BR102021020147B1 - Processo de implantação de praia artificial de água corrente para recreação - Google Patents

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Abstract

PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DE PRAIA ARTIFICIAL DE ÁGUA CORRENTE PARA RECREAÇÃO, destinado a implantação de uma praia artificial escavada (1) de água corrente, para uso recreativo e contemplativo, utilizando água captada (9) de um corpo hídrico externo (2), de qualquer origem, que será tratada pelo sistema da flotação/decantação (20), sem a necessidade de utilização de filtros e sem a necessidade de recirculação da água (6) do interior da referida praia artificial escavada (1), sendo que a água (6) da praia artificial escavada (1) é devolvida ao corpo hídrico externo (2), em melhor condição do que a água que foi captada (9).

Description

[001] CAMPO TÉCNICO - O presente relatório descritivo refere-se a um pedido de patente de invenção elaborada, para o processo de implantação de praias artificiais, com água corrente, doce ou salgada, exclusivamente para uso recreativo e contemplação.
[002] ESTADO DA TÉCNICA - A humanidade sempre teve necessidade de opções de lazer e sempre buscou situações em que possa relaxar ao ar livre.
[003] Dentre as mais comuns, estão os banhos de mar, rios, lagos, piscinas, etc, onde a população pode desfrutar de lazer a baixo custo ou a custo zero.
[004] As piscinas, tanto públicas, como privadas, não conseguem atingir grande parcela da população, em virtude de seu tamanho reduzido. Além do que, a construção de piscina de grande porte, demanda recursos elevadíssimos, que tornam inviável sua construção.
[005] Além disso, a atividade humana polui a água do mar, dos lagos, dos rios, dos córregos, etc, inviabilizando sua utilização para o lazer “in loco”, inviabilizando a utilização da água em local diverso.
[006] A implantação de grandes áreas para balneabilidade esbarra em vários problemas, como o método executivo, a obtenção de água em grande quantidade, a baixo custo; tratamento desta água; sistema de desinfecção permanente, de modo a permitir sua balneabilidade; etc.
[007] Diversas soluções têm se apresentado para a implantação de grandes áreas para a balneabilidade, porém, não resolvem todos os problemas existentes e apresentam altos custos para implantação e operação.
[008] O pedido de patente n° BR112016008529-9 ensina o tratamento de grandes corpos d’água já existentes ou escavados, e a manutenção de sua balneabilidade, utilizando sistema de floculação dentro do corpo d’água, com a decantação dos sólidos, dispositivo de aspiração deste material, para sua filtragem e retorno ao corpo principal, sistema de sucção na superfície d’água, para desengorduramento, com retorno da água ao corpo principal, e sistema de desinfecção de pequena parte do corpo d’água, de modo a manter sua balneabilidade.
[009] Os equipamentos de aspiração, tanto do fundo do corpo hídrico, como da superfície, são comumente conhecidos em piscinas convencionais. Já em grandes corpos d’água, tais equipamentos consomem grande quantidade de energia elétrica, além de seu alto custo de implantação e manutenção, aliado ao espaço físico que ocupa, com risco para os usuários, pois operam no interior da área balneável. Por trabalhar com filtragem da água, não é possível a utilização de areia no fundo, pois entupiriam os filtros. Além do que, é prevista a recirculação da água, o que também impede a utilização de areia no fundo, que seria sugada pelos dispositivos de aspiração (fundo e superfície).
[010] O pedido de patente n° BR102012032567-5 ensina somente a desinfecção de um grande corpo d’água, com a adição de produtos químicos próprios, não fazendo menção a implantação do corpo d’água em si.
[011] O pedido de patente n° BR112013024625-1 ensina um sistema de tratamento e manutenção de corpos d’água para uso recreativo, de baixa densidade de pessoas, com o revestimento do fundo de um corpo d’água já existente com membrana impermeável, sucção dos sedimentos decantados no fundo do corpo d’água; filtragem da água sugada pelo sistema de sucção, de uma pequena parcela do corpo d’água; retorno da água já filtrada para o corpo d’água; injeção de desinfetantes, tais como, ozônio, produtos de biguanida, algicidas e agentes antibactericidas, tais como produtos de cobre, sais de ferro, álcoois, compostos de cloro, peróxidos, compostos fenólicos, iodóforos, animas quaternárias (poliquaternários de amônio) em geral, tais como o cloreto de benzalcônio e s-triazina, ácido peracético, compostos à base de halogênio, compostos à base de bromo, compostos à base de cloro e suas combinações; controle e coordenação das etapas através do recebimento e processamento das informações colhidas, para a ativação dos processos (por exemplo, por computador, podendo receber sensores, etc.).
[012] O referido pedido de patente BR112013024625-1 não apresenta novidade em relação a uma piscina convencional e por ser de grande dimensão, os equipamentos existentes consomem grande quantidade de energia elétrica, além de seu alto custo de implantação e manutenção, aliado ao espaço físico que ocupa, com risco para os usuários, por possuir equipamento de sucção móvel. Por trabalhar com filtragem da água, não é possível a utilização de areia no fundo do espaço reservado aos banhistas, pois entupiriam os filtros. Além do que, é prevista a recirculação da água, que é sugada pelo dispositivo de sucção, tratada no sistema de filtros e retornando ao ponto de origem.
[013] O pedido de patente n° BR112016002808-2, ensina a implantação de um lago flutuante, dentro de um corpo d’água maior, com a instalação de paredes, para a formação do lago menor dentro do corpo d’água maior; aplicação de floculantes (descritos na reivindicação 6); sistema de sucção móvel no fundo do corpo d’água, para sucção de componente na cor preta do fundo; filtragem da água sugada pelo sistema de sucção, não sendo necessária a filtragem de todo o corpo d’água; retorno da água sugada e filtrada para o corpo d’água; sistema de coordenação que controla todas as etapas, sendo que o referido sistema de coordenação está disposto e configurado para receber informações sobre os parâmetros de qualidade de água, processar a informação, e ativar os meios de aplicação de produtos químicos e/ou ativar o funcionamento do dispositivo de aspiração móvel, e/ou sistema de filtração; fundo do corpo d’água revestidos com materiais não permeáveis, tais como, do fundo é um material flexível selecionado de entre o grupo que consiste em borrachas, plásticos, teflon, polietileno de baixa densidade, polietileno de alta densidade, polipropileno, nylon, poliestireno, policarbonato, tereftalato de polietileno, fibras, painel de fibras, madeiras, as poliamidas, as membranas de PVC, tecidos, tecidos compósitos, geomembranas, acrílicos, e as suas combinações;
[014] O referido pedido de patente BR 112016002808-2, não apresenta novidade em relação a uma piscina convencional inserida em um corpo d’água maior, além disso, traz complicações no sentido de que é necessário implantar paredes para “cercar” um espaço para balneabilidade, sendo necessárias ancoragens e estruturas para estabilidade, o que encarece sua implantação, além de utilizar um sistema de sucção e filtragem, que impede a utilização de areia no fundo do espaço. Além do que, é prevista a recirculação da água, que é sugada do “espaço cercado”, é tratado no sistema de filtros e retorna ao “espaço cercado”.
[015] A patente de invenção n° PI9813714-0 ensina somente a clarificação de piscinas, através da aplicação de cloro por aspersão intermitente, de acordo com a necessidade de desinfecção.
[016] O pedido de patente n° JPHO8155465-5 ensina somente um aparelho de dissolução de reagente, que é instalado em um sistema de recirculação de água de piscina, sendo que a água circulada é filtrada por um aparelho de filtração, retornando para a piscina. O referido reagente sólido (agente de cloração) é dissolvido e misturado na água recirculada, para a desinfecção da referida piscina.
[017] Este sistema é utilizado em piscinas, com paredes impermeáveis e sem a cobertura de areia, posto que também utiliza filtros, para tratar a água da referida piscina em regime de recirculação, que é incompatível com a utilização de areia no fundo do corpo hídrico a ser tratado. Além disso, existe a necessidade de recirculação da água, que se dá em circuito fechado, com a água saindo da piscina, passando pelo processo de filtragem e retornando à piscina.
[018] O pedido de patente n° JP05309207 ensina um sistema de clarificação para água em uma lagoa, onde a água é captada em corpo hídrico externo, passa por um primeiro tanque de floculação e sedimentação de sólidos, sendo que a água é encaminhada para a lagoa, sendo que a referida água da lagoa é recirculada, passando por um sistema de filtração e clarificação, devolvendo a água para a referida lagoa e não para o corpo hídrico de origem.
[019] Pelo fato de utilizar uma primeira etapa de sedimentação de sólidos e, posteriormente, uma etapa de filtros em seu sistema de recirculação de água, este sistema não pode ser utilizado em locais com fundo em areia. Além do que, não existe a devolução da água da lagoa para o corpo hídrico de origem (de onde a água foi captada), ou seja, a água da lagoa permanece estacionária, apenas recebendo tratamento por filtragem e clarificação, dentro do sistema de recirculação, em circuito fechado.
[020] A patente de invenção n° PI0202350-4, de autoria do ora inventor ensina a implantação de um lago para balneabilidade, com captação de água de fonte externa; seu tratamento externo, em estação de tratamento pelo sistema de flotação; a desinfecção contínua do lago, de modo a permitir a balneabilidade e devolução da água ao corpo de água externo, sem tratamento.
[021] Este sistema apresentou algumas desvantagens técnicas no decorrer de sua implantação, como: deformação da superfície de areia, devido a pressão neutra do lençol freático; necessidade de ocupação de grande área anexa ao lago, para a instalação da estação de tratamento por flotação (tanques, tubulações, equipamentos, etc); impossibilidade de tratamento da água por decantação, já que a estação de tratamento prevê apenas e tão somente o tratamento por flotação; impossibilidade do dimensionamento e da utilização conjunta e/ou alternada de dois sistemas de tratamento de água (flotação e decantação), para economia no processo de tratamento dependendo da quantidade de frequentadores; decantação de sujeira dos banhistas e da área adjacente à praia com consequente contaminação da areia; dificuldade de remoção de sujeira e gordura na superfície da água em função das grandes dimensões de espelho d’água; problema de extravasão de água tratada com residual de sujeira flutuante no corpo d’água receptor, o que pode prejudicar a biota aquática; etc.
[022] OBJETIVOS E VANTAGENS DA INVENÇÃO - Assim, pensando em proporcionar a melhora do meio ambiente e proporcionar maior quantidade de áreas balneáveis para a população, o requerente, como expert em sistema de tratamento de águas, tendo, inclusive, mais de 90 patentes concedidas no setor, além de possuir larga experiência na implantação de praias artificiais, sendo pioneiro no Brasil e no mundo neste segmento, desenvolveu um sistema de baixo custo para implantação de praias artificiais balneáveis, com água corrente, para uso exclusivo de recreação.
[023] A implantação de praia artificial de lazer, demanda certos custos de construção, como de manutenção, sendo que o processo desenvolvido pelo requerente minimiza tais custos, tornando sua implantação e manutenção mais viáveis e acessíveis.
[024] O presente processo prevê a implantação de uma praia artificial de água corrente, de qualquer tamanho, desde a escavação do lago, conformação do entorno, visando o lazer dos usuários, captação de água de um corpo hídrico externo, tratamento da água captada, manutenção da balneabilidade da água, devolução da água ao corpo hídrico externo de origem.
[025] Nas proximidades de um corpo hídrico externo (mar, baía, rio, riacho, lago e etc), será escavado um lago artificial, de tamanho, formato e profundidade desejados, sendo que o material retirado do solo, será deposto nas margens do referido lago, configurando um aterro ou monte de terra adjacente ao lago, sendo que tal monte de terra será revestido de areia natural, formando dunas de areia, semelhantes às dunas existentes em pontos do litoral brasileiro.
[026] A utilização do material retirado do solo para a escavação do lago e configuração de dunas, ao invés de transporta-lo e descartá-lo em bota-fora, reduz, sensivelmente, os custos de sua implantação.
[027] Sobre estas dunas recobertas de areia natural, poderão ser instalados equipamentos de lazer, tais como, escorregadores, cachoeiras, tirolesas, mirantes, rampas de descida, etc, o que agrega atrativos urbanísticos para o local.
[028] Para a impermeabilização do fundo da praia artificial é prevista a utilização de manta vinílica ou plástica.
[029] Por baixo da manta vinílica ou plástica é prevista a instalação de um sistema simples de ponteiras metálicas ou plásticas, que são conectadas a bombas para sucção de água e gases, proporcionando um rebaixamento do lençol freático de modo a garantir que não ocorram deformações e danos na manta vinílica ou plástica em função da pressão neutra do lençol freático ou da emanação de gases.
[030] Sobre a impermeabilização de fundo é prevista uma camada de areia natural, idêntica a depositada sobre os montes de terra para a conformação de dunas, que irá conformar o fundo e a praia em toda área da praia artificial, além de configuração paisagística similar a uma praia natural paradisíaca.
[031] Também poderá ser adicionada à areia natural, uma parcela de areia artificial plástica, ou de resina fosforescente, que absorvem os fótons de dia e emitem esses fótons de noite, sem utilização de energia elétrica, causando efeito de iluminação e brilho semelhante ao que ocorre em praias naturais com a presença de uma espécie de fitoplâncton que, ao ser agitado pelas correntes de água, emitem luz cintilante, que de noite brilha na areia e nas águas, proporcionando um atrativo urbanístico noturno.
[032] Para o enchimento da praia artificial é captada água bruta de fonte externa, de qualquer natureza (rio, mar, baía, lago, reservatório, etc), inclusive água poluída, que é tratada através de canal de tratamento contínuo e flexível por flotação e/ou decantação, dependendo da vazão requerida em função da quantidade de frequentadores na praia artificial, gerando melhoria na manutenção e economia operacional, pois não tem a necessidade de sistema de sucção, aspiração, filtros ou recirculação da água tratada na praia artificial, como ocorre em sistemas de piscinas convencionais.
[033] A adoção do canal de tratamento contínuo e flexível, em substituição a estação de tratamento, otimiza o tratamento da água captada; gera economia de espaço físico; economia de equipamentos (tubulações, bombas, aparelhos, etc).
[034] Outra vantagem deste processo consiste em não utilizar filtros para o tratamento da água interna da praia artificial, uma vez que a água é tratada anteriormente a sua entrada na praia artificial e não recircula na praia artificial, sendo devolvida ao corpo hídrico de origem.
[035] Outra vantagem deste processo consiste na eliminação de dispositivos de sucção e/ou aspiração, quer dispostos no fundo da praia, quer dispostos na superfície, uma vez que a água interna da praia artificial não necessita de tratamento suplementar.
[036] Outra vantagem do presente processo consiste na desinfecção da água da praia artificial, ser promovida por meio de injeções de água/ar com hipoclorito de sódio, em diversos pontos do fundo arenoso da referida praia artificial, promovendo a oxidação, ressuspensão e flotação da sujeira eventualmente decantada dentro da praia artificial, sujeira esta, proveniente dos banhistas e do entorno da própria praia artificial.
[037] Esta injeção de água/ar com hipoclorito de sódio, efetuada em diversos pontos no fundo da praia artificial, aliado ao fundo coberto de areia, cria um novo atrativo aos usuários, que á a existência de jatos de hidromassagens e cria, também, o efeito de “fervedouro”, como se fosse uma nascente natural, onde no fundo de areia “brota” água natural.
[038] A desinfecção da água da praia artificial é completada com a injeção de jatos de água/ar com hipoclorito de sódio, em diversos pontos na borda do espelho d’água, para a oxidação de eventuais poluentes e direcionamento desta poluição ressuspendida e flotada até a saída da praia artificial.
[039] Estes jatos laterais, também tem função recreativa, pois funcionam como hidromassagem aos banhistas.
[040] Mais uma vantagem do presente processo consiste na instalação de uma roda de dragagem flutuante e estacionária na saída da praia artificial, para a retirada dos poluentes ressuspendidos e flotados, para que não retornem ao corpo hídrico principal e venham a prejudicar sua biota.
[041] Esta roda de dragagem flutuante e estacionária, para raspagem dos poluentes ressuspendidos e flotados, consome menos energia, em comparação ao dispositivo de sucção e/ou aspiração de superfície, bem como, não interfere na utilização da praia pelos banhistas, uma vez que está estacionária em local específico, distante do local de recreação, ao contrário do dispositivo de sucção de fundo e/ou aspiração móvel de superfície, que necessita deslocamento por toda superfície do espelho d’água e não pode ser acionado com a presença de banhistas, pois traz risco de sucção dos mesmos e eventual afogamento.
[042] Para auxílio na remoção desta poluição ressuspendida e flotada até a saída da praia artificial é previsto um sistema de raspador flutuante de superfície que poderá ser acionado manualmente ou através de guinchos elétricos para raspagem e direcionamento rápido e efetivo desta poluição até a roda de dragagem.
[043] Na saída da praia artificial é prevista a instalação de uma cisterna para a retenção de areia, de modo a não haver perda de areia e proporcionar a evaporação do hipoclorito de sódio residual através de sistema de aeração para agilizar este processo, para que a água a ser devolvida para o corpo hídrico principal não contenha hipoclorito de sódio e venha a prejudicar a sua biota.
[044] Para a comodidade dos usuários, é prevista a instalação de um lago de pequeno porte na entrada da praia artificial, com sistema de lava-pés e duchas, com a injeção de jatos de água/ar com hipoclorito de sódio, sendo que a água utilizada neste lago de pequeno porte, não se mistura com a água tratado da praia artificial principal e proporciona a desinfecção dos usuários e remoção de sujeiras que possam vir a prejudicar a qualidade da água da praia artificial.
[045] Outra vantagem deste processo consiste no fato de não haver desperdício de água, uma que toda água captada para uso, é devolvida posteriormente ao corpo hídrico de origem, já que é uma praia artificial de água corrente, além do fato da água devolvida não conter hipoclorito de sódio residual, estando, inclusive, em melhor condição (despoluída) do que a água captada (poluída), gerando um ganho ambiental inestimável.
[046] Desta forma, a combinação das etapas que compõem o presente processo e as características intrínsecas desta invenção, permite um melhor resultado global, considerando os aspectos técnicos, econômicos e ambientais, em comparação com o estado da técnica.
[047] DESCRIÇÃO RESUMIDA DA INVENÇÃO - Tendo em vista os inconvenientes acima aludidos, verificados no estado da técnica, relativo a implantação de praia artificial para uso recreativo e contemplativo, e visando atender aos objetivos relacionados, foi desenvolvida implantação de uma praia artificial de água corrente, para utilização de lazer e contemplação, sem utilização de filtros, sem a utilização de dispositivos de sucção e/ou aspiração de fundo e/ou de superfície no lago, sem a necessidade de recirculação da água do lago e com a possibilidade de utilização de água de qualquer origem, inclusive poluída.
[048] É prevista a escavação da praia artificial, em formato, profundidade e tamanho desejados, sendo prevista a deposição do material retirado do solo, nas margens e arredores da referida praia artificial, configurando um ou mais montes de terra adjacentes a praia artificial, sendo que tais montes de terra serão revestidos de areia natural, formando uma ou mais dunas de areia, semelhantes às dunas existentes em pontos do litoral brasileiro.
[049] Sobre estas dunas recobertas de areia natural, é prevista a instalação de equipamentos de lazer, tais como, escorregadores, cachoeiras, tirolesas, mirantes, rampas de descida, etc, o que agrega atrativos para o local.
[050] Para a impermeabilização do fundo da praia artificial é prevista a utilização de manta vinílica ou plástica, sendo que, por baixo desta impermeabilização é prevista a instalação de um sistema de ponteiras metálicas ou plásticas, que são conectadas a bombas para sucção de água e gases, proporcionando um rebaixamento do lençol freático, de modo a garantir que não ocorram deformações e danos na impermeabilização, em função da pressão neutra do lençol freático ou pela emanação de gases.
[051] Sobre esta impermeabilização de fundo é prevista uma camada de areia natural, idêntica a depositada sobre os montes de terra em conformação de dunas, que irá conformar o fundo e a praia em toda área da praia artificial, além de configuração paisagística similar a uma praia natural paradisíaca.
[052] Também poderá ser adicionada à areia natural, uma parcela de areia artificial plástica ou de resina fosforescente, que absorvem os fótons de dia e emitem esses fótons de noite, sem utilização de energia elétrica, causando efeito de iluminação e brilho semelhante ao que ocorre em praias naturais com a presença de uma espécie de fitoplâncton que, ao ser agitado pelas correntes de água, emitem luz cintilante, que de noite brilha na areia e nas águas, proporcionando um atrativo urbanístico noturno.
[053] Para o enchimento da praia artificial é prevista a captação água bruta de fonte externa, de qualquer natureza (rio, mar, baía, lago, reservatório, etc), inclusive água poluída, que é tratada através de canal de tratamento contínuo e flexível por flotação e/ou decantação, dependendo da vazão requerida em função da quantidade de freqüentadores na praia artificial, sendo que a quantidade de água existente na praia artificial é equalizada através de uma saída de água, que devolve a água ao corpo hídrico de origem, sem necessidade de tratamento adicional.
[054] A água captada do corpo hídrico externo, antes de ser lançada na praia artificial, é tratada através de canal de tratamento contínuo e flexível por flotação/decantação, dotado de septo interno, para a divisão do referido canal, possibilitando a operação do sistema em escala normal ou reduzida, fechando-se um dos subcanais do septo, dependendo da quantidade de água necessária na praia artificial, em virtude do número de frequentadores e para eventuais manutenções no canal e nos sistemas que fazem parte do tratamento.
[055] A desinfecção da água da praia artificial é promovida por meio de injeções de água/ar com hipoclorito de sódio, em diversos pontos do fundo arenoso da referida praia artificial, promovendo a oxidação, ressuspensão e flotação da sujeira eventualmente decantada dentro da praia artificial, sujeira esta, proveniente dos banhistas e do entorno da própria praia artificial.
[056] A desinfecção da água da praia artificial é completada com a injeção de jatos de água/ar com hipoclorito de sódio, em diversos pontos na borda da praia artificial, para a oxidação de eventuais poluentes e direcionamento desta poluição ressuspendida até a saída da praia artificial. Estes jatos laterais, também têm função recreativa, pois funcionam como hidromassagem aos banhistas.
[057] Para o complemento da limpeza da praia artificial, é prevista, na saída da referida praia artificial, a instalação de uma roda de dragagem flutuante e estacionária, para a retirada dos poluentes ressuspendidos e flotados, para que não sejam lançados no corpo hídrico principal.
[058] Para auxiliar no direcionamento desta poluição ressuspendida e flotada até a saída da praia artificial é previsto um sistema de raspador flutuante de superfície, que poderá ser acionado manualmente ou através de guinchos elétricos, para raspagem e direcionamento rápido e efetivo desta poluição ressuspendida e flotada até a roda de dragagem flutuante e estacionária.
[059] Na saída da praia artificial, após a roda de dragagem flutuante e estacionária, é prevista a instalação de uma cisterna para a retenção de areia, de modo a não haver perda de areia e proporcionar a evaporação do hipoclorito de sódio residual, para que a água a ser devolvida para o corpo hídrico principal não contenha hipoclorito de sódio e venha prejudicar a sua biota.
[060] Para a comodidade dos usuários, é prevista a instalação de um lago de pequeno porte na entrada da praia artificial, com sistema de lava-pés e duchas, com a injeção de jatos de água/ar com hipoclorito de sódio, proporcionando a desinfecção dos usuários e remoção de sujeiras que possam prejudicar a qualidade da água da praia artificial, sendo que a água utilizada neste lago de pequeno porte, não se mistura com a água tratada da praia artificial.
[061] DESCRIÇÃO DAS FIGURAS - Para complementar a presente descrição, de modo a obter uma melhor compreensão das características do presente processo e de acordo com uma preferencial realização prática do mesmo, a descrição é acompanhada por um conjunto de desenhos, onde, de maneira exemplificada, embora não limitativa, se representou os seguintes:
[062] A Fig. 1 mostra uma visão aérea de todo o conjunto;
[063] A Fig. 2 mostra uma visão aérea do conjunto com a entrada e saída de água;
[064] A Fig. 3 mostra uma visão aérea do conjunto com a sucção da água ou gases do lenço freático;
[065] A Fig. 4 mostra uma visão aérea do conjunto com os aeradores de fundo;
[066] A Fig. 5 mostra uma visão aérea do conjunto com os raspadores de lodo e tubulação do lodo;
[067] A Fig. 6 mostra um corte lateral do lago, incluindo a ponteira de sucção do lençol freático;
[068] A Fig. 7 mostra a instalação da ponteira de sucção, sob o lago;
[069] A Fig. 8 mostra os aeradores de fundo, proporcionando efeito “hidromassagem” e ressuspensão das sujeiras de fundo, a roda de coleta do lodo e o extravasor de água do lago;
[070] A Fig. 9 mostra o canal contínuo, linear e flexível, de tratamento de água que alimenta o lago.
[071] DESCRIÇÃO DETALHADA DO OBJETO - Conforme ilustram as figuras acima relacionadas é previsto no presente pedido de patente de invenção, um “PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DE PRAIA ARTIFICIAL DE ÁGUA CORRENTE PARA RECREAÇÃO”, mais precisamente, trata-se de um processo de implantação de uma praia artificial escavada (1) de água corrente para uso recreativo e contemplativo, utilizando água captada (9) de um corpo hídrico externo (2), tratada em canal de tratamento linear, contínuo e flexível (3) por flotação/decantação (20), dotado de septo longitudinal interno (4), para a divisão do referido canal de tratamento linear, contínuo e flexível (3), com sistema de desinfecção permanente, sem utilização de filtros, sem a utilização de dispositivos de sucção e/ou aspiração no fundo e na superfície da praia artificial escavada (1), sem a necessidade de recirculação da água do lago, sendo que a água (6) da praia artificial retorna (7) ao corpo hídrico externo (2), de onde foi captada (9), com a possibilidade de utilização de água de qualquer origem, inclusive poluída, sendo que a água utilizada na referida praia artificial escavada (1) é constantemente devolvida ao corpo hídrico externo (2) de origem, em melhor condição da que foi captada (9).
[072] É prevista a escavação da praia artificial escavada (1), em formato, profundidade e tamanho desejados, sendo que o material retirado do solo é depositado nas margens e arredores da referida praia artificial escavada (1), configurando um ou mais montes de terra (8) adjacentes a praia artificial escavada (1), sendo que tais montes de terra (8) são revestidos de areia natural (10), conformando uma ou mais dunas (11) de areia, semelhantes às dunas existentes em pontos de do litoral brasileiro.
[073] Sobre estas dunas (11) recobertas de areia natural (10), é prevista a instalação de equipamentos de lazer (12), tais como, escorregadores, cachoeiras, tirolesas, mirantes, rampas de descida, etc, o que agrega atrativos para o local.
[074] O fundo (13) da praia artificial escavada (1) escavada é impermeabilizado (14) com a utilização de manta vinílica ou plástica.
[075] Por baixo da impermeabilização (14) com manta vinílica ou plástica é prevista a instalação de um sistema de ponteiras metálicas ou plásticas (15), que são conectadas às bombas (52) para sucção de água e gases, proporcionando um rebaixamento do lençol freático (16), de modo a garantir que não ocorram deformações e danos impermeabilização (14) com manta vinílica ou plástica, em função da pressão neutra do lençol freático (16).
[076] A água do lençol freático (16), captada pelo sistema de ponteiras metálicas ou plásticas (15), é transportada (40) até a montante do canal de tratamento linear, contínuo e flexível (3), misturando-se a água proveniente do corpo hídrico externo (2), para tratamento e utilização para enchimento da praia artificial escavada (1).
[077] Sobre esta impermeabilização (14) com manta vinílica ou plástica do fundo (13) da praia artificial escavada (1) é prevista a colocação de uma camada de areia natural (10), idêntica a depositada sobre os montes (8) de terra em conformação de dunas (11), que irá conformar o fundo (13) e a praia propriamente dita, em toda área da praia artificial escavada (1), além de proporcionar configuração paisagística similar a uma praia natural paradisíaca.
[078] Como alternativa construtiva, poderá ser adicionada à areia natural (10), uma parcela de areia artificial plástica ou de resina fosforescente (5), que absorvem os fótons de dia e emitem esses fótons de noite, sem utilização de energia elétrica, causando efeito de iluminação e brilho semelhante ao que ocorre em praias naturais, com a presença de uma espécie de fitoplâncton que, ao ser agitado pelas correntes de água, emitem luz cintilante, que de noite brilha na areia e nas águas.
[079] Para o enchimento (38) da praia artificial escavada (1) e do lago de pequeno porte (39), é prevista a captação (9) água bruta de um corpo hídrico externo (2), de qualquer natureza (rio, mar, baía, lagoa, reservatório, etc), inclusive água poluída, que é tratada através de canal de tratamento linear, contínuo e flexível (3) por flotação e/ou decantação, onde a água captada (9) passa por uma grade (65) de retenção de lixo, seguida de uma caixa de retenção de areia e siltes (66), ambas instaladas à montante do canal de tratamento linear, contínuo e flexível (3) por flotação e/ou decantação, sendo que a grade (65) de retenção de lixo retém o lixo sólido flutuante e submerso e a caixa de retenção de areia e siltes (66) retém a areia e os siltes contidos no fluxo da água captada (9), sendo que a referida água captada (9), segue pelo canal de tratamento linear, contínuo e flexível (3) por flotação e/ou decantação, para o tratamento com as etapas de coagulação (17) e floculação (18), com mistura do coagulante (22) e floculante (23), através de aeração (19) e microaeração (68) com oxigênio concentrado, sendo que estas aeração (19) e microaeração (68) são executadas através de dispositivo concentrador por membrana zeólita, pois a oxidação da matéria orgânica facilita o tratamento e gera economia na operação, seguido de flotação ou decantação (20), retirada do lodo (21) flotado ou lodo (21) decantado para o depósito de lodo (67), desinfecção (26) e passagem da água já tratada e desinfectada para a praia artificial escavada (1).
[080] No referido o canal de tratamento linear, contínuo e flexível (3) é previsto a instalação de, pelo menos, um septo longitudinal interno (4), disposto de forma centralizada ou descentralizada em relação ao canal de tratamento linear, contínuo e flexível (3), sendo que este septo longitudinal interno (4) é montado ao longo da área interna do referido canal contínuo, linear e flexível (3), de maneira a compor, pelo menos, dois subcanais lineares paralelos (24), permitindo que os referidos subcanais lineares paralelos (24) sejam utilizados para atuações variadas, como por exemplo, um subcanal paralelo (24) operar com a decantação (20) e o outro subcanal paralelo (24) operar com a flotação (20), ou um subcanal paralelo (24) permanecer fechado e o outro subcanal paralelo (24) permanecer operando, tanto por flotação (20), como por decantação (20), dependendo da vazão requerida, em função da quantidade de freqüentadores na praia artificial escavada (1), permitindo que se obtenha ainda mais refinamento na escolha dos processos, garantindo ainda mais economicidade e para eventuais manutenções no canal e nos sistemas que fazem parte do tratamento.
[081] Na entrada de cada um dos subcanais paralelos (24) é prevista a instalação de comportas independentes (25), para controle individualizado de vazão e utilização individual de cada subcanal paralelo (24).
[082] A referida divisão do canal de tratamento linear, contínuo e flexível (3) por flotação e/ou decantação (20) em dois subcanais paralelos (24) pelo septo longitudinal interno (4), permite utilizar um subcanal paralelo (24) para o tratamento da água, enquanto o outro subcanal paralelo (24) não opera, economizando energia dos equipamentos, para que não operem de forma ociosa, como em situações de baixa vazão de tratamento, em virtude da quantidade de frequentadores da referida praia artificial escavada (1) e para eventuais manutenções no canal e nos sistemas que fazem parte do tratamento.
[083] O lodo (21) flotado, formado pelo tratamento da água pelo canal de tratamento contínuo e flexível (3) por flotação e/ou decantação, é retirado do canal de tratamento linear, contínuo e flexível (3), pela roda de dragagem (35), auxiliada por um raspador de superfície (36), sendo lançado no depósito de lodo (67) e pode ser reciclado e reaproveitado nas mais diversas atividades.
[084] O lodo (21) decantado no fundo do canal de tratamento linear, contínuo e flexível (3) por flotação e/ou decantação, é retirado do fundo do referido canal de tratamento linear, contínuo e flexível (3) por um sistema de sucção (37), sendo lançado no depósito de lodo (67), podendo ser reciclado e reaproveitado nas mais diversas atividades.
[085] Na saída do canal de tratamento linear, contínuo e flexível (3), a água já tratada passa por um processo de desinfecção (26), abastecendo o lago da praia artificial escavada (1) e o lago de pequeno porte (39).
[086] A desinfecção permanente da água (6) da praia artificial (1), é promovida por meio de aeradores de fundo (27), que promove injeções de água/ar com hipoclorito de sódio, em diversos pontos do fundo (13) arenoso da referida praia artificial (1), promovendo a oxidação, ressuspensão e flotação da sujeira eventualmente decantada dentro da praia artificial escavada (1), sujeira esta, proveniente dos banhistas e do entorno da própria praia artificial escavada (1).
[087] O sistema de injeção de água/ar por aeradores de fundo (27) proveniente em pontos no fundo (13) da praia artificial escavada (1), também proporciona uma atração ao usuário da praia artificial escavada (1), como o de jatos de hidromassagem (28) e/ou, gera o efeito de “nascente”, como é encontrado naturalmente em fervedouros, onde, no fundo de areia, “brota água natural”.
[088] A desinfecção permanente da água (6) da praia artificial escavada (1) é complementada com a injeção, por injetores (50), de jatos de água/ar com hipoclorito de sódio, em diversos pontos na borda (29) da praia artificial escavada (1), para a oxidação de eventuais poluentes e direcionamento desta poluição ressuspendida até a saída (30) da praia artificial escavada (1). Estes jatos laterais, lançados pelos injetores (50), também têm função recreativa, pois funcionam como hidromassagem (28) aos banhistas.
[089] A água utilizada para o sistema de desinfecção permanente é captada (51) a jusante do canal de tratamento linear, contínuo e flexível (3) por flotação e/ou decantação e a montante da praia artificial escavada (1), o que dispensa a utilização de água limpa de fonte externa, gerando mais economia no sistema e não interferindo na qualidade da água (6) da praia artificial escavada (1), a ser utilizada pelos banhistas.
[090] A poluição ressuspendida existente na superfície da água (6) da praia artificial (1) é direcionada para a saída (30) da praia artificial escavada (1), através dos injetores (50) de água/ar, existentes na borda (29) da referida praia artificial escavada (1), sendo que esta poluição ressuspendida, é captada através de uma roda de dragagem flutuante e estacionária (31), instalada na saída (30) da praia artificial escavada (1), impedindo que estes poluentes ressuspendidos retornem ao corpo hídrico externo (2).
[091] Para auxiliar no direcionamento desta poluição ressuspendida até a saída (30) da praia artificial escavada (1) é previsto um sistema de raspador flutuante de superfície (32), que poderá ser acionado manualmente ou através de guinchos elétricos, para raspagem e direcionamento rápido e efetivo desta poluição existente na superfície da água (6) da praia artificial escavada (1), até a roda de dragagem flutuante e estacionária (31).
[092] Ainda na saída (30) da praia artificial escavada (1) e após a roda de dragagem flutuante e estacionária (31), é prevista a instalação de uma cisterna (33) para a retenção de areia e evaporação do hipoclorito de sódio residual, cisterna (33) esta, também dotada de aeradores de fundo (45), de modo a não haver perda de areia e proporcionar a evaporação do hipoclorito de sódio residual, para que a água a ser devolvida (7) para o corpo hídrico externo (2), não contenha hipoclorito de sódio e venha prejudicar a sua biota.
[093] A poluição ressuspendida retirada pela roda de dragagem flutuante e estacionaria (31), na saída (30), da praia artificial escavada (1), é transportada por tubulação (34), até o depósito de lodo (67), do canal de tratamento contínuo e flexível (3), para sua retirada e reaproveitamento nas mais diversas atividades.
[094] Para a comodidade dos usuários, é prevista a instalação de um lago de pequeno porte (39) na entrada da praia artificial escavada (1), com sistema de lava-pés e duchas, com sistema de desinfecção permanente pela a injeção de jatos de água/ar com hipoclorito de sódio, através de aeradores de fundo (55), e através de injetores (56), instalados em diversos pontos na borda (57) do lago de pequeno porte (39), proporcionando a desinfecção permanente da água (41) e remoção de sujeiras que possam prejudicar a qualidade da água (41), do referido lago de pequeno porte (39), sendo que a água (41) utilizada neste lago de pequeno porte (39), após passar pela cisterna (42), é transportada (60) e descartada diretamente na cisterna (33) existente na saída (30) da praia artificial escavada (1), não se misturando com a água tratada lançada (38) na praia artificial escavada (1).
[095] No lago de pequeno porte (39), também são instalados roda de dragagem flutuante e estacionária (43), que retira a poluição suspensa da água (41), sendo auxiliada por um raspador de superfície (44).
[096] A poluição ressuspendida retirada pela roda de dragagem flutuante e estacionaria (43), na saída (58), do lago de pequeno porte (39), é transportada por tubulação (34), até o depósito de lodo (67), do canal de tratamento linear, contínuo e flexível (3), para sua retirada e reaproveitamento nas mais diversas atividades.
[097] Da mesma forma que na praia artificial escavada (1), sob o lago de pequeno porte (39), é prevista a instalação de um sistema de ponteiras metálicas ou plásticas (15), que são conectadas às bombas (52) para sucção de água e gases, proporcionando um rebaixamento do lençol freático (16), sendo que, a água do referido lençol freático (16), captada pelo sistema de ponteiras metálicas ou plásticas (15), é transportada (40) até a entrada do canal de tratamento linear, contínuo e flexível (3), misturando-se a água proveniente do corpo hídrico externo (2), para tratamento e utilização para enchimento da praia artificial escavada (1) e do lago de pequeno porte (39).
[098] Dentro da construção básica acima descrita, pleiteia-se que o presente processo de implantação de uma praia artificial escavada (1) de água corrente para uso recreativo e contemplativo, utilizando água captada (9) de um corpo hídrico externo (2), tratada em canal de tratamento linear, contínuo e flexível (3) por flotoação/decantação (20), sem utilização de filtros, sem a necessidade de recirculação da água, sem a utilização de dispositivos de sucção e/ou aspiração no fundo ou na superfície da praia artificial escavada (1), sendo que a referida água (6) da praia artificial escavada (1) e a água (41) do lago de pequeno porte (39), retornam (7) ao corpo hídrico externo (2), de onde foi captada (9), com a possibilidade de utilização de água de qualquer origem e natureza, inclusive poluída, sendo que a água utilizada na referida praia artificial escavada (1) é constantemente devolvida (7) ao corpo hídrico externo (2), em melhor condição da que foi captada (9), sendo que o objeto da presente patente, pode receber modificações de construção, dimensionamento, materiais, configurações funcionais, relativas a etapas e parâmetros de processo, sem fugir do âmbito de proteção da patente.

Claims (15)

1. “PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DE PRAIA ARTIFICIAL DE ÁGUA CORRENTE PARA RECREAÇÃO”, destinado a implantação de uma praia artificial escavada (1) de água corrente para uso recreativo e contemplativo, utilizando água captada (9) de um corpo hídrico externo (2), de qualquer origem, que será tratada sem a necessidade de utilização de filtros e sem a necessidade de recirculação da água (6) originária da praia artificial escavada (1), caracterizado pela escavação da praia artificial escavada (1), com a deposição do material retirado do solo nas margens e arredores da praia artificial escavada (1), configurando um ou mais montes (8) de terra adjacentes à praia artificial escavada (1), sendo previsto o revestimento de tais montes (8) de terra com areia natural (10), conformando uma ou mais dunas (11) de areia natural (10), sendo prevista a impermeabilização (14) do fundo (13) da praia artificial escavada (1), sendo que, sob a referida impermeabilização (14), é prevista a instalação de ponteiras metálicas ou plásticas (15), que são conectadas às bombas (52) para sucção de água e gases oriundos do lençol freático (16), sendo prevista a colocação, sobre a impermeabilização (14) do fundo (13) da praia artificial escavada (1), de uma camada de areia natural (10), sendo dita praia artificial escavada (1) preenchida com água bruta captada (9) de um corpo hídrico externo (2), sendo que esta água bruta captada (9) do corpo hídrico externo (2), antes de encher a praia artificial escavada (1) é lançada no canal de entrada, para tratamento através de canal de tratamento linear contínuo e flexível (3) pelo sistema da flotação e/ou decantação (20), canal de tratamento linear contínuo e flexível (3) este, dotado de um septo longitudinal (4), que divide o canal de tratamento linear contínuo e flexível (3) em subcanais paralelos (24), sendo que a água bruta captada (9) do corpo hídrico externo (2), após o tratamento por flotação e/ou decantação (20) e desinfecção (26), é lançada (38) na praia artificial escavada (1), sendo prevista a desinfecção permanente da água (6) da praia artificial escavada (1), por meio de injeções de água/ar com cloro, através de aeradores de fundo (27), em diversos pontos do fundo (13) impermeabilizado (14) e coberto de areia natural (10) e através de injetores (50), instalados em diversos pontos ao longo da borda (29) da praia artificial escavada (1), sendo prevista a instalação, na montante do ponto de saída (30) da praia artificial escavada (1), de um sistema raspador flutuante (32) e de uma roda de dragagem flutuante e estacionária (31), para a dragagem da poluição ressuspendida existente na superfície da água da praia artificial escavada (1), sendo que, no referido ponto de saída (30) da praia artificial escavada (1) e após a roda de dragagem flutuante e estacionária (31), é prevista a instalação de uma cisterna (33), para a retenção de areia carreada da praia artificial escavada (1) e para proporcionar a evaporação do cloro residual, sendo que a água (6) originária da praia artificial escavada (1), após passar pela cisterna (33), é devolvida (7) para o corpo hídrico externo (2) de origem.
2. “PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DE PRAIA ARTIFICIAL DE ÁGUA CORRENTE PARA RECREAÇÃO”, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por prever a possibilidade de adição de areia artificial ou plástica e/ou resina fosforescente (5), juntamente com a camada de areia natural (10), no entorno da praia artificial escavada (1), nas dunas (11) e sobre a impermeabilização (14) do fundo (13) da praia artificial escavada (1).
3. “PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DE PRAIA ARTIFICIAL DE ÁGUA CORRENTE PARA RECREAÇÃO”, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pela água bruta captada (9) do corpo hídrico externo (2), ser lançada em um canal de entrada, para ser tratada através de canal de tratamento linear contínuo e flexível (3) por flotação e/ou decantação (20), onde a água bruta captada (9) de corpo hídrico externo (2), onde a água captada (9) passa por uma grade (65) de retenção de lixo, seguida de uma caixa de retenção de areia e siltes (66), ambas instaladas à montante do canal de tratamento linear contínuo e flexível (3) por flotação e/ou decantação, sendo que a referida água captada (9), segue pelo canal de tratamento linear contínuo e flexível (3) por flotação e/ou decantação, onde receberá o tratamento com as etapas de coagulação (17) e floculação (18), com mistura do coagulante (22) e floculante (23) através de aeração (19) e microaeração (68), com oxigênio concentrado, sendo que estas aeração (19) e microaeração (68) são executadas através de dispositivo concentrador por membrana zeólita, seguido de flotação ou decantação (20), retirada do lodo (21) flotado ou lodo (21) decantado para o depósito de lodo (67), desinfecção (26) da água tratada e passagem (38) da água já tratada e desinfectada para a praia artificial escavada (1).
4. “PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DE PRAIA ARTIFICIAL DE ÁGUA CORRENTE PARA RECREAÇÃO”, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de ser previsto, no canal de tratamento linear continuo e flexível (3), a instalação de, pelo menos, um septo longitudinal (4), disposto de forma centralizada ou descentralizada em relação ao canal de tratamento linear continuo e flexível (3), sendo que este septo longitudinal (4) é montado ao longo da área interna do referido canal de tratamento linear continuo e flexível (3), de maneira a compor, pelo menos, dois subcanais lineares paralelos (24), permitindo que os referidos subcanais lineares paralelos (24) sejam utilizados de forma individualizada.
5. “PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DE PRAIA ARTIFICIAL DE ÁGUA CORRENTE PARA RECREAÇÃO”, de acordo com as reivindicações 3 e 4, caracterizado pelo fato de ser previsto, na entrada de cada subcanal paralelo (24), a instalação de comportas independentes (25), para controle individualizado de vazão e utilização individual de cada subcanal paralelo (24).
6. “PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DE PRAIA ARTIFICIAL DE ÁGUA CORRENTE PARA RECREAÇÃO”, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato da desinfecção permanente da água (6) da praia artificial escavada (1) ser promovida por meio de injeções de água/ar com cloro, através de aeradores de fundo (27), em diversos pontos do fundo (13) da referida praia artificial escavada (1), promovendo a oxidação, ressuspensão e flotação da sujeira decantada dentro da praia artificial escavada (1).
7. “PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DE PRAIA ARTIFICIAL DE ÁGUA CORRENTE PARA RECREAÇÃO”, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato da desinfecção permanente da água (6) da praia artificial escavada (1) ser complementada com a injeção, através de injetores (50) de jatos de água/ar com cloro, em diversos pontos ao longo da borda (29) da praia artificial escavada (1), proporcionando a oxidação de poluentes e direcionamento da poluição ressuspendida existente na superfície da água (6) da praia artificial escavada (1), até o ponto de saída (30) da praia artificial escavada (1).
8. “PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DE PRAIA ARTIFICIAL DE ÁGUA CORRENTE PARA RECREAÇÃO”, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato da água utilizada para o sistema de desinfecção permanente, através dos aeradores de fundo (27) e por injeção, através de injetores (50) de borda (29), de jatos de água/ar, ser captada (51) entre a jusante do canal de tratamento linear contínuo e flexível (3) por flotação e/ou decantação (20) e a montante da praia artificial escavada (1).
9. “PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DE PRAIA ARTIFICIAL DE ÁGUA CORRENTE PARA RECREAÇÃO”, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato da poluição ressuspendida existente na superfície da água (6) praia artificial escavada (1), ser direcionada para o ponto de saída (30) da praia artificial escavada (1), através dos injetores (50) de água/ar, existentes ao longo da borda (29) da referida praia artificial escavada (1), sendo que esta poluição ressuspendida, existente na superfície da água (6) praia artificial escavada (1), é captada através de uma roda de dragagem flutuante e estacionária (31), instalada na montante do ponto de saída (30) da praia artificial escavada (1).
10. “PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DE PRAIA ARTIFICIAL DE ÁGUA CORRENTE PARA RECREAÇÃO”, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de ser prevista, anteriormente a roda de dragagem flutuante e estacionária (31), a instalação de um sistema de raspador flutuante (32), para auxiliar o direcionamento da poluição ressuspendida existente na superfície da água (6) da praia artificial escavada (1), até a roda de dragagem flutuante e estacionária (31), que está instalada na montante do ponto de saída (30) da praia artificial escavada (1).
11. “PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DE PRAIA ARTIFICIAL DE ÁGUA CORRENTE PARA RECREAÇÃO”, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de ser prevista, no ponto de saída (30) da praia artificial escavada (1) e após a roda de dragagem flutuante e estacionária (31), a instalação de uma cisterna (33), para a retenção de areia advinda da praia artificial escavada (1) e proporcionar a evaporação do cloro residual, existente na água (6) da praia artificial escavada (1).
12. “PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DE PRAIA ARTIFICIAL DE ÁGUA CORRENTE PARA RECREAÇÃO”, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato da água (6) proveniente da praia artificial escavada (1), após sua passagem pela cisterna (33), ser devolvida para o corpo hídrico externo (2), desprovida de cloro residual, areia e/ou sólidos suspensos.
13. “PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DE PRAIA ARTIFICIAL DE ÁGUA CORRENTE PARA RECREAÇÃO”, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de, na entrada da praia artificial escavada (1), ser prevista a instalação de um lago de pequeno porte (39), sendo prevista a impermeabilização (14) do fundo (13) do referido lago de pequeno porte (39), com a colocação, sobre a referida impermeabilização (14), de areia natural (10), podendo ser adicionada, juntamente com a referida areia natural (10), areia artificial ou plástica e/ou resina fosforescente (5), sendo que a água (41) utilizada neste lago de pequeno porte (39), é captada (38) à montante do canal de tratamento linear contínuo e flexível (3) pelo sistema da flotação e/ou decantação (20), após o tratamento e desinfecção (26), sendo prevista a desinfecção permanente da água (41) do lago de pequeno porte (39), por meio de injeções de água/ar com cloro, através de aeradores de fundo (55), em diversos pontos do fundo (13) impermeabilizado (14) e coberto de areia natural (10) e através de injetores (56), instalados em diversos pontos ao longo da borda (57) do lago de pequeno porte (39), sendo prevista a instalação, na montante do ponto de saída (58) do lago de pequeno porte (39), de um sistema raspador flutuante (44) e de uma roda de dragagem flutuante e estacionária (43), para a dragagem da poluição ressuspendida existente na superfície da água (41) do lago de pequeno porte (39), sendo que, no referido ponto de saída (58) do lago de pequeno porte (39) e após a roda de dragagem flutuante e estacionária (43), é prevista a instalação de uma cisterna (42), sendo que a água (41) originária do lago de pequeno porte (39), após passar pela cisterna (42), é transportada (60) e descartada diretamente na cisterna (33) existente na saída (30) da praia artificial escavada (1), não se misturando com a água tratada lançada (38) na praia artificial escavada (1).
14. “PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DE PRAIA ARTIFICIAL DE ÁGUA CORRENTE PARA RECREAÇÃO”, de acordo com as reivindicações 1 e 13, caracterizado por ser prevista a instalação, por baixo impermeabilização (14) com manta vinílica ou plástica é prevista, tanto da praia artificial escavada (1), como do lago de pequeno porte (39), de um sistema de ponteiras metálicas ou plásticas (15), que são conectadas às bombas (52) para sucção de água e gases, proporcionando um rebaixamento do lençol freático (16), de modo a garantir que não ocorram deformações e danos na impermeabilização (14) de fundo (13), em função da pressão neutra do lençol freático (16), sendo que a referida água do lençol freático (16), captada pelo sistema de ponteiras metálicas ou plásticas (15), é transportada (40) até a montante do canal de tratamento linear contínuo e flexível (3), misturando-se a água proveniente do corpo hídrico externo (2), para tratamento e utilização para enchimento da praia artificial escavada (1) e do lago de pequeno porte (39).
15. “PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DE PRAIA ARTIFICIAL DE ÁGUA CORRENTE PARA RECREAÇÃO”, de acordo com as reivindicações 1 e 13, caracterizado pelo fato da poluição ressuspendida, existente na água (6) da praia artificial escavada (1) e removida pela roda de dragagem flutuante e estacionária (31), e a poluição ressuspendida, existente na água (41), do lago de pequeno pote (39), removida pela roda de dragagem flutuante e estacionária (43), serem transportadas (34) até o deposito de lodo (67), do canal de tratamento linear contínuo e flexível (3), para sua retirada.
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