BR102022019260A2 - Processo de aplicação de combinação de defensivo agrícola - Google Patents

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BR102022019260A2
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Natália Gonçalves
Bruno Francischelli
Hector David Velasques Caceres
Luis Leopoldo Bruel Ocampos
Alcides Vera Paredez
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Dva Agro Gmbh
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Abstract

A presente invenção se refere a um processo de aplicação de uma combinação agroquímica que compreende pelo menos um composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal, preferencialmente em que dito composto é um derivado de ácido propiônico, mais especificamente, ácido isobutilfenilpropiônico, em que a referida composição será utilizada como um defensivo agrícola, herbicida ou praguicida.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[001] A presente invenção se refere a um processo de aplicação de uma combinação agroquímica que compreende pelo menos um composto classificado como um fármaco anti- inflamatório não esteroidal, preferencialmente em que dito composto é um derivado de ácido propiônico, mais especificamente, ácido isobutilfenilpropiônico, em que a referida composição será utilizada como um defensivo agrícola, herbicida ou praguicida.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[002] O agronegócio representa um importante setor para a economia de diversos países, como é o caso do Brasil e Estados Unidos. Não obstante, essa área enfrenta diversos problemas relacionados à sua produção, especialmente devido à resistência aos atuais defensivos agrícolas (por exemplo, inibidores de ALS, GS, EPSPS, PPO, ACCase e HPPD) adquirida por ervas-daninhas, pragas e outras plantas indesejáveis.
[003] Particularmente, as perdas no rendimento da cultura podem ser causadas pela competição com plantas indesejáveis por recursos como água, nutrientes e luz solar, além dessas plantas invasoras serem hospedeiras de diversos insetos-pragas, nematoides, e vários agentes patogênicos causadores de doenças (MACEDO, 2015).
[004] Nesse sentido, é crescente a busca para controlar o número de plantas indesejáveis, como ervas- daninhas, a fim de impedir que a interferência sobre as plantas cultivadas cause impactos negativos na produção econômica (PATEL, 2018).
[005] Os custos de produção de plantas cultivadas, associados à presença de plantas indesejáveis que ganham resistência aos atuais defensivos agrícolas, vêm aumentado a cada ano. Estima-se que a redução da produtividade de grãos na safra de trigo, como consequência da incidência de ervas daninhas, pragas e doenças, pode ser de até 50% (VIECELLI, M, et al., 2019). Nesse sentido, estratégias antirresistência são amplamente empregadas no campo, a fim de se diminuir os prejuízos.
[006] Ainda, certas plantas indesejáveis, como é o caso do capim amargoso (Digitaria insularis), têm a capacidade de formação de densas touceiras, que impedem que o herbicida de contato atinja a planta toda, geralmente ocasionando rebrote, além de disseminação de sementes praticamente durante todo o verão, fatores que aumentam a dificuldade de controle.
[007] De maneira ampla, para combater a competição entre as plantas cultivadas e plantas indesejáveis, são executadas técnicas de manejo integrado das plantas daninhas. Dentre os pilares do manejo integrado estão o manejo preventivo, cultural, mecânico, biológico e químico.
[008] Assim, das técnicas químicas, é pertinente citar o uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ação (aplicados em associação ou isoladamente) e estratégias de uso dos mesmos (GEMELLI et al., 2012).
[009] A combinação de defensivos agrícolas, adjuvantes e outros compostos melhoradores de ação é uma estratégia comum para o setor agroquímico, capaz de aumentar os efeitos pesticidas, melhorar a eficiência do controle com menos aplicações, entre outros benefícios que podem reduzir os custos operacionais e perdas de safra (VIECELLI, M, et al., 2019).
[0010] Com isso, o setor agroquímico constantemente propõe novas combinações entre adjuvantes, defensivos agrícolas e outros compostos agroquímicos, para superar as deficiências associadas ao uso dos defensivos agrícolas de maneira isolada, ou de combinações pouco eficientes.
[0011] As referidas combinações podem ocorrer entre compostos que são amplamente reconhecidos como defensivos agrícolas, bem como entre novos compostos ainda pouco ou nunca aplicados no campo para tais fins.
[0012] BR102021014673-7, pedido de patente do mesmo titular do presente pedido, descreve uma combinação agroquímica que compreende pelo menos um composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal, preferencialmente em que dito composto é um derivado de ácido propiônico, mais especificamente, ácido isobutilfenilpropiônico.
[0013] Não obstante, BR102021014673-7 apresenta processos de aplicação de sua combinação, que apesar de apresentarem efeitos surpreendentes, ainda não são tão eficientes quanto àquela dessa invenção. Após meses de desenvolvimento da tecnologia, ficou evidente que a combinação do pedido BR102021014673-7, preferencialmente, deve ser aplicada em uma ordem específica, para atingir seu potencial máximo herbicida.
[0014] A presente invenção provoca a melhoria do solo, posto que é capaz de diminuir a quantidade necessária de defensivos agrícolas no campo, consequentemente reduzindo a contaminação do solo, lençóis freáticos, rios, entre outros ambientes que entraram em contato com tais compostos.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[0015] A presente invenção se refere a um processo para o controle de crescimento indesejado de plantas, como por exemplo, ervas-daninhas e outras pragas agrícolas, em culturas de soja, algodão, arroz, trigo, milho, aveia, cana de açúcar, pastagem, ou qualquer outro cultivo que seja afetado por tais plantas indesejáveis, por meio da aplicação do referido pelo menos um composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal à planta e/ou seu habitat, em uma primeira etapa do tratamento.
[0016] A presente invenção também se refere a um processo para o controle de crescimento indesejado de plantas, como por exemplo, ervas-daninhas e outras pragas agrícolas, em culturas de soja, algodão, arroz, trigo, milho, aveia, cana de açúcar, pastagem, ou qualquer outro cultivo que seja afetado por tais plantas indesejáveis, por meio da aplicação de uma combinação que compreende o referido pelo menos um composto classificado como um fármaco anti- inflamatório não esteroidal à planta e/ou seu habitat, em uma primeira etapa do tratamento.
[0017] A invenção ora descrita alcança melhores resultados de rendimento de produção de plantas de cultivo, pois combate a resistência adquirida aos defensivos agrícolas do estado da técnica, bem como potencializa os efeitos pesticidas desses defensivos agrícolas.
DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[0018] A Fig. 1 apresenta a % de controle de capim amargoso atingida após a primeira etapa do processo dessa invenção.
[0019] A Fig. 2 apresenta a % de controle de capim amargoso atingida após a segunda etapa do processo dessa invenção.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[0020] O processo para o controle de crescimento indesejado de plantas, como por exemplo, ervas-daninhas e outras pragas agrícolas, em culturas de soja, algodão, arroz, trigo, milho, aveia, cana de açúcar, pastagem, ou qualquer outro cultivo que seja afetado por tais plantas indesejáveis, compreende a aplicação do referido pelo menos um composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal à planta e/ou seu habitat, em uma primeira etapa do tratamento.
[0021] Ainda, o processo para o controle de crescimento indesejado de plantas, como por exemplo, ervas- daninhas e outras pragas agrícolas, em culturas de soja, algodão, arroz, trigo, milho, aveia, cana de açúcar, pastagem, ou qualquer outro cultivo que seja afetado por tais plantas indesejáveis, compreende a aplicação de uma combinação que compreende pelo menos um composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal à planta e/ou seu habitat, em uma primeira etapa do tratamento.
[0022] Os referidos processos para o controle de crescimento indesejado de plantas compreendem ainda a segunda etapa de aplicação de pelo menos mais um defensivo agrícola à planta e/ou seu habitat.
[0023] O controle do crescimento indesejado de plantas incluí a morte das plantas indesejáveis, como por exemplo, ervas-daninhas, a redução ou retardamento do seu crescimento ou prevenção ou redução de sua germinação.
[0024] As plantas indesejáveis são ervas daninhas selecionadas dentre Abutilon theophrasti, Acalypha virginica, Acanthospermum hispidum, Amaranthus hybridus, Amaranthus palmeri, Amaranthus powellii, Amaranthus retroflexus, Ambrosia artemisiifolia, Chenopodium album, Conyza bonariensis, Conyza canadensis, Conyza sumatrensis, Digitaria insularis, Datura stramonium, Galinsoga parviflora, Helianthus annuus, Hibiscus trionum, Ipomoea hederacea, Ipomoea purpurea, Kochia scoparia, Lolium multiflorum, Mollugo verticillata, Physalis angulata, Polygonum convolvulus, Polygonum persicaria, Portulaca oleracea, Richardia scabra, Salsola kali, Sicyos angulatus, Sinapis arvensis, Solanum nigrum, Stellaria media, Thlaspi arvense, Tribulus terrestris e Xanthium strumarium, ou outra erva-daninha prejudicial ao crescimento de plantas de cultivo.
[0025] Ainda mais preferencialmente, as ervas- daninhas são selecionadas dentre Conyza bonariensis (buva), Conyza canadensis (buva), Conyza sumatrensis (buva), Lolium multiflorum(azevém), Digitaria insularis (capim-amargoso), ou qualquer outra erva-daninha prejudicial aos cultivos.
[0026] O composto classificado como um fármaco anti- inflamatório não esteroidal será aplicado de maneira sequencial ao composto defensivo agrícola adicional, em que a diferença entre o tempo de aplicação desses compostos será de 48 horas até 21 dias.
[0027] Nos processos da invenção, serão aplicados de 5 a 25 g/hectare do campo do composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal.
[0028] As taxas de aplicação do pelo menos um defensivo agrícola adicional podem variar a depender de diversos fatores, que são amplamente conhecidos na área de aplicação dessa invenção, como por exemplo, da natureza do solo, do método de aplicação (pós-emergência; tratamento de sementes; aplicação no sulco da semente; etc.), da planta de cultivo, das plantas indesejáveis a serem controladas, das condições climáticas no momento da aplicação e de outros fatores.
[0029] No entanto, sem o intuito de limitar as formas de concretização dessa invenção, em uma das suas modalidades os compostos e combinação ora descritos podem ser aplicados a uma taxa de 1 a 5000 g/ha, especialmente de 5 a 2000 g/ha.
[0030] A aplicação no campo pode ser realizada por pulverização da combinação, polvilhamento, gotejamento ou rega, a depender da estrutura que o aplicador apresenta, bem como a forma da combinação.
[0031] O técnico no assunto será capaz de selecionar a melhor forma a ser aplicada ao campo, posto que o modo de aplicação ao campo a depender do tipo de formulação obtida faz parte do seu conhecimento do estado da técnica.
[0032] Nos processos da presente invenção, o referido composto derivado de ácido propiônico é selecionado a partir de ácido isobutilfenilpropiônico, ácido (+)-(S)-2- (6-metoxinaftalen-2-il)propanóico, ácido 2-(3- fenoxifenil)propanóico, (RS)-2-ácido (3- benzoilfenil)propanóico, ácido (2S)-2-[3- (benzoil)fenil]propanóico, ácido (RS)-2-(2-fluorobifenil-4- il)propanóico, ácido 3-(4,5-difenil-1,3-oxazol-2-il), ácido (RS)-2-{4-[(2-oxociclopentil)metil]fenil}propanóico, 2-[4- [(E)-(2-oxociclohexilideno)metil]fenil]propanóico e ácido 2-(6-oxo-5H-benzo[b][1]benzotiefin-3-il)propanóico, suas misturas, seus sais ou seus N-óxidos.
[0033] Mais especificamente, o derivado de ácido propiônico é ácido isobutilfenilpropiônico, seus sais ou N- óxidos.
[0034] Na segunda etapa dos processos dessa invenção, o referido defensivo agrícola adicional é preferencialmente um composto auxina ou seus derivados, anilina ou seus derivados, um organofosforado ou seus derivados, do grupo dos ácidos carboxílicos ou seus derivados, do grupo das imidazolinonas ou seus derivados, do grupo das pirimidinadionas ou seus derivados, pirazina ou seus derivados, tiocarbamato ou seus derivados, triazol ou seus derivados, oxima ciclohexanodiona ou seus derivados, do grupo das ureias ou seus derivados, éter difenílico ou seus derivados, ácido propiônico ou seus derivados, ácido ariloxialcanoico ou seus derivados, do grupo das sulfonanilidas ou seus derivados, do grupo dos ácidos benzóicos ou seus derivados, ou suas misturas.
[0035] Mais especificamente, os defensivos agrícolas adicionais são selecionados dentre 2,4-D ou seus derivados, glifosato, glufosinato, saflufenacil, diquat, paraquat, prosulfocarb, cletodim, fomesafem, haloxifop, picloram, metolacloro ou s-metolacloro, carfentrazone, sulfentrazone, imazetapir, diclosulam, flumioxazin, diuron, dicamba, ou suas misturas.
[0036] As combinações que compreendem o composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal compreendem ainda adjuvantes ou outros compostos capazes de melhorar uma propriedade especifica da combinação ou dos seus compostos como, por exemplo, sua solubilidade ou efeito como defensivo agrícola, herbicida ou praguicida.
[0037] Os referidos adjuvantes compreendem compostos alquil éster etoxilado do ácido fosfórico, ésteres metílicos ou ésteres metílicos de ácido graxo, complexos metálicos, complexos de compostos inorgânicos ou orgânicos, hidrocarbonetos aromáticos, ácidos graxos insaturados ou saturados, ou suas misturas.
[0038] Os referidos adjuvantes do estado da técnica podem ser selecionados dentre os adjuvantes ZIEL©, LANZAR©, EFFIK-ONE©, DASH©, AGETEC TITANIUM©, AUREO©, dentre outros adjuvantes adequados para a aplicação ora mencionada, e que são amplamente utilizados no campo de aplicação dessa invenção.
[0039] Opcionalmente, as combinações entre os adjuvantes com o composto classificado como um fármaco anti- inflamatório não esteroidal, compreendem ainda outros compostos capazes de melhorar uma propriedade especifica da combinação ou dos seus compostos como, por exemplo, sua solubilidade ou efeito defensivo agrícola, herbicida ou praguicida.
[0040] A combinação compreende pelo menos um composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal e pelo menos um composto capaz de melhorar uma propriedade especifica da combinação ou dos seus compostos como, por exemplo, sua solubilidade ou efeito defensivo agrícola, herbicida ou praguicida.
[0041] O referido composto capaz de melhorar uma propriedade especifica da combinação pode ser selecionado dentre uma base ou outros componentes usualmente presentes em formulações do campo de aplicação dessa invenção, como por exemplo, componentes usualmente presentes em formulações defensivos agrícolas ou adjuvantes.
[0042] A referida base é selecionada entre NaOH, di- isopropilamina, metildietanolamina, dietanolamina, monoetanolamina, trietanolamina ou qualquer outro capaz de neutralizar o composto classificado como um fármaco anti- inflamatório não esteroidal e melhorar sua solubilidade.
[0043] Os referidos componentes usualmente presentes em formulações defensivos agrícolas ou adjuvantes incluem um ou mais ácidos, solventes, sais, complexos metálicos, macro ou micronutrientes, diluentes, sólidos orgânicos ou inorgânicos, agentes umectantes, agentes dispersantes, transportadores sólidos, agentes de suspensão, auxiliadores de absorção ou adsorção, agentes adesivos, agentes tensoativos, polímeros ou copolímeros, óleos minerais, vegetais, organosiliconados, solúveis ou insolúveis em água, orgânicos ou inorgânicos, ou suas misturas, e quaisquer outros componentes presentes em formulações do estado da técnica e amplamente empregadas no campo de aplicação da invenção.
[0044] Nos processos dessa invenção, os defensivos agrícolas adicionais estão presentes em uma relação de 1 de ingrediente ativo do defensivo agrícola adicional : 0,001 a 4 do composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal, preferencialmente 1 do ingrediente ativo do defensivo agrícola adicional : 0,002 a 0,75 do composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal.
[0045] A quantidade do defensivo agrícola adicional na combinação ou a ser aplicado no campo irá depender do tipo de defensivo agrícola a ser utilizado e seu fabricante. As referidas quantidades são conhecidas do estado da técnica, especialmente porque os defensivos agrícolas ora mencionados são amplamente empregados no campo dessa invenção. Cada defensivo agrícola adicional do estado da técnica é acompanhado de uma bula, a qual indicará a dosagem adequada de aplicação no campo.
[0046] Particularmente, a combinação compreende uma relação de 0,001 a 4 do composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal : 1 dos demais compostos da combinação.
[0047] Mais especificamente, a combinação apresenta uma relação de 1 dos adjuvantes : 0,001 a 4 do composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal, preferencialmente 1 dos adjuvantes : 0,05 a 0,9 do composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal, e uma relação de 1 dos compostos melhoradores : 0,001 a 4 do composto classificado como um fármaco anti- inflamatório não esteroidal, preferencialmente 1 dos compostos melhoradores : 0,1 a 4 do composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal.
[0048] As quantidades ora mencionadas não têm o intuito de limitar a presente invenção, mas apenas melhor definir a matéria objeto de proteção.
[0049] Opcionalmente, dentro das modalidades acima descritas, as combinações podem estar na forma de formulações “ready mix” ou “in can”.
[0050] As combinações da presente invenção podem estar na forma de formulações agroquímicas do tipo ECs, CSs, DCs, EOs, EWs, MEs, SCs, SEs, SGs, SLs, SPs, WGs, WPs, EGs, EPs, ODs, ZCs, ZEs, ZWs, OPs, GRs, DTs, CLs, SDs, ALs, APs, DSs, ESs, FSs, LSs, SSs, WOs, WSs ou GFs, descritas no Manual on Development and Use of FAO Specifications for Plant Protection Products,5a Edição, 1999.
[0051] A combinação deve estar na forma que melhor se adequar ao objetivo particular pretendido e às propriedades físicas, químicas e biológicas da combinação entre pelo menos um composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal e pelo menos um defensivo agrícola adicional, um adjuvante ou os compostos capazes de melhorar uma propriedade especifica da combinação ou dos seus compostos como, por exemplo, sua solubilidade ou efeito defensivo agrícola, herbicida ou praguicida.
[0052] O técnico no assunto será capaz de selecionar a melhor forma a ser aplicada ao campo, posto que sua preparação faz parte do estado da técnica.
[0053] O composto classificado como um fármaco anti- inflamatório não esteroidal pode ser diretamente adicionado na forma de solução ou sólido a um misturador contendo os demais compostos da combinação.
[0054] O composto classificado como um fármaco anti- inflamatório não esteroidal na forma de solução ou sólido pode ser previamente neutralizado com uma base, e essa mistura será posteriormente adicionada ao misturador contendo os demais compostos da combinação, adjuvantes e/ou melhoradores.
[0055] Alternativamente, o composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal na forma de solução ou sólido pode ser previamente neutralizado por meio de uma base e primeiramente combinado com os referidos adjuvantes, e posteriormente essa mistura será posteriormente adicionada ao misturador contendo os demais compostos da combinação e/ou melhoradores.
[0056] Alternativamente, o composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal na forma de solução ou sólido pode ser previamente combinado com os referidos adjuvantes e essa mistura será posteriormente adicionada ao misturador em conjunto com os outros compostos ora citados.
[0057] Os exemplos ora descritos não têm o intuito de limitar o escopo dessa invenção, mas pretendem comprovar que experimentações adicionais precisaram ser desenvolvidas para verificar se existiria efeito antagônico entre a combinação de um composto classificado como um fármaco anti- inflamatório não esteroidal e defensivos agrícolas adicionais, adjuvantes e/ou outros compostos.
[0058] A invenção como ora descrita e a seguir reivindicada é capaz de melhorar o solo ou habitat que esteve em contato com tais defensivos agrícolas, uma vez que diminui a quantidade necessária de aplicação desses defensivos agrícolas e, consequentemente, a contaminação do solo, lençóis freáticos, rios, entre outros ambientes, causada por tais compostos agroquímicos.
EXEMPLO 1
[0059] Uma solução 10% de ácido isobutilfenilpropiônico e 90% de Ziel, apelidada de C4, foi preparada à temperatura ambiente e mantida sob agitação durante 10 minutos, até completa dissolução.
[0060] Essa solução C4 foi misturada com os adjuvantes, a seguir, em um tanque de mistura, nas proporções indicadas em cada tabela.
EXEMPLO 2
[0061] Os testes para avaliar a eficácia do controle de diferentes processos de controle pós-emergência sobre capim-amargoso foram conduzidos na safra 2021/2022, no município de Bandeirantes - PR.
[0062] O delineamento experimental utilizado foi blocos ao acaso, com 07 tratamentos e 04 repetições. As dimensões de cada parcela experimental foram 3,0 m de largura por 8,0 m de comprimento, totalizando área de 24 m2. Na Tabela 1 estão especificados os herbicidas utilizados e as doses do produto comercial (L ha-1).
[0063] A área experimental, com alta infestação de Digitaria insularis, foi mantida em pousio na safrinha anterior. Antes do início do ensaio, a área foi roçada, e após o rebrote das plantas de capim-amargoso, as aplicações foram iniciadas. As misturas das 1a e 2 a aplicações foram realizadas no tanque de aplicação.
[0064] A primeira aplicação dos tratamentos ocorreu em pós-emergência das plantas daninhas, na área total das parcelas. Neste momento, as plantas de capim-amargoso apresentavam altura entre 60 e 70 cm, com densidade de 11 plantas/metro2, no estágio de florescimento.
[0065] As condições meteorológicas no momento da aplicação, foram temperatura do ar de 29,8°C, umidade relativa do ar de 48%, nebulosidade de 20% e velocidade do vento de 2,0 Km h-1.
[0066] Aos 14 dias após a primeira aplicação, as parcelas foram subdivididas e foi realizada a segunda aplicação (aplicação sequencial) na metade final de cada parcela.
[0067] As condições meteorológicas no momento da aplicação, entre 12h30min e 12h45min, foram temperatura do ar de 31,5°C, umidade relativa do ar de 59,8%, nebulosidade de 5% e ventos de até 3,6 Km h-1.
[0068] Para as aplicações se utilizou um pulverizador costal pressurizado (CO2), equipado com barra de 06 pontas AXI 110.01, montadas em corpos com válvula de retenção com diafragma, espaçadas entre si 0,50 m, permitindo faixa de aplicação de 3,0 m2. A pressão utilizada foi de 45 lb pol-2 e taxa de aplicação equivalente a 150 L ha-1.
[0069] As avaliações visuais de controle em foram realizadas aos 14, 21, 28, 35 e 42 DA1A (dias após a primeira aplicação), estabelecendo porcentagens por meio de comparações com a testemunha sem aplicação, em uma escala de 0 a 100% (onde 0% significa ausência de sintomas e 100% morte total das plantas).
[0070] A seguir (Tabela 1), os parâmetros da combinação empregados em cada aplicação são descritos: Tabela 1 - Tratamentos e doses dos produtos utilizados visando ao controle de Digitaria insularis na operação de manejo. Bandeirantes-PR, 2022. *Tratamentos adicionados à mistura Roundup (4,0 L ha-1) + Select (1,0 L ha-1).
[0071] Os dados (Tabelas 2 e 3) obtidos foram submetidos à análise de variância pelo teste F e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade, segundo Pimentel Gomes (1978) e com auxílio do software SASM-AGRI (CANTERI et al., 2001). Tabela 2. Médias das porcentagens de controle de capim- amargoso aos 14, 21, 28, 35 e 42 DA1A (dias após a primeira aplicação), sem aplicação sequencial. Bandeirantes-PR, 2022. amargoso aos 21, 28, 35 e 42 DA1A (dias após a primeira aplicação), com aplicação sequencial. Bandeirantes-PR, 2022. (1) - As médias seguidas da mesma letra não diferem entre si,ao nível de 5% de probabilidade pelo teste de Tukey 1 Tratamentos adicionados à mistura Roundup (4,0 L ha-1) + Select (1,0 L ha-1). 2 * Aos 14 DA1A houve aplicação sequencial em metade das parcelas com o herbicida Finale (2,0 L ha-1) + Aureo (0,2% v/v).
[0072] Os conceitos propostos pela S.B.C.P.D. (Sociedade Brasileira Da Ciência Das Plantas Daninhas, 1995), conforme Tabela 4, foram usados para avaliar o controle das plantas indesejadas. Tabela 4 - Descrição dos conceitos aplicados às avaliações de controle.
[0073] Na Tabela 2 são apresentados os dados de controle sobre as plantas de capim-amargoso nas subparcelas sem a aplicação sequencial. Aos 14 DA1A, os níveis de eficiência ainda foram baixos, com valores próximos a 40%. Os valores aumentaram nas avaliações de 21 e 28 DA1A, atingindo as maiores porcentagens ao redor de 30 dias depois da aplicação. A partir desse momento, as plantas de capim- amargoso rebrotaram, motivo pelo qual se observa redução dos níveis de controle. Observa-se que o tratamento com C4 + Lanzar se mostrou mais eficiente que os demais ao longo das avaliações. Particularmente, nas avaliações de 35 e 42 DA1A, nota-se que o rebrote das plantas de capim-amargoso foi menos intenso no tratamento com C4 + Lanzar.
[0074] Para os tratamentos com aplicação sequencial (Tabela 3), observa-se maior eficiência da aplicação de C4 + Lanzar. Especialmente aos 35 e 42 DAA, é notória a maior eficiência de C4, em relação aos demais tratamentos. Nesse momento, geralmente, existe o rebrote das plantas indesejadas e, apesar de todos os tratamentos terem atingidos bons resultados, a presença de C4 na combinação se mostrou determinante para o controle de capim-amargoso.
EXEMPLO 3
[0075] Os testes para avaliar a eficácia do controle de diferentes processos de controle pós-emergência sobre capim-amargoso foram conduzidos em Bandeirantes - PR.
[0076] O delineamento experimental utilizado foi blocos ao acaso, com 7 tratamentos e 04 repetições. Na Tabela 5 estão especificados os herbicidas utilizados e as doses do produto comercial (L ha-1), os quais foram misturados no tanque de aplicação.
[0077] A área experimental, com alta infestação de Digitaria insularis, foi mantida em pousio na safrinha anterior. Antes do início do ensaio, a área foi roçada, e após o rebrote das plantas de capim-amargoso, as aplicações foram iniciadas.
[0078] A primeira aplicação dos tratamentos ocorreu em pós-emergência das plantas daninhas. Neste momento, as plantas de capim-amargoso apresentavam altura entre 70 e 80 cm, com densidade de 8 plantas por metro quadrado, no estádio de florescimento. As condições meteorológicas no momento da aplicação foram temperatura do ar de 29,5°C, umidade relativa do ar de 56%, nebulosidade de 10% e velocidade do vento de 2,5 Km h-1.
[0079] A segunda aplicação ocorreu 14 dias após a primeira, com temperatura de 30,3°C, umidade relativa do ar de 50%, nebulosidade de 5% e ventos de até 2,4 Km h-1.
[0080] Para as pulverizações, foram utilizados um pulverizador costal pressurizado (CO2), equipado com barra de 06 pontas AXI 110.01, montadas em corpos com válvula de retenção com diafragma, espaçadas entre si 0,50 m, permitindo faixa de aplicação de 3,0 m e área útil aplicada de 15 m2. A pressão utilizada foi de 45 lb pol-2 e taxa de aplicação equivalente a 150 L ha-1.
[0081] As avaliações visuais de controle em todos os ensaios foram realizadas aos 14 DA1A (dias após a primeira aplicação), 07, 14, 21, 28 e 35 DA2A (dias após a segunda aplicação), estabelecendo porcentagens por meio de comparações com a testemunha sem aplicação, em uma escala de 0 a 100% (onde 0% significa ausência de sintomas e 100% morte total das plantas). Tabela 5 - Tratamentos e doses dos produtos utilizados visando ao controle de Digitaria insularis na operação de manejo. Bandeirantes-PR, 2021. * Tratamentos aplicados com Lanzar 0,5% v/v
[0082] Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância pelo teste F e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade, segundo Pimentel Gomes (1978) e com auxílio do software SASM-AGRI (CANTERI et al., 2001). Tabela 6. Médias(1) das porcentagens de controle de capim- amargoso aos 14 DA1A (dias após a primeira aplicação), 07, 14, 28 e 35 DA2A (dias após a segunda aplicação) dos tratamentos. Bandeirantes-PR, 2021. (1) - As médias seguidas da mesma letra não diferem entre si, ao nível de 5% de probabilidade pelo teste de Tukey * Tratamentos receberam aplicação inicial de Roundup Original + Select + Lanzar a 4,0 L ha-1 + 1,0 L ha-1 + 0,5%v/v quatorze dias antes da 2a aplicação
[0083] Dessa forma, não restam dúvidas de que a aplicação de C4 na segunda etapa do processo alcançam não apenas resultados menos eficientes, em comparação com os outros tratamentos relatados na Tabela 6, como também apresenta resultados piorados em relação ao uso na primeira etapa do processo de C4. Enquanto a aplicação de C4 na primeira etapa do processo obteve %de controle de 90,5 e 84,8 nos 28 e 35 DAA, a aplicação do composto na segunda etapa obteve 85,8 e 76,8 %de controle.
EXEMPLO 4
[0084] O presente experimento teve como objetivo avaliar a eficiência agronômica no controle de capim- amargoso no município de Edelira km 54, Departamento de Itapúa, Paraguai.
[0085] A área utilizada para o teste foi de 150 m2, onde foram instalados 6 tratamentos localizados em faixas individuais de 2,5 m de largura e 10 m de comprimento.
[0086] Cinco dias após a primeira aplicação, as parcelas foram divididas e realizada a segunda aplicação (aplicação sequencial), foi utilizada metade da parte final de cada unidade experimental, fazendo a aplicação em tira cruzada.
[0087] A parcela experimental apresentou alta população de Digitaria insularis, com média de 12 plantas/m2, em floração e com altura de 60 a 70 cm.
[0088] Para as aplicações foi utilizado um pulverizador pressurizado (CO2), equipado com uma barra com 4 bicos espaçados de 0,50 m, e com vazão de 100 litros/ha. Tabela 7 - Tratamentos, doses, modalidade de aplicação, descrição comercial dos produtos utilizados. Paraguai - 2022.* Tratamentos adicionados à mistura Glifosato 66% (2,5 L ha- 1) + Cletodim (1,0 L ha-1). [0089] Os resultados de controle sobre as plantas de capim-amargoso estão descritos nas FIG. 1 (resultado com apenas a primeira aplicação) e FIG. 2 (resultado com segunda aplicação). A porcentagem de controle de capim amargoso * Tratamentos adicionados à mistura Glifosato 66% (2,5 L ha- 1) + Cletodim (1,0 L ha-1). [0089] Os resultados de controle sobre as plantas de capim-amargoso estão descritos nas FIG. 1 (resultado com apenas a primeira aplicação) e FIG. 2 (resultado com segunda aplicação). A porcentagem de controle de capim amargoso demonstra que os melhores resultados são apresentados quando existe uma primeira aplicação de C4, pois apesar de se esperar que controles melhorados sejam atingidos quando existe uma segunda aplicação, ainda assim demonstra-se que a presença de C4 é essencial para o melhor controle de plantas indesejadas.

Claims (13)

1. Processo para o controle de crescimento de plantas indesejáveis, caracterizado por compreender uma primeira etapa de aplicação de pelo menos um composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal ou de uma combinação que compreende pelo menos um composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal, seus sais ou seus N-óxidos, às plantas e/ou ao seu habitat.
2. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal ser um derivado de ácido propiônico.
3. Processo, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo referido composto derivado de ácido propiônico ser selecionado a partir de ácido isobutilfenilpropiônico, ácido (+)-(S)-2-(6-metoxinaftalen- 2-il)propanóico, ácido 2-(3-fenoxifenil)propanóico, (RS)-2- ácido (3-benzoilfenil)propanóico, ácido (2S)-2-[3- (benzoil)fenil]propanóico, ácido (RS)-2-(2-fluorobifenil-4- il)propanóico, ácido 3-(4,5-difenil-1,3-oxazol-2-il), ácido (RS)-2-{4-[(2-oxociclopentil)metil]fenil}propanóico, 2-[4- [(E)-(2-oxociclohexilideno)metil]fenil]propanóico e ácido 2-(6-oxo-5H-benzo[b][1]benzotiefin-3-il)propanóico, suas misturas, seus sais ou seus N-óxidos, preferencialmente de um ácido isobutilfenilpropiônico.
4. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado por compreender uma segunda etapa de aplicação de pelo menos um defensivo agrícola adicional selecionado de um composto auxina ou seus derivados, anilina ou seus derivados, um organofosforado ou seus derivados, do grupo dos ácidos carboxílicos ou seus derivados, do grupo das imidazolinonas ou seus derivados, do grupo das pirimidinadionas ou seus derivados, pirazina ou seus derivados, tiocarbamato ou seus derivados, triazol ou seus derivados, oxima ciclohexanodiona ou seus derivados, do grupo das ureias ou seus derivados, éter difenílico ou seus derivados, ácido propiônico ou seus derivados, ácido ariloxialcanoico ou seus derivados, do grupo das sulfonanilidas ou seus derivados, do grupo dos ácidos benzóicos ou seus derivados, ou suas misturas.
5. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal e o defensivo agrícola adicional serem aplicados a uma taxa de 1 a 5000 g/ha, preferencialmente de 5 a 2000 g/ha.
6. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelas plantas indesejáveis serem selecionadas dentre Abutilon theophrasti, Acalypha virginica, Acanthospermum hispidum, Amaranthus hybridus, Amaranthus palmeri, Amaranthus powellii, Amaranthus retroflexus, Ambrosia artemisiifolia, Chenopodium album, Conyza bonariensis, Conyza canadensis, Conyza sumatrensis, Digitaria insularis, Datura stramonium, Galinsoga parviflora, Helianthus annuus, Hibiscus trionum, Ipomoea hederacea, Ipomoea purpurea, Kochia scoparia, Lolium multiflorum, Mollugo verticillata, Physalis angulata, Polygonum convolvulus, Polygonum persicaria, Portulaca oleracea, Richardia scabra, Salsola kali, Sicyos angulatus, Sinapis arvensis, Solanum nigrum, Stellaria media, Thlaspi arvense, Tribulus terrestris e Xanthium strumarium, ou outra erva-daninha prejudicial ao crescimento de plantas de cultivo.
7. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelas primeira e segunda etapas ocorrerem de maneira sequencial.
8. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pela combinação ainda compreender um ou mais ácidos ou bases, solventes, sais, complexos metálicos, macro ou micronutrientes, diluentes, sólidos orgânicos ou inorgânicos, agentes umectantes, agentes dispersantes, transportadores sólidos, agentes de suspensão, auxiliadores de absorção ou adsorção, agentes adesivos, agentes tensoativos, polímeros ou copolímeros, óleos minerais, vegetais, organosiliconados, solúveis ou insolúveis em água, orgânicos ou inorgânicos, ou suas misturas.
9. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pela combinação ainda compreender pelo menos um adjuvante compreendendo compostos alquil éster etoxilado do ácido fosfórico, ésteres metílicos ou ésteres metílicos de ácido graxo, complexos metálicos, complexos de compostos inorgânicos ou orgânicos, hidrocarbonetos aromáticos, ácidos graxos insaturados ou saturados, ou suas misturas.
10. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal estar presente em uma relação de 0,001 a 4 do composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal : 1 dos demais compostos da combinação.
11. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelos defensivos agrícolas adicionais estarem presentes em uma relação de 1 de ingrediente ativo do defensivo agrícola adicional : 0,001 a 4 do composto classificado como um fármaco anti- inflamatório não esteroidal.
12. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pela combinação compreender uma relação de 1 dos adjuvantes : 0,001 a 4 do composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal.
13. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pela combinação compreender uma relação de 1 dos compostos melhoradores : 0,001 a 4 do composto classificado como um fármaco anti- inflamatório não esteroidal.
BR102022019260-0A 2022-09-26 Processo de aplicação de combinação de defensivo agrícola BR102022019260A2 (pt)

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