BR112020009900A2

BR112020009900A2 - máquina agrícola dotada de um sistema de segurança simplificado que permite uma ferramenta ou um grupo de ferramentas conectados a um suporte de engate por um braço de apoio para realizar um movimento de segurança

Info

Publication number: BR112020009900A2
Application number: BR112020009900-7A
Authority: BR
Inventors: Sylvain Billard
Original assignee: Kuhn S.A.
Priority date: 2017-11-21
Filing date: 2018-11-20
Publication date: 2020-11-03
Also published as: CA3081754A1; US11632908B2; EP3713391A1; SI3713391T1; AU2018373678A1; RU2020117681A; DK3713391T3; AR113572A1; EP3713391B1; WO2019101732A1; US20200337242A1; JP2021503884A; FR3073704B1; PL3713391T3; FR3073704A1; AU2018373678B2

Abstract

MÁQUINA AGRÍCOLA DOTADA DE UM SISTEMA DE SEGURANÇA SIMPLIFICADO QUE PERMITE UMA FERRAMENTA OU UM GRUPO DE FERRAMENTAS CONECTADOS A UM SUPORTE DE ENGATE POR UM BRAÇO DE APOIO PARA REALIZAR UM MOVIMENTO DE SEGURANÇA. A invenção se refere a uma máquina agrícola (1), que compreende um suporte de engate (2), com pelo menos uma ferramenta ou um grupo de ferramentas (3) que pode ser transferido entre uma posição operacional e outra levantada, com pelo menos um braço de suporte sendo conectado a esse suporte de engate (2) através de duas articulações (L1 e L2) e à ferramenta ou ao grupo de ferramentas (3) em um local de montagem (5), e um dispositivo de segurança (6) para realizar um movimento de segurança sob o efeito de pressão. Tal máquina (1) se caracteriza em que se realiza pelo menos uma primeira fase de movimento de segurança ao redor da primeira articulação (L1) ou ao redor de uma das duas articulações (L1 e L2) e em que o dispositivo de segurança (6) compreende pelo menos um dispositivo de orientação (7) adaptado e pretendido para permitir uma variação na distância entre a outra das duas articulações (L1 e L2) e o local de montagem (5) quando se realiza a rotação para trás ao redor da primeira articulação (L1).

Description

1 / 21 “MÁQUINA AGRÍCOLA DOTADA DE UM SISTEMA DE SEGURANÇA

SIMPLIFICADO QUE PERMITE UMA FERRAMENTA OU UM GRUPO DE FERRAMENTAS CONECTADOS A UM SUPORTE DE ENGATE POR UM BRAÇO DE APOIO PARA REALIZAR UM MOVIMENTO DE SEGURANÇA”

[001] A presente invenção se refere ao campo de máquinas agrícolas sustentadas, rebocadas ou empurradas, particularmente do tipo que desliza em apoio sobre o solo em uso normal, tais como as máquinas de colheita, ceifa ou tratamento de vegetais.

[002] A invenção se refere particularmente a uma máquina agrícola do tipo indicado acima com um sistema de segurança simplificado.

[003] Qualquer que seja sua natureza exata, as máquinas agrícolas referidas pela invenção possuem todas pontos comuns de se deslocar em trabalho normalmente segundo uma direção de avanço determinada e compreendem:  um suporte de engate,  pelo menos uma ferramenta ou um grupo de ferramentas, que apresentam, em posição operacional, uma extensão transversal na direção do avanço e que sai lateralmente com relação ao suporte de engate, com tal ferramenta ou tal grupo de ferramentas podendo ser transferidos ao redor de um eixo de transferência correspondente, de modo alternativo entre a posição operacional, em que fica, pelo menos parcialmente apoiados no solo, e pelo menos uma posição levantada, em que se afastam do solo.

 pelo menos um braço de apoio que é ligado, por um lado, ao suporte de engate, por meio de uma primeira e uma segunda articulações, com esta última se deslocando com relação à primeira, na direção de avanço com relação à primeira articulação, pelo menos na posição operacional e, por outro lado, à ferramenta ou ao

2 / 21 grupo de ferramentas considerados no nível de um local de montagem, deslocado com relação à extremidade do braço oposto à primeira e à segunda articulações, ou situado no nível dessa extremidade.

 um dispositivo de segurança por meio do qual a ferramenta ou o grupo de ferramentas considerados podem realizar um movimento de segurança sob o efeito de uma pressão suficiente exercida nessa ferramenta ou nesse grupo de ferramentas segundo uma direção oposta à direção de avanço, com tal movimento de segurança compreendendo pelo menos uma primeira fase de movimento em que um componente é uma rotação para trás, isso com relação à direção de avanço e com relação ao suporte de engate.

[004] De fato, em seu primeiro uso, essas máquinas podem se chocar com uma pedra, um toco ou um obstáculo análogo proeminente com relação ao solo e ficarem imobilizadas por este. A fim de evitar danos à ferramenta ou ao grupo de ferramentas, ao suporte de engate e/ou ligações entre esses elementos devido a um impacto brutal, o dispositivo de segurança já mencionado faz a ferramenta ou o grupo de ferramentas mudar de direção sabidamente para trás para absorver o choque, compensar o avanço da máquina com relação ao obstáculo e permitir que essa ferramenta ou esse grupo de ferramentas tenham vantagem temporal para superar o obstáculo, ao passar por cima por deslizamento ou após uma mudança de direção ou levantamento.

[005] Numerosas soluções que permitem realizar essa função já são conhecidas.

[006] Nessas máquinas conhecidas, o eixo de transferência já mencionado permite atingir igualmente a posição de transporte e eventuais posições intermediárias, como por exemplo, uma posição de passagem de terraceamento no

3 / 21 caso de uma ceifadora ou uma viradora de feno.

[007] Essas máquinas agrícolas são, por exemplo, conhecidas desde os documentos FR2384431, EP2926643 e EP2614697.

[008] Uma variante construtiva dessas máquinas, em que o eixo de transferência e liberação para trás é um eixo vertical (com a posição de transporte sendo obtida por meio de um recuo para trás, paralelamente à direção de avanço) é conhecida desde o documento EP0679327.

[009] Nas soluções construtivas divulgadas pelos documentos FR2384431, EP2926643 e EP2614697, o eixo de transferência fica deslocado durante a rotação para trás, seja porque é solidária a uma peça adicional giratória com relação a esse suporte de engate, seja porque uma das articulações desse eixo é montada de forma móvel com relação ao suporte de engate.

[010] Entretanto, essas soluções são complexas, volumosas e custosas, por causa da peça adicional necessária ou dos elementos ativos (cilindros hidráulicos) suplementares obrigatórios para tornar a articulação relacionada móvel e assegurar sua manutenção.

[011] A presente invenção tem, como primeiro objeto, propor uma solução mais simples e menos volumosa para realizar o movimento de segurança, no contexto das máquinas já citadas. Um alvo adicional consiste em proporcionar um movimento de segurança gradual, preferencialmente com pelo menos duas fases consecutivas.

[012] Para isso, no caso de uma máquina agrícola considerada acima, a invenção propõe que a primeira e a segunda articulações definam o conjunto do eixo de transferência, com pelo menos a referida primeira fase de movimento de segurança sendo realizada ao redor da primeira ou da segunda articulações e com o

4 / 21 dispositivo de segurança compreendendo pelo menos um dispositivo de orientação capaz e destinado a possibilitar uma variação de uma primeira distância entre a segunda articulação e o local de montagem, quando a rotação para trás se realiza ao redor da primeira articulação, ou uma variação de uma segunda distância entre a primeira articulação e o local de montagem, quando a rotação para trás se realiza ao redor da segunda articulação.

[013] A invenção será mais bem compreendida graças à descrição a seguir, que se refere aos modos de realização preferidos, fornecidos a título de exemplos não limitativos e explicados com relação aos desenhos esquemáticos anexados: as figuras 1A a 1D são, respectivamente, vistas em perspectiva (1A), dianteira (1B), direita (1C) e de baixo (1D) de uma máquina agrícola segundo um primeiro modo de realização da invenção, representada na posição operacional normal, com tal máquina se apresentando sob a forma de uma ceifadora a disco (com nem o trator e nem os equipamentos de aplicação, isolamento, comando, acionamento ou outros acessórios estando representados devido a razões de clareza); as figuras 2A e 2B são, respectivamente, vistas de cima (2A) e direita (2B) da máquina representada nas figuras 1, em sua configuração para a primeira fase do movimento de segurança (deslocamento para trás da barra de ceifa e interrupção da picagem, com relação à configuração das figuras 1); as figuras 3A e 3B são, respectivamente, vistas de cima (3A) e direita (3B) da máquina representada nas figuras 1 e 2, em sua configuração durante a segunda fase do movimento de segurança (barra de ceifa movida para trás e afastada do solo);

5 / 21 a figura 4 é uma vista de frente da máquina representada nas figuras 1 a 3, em sua posição de transporte (barra de ceifa levantada, afastada do solo e aproximada do suporte de engate); a figura 5 é uma representação esquemática, detalhada e em perspectiva de um exemplo construtivo de um dispositivo de orientação que faz parte de uma máquina agrícola de acordo com um primeiro modo de realização da invenção; a figura 6 é uma vista de cima de uma máquina agrícola segundo um outro (terceiro) modo de realização da invenção, representada em posição operacional normal, com essa máquina se apresentando sob a forma de uma ceifadora a disco (com nem o trator e nem os equipamentos de aplicação, isolamento, comando, acionamento ou outros acessórios estando representados devido a razões de clareza); a figura 7 é uma vista de cima de uma máquina agrícola segundo um outro segundo modo de realização da invenção na qualidade de uma variante construtiva daquela representada nas figuras 1 a 4, com tal máquina estando representada na posição operacional normal e sendo apresentada sob a forma de uma ceifadora a disco (com nem o trator e nem os equipamentos de aplicação, isolamento, comando, acionamento ou outros acessórios estando representados devido a razões de clareza); e a figura 8 é uma vista de cima da máquina representada na figura 7, em sua configuração durante a segunda fase do movimento de segurança (barra de ceifa movida para trás e afastada do solo).

[014] As figuras 1 a 8 ilustram, para alguns, apenas parcialmente, uma máquina agrícola 1, do tipo sustentado ou rebocado, que se desloca no trabalho normalmente segundo uma direção de avanço A, que compreende:

6 / 21  um suporte de engate 2;  pelo menos uma ferramenta ou um grupo de ferramentas 3 que apresentam, na posição operacional, uma extensão transversal na direção de avanço A e que sai lateralmente com relação ao suporte de engate 2, com essa ferramenta ou esse grupo de ferramentas 3 podem ser transferidos ao redor de um eixo AT (chamado eixo de transferência), alternativamente entre uma posição operacional (em que ficam pelo menos parcialmente apoiados no solo S) e pelo menos uma posição levantada, em que ficam afastados do solo S;  pelo menos um braço de apoio 4 que é ligado, por um lado, ao suporte de engate 2, por meio de uma primeira articulação L1 e uma segunda articulação L2, com esta última articulação L2 se deslocando com relação à primeira, na direção de avanço A com relação à primeira articulação L1, pelo menos na posição operacional e, por outro lado, à ferramenta ou ao grupo de ferramentas 3 considerados no nível de um local de montagem 5, deslocado com relação à extremidade 4' do braço 4 oposto à primeira articulação L1 e à segunda articulação L2, ou situado no nível dessa extremidade 4'; e  um dispositivo de segurança 6 por meio do qual a ferramenta ou o grupo de ferramentas 3 considerados podem realizar um movimento de segurança sob o efeito de uma pressão P suficiente exercida nessa ferramenta ou nesse grupo de ferramentas 3 segundo uma direção oposta à direção de avanço A, com tal movimento de segurança compreendendo pelo menos uma primeira fase de movimento em que um componente é uma rotação para trás, isso com relação à direção de avanço A e com relação ao suporte de engate 2.

[015] Conforme a invenção, com pelo menos tal primeira fase de movimento de segurança para trás se realizando ao redor da primeira articulação L1

7 / 21 ou da segunda articulação L2 e o dispositivo de segurança 6 compreendendo pelo menos um dispositivo 7 de orientação capaz e destinado a permitir uma variação da primeira distância D entre a segunda articulação L2 e o local de montagem 5, quando a rotação para trás se realiza ao redor da primeira articulação L1 (figuras 1 a 6), ou uma variação da segunda distância D' entre a primeira articulação L1 e o local de montagem 5, quando a rotação para trás se realiza ao redor da segunda articulação L2 (figuras 7 e 8). Por "rotação para trás", entendemos neste documento como sendo a rotação para trás pelo menos da primeira fase do movimento de segurança.

[016] Além disso, o eixo de transferência AT é definido por meio de cooperação mútua da primeira articulação L1 e da segunda articulação L2, ou seja, com essas duas articulações definindo em conjunto tal eixo AT. Nesse caso, ele fica fico com relação ao suporte de engate 2. Preferencialmente, esse eixo de transferência AT fica sensivelmente paralelo ao solo S quando a máquina 1 está engatada.

[017] Assim, a invenção proporciona uma solução simples para a realização do movimento de segurança para trás da ferramenta ou do grupo de ferramentas 3, não necessitando nem de uma peça adicional (o braço de apoio 4 é montado diretamente com o suporte de engate 2), nem de qualquer deslocamento do eixo de transferência AT ou de uma das articulações L1 ou L2 com relação ao suporte de engate 2. A montagem direta do braço de apoio 4 com o suporte de engate 2 é realizada vantajosamente pela primeira articulação L1 e pela segunda articulação L2.

[018] Por montagem direta, entendemos no presente documento como uma ligação sem peça ou elemento intermediário adicional por fora das articulações

8 / 21 L1 e L2, que realizam tal montagem. Promovemos assim uma construção simples e robusta com um número mínimo de peças constitutivas para o conjunto de suporte de engate 2/braço de apoio 4.

[019] De acordo com uma construção preferida, o dispositivo 7 de orientação fica integrado à estrutura do braço de apoio 4 e fica configurado para realizar, durante a rotação para trás, seja um movimento de acionamento resultante em um alongamento da primeira distância D entre a segunda articulação L2 e o local de montagem 5, quando tal rotação acontece ao redor da primeira articulação L1, seja um movimento de recuo que resulta em um encurtamento da segunda distância D' entre a primeira articulação L1 e o local de montagem 5, quando tal rotação acontece ao redor da segunda articulação L2. O primeiro caso (variação de D) está ilustrado pelas figuras 1 a 6 e o segundo caso (variação de D') está ilustrado pelas figuras 7 e 8.

[020] Essas disposições permitem promover uma solução construtiva, que apresenta um espaço mínimo (o dispositivo 7 de orientação é parte integrante do braço 4) e apenas se refere ao braço de apoio 4 (os outros elementos constitutivos da máquina 1 não são impactados em termos de modificações construtivas para realizar o movimento para trás).

[021] Podemos observar que a solução segundo a invenção pode ser aplicada simétrica e indiferentemente segundo qualquer um dos dois casos já mencionados.

[022] Esse é notadamente o caso das ceifadoras cuja ferramenta ou cujo grupo de ferramentas 3 consistem em uma barra de ceifa que comporta discos ou cilindros de ceifas equipados com dispositivos de corte 12, que formam um ângulo com relação ao solo S, chamado de ângulo de picagem, em posição operacional

9 / 21 normal (ver figuras 1C e 2B).

[023] Nesse contexto, sabe-se que o dispositivo 7 de orientação segundo a invenção se beneficia da rotação para trás da ferramenta ou do grupo de ferramentas 3 ao redor da primeira articulação L1 ou da segunda articulação L2 e com relação ao suporte de engate 2, para obrigar a ferramenta ou o grupo de ferramentas 3 a se mover para trás ao redor de um eixo horizontal e transversal na direção de avanço A.

[024] O suporte de engate 2 é destinado a ficar ligado a um trator ou veículo análogo não representado (por exemplo, engate de três pontos).

[025] O local de montagem 5 consiste vantajosamente em uma terceira articulação capaz de transmitir e, depois, uma ferramenta ou um grupo de ferramentas 3 e uma pressão P no braço de apoio 4, proporcionando uma fixação pendular nessa ferramenta ou nesse grupo de ferramentas 3 com relação ao braço de apoio 4.

[026] Em um modo de realização preferido, o local de montagem 5 pode ser uma conexão móvel do eixo AP. Assim, conforme verificado nas figuras anexas, na posição operacional normal, o eixo AP fica preferencial e sensivelmente paralelo na direção de avanço A. Por outro lado, nessa mesma posição, o eixo AP fica sensivelmente horizontal ou paralelo com relação ao plano do solo S. Segundo uma construção preferida, o local de montagem 5 liga o braço 4 à ferramenta ou ao grupo de ferramentas 3 pelo viés de uma biela articulada ao braço 4 ao redor de um eixo AP e articulado à ferramenta e ao grupo de ferramentas 3 ao redor de uma conexão móvel do eixo paralelo ao eixo AP.

[027] Portanto, a primeira distância D pode ser definida como a distância entre a primeira articulação L1 e um ponto à direita que passa para o eixo AT. Com

10 / 21 relação à segunda distância D', pode-se defini-la como a distância entre a segunda articulação L2 e um ponto à direita que passa para o eixo AT.

[028] Com relação à primeira articulação L1 e à segunda articulação L2, estas são configuradas, apresentando graus de liberação suficientes para permitir os diferentes movimentos do braço 4 e sendo do tipo para permitir, por um lado, pelo menos uma rotação limitada ao redor de um eixo sensivelmente paralelo ao plano do solo S e sensivelmente paralelo à direção de avanço A e, por outro lado, pelo menos uma rotação limitada ao redor de um eixo sensivelmente perpendicular ao plano do solo S.

[029] Preferencialmente, cada uma das primeiras articulações L1 e segundas articulações L2 é uma articulação em rótula.

[030] Vantajosamente, o dispositivo de orientação 7 é integrado ao braço de apoio 4 e é configurado para autorizar uma modificação limitada desse braço de apoio 4.

[031] Assim, a deformação orientada do dispositivo 7 de orientação induzida para rotação para trás da ferramenta ou do grupo de ferramentas 3, gerada pela pressão P de um obstáculo e transmitida para o braço de apoio 4 pela articulação 5, causando uma deformação desse braço 4. Essa deformação forçada e dirigida compreende vantajosamente, considerando uma concepção e um arranjo particulares desse dispositivo 7 de orientação, exemplarmente descritos a seguir e ilustrados nas figuras anexas em diversas variantes não limitativas, não apenas uma modificação de uma entre a primeira distância D e a segunda distância D', mais igualmente uma modificação sob a forma de torção com rotação angular ao redor dos eixos que definem essas duas distâncias (eixo L1-5 ou eixo L2-5).

[032] O dispositivo de segurança 6 é capaz de manter o dispositivo 7 de

11 / 21 orientação (portanto, a ferramenta ou o grupo de ferramentas 3) em posição operacional normal.

[033] Na posição operacional normal, nenhum obstáculo (passível de ser encontrado durante o avanço da máquina 1) exerce apenas a pressão P suficiente no braço de apoio 4 ou a ferramenta ou o grupo de ferramentas 3: portanto, o movimento de segurança não ocorre.

[034] Entretanto, na presença de um obstáculo capaz de exercer uma pressão P suficiente, o dispositivo de segurança 6 possibilita um movimento de segurança da ferramenta ou do grupo de ferramentas 3 que pode ser decomposto em pelo menos duas fases consecutivas.

[035] Assim, a primeira fase compreende um componente de rotação com relação ao suporte de encaixe 2 para trás ao redor da primeira articulação L1 ou da segunda articulação. A primeira fase compreende pelo menos um giro ao redor de um eixo vertical que passa para a primeira articulação L ou para a segunda articulação L2. Preferencialmente, essa primeira fase compreende igualmente um giro ao redor de um eixo horizontal ou paralelo ao solo S e transversal à direção de avanço A, passando pela primeira articulação L1 ou pela segunda articulação L2.

Por fim, em certas circunstâncias particulares, a primeira fase do movimento de segurança pode compreender igualmente um componente de giro para cima ao redor do eixo de transferência AT.

[036] A segunda fase do movimento de segurança permitido pelo dispositivo 6 da ferramenta ou do grupo de ferramentas 3 compreende pelo menos um componente de rotação ao redor de um eixo que passa para a primeira articulação L1 ou a segunda articulação L2. Preferencialmente, a segunda fase de movimento de segurança da ferramenta ou do grupo de ferramentas 3 compreende

12 / 21 um componente de giro adicional ao redor de um eixo que passa pela primeira articulação L1 ou pela segunda articulação L2.

[037] Sob as condições de um dispositivo de segurança 6 com um dispositivo 7 de orientação tal como o mencionado anteriormente, o braço de apoio 4 apresenta uma possibilidade de modificação de forma limitada, permitindo as duas fases do movimento de segurança sem comprometer as primeiras funções desse braço 4, a saber, o apoio, a manutenção na posição e o deslocamento entre as diferentes posições operacionais ilustradas da ferramenta ou do grupo de ferramentas 3.

[038] De acordo com uma construção prática vantajosa, igualmente aparente nas figuras anexas, o dispositivo 7 de orientação fica montado e ligado mutuamente entre uma primeira parte constitutiva rígida 9 do braço de apoio 4, ligada ao suporte de engate 2 por meio de uma dentre a primeira articulação L1 ou a segunda articulação L2, e uma segunda parte constitutiva rígida 9' desta última, ligada ao suporte de engate 2 por meio de outra dentre a primeira articulação L1 e a segunda articulação L2, compreendendo o local de montagem 5.

[039] A primeira e a segunda partes constitutivas 9 e 9' formam cada uma delas uma peça estrutural, em peça única ou montada, sensivelmente indeformável (com exceção das deformações sob violência) e, portanto, rígida.

[040] Tal dispositivo 7 de orientação possui a vantagem de não somente permitir uma variação de pelo menos uma das distâncias D ou D', mas igualmente de permitir um movimento da primeira parte constitutiva 9 com relação à segunda parte constitutiva 9'.

[041] Conforme um modo de realização da invenção, como verificado nas figuras 1 a 8, o dispositivo 7 de orientação compreende vantajosamente uma biela

13 / 21 10 ligada a cada uma das duas partes constitutivas 9 e 9' do braço de apoio 4. Cada parte constitutiva 9 e 9' fica ligada à biela 10 por meio de uma conexão móvel 10' e 10", respectivamente, com os eixos dessas duas conexões móveis ficando paralelos entre si. Preferencialmente, o dispositivo 7 de orientação consiste em um mecanismo chamado de mais preciso ou com alavanca articulada. A biela 10 pode ficar ligada direta ou indiretamente a cada uma das partes constitutivas 9 e 9'.

[042] A fim de forçar a ferramenta ou o grupo de ferramentas 3 para a frente, para se mover para cima e para trás, é vantajosamente previsto que os eixos paralelos das duas conexões móveis 10' e 10" ficarão, na posição operacional da ferramenta ou do grupo de ferramentas 3, inclinados com relação à posição vertical no solo S, na direção do suporte de engate 2.

[043] Favoravelmente, o ângulo de inclinação com relação à posição vertical dos eixos de giro das conexões 10' e 10" fica compreendido entre 10 e 40 o, preferencialmente entre cerca de 20 e 30o.

[044] Uma concepção do dispositivo 7 de orientação tal como a mencionada acima, ou seja, com uma biela 10, permite orientar o movimento de segurança graças a um quadrilátero de articulações 2, 9, 10 e 9' integrado ao braço de apoio 4. Nas figuras representadas, esse quadrilátero deformável é constituído respectivamente pelo suporte de engate 2, pela primeira parte constitutiva 9, pela biela 10 e pela segunda parte constitutiva 9'. Assim, esse quadrilátero fica situado vantajosamente no plano que contém as articulações L1 e L2 e o local de montagem 5 e realiza uma orientação em um giro ao redor de L1 ou L2 durante a primeira fase do movimento de segurança. Durante essa rotação, não se deslocam nem o suporte de engate 2 e nem qualquer uma dessas articulações L1 e L2.

[045] Além disso, o dispositivo 7 de orientação já mencionado possui a

14 / 21 vantagem de poder orientar a ferramenta ou o grupo de ferramentas 3 durante um segundo movimento de segurança, que é quando essa ferramenta ou esse grupo de ferramentas 3 ficam em posição de transporte. Esse segundo movimento de segurança é igualmente dirigido para trás com relação à direção de avanço A e ao suporte de engate 2 e é realizado ao redor da primeira articulação L1 e da segunda articulação L2.

[046] Podemos observar que o dispositivo 7 de orientação compreende, além da biela 10 duplamente articulada em giro, também uma segunda haste 10'", rigidamente reunida a uma das partes constitutivas 9 e 9' do braço de apoio 4. Por outro lado, como se verifica nas figuras, os eixos das conexões móveis 10' e 10" ficam orientados perpendicularmente ao eixo AT.

[047] O dispositivo de segurança 6 da máquina 1 pode, além disso, compreender um cilindro hidráulico 14, específico (dedicado) ou não, que proporciona um esforço de resistência, com intensidade predeterminada, e que se opõe à rotação para trás do braço de apoio 4 e da ferramenta ou do grupo de ferramentas 3. Assim, esse cilindro hidráulico 14 pode, igualmente, se opor a um deslocamento com relação às partes constitutivas 9 e 9'. Na posição normal do dispositivo 7 de orientação (posição operacional normal da ferramenta ou do grupo de ferramentas 3), o cilindro hidráulico 14 exerce, dessa forma, um esforço que mantém a primeira distância D em seu valor mínimo e/ou a segunda distância D' em seu valor máximo.

[048] Preferencialmente, esse cilindro hidráulico 14 fica ligado a um acumulador de pressão, com tal acumulador 11, hidráulico ou oleopneumático, formando um conjunto com um acumulador de energia 11'. Entretanto, esse acumulador de energia 11' pode ser igualmente operado por uma mola.

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[049] Com tal cilindro hidráulico 14 ou acumulador de energia 11, que providencia um esforço de resistência, com intensidade predeterminada e que se opõe à rotação para trás do braço de apoio 4 e da ferramenta ou do grupo de ferramentas 3, pode ser um dispositivo dedicado especificamente a essa função ou, quando é constituído por um dispositivo existente, a uma função adicional a ele confiada, devido a um arranjo particular e/ou uma constituição particular (ver, a título de exemplo, a descrição a seguir referente ao meio de levantamento 8 e às figuras 1 a 4, 7 e 8).

[050] De modo particularmente preferido, o braço de apoio 4 possui uma estrutura tubular sensivelmente em forma de A, com uma haste dianteira 13 e uma haste traseira 13' ligadas rigidamente entre si, com as extremidades livres dessas hastes 13 e 13' ficando ligadas ao suporte de engate 2, respectivamente pela primeira articulação L1 e pela segunda articulação L2, e ainda com essas hastes 13 e 13' sendo montadas no nível do topo do A, que compreende vantajosamente o local de montagem 5.

[051] A barra 13" ou um análogo que liga as duas hastes 13 e 13' se conectam a essas hastes 13 e 13' que compõem o dispositivo 7, no nível de sua parte conectada ao topo do A e não no nível de sua parte ligada ao suporte de engate 2.

[052] Essa forma do braço de apoio 4 possui a vantagem de manter a ferramenta ou o grupo de ferramentas 3 de maneira totalmente sólida e estável, permitindo a rotação para trás do movimento de segurança.

[053] Mais precisamente, a estrutura em A fica vantajosamente pelo menos ligeiramente assimétrica com relação à haste traseira 13', de forma sensivelmente perpendicular ao eixo de transferência AT, e à haste dianteira 13, que

16 / 21 fica inclinada para trás com relação a esse eixo. Assim, os eixos dessas hastes 13 e 13' formam, junto com o eixo de transferência AT, um triângulo retângulo (projeção em um plano que contém as articulações L1, L2 e 5).

[054] Nesse caso, o dispositivo 7 de orientação fica integrado em uma das duas hastes 13 e 13' do braço de apoio 4, como mostram as figuras 1 a 8 anexas.

[055] Conforme uma característica possível da invenção, como mostram mais particularmente as figuras 1A a 1C, D, 2C, 2D, 3A, 4A, 4B e 5B, o dispositivo 7 de orientação fica integrado em uma parte de uma das hastes 13 ou 13', que ficam inclinadas com relação a um plano definido pelas duas extremidades livres e pelo topo da estrutura em A formada pelo braço de apoio 4. Dessa forma, o movimento de segurança pode compreender uma guinada para trás da parte dianteira da ferramenta ou do grupo de ferramentas 3, forçando essa parte a ficar afastada do solo S (por exemplo, interrupção da picagem) e assim facilitando vantajosamente toda a passagem de um obstáculo e minimizando os potenciais danos devidos a esse obstáculo.

[056] Para isso, o braço de apoio 4 pode ter vantajosamente uma forma curvada, com cada haste 13 e 13' sendo constituída por duas partes contíguas que formam um ângulo obtuso entre si.

[057] A fim de manter a primeira distância D em seu alongamento mínimo ou a segunda distância D' em seu alongamento máximo, notadamente quando a ferramenta ou o grupo de ferramentas 3 fica em uma posição de passagem de terraceamento, pode-se prever vantajosamente um segundo acumulador de energia 16 ligado, por um lado, à primeira parte constitutiva 9, preferencialmente de modo direto, e, por outro lado, à segunda parte constitutiva 9', preferencialmente de modo direito, de maneira a poder exercer uma atração entre essas duas partes

17 / 21 constitutivas 9 e 9'. Preferencialmente, o segundo acumulador de energia é uma mola de tração.

[058] Em uma variante alternativa ou adicionalmente, pode-se igualmente prever que uma mola de tração 16 ligada à primeira parte constitutiva 9 e à segunda parte constitutiva 9' do braço de apoio 4 forneça, dessa forma, uma demanda elástica que se oponha ao espaçamento mútuo dessas partes 9 e 9' e a um acionamento do dispositivo 7 de orientação.

[059] As Figuras 1 a 6 ilustram um primeiro modo de realização em que o dispositivo 7 de orientação fica integrado na haste dianteira 13 do braço de apoio 4.

Na posição operacional normal (figuras 1), esse dispositivo 7 de orientação fica em configuração recuada e se expande durante o movimento de segurança para trás (figuras 2 e 3). Nesse primeiro modo de realização, pelo menos a primeira fase do movimento de segurança é realizada ao redor da primeira articulação L1. Nesse modo de realização, na posição operacional da ferramenta ou do grupo de ferramentas 3, a distância D varia entre, por um lado, um valor mínimo correspondente à posição operacional normal da ferramenta ou do grupo de ferramentas 3 (ausência de pressão P suficiente) e, por outro lado, um valor máximo atingido durante a segunda fase do movimento de segurança.

[060] As figuras 7 e 8 ilustram um segundo modo de realização em que o dispositivo 7 de orientação fica integrado na haste traseira 13' do braço de apoio 4.

Na posição operacional normal (figura 7), esse dispositivo 7 de orientação fica em configuração recuada e se expande durante o movimento de segurança para trás (figura 8). Nesse segundo modo de realização, pelo menos a primeira fase do movimento de segurança é realizada ao redor da segunda articulação L2. Nesse modo de realização, na posição operacional da ferramenta ou do grupo de

18 / 21 ferramentas 3, a distância D' varia entre, por um lado, um valor máximo correspondente à posição operacional normal da ferramenta ou do grupo de ferramentas 3 (ausência de pressão P suficiente) e, por outro lado, um valor mínimo atingido durante a segunda fase do movimento de segurança.

[061] Quando o obstáculo apenas pode ser superado ou transposto no contexto do movimento de segurança para trás (primeira fase), pode-se considerar, de modo conhecido, levantar a ferramenta ou o grupo de ferramentas 3 à distância do solo S para passar por sobre esse obstáculo.

[062] Assim, de acordo com uma característica adicional da invenção, conforme as figuras 1 a 4 e 6, o dispositivo de segurança 6 pode compreender igualmente um meio de levantamento 8, conhecido e disposto para exercer uma força orientada para cima (com relação ao plano do solo) e para permitir o afastamento automático e progressivo da ferramenta ou do grupo de ferramentas 3 a partir do solo S, em uma segunda fase do movimento de segurança consecutivo ao fim da primeira fase, em caso de persistência de uma pressão P suficiente (figuras 3 e 8). Como já foi indicado anteriormente, entendemos a pressão P suficiente como sendo a pressão P que ultrapassa um valor limítrofe. Essa pressão P pode ser exercida por um obstáculo na ferramenta ou no grupo de ferramentas 3 ou no braço de apoio 4, quando estes colidem com tal obstáculo durante o avanço da máquina 1.

[063] Vantajosamente, o meio de levantamento 8 consiste em um tirante ligado, por um lado, ao suporte de engate 2, no nível de um primeiro ponto de ligação 8', preferencialmente uma articulação situada acima e adiante com relação à primeira articulação L1 e atrás com relação à segunda articulação L2 e, por outro lado, ao braço de apoio 4 no nível de um segundo ponto de ligação 8", preferencialmente uma articulação, situada entre a primeira articulação L1 e a

19 / 21 segunda articulação L2 e o local de montagem 5, preferencialmente o mais próximo deste último.

[064] Conforme um terceiro mês de realização, representado na figura 6, o meio de levantamento 8 pode ser um tirante tal como um cabo, uma correia ou um meio de ligação análogo frouxo, relaxado ou inativo em posição operacional normal, assim como durante a primeira fase do movimento de segurança, e capaz de transmitir um esforço de tração entre o braço de apoio 4 e o suporte de engate 2 desde o início da segunda fase desse movimento, durante a qual fica tenso e ativo e visa a afastar a ferramenta ou o grupo de ferramentas 3 a partir do solo S.

[065] Além disso, pode estar previsto que o meio de levantamento 8 fique associado a um cilindro hidráulico adicional, por exemplo, o cilindro hidráulico 14 ou o acumulador de energia 11, montado em paralelo, eventualmente em duplo efeito, com tal cilindro hidráulico providenciando um esforço de resistência com relação à rotação para trás do braço de apoio 4 e da ferramenta ou do grupo de ferramentas 3 durante a primeira fase do movimento de segurança e se tornando eventualmente capaz de deslocar tal ferramenta ou grupo de ferramentas 3 pelo menos para uma posição afastada do solo.

[066] Conforme um dentre o primeiro ou o segundo modos de realização, o meio de levantamento 8 compreende realmente o correspondente a esse cilindro hidráulico 14 ou a esse acumulador de energia 11 e compreende um estado limite de alongamento, preferencialmente no fim do curso (figuras 1 a 4, 7 e 8).

[067] Quando se concebeu a máquina 1, a construção do braço de apoio 4 e a escolha do meio de levantamento 8, além da regulagem de seu curso (fim do curso = estado limite) ou de seu comprimento, determinaram as circunstâncias que definem o início da segunda fase do movimento de segurança. Na prática, os

20 / 21 inventores constataram que um ângulo de inclinação (giro ao redor da articulação L1) de cerca de 5 a 20o (por exemplo, 10o) para trás com relação a um plano perpendicular à direção de avanço A, ou à sua posição operacional normal, da ferramenta ou do grupo de ferramentas 3 constituía um bom compromisso para a escolha do fim da primeira fase e o início da segunda fase do movimento de segurança.

[068] No contexto desses primeiro e segundo modos de realização, o cilindro hidráulico 14 ou o acumulador de energia 11' podem servir igualmente para a atenuação e/ou a passagem do terraceamento, particularmente quando a ferramenta ou o grupo de ferramentas 3 são um meio de ceifa, por exemplo, uma barra de ceifa a disco ou com cilindros rotativos. Nesse caso, os pontos de ligação 8' e 8" são preferencialmente articulações em rótula ou, pelo menos, uma articulação em rótula 8' e uma articulação em pivô 8".

[069] Finalmente, o cilindro hidráulico 14 ou o acumulador de energia 11' podem ficar associados coaxialmente e reunidos com um cilindro hidráulico de levantamento 15 para formar o meio de levantamento 8. O cilindro hidráulico de levantamento 15 possibilita transferir a ferramenta ou o grupo de ferramentas 3 entre uma posição de transporte (figura 4) e a posição operacional e inversamente. Na posição de transporte, a ferramenta ou o grupo de ferramentas 3, por exemplo, uma barra de ceifa, fica levantado, afastado do solo e aproximado do suporte de engate

2.

[070] No contexto de uma máquina agrícola 1 do tipo alvejado no presente documento, descrevem-se diferentes variantes de realização do meio de levantamento 8, mais precisamente no requerimento de patente francesa depositado hoje em nome do requerente e que apresenta uma máquina agrícola com um

21 / 21 sistema de segurança com cinemática de acionamento aprimorada e cujo conteúdo se encontra integrado ao presente documento para referência, particularmente no que se refere às variantes de realização do meio 8.

[071] Preferencialmente, a ferramenta ou o grupo de ferramentas 3 é um meio de ceifa, por exemplo, uma barra de ceifa a disco ou cilindros rotativos equipados com dispositivos de corte 12.

[072] Evidentemente, a invenção não fica limitada aos modos de execução descritos e representados nos designs anexos. Modificações permanecem possíveis, notadamente do ponto de vista da constituição dos diversos elementos ou por meio de substituição por equivalentes técnicos, sem sair, portanto, do campo de proteção da invenção.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. UMA MÁQUINA AGRÍCOLA (1), do tipo suportada ou rebocada, que é operada normalmente segundo uma direção de avanço (A) e compreende: - um suporte de engate (2); - pelo menos uma ferramenta ou um grupo de ferramentas (3) que apresentam, na posição operacional, uma extensão transversal na direção de avanço (A) e que sai lateralmente com relação ao suporte de engate (2), com tal ferramenta ou grupo de ferramentas (3) podendo ser transferido ao redor de um eixo de transferência (AT) alternativamente entre a posição operacional (em que fica pelo menos parcialmente em apoio no solo (S)) e pelo menos uma posição levantada (em que fica afastada do solo (S)); - pelo menos um braço de apoio (4) que é ligado, por um lado, ao suporte de engate (2), por meio de uma primeira articulação (L1) e uma segunda articulação (L2), com essa segunda articulação (L2) sendo deslocada para a frente, na direção de avanço (A), com relação à primeira articulação (L1), pelo menos na posição operacional, e, por outro lado, à ferramenta ou ao grupo de ferramentas (3) considerados no nível de um local de montagem (5), deslocado para a extremidade (4') do braço (4) em oposição à primeira articulação (L1) ou à segunda articulação (L2) ou situado no nível dessa extremidade (4'); - um dispositivo de segurança (6) por meio do qual a ferramenta ou o grupo de ferramentas (3) considerados para realizar um movimento de segurança sob o efeito de uma pressão (P) suficiente exercida nessa ferramenta ou nesse grupo de ferramentas (3), segundo uma direção oposta à direção de avanço (A), com esse movimento de segurança compreendendo pelo menos uma primeira fase de movimento, cujo componente é uma rotação para trás, com relação à direção de avanço (A) e com relação ao suporte de engate (2); cuja máquina (1) sendo caracterizada por: a primeira articulação (L1) e a segunda articulação (L2) definirem o conjunto do eixo de transferência (AT); pelo menos tal primeira fase de movimento de segurança ser realizada ao redor da primeira articulação (L1) ou ao redor da segunda articulação (L2); e o dispositivo de segurança (6) compreender pelo menos um dispositivo (7) de orientação, capaz e destinado a permitir uma variação de uma primeira distância (D) entre a segunda articulação (L2) e o local de montagem (5), quando a rotação para trás é realizada ao redor da primeira articulação (L1), ou uma variação de uma segunda distância (D') entre a primeira articulação (L1) e o local de montagem (5), quando a rotação para trás é realizada ao redor da segunda articulação (L2).

2. A MÁQUINA AGRÍCOLA de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo braço de apoio (4) ficar montado diretamente com o suporte de engate (2) para a primeira articulação (L1) e a segunda articulação (L2).

3. A MÁQUINA AGRÍCOLA de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 e 2, caracterizada por cada uma dentre a primeira articulação (L1) e a segunda articulação (L2) ser configurada para permitir, por um lado, pelo menos uma rotação limitada ao redor de um eixo sensivelmente paralelo ao plano do solo (S) e sensivelmente paralelo à direção de avanço (A), e, por outro lado, pelo menos uma rotação limitada ao redor de um eixo sensivelmente particular ao plano do solo (S).

4. A MÁQUINA AGRÍCOLA de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 e 3, caracterizada pelo dispositivo de orientação (7) ficar integrado ao braço de apoio (4) e fica configurado para permitir uma modificação de forma limitada desse braço de apoio (4).

5. A MÁQUINA AGRÍCOLA de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo dispositivo (7) de orientação ficar integrado à estrutura do braço de apoio (4) e fica configurada para realizar, durante a rotação para trás, seja um movimento de deslocamento que resulta em um alongamento da primeira distância (D) entre a segunda articulação (L2) e o local de montagem (5) (quando tal rotação é realizada ao redor da primeira articulação (L1)), seja um movimento de recuo, que resulta em um encurtamento da segunda distância (D') entre a primeira articulação (L1) e o local de montagem (5) (quando tal rotação é realizada ao redor da segunda articulação (L2)).

6. A MÁQUINA AGRÍCOLA de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo dispositivo (7) de orientação ser conhecido e disposto para realizada (sob o efeito da pressão (P) de um obstáculo), uma deformação forçada e dirigida do braço de apoio (4), que compreende, por um lado, uma modificação de uma dentre a primeira distância (D) e a segunda distância (D'), e, por outro lado, uma modificação sob a forma de torção com rotação angular dos eixos que definem essas duas distâncias.

7. A MÁQUINA AGRÍCOLA de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo dispositivo (7) de orientação ficar montado e ligado mutuamente entre uma primeira parte constitutiva rígida (9) do braço de apoio (4), ligado ao suporte de engate (2) por meio de uma dentre a primeira articulação (L1) e a segunda articulação (L2), e uma segunda parte constitutiva rígida (9') desse dispositivo, ligada ao suporte de engate (2) por meio do outro elemento entre a primeira articulação (L1) e a segunda articulação (L2), compreendendo o local de montagem (5).

8. A MÁQUINA AGRÍCOLA de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo dispositivo (7) de orientação compreender vantajosamente uma biela (10) ligada a qualquer uma de duas partes constitutivas (9 e 9') do braço de apoio (4) por meio de uma conexão móvel (10' e 10") respectiva, e com os eixos dessas duas conexões móveis (10' e 10") ficando paralelos entre si.

9. A MÁQUINA AGRÍCOLA de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelos eixos paralelos das duas conexões móveis (10' e 10") ficarem (na posição operacional da ferramenta ou do grupo de ferramentas (3)) inclinados com relação ao plano vertical ao solo (S), na direção do suporte de engate (2).

10. A MÁQUINA AGRÍCOLA de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo ângulo de inclinação com relação ao plano vertical dos eixos de giro das ligações (10' e 10") ficar compreendido entre 10 e 40o, preferencialmente entre cerca de 20 e 30o.

11. A MÁQUINA AGRÍCOLA de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizada pelo braço de apoio (4) apresentar uma estrutura tubular em forma de A, com uma haste dianteira (13) e uma haste traseira (13') ligadas rigidamente entre si, com as extremidades dessas hastes (13 e 13') ficando ligadas ao suporte de engate (2) respectivamente por meio da primeira articulação (L1) e da segunda articulação (L2) e com tais hastes (13 e 13') ficando montadas no nível do topo do A, o qual inclui vantajosamente o local de montagem (5) e no qual o dispositivo (7) de orientação fica integrado em uma das duas hastes (13 e 13') do braço de apoio (4).

12. A MÁQUINA AGRÍCOLA de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizada por incluir um cilindro hidráulico (14 e 15) que providencia um esforço de resistência com intensidade predeterminada, que se opõe à rotação para trás do braço de apoio (4) e da ferramenta ou do grupo de ferramentas (3).

13. A MÁQUINA AGRÍCOLA de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizada pelo dispositivo de segurança (6) compreender igualmente um meio de levantamento (8) conhecido e disposto para exercer uma força dirigida para cima, que permite afastar automática e progressivamente a ferramenta ou o grupo de ferramentas (3) do solo (S), em uma segunda fase do movimento de segurança consecutiva ao fim da primeira fase, no caso de persistência de uma pressão (P) suficiente.

14. A MÁQUINA AGRÍCOLA de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizada pela ferramenta ou o grupo de ferramentas (3) constituírem um meio de ceifa (por exemplo, uma barra de ceifa a disco ou cilindros rotativos equipados com dispositivos de corte (12)).