vinil-éter.
13. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de ser aplicado para a fabricação de clorotrifluoro-alcóxi-butanona a partir de alquil-vinil-éter e haleto de ácido trifluoro-acético, em particular a partir de cloreto de trifluoro-acetila e etilvinil-éter.
14. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado pelo fato de ser aplicado para a fabricação de clorodifluoro-alcóxi-butanona a partir de alquil-vinil-éter e haleto de ácido difluoro-acético, em particular a partir de cloreto de difluoro-acetila e etilvinil-éter.
5 15. Método para a fabricação de uma alquenona, caracterizado pelo fato de que, em uma primeira etapa, um precursor halogenado da alquenona é preparado em um processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, e, em uma etapa subsequente, o precursor halogenado é desidroalogenado.
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