BR102017017550A2 - ?máquina agrícola comportando um dispositivo de auxílio à dobragem? - Google Patents

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Abstract

resumo ?máquina agrícola comportando um dispositivo de auxílio à dobragem?. a invenção se refere a uma máquina agrícola que apresenta duas seções (11, 12) articuladas uma em relação à outra, ao menos um furo oblongo (17) realizado em uma destas duas seções. a máquina comporta um dispositivo de ligação (13) dotado de um acionador (15) configurado para realizar a rotação de uma seção em relação à outra e de um limitador de curso (18). o acionador, de eixo longitudinal transversal ao furo oblongo, porta uma haste de rotação que desliza ao longo do comprimento do furo oblongo. o limitador de curso dispõe de um estágio bloqueador no qual ele obstrui o furo oblongo, limitando, desta forma, o deslizamento da haste de rotação no furo oblongo. o limitador de curso pode alcançar o estágio bloqueador a partir de um estágio livre no qual ele tem sua rotação livre em relação ao furo oblongo.

Description

(54) Título: 7MÁQUINA AGRÍCOLA COMPORTANDO UM DISPOSITIVO DE AUXÍLIO À DOBRAGEM?
(51) Int. Cl.: A01B 73/04; A01B 63/114 (52) CPC: A01B 73/04,A01B 63/114 (30) Prioridade Unionista: 19/08/2016 FR 16 57831 (73) Titular(es): KUHN S.A.
(72) Inventor(es): PASCAL ANTONI; LUDOVIC LESIEUR; MICHEL SEEMANN (74) Procurador(es): RONER GUERRA FABRIS (57) Resumo: RESUMO 7MÁQUINA AGRÍCOLA COMPORTANDO UM DISPOSITIVO DE AUXÍLIO À DOBRAGEM?. A invenção se refere a uma máquina agrícola que apresenta duas seções (11,12) articuladas uma em relação à outra, ao menos um furo oblongo (17) realizado em uma destas duas seções. A máquina comporta um dispositivo de ligação (13) dotado de um acionador (15) configurado para realizar a rotação de uma seção em relação à outra e de um limitador de curso (18). O acionador, de eixo longitudinal transversal ao furo oblongo, porta uma haste de rotação que desliza ao longo do comprimento do furo oblongo. O limitador de curso dispõe de um estágio bloqueador no qual ele obstrui o furo oblongo, limitando, desta forma, o deslizamento da haste de rotação no furo oblongo. O limitador de curso pode alcançar o estágio bloqueador a partir de um estágio livre no qual ele tem sua rotação livre em relação ao furo oblongo.
Figure BR102017017550A2_D0001
100
100 / 13 “MÁQUINA AGRÍCOLA COMPORTANDO UM DISPOSITIVO DE AUXÍLIO À DOBRAGEM” [001] A presente invenção diz respeito ao campo técnico geral da maquinaria agrícola e, em especial, às máquinas com chassi dobrável apresentando uma seção central e, pelo menos, uma seção lateral de cada lado da seção central. Esta máquina pode se tratar, por exemplo, de uma barra de plantio, de uma máquina de trabalho do solo, como um cultivador ou uma grade rotativa, ou de uma máquina para o tratamento de forragens, como um apanhador de feno. Ainda, esta máquina pode, de maneira geral, se tratar de uma máquina agrícola com chassi dobrável que necessite copiar o solo nas seções laterais.
[002] Neste tipo de máquinas com uma primeira seção sobre a qual é montada uma segunda seção dobrável por meio de uma articulação, é montado, em uma extremidade da primeira seção, um cilindro que dispõe na extremidade de sua haste retrátil uma haste de rotação transversal. Esta haste com esta rotação é montada de maneira deslizante em um furo oblongo da segunda seção. Quando a segunda seção é dobrada e, portanto, o furo oblongo fica a 90 graus do eixo da haste móvel e o centro de gravidade da seção dobrável ultrapassa o plano vertical que passa pela articulação, a seção dobrável retorna em direção à primeira seção pelo efeito da gravidade. A haste de rotação desliza, então, no furo oblongo e se afasta da extremidade do furo oblongo. Consequentemente, a seção dobrável não mantém a posição desejável para o transporte. Além disso, durante a dobra, no momento no qual o centro de gravidade da segunda seção ultrapassa o plano vertical que passa pela articulação ligando as duas seções, a segunda seção desce por efeito da gravidade. Se a haste de rotação não se encontra na extremidade do furo oblongo conforme prevista, a segunda seção irá continuar a descer até que a haste de rotação chegue ao seu fim de curso e que o cilindro possa reter a seção. Esta queda pode danificar o cilindro, o circuito hidráulico e, até mesmo, o chassi, caso o cilindro ceder em função do peso da segunda seção.
[003] Além disso, de acordo com o peso, a fisionomia e o número de ferramentas, a posição dos centros de gravidade das seções dobráveis pode diferir. Para cada peso e configuração do conjunto de ferramentas corresponde um centro de gravidade diferente e um ângulo ideal do furo oblongo (por exemplo, em relação ao plano horizontal). Ainda, este ângulo do furo oblongo compromete a realização do
Petição 870170059223, de 16/08/2017, pág. 9/26 / 13 movimento de inclinação da seção dobrável de maneira conveniente para todas as configurações de ferramentas previstas.
[004] A invenção tem por objetivo limitar o deslizamento da haste de rotação carregada pelo acionador no furo oblongo quando a haste do acionador se encontrar a 90 graus, utilizando uma estrutura polivalente, simples de ser realizada, fácil de ser montada e econômica. É desejável, além disso, que as seções laterais possam copiar o solo quando estiverem na posição de trabalho.
[005] A invenção envolve, portanto, uma máquina agrícola com duas seções articuladas uma em relação à outra e, ao menos, um furo oblongo realizado em uma das duas seções, a máquina comporta um dispositivo de ligação, apresentando um acionador configurado para produzir a rotação de uma seção em relação à outra e um dispositivo de fim de curso. O acionador apresenta, ainda, uma haste de rotação móvel com um eixo longitudinal transversal ao furo oblongo. Esta haste de rotação móvel é feita para deslizar ao longo da extensão do furo oblongo. A invenção é notável pelo fato do limitador de curso dispor de um estágio bloqueador no qual ele é capaz de obstruir o furo oblongo e, desta forma, limitar o deslizamento da haste de rotação no furo oblongo. O limitador de curso é capaz de atingir o estágio bloqueador a partir de um estágio livre, no qual ele dispõe de rotação móvel em relação ao furo oblongo.
[006] A máquina agrícola apresenta, desta maneira, um dispositivo de limitação de curso da haste de rotação no furo oblongo cuja estrutura é barata de ser produzida e de funcionamento simples, não sendo necessária a intervenção manual do operador.
[007] Além disso, a presença do limitador permite uniformizar a concepção das máquinas, pois na ausência de retorno da haste de rotação no furo oblongo, não há mais a necessidade de conceber máquinas diferentes para diferentes configurações de ferramentas. Ainda, o limitador pode ser aplicado em uma variada gama de inclinações do furo oblongo. O limitador serve, portanto, de órgão de segurança e é universal, pois pode ser usado para diferentes tipos de máquinas agrícolas com uma seção dobrável em relação à outra.
[008] De maneira vantajosa, no estágio livre, o limitador de curso pode ter a sua rotação móvel assegurada em função do próprio peso que ele apresenta durante a rotação de uma das duas seções em relação à outra.
Petição 870170059223, de 16/08/2017, pág. 10/26 / 13 [009] Esta característica permite ligar o movimento do limitador de curso à rotação da seção que se encontra em rotação. Não é necessário o uso de molas. Portanto, o limitador de curso tem concepção e utilização particularmente simples e econômicas.
[010] Preferencialmente, o sentido de rotação do limitador de curso é o contrário daquele da rotação da seção na qual está o furo oblongo.
[011] Esta característica permite um funcionamento automático, progressivo e sem apresentar sobressaltos do limitador de curso, diferentemente de um limitador que eventualmente adotasse o mesmo sentido de rotação que a seção dobrada e que realizasse a sua movimentação de uma só vez quando da passagem do plano vertical pelo seu centro de gravidade.
[012] De maneira vantajosa, o estágio bloqueador é alcançado durante a dobra de uma das duas seções em relação à outra através de um acionador. Ainda, este estágio é alcançado antes da haste retrátil do acionador se encontrar a 90 graus em relação ao eixo longitudinal A1 do furo oblongo.
[013] De maneira vantajosa, o limitador de curso apresenta um bico, um pescoço e uma borda, sendo que o pescoço reforça a ligação entre o bico e a borda. [014] Esta estrutura apresenta um reforço que permite envelopar a haste de rotação na extremidade do furo oblongo durante a dobra ou da ocorrência de sobressaltos eventualmente produzidos pela máquina no trabalho. Desta maneira, é assegurado que o limitador de curso não irá se desengatar durante a utilização corrente.
[015] E m um modo de realização particularmente vantajoso, o limitador de curso é definido pelos comprimentos D1 a D4 em relação a um eixo de rotação em torno do qual o limitador é montado em rotação, D1 corresponde à distância entre o eixo de rotação e a ponta do bico mais afastado do eixo de rotação, em seguida, D2 corresponde à distância entre o eixo de rotação e o ponto do pescoço mais próximo do eixo de rotação, por sua vez, D3 corresponde à distância entre o eixo de rotação e o ponto da borda mais afastado do eixo de rotação, enfim, D4 corresponde à distância máxima entre o eixo de rotação e o ponto mais próximo da haste de rotação quando esta se encontra em sua posição de fim de curso em relação a uma superfície de extremidade do furo oblongo oposto ao eixo de rotação. D3 é maior que D4, esta é maior que D1 e, finalmente, esta última é maior que D2.
Petição 870170059223, de 16/08/2017, pág. 11/26 / 13 [016] Estas distâncias permitem assegurar a correta disposição do limitador de curso em uma posição de bloqueio da haste de rotação: deslocamento relativo da haste de rotação até o pescoço no qual ela está envelopada, contato da borda com a haste de rotação e manutenção da haste de rotação no pescoço durante o trabalho da máquina.
[017] De maneira vantajosa, o limitador de curso apresenta um estágio bloqueador no qual o limitador é imobilizado por um bloqueador na posição atingida no estágio no qual ele obstrui o furo oblongo e limita o deslizamento da haste de rotação no furo oblongo.
[018] Esta estrutura permite dispor de um controle da altura e/ou da profundidade de trabalho, impedindo um dobra intempestiva das seções.
[019] De maneira vantajosa, no estágio bloqueado, o limitador de curso pode ser igualmente um vetor de impulso de uma das seções sobre a outra seção através do acionador, ou seja, o limitador exerce o papel de órgão intermediário e de transferência do impulso.
[020] Isto permite melhorar ainda mais o controle da altura e/ou da profundidade de trabalho.
[021] De maneira vantajosa, no estágio bloqueado, o bloqueador de curso apresenta:
- uma abertura realizada no limitador de curso em relação ao furo oblongo;
- um elemento de fixação suplementar, alojado na abertura e na seção sobre a qual se encontra o furo oblongo como, por exemplo, uma haste fixada através de uma cavilha.
[022] Em um modo de realização particular, uma primeira seção é uma seção central da máquina, enquanto a segunda seção é uma seção lateral dobrável acima da primeira seção.
[023] Outras características e vantagens da invenção sobressaem da seguinte descrição a respeito dos desenhos anexados, dados apenas a título de exemplos não limitativos da invenção. Sobre estes desenhos:
- A figura 1 é uma vista superior da junção entre duas seções de um chassi dobrável de uma máquina agrícola na posição de trabalho;
- A figura 2 é uma vista superior dos elementos da figura 1 em uma posição intermediária, alcançada durante a realização da dobra de uma das seções a partir
Petição 870170059223, de 16/08/2017, pág. 12/26 / 13 de uma posição de trabalho para uma posição de transporte ou durante a dobra realizada a partir de uma posição de transporte;
- A figura 3 é uma vista superior dos elementos da figura 1 na posição de transporte;
- A figura 4 é uma vista superior de um modo de utilização da junção na posição de trabalho; e
- A figura 5 é uma vista detalhada de uma massa visível, por exemplo, na figura 1.
[024] A figura 1 representa a junção entre as duas seções 11 e 12 do chassi dobrável de uma máquina agrícola 10. Aqui, as seções 11 e 12 são geralmente orientadas lateralmente conforme uma direção A transversal a uma direção geral de avanço da máquina 10.
[025] No exemplo representado nas figuras 1 a 4, a máquina 10 é uma barra de plantio. A seção 11 é uma seção central do chassi e a seção 12 é uma seção lateral. A seção 11 continua, então, horizontal em relação ao solo e a seção 12 é dobrável na vertical e, até mesmo, além da vertical em relação à seção 11. Uma junção análoga não representada é prevista por simetria do outro lado da seção central 11 com uma segunda seção lateral.
[026] As seções 11 e 12 comportam cada uma delas uma ou mais vigas 110 ou 120. A disposição das vigas 110 e 120 ilustrada pelas figuras não é limitativa, elas podem ser dispostas em diferentes alturas, ou ainda, umas atrás das outras tomando como referencial uma direção de avanço da máquina, conforme previsto. As vigas 110 ou 120 de uma mesma seção 11 ou 12 podem portar rodas (não representadas aqui) e uma ou mais ferramentas 100 que podem ser, de maneira não limitativa, elementos semeadores, rotores de secagem, relhas de cultivadores ou grades rotativas, porções de rolos de compactação ou outras ferramentas e, eventualmente, vários dispositivos combinados, cuja escolha varia em função do tipo da máquina, a qual pode ser uma semeadora com discos ou dentes, uma plantadeira, uma apanhadora de feno, uma cultivadora, grades rotativas ou qualquer outro tipo de máquina agrícola adequada.
[027] As vigas 110 ou 120 de uma mesma seção 11 ou 12 são, de maneira preferencial, mas não limitativas, fixadas umas às outras por, por exemplo, soldagem, brasagem, montagem por pinos ou qualquer outro meio ou método apropriado, seja de maneira individual seja através da sua combinação.
Petição 870170059223, de 16/08/2017, pág. 13/26 / 13 [028] As seções 11 e 12 são montadas uma sobre a outra por meio de uma articulação 16. Mais precisamente, no exemplo não limitativo representado, a seção 12 comporta um flange 14 ligado à seção 11 através da articulação 16. O flange 14 é, por exemplo, carregado pela viga inferior 120.
[029] Além disso, o flange 14 faz parte de um dispositivo de ligação 13 previsto para a dobra das seções 11 e 12 uma em relação à outra. O flange 14 apresenta, em sua parte superior, duas placas 140 situadas nas extremidades de maneira paralela. Um furo oblongo 17 é realizado em cada placa 140, os furos 17 possuem a mesma orientação e, preferencialmente, as mesmas dimensões. Os furos oblongos 17 são, preferencialmente, furos simples, ou seja, retilíneos, ou ainda, concebidos de maneira que as extremidades de um mesmo furo oblongo 17 estejam diretamente frente a frente uma à outra (figura 1).
[030] O dispositivo de ligação 13 comporta, além disso, um acionador 15, assim como ao menos um limitador de curso 18, chamado de massa no exemplo ilustrado e descrito.
[031] No presente caso, o acionador 15 é um cilindro hidráulico de duplo efeito. O acionador 15 comporta um corpo 19 e uma haste 20 deslizante e retrátil no interior do corpo 19. A extremidade que se situa do lado do corpo do acionado 15 é montada com rotação móvel, através de um eixo ou rótula, sobre um suporte solidário da seção 11. A extremidade que se situa do lado da ponta da haste 20, portanto oposta ao corpo 19, apresenta uma haste transversal 21 chamada de haste de rotação móvel ou simplesmente haste de rotação. A haste de rotação 21 se situa de maneira transversal à haste deslizante 20 e, de preferência, de maneira paralela ao eixo da articulação 16. No exemplo representado, a haste 20 se estende no plano das figuras enquanto a haste de rotação 21 é transversal ao plano das figuras.
[032] A haste de rotação 21 é montada de maneira deslizante ao longo do comprimento dos furos oblongos 17 de maneira a permitir um deslocamento relativo da haste 20 em relação ao flange 14. Ao menos um dos furos oblongos 17 apresenta uma superfície de extremidade 22 que forma um fim de curso para a haste de rotação 21, a superfície 22 estando disposta do lado do acionador 15 em sua posição de trabalho (assim como mostrado nas figuras 1 e 4).
[033] O acionador 15 serve para rebater ou desdobrar a seção dobrável 12.
Durante o funcionamento do acionador 15, a haste de rotação 21 desliza nos furos oblongos 17 até chegar ao fim de curso, entrando em contato com a superfície 22. É
Petição 870170059223, de 16/08/2017, pág. 14/26 / 13 possível a ocorrência de uma leve rotação da haste de rotação 21 durante o deslizamento, pois o acionador 15 é montado em um ponto fixo de sua extremidade oposta. Assim, à medida que a seção 12 é dobrada em torno da articulação 16, a haste 21 rotaciona nos furos oblongos 17. A ligação entre a haste 21 e os furos oblongos 17 pode, portanto, funcionar como um pivô ou uma corrediça. Mais detalhes acerca do funcionamento da máquina 10 serão dados mais adiante no texto.
[034] No presente caso, a massa 18 é uma placa, preferencialmente metálica, por exemplo, realizada em aço ou outro metal ou liga metálica. No exemplo representado, a massa 18 apresenta em seu contorno um bico 24, um pescoço 25 e uma borda 26 (ver detalhamento na figura 5). O perímetro da massa 18 adota um perfil contínuo entre o bico 24, o pescoço 25 e a borda 26. O bico 24 e a borda 26 formam duas saliências deste perfil, enquanto o pescoço 25 forma um reforço entre o bico 24 e a borda 26. Preferencialmente, mas não limitativamente, o bico 24 e o pescoço 25 comportam cada um uma superfície, respectivamente convexa e côncava, de uma porção do cilindro de revolução. O pescoço 25 pode, então, ter uma forma correspondente à haste de rotação 21. A zona de contato tem uma forma mais superficial que linear, o que maximiza a longevidade das peças e a manutenção da haste de rotação 21 no pescoço 25. De maneira alternativa, o pescoço 25 pode apresentar um perfil distinto, sendo, por exemplo, quadrado, retangular ou ainda, apresentando outro formato.
[035] Além disso, uma abertura 27 é realizada na massa 18. A abertura 27 se situa, por exemplo, do lado oposto do bico 24, seguindo uma direção longitudinal da peça. A abertura 27 é, no presente caso, uma abertura passante, com seção circular.
[036] A massa 18 é, no presente caso, montada em rotação em relação à placa 14 por intermédio de uma haste 30. A haste 30 é situada na abertura 27. Além disso, a haste 30 pode ser situada em uma luva fixada em ao menos um furo oblongo 17, ou ainda, situada em um orifício realizado em ao menos uma placa 140. A haste 30 e a abertura 27 se estendem de acordo com um eixo 270 (figuras 2 e 5). O eixo 270 forma um eixo de rotação e a massa 18 pode rotacionar em torno do eixo 270 durante as operações de dobra e de desdobramento da seção 12.
[037] A massa 18 apresenta, ainda, uma saliência 29 que funciona como um contrapeso. A saliência 29 é dimensionada e situada em função da massa que
Petição 870170059223, de 16/08/2017, pág. 15/26 / 13 desejamos adicionar à massa 18 assim como da posição desejada para o centro de gravidade G da massa 18. Quando a massa 18 gira em torno do eixo 270, o centro de gravidade permanece no centro do eixo 270 (figuras 1 e 2), até o momento em que o bico 26 entre em contato com a haste de rotação 21. A massa 18 permite, portanto, um estágio livre, no qual ela pode rotacionar antes de entrar em contato com a haste de rotação 21 e sobre o qual mais detalhes serão dados a seguir. A transição entre os estágios livre e bloqueador é feito, portanto, pela rotação da massa 18 e pela sua entrada em contato com a haste de rotação 21.
[038] A figura 5 ilustra em maiores detalhes a massa 18. A figura 5 mostra também a haste de rotação 21 em sua posição extrema, contra a superfície 22.
[039] Diferentes distâncias, nominalmente as distâncias D1, D2, D3 e D4 auxiliam a dimensionar a massa 18 e, de maneira mais geral, o dispositivo 13. Estas distâncias de D1 a D4 são definidas em relação ao eixo 270 em torno do qual a massa 18 gira.
[040] A primeira distância, D1, é a distância entre o eixo 270 e o ponto do bico 24 mais distanciado do eixo 270. O comprimento D2 é a distância entre o eixo 270 e o ponto do pescoço 25 mais próximo ao eixo 270. Por sua vez, o comprimento D3 é a distância entre o eixo 270 e o ponto da borda 26 mais afastado do eixo 270. Finalmente, o comprimento D4 é a distância máxima entre o eixo 270 e o ponto mais próximo da haste de rotação 21 quando esta se encontra em posição extrema, em contato com a superfície 22.
[041] O comprimento D1 é inferior ao comprimento D4 de modo que o bico possa ultrapassar a haste 21 durante a rotação da massa 18.
[042] O comprimento D3 é superior ao comprimento D4 de modo que a borda 26 não possa ultrapassar a haste 21, inclusive quando a haste 21 estiver em contato com a superfície 22. Preferencialmente, em primeiro lugar, a diferença entre D3 e D4 deve ser superior a um terço do raio da haste 21. Em segundo lugar, esta diferença deve ser superior ao raio da haste 21.
[043] O comprimento D2 é inferior ao comprimento D1 de modo que a haste possa facilmente se alojar e/ou ser mantida no pescoço 25 quando a haste desliza nos furos oblongos 17. Preferencialmente, em primeiro lugar, a diferença entre D2 e D1 deve ser inferior ao raio da haste 21. Em segundo lugar, esta diferença deve ser inferior à metade do raio da haste 21. Uma diferença significativa entre D1 e D2 permite garantir a manutenção da haste 21 no pescoço 25.
Petição 870170059223, de 16/08/2017, pág. 16/26 / 13 [044] De modo geral, é desejável que as dimensões D3, D4, D1 e D3 sejam decrescentes na seguinte ordem: D3 > D4 > D1 > D2.
[045] Um ângulo α é definido entre o eixo longitudinal A1 de um furo oblongo e o eixo longitudinal A2 do acionador 15. Os eixos A1 e A2 são considerados no plano das figuras, que é perpendicular à direção de avanço da máquina 10. O ângulo α é situado do lado do acionador 15 oposto à seção na qual ele é montado em rotação, neste caso, do lado superior (ver figuras 1 a 3). A orientação do eixo longitudinal A1 do furo oblongo 17 é tal que este não forma uma secante com o eixo de articulação 16. Desta maneira, o cilindro 15 dispõe de um braço de alavanca suficiente para a dobra da seção 12.
[046] Na posição de trabalho ilustrada na figura 1, o ângulo α é um ângulo plano (mas não limitativamente). Geralmente, ângulo α pode ser um ângulo obtuso, superior, por exemplo, a 120 graus e, até mesmo, superior a 180 graus. Um ângulo α sensivelmente plano, entre, por exemplo, 160 e 200 graus, e, preferencialmente, entre 170 e 190 graus, deve ser privilegiado para limitar o atrito entre a haste 21 e as bordas dos furos oblongos 17 durante, em um primeiro momento, a cópia do solo e, em um segundo momento, quando o acionador 15 realizar a retração, antes da haste 21 entrar em contato com a superfície 22. Nesta posição, a massa 18 tem a sua rotação móvel em torno da haste 30 e a seção 12 é flutuante. A seção 12 pode assegurar a cópia do solo, ou seja, seguir a evolução do perfil do terreno graças à rotação em um sentido ou outro em torno da articulação 16 à medida que a máquina avança.
[047] Na posição de transporte ilustrada na figura 3, o ângulo α é, preferencialmente, um ângulo agudo, inferior a 80 graus, na medida em que a seção 12 é rebatida para além da vertical e/ou a haste de rotação móvel 21 é retida em uma extremidade do furo oblongo 17 pelo limitador de curso 18, conforme ilustrado na figura 3. Mais precisamente, a seção 12 é dobrada além do plano vertical V, acima da seção central 11. Dito de outra forma, a seção 12 foi dobrada em mais de 90 graus a partir da posição de trabalho ilustrada na figura 1, que é horizontal neste exemplo representado. A borda 26 se encontra, neste caso, em contato com a haste de rotação 21 da extremidade do acionador 15 e o centro de gravidade G da massa não se encontra mais no centro do eixo 270, pois o contato com a haste 21 impede a massa 18 de rotacionar mais longe.
Petição 870170059223, de 16/08/2017, pág. 17/26 / 13 [048] Para dobrar a seção 12 acima da seção 11 a partir da posição de trabalho (figura 1) para a posição de transporte (figura 3) através da posição intermediária ilustrada na figura 2, o acionador 15 deve ser recuado. A haste de rotação 21 desliza nos furos oblongos 17 até entrar em contato com a superfície 22. Em função da retração do acionador 15, a seção 12 se levanta do solo e gira em torno da articulação 16. A partir do levantamento da seção 12, a massa 18 gira em torno da haste 30 em função do seu próprio peso, até que o bico 24 ultrapasse a haste de rotação 21 e que a haste 21 se encontre diante do pescoço 25. Então, a borda entra em contato com a haste de rotação 21 e a massa 18 se encontra mantida contra a haste de rotação 21 em função do seu próprio peso. O acionador 15 continua a sua retração e a seção 12 continua a rotacionar em torno da articulação 16 até ser alcançada a posição de transporte da máquina 10. No exemplo ilustrado de maneira não limitativa, a haste 20 do acionador 15 é inteiramente retraída. De maneira alternativa, ela pode ser retraída apenas de maneira parcial.
[049] Durante toda a dobra, a haste de rotação 21 se mantém na proximidade imediata de uma mesma extremidade e/ou é mantida graças à massa 18 contra uma mesma superfície de extremidade, a saber, a superfície 22. A haste de rotação 21 é igualmente impedida pela massa 18 de retornar à outra extremidade do furo oblongo 17 até a entrada em contato com a seção dobrável 12.
[050] De maneira notável, na ausência do limitador 18, quando o ângulo α atingisse 90 graus, a haste de rotação 21 tenderia a seguir a borda dos furos oblongos 17 do lado do acionador 15, ou seja, ela tenderia a voltar em todos os furos oblongos 17 para percorrer o caminho de menor resistência, enquanto a haste retrátil 20 tenderia a se manter a 90 graus do eixo longitudinal dos furos oblongos 17 ou em outros termos, o esforço sofrido pela haste de rotação 21 tende a permanecer normal na borda dos furos oblongos 17. Além disso, o peso da seção 12 tende a promover a sua queda em direção à seção central 11, o que favoreceria a subida da haste de rotação 21 nos furos oblongos 17.
[051] No entanto, na presença da massa 18, a haste 21 se apoia no pescoço
25, o que a impede de se dirigir facilmente aos furos oblongos 17. A massa 18 se encontra, portanto, no estágio bloqueador no qual ela limita e, preferencialmente, bloqueia (ou seja, limita totalmente) o curso da haste de rotação 21 nos furos oblongos 17 quando o ângulo α ultrapassa o limite de 90 graus durante a dobra. Na
Petição 870170059223, de 16/08/2017, pág. 18/26 / 13 variante de desenvolvimento ilustrada, a massa 18 envelopa a haste de rotação 21 no estágio bloqueador. A massa 18 é mantida neste estágio bloqueador em função do seu próprio peso. É possível notar que a massa 18 entra em contato com a haste de rotação 21 antes do ângulo α atingir ou superar 90 graus. A limitação do curso da haste de rotação 21 nos furos oblongos 17 pode ser parcial caso seja julgado útil uma articulação entre o limitador 18 e a haste 21.
[052] Além disso, a massa 18 permite que a haste de rotação 21 se encontre diretamente contra a superfície de extremidade 22 no início da dobra, o que limita a ocorrência de qualquer latência no lançamento desta etapa. O acionador 15 se encontra em condições de empurrar a seção 12.
[053] O acionador 15 é usado para desdobrar a máquina 10. Como na dobra, a haste de rotação 21 é retida pela massa 18, o que a impede de subir nos furos oblongos 17. Quando o centro de gravidade da seção 12 ultrapassa o plano V, o peso da seção 12 tende a fazê-la descer novamente em direção ao solo. A haste de rotação 21 se encontra em contato com a superfície 22 e retém a seção 12 em sua descida. O ângulo α aumenta para além de 90 graus, então apenas a massa 18 se afasta da haste de rotação 21.
[054] No exemplo representado, o sentido de rotação R2 da massa 18 (em torno da haste 30) é o contrário do sentido de rotação R1 da seção 12 correspondente (em torno da articulação 16). Conforme a figura 2, durante a dobra da seção 12, a seção 12 gira no sentido anti-horário, enquanto a massa 18 gira no sentido horário. Da mesma forma, durante o desdobramento da seção 12, a seção 12 gira no sentido horário, enquanto a massa 18 gira no sentido anti-horário. Fora do estágio de contato da borda 26 com a haste de rotação 21, a rotação R2 da massa 18 apresenta um ângulo igual ao valor absoluto do ângulo de rotação R1 da seção 12. As flechas R1 e R2 foram unicamente representadas em referência ao dobramento para facilitar a leitura.
[055] A massa 18 pode ser, de maneira opcional, provida de um bloqueador na posição 23. Na variante de desenvolvimento representada, este bloqueador de posição apresenta uma segunda abertura 28 e uma haste 31. No presente caso, esta abertura 28 é realizada entre o pescoço 25 e a abertura 27. Na figura 4, a haste 31 é inserida na abertura 28 e nos furos oblongos 17 vizinhos. A haste 31 tem a sua posição retida em função de cavilhas ou algum outro elemento apropriado de fixação (pino, rebite, etc.).
Petição 870170059223, de 16/08/2017, pág. 19/26 / 13 [056] O bloqueador 23 impede a massa 18 de girar em relação à haste 27 e, portanto, à seção 12 sobre a qual ela é montada. O bloqueador 23 mantém, portanto, a massa 18 em uma posição de bloqueio da haste de rotação 21 e a massa 18 realiza a obstrução dos furos oblongos 17. A massa se encontra, então, em um estágio bloqueado no qual um elemento de fixação suplementar 31, distinto da haste 27 e da haste 21, é disposto na massa 18 para imobilizar a sua rotação em relação à seção sobre a qual se encontra o furo oblongo. No presente caso, o elemento de fixação suplementar é a haste 31, elemento que eventualmente é complementado por uma cavilha automática.
[057] A passagem da massa 18 ao estágio bloqueado pode ser feita a partir de um estágio livre, por exemplo, quando a seção 12 se encontra em uma posição de trabalho que permita copiar o solo, conforme na horizontal. Uma manipulação manual da massa 18 é, então, necessária para alinhar o elemento de fixação suplementar 31 com ao menos um dos furos oblongos 17. A passagem ao estágio bloqueado pode também ser feita a partir de um estágio bloqueador, caso no qual a borda 26 já se encontra em contato com a haste de rotação 21. Em todos estes cenários, convém que o acionador 15 esteja suficientemente retraído para que o bico 24 ultrapasse a haste de rotação 21 antes da disposição do elemento de fixação 31. O estágio bloqueador e o estágio bloqueado correspondem a dois estágios que podem ser distintos em função da relação da massa 18 com as peças vizinhas: um primeiro, no qual a massa 18 limita o deslizamento da haste de rotação 21 e um segundo, no qual a massa 18 é imobilizada por um órgão terceiro, entrando em contato com a seção 12.
[058] Assim, é possível, na posição de trabalho, aplicar uma força F1 sobre a massa 18, que resulta na aplicação de uma força F2 para baixo (figura 4). As forças F1 e F2 são representadas sem que seja observada uma escala particular quanto à proporção de uma em relação à outra. A aplicação da força F2 é particularmente vantajosa em certas circunstâncias de trabalho para assegurar uma operação uniforme e de qualidade constante. De maneira geral, a aplicação da força F2 permite evitar o levantamento repentino da seção dobrável. No caso de uma barra de plantio ou de trabalho do solo, isto permitirá, por exemplo, realizar trabalhos com uma maior profundidade e/ou com profundidade constante, conforme o tipo de solo. Isto permita assegurar uma germinação homogênea. No caso de uma barra de corte ou de um triturador lateral, isto permite aplicar uma força superior à gravidade sobre
Petição 870170059223, de 16/08/2017, pág. 20/26 / 13 a força dirigida para cima que opõe os vegetais tratados. Isto permite maximizar o rendimento e/ou harmonizar a altura do corte ou da trituração.
[059] Preferencialmente, ao menos uma segunda massa similar ou idêntica à massa 18 anteriormente descrita é prevista na parte traseira do flange 14. Conforme uma segunda preferência, esta segunda massa deve ser montada na mesma haste 30 que a primeira massa 18.
[060] Em outra variante de desenvolvimento, as seções 11 e 12 são ligadas por ao menos outra articulação. O eixo desta outra articulação se encontra, então, alinhado ao eixo de articulação 16. Esta outra articulação também pode ser assistida por um dispositivo de ligação 13 conforme descrito anteriormente, provido de uma ou mais massas 18.
[061] Alternativamente, o flange 14 comporta uma única placa 140 provida de um furo oblongo 17. A haste 20 do acionador dispõe, em sua extremidade, de uma ponta dupla para oferecer maior estabilidade à haste de rotação 21 em relação ao flange 14 e, portanto, às seções 11 ou 12 do chassi entre elas. Reforços ou sobreespessuras podem ser previstos na placa 140 para assegurar a resistência. [062] O dispositivo de ligação 13 foi descrito em referência à dobra de uma seção lateral 12 sobre uma seção central 11. Convém notar que a invenção cobre também a realização de um dispositivo de ligação 13 aplicável em utilizações mais gerais, como, por exemplo, a dobra sobre ou em relação à outra seção, a qual pode ser tanto fixa quanto igualmente dobrável.
[063] A articulação 16 descrita acima é um eixo paralelo à direção de avanço da máquina 10. Em uma variante de desenvolvimento não ilustrada, o eixo da articulação entre as seções vizinhas ligadas por meio do dispositivo de ligação é transversal à direção de avanço, sendo, por exemplo, perpendicular ou com uma orientação de 0 a 45 graus em relação à direção de avanço.
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Claims (10)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. “MÁQUINA AGRÍCOLA COMPORTANDO UM DISPOSITIVO DE AUXÍLIO À DOBRAGEM” que apresente duas seções (11, 12) articuladas uma à outra, ao menos um furo oblongo (17) realizado em uma das duas seções, um dispositivo de ligação (13) e um acionador (15) configurado para rotacionar uma seção em relação à outra e um limitador de curso (18). Máquina cujo acionador, de eixo longitudinal transversal em relação ao furo oblongo, seja provido de uma haste de rotação móvel (21), desenvolvida para deslizar ao longo do comprimento do furo oblongo, caracterizada pelo limitador de curso dispor de um estágio bloqueador no qual ele obstrui o furo oblongo, limitando, desta forma, o deslizamento da haste de rotação no interior do furo oblongo, o limitador de curso podendo alcançar o estágio bloqueador a partir de um estágio livre no qual ele mantém uma rotação móvel em relação ao furo oblongo.
  2. 2. MÁQUINA AGRÍCOLA conforme a reivindicação anterior, caracterizada por, no estágio livre, o limitador de curso (18) apresentar rotação móvel em função do seu próprio peso durante a translação de uma das duas seções em relação à outra.
  3. 3. MÁQUINA AGRÍCOLA conforme a reivindicação anterior, caracterizada pelo sentido de rotação (R2) do limitador de curso (18) ser inverso ao sentido de rotação (R1) da seção na qual se situa o furo oblongo (17).
  4. 4. MÁQUINA AGRÍCOLA conforme qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo estágio bloqueador ser alcançado ao longo da dobra de uma das seções em relação à outra por meio do acionador, antes que uma haste retrátil (20) do acionador se encontre a 90 graus em relação ao eixo longitudinal A1 do furo oblongo (17).
  5. 5. MÁQUINA AGRÍCOLA conforme qualquer uma das reivindicações anteriores caracterizada pelo o limitador de curso apresentar um bico (24), um pescoço (25) e uma borda (26), o pescoço sendo um reforço realizado entre o bico e a borda.
  6. 6. MÁQUINA AGRÍCOLA conforme a reivindicação anterior, caracterizada pelo limitador de curso ser definido pelas distâncias D1 a D4 em relação ao eixo de rotação (270), em torno qual o limitador (18) é montado em rotação; D1 sendo a distância entre o eixo de rotação é a ponta do bico (24) mais afastada do eixo
    Petição 870170059223, de 16/08/2017, pág. 22/26
    2 / 2 de rotação; D2 sendo a distância entre o eixo de rotação e a ponta do pescoço (25) mais próxima ao eixo de rotação; D3 sendo a distância entre o eixo de rotação e a ponta da borda (26) mais afastada do eixo de rotação; D4 sendo a distância máxima entre o eixo de rotação e o ponto mais próximo à haste de rotação (21) quando esta estiver em sua posição extrema, em contato com uma superfície de extremidade (22) do furo oblongo (17) oposta ao eixo de rotação (270); D3 sendo superior à D4; esta última superior à D1 e, esta última superior ou igual à D2.
  7. 7. MÁQUINA AGRÍCOLA conforme qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo limitador de curso permitir um estágio bloqueado no qual o limitador é imobilizado por um bloqueador na posição alcançada no estágio bloqueador, na qual ele obstrui o furo oblongo e limita o deslizamento da haste de rotação no furo oblongo.
  8. 8. MÁQUINA AGRÍCOLA conforme a reivindicação anterior, caracterizada por, no estágio bloqueado, o limitador de curso ser igualmente um vetor de impulsão de uma das seções sobre a outra graças ao acionador.
  9. 9. MÁQUINA AGRÍCOLA conforme qualquer uma das reivindicações 7 ou 8, caracterizada por, no estágio bloqueado, o bloqueador de curso apresentar:
    - uma abertura no limitador de curso em frente ao furo oblongo;
    - um elemento de fixação suplementar situado na abertura e no furo oblongo.
  10. 10. MÁQUINA AGRÍCOLA conforme qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por uma primeira seção ser uma seção central da máquina e a segunda seção é uma seção lateral dobrável acima da primeira seção.
    Petição 870170059223, de 16/08/2017, pág. 23/26
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