BR102018013698B1 - Máquina de embalagem vertical para gerar embalagens de uma película - Google Patents

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Alberto OTXOA-AIZPURUA CALVO
Maitane AYALA MARTIN
Eneko Izquierdo Ereño
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ULMA Packaging, S.Coop.
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Abstract

MÁQUINA DE EMBALAGEM VERTICAL PARA GERAR EMBALAGENS DE UMA PELÍCULA Máquina de embalagem vertical para gerar embalagens de uma película, compreendendo um alimentador da película e um tubo de formação (3) com um eixo longitudinal (3.0) para conferir uma forma tubular à referida película. A máquina (100) é configurada para incorporar uma ferramenta longitudinal para selar longitudinalmente as extremidades longitudinais da película em forma de tubo e gerar um tubo da película, e compreende ainda um módulo (5) para mover o tubo da película e uma ferramenta transversal (6) para selar e cortar transversalmente o tubo da película. O módulo (5) é configurado para rotacionar em relação ao eixo (3.0) do tubo (3), sendo disposto em diferentes posições de operação, de tal modo que permite arranjar a ferramenta longitudinal necessária em diferentes posições para gerar embalagens com diferentes topologias e/ou tamanhos diferentes sem mover a ferramenta transversal (6).

Description

CAMPO TÉCNICO
[001] A presente invenção refere-se a uma máquina de embalagem vertical, particularmente uma máquina de embalagem vertical que pode gerar diferentes tipologias de embalagem.
ESTADO DA TÉCNICA
[002] Máquinas de embalagem verticais são conhecidas, compreendendo um alimentador que fornece uma película contínua, um tubo de formação que recebe a película contínua e adequada para conferir uma forma tubular ao referida película, formando um tubo da película e pelo menos um módulo de movimento dianteiro para mover o tubo da película formada em uma direção de movimento dianteiro. O módulo de movimento dianteiro compreende pelo menos uma correia de transmissão disposta virada para o tubo de formação que, quando movimentado, causa o movimento do tubo da película para uma extremidade da saída do tubo de formação.
[003] Máquinas deste tipo compreendem ainda uma ferramenta de selagem longitudinal adequada para selar longitudinalmente as duas extremidades longitudinais da película que forma o tubo, para assim fechar longitudinalmente o tubo, e uma ferramenta de selagem e corte transversal para gerar uma embalagem a partir do tubo, uma vez que os produtos a serem embalados foram introduzidos no tubo de formação. Máquinas de embalagem deste tipo são descritas nos documentos de patentes WO2015081919A1 e WO2012136325A1, por exemplo. O primeiro gera um pacote conhecido como pacote tipo almofada e suas variantes, e o segundo gera um pacote comumente conhecido como Doypack e suas variantes.
[004] Por sua vez, em máquinas deste tipo, o acesso a elementos como o tubo de moldagem, o módulo de movimento dianteiro, a ferramenta de selagem longitudinal e/ou a ferramenta de corte e selagem transversal, por exemplo, para substituí-los, para trabalhos de manutenção na área de trabalho, e/ou para alterações de formato gerando outra tipologia de pacote ou variantes de tipologias de pacote (mudança de dimensões, funcionalidades, formas, desenhos, etc.), é complexo devido ao grande número de elementos existentes na máquina, ou devido à presença de uma correia transportadora que é por vezes disposta de frente para o tubo de formação para remover as embalagens feitas na máquina de embalagem e dificulta o acesso aos referidos elementos.
[005] Para alterar o formato dos pacotes a serem gerados, por exemplo, em uma máquina deste tipo é comum substituir pelo menos o tubo de formação com um tubo de formação com as dimensões e contorno adequados para o novo formato de embalagem. O documento de patente EP1495967A1 divulga uma máquina de embalagem compreendendo um suporte que aguenta o tubo de formação em relação à estrutura da máquina de embalagem, o suporte compreende uma primeira área fixada ao tubo de formação e uma segunda área através da qual o suporte é fixado à estrutura. A primeira área pode ser movida em relação à segunda área, de tal modo que o tubo de formação é movido entre uma primeira posição de operação e uma segunda posição separada da primeira posição, na qual o acesso ao tubo de formação é facilitado. Em ambas as posições, o tubo de formação é suportado pela segunda área.
[006] O documento de patente EP2128028A2 divulga uma máquina de embalagem concebida para simplificar o processo de substituição do tubo de formação. A máquina compreende um conjunto de guia que insere o tubo de formação enquanto o rotaciona do lado da máquina de embalagem. O conjunto de guia tem um corpo principal que suporta o tubo de formação, um primeiro suporte que suporta uma extremidade do corpo principal e um segundo suporte que compreende um trilho arqueado guiando a outra extremidade do corpo principal enquanto o tubo de formação rotaciona entre uma posição de trabalho e uma posição de montagem.
[007] No entanto, a mudança de formato às vezes requer não apenas a substituição do tubo de modelagem, mas também a atuação em outros elementos da máquina de embalagem. Em alguns casos, a mudança de formato requer apenas a movimentação do tubo da película para mais perto ou longe dos diferentes elementos envolvidos na geração dos pacotes para adaptá-los ao novo diâmetro do tubo formador, como ocorre no caso divulgado no documento de patente EP2664554A1, pertencente para o mesmo requerente que esta aplicação. Neste caso, a ação é realizada de maneira automática.
[008] No entanto, às vezes, particularmente quando a alteração de formato é feita para modificar a tipologia de pacote (mudando de um pacote tipo almofada para outro de tipo Doypack, ou vice-versa, por exemplo), a mudança de formato requer movimentos e orientações de outro tipo de pacote de pelo menos um desses outros elementos, uma vez que diferentes tipos de embalagem requerem diferentes tipos de ações no tubo da película. Por exemplo, dependendo da tipologia da embalagem, a selagem longitudinal em alguns casos apenas fecha longitudinalmente o tubo da película (por exemplo, embalagens tipo almofada) e, em outros casos, além dessa função, também serve como gerador de reforço em uma das paredes da embalagem gerada (embalagens do tipo Doypack, por exemplo) e, para tanto, é necessário modificar a orientação da ferramenta de selagem longitudinal em relação à da ferramenta de selagem transversal e modificar o tipo de ferramenta de selagem longitudinal a ser utilizada, entre outros.
[009] O documento de patente US2017113823A1, por exemplo, divulga a possibilidade de rotacionar a ferramenta de selagem transversal e de corte 90°, para alterações de formato deste tipo. Para esse fim, a máquina compreende duas guias que permitem a referida rotação. Portanto, modificando a posição de onde o tubo da película é atuado com a ferramenta de selagem e corte transversal, e particularmente modificando a orientação da ferramenta de selagem e corte transversal em relação ao tubo da película em relação à orientação da ferramenta de selagem longitudinal em relação ao tubo da película, a real função da selagem longitudinal pode ser modificada, sendo a tipologia de embalagem a ser gerada pela máquina de embalagem correspondente sendo assim modificada.
REVELAÇÃO DA INVENÇÃO
[010] O objeto da invenção é fornecer uma máquina de embalagem vertical, conforme definido nas reivindicações.
[011] A máquina de embalagem vertical da invenção é adequada para gerar embalagens a partir de uma película, e compreende um alimentador da película e um tubo de formação adequado para conferir uma forma tubular a uma película contínua fornecida pelo alimentador e compreendendo um eixo longitudinal. A máquina é configurada para incorporar uma ferramenta de selagem longitudinal adequada para selar longitudinalmente extremidades longitudinais da película tubular e gerar um tubo de película, e compreende ainda pelo menos um módulo de movimento dianteiro (preferivelmente dois módulos de movimento dianteiro) para conduzir verticalmente o tubo da película e uma ferramenta transversal de selagem e corte para selar e cortar transversalmente o tubo da película, onde, após a ação da ferramenta de selagem e corte transversal, um tubo da película fechado em uma extremidade a montante da ação e um pacote separado do tubo da película a jusante da referida ação são gerados.
[012] O módulo de movimento dianteiro está configurado para ser movimentado em torno do tubo de formação, rotacionando em relação ao eixo longitudinal do tubo de formação e estando disposto em pelo menos uma posição de operação da primeira extremidade e uma posição de operação da segunda extremidade (pode ser disposto em qualquer uma das duas ou em qualquer posição entre as duas posições de operação). A posição operativa deve ser interpretada como a posição angular em relação ao eixo longitudinal do tubo de formação a partir do qual o módulo de movimento dianteiro pode atuar no tubo da película para desempenhar a sua função.
[013] Como discutido acima, dependendo da tipologia de embalagem a ser gerada, a ferramenta de selagem longitudinal a ser utilizada é diferente e pode compreender diferentes orientações em relação à ferramenta de selagem transversal. Com a invenção proposta, o módulo de movimento de avanço pode ser disposto em uma posição na qual ele não interfira com a ferramenta de selagem longitudinal necessária, e permite arranjar a referida ferramenta de selagem longitudinal necessária em diferentes posições de operação para gerar pacotes com diferentes topologias, a orientação necessária em relação a ferramenta de selagem transversal, sem ter de mover adicionalmente a referida ferramenta de corte e selagem transversal como ocorre na arte anterior (cuja ação gera maiores inércias e pode exigir sobredimensionamento dos suportes da referida ferramenta de selagem e corte transversal ou resultar em uma máquina menos robusta). A invenção, portanto, facilita uma mudança na tipologia de pacotes a ser gerada na própria máquina e uma mudança de formato mais simples, obtendo uma máquina de embalagem simplificada facilitando a controlabilidade operacional, minimizando os tempos de inatividade/substituição, etc., e aumentando assim a eficiência operacional da máquina .
[014] Estas e outras vantagens e características da invenção tornar-se-ão evidentes tendo em conta os desenhos e a descrição detalhada da invenção.
DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[015] A Figura 1 mostra uma forma de realização da máquina da invenção, com o módulo de movimento dianteiro em uma primeira posição de operação e com uma ferramenta de selagem longitudinal configurada para manter as extremidades longitudinais da película em forma de tubo juntas para selá- las.
[016] A Figura 2 mostra a forma de realização da Figura 1, com o módulo de movimento dianteiro em uma segunda posição de operação e com uma ferramenta de selagem longitudinal configurada para manter as extremidades longitudinais da película em forma tubular contra o tubo de formação para selá-las em conjunto.
[017] A Figura 3 mostra a forma de realização da Figura 1 com o módulo de movimento dianteiro em uma posição para realizar a mudança de formato, sem o tubo de formação e a ferramenta de selagem longitudinal, e com uma primeira estrutura rotacionada em relação à estrutura da máquina.
[018] A Figura 4 mostra uma primeira estrutura da máquina da Figura 1.
[019] A Figura 5 mostra uma segunda estrutura e os meios de movimento dianteiro da máquina da Figura 1.
[020] A Figura 6 mostra as aberturas das duas estruturas da máquina da Figura 1 alinhadas.
[021] A Figura 7 mostra um segmento transversal da máquina da Figura 1, com a ferramenta de selagem longitudinal configurada para manter as extremidades longitudinais da película em forma tubular contra o tubo de formação para selá-las em conjunto.
[022] A Figura 8 mostra um segmento transversal da máquina da Figura 1, com a ferramenta de selagem longitudinal configurada para manter juntas as extremidades longitudinais da película em forma de tubo para selá-las.
REVELAÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[023] As Figuras 1 a 3 mostram uma forma de realização da máquina de embalagem de produto 100. A máquina 100 compreende um alimentador da película, não representado nos desenhos, que fornece uma película contínua, um tubo de formação 3 que é adequado para receber a película fornecida pelo alimentador e conferir uma forma tubular à mesma, alimentador este que é fixado a uma estrutura 1 da máquina 100 e compreende um eixo longitudinal 3.0. O alimentador compreende uma haste na qual a película é disposta, enrolada como um carretel, e a rotação do carretel na haste desenrola a película, a película contínua sendo assim fornecida em uma determinada direção de suprimento.
[024] A máquina 100 está configurada para incorporar uma ferramenta de selagem longitudinal 4.1 ou 4.2 adequada para selar longitudinalmente extremidades longitudinais da película de forma tubular, gerando assim um tubo de película, e compreende ainda pelo menos um módulo de movimento dianteiro 5 que é adequado para condução vertical do tubo da película em uma determinada direção de movimento dianteiro A e está voltada para o tubo de formação 3 e uma ferramenta de selagem e corte transversal 6 para selar e cortar transversalmente o tubo da película, onde, após a ação da ferramenta de selagem e corte transversal 6, um tubo da película fechado em uma extremidade a montante da ação na direção do movimento dianteiro A e uma embalagem separada do tubo da película a jusante da ação na direção do movimento dianteiro A são geradas.
[025] O módulo de movimento dianteiro 5 está configurado para ser movimentado em torno do tubo de formação 3, rotacionando em relação ao eixo longitudinal 3.0 do tubo de formação 3, e por estar disposto em uma primeira posição de operação (tal como ilustrada como exemplo na Figura 1) e uma segunda posição de operação (tal como ilustrada como exemplo na Figura 2), sendo a posição de operação aquela posição angular em relação ao eixo longitudinal 3.0 do tubo de formação 3 a partir do qual o módulo de movimento dianteiro 5 pode agir no tubo da película ou na película. A primeira posição de operação e a segunda posição de operação não são as únicas posições de operação possíveis, sendo as referidas primeira e segunda posições de operação as posições de operação finais, mas o módulo de movimento dianteiro 5 pode ser disposto em qualquer outra posição de operação entre as referidas primeira e segunda posições de operação.
[026] Esta possibilidade de rotacionar o módulo de movimento dianteiro 5 permite dispor a ferramenta de selagem longitudinal requerida 4.1 ou 4.2, onde deve estar disposta em relação ao tubo de formação 3 e ferramenta de selagem transversal 6, para selar as extremidades longitudinais da película conforme apropriado (dependendo a tipologia de embalagem a ser gerada).
[027] Na concretização mostrada nas Figuras, a máquina 100 compreende dois módulos de movimento dianteiro 5 que rodam integralmente entre si e de preferência dispostos um em frente do outro, estando o tubo de formação 3 disposto entre ambos os módulos de movimento dianteiro 5. Os referidos módulos de movimento dianteiro 5 conduzem verticalmente o tubo de película por meio de uma correia respectiva. A seguir, e dado que a descrição é baseada na representação mostrada nos desenhos (salvo indicação em contrário), a presença de dois módulos de movimento dianteiro 5 é referida, mas não é uma característica limitadora.
[028] A máquina 100 compreende uma primeira estrutura 7 à qual o tubo de formação 3 está fixado, e uma segunda estrutura 8 à qual os módulos de movimento dianteiro 5 estão fixados. A primeira estrutura 7 está fixada à estrutura 1 da máquina 100, e a segunda estrutura 8 está fixada à primeira estrutura 7 com liberdade de rotação, particularmente para rotacionar em relação ao eixo longitudinal 3.0 do tubo de formação 3. Quando a segunda estrutura 8 rotaciona em relação à primeira estrutura 7, os módulos de movimento dianteiro 5 rotacionam integralmente com a referida segunda estrutura 8, rotacionando assim em relação ao eixo longitudinal 3.0 do tubo de formação 3 e mudando a posição de operação. Portanto, para causar uma alteração na posição de operação dos módulos de movimento dianteiro 5, é causada a rotação da segunda estrutura 8 em relação à primeira estrutura 7.
[029] Para a rotação da segunda estrutura 8 em relação à primeira estrutura 7, a máquina 100 compreende um suporte de condução 9.0 que está disposto em uma das duas estruturas 7 e 8, de preferência na primeira estrutura 7, tal como ilustrada no exemplo da Figura 4, e compreendendo pelo menos uma ranhura de condução em um lado. A máquina 100 compreende ainda um elemento guia 9.1 fixado à outra estrutura 7 ou 8 (veja Figura 5, por exemplo), sendo o elemento guia 9.1 alojado pelo menos parcialmente na ranhura de condução, sendo o elemento guia 9.1 movido ao longo da ranhura de condução durante a rotação da segunda estrutura 8 em relação à primeira estrutura 7. O elemento de guia 9.1 compreende, de preferência, pelo menos um rotor ou rolamento fixado à outra estrutura 7 ou 8 e deslizando no trilho guia.
[030] Os módulos de movimento dianteiro 5 são ainda ligados à segunda estrutura 8 com liberdade de movimento linear, para se aproximarem ou afastarem do tubo de formação 3, sendo o referido movimento um movimento radial em relação ao eixo longitudinal 3.0 do referido tubo de formação 3. Os módulos de movimento dianteiro 5 são portanto adequados para serem deslocados linearmente em relação à segunda estrutura 8 (e movidos radialmente em relação ao tubo de formação 3), onde o referido movimento permite mover os módulos de movimento dianteiro 5 para mais perto ou afastados do tubo de formação 3, de modo a dispor-se na posição radial adequada ao diâmetro do correspondente tubo de formação 3, onde pode ser adaptado de uma maneira muito simples a diferentes tipologias de embalagem e formatos a serem gerados (diferentes tipologias e formatos que requerem pelo menos diferentes tamanhos e/ou formas do tubo de formação 3). O referido movimento linear em relação à segunda estrutura 8 é realizado movendo os módulos de movimento dianteiro 5 ao longo de um guia respectivo 8.4, disposto na segunda estrutura 8. Em algumas formas de realização, a máquina 100 compreende um atuador 8.5 que está fixado à referida segunda estrutura 8 e é adequado para provocar o referido movimento linear simultâneo dos módulos de movimento dianteiro 5 quando necessário, onde o atuador 8.5 pode ser um tipo de cilindro hidráulico ou tipo atuador eléctrico, por exemplo, controlado por um dispositivo de controle não representado nas figuras, mas em outras formas de realização elas podem mover-se independentemente. Em outras representações, o referido movimento linear em relação à segunda estrutura 8 pode ser causado manualmente.
[031] Cada uma das estruturas 7 e 8 compreende uma abertura respectiva 7.0 e 8.0 onde o tubo de formação 3 está disposto, as aberturas 7.0 e 8.0 compreendendo uma largura mínima pelo menos igual ao diâmetro máximo do tubo de formação 3 que a máquina 100 pode compreender para permitir o movimento radial do tubo de formação 3 através do mesmo, para substituição e/ou manutenção, por exemplo, e, preferencialmente sendo em forma de U. A primeira estrutura 7 está disposta acima da segunda estrutura 8, e ambas as estruturas 7 e 8 estão configuradas de tal modo que ambas as aberturas 7.0 e 8.0 coincidem verticalmente em pelo menos uma das posições de operação dos módulos de movimento dianteiro 5 (situação mostrada na Figura 6, por exemplo), sendo permitido o movimento radial do tubo de formação 3 na referida situação.
[032] Em algumas formas de realização, o suporte guia 9.0 define um trajeto circular incompleto, compreendendo uma seção aberta que permite a remoção do tubo 3 de formação da máquina 100 entre as suas extremidades quando as aberturas 7.0 e 8.0 de ambas as estruturas 7 e 8 coincidem verticalmente. Na primeira posição de operação, os recessos 7.0 e 8.0, estão dispostos substancialmente alinhados uns com os outros, e na segunda posição de operação, os recessos 7.0 e 8.0, são dispostos substancialmente orientados a 90° um em relação ao outro.
[033] Quando uma ferramenta de selagem longitudinal 4.1 ou 4.2 está disposta na máquina 100, a referida ferramenta de selagem longitudinal 4.1 ou 4.2 fixa- se segunda estrutura 8, rotacionando integralmente com a referida segunda estrutura 8, juntamente com os módulos de movimento dianteiro 5, em relação à primeira estrutura 7 (veja Figuras 1 e 2, onde a segunda estrutura 8 está em posições angulares diferentes em relação à primeira estrutura 7 e em relação à ferramenta de selagem e corte transversal 6). A ferramenta de selagem longitudinal 4.1 ou 4.2 é adicionalmente fixada à segunda estrutura 8 com liberdade de movimento linear para se afastar e se aproximar do tubo de formação 3 em uma direção radial, por estar adaptada a diferentes diâmetros de tubos de formação 3, e por ser linearmente movido em uma direção que é transversal à direção radial. Em algumas representações, este movimento é realizado juntamente com o movimento análogo dos módulos de movimento dianteiro 5, mas em outras representações ambos os movimentos são independentes um do outro (embora possam ocorrer simultaneamente, uma vez que ambos devem ser adaptados ao diâmetro do tubo de formação 3).
[034] A máquina 100 compreende um suporte de ferramenta ao qual a ferramenta de selagem longitudinal 4.1 ou 4.2 está fixada quando é incorporada ou disposta na máquina 100. A segunda estrutura 8 compreende dois segmentos laterais 8.2 que se estendem verticalmente e estão voltados um para a lateral, entre os quais o tubo de formação 3 está disposto, e o suporte da ferramenta está fixado a ambos os segmentos laterais 8.2 com liberdade de movimento linear, sendo o referido suporte de ferramenta configurado aos segmentos laterais 8.2 para provocar o movimento da ferramenta de selagem longitudinal 4.1 ou 4.2 para se afastar e se aproximar do tubo de formação 3 em uma direção radial. Cada módulo de movimento dianteiro 5 está fixado a um segmento lateral respectivo 8.2.
[035] O suporte de ferramenta compreende um braço lateral 40.0 para cada segmento lateral 8.2 da segunda estrutura 8, que está fixada ao segmento lateral 8.2 correspondente com liberdade de movimento linear, sendo ambos os braços 40.0 configurados para serem movidos linearmente de maneira simultânea. O suporte de ferramenta compreende ainda um segmento transversal 40.1, de preferência fixado a ambos os braços 40.0 e estendendo-se entre ambos os braços 40.0, sendo movido integralmente com ele de uma maneira linear em relação aos segmentos laterais 8.2. A ferramenta de selagem longitudinal 4.1 ou 4.2 está acoplada ao segmento transversal 40.1, e o referido segmento transversal 40.1 configurado para permitir o movimento longitudinal da correspondente ferramenta de selagem longitudinal 4.1 ou 4.2 ao longo do referido segmento transversal 40.1, sendo o referido o movimento transversal à direção radial da referida ferramenta de selagem longitudinal 4.1 ou 4.2 discutida acima. Para esse fim, o segmento transversal 40.1 pode compreender uma ranhura longitudinal 40.2 como guia para o seu movimento e para fixar a ferramenta de selagem longitudinal 4.1 ou 4.2 ao segmento transversal 40.1 após o referido movimento, por exemplo.
[036] O segmento transversal 40.1 está fixado a um dos braços 40.0 com liberdade de rotação e pode ou não ser acoplado ao outro braço 40.0 (de um modo preferido, acoplado de modo removel ao outro braço 40.0, sendo o referido segmento transversal 40.1 configurado para ser desacoplado do referido braço 40.0). O segmento transversal 40.1 está configurado para rotacionar em relação ao braço 40.0 correspondente. Para provocar a referida rotação, primeiro o segmento transversal 40.1 é desacoplado do braço correspondente 40.0 (se foi de fato acoplado) e esta rotação obriga o segmento transversal 40.1 e a ferramenta de selagem longitudinal 4.1 ou 4.2 fixada ao referido segmento transversal 40.1 para não mais ficar de frente para o tubo de formação 3, sendo permitido o movimento do tubo de formação 3 nessa situação (se as aberturas 7.0 e 8.0 coincidirem verticalmente). As figuras 8 e 9, por exemplo, mostram o segmento transversal 40.1 desacoplado de um braço 40.0 e rotacionado. Com o segmento transversal 40.1 assim rotacionado, a sua substituição é facilitada por meio de um movimento transversal da correspondente ferramenta de selagem longitudinal 4.1 ou 4.2 em relação ao segmento transversal 40.1, enquanto ao mesmo tempo a substituição (quando necessária) do tubo de formação 3 também é facilitada.
[037] O segmento transversal 40.1 é configurado para suportar diferentes tipos de ferramentas de selagem longitudinal 4.1 e 4.2, que podem ser usadas para gerar diferentes tipologias de embalagem conforme discutido. Por exemplo, pode suportar uma primeira ferramenta de selagem longitudinal 4.2 que é configurada para pressionar as extremidades longitudinais da película de forma tubular (para gerar pacotes do tipo Doypack), e uma segunda ferramenta de selagem longitudinal 4.1 é configurada para pressionar as extremidades longitudinais da película de forma tubular contra o tubo de formação 3 (para gerar embalagens tipo almofada). Quando os módulos de movimento dianteiro 5 estão na primeira posição de operação, a primeira ferramenta de selagem longitudinal 4.2 está disposta; quando os módulos de movimento dianteiro 5 estão na segunda posição de operação, a segunda ferramenta de selagem longitudinal 4.1 está disposta; e quando a embalagem a ser gerada necessita dispor os módulos de movimento dianteiro 5 em uma posição de operação intermediária (entre a primeira e segunda posições de operação), a ferramenta de selagem longitudinal 4.1 ou 4.2 corresponderá ao que é necessário para gerar a referida embalagem. Ambas as ferramentas de selagem longitudinal 4.1 ou 4.2 são adequadas para selar as extremidades longitudinais da película de forma tubular juntas pressionando as referidas extremidades longitudinais em uma direção substancialmente paralela a uma direção de ação da ferramenta de selagem e corte transversal 6.
[038] A máquina 100 compreende um atuador (não representado nas figuras) para provocar a ação da ferramenta de selagem longitudinal 4.1 ou 4.2 requerida para selar a película longitudinalmente. A ferramenta de selagem longitudinal 4.1 ou 4.2 necessária e a ferramenta de selagem transversal e de corte 6 são dispostas de tal modo em relação ao tubo de formação 3, que ambas atuam contra a película e contra o tubo da película, respectivamente, em direções radiais em relação ao tubo de formação 3, sendo as referidas direções paralelas uma à outra (horizontal). Dependendo do formato da embalagem ou da tipologia a ser gerada e, portanto, da ferramenta de selagem longitudinal 4.1 ou 4.2 utilizada, a selagem longitudinal é realizada segurando as extremidades longitudinais do tubo da película contra o tubo de formação 3 em uma direção transversal à direção de ação para atuar no referido tubo da película do módulo de movimento dianteiro 5 (configuração da máquina 100 ilustrada como exemplo na Figura 2 e ferramenta de selagem longitudinal 4.1 mostrada na Figura 7) ou a selagem longitudinal é realizada mantendo as extremidades longitudinais tubo da película em conjunto em uma direção paralela à direção de ação para atuar no referido tubo da película do módulo de movimento dianteiro 5 (configuração da máquina 100 ilustrada como exemplo na Figura 1 e ferramenta de selagem longitudinal 4.2 mostrada na Figura 8). Para esse fim, os módulos de movimento dianteiro 5 estão dispostos em uma primeira posição de operação ou em uma segunda posição de operação, como indicado acima, por meio de rotação adequada da segunda estrutura 8 em relação à primeira estrutura 7 (e, portanto, por meio da rotação do módulo de movimento dianteiro 5 e a correspondente ferramenta de selagem longitudinal 4.1 ou 4.2). Anteriormente, antes ou depois de alterar a posição de operação, a ferramenta de selagem longitudinal 4.1 ou 4.2 adequada para o formato original é substituída por outra ferramenta de selagem longitudinal 4.1 ou 4.2 adequada para o novo formato.
[039] A primeira estrutura 7 está fixada à estrutura 1 da máquina 100 com liberdade de rotação, sendo a segunda estrutura 8 configurada para rotacionar integralmente com a referida primeira estrutura 7 quando esta última rotaciona em relação à estrutura 1. Portanto, com a referida primeira estrutura 7 na sua posição rotacionada, o acesso ao tubo de formação 3, à ferramenta de selagem longitudinal 4.1 ou 4.2, disposta na máquina 100 e/ou aos módulos de movimento dianteiro 5, é permitido a partir de um lado da estrutura 1 , quando necessário (veja a Figura 3, por exemplo). Por exemplo, as embalagens geradas com a máquina 100 podem ser transportadas para o destino pretendido por meio de uma correia transportadora e, dependendo da disposição da referida correia transportadora, pode ou não ser vantajoso rotacionar a primeira estrutura 7 em relação à estrutura 1 para acessar os elementos mencionados, a fim de evitar que a correia transportadora atrapalhe o referido acesso para um usuário. O sentido de rotação da primeira estrutura 7 em relação à estrutura 1 é de preferência igual ao sentido de rotação do segmento transversal 40.1 em relação ao braço 40.0 correspondente.
[040] Em algumas representações não ilustradas nas figuras, a máquina 100 compreende um alimentador adicional para fornecer tiras de fecho ou tiras de um elemento equivalente para gerar embalagens que podem ser abertas e fechadas várias vezes, com uma abertura/fecho tipo zíper ou um equivalente . Quando o módulo de movimento dianteiro 5 está disposto na primeira posição de operação, o referido alimentador adicional está configurado para dispor uma tira contínua de fecho de zíper (ou uma tira de um elemento equivalente, como velcro ou semelhante, por exemplo) na película em forma de tubo, a referida tira é paralela ao eixo longitudinal do tubo de formação 3 e alinhada com a primeira ferramenta de selagem longitudinal 4.2, sendo a referida primeira ferramenta de selagem longitudinal 4.2 adequada para selar a tira contínua de fecho de zíper (ou um elemento equivalente) à película em forma tubular. Quando o módulo de movimento dianteiro 5 está disposto na segunda posição de operação, o referido alimentador adicional está configurado para selar tiras de fecho de zíper (ou tiras de um elemento equivalente) na película de forma tubular e para organizar as referidas tiras de zíper (ou um equivalente elemento) transversalmente em relação ao eixo longitudinal do tubo de formação 3 e separados um do outro a uma dada distância. O alimentador adicional usado em ambos os casos pode ser diferente, exigindo a desativação/ativação ou a substituição de um com o outro quando a topologia de pacote a ser gerada é alterada.
[041] Em resumo, a invenção permite rotacionar os módulos de movimento dianteiro 5 em torno do tubo de formação 3, rotacionando em relação ao eixo longitudinal 3.0 do tubo de formação 3, entre uma primeira posição de operação e uma segunda posição de operação. Para gerar a referida rotação, é causada a rotação da segunda estrutura 8 da máquina 100 em relação à primeira estrutura 7.
[042] Ser capaz de rotacionar os módulos de movimento dianteiro 5 permite, por exemplo, modificar a tipologia de embalagem a ser gerada na máquina 100 de uma maneira simples, uma vez que permite alterar diretamente a posição da ferramenta de selagem longitudinal. A invenção facilita assim uma mudança mais simples na tipologia de embalagem a ser gerada na própria máquina 100, obtendo uma máquina de embalagem 100 mais robusta e simplificada, facilitando a controlabilidade operacional minimizando os tempos de inatividade/substituição, etc., e aumentando assim o desempenho da máquina 100.
[043] Durante uma mudança de formato na máquina 100, diferentes operações que podem ser realizadas em ordens diferentes são realizadas com elementos diferentes, e elas são explicadas abaixo através de exemplo.
[044] Módulos de movimento dianteiro 5:
[045] Uma vez que os módulos de movimento dianteiro 5 estão dispostos na posição de operação correspondente, eles são ajustados ao novo tubo de formação 3, se a alteração de formato exigir uma alteração no tubo de formação 3 (um tubo de formação 3 com um diâmetro maior ou menor). Para esse fim, os módulos de movimento dianteiro 5 são movidos linearmente em relação à segunda estrutura 8 em uma direção radial em relação ao tubo de formação 3, de modo a ajustar a distância dos módulos em relação ao tubo de formação 3 e aos referidos módulos são assim ajustados ao novo diâmetro do tubo de formação 3.
[046] Tubo de formação 3:
[047] Uma alteração de formato requer frequentemente uma alteração no tubo de formação 3, uma vez que pode ser necessário um tubo de formação 3 com um diâmetro maior ou menor. Os passos requeridos para mudar um tubo de formação 3 de acordo com o método da invenção são descritos abaixo.
[048] Como discutido, cada uma das duas estruturas 7 e 8 da máquina 100 compreende uma respectiva abertura 7.0 e 8.0 para alojar o tubo de formação 3, que é de preferência em forma de U. Se ambas as aberturas 7.0 e 8.0 não coincidirem verticalmente, a rotação da segunda estrutura 8 em relação à primeira estrutura 7 é causada de modo que ambas as aberturas coincidam e o movimento do tubo de formação 3 através dela é permitido. Além disso, e antes ou depois de alinhar verticalmente as aberturas 7.0 e 8.0, a rotação da ferramenta de selagem longitudinal 4.1 ou 4.2 disposta na máquina 100 em relação à segunda estrutura 8 é causada, de tal modo que não está mais voltada para o tubo de formação 3 e, particularmente, não está mais na trajetória de deslocamento do tubo de formação 3 quando este é movido através das aberturas 7.0 e 8.0. A máquina 100 compreende, preferencialmente, um suporte de ferramenta com um segmento transversal 40.1, como discutido acima, e a rotação do referido segmento transversal 40.1 em relação à referida segunda estrutura 8 (particularmente em relação a um dos braços 40.0 do suporte de ferramenta) provocada. Com as aberturas 7.0 e 8.0 alinhadas verticalmente e com a ferramenta de selagem longitudinal 4.1 ou 4.2 requerida disposta na máquina 100 e assim rotacionada, o tubo de formação 3 movido radialmente através das referidas aberturas 7.0 e 8.0, descarregando-o da máquina 100, e novo tubo de formação 3 é introduzido na máquina 100. Então a rotação da ferramenta de selagem longitudinal 4.1 ou 4.2 na direção oposta é levada a se posicionar de frente para o tubo de formação 3.
[049] Ferramenta de selagem longitudinal:
[050] Uma mudança na tipologia de pacote também requer uma mudança na ferramenta de selagem longitudinal. A ferramenta de selagem longitudinal 4.1 segurando as extremidades longitudinais da película em forma tubular contra o tubo de formação 3 para vedá-los juntos, em uma direção de ação que é substancialmente paralela à direção de ação da ferramenta de selagem transversal e de corte 6, ilustrado como exemplo nas Figuras 2 e 7, é comumente utilizado para gerar embalagens tipo almofada, de tal modo que os módulos de movimento dianteiro 5 estão dispostos na segunda posição de operação. No entanto, a ferramenta de selagem longitudinal 4.2 que mantém as extremidades longitudinais da película tubular em forma de selagem, como mostrado a título de exemplo nas Figuras 1 e 8, é usada para gerar pacotes do tipo Doypack, de modo que os módulos de movimento dianteiro 5 estão dispostos na primeira posição de operação.
[051] Para substituir uma ferramenta de selagem longitudinal, o segmento transversal 40.1 é rotacionado e a referida ferramenta de selagem longitudinal é movida até ser removida do referido segmento transversal 40.1 e substituída pela nova ferramenta de selagem longitudinal.
[052] Durante uma alteração de formato, seja para fazer uma embalagem com a mesma tipologia (mas um diâmetro diferente) ou para gerar uma embalagem com uma tipologia diferente, a ferramenta de selagem longitudinal correspondente 4.1 ou 4.2 rotaciona integralmente com os módulos de movimento dianteiro 5 para serem dispostos em sua posição de operação. Uma vez na referida posição de operação, e com o novo tubo de formação 3 agora instalado na máquina 100, a referida ferramenta de selagem longitudinal 4.1 ou 4.2 é movida linearmente em relação à segunda estrutura 8 em uma direção radial para ajustar a distância do módulo em relação ao tubo de formação 3 e o referido módulo é assim adaptado ao novo diâmetro. Para esse fim, o movimento do suporte de ferramenta da máquina 100 na direção radial é causado, a ferramenta de selagem longitudinal 4.1 ou 4.2, que é presa ao referido suporte de ferramenta, sendo igualmente movida.
[053] Além disso, caso seja necessário, a ferramenta de selagem longitudinal 4.1 ou 4.2 é movida linearmente em relação à segunda estrutura 8 em uma direção que é transversal à direção radial, ao longo do segmento transversal 40.1, para organizá-la de frente para a área requerida do tubo da película (o centro ou inclinando-se para uma extremidade do tubo formador 3 ou o outro). Adicionalmente, caso seja necessária uma alteração na ferramenta de selagem longitudinal 4.1 ou 4.2, prolongando este movimento linear para fora do segmento transversal 40.1, a referida ferramenta de selagem longitudinal 4.1 ou 4.2 é desacoplada do referido segmento transversal 40.1, o que permite o acoplamento de uma nova ferramenta de selagem longitudinal 4.1 ou 4.2 para o novo formato de pacote a ser gerado.

Claims (15)

1. MÁQUINA DE EMBALAGEM VERTICAL PARA GERAR EMBALAGENS DE UMA PELÍCULA, a máquina (100) compreendendo um alimentador da película, um tubo de formação (3) adequado para conferir uma forma tubular a uma película fornecida pelo alimentador e compreendendo um eixo longitudinal (3.0), a máquina (100) configurada para incorporar uma ferramenta de selagem longitudinal (4.1, 4.2) adequada para selar longitudinalmente as extremidades longitudinais da película de turbular e gerar um tubo da película, a máquina (100) compreendendo ainda pelo menos um módulo de movimento dianteiro (5) adequado para a condução vertical do tubo da película, e uma ferramenta de selagem e corte transversal (6) adequada para selar e cortar transversalmente o tubo da película, caracterizada pelo módulo de movimento dianteiro (5) configurado para ser movimentado em torno do tubo de formação (3), rotacionando em relação ao eixo longitudinal (3.0) do tubo de formação (3) e por estar disposto em pelo menos uma primeira posição de operação e segunda posição de operação, de tal modo que permite dispor a ferramenta de selagem longitudinal (4.1, 4.2) necessária em diferentes posições de operação para gerar embalagens com diferentes topologias sem ter que mover a ferramenta de selagem e corte transversal (6).
2. MÁQUINA DE EMBALAGEM VERTICAL, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por compreender uma primeira estrutura (7) à qual o tubo de formação (3) está fixado e uma segunda estrutura (8) à qual o módulo de movimento dianteiro (5) está fixado, sendo a primeira estrutura (7) fixada a uma armação (1) da máquina (100) e a segunda estrutura (8) sendo fixada à primeira estrutura (7) com liberdade de rotação, o referido módulo de movimento dianteiro (5) rotacionando em relação ao eixo longitudinal (3.0) do tubo de formação (3) integralmente com a referida segunda estrutura (8).
3. MÁQUINA DE EMBALAGEM VERTICAL, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada por compreender um suporte guia (9.0) que está disposto na primeira estrutura (7) ou na segunda estrutura (8), de preferência na primeira estrutura (7), e compreendendo pelo menos uma ranhura de condução e pelo menos um elemento guia (9.1) fixado à outra estrutura (7, 8), sendo o elemento guia (9.1) alojado pelo menos parcialmente na ranhura de guia, sendo o elemento guia (9.1) movido ao longo da ranhura de condução durante rotação da segunda estrutura (8) em relação à primeira estrutura (7), o referido elemento guia (9.1), de preferência, compreendendo um rolamento ou corrediça.
4. MÁQUINA DE EMBALAGEM VERTICAL, de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo módulo de movimento dianteiro (5) estar fixado à segunda estrutura (8) com liberdade de movimento linear, sendo o referido módulo de movimento dianteiro (5) adequado para ser deslocado linearmente em relação à referida segunda estrutura (8) para afastar-se e aproximar-se do tubo de formação (3), de preferência por meio de um atuador (8.5) disposto na segunda estrutura (8).
5. MÁQUINA DE EMBALAGEM VERTICAL, de acordo com a reivindicação 3 ou 4, caracterizada por cada uma das estruturas (7.0, 8.0) compreender uma respectiva abertura (7.0, 8.0) para alojar o tubo de formação (3), com uma largura máxima igual ao diâmetro do tubo de formação (3) para permitir o movimento radial do tubo de formação (3) em relação às referidas estruturas (7, 8), para movê-lo de sua posição, sendo a primeira estrutura (7) disposta acima da segunda estrutura (8) e ambas as estruturas (7, 8) sendo configuradas de tal modo que ambas as aberturas (7.0, 8.0) coincidem verticalmente em pelo menos uma das posições de operação do módulo de movimento dianteiro (5), podendo remover radialmente o tubo de formação (3) das estruturas (7, 8) através das referidas aberturas (7.0, 8.0) quando coincidem verticalmente.
6. MÁQUINA DE EMBALAGEM VERTICAL, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo suporte guia (9.0) definir um percurso circular incompleto, compreendendo uma seção aberta que permite a remoção radial do tubo de formação (3) da máquina (100) entre as suas extremidades quando as aberturas (7.0, 8.0) de ambas as estruturas (7, 8) coincidem verticalmente.
7. MÁQUINA DE EMBALAGEM VERTICAL, de acordo com a reivindicação 5 ou 6, caracterizada pelas aberturas (7.0, 8.0), na primeira posição de operação, estão dispostas substancialmente alinhadas uma com a outra e na segunda posição de operação as aberturas (7.0, 8.0) estarem dispostas substancialmente orientadas a 90° em relação uma à outra.
8. MÁQUINA DE EMBALAGEM VERTICAL, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 7, caracterizada pela ferramenta de selagem longitudinal (4.1, 4.2) estar ligada à segunda estrutura (8), rotacionando integralmente com a referida segunda estrutura (8) juntamente com o módulo de movimento dianteiro (5).
9. MÁQUINA DE EMBALAGEM VERTICAL, de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pela ferramenta de selagem longitudinal (4.1, 4.2) estar ligada à segunda estrutura (8) com liberdade de movimento linear e ser adequada para ser deslocada linearmente em relação à referida segunda estrutura (8) afastada e mais próxima do tubo de formação (3) em uma direção radial e por ser linearmente movida em uma direção que é transversal à direção radial.
10. MÁQUINA DE EMBALAGEM VERTICAL, de acordo com a reivindicação 9, caracterizada por um suporte de ferramenta ao qual a ferramenta de selagem longitudinal (4.1, 4.2) está ligada, compreendendo a segunda estrutura (8) dois segmentos laterais virados verticalmente (8.2), entre os quais o tubo de formação (3 ) está disposta, e o suporte de ferramenta sendo preso a ambos os segmentos laterais (8.2) com liberdade de movimento linear, sendo o referido suporte de ferramenta configurado para ser movido em relação aos referidos segmentos laterais (8.2) para causar movimento da ferramenta de selagem longitudinal (4.1, 4.2) para afastar-se e aproximar-se do tubo de formação (3) em uma direção radial.
11. MÁQUINA DE EMBALAGEM VERTICAL, de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo suporte de ferramenta compreender um braço (40.0) para cada segmento lateral (8.2) da segunda estrutura (8), que está fixado ao segmento lateral correspondente (8.2) com liberdade de movimento linear, e um segmento transversal (40.1) que está fixado a ambos os braços (40.0) e estendendo-se entre ambos os braços (40.0), sendo a ferramenta de selagem longitudinal (4.1, 4.2) acoplada ao segmento transversal (40.1) com liberdade de movimento longitudinal ao longo do referido segmento transversal (40.1), sendo o referido movimento longitudinal o movimento transversal no sentido radial.
12. MÁQUINA DE EMBALAGEM VERTICAL, de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pelo segmento transversal (40.1) estar fixado a um dos braços (40.0) com liberdade de rotação, estando o referido segmento transversal (40.1) configurado para rotacionar em relação ao referido braço (40.0).
13. MÁQUINA DE EMBALAGEM VERTICAL, de acordo com a reivindicação 11 ou 12, caracterizada pelo segmento transversal (40.1) estar configurado para suportar uma primeira ferramenta de selagem longitudinal (4.2) na primeira posição de operação do módulo de movimento dianteiro (5) e uma segunda ferramenta de selagem longitudinal (4.1) na segunda posição de operação do módulo de movimento de avanço (5), sendo as referidas ferramentas de selagem longitudinais (4.1, 4.2) adequadas para selar as extremidades longitudinais da película em forma tubular pressionando as referidas extremidades longitudinais em uma direção substancialmente paralela à uma direção de ação da ferramenta de selagem e corte transversal (6), sendo a primeira ferramenta de selagem longitudinal (4.2) configurada para pressionar juntas as extremidades longitudinais da película em forma tubular e a segunda ferramenta de selagem longitudinal (4.1) sendo configurada para pressionar as extremidades longitudinais da película em forma tubular contra o tubo de formação (3).
14. MÁQUINA DE EMBALAGEM VERTICAL, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 13, caracterizada pela primeira estrutura (7) estar ligada à estrutura (1) da máquina (100) com liberdade de rotação, sendo a segunda estrutura (8) configurada para rotacionar integralmente com a referida primeira estrutura (7).
15. MÁQUINA DE EMBALAGEM VERTICAL, de acordo com a reivindicação 14, caracterizada por um alimentador adicional estar configurado para dispor uma faixa contínua de fecho de zíper ou elemento equivalente na película em forma tubular quando o módulo de movimento dianteiro (5) está disposto na primeira posição de operação paralelamente ao eixo longitudinal do tubo de formação (3) e alinhado com a primeira ferramenta de selagem longitudinal (4.2), sendo a referida primeira ferramenta de selagem longitudinal (4.2) adequada para selar a tira contínua de fecho de zíper ou elemento equivalente à película em forma tubular e estando configurada para selar tiras de fecho de zíper ou elemento equivalente na película em forma tubular, e para dispor as referidas tiras de fecho de zíper ou elemento equivalente transversalmente em relação ao eixo longitudinal do tubo de formação (3) e separadas uma da outra por uma certa distância, quando o módulo de movimento dianteiro (5) está disposto na segunda posição de operação.
BR102018013698-4A 2017-07-07 2018-07-04 Máquina de embalagem vertical para gerar embalagens de uma película BR102018013698B1 (pt)

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