BR102013015047A2 - Painéis estruturais compostos e fuselagens de aeronave - Google Patents

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Abstract

Resumo patente de invenção: "painéis estruturais compostos e fuselagens de aeronave". A presente invenção refere-se a montagens de painel estrutural que incluem primeiro e segundo painéis compostos posicionados em alinhamento no sentido da borda, com pelo menos uma aba se estendendo de uma borda de união do primeiro painel e incluindo uma superfície externa em registro de faceamento com uma parte correspondente de uma superfície interna do segundo painel composto. A parte correspondente inclui uma área rebaixada para "interfit" com a aba ou é configurada de outro modo para receber a aba. A superfície externa da aba é espaçada da parte correspondente, para receber um material de ligação entre a mesma para ligar os painéis compostos. 1/1

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "PAINÉIS ES- TRUTURAIS COMPOSTOS E FUSELAGENS DE AERONAVE".
Campo da Invenção A presente invenção refere-se a estruturas externas. Especifi- camente, a presente invenção refere-se a métodos de união de painéis es- truturais compostos e seções, e montagens estruturais formadas de acordo com tais métodos.
Antecedentes da Invenção Os elementos estruturais principais de muitas aeronaves, tipica- mente aeronave grande tal como aviões a jato de passageiros, são frequen- temente feitos de metal. As estruturas externas e secções de fuselagem pa- ra tal aeronave, por exemplo, são tipicamente fabricadas de ligas de alumí- nio de alta resistência ou metais similares. Contudo, recentemente muitos fabricantes de aeronave começaram a usar matérias compostos, tais como materiais de resina de fibra reforçada, para as proporções resistência-peso relativamente altas de tais materiais. Os materiais compostos adequados incluem vidro, carbono, ou fibras sintéticas (por exemplo, poliamida, poliés- ter, etc.) em uma matriz de epóxi ou outro tipo de resina.
Um método de exemplo de fabricação de fuselagens de aerona- ve com materiais compostos implica em envolver fibras ou fitas de fibra em volta de um mandril rotativo, geralmente com um instrumento ou sistema automatizado. O mandril fornece o formato básico de uma seção de fusela- gem longitudinal. As fibras ou fitas podem ser pré-impregnadas com epóxi, ou passadas através de um banho de resina pouco antes do material entrar em contato com o mandril rotativo, e são aplicadas em várias camadas para formar um revestimento de uma seção de fuselagem. Em algumas técnicas, o mandril pode permanecer no lugar e tornar-se parte do componente envol- to, ou pode ser removido. O revestimento pode ser coberto com camadas adicionais, tais como uma camada de núcleo em colméia, a qual podem ser aplicadas camadas adicionais de materiais compostos em uma estrutura intercalada composta.
Uma maneira na qual as seções de fuselagem compostas for- madas dessa maneira são reunidas envolve o uso de uma ou mais placas de junção que são presas no lugar sobre um encaixe de junção circular entre as seções de fuselagem adjacentes. Em geral, uma placa de junção é presa no lugar enquanto os furos de fixação são perfurados precisamente através da placa de junção e subjacente à estrutura composta. Cada furo é usualmente investigado para qualidade de tamanho, tal como por meio do uso de uma máquina que pode também registrar dados de controle de processo estatís- tico em cada furo. Os prendedores são então aplicados de açodo com tor- ques medidos com precisão, prendendo a placa no lugar.
Para aeronave maior, tal como aeronave de corpo largo, pode ser usado um sistema de placa de junção composta. Tipicamente, um siste- ma de vigas estruturais tais como reforçadores longitudinais e armações la- terais são fixados às seções de fuselagem para reforço. Um sistema de pla- ca de junção composta pode envolver placas de junção com extensões lon- gitudinais posicionadas ao longo da placa de junção para estender para as regiões em qualquer lado da placa de junção entre os reforçadores adjacen- tes, e/ou encaixes longitudinais separados que são presos transversalmente à placa de junção para estender para qualquer lado e entre os reforçadores adjacentes. As extensões e/ou encaixes são presos à estrutura composta de modo similar à placa de junção. Em alguns casos, as extensões ou encaixes são fornecidos com flanges ortogonais, tais como para rigidez adicional, que podem ser presos aos reforçadores e/ou armações.
Os métodos de encaixe de placa de junção de seções de fusela- gem compostas desse modo implicam em procedimentos de montagem de trabalho intensivo e montagens de usinagem extensiva, especialmente em aeronave de fuselagem larga. Por exemplo, o diâmetro interno da fuselagem em aeronave de fuselagem larga é tipicamente em torno de 200 polegadas (em torno de 5 metros). O número de prendedores requerido para unir as seções de fuselagem adjacentes desse tamanho pode ser maior do que 5.000. Mesmo com automação, o tempo requerido para perfurar o número requerido de furos e aplicar apropriadamente os prendedores pode ser maior do que 400 homen-hora por seção. Além disso, as fuselagens de aeronave de fuselagem larga são montadas a partir das várias seções de fuselagem, por exemplo, o Boeing 787 Dreamliner é montado a partir de cinco seções de fuselagem. Como tal, a técnica de junção anteriormente mencionada para as seções de fuselagem para esse tamanho e tipo de aeronave pode repre- sentar uma demanda para uma contagem de fixador maior do que 20.000, e durante 2.000 homen-hora.
Sumário A presente descrição descreve painéis estruturais compostos e métodos de junção dos mesmos para formar montagens estruturais tais co- mo estruturas externas.
Conforme explicado aqui em maior detalhe, as montagens de painel composto de acordo com a presente descrição podem incluir primeiro e segundo painéis compostos que possuem bordas de união corresponden- tes com relação ao alinhamento no sentido da borda, com pelo menos uma aba (e, em algumas modalidades, várias abas) que se estende longitudinal- mente a partir da borda de união do primeiro painel composto, e cada aba incluindo uma superfície externa no registro de frente com uma parte corres- pondente de uma superfície interna do segundo painel composto. A parte correspondente pode incluir uma área rebaixada para "interfit" com a aba ou ser configurada de outro modo para "closely espace" as superfícies de frente das abas e das partes correspondentes. As abas podem incluir um ou mais furos de injeção para injeção de um material de ligação nesse espaço, e po- de também incluir um ou mais furos de verificação dispostos próximos ao (s) furo (s) de injeção para verificar a injeção do material de ligação. Como tal, as montagens podem incluir um material de ligação que liga o primeiro e se- gundo painéis juntos.
Algumas modalidades podem incluir configurações e/ou aspec- tos adicionais, como for apropriado à natureza dos painéis estruturais. Por exemplo, as seções de fuselagem de aeronave tipicamente incluem uma série de componentes estruturais presos à superfície interna das mesmas, usualmente na forma de vigas de reforço (que percorrem longitudinalmente (tais como paralelas a um eixo geométrico central da fuselagem) e/ou late- ralmente (tal como se estendendo parcialmente em volta de um eixo geomé- trico central da fuselagem). As vigas longitudinais são referidas como refor- ços ou reforçadores, e as vigas laterais são referidas como armações. Por- tanto, em algumas modalidades nas quais um ou mais componentes estrutu- rais são montados na superfície interna de um ou dos dois painéis estrutu- rais, as abas podem ser dimensionadas ou moldadas de acordo. Por exem- plo, em algumas modalidades, as abas podem ter uma largura dimensionada para encaixar entre as partes de extremidade das vigas longitudinais adja- centes. Em algumas modalidades, as abas podem ser configuradas para "interfit" com uma parte de um ou mais componentes estruturais, tal como tendo uma extremidade distai ou parte de borda adaptada para encaixar com um flange no lado de uma viga lateral.
Em algumas modalidades, os painéis estruturais compostos po- dem formar seções de revestimento para uma aeronave, tais como seções de fuselagem, ou seções cilíndricas inteiras que podem ser unidas juntas pelo uso das abas e material de ligação. Métodos de exemplo de formação de uma fuselagem de aerona- ve de acordo coma presente descrição, tais como seções de junção de fuse- lagem de aeronave a partir de materiais compostos, podem incluir uma pri- meira seção de fuselagem com abas que se estendem longitudinalmente a partir de uma borda de união da mesma, e configurando uma segunda seção de fuselagem com uma borda de união correspondente adaptada para rece- ber de forma ajustada as abas e a borda de união da primeira seção de fuse- lagem. As bordas de união das primeira e segunda seções de fuselagem podem ser engatadas em alinhamento no sentido da borda, e um material de ligação pode ser então usado para ligar as seções de fuselagem juntas (tal como pela injeção de material de ligação através dos furos de injeção forne- cidos nas abas). Em alguns métodos de exemplo, as abas são formadas como componentes separados, tais como materiais compostos, e então são incorporados à primeira seção de fuselagem, por exemplo, enquanto é for- mado. Em alguns métodos, as abas podem ser integrais com a primeira se- ção de fuselagem.
Breve Descrição dos Desenhos A Figura 1 é uma vista esquemática em corte transversal que representa montagens de painel estrutural de acordo com a presente descri- ção; A Figura 2 é uma vista oblíqua, parcialmente esquemática e par- cialmente explodida de um exemplo ilustrativo, não exclusivo de uma mon- tagem de painel estrutural de acordo com a presente descrição. A Figura 3 é uma vista parcialmente esquemática, em seção transversal de um exemplo de painel composto e configuração de aba de ligação da montagem de painel estrutural da Figura 2. A Figura 4 é uma vista em corte transversal, parcialmente es- quemática de outro exemplo de painel composto e configuração de aba de ligação de acordo com a presente descrição. A Figura 5 é uma vista em corte transversal, parcialmente es- quemática de ainda outro exemplo de painel composto da configuração da aba de ligação de acordo com a presente descrição. A Figura 6 é um fluxograma que descreve exemplos ilustrativos, não exclusivos de métodos de ligação de painéis estruturais compostos ou seções de acordo com a presente descrição. A Figura 7 é um fluxograma que descreve exemplos ilustrativos, não exclusivos de métodos de formação de uma fuselagem de aeronave de acordo com a presente descrição. A Figura 8 é uma vista oblíqua simplificada de uma aeronave que possui uma fuselagem composta configurada de acordo com a presente descrição.
DESCRIÇÃO
As modalidades de exemplo de montagens estruturais de pai- néis compostos e seções descritas e ilustradas no contexto podem encontrar aplicação em vários aspectos de projeto de veiculo, incluindo (mas não limi- tado a) formação de uma fuselagem de aeronave a partir de seções de cilin- dro compostas que são configuradas e unidas juntas conforme descrito a- baixo.
Em geral, os painéis estruturais compostos configurados de a- cordo com a presente descrição podem ser unidos por meio de abas que se estendem longitudinalmente a partir de uma borda de união de um painel que são ligadas a uma parte configurada de modo correspondente do outro painel. Essa parte de configuração pode ser uma superfície interna configu- rada para receber a aba, um elemento estrutural com o qual a aba "interfits", uma combinação do mesmo, e assim por diante.
No contexto específico de uma estrutura externa de aeronave tal como uma fuselagem, as seções de união de fuselagem compostas dessa maneira podem reduzir o trabalho e/ou o número de peças tipicamente re- querido para alcançar uma união adequada, por exemplo, comparado a uma união alcançada por meio de uma técnica de encaixe de junção. A presente descrição também fornece métodos de exemplo pe- los quais os painéis compostos estruturais resumidamente descritos acima podem ser produzidos e/ou unidos. A Figura 1 é uma vista esquemática, em corte transversal que representa exemplos ilustrativos não exclusivos de uma montagem de painel estrutural 10 de acordo com a presente descrição. Em geral, uma montagem de painel estrutural 10 inclui primeiro e segundo painéis compostos 12, 14, cada qual é provido de uma borda de união (indicada em 16, 18, respecti- vamente). Os primeiro e segundo painéis compostos 12, 14 são posiciona- dos em alinhamento entre si na direção da borda, isto é, com as bordas de encaixe 16, 18 alinhadas. Pelo menos parte das bordas de união 16, 18 po- de estar em contato entre si, e, conforme explicado abaixo, outras partes das bordas de união 16, 18 podem ser espaçadas entre si quando o primeiro e segundo painéis compostos 12, 14 então alinhados no sentido da borda. O primeiro painel composto 12 inclui pelo menos uma aba 20 que se estende longitudinalmente do mesmo, e especificamente da borda de união 16 do mesmo. "Longitudinalmente" indica que a aba se estende ao longo de um eixo geométrico ou plano do painel composto 12. Conforme explicado abaixo, em alguns exemplos, os painéis compostos 12, 14 podem formar seções de revestimento, ou seções de cilindro, de uma aeronave, na qual "longitudinal" pode indicar que a aba se estenda paralelo a um eixo ge- ométrico longo da aeronave ou fuselagem de aeronave (em oposição à "late- ral" ou "radial", que pode indicar uma direção ou disposição geralmente orto- gonal ao eixo geométrico longo da aeronave ou fuselagem). Contudo, tais termos não devem ser considerados em um sentido limitativo, mas por uma questão de clareza de explanação. A aba 20, também referida no contexto como uma aba de liga- ção, tem uma superfície superior ou interna 22, uma superfície inferior ou externa 24, e uma extremidade distai 26 que termina em uma borda distai 28. No contexto de uma fuselagem de aeronave, uma fuselagem tipicamente define pelo menos parcialmente um volume, e apesar de "interna" e "exter- na" geralmente indicar a posição de um componente com relação a esse volume, os termos são empregados por uma questão de explicação. Por e- xemplo, em algumas modalidades, um componente ou parte do mesmo que está descrito como "interno" pode, em outras modalidades, ser "externo", e vice-versa.
Conforme explicador em maior detalhe abaixo, a configuração fí- sica da aba de ligação 20 pode variar entre os exemplos consistentes com essa descrição, e podem incluir aspectos ou características opcionais (tais como uma aba ou outra saliência, e assim por diante) não indicadas na vista esquemática na Figura 1.
Além disso, a aba de ligação 20 pode ser uma extensão (por e- xemplo, integral com) do primeiro painel composto 12, ou pode ser um com- ponente separado que seja acoplado ao painel 12. A última construção é indicada em linhas tracejadas, indicando um perímetro ou borda opcional da aba de ligação 20. Conforme explicado anteriormente, podem ser emprega- dos métodos diferentes de fabricação para montar a aba 20 no painel 12.
Além disso, conforme ilustrado na Figura 1, a superfície interna 22 da aba 20 é indicada como nivelada com uma superfície superior ou interna 30 do pri- meiro painel composto 12. Contudo, isso não é requerido para todas as mo- dalidades; conforme descrito em maior detalhe abaixo, em algumas modali- dades, todas as superfícies da aba 20 podem se projetar da borda de união 16 do primeiro painel composto 12, enquanto que em outras modalidades a superfície interna 22 da aba 20 pode se projetar acima da, inclinada com relação a, ou estar disposta em outros alinhamentos com relação à superfí- cie interna 30 do primeiro painel composto 12. A borda de união 18 do segundo painel composto 14 é configu- rada para corresponder à borda de união 16 do primeiro painel composto 12. O segundo painel composto 14 também inclui uma superfície superior ou interna 32 que inclui pelo menos uma parte correspondente, indicada em 34, que complementa e/ou corresponde de outro modo à aba 20, tal como inclu- indo uma área rebaixada 36 adaptada para "interfit" pelo menos parcialmen- te com a aba 20. Como na configuração física na aba de ligação 20, aquela da parte correspondente 34 (e/ou a área rebaixada 36) pode incluir aspectos ou características opcionais (tal como um canal para receber uma aba, e assim por diante) não indicados na vista esquemática ilustrada na Figura 1.
Na maneira acima descrita, a borda de união 18 do segundo painel composto 14 é configurada para receber de forma ajustada ou encai- xar de outro modo com a borda de união 16 do primeiro painel composto 12.
Conforme ilustrado, quando unidas, pelo menos partes das bordas de união 16, 18 podem encostar uma na outra, embora outras partes possam ser es- paçadas; por exemplo, a superfície externa 24 da aba 20 e a parte corres- pondente 34 da superfície interna 30 do segundo painel composto 14 são espaçadas, e podem receber um material de ligação, ilustrado como o mate- rial de ligação 40, entre os mesmos. O material de ligação 40 pode ser qual- quer material, ou materiais, configurado para formar uma ligação entre as respectivas superfícies, desse modo ligando o primeiro e segundo painéis compostos 12, 14 juntos. Portanto, o material de ligação 40 pode incluir um agente adesivo tal como um epóxi, ou outro (s) composto (s) compatível com o (s) material (ais) dos quais são formadas as respectivas superfícies a se- rem ligadas.
Para facilitar a introdução do material de ligação 40, tal como em uma forma que possa fluir, a aba 20 pode ser fornecida com um ou mais fu- ros de injeção 42 que se estende da superfície interna 22 para a superfície externa 24, através da qual pode ser injetado um material de ligação (tal co- mo o material de ligação 40). Para verificar a injeção do material de ligação 40, a aba 20 pode ser também provida de um ou mais furos de verificação 44 também se estendendo através da aba 20, e disposta próxima ao (s) furo (s) de injeção 42. O tamanho e configuração do (s) furo (s) de injeção 42 e do (s) furo (s) de verificação 44 podem ser adequados para a aplicação. Por exemplo, o (s) furo (s) de injeção 42 podem ter um diâmetro ou formato que corresponda à técnica de injeção, tal como para acomodar o bocal de uma ferramenta ou instrumento de injeção, e assim por diante. Do mesmo modo, o (s) furo (s) de verificação 44 pode ter um diâmetro ou formato correspon- dente à técnica de verificação, tal como para permitir verificação ótica, verifi- cação mecânica (tal como com uma sonda) e assim por diante.
Opcionalmente, o (s) furo (s) de injeção 42 e do (s) furo (s) de verificação 44 podem ser configurados similarmente, de modo que pode ser usado qualquer tipo para injeção e/ou verificação, que pode facilitar injeção e subsequente verificação em uma série de orientações diferentes dos painéis compostos unidos 12, 14. Por exemplo, se a orientação dos painéis 12, 14 for geralmente horizontal, o material de ligação irá tipicamente (mas não é requerido a) distribuir para fora de um local de injeção, em cujo caso um furo de injeção centralmente situado 42 pode ser usado para injeção e um ou mais furos de verificação 44 podem ser usados para verificação. Em um e- xemplo no qual a orientação dos painéis 12, 14 é geralmente vertical ou na posição vertical, a gravidade pode influenciar o fluxo de material de ligação injetado, e nesse caso pode ser adequado usar um ou mais dos furos mais altos 42, 44 como o furo de injeção 42, e furos inferiores como furos de veri- ficação 44 para verificar a injeção, e assim por diante.
Além disso, o número e disposição do (s) furo (s) de injeção 42 e dos furo (s) de verificação 44 de acompanhamento em uma aba 20 podem ser de acordo com um espaço que corresponda ao fluxo esperado de uma quantidade de material de ligação 40 que seja apropriado para a aplicação, que pode depender de fatores tais como o tamanho das áreas da aba 20 e/ou parte correspondente 32 a ser ligada, a dimensão do espaçamento en- tre as mesmas, a natureza do material de ligação 40, tal como sua viscosi- dade, tempo de cura, e/ou outras propriedades, e assim por diante. Em al- guns exemplos, o furo de injeção único 42 é circundado por uma pluralidade mais ou menos eqüidistante dos furos de verificação 44 em um padrão que é repetido em intervalos medidos através da largura de uma aba 20. Contudo, pode ser empregada qualquer disposição desejada de (s) furo (s) de injeção 42 e furo (s) de verificação 44.
Em algumas modalidades podem ser opcionalmente emprega- dos um ou mais furos de injeção 42 e/ou furos de verificação 44 no segundo painel composto 14, conforme ilustrado em um segundo estilo das linhas tracejadas na Figura 1.
Opcionalmente, e conforme explicado em maior detalhe no con- texto, o segundo painel composto 14 (e/ou p primeiro painel composto 12) pode ter um ou mais componentes estruturais montados no mesmo, tal co- mo seja apropriado à aplicação na qual o primeiro e segundo painéis com- postos 12, 14 12, 14 sejam usados. Por exemplo, no contexto de uma fuse- lagem de aeronave, os componentes estruturais podem incluir vigas de re- forço tais como reforçadores e/ou armações, e assim por diante. Um compo- nente estrutural é esquematicamente indicado na Figura 1 em 50 em linhas tracejadas, em uma relação de sobreposição com partes de painéis compos- tos 12, 14, representando que tal componente estrutural pode ser fixado a, acoplado com, "interfit" com, e/ou interfacear de outro modo com uma ou mais partes de um ou ambos os painéis 12, 14. Por exemplo, em algumas modalidades, o componente estrutural 50 pode incluir uma ou mais partes 52 configuradas para "interfit" com parte da aba 20, tal como a extremidade dis- tai 26 ou borda 28 da mesma.
Apesar de não ilustrado na Figura 1, a ligação fornecida pelo material de ligação 40 pode ser suplementada, tal como com regiões de li- gação adicionais (por exemplo, entre outras superfícies dos painéis compos- tos 12, 14), um ou mais prendedores mecânicos tais como rebites, parafu- sos, pinos e assim por diante. Opcionalmente, a ligação pode ser comple- mentada por uma "interfit" mecânica alcançada por uma configuração ade- quada da aba 20 e a parte correspondente 34. Configurações de exemplo estão comentadas com referência às Figuras 2 a 5. A borda de união 16 do primeiro painel composto 12 está ilustra- da para incluir uma aba 20. Correspondentemente, a borda de união 18 do segundo painel composto 14 está ilustrada para incluir uma parte correspon- dente 34. Em muitas modalidades, as bordas de união 16, 18 incluem várias iterações de abas 20 e partes correspondentes 34, que sucessivamente po- dem ser configuradas similarmente entre si, em termos de dimensão, deta- lhes, e outros aspectos, ou podem diferir. Por exemplo, um primeiro painel composto 12 pode incluir várias abas 20 de larguras diferentes, e um segun- do painel composto 14 pode incluir uma pluralidade correspondente de par- tes correspondentes 34 dimensionadas de acordo, e assim por diante.
Além disso, algumas modalidades de exemplo incluem um pri- meiro painel composto 12 que possui uma borda de união 16 que inclui uma ou mais abas 20 e também uma ou mais partes correspondentes 34, tal co- mo para unir com um segundo painel composto 14 que inclui uma configura- ção de abas 20 e partes 34 correspondentes. Além disso, os painéis com- postos podem incluir mais de uma borda de união, que pode ser configurada com qualquer combinação adequada de abas, partes, ou outros aspectos estruturais adaptados para permitir que os painéis compostos se unam em alinhamento na direção da borda de acordo com os princípios aqui comenta- dos. Todas essas configurações são consideradas dentro do escopo desta descrição.
Voltando às Figuras 2 a 5, estão ilustrados os exemplos ilustrati- vos não exclusivos de painéis compostos e montagens e/ou componentes dos mesmos. Onde apropriado, os numerais de referência das ilustrações esquemáticas das Figuras 1 são reiterados, em incrementos de 100, para designar partes correspondentes das estruturas de painel compostas, das montagens doas mesmas, e/ou seus componentes. Por exemplo, o primeiro e segundo painéis compostos representados esquematicamente na Figura 1 estão marcados com os números de referência 12 e 14, respectivamente. A
Figura 2 representa painéis compostos na forma de seções de revestimento, que são marcadas com os números de referência 112 e 114, respectivamen- te, indicando que as seções de revestimento ilustradas na Figura 2 comparti- lham propriedades de ou correspondem de outro modo aos painéis compos- tos 12, 14 ilustrados na figura 1. Similarmente, as seções de revestimento 212, 214 na Figura 3 correspondem aos painéis compostos 12, 14 da Figura 1, e assim por diante.
Os exemplos das Figuras 2 a 5 não são exclusivas e não limitam as configurações possíveis para as modalidades ilustradas. Isto é, os painéis compostos e vários componentes, montagens e configurações, e outras ca- racterísticas dos mesmos são estão limitados às modalidades específicas, e podem incorporar qualquer número de vários aspectos, configurações, ca- racterísticas, propriedades, etc. das estruturas de painel composto que estão ilustradas e comentadas com referência às representações esquemáticas e/ou modalidades da Figura 1, bem como variações das mesmas, sem re- querer a inclusão de todos os aspectos, configurações, características, pro- priedades, etc. Para efeitos de brevidade, cada componente, parte, porção, aspecto, região, etc. anteriormente comentado ou variantes dos mesmos pode não ser comentado, ilustrado, e/ou novamente identificado com respei- to às modalidades comentadas mais tarde, contudo, está dentro do escopo da presente descrição que as variantes, aspectos, etc. anteriormente men- cionados podem ser utilizados com qualquer ou todos os painéis compostos e montagens estruturais descritas no contexto. A Figura 2 é uma vista interna parcialmente esquemática e par- cialmente explodida de uma modalidade não exclusiva, ilustrativa, da mon- tagem de painel estrutural 10 de acordo com a presente descrição. A monta- gem de painel estrutural 10 na Figura 2, e os componentes do mesmo ilus- trados, estão ilustrados na forma e configuração de um exemplo de monta- gem de fuselagem de aeronave, indicada geralmente em 100. Contudo, é intencionado que os conceitos e configurações descritos abaixo são aplicá- veis às estruturas externas exceto as montagens de fuselagem de aeronave, por exemplo, outras estruturas externas de aeronave tais como estruturas de asa, estruturas externas para outros veículos, e assim por diante. Tais apli- cações são consideradas dentro do escopo desta descrição.
Portanto, a montagem de fuselagem de aeronave 100 está ilus- trada para incluir os primeiro e segundo revestimentos, ou seções de reves- timento, 112, 114, que são formadas, pelo menos parcialmente, de uma plu- ralidade de camadas de materiais compostos. Portanto, as seções de reves- timento 112, 114 podem ser seções de fuselagem, tais como seções de ci- lindro, com cada seção formada com compostos e/ou outros materiais em uma estrutura intercalada, ou diferentes. Aqui, o termo "seção de cilindro" refere-se a uma estrutura externa que se estende 360 graus em volta de um eixo geométrico (por exemplo, o eixo geométrico longitudinal de uma fusela- gem de aeronave), e desse modo inclui não apenas estruturas cilíndricas e estruturas dotadas de formas cilíndricas, mas pode incluir estruturas com formato circular, elíptico, oval, em forma de ovo, retilíneo, cônico, ou outros formatos em corte transversa. Em algumas modalidades, uma ou as duas seções de revestimento 112, 114 podem ser seções cilíndricas de uma peça que se estendem continuamente por 360 graus em volta do eixo geométrico.
Em algumas modalidades, as seções de revestimento 112, 114 podem ser metade ou um quarto de seções (ou diferente) unidas juntas para formar uma seção cilíndrica total de 360 graus, e assim por diante.
Como tal, no exemplo da montagem de fuselagem de aeronave 100 ilustrada na Figura 2, as seções de revestimento 112, 114 podem ser côncavas na configuração geral, por exemplo, até uma extensão adequada para formar uma fuselagem de aeronave com uma largura em corte trans- versal particular, tipicamente de pelo menos em torno de 120 polegadas (a- proximadamente 3 metros), por exemplo, em torno de 180 polegadas (apro- ximadamente 4,5 metros) a em torno de 360 polegadas (aproximadamente 9 metros). Em um exemplo, tal como para uma aeronave de corpo amplo, a largura em corte transversal pode ser em torno de 200 polegadas (aproxi- madamente 5 metros). A primeira seção de revestimento 112 inclui uma aba 120 que se estende longitudinalmente de uma borda de união 116 da seção de revesti- mento 112. Na montagem de fuselagem de aeronave 100, a aba 120 é uma de uma pluralidade (não ilustrada) de tais abas, disposta ao longo e esten- dendo-se da borda de união 116 em uma maneira similar à aba ilustrada 120.
Apesar de serem possíveis outras configurações, a aba 120 está ilustrada para incluir, em uma superfície externa 124 da mesma, uma saliên- cia 160 que se estende substancialmente ortogonalmente da mesma. Em particular, a saliência 160 está ilustrada para formar uma aba 162 disposta em uma extremidade distai 126 da aba 120, e mais especificamente em uma borda distai 128 da mesma. A superfície interna 132 da segura seção de revestimento 114 está ilustrada para incluir uma parte 134 configurada para corresponder à superfície externa 124 da aba 120, na forma de uma área rebaixada 136.
Especificamente, a área rebaixada 136 é configurada para "interfit" pelo me- nos parcialmente com a aba 120, com a superfície externa 124 da mesma em registro de faceamento com a parte correspondente 134. Em particular, com referência adicional à Figura 3, a área rebaixada 136 da parte 134 do segundo revestimento 114 pode ser considerado como incluindo uma super- fície de ligação, indicada em 164, que é espaçada da superfície externa 124 da aba de ligação 120 quando a borda de união 116 do primeiro revestimen- to 112 e uma borda de união correspondente 118 do segundo revestimento 114 estão em alinhamento. Conforme observado acima, a dimensão do es- paçamento pode ser adequada para acomodar um material de ligação (não ilustrado) introduzido entre as superfícies espaçadas. Em alguns exemplos, as superfícies a serem ligadas podem ser espaçadas por uma distância mai- or do que em torno de 5 mm a 2,5 mm (aproximadamente. 0,020 polegada ), por exemplo, em torno de 1,3 mm (aproximadamente 0,050 polegada). Con- tudo, em outros exemplos, as respectivas superfícies de ligação podem ser espaçadas de acordo com valores diferentes, variações, ou podem variar por toda uma variação, e assim por diante.
Além disso, apesar de não requerido para todas as modalidades, a área rebaixada 136 do exemplo de montagem de fuselagem de aeronave 100 das Figuras 2 e 3 está ilustrada para ser configurada para "interfit" com a aba 120, e em particular com a aba 162 disposta na mesma, em um enga- te de encaixe de estalo, tal como incluindo um canal raso 166 configurado para aceitar a aba 162.
Portanto, em um método exemplificativo de engate da aba 120 da primeira seção de revestimento 112 com a parte correspondente 134 da segunda seção de revestimento 114, a aba 120 é alinhada com a parte cor- respondente 134 e as bordas de união 116, 118 das respectivas seções são transladadas entre si. A aba 162 engata e percorre ao longo da superfície de ligação 164 para o canal 166, inclinando ligeiramente a aba de ligação 120 até que a aba 162 seja recebida no canal 166, tal como ilustrado na Figura 3.
As abas de ligação 120, e mais particularmente as superfícies externas 124 da mesma, pode ser configurada para alcançar uma "interfit" de qualquer configuração desejada com as partes correspondentes 134 da segunda seção de revestimento 114, por exemplo, pela inclusão de outras características de superfície adaptadas para unir ou "interfit", tal como para assegurar que as respectivas superfícies de ligação sejam mantidas no re- gistro entre si.
Uma configuração exemplificativa de tais outros aspectos está ilustrada, por exemplo, na Figura 4. Na Figura 4, uma vista em corte trans- versal, parcialmente esquemática de outro exemplo de painel composto e aba de ligação de uma montagem de painel estrutural 10 está ilustrada na forma de uma montagem de fuselagem de aeronave 200. A montagem 200 inclui primeira e segunda seção de revestimento 212, 214 dispostas no ali- nhamento no sentido da borda com uma aba de ligação 220 da primeira se- ção de revestimento 212 que tem uma superfície externa 224 "interfitting" com uma parte correspondente 234 da superfície interna 232 da segunda seção de revestimento 214.
Além de um canal 266 adaptado para receber uma borda 262 na extremidade distai da aba 220, contudo, a superfície interna 232 também inclui uma ou mais linguetas 268 dispostas e adaptadas para receber outras saliências 260 dispostas na superfície externa 224 da aba de ligação 220.
Naturalmente, são possíveis outras configurações e dentro do escopo dessa descrição.
Referindo-se à Figura 2, a aba 120 está ilustrada para incluir dois furos de injeção 142 através dos quais um material de ligação 40 (não ilustrado) pode ser injetado para ligar a aba 120 (ou, mais particularmente, a superfície externa 124 da mesma) à parte correspondente 134 da superfície interna 132 da segunda seção de revestimento 114, para, desse modo, unir as primeira e segunda seções de revestimento 112, 114. Cada furo de inje- ção 142 está ilustrado para ser circundado por vários furos de verificação 144, para verificação de injeção do material de ligação. Conforme observado acima, qualquer número apropriado, configuração, e/ou espaçamento de furos de injeção 142 e/ou furos de verificação 144 pode ser fornecido na aba de ligação 120. Por exemplo, apesar da aba 120 estar ilustrada para incluir dois furos de injeção 142, outra aba de ligação (tal como outra da pluralidade de abas de ligação, da qual a aba de ligação 120 ilustrada na Figura 2 é um exemplo) que tem uma largura maior pode incluir mais de dois furos de inje- ção 142 (e grupos correspondentes de furos de verificação 144), enquanto uma aba de ligação com uma largura menor pode apenas incluir um furo de injeção 142 (e um grupo de furos de verificação 144), e assim por diante. A disposição, configuração, número, espaçamento, e outras ca- racterísticas das abas de ligação, tal como a aba 120, que se estende da borda de união 116 da primeira seção de revestimento 112, pode ser confi- gurada como adequada para a aplicação. Por exemplo, as abas de ligação podem ser dispostas com relação à configuração da borda de união 118 da segunda seção de revestimento 114, e/ou dos componentes estruturais montados na segunda seção de revestimento 114 próxima à borda de união 118, e assim por diante. Na Figura 2, por exemplo, a segunda seção de re- vestimento 114 está ilustrada para incluir os componentes estruturais 150 na forma de reforçadores 170 que estão dispostos longitudinalmente ao longo da superfície interna 132 da segunda seção de revestimento. (Apesar de não ilustrado nessa lista, a primeira seção de revestimento 112 pode ter uma disposição similar dos reforçadores 170 e/ou outros componentes estruturais 150 montados na mesma). Apesar de serem possíveis outras configurações, os reforçadores 170 estão ilustrados para ter uma seção transversal em for- ma de chapéu, com uma seção elevada central 172 que se estende das du- as seções de flange 174, e são geralmente adaptados para reforçar a se- gunda seção de revestimento 114. Cada reforçador 170 está ilustrado para incluir uma parte de extremidade 176 que se estende para ou está disposta próxima à borda de união 118 da segunda seção de revestimento 114. Por- tanto, a aba 120 está ilustrada para ter uma largura dimensionada para en- caixar entre as partes de extremidade 176 dos reforçadores adjacentes 170.
De alguma forma similar, outras abas 120 de uma pluralidade das abas podem ter larguras dimensionadas para encaixar entre os reforça- dores adjacentes 170 ou outras vigas de reforço alongadas, ou outros com- ponentes estruturais 150 montados próximos á borda de ligação 118 da se- gunda seção de revestimento. Tais componentes 150 podem ser regular e/ou irregularmente dispostos com relação à borda de ligação 118 da se- gunda seção de revestimento 114, e, desse modo, as abas de ligação 120 que se entendem da borda de ligação 116 da primeira seção de revestimen- to 112 podem, portanto, ter larguras regulares e/ou irregulares, tais como para encaixar entre os reforçadores adjacentes 170 e/ou para corresponder de outro modo com a disposição de tais componentes 150.
Opcionalmente, conforme observado acima, um ou mais compo- nentes estruturais 150 podem ser configurados para "interfit" com parte de uma aba, tal como a aba 120. A Figura 5, por exemplo, ilustra uma vista em corte transversal parcialmente esquemática de ainda outro exemplo de pai- nel composto e configuração de aba de ligação de uma montagem de painel estrutural 10, que está ilustrado na forma de uma montagem de fuselagem de aeronave 300. Na montagem 300, as primeira e segunda seções de re- vestimento 312, 314 são dispostas no alinhamento no sentido da borda, com uma aba de ligação 320 da primeira seção de revestimento 312 possuindo uma superfície externa 324 "interfitting" com uma parte correspondente 334 da superfície interna 332 da segunda seção de revestimento 314. Adicional- mente, a segunda seção de revestimento 314 inclui um componente estrutu- ral 350 montado na mesma na forma de uma armação 372, um tipo de viga de reforço que tipicamente se estende lateral ou radialmente, ao longo da superfície interna 332 da segunda seção de revestimento 314 (ao contrário de longitudinalmente, como é tipicamente a orientação dos reforçadores, tais como os reforçadores 170 na Figura 2). Portanto, a armação 372 se estende lateralmente ao longo da segunda seção de revestimento 314, próxima à borda de encaixe 318 da mesma.
Na figura 5, uma parte 352 da armação 372, na forma de um flange 374 disposto no lado da armação 372 próxima à borda de encaixe 316, é adaptada para "interfit" com a aba 362 disposta na borda distai 328 da aba de ligação 320. Mais especificamente, o flange 374 está ilustrado para ter uma seção transversal em forma de canal para corresponder ao formato da aba 362.
Nas Figuras 3 a 5, os furos de injeção 142 e os furos de verifica- ção 144 que estão ilustrados na Figura 2 não estão especificamente ilustra- dos, mas podem ser fornecidos de acordo com os princípios acima mencio- nados, tal como para fornecer para a injeção, e subsequente verificação de injeção, do material de ligação entre as respectivas superfícies, componen- tes, e partes a serem ligadas.
Conforme observado acima, os vários tipos de estrutura de "in- terfitting" e configurações das respectivas primeira e segunda seções de re- vestimento podem tomar várias formas, até certo ponto dependendo da con- figuração e estrutura de reforço montada nas superfícies internas das se- ções. A maneira de "interfitting" pode ser adaptada para ajudar a manter uma relação espaçada desejada entre as respectivas superfícies a serem ligadas. Opcionalmente, o "interfit" pode fornecer um engajamento mecânico que fortaleça ou aumente de outra maneira a ligação alcançada pelo uso do material de ligação, e assim por diante. Por exemplo, apesar dos componen- tes do exemplo das montagens 100, 200 e 300 serem configurados para "in- terfit" na forma de um engate de encaixe por estalo, outros exemplos consis- tentes com a presente descrição podem ser adaptados para alcançar um tipo de engate diferente. Em tal exemplo, as abas de ligação 20 e as partes correspondentes 34 podem ser configuradas para "interfit" em uma trava por torção ou outra maneira de engate rotativo, envolvendo translação de dois painéis compostos 12, 14 juntos, seguidos pela rotação de um para o outro para alcançar um encaixe no qual as superfícies de ligação relativas dos pa- inéis são mantidas no registro de interface. A Figura 6 fornece esquematicamente um fluxograma que repre- senta exemplos ilustrativos não exclusivos de métodos 600 de produção das montagens estruturais acima descritas, de acordo com a presente descrição, tal como painéis compostos de união. Conforme observado acima, os pai- néis estruturais compostos podem formar seções de revestimento para uma aeronave, tais como seções de fuselagem, ou seções cilíndricas completas, que podem ser unidas juntas pelo uso das abas e do material de ligação.
Como tal, apesar dos métodos 600 estarem ilustrados na Figura 6 e descri- tos abaixo no contexto de uma montagem de fuselagem de aeronave (tal como a montagem 100, 200 ou 300, e assim por diante) montada a partir das seções de fuselagem (tais como as seções de revestimento 112, 114, 212, 214, 312, 314, e assim por diante), as etapas, ações e conceitos co- mentados nos métodos 600 são aplicáveis a qualquer montagem de painel estrutural (tal como a montagem de painel estrutural 10) montada a partir dos painéis compostos (tais como primeiro e segundo painéis compostos 12, 14).
Dito isto, nem todos os métodos 600 de acordo com a presente descrição são requeridos a incluir as etapas aqui ilustradas e descritas. Os métodos 600 e as tapas ilustrados na Figura 6 não são limitativos e outros métodos e etapas estão dentro do escopo da presente descrição, incluindo os métodos que tenham um número maior ou menor de etapas ilustradas, e/ou executadas em uma ordem diferente daquela apresentada na Figura 6, conforme compreendido a partir dos comentários no contexto.
Em resumo, os métodos 600 podem incluir o fornecimento, ou encaixe, de uma primeira seção de fuselagem com abas que se estendem longitudinalmente de uma borda de encaixe da mesma, em 610, e configu- rando uma segunda seção de fuselagem com uma borda de encaixe corres- pondente adaptada para receber de forma encaixada as abas e encaixar as bordas da primeira seção de fuselagem, em 620. Em 630, os métodos 600 podem incluir engatar as bordas de encaixe das primeira e segunda seções de fuselagem em alinhamento do sentido da borda, e em 640, os métodos 600 podem incluir a utilização de um material de ligação para ligar a primeira seção de fuselagem à segunda seção de fuselagem.
Em 610, a etapa de fornecimento / encaixe pode opcionalmente incluir a formação das abas, tal como para serem contínuas com a primeira seção de fuselagem, ou separadamente da mesma. No primeiro caso, os métodos 600 podem incluir, em 610, a fabricação da primeira seção de fuse- lagem e moldagem das abas a partir de uma seção fabricada (tal como pelo corte do material excessivo). Opcionalmente, as abas podem ser moldadas na sua forma final como a seção de fuselagem é formada, ou, em outras pa- lavras, como parte da formação da primeira seção de fuselagem. No último caso, as abas podem ser fabricadas como componentes separados, e po- dem ser formadas de um ou mais materiais compostos dos quais é formada a seção de fuselagem, ou de materiais diferentes. Em alguns métodos 600, o fornecimento, em 610, pode incluir uma combinação de formação de al- gumas abas integralmente com a seção de fuselagem, e formação de outras abas separadamente.
Se formada separadamente da primeira seção de fuselagem, a etapa de fornecimento / encaixe em 610 pode opcionalmente incluir ligação das abas à primeira seção de fuselagem, tal como durante a fabricação da primeira seção de fuselagem. Um exemplo de técnica de ligação pode incluir incorporar pelo menos uma parte das abas, por exemplo, uma extremidade proximal, dentro dos materiais compostos dos quais a primeira seção de fu- selagem é fabricada. Por exemplo, nos métodos 600 nos quais a primeira seção de fuselagem é fabricada pelo depósito de camadas de materiais compostos em um mandril, a etapa 610 pode incluir posicionar as abas com relação ao mandril de maneira que as camadas compostas liguem as abas no lugar.
Além disso, podem ser empregadas técnicas diferentes no pro- cesso de fabricação dependendo da configuração desejada de abas forma- das separadamente com relação à seção de fuselagem na qual as abas são incorporadas. Por exemplo, a montagem de painel estrutural 100 nas Figu- ras 2 e 3 ilustra uma aba de ligação 120 com uma parte da extremidade pro- ximal inteiramente dentro da seção de revestimento 112. Tal configuração pode ser produzida em uma técnica de fabricação na qual a seção de reves- timento seja formada parcialmente, então a aba de ligação é colocada na posição, e então camadas compostas adicionais são colocadas em camadas sobre a extremidade proximal da aba de ligação. Ao contrário, as montagens de painel estrutural 200, 300 nas Figuras 4 e 5, respectivamente, ilustram as abas de ligação 220, 320 dotadas de superfícies superiores / internas com partes das mesmas indicada como substancialmente niveladas com a super- fície superior / interna da respectiva seção de revestimento 212, 312. Tal configuração pode ser produzida em uma técnica de fabricação na qual a seção de revestimento seja substancialmente inteiramente formada, tal co- mo com inserções temporárias no lugar para definir regiões para receber as extremidades proximais das abas de ligação, seguido pela remoção das in- serções, e fixando as abas de ligação nas respectivas regiões. Naturalmen- te, as técnicas exemplificativas descritas resumidamente acima são simplifi- cadas, e podem incluir etapas de processamento adicionais ou alternativas.
Em 620, a etapa de configuração pode incluir opcionalmente a configuração de pelo menos uma parte de uma superfície interna da segun- da seção de fuselagem para receber de forma ajustada uma superfície ex- terna de pelo menos uma aba, tal como pelo fornecimento de pelo menos uma área rebaixada em uma parte de uma superfície interna da segunda seção de fuselagem quês seja adaptada para receber de forma ajustada uma superfície externa de pelo menos uma aba.
Conforme descrito acima, a estrutura de união das abas e partes correspondentes podem ser obrigadas a alcançar um "interfit" no qual duas superfícies a serem ligadas são presas no registro de faceamento entre si.
Como tal, os métodos 600 opcionalmente podem incluir etapas apropriadas pelas quais pode ser formada a estrutura relativa. Por exemplo, em 610, o fornecimento da etapa de encaixe opcionalmente pode incluir a formação de pelo menos uma aba com uma saliência que se estende substancialmente ortogonal a partir de uma superfície externa da mesma (tal como uma aba disposta em uma extremidade distai ou borda da aba, e assim por diante), e em 620, a etapa de configuração pode incluir a configuração de pelo menos uma parte da superfície interna da segunda seção de fuselagem para rece- ber de forma ajustada a saliência de pelo menos uma aba (tal como um ca- nal ou outra estrutura de recebimento).
Como tal, em 630, a etapa de engate opcionalmente pode incluir "interfitting" a pelo menos uma parte da superfície interna da segunda seção de fuselagem com a saliência da pelo menos uma aba, tal como em um en- gate de encaixe por estalo. Além disso, conforme observado acima, a etapa de engate em 630 pode incluir a disposição de pelo menos uma aba no re- gistro de interface com uma parte correspondente de uma superfície interna da segunda seção de fuselagem.
Opcionalmente, a etapa de engate em 630 pode envolver um ou mais componentes estruturais montados nas seções de fuselagem, tais co- mo um componente estrutural montado na superfície interna da segunda seção de fuselagem. Conforme observado acima, os componentes estrutu- rais exemplificativos podem incluir vigas de reforço tais como armações, que tipicamente se estendem lateralmente com relação a uma seção de fusela- gem, e/ou reforçadores, que tipicamente se estendem longitudinalmente com relação a uma seção de fuselagem. Portanto, os métodos 600 opcionalmen- te podem incluir, por exemplo, em 610, a formação de pelo menos uma aba com uma saliência estendendo-se substancialmente ortogonal de uma su- perfície externa da mesma e adaptada para "interfit" com pelo menos uma parte de um componente estrutural (por exemplo, um flange disposto em um lado de uma armação próxima borda de união da segunda seção de fusela- gem), e em 630, "interfitting" a Saliência da pelo menos uma aba com a par- te do componente estrutural, tal como em um engate de encaixe de estalo ou diferente.
Em 640, a etapa de utilização opcionalmente pode incluir aplica- ção de material de ligação para uma ou mais partes das abas e uma ou mais partes da borda de união da segunda seção de fuselagem, tal como uma ou mais superfícies de ligação presas no registro de faceamento quando as primeira e segunda seções de fuselagem são engatadas. Conforme obser- vado acima, o material de ligação pode ser injetado através de um ou mais furos de injeção formados nas abas de ligação; como tal, os métodos 600 opcionalmente podem incluir, na etapa de fornecimento 610, formando um ou mais furos de injeção através de cada aba para a injeção do material de ligação. Em tais métodos, a etapa de utilização em 640 pode incluir a injeção de material de ligação através de um ou mais furos de injeção. A etapa de utilização 640 pode também incluir a verificação de injeção de material de ligação; como tal, alguns métodos 600 pode incluir, na etapa de fornecimento 610, a formação de um ou mais furos de verificação através de cada aba, dispostos próximos a um ou mais furos de injeção, pa- ra verificação da injeção do material de ligação.
Os métodos 600, ou etapas dos mesmos, pode ser incorporado ou de outro modo formar uma parte (ou partes) dos métodos de fabricação de qualquer variedade das estruturas externas, tais como uma fuselagem de aeronave.
Por exemplo, a Figura 7 fornece esquematicamente um fluxo- grama que representa exemplos ilustrativos não exclusivos de alguns méto- dos 700 de formação de uma fuselagem de aeronave de acordo com a pre- sente descrição. Conforme observado acima, os painéis estruturais compos- tos aqui descritos podem formar seções de revestimento para uma aerona- ve, tal como uma seção de fuselagem, ou seções cilíndricas, que podem ser unidas juntas pelo uso de abas e material de ligação. A maioria das modali- dades e métodos exemplificativos comentados acima está descrita em ter- mos de um primeiro painel composto (ou seção de revestimento, ou seção de fuselagem, e assim por diante) que inclui uma ou mais abas, e um se- gundo painel composto (ou seção de revestimento, ou seção de fuselagem, e assim por diante) que inclui uma ou mais partes correspondentes configu- radas para receber de forma ajustada e/ou "interfit" com as abas do primeiro painel composto. Contudo, conforme observado acima, as bordas de união correspondentes de painel composto adjacente podem incluir uma combina- ção de ambas as abas e parte correspondentes. Além disso, os painéis es- truturais compostos de acordo com a presente descrição podem incluir mais de uma borda de união. Em um exemplo no qual um painel composto está na forma de uma seção cilíndrica, a seção cilíndrica pode incluir duas bordas de união circulares, uma em cada extremidade da seção cilíndrica. Em tal exemplo, as duas bordas de união podem ser configuradas para incluir ape- nas abas de ligação, ou ambas podem ser configuradas para incluir apenas partes correspondentes adaptadas para receber abas de ligação, ou ambos podem incluir uma combinação de abas de ligação e partes corresponden- tes, e assim por diante.
Por uma questão de facilidade de explicação, os métodos 700 referem-se a um painel composto na forma de uma seção de revestimento (ou parte da mesma) que possui uma ou mais abas de ligação como uma são de revestimento que pode ser inserida. Correspondentemente, os méto- dos 700 também se referem a um painel composto na forma de uma seção de revestimento (ou parte da mesma) que é provida de uma ou mais partes correspondentes adaptadas para receber e/ou "interfit" com abas de ligação como uma seção de recebimento de revestimento. À luz da explicação ante- cedente, contudo, os métodos 700 são aplicáveis às seções de revestimento e outros painéis compostos dotados de uma borda de união que inclui tanto abas de ligação quanto partes correspondentes para receber as abas de ligação.
Como os métodos 600, nem todos os métodos 700 de acordo com a presente descrição são obrigados a incluir as etapas aqui ilustradas e descritas. Os métodos 700 e as etapas ilustradas na Figura 7 não são limi- tantes e outros métodos e etapas estão dentro do escopo da presente des- crição, incluindo métodos com maior ou menor número de etapas ilustradas, e/ou executadas em uma ordem diferente daquela apresentada na Figura 7, conforme compreendido dos presentes comentários.
Conforme ilustrado na Figura 7, os métodos 700 incluem, em 710, a fabricação de seção de recebimento de revestimento de múltiplas camadas de materiais compostos, e em 700, reforçando a seção de recebi- mento de revestimento com uma pluralidade de reforçadores que se esten- dem longitudinalmente para uma borda de união da seção de recebimento de revestimento. Em 730, os métodos 700 podem incluir a formação de uma pluralidade de abas de ligação, cada possuindo uma parte de extremidade com uma largura dimensionada para ajustar entre um par adjacente corres- pondente da pluralidade de reforçadores, e posicionando as abas de ligação em uma seção de revestimento inserível fabricada a partir de várias cama- das de materiais compostos de maneira que as partes de extremidade das abas se entendem longitudinalmente de uma borda de união da seção de revestimento que pode ser inserida, em 740. Em 750, os métodos 700 po- dem incluir engatar as respectivas bordas de união da seção de recebimento de revestimento e a seção de revestimento que pode ser inserida em ali- nhamento no sentido da borda com as partes de extremidade das abas inse- ridas entre as partes de extremidade dos pares adjacentes correspondentes da pluralidade de reforçadores. Em 760, os métodos 700 podem incluir a utilização de um material de ligação para ligar as partes de extremidade das abas com a seção de recebimento de revestimento.
Em alguns métodos 700, a etapa de engate 750 opcionalmente pode incluir dispor as superfícies externas das partes de extremidade das abas no registro de faceamento com as partes correspondentes de uma su- perfície interna da seção de recebimento de revestimento. Em tais métodos, a etapa de fabricação 710 opcionalmente pode incluir a formação das ditas partes correspondentes da superfície interna da seção de recebimento de revestimento para receber de forma ajustada as ditas superfícies externas das partes de extremidade das abas. Além disso, a etapa de utilização 760 pode, portanto, incluir a ligação das superfícies externas das partes de ex- tremidade das abas com as partes correspondentes da superfície interna da seção de recebimento de revestimento, tal como por meio do uso de um ma- terial de ligação. Conforme observado acima, o material de ligação pode ser injetado através dos furos de injeção fornecidos nas partes de extremidade das abas, tal como pode ser fornecido na etapa de formação 730 de outra maneira. A Figura 8 é uma vista em perspectiva esquemática que ilustra elementos estruturais principais de uma aeronave 800 na forma de um avião 810. Na Figura 8, o avião 810 inclui vários elementos estruturais tais como asas principais 812, fuselagem 814, nervura vertical 816, e estabilizadores horizontais 818. A fuselagem 814 está também ilustrada para incluir várias seções cilíndricas compostas 820, unidas juntas em várias uniões 822 ao longo de um eixo geométrico longitudinal 824 do avião 810, tal como de a- cordo com os métodos 600 e/ou 700. Isto é, a fuselagem de aeronave 814 inclui uma ou mais montagens estruturais 10 (tal como uma montagem de fuselagem de aeronave 100, 200, 300, etc.), consistindo em seções cilíndri- cas 820 (que podem sucessivamente também incluir um ou mais painéis compostos 12, 14, seções de revestimento 112, 114, 212, 214, 312, 314, etc.) com bordas de união (não numerado individualmente) configuradas conforme ilustrado e descrito acima, tal como incluindo uma pluralidade de abas de ligação e/ou partes correspondentes, e engatadas com superfícies de ligação relativas no registro de faceamento, com material de ligação li- gando as seções cilíndricas juntas, nas junções 822.
Os exemplos ilustrativos não exclusivos do objeto da invenção de acordo com a presente descrição estão descritos nos parágrafos enume- rados que se seguem: A. Uma montagem de painel estrutural que compreende: um primeiro painel composto que possui uma borda de união; um segundo painel composto que possui uma borda de união correspondente posicionada em alinhamento no sentido da borda com a borda de união do primeiro painel composto; e pelo menos uma aba disposta e estendendo-se longitudinalmen- te a partir da borda de união do primeiro painel composto, a aba incluindo uma superfície externa no registro de faceamento com uma parte corres- pondente de uma superfície interna do segundo painel composto. A.1. Montagem de painel de acordo com o parágrafo A, em que a superfície externa da aba e a parte correspondente da superfície interna do segundo painel composto são espaçadas para receber um material de ligação entre as mesmas para fixar o primeiro painel composto ao segundo painel composto. A.2. Montagem de painel de acordo com o parágrafo A ou A.1, em que a aba inclui um furo de injeção formado através da mesma para inje- ção de material de ligação. A.2.1 Montagem de painel de acordo com o parágrafo A.2, em que a aba inclui um furo de verificação formado através da mesma, disposto próximo ao furo de injeção, para verificação da injeção do material de liga- ção. A.2.2. Montagem de painel de acordo com o parágrafo A.2 ou A.2.1, em que a aba inclui uma pluralidade de furos de verificação formados através da mesma e dispostos próximos ao furo de injeção, para verificação de injeção de material de ligação. A.3. Montagem de painel de acordo com qualquer dos parágra- fos A a A.2.1, em que a aba inclui dois ou mais furos de injeção formados através da mesma e dispostos ao longo da aba, cada furo de injeção para injetar material de ligação. A.3.1. Montagem de painel de acordo com o parágrafo 3-3, em que a aba inclui, para cada furo de injeção, pelo menos um furo de verifica- ção formado através da mesma, para verificação de injeção de material de ligação, disposto próximo ao furo de injeção. A.4. Montagem de painel de acordo com qualquer dos parágra- fos A a A.3.1, compreendendo adicionalmente: material de ligação configurado para formar uma ligação entre os primeiro e o segundo painéis compostos entre os primeiro e o segundo pai- néis compostos. A-5. Montagem de painel de acordo com qualquer dos parágra- fos A a A.4, compreendendo adicionalmente: material de ligação configurado para formar uma ligação entre os primeiro e o segundo painéis compostos e dispostos entre a superfície ex- terna da aba e a parte correspondente da superfície interna. A.6. Montagem de painel de acordo com qualquer dos parágra- fos A a A.5, compreendendo adicionalmente: material de ligação configurado para formar uma ligação entre os primeiro e o segundo painéis compostos e injetados em um ou mais furos de injeção formados através da aba. A.7. Montagem de painel de acordo com qualquer dos parágra- fos A a A.6, compreendendo adicionalmente: material de ligação formando uma ligação entre os primeiro e o segundo painéis compostos. A-8. Montagem de painel de acordo com qualquer dos parágra- fos A a A.7, em que o segundo painel composto é configurado para "interfit" pelo menos parcialmente com a aba. A-9. Montagem de painel de acordo com qualquer dos parágra- fos A a A.8, em que a parte correspondente da superfície interna do segundo painel composto em registro de faceamento com a superfície externa da aba inclui uma área rebaixada adaptada para receber de forma ajustada a super- fície externa da aba. A.10. Montagem de painel de acordo com qualquer dos parágra- fos A. a A.9, em que a aba inclui uma saliência que se estende substancial- mente ortogonal da superfície externa da mesma. A.10.1 Montagem de painel de acordo com o parágrafo A.10, em que a aba inclui uma extremidade distai, e em que a saliência forma uma aba disposta na extremidade dis- tai da aba. A.10.2. Montagem de painel de acordo com o parágrafo A.10.1, em que a aba inclui uma extremidade distai, e em que a saliência forma uma aba disposta na borda distai da aba. A.10.3. Montagem de painel de acordo com qualquer dos pará- grafos A.10 a A.10.2, em que o segundo painel composto inclui um componente estru- tural montado na superfície interna da mesma, e em que o componente estrutural inclui uma parte "interfitting" com a saliência. A.10.3.1. Montagem de painel de acordo com o parágrafo A.10.3, em que o componente estrutural está na forma de uma viga de reforço alongada que se estende próxima à borda de união do segundo pai- nel composto, e em que a parte do componente estrutural "interfitting" com a sa- liência está na forma de um flange disposto no lado da viga de reforço pró- xima à borda de união do segundo painel composto. A.10.3.2. Montagem de painel de acordo com o parágrafo A.10.3 ou A.10.3.1, em que a parte do componente estrutural é adaptada para "in- terfit" com a saliência em um engate de encaixe de estalo. A.10.3.3. Montagem de painel de acordo com o parágrafo A.10.3.1 ou A.10.3.2, em que os primeiro e segundo painéis compostos formam partes adjacentes das primeira e segunda seções de fuselagem de uma aeronave, respectivamente, e em que a viga de reforço alongada está na forma de uma arma- ção que se estende ao longo de uma superfície interna da segunda seção de fuselagem. A.10.4. Montagem de painel de acordo com qualquer dos pará- grafos A.10 a A.10.3.3, em que a saliência "interfits" com uma área rebaixa- da disposta na superfície interna do segundo painel composto no registro de faceamento com a superfície externa. A.11. Montagem de painel de acordo com qualquer dos parágra- fos A a A.10.4, em que o segundo painel composto inclui dois ou mais compo- nentes estruturais montados na superfície interna do mesmo, os componen- tes estruturais incluindo uma parte do mesmo que se estende em direção à borda de união do segundo painel composto, e em que a aba tem uma largura dimensionada para ajustar entre as ditas partes dos componentes estruturais. A.11.1 Montagem de painel de acordo com o parágrafo A.11, em que os componentes estruturais estão na forma de um par de vigas de reforço alongadas; e em que as partes dos mesmos se estendem em direção à borda de união do segundo painel composto são partes de extremidade das vigas de reforço alongadas. A.11.2. Montagem de painel de acordo com o parágrafo A.11 ou A.11.1, em que os primeiro e segundo painéis compostos formam partes adjacentes das primeira e segunda seções de fuselagem adjacentes de uma aeronave, respectivamente, e em que as vigas de reforço alongadas estão na forma de refor- çadores que se estendem ao longo de uma superfície interna da segunda seção de fuselagem. A.12. Montagem de painel de acordo com qualquer dos parágra- fos A a A.11.2, em que os primeiro e segundo painéis compostos também compreendem uma pluralidade de camadas de materiais compostos. A.12.1. Montagem de painel de acordo com o parágrafo A.12, em que a aba também compreende uma pluralidade de camadas de materi- ais compostos e é formada continuamente com o primeiro painel composto. A.12.2 Montagem de painel de acordo com o parágrafo A.12, em que a aba também compreende uma pluralidade de camadas de materiais compostos que são separados e distintos das camadas de materiais com- postos do primeiro painel composto. A.12.3 Montagem de painel de acordo com o parágrafo A.12, em que a aba é um componente separado que é incorporado na pluralidade de camadas dos materiais compostos que formam o primeiro painel composto. A.13. Montagem de painel de acordo com qualquer dos parágra- fos A a A.12.3, em que os primeiro e segundo painéis compostos formam partes adjacentes das primeira e segunda seções adjacentes de um corpo de veículo. A.14. Montagem de painel de acordo com qualquer dos parágra- fos A a A.12.3, em que os primeiro e segundo painéis compostos são as primeira e segunda seções adjacentes de um corpo de veículo. A.15 Montagem de painel de acordo com qualquer dos parágra- fos A a A.12.3, em que os primeiro e segundo painéis compostos formam partes adjacentes das primeira e segunda seções adjacentes de uma aero- nave. A.16. Montagem de painel de acordo com qualquer dos parágra- fos A a A.12.3, em que os primeiro e segundo painéis compostos são as primeira e segunda seções adjacentes de uma aeronave. A.17. Montagem de painel de acordo com qualquer dos parágra- fos A a A.12.3, em que os primeiro e segundo painéis compostos formam partes adjacentes das primeira e segunda seções de revestimento adjacen- tes de uma fuselagem de aeronave. A.18. Montagem de painel de acordo com qualquer dos parágra- fos A a A.12.3, em que os primeiro e segundo painéis compostos são as primeira e segunda seções de revestimento adjacentes de uma fuselagem de aeronave. A.19. Montagem de painel de acordo com qualquer dos parágra- fos A a A.12.3 ou A.18, em que os primeiro e segundo painéis compostos são as primeira e segunda seções cilíndricas adjacentes de uma fuselagem de aeronave. A.20. Corpo de veiculo que incorpora a montagem de painel de qualquer dos parágrafos A a A.19. A.20.1. Veículo que incorpora o corpo de veículo do parágrafo A.20. A.20.1.1. Veículo do parágrafo A.20.1, em que o veículo é uma aero.
A.21. Uso da montagem de painel de qualquer dos parágrafos A a A.20.1.1 em um veículo ou parte de parte do mesmo.
A.22. Uso da montagem de painel de qualquer dos parágrafos A a A.20.1.1 em uma aeronave ou parte de parte da mesma. A.23. Método de produção da montagem de painel de qualquer dos parágrafos A a A.19. A. 23.1. Método de acordo com o parágrafo A.23, em que o mé- todo inclui qualquer etapa declarada em qualquer dos parágrafos C a C.13.2.1 ou D a S.1.2.2. B. Montagem de fuselagem de aeronave compreendendo: primeira e segunda seções de revestimento, cada seção tam- bém compreendendo uma pluralidade de camadas de materiais compostos e possuindo uma borda de união, com as bordas de união dispostas em ali- nhamento no sentido da borda entre si; uma pluralidade de abas, cada aba se estendendo longitudinal- mente a partir da borda de união da primeira seção de revestimento ao longo de uma superfície interna da segunda seção de revestimento, cada aba in- cluindo uma superfície externa em registro de faceamento com uma parte correspondente da superfície interna da segunda seção de revestimento, cada das ditas abas incluindo pelo menos um furo de injeção formado entre as mesmas para injeção de material de ligação entre a dita superfície exter- na e a dita parte correspondente para fixar as primeira e segunda seções de revestimento. B.1. Montagem de acordo com o parágrafo B, também compre- endendo material de ligação configurado para formar uma ligação entre as primeira e segunda seções de revestimento e disposto entre a superfície externa de pelo menos uma das ditas abas e a parte correspondente da su- perfície interna da segunda seção de revestimento. B.2. Montagem de acordo com o parágrafo B ou B.1, em que cada das ditas abas também inclui pelo menos um furo de verificação for- mado entre as mesmas e disposto próximo ao furo de injeção, para verifica- ção de injeção de material de ligação. B.3. Montagem de acordo com qualquer dos parágrafos B a B.2, em que cada das ditas abas inclui uma largura e uma pluralidade de furos de injeção cada formado através da aba, e em que os furos de injeção são dispostos ao longo da largura de cada aba. B.3.1. Montagem de acordo com o parágrafo B, em que os furos de injeção são dispostos ao longo da largura de cada aba de acordo com um espaçamento correspondente ao fluxo esperado de uma quantidade de ma- terial de ligação injetado através de cada furo de injeção. B.4. Montagem de acordo com qualquer dos parágrafos B.2 a B.3.1, em que cada do pelo menos um furo de verificação é disposto com relação ao furo de injeção correspondente de acordo com um espaçamento correspondente ao fluxo esperado de uma quantidade de material de ligação injetado através de cada furo de injeção. B.5. Montagem de acordo com qualquer dos parágrafos B a B.4, em que a superfície interna da segunda seção de revestimento é configura- da para "interfit" pelo menos parcialmente com a pluralidade de abas. B.6. Montagem de acordo com qualquer dos parágrafos B a B.5, em que pelo menos uma das partes correspondentes inclui uma área rebai- xada adaptada para receber de forma ajustada a superfície externa de pelo menos uma da pluralidade de abas. B.7. Montagem de acordo com qualquer dos parágrafos B a B.6, em que pelo menos uma da pluralidade de abas inclui uma saliência que se estende substancialmente ortogonalmente a partir da superfície externa da mesma. B.7.1. Montagem de acordo com o parágrafo B.7, em que a sali- ência forma uma aba disposta em uma extremidade distai de pelo menos uma aba. B.7.2. Montagem de acordo com o parágrafo B.7 ou B.7.1, em que a saliência forma uma aba disposta em uma borda distai da pelo menos uma aba. B.7.3. Montagem de acordo com qualquer dos parágrafos B.7 a B.7.2, em que a segunda seção de revestimento inclui uma armação monta- da na superfície interna da mesma, a armação possuindo uma parte "interfit- ting" com a saliência. B.7.3.1. Montagem de acordo com o parágrafo B.7.3, em que a parte da armação é um flange disposto no lado da armação próximo à borda de união da segunda seção de revestimento. B.7.3.2. Montagem de acordo com o parágrafo B.7.3 ou B.7.3.1, em que o flange "interfits" com a saliência de um engate de encaixe por es- talo. B.7.4. Montagem de acordo com qualquer dos parágrafos B.7 a B.7.2, em que a saliência "interfits com uma área rebaixada disposta na su- perfície interna da segunda seção de revestimento no registro de faceamen- to com a superfície externa. B.8. Montagem de acordo com qualquer dos parágrafos B a B.7.4, em que a segunda seção de revestimento inclui pelo menos dois reforçadores montados longitudinalmente na superfície interna da mesma, cada reforçador possuindo uma parte de extremidade que se estende para, ou na direção, da borda de união da segunda seção de revestimento, e em que pelo menos uma da pluralidade de abas tem uma largu- ra dimensionada para ajustar entre as partes de extremidade dos dois refor- çadores adjacentes dos pelo menos dois reforçadores. B.9. Montagem de acordo com qualquer dos parágrafos B a B.8, em que a segunda seção de revestimento inclui uma pluralidade de reforçadores cada montado longitudinalmente na superfície interna da mesma, cada da pluralidade de reforçadores possuindo uma parte de extre- midade que se estende para, ou na direção, da borda de união da segunda seção de revestimento, e em que a primeira seção de revestimento inclui uma pluralidade de abas correspondente, cada possuindo uma largura disposta com relação às partes de extremidade dos reforçadores adjacentes de maneira que cada da pluralidade de abas é adaptada para ajustar entre as partes de extremi- dade dos reforçadores adjacentes correspondentes. B.10. Montagem de acordo com qualquer dos parágrafos B a B.9, em que pelo menos parte da pluralidade de abas também compreende uma pluralidade de camadas de materiais compostos. B.11. Montagem de acordo com qualquer dos parágrafos B a B.10, em que pelo menos parte da pluralidade de abas é formada continua- mente com a primeira seção de revestimento. B.12. Montagem de acordo com qualquer dos parágrafos B a B.9, em que pelo menos parte da pluralidade de abas são componentes se- parados incorporados na pluralidade de camadas de materiais compostos que formam a primeira seção de revestimento. B.13. Montagem de acordo com qualquer dos parágrafos B a B.12, em que pelo menos uma das seções de revestimento é uma seção cilíndrica, e em que a borda de união da pelo menos uma seção cilíndrica é uma borda de união circular. B.14. Fuselagem de aeronave que incorpora a montagem de painel estrutural de qualquer um dos parágrafos A a A.18 e/ou a montagem de fuselagem de aeronave de qualquer um dos parágrafos B a B.13. B.15. Aeronave que incorpora a fuselagem do parágrafo B.14. B.16. Uso de montagem de fuselagem de aeronave de qualquer um dos parágrafos B a B.13 em uma aeronave. B.17. Método de produção da montagem de fuselagem de aero- nave de qualquer um dos parágrafos de B a B.13. B. 17.1 Método de acordo com o parágrafo B.17, em que o méto- do inclui qualquer das etapas em qualquer dos parágrafos C a C.13.2.1 ou D a D.1.2.2. C. Método de união de seções de fuselagem de aeronave fabri- cadas a partir de materiais compostos, o método compreendendo: ajustar uma primeira seção de fuselagem com as abas que se estendem longitudinalmente de uma borda de união da mesma; configurar uma segunda seção de fuselagem com uma borda de união correspondente adaptada para receber de forma ajustada as abas e a borda de união da primeira seção de fuselagem; engatar as bordas de união das primeira e segunda seções de fuselagem em alinhamento no sentido da borda; e utilizar um material de ligação para ligar a primeira seção de fu- selagem à segunda seção de fuselagem. C.1. Método de acordo com o parágrafo C, em que o ajuste tam- bém inclui a formação das abas. C.2. Método de acordo com o parágrafo C ou C1, em que o ajus- te também inclui a formação de abas continuamente com a primeira seção de fuselagem. C.3. Método de acordo com qualquer dos parágrafos C a C.2, em que o ajuste também inclui: fabricar a primeira seção de fuselagem; e moldar as abas da primeira seção de fuselagem fabricada. C.3.1 Método de acordo com o parágrafo C 3, em que a fabricação incluir fabricar a primeira seção de fusela- gem para ter uma extensão inicial que é pelo menos tão grande quanto a primeira extensão final da primeira seção de fuselagem combinada com uma segunda extensão final das abas, e em que a moldagem incluir a formação das abas para terem a dita primeira extensão final, desse modo encurtando a primeira seção de fuselagem para ter a dita segunda extensão final. C.4. Método de acordo com o parágrafo C, em que o ajuste tam- bém inclui a formação de abas separadamente de uma primeira seção de fuselagem. C.4.1 Método de acordo com o parágrafo C.4, em que a forma- ção inclui a fabricação de abas a partir de um material diferente dos materi- ais compostos dos quais a primeira seção de fuselagem é fabricada. C.4.2. Método de acordo com o parágrafo C, em que a formação inclui a fabricação das abas a partir de um ou mais dos materiais compostos dos quais é fabricada a primeira seção de fuselagem. C.4.3. Método de acordo com qualquer um dos parágrafos C a C.4.2, em que o ajuste também inclui ligar as abas à primeira seção de fuse- lagem. C.4.4. Método de acordo com qualquer um dos parágrafos C a C.4.3, em que o ajuste também inclui a ligação das abas à primeira seção de fuselagem durante a fabricação da primeira seção de fuselagem. C.4.4.1. Método de acordo com o parágrafos C.4.4, em que a li- gação inclui incorporar pelo menos uma parte das abas dentro dos materiais compostos dos quais é fabricada a primeira seção de fuselagem. C.5. Método de acordo com qualquer um dos parágrafos C a C.4.4.1, em que a configuração inclui configurar pelo menos uma parte de uma superfície interna da segunda seção de fuselagem para receber ajusta- damente uma superfície externa de pelo menos uma aba. C.6. Método de acordo com qualquer um dos parágrafos C a C.5, em que a configuração inclui ajustar pelo menos uma área rebaixada em uma parte de uma superfície interna da segunda seção de fuselagem que é adaptada para receber de modo ajustado uma superfície externa de pelo menos uma aba. C.7. Método de acordo com qualquer um dos parágrafos C a C.6, em que o ajuste inclui formar pelo menos uma aba com uma sa- liência que se estende substancialmente ortogonalmente a partir de uma superfície externa da mesma, e em que a configuração também inclui configurar pelo menos uma parte da superfície interna da segunda seção de fuselagem para rece- ber de modo ajustado a saliência de pelo menos uma aba. C.7.1. Método de acordo com o parágrafo C.7, em que a saliên- cia forma uma aba disposta em uma extremidade distai da aba. C.7.2. Método de acordo com o parágrafo C.7 ou C.7, em que a saliência forma uma aba disposta em uma borda distai da aba. C.7.3. Método de acordo com qualquer um dos parágrafos C.7 a C.7.2, em que o engate inclui "interfitting" a pelo menos uma parte da super- fície interna da segunda seção de fuselagem com a saliência da pelo menos uma aba em engate de encaixe por estalo. C.8. Método de acordo com qualquer um dos parágrafos C a C.7.3, em que o engate inclui dispor uma superfície externa da pelo menos uma aba no registro de faceamento com uma parte correspondente de uma superfície interna da segunda seção de fuselagem. C.9. Método de acordo com qualquer um dos parágrafos C a C.8, em que a segunda seção de fuselagem inclui pelo menos um componente estrutural montado na superfície interna da mesma, e em que o ajuste inclui a formação de pelo menos uma aba a ser adaptada para engatar o componente estrutural quando as bordas de união das primeira e segunda seções de fuselagem são engatadas em alinhamen- to no sentido da borda. C.10. Método de acordo com qualquer um dos parágrafos C a C.9, em que a segunda seção de fuselagem inclui pelo menos u componente estrutural montado na superfície interna da mesma, em que o ajuste inclui a formação de pelo menos uma aba com uma saliência que se estende substancialmente ortogonalmente de uma su- perfície externa da mesma e adaptada para "interfit" com pelo menos uma parte do componente estrutural; e em que o engate também inclui "interfitting" a saliência da pelo menos uma aba com a parte do componente estrutural. C.10.1. Método de acordo com o parágrafo S.10, em que o "in- terfitting" inclui engatar em um engate de encaixe por estalo. C.10.2. Método de acordo com qualquer um dos parágrafos C.9 a C.10.1, em que o componente estrutural é uma armação que se estende ao longo de uma superfície interna da segunda seção de fuselagem, e em que a parte do componente estrutural com a qual a aba é adaptada para "interfit" é um flange disposto no lado da armação próximo à borda de união da segunda seção de fuselagem. C.11.1. Método de acordo com qualquer um dos parágrafos C a C.10.2, em que a segunda seção de fuselagem inclui dois ou mais com- ponentes estruturais montados na superfície interna da mesma, cada com- ponente estrutural possuindo uma parte de extremidade que se estende pa- ra, ou em direção à borda de união da segunda seção de fuselagem, e em que o ajuste inclui formar pelo menos uma aba para ter uma largura dimensionada para ajustar entre as partes de extremidade de dois componentes estruturais adjacentes. C.12. Método de acordo com qualquer um dos parágrafos C a C.11, em que a utilização inclui aplicar o material de ligação a uma ou mais partes das abas e uma ou mais partes da borda de união da segunda seção de fuselagem. C.13. Método de acordo com qualquer um dos parágrafos C a C.12, em que o engate inclui dispor uma superfície externa de pelo menos uma aba no registro de faceamento com uma parte correspondente da superfície interna da segunda seção de fuselagem, e em que a utilização inclui aplicar material de ligação à superfície externa da pelo menos uma aba e/ou a uma ou mais partes correspondentes da superfície interna da segunda seção de fuselagem. C.13.1. Método de acordo com o parágrafo C.13, em que o ajuste inclui a formação de um ou mais furos de inje- ção através de cada aba para a injeção do material de ligação, e em que a utilização inclui injetar material de ligação através de um ou mais furos de injeção. C.13.2. Método de acordo com o parágrafo C.13 ou C.13.1, em que a utilização também inclui verificar a aplicação do material de ligação. C. 13.2.1. Método de acordo com o parágrafo C.13.2, em que o ajuste inclui formar um ou mais furos de verificação através de cada aba, disposta próxima a um ou mai furos de injeção, para verificação da injeção do material de ligação. D. Método de formação de uma fuselagem de aeronave, o mé- todo compreendendo: fabricar uma seção de recebimento de revestimento de múltiplas camadas de materiais compostos, reforçar a seção de recebimento de revestimento com uma plu- ralidade de reforçadores que se estendem longitudinalmente para uma borda de união da seção de recebimento de revestimento, formar uma pluralidade de abas de ligação dotadas de uma par- te de extremidade com uma largura dimensionada para ajustar entre um par adjacente correspondente da pluralidade de reforçadores, posicionar as abas de ligação em uma seção inserível de reves- timento fabricada a partir de várias camadas de materiais compostos de ma- neira que as partes de extremidade das abas se estendem longitudinalmente a partir de uma borda de união da seção inserível de revestimento, engatar as respectivas bordas de ligação da seção de recebi- mento de revestimento e a seção inserível de revestimento em alinhamento no sentido da borda com as partes de extremidade das abas inseridas entre as partes de extremidade dos pares correspondentes adjacentes da plurali- dade de reforçadores, e utilizar um material de ligação para ligar as partes de extremida- de das abas com a seção de recebimento de revestimento. D.1. Método de acordo com o parágrafo D, em que o engate in- clui dispor superfícies externas das partes de extremidade das abas no re- gistro de faceamento com as partes correspondentes de uma superfície in- terna da seção de recebimento de revestimento. D.1.1. Método de acordo com o parágrafo D.1, em que a fabrica- ção inclui formar as ditas partes correspondentes da superfície interna da superfície interna da seção de recebimento de revestimento para receber de modo ajustado as ditas superfícies externas das partes de extremidade das abas. D.1.2. Método de acordo com o parágrafo D.1 ou D.1.1, em que a utilização inclui ligar as superfícies externas das partes de extremidade das abas com as partes correspondentes da superfície interna da seção de recebimento de revestimento. D.1.2.1. Método de acordo com o parágrafo D. 1.2, em que a formação inclui formar um ou mais furos de injeção para a injeção de materi- al de ligação, e/ou furos de verificação para verificar a injeção do material de ligação, nas partes de extremidade das abas. D.1.2.2. Método de acordo com o parágrafo D.1.2, em que a uti- lização inclui injetar material de ligação através de um furo de injeção forma- do através da parte de extremidade de cada aba.
Conforme usado no contexto, os termos "adaptado" e "configu- rado" indicam que o elemento, componente, ou outro material é projetado e/ou intencionado para realizar uma determinada função. Portanto, o uso dos termos "adaptado" e "configurado" deve ser considerado que um deter- minado elemento, componente, ou outro material é simplesmente "capaz de" executar uma determinada função, mas o elemento, componente, ou outro material é especificamente selecionado, criado, implementado, utilizado, programado, e/ou projetado com o propósito de executar a função. Também está dentro da presente descrição que os elementos, componentes, e/ou outro material mencionado como sendo adaptado para executar uma função particular pode ser descrito adicional ou alternativamente como sendo confi- gurado para executar aquela função, e vice-versa.
Os vários elementos de aparelhos descritos e etapas dos méto- dos aqui descritos não são requeridos para todos os aparelhos e métodos de acordo com a presente descrição, e a presente descrição inclui todas as no- vas e não óbvias combinações e subcombinações dos vários elementos e etapas aqui descritos. Além disso, um ou mais dos vários elementos e eta- pas aqui descritos podem definir matéria inventiva independente que é sepa- rada e afastada do todo de um aparelho e método descrito. Portanto, tal ma- téria inventiva não precisa ser associada aos aparelhos e métodos específi- cos que são aqui expressamente descritos, e tal material da invenção pode encontrar utilidade nos aparelhos e/ou métodos que não estão expressa- mente aqui descritos.

Claims (13)

1. Montagem de fuselagem de aeronave (100) compreendendo: primeira (112) e segunda seções de revestimento cada também compreendendo uma pluralidade de camadas de materiais compostos e possuindo uma borda de união, com as bordas de união (116, 118) dispos- tas em alinhamento no sentido da borda entre si; e uma pluralidade de abas (120), cada aba se estendendo longitu- dinalmente a partir da borda de união (116) da primeira (112) seção de re- vestimento ao longo de uma superfície interna da segunda (114) seção de revestimento, cada aba (120) incluindo uma superfície externa (124) em re- gistro de faceamento com uma parte correspondente da superfície interna (132) da segunda (114) seção de revestimento, cada das ditas abas (120) também incluindo pelo menos um furo de injeção (142) formado através da mesma para injeção de material de ligação (140) entre a dita superfície ex- terna (124) e a dita parte correspondente para fixar as primeira (112) e se- gunda (114) seções de revestimento.
2. Montagem de fuselagem (100), de acordo com a reivindicação 1, compreendendo adicionalmente material de ligação (14) configurado para formar uma ligação entre as primeira (112) e segunda (114) seções de re- vestimento e disposto entre a superfície externa (124) de pelo menos uma das ditas abas (120) e a parte correspondente da superfície interna (132) da segunda (114) seção de revestimento.
3. Montagem de fuselagem (100), de acordo com qualquer rei- vindicação precedente, em que cada das ditas abas (12) também inclui pelo menos um furo de verificação (144) formado entre as mesmas e disposto próximo ao furo de injeção (142), para verificação de injeção do material de ligação (140).
4. Montagem de fuselagem (100), de acordo com qualquer rei- vindicação precedente, em que a superfície interna (132) da segunda (114) seção de revestimento é configurada para "interfit" pelo menos parcialmente com a pluralidade de abas (120).
5. Montagem de fuselagem (100), de acordo com qualquer rei- vindicação precedente, em que pelo menos uma das ditas partes correspon- dentes inclui uma área rebaixada (136) adaptada para receber de forma a- justada a superfície externa (124) de pelo menos uma da pluralidade de a- bas (120); em que uma da pluralidade de abas (12) inclui uma saliência (160) que se estende substancialmente ortogonalmente da superfície exter- na (124) da mesma; e em que a saliência (160) forma uma aba (162) dispos- ta em uma extremidade distai da pelo menos uma aba (120).
6. Montagem de fuselagem (100), de acordo com a reivindicação 5, em que a segunda (114) seção de revestimento inclui uma armação mon- tada na superfície interna (132) da mesma, a armação possuindo uma parte "interfitting" com a saliência (160); em que a parte da armação é um flange (174) disposto em um lado da armação próximo à borda de união da segun- da (114) seção de revestimento; e em que o flange (174) "interfits" com a saliência (160) em um engajamento de encaixe por estalo.
7. Montagem de fuselagem (100), de acordo com a reivindicação 5, em que a saliência (160) "interfits" com uma área rebaixada (136) disposta na superfície interna (132) da segunda (114) seção de revestimento em re- gistro de faceamento com a superfície externa (124).
8. Montagem de fuselagem (100), de acordo com qualquer rei- vindicação precedente, em que pelo menos parte da pluralidade de abas (120) é separada em uma pluralidade de camadas de materiais compostos que formam a primeira (112) seção de revestimento.
9. Montagem de fuselagem (100), de acordo com qualquer rei- vindicação precedente, em que pelo menos parte da pluralidade de abas (120) compreende adicionalmente uma pluralidade de camadas de materiais compostos.
10. Montagem de fuselagem (100), de acordo com qualquer rei- vindicação precedente, em que a segunda (114) seção de revestimento inclui pelo me- nos dois reforçadores (170) montados longitudinalmente na superfície inter- na da mesma, cada reforçador (170) possuindo uma parte de extremidade que se estende para, ou em direção à borda de união da segunda (114) se- ção de revestimento, e em que pelo menos uma da pluralidade de abas (120) possui uma largura dimensionada para ajustar entre as partes de extremidade de dois reforçadores adjacentes (170) dos pelo menos dois reforçadores (170).
11. Método de união de seções de fuselagem de aeronave (820) fabricado a partir de materiais compostos, o método compreendendo: ajustar uma primeira seção de fuselagem com abas (120) que se estendem longitudinalmente a partir de uma borda de união da mesma; e configurar uma segunda seção de fuselagem com uma borda de união correspondente adaptada para ajustar de modo ajustada as abas (12) e a borda de união da primeira seção de fuselagem.
12. Método, de acordo com a reivindicação 11, compreendendo adicionalmente: engatar as bordas de união das primeira e segunda seções de fuselagem em alinhamento no sentido da borda; e utilizar um material de ligação (14) para ligar a primeira seção de fuselagem à segunda seção de fuselagem.
13. Método, de acordo qual qualquer reivindicação de 11 a 12, em que o ajuste inclui adicionalmente: formar as abas (120) separadamente da primeira seção de fuse- lagem; e ligar as abas (120) à primeira seção de fuselagem.
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