BR102022017795B1 - Vaso autoirrigável - Google Patents

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Abstract

vaso autoirrigável. a presente invenção refere-se a um vaso autoirrigável (100), que compreende: uma parede lateral (110); uma base (120) associada à parede lateral (110); e um vertedouro (130) associado à base, em que o vertedouro (130) compreende pelo menos um orifício de drenagem (132), em que o vaso (100) compreende internamente um fundo de reserva (150) definido entre a parede lateral (110), o vertedouro (130), a base (120) e o pelo menos um orifício de drenagem (132), em que o orifício de drenagem (132) é configurado para drenar o excesso de líquido presente no interior do vaso.

Description

[001] A presente invenção refere-se a um vaso para plantio, de senvolvimento e manutenção, autoirrigável ou auto-hidratante. Mais especificamente, a presente invenção refere-se a um vaso autoirrigá- vel com reservatório interno de líquido.
Descrição do Estado da Técnica
[002] Os vasos para plantio de sementes, mudas e plantas mais populares e amplamente comercializados possuem um prato inferior, em que o vaso, que contém furos na base, se apoia. Esses pratos inferiores impedem o contato da água de irrigação do vaso com o piso onde o vaso se encontra, além de possibilitar o retorno da água por capilaridade. Um grave problema desses vasos identificado nos últimos tempos é o acúmulo de água parada nos pratos, que propicia a proliferação de mosquitos, principalmente o mosquito Aedes aegypti, transmissor de vírus causadores de três doenças perigosas: Dengue, Zika e Chikungunya. Além disso, os vasos mais comuns exigem atenção com a frequência de rega do solo ou substrato, pois não é prevista a possibilidade de autoirrigação. Em alguns casos, a “autoirrigação” ocorre, porém, é externa, com o risco da criação de mosquitos.
[003] A eventual ausência de furos no vaso pode gerar acúmulo excessivo de água em seu interior, resultando no eventual apodrecimento da raiz da planta (salvo se for “aquática”).
[004] Outros vasos já conhecidos que buscam mitigar esses pro blemas de acúmulo de água externa, acúmulo excessivo de água interna e necessidade de irrigação frequente são os vasos com autoirri- gação que fazem uso de um reservatório de água interno, porém separado do solo. Problemas desses vasos incluem a complexidade construtiva (geralmente usam mais de uma estrutura para separar o solo ou substrato da água e, muitas vezes, um meio de transporte de água, como um fio de algodão) e dificuldade de armazenamento e transporte (devido à complexidade construtiva, o empilhamento para estoque e transporte fica dificultado).
[005] Portanto, nota-se que existe uma ausência de solução no estado da técnica de vasos capazes de proporcionar a facilidade de autoirrigação com controle de umidade interna somada à simplicidade construtiva, facilidade de armazenamento e transporte, impedimento de proliferação de mosquitos e diminuição da evaporação.
Objetivos da Invenção
[006] Tendo em vista as questões mencionadas, um objetivo da presente invenção é prover um vaso para plantio que impede o acúmulo de água parada na região externa do vaso, evitando, assim, problemas, como proliferação de mosquitos.
[007] Um objetivo adicional da presente invenção está em prover um vaso que diminui a evaporação do líquido de irrigação ao manter o líquido internamente no vaso.
[008] Outro objetivo da presente invenção é fornecer um vaso com simplicidade construtiva, de modo que permita um empilhamento, armazenamento e transporte facilitado, resultando em economia de espaço e tempo.
[009] Outro objetivo da presente invenção está em prover um va so com dimensionamento adequado para controle adequado da umidade do substrato ou solo compreendidos no vaso, sem renunciar os demais objetivos e vantagens já mencionados.
Breve Descrição da Invenção
[0010] A presente invenção refere-se a um vaso autoirrigável, que compreende uma parede lateral, uma base associada à parede lateral e um vertedouro associado à base. O vertedouro compreende pelo menos um orifício de drenagem, e o vaso compreende internamente um fundo de reserva definido entre a parede lateral, o vertedouro, a base e o pelo menos [um] dois orifícios de drenagem, em que os orifícios de drenagem são configurados para drenar o excesso de líquido presente no interior do vaso.
[0011] O vaso pode compreender ainda uma tampa móvel, em que a tampa móvel se associa ao vertedouro para criar uma região de drenagem. O formato da parede lateral pode ser cônico, ou qualquer outra forma que facilite o empilhamento; sem excluir paredes ornamentais de menor encaixe e maior beleza. O vertedouro pode compreender um corpo tubular, que compreende dois orifícios de drenagem, em que o vertedouro é posicionado concentricamente na base. Alternativamente, o vertedouro pode compreender um corpo tubular, que compreende dois orifícios de drenagem, em que o vertedouro é posicionado de forma excêntrica na base, promovendo o plantio de plantas maiores e/ou maior reserva irrigante.
[0012] A relação da distância entre a base e o topo do vertedouro e a distância entre a base e a extremidade oposta da parede lateral pode ser entre 30% e 40%. A relação da distância entre a base e o início do dreno e a distância entre a base e a extremidade oposta da parede lateral pode ser entre 22% e 32%. A relação do diâmetro de base e o diâmetro de topo pode ser entre 70% e 80%.
Breve Descrição dos Desenhos
[0013] A presente invenção será, a seguir, mais detalhadamente descrita com base em um exemplo de execução representado nos desenhos. As figuras mostram:
[0014] Figura 1 - uma vista em perspectiva de uma concretização do vaso da presente invenção com tampa desencaixada;
[0015] Figura 2 - uma vista em perspectiva de uma concretização do vaso da presente invenção com tampa encaixada;
[0016] Figura 3 - uma vista em perspectiva com corte lateral de uma concretização da tampa da presente invenção;
[0017] Figura 4 - uma vista em corte lateral de uma concretização do vaso (seção A-A) e da tampa (seção B-B) da presente invenção;
[0018] Figura 5 - uma vista em corte lateral de uma concretização do vaso da presente invenção ilustrando a drenagem do excesso de água;
[0019] Figura 6 - uma vista em corte lateral de uma concretização do vaso da presente invenção ilustrando nível estável de líquido;
[0020] Figura 7 - uma vista em corte lateral de um empilhamento do vaso e da tampa da presente invenção; e
[0021] Figura 8 - uma vista em corte lateral de uma concretização do vaso da presente invenção com relações de grandeza.
Descrição Detalhada dos Desenhos
[0022] As figuras 1 e 2 ilustram vistas em perspectiva de uma con cretização do vaso 100 da presente invenção. A figura 3 ilustra uma tampa móvel 200 do vaso 100 da presente invenção. A figura 4 ilustra uma vista em corte das seções A-A para o vaso e B-B para a tampa móvel 200 identificados nas vistas superiores dos detalhes da figura 4.
[0023] O termo “líquido”, usado ao longo do presente relatório, de ve ser entendido como um líquido comumente usado para irrigação de um vaso, seja ele água pura ou qualquer outro tipo de solução própria para fertirrigação de solo e/ou substrato.
[0024] O vaso 100 da presente invenção compreende uma parede lateral 110, uma base 120, um vertedouro 130 e a tampa móvel 200. A figura 1 ilustra uma concretização do vaso 100 da presente invenção com a tampa 200 desencaixada e a figura 2 uma concretização com a tampa 200 encaixada no vertedouro 130; além do beiral 112.
[0025] A parede lateral 110 tem como função principal manter o solo, o substrato, o líquido de irrigação e eventuais outros elementos no interior do vaso 100. A parede lateral 110 do vaso 100 se associa à base 120 para definir a região interna do vaso 100. Na concretização ilustrada, a parede lateral 110 se estende a partir do perímetro da base 120. Nessa concretização, o formato da parede lateral 110 é cônico.
[0026] Outros formatos podem ser usados na parede lateral 110 em outras concretizações da presente invenção, incluindo concretizações com múltiplas paredes laterais. Exemplos incluem formato piramidal, arqueado, entre outros.
[0027] Em uma concretização, a parede lateral 110 compreende um beiral 112, que se estende a partir da extremidade da parede oposta à base 120. O beiral 112 aumenta o diâmetro da extremidade do vaso 100, aprimorando a estética e a retenção dos elementos que preenchem o interior do vaso 100 durante o seu uso. Além disso, o beiral 112 proporciona um efeito de funil que facilita o encaixe de um vaso no outro durante o empilhamento para armazenamento e/ou transporte.
[0028] A base 120, assim como a parede lateral 110, tem como função principal manter o solo, o substrato, o líquido de irrigação e eventuais outros elementos no interior do vaso 100. Como mencionado, a sua associação com a parede lateral 110 define a região interna do vaso 100.
[0029] Nessa concretização, diferentemente de vasos de plantio conhecidos, que possuem orifícios que conectam o interior do vaso tradicional diretamente com a base exterior, a base 120 compreende uma abertura de passagem 122 de líquido associada ao vertedouro 130, por onde flui um excesso de líquido. Na concretização ilustrada, a base 120 possui formato plano circular com abertura de passagem 122 central, de onde se estende o vertedouro 130. Essas características impedem a saída de todo o líquido do interior do vaso 100 para o exterior e cria uma região de fundo de reserva 150, que será descrita mais adiante.
[0030] O vertedouro 130 é um elemento do vaso 100 que se asso- cia à base 120 para definir a região interna do vaso 100. O vertedouro 130 é responsável por definir também, em conjunto com a base 120 e a parede lateral 110, o fundo de reserva 150. Além disso, é responsável por liberar para o exterior do vaso 100 (drenar) o excesso de líquido presente no interior do vaso 100 através de pelo menos um, ou conforme a concretização ilustrada, dois orifícios de drenagem 132. Na concretização ilustrada, o vertedouro 130 é posicionado concentrica- mente na base 120, proporcionando uma drenagem mais eficiente. Em concretizações alternativas, o vertedouro pode não ser posicionado concentricamente na base 120.
[0031] Na concretização ilustrada, o vertedouro 130 compreende um corpo tubular cônico rígido dotado de orifícios de drenagem 132, mais especificamente, dois orifícios de drenagem 132 presentes na parede do corpo tubular. O corpo tubular do vertedouro 130 compreende ainda uma extremidade fechada 134 no lado oposto da base 120. Em outras concretizações, o vaso 100 pode compreender um único orifício de drenagem 132 ou uma pluralidade de orifícios de drenagem 132. Em outras concretizações, o formato do vertedouro pode ser piramidal, arqueado, entre outros similares.
[0032] Nessa concretização, os orifícios de drenagem 132 são po sicionados na extremidade do vertedouro 130 oposta à base 120 (extremidade fechada 134). Além disso, os orifícios de drenagem 132 compreendem um formato oblongo com uma extremidade semicircular. Esse formato auxilia em uma melhor drenagem do líquido em excesso.
[0033] Os orifícios de drenagem 132 são responsáveis por drenar ou escoar o excesso de líquido presente no interior do vaso 100, como pode ser observado nas figuras 5 e 6. Desse modo, a posição dos orifícios de drenagem 132 na extremidade do vertedouro 130 mantêm o líquido no nível desejado, formando, assim, o fundo de reserva 150.
[0034] O fundo de reserva 150 é o volume compreendido ou defi nido entre a base 120, a parede lateral 110, o vertedouro 130 e os orifícios de drenagem 132. Seu principal objetivo é controlar o acúmulo de líquido no interior do vaso 100 mantendo um volume adequado para a correta irrigação/hidratação das plantas presentes no vaso 100. O volume de líquido excedente ao fundo de reserva 150 é drenado pelos orifícios de drenagem 132 para fora do vaso 100 da presente invenção.
[0035] Na concretização ilustrada, o vaso 100 da presente inven ção compreende ainda a tampa 200, vista em detalhes na figura 3. A tampa 200 é responsável por auxiliar o controle do nível do fundo de reserva 150, proteger os orifícios de drenagem e evitar o bloqueio dos orifícios de drenagem 132 por solo, substrato e/ou raízes.
[0036] A tampa 200 compreende uma superfície de tampa 210 e uma parede de tampa 220 associada à superfície de tampa 210. A parede de tampa 220 se estende a partir do perímetro da superfície de tampa 210. Nessa concretização, o formato da parede de tampa 220 é cônico, porém, outros formatos podem ser usados.
[0037] A tampa 220 é encaixável, ou seja, se associa à extremida de do vertedouro 130 oposta à base 120 por meio de um ressalto de encaixe 230 compreendido na superfície de tampa 210 e configurado para se associar à borda da extremidade do vertedouro 130. Assim, obtém-se uma melhor firmeza no encaixe da tampa 220 com o vaso 100 e uma melhor drenagem do excesso de líquido; além da liberação do fluxo em caso extremo de entupimento por raízes.
[0038] A associação da tampa 220 com o vertedouro 130 cria uma região de drenagem. A região de drenagem é definida entre a parede de tampa 220 e o vertedouro 130, e permite a drenagem do excesso de líquido sem entupimento com solo, substrato, e/ou mesmo acúmulo de raízes.
[0039] Os formatos descritos para as concretizações ilustradas do vaso 100 e da tampa 220 da presente invenção proporcionam uma vantagem de empilhamento para armazenamento e/ou transporte da presente invenção. A figura 7 ilustra essa vantagem de empilhamento tanto do vaso 100 quanto da tampa 220.
[0040] A figura 8 ilustra os dimensionamentos de uma concretiza ção do vaso 100 da presente invenção. Para possíveis concretizações da presente invenção, todos os valores podem ser alterados para mais ou para menos em 5%, 10%, 20%, 30%, 50%, 75% e/ou 90% ou mais, possibilitando grandes dimensões da presente invenção, desde que mantidas as devidas relações quando necessário.
[0041] Nessa concretização, a parede lateral 110 compreende um diâmetro de topo Dt entre aproximadamente 17 cm e 25 cm. Nessa concretização, a parede lateral 110 compreende um diâmetro de base Db entre aproximadamente 13 cm e 19 cm. Outra forma de determinar o dimensionamento dos diâmetros da parede lateral 110 ilustrada é a proporção entre o diâmetro de topo Dt e o diâmetro de base Db. Na concretização ilustrada, o diâmetro de base Db compreende aproximadamente entre 70% e 80% do tamanho do diâmetro de topo Dt, permitindo grandes variações de volume, desde que respeitadas as dimensões técnicas já definidas.
[0042] Nessa concretização, os diâmetros possíveis para a extre midade da base 120 são os mesmos daqueles determinados para o diâmetro de base Db da parede lateral 110. Já o diâmetro da abertura de passagem 122 de líquido está compreendido entre aproximadamente 2 cm e 4 cm. Esse é o mesmo tamanho da base 120 do verte- douro 130. A extremidade oposta 134 do vertedouro 130, por sua vez, compreende entre aproximadamente 1 cm e 3 cm.
[0043] Nessa concretização, os orifícios de drenagem 132 com preendem entre aproximadamente 0,5 cm e 2 cm na direção transver sal O2 e entre aproximadamente 0,75 cm e 3 cm na direção longitudinal O1; maiores dimensões do dreno acompanham maiores volumes do vaso autoirrigante da presente invenção.
[0044] Nessa concretização, a superfície de tampa 210 compreen de um diâmetro dt entre aproximadamente 2 cm e 6 cm. A parede de tampa 220 compreende uma altura ht entre aproximadamente 1 cm e 5 cm; que aumentam, proporcionalmente, com o volume do vaso em questão.
[0045] Nessa concretização, a distância H1 entre a base 120 e a extremidade oposta da parede lateral 110 compreende entre aproximadamente 15 cm e 20 cm. A distância H2 entre a base 120 e o topo do vertedouro 130 compreende entre aproximadamente 4 cm e 8 cm. A distância H3 entre a base 120 e o início do orifício de drenagem 132, ou seja, a altura do fundo de reserva 150, compreende entre aproximadamente 3 cm e 6 cm. Maiores dimensões do vaso autoirrigante da presente invenção são possíveis, mantidas as proporções entre as alturas e os diâmetros.
[0046] Nessa concretização, o nível do substrato e/ou solo a ser usado deverá ser entre aproximadamente 14 cm e 19 cm, possibilitando o uso de uma proteção do solo de aproximadamente 1 cm de altura A1, sendo tal proteção, por exemplo, areia. Nesse caso, o uso de areia ocorre não no prato (externo), como em um atualmente encontrado no mercado, mas sobre o próprio substrato do vaso 100. A areia evita o secamento excessivo e a infestação por ervas daninhas.
[0047] Nessa concretização, a relação H2/H1 é de aproximada mente entre 30% e 40% e a relação H3/H1 é de aproximadamente 22% a 32%.
[0048] Em uma concretização alternativa da presente invenção, o vertedouro 130B é posicionado de forma excêntrica na base 120 do vaso 100, ou seja, fora do centro da base 120. O vertedouro 130B dessa concretização compreende um comprimento maior do que o vertedouro 130 excêntrico para ajuste da drenagem do líquido em excesso, permitindo maiores volumes no fundo de reserva e nos substratos de mudas já desenvolvidas.
[0049] Em uma concretização alternativa, uma coluna vertical de tubo rígido e permeável, com boia central, pode ser incorporada ao vaso 100 da presente invenção para controlar o nível de líquido presente no fundo de reserva 150, somente quando o substrato estiver estável (estruturado).
[0050] Em concretizações alternativas, características ornamentais podem ser aplicadas ao vaso 100, dependendo das necessidades do projeto e do consumidor.
[0051] Tendo sido descritos exemplos de concretização preferidos, deve ser entendido que o escopo da presente invenção abrange outras possíveis variações, sendo limitado tão somente pelo teor das reivindicações apensas, aí incluídos os possíveis equivalentes.

Claims (7)

1. Vaso autoirrigável (100), caracterizado pelo fato de que compreende: uma parede lateral (110); uma base (120) associada à parede lateral (110); e um vertedouro (130) associado à base, em que o vertedouro (130) compreende pelo menos um orifício de drenagem (132) posicionado na extremidade fechada (134) do vertedouro (130) oposta à base (120), em que o vaso (100) compreende internamente um fundo de reserva (150) definido entre a parede lateral (110), o vertedouro (130), a base (120) e o pelo menos um orifício de drenagem (132), em que o orifício de drenagem (132) compreende um formato oblongo com uma extremidade semicircular e é configurado para drenar o excesso de líquido presente no interior do vaso; e uma tampa móvel (200) associada ao vertedouro (130), que compreende uma superfície de tampa (210) e uma parede de tampa (220) associada à superfície de tampa (210), sendo que a parede de tampa (220) se estende a partir do perímetro da superfície de tampa (210), em que a tampa (200) se associa à extremidade do vertedouro (130) oposta à base (120) por meio de um ressalto de encaixe (230) compreendido na superfície de tampa (210) e configurado para se associar à borda da extremidade do vertedouro (130) para criar uma região de drenagem.
2. Vaso, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o formato da parede lateral (110) é cônico.
3. Vaso, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o vertedouro (130) compreende um corpo tubular que compreende dois orifícios de drenagem (132), em que o vertedouro (130) é posicionado concentricamente na base (120).
4. Vaso, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o vertedouro (130) compreende um corpo tubular que compreende dois orifícios de drenagem (132), em que o vertedouro (130) é posicionado de forma excêntrica na base (120).
5. Vaso, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a relação da distância (H2) entre a base (120) e o topo do vertedouro (130) e a distância (H1) entre a base (120) e a extremidade oposta da parede lateral (110) está entre 30% e 40%.
6. Vaso, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a relação da distância (H3) entre a base (120) e o início do orifício de drenagem (132) e a distância (H1) entre a base (120) e a extremidade oposta da parede lateral (110) está entre 22% e 32%.
7. Vaso, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a relação do diâmetro de base (Db) e o diâmetro de topo (Dt) está entre 70% e 80%.
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