BR102022014458A2 - Combinação de defensivo agrícola, seu processo de aplicação e uso - Google Patents

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Bruno Francischelli
Hector Velasques Caceres
Luis Leopoldo Bruel Ocampos
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Abstract

A presente invenção se refere a uma combinação agroquímica que compreende pelo menos um composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal, preferencialmente em que dito composto é um derivado de ácido propiônico, mais especificamente, ácido isobutilfenilpropiônico. Ainda, a presente invenção se refere a um novo uso de um composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal para eliminar ou reduzir a resistência de plantas indesejáveis a diferentes defensivos agrícolas, herbicidas ou praguicidas, como um potencializador de defensivo agrícola, herbicida e/ou praguicida. Adicionalmente, a presente invenção se refere a um processo para o controle de crescimento indesejado de plantas, como por exemplo, ervas-daninhas e outras pragas agrícolas, por meio da aplicação do referido pelo menos um composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal.

Description

COMBINAÇÃO DE DEFENSIVO AGRÍCOLA, SEU PROCESSO DE APLICAÇÃO E USO CAMPO DA INVENÇÃO
[001] A presente invenção se refere a uma combinação agroquímica que compreende pelo menos um composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal, preferencialmente em que dito composto é um derivado de ácido propiônico, mais especificamente, ácido isobutilfenilpropiônico, em que a referida composição será utilizada como um defensivo agrícola, herbicida ou praguicida.
[002] A presente invenção se refere a uma combinação agroquímica que compreende pelo menos um composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal, preferencialmente em que dito composto é um derivado de ácido propiônico, mais especificamente, ácido isobutilfenilpropiônico, em que a referida composição será utilizada para eliminar ou reduzir a resistência de plantas indesejáveis a diferentes defensivos agrícolas, herbicidas ou praguicidas. A referida combinação opcionalmente compreende os referidos compostos em concentrações sinergicamente eficazes.
[003] Ainda, a presente invenção se refere a um novo uso de um composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal, preferencialmente em que dito composto é um derivado de ácido propiônico, mais especificamente, ácido isobutilfenilpropiônico, como um potencializador de defensivos agrícolas, herbicidas ou praguicidas.
[004] Ainda, a presente invenção se refere a um novo uso de um composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal, preferencialmente em que dito composto é um derivado de ácido propiônico, mais especificamente, ácido isobutilfenilpropiônico, como um composto capaz de eliminar ou reduzir a resistência de plantas indesejáveis a diferentes defensivos agrícolas, herbicidas ou praguicidas.
[005] Adicionalmente, a presente invenção se refere a um processo para o controle de crescimento indesejado de plantas, como por exemplo, ervas-daninhas e outras pragas agrícolas, em culturas de soja, algodão, arroz, trigo, milho, aveia, cana de açúcar, pastagem, ou qualquer outro cultivo que seja afetado por tais plantas indesejáveis, por meio da aplicação do referido pelo menos um composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal, preferencialmente em que dito composto é um derivado de ácido propiônico, mais especificamente, ácido isobutilfenilpropiônico.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[006] O agronegócio representa um importante setor para a economia de diversos países, como é o caso do Brasil e Estados Unidos. Não obstante, essa área enfrenta diversos problemas relacionados à sua produção, especialmente devido à resistência aos atuais defensivos agrícolas (por exemplo, inibidores de ALS, GS, EPSPS, PPO, ACCase e HPPD) adquirida por ervas-daninhas, pragas e outras plantas indesejáveis.
[007] Particularmente, as perdas no rendimento da cultura podem ser causadas pela competição com plantas indesejáveis por recursos como água, nutrientes e luz solar, além dessas plantas invasoras serem hospedeiras de diversos insetos-pragas, nematoides, e vários agentes patogênicos causadores de doenças (MACEDO, 2015).
[008] Nesse sentido, é crescente a busca para controlar o número de plantas indesejáveis, como ervas-daninhas, a fim de impedir que a interferência sobre as plantas cultivadas cause impactos negativos na produção econômica (PATEL, 2018).
[009] Os custos de produção de plantas cultivadas, associados à presença de plantas indesejáveis que ganham resistência aos atuais defensivos agrícolas, vêm aumentado a cada ano. Estima-se que a redução da produtividade de grãos na safra de trigo, como consequência da incidência de ervas daninhas, pragas e doenças, pode ser de até 50% (VIECELLI, M, et al., 2019). Nesse sentido, estratégias antirresistência são amplamente empregadas no campo, a fim de se diminuir os prejuízos.
[0010] Ainda, certas plantas indesejáveis, como é o caso do capim amargoso (Digitaria insularis), têm a capacidade de formação de densas touceiras, que impedem que o herbicida de contato atinja a planta toda, geralmente ocasionando rebrote, além de disseminação de sementes praticamente durante todo o verão, fatores que aumentam a dificuldade de controle.
[0011] De maneira ampla, para combater a competição entre as plantas cultivadas e plantas indesejáveis, são executadas técnicas de manejo integrado das plantas daninhas. Dentre os pilares do manejo integrado estão o manejo preventivo, cultural, mecânico, biológico e químico.
[0012] Assim, das técnicas químicas, é pertinente citar o uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ação (aplicados em associação ou isoladamente) e estratégias de uso dos mesmos (GEMELLI et al., 2012).
[0013] A combinação de defensivos agrícolas, adjuvantes e outros compostos melhoradores de ação é uma estratégia comum para o setor agroquímico, capaz de aumentar os efeitos pesticidas, melhorar a eficiência do controle com menos aplicações, entre outros benefícios que podem reduzir os custos operacionais e perdas de safra (VIECELLI, M, et al., 2019).
[0014] Com isso, o setor agroquímico constantemente propõe novas combinações entre adjuvantes, defensivos agrícolas e outros compostos agroquímicos, para superar as deficiências associadas ao uso dos defensivos agrícolas de maneira isolada, ou de combinações pouco eficientes.
[0015] As referidas combinações podem ocorrer entre compostos que são amplamente reconhecidos como defensivos agrícolas, bem como entre novos compostos ainda pouco ou nunca aplicados no campo para tais fins.
[0016] SHUTANG T., et al., 2020, pesquisaram sobre os efeitos de fármacos anti-inflamatórios não esteroidais no desenvolvimento de plantas, e surpreendentemente descobriram que compostos dentro dessa classe de fármacos têm a capacidade de reduzir o crescimento de plantas indesejáveis.
[0017] Não obstante, SHUTANG T., et al., 2020 não estudaram os efeitos da associação desses compostos com outros defensivos agrícolas, adjuvantes ou outros compostos capazes de melhorar esses efeitos de controle do crescimento de plantas indesejáveis.
[0018] Dentro desse contexto, é importante notar que não necessariamente a associação entre promissores defensivos agrícolas e outros compostos trará um efeito adicional ou sinérgico. Efeitos antagonistas são observados em diversas misturas, e tais efeitos não são simples de prever, pois dependem de muitos fatores.
[0019] VIDAL, R. A., et al., 2016, relata a associação de glifosato com outros compostos defensivos agrícolas estudados ao longo das décadas, e como os efeitos sinérgicos, adicionais ou antagonistas podem variar a depender do cenário em que a combinação é aplicada. Por exemplo, VIDAL, R. A., et al., 2016, destaca que o efeito antagônico no controle de ervas daninhas derivado da associação de inibidores da enzima protoporfirinogênio oxidase (PROTOX) e glifosato, irá depender da espécie e da dosagem dos herbicidas.
[0020] Portanto, resta claro que experimentações adicionais precisam ser realizadas para estabelecer o verdadeiro efeito potencializador pesticida dos compostos classificados como fármacos anti-inflamatórios não esteroidais ou seu efeito de reduzir ou eliminar a resistência de plantas indesejáveis a diferentes defensivos agrícolas, herbicidas ou praguicidas.
[0021] Posto isto, a presente invenção descreve novas combinações agroquímicas, seus usos e processos de aplicação, que compreendem um composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal, preferencialmente em que dito composto é um derivado de ácido propiônico, mais especificamente, ácido isobutilfenilpropiônico.
[0022] A presente invenção provoca a melhoria do solo, posto que é capaz de diminuir a quantidade necessária de defensivos agrícolas no campo, consequentemente reduzindo a contaminação do solo, lençóis freáticos, rios, entre outros ambientes que entraram em contato com tais compostos.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[0023] A presente invenção se refere a uma combinação agroquímica que compreende pelo menos um composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal, preferencialmente em que dito composto é um derivado de ácido propiônico.
[0024] O referido composto derivado de ácido propiônico é selecionado a partir de ácido isobutilfenilpropiônico, ácido (+)-(S)-2-(6-metoxinaftalen-2-il)propanóico, ácido 2-(3-fenoxifenil)propanóico, (RS)-2-ácido (3-benzoilfenil)propanóico, ácido (2S)-2-[3-(benzoil)fenil] propanóico, ácido (RS)-2-(2-fluorobifenil-4-il)propanóico, ácido 3-(4, 5-difenil-1, 3-oxazol-2-il), ácido (RS)-2-{4-[(2-oxociclopentil)metil] fenil}propanóico, 2-[4-[(E)-(2-oxociclohexilideno)metil] fenil] propanóico e ácido 2-(6-oxo-5H-benzo[b] [1] benzotiefin-3-il)propanóico, suas misturas, seus sais ou seus N-óxidos.
[0025] Em uma modalidade da presente invenção, a combinação da presente invenção será usada como um defensivo agrícola, mais especificamente a referida combinação será utilizada como um herbicida ou praguicida.
[0026] Em uma outra modalidade da presente invenção, a combinação da presente invenção será usada para eliminar ou reduzir a resistência de plantas indesejáveis a diferentes defensivos agrícolas, herbicidas ou praguicidas.
[0027] Ainda, a presente invenção se refere a um novo uso do referido composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal, como um potencializador de defensivos agrícolas, herbicidas ou praguicidas, ou para eliminar ou reduzir a resistência de plantas indesejáveis a diferentes defensivos agrícolas, herbicidas ou praguicidas. Mais especificamente, esse efeito potencializador se refere a um efeito sinérgico.
[0028] Adicionalmente, a presente invenção se refere a um processo para o controle de crescimento indesejado de plantas, como por exemplo, ervas-daninhas e outras pragas agrícolas, em culturas de soja, algodão, arroz, trigo, milho, aveia, cana de açúcar, pastagem, ou qualquer outro cultivo que seja afetado por tais plantas indesejáveis, por meio da aplicação do referido pelo menos um composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal à planta e/ou seu habitat.
[0029] A invenção ora descrita alcança melhores resultados de rendimento de produção de plantas de cultivo, pois combate a resistência adquirida aos defensivos agrícolas do estado da técnica, bem como potencializa os efeitos pesticidas desses defensivos agrícolas.
DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[0030] A Fig. 1 apresenta um gráfico de %de mancha a cada visita por tipo de tratamento do campo Lana.
[0031] A Fig. 2 apresenta um gráfico de %de mancha a cada visita por tipo de tratamento do campo Alasia.
[0032] A Fig. 3 apresenta detalhes das folhas com manchas.
[0033] As Fig. 4 apresenta um gráfico de %de controle das Conyza sp..
[0034] A Fig. 5 apresenta um gráfico de %de controle de Amaranthus sp..
[0035] A Fig. 6 apresenta um gráfico de %de controle de gramíneas Echinocloa sp..
[0036] A Fig. 7 apresenta uma comparação entre os controles obtidos para Digitaria insularis entre a mistura ausente do pelo menos um composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal, e as misturas que compreendem pelo menos um composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[0037] A combinação agroquímica da presente invenção compreende pelo menos um composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal, preferencialmente em que dito composto é um derivado de ácido propiônico.
[0038] O referido composto derivado de ácido propiônico é selecionado a partir de ácido isobutilfenilpropiônico, ácido (+)-(S)-2-(6-metoxinaftalen-2-il)propanóico, ácido 2-(3- fenoxifenil)propanóico, (RS)-2-ácido (3-benzoilfenil)propanóico, ácido (2S)-2-[3-(benzoil)fenil] propanóico, ácido (RS)-2-(2-fluorobifenil-4-il)propanóico, ácido 3-(4, 5-difenil-1, 3-oxazol-2-il), ácido (RS)-2-{4-[(2-oxociclopentil)metil] fenil}propanóico, 2-[4-[(E)-(2-oxociclohexilideno)metil] fenil] propanóico e ácido 2-(6-oxo-5H-benzo[b] [1] benzotiefin-3-il)propanóico, suas misturas, seus sais ou seus N-óxidos.
[0039] Mais especificamente, o derivado de ácido propiônico é ácido isobutilfenilpropiônico, seus sais ou N-óxidos.
[0040] A combinação deve compreender uma quantidade do composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal suficiente para que seja capaz de se aplicar de 5 a 25 g/hectare do campo do composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal.
[0041] Em uma modalidade da presente invenção, a combinação compreende uma relação de 0,001 a 4 do composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal: 1 dos demais compostos da combinação.
[0042] Em uma modalidade da presente invenção, a combinação compreende uma relação sinergicamente eficaz de 0,001 a 4 do composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal: 1 dos demais compostos da combinação.
[0043] Em uma modalidade da presente invenção, o composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal pode ser combinado com pelo menos um defensivo agrícola adicional.
[0044] O referido defensivo agrícola adicional é preferencialmente um composto auxina ou seus derivados, anilina ou seus derivados, um organofosforado ou seus derivados, do grupo dos ácidos carboxílicos ou seus derivados, do grupo das imidazolinonas ou seus derivados, do grupo das pirimidinadionas ou seus derivados, pirazina ou seus derivados, tiocarbamato ou seus derivados, triazol ou seus derivados, oxima ciclohexanodiona ou seus derivados, do grupo das ureias ou seus derivados, éter difenílico ou seus derivados, ácido propiônico ou seus derivados, ácido ariloxialcanoico ou seus derivados, do grupo das sulfonanilidas ou seus derivados, do grupo dos ácidos benzóicos ou seus derivados, ou suas misturas.
[0045] Mais especificamente, os defensivos agrícolas adicionais são selecionados dentre 2,4-D ou seus derivados, glifosato, glufosinato, saflufenacil, diquat, paraquat, prosulfocarb, cletodim, fomesafem, haloxifop, picloram, metolacloro ou s-metolacloro, carfentrazone, sulfentrazone, imazetapir, diclosulam, flumioxazin, diuron, dicamba, ou suas misturas.
[0046] Conforme descrito anteriormente, em uma modalidade da presente invenção os defensivos agrícolas adicionais estão presentes em uma relação de 1 de ingrediente ativo do defensivo agrícola adicional: 0,001 a 4 do composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal.
[0047] Conforme descrito anteriormente, em uma modalidade da presente invenção os defensivos agrícolas adicionais estão presentes em uma relação sinergicamente eficaz de 1 de ingrediente ativo do defensivo agrícola adicional: 0,001 a 4 do composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal.
[0048] Em uma modalidade preferencial da presente invenção, a combinação compreende uma relação de 1 do ingrediente ativo do defensivo agrícola adicional para cada 0,002 a 0,75 do composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal.
[0049] Em uma outra modalidade preferencial da presente invenção, a combinação compreende uma relação sinergicamente eficaz de 1 do ingrediente ativo do defensivo agrícola adicional para cada 0,002 a 0,75 do composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal.
[0050] A quantidade do defensivo agrícola adicional na combinação ou a ser aplicado no campo irá depender do tipo de defensivo agrícola a ser utilizado e seu fabricante. As referidas quantidades são conhecidas do estado da técnica, especialmente porque os defensivos agrícolas ora mencionados são amplamente empregados no campo dessa invenção. Cada defensivo agrícola adicional do estado da técnica é acompanhado de uma bula, a qual indicará a dosagem adequada de aplicação no campo.
[0051] Posto isto, as quantidades ora mencionadas não têm o intuito de limitar a presente invenção, mas apenas melhor definir a matéria objeto de proteção.
[0052] Opcionalmente, as combinações entre os defensivos agrícolas adicionais com o composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal, compreendem ainda adjuvantes ou outros compostos capazes de melhorar uma propriedade especifica da combinação ou dos seus compostos como, por exemplo, sua solubilidade ou efeito como defensivo agrícola, herbicida ou praguicida.
[0053] Em uma outra modalidade da presente invenção, a combinação dessa invenção compreende pelo menos um composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal e pelo menos um adjuvante.
[0054] Os referidos adjuvantes compreendem compostos alquil éster etoxilado do ácido fosfórico, ésteres metílicos ou ésteres metílicos de ácido graxo, complexos metálicos, complexos de compostos inorgânicos ou orgânicos, hidrocarbonetos aromáticos, ácidos graxos insaturados ou saturados, ou suas misturas.
[0055] Os referidos adjuvantes do estado da técnica podem ser selecionados dentre os adjuvantes ZIEL©, LANZAR©, EFFIK-ONE©, DASH©, dentre outros adjuvantes adequados para a aplicação ora mencionada, e que são amplamente utilizados no campo de aplicação dessa invenção.
[0056] Conforme descrito anteriormente, em uma modalidade da presente invenção a combinação apresenta uma relação de 1 dos adjuvantes: 0,001 a 4 do composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal.
[0057] Em uma modalidade preferencial da presente invenção, a combinação apresenta uma relação de 1 dos adjuvantes para cada 0,05 a 0,9 do composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal.
[0058] Opcionalmente, as combinações entre os adjuvantes com o composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal, compreendem ainda outros compostos capazes de melhorar uma propriedade especifica da combinação ou dos seus compostos como, por exemplo, sua solubilidade ou efeito defensivo agrícola, herbicida ou praguicida.
[0059] Em uma outra modalidade da presente invenção, a combinação compreende pelo menos um composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal e pelo menos um composto capaz de melhorar uma propriedade especifica da combinação ou dos seus compostos como, por exemplo, sua solubilidade ou efeito defensivo agrícola, herbicida ou praguicida.
[0060] O referido composto capaz de melhorar uma propriedade especifica da combinação pode ser selecionado dentre uma base ou outros componentes usualmente presentes em formulações do campo de aplicação dessa invenção, como por exemplo, componentes usualmente presentes em formulações defensivos agrícolas ou adjuvantes.
[0061] A referida base é selecionada entre NaOH, di-isopropilamina, metildietanolamina, dietanolamina, monoetanolamina, trietanolamina ou qualquer outro capaz de neutralizar o composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal e melhorar sua solubilidade.
[0062] Os referidos componentes usualmente presentes em formulações defensivos agrícolas ou adjuvantes incluem um ou mais ácidos, solventes, sais, complexos metálicos, macro ou micronutrientes, diluentes, sólidos orgânicos ou inorgânicos, agentes umectantes, agentes dispersantes, transportadores sólidos, agentes de suspensão, auxiliadores de absorção ou adsorção, agentes adesivos, agentes tensoativos, polímeros ou copolímeros, óleos minerais, vegetais, organosiliconados, solúveis ou insolúveis em água, orgânicos ou inorgânicos, ou suas misturas, e quaisquer outros componentes presentes em formulações do estado da técnica e amplamente empregadas no campo de aplicação da invenção.
[0063] Preferencialmente, os macronutrientes acima mencionados do estado da técnica podem ser selecionados dentre AGETEC TITANIUM©.
[0064] Conforme descrito anteriormente, em uma modalidade da presente invenção a combinação apresenta uma relação de 1 dos compostos melhoradores: 0,001 a 4 do composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal.
[0065] Em uma modalidade preferencial da presente invenção, a combinação apresenta uma relação de 1 dos compostos melhoradores para cada 0,1 a 4 do composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal.
[0066] Opcionalmente, dentro das modalidades acima descritas, as combinações ora descritas podem estar na forma de formulações “ready mix” ou “in can”.
[0067] As combinações da presente invenção podem estar na forma de formulações agroquímicas do tipo ECs, CSs, DCs, EOs, EWs, MEs, SCs, SEs, SGs, SLs, SPs, WGs, WPs, EGs, EPs, ODs, ZCs, ZEs, ZWs, OPs, GRs, DTs, CLs, SDs, ALs, APs, DSs, ESs, FSs, LSs, SSs, WOs, WSs ou GFs, descritas no Manual on Development and Use of FAO Specifications for Plant Protection Products, 5a Edição, 1999.
[0068] A combinação deve estar na forma que melhor se adequar ao objetivo particular pretendido e às propriedades físicas, químicas e biológicas da combinação entre pelo menos um composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal e pelo menos um defensivo agrícola adicional, um adjuvante ou os compostos capazes de melhorar uma propriedade especifica da combinação ou dos seus compostos como, por exemplo, sua solubilidade ou efeito defensivo agrícola, herbicida ou praguicida.
[0069] O técnico no assunto será capaz de selecionar a melhor forma a ser aplicada ao campo, posto que sua preparação faz parte do estado da técnica.
[0070] Em uma modalidade da presente invenção, o composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal pode ser diretamente adicionado na forma de solução ou sólido a um misturador contendo os defensivos agrícolas adicionais.
[0071] Em uma outra modalidade da presente invenção, o composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal na forma de solução ou sólido pode ser previamente neutralizado com uma base, e essa mistura será posteriormente adicionada ao misturador contendo os defensivos agrícolas adicionais, adjuvantes e/ou os compostos ora citados.
[0072] Em uma outra modalidade da presente invenção, o composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal na forma de solução ou sólido pode ser previamente neutralizado por meio de uma base e combinado com os referidos adjuvantes, e essa mistura será posteriormente adicionada ao misturador contendo os defensivos agrícolas adicionais e/ou os outros compostos ora citados.
[0073] Em uma outra modalidade da presente invenção, o composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal na forma de solução ou sólido pode ser previamente combinado com os referidos adjuvantes e essa mistura será posteriormente adicionada ao misturador em conjunto com os defensivos agrícolas adicionais e/ou outros compostos ora citados.
[0074] A combinação da presente invenção pode ser uma combinação aplicada como uma formulação pós-emergência.
[0075] Adicionalmente, a presente invenção se refere a um processo para o controle de crescimento indesejado de plantas, como por exemplo, ervas-daninhas e outras pragas agrícolas, em culturas de soja, algodão, arroz, trigo, milho, aveia, cana de açúcar, pastagem, ou qualquer outro cultivo que seja afetado por tais plantas indesejáveis, por meio da aplicação à planta e/ou seu habitat do referido pelo menos um composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal.
[0076] O processo para o controle de crescimento indesejado de plantas compreende as etapas de (a) aplicar uma combinação compreendendo pelo menos um composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal; e (b) pelo menos um defensivo agrícola adicional, à planta e/ou seu habitat.
[0077] As etapas (a) e (b) podem ocorrer de maneira simultânea ou podem ocorrer em sequência.
[0078] Em uma modalidade da presente invenção, o pelo menos um composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal e o pelo menos um defensivo agrícola adicional, podem ter sido previamente combinados, e posteriormente aplicados às plantas e/ou seu habitat.
[0079] Em uma outra modalidade da presente invenção, uma combinação compreendendo pelo menos um composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal pode ser aplicado à planta e/ou seu habitat antes da aplicação do pelo menos um defensivo agrícola adicional.
[0080] Na modalidade em que o composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal será aplicado de maneira sequencial ao composto defensivo agrícola adicional, a diferença entre o tempo de aplicação desses compostos pode ser de até 48 horas.
[0081] Mais especificamente, as plantas indesejáveis são ervas daninhas selecionadas dentre Abutilon theophrasti, Acalypha virginica, Acanthospermum hispidum, Amaranthus hybridus, Amaranthus palmeri, Amaranthus powellii, Amaranthus retroflexus, Ambrosia artemisiifolia, Chenopodium album, Conyza bonariensis, Conyza canadensis, Conyza sumatrensis, Digitaria insularis, Datura stramonium, Galinsoga parviflora, Helianthus annuus, Hibiscus trionum, Ipomoea hederacea, Ipomoea purpurea, Kochia scoparia, Lolium multiflorum, Mollugo verticillata, Physalis angulata, Polygonum convolvulus, Polygonum persicaria, Portulaca oleracea, Richardia scabra, Salsola kali, Sicyos angulatus, Sinapis arvensis, Solanum nigrum, Stellaria media, Thlaspi arvense, Tribulus terrestris e Xanthium strumarium, ou outra erva-daninha prejudicial ao crescimento de plantas de cultivo.
[0082] Ainda mais preferencialmente, as ervas-daninhas são selecionadas dentre Conyza bonariensis (buva), Conyza canadensis (buva), Conyza sumatrensis (buva), Lolium multiflorum (azevém), Digitaria insularis (capim-amargoso), ou qualquer outra erva-daninha prejudicial aos cultivos.
[0083] O controle do crescimento indesejado de plantas incluí a morte das plantas indesejáveis, como por exemplo, ervas-daninhas, a redução ou retardamento do seu crescimento ou, como anteriormente mencionado, prevenção ou redução de sua germinação.
[0084] As taxas de aplicação da combinação podem variar a depender de diversos fatores, que são amplamente conhecidos na área de aplicação dessa invenção, como por exemplo, da natureza do solo, do método de aplicação (pós-emergência; tratamento de sementes; aplicação no sulco da semente; etc. ), da planta de cultivo, das plantas indesejáveis a serem controladas, das condições climáticas no momento da aplicação e de outros fatores.
[0085] No entanto, sem o intuito de limitar as formas de concretização dessa invenção, em uma das suas modalidades a combinação pode ser aplicada a uma taxa de 1 a 5000 g/ha, especialmente de 5 a 2000 g/ha.
[0086] A aplicação no campo pode ser realizada por pulverização da combinação, polvilhamento, gotejamento ou rega, a depender da estrutura que o aplicador apresenta, bem como a forma da combinação.
[0087] Os exemplos ora descritos não têm o intuito de limitar o escopo dessa invenção, mas pretendem comprovar que experimentações adicionais precisaram ser desenvolvidas para verificar se existiria efeito antagônico entre a combinação de um composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal e defensivos agrícolas adicionais, adjuvantes e/ou outros compostos.
EXEMPLO 1
[0088] Uma solução (H220) 10% de ácido isobutilfenilpropiônico e 90% de Ziel, foi preparada à temperatura ambiente e mantida sob agitação durante 10 minutos, até completa dissolução.
[0089] Essa solução H220 foi misturada com os defensivos agrícolas adicionais e adjuvantes, a seguir, em um tanque de mistura, nas proporções indicadas em cada tabela.
EXEMPLO 2
[0090] Os testes foram realizados em Agustín Roca, Campo Lana, e Saforcada, Campo Alasia, na Argentina. A unidade experimental tinha 3 m de largura x 10 m de comprimento.
[0091] As aplicações das combinações abaixo mencionadas foram realizadas por meio de uma mochila de dióxido de carbono.
[0092] O delineamento utilizado foi o de blocos completos casualizados em fatorial com 3 repetições, 9 tratamentos químicos e 4 momentos de registro de dados (DDA), sendo esses momentos 7, 14, 21 e 35 dias após a aplicação.
[0093] Os experimentos avaliaram os efeitos fitotóxicos de herbicidas pós-emergentes misturados com adjuvantes no cultivo da soja 2° SYN 4*5 e 2° DM 46R18, respectivamente.
[0094] Abaixo (Tabela 1), são descritas as condições em que as aplicações foram realizadas:
Figure img0001
[0095] A seguir (Tabela 2), os parâmetros da combinação empregados em cada aplicação são descritos:
Figure img0002
Figure img0003
*Doses P. F = Doses do Produto Formulado
**H220 = solução de ácido isobutilfenilpropiônico
[0096] Após as aplicações, 4 visitas foram realizadas ao campo para avaliar a % de manchas em relação ao mesmo controle sem aplicação (FIGs. 1 e 2). Segue abaixo os resultados encontrados em cada aplicação (Tabelas 3 e 4):
Figure img0004
*GLIFOSATO - Concentração 66, 2%, Eq. Ácido 54%, Doses P. F. 2500 ccgr/ha, Doses ingrediente ativo 1655 g. i. a/ha, Doses eq. ácido 1350 e. a/ha.
Figure img0005
Figure img0006
*GLIFOSATO - Concentração 66, 2%, Eq. Ácido 54%, Doses P. F. 2500 ccgr/ha, Doses ingrediente ativo 1655 g. i. a/ha, Doses eq. ácido 1350 e. a/ha.
[0097] A partir dos testes de manchas (FIG. 3), é possível notar que mesmo para os tratamentos com FOMESAFEN, em que foi observada uma % de mancha acima das demais combinações, a presença de H220 causou menor incidência de mancha, isto é, menores danos ao cultivo (o que reflete em maior retardo de crescimento e desenvolvimento das plantas indesejáveis).
EXEMPLO 3
[0098] Os testes para avaliar a eficácia do controle de diferentes herbicidas pós-emergência sobre Conyza sumatrensis no pré-plantio de soja foram realizados em Diego de Alvear, na província de Santa Fé, Argentina. A unidade experimental tinha 8 metros de comprimento x 3,0 metros de largura. O solo dos locais de teste tem uma textura franco-arenosa pertencente à Série Maria Teresa.
[0099] Os testes para avaliar a eficácia do controle de diferentes herbicidas pós-emergentes sobre Amaranthus hybridus e Echinochloa colona no pré-plantio de soja foram realizados na zona rural da cidade de Irigoyen, na província de Santa Fé, Argentina. A unidade experimental tinha 8 m de comprimento x 2,5 m de largura. O solo dos locais de teste foi classificado como sendo da série Maciel (MEL-04 2w-72), taxonomicamente classificado como Argiudol típico; família argiloso, fino, ilítico, térmico.
[00100] As aplicações das combinações abaixo mencionadas foram realizadas por meio de uma mochila de dióxido de carbono com uma largura de trabalho de 2,5m. A fonte de pressão era constante, com CO2 comprimido, e a pressão de trabalho era de 40 psi.
[00101] O delineamento utilizado foi o experimental inteiramente casualizado (DCA), com 8 tratamentos e 4 repetições.
[00102] Abaixo (Tabela 5), são descritas as condições em que as aplicações foram realizadas:
Figure img0007
[00103] As avaliações de controle de pós-emergência foram realizadas por observação visual, comparando as parcelas tratadas com as parcelas de controle (Tabela 6). As informações foram analisadas com o programa Infostat usando o teste de Scott & Knott para diferenciar grupos de tratamento com comportamento semelhante, com nível de significância de 5% (α = 0,05) (Fonte: Software InfoStat. Versão 2020. Grupo InfoStat, Universidade Nacional F. C. A. de Córdoba, Argentina).
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Figure img0009
*35+15 = 35% de glifosato e 15% de glufosinato de amônia.
[00104] Em particular, a aplicação de apenas DESEKTOR 2000 (glifosato e glifosato de amônia) para o controle de Amaranthus sp., nas mesmas condições acima mencionadas, resultou em controles acima de 70% até 17 D. D. A. No entanto, aos 17 D. D. A os rebrotes se iniciaram e a eficácia do DESEKTOR aos 37 D. D. A caiu para 30% (sendo esse um dos indícios da presença de resistência ao herbicida), enquanto a mistura DESEKTOR + H220 (Tabela 6) obteve um controle de 45%. Com isso, H220 foi capaz de potencializar o efeito herbicida de DESEKTOR,
[00105] A partir dos resultados obtidos pela mistura de H220 com diversos outros defensivos agrícolas (FIG. 4 e 5), nota-se que para vários cenários a presença desse composto potencializou o efeito herbicida da mistura, como é o caso dos Experimentos 2 e 8 para Conyza, e Experimento 4 para Amaranthus.
[00106] Dessa forma, os dados demonstraram que a presença de H220 não teve um efeito antagonista na mistura e, para alguns, atingiu um efeito adicional.
[00107] Ademais, cabe ressaltar que os Experimentos 2, 6 e 8 para Echinocloa (FIG. 6) apresentaram resultados muito semelhantes àqueles alcançados pela mistura de produtos comerciais amplamente empregados no campo.
[00108] Dessa forma, os dados demonstraram que a presença de H220 não teve um efeito antagonista na mistura e, para alguns, atingiu um efeito adicional.
[00109] Particularmente no que se refere ao Experimento 4 da FIG. 6, apesar de não ter alcançado os mesmos resultados dos outros experimentos, ainda assim a mistura foi capaz de controlar a presença de Echinocloa no campo, sendo suficiente para obter o mesmo resultado de controle para a aplicação de apenas glifosato (médias de 20 a 32, 5% de controle), isto é, não foi observado efeito antagonista. Nesse cenário em específico, a presença de DASH parece ser importante para o controle de Echinocloa e, por isso, os resultados não foram tão satisfatórios como para o controle das outras plantas indesejadas.
[00110] Como previsto, os resultados de controle variaram de acordo com o tempo, mistura e tipo de planta indesejada. Não obstante, o melhor resultado alcançado durante esses experimentos foi obtido a partir da mistura de HEAT e H220 no controle de Amaranthus sp., demonstrando o potencial dos compostos classificados como um fármaco anti-inflamatório no controle de ervas-daninhas.
[00111] Dessa forma, esses experimentos mostram que a mistura entre os compostos classificados como um fármaco anti-inflamatório e um defensivo agrícola adicional é adequada para as atividades do campo.
EXEMPLO 4
[00112] O presente experimento teve como objetivo avaliar a eficiência agronômica no controle de capim-amargoso na pré-semeadura da cultura de soja.
[00113] O experimento foi conduzido em Bandeirantes-PR. A área experimental possui solo de textura argilosa, localizada à 23°5'0, 16" S (latitude), 50°23'56, 4" O (longitude) e 403 m de altitude.
[00114] O experimento foi composto de 7 tratamentos com 4 repetições, distribuídos em blocos ao acaso. As dimensões de cada parcela experimental foram 3,0 m de largura por 5,0 m de comprimento, totalizando área de 15 m2.
[00115] Antes da aplicação dos herbicidas, a área com alta infestação de capim-amargoso em pleno florescimento foi roçada, e após o seu rebrote de 15 a 20 centímetros de altura, efetuou-se a aplicação dos tratamentos.
[00116] A aplicação ocorreu em pós-emergência do capim-amargoso (Digitaria insularis), entre as 09h00min e 09h35min, com temperatura do ar de 30, 6 °C, umidade relativa do ar de 70%, nebulosidade de 15% e velocidade do vento de 5,3 Km h-1.
[00117] Foi utilizado um pulverizador costal pressurizado (CO2), equipado com barra de 06 pontas ADI 110.01, montadas em corpos com válvula de retenção com diafragma, espaçadas entre si por 0,50 m, permitindo faixa de aplicação de 3,0 m e área útil aplicada de 15 m2. A pressão utilizada foi de 45 lb pol-2 e taxa de aplicação equivalente a 200 L ha-1.
[00118] Aos 10, 14, 21, 28 e 35 D. A. A. (dias após a aplicação) foram realizadas avaliações visuais de controle (em porcentagem), por meio de comparações com a testemunha sem aplicação, em uma escala de 0 a 100% (onde 0% significa ausência de sintomas e 100% morte total das plantas), bem como adotando-se os conceitos propostos pela S. B. C. P. D. (Sociedade Brasileira Da Ciência Das Plantas Daninhas, 1995) conforme Tabela 7.
Figure img0010
[00119] Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância pelo teste F e as médias foram agrupadas pelo teste de Scott Knott ao nível de 5% de probabilidade, segundo Pimentel Gomes (1978) e com auxílio do software SASM-AGRI (CANTERI et al., 2001).
[00120] Assim como nos outros experimentos, abaixo são detalhados os parâmetros empregados em cada teste com as combinações a serem analisadas (Tabela 8).
Tabela 8 - Tratamentos, doses, modalidade de aplicação, descrição comercial dos produtos utilizados. Bandeirantes-PR, 2020.
Figure img0011
[00121] Os resultados de controle sobre as plantas de capim-amargoso estão descritos na Tabela 9.
Figure img0012
(1) - As médias seguidas da mesma letra minúsculas não diferem entre si, ao nível de 5% de probabilidade pelo teste de Scott Knott.
(2) - Conceitos segundo proposta da S. B. C. P. D.
(3) - Tratamentos aplicados em pós-emergência do capim-amargoso.
[00122] A presença de H220 na combinação melhorou os resultados em todos os casos avaliados, demonstrando seu efeito potencializador de herbicidas, isto é, seu efeito adicional às misturas (FIG. 7).
EXEMPLO 5
[00123] O presente experimento teve como objetivo avaliar a eficiência agronômica no controle de buva na pré-semeadura da cultura de soja.
[00124] O experimento foi conduzido no Sítio Condomínio, em Bandeirantes-PR. A área experimental possui solo de textura argilosa, localizada à 23°4'43" S (latitude), 50°4'6" O (longitude) e 397 m (metros) de altitude.
[00125] O experimento foi composto de 6 tratamentos com 4 repetições, distribuídos em blocos ao acaso. As dimensões de cada parcela experimental foram 3,0 m de largura por 5,0 m de comprimento, totalizando área de 15 m2.
[00126] A aplicação ocorreu em pós-emergência das plantas de buva (Conyza spp. ), na modalidade de dessecação pré-semeadura da cultura da soja, entre as 08h45min e 09h18min, com temperatura do ar de 26,5°C, umidade relativa do ar de 54%, nebulosidade de 70% e velocidade do vento de 4,0 Km h-1.
[00127] Na ocasião da aplicação, foram avaliadas plantas menores de buva, com até 15 centímetros (cm) e densidade de 6 plantas m-2 e plantas maiores, com 25 a 30 cm de altura e densidade de 8 plantas m-2.
[00128] Foi utilizado um pulverizador costal pressurizado (CO2), equipado com barra de 06 pontas ADI 110. 01, montadas em corpos com válvula de retenção com diafragma, espaçadas entre si 0,50 m, permitindo faixa de aplicação de 3,0 m e área útil aplicada de 15 m2. A pressão utilizada foi de 45 lb pol-2 e taxa de aplicação equivalente a 200 L ha-1.
[00129] Aos 10, 14, 21, 28, 35 e 42 D. A. A. (dias após a aplicação) foram realizadas avaliações visuais de controle (em porcentagem), por meio de comparações com a testemunha sem aplicação, em uma escala de 0 a 100% (onde 0% significa ausência de sintomas e 100% morte total das plantas) e adotando-se os conceitos propostos pela S. B. C. P. D. (Sociedade Brasileira Da Ciência Das Plantas Daninhas, 1995) conforme Tabela 7.
[00130] Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância pelo teste F e as médias foram agrupadas pelo teste de Scott Knott ao nível de 5% de probabilidade, segundo Pimentel Gomes (1978) e com auxílio do software SASM-AGRI (CANTERI et al., 2001).
[00131] Assim como nos outros experimentos, abaixo são detalhados os parâmetros empregados em cada teste com as combinações a serem analisadas (Tabela 10).
Figure img0013
[00132] Os resultados de controle sobre as plantas de buva estão descritos nas Tabelas 11 e 12.
Figure img0014
(1) - As médias seguidas da mesma letra não diferem entre si, ao nível de 5% de probabilidade pelo teste de Scott Knott.
(2) - Conceitos segundo proposta da S. B. C. P. D.
(3) - Tratamentos aplicados em pós-emergência da buva.
Figure img0015
[00133] Assim como nos exemplos anteriores, a presença de H220 melhorou os resultados de controle das combinações que não continham esse composto, como pode ser observado por meio dos tratamentos 3 a 6, em comparação com o controle do tratamento 1 e 2.
EXEMPLO 6
[00134] O presente experimento teve como objetivo avaliar a eficiência agronômica no controle de buva resistente ao glifosato.
[00135] O experimento foi conduzido no Sítio Santo Antônio, em Bandeirantes-PR. A área experimental está localizada à 23°04'30, 2" S (latitude), 50°23’43, 9" O (longitude) e 393 m de altitude.
[00136] O experimento foi composto de 16 tratamentos com 4 repetições, distribuídos em blocos ao acaso. As dimensões de cada parcela experimental foram 3,0 m de largura por 5,0 m de comprimento, totalizando área de 15 m2.
[00137] A aplicação ocorreu em pós-emergência das plantas de buva (Conyza spp. ), em área experimental cultivada com milho na safrinha anterior. As plantas de buva apresentavam altura entre 25 e 30 cm, com densidade de 12 plantas/m2. As condições meteorológicas no momento da aplicação, ocorrida entre 09h30min e 10h00min, foram temperatura do ar de 30°C, umidade relativa do ar de 55%, nebulosidade de 5% e velocidade do vento de 2,8 km h-1.
[00138] Foi utilizado um pulverizador costal pressurizado (CO2), equipado com barra de 06 pontas AXI 110. 01, montadas em corpos com válvula de retenção com diafragma, espaçadas entre si 0,50 m, permitindo faixa de aplicação de 3,0 m e área útil aplicada de 15 m2. A pressão utilizada foi de 45 lb pol-2 e taxa de aplicação equivalente a 150 L ha-1.
[00139] Aos 07, 14, 21, 28 e 35 D. A. A. (dias após a aplicação) foram realizadas avaliações visuais de controle (em porcentagem), por meio de comparações com a testemunha sem aplicação, em uma escala de 0 a 100% (onde 0% significa ausência de sintomas e 100% morte total das plantas), conforme Tabela 7.
[00140] Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância pelo teste F e as médias foram comparadas pelo teste de Turkey ao nível de 5% de probabilidade, segundo Pimentel Gomes (1978) e com auxílio do software SASM-AGRI (CANTERI et al., 2001).
[00141] Assim como nos outros experimentos, abaixo são detalhados os parâmetros empregados em cada teste com as combinações a serem analisadas (Tabela 13).
Figure img0016
[00142] Os resultados de controle sobre as plantas de buva estão descritos na Tabela 14.
Figure img0017
(1) - Tratamentos aplicados em pós-emergência da buva.
[00143] A partir dos resultados acima, resta claro que o referido composto H220 melhora a performance das misturas de defensivos agrícolas, sem causar um efeito antagonista nos seus resultados herbicidas. Por exemplo, as misturas de Roundup Original com AUREO, ZIEL ou OHC, em alguns momentos da coleta, tiveram resultados piores do que aqueles encontrados para a mistura sem adjuvantes. Porém, em nenhum momento as misturas com H220 apresentaram resultados piorados. Pelo contrário, todas as amostras apresentaram efeitos muito superiores aos encontrados em misturas ausentes de adjuvantes.
[00144] Posto isto, os exemplos acima demonstram que compostos classificados como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal, preferencialmente derivados de ácido propiônico, mais especificamente, ácido isobutilfenilpropiônico, são compostos adequados para o uso como herbicidas, especialmente no que se refere à sua combinação com defensivos agrícolas adicionais do estado da técnica.
[00145] A partir dos resultados ora demonstrados, resta claro que a presença dos compostos classificados como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal em conjunto com misturas ou compostos com ações defensivos agrícolas melhora suas eficiências.
[00146] Por esse motivo, a invenção como ora descrita e a seguir reivindicada é capaz de melhorar o solo ou habitat que esteve em contato com tais defensivos agrícolas, uma vez que diminui a quantidade necessária de aplicação desses defensivos agrícolas e, consequentemente, a contaminação do solo, lençóis freáticos, rios, entre outros ambientes que entraram em contato com tais defensivos agrícolas, causada por tais compostos agroquímicos.
EXEMPLO 7
[00147] O presente experimento teve como objetivo avaliar o efeito sinérgico do H220.
[00148] O experimento foi conduzido na área de Obligado, Departamento de Itapúa, no Paraguai.
[00149] O experimento foi composto de 6 tratamentos, distribuídos em blocos ao acaso. As dimensões de cada parcela experimental foram 2,5 m de largura por 8,0 m de comprimento, totalizando área de 20 m2.
[001] A aplicação ocorreu em pós-emergência das plantas de Digitaria insularis. Essas plantas apresentavam altura entre 60 a 70 cm, com densidade de 12 plantas/m2. As condições meteorológicas no momento da aplicação, ocorrida entre 15h30min e 17h00min, foram temperatura do ar de 25,5°C, umidade relativa do ar de 54,5%, e velocidade do vento de 5 km h-1.
[00150] Foi utilizado um pulverizador costal pressurizado (CO2), equipado com barra de 04 pontas, espaçadas entre si 0,50 m. A taxa de aplicação equivalente foi de 100 L ha-1.
[00151] Aos 07 D. A. A. (dias após a aplicação) foram realizadas avaliações visuais de controle (em porcentagem), por meio de comparações com a testemunha sem aplicação, em uma escala de 0 a 100% (onde 0% significa ausência de sintomas e 100% morte total das plantas), conforme Tabela 14.
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Figure img0019
[00152] A partir dos dados obtidos acima, resta claro que a H220 fornece um efeito sinérgico à mistura, uma vez que a eficiência observada da mistura foi 1,2 a 1,4 maior do que a eficiência esperada (de acordo com a fórmula de Colby).
[00153] Foram testadas doses de H220 entre 0,05 até 0,2 l/ha, demonstrando que dentro de uma ampla faixa de concentração o H220 manteve seu efeito sinérgico. Posto isto, as doses ora estabelecidas não têm o intuito de limitar o escopo dessa invenção, mas apenas demonstrar o alto grau de sinergismo do H220 em misturas.

Claims (17)

  1. Combinação agroquímica caracterizada por compreender pelo menos um composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal, seus sais ou seus N-óxidos.
  2. Combinação sinérgica agroquímica caracterizada por compreender pelo menos um composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal, seus sais ou seus N-óxidos.
  3. Combinação agroquímica, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo um composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal ser um derivado de ácido propiônico.
  4. Combinação agroquímica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo referido composto derivado de ácido propiônico ser selecionado a partir de ácido isobutilfenilpropiônico, ácido (+)-(S)-2-(6-metoxinaftalen-2-il)propanóico, ácido 2-(3-fenoxifenil)propanóico, (RS)-2-ácido (3-benzoilfenil)propanóico, ácido (2S)-2-[3-(benzoil)fenil] propanóico, ácido (RS)-2-(2-fluorobifenil-4-il)propanóico, ácido 3-(4, 5-difenil-1, 3-oxazol-2-il), ácido (RS)-2-{4-[(2-oxociclopentil)metil] fenil}propanóico, 2-[4-[(E)-(2-oxociclohexilideno)metil] fenil] propanóico ou ácido 2-(6-oxo-5H-benzo[b] [1] benzotiefin-3-il)propanóico, suas misturas, seus sais ou seus N-óxidos, preferencialmente selecionado a partir de um ácido isobutilfenilpropiônico.
  5. Combinação agroquímica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal estar presente em uma relação de 0,001 a 4 do composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal: 1 dos demais compostos da combinação.
  6. Combinação agroquímica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada por ainda compreender pelo menos um defensivo agrícola adicional selecionado entre um composto auxina ou seus derivados, anilina ou seus derivados, um organofosforado ou seus derivados, do grupo dos ácidos carboxílicos ou seus derivados, do grupo das imidazolinonas ou seus derivados, do grupo das pirimidinadionas ou seus derivados, pirazina ou seus derivados, tiocarbamato ou seus derivados, triazol ou seus derivados, oxima ciclohexanodiona ou seus derivados, do grupo das ureias ou seus derivados, éter difenílico ou seus derivados, ácido propiônico ou seus derivados, ácido ariloxialcanoico ou seus derivados, do grupo das sulfonanilidas ou seus derivados, do grupo dos ácidos benzóicos ou seus derivados, ou suas misturas.
  7. Combinação agroquímica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelos defensivos agrícolas adicionais estarem presentes em uma relação de 1 de ingrediente ativo do defensivo agrícola adicional: 0,001 a 4 do composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal.
  8. Combinação agroquímica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada por ainda compreender um ou mais ácidos ou bases, solventes, sais, complexos metálicos, macro ou micronutrientes, diluentes, sólidos orgânicos ou inorgânicos, agentes umectantes, agentes dispersantes, transportadores sólidos, agentes de suspensão, auxiliadores de absorção ou adsorção, agentes adesivos, agentes tensoativos, polímeros ou copolímeros, óleos minerais, vegetais, organosiliconados, solúveis ou insolúveis em água, orgânicos ou inorgânicos, ou suas misturas.
  9. Combinação agroquímica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizada por ainda compreender pelo menos um adjuvante compreendendo compostos alquil éster etoxilado do ácido fosfórico, ésteres metílicos ou ésteres metílicos de ácido graxo, complexos metálicos, complexos de compostos inorgânicos ou orgânicos, hidrocarbonetos aromáticos, ácidos graxos insaturados ou saturados, ou suas misturas.
  10. Processo para o controle de crescimento de plantas indesejáveis, caracterizado por compreender a aplicação (a) da combinação, conforme definida na reivindicação 1 ou 2; e (b) pelo menos um defensivo agrícola adicional, às plantas e/ou ao seu habitat.
  11. Processo, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal ser um derivado de ácido propiônico.
  12. Processo, de acordo com a reivindicação 10 ou 11, caracterizado pelo referido composto derivado de ácido propiônico ser selecionado a partir de ácido isobutilfenilpropiônico, ácido (+)-(S)-2-(6-metoxinaftalen-2-il)propanóico, ácido 2-(3-fenoxifenil)propanóico, (RS)-2-ácido (3-benzoilfenil)propanóico, ácido (2S)-2-[3-(benzoil)fenil] propanóico, ácido (RS)-2-(2-fluorobifenil-4-il)propanóico, ácido 3-(4, 5-difenil-1,3-oxazol-2-il), ácido (RS)-2-{4-[(2-oxociclopentil)metil] fenil}propanóico, 2-[4-[(E)-(2-oxociclohexilideno)metil] fenil] propanóico e ácido 2-(6-oxo-5H-benzo[b] [1] benzotiefin-3-il)propanóico, suas misturas, seus sais ou seus N-óxidos, preferencialmente de um ácido isobutilfenilpropiônico.
  13. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 12, caracterizado pelo defensivo agrícola adicional ser um composto auxina ou seus derivados, anilina ou seus derivados, um organofosforado ou seus derivados, do grupo dos ácidos carboxílicos ou seus derivados, do grupo das imidazolinonas ou seus derivados, do grupo das pirimidinadionas ou seus derivados, pirazina ou seus derivados, tiocarbamato ou seus derivados, triazol ou seus derivados, oxima ciclohexanodiona ou seus derivados, do grupo das ureias ou seus derivados, éter difenílico ou seus derivados, ácido propiônico ou seus derivados, ácido ariloxialcanoico ou seus derivados, do grupo das sulfonanilidas ou seus derivados, do grupo dos ácidos benzóicos ou seus derivados, ou suas misturas.
  14. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 13, caracterizado pelo composto classificado como um fármaco anti-inflamatório não esteroidal e o defensivo agrícola adicional serem aplicados a uma taxa de 1 a 5000 g/ha, preferencialmente de 5 a 2000 g/ha.
  15. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 14, caracterizado pelas plantas indesejáveis serem selecionadas dentre Abutilon theophrasti, Acalypha virginica, Acanthospermum hispidum, Amaranthus hybridus, Amaranthus palmeri, Amaranthus powellii, Amaranthus retroflexus, Ambrosia artemisiifolia, Chenopodium album, Conyza bonariensis, Conyza canadensis, Conyza sumatrensis, Digitaria insularis, Datura stramonium, Galinsoga parviflora, Helianthus annuus, Hibiscus trionum, Ipomoea hederacea, Ipomoea purpurea, Kochia scoparia, Lolium multiflorum, Mollugo verticillata, Physalis angulata, Polygonum convolvulus, Polygonum persicaria, Portulaca oleracea, Richardia scabra, Salsola kali, Sicyos angulatus, Sinapis arvensis, Solanum nigrum, Stellaria media, Thlaspi arvense, Tribulus terrestris e Xanthium strumarium, ou outra erva-daninha prejudicial ao crescimento de plantas de cultivo.
  16. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 15, caracterizado pelas etapas (a) e (b) ocorrerem de maneira simultânea ou sequencial.
  17. Uso da combinação, conforme definida na reivindicação 1 ou 2, caracterizado por ser para eliminar ou reduzir a resistência de plantas indesejáveis a diferentes defensivos agrícolas, herbicidas ou praguicidas, como um defensivo agrícola, herbicida, praguicida e/ou como um potencializador de defensivos agrícolas, herbicidas ou praguicidas.
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