BR102018068204A2

BR102018068204A2 - Fita adesiva e material em folha plano com uma fita adesiva desse tipo

Info

Publication number: BR102018068204A2
Application number: BR102018068204-0A
Authority: BR
Inventors: Niels Czerwonatis; Marco Walper
Original assignee: Tesa Se
Priority date: 2017-09-26
Filing date: 2018-09-10
Publication date: 2019-05-07
Also published as: KR20190035559A; US20190092981A1; JP2019090003A; EP3460017B1; CN109554131A; EP3460017A1; CA3017662A1; DE102017217094A1

Abstract

a presente invenção refere-se a uma fita adesiva (k) para a troca de rolos aérea de material de folha plano (rb) enrolado em rolos (r; b) com uma camada de suporte (k3), que possui uma primeira superfície (k31) e uma segunda superfície (k32) oposta à primeira superfície (k31), uma primeira camada de massa adesiva (k1), que fica disposta em parte da área sobre a primeira superfície (k31) da camada de suporte (k3) direta ou indiretamente, com uma segunda camada de massa adesiva (k2), que fica disposta em uma região de superfície (fb) da segunda superfície (k32) da camada de suporte (k3), e uma superfície de ruptura nominal para divisão planar da fita adesiva (k), em que a superfície de ruptura nominal é formada uma região superficial (fb) apresenta um revestimento de superfície (k4) que fica disposto entre a camada de suporte (k3) e a segunda camada de massa adesiva (k2), em que as forças de adesão da segunda camada de massa adesiva (k2) em relação ao revestimento de superfície (k4) são maiores que as forças de adesão do revestimento de superfície (k4) em relação à camada de suporte (k3) e/ou onde as forças de adesão da segunda camada de massa adesiva (k2) em relação ao revestimento de superfície (k4) são maiores que as forças de coesão dentro do revestimento de superfície (k4) em que a segunda camada de massa adesiva (k2) apresenta uma região adesiva desativada (k6) em uma superfície (k21) que aponta na direção da camada de suporte (k3).

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para FITA ADESIVA E MATERIAL EM FOLHA PLANO COM UMA FITA ADESIVA DESSE TIPO.

DESCRIÇÃO [001] A Invenção refere-se a uma fita adesiva para troca de rolos aérea de material em folha enrolado em rolos com uma camada de suporte que apresenta uma primeira superfície e uma segunda superfície oposta à primeira superfície, uma primeira camada de massa adesiva, que fica disposta diretamente ou indiretamente, pelo menos, parte da área sobre a primeira superfície da camada de suporte, uma segunda camada de massa adesiva, que fica disposta sobre pelo menos uma zona superficial da segunda superfície da camada de suporte, e pelo menos uma área de ruptura nominal em relação a uma divisão plana da fita adesiva, sendo que a superfície de ruptura nominal é projetada de tal modo que pelo menos uma zona superficial apresente um revestimento de superfície que fica disposto entre a camada de suporte e a segunda camada de massa adesiva , sendo que as forças de adesão da segunda camada de massa adesiva em relação ao revestimento de superfície são maiores do que as forças de adesão dentro do revestimento de superfície. Além disso, a invenção refere-se a um material em folha plano que é enrolado em um rolo e apresenta uma fita adesiva deste tipo. Além disso, a invenção refere-se ao uso de tal fita adesiva.

ESTADO DA TÉCNICA [002] Uma fita adesiva correspondente é conhecida a partir do documento de patente DE 10 2015 214 193 A1. A troca de rolo aérea é um método comum em fábricas de papel ou similares para substituir um rolo velho, praticamente desbobinado de material de folha plano, por um novo, sem ter que parar as máquinas em operação em alta velocidade. A fita adesiva é aplicada à região inicial de um material de

Petição 870180128148, de 10/09/2018, pág. 49/106

2/24 folha plano enrolado em um rolo, em que a fita adesiva é colada adesivamente por sua primeira camada de massa adesiva e por sua segunda camada de massa adesiva ao material de folha plano. O desenrolamento do material de folha plana de um novo rolo, que é destinado a substituir um rolo antigo no qual o material de folha plano está quase que completamente desbobinado, é chamado de troca de rolo aérea quando ela é feita enquanto o material de folha plano estiver sendo rodado. Neste caso, a fita adesiva ligada ao material de folha plano do novo rolo é dividida na região da superfície de ruptura nominal de tal maneira que a segunda camada de massa adesiva se solte da camada de suporte. Neste processo, a primeira camada de massa adesiva e a camada de suporte permanecem em uma primeira região do material de folha plano, e a segunda camada de massa adesiva e o revestimento de superfície aplicado sobre a segunda camada de massa adesiva permanecem em uma segunda região do material de folha plano disposta distante em relação à primeira região. A primeira região do material de folha plano do novo rolo cobre a primeira camada de massa adesiva apenas parcialmente. A área da primeira camada de massa adesiva não coberta pelo material de folha plano do novo rolo adere ao material de folha plano do rolo antigo, enquanto a segunda camada de massa adesiva adere ao material de folha plano do novo rolo. A segunda camada de massa adesiva deve ser completamente coberta após a divisão pelo revestimento da superfície, para evitar o risco de rasgo da folha contínua através de uma massa adesiva exposta. Através da fita adesiva com suas duas camadas de massa adesiva opostas, pode-se assegurar que antes de uma troca de rolos não ocorrer um desbobinamento do material de folha plano do novo rolo já que o material de folha plano é mantido sobre a estrutura especial da fita adesiva. Assim que o novo rolo substituir o rolo antigo e ocorrer a mudança do rolo aérea, a superfície de ruptura nominal da fita adesi

Petição 870180128148, de 10/09/2018, pág. 50/106

3/24 va deve assegurar uma abertura e desbobinamento controlados e definidos do material de folha plano do novo rolo.

Representação da Invenção: Tarefa, Solução, Vantagens [003] O objetivo da presente invenção é proporcionar uma fita adesiva e um material de folha plano com uma tal fita adesiva, na qual a separação da fita adesiva na área da superfície de ruptura nominal pode ser ainda melhorada.

[004] Este objetivo é alcançado com as características das reivindicações independentes. Formas de concretização vantajosas e desenvolvimentos adicionais da invenção são especificados nas reivindicações dependentes.

[005] A fita adesiva de acordo com a invenção é caracterizada pelo fato de que a segunda camada de massa adesiva apresenta uma região adesiva desativada em uma superfície virada na direção da camada de suporte.

[006] Na região adesiva desativada, a segunda camada de massa adesiva, em particular a superfície da segunda camada de massa adesiva virada na direção da camada de suporte, não apresenta efeito adesivo. Como resultado, na região adesiva desativada, a ligação coesiva da segunda camada adesiva com o revestimento de superfície e / ou à camada de suporte é suprimida. Através da região adesiva desativada, obtém-se um tipo de saliência da segunda camada de massa adesiva na região da superfície de ruptura nominal. Através desta saliência, o comportamento de divisão pode ser melhorado na região da superfície de ruptura nominal, uma vez que o início da divisão na região da superfície de ruptura nominal pode ser feito de modo mais definido e mais controlado através da saliência. A saliência formada pela região adesiva desativada constitui um tipo de região de ativação para separar a fita adesiva na região da superfície de ruptura nominal, de modo que uma fissura possa ser introduzida de um modo direcionado

Petição 870180128148, de 10/09/2018, pág. 51/106

4/24 e definido no plano de divisão da superfície de ruptura nominal. Este auxiliar de divisão favorece uma divisão ainda mais segura e mais suave na área da superfície de ruptura nominal, em que em particular também a probabilidade de divisão incorreta pode ser reduzida. A formação da região adesiva desativada pode ser realizada pelo fato de que antes da aplicação, especialmente laminação, da segunda camada de massa adesiva sobre o revestimento de superfície e portanto sobre a camada de suporte a ação de aderência da superfície da segunda camada de massa adesiva, virada na direção da camada de suporte, é desativada ou suprimida. O revestimento de superfície pode perfazer toda ou apenas uma área parcial da segunda camada de massa adesiva.

[007] De modo a poder conseguir um comportamento de divisão particularmente bom, a região adesiva desativada é preferivelmente disposta adjacente a uma região de borda da segunda camada de massa adesiva que se estende na direção longitudinal da fita adesiva.

[008] A segunda camada de massa adesiva é, de preferência, disposta distante em relação a uma região da borda da camada de suporte que se estende na direção longitudinal da fita adesiva. Esta distância forma um tipo de indentação da segunda camada de massa adesiva em relação à região da borda da camada de suporte. A segunda camada de massa adesiva preferivelmente, assim, não termina nivelada com a região de borda da camada de suporte, mas fica disposta a uma distância da região de borda da camada de suporte. A distância A pode ser de preferência de 0,5 mm a 5 mm, de preferência 1 mm a 3 mm. Através da distância da segunda camada de massa adesiva da região de borda da camada de suporte que se estende na direção longitudinal da fita adesiva, o comportamento de divisão, em particular a divisão, da superfície de ruptura nominal pode ser ainda melhorado. Devido à distância ou à indentação, um pico de força re

Petição 870180128148, de 10/09/2018, pág. 52/106

5/24 querido durante a divisão pode ser reduzido. A fim de superar a força da abertura na borda frontal, uma força máxima aumentada é necessária para dividir o sistema (força de divisão, força inicial de divisão para iniciar a operação de divisão do ponto de ruptura nominal). Além disso, é necessário ter uma força em um nível mais baixo para dividir toda a largura da fita de separação (força de divisão secundária). O produto da força aplicada e a largura do sistema de divisão é o trabalho necessário para a divisão (trabalho de divisão). A força de divisão deve ser ajustada em um nível elevado de modo que o produto não abra prematuramente devido às forças centrífugas e forças aerodinâmicas que atuam durante a aceleração; em segundo lugar, o trabalho de divisão deve ser ajustado a um nível pequeno de modo que o trabalho necessário para a divisão completa da superfície de ruptura nominal não leve a fissuras. Através da configuração das fitas adesivas de acordo com a invenção permite obter valores extraordinários para estes parâmetros.

[009] Para poder obter um comportamento de divisão uniforme da superfície de ruptura nominal ao longo de todo o comprimento da superfície de ruptura nominal, a região adesiva desativada estende-se de preferência ao longo de todo o comprimento da segunda camada de massa adesiva. Alternativamente, no entanto, é também possível que a região adesiva desativada se estenda em seções e, assim, apenas sobre parte da superfície ao longo do comprimento da segunda camada de massa adesiva. O comprimento da superfície de ruptura nominal e o comprimento da camada de massa adesiva se estendem no sentido longitudinal da fita adesiva.

[0010] A região adesiva desativada estende-se de preferência sobre uma região parcial da largura total da segunda camada de massa adesiva. Neste caso, a região adesiva desativada apresenta preferencialmente uma largura bdK que é menor do que metade da largura total

Petição 870180128148, de 10/09/2018, pág. 53/106

6/24 bs da segunda camada de massa adesiva. Como resultado, apesar de um comportamento de divisão melhorado da superfície de ruptura nominal, uma ação e aderência suficientemente boa da segunda camada de massa adesiva em direção ao revestimento de superfície e / ou camada de suporte ainda pode ser assegurada para ser capaz de prevenir o desbobinamento do material de folha plano antes da operação de divisão na superfície de ruptura nominal.

[0011] A área adesiva desativada pode apresentar uma largura de 0,5 mm < bdK < 5 mm, preferivelmente de 1 mm < bdK < 3 mm. De preferência, a região adesiva desativada tem uma largura de 1,5 mm < bdK < 2,5 mm.

[0012] A região adesiva desativada na superfície da segunda camada de massa adesiva, que aponta na direção da superfície de ruptura nominal, pode ser formada de várias maneiras.

[0013] A título de exemplo, a região adesiva desativada pode ser formada aplicando uma tinta ou uma laca à superfície da segunda camada de massa adesiva voltada para a camada de suporte. Estas tintas ou lacas podem ser, por exemplo, as chamadas lacas UV ou tintas UV. Mas também podem ser utilizadas outras tintas ou lacas reticulantes ou secantes, como por exemplo de secagem ao ar. Através do endurecimento da tinta ou da laca forma-se uma camada de barreira permanente que pode ser usada para desativar a área adesiva. A aplicação da tinta ou da laca pode ser feita, por exemplo, por um processo de impressão, por exemplo, por meio de um sistema de impressão ou jato de tinta. Além disso, a tinta ou a laca também podem ser aplicadas, por exemplo, por meio de pinos dispostos em um elemento de fixação. Neste caso, uma espessura particularmente pequena na faixa de pm pode ser alcançada. Além disso, uma desativação é possível em uma área parcial. Qualquer outro método de aplicação também pode ser usado.

Petição 870180128148, de 10/09/2018, pág. 54/106

7/24 [0014] Além disso, a região adesiva desativada pode ser formada aplicando uma tira de material não adesivo semelhante a uma folha contínua, sobre a superfície da segunda camada de massa adesiva voltada para a camada de suporte. A tira de material pode ser formada, por exemplo, a partir de um material plástico ou mesmo de um material metálico. Por exemplo, a tira de material pode ser uma tira de filme, como por exemplo, uma folha de alumínio ou uma película de PET. A tira de material deve ter a menor espessura possível. Por exemplo, a tira de material pode apresentar uma espessura de cerca de 2 pm. A tira de material pode ser aplicada, por exemplo, por laminação, em que uma cobertura total e, portanto, a desativação particularmente boa da segunda camada de massa adesiva pode ser alcançada.

[0015] Além disso, a região adesiva desativada pode ser formada pela aplicação de um material em pó à superfície da segunda camada de massa adesiva voltada para a camada de suporte. Como o material em pó pode ser usado, por exemplo, talco, giz, carbonato de cálcio, caulino, etc. A aplicação do material em pó pode ser feita, por exemplo, por pulverização, pelo que pode ser conseguida uma aplicação particularmente fina e também é possível uma desativação em áreas parciais.

[0016] Também é possível desativar uma segunda camada de massa adesiva através de sobre-reticulação por meio de irradiação da superfície voltada para a camada de suporte. A irradiação da superfície da segunda camada de massa adesiva é feita preferivelmente por meio de uma luz ultravioleta, a fim de desencadear o processo de reticulação da superfície da segunda camada de massa adesiva. Através da reticulação da superfície da segunda camada de massa adesiva, a ação de aderência da segunda camada de massa adesiva pode ser suprimida nas regiões da irradiação, para que a região adesiva desati

Petição 870180128148, de 10/09/2018, pág. 55/106

8/24 vada possa ser formada. Neste tipo de formação da região adesiva desativada, não é, portanto, necessário aplicar um material adicional à segunda camada de massa adesiva para remover a ação de aderência.

[0017] O objetivo da invenção é ainda alcançado por meio de um material de folha plano que é enrolado em um rolo, em que o material de folha plano apresenta uma fita adesiva que foi desenvolvida e aperfeiçoada como descrito acima.

[0018] Além disso, de acordo com a invenção, o uso de uma fita adesiva do tipo acima descrito e mais desenvolvido é aperfeiçoado para uma troca de rolo aérea.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS [0019] Outras medidas que melhoram a invenção serão descritas mais detalhadamente abaixo, em conjunto com a descrição de uma forma de concretização preferida da invenção, com referência às figuras. onde:

[0020] figura 1 é uma representação esquemática de uma fita adesiva de acordo com a invenção, [0021] figura 2 é uma representação esquemática adicional da fita adesiva de acordo com a invenção, e [0022] figuras 3a a 3e são uma representação esquemáticas de um material em folha plano de acordo com a invenção durante uma troca de rolos aérea.

Formas de concretização preferidas da invenção [0023] As figuras 1 e 2 mostram esquematicamente uma fita adesiva K, que pode ser disposta sobre um material de folha plano RB, o qual é enrolado em um rolo R, como mostrado nas figuras 3a a 3e.

[0024] A fita adesiva K apresenta uma camada de suporte K3. A camada de suporte K3 apresenta uma primeira superfície K31 e uma segunda superfície K32 oposta à primeira superfície K31.

Petição 870180128148, de 10/09/2018, pág. 56/106

9/24 [0025] Na primeira superfície K31, é disposta uma primeira camada adesiva K1. A primeira camada de massa adesiva K1 pode ser disposta direta ou indiretamente na camada de transporte K3. Imediatamente neste contexto significa que a primeira camada de massa adesiva K1 repousa diretamente sobre a camada de transporte K3. Indiretamente significa que entre a camada de transporte K3 e a primeira camada de massa adesiva K1 uma ou mais camadas adicionais, tais como camadas funcionais - tais como para detecção da fita adesiva K por detectores apropriados previstos por meio de camadas adequadas, tais como camadas de laca, camadas metálicas (por exemplo camadas de alumínio, etc.), ou outras camadas contendo aditivos funcionais (tais como corantes, pós metálicos, Getter, etc.) - outras camadas de massas adesivas, camadas de película, camadas de materiais têxteis, camadas para melhorar a aderência entre a primeira superfície K31 da camada de suporte K3 e a primeira camada de massa adesiva K1 e semelhantes podem ser previstas. Na forma de concretização mostrada aqui, a primeira camada de massa adesiva Kl é disposta diretamente na camada de suporte K3 ou a primeira superfície K31 da camada de suporte K3. Neste caso, a primeira camada de massa adesiva K1 é disposta sobre toda a área na primeira superfície K31 da camada de suporte K3. No entanto, também é possível que a primeira camada de massa adesiva K1 esteja disposta apenas em certas seções da primeira superfície K31 da camada de suporte K3 e, portanto, sobre uma parte dela, de modo que duas ou mais primeiras camadas de massa adesiva K1 possam estar presentes uma ao lado da outra.

[0026] Na concretização mostrada aqui, uma tampa separadora K5 é disposta na primeira camada de massa adesiva K1, que apresenta uma perfuração ou fenda K5S na direção longitudinal lK da fita adesiva K, de modo que a tampa separadora K5 possa ser cortada pelo menos em certas áreas. A tampa separadora K5 pode ser, por exem

Petição 870180128148, de 10/09/2018, pág. 57/106

10/24 plo, um papel antiadesivo siliconizado ou mesmo um filme antiadesivo. [0027] Na segunda superfície K32 da camada de suporte K3 está disposta uma segunda camada de massa adesiva K2, que é disposta indiretamente na camada de suporte K3, uma vez que um revestimento de superfície K4 é disposto entre a segunda camada de massa adesiva K2 e a camada de suporte K3. O revestimento de superfície K4 e a segunda camada de massa adesiva K2 estão dispostos sobre uma área superficial FB da segunda superfície K32 da camada de suporte K3, que é menor do que a área total da segunda superfície K32 da camada de suporte K3. Mas também é possível que o revestimento de superfície K4 cubra toda a superfície da camada de suporte K3. Por meio do revestimento de superfície K4, pode ser criada uma superfície de ruptura nominal para divisão planar da fita adesiva K, a superfície de ruptura nominal correspondendo à região de superfície FB na qual o revestimento de superfície K4 é disposto em conjunto com a segunda camada de massa adesiva K2. Aqui, a área de superfície FB e, portanto, a área de ruptura nominal é menor do que a camada de massa adesiva K2. Preferivelmente FB = K2 - K6. O revestimento de superfície K4 é maior ou igual à área da segunda camada de massa adesiva K2.

[0028] Uma vez que a divisão da fita adesiva K ocorre no revestimento de superfície K4 ou entre o revestimento de superfície K4 e a camada de suporte K3, mas não dentro da camada de suporte K3, não se está limitado fundamentalmente em relação à escolha do material da camada de suporte K3. O único requisito é que um revestimento de superfície K4 possa ser previsto na camada de suporte K3, que apresenta forças de adesão suficientemente baixas à superfície K32 da camada de suporte K3 ou apresenta forças de coesão interna suficientemente baixas, de modo que a adesão da segunda camada de massa adesiva K2 a este revestimento de superfície K4 seja superior a pelo

Petição 870180128148, de 10/09/2018, pág. 58/106

11/24 menos uma das forças acima mencionadas.

[0029] Como camada de suporte K3, papéis, filmes - por exemplo, feitos de plásticos -, não tecidos, laminados de múltiplas camadas por exemplo de vários papéis ou vários materiais de filme ou papel (éis) e filme (s) - podem ser utilizados. Os laminados de pelo menos uma camada de um material de camada de suporte convencional como papel e/ou plástico - com uma camada de folha metálica (em particular alumínio) também podem ser usados.

[0030] Como um revestimento de superfície K4, uma camada de uma substância química, por exemplo, de um ligante, pode ser aplicada à superfície K32 da camada de suporte K3. A substância química pode, por exemplo, ser aplicada na forma de uma solução ou dispersão e depois seca de modo a que esteja presente uma camada seca (por exemplo, filme contínuo ou revestimento poroso), que assenta na superfície K32 da camada de suporte K3. Através da escolha do tipo de aplicação, da substância química e da concentração da solução, suspensão ou dispersão, a adesão da película do revestimento de superfície K4 à superfície K32 da camada de suporte K3 pode ser influenciada.

[0031] É também possível que a solução, suspensão ou dispersão para formar o revestimento de superfície K4 penetre na superfície K32 da camada de suporte K3. Isto pode ser particularmente de interesse para as formas de concretização nas quais a superfície de ruptura nominal está dentro do revestimento de superfície K4 e a divide no processo de divisão por uma ruptura de coesão.

[0032] Como camada de suporte K3 pode ser empregado um papel revestido ou pode ser empregada uma camada de suporte K3, que apresenta um papel revestido na sua superfície.

[0033] Para obter uma superfície fechada e melhor capacidade de impressão, sobre papéis - como papéis base revestidos - muitas vezes

Petição 870180128148, de 10/09/2018, pág. 59/106

12/24 é aplicada uma massa de aplicação (também conhecidas como tinta de revestimento) uniformemente, como revestimento por espátula, rolo, pincel, por bico injetor (por exemplo, revestimento jato de ar) ou, por exemplo pelo revestimento por cortina (“Curtain Coating”). O revestimento de superfície obtido desta forma também é chamado de linha, o papel tratado como papel revestido. Os papéis podem ser revestidos em um ou ambos os lados.

[0034] As tintas de revestimento aplicáveis são geralmente compostas por vários dos seguintes componentes principais: Água, pigmentos (geralmente pigmentos brancos minerais ou minerais brancos), dispersantes para pigmentos (geralmente poliacrilatos), aglutinantes (geralmente copolímeros de acrilato sintético ou estireno-butadieno), amido, espessantes (geralmente derivados de metilcelulose ou copolímeros de acrilato), aditivos para regular a viscosidade e a capacidade de retenção de água, auxiliares de calandragem (por exemplo, ceras), agentes desmoldantes (por exemplo álcool polivinílico), auxiliares para reduzir a abrasão por via úmida, agentes matizantes (por exemplo branqueadores ópticos), agentes antiespumantes.

[0035] O teor de sólidos em uma tinta de revestimento é geralmente de cerca de 65 a 70% em peso, dos quais quase 90% de pigmentos. O teor de ligante geralmente é de 10 a 15% em peso (com base na substância seca), acima da porcentagem de aglutinante, em particular, as propriedades relevantes para o processo de divisão no ponto de ruptura nominal podem ser influenciadas (como por exemplo a tendência à separação adesiva ou coesiva, etc.). Todos os outros aditivos são normalmente adicionados em baixas concentrações (em particular menos de 1% em peso). A seleção dos pigmentos de papéis comercialmente disponíveis depende dos requisitos de qualidade dos papéis revestidos, por exemplo, brancura, opacidade, suavidade, brilho, resistência ao arrepelamento, capacidade de impressão.

Petição 870180128148, de 10/09/2018, pág. 60/106

13/24 [0036] Como material para a massa de revestimento, pode ser utilizada uma composição química cujo componente principal é um ou mais minerais tais como giz (carbonato de cálcio), talco, caulino (caolina, por exemplo, argila chinesa), um ou mais derivados protéicos, como caseína ou mais polissacarídeos - como amido -, uma ou mais partículas de plástico ou uma mistura de dois ou mais representantes das substâncias acima mencionadas.

[0037] Além disso, adicionalmente ou em vez disso pigmentos especiais, tais como branco satinado (sulfato de aluminato de cálcio) ou argilas calcinadas podem ser usados.

[0038] Como componente da composição química para a massa de revestimento, podem ser selecionados, em particular pelo menos em parte, preferencialmente como componente principal, mais de 50%, mais preferencialmente também exclusivamente, aqueles componentes que estão presentes em forma laminar e/ou em camadas. Isso pode ser percebido de modo particularmente vantajoso, escolhendo minerais adequados. Substâncias em forma laminar ou em camadas, em particular minerais, têm uma tal estrutura que as interações entre os componentes não são comparáveis em todas as dimensões, mas são maiores dentro de um plano (camada) do que entre os planos (definição de acordo com Rompp). A interação diferente é mostrada em diferentes distâncias atômicas e leva a uma capacidade de divisão principalmente laminar. Exemplos conhecidos de tais compostos são grafite, montmorilonita e mica. As camadas deslizáveis, que são planas, como em grafite, ou onduladas, como em filossilicatos, podem ser facilmente deslocadas em paralelo umas contra as outras. A escolha de componentes laminares ou em camadas da massa de revestimento pode ser utilizada para um controle particularmente bom da capacidade de divisão no sentido do ensinamento inventivo.

[0039] É particularmente vantajoso utilizar massas de revestimento

Petição 870180128148, de 10/09/2018, pág. 61/106

14/24 à base de caulino, em particular sob a forma laminar e/ou com base em dióxido de titânio, uma vez que isto demonstrou uma compatibilidade particularmente boa com as massas adesivas.

[0040] Tais papéis revestidos de um ou ambos os lados podem ser muito bem utililzados. Uma vez que a interface entre papel e a pincelada ou a própria pincelada representa a superfície de ruptura nominal do sistema, é vantajoso selecionar um papel revestido em apenas um lado.

[0041] Os papéis revestidos comercialmente disponíveis podem ser utilizados para o material de suporte, cujo revestimento de superfície pode ser separado no decurso do processo de no sítio de corte nas superfícies providas de uma segunda massa adesiva.

[0042] Alternativamente, contudo, papéis não revestidos podem também ser providos com um revestimento de superfície somente para uso como material de suporte para a fita adesiva de acordo com a invenção, ou um papel já provido com um revestimento de superfície é provido de um revestimento de superfície adicional, onde a divisão pode ser realizada durante o processo de corte, em particular entre o original - primeiro revestimento de superfície e o outro revestimento de superfície.

[0043] Mesmo se a divisão - conforme anteriormente indicado ocorrer entre o primeiro revestimento de superfície e a superfície de suporte, pode ser vantajoso aumentar a ancoragem da segunda camada de camada de massa adesiva e o revestimento de superfície através de um tratamento adicional da superfície revestida, em particular por métodos físicos tais como tratamento de coroa ou plasma ou por métodos químicos, como aplicação de primer.

[0044] Como substância química para o revestimento de superfície também podem ser empregados vantajosamente tais composições químicas tais como elas são descritas como massas de laminação, por

Petição 870180128148, de 10/09/2018, pág. 62/106

15/24 exemplo, nos documentos de patente EP 1 076 026 A e EP 2 116 581 A. Tais massas de laminação contêm normalmente, além de um ligante, aditivos com baixa ação de liberação e, se necessário, aditivos elastificantes. Através da escolha do tipo e quantidade de ligante, as propriedades de divisão (em particular a tendência à ruptura coesiva ou adesiva) podem ser favoravelmente influenciadas.

[0045] Uma composição perfeitamente utilizável, tal como descrita no documento de patente EP 1 076 026 A, contém, além de um aglutinante, aditivos livres de silicone de fraca liberação e, se necessário, também aditivos elastificantes. Como aglutinantes, por exemplo, amidos modificados podem ser usados, ou aglutinantes, como os que têm sido usados para fitas adesivas por via úmida durante muito tempo. Como agentes destacantes são usados, por exemplo, talco, derivados de estearila tais como estearato de Ca ou dispersões de - em particular agentes destacantes poliméricos livres de flúor e silicone, assim como por exemplo dispersões à base de copolímeros feitos de metacrilato de estearila ou derivados estearila do ácido maléico com estireno. Como agentes elastificantes que podem opcionalmente ser adicionados, por exemplo, podem ser utilizados poliglicóis solúveis em água. Em particular, formulações aquosas contendo de 10 a 90% em peso de aglutinante e de 10 a 90% em peso de agente de desmoldagem e até 60% em peso de agente de elastificação podem ser usadas como composição para produzir o revestimento de superfície. Como ligantes, prefere-se a utilização de derivados de amido, como por exemplo, amido de batata aniônico, em razões de 30 a 70% em peso. Os copolímeros de talco, estearato de cálcio e/ou de ação de liberação com grupos estearila em razões de 30 a 80% em peso são preferencialmente utilizados como agentes destacantes. Para elastificação, em particular polipropileno solúvel em água ou polietilenoglicóis, preferencialmente em quantidades de 0 a 15% em peso, provaram ser muito

Petição 870180128148, de 10/09/2018, pág. 63/106

16/24 adequados. Os produtos de peso molecular mais alto, sólidos à temperatura ambiente, são priordialmente usados. Outros agentes de elastificação que podem ser usados em grandes porcentagens são goma arábica e plásticos com um perfil de propriedade similar. Cargas e/ou espessantes podem ser adicionados à massa, em particular em uma razão de até 30% em peso.

[0046] Outra composição que pode ser utilizada para formar o revestimento de superfície compreende pelo menos um componente polissacarídeo e um componente tensioativo. Tais composições são descritas no documento de patente EP 2 116 581 A e também podem ser bem utilizadas para a presente invenção. Neste caso, como composição para o revestimento de superfície é utilizada uma tal massa que, além de um ligante, em particular um componente polissacarídeo, compreende pelo menos um componente tensioativo que serve em particular como agente destacante. O componente tensioativo pode ser um único surfactante, mas um componente surfactante de dois ou mais surfactantes também pode ser usado. Se desejado, a composição pode compreender vantajosamente outros componentes, tais como, em particular, aditivos elastificantes (a seguir também chamados agentes de elastificação). O componente polissacarídeo é em um procedimento muito preferido, amido, goma arábica ou derivados dos compostos acima mencionados. O componente aglutinante pode além disso também ser, por exemplo, um estearato, em particular estearato de magnésio e estearato de cálcio. O componente aglutinante pode também ser composto de tal modo que seja utilizada uma mistura de amido com um ou mais ligantes adicionais. As composições particularmente preferidas de acordo com a invenção têm um teor de polissacáridos até 98% em peso, mais preferencialmente até 85 a 95% em peso, ainda melhor de 90 a 95% em peso. É particularmente preferido utilizar derivados de amido, em particular éteres hidroxipropílicos à ba

Petição 870180128148, de 10/09/2018, pág. 64/106

17/24 se de fécula de batata. Tal amido pode ser obtido, por exemplo, da empresa Emslandstarke sob o nome Emsol K55. O teor de agente tensioativo é muito preferivelmente 2 a 20, mais preferivelmente 5 a 15, mais preferivelmente 5 a 10% em peso. Os dados de porcentagem acima referem-se tanto para o componente polissacarídeo como para o componente tensoativo, à mistura feita de surfactante e polissacarídeo, respectivamente na forma da quantidade baseada no conteúdo de sólidos. Além disso, é adicionado solvente, em particular água, preferivelmente em razões de 50 a 80%. Em particular, pode ser previsto um modo em que o surfactante sólido produz a uma solução aquosa a 20 a 40% do componente polissacarídeo. Talco, estearato de cálcio e/ou copolímeros com grupos estearila em razões de 30 a 80% em peso podem também ser utilizados como outros aditivos. . Polipropileno- ou polietilenoglicóis, preferencialmente em quantidades de 0 a 15% em peso, provaram ser adequados para elastificação. Os produtos de peso molecular mais alto, sólidos à temperatura ambiente, são priordialmente usados. Outros agentes de elastificação que podem ser usados em grandes porcentagens são goma arábica e plásticos com um perfil de propriedade similar.

[0047] A primeira camada de massa adesiva K1 e/ou a segunda camada de massa adesiva K2 podem ser formadas como massas autoadesivas. Como massas auto-adesivas - também como massas adesivas sensíveis à pressão, Inglês: PSA = adesivos sensíveis à pressão são considerados em particular aqueles adesivos poliméricos que - opcionalmente através da aditivação adequada com outros componentes, como por exemplo resinas adesivas - na temperatura de aplicação (a menos que definido de outra forma, à temperatura ambiente) são permanentemente grudentos e permanentemente adesivos e em uma pluralidade de superfícies, em particular sobre os materiais de folha planos, aderem ao contato, em particular aderem imediatamente

Petição 870180128148, de 10/09/2018, pág. 65/106

18/24 (apresentam a chamada Tack [adesividade ou pegajosidade]). Eles são capazes, mesmo na temperatura de aplicação sem ativação por solventes ou calor - porém geralmente pela influência de uma pressão mais ou menos alta - de molhar suficientemente um substrato a ser colado, de modo que entre a massa adesiva e o substrato para a adesão possa formar interações suficientes. Os parâmetros essenciais de influência incluem pressão e tempo de contato, entre outros. As propriedades especiais das massas adesivas sensíveis à pressão se devem, em particular, às suas propriedades viscoelásticas, entre outros. [0048] A massa adesiva utilizada para a primeira camada de massa adesiva K1 é de preferência selecionada com uma elevada aderência (aderência inicial), enquanto que uma massa (auto-)adesiva resistente ao cisalhamento é vantajosamente utilizada para a segunda camada de massa adesiva K2.

[0049] Como massas autoadesivas, podem ser utilizados sistemas à base de acrilato, por exemplo como massas adesivas de acrilato puro (homopolímeros e copolímeros, cada um baseado exclusivamente em monômeros de acrilato e/ou metacrilato, os chamados sistemas 100%) como massas adesivas a base de copolímeros feitos de monômeros acrílicos - acrilatos, metacrilatos - e monômeros não acrílicos, ou como massas adesivas à base de misturas contendo pelo menos dois representantes da lista, compreendendo poliacrilatos puros, copolímeros de monômeros acrílicos e monômeros não acrílicos, assim como (co) polímeros apenas a partir de monômeros não acrílicos. É vantajoso utilizar acrilatos solúveis em água e insolúveis em água. Particularmente vantajosamente, os acrilatos polimerizados em água (sistemas à base de água) também podem ser usados.

[0050] Além disso, também é possível usar massas de borracha natural e sintética, massas adesivas à base de silicone como também dispersões dos compostos descritos acima.

Petição 870180128148, de 10/09/2018, pág. 66/106

19/24 [0051] Também são perfeitamente utilizáveis misturas, opcionalmente multifásicas, de diferentes tipos de massas adesivas sensíveis à pressão, por exemplo, misturas de massas adesivas à base de borracha (borracha natural e/ou borracha sintética) com massas adesivas de acrilato ou misturas de borracha natural com borracha sintética. Também é possível usar misturas de diferentes componentes selecionados do grupo de massas adesivas de silicone, dos sistemas de borracha (borracha natural e/ou borracha sintética) e/ou dos sistemas de acrilato.

[0052] Deve-se notar que, em princípio, todos os tipos básicos de massas adesivas sensíveis à pressão que são adequados para tais ligações podem ser usados. É vantajoso utilizar adesivos repolpáveis, em particular adesivos repolpáveis que sejam particularmente adequados para o método de medição TAPPI UM 213 (TAPPI Useful Methods 213, publicado em 2012), isto é, adesivos que podem ser largamente ou completamente introduzidos na pasta durante o reprocessamento do material de folha plano, em particular na paste de papel ou pasta celulósica dissolvida ou suspensa em água.

[0053] A segunda camada de massa adesiva K2 é aplicada sob a forma de uma tira, em que a segunda camada de massa adesiva K2 se estende paralelamente a uma região de borda LK3 da camada de suporte K3, que se estende na direção longitudinal lK da fita adesiva K. Neste caso, a segunda camada de massa adesiva K2 fica disposta a uma distância A em relação à região de borda LK3 da camada de suporte K3, que se estende na direção longitudinal lK da fita adesiva K. A distância A formada como indentação pode ser até 10 mm de tamanho, preferivelmente entre 0,5 a 5 mm, muito preferivelmente entre 1 a 3 mm de tamanho. Em particular, a distância A pode ser de 2 mm.

[0054] Através da seleção da largura bS da segunda camada de massa adesiva K2, o trabalho de divisão, que deve ser despendida

Petição 870180128148, de 10/09/2018, pág. 67/106

20/24 para dividir completamente a superfície de ruptura nominal, pode ser ajustado independentemente da largura do suporte principal K3. Isto é uma vantagem para os sistemas nos quais a superfície de ruptura nominal se estende ao longo de toda a largura da superfície bK da fita adesiva K.

[0055] Para superar a resistência ao fendilhamento na borda frontal, uma força máxima aumentada é necessária para dividir o sistema de divisão (força de divisão). Além disso, é necessário ter uma força em um nível mais baixo para dividir toda a largura da fita de separação (força de divisão secundária). A força de divisão deve ser ajustada de tal forma que o produto não abra prematuramente devido às forças centrífugas e forças aerodinâmicas que atuam durante a aceleração, por outro lado, a força de divisão secundária deve ser tão baixa que a divisão completa do sistema de divisão não leve a ruptura de folha contínua. Um fator de qualidade essencial é o poder de divisão secundário constante da tira de separação, que é ajustada dentro de limites estreitos em um nível definido.

[0056] De modo a melhorar o comportamento de separação da superfície de ruptura nominal, forma-se uma região adesiva K6 desativada sobre uma superfície K21 da segunda camada de massa adesiva K2 voltada para a camada de suporte K3. Através da região adesiva desativada K6, uma fissura pode ser introduzida na superfície de ruptura nominal de maneira direcionada. A região adesiva K6 desativada não tem efeito adesivo, de modo que na região adesiva K6 desativada não é formada nenhuma ligação coesiva entre a segunda camada de massa adesiva K2 e o revestimento de superfície K4 e/ou a camada de suporte K3.

[0057] Como pode ser visto em particular na figura 2, a região adesiva K6 desativada está disposta adjacente à região de borda LK2 da segunda camada de massa adesiva K2, que se estende na direção

Petição 870180128148, de 10/09/2018, pág. 68/106

21/24 longitudinal Ik da fita adesiva K, de modo que a região adesiva desativada K6 está nivelada com a região de borda LK2 da segunda camada de massa adesiva K2.

[0058] A região adesiva desativada K6 se estende por todo o comprimento da segunda camada de massa adesiva K2. A região adesiva desativada K6 apresenta a forma de uma tira. Contudo, é também possível que a região adesiva K6 desativada se estenda apenas sobre uma região parcial do comprimento da segunda camada de massa adesiva K2. Além disso, também é possível que a região adesiva desativada K6 apresente uma forma de onda.

[0059] Como pode ser visto na figura 2, a região adesiva K6 desativada apresenta uma largura bdK que é menor que a metade da largura total bs da segunda camada de massa adesiva K2. Neste caso, a área adesiva desativada K6 pode apresentar uma largura de 0,5 mm < bdK < 5 mm, preferivelmente de 1 mm < bdK < 3 mm. De preferência, a região adesiva desativada tem uma largura de 1,5 mm < bdK < 2,5 mm. [0060] A região adesiva K6 desativada na superfície K21 da segunda camada de massa adesiva K2 pode ser formada por várias maneiras.

[0061] A título de exemplo, a região adesiva desativada K6 pode ser formada aplicando uma tinta ou uma laca à superfície K21 da segunda camada de massa adesiva K2, voltada para a camada de suporte K3. Além disso, a região adesiva K6 desativada pode ser formada aplicando uma tira de material não adesivo, na forma de folha contínua, sobre a superfície K21 da segunda camada de massa adesiva K2, voltada na direção da camada de suporte K3. Além disso, a região adesiva K6 desativada pode ser formada aplicando um material em pó à superfície K21 da segunda camada de massa adesiva K2, voltada para a camada de suporte K3. É também possível que a região adesiva K6 desativada seja formada por sobre-reticulação por meio de irra

Petição 870180128148, de 10/09/2018, pág. 69/106

22/24 diação da superfície K21 da segunda camada de massa adesiva K2 voltada para a direção da camada de suporte K3. A irradiação da superfície K21 da segunda camada de massa adesiva K2 é realizada, de preferência, por meio de uma luz ultravioleta, para desencadear o processo de reticulação da superfície K21 da segunda camada de massa adesiva K2. Nesta forma de concretização, é utilizada uma camada de massa adesiva K2, que é reticulável por meio de radiação UV. Através da reticulação da superfície K21 da segunda camada de massa adesiva K2, o efeito adesivo da segunda camada de massa adesiva K2 pode ser suprimido nas regiões da irradiação de modo que a região adesiva desativada K6 possa ser formada.

[0062] Nas Figuras 3a a 3e, é mostrada uma troca de rolos aérea a título de exemplo, em que são mostradas em particular a preparação e execução de uma troca de rolos aérea do material de folha plano RB por meio da fita adesiva K de acordo com a invenção. Em particular, as trocas de rolo aéreas podem ser realizadas de tal maneira que primeiramente o novo rolo R de um material de folha plano RB é preparado, fixando o segmento de folha plano R1 do novo rolo R que forma o enrolamento superior, sobre o segmento de folha plano R2 do novo rolo R, que forma o segundo enrolamento, com uma fita adesiva K de acordo com a invenção.

[0063] Em primeiro lugar, a fita adesiva K é aplicada no segmento plano da folha R2 Então, a primeira camada de massa adesiva K1 da fita adesiva K é apenas parcialmente exposta. Isto pode ocorrer em que a tampa de separação K5 ali presente, como pode ser visto na figura 1, apresenta uma fenda ou uma perfuração K5S na direção longitudinal lK da fita adesiva K, de modo que a tampa de separação K5 é dividida em duas partes K51, K52 ou apresenta um ponto de ruptura nominal para gerar duas partes K51, K52, e então apenas uma parte da tampa de separação K51 é retirada, de modo que, como pode ser

Petição 870180128148, de 10/09/2018, pág. 70/106

23/24 visto na figura 3a, permanece uma região adesiva K11 e uma região K12 não adesiva - porque está coberta -, que passa respectivamente na direção longitudinal lK da fita adesiva K da primeira camada de massa adesiva K1.

[0064] Esta fita adesiva K é agora usada para colar o segmento de folha plano R1 que forma o enrolamento superior, de um novo rolo R a camada de folha plana superior - no segmento de folha plano R2 que forma o segundo enrolamento superior - a segunda camada de folha plana - do novo rolo R. Em primeiro lugar, a camada de massa adesiva K2 é colada ao segmento de folha plana R2. Em seguida, a parte da tampa de separação K51 é exposta, e o segmento de folha plano R1 é colado na região parcial livre da região adesiva K11. Desse modo, R1 é ligado ao R2.

[0065] A aba saliente R3 do segmento de folha plano R1 que cola a primeira camada de massa adesiva K1 é então cortada no comprimento na área da linha tracejada S em relação à região K12 da primeira camada de massa adesiva K1, coberta pela parte remanescente da tampa de separação K52 - , rasgada ou semelhante - de modo a que a extremidade assim formada E do material de folha plano RB esteja substancialmente adjacente à tampa de separação restante K52 da primeira camada de massa adesiva K1 da fita adesiva K. Então, a parte K52 ainda existente da tampa de separação K5 pode ser removida, de modo que exista uma superfície adesiva exposta K12, que pode ser usada para colar com a folha contínua plana B antiga quase no fim, como mostrado na figura 3b - 3e. É vantajoso se neste caso, a superfície de massa adesiva K12, vista na direção do material de folha plana RB, for pelo menos tão larga quanto a região adesiva K11.

[0066] Como pode ser visto na figura 3c, então o rolo R assim preparado é colocado ao lado de um rolo B antigo a ser substituído quase completamente desbobinado e acelerado para a mesma velocidade

Petição 870180128148, de 10/09/2018, pág. 71/106

24/24 periférica deste. Em seguida, ele é pressionado contra o material de folha plana RB do rolo antigo B, por exemplo com a ajuda de um cilindro de pressão A, em que a área de superfície exposta K12 da primeira camada de massa adesiva K1 da fita adesiva K com o material de folha plano RB do rolo antigo B é colada substancialmente sob as mesmas velocidades dos rolos R, B. Materiais diferentes também podem ser emendados entre si.

[0067] Ao mesmo tempo ou imediatamente após a colagem com o material de folha plano RB do rolo antigo B, a fita adesiva K se abre na superfície de ruptura nominal FB, como pode ser visto na figura 3d, de modo que o material de folha plano RB do novo rolo R é urdido com o material de folha plano RB do rolo antigo B, ao qual ele é colado, no processo, como pode ser visto na figura 3e. Como resultado, uma sequência contínua do processo em uma troca de rolos aérea pode ser assegurada.

[0068] O restante dividido do revestimento de superfície K4 cobre completamente a segunda camada de massa adesiva K2 após a separação, de modo que não ocorram aderências na próxima passagem da máquina.

[0069] A invenção não está limitada em sua concretização à configuração preferida acima mencionada. Em vez disso, várias variantes são concebíveis, que fazem uso das soluções mostradas mesmo em concretizações fundamentalmente diferentes. Todas as reivindicações, a descrição ou os desenhos resultantes das características e / ou vantagens, incluindo detalhes de projeto, arranjos espaciais e etapas do método, podem ser essenciais para a invenção, tanto em si mesmos como nas mais diferentes combinações.

Claims

1/3

REIVINDICAÇÕES

1. Fita adesiva (K) para a troca de rolos aérea de material de folha plano (RB) enrolado em rolos (R, B), com uma camada de suporte (K3) com uma primeira superfície (K31) e uma segunda superfície (K32) oposta à primeira superfície (K31), uma primeira camada de massa adesiva (K1) que está disposta indireta ou diretamente pelo menos parcialmente na primeira superfície (K31) da camada de suporte (K3), uma segunda camada de massa adesiva (K2), que está disposta em pelo menos uma área de superfície (FB) da segunda superfície (K32) da camada de suporte (K3), e pelo menos uma superfície de ruptura nominal para a divisão planar da fita adesiva (K), em que a superfície de ruptura nominal é formada de tal modo que pelo menos uma região de superfície (FB) apresenta um revestimento de superfície (K4) que está disposto entre a camada de suporte (K3) e a segunda camada de massa adesiva (K2), em que as forças de aderência da segunda camada de massa adesiva (K2) em relação ao revestimento de superfície (K4) são superiores às forças de aderência do revestimento de superfície (K4) em relação à camada de suporte (K3) e/ou em que as forças de adesão da segunda camada adesiva (K2) em relação ao revestimento de superfície (K4) são maiores do que as forças de coesão dentro do revestimento de superfície (K4), caracterizada pelo fato de que a segunda camada de massa adesiva (K2) apresenta uma área adesiva desativada (K6) em uma superfície (K21) que aponta na direção da camada de suporte (K3).

2. Fita adesiva (K) de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a região adesiva desativada (K6) está dispos

Petição 870180128148, de 10/09/2018, pág. 73/106

2/3 ta adjacente a uma região de borda (LK2) da segunda camada de massa adesiva (K2) que se estende na direção longitudinal (lK) da fita adesiva (K).

3. Fita adesiva (K1) de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que a segunda camada de massa adesiva (K2) fica disposta distante em relação a uma região de borda (LK3) da camada de suporte (K3), que se estende na direção longitudinal (IK) da fita adesiva (K).

4. Fita adesiva (K) de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que a região adesiva desativada (K6) se estende por todo o comprimento ou por uma região parcial do comprimento da segunda camada adesiva (K2).

5. Fita adesiva (K) de acordo com uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de que a região adesiva desativada (K6) apresenta uma largura bdK, que é inferior à metade da largura total bs da segunda camada de massa adesiva (K2).

6. Fita adesiva (K) de acordo com uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que a região adesiva desativada (K6) apresenta uma largura de 0,5 mm < bdK < 5 mm, preferivelmente de 1 mm < bdK < 3 mm, especialmente preferivelmente de 1,5 mm < bdK < 2,5 mm.

7. Fita adesiva (K) de acordo com uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de que a região adesiva desativada (K6) é formada pela aplicação de uma tinta ou laca na superfície (K21) da segunda camada de massa adesiva (K2) que aponta para a camada de suporte (K3).

8. Fita adesiva (K) de acordo com uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de que a região adesiva desativada (K6) é formada pela aplicação de uma tira de material em formato de folha, não adesiva na superfície (K21) da segunda camada de massa adesi

Petição 870180128148, de 10/09/2018, pág. 74/106

3/3 va (K2), que aponta na direção da camada de suporte (K3).

9. Fita adesiva (K) de acordo com uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de que a região adesiva desativada (K6) é formada pela aplicação de um material em pó na superfície (K21) da segunda camada de massa adesiva (K2) que aponta para a camada de suporte (K3).

10. Fita adesiva (K) de acordo com uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de que a região adesiva desativada (K6) é formada pela sobre-reticulação por meio de irradiação da superfície (K21) da segunda camada de massa adesiva (K2), que aponta na direção da camada de suporte (K3).

11. Material de folha plano (RB), caracterizado pelo fato de que ele é enrolado em um rolo (R, B), em que o material de folha plano (RB) apresenta uma fita adesiva (K) como definida em uma das reivindicações 1 a 10.

12. Uso de uma fita adesiva (K) concebida como definida em uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que ele se destina à troca de rolos aérea.