BR102020011803A2

BR102020011803A2 - Implemento de pulverização dobrável, e, veículo de trabalho agrícola.

Info

Publication number: BR102020011803A2
Application number: BR102020011803-0A
Authority: BR
Inventors: Thomas G. Bartlett; Daniel J. Koenen; Garry E. Baxter; John M. Schweitzer; Kody A. Sjoblom; Alejandro P. Lynch; Jeffrey J. Ringwald
Original assignee: Deere & Company
Priority date: 2019-07-10
Filing date: 2020-06-12
Publication date: 2021-03-09
Also published as: CA3086118A1; AU2020203788A1; US20210007345A1; US11234432B2

Abstract

implementos de pulverização dobráveis e veículo de trabalho agrícola equipado com implementos de pulverização dobráveis são providos. nas modalidades, o implemento de pulverização dobrável inclui um conjunto de armação central, conjuntos de lança montados em lados opostos do conjunto de armação central, e um sistema de atuação acoplado à armação central e aos conjuntos de lança. os conjuntos de lança incluem, por sua vez, asas internas unidas de forma pivotante ao conjunto de armação central para rotação em torno de articulações dobráveis entre armação e asa, bem como asas externas unidas de forma pivotante às asas internas para rotação em torno de articulações dobráveis entre asa e asa. o sistema de atuação seletivamente faz a transição do implemento de pulverização dobrável: (i) de uma posição retraída, na qual eixos geométricos de articulações dobráveis entre asa e asa se estendem principalmente em direções horizontais; (ii) através de uma posição desdobrada intermediária, na qual os eixos geométricos das articulações dobráveis entre asa e asa se estendem principalmente em direções verticais; e (iii) para uma posição estendida, na qual os eixos geométricos das articulações dobráveis entre asa e asa se estendem principalmente em direções horizontais.

Description

IMPLEMENTO DE PULVERIZAÇÃO DOBRÁVEL, E, VEÍCULO DE TRABALHO AGRÍCOLA.

CAMPO DA INVENÇÃO

[001] Essa invenção se refere a implementos de pulverização dobráveis tendo baixa razão entre altura de dobramento de pico e envergadura de asas e a veículos de trabalho agrícolas equipados com tais implementos de pulverização dobráveis.

FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO

[002] Implementos de pulverização são utilizados em conjunção com veículos de trabalho agrícolas para distribuir materiais que podem fluir, tais como soluções de pulverização, sobre campos de cultivo. Maiores implementos de pulverização, como aqueles encontrados a bordo de pulverizadores autopropulsionados, podem ter envergaduras de asas relativamente expansivas que se aproximam a, ou excedem, 30 metros, em certos casos. Tais implementos de pulverização de grandes envergaduras tipicamente apresentam projetos dobráveis, que permitem ao implemento apresentar transição entre uma posição estendida, pronta para o campo, e uma posição retraída, mais compacta, para o transporte. Por meio do projeto comum, um implemento de pulverização dobrável inclui dois conjuntos de lança, que se projetam lateralmente a partir de lados opostos de um conjunto de armação central afixado ao chassi do veículo de trabalho. Para permitir o dobramento do implemento de pulverização, articulações dobráveis são providas nas interfaces entre o conjunto de armação central e os conjuntos de lança que se estendem lateralmente. Articulações dobráveis adicionais podem também ser providas juntamente com os respectivos comprimentos dos conjuntos de lança e, especificamente, em locais entre diferentes segmentos ou “asas” de cada conjunto de lanças. Um cilindro hidráulico, ou outro atuador, é provido em cada articulação dobrável e incluído em um sistema de atuação. Quando comandado por intermédio do controle de operador dentro da cabina do veículo de trabalho, o sistema de atuação aciona os cilindros hidráulicos para girar os conjuntos de lança em torno das articulações dobráveis de uma maneira sequenciada, provendo a transição do implemento de pulverização entre as posições retraída e estendida.

SUMÁRIO DA INVENÇÃO

[003] Implementos de pulverização dobráveis para uso em conjunção com veículos de trabalho agrícolas são providos. Em várias modalidades, o implemento de pulverização dobrável inclui um conjunto de armação central, conjuntos de lança montados em lados opostos do conjunto de armação central, e um sistema de atuação acoplado ao conjunto de armação central e aos conjuntos de lança. Os conjuntos de lança incluem, por sua vez, asas internas unidas de forma pivotante ao conjunto de armação central para rotação em torno de articulações dobráveis entre armação e asa, bem como asas externas unidas de forma pivotante às asas internas para rotação em torno de articulações dobráveis entre asa e asa. O sistema de atuação é configurado para seletivamente produzir a transição do implemento de pulverização dobrável: (i) de uma posição retraída, na qual eixos geométricos de dobramento das articulações dobráveis entre asa e asa se estendem principalmente em direções horizontais; (ii) através de uma posição desdobrada intermediária, na qual os eixos geométricos de dobramento das articulações dobráveis entre asa e asa se estendem principalmente em direções verticais; e (iii) para uma posição estendida, na qual os eixos geométricos de dobramento das articulações dobráveis entre asa e asa se estendem principalmente em direções horizontais.

[004] Nas modalidades adicionais, o implemento de pulverização dobrável inclui conjuntos de lança, cada um contendo asas unidas de forma pivotável a articulações dobráveis entre asa e asa. Um conjunto de armação central é montado a um chassi de um veículo de trabalho agrícola, com os conjuntos de lança unidos aos lados opostos do conjunto de armação central em articulações dobráveis entre armação e asa. Um sistema de atuação é acoplado ao conjunto de armação central e aos conjuntos de lança. O sistema de atuação é configurado para causar a transição do implemento de pulverização dobrável entre posições retraída e estendida de acordo com comandos do operador. Quando da transição do implemento de pulverização dobrável da posição retraída em direção à posição estendida, a atuação move o implemento de pulverização dobrável de forma que: (i) as asas internas oscilem para fora a partir do chassi do veículo de trabalho agrícola por rotação em torno dos eixos geométricos de dobramento das articulações dobráveis entre asa e armação; (ii) depois das asas internas oscilarem para fora a partir do chassi do veículo de trabalho agrícola, uma borda inferior do conjunto de armação central seja girada para cima de uma maneira a colocar as articulações dobráveis entre asa e asa em uma orientação, na qual eixos geométricos de dobramento das articulações dobráveis entre asa e asa se estendem principalmente em direções verticais; e (iii) os conjuntos de lança se desdobrem por rotação das asas externas em relação às asas internas em torno dos eixos geométricos de dobramento das articulações dobráveis entre asa e asa.

[005] Veículos de trabalho agrícolas equipados com implementos de pulverização dobráveis são adicionalmente providos. Em várias modalidades, o veículo de trabalho agrícola inclui um chassi e um implemento de pulverização dobrável. O implemento de pulverização dobrável inclui, por sua vez, um conjunto de armação central montado ao chassi, conjuntos de lança montados em lados opostos do conjunto de armação central, e um sistema de atuação. Os conjuntos de lança têm asas internas unidas de forma pivotante ao conjunto de armação central para rotação em torno de articulações dobráveis entre armação e asa, bem como asas externas unidas de forma pivotante às asas internas para rotação em torno de articulações dobráveis entre asa e asa. O sistema de atuação é configurado para seletivamente produzir a transição do implemento de pulverização dobrável: (i) de uma posição retraída, na qual eixos geométricos de dobramento das articulações dobráveis entre asa e asa se estendem principalmente em direções horizontais; (ii) através de uma posição desdobrada intermediária, na qual os eixos geométricos de dobramento das articulações dobráveis entre asa e asa se estendem principalmente em direções verticais; e (iii) para uma posição estendida, na qual os eixos geométricos de dobramento das articulações dobráveis entre asa e asa se estendem principalmente em direções horizontais.

[006] Os detalhes de uma ou mais modalidades são expostos nos desenhos anexos e na descrição abaixo. Outras características e vantagens se tornarão aparentes a partir da descrição, dos desenhos, e das reivindicações.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[007] Pelo menos um exemplo da presente invenção será daqui em diante descrito em conjunção com as seguintes figuras:
a figura 1 é uma vista isométrica de um veículo de trabalho agrícola (aqui um pulverizador autopropulsionado) equipado com um implemento de pulverização dobrável, como ilustrado de acordo com uma modalidade de exemplo da presente invenção;
a figura 2 é uma representação esquemática de componentes apropriadamente incluído no implemento de pulverização dobrável de exemplo, mostrado na figura 1;
a figura 3 é uma vista isométrica do chassi do veículo de trabalho mostrado na figura 1, dos pneus do veículo de trabalho, e do implemento de pulverização dobrável em uma posição retraída (dobrada);
as figuras 4 a 12 são vistas isométricas do chassi do veículo de trabalho e do implemento de pulverização dobrável de exemplo, mostradas de vários pontos de visão e ilustrando estágios sequenciais de movimento quando o implemento de pulverização faz a transição da posição retraída (figura 3), através de uma posição desdobrada intermediária (figura 9), e para uma posição completamente estendida (figura 12); e
a figura 13 é um esquema de um implemento de pulverização dobrável (parcialmente mostrado) similar ao implemento de pulverização dobrável de exemplo, esquematicamente mostrado na figura 2, mas adicionalmente tendo uma armação central suspensa configuração e uma trava de movimento de armação central seletivamente engatada por um sistema de atuação ao prover a transição do implemento de pulverização entre as posições retraída e estendida, como ilustrado de acordo com uma modalidade de exemplo adicional.

[008] Os mesmos símbolos de referência nos vários desenhos indicam os mesmos elementos. Por simplicidade e clareza de ilustração, descrições e detalhes de características e técnicas bem conhecidas podem ser omitidas para evitar desnecessariamente obscurecer as modalidades de exemplo e não limitativas da invenção descrita na subsequente Descrição Detalhada. Deve ser adicionalmente entendido que características ou elementos que aparecem nas figuras anexas não estão necessariamente desenhados em escala, a menos que mencionado ao contrário.

DESCRIÇÃO DETALHADA

[009] Modalidades da presente invenção são mostradas nas figuras anexas dos desenhos descritos brevemente acima. Várias modificações às modalidades de exemplo podem ser contempladas por uma pessoa especializada na técnica sem abandonar o escopo da presente invenção, como exposto nas reivindicações anexas.

VISÃO GERAL

[0010] Como indicado acima, maiores implementos de pulverização, utilizados em conjunção com veículos de trabalho agrícolas, comumente apresentam projetos dobráveis. Tais projetos permitem que um implemento de pulverização dobrável apresente transição entre uma posição estendida, pronta para o campo, e uma posição retraída, relativamente compacta, para o transporte. Um parâmetro-chave físico de implementos de pulverização dobráveis é a altura de dobramento de pico, isto é, a altura máxima ou ápice (quando medido verticalmente a partir do plano do solo) alcançado por qualquer porção do implemento de pulverização dobrável quando da transição entre as posições retraída e estendida. Em muitos casos, é desejável minimizar a altura de dobramento de pico de um implemento de pulverização dobrável para, por exemplo, reduzir a probabilidade de contato físico inadvertido entre objetos suspensos (por exemplo, linhas de energia) e o implemento de pulverização quando do desdobramento e dobramento. Adicionalmente, regulamentos foram adotados em certas regiões do mundo limitando a altura de dobramento de pico de implemento de pulverização dobrável para limites especificados; por exemplo, as normas de lanças da ISO, atualmente adotadas na Europa, restringem os implementos de pulverização dobráveis a uma altura de dobramento de pico de 4 metros ou inferior.

[0011] Desafios aparecem quando do projeto de um implemento de pulverização dobrável tendo tanto uma altura de dobramento de pico relativamente limitada (por exemplo, uma altura de dobramento de pico < 4 metros) quanto uma relativamente extensa (por exemplo, > 30 metros) envergadura de asa, quando desdobrado. Convencionalmente, tais desafios foram superados por adicionalmente dividir ou segmentar os conjuntos de lança em um número crescente de segmentos, braços, ou “asas”, que são unidos por articulação ou acoplamentos de pivô, referidos aqui como “articulações dobráveis”. Uma tal solução é sub-ótima, todavia, por múltiplas razões. Geralmente, conforme o número de articulações dobráveis integradas em um dado conjunto dos conjuntos de lança aumenta, também aumenta o número de partes totais, complexidade, e custo de fabricação do implemento de pulverização dobrável. Adicionalmente, a introdução de articulações dobráveis adicionais e características de hardware associadas, incluindo cilindros hidráulicos ou outros atuadores de dobramento, juntamente com os respectivos comprimentos dos conjuntos de lança, inexoravelmente aumenta a massa cumulativa de cada conjunto de lanças. Isso, por sua vez, resulta em elevadas forças de momento atuando em torno das articulações dobráveis quando o implemento de pulverização dobrável apresenta transição entre as posições retraída e estendida, particularmente quando as articulações dobráveis adicionais são lateralmente espaçadas do conjunto de armação central por uma distância relativamente grande. O reforço de membros de suporte (por exemplo, espessamento localizado de treliça ou membros de viga dos conjuntos de lança) em tais regiões sujeitas a altas cargas transientes pode ser necessário, adicionalmente aumentando o peso total e custo do implemento de pulverização dobrável.

[0012] Um problema técnico é consequentemente encontrado quando se tenta projetar um implemento de pulverização dobrável tendo tanto uma envergadura de asa relativamente extensa quanto alturas de dobramento de pico relativamente limitadas, enquanto se otimiza adicionalmente o número de partes total, complexidade, e custos de fabricação do implemento de pulverização. Superando esse problema técnico, os implementos de pulverização dobráveis, expostos a seguir, tendo relativamente baixas razões entre altura de dobramento de pico e envergadura de asa, que permitem a um dado implemento de pulverização satisfazer restrições relativamente rigorosas de altura de dobramento de pico, enquanto beneficamente (embora não essencialmente) possui uma envergadura de asa relativamente extensa (por exemplo, ˃ 30 metros). Modalidades do implemento de pulverização dobrável, abaixo descrito, incluem articulações dobráveis entre asa e asa e um sistema de atuação, que repetidamente altera a orientação das articulações dobráveis entre asa e asa, conforme o implemento de pulverização faz a transição entre suas posições retraída (dobrada) e estendida (desdobrada). Especificamente, o sistema de atuação, em combinação com a única construção do implemento de pulverização dobrável, permite a rotação das articulações dobráveis entre asa e asa em torno do eixo geométrico eixo geométrico longitudinal ou eixo geométrico de inclinação lateral do implemento de pulverização entre (i) uma primeira orientação, na qual eixos geométricos de dobramento das articulações dobráveis entre asa e asa se estendem principalmente em direções horizontais, e (ii) uma segunda orientação, na qual os eixos geométricos de dobramento das articulações dobráveis entre asa e asa se estendem principalmente em direções verticais. O termo “eixo geométrico de dobramento”, quando aparece aqui, se refere ao eixo geométrico rotacional ou linha de articulação de uma articulação dobrável, em torno da qual as denominadas porções de um implemento de pulverização dobrável (por exemplo, os conjuntos de lança, asas internas, ou asas externas) giram quando o implemento de pulverização faz a transição entre posições retraída e estendida.

[0013] Em várias implementações, o sistema de atuação pode mover o implemento de pulverização dobrável de forma que as articulações dobráveis entre asa e asa permanecem na primeira orientação (na qual os eixos geométricos de dobramento das articulações dobráveis entre asa e asa se estendem em principalmente direções horizontais) quando o implemento de pulverização dobrável estás nas posições retraída e estendida. De forma inversa, o sistema de atuação move as articulações dobráveis entre asa e asa para a segunda orientação (na qual os eixos geométricos de dobramento das articulações dobráveis entre asa e asa se estendem em principalmente em direções horizontais) conforme o implemento de pulverização dobrável é movido através de uma posição desdobrada intermediária. Em pelo menos alguns casos, os eixos geométricos de dobramento das articulações dobráveis entre asa e asa podem se estender substancialmente paralelos (i) ao eixo geométrico de inclinação transversal do implemento de pulverização dobrável quando nas posições retraída e estendida, e (ii) o eixo geométrico de guinada quando o implemento de pulverização dobrável está na posição desdobrada intermediária. O termo “substancialmente paralelo”, quando também aparecer aqui, utilizado para se referir a dois eixos geométricos (ou outras características mencionadas) compartilhando um desalinhamento angular de 5 graus ou inferior.

[0014] Pela orientação estratégica das articulações dobráveis entre asa e asa da maneira acima descrita, os conjuntos de lança podem se dobrar ou desdobrar em um plano mais estreitamente alinhado com um plano horizontal do que com um plano vertical; e, em certas implementações, os conjuntos de lança podem se desdobrar ou dobrar em um plano que é substancialmente paralelo a, ou coplanar com, um plano horizontal. A envergadura de asa do implemento de pulverização dobrável pode ser maximizada como um resultado, enquanto proporciona o implemento de pulverização com um número mínimo de articulações dobráveis e uma altura de dobramento de pico excepcionalmente baixa. Na verdade, em certos casos, a envergadura de asa do implemento de pulverização dobrável pode ser tornada substancialmente independente da altura de dobramento de pico, permitindo que o implemento de pulverização seja proporcionado com uma extensa (por exemplo, ˃ 30 metros) envergadura de asa, se assim desejado, enquanto satisfaz as restrições rigorosas de altura de dobramento de pico. Simultaneamente, uma redução no número de asas de lança, atuadores, e outras características associadas (por exemplo, linhas de conduto, quando os atuadores assumem a forma de cilindros hidráulicos), pode ser realizada para reduzir o número de componentes, custo, complexidade, e a massa total do implemento de pulverização dobrável. Como um benefício ainda adicional, as forças de momento atuando nas articulações dobráveis entre asa e asa são reduzidas para diminuir as demandas colocadas sobre os atuadores de dobramento e abrandar o grau no qual os membros de suporte necessitam de reforço localizado. Esses e outros benefícios são discutidos em mais detalhe abaixo em conexão com um veículo de trabalho agrícola de exemplo e um implemento de pulverização dobrável de exemplo, como será agora descrito em conexão com as figuras 1 a 13.

PULVERIZADOR AUTOPROPULSIONADO EQUIPADO COM UM IMPLEMENTO DE PULVERICAÇÃO DOBRÁVEL DE EXEMPLO

[0015] A figura 1 é uma vista isométrica de um pulverizador autopropulsionado 20 equipado com um implemento de pulverização dobrável 22, como ilustrado de acordo com uma modalidade de exemplo da presente invenção. O implemento de pulverização dobrável 22 é montado a à extremidade traseira ou posterior do chassi 24 do pulverizador 20 no exemplo ilustrado; todavia, nas modalidades adicionais, o implemento de pulverização dobrável 22 pode ser montado a outra porção do pulverizador 20 (por exemplo, a extremidade dianteira do chassi 24) ou, ao invés disso, implementado como uma unidade rebocável. O chassi 24 do pulverizador 20 é suportado por um número de rodas de engate ao solo 26, que são acionadas por um motor contido em um compartimento de motor 28 adjacente a uma estação de operador ou cabina 30 do pulverizador 20. Um sistema de distribuição de material de pulverização 32 é suportado pelo chassi 24 e inclui um tanque de fornecimento 34, que contém uma solução de pulverização (ou outro material líquido) para distribuição pelo pulverizador 20. O sistema de distribuição de material de pulverização 32 inclui adicionalmente um número de bocais de pulverização 36 (identificados na figura 2), que são espaçados ao longo do comprimento ou eixo geométrico longitudinal do implemento de pulverização dobrável 22. Quando ativo, o sistema de distribuição de material de pulverização 32 puxa a solução de pulverização a partir do tanque de fornecimento 34 e provê essa solução para os bocais de pulverização 36 para distribuição através de um campo de cultivo 38. Uma solução de pulverização é conduzida a partir do tanque de fornecimento 34 para os bocais 36 por intermédio de um número de características de conduto 40 (por exemplo, tubos de alimentação, tubos de fornecimento, tubagem flexível, etc.) conforme o pulverizador 20 se desloca sobre o campo 38 mediante o comando do operador.

[0016] Com referência agora à figura 2, em conjunção com a figura 1, o implemento de pulverização dobrável de exemplo 22 inclui dois conjuntos de lança 42, que se estendem lateralmente. O termo “lateral”, quando aparece aqui, é definido como uma direção paralela ao eixo geométrico longitudinal ou eixo geométrico de inclinação lateral do implemento de pulverização dobrável 22 (identificada na figura 2 pela seta de cabeça dupla 44). Os conjuntos de lança 42 são substancialmente idênticos no exemplo ilustrado e serão, consequentemente, descritos abaixo como tais, com os mesmos números de referência utilizados para identificar os mesmos componentes estruturais. Todavia, é possível que os conjuntos de lança 42 difiram um em relação ao outro por extensões variáveis em outras implementações do implemento de pulverização dobrável 22. Referência é também feita aos eixos geométricos de inclinação lateral, inclinação transversal, e guinada do implemento de pulverização dobrável 22, abaixo. Como já mencionado, o eixo geométrico de inclinação lateral do implemento de pulverização dobrável 22 é representado pela seta de cabeça dupla 44 na figura 2 e se estende paralelo ao eixo geométrico X de uma legenda de coordenadas 46 que aparece à esquerda inferior dessa figura dos desenhos (novamente, também representativo do eixo geométrico longitudinal do implemento de pulverização 22). Comparativamente, o eixo geométrico de inclinação transversal do implemento de pulverização dobrável 22 é representado pelo símbolo 48 e se estende paralelo ao eixo geométrico Z da legenda de coordenadas 46. Finalmente, o eixo geométrico de guinada do implemento de pulverização 22 é representado pela seta de cabeça dupla 50 e se estende paralelo ao eixo geométrico Y da legenda de coordenadas 46.

[0017] Os conjuntos de lança 42 do implemento de pulverização dobrável 22 são unidos aos lados opostos de um conjunto de armação central 52. O conjunto de armação central 52 é, por sua vez, montado ao chassi 24 do pulverizador autopropulsionado 20; por exemplo, como esquematicamente mostrado na figura 2, um número de conexões de barra 54 arranjadas como um conjunto de articulações de múltiplas barras (ou outro conjunto de articulações mecânico) pode unir uma primeira estrutura de armação central 56 incluída no conjunto de armação central 52 ao chassi de pulverizador 24. O conjunto de armação central 52 pode ter várias construções apropriadas para suportar os conjuntos de lança 42, enquanto permite algum grau de movimento dos conjuntos 42 em relação ao chassi 24, nas modalidades. No esquema da figura 2, que corresponde adicionalmente à implementação de exemplo mostrada nas figuras 3 a 12 discutidas abaixo, o conjunto de armação central 52 tem uma configuração fixa. Consequentemente, o conjunto de armação central 52 inclui uma única armação central fixa, que é geralmente incapaz de girar em relação ao chassi de pulverizador 24 em torno do eixo geométrico de inclinação transversal 48 ou do eixo geométrico de guinada 50. Em outras modalidades, o conjunto de armação central 52 pode ter uma configuração suspensa e incluir adicionalmente uma armação central suspensa, à qual os conjuntos de lança 42 são conectados. Nesse caso, a armação central suspensa, e, portanto, os conjuntos de lança 42, podem ser móveis em relação ao chassi de pulverizador 24 em um número de graus de liberdade adicionais (DOFs) dentro dos limites proscritos. Descrição adicional a esse respeito é provida abaixo em conexão com a figura 13.

[0018] Tal como pode o conjunto de armação central 52, os conjuntos de lança 42 do implemento de pulverização dobrável 22 podem ter várias construções apropriadas para suportar os bocais de pulverização 36 e outras características requeridas do implemento de pulverização 22. No exemplo ilustrado, e como mais claramente mostrado na figura 1, os conjuntos de lança 42 são, cada, principalmente construídos de uma armação, treliça, ou estrutura de esqueleto. As armações de conjunto de lança são, cada, montadas de um número de elementos de viga interconectados 58, 60 incluindo, por exemplo, vigas se estendendo longitudinalmente 58 e membros transversais de viga angulados 60. Nas modalidades, alguns ou todos dos elementos de viga 58, 60 podem ser formados de materiais compósitos, tais como um material de fibra de carbono, para os fins de redução de peso. Em outras modalidades, os elementos de viga 58, 60 podem ser formados de um material diferente, tal como uma tubulação de aço ou alumínio laminada.

[0019] Os conjuntos de lança 42 são, cada, divididos ou segmentados em um número de diferentes segmentos, braços, ou asas, que são unidos de forma pivotante ou articulada em uma relação de extremidade com extremidade. No exemplo ilustrado, cada conjunto de lança 42 inclui uma asa interna 62 e uma asa externa 64. Somente as asas internas 62 dos conjuntos de lança 42 são mostradas na figura 1, conforme indicado pelos símbolos de pontos 72; enquanto que os conjuntos de lança 42 são esquematicamente mostrados em sua totalidade na figura 2. O asas de conjuntos de lança 62, 64 são unidas de forma pivotável nas articulações dobráveis entre asa e asa 66 e, assim, são capazes de rotação relativa em torno dos eixos geométricos das articulações dobráveis 66, como discutido mais completamente abaixo. Em adição às asas 62, 64, cada conjunto de lança 42 pode também incluir um segmento de segurança externo 68, que é unido à asa externa 64 oposta à asa interna 62 por uma junta ou mecanismo de segurança 70.

[0020] Em modalidades alternativas, os conjuntos de lança 42 podem incluir um maior número de asas ou segmentos unidos de forma pivotável. Todavia, como indicado acima, um aspecto útil do implemento de pulverização dobrável 22 pertence à capacidade de minimizar o número de segmentos de asa incluídos em cada conjunto de lança 42, enquanto ainda se proporciona ao implemento de pulverização 22 uma envergadura de asa relativamente extensa. Consequentemente, em certas implementações, cada conjunto de lança 42 irá incluir duas asas ou segmentos unidos de forma pivotável e, portanto, uma única articulação dobrável entre asa e asa 66. Em tais modalidades, as articulações dobráveis entre asa e asa 66 podem ser descritas como as articulações dobráveis ou juntas rotacionais “mais externas” do implemento de pulverização 22, quando medidas ao longo do eixo geométrico longitudinal ou eixo geométrico de inclinação lateral 44 em qualquer direção se movendo para fora do conjunto de armação central 52.

[0021] As articulações dobráveis entre asa e asa 66 permitem a rotação das asas externas 64 em relação às asas internas 64 em torno de eixos geométricos rotacionais ou linhas de articulação paralelos(as). Esses eixos geométricos de dobramento são esquematicamente representados na figura 2 pelos símbolos 74 e são referidos abaixo como “eixos geométricos de dobramento de asa a asa 74” ou simplesmente como “eixos geométricos de dobramento 74”. Os eixos geométricos de dobramento de asa a asa 74 se estendem principalmente em direções horizontais quando o implemento de pulverização dobrável 22 está na posição estendida mostrada nas figuras 1 e 2. Como aparece através de todo desse documento, a frase “se estendendo principalmente em direções horizontais” é definida em um sentido relativo para indicar as linhas de articulação ou eixos geométricos de dobramento das articulações dobráveis identificadas (aqui, as articulações dobráveis 74) são mais estreitamente alinhados com um plano horizontal do que com um plano vertical. Adicionalmente, o termo “plano vertical” se refere a um plano contendo (ou se estendendo paralelo a) os eixos geométricos de inclinação lateral e guinada de um implemento de pulverização dobrável; por exemplo, com referência ao implemento de pulverização dobrável de exemplo 22, mostrado nas figuras 1 e 2, um plano contendo os eixos geométricos de inclinação lateral e guinada 44, 50 do implemento de pulverização 22 ou um plano X-Y da legenda de coordenadas 46. Em contraste, o termo “plano horizontal” se refere a um plano contendo ou se estendendo paralelo aos eixos geométricos de inclinação lateral e inclinação transversal de um implemento de pulverização dobrável; por exemplo, no caso do implemento de pulverização de exemplo 22, um plano contendo os eixos geométricos de inclinação lateral e inclinação transversal 44, 48 ou um plano X-Z da legenda de coordenadas 46. Finalmente, a frase “se estendendo principalmente em direções verticais”, quando aparece aqui, se refere a linhas de articulação ou eixos geométricos de dobramento de juntas de articulação identificadas, que são mais estreitamente alinhadas com um plano horizontal do que com um plano vertical.

[0022] Os conjuntos de lança 42 são unidos a lados opostos do conjunto de armação central 52 e se estendem a partir do mesmo em direções opostas quando o implemento de pulverização dobrável 22 estás na posição estendida. Os conjuntos de lança 42 são unidos aos lados opostos do conjunto de armação central 52 por articulações dobráveis entre asa a armação 76. As articulações dobráveis entre asa e armação 76 permitem a rotação das asas internas 62 em relação ao conjunto de armação central 52 em torno de dois eixos geométricos paralelos ou linhas de articulação paralelas, referidos abaixo como os “eixos geométricos de dobramento entre asa e armação 78”. Embora não mostrados nas figuras 1 e 2 por clareza de ilustração, os eixos geométricos de dobramento entre asa e armação 78 são representados pelas setas de cabeça dupla 76 nas figuras 4 e 5 (descritas abaixo). Em certas modalidades, a estrutura de junta ou acoplamento na interface entre o conjunto de armação central 52 e as asas internas 62 pode também permitir o movimento limitado das asas internas 62 em outros DOFs; por exemplo, a estrutura de junta pode permitem o pivotamento das asas internas 62 em torno de eixos geométricos perpendicular aos eixos geométricos de dobramento 78 em alguma implementação. Tal liberdade adicional de movimento é desnecessária na realização do esquema abaixo descrito de dobramento e desdobramento do implemento de pulverização de exemplo 22 e, assim, não será descrito mais detalhadamente.

[0023] Em contraste aos eixos geométricos de dobramento de asa a asa 74, os eixos geométricos de dobramento entre asa e armação 78 se estendem principalmente em direções verticais quando o implemento de pulverização dobrável 22 está na posição estendida (as figuras 1 e 2). Ainda, em certas implementações, a orientação dos eixos geométricos de dobramento entre asa e armação 78 pode ser angularmente deslocada dos eixos geométricos de dobramento de asa a asa 74 por aproximadamente 90 graus, tomados em torno do eixo geométrico longitudinal ou eixo geométrico de inclinação lateral 44 do implemento de pulverização dobrável 22. Em outros casos, o deslocamento angular entre esses conjuntos de eixos geométricos pode ser maior que, ou menor que, 90 graus. Adicionalmente, em ainda outras implementações, os eixos geométricos de dobramento entre asa e armação 78 podem se estender substancialmente paralelos ao eixo geométrico de guinada 50 do implemento de pulverização dobrável 22 (e, portanto, se estendem substancialmente paralelos a um plano vertical) quando o implemento de pulverização 22 estás na posição retraída, como discutido mais completamente abaixo em conexão à figura 3. Simultaneamente, os eixos geométricos de dobramento de asa a asa 74 podem se estender substancialmente paralelos ao eixo geométrico de inclinação transversal 48 (e, portanto, ser substancialmente paralelos a um plano horizontal) quando o implemento de pulverização dobrável 22 estás na posição estendida, como discutido mais detalhadamente abaixo em conexão com a figura 12.

[0024] [031] Como esquematicamente ilustrado na figura 2, o implemento de pulverização dobrável de exemplo 22 contém adicionalmente um sistema de atuação 80. O sistema de atuação 80 pode ser de natureza hidráulica, pneumática, e/ou elétrica; e, geralmente, pode assumir qualquer forma apropriada para a transição do implemento de pulverização dobrável 22 entre as posições retraída e estendida de acordo com comandos do operador. No exemplo ilustrado, especificamente, o sistema de atuação 80 inclui um sistema de fornecimento de fluido hidráulico 82 e um controlador 84 operativamente acoplado ao sistema de fornecimento 82 (indicado pela seta 86). Durante a operação, o sistema de fornecimento de fluido hidráulico 82 troca fluido hidráulico pressurizado com um número de cilindros hidráulicos 88, 90, 92, com as conexões de conduto adicionalmente representadas na figura 2 pelas setas de cabeça dupla 94. Os cilindros hidráulicos 88, 90, 92 incluem pelo menos um cilindro de inclinação ou elevação 88, dois cilindros de dobramento entre armação e asa 90, e dois cilindros de dobramento entre asa e asa 92. Os cilindros de dobramento entre asa e asa 92 são mostrados como espacialmente deslocados das articulações dobráveis entre asa e asa 66, para clareza de ilustração na figura 2, com a conexão mecânica entre a infraestrutura das articulações dobráveis 66 e os cilindros 92 denotados por linhas tracejadas 96.

[0025] Como representado na figura 2, o controlador 84 do sistema de atuação 80 pode assumir qualquer forma apropriada para realizar as funções descritas aqui, com o termo “controlador” utilizado em um sentido não limitativo para se referir geralmente à arquitetura de processamento e controle, associada com o implemento de pulverização dobrável 22. Consequentemente, o controlador 84 pode abranger, ou pode ser associado com, um ou mais processadores, memórias legíveis por computador, fornecimentos de energia, dispositivos de armazenamento, placas de interface, e outros componentes padronizados. O controlador 84 pode também incluir ou cooperar com qualquer número de programas de firmware e software ou instruções legíveis por computador, projetadas para realizar as várias tarefas de processo, cálculos, e funções de controle, descritos aqui.

[0026] Como recentemente mencionado, o sistema de atuação 80 seletivamente faz a transição do implemento de pulverização dobrável 22 entre as posições retraída e estendida de acordo com comandos do operador. Ao efetuar isso, o sistema de atuação 80 progride o implemento de pulverização dobrável 22 através de uma sequência de movimentos controlados quando se desdobra o implemento de pulverização 22 para a posição estendida ou, de forma inversa, quando retorna o implemento de pulverização para a posição retraída a partir da posição estendida. Em qualquer caso, o sistema de atuação 80 temporariamente coloca o implemento de pulverização dobrável 22 em uma posição desdobrada intermediária, na qual os eixos geométricos de dobramento 74 das articulações dobráveis entre asa e asa 66 se estendem principalmente nas direções verticais (ao invés de horizontais). Isso permite ao sistema de atuação 80 dobrar e desdobrar os conjuntos de lança 42, como pode ser o caso, enquanto as asas externas 64 (e os segmentos de segurança 68, se presentes) giram em torno dos eixos geométricos de dobramento 74 no plano mais estreitamente alinhado com (e talvez coplanar com) um plano horizontal do que com um plano vertical. A altura de dobramento de pico do implemento de pulverização dobrável 22 é minimizada, como um resultado. Ainda, nos casos, nos quais as asas externas 64 giram em um plano coplanar com, ou substancialmente paralelo a, um plano horizontal, a altura de dobramento de pico do implemento de pulverização dobrável 22 é grandemente desacoplada de, ou tornada independente de, a envergadura de asa do implemento de pulverização 22. Isso, por sua vez, permite ao implemento de pulverização dobrável 22 ser provido com uma envergadura de asa relativamente extensa e uma altura de dobramento de pico mínima, enquanto minimiza o número de asas e articulações dobráveis entre asa e asa contidas no implemento de pulverização 22.

[0027] Uma maneira na qual o sistema de atuação 80 pode progredir o implemento de pulverização dobrável 22 através de uma sequência de movimentos quando da transição do implemento de uma posição retraída para uma posição estendida será agora descrita com referência às figuras 3 a 12. Nessas figuras dos desenhos, o volume do pulverizador autopropulsionado 20 é oculto da vista para evitar visualmente obstruir porções do implemento de pulverização dobrável 22, enquanto o chassi 24 e as rodas 26 do pulverizador 20 são mostrados para prover um quadro de referência. O implemento de pulverização dobrável 22 e o pulverizador 20 podem assumir várias outras formas nas modalidades adicionais, com as figuras 3 a 12 ilustrando, todavia, uma de muitas implementações físicas possíveis do implemento de pulverização dobrável 22 e do pulverizador autopropulsionado 20, geralmente.

[0028] Com referência inicialmente à figura 3, o implemento de pulverização dobrável 22 é mostrado em uma posição retraída, na qual os conjuntos de lança 42 se estendem adjacentes e ao longo dos lados opostos do chassi de pulverizador 24. Para o contexto espacial, uma seta 100 indica a direção à frente, na qual o pulverizador autopropulsionado 20 se move quando do deslocamento sobre um campo de cultivo, rodovia, ou outra superfície. No exemplo ilustrado, o pulverizador autopropulsionado 20 inclui adicionalmente um número de colunas de suporte ou berços 98. Os conjuntos de lança 42 repousam sobre os berços 98 quando o implemento de pulverização 22 estás na posição retraída. A provisão de berços 98 descarrega assim o conjunto de armação central 52 e os atuadores de implemento de pulverização (os cilindros 88, 90, 92), e pode incluir suportes ou similares, que ajudam a manter os conjuntos de lança 42 em sua posição desejada durante o transporte. Como pode ser visto, o implemento de pulverização dobrável 22 é proporcionado com uma largura relativamente estreita (quando medida através do pulverizador 20), quando dobrado para seu estado retraído ou posição retraída. Isso facilita a navegação do pulverizador autopropulsionado 20 em rodovias públicas ou permite de outra maneira o movimento do pulverizador 20 com maior facilidade.

[0029] Antes do uso do implemento de pulverização dobrável 22 na distribuição de uma solução de pulverização ou outro material pulverizável sobre um campo de cultivo, um operador assentado dentro da cabina 30 comanda o implemento de pulverização 22 para efetuar a transição da posição retraída (figura 3) para a posição completamente estendida, mostrada na figura 12 (descrita abaixo). Quando assim comandado, o sistema de atuação 80, e especificamente o controlador 84 (figura 2), move o implemento de pulverização 22 através de uma predeterminada sequência de movimentos. Começando com a transição na direção para a posição estendida (figura 1), o sistema de atuação 80 primeiro gira o implemento de pulverização dobrável 22 de forma que os conjuntos de lança 42 e, mais especificamente, as asas internas 62, se elevem a partir dos berços 98. Esse estágio de movimento é indicado na figura 4 pelas setas 102. Depois de as asas internas 62 terem se elevado suficientemente a partir dos berços 98, o controlador 84 do sistema de atuação 80 então estende os cilindros entre armação e asa 90 de uma maneira a girar os conjuntos de lança 42 em torno dos eixos geométricos de dobramento 78 das articulações dobráveis entre asa e armação 76 em relação ao conjunto de armação central 52. Em resposta à extensão dos cilindros entre armação e asa 90, os conjuntos de lança 42 oscilam para fora a partir do chassi 24 do pulverizador autopropulsionado 20, conforme indicado na figura 5 pelas setas 104. No exemplo ilustrado, os conjuntos de lança 42 giram por aproximadamente 90 graus para o deslocamento da orientação retraída (na qual os conjuntos de lança 42 se estendem substancialmente paralelos ao eixo geométrico longitudinal ou linha central do chassi de pulverizador 24) para uma orientação, na qual os conjuntos 42 se estendem substancialmente perpendiculares ao chassi de pulverizador 24, com o chassi 24 e os conjuntos de lança 42 coletivamente formando um formato de T.

[0030] Depois de as asas internas 62 oscilarem para fora a partir do chassi 24 do pulverizador autopropulsionado 20, o controlador 84 do sistema de atuação 80 comanda o cilindro de inclinação 88 para girar o conjunto de armação central 52 de forma que uma borda inferior do conjunto gire ou oscile para fora, para longe do chassi 24 do pulverizador 20. Isso causa a rotação do conjunto de armação central 52 e dos conjuntos de lança 44 em torno do eixo geométrico longitudinal ou eixo geométrico de inclinação lateral 44 do implemento de pulverização 20 em uma primeira direção rotacional por um predeterminado deslocamento angular de, por exemplo, aproximadamente 90 graus. O conjunto de armação central 52, e, portanto, os conjuntos de lança 42, são girados por um suficiente deslocamento angular para posicionar as articulações dobráveis entre asa e asa 66 em uma orientação, na qual os eixos geométricos de dobramento 74 das articulações dobráveis entre asa e asa 66 se estendem principalmente em direções verticais. Isso pode ser apreciado pela comparação da figura 6 (uma vista em perspectiva ampliada da porção central do implemento de pulverização dobrável 22 antes desse movimento) com a figura 7 (uma vista em perspectiva ampliada da porção central do implemento de pulverização dobrável 22 depois desse movimento). As setas 106 na figura 7 indicam a maneira na qual o conjunto de armação central 52 é girado em relação ao chassi 24 do pulverizador 20 para colocar os eixos geométricos de dobramento 74 das articulações dobráveis entre asa e asa 66 em uma orientação se estendendo principalmente nas direções verticais. No exemplo ilustrado, os eixos geométricos de dobramento de asa a asa 74 são girados para uma orientação se estendendo substancialmente paralela ao eixo geométrico de guinada 50 (figura 2) do implemento de pulverização dobrável 22. Dado o fator de forma, geralmente retangular, do conjunto de armação central 52, isso pode também ser descrito como girando o conjunto de armação central 52 de uma orientação vertical ereta (figura 6) para uma orientação inclinada, horizontal ou “plana” (figura 7).

[0031] O controlador 84 do sistema de atuação 80, em seguida, comanda os cilindros de dobramento entre asa e asa 92 para se estenderem de uma maneira a girar as asas internas 62 em relação às asas internas 62 em torno dos eixos geométricos de dobramento 74 das articulações dobráveis entre asa e asa 66. Quando os cilindros de dobramento entre asa e asa 92 se estendem, as extremidades externas das asas internas 62 e os segmentos de segurança oscilam para fora, para longe do chassi 24 do pulverizador autopropulsionado 20, para desdobrar os conjuntos de lança 42. Esse movimento é ilustrado na figura 8, em que as setas 108 denotam a rotação das asas externas 64 em relação às asas internas 62 em torno dos eixos geométricos de dobramento de asa a asa 74. Quando esse estágio de movimento está completo, a envergadura total de asa do implemento de pulverização dobrável 22 é realizada, levando o implemento de pulverização 22 para a posição intermediária desdobrada, mostrada na figura 9. A rotação das asas internas 62 em torno das articulações dobráveis entre asa e asa 66 pode ocorrer sobre uma faixa de 180 graus de movimento nas modalidades, com as asas internas 62 movidas para uma posição substancialmente coaxial com as asas externas 64 no momento da conclusão desse movimento e chegada à posição intermediária desdobrada (figura 9).

[0032] Devido à orientação das articulações dobráveis entre asa e asa 66, as asas externas 64 se desdobram para longe das asas internas 62 em um plano mais estreitamente angularmente alinhado com um plano horizontal do que com um plano vertical. Na verdade, no exemplo ilustrado, as asas internas 62 (e os segmentos de segurança 68) giram em um plano substancialmente paralelo a, se não coplanar com, a plano horizontal. Consequentemente, as asas internas 62 e as asas externas 64 pode ser proporcionadas com qualquer comprimento prático, quando medido ao longo do eixo geométrico longitudinal 44 do implemento de pulverização 22, com pouco a nenhum impacto sobre a altura de dobramento de pico do implemento de pulverização dobrável 22. Inúmeros benefícios são realizados como um resultado. Primeiro, o implemento de pulverização dobrável 22 pode ser proporcionado com uma envergadura de asa relativamente expansiva, quando desdobrada, enquanto minimiza a altura de dobramento de pico do implemento de pulverização 22. A esse respeito, em várias modalidades, o implemento de pulverização dobrável 22 pode ter uma envergadura de asa que excede a 30 metros, quando desdobrada, enquanto tem uma altura de dobramento de pico menor que 4 metros. Em outras modalidades, a envergadura de asa do implemento de pulverização dobrável 22 pode ser então menor que o acima mencionado limite e/ou a altura de dobramento de pico do implemento de pulverização 22 pode ser maior que o acima mencionado limite.

[0033] Como um segundo benefício relacionado, o implemento de pulverização dobrável 22 alcança uma tal baixa razão entre altura de dobramento de pico e envergadura de asa, enquanto minimiza o número de articulações dobráveis entre asa e asa, localizadas juntamente com os respectivos comprimentos dos conjuntos de lança 42. Assim, conforme indicado no presente exemplo, o implemento de pulverização dobrável 22 pode ser proporcionado com uma envergadura de asa relativamente externa (> 30 metros), com cada conjunto de lança 42 incluindo uma única articulação dobrável entre asa e asa 66. Certas soluções convencionais para obter baixas razões entre altura de dobramento de pico e envergadura de asa envolvem a introdução de articulações dobráveis adicionais ao longo do comprimento dos conjuntos de lança 42 nas, por exemplo, regiões circundadas 110, identificadas na figura 8. Através da eliminação de tais articulações dobráveis adicionais e hardware associados (por exemplo, atuadores de dobramento), o peso total, custo, e complexidade do implemento de pulverização dobrável 22 podem ser reduzidos. As forças de momento atuando em torno das articulações dobráveis entre asa e asa 66 (e sobre outras regiões de conjunto de lança), quando o implemento de pulverização dobrável 22 faz a transição entre as posições retraída e estendida, são reduzidas, abrandando assim as questões de reforço estrutural (por exemplo, permitindo o uso de membros de suporte carentes de, ou tendo reduzidos, espessamento de parede localizado) e permite a redução das dimensões dos atuadores de dobramento (por exemplo, os cilindros de dobramento entre asa e asa 92), se assim desejado. Em tais modalidades nas quais as articulações dobráveis adicionais fora das articulações dobráveis 66 são ausentes do implemento de pulverização 22, as articulações dobráveis entre asa e asa 66 podem ser descritas como as articulações dobráveis “mais externas” do implemento de pulverização 22, como previamente indicado.

[0034] Os respectivos comprimentos das asas externas 64 (e talvez das asas internas 62) podem também ser aumentados em relação a implementos de pulverização dobráveis convencionais para obter a desejada envergadura de asa do implemento de pulverização dobrável 22, quando em sua posição desdobrada, estendida. Consequentemente, nas modalidades em que as asas internas 62 são, cada, proporcionadas com um primeiro comprimento (L1) tomado ao longo do eixo geométrico longitudinal 44 do implemento de pulverização 22, as asas externas 64 são, cada, proporcionadas com um segundo comprimento (L2) ao longo do eixo geométrico longitudinal 44, as asas internas e externas 64, 66 podem ser dimensionadas de forma que a segundas faixa de comprimento seja maior que ½ do primeiro comprimento e menor que primeiro comprimento; isto é, de forma que L1 ˃ L2 ˃ 0,5 (L1). Adicionalmente ou alternativamente, L1 pode variar de em torno de 8 metros a em torno de 12 metros nas modalidades, enquanto L2 varia de em torno de 3 metros para em torno de 7 metros. Em outras modalidades, L1 e L2 podem ser maiores que ou menores que as faixas acima mencionadas. Finalmente, nas modalidades em que o comprimento cumulativo de cada asa externa 64 e de seu segmento de segurança conectado 68 é proporcionado com um terceiro comprimento (L3) (novamente, quando tomado longo do eixo geométrico longitudinal 44 do implemento de pulverização dobrável 22), o terceiro comprimento pode ser substancialmente equivalente a, ou diferir do primeiro comprimento por menos que um metro, de forma que L3 = L1 +1 metros. Em ainda outras modalidades, L3 pode variar de em torno de 7 metros para em torno de 12 metros.

[0035] Depois da colocação do implemento de pulverização dobrável 22 na posição desdobrada intermediária (figura 9), o controlador 84 do sistema de atuação 80 continua a progredir o implemento de pulverização 22 na direção para sua posição completamente estendida. Vários estágios de movimento ocorrem no movimento do implemento de pulverização 22 da posição desdobrada intermediária (figura 9) para a posição completamente estendida (figura 12). Primeiro, como mostrado na figura 10, o controlador 84 do sistema de atuação 80 comanda os cilindros de inclinação ou elevação 88 para girar ou inclinar lateralmente a borda inferior do conjunto de armação central 52 para baixo para retornar as articulações dobráveis entre asa e asa 66 para uma orientação, na qual os eixos geométricos de dobramento 74 das articulações dobráveis entre asa e asa 66 se estendem principalmente em direções horizontais. Esse movimento, representado na figura 10 pelas setas 112, retorna o conjunto de armação central 52 para sua orientação ereta ou vertical. Finalmente, conforme indicado na figura 11 pelas setas 114, o implemento de pulverização dobrável 22 é verticalmente abaixado em relação ao chassi de pulverizador 24. Isso leva o implemento de pulverização dobrável 22 para a posição estendida, completamente desdobrada, mostrada na figura 12. O implemento de pulverização dobrável 22 está agora pronto para uso na distribuição de uma solução de pulverização ou outro material de pulverização sobre um campo de cultivo, tal como aquele mostrado na figura 1.

[0036] Quando o implemento de pulverização dobrável 22 é comandado para retornar para a posição retraída por um operador do pulverizador 20, o sistema de atuação 80 realiza as etapas de movimento acima descritas na ordem inversa. Mencionado brevemente, o sistema de atuação 80 move o implemento de pulverização dobrável 22 através dos seguintes estágios de movimento: (i) o implemento de pulverização dobrável 22 é verticalmente elevado (movimento oposto às setas 114 na figura 11), (ii) o conjunto de armação central 52 é girado para cima (movimentos opostos às setas 112 na figura 10), (iii) os conjuntos de lança 42 são dobrados sobre si próprios (movimentos opostos às setas 108 nas figuras 8 e 9), (iv) o conjunto de armação central 52 é girado para baixo (movimentos opostos às setas 106 na figura 7), (v) os conjuntos de lança 42 são girados ou oscilados para dentro na direção para o chassi 24 do pulverizador 20 (movimento oposto às setas 104 na figura 5), e (vi) os conjuntos de lança 42 são então girados adicionalmente para abaixar as asas internas 62 sobre os berços 98 (movimento oposto às setas 102). Isso retorna o implemento de pulverização dobrável 22 para a posição de transporte retraída, mostrada na figura 3.

[0037] O precedente proveu assim uma modalidade de exemplo de um implemento de pulverização dobrável (o implemento de pulverização 22) tendo a relativamente baixa razão entre altura de dobramento de pico e envergadura de asa. Na modalidade de exemplo acima descrita, o conjunto de armação central 52 do implemento de pulverização dobrável 22 é proporcionado com uma configuração fixa e, assim, inclui uma única estrutura de armação central fixa 56, à qual os conjuntos de lança 42 pivotadamente se conectam. Nas modalidades adicionais, o conjunto de armação central 52 pode ser proporcionado com um diferente projeto ou configuração, tal como uma configuração suspensa; e, mais geralmente, a construção global do implemento de pulverização dobrável 22 pode diferir por extensões variáveis. Enfatizando adicionalmente nesse ponto, a figura 13 esquematicamente ilustra uma segunda modalidade de exemplo de um implemento de pulverização dobrável 116 (parcialmente mostrado) incluindo um conjunto de armação central 118 tendo uma configuração suspensa. O conjunto de armação central suspenso 118 de implemento de pulverização dobrável de exemplo 116 é descri em maior detalhe abaixo; primeiro, todavia, os outros componentes do implemento de pulverização 116 são discutidos para estabelecer um contexto no qual o conjunto de armação central suspenso 118 pode ser mais bem entendido.

[0038] Além do conjunto de armação central suspenso 118, os componentes do implemento de pulverização dobrável 116 podem ser similares ou substancialmente idênticos aos componentes do implemento de pulverização dobrável 22 acima descrito (figuras 1 a 12). A descrição precedente é assim igualmente aplicável ao implemento de pulverização dobrável 116 e é importada para descrever o implemento de pulverização 116, incluindo aqueles componentes não mostrados na figura 13 por clareza (por exemplo, os cilindros de dobramento, um sistema de distribuição de material de pulverização, etc.). No exemplo ilustrado, o implemento de pulverização dobrável 116 inclui dois conjuntos de lança 120, somente um dos quais é mostrado na figura 13. O movimento para fora a partir do conjunto de armação central suspenso 118, cada conjunto de lança 120 inclui uma articulação dobrável entre asa e armação 122, permitindo a rotação em torno de um eixo geométrico de dobramento entre armação e asa, uma asa interna 124, uma articulação dobrável entre asa e asa 126 permitindo a rotação em torno de um eixo geométrico de dobramento entre asa e asa 128, uma asa externa 130, um mecanismo de segurança 132, e um segmento de segurança externo 134. De novo, um sistema de atuação 136 é provido e é análogo ao sistema de atuação 80 mostrado na figura 2, enquanto inclui adicionalmente uma conexão operativa a uma trava de movimento de armação central 138 contida no conjunto de armação central suspenso 118 (descrito abaixo).

[0039] Voltando agora para o conjunto de armação central 118, o conjunto de armação central suspenso 118 inclui pelo menos duas armações centrais: uma armação central fixa 140, e uma armação central suspensa 142. Como foi previamente o caso, a armação central fixa 140 é unida a um chassi 144 de um veículo de trabalho (por exemplo, um pulverizador autopropulsionado) por intermédio de um número de conexões de barra 146. Comparativamente, a armação central suspensa 142 é unida à armação central fixa 140 de uma maneira permitindo o movimento da armação central suspensa 142 em relação à armação central fixa 140 em um ou mais DOFs. Os conjuntos de lança 120 são unidos aos lados opostos da armação central suspensa 142 e, portanto, igualmente se movem juntamente com a armação central suspensa 142 em relação à armação central fixa 140 e o chassi de veículo de trabalho 144. Como esquematicamente indicado na figura 13, acoplamento(s) mecânico(s) entre a armação central fixa 140 e a armação central suspensa 142 pode(m) prover uma suspensão de inclinação transversal extra 148, suspensão de guinada 150, e uma suspensão de guinada extra 152. Com referência à legenda de coordenadas 154 que aparece à direita inferior da figura 13, a suspensão de inclinação transversal 148 permite o movimento da armação central suspensa 142 em relação à armação central fixa 140 em torno do eixo geométrico de inclinação transversal do implemento de pulverização dobrável 116 (paralelo ao eixo geométrico X da legenda 154). Similarmente, as suspensões de guinada 150, 152 permitem o movimento da armação central suspensa 142 em relação à armação central fixa 140 em torno do eixo geométrico de guinada do implemento de pulverização 116 (paralelo ao eixo geométrico Y da legenda 154).

[0040] Quando engatada pelo sistema de atuação 136, a trava de movimento de armação central 138 previne ou amplamente detém o movimento da armação central suspensa 142 em relação à armação central fixa 140. Em alguma junção antes da rotação do conjunto de armação central 118 de forma que os eixos geométricos entre asa e asa 128 dos conjuntos de lança 120 se estendam principalmente em direções verticais, o sistema de atuação 136 temporariamente engata a trava de movimento 138 para prevenir o movimento indesejado da armação central suspensa 142 e os conjuntos de lança 120 em relação à armação central fixa 140 e o chassi de veículo 144. Mais especificamente, e com referência brevemente novamente às figuras 2 a 12, o sistema de atuação 136 pode engatar a trava de movimento 138 depois de receber comandos de operador para efetuar a transição do implemento de pulverização dobrável 116 de uma posição retraída para uma posição estendida e antes da rotação do conjunto de armação central 118 de uma maneira análoga àquela mostrada na figura 7. Subsequentemente, o sistema de atuação 136 desengata a trava de movimento de armação central 138 antes do uso do implemento de pulverização dobrável 116 para permitir o desejado efeito de suspensão entre as armações centrais 140, 142; por exemplo, em uma proposta, o sistema de atuação 136 pode desengatar a trava de movimento 138 imediatamente antes ou imediatamente em seguida à chegada do implemento de pulverização 116 à posição completamente estendida, analogamente ao que foi mostrado na figura 12. Dessa maneira, modalidades do implemento de pulverização dobrável tendo esquemas de suspensão mais complexos podem ser realizadas, enquanto ainda provê o implemento de pulverização dobrável com a relativamente baixa razão entre altura de dobramento de pico e envergadura de asa, como previamente descrito.

EXEMPLOS ENUMERADOS DO SISTEMA DE RESFRIAMENTO E DE REDUÇÃO DE DETRITOS

[0041] Os seguintes exemplos do sistema de resfriamento e redução de detritos são adicionalmente providos e enumerados para facilidade de referência.

[0042] 1. Implemento de pulverização dobrável incluindo um conjunto de armação central, conjuntos de lança montados em lados opostos do conjunto de armação central, e um sistema de atuação acoplado ao conjunto de armação central e para o conjunto de lanças. Os conjuntos de lança incluem, por sua vez, asas internas unidas de forma pivotante ao conjunto de armação central para rotação em torno de articulações dobráveis entre armação e asa, bem como asas externas unidas de forma pivotante às asas internas para rotação em torno de articulações dobráveis entre asa e asa. O sistema de atuação configurado para seletivamente produzir a transição do implemento de pulverização dobrável: (i) de uma posição retraída, na qual as articulações dobráveis entre asa e asa se estendem principalmente em direções horizontais; (ii) através de uma posição desdobrada intermediária, na qual as articulações dobráveis entre asa e asa se estendem principalmente em direções verticais; e (iii) para uma posição estendida, na qual as articulações dobráveis entre asa e asa se estendem principalmente em direções horizontais.

[0043] 2. Implemento de pulverização dobrável de acordo com o exemplo, em que eixos geométricos de dobramento das articulações dobráveis entre armação e asa se estendem principalmente em direções verticais quando o implemento de pulverização dobrável está nas posições retraída e estendida. Os eixos geométricos de dobramento das articulações dobráveis entre armação e asa se estendem adicionalmente principalmente em direções horizontais quando o implemento de pulverização dobrável está na posição desdobrada intermediária.

[0044] 3. Implemento de pulverização dobrável de acordo com o exemplo, em que o implemento de pulverização dobrável tem um eixo geométrico de inclinação transversal e um eixo geométrico de guinada perpendicular ao eixo geométrico de inclinação transversal. Os eixos geométricos de dobramento das articulações dobráveis entre asa e asa se estendem substancialmente paralelos ao eixo geométrico de inclinação transversal quando o implemento de pulverização dobrável está nas posições retraída e estendida. De forma inversa, os eixos geométricos de dobramento das articulações dobráveis entre asa e asa se estendem substancialmente paralelos ao eixo geométrico de guinada quando o implemento de pulverização dobrável está na posição desdobrada intermediárias.

[0045] 4. Implemento de pulverização dobrável de acordo com o exemplo, em que os conjuntos de lança estão dobrados quando o implemento de pulverização dobrável está na posição retraída. Ainda, o sistema de atuação, quando apresenta transição do implemento de pulverização dobrável da posição retraída para a posição estendida, faz com que os conjuntos de lança se desdobrem quando os eixos geométricos de dobramento das articulações dobráveis entre asa e asa se estendem principalmente em direções verticais.

[0046] 5. Implemento de pulverização dobrável de acordo com o exemplo, em que as articulações dobráveis entre asa e asa são as articulações dobráveis mais externas do implemento de pulverização dobrável, quando tomado ao longo de um eixo geométrico longitudinal do implemento de pulverização dobrável quando na posição estendida.

[0047] 6. Implemento de pulverização dobrável de acordo com o exemplo, em que as asas internas têm, cada, um primeiro comprimento L1, quando tomado ao longo de um eixo geométrico longitudinal do implemento de pulverização dobrável; em que as asas externas têm, cada, um segundo comprimento L2, quando tomado longo do eixo geométrico longitudinal; e em que L2 ˃ 0,5(L1).

[0048] 7. Implemento de pulverização dobrável de acordo com o exemplo, em que o conjunto de armação central inclui uma armação central fixa e armação central suspensa. A armação central fixa é unida a um chassi do veículo de trabalho agrícola. Comparativamente, a armação central suspensa, montada à armação fixa e móvel em relação à mesma em pelo menos um grau de liberdade (DOF), os conjuntos de lança montados em lados opostos da armação central suspensa.

[0049] 8. Implemento de pulverização dobrável de acordo com o exemplo 7, incluindo adicionalmente uma trava de movimento de armação central entre a armação central fixa e a armação central suspensa. A trava de movimento de armação central detém o movimento da armação central suspensa em relação à armação central fixa na pelo menos uma DOF quando a trava de movimento de armação central é engatada. O sistema de atuação é configurado para engatar temporariamente a trava de movimento de armação central quando da transição do implemento de pulverização dobrável entre as posições retraída e estendida.

[0050] 9. Implemento de pulverização dobrável de acordo com o exemplo, em que, quando da transição do implemento de pulverização dobrável da posição retraída para a posição desdobrada intermediária, o sistema de atuação move o implemento de pulverização dobrável de forma que: (i) os conjuntos de lança oscilem para fora a partir do chassi do veículo de trabalho agrícola por rotação em torno dos eixos geométricos de dobramento das articulações dobráveis entre asa e armação; (ii) depois das asas internas oscilarem para fora a partir do chassi, uma borda inferior do conjunto de armação central seja girada para cima de uma maneira a colocar as articulações dobráveis entre asa e asa em uma orientação, na qual os eixos geométricos de dobramento das articulações dobráveis entre asa e asa se estendem principalmente em direções verticais; e (iii) os conjuntos de lança se desdobrem por rotação das asas externas em relação às asas internas em torno dos eixos geométricos de dobramento das articulações dobráveis entre asa e asa.

[0051] 10. Implemento de pulverização dobrável de acordo com o exemplo 9, em que o veículo de trabalho agrícola inclui adicionalmente berços nos quais as asas internas repousam quando na posição retraída. O sistema de atuação eleva as asas internas a partir dos berços antes de fazer com que as asas internas oscilem para fora a partir do chassi do veículo de trabalho agrícola.

[0052] 11. Implemento de pulverização dobrável de acordo com o exemplo 9, em que, quando da transição do implemento de pulverização dobrável da posição desdobrada intermediária para a posição estendida, o sistema de atuação move adicionalmente o implemento de pulverização dobrável de forma que: (i) a borda inferior do conjunto de armação central seja girada para baixo para retornar as articulações dobráveis entre asa e asa para uma orientação, na qual os eixos geométricos de dobramento das articulações dobráveis entre asa e asa se estendem principalmente em direções horizontais; e (ii) o implemento de pulverização dobrável seja verticalmente abaixado em relação ao chassi do veículo de trabalho agrícola.

[0053] 12. Implemento de pulverização dobrável de acordo com o exemplo, em que os conjuntos de lança se estendem adjacentes e substancialmente paralelos aos lados opostos do chassi de veículo quando o implemento de pulverização dobrável está na posição retraída.

[0054] 13. Implemento de pulverização dobrável de acordo com o exemplo, em que o sistema de atuação inclina adicionalmente o conjunto de armação central em torno de um eixo geométrico paralelo a um eixo geométrico longitudinal do implemento de pulverização dobrável (i) em uma primeira direção rotacional quando da transição do implemento de pulverização dobrável da posição retraída para a posição desdobrada intermediária, e (ii) em uma segunda direção rotacional oposta quando da transição do implemento de pulverização dobrável da posição intermediária para a posição estendida.

[0055] 14. Nas modalidades adicionais, o implemento de pulverização dobrável inclui os conjuntos de lança, cada um contendo asas unidas de forma pivotável a articulações dobráveis entre asa e asa. Um conjunto de armação central é montado a um chassi de um veículo de trabalho agrícola, com os conjuntos de lança unidos aos lados opostos do conjunto de armação central em articulações dobráveis entre armação e asa. Um sistema de atuação é acoplado ao conjunto de armação central e aos conjuntos de lança. O sistema de atuação é configurado para causar a transição do implemento de pulverização dobrável entre posições retraída e estendida de acordo com comandos do operador. Quando da transição do implemento de pulverização dobrável da posição retraída em direção à posição estendida, a atuação move o implemento de pulverização dobrável de forma que: (i) as asas internas oscilem para fora a partir do chassi do veículo de trabalho agrícola por rotação em torno dos eixos geométricos de dobramento das articulações dobráveis entre asa e armação; (ii) depois das asas internas oscilarem para fora a partir do chassi do veículo de trabalho agrícola, uma borda inferior do conjunto de armação central seja girada para cima de uma maneira a colocar as articulações dobráveis entre asa e asa em uma orientação, na qual eixos geométricos de dobramento das articulações dobráveis entre asa e asa se estendem principalmente em direções verticais; e (iii) os conjuntos de lança se desdobrem por rotação das asas externas em relação às asas internas em torno dos eixos geométricos de dobramento das articulações dobráveis entre asa e asa.

[0056] 15. Implemento de pulverização dobrável de acordo com o exemplo4, em que o veículo de trabalho agrícola inclui adicionalmente berços nos quais as asas internas repousam quando o implemento de pulverização dobrável está na posição retraída. O sistema de atuação eleva as asas internas a partir dos berços antes de fazer com que as asas internas oscilem para fora a partir do chassi do veículo de trabalho agrícola.

CONCLUSÃO

[0057] Foram assim providas modalidades de implementos de pulverização dobráveis possuindo relativamente baixa razão entre altura de dobramento de pico e envergadura de asas, permitindo assim ao implemento de pulverização dobrável satisfazer restrições relativamente rigorosas de altura de dobramento de pico mesmo quando possui uma envergadura de asa relativamente extensa (por exemplo, > 30 metros). Vantajosamente, modalidades do implemento de pulverização dobrável obtêm tais favoráveis razão entre altura de dobramento de pico e envergadura de asas, enquanto minimiza o número de articulações dobráveis posicionadas juntamente com os respectivos comprimentos dos conjuntos de lança. Certas modalidades do implemento de pulverização dobrável podem obter tais envergaduras de asa relativamente extensas, enquanto incluindo os conjuntos de lança, cada um contendo somente uma única articulação de dobramento entre asa a asa. Por minimização do número de articulações dobráveis e hardware associados (por exemplo, atuadores de dobramento), o peso total, custo, e complexidade do implemento de pulverização dobrável são reduzidos. Assim também são as forças de momento exercidas sobre as articulações dobráveis entre asa e asa, conforme o implemento de pulverização dobrável faz a transição entre posições retraída e estendida, diminuindo as exigências de reforço (por exemplo, permitindo o uso de membros de suporte carentes de, ou tendo reduzidos, espessamento de parede localizado) e permitindo uma a redução das dimensões dos atuadores de dobramento (por exemplo, cilindros hidráulicos), quando desejado.

[0058] Quando usadas aqui, as formas singulares “um”, “uma”, e “o”, e “a” são destinadas a incluir também as formas plurais, a menos que o contexto claramente indique o contrário. Será adicionalmente entendido que os termos “compreende” e/ou “compreendendo”, quando usados nessa descrição, especificam a presença das características, integradores, etapas, operações, elementos, e/ou componentes, mencionados, mas não excluem a presença ou a adição de um ou mais outros características, integradores, etapas, operações, elementos, componentes, e/ou grupos dos mesmos.

[0059] A descrição da presente invenção foi apresentada para finalidades de ilustração e descrição, mas não é destinada a ser exaustiva ou limitada à invenção na forma descrita. Muitas modificações e variações serão aparentes para aqueles de conhecimento comum na técnica sem se afastar do escopo e espírito da invenção. As modalidades explicitamente referenciadas aqui foram escolhidas e descritas a fim de explicar de melhor forma os princípios da invenção e sua aplicação prática, e para permitir que outros de conhecimento comum na técnica compreenda a invenção e reconheça muitas alternativas, modificações, e variações no(s) exemplo(s) descrito(s). Consequentemente, várias modalidades e implementações diferentes daquelas explicitamente descritas estão dentro do escopo das reivindicações que seguem.

Claims

Implemento de pulverização dobrável para uso em conjunção com um veículo de trabalho agrícola, o implemento de pulverização dobrável caracterizado pelo fato de que compreende:
um conjunto de armação central;
conjuntos de lança montados em lados opostos do conjunto de armação central, os conjuntos de lança compreendendo:
asas internas unidas de forma pivotante ao conjunto de armação central para rotação em torno de articulações dobráveis entre armação e asa; e
asas externas unidas de forma pivotante às asas internas para rotação em torno de articulações dobráveis entre asa e asa; e
um sistema de atuação acoplado ao conjunto de armação central e aos conjuntos de lança, o sistema de atuação configurado para seletivamente produzir a transição do implemento de pulverização dobrável: (i) de uma posição retraída, na qual eixos geométricos de dobramento das articulações dobráveis entre asa e asa se estendem principalmente em direções horizontais; (ii) através de uma posição desdobrada intermediária, na qual os eixos geométricos de dobramento das articulações dobráveis entre asa e asa se estendem principalmente em direções verticais; e (iii) para uma posição estendida, na qual os eixos geométricos de dobramento das articulações dobráveis entre asa e asa se estendem principalmente em direções horizontais.
Implemento de pulverização dobrável de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que eixos geométricos de dobramento das articulações dobráveis entre armação e asa se estendem principalmente em direções verticais quando o implemento de pulverização dobrável está nas posições retraída e estendida; e
em que os eixos geométricos de dobramento das articulações dobráveis entre armação e asa se estendem principalmente em direções horizontais quando o implemento de pulverização dobrável está na posição desdobrada intermediária.
Implemento de pulverização dobrável de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o implemento de pulverização dobrável tem um eixo geométrico de inclinação transversal e um eixo geométrico de guinada perpendicular ao eixo geométrico de inclinação transversal;
em que os eixos geométricos de dobramento das articulações dobráveis entre asa e asa se estendem substancialmente paralelos ao eixo geométrico de inclinação transversal quando o implemento de pulverização dobrável está nas posições retraída e estendida; e em que os eixos geométricos de dobramento das articulações dobráveis entre asa e asa se estendem substancialmente paralelos ao eixo geométrico de guinada quando o implemento de pulverização dobrável está na posição desdobrada intermediárias.
Implemento de pulverização dobrável de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os conjuntos de lança estão dobrados quando o implemento de pulverização dobrável está na posição retraída; e
em que o sistema de atuação, quando apresenta transição do implemento de pulverização dobrável da posição retraída para a posição estendida, faz com que os conjuntos de lança se desdobrem quando os eixos geométricos de dobramento das articulações dobráveis entre asa e asa se estendem principalmente em direções verticais.
Implemento de pulverização dobrável de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as articulações dobráveis entre asa e asa são as articulações dobráveis mais externas do implemento de pulverização dobrável, quando tomado ao longo de um eixo geométrico longitudinal do implemento de pulverização dobrável quando na posição estendida.
Implemento de pulverização dobrável de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as asas internas têm, cada, um primeiro comprimento L1, quando tomado ao longo de um eixo geométrico longitudinal do implemento de pulverização dobrável;
em que as asas externas têm, cada, um segundo comprimento L2, quando tomado longo do eixo geométrico longitudinal; e
em que L1 ˃ L2 ˃ 0,5 (L1).
Implemento de pulverização dobrável de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o conjunto de armação central compreende:
uma armação central fixa, unida a um chassi do veículo de trabalho agrícola; e
uma armação central suspensa, montada à armação fixa e móvel em relação à mesma em pelo menos um grau de liberdade (DOF), os conjuntos de lança montados em lados opostos da armação central suspensa.
Implemento de pulverização dobrável de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente uma trava de movimento de armação central entre a armação central fixa e a armação central suspensa, a trava de movimento de armação central detendo o movimento da armação central suspensa em relação à armação central fixa na pelo menos um DOF quando a trava de movimento de armação central é engatada; e
em que o sistema de atuação é configurado para engatar temporariamente a trava de movimento de armação central quando da transição do implemento de pulverização dobrável entre as posições retraída e estendida.
Implemento de pulverização dobrável de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que, quando da transição do implemento de pulverização dobrável da posição retraída para a posição desdobrada intermediária, o sistema de atuação move o implemento de pulverização dobrável de forma que:
os conjuntos de lança oscilem para fora a partir do chassi do veículo de trabalho agrícola por rotação em torno dos eixos geométricos de dobramento das articulações dobráveis entre asa e armação;
depois das asas internas oscilarem para fora a partir do chassi, uma borda inferior do conjunto de armação central seja girada para cima de uma maneira a colocar as articulações dobráveis entre asa e asa em uma orientação, na qual os eixos geométricos de dobramento das articulações dobráveis entre asa e asa se estendem principalmente em direções verticais; e
os conjuntos de lança se desdobrem por rotação das asas externas em relação às asas internas em torno dos eixos geométricos de dobramento das articulações dobráveis entre asa e asa.
Implemento de pulverização dobrável de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o veículo de trabalho agrícola compreende adicionalmente berços nos quais as asas internas repousam quando na posição retraída; e
em que o sistema de atuação eleva as asas internas a partir dos berços antes de fazer com que as asas internas oscilem para fora a partir do chassi do veículo de trabalho agrícola.
Implemento de pulverização dobrável de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que, quando da transição do implemento de pulverização dobrável da posição desdobrada intermediária para a posição estendida, o sistema de atuação move adicionalmente o implemento de pulverização dobrável de forma que:
a borda inferior do conjunto de armação central seja girada para baixo para retornar as articulações dobráveis entre asa e asa para uma orientação, na qual os eixos geométricos de dobramento das articulações dobráveis entre asa e asa se estendem principalmente em direções horizontais; e
o implemento de pulverização dobrável seja verticalmente abaixado em relação ao chassi do veículo de trabalho agrícola.
Implemento de pulverização dobrável de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os conjuntos de lança se estendem adjacentes e substancialmente paralelos aos lados opostos do chassi de veículo quando o implemento de pulverização dobrável está na posição retraída.
Implemento de pulverização dobrável de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o sistema de atuação inclina adicionalmente o conjunto de armação central em torno de um eixo geométrico paralelo a um eixo geométrico longitudinal do implemento de pulverização dobrável (i) em uma primeira direção rotacional quando da transição do implemento de pulverização dobrável da posição retraída para a posição desdobrada intermediária, e (ii) em uma segunda direção rotacional oposta quando da transição do implemento de pulverização dobrável da posição intermediária para a posição estendida.
Implemento de pulverização dobrável para uso em conjunção com um veículo de trabalho agrícola tendo um chassi, o implemento de pulverização dobrável caracterizado pelo fato de que compreende:
conjuntos de lança, cada um compreendendo asas unidas de forma pivotável a articulações dobráveis entre asa e asa;
um conjunto de armação central montado ao chassi do veículo de trabalho agrícola, os conjuntos de lança unidos aos lados opostos do conjunto de armação central nas articulações dobráveis entre armação e asa; e
um sistema de atuação acoplado ao conjunto de armação central e aos conjuntos de lança, o sistema de atuação configurado para causar a transição do implemento de pulverização dobrável entre posições retraída e estendida de acordo com comandos do operador;
em que, quando da transição do implemento de pulverização dobrável da posição retraída em direção à posição estendida, a atuação move o implemento de pulverização dobrável de forma que:
as asas internas oscilem para fora a partir do chassi do veículo de trabalho agrícola por rotação em torno dos eixos geométricos de dobramento das articulações dobráveis entre asa e armação;
depois das asas internas oscilarem para fora a partir do chassi do veículo de trabalho agrícola, uma borda inferior do conjunto de armação central seja girada para cima de uma maneira a colocar as articulações dobráveis entre asa e asa em uma orientação, na qual eixos geométricos de dobramento das articulações dobráveis entre asa e asa se estendem principalmente em direções verticais; e
os conjuntos de lança se desdobrem por rotação das asas externas em relação às asas internas em torno dos eixos geométricos de dobramento das articulações dobráveis entre asa e asa.
Implemento de pulverização dobrável de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que o veículo de trabalho agrícola compreende adicionalmente berços nos quais as asas internas repousam quando o implemento de pulverização dobrável está na posição retraída; e
em que o sistema de atuação eleva as asas internas a partir dos berços antes de fazer com que as asas internas oscilem para fora a partir do chassi do veículo de trabalho agrícola.
Implemento de pulverização dobrável de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que, quando causa a transição adicional do implemento de pulverização dobrável em direção à posição estendida, o sistema de atuação move o implemento de pulverização dobrável de forma que:
a borda inferior do conjunto de armação central seja girada para baixo para retornar as articulações dobráveis entre asa e asa para uma orientação, na qual os eixos geométricos de dobramento das articulações dobráveis entre asa e asa se estendem principalmente em direções horizontais; e
o implemento de pulverização dobrável seja verticalmente abaixado em relação ao chassi do veículo de trabalho agrícola.
Implemento de pulverização dobrável de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que o conjunto de armação central compreende uma armação central, à qual os conjuntos de lança se afixam; e
em que o sistema de atuação gira o conjunto de armação central (i) de uma orientação principalmente vertical para uma orientação principalmente horizontal quando da transição do implemento de pulverização dobrável da posição retraída para a posição desdobrada intermediária, e (ii) da orientação principalmente horizontal para a orientação principalmente vertical quando da transição do implemento de pulverização dobrável da posição desdobrada intermediária para a posição estendida.
Veículo de trabalho agrícola, caracterizado pelo fato de que compreende:
um chassi; e
um implemento de pulverização dobrável, compreendendo:
um conjunto de armação central montado ao chassi;
conjuntos de lança montados em lados opostos do conjunto de armação central, os conjuntos de lança compreendendo:
asas internas unidas de forma pivotante ao conjunto de armação central para rotação em torno de articulações dobráveis entre armação e asa; e
asas externas unidas de forma pivotante às asas internas para rotação em torno de articulações dobráveis entre asa e asa; e
um sistema de atuação acoplado ao conjunto de armação central e aos conjuntos de lança, o sistema de atuação configurado para seletivamente produzir a transição do implemento de pulverização dobrável: (i) de uma posição retraída, na qual eixos geométricos de dobramento das articulações dobráveis entre asa e asa se estendem principalmente em direções horizontais; (ii) através de uma posição desdobrada intermediária, na qual os eixos geométricos de dobramento das articulações dobráveis entre asa e asa se estendem principalmente em direções verticais; e (iii) para uma posição estendida, na qual os eixos geométricos de dobramento das articulações dobráveis entre asa e asa se estendem principalmente em direções horizontais.
Veículo de trabalho agrícola de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que o implemento de pulverização dobrável tem um eixo geométrico de inclinação transversal e um eixo geométrico de guinada perpendicular ao eixo geométrico de inclinação transversal;
em que os eixos geométricos de dobramento das articulações dobráveis entre asa e asa são substancialmente paralelos ao eixo geométrico de inclinação transversal quando o implemento de pulverização dobrável está nas posições retraída e estendida; e em que os eixos geométricos de dobramento das articulações dobráveis entre asa e asa são substancialmente paralelos ao eixo geométrico de guinada quando o implemento de pulverização dobrável está na posição desdobrada intermediárias.
Veículo de trabalho agrícola de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que eixos geométricos de dobramento das articulações dobráveis entre armação e asa se estendem principalmente em direções horizontais na posição desdobrada intermediária; e
em que os eixos geométricos de dobramento das articulações dobráveis entre armação e asa se estendem principalmente em direções verticais nas posições retraída e estendida.