BR102019013423A2

BR102019013423A2 - Tampão de furo, e, método para retrabalhar uma região de um conjunto de resina compósita

Info

Publication number: BR102019013423A2
Application number: BR102019013423-2A
Authority: BR
Inventors: Melissa H. Lewis; Arne K. Lewis; Blake A. Bertrand; Pradeep Krishnaswamy; Baris Yukseloglu
Original assignee: The Boeing Company
Priority date: 2018-07-30
Filing date: 2019-06-27
Publication date: 2020-02-11
Also published as: US20230158759A1; EP3603942A1; CA3044409A1; CN110775243A; JP2024012463A; US20200031069A1; JP7378992B2; KR20200013582A; EP3603942B1; JP2020037998A; US11577479B2; SG10201905843SA

Abstract

tampão de furo, e, método para retrabalhar uma região de um conjunto de resina compósita um tampão de furo que pode ser usado durante o retrabalho ou reparo de um conjunto de fibra compósita inclui várias características que permitem a aplicação de uma força de vácuo à superfície sendo retrabalhada e reparada. em algumas implementações, o tampão de furo pode incluir uma pluralidade protuberâncias posicionadas em torno de uma haste. as protuberâncias podem prender o tampão de furo ao conjunto de fibra compósita até uma cura de um adesivo. o tampão de furo pode incluir adicionalmente uma pluralidade de ranhuras longitudinalmente orientadas, que se estendem ao longo da haste e posicionadas entre a pluralidade de protuberâncias, e pode incluir um entalhe posicionado circunferencialmente em torno da haste. as ranhuras e entalhe podem ser usados como suportes de adesivo que assistem na dispersão de um volume suficiente do adesivo sobre outras porções da haste e do conjunto de fibra compósita durante a inserção do tampão de furo no interior do furo no conjunto de fibra compósita.

Description

TAMPÃO DE FURO, E, MÉTODO PARA RETRABALHAR UMA REGIÃO DE UM CONJUNTO DE RESINA COMPÓSITA

Fundamentos [001] Os presentes ensinamentos se referem ao campo de estruturas compósitas formadas de materiais compósitos e, mais particularmente, ao retrabalho e reparo de estruturas compósitas. Materiais compósitos, tais como polímero reforçado com fibras compósitas, são comumente usados em várias industries por suas vantagens de peso, resistência, rigidez, capacidade de moldagem para formatos complexos contornados, etc., em comparação com alguns outros materiais. Na indústria aeroespacial, polímeros reforçados com fibras compósitas (referidos aqui coletivamente como “compósitos de carbono” por simplicidade) são comumente usados para formar várias estruturas de aeronave ou porções de estruturas, tais como fuselagens, asas, empenagens, etc. O compósito de carbono pode incluir múltiplas camadas de folhas de fibra de carbono, laminadas conjuntamente usando um adesivo, matriz, ou ligante de resina. Para completar um conjunto de fibra de carbono, que inclui o compósito de carbono, uma concha externa ou painel de revestimento (isto é, revestimento) pode ser afixado com fixadores a uma armação interna que pode incluir longarinas e nervuras de metal.

[002] Embora os compósitos de carbono provejam uma robusta resistência e durabilidade, o retrabalho e/ou reparo de regiões ou áreas fadigadas, danificadas, ou outras, são ocasionalmente requeridos. Uma região a ser submetida ao retrabalho pode ser causada, por exemplo, por contato físico com outros objetos, desgaste gradual, defeitos de material ou de fabricação, dano pelo vento, queda de raio, dano químico, fadiga, ou outras causas. Em outros casos, a região pode resultar do retrabalho da estrutura, por exemplo, da instalação de estrutura adicional que suporta a camada compósita. A região pode incluir somente dano de superfície ao revestimento ou pode estender ainda mais para dentro do compósito de carbono.

Petição 870190060054, de 27/06/2019, pág. 69/104 / 25 [003] Em alguns casos, dependendo das estruturas envolventes, a resina compósita pode ser retrabalhada ou reparada por remoção da área danificada, aplicando um remendo de fibra e uma resina epóxi com um agente de cura, curando a resina, então jateamento por areia e acabamento do remendo de fibra e áreas envolventes para completar o reparo. Geralmente, uma força de vácuo é aplicada ao remendo de fibra durante a cura da resina para compactar as duas ou mais camadas de fibra que constituem o remendo de fibra pela remoção de ar e gases voláteis a partir de dentro e de entre as camadas laminadas, e para remover resina em excesso.

[004] Estruturas, métodos, e kits aperfeiçoados para reparar estruturas compósitas seria uma adição bem-vinda à técnica.

Sumário [005] O seguinte apresenta um sumário simplificado a fim de prover uma compreensão básica de alguns aspectos de uma ou mais implementações dos presentes ensinamentos. Esse sumário não é uma visão geral extensiva, nem é destinado a identificar elementos-chave ou críticos dos presentes ensinamentos, nem para delinear o escopo da invenção. Em vez disso, sua finalidade principal é meramente a de apresentar um ou mais conceitos de forma simplificada como um prelúdio para a descrição detalhada apresentada posteriormente.

[006] Em uma implementação dos presentes ensinamentos, um tampão de furo inclui um flange tendo um primeiro diâmetro, em que o flange é posicionado em uma primeira extremidade do tampão de furo, um bisel se estendendo de, e interceptando, o flange em um ângulo, uma haste se estendendo do bisel para longe do flange para uma segunda extremidade do tampão de furo oposta à primeira extremidade, a haste incluindo um segundo diâmetro que é menor que o primeiro diâmetro e uma pluralidade ranhuras longitudinais definidas pela haste e orientadas em torno de um exterior da haste. O tampão de furo inclui adicionalmente uma pluralidade de

Petição 870190060054, de 27/06/2019, pág. 70/104 / 25 protuberâncias posicionadas em, e se estendendo de, o exterior da haste, em que a pluralidade de protuberâncias é posicionada entre a pluralidade de ranhuras longitudinais.

[007] Opcionalmente, a pluralidade de protuberâncias inclui, cada, um raio e uma tangente de cada raio paralelo a um eixo geométrico longitudinal do tampão de furo interceptam o flange dentro do primeiro diâmetro. O tampão de furo pode incluir adicionalmente um entalhe circunferencial definido pela haste, em que o entalhe circunferencial é posicionado entre a pluralidade de ranhuras longitudinais e o flange. A pluralidade de protuberâncias pode incluir, cada, uma primeira altura que é paralela a um eixo geométrico longitudinal do tampão de furo. A pluralidade de ranhuras longitudinais tem, cada, uma segunda altura que é paralela ao eixo geométrico longitudinal do tampão de furo e maior que a primeira altura, e a pluralidade de ranhuras longitudinais pode ser posicionada mais próxima à primeira extremidade e à segunda extremidade do tampão de furo que a pluralidade de protuberâncias. A segunda extremidade do tampão de furo pode incluir uma superfície chanfrada, e a pluralidade de ranhuras longitudinais pode se estender para dentro da superfície chanfrada.

[008] Adicionalmente, cada protuberância pode definir um raio, de forma que a pluralidade de protuberâncias defina uma pluralidade raios. Cada raio pode incluir uma tangente que é paralela a um eixo geométrico longitudinal do tampão de furo, e cada tangente de cada raio intercepta o flange dentro do primeiro diâmetro.

[009] Em uma implementação, o tampão de furo pode ter um terceiro diâmetro através de uma primeira protuberância, através da haste, e através de uma segunda protuberância que é oposta à primeira protuberância, e o terceiro diâmetro pode ser menor que o primeiro diâmetro e maior que o segundo diâmetro. O tampão de furo pode ser formado de uma única peça de material, e a única peça de material pode ser aço martensítico. O tampão de

Petição 870190060054, de 27/06/2019, pág. 71/104 / 25 furo pode ter uma aspereza superficial, em que uma linha central de aspereza média “R_a” da aspereza superficial é de 250 mícrons (gm) a 400 gm.

[0010] Ainda, em outra implementação dos presentes ensinamentos, um conjunto de fibra compósita inclui um laminado compósito e um revestimento encontrando-se sobre laminado compósito, o laminado compósito e o revestimento tendo um furo através dos mesmos, em que um primeiro diâmetro do furo através do revestimento é maior que um segundo diâmetro do furo através do laminado compósito. O conjunto de fibra compósita inclui adicionalmente um tampão de furo dentro do furo, o tampão de furo tendo um flange tendo um terceiro diâmetro, em que o flange é posicionado em uma primeira extremidade do tampão de furo, um bisel se estendendo de, e interceptando, o flange em um ângulo, uma haste se estendendo do bisel para longe do flange para uma segunda extremidade do tampão de furo oposta à primeira extremidade. A haste inclui um quarto diâmetro que é menor que o terceiro diâmetro e uma pluralidade ranhuras longitudinais definida pela haste e orientadas em torno de um exterior da haste. O tampão de furo inclui adicionalmente uma pluralidade de protuberâncias posicionadas em, e se estendendo de, o exterior da haste, em que a pluralidade de protuberâncias é posicionada entre a pluralidade de ranhuras longitudinais, e em que o laminado compósito contata fisicamente o tampão de furo entre o flange e a pluralidade de protuberâncias.

[0011] Opcionalmente, a pluralidade de protuberâncias compreende, cada, um raio e uma tangente de cada raio paralela a um eixo geométrico longitudinal do tampão de furo interceptam o flange dentro do terceiro diâmetro. O tampão de furo pode incluir adicionalmente um entalhe circunferencial definido pela haste e o entalhe circunferencial é posicionado entre a pluralidade de ranhuras longitudinais e o flange. A pluralidade de protuberâncias pode ter uma primeira altura que é paralela a um eixo geométrico longitudinal do tampão de furo, a pluralidade de ranhuras

Petição 870190060054, de 27/06/2019, pág. 72/104 / 25 longitudinais pode ter, cada, uma segunda altura que é paralela ao eixo geométrico longitudinal do tampão de furo e maior que a primeira altura, e a pluralidade de ranhuras longitudinais pode ser posicionada mais próxima à primeira extremidade e à segunda extremidade do tampão de furo que a pluralidade de protuberâncias. O tampão de furo pode incluir adicionalmente uma superfície chanfrada na segunda extremidade, em que a pluralidade de ranhuras longitudinais se estende para dentro da superfície chanfrada.

[0012] Outra implementação dos presentes ensinamentos inclui um método para retrabalhar uma região de um conjunto de resina compósita tendo um laminado compósito e um revestimento encontrando-se sobre laminado compósito. O método inclui definir um furo dentro da região do conjunto de resina compósita, em que o furo compreende um primeiro diâmetro dentro do revestimento e um segundo diâmetro dentro do laminado compósito, e o primeiro diâmetro é maior que o segundo diâmetro, aplicar um adesivo a uma pluralidade de ranhuras definida por uma haste de um tampão de furo, inserir completamente o tampão de furo no furo, em que o tampão de furo é rebaixado dentro do revestimento, curar o adesivo, e subsequentemente curar o adesivo, completar o retrabalho da região. Completar o retrabalho da região pode opcionalmente incluir aplicar uma bolsa de vácuo à região subsequentemente à cura do adesivo e aplicar uma força de vácuo à região e ao tampão de furo. A aplicação da força de vácuo à região pode précompactar uma ou mais camadas de reparo que se encontram sobre tampão de furo. O método pode incluir adicionalmente formar um canto no laminado compósito, inserir parcialmente o tampão de furo no furo, em que protuberâncias se estendendo da haste do tampão de furo repousam no canto, e aplicar o adesivo em um entalhe que circunda a haste do tampão de furo.

Breve Descrição dos Desenhos [0013] Os desenhos anexos, que são incorporados aqui, e constituem uma parte desta descrição, ilustram implementações dos presentes

Petição 870190060054, de 27/06/2019, pág. 73/104 / 25 ensinamentos e, juntamente com a descrição, servem para explicar os princípios da invenção. Nas figuras:

A figura 1 é uma vista lateral de um tampão de furo de acordo com uma implementação dos presentes ensinamentos.

[0014] A figura 2 é uma vista plana ou vista superior do tampão de furo da figura 1.

[0015] A figura 3 é uma vista inferior do tampão de furo da figura 1.

[0016] A figura 4 é uma seção transversal de um conjunto de fibra compósita tendo uma área a reparar ou retrabalhar.

[0017] A figura 5 representa a estrutura da figura 4, depois da formação ou conformação de um furo através da mesma.

[0018] A figura 6 representa a estrutura da figura 5, depois da inserção parcial de um tampão de furo no furo.

[0019] A figura 7 representa a estrutura da figura 6, depois da inserção completa do tampão de furo no furo.

[0020] A figura 8 representa a estrutura da figura 7, durante o reparo ou o retrabalho.

[0021] A figura 9 representa a estrutura da figura 8, depois da conclusão do reparo ou o retrabalho.

[0022] A figura 10 representa a estrutura da figura 9, depois da perfuração do tampão de furo e forrando um furo de fixação resultante com um forro.

[0023] A figura 11 é um diagrama de blocos funcionais representando um tampão de furo dentro de um furo de um laminado compósito.

[0024] A figura 12 é um fluxograma de um método para reparar ou o retrabalhar uma peça de trabalho.

[0025] Deve ser notado que alguns detalhes das figuras foram simplificados e estão desenhados para facilitar a compreensão dos presentes ensinamentos, em vez de manter a estrita precisão, detalhe, e escala estrutural.

Petição 870190060054, de 27/06/2019, pág. 74/104 / 25

Descrição Detalhada [0026] Referência será agora feita em detalhe às implementações de exemplo dos presentes ensinamentos, exemplos dos quais são ilustrados nos desenhos anexos. Quando conveniente, os mesmos números de referência serão usados através de toda descrição dos desenhos para se referirem às mesmas partes ou partes similares. Será entendido que as estruturas referenciadas aqui podem incluir características adicionais, que não são ilustradas por simplicidade, enquanto várias estruturas ilustradas podem ser removidas ou modificadas.

[0027] Como discutido acima, uma força de vácuo pode ser aplicada a uma área de superfície durante o reparo de um compósito de carbono. A força de vácuo pré-compacta as duas ou mais camadas de fibra por remover ar e gases voláteis de dentro e de entre as camadas laminadas, e remove resina em excesso.

[0028] Como discutido acima, algumas estruturas podem incluir um compósito de carbono coberto por um painel de revestimento duro para formar um conjunto de fibra compósita. O conjunto de fibra compósita pode incluir um par de superfícies adjacentes ou paralelas que formam uma área ou interstício oco entre as superfícies adjacentes. Essa construção pode impedir ou prevenir o acesso ao lado traseiro da superfície que é submetida ao reparo ou ao retrabalho (isso é, a superfície de reparo). Quando essa área oca tem um grande volume ou é aberta para o afluxo de ar ou outros gases, uma força de vácuo sobre a superfície de reparo durante a cura do remendo de reparo pode ser difícil ou impossível de se estabelecer e, se aplicada, pode resultar no remendo de reparo se elevar para longe da superfície de reparo.

[0029] Os presentes ensinamentos incluem assim um tampão de furo que pode ser posicionado através das camadas laminadas do compósito de carbono. O tampão de furo enche a abertura através do compósito de carbono e simplifica o reparo da estrutura.

Petição 870190060054, de 27/06/2019, pág. 75/104 / 25 [0030] A figura 1 é uma vista lateral, a figura 2 é uma vista inferior, e a figura 3 é a vista superior de um tampão de furo 100 de acordo com uma implementação de exemplo dos presentes ensinamentos. O projeto do tampão de furo inclui várias características para o uso com compósitos de carbono, tais como estruturas de resina de fibra de carbono multicamadas, como descritos abaixo. Será apreciado que o tampão de furo 100 representado nas figuras é uma implementação de exemplo, e que outras implementações podem incluir outras características que não foram representadas por simplicidade, enquanto várias características representadas podem ser removidas ou modificadas.

[0031] O tampão de furo 100 na implementação da figura 1 inclui uma primeira superfície ou superfície superior 102 em uma primeira extremidade do tampão de furo 100, uma segunda superfície ou superfície inferior 104 em uma segunda extremidade do tampão de furo 100, e um corpo 106 posicionado entre a superfície superior 102 e a superfície inferior 104 (isso é, entre a primeira extremidade e a segunda extremidade). As superfícies superior 102 e inferior 104 podem ser planas ou geralmente planas, e paralelas ou geralmente paralelas uma à outra. O corpo 106 inclui um flange 108, que pode interceptar a superfície superior 102 em um ângulo de cerca de 90° ± 5° e tem uma espessura 110. O corpo 106 inclui adicionalmente um bisel 112 que intercepta o flange 108 e uma haste 114 que intercepta o bisel 112. O bisel 112 pode ter um ângulo de cerca de 100° ± 5° em relação a um eixo geométrico longitudinal A que se estende através de um centro do tampão de furo 100, ou outro ângulo que corresponde a um rebaixo do furo, que ele está sendo usado para encher, como descrito em mais detalhe abaixo. Um bisel 112 com um ângulo menor que 95° ou maior que 105° pode resultar em uma deficiente ligação adesiva com o laminado de fibra de carbono, e pode resultar em vazamento de ar em torno do tampão de furo 100 quando da aplicação de um vácuo durante o uso. A haste 114 pode ser geralmente

Petição 870190060054, de 27/06/2019, pág. 76/104 / 25 paralela ao eixo geométrico longitudinal A.

[0032] A haste 114 define um entalhe 116 que pode circundar uma totalidade da haste 114 em torno do eixo geométrico longitudinal A, provendo assim um entalhe circunferencial. Duas bordas lineares do entalhe 116 podem se interceptar para formar um ângulo teta 1(Θ1) de cerca de 45° ± 5°. A haste 114 define adicionalmente, pelo menos em parte, uma pluralidade de ranhuras 118. Cada ranhura 118 tem uma altura que é paralela ao eixo geométrico longitudinal A e uma largura que é perpendicular ao eixo geométrico longitudinal A, onde a altura é maior que a largura, e formam assim ranhuras longitudinais 118. A pluralidade de ranhuras 118 se estende ao longo da maioria da haste 114, paralelas ao eixo geométrico longitudinal A. Ainda, a pluralidade de ranhuras 118 se estende para dentro de uma superfície chanfrada 120 ou chanfro 120, e assim o chanfro 120 define uma porção de cada uma da pluralidade de ranhuras 118. A figura 3 representa oito ranhuras 118 geralmente igualmente espaçadas em torno da circunferência do tampão de furo 100, e assim um centro de cada ranhura 118 é espaçado de cada das duas ranhuras adjacentes 118 por 45° em torno da circunferência do tampão de furo 100. Duas bordas lineares de cada ranhura 118 podem se interceptar para formar um ângulo teta 2(Θ2) de cerca de 97,2° ± 5°.

[0033] O tampão de furo 100 inclui adicionalmente uma pluralidade detentores de travamento, ressaltos, elementos de retenção, ou protuberâncias 122 (daqui em diante, coletivamente, “protuberâncias”) que se estendem a partir da haste 114. As figuras 1 e 3 representam uma protuberância 122 posicionada entre cada par de ranhuras adjacentes 118. As protuberâncias 122 são geralmente igualmente espaçados em torno da circunferência do tampão de furo 100, e assim um centro de cada protuberância 122 é espaçado de cada de duas protuberâncias adjacentes por 45° em torno da circunferência do tampão de furo 100. Cada protuberância 122 pode incluir, por exemplo, um setor esférico, uma fatia esférica, um hemisfério, etc., tendo um raio, de forma

Petição 870190060054, de 27/06/2019, pág. 77/104 / 25 que a pluralidade de protuberâncias define uma pluralidade de raios. Como representado na figura 1, uma tangente T do raio de cada protuberância 122, que é paralela ao eixo geométrico longitudinal A, intercepta o bisel 112 dentro de um diâmetro externo D₁ (figura 2) do flange 108. Em outro aspecto, uma largura W do tampão de furo 100 através do eixo geométrico longitudinal A e através de um par de protuberâncias 122 que são posicionados em lados opostos da haste 114 é menor que o diâmetro externo D1 do flange 108. Adicionalmente, a circunferência do tampão de furo 100 em torno de um ponto central das protuberâncias 122 (geralmente circunferencialmente em torno da largura “W” na figura 1) é menor que a circunferência do tampão de furo 100 em torno da superfície vertical externa do flange 108. Além disso, um diâmetro externo D4 (figura 3) da haste 114 é menor que o diâmetro externo D1 do flange 108.

[0034] O ponto central das protuberâncias 122 representados na largura W na figura 1 deve ser o centro aproximado do tampão de furo 100 entre superfície superior 102 e superfície inferior 104. Nesse aspecto, “W” na figura 1 se refere ao centro ou ponto central do tampão de furo 100, onde 50% de uma altura total do tampão de furo 100 está acima do ponto central W e 50% da altura total do tampão de furo 100 está embaixo do ponto central W. Como representado, a pluralidade de ranhuras 118 é posicionada mais próxima à primeira superfície 102 na primeira extremidade e à segunda superfície 104 na segunda extremidade do tampão de furo que está a pluralidade de protuberâncias 122, que ajuda na dispersão de um selante (por exemplo, adesivo), como descrito abaixo.

[0035] A superfície do chanfro 120 intercepta a superfície da haste 114 e a superfície inferior 104, como representado na figura 1, e forma um ângulo teta 3 (Θ3) com a superfície inferior 104. O ângulo Θ3 pode ser cerca de 131° ± 5°.

[0036] Com relação ao uso, o tampão de furo 100 pode ser projetado

Petição 870190060054, de 27/06/2019, pág. 78/104 / 25 de forma que o diâmetro D₁ do flange 108 (por exemplo, o diâmetro D₁ da superfície superior 102) seja maior que o diâmetro mínimo do furo para que ele seja usado (isso é, o furo através do laminado de resina de fibra de carbono) e menor que o diâmetro máximo do furo através da superfície externa (isso é, o furo através do revestimento externo) do conjunto de fibra compósita. Ainda, a espessura 110 do flange 108 deve ter uma suficiente espessura para resistir às cargas e/ou forças, às quais ele será submetido durante a instalação, como descrito abaixo. O bisel 112 (por exemplo, o ângulo e altura do bisel 112) é projetado para corresponder a um rebaixo do furo para o qual ele é projetado.

[0037] O entalhe 116 pode ser incluído para facilitar a ligação em uma interface da base do revestimento. O entalhe 116 provê um suporte ou receptáculo de adesivo adicional, que pelo menos parcialmente afixa o tampão de furo 100 ao laminado de fibra de carbono. Similarmente, ranhuras 118 correndo paralelas à haste 114 e ao eixo geométrico longitudinal A são projetadas como um suporte ou receptáculo de adesivo adicional para a afixação ao laminado de fibra de carbono. Tanto o entalhe 116 quanto ranhuras 118 podem também prover alguma resistência friccional para manter o tampão de furo 100 no lugar antes da cura do adesivo. As ranhuras 118 devem se estender tanto acima quanto abaixo das protuberâncias 122 de forma que o adesivo seja suportado através do comprimento do furo que recebe o tampão de furo 100.

[0038] As protuberâncias 122 são dimensionadas para ser suficientemente grandes para manter o tampão de furo 100 dentro do furo no laminado de fibra de carbono, mas suficientemente pequenos para prevenir dano ao laminado de fibra de carbono quando eles passam através do furo. O comprimento do chanfro 120 e o ângulo Θ3 do chanfro são projetados para facilitar a instalação do tampão de furo 100 no furo no conjunto de fibra de carbono durante o reparo. Um comprimento mínimo do corpo 106 (isso é, o

Petição 870190060054, de 27/06/2019, pág. 79/104 / 25 comprimento total do tampão de furo 100) é projetado para facilitar a instalação do tampão de furo 100, mas também ajuda a prevenir que as protuberâncias 122 se quebrem ou fraturem para fora da haste 114 durante a instalação.

[0039] Uma aspereza superficial do tampão de furo 100 contribui para a ligação mecânica do adesivo ao tampão de furo 100. Em uma implementação, o tampão de furo 100 pode ter uma aspereza superficial, em que uma linha central de aspereza média “R_a” da aspereza superficial é de 250 microns (pm) a 400 pm.

[0040] O tampão de furo 100 pode ser formado, por exemplo, usando um processo de fabricação aditivo, tal como um processo de impressão tridimensional (3D). O processo de impressão 3D pode incluir a sinterização a laser de um metal ou liga de metal, tal como aço martensitico. Em outro processo de fabricação, o tampão de furo 100 pode ser formado usando um processo de moldagem de um metal, liga de metal, ou um material sintético apropriado, tal como um polimero. O tampão de furo 100 pode ser formado como uma única estrutura sólida ou única peça de material, embora outras construções, tais como a formação de dois ou mais materiais ou camadas, ou a formação de um tampão oco de furo 100 para reduzir peso, sejam contempladas. A aspereza superficial descrita acima pode resultar do processo de impressão 3D, processo de moldagem, ou outro processo de conformação, ou pode resultar de um ato de método separado, tal como um ou mais de causticação química, causticação mecânica, ou causticação quimicamecânica.

[0041] Vários usos e técnicas para usar o tampão de furo 100 de acordo com a invenção são contemplados. Um uso de exemplo está representado nas figuras 4 a 9. A figura 4 é uma seção transversal representando um conjunto de resina compósita 400 (por exemplo, um conjunto de fibra de carbono 400) incluindo uma camada externa rigida ou

Petição 870190060054, de 27/06/2019, pág. 80/104 / 25 revestimento 402 e um laminado de fibra de carbono 404. O laminado de fibra de carbono 404 da figura 4 inclui quatro camadas de fibra de carbono 404A404D, mas será apreciado que um laminado de fibra de carbono pode incluir duas ou mais camadas de fibra de carbono, e pode incluir 100 ou mais camadas. O conjunto de fibra de carbono 400 inclui uma região 406 a ser submetida ao retrabalho ou reparo (daqui em diante, geralmente referida coletivamente como o retrabalho). A região 406 a ser submetida ao retrabalho pode resultar de dano, manutenção, reconstrução, ou reforço do conjunto de fibra de carbono, ou qualquer outra causa. Para finalidades de ilustração, a figura 4 representa adicionalmente uma superfície ou camada 408 que previne o acesso à superfície traseira 410 do laminado de fibra de carbono 404, onde a superfície traseira 410 e a camada 408 são separadas por um vão ou interstício 412. O acesso à superfície traseira 410 é tipicamente requerido para estabelecer apropriadamente um vácuo a partir do lado de revestimento 402 do conjunto de fibra de carbono 400. A camada 408 pode incluir uma pluralidade camadas e pode fazer parte do conjunto de fibra de carbono 400 ou de outra superfície.

[0042] A figura 5 representa a estrutura da figura 4 depois da formação ou conformação de um furo 500 através do revestimento 402 e laminado de fibra de carbono 404 do conjunto de fibra de carbono 400. Como representado, a porção do furo 500 através do revestimento 402 tem um maior diâmetro D2 que o diâmetro D1 da superfície 102 do flange 108 (figura 2) do tampão de furo 100. Ainda, D2 é maior que um diâmetro D3 da porção do furo 500 através do laminado de fibra de carbono 404. Ainda, o laminado de fibra de carbono 404 em torno do furo 500 pode incluir uma face inclinada 502 (isso é, canto 502) que forma um rebaixo para o furo 500, onde o canto 502 se aproxima ou corresponde ao bisel 112 do tampão de furo 100. O furo 500 pode ser formado usando, por exemplo, uma broca de perfuração e uma ferramenta de rebaixar, conhecidas na técnica (não individualmente

Petição 870190060054, de 27/06/2019, pág. 81/104 / 25 representadas por simplicidade).

[0043] As medições da estrutura da figura 4, particularmente do conjunto de fibra de carbono 400 e do furo 500 através do mesmo, podem ser usadas para determinar o formato do tampão de furo 100 usado para o retrabalho. Em uma implementação, o tampão de furo 100 pode ser formado por impressão 3D depois da formação do furo 500. Em outra implementação, o tampão de furo 100 pode ser formado antes da formação do furo 500, em que o furo 500 é conformado para corresponder ao tampão de furo 100. Depois da formação do furo conformado 500 e do tampão de furo 100, um material adesivo 600 pode ser aplicado às ranhuras 118 do tampão de furo 100. O tampão de furo pode então ser colocado ou completamente no furo 500, como representado na figura 7, ou parcialmente no furo 500, como representado na figura 6. Na posição da figura 6, a porção alongada da haste 114 embaixo das protuberâncias 122 estabilizam o tampão de furo 100 dentro do furo no laminado de fibra de carbono 404. Na posição da figura 6, adesivo adicional 600 pode ser colocado em torno do tampão de furo 100, por exemplo, em torno de, e/ou, dentro do, entalhe 116, depois do que o tampão de furo 100 é inserido completamente no furo 500, como representado na figura 7. Adesivo excessivo é removido para resultar em uma estrutura similar à da figura 7.

[0044] Como representado na figura 7, o tampão de furo 100 é projetado de forma que os topos das protuberâncias 122 (isso é, as bordas superiores entre a superfície 102 e o ponto central W, a figura 1) são posicionados em, ou perto do, nível da superfície traseira 410. As protuberâncias 122 previnem assim que tampão de furo 100 caia ou salte para fora do furo 500 antes da cura do adesivo 600, mesmo sob a força de gravidade ou a aplicação de uma certa quantidade de força de vácuo. Em um aspecto, as protuberâncias 122 prendem de forma frouxa ou “travam” o tampão de furo 100 ao laminado compósito 404, possivelmente na ausência

Petição 870190060054, de 27/06/2019, pág. 82/104 / 25 de adesivo curado ou não curado ou outras afixações mecânicas discretas, e assim pode ser referido como um tampão de furo de “travamento”. Ainda, a superfície superior 102 do tampão de furo 100 está em um nível que está abaixo da superfície superior exposta 700 do revestimento 402 de forma que a região de retrabalho 406 pode ser contínua e nivelada com a superfície superior exposta 700 depois da conclusão do retrabalho. A porção alongada da haste 114 entre a base das protuberâncias 122 e o chanfro 120 assegura que uma suficiente quantidade ou volume de adesivo seja transportado dentro das ranhuras 118 pelo tampão de furo 100 através do furo no laminado de fibra de carbono 404 e à superfície traseira 410 para colar apropriadamente o tampão de furo 100 ao laminado de fibra de carbono 404. Depois da formação da estrutura da figura 7, o adesivo 600 é curado, colando assim o tampão de furo 100 às camadas de fibra de carbono 404A-404D do laminado de fibra de carbono 404.

[0045] Subsequentemente, o processamento adicional pode ser realizado para o retrabalho a região 406, que inclui o tampão de furo 100. O retrabalho pode incluir aplicar uma ou mais camadas de reparo 800 à região 406, como representado na figura 8. Um conjunto de vácuo 802, que pode incluir uma bolsa de vácuo 804, um bocal de vácuo 806, e uma linha de vácuo 808 conectada a um vácuo 810, pode ser aplicado à região 406. O conjunto de vácuo 802 pode ser usado para pré-compactar a uma ou mais camadas de reparo 800, e para remover resina em excesso quando a uma ou mais camadas de reparo 800 são curadas. Depois da cura da uma ou mais camadas de reparo 800, o conjunto de vácuo 802 é removido da superfície superior exposta 700 do revestimento 402, e processamento adicional é realizado na camada de reparo 800 e revestimento 402 para resultar na estrutura finalizada da figura 9. O tampão de furo 100 assim permanece parte do conjunto de fibra de carbono 400.

[0046] Com relação à estrutura representada nas figuras 4 a 9, a

Petição 870190060054, de 27/06/2019, pág. 83/104 / 25 região 406 a ser submetida ao retrabalho ou ao reparo pode ser uma superfície sólida de forma que a estrutura da figura 9 seja completada. Em outra implementação, a região 406 da figura 4 pode ser, ou incluir, uma região danificada em torno de um furo de fixação. Nessa implementação, o furo de fixação pode ser temporariamente cheio e vedado usando o tampão de furo 100, e reparado, como descrito acima com referência às figuras 4 a 8 resultando na estrutura da figura 9. Subsequentemente, a estrutura da figura 9 pode ser adicionalmente processada, por exemplo, por perfuração e/ou remoção de outra maneira do tampão de furo 100 para resultar no furo de fixação 1000 da figura 10. Em uma implementação, o furo de fixação 1000 pode ser forrado com um forro 1002, por exemplo, para proteger o laminado de fibra de carbono 404 ou para preparar o furo de fixação 1000 para inserção de um fixador (não individualmente representado por simplicidade).

[0047] Será apreciado que as figuras foram simplificadas e são desenhadas para facilitar a compreensão dos presentes ensinamentos e não estão em escala.

[0048] A figura 11 é um diagrama de blocos funcionais representando um laminado compósito 1100 tendo um primeiro furo 1102 através do mesmo, e um tampão de furo 1104 posicionado dentro do primeiro furo 1102. O laminado compósito 1100 pode ser, ou incluir, uma ou mais camadas, por exemplo, uma ou mais camadas de fibra de carbono. A estrutura da figura 11 representa adicionalmente um revestimento 1106 que pode ser uma concha sólida que sobrepõe e cobre o laminado compósito 1100. O revestimento 1106 pode ter um segundo furo 1108 através do mesmo. O tampão de furo 1104 pode ser inserido através do segundo furo 1108 para resultar no posicionamento do tampão de furo 100 dentro do primeiro furo 1102. Uma primeira largura ou primeiro diâmetro D5 do primeiro furo 1102 é menor que uma segunda largura ou segundo diâmetro D6 do segundo furo 1108. O tampão de furo 1104 da figura 10 inclui um flange 1110, um bisel 1112 se

Petição 870190060054, de 27/06/2019, pág. 84/104 / 25 estendendo do flange 1110, e uma haste 1114 se estendendo do bisel 1112. A haste 1114 pode incluir um entalhe 1116 que pode se estender parcialmente ou complemente em torno da circunferência da haste 1114. A haste 1114 inclui adicionalmente uma pluralidade ranhuras 1118 se estendendo longitudinalmente ao longo da altura da haste 1114. Uma pluralidade de protuberâncias 1120 e um chanfro 1122 se estendem a partir da haste 1114. [0049] A figura 12 é um fluxograma representando um método 1200 para retrabalhar uma peça de trabalho, tal como um conjunto de resina de fibra 400, que pode ser um conjunto de fibra de carbono 400 de acordo com uma implementação dos presentes ensinamentos. O método 1200 pode prosseguir pela operação ou uso de uma ou mais das estruturas representadas nas figuras descritas acima, e assim é descrito com referência às figuras 1 a 9; todavia, será apreciado que o método 1200 não é limitado a qualquer particular estrutura ou uso, a menos que expressamente mencionado aqui. Será apreciado que, embora o método 1200 seja descrito como uma série de atos ou eventos, os presentes ensinamentos não são limitados pela ordenação de tais atos ou eventos. Alguns atos podem ocorrer em diferentes ordens e/ou simultaneamente com outros atos ou eventos além daqueles descritos aqui. Ainda, um método de acordo com os presentes ensinamentos pode incluir outros atos ou eventos que não foram mostrados por simplicidade, enquanto outros atos ou eventos ilustrados podem ser removidos ou modificados.

[0050] Em uma implementação, uma área de retrabalho de uma peça de trabalho 400 é processada para definir um furo 500 na peça de trabalho, como em 1202. O furo 500 pode ter um primeiro diâmetro D2 através de uma primeira região (por exemplo, revestimento 402) da peça de trabalho 400 que é maior que um segundo diâmetro D3 através de uma segunda região 404 (por exemplo, um laminado de fibra de carbono 404) da peça de trabalho. A segunda região 404 da peça de trabalho pode ser formada para definir um canto 502. Um tampão de furo 100 é formado, por exemplo, usando

Petição 870190060054, de 27/06/2019, pág. 85/104 / 25 impressão 3D, um processo de moldagem, ou outro processo apropriado, como em 1204. O tampão de furo 100 pode ser formado depois da formação do furo 500 com base em medições do furo 500, ou o furo 500 pode ser formado para corresponder às dimensões de um tampão de furo existente 100. O tampão de furo 100 pode incluir um flange 108 tendo um terceiro diâmetro D1 que é menor que o primeiro diâmetro D2.

[0051] Subsequentemente, como em 1206, adesivo 600 é aplicado às ranhuras 118 do tampão de furo 100, e o tampão de furo 100 é parcialmente inserido no furo 500, como em 1208. Em uma implementação de exemplo, o tampão de furo 100 é parcialmente inserido de forma que uma borda inferior das protuberâncias 122 em torno de uma haste 114 do tampão de furo 100 repouse sobre a segunda região, tal como o canto 502. Com o tampão de furo 100 parcialmente inserido no furo, adesivo adicional 600 pode ser aplicado ao tampão de furo 100, por exemplo, em um entalhe 116, como em 1210. O entalhe 116 e ranhuras 118 provêm assim um suporte para o adesivo 600 quando ele é inserido no furo 500, espalhando ou dispersando assim um suficiente volume ou quantidade do adesivo 600 para outras porções da haste 114 e a peça de trabalho para assegurar a colagem ou ligação do tampão de furo 100 à peça de trabalho 400. A seguir, em 1212, o tampão de furo 100 é completamente inserido no furo 500. Quando completamente inserido, uma superfície superior 102 do tampão de furo 100 é rebaixada em uma superfície superior exposta 700 do revestimento 402. A seguir, em 1214, uma bolsa de vácuo 804 é aplicada a uma região 406 da peça de trabalho 400 incluindo o tampão de furo 100 e uma ou mais camadas de reparo 800. Subsequentemente, uma força de vácuo pode ser aplicada à peça de trabalho 400, a uma ou mais camadas de reparo 800, e o tampão de furo de travamento 100, como em 1216. A aplicação da força de vácuo pode pré-compactar a uma ou mais camadas de reparo 800 que se encontra sobre a peça de trabalho 400 e o tampão de furo de travamento 100, como em 1218. Em 1220, o

Petição 870190060054, de 27/06/2019, pág. 86/104 / 25 adesivo 600 é curado, ou passivamente usando uma cura temporizada na temperatura ambiente ou por realização de atos de processamento ativos, tais como aquecimento do adesivo 600, exposição do adesivo à luz ultravioleta, etc. Subsequentemente, o processamento adicional da região 406 pode opcionalmente ser realizado para completar o retrabalho, como em 1222. O retrabalho pode incluir um ou mais de aplicar camadas e adesivos adicionais, jatear areia e/ou curar as camadas adicionais 800, aplicar um vácuo à camada adicional 800 usando um conjunto de vácuo 802, pintar ou de outra maneira dar acabamento à peça de trabalho 400. O retrabalho pode também opcionalmente incluir perfuração e remoção do tampão de furo 100 para formar um furo de fixação 1000, forrar o furo de fixação 1000 com um forro 1002, e/ou outros atos de processamento.

[0052] Um tampão de furo de acordo com uma implementação de exemplo dos presentes ensinamentos provê assim uma estrutura e técnica para retrabalhar uma peça de trabalho. O tampão de furo é preso dentro de um furo definido pela peça de trabalho de forma que o processamento da peça de trabalho possa ser realizado. O processamento da peça de trabalho pode incluir a aplicação de uma força de vácuo à área de retrabalho durante uma cura e/ou outro processamento de uma camada de reparo.

[0053] Não obstante as faixas numéricas e parâmetros expostos, o amplo escopo presentes ensinamentos são aproximações, os valores numéricos expostos nos exemplos específicos são reportados tão precisamente quanto possível. Qualquer valor numérico, todavia, inerentemente contém certos erros necessariamente resultantes do desvio padrão encontrado em suas respectivas medições. Além disso, todas as faixas expostas aqui devem ser entendias para compreender qualquer e todas as subfaixas subsomadas aqui. Por exemplo, uma faixa de “menor que 10” pode incluir qualquer e todas as subfaixas entre (e incluindo) o valor mínimo de zero e o valor máximo de 10, que é, qualquer e todas as subfaixas tendo um valor mínimo igual a, ou maior

Petição 870190060054, de 27/06/2019, pág. 87/104 / 25 que, zero e um valor máximo igual a, ou menor que, 10, por exemplo, 1 a 5. Em certos casos, os valores numéricos, como mencionados para o parâmetro, podem assumir valores negativos. Nesse caso, o valor de exemplo da faixa mencionada como “menor que 10” pode assumir valores negativos, por exemplo -1, -2, -3, -10, -20, -30, etc.

[0054] Ainda, a invenção compreende exemplos de acordo com as seguintes cláusulas:

Cláusula 1. Tampão de furo, compreendendo: um flange tendo um primeiro diâmetro, em que o flange é posicionado em uma primeira extremidade do tampão de furo; um bisel se estendendo de, e interceptando, o flange em um ângulo; uma haste se estendendo do bisel para longe do flange para uma segunda extremidade do tampão de furo oposta à primeira extremidade, a haste compreendendo: um segundo diâmetro que é menor que o primeiro diâmetro; e uma pluralidade ranhuras longitudinais definidas pela haste e orientadas em torno de um exterior da haste; e uma pluralidade de protuberâncias posicionadas em, e se estendendo de, o exterior da haste, em que a pluralidade de protuberâncias é posicionada entre a pluralidade de ranhuras longitudinais.

[0055] Cláusula 2. Tampão de furo de acordo com a cláusula 1, em que: a pluralidade de protuberâncias compreende, cada, um raio; e uma tangente de cada raio paralela a um eixo geométrico longitudinal do tampão de furo intercepta o flange dentro do primeiro diâmetro.

[0056] Cláusula 3. Tampão de furo de acordo com a cláusula 1, compreendendo adicionalmente um entalhe circunferencial definido pela haste, em que o entalhe circunferencial é posicionado entre a pluralidade de ranhuras longitudinais e o flange.

[0057] Cláusula 4. Tampão de furo de acordo com a cláusula 1, em que: a pluralidade de protuberâncias tem, cada, uma primeira altura que é paralela a um eixo geométrico longitudinal do tampão de furo; a pluralidade

Petição 870190060054, de 27/06/2019, pág. 88/104 / 25 de ranhuras longitudinais tem, cada, uma segunda altura que é paralela ao eixo geométrico longitudinal do tampão de furo e maior que a primeira altura; e a pluralidade de ranhuras longitudinais é posicionada mais próxima à primeira extremidade e à segunda extremidade do tampão de furo que a pluralidade de protuberâncias.

[0058] Cláusula 5. Tampão de furo de acordo com a cláusula 4, em que a segunda extremidade do tampão de furo compreende uma superfície chanfrada.

[0059] Cláusula 6. Tampão de furo de acordo com a cláusula 5, em que a pluralidade de ranhuras longitudinais se estende para dentro da superfície chanfrada.

[0060] Cláusula 7. Tampão de furo de acordo com a cláusula 1, em que: cada protuberância define um raio, de forma que a pluralidade de protuberâncias define uma pluralidade raios; cada raio compreende uma tangente que é paralela a um eixo geométrico longitudinal do tampão de furo; e cada tangente de cada raio intercepta o flange dentro do primeiro diâmetro. [0061] Cláusula 8. Tampão de furo de acordo com a cláusula 7, em que: o tampão de furo tem um terceiro diâmetro através de uma primeira protuberância, através da haste, e através de uma segunda protuberância que é oposta à primeira protuberância; e o terceiro diâmetro é menor que o primeiro diâmetro e maior que o segundo diâmetro.

[0062] Cláusula 9. Tampão de furo de acordo com a cláusula 1, em que o tampão de furo é formado de uma única peça de material.

[0063] Cláusula 10. Tampão de furo de acordo com a cláusula 9 tendo uma aspereza superficial, em que uma linha central de aspereza média “R_a” da aspereza superficial é de 250 microns (pm) a 400 pm.

[0064] Cláusula 11. Tampão de furo de acordo com a cláusula 10, em que a única peça de material é aço martensitico.

[0065] Cláusula 12. Conjunto de fibra compósita, compreendendo:

Petição 870190060054, de 27/06/2019, pág. 89/104 / 25 um laminado compósito e um revestimento encontrando-se sobre laminado compósito, o laminado compósito e o revestimento tendo um furo através dos mesmos, em que um primeiro diâmetro do furo através do revestimento é maior que um segundo diâmetro do furo através do laminado compósito; um tampão de furo dentro do furo, o tampão de furo compreendendo: um flange tendo um terceiro diâmetro, em que o flange é posicionado em uma primeira extremidade do tampão de furo; um bisel se estendendo de, e interceptando, o flange em um ângulo; uma haste se estendendo do bisel para longe do flange para uma segunda extremidade do tampão de furo oposta à primeira extremidade, a haste compreendendo: um quarto diâmetro que é menor que o terceiro diâmetro; e uma pluralidade ranhuras longitudinais definidas pela haste e orientadas em torno de um exterior da haste; e uma pluralidade de protuberâncias posicionadas em, e se estendendo de, o exterior da haste, em que a pluralidade de protuberâncias é posicionada entre a pluralidade de ranhuras longitudinais, em que o laminado compósito contata fisicamente o tampão de furo entre o flange e a pluralidade de protuberâncias.

[0066] Cláusula 13. O conjunto de fibra compósita de acordo com a cláusula 12, em que: a pluralidade de protuberâncias compreende, cada, um raio; e uma tangente de cada raio paralela a um eixo geométrico longitudinal do tampão de furo intercepta o flange dentro do terceiro diâmetro.

[0067] Cláusula 14. O conjunto de fibra compósita de acordo com a cláusula 12, em que o tampão de furo compreende adicionalmente um entalhe circunferencial definido pela haste e o entalhe circunferencial é posicionado entre a pluralidade de ranhuras longitudinais e o flange.

[0068] Cláusula 15. O conjunto de fibra compósita de acordo com a cláusula 12, em que: a pluralidade de protuberâncias tem, cada, uma primeira altura que é paralela a um eixo geométrico longitudinal do tampão de furo; a pluralidade de ranhuras longitudinais tem, cada, uma segunda altura que é paralela ao eixo geométrico longitudinal do tampão de furo e maior que a

Petição 870190060054, de 27/06/2019, pág. 90/104 / 25 primeira altura; e a pluralidade de ranhuras longitudinais é posicionada mais próxima à primeira extremidade e à segunda extremidade do tampão de furo que a pluralidade de protuberâncias.

[0069] Cláusula 16. Conjunto de fibra compósita de acordo com a cláusula 15, o tampão de furo compreendendo adicionalmente uma superfície chanfrada na segunda extremidade, em que a pluralidade de ranhuras longitudinais se estende para dentro da superfície chanfrada.

[0070] Cláusula 17. Método para retrabalhar uma região de um conjunto de resina compósita tendo um laminado compósito e um revestimento encontrando-se sobre laminado compósito, o método compreendendo: definir um furo dentro da região do conjunto de resina compósita, em que o furo compreende um primeiro diâmetro dentro do revestimento e um segundo diâmetro dentro do laminado compósito, e o primeiro diâmetro é maior que o segundo diâmetro; aplicar um adesivo a uma pluralidade ranhuras definida por uma haste de um tampão de furo; inserir completamente o tampão de furo no furo, em que o tampão de furo é rebaixado dentro do revestimento; curar o adesivo; e subsequentemente curar o adesivo, completando o retrabalho da região.

[0071] Cláusula 18. Método de acordo com a cláusula 17, em que completar o retrabalho da região compreende: aplicar uma bolsa de vácuo à região subsequentemente à cura do adesivo; e aplicar uma força de vácuo à região e ao tampão de furo.

[0072] Cláusula 19. Método de acordo com a cláusula 18, em que a aplicação da força de vácuo à região pré-compacta uma ou mais camadas de reparo encontrando-se sobre tampão de furo.

[0073] Cláusula 20. Método de acordo com a cláusula 17, compreendendo adicionalmente: formar um canto no laminado compósito; inserir parcialmente o tampão de furo no furo, em que protuberâncias se estendendo da haste do tampão de furo repousam no canto; e aplicar o adesivo

Petição 870190060054, de 27/06/2019, pág. 91/104 / 25 a um entalhe que circunda a haste do tampão de furo.

[0074] Embora os presentes ensinamentos tenham sido ilustrados com relação a uma ou mais implementações, alterações e/ou modificações podem ser feitas aos exemplos ilustrados sem abandonar o espírito e escopo das reivindicações anexas. Por exemplo, será apreciado que embora o processo seja descrito como uma série de atos ou eventos, os presentes ensinamentos não são limitados pela ordenação de tais atos ou eventos. Alguns atos podem ocorrer em diferentes ordens e/ou simultaneamente com outros atos ou eventos além daqueles descritos aqui. Também, nem todos os estágios de processo podem ser requeridos para implementar uma metodologia de acordo com um ou mais aspectos ou implementações dos presentes ensinamentos. Será apreciado que componentes estruturais e/ou estágios de processamento podem ser acrescentados ou componentes estruturais e/ou estágios de processamento existentes podem ser removidos ou modificados. Ainda, um ou mais dos atos representados aqui podem ser realizados em um ou mais atos e/ou frases separados. Além disso, até a extensão em que os termos “incluindo”, “inclui”, “tendo”, “tem”, “com”, ou variantes dos mesmos são usados quer na descrição detalhada quer nas reivindicações, tais termos são destinados a ser inclusivos de uma maneira similar ao termo “compreendendo”. O termo “pelo menos um de” é usado para significar que um ou mais dos itens listados podem ser selecionados. Quando usado aqui, o termo “um ou mais de” com relação a uma listagem de itens, tais como, por exemplo, A e B, significa A sozinho, B sozinho, ou A e B. Ainda, na discussão e reivindicações aqui, o termo “em” usado com relação a dois materiais, um “em” o outro, significa pelo menos algum contato entre os materiais, enquanto “sobre” significa que os materiais estão em proximidade, mas possivelmente com um ou mais materiais intervenientes adicionais de forma que contato seja possível, mas não requerido. Nem “em” nem “sobre” implica em qualquer direcionalidade, quando usado aqui. O termo

Petição 870190060054, de 27/06/2019, pág. 92/104 / 25 “conformante” descreve um material de revestimento no qual ângulos do material subjacente são preservados pelo material conformante. O termo “cerca de” indica que o valor listado pode ser algo alterado, desde que a alteração não resulte em não conformação do processo ou estrutura à implementação ilustrada. Finalmente, “de exemplo” indica que a descrição é usada como um exemplo, ao invés de implicar que ela é uma ideal. Outras implementações dos presentes ensinamentos serão aparentes para aqueles especializados na técnica, a partir da consideração da descrição e prática da invenção ensinada aqui. Pretende-se que a descrição e exemplos sejam considerados somente como exemplificativos, com um verdadeiro escopo e espírito dos presentes ensinamentos sendo indicados pelas reivindicações que seguem.

[0075] Termos de posição relativa, quando usados nesse pedido, são definidos com base em um plano paralelo o plano convencional ou superfície de trabalho de uma peça de trabalho, independentemente da orientação da peça de trabalho. O termo “horizontal” ou “lateral”, quando definido nesse pedido, é definido como um plano paralelo ao plano convencional ou superfície de trabalho de uma peça de trabalho, independentemente da orientação da peça de trabalho. O termo “vertical” se refere a uma direção perpendicular à horizontal. Termos, tais como “em”, “lado” (como em “parede lateral”), “mais alto”, “mais baixo”, “sobre”, “superior”, e “inferior” são definidos com relação ao plano convencional ou superfície de trabalho estando na superfície superior da peça de trabalho, independentemente da orientação da peça de trabalho.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Tampão de furo (100, 1104), caracterizado pelo fato de que compreende:

um flange (108, 1110) tendo um primeiro diâmetro (D₁), em que o flange (108, 1110) é posicionado em uma primeira extremidade do tampão de furo (100, 1104);

um bisel (112, 1112) se estendendo de, e interceptando, o flange (108, 1110) em um ângulo;

uma haste (114, 1114) se estendendo do bisel (112, 1112) para longe do flange (108, 1110) para uma segunda extremidade do tampão de furo (100, 1104) oposta à primeira extremidade, a haste (114, 1114) compreendendo:

um segundo diâmetro (D4) que é menor que o primeiro diâmetro (D1); e uma pluralidade ranhuras longitudinais (118, 1118) definidas pela haste (114, 1114) e orientadas em torno de um exterior da haste (114, 1114); e uma pluralidade de protuberâncias (122, 1120) posicionadas em, e se estendendo de, o exterior da haste (114, 1114), em que a pluralidade de protuberâncias (122, 1120) é posicionada entre a pluralidade de ranhuras longitudinais (118, 1118).
2. Tampão de furo (100, 1104) de acordo com a reivindicação

1, caracterizado pelo fato de que:

a pluralidade de protuberâncias (122, 1120) compreende, cada, um raio; e uma tangente de cada raio paralela a um eixo geométrico longitudinal do tampão de furo (100, 1104) intercepta o flange (108, 1110) dentro do primeiro diâmetro (D1).
3. Tampão de furo (100, 1104) de acordo com a reivindicação

Petição 870190060054, de 27/06/2019, pág. 94/104

2 / 4

1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente um entalhe circunferencial (116, 1116) definido pela haste (114, 1114), em que o entalhe circunferencial (116, 1116) é posicionado entre a pluralidade de ranhuras longitudinais (118, 1118) e o flange (108, 1110).
4. Tampão de furo (100, 1104) de acordo com a reivindicação

1, caracterizado pelo fato de que:

a pluralidade de protuberâncias (122, 1120) tem, cada, uma primeira altura que é paralela a um eixo geométrico longitudinal do tampão de furo (100, 1104);

a pluralidade de ranhuras longitudinais (118, 1118) tem, cada, uma segunda altura que é paralela ao eixo geométrico longitudinal do tampão de furo (100, 1104) e maior que a primeira altura; e a pluralidade de ranhuras longitudinais (118, 1118) é posicionada mais próxima à primeira extremidade e à segunda extremidade do tampão de furo (100, 1104) que a pluralidade de protuberâncias (122, 1120).
5. Tampão de furo (100, 1104) de acordo com a reivindicação

4, caracterizado pelo fato de que a segunda extremidade do tampão de furo (100, 1104) compreende uma superfície chanfrada (120, 1122).
6. Tampão de furo (100, 1104) de acordo com a reivindicação

5, caracterizado pelo fato de que a pluralidade de ranhuras longitudinais (118, 1118) se estende para dentro da superfície chanfrada (120, 1122).
7. Tampão de furo (100, 1104) de acordo com a reivindicação

1, caracterizado pelo fato de que:

cada protuberância (122, 1120) define um raio, de forma que a pluralidade de protuberâncias (122, 1120) define uma pluralidade raios;

cada raio compreende uma tangente que é paralela a um eixo geométrico longitudinal do tampão de furo (100, 1104); e cada tangente de cada raio intercepta o flange (108, 1110) dentro do primeiro diâmetro (D1).

Petição 870190060054, de 27/06/2019, pág. 95/104

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8. Tampão de furo (100, 1104) de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que :

o tampão de furo (100, 1104) tem um terceiro diâmetro (W) através de uma primeira protuberância (122, 1120), através da haste (114, 1114), e através de uma segunda protuberância (122, 1120) que é oposta à primeira protuberância (122, 1120); e o terceiro diâmetro (W) é menor que o primeiro diâmetro (D1) e maior que o segundo diâmetro (D4).
9. Tampão de furo (100, 1104) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o tampão de furo (100, 1104) é formado de uma única peça de material.
10. Tampão de furo (100, 1104) de acordo com a reivindicação

9, caracterizado pelo fato de que tem uma aspereza superficial, em que uma linha central de aspereza média “R_a” da aspereza superficial é de 250 microns (gm) a 400 gm.
11. Tampão de furo (100, 1104) de acordo com a reivindicação

10, caracterizado pelo fato de que a única peça de material é aço martensitico.
12. Método (1200) para retrabalhar uma região (406) de um conjunto de resina compósita (400) tendo um laminado compósito (404, 1100) e um revestimento (402, 1106) encontrando-se sobre laminado compósito (404, 1100), o método (1200), caracterizado pelo fato de que compreende:

definir um furo (500) dentro da região (406) do conjunto de resina compósita (400), em que o furo (500) compreende um primeiro diâmetro (D2) dentro do revestimento (402, 1106) e um segundo diâmetro (D₃) dentro do laminado compósito (404, 1100), e o primeiro diâmetro é maior que o segundo diâmetro;

aplicar um adesivo (600) a uma pluralidade ranhuras (118, 1118) definida por uma haste (114, 1114) de um tampão de furo (100, 1104);

Petição 870190060054, de 27/06/2019, pág. 96/104

4 / 4 inserir completamente o tampão de furo (100, 1104) no furo (500), em que o tampão de furo (100, 1104) é rebaixado dentro do revestimento (402, 1106);

curar o adesivo (600); e curar subsequentemente o adesivo (600), completando o retrabalho da região (406).