BR102015028743A2 - sistema de entrega de grão para uma plantadeira, método para descarregar grão a partir de um reservatório de grão para dentro de uma vala de grão e plantadeira - Google Patents

Abstract

sistema de entrega de grão para uma plantadeira, método para descarregar grão a partir de um reservatório de grão para dentro de uma vala de grão e plantadeira.trata-se de um sistema de descarga de grão que emprega um par de correias giratórias espaçadas entre si para receber os grãos a partir de um dispositivo de medição de grão e para direcionar os grãos para um local desejado no interior de uma vala sobre a qual o sistema de descarga está posicionado. os grãos são recebidos no interior de um vão formado entre as correias e, são prensados e retidos entre as correias à medida que as correias se movem, movendo, consequentemente, os grãos a partir do dispositivo de medição de grão para a abertura de descarga do sistema de descarga. o engate constante dos grãos com as correias através do sistema de descarga previne que os grãos sejam sacudidos, mantendo, dessa forma, um tempo de residência constante para os grãos no interior do sistema de descarga.

Description

“SISTEMA DE ENTREGA DE GRÃO PARA UMA PLANTADEIRA, MÉTODO PARA DESCARREGAR GRÃO A PARTIR DE UM RESERVATÓRIO DE GRÃO PARA DENTRO DE UMA VALA DE GRÃO E PLANTADEIRA” Campo da Invenção [001] A presente invenção refere-se a um mecanismo em uma máquina de semeadura para transferir ou mover os grãos a partir de um sistema de medição de grão na máquina de semeadura para o solo.

Antecedentes da Invenção [002] Tradicionalmente, nas plantadeiras de hoje, os medidores de grão separam os grãos mecanicamente, ou através de método de coleta a vácuo, a fim de depositar os grãos em uma direção otimizada com o espaçamento desejado em uma vala formada no solo, sobre a qual a plantadeira percorre. O posicionamento e o espaçamento dos grãos depositados por meio da plantadeira são importantes, assim como têm efeitos significativos no rendimento da colheita obtida a partir dos grãos.

[003] Embora, a maioria dos medidores de grão possam fornecer uma boa separação e espaçamento de grãos diretamente para fora do medidor, diversas limitações afetarão o espaçamento enfileirado real de grãos no solo. Em particular, depois que os grãos são separados nos medidores, os grãos são normalmente depositados em um tubo de grão que direciona os grãos do medidor para a vala. Entretanto, variações inerentes na liberação dos grãos para fora do medidor de grão e para dentro do tubo de grão são uma área problemática que pode afetar o espaçamento enfileirado ao longo da vala, na qual o grão é depositado.

[004] Em particular, os retentores mecânicos ou os orifícios presentes no disco de vácuo do medidor fazem com que os grãos sejam descarregados a partir do medidor para dentro do tubo de grão com vários vetores de velocidade, alguns dos quais não são paralelos ao eixo geométrico do tubo de grão. Devido ao fato de os grãos entrarem no tubo com aqueles vetores de velocidade adicionados, a velocidade do grão individual através do tubo varia, o que, por sua vez, varia o espaçamento enfileirado dos grãos ao longo da vala. Como um componente adicionado dessa variação, devido aos vetores de velocidade para cada grão, que pode não estar paralelo ao eixo geométrico do tubo de descarga de grão, quando o medidor libera o grão no tubo de grão, o grão pode se soltar para fora das paredes do tubo de grão, o que aumenta adicionalmente a duração de tempo gasto pelo grão no tubo e que exacerba as variações do espaçamento enfileirado.

[005] Em uma tentativa de reduzir a variação do espaçamento enfileirado, a Publicação do Pedido de Patente nQ US2011/0232554 revela um sistema de entrega de grão para uma máquina de semeadura.

[006] O sistema de entrega utiliza uma correia que inclui várias cerdas alongadas dispostas sobre a mesma. A correia e as cerdas giram em um alojamento disposto adjacente a um prato de grão, de modo que as cerdas se separem em um ponto imediatamente adjacente ao prato de grão, o que permite que os grãos fiquem agarrados entre as cerdas. A rotação continuada da correia moveu as cerdas e os grãos para uma abertura de descarga no fundo do alojamento, sendo que as cerdas novamente se separam e deixam o grão cair para fora da abertura e dentro da vala em uma direção e uma velocidade controladas.

[007] Entretanto, esse refino para um sistema de entrega de grão exige que as cerdas fiquem rígidas o suficiente para prender os grãos entre as cerdas, porém, sem permitir que os grãos fiquem alojados em um local onde os mesmos não sejam descarregados. Como resultado, os grãos são presos nas extremidades externas das cerdas à medida que as correias se movem em volta do alojamento, de modo que os grãos possam entrar em contato e sejam arrastados contra o alojamento. Esse contato com o alojamento pode degradar os grãos e qualquer revestimento aplicado aos grãos, o qual pode também ser removido por meio das cerdas, e pode impactar negativamente a descarga regular dos grãos através do retardo da moção dos grãos e das cerdas no alojamento e/ou compressão dos grãos em um local inferior entre as cerdas.

[008] Como resultado, é desejável desenvolver um sistema de descarga de grão que possibilite que os grãos sejam descarregados a partir do sistema em uma velocidade e uma direção controladas atentamente, enquanto permite-se que os grãos sejam movidos a partir do dispositivo de medição de grão para a descarga sem degradar os grãos ou qualquer revestimento disposto nos grãos.

Descrição Resumida da Invenção [009] De acordo com um aspecto de uma realização exemplificativa da presente revelação, é fornecido um sistema de descarga de grão que emprega um par de correias giratórias espaçadas em relação umas às outras para receber os grãos a partir de um dispositivo de medição de grão e para direcionar os grãos para dentro de um local desejado em uma vala sobre a qual o sistema de descarga está posicionado. Os grãos são recebidos em um vão formado entre as correias, e são prensados e retidos entre as correias à medida que as correias se movem, movendo, consequentemente, os grãos a partir do dispositivo de medição de grão para a abertura de descarga do sistema de descarga. O engate constante dos grãos com as correias, através do sistema de descarga, impede que os grãos se soltem através do mesmo, mantendo um tempo de residência constante para os grãos no sistema de descarga.

[010] De acordo com outro aspecto de uma realização exemplificativa da presente revelação, o grão é preso por atrito contra ambas as correias à medida que as mesmas se movem através do sistema de descarga. As correias são giradas em velocidades constantes e semelhantes, de modo que os grãos sejam movidos na mesma velocidade ao longo de ambas as correias, minimizando, desse modo, qualquer arrastamento ou raspagem dos grãos contra quaisquer superfícies do sistema de descarga. Adicionalmente, a velocidade constante e semelhante de cada correia possibilita que os grãos sejam descarregados dentre as correias em uma velocidade e uma direção consistentes e reproduzíveis, fornecendo, desse modo, espaçamento de grão enfileirado constante.

[011] Numerosos objetivos, aspectos e vantagens adicionais da presente invenção ficarão evidentes a partir da descrição detalhada a seguir, dada em conjunto com as figuras dos desenhos.

Breve Descrição das Figuras [012] Os desenhos ilustram o melhor modo de praticar a presente revelação, e as realizações exemplificativas preferenciais da invenção são ilustradas nos desenhos em anexo, nos quais números de referência semelhantes representam partes semelhantes ao longo dos desenhos: A Figura 1 é uma vista em perspectiva isométrica de uma plantadeira ou máquina de semeadura que inclui um sistema de descarga de grão de acordo com uma realização exemplificativa da presente invenção; A Figura 2 é uma vista em elevação lateral parcialmente rompida na direção contrária de um dispositivo de medição de grão e do sistema de descarga de grão da Figura 1; e A Figura 3 é uma vista em elevação lateral parcialmente rompida na direção contrária do sistema de descarga de grão da Figura 2.

Descrição Detalhada da Invenção [013] Referindo-se agora às Figuras dos desenhos, nas quais os números de referência semelhantes designam números semelhantes ao longo da revelação, a Figura 1 revela um exemplo de plantadeira ou máquina de semeadura 10 mostrado, o qual contém o sistema de entrega de grão da presente invenção. A plantadeira 10 inclui uma barra de ferramenta 12 como parte de uma estrutura da plantadeira 14. Estão montadas na barra de ferramenta múltiplas unidades de fileiras de plantio 16. As unidades de fileiras 16 são tipicamente idênticas para a plantadeira dada, mas pode haver diferenças. A unidade de fileira 16 é mostrada em maiores detalhes na Figura 2. A unidade de fileira 16 é dotada de um membro de estrutura central 20 que têm um par de braços que se estendem em direção ascendente 21 na extremidade dianteira da mesma. Os braços 21 se conectam a uma articulação em paralelogramo 22 para montar a unidade de fileira 16 à barra de ferramenta 12 para cima e para baixo, em relação ao movimento entre a unidade 16 e a barra de ferramenta 12 de um modo conhecido. O grão é armazenado em uma tremonha de grão 24 e fornecido a um medidor de grão 26. O medidor de grão 26 é do tipo que usa um disco de vácuo, como são bem conhecidos, para medir o grão. Outros tipos de medidores também podem ser usados. A partir do medidor de grão 26, o grão é transportado por meio de um sistema de entrega 28 para dentro de um sulco de plantio, ou vala, formado no solo por meio de abridores de sulco 30. As rodas de calibração 32 controlam a profundidade do sulco. As rodas de fechamento 34 fecham o sulco sobre o grão. As rodas de calibração 32 são montadas ao membro de estrutura 20 por meio de braços 36. A barra de ferramenta e a unidade de fileira são projetadas para serem movidas sobre o solo em uma direção de funcionamento para frente identificada pela seta 38.

[014] A unidade de fileira 16 inclui adicionalmente uma calha de químicos 40, um acessório limpador de fileira 42 e uma força vertical descendente 44. A unidade de fileira 16 é mostrada como um exemplo do ambiente no qual o sistema de entrega da presente invenção é usado. A presente invenção pode ser usada em qualquer uma dentre uma variedade de tipos de máquinas de plantio, tais como, porém sem limitação, plantadeiras de colheitas em fileira, semeadeiras, semeadora a ar, etc.

[015] Com referência à Figura 3, é mostrada uma realização exemplificativa do sistema de entrega de grão 28 em maiores detalhes. O sistema de entrega 28 inclui um alojamento 48 posicionado adjacente ao prato de grão 50 do medidor de grão 26. O prato de grão 50 é, de um modo geral, um prato plano com uma pluralidade de frestas 52 adjacentes à periferia do prato 50. No medidor de grão 26, os grãos 56 são coletados nas frestas a partir de um conjunto de grão, e aderem ao prato por meio de um diferencial de pressão de ar nos lados opostos do prato 50 de um modo conhecido. O prato 50 pode ter uma superfície plana nas frestas 52 ou ter células de grão que circundam as frestas 52, dentre outras construções adequadas. O prato 50 gira em sentido horário, conforme visto na Figura 3, conforme mostrado por meio da seta 54. À direita da Figura 3, os grãos 56 são mostrados aderidos ao prato 50.

[016] Os grãos 56 são descarregados para fora do prato 50 de um modo conhecido, a partir do medidor de grão 26 para dentro de uma fresta 49 no alojamento 48 que circunda um mecanismo de transferência de grão, 58 do sistema de entrega 28, localizado adjacente ao prato 50. Na realização exemplificativa da Figura 3, uma roda de carregamento 86 é fornecida adjacente à fresta 49. A roda de carregamento 86 está posicionada no lado oposto dos grãos 56 a partir do mecanismo de transferência de grão 58, de modo que o trajeto dos grãos 56 no prato 50 traga os grãos para dentro de um vão 88 formado entre a roda de carregamento 86 e a fresta 49. No local do vão 88, o diferencial de pressão de ar através do prato de grão 50 é interrompido, liberando o grão 56 a partir das frestas 52 no prato 50. A roda de carregamento 86 entra em contato com os grãos 56 e opera para direcionar os grãos 56 para fora do prato 50 dentro da fresta 49. Em realizações alternativas, a roda de carregamento 86 pode ser substituída por uma estrutura diferente para realizar a mesma função, ou eliminada completamente, como o interruptor automático do vácuo no prato 50 é suficiente para possibilitar que os grãos 56 a caiam a partir do prato 50 para dentro do vão 78, [017] O mecanismo 58 inclui um par de correias sem fim 60,62 montadas sobre os roletes 64 dispostos no alojamento 48, os quais são operacionalmente conectados a um motor (não mostrado) para acionar pelo menos um dentre os roletes 64, como o rolete mais inferior 64’ e, consequentemente, mover as correias 60,62 engatadas de modo adequado com os roletes 64 em volta do trajeto definido por meio dos roletes 64.

[018] A primeira correia 60 inclui uma extremidade superior 66 localizada imediatamente adjacente ao prato 50 e uma primeira seção 68 que se estende para baixo a partir da extremidade superior 66. A primeira seção 68 se curva para fora a partir da extremidade superior 66 em um trajeto definido por meio dos roletes 64 em direção à parte frontal da plantadeira 10. A curva da primeira seção 68 é contínua ao longo da primeira seção inteira 68, conforme definido por meio dos roletes 64 espaçados juntamente, e direciona-se a primeira correia 60 ao longo da primeira seção 68 até atingir a extremidade inferior 70 da primeira correia 60. Na extremidade inferior 70, a primeira correia 60 envolve o entorno do rolete mais inferior 64’ e se estende em direção ascendente ao longo de uma segunda seção 72 para a extremidade superior 66. A segunda seção 72 é também direcionada por meio de um ou mais roletes 64, mas esses roletes 64 podem ter qualquer configuração adequada.

[019] A segunda correia 62 está posicionada próxima à primeira correia 60 e inclui uma extremidade superior 74 e uma primeira porção 76 que se estendem para baixo a partir da extremidade superior 74. A segunda correia 62 é espaçada em relação à primeira correia 60 em uma posição para definir um vão 78 entre a primeira seção 68 da primeira correia 60 e a primeira porção 76 da segunda correia 62. O formato da primeira porção 76 é configurado por meio dos roletes 64 posicionados no alojamento 48 e engatados à segunda correia 62 para manter a largura do vão 78 ao longo do comprimento inteiro das correias 60,62 entre a primeira seção 68 e a primeira porção 76. Como tal, na realização exemplificativa ilustrada na Figura 3, a primeira porção 76 de correia 62 tem um perfil curvado que é côncavo para espelhar o perfil convexo curvado da primeira seção 68 de correia 60. A largura do vão 78 é selecionada para que seja levemente menor do que a do grão 56. de modo que o grão 56 seja engatado por atrito por de cada correia 60,62 ao longo do comprimento do vão 78 sem que as correias 60,62 se comprimam e danifiquem o grão 56 ou removam qualquer revestimento aplicado ao grão 56.

[020] Em uma extremidade inferior 80, a segunda correia 62 se estende em volta de um rolete mais inferior 64’. o qual direciona a correia 62 na direção oposta da primeira correia 60 e ao longo de uma segunda seção 82 em direção ascendente rumo à extremidade superior 74, a qual pode ter qualquer configuração adequada Como resultado do posicionamento dos roletes 64 no alojamento 48 em volta do qual a segunda correia 62 está posicionada.

[021] As correias 60,62 são, cada uma, engatadas com pelo menos um dentre os roletes 64 em volta dos quais as respectivas correias 60,62 são posicionadas, o que funciona como um rolete de acionamento 64’. O rolete de acionamento 64’ engatado a cada correia 60,62 é, por sua vez, engatado a um mecanismo de acionamento adequado (não mostrado), de modo que se conecte a uma transmissão de acionamento adequada, como uma transmissão utilizada para operar o medidor de grão 26 de um modo conhecido. Os roletes de acionamento 64’ são também engatados de modo adequado às correias 60,62 de um modo conhecido, como por atrito ou por meio de elementos (não mostrados) formados nas correias 60,62 que são engatados no interior de estruturas complementares (não mostradas), formadas nos roletes de acionamento 64’ para que as correias 60,62 girem ou se movam em conjunto com a rotação dos roletes de acionamento 64’ em uma velocidade que possa ser controlada através do operador da plantadeira 10. A velocidade das correias 60,62, conforme controlada pelos roletes 64’, pode ser selecionada conforme desejada, mas em uma realização exemplificativa, os roletes 64’ são operados a fim de girarem as correias 60,62 nas mesmas ou em velocidades semelhantes.

[022] Em operação, o medidor de grão 26 é operado para mover grãos individuais 56 até um ponto diretamente acima do vão 78 formado entre as extremidades superiores 66 e 74 das correias 60,62, respectivamente, ou seja, dispostos em alinhamento com a fresta de admissão 49 no alojamento 48 que circunda o sistema de entrega 28. Conforme mostrado na Figura 3, a posição das correias 60,62 em volta dos roletes 64, nas respectivas extremidades superiores 66,74, converge à medida que as correias 60,62 se estendem a partir das extremidades superiores 66,74 em direção ao vão 78 que forma uma estrutura semelhante a um funil abaixo da fresta 49, que direciona quaisquer grãos 56 para que não caiam diretamente dentro do vão 78, ao longo das correias 60,62 ou no vão 78. Essa configuração minimiza o tempo exigido para que qualquer grão 56 não saia do prato 50 para entrar no vão 78, mantendo, desse modo, um espaçamento constante entre os grãos 56 que saem do prato 50. As correias 60,62 são giradas opostas ao sentido horário e em direções de sentido anti-horário, respectivamente, mostrado pelas setas A,A’ na Figura 3, de modo que as correias 60,62 puxem o grão 56 para baixo dentro vão 78. Esse efeito de empuxe das correias 60,62 pode ser aprimorado formando-se as correias 60,62 a partir de um revestimento pegajoso adequado ou material de atrito elevado, como borracha, que pode, opcionalmente, ter um revestimento de aprimoramento por atrito ou estruturas (não mostradas) posicionadas sobre as mesmas.

[023] À medida que cada correia 60,62 se move para baixo ao longo de cada lado do vão 78, o grão 56 é preso seguramente entre as correias 60.62. Adicionalmente, à medida que as correias 60,62 são movidas por meio dos respectivos roletes de acionamento 64’ na mesma velocidade, o grão 56 não é arrastado contra uma das correias 60,62 por meio das outras mesmas, impedindo que danos sejam causados aos grãos 56 ou qualquer revestimento nos grãos 56. Também, o material que forma as correias 60,62 é flexível o suficiente para possibilitar que as correias 60,62 sejam levemente deformadas pelo grão 56 posicionado entre as correias 60,62, de modo que as correias 60.62 engatem seguramente o grão 56 à medida que o mesmo se desloca ao longo do comprimento do vão 78.

[024] Quando o grão 56 é movido para extremidades inferiores 70,80 das correias 60,62, as correias 60,62 divergem, consequentemente, ampliando o vão 78 e desengatando as correias 60,62 do grão 56. Conforme o grão 56 é desengatado, a velocidade das correias 60,62 conferida ao grão 56, à medida que o mesmo se move ao longo do vão 78, faz com que o grão 56 seja liberado ou descarregado a partir das correias 60,62 em uma velocidade controlada que direciona o grão 56 para fora das correias 60,62 e através de uma abertura de descarga 84 no alojamento 48 que é alinhado com o vão 78 e com as extremidades inferiores 70,80 das correias 60,62. Ademais, o ângulo do vão 78 em extremidades inferiores 70,80, conforme definido pelas correias 60.62, faz com que o grão 56 seja direcionado para fora do vão 78 em uma direção específica correspondente ao ângulo do vão 78. Com essa velocidade e direção controladas, o grão 56 pode ser dispensado por meio do sistema de entrega de grão 26 de maneira controlada atentamente para alcançar espaçamento otimizado dos grãos 56 entre si na vala sobre a qual o sistema 26 passa.

[025] Em realizações alternativas, a velocidade das correias 60.62 do sistema 26 pode ser configurada para ser semelhante ou maior do que a velocidade da velocidade de descarga do grão 56 a partir do medidor de grão 22, Também, na realização ilustrada exemplificativa, a correia à retaguarda 60 é disposta em uma posição curvada para possibilitar que a correia frontal 62 grampeie o grão 56 no vão 78 entre as correias 60,62, como resultado da correia dianteira 60 querendo se contrair naturalmente. Adicionalmente, o ângulo das extremidades inferiores 70,80 das correias 60,62 pode ser alterado, opcionalmente, de um modo operacional para a plantadeira 10, deslocando-se a posição dos roletes mais inferiores 64, 64’, 64” para alterar o ângulo de descarga para os grãos 56 que saem do vão 78 no sistema 26, para lidar com tamanhos de grãos diferentes, ou até mesmo com plantios de velocidades mais elevadas. Desse modo, o sistema 22 pode fornecer espaçamento desejado entre os grãos 56 alterando-se o ângulo de descarga, opcionalmente, em conjunto com uma alteração na velocidade de rotação dos roletes de acionamento 64’ e das correias 60,62 para trazer os grãos 56 dispensados por meio do sistema 28 mais juntos ou adicionalmente distantes.

[026] Em outras realizações alternativas, as correias 60,62 podem ser executadas como velocidades correspondentes à velocidade da plantadeira 10, isto é, as correias 60,62 são acionadas mais rápidas se a velocidade no solo da plantadeira 10 aumenta e mais lentas se a velocidade da plantadeira 10 diminui. Nessa ou qualquer outra realização, a velocidade de operação das correias 60,62 é uma função da taxa de população de grão desejado e da velocidade no solo da plantadeira 10, a fim de alcançar uma população de grão desejada no sulco. Como tal, essa realização alternativa das velocidades das correias 60,62 pode ser produzida para ser variável em vista da real e alterar potencialmente a velocidade da plantadeira 10, como em oposição à constante, independentemente da velocidade da plantadeira 10.

[027] Ainda em outra realização alternativa, embora a velocidade das correias 60,62 seja, tipicamente, ajustada para descarregar o grão 56 na mesma velocidade do movimento dianteiro da plantadeira 10, as correias 60,62 também podem ser operadas em velocidades mais rápidas ou mais lentas do que a velocidade da plantadeira 10 para alcançar um efeito de posicionamento de grão diferente.

[028] Ainda em uma realização adicionalmente alternativa, como um substituto dos roletes 64, o mecanismo de transferência de grão 58 pode incluir uma esteira guia (não mostrada), ou estrutura semelhante, engatada às correias 60,62 para guiar as correias 60,62 no interior do mecanismo 58. A esteira é formada a partir de um material de atrito lento, como Teflon®, e move as correias 60,62 na configuração desejada sob direção dos roletes de acionamento 64’, 64” como uma alternativa menos dispendiosa do que os roletes 64 com menos manutenção exigida devido ao acúmulo de pó e/ou acúmulo de revestimento de grão.

[029] Adicionalmente, em qualquer uma das realizações acima, o espaçamento do rolete 64 ou estruturas de guia semelhantes no mecanismo 58 podem ser variáveis montando-se os roletes 64 ao alojamento 48 para possibilitar que os roletes 64 se movam e acomodem grãos 56 de tamanhos diferentes. Por exemplo, os roletes 64 podem incluir molas (não mostradas) que possibilitam que os roletes 64 se movam de maneira que expanda e contraia o tamanho do vão 78 entre as correias 60,62, dependendo do tamanho do grão 56 que passa entre as correias 60,62, de modo que as correias 60,62 possam engatar qualquer tipo e/ou tamanho de grão 56 com a mesma ou uma força muito semelhante que possa mover com eficácia o grão 56 ao longo do vão 78 sem causar danos ao grão 56 ou qualquer revestimento no grão 56.

[030] Várias outras alternativas são contempladas e estão no escopo das reivindicações a seguir que assinalam especificamente e reivindicam de modo distinto o assunto considerado pela invenção.

Claims (14)

1. SISTEMA DE ENTREGA DE GRÃO PARA UMA PLANTADEIRA, sendo que o sistema é caracterizado pelo fato de que compreende: a. um alojamento que inclui uma fresta de admissão e uma abertura de descarga; e b. um par de correias dispostas de modo móvel no interior do alojamento entre a fresta de admissão e uma abertura de descarga, sendo que o par de correias define um vão entre as mesmas, o qual tem uma largura menor do que a de um grão a ser dispensado por meio do sistema.

2. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as superfícies adjacentes do par de correias que define o vão são curvadas complementares entre si.

3. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente vários roletes dispostos no interior do alojamento e em volta do qual o par de correias é posicionado.

4. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que pelo menos um dentre os roletes engatados a cada uma dentre o par de correias é um rolete de acionamento operacionalmente conectado a um mecanismo de acionamento.

5. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que cada uma dentre o par de correias é engatada mecanicamente ao rolete de acionamento associado.

6. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que cada uma dentre o par de correias é engatada por atrito ao rolete de acionamento associado.

7. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o par de correias é formado de um material flexível.

8. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a largura do vão é consistente entre uma extremidade superior e uma extremidade inferior de cada uma dentre a primeira correia e a segunda correia.

9. PLANTADEIRA, caracterizada pelo fato que inclui o sistema de entrega de grão conforme definido na reivindicação 1.

10. MÉTODO PARA DESCARREGAR GRÃO A PARTIR DE UM RESERVATÓRIO DE GRÃO PARA DENTRO DE UMA VALA DE GRÃO, sendo que o método é caracterizado pelo fato de que compreende: a) fornecer um medidor de grão operacionalmente conectado ao reservatório de grão e um sistema de entrega de grão operacionalmente conectado ao medidor de grão, sendo que o sistema de entrega de grão inclui um alojamento que tem uma fresta de admissão, uma abertura de descarga e um par de correias disposto no interior do alojamento, sendo que as correias definem um vão entre as mesmas, o qual tem uma largura menor do que a de um grão a ser dispensado por meio do sistema de entrega de grão; b) remover um grão a partir do reservatório de grão com o uso do medidor de grão; c) transferir o grão a partir do medidor de grão para o sistema de entrega de grão através da fresta de admissão; e d) dispensar o grão a partir do sistema de entrega de grão para fora da abertura de descarga, para dentro da vala de grão.

11. Método, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que a etapa de dispensar o grão compreende: a) engatar o grão no interior vão definido entre o par de correias; e b) mover o grão ao longo das correias para a abertura de descarga.

12. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que a etapa de mover o grão ao longo das correias compreende girar as correias em relação entre si.

13. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que a etapa de girar as correias compreende girar as correias em direções opostas.

14. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que a etapa de girar as correias compreende girar as correias em velocidades semelhantes.