BR102017008631B1 - Transporte de refugos e método para medir um volume de refugos passando através de um transporte de refugos - Google Patents

Transporte de refugos e método para medir um volume de refugos passando através de um transporte de refugos Download PDF

Info

Publication number
BR102017008631B1
BR102017008631B1 BR102017008631-3A BR102017008631A BR102017008631B1 BR 102017008631 B1 BR102017008631 B1 BR 102017008631B1 BR 102017008631 A BR102017008631 A BR 102017008631A BR 102017008631 B1 BR102017008631 B1 BR 102017008631B1
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
refuse
sensor
conveyor
back plate
rotating element
Prior art date
Application number
BR102017008631-3A
Other languages
English (en)
Other versions
BR102017008631A2 (pt
Inventor
Arno Leenknegt
Dré Waltherus Joachim Jongmans
Glenn Aesaert
Richard P. Strosser
Jeffrey D. Thomas
Curtis F. Hillen
Original Assignee
Cnh Industrial America Llc
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Cnh Industrial America Llc filed Critical Cnh Industrial America Llc
Publication of BR102017008631A2 publication Critical patent/BR102017008631A2/pt
Publication of BR102017008631B1 publication Critical patent/BR102017008631B1/pt

Links

Images

Classifications

    • AHUMAN NECESSITIES
    • A01AGRICULTURE; FORESTRY; ANIMAL HUSBANDRY; HUNTING; TRAPPING; FISHING
    • A01DHARVESTING; MOWING
    • A01D41/00Combines, i.e. harvesters or mowers combined with threshing devices
    • A01D41/12Details of combines
    • A01D41/127Control or measuring arrangements specially adapted for combines
    • A01D41/1271Control or measuring arrangements specially adapted for combines for measuring crop flow
    • A01D41/1272Control or measuring arrangements specially adapted for combines for measuring crop flow for measuring grain flow
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A01AGRICULTURE; FORESTRY; ANIMAL HUSBANDRY; HUNTING; TRAPPING; FISHING
    • A01DHARVESTING; MOWING
    • A01D41/00Combines, i.e. harvesters or mowers combined with threshing devices
    • A01D41/12Details of combines
    • A01D41/127Control or measuring arrangements specially adapted for combines
    • A01D41/1271Control or measuring arrangements specially adapted for combines for measuring crop flow
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A01AGRICULTURE; FORESTRY; ANIMAL HUSBANDRY; HUNTING; TRAPPING; FISHING
    • A01FPROCESSING OF HARVESTED PRODUCE; HAY OR STRAW PRESSES; DEVICES FOR STORING AGRICULTURAL OR HORTICULTURAL PRODUCE
    • A01F12/00Parts or details of threshing apparatus
    • A01F12/44Grain cleaners; Grain separators
    • A01F12/444Fanning means
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A01AGRICULTURE; FORESTRY; ANIMAL HUSBANDRY; HUNTING; TRAPPING; FISHING
    • A01FPROCESSING OF HARVESTED PRODUCE; HAY OR STRAW PRESSES; DEVICES FOR STORING AGRICULTURAL OR HORTICULTURAL PRODUCE
    • A01F12/00Parts or details of threshing apparatus
    • A01F12/44Grain cleaners; Grain separators
    • A01F12/446Sieving means
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A01AGRICULTURE; FORESTRY; ANIMAL HUSBANDRY; HUNTING; TRAPPING; FISHING
    • A01FPROCESSING OF HARVESTED PRODUCE; HAY OR STRAW PRESSES; DEVICES FOR STORING AGRICULTURAL OR HORTICULTURAL PRODUCE
    • A01F12/00Parts or details of threshing apparatus
    • A01F12/52Arrangements for returning unthreshed grain to the threshing device
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A01AGRICULTURE; FORESTRY; ANIMAL HUSBANDRY; HUNTING; TRAPPING; FISHING
    • A01FPROCESSING OF HARVESTED PRODUCE; HAY OR STRAW PRESSES; DEVICES FOR STORING AGRICULTURAL OR HORTICULTURAL PRODUCE
    • A01F7/00Threshing apparatus
    • A01F7/02Threshing apparatus with rotating tools
    • A01F7/06Threshing apparatus with rotating tools with axles in line with the feeding direction ; Axial threshing machines

Landscapes

  • Life Sciences & Earth Sciences (AREA)
  • Environmental Sciences (AREA)
  • Threshing Machine Elements (AREA)

Abstract

RESUMO "SENSOR ÓTICO DE REFUGOS EM ALOJAMENTO DE VARREDURA TRIPLA DE REFUGOS". A presente invenção refere-se a um transporte de refugos incluindo um alo-jamento tendo uma placa frontal, uma placa traseira e uma parede, e sendo adapta-do para reciclar refugos através de um sistema de limpeza de uma combinada usando pelo menos uma hélice. A parede do alojamento descreve um arco perto das pás da hélice sobre um segmento de um círculo descrito pela circunferência da hélice. A parede ainda continua em uma tangente distante do círculo em um ponto de tangência. Um sensor é posicionado próximo do ponto de tangência e sente se o espaço entre a placa frontal e a placa traseira diretamente adjacente ao sensor está obscurecido pelos refugos, à medida que a hélice gira. Um controlador ou um sis-tema de controle conectado no sensor calcula uma quantidade ou uma porcenta-gem de tempo que o espaço entre a placa frontal e a placa traseira diretamente ad-jacente ao sensor fica obscurecido por refugos, à medida que a hélice gira.

Description

FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO 1. CAMPO DA INVENÇÃO
[001] A presente invenção refere-se a colheitadeiras agrícolas e, mais parti-cularmente, a sensores de refugos no transporte dos refugos de uma combinada.
2. DESCRIÇÃO DA TÉCNICA RELACIONADA
[002] Uma colheitadeira agrícola conhecida como uma “combinada” é histo-ricamente chamada assim porque ela combina múltiplas funções de colheita com uma única unidade de colheita, tais como colheita, debulha, separação e limpeza. Uma combinada inclui um coletor que remove a safra do campo e um alojamento alimentador que transporta a matéria da safra para dentro de um rotor da debulha. O rotor da debulha gira dentro de um alojamento perfurado, que pode ser na forma de côncavos ajustáveis e executa uma operação de debulha na safra para remover o grão. Depois que o grão é debulhado, ele cai através das perfurações nos côncavos em um recipiente de grãos. Do recipiente de grãos, o grão é limpo usando um siste-ma de limpeza e é depois transportado para um tanque de grãos a bordo da combi-nada. Um ventilador de limpeza sopra o ar através das peneiras para descarregar a debulha e outros detritos em direção à traseira da combinada. O material de safra sem grão, tal como palha, da seção de debulha prossegue através de um sistema de manipulação de resíduo, que pode utilizar um cortador de palha para processar o material sem grão e direcioná-lo para fora da traseira da combinada. Quando o tan-que de grãos fica cheio, a combinada é posicionada adjacente a um veículo para dentro do qual o grão deve ser descarregado, tal como um semirreboque, caixa de gravidade, caminhão reto ou semelhante e um sistema de descarga na combinada é acionado para transferir o grão para o veículo.
[003] Mais particularmente, um sistema rotativo de debulha ou separação inclui um ou mais rotores que podem se estender no sentido axial (frontal para traseira) ou transversal (lado a lado) dentro do corpo da combinada e que são parcial ou totalmente circundados por côncavos perfurados. O material da safra é debulhado e separado pela rotação do rotor dentro dos côncavos. O material mais grosso da safra sem grãos, tais como talos e folhas, passa através de um batedor de palha para remover quaisquer grãos restantes e depois é transferido para a traseira da combinada e descarregado de volta para o campo. O grão separado, junto com algum material da safra sem grão mais fino, tais como debulha, poeira, palha e outros resíduos da safra são descarregados através dos côncavos e caem em um recipiente de grãos onde eles são transportados para um sistema de limpeza. Alternativa-mente, o material da safra sem grão mais fino e o grão podem também cair diretamente no próprio sistema de limpeza.
[004] Um sistema de limpeza ainda separa o grão do material da safra sem grão e tipicamente inclui um ventilador direcionando uma corrente de fluxo de ar pa-ra cima e para trás através de peneiras verticalmente dispostas que oscilam em uma maneira longitudinal. A corrente de fluxo do ar levanta e transporta o material da sa-fra sem grão mais leve para a extremidade traseira da combinada para descarga no campo. O grão limpo, sendo mais pesado, e pedaços maiores do material de safra sem grão, que não são transportados para longe pela corrente de fluxo do ar, caem sobre uma superfície de uma peneira superior (também conhecida como uma penei-ra debulhadora), onde um pouco ou todo o grão limpo atravessa para uma peneira inferior (também conhecida como uma peneira de limpeza). O grão e o material da safra sem grão que permanecem nas peneiras superior e inferior são fisicamente separados pela ação recíproca das peneiras, à medida que o material se move para trás. Qualquer grão e/ou material de safra sem grão que passa através da peneira superior, mas não passa através da peneira inferior, é direcionado para um recipiente de refugos. O grão que cai através da peneira inferior aterrissa sobre um recipien- te no fundo do sistema de limpeza, onde ele é transportado para frente através de um trado de grão limpo. O trado de grão limpo transporta o grão para um elevador de grãos, que transporta o grão para cima para um tanque de grãos para armaze-namento temporário. O grão acumula até o ponto onde o tanque de grãos fica cheio e é descarregado em um veículo adjacente, tais como um semirreboque, caixa de gravidade, caminhão reto ou semelhante por um sistema de descarga na combinada que é acionado para transferir o grão para o veículo.
[005] Enquanto isso, o grão não completamente limpo, chamado refugos, pode incluir safra debulhada incompletamente ou não debulhada, grãos soltos de safra completamente debulhada e outro material de planta ou material diferente de grão (MOG). Tais refugos da peneira superior ou inferior tendo caído sobre o recipi-ente do trado de refugos são reciclados através do sistema de limpeza. Frequente-mente, um trado de retorno ou transporte de refugos recebe os refugos de um trado de refugos na extremidade dianteira do recipiente do trado e levanta os refugos ver-ticalmente, de modo a reciclar os refugos através do sistema de debulha e separação ou limpeza. De modo a medir a quantidade ou o volume dos refugos reciclando através do sistema de debulha e separação ou limpeza, é conhecido proporcionar um sensor, que é frequentemente um tipo de sensor de braço mecânico que não é de estado sólido, tal como um potenciômetro ou sensor de efeito hall rotativo. Entre-tanto, várias dificuldades surgem do uso das disposições de sensor da técnica ante-rior em associação com os transportes de refugos. Os sensores do tipo de braço mecânico atualmente utilizados sofrem de falta de durabilidade e frequentemente ficam presos, dessa forma apresentando falsas leituras para o operador. Ademais, os sensores atualmente utilizados frequentemente não representam precisamente o volume dos refugos se movendo através do transporte de refugos devido ao posicio-namento fraco do sensor e a natureza difusa do fluxo dos refugos através do trans-porte de refugos.
[006] O que é necessário na técnica, portanto, é uma maneira para medir precisamente a quantidade ou o volume de refugos que se movem através de um transporte de refugos.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[007] A presente invenção apresenta tal maneira para medir precisamente a quantidade e/ou o volume dos refugos que se movem através de um transporte de refugos. Modalidades da presente invenção são realizadas em um transporte de re-fugos que funciona para reciclar os refugos através de um sistema de debulha e se-paração ou limpeza de uma colheitadeira agrícola e, ao fazer isso, pode ainda debu-lhar os refugos. O transporte de refugos tem um alojamento incluindo uma placa frontal, uma placa traseira e uma parede do alojamento, bem como um ou mais ele-mentos rotativos, tal como impelidores para impelir os refugos verticalmente para cima para reciclagem através do sistema de debulha e separação ou limpeza.
[008] Modalidades da presente invenção podem utilizar pelo menos um sensor ótico, que pode incluir um emissor ótico montado na placa frontal ou na placa traseira e um receptor ótico montado em oposição à placa frontal ou placa traseira. O pelo menos um sensor ótico pode ficar localizado perto do raio externo de um círculo descrito por protuberâncias do elemento rotativo, por exemplo, pás de impelidor, à medida que o impelidor gira e pode ser posicionado em, um pouco antes ou um pouco depois de um ponto de tangência onde a parede do alojamento continua em uma tangente para longe do círculo descrito pelas protuberâncias do elemento rota-tivo, tal como as pás de impelidor. Dessa maneira, os refugos, que entram no trans-porte de refugos em um estado relativamente difuso, ficam definidos e comprimidos devido à força tangencial produzida pelas protuberâncias do elemento rotativo, por exemplo, as pás de impelidor e, devido à força centrípeta produzida pela parede curvada do alojamento. Pela colocação do pelo menos um sensor ótico em, um pou-co antes ou um pouco depois do ponto de tangência, o pelo menos um sensor ótico tira vantagem do efeito máximo da compactação dos refugos um pouco antes dos refugos partirem das protuberâncias do elemento rotativo, por exemplo, as pás de impelidor, no seu caminho verticalmente para cima através do transporte de refugos, depois do que os refugos novamente retornam para um estado relativamente difuso e sua medição se torna significativamente mais difícil.
[009] O pelo menos um sensor ótico detecta em uma taxa alta instantânea se o espaço entre o emissor ótico e o receptor ótico está obscurecido pelo material dos refugos ou pelas protuberâncias do elemento rotativo, por exemplo, as pás de impelidor, à medida que o impelidor gira. Um sistema de controle ou controlador co-nectado no pelo menos um sensor ótico pode calcular usando a informação do pelo menos um sensor ótico a quantidade ou a porcentagem de tempo que o espaço en-tre o emissor ótico e o receptor ótico fica obscurecido pelos refugos. Usando o pelo menos um sensor ótico para calcular a velocidade angular do elemento rotativo ou impelidor de acordo com a frequência do obscurecimento e número conhecido de protuberâncias do elemento rotativo, por exemplo, pás de impelidor no impelidor, o sistema de controle ou controlador pode calcular o volume total dos refugos que passam através do elemento rotativo ou impelidor e, por meio disso, o volume total dos refugos que passam através do transporte de refugos. O sistema de controle ou controlador pode deduzir a partir da quantidade ou porcentagem de tempo que o espaço entre o emissor ótico e o receptor ótico fica obscurecido, tal quantidade ou porcentagem de tempo que é atribuível às protuberâncias de elemento rotativo, por exemplo, as próprias pás de impelidor.
[010] O pelo menos um sensor ótico pode incluir um emissor ótico e um re-ceptor ótico, ou pode usar pelo menos um sensor tendo um emissor e receptor com-binados posicionados opostos a um refletor. Alternadamente, um sensor optoeletrô- nico ou fotodiodo pode ser usado tendo a capacidade de medir a distância para a superfície diretamente em frente do pelo menos um sensor, de modo a determinar se o espaço entre o pelo menos um sensor e a placa frontal do alojamento oposto ou a placa traseira do alojamento está ocupado por refugos em um dado instante. Ainda alternadamente, outros tipos de sensores podem ser usados, tais como sensores acústicos ou elétricos, contanto que tal sensor detecte em uma alta taxa instantânea se o espaço entre a placa frontal do alojamento e a placa traseira do alojamento adjacente ao pelo menos um sensor está obscurecido pelos refugos, à medida que o elemento rotativo ou impelidor gira.
[011] A invenção em uma forma é direcionada para um transporte de refugos adaptado para reciclar os refugos através de um sistema de debulha e separação ou limpeza de uma colheitadeira agrícola. O transporte de refugos inclui um alojamento tendo uma entrada, uma saída, uma placa frontal, uma placa traseira e uma parede. O transporte de refugos tem pelo menos um elemento rotativo tendo pelo menos uma protuberância. A parede descreve um arco próximo a pelo menos uma protuberância sobre um segmento de um círculo descrito pela pelo menos uma protuberância, à medida que o pelo menos um elemento rotativo gira. A parede ainda continua em uma tangente distante do círculo descrito pela pelo menos uma protuberância em um ponto de tangência. Pelo menos um sensor detecta se o espaço entre a placa frontal e a placa traseira diretamente adjacente ao pelo menos um sensor está obscurecido pelos refugos, à medida que o pelo menos um elemento rotativo gira. O pelo menos um sensor é posicionado próximo ao ponto de tangência. Um controlador ou um sistema de controle conectado no pelo menos um sensor calcula uma quantidade ou uma porcentagem de tempo que o espaço entre a placa frontal e a placa traseira diretamente adjacente ao pelo menos um sensor fica obscurecido por refugos, à medida que o pelo menos um elemento rotativo gira.
[012] A invenção em outra forma é direcionada para um sistema para medir um volume de refugos passando através de um transporte de refugos. O transporte de refugos é adaptado para reciclar refugos através de um sistema de debulha e separação ou sistema de limpeza de uma colheitadeira agrícola. O transporte de refugos tem um alojamento tendo uma entrada, uma saída, uma placa frontal, uma placa traseira e uma parede. O transporte de refugos tem pelo menos um elemento rotativo tendo pelo menos uma protuberância. A parede do transporte de refugos descreve um arco próximo a pelo menos uma protuberância sobre um segmento de um círculo descrito pela pelo menos uma protuberância, à medida que o pelo menos um elemento rotativo gira. A parede do transporte de refugos ainda continua em uma tangente distante do círculo descrito pela pelo menos uma protuberância em um ponto de tangência. Pelo menos um sensor detecta se o espaço entre a placa frontal e a placa traseira diretamente adjacente ao pelo menos um sensor está obscurecido por refugos, à medida que o pelo menos um elemento rotativo gira. O pelo menos um sensor é posicionado próximo ao ponto de tangência. Um controlador ou um sistema de controle conectado no pelo menos um sensor calcula uma quantidade ou uma porcentagem de tempo que o espaço entre a placa frontal e a placa traseira diretamente adjacente ao pelo menos um sensor fica obscurecido por refugos, à medida que o pelo menos um elemento rotativo gira.
[013] A invenção em outra forma é direcionada para um método para medir um volume de refugos passando através de um transporte de refugos. O transporte de refugos é adaptado para reciclar os refugos através de um sistema de debulha e separação ou de limpeza de uma colheitadeira agrícola. O transporte de refugos tem um alojamento tendo uma entrada, uma saída, uma placa frontal, uma placa traseira e uma parede. O transporte de refugos tem pelo menos um elemento rotativo tendo pelo menos uma protuberância. A parede do transporte de refugos descreve um arco próximo a pelo menos uma protuberância sobre um segmento de um círculo descrito pela pelo menos uma protuberância, à medida que o pelo menos um elemento rota-tivo gira. A parede do transporte de refugos ainda continua em uma tangente distante do círculo descrito pela pelo menos uma protuberância em um ponto de tangên- cia. O método inclui várias etapas. A primeira etapa é posicionar pelo menos um sensor próximo ao ponto de tangência. A segunda etapa é detectar com o pelo me-nos um sensor se o espaço entre a placa frontal e a placa traseira diretamente adja-cente ao pelo menos um sensor está obscurecido por refugos, à medida que o pelo menos um elemento rotativo gira. A terceira etapa é calcular com um controlador ou um sistema de controle conectado no pelo menos um sensor uma quantidade ou uma porcentagem de tempo que o espaço entre a placa frontal e a placa traseira diretamente adjacente ao pelo menos um sensor fica obscurecido pelos refugos, à medida que o pelo menos um elemento rotativo gira.
[014] Uma vantagem da presente invenção é que ela mede precisamente a quantidade e/ou o volume de refugos que se movem através de um transporte de refugos, a despeito da natureza difusa dos refugos que fluem através do transporte de refugos. Outra vantagem é que o sensor usado é de estado sólido e, portanto, robusto, preciso e confiável.
[015] Características adicionais e vantagens da invenção se tornarão evi-dentes a partir da descrição detalhada seguinte das modalidades ilustrativas que prossegue com referência aos desenhos acompanhantes.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[016] As características acima mencionadas e outras e vantagens dessa in-venção e a maneira de atingi-las, se tornarão mais evidentes e a invenção será en-tendida melhor com referência à descrição seguinte das modalidades da invenção tomada em conjunto com os desenhos acompanhantes, nos quais:
[017] A figura 1 é uma vista lateral de uma colheitadeira agrícola na forma de uma combinada,
[018] A figura 2 é uma vista isométrica de um transporte de refugos tendo um sensor ótico de acordo com uma modalidade da invenção,
[019] A figura 3 é uma vista frontal de um transporte de refugos tendo um sensor ótico de acordo com uma modalidade da invenção e
[020] A figura 4 é uma vista frontal de um transporte de refugos tendo um sensor ótico de acordo com uma modalidade da invenção.
[021] Caracteres de referência correspondentes indicam partes correspon-dentes por todas as várias vistas. As exemplificações apresentadas aqui ilustram modalidades da invenção e tais exemplificações não devem ser interpretadas como limitando o escopo da invenção de qualquer maneira.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[022] Os termos “grão”, “palha” e “refugos” são usados principalmente por todo esse relatório descritivo por conveniência, mas deve ser entendido que esses termos não são planejados para serem limitadores. Assim, “grão” se refere a essa parte do material da safra que é debulhada e separada da parte descartável do ma-terial da safra, que é chamado como material da safra sem grão, MOG ou palha. Ma-terial de safra que não é completamente debulhado, que pode incluir safra não debulhada, grãos soltos de safra completamente debulhada e outro material diferente do grão (MOG), é chamado como “refugos”. Também os termos “para frente”, “para trás”, “esquerda” e “direita”, quando usados em conjunto com a colheitadeira agrícola e/ou seus componentes são geralmente determinados com referência à direção de movimento operativo para frente da colheitadeira, mas novamente, eles não devem ser interpretados como limitadores. Os termos “longitudinal” e “transversal” são determinados com referência à direção longitudinal da colheitadeira agrícola e igualmente não devem ser interpretados como limitadores.
[023] Com referência agora aos desenhos, e mais particularmente à figura 1, é mostrada uma colheitadeira agrícola na forma de uma combinada 10, que ge-ralmente inclui um chassi 12, rodas de engate com o solo 14 e 16, um coletor 18, um alojamento alimentador 20, uma cabine do operador 22, um sistema de debulha e separação 24, um sistema de limpeza 26, um tanque de grãos 28 e um transporte de descarga 30. O transportador de descarga 30 é ilustrado como um trado de descarga, mas também pode ser configurado como um transportador de correia, elevador de corrente, etc.. As rodas frontais 14 são rodas do tipo de flutuação mais largas e as rodas traseiras 16 são rodas dirigíveis menores. A força motriz é seletivamente aplicada nas rodas frontais 14 através de uma casa de força na forma de um motor a diesel 32 e uma transmissão (não mostrada).
[024] Embora a combinada 10 seja mostrada como incluindo rodas, deve ser entendido também que a combinada 10 pode incluir lagartas, tal como lagartas completas ou metade de lagartas. O coletor 18 é montado na frente da combinada 10 e inclui uma barra cortadora 34 para separar as safras do campo durante o mo-vimento para frente da combinada 10. Um carretel giratório 36 alimenta a safra para dentro do coletor 18 e um trado duplo 38 alimenta a safra cortada lateralmente para dentro a partir de cada lado em direção ao alojamento alimentador 20. O alojamento alimentador 20 transporta a safra cortada para o sistema de debulha e separação 24, e é seletivamente móvel verticalmente usando atuadores apropriados, tal como cilindros hidráulicos (não mostrados).
[025] O sistema de debulha e separação 24 é do tipo de fluxo axial e geral-mente inclui um rotor 40 pelo menos parcialmente envolvido por e giratório dentro de um côncavo perfurado correspondente 42. As safras cortadas são debulhadas e se-paradas pela rotação do rotor 40 dentro do côncavo 42, e elementos mais largos, tais como talos, folhas e assim por diante, são descarregados da traseira da combinada 10. Elementos menores do material da safra incluindo grão e material de safra sem grão, incluindo partículas mais leves do que o grão, tais como aparas, poeira e palha, são descarregados através das perfurações do côncavo 42.
[026] O grão que foi separado pelo conjunto de debulha e separação 24 cai sobre um recipiente de grãos 44 e é transportado para o sistema de limpeza 26. O sistema de limpeza 26 pode incluir uma peneira opcional pré-limpeza 46, uma penei- ra superior 48 (também conhecida como uma peneira aparadora), uma peneira infe-rior 50 (também conhecida como uma peneira de limpeza) e um ventilador de limpe-za 52. O grão nas peneiras 46, 48 e 50 é submetido a uma ação de limpeza pelo ventilador 52, que produz um fluxo de ar através das peneiras para remover o MOG, resíduo, aparas e outras impurezas, tal como poeira do grão, fazendo esse material ser transportado pelo ar para descarga do toldo de palha 54 da combinada 10. O recipiente de grão 44 e a peneira de pré-limpeza 46 oscilam em uma maneira longi-tudinal para transportar o grão e o material de safra sem grão mais fino para a super-fície superior da peneira superior 48. A peneira superior 48 e a peneira inferior 50 são verticalmente dispostas em relação mútua e da mesma forma oscilam em uma maneira longitudinal para espalhar o grão através das peneiras 48, 50, enquanto permitindo a passagem do grão limpo por gravidade através das aberturas das pe-neiras 48, 50.
[027] O grão limpo cai para um trado de grão limpo 56 posicionado trans-versalmente abaixo e em frente da peneira inferior 50. O trado de grão limpo 56 re-cebe o grão limpo de cada peneira 48, 50 e do recipiente inferior 58 do sistema de limpeza 26. O trado de grão limpo 56 transporta o grão limpo lateralmente para um elevador de grãos geralmente disposto na vertical 60 para transporte para o tanque de grãos 28. Os trados cruzados 68 no fundo do tanque de grãos 28 transportam o grão limpo dentro do tanque de grãos 28 para o trado de descarga 30 para descarga da combinada 10. Um sistema de manipulação de resíduo 70 integrado na traseira da colheitadeira 10 recebe o MOG transportado pelo ar, resíduo e aparas do sistema de debulha e separação 24 e do sistema de limpeza 26.
[028] Enquanto isso, refugos do sistema de limpeza 26 caem em um recipi-ente do trado de refugos 62. Os refugos são transportados via o trado de refugos 64 para um transporte de refugos 98. Os refugos entram no transporte de refugos 98 por meio de uma entrada do transporte de refugos 102. O transporte de refugos 98 então retorna os refugos de volta para a peneira superior 48 e/ou a peneira de pré- limpeza 46, ou para o sistema de debulha e separação 24, para a ação repetida da limpeza. Ao fazer isso, os refugos são ainda debulhados pelos impelidores 104A, 104B e/ou 104C, à medida que elas movem os refugos verticalmente para cima para uma saída do transporte de refugos 108 levando para a peneira superior 48 e/ou a peneira de pré-limpeza 46, ou para o sistema de debulha e separação 24.
[029] Com referência agora às figuras 2 e 3, um transporte de refugos 98 é mostrado tendo um alojamento 100. O alojamento 100 tem uma placa frontal do alo-jamento 112, uma placa traseira do alojamento 114 e uma parede do alojamento 110. A placa frontal do alojamento 112 é mostrada parcialmente recortada na figura 2, de modo a ilustrar melhor os funcionamentos internos do transporte de refugos 98. Os refugos entram no alojamento 100 do transporte de refugos 98 através da entrada do transporte de refugos 102, onde os refugos são energeticamente movidos na direção 120 pelas pás de impelidor 106 do impelidor 104A. No processo de movimento dos refugos para cima em direção à saída do transporte de refugos 108 (não mostrado nas figuras 2 e 3), os refugos podem passar sobre uma ou mais placas de debulha 116 presas na parede do alojamento 110, que ajudam na debulha adicional dos refugos antes que eles sejam depositados na peneira superior 48 e/ou na peneira de pré-limpeza 46 (também não mostrada nas figuras 2 e 3).
[030] De modo a monitorar o volume do material de refugos entrando e se movendo através do transporte de refugos 98, um sensor ótico 150 é montado no alojamento 100. Em uma modalidade, o sensor ótico 150 inclui um emissor ótico 152 montado na placa traseira do alojamento 114 e um receptor ótico 154 montado na placa frontal do alojamento, virado para o emissor ótico 152. Alternadamente, o emissor ótico 152 pode ser montado na placa frontal do alojamento 112 e o receptor ótico 154 pode ser montado na placa traseira do alojamento 114. O emissor ótico 152 e o receptor ótico 154 ficam localizados perto do raio externo de um círculo des- crito pelas pás de impelidor 106, à medida que o impelidor 104 gira. Ademais, o emissor ótico 152 e o receptor ótico 154 são posicionados em, um pouco antes ou um pouco depois de um ponto de tangência 118 onde a parede do alojamento 110 continua em uma tangente distante do círculo descrito pelas pás de impelidor 106, à medida que o impelidor 104 gira.
[031] Com referência agora à figura 4, o transporte de refugos 98 é nova-mente mostrado tendo o alojamento 100 e a entrada do transporte de refugos 102. O alojamento 100 novamente tem uma placa traseira do alojamento 114, uma parede do alojamento 110 e uma ou mais placas de debulha 116 presas na parede do alo-jamento 110. A placa frontal do alojamento 112 é removida, como na figura 3, de modo a ilustrar melhor o funcionamento dessa modalidade da invenção. Os refugos 80 entram no alojamento 100 do transporte de refugos 98 através da entrada do transporte de refugos 102. Os refugos 80, que entram no impelidor 104 em um estado comparativamente difuso, são movidos energeticamente na direção 120 pelas pás de impelidor 106 do impelidor 104. Devido à força tangencial produzida pelas pás de impelidor 106 e devido à força centrípeta produzida pela parede curvada do alojamento 110, o volume dos refugos 80 definido pelas duas pás adjacentes de im- pelidor 106 e a parede do alojamento 110 fica definido e comprimido, pelo menos temporariamente, contra a pá de impelidor impulsora 106 e a parede curvada do alo-jamento 110.
[032] Novamente, o sensor ótico 150, incluindo o emissor ótico 152 e o re-ceptor ótico 154, é posicionado em, um pouco antes ou um pouco depois do ponto de tangência 118 onde a parede do alojamento 110 continua em uma tangente distante do círculo descrito pelas pás de impelidor 106, à medida que o impelidor 104 gira. Nessa posição, o sensor ótico 150 tira vantagem do efeito máximo da compactação dos refugos 80 devido à força tangencial produzida pelas pás de impelidor 106 e devido à força centrípeta produzida pela parede curvada do alojamento 110. O sensor ótico 150 então detecta em uma alta taxa instantânea se o espaço entre o emissor ótico 152 e o receptor ótico 154 está obscurecido pelos refugos 80, à medida que o impelidor 104 gira. O sensor ótico 150 pode ser posicionado até 5° antes ou depois do ponto de tangência 118 onde a parede do alojamento 110 continua em uma tangente distante do círculo descrito pelas pás de impelidor 106, à medida que o impelidor 104 gira. Alternadamente, o sensor ótico 150 pode ser posicionado até 15° antes ou depois do ponto de tangência 118 onde a parede do alojamento 110 continua em uma tangente distante do círculo descrito pelas pás de impelidor 106, à medida que o impelidor 104 gira. Alternadamente, o sensor ótico 150 pode ser posi-cionado até 30° antes ou depois do ponto de tangência 118 onde a parede do aloja-mento 110 continua em uma tangente distante do círculo descrito pelas pás de impe- lidor 106, à medida que o impelidor 104 gira.
[033] Um sistema de controle ou controlador (não mostrado) conectado no sensor ótico 150 pode então calcular usando a informação do sensor ótico 150 a quantidade ou a porcentagem de tempo que o espaço entre o emissor ótico 152 e o receptor ótico 154 fica obscurecido pelos refugos 80, comparado com a quantidade ou a porcentagem do tempo que o espaço entre o emissor ótico 152 e o receptor ótico 154 fica claro. O sistema de controle ou controlador pode usar o sensor ótico 150 para calcular a velocidade angular do impelidor 104, de acordo com a frequência do obscurecimento e o número conhecido de pás de impelidor 106 no impelidor 104 e usando essa informação pode deduzir da quantidade ou porcentagem de tempo que o espaço entre o emissor ótico 152 e o receptor ótico 154 fica obscurecido, tal quantidade ou porcentagem de tempo que é atribuível às próprias pás de impeli- dor 106. Ademais, usando a informação do sensor ótico 150 para calcular a quantidade ou a porcentagem de tempo que o espaço entre o emissor ótico 152 e o receptor ótico 154 fica obscurecido pelos refugos 80 e/ou usando a velocidade angular do impelidor 104 para calcular a velocidade tangencial dos refugos 80, o sistema de controle ou o controlador pode calcular a quantidade total e/ou o volume dos refugos 80 que passam através do impelidor 104 e, por meio disso, a quantidade total e/ou o volume dos refugos 80 que passam através do transporte de refugos 98.
[034] A precisão do sensor ótico 150 e a informação com relação à quanti-dade total e/ou o volume dos refugos 80 que passam através do transporte de refu-gos 98 é dependente da compactação acima descrita dos refugos, que novamente está em um máximo um pouco antes do ponto de tangência 118 onde a parede do alojamento 110 continua em uma tangente distante do círculo descrito pelas pás de impelidor 106, à medida que o impelidor 104 gira. Além desse ponto, à medida que os refugos 80 se afastam das pás de impelidor 106, os refugos 80 novamente se tornam difusos, de modo que a medição da quantidade ou da porcentagem de tempo que o espaço entre o emissor ótico 152 e o receptor ótico 154 fica obscurecido é menos precisa, tornando significativamente mais difícil calcular a quantidade total e/ou o volume dos refugos 80 que passam através do transporte de refugos 98.
[035] Em cada uma das modalidades da presente invenção mostradas nas figuras 2 - 4, o sensor ótico 150 inclui um emissor ótico 152 e um receptor ótico 154. Entretanto, é considerado como estando dentro do escopo da invenção que outro tipo de sensor ótico possa ser usado, tal como um sensor tendo um emissor e recep-tor combinados posicionados na placa frontal do alojamento 112 ou na placa traseira do alojamento 114, e um refletor posicionado na placa frontal do alojamento 112 ou na placa traseira do alojamento 114 opostas. Alternadamente, um sensor optoele- trônico ou fotodiodo pode ser usado tendo a capacidade de medir diretamente a dis-tância para a superfície diretamente em frente do sensor em uma alta taxa instantâ-nea, de modo a determinar se o espaço entre o sensor e a placa frontal do aloja-mento 112 ou a placa traseira do alojamento 114 opostas está ocupado por refugos 80. Ainda alternadamente, outros tipos de sensores podem ser usados, tais como sensores acústicos ou elétricos, contanto que tal sensor detecte em uma alta taxa instantânea se o espaço entre a placa frontal do alojamento 112 e a placa traseira do alojamento 114 na posição descrita acima está obscurecido pelos refugos 80, à medida que o impelidor 104 gira.
[036] Ademais, em cada uma das modalidades da presente invenção mos-tradas nas figuras 2 - 4, o sensor ótico 150 é mostrado usado em um transporte de refugos 98 para retornar os refugos de volta para a peneira superior 48 e/ou a penei-ra de pré-limpeza 46 para a ação de limpeza repetida. Entretanto, é considerado que o sensor ótico 150 e o sistema de controle ou disposição do controlador possa ser utilizado em qualquer dispositivo de transporte ou processamento, tal como um tam-bor de nova debulha, utilizando um elemento rotativo tendo pelo menos uma protu-berância, em que a quantidade total e/ou o volume do material se movendo através do transporte ou dispositivo deve ser calculado, onde tal dispositivo fica dentro dos limites das reivindicações anexas.
[037] Embora essa invenção tenha sido descrita com relação a pelo menos uma modalidade, a presente invenção pode ser ainda modificada dentro do espírito e do escopo dessa revelação. Esse pedido é planejado, portanto, para cobrir quaisquer variações, usos ou adaptações da invenção usando seus princípios gerais. Ademais, esse pedido é planejado para cobrir tais afastamentos da presente revelação como se situados dentro da prática conhecida ou costumeira na técnica a qual essa invenção pertence e que se situa dentro dos limites das reivindicações anexas.

Claims (6)

1. Transporte de ref ugos (98) compreendendo um sistema para medir uma quantidade de refugos (80) passando através do transporte de refugos (98), o trans-porte de refugos (98) adaptado para reciclar refugos (80) através de um sistema de debulha e separação (24) ou sistema de limpeza (26) de uma colheitadeira agrícola (10), o transporte de refugos (98) compreendendo ainda um alojamento (100) com-preendendo uma entrada (102), uma saída (108), uma placa frontal (112), uma placa traseira (114), uma parede (110), pelo menos um elemento rotativo (104, 104A) e pelo menos uma protuberância (106), a parede (110) descrevendo um arco próximo à pelo menos uma protuberância (106) sobre um segmento de um círculo descrito pela pelo menos uma protuberância (106) à medida que o elemento rotativo (104, 104A) gira, a parede (110) ainda continuando em uma tangente distante do círculo descrito pela pelo menos uma protuberância (106) em um ponto de tangência (118), em que o sistema para medir uma quantidade de refugos (80) compreende: um sensor (150), posicionado próximo ao ponto de tangência (118), para de-tectar se um espaço entre a placa frontal (112) e a placa traseira (114) diretamente adjacente ao sensor (150) está obscurecido por refugos (80), à medida que o pelo menos um elemento rotativo (104, 104A) gira; e um controlador conectado ao sensor (150) e configurado para calcular pelo menos uma entre uma quantidade de tempo e uma porcentagem de tempo que o dito espaço entre a placa frontal (112) e a placa traseira (114) diretamente adjacente ao sensor (150) fica obscurecido por refugos (80), à medida que o pelo menos um elemento rotativo (104, 104A) gira, CARACTERIZADO pelo fato de que o pelo me-nos um elemento rotativo compreende pelo menos um impelidor (104, 104A) e a pelo menos uma protuberância compreende pelo menos uma pá de impelidor (106), adicionalmente pelo fato de que o controlador é configurado para calcular uma velo-cidade angular do pelo menos um impelidor (104, 104A) e pelo menos um dentre, uma quantidade de tempo ou uma porcentagem de tempo a deduzir devido à pelo menos uma pá de impelidor (106); uma velocidade dos refugos (80); e um volume total dos refugos (80) passando através do transporte de refugos (98).
2. Transporte de refugos, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o sensor (150) é posicionado dentro de 30° do ponto de tangência (118).
3. Transporte de refugos, de acordo com a reivindicação 2, CARACTERIZADO pelo fato de que o sensor (150) é posicionado dentro de 15° do ponto de tangência (118).
4. Transporte de refugos, de acordo com a reivindicação 3, CARACTERIZADO pelo fato de que o sensor (150) é posicionado dentro de 5° do ponto de tangência (118).
5. Transporte de refugos, de acordo com a reivindicação 2, CARACTERIZADO pelo fato de que o sensor (150) compreende pelo menos um entre: um sensor ótico tendo um emissor e um receptor, um entre os ditos emissor e receptor sendo montado na placa frontal (112) e o outro dos ditos emissor e receptor sendo montado na placa traseira (114); um sensor ótico tendo um emissor e receptor combinados, e um refletor, um entre os ditos emissor e receptor combinados e o dito refletor sendo montado na placa frontal (112) e o outro entre os ditos emissor e receptor combinados e o dito refletor sendo montado na placa traseira (114); e um sensor optoeletrônico ou fotodiodo capaz de medir diretamente uma dis-tância para uma superfície diretamente em frente ao sensor.
6. Método para medir um volume de refugos (80) passando através de um transporte de refugos (98), o transporte de refugos (98) adaptado para reciclar refu-gos (80) através de um sistema de debulha e separação (24) ou sistema de limpeza (26) de uma colheitadeira agrícola (10), o transporte de refugos (98) compreendendo um alojamento (100) compreendendo uma entrada (102), uma saída (108), uma placa frontal (112), uma placa traseira (114), uma parede (110), pelo menos um elemento rotativo (104, 104A) compreendendo pelo menos um impelidor (104, 104A) e pelo menos uma protuberância (106) compreendendo pelo menos uma pá de impe- lidor (106), a parede (110) descrevendo um arco próximo à pelo menos uma protuberância (106) sobre um segmento de um círculo descrito pela pelo menos uma protuberância (106), à medida que o pelo menos um elemento rotativo (104, 104A) gira, a parede (110) ainda continuando em uma tangente distante do círculo descrita pela pelo menos uma protuberância (106) em um ponto de tangência (118), CARACTERIZADO pelo fato de que o método compreende as etapas de: detectar com um sensor (150), posicionado próximo ao ponto de tangência (118), se um espaço entre a placa frontal (112) e a placa traseira (114) diretamente adjacente ao sensor (150) está obscurecido por refugos (80), à medida que o pelo menos um elemento rotativo (104, 104A) gira; e calcular com um controlador conectado ao sensor (150) pelo menos uma en-tre uma quantidade de tempo e uma porcentagem de tempo que o dito espaço entre a placa frontal (112) e a placa traseira (114) diretamente adjacente ao sensor (150) fica obscurecido por refugos (80), à medida que o pelo menos um elemento rotativo (104, 104A) gira, o controlador calculando uma velocidade angular do pelo menos um impeli- dor (104, 104A); o controlador calculando pelo menos um entre: uma quantidade de tempo ou uma porcentagem de tempo a deduzir devido à pelo menos uma pá de impelidor (106); uma velocidade dos refugos (80); e um volume total dos refugos (80) passando através do transporte de refugos (98).
BR102017008631-3A 2016-04-29 2017-04-26 Transporte de refugos e método para medir um volume de refugos passando através de um transporte de refugos BR102017008631B1 (pt)

Applications Claiming Priority (3)

Application Number Priority Date Filing Date Title
US15/142,396 2016-04-29
US15/142.396 2016-04-29
US15/142,396 US9999176B2 (en) 2016-04-29 2016-04-29 Optical tailings sensor in tri-sweep tailings housing

Publications (2)

Publication Number Publication Date
BR102017008631A2 BR102017008631A2 (pt) 2017-11-07
BR102017008631B1 true BR102017008631B1 (pt) 2022-04-05

Family

ID=58640775

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
BR102017008631-3A BR102017008631B1 (pt) 2016-04-29 2017-04-26 Transporte de refugos e método para medir um volume de refugos passando através de um transporte de refugos

Country Status (3)

Country Link
US (1) US9999176B2 (pt)
EP (1) EP3238528B1 (pt)
BR (1) BR102017008631B1 (pt)

Families Citing this family (5)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
BR112019009492B1 (pt) * 2016-11-10 2022-09-27 Cnh Industrial America Llc Processador de resíduos para uso em uma segadora agrícola e segadora agrícola
GB201716446D0 (en) * 2017-10-07 2017-11-22 Agco Int Gmbh Volume sensor for combine harvester tailings return system
US11589510B2 (en) 2018-08-22 2023-02-28 Wisconsin Alumni Research Foundation Residue monitoring
US11818982B2 (en) 2018-09-18 2023-11-21 Deere & Company Grain quality control system and method
US11375662B2 (en) 2019-06-12 2022-07-05 Cnh Industrial America Llc Apparatus and method for monitoring grain content within a tailings system of an agricultural harvester

Family Cites Families (18)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US4296409A (en) * 1979-03-12 1981-10-20 Dickey-John Corporation Combine performance monitor
US4441513A (en) * 1982-07-30 1984-04-10 Allis-Chalmers Corp. Tailings monitor for combine harvester
DE4419421C2 (de) 1994-06-03 1996-03-28 Claas Ohg Verteilvorrichtung für Häcksler
DE19541167C2 (de) 1995-11-04 2001-04-05 Claas Ohg Vorrichtung und Verfahren zur Kalibrierung der Messung eines Gutstromes
DE19543343C5 (de) 1995-11-22 2007-01-18 Claas Kgaa Mbh Landwirtschaftliche Ballenpresse
DE19802756B4 (de) * 1998-01-26 2004-04-22 Claas Selbstfahrende Erntemaschinen Gmbh Fördervolumen-Meßvorrichtung eines Elevators, insbes. für Erntegut
US6125702A (en) * 1998-02-12 2000-10-03 Kuchar; George J. Return grain elevator monitor
DE19912372C1 (de) * 1999-03-19 2000-11-09 Case Harvesting Sys Gmbh Vorrichtung zur Messung des Kornanteiles in einer Überkehr eines Mähdreschers
US7028457B2 (en) * 2003-01-10 2006-04-18 Cnh America Llc Threshing plate for a tailings conveyor of an agricultural combine
US7025673B2 (en) * 2003-01-10 2006-04-11 Cnh America Llc Tailings conveyor system
EP1516522B2 (de) * 2003-09-19 2023-03-29 CLAAS Selbstfahrende Erntemaschinen GmbH Verfahren und Vorrichtung zur Ermittlung der Überkehrerntegutmenge
DE102005014278A1 (de) 2005-03-24 2006-10-05 Claas Selbstfahrende Erntemaschinen Gmbh Verfahren zur Ermittlung eines Ziel-Einstellwerts
US20120245802A1 (en) 2007-04-05 2012-09-27 Schlesser Benjamin J Crop Residue Spreading
DE102009009817A1 (de) 2009-02-20 2010-08-26 Claas Selbstfahrende Erntemaschinen Gmbh Landwirtschaftliches Arbeitsfahrzeug und Steuereinheit dafür
US8282453B1 (en) 2011-05-12 2012-10-09 Cnh America Llc Tailings distribution control for harvester
DE102012218742A1 (de) * 2012-10-15 2014-04-17 Deere & Company Nachdrescheinrichtung für einen Mähdrescher
CA2900057A1 (en) 2014-08-12 2016-02-12 Dean Mayerle Apparatus for chopping and discharging straw from a combine harvester
DE102014113887A1 (de) 2014-09-25 2016-03-31 Claas Selbstfahrende Erntemaschinen Gmbh Mähdrescher mit einer Verteilvorrichtung

Also Published As

Publication number Publication date
US9999176B2 (en) 2018-06-19
US20170311543A1 (en) 2017-11-02
BR102017008631A2 (pt) 2017-11-07
EP3238528B1 (en) 2019-08-28
EP3238528A1 (en) 2017-11-01

Similar Documents

Publication Publication Date Title
BR102017008631B1 (pt) Transporte de refugos e método para medir um volume de refugos passando através de um transporte de refugos
US7544125B2 (en) System and method for detecting a condition indicative of plugging of a discharge path of an agricultural combine
CA1054806A (en) Grain conveyor means
BR112016010447B1 (pt) sistema de leitura de nível em tanque de grãos para uma colheitadeira combinada para colher grãos
BR102015028825B1 (pt) picador e espalhadora para uma colheitadeira agrícola
RU2638310C2 (ru) Устройство для отделения зерна в зерноуборочном комбайне
BR102015026093B1 (pt) colheitadeira agrícola com elevador equipado com soprador
BRPI0818304A2 (pt) Unidade de movimento de ar para melhoria de desempenho de transporte, separação ou de máquina de ceifar e debulhar de biomassa.
BR102016009856A2 (pt) System and adjustment method of agricultural harvest
BR102016022954A2 (pt) colheitadeira agrícola
BR102016023289B1 (pt) Colheitadeira agrícola e barra de raspagem
BR102016015882B1 (pt) Colheitadeiras agrícolas com geometria de transição de rotor aperfeiçoada
BR102017013808B1 (pt) Colheitadeira agrícola
BR112016012964B1 (pt) colheitadeira combinada
BR112018013578B1 (pt) Máquina de ceifar e debulhar
EP2111744B1 (en) Combine clean grain elevator system
BR102016024637B1 (pt) Sensor de nível de grão, colheitadeira e método de determinação do nível de grão
BR112019009492B1 (pt) Processador de resíduos para uso em uma segadora agrícola e segadora agrícola
BR102017016211B1 (pt) Colheitadeira agrícola compreendendo um chassi e um conjunto de manipulação de material de safra
BR112015028245B1 (pt) sistema de limpeza para uma colheitadeira combinada
BR112017010175B1 (pt) colheitadeira agrícola com um elevador giratório
BR102016019359A2 (pt) quantidade variável de vibração lateral com base nas entradas do usuário
BR112019020337B1 (pt) Veículo agrícola com transportadora de propósito duplo e método para operar um veículo agrícola
BR102022017000A2 (pt) Alojamento de alimentador com batedor de pedra acionado independentemente
BR112020002193B1 (pt) Ceifeira debulhadora

Legal Events

Date Code Title Description
B03A Publication of a patent application or of a certificate of addition of invention [chapter 3.1 patent gazette]
B06W Patent application suspended after preliminary examination (for patents with searches from other patent authorities) chapter 6.23 patent gazette]
B09A Decision: intention to grant [chapter 9.1 patent gazette]
B16A Patent or certificate of addition of invention granted [chapter 16.1 patent gazette]

Free format text: PRAZO DE VALIDADE: 20 (VINTE) ANOS CONTADOS A PARTIR DE 26/04/2017, OBSERVADAS AS CONDICOES LEGAIS.