BR102015002890A2 - Panela de pressão com porta de inspeção com meios para reter a tampa. - Google Patents

Abstract

"panela de pressão com porta de inspeção com meios para reter a tampa" trata-se de uma panela de pressão com porta de inspeção (1) que compreende uma tampa de instalação interna (2), um cabo da tampa (3), um vaso de cozimento (7) dotado de um fundo (7a), e um cabo do vaso (8), sendo que o dito cabo da tampa (3) e o dito cabo do vaso (8) são dotados de meios de travamento complementares (10, 11) com a capacidade de cooperar, quando a tampa (2) estiver em uma posição de pré-travamento, para travar a tampa (2), em que a dita panela de pressão (1) é caracterizada pelo fato de que compreende adicionalmente meios de retenção que possibilitam que a dita tampa (2) alcance uma posição de retenção estável na qual os ditos meios de retenção agem por si sós para manter a tampa (2) a alguma distância de o dito fundo (7 a).

Description

(54) Título: PANELA DE PRESSÃO COM PORTA DE INSPEÇÃO COM MEIOS PARA RETER A TAMPA.

(51) Int. Cl.: A47J 27/08; A47J 27/09 (52) CPC: A47J 27/0815,A47J 27/09 (30) Prioridade Unionista: 10/02/2014 FR 14 51015 (73) Titular(es): SEB S.A.

(72) Inventor(es): GEORGES HENRIPIERRER-LOUIS BODIN; ADÉLIO PRADO NETO (74) Procurador(es): ARARIPE & ASSOCIADOS (57) Resumo: PANELA DE PRESSÃO COM PORTA DE INSPEÇÃO COM MEIOS PARA RETER A TAMPA Trata-se de uma panela de pressão com porta de inspeção (1) que compreende uma tampa de instalação interna (2), um cabo da tampa (3), um vaso de cozimento (7) dotado de um fundo (7A), e um cabo do vaso (8), sendo que o dito cabo da tampa (3) e o dito cabo do vaso (8) são dotados de meios de travamento complementares (10, 11) com a capacidade de cooperar, quando a tampa (2) estiver em uma posição de prétravamento, para travar a tampa (2), em que a dita panela de pressão (1) é caracterizada pelo fato de que compreende adicionalmente meios de retenção que possibilitam que a dita tampa (2) alcance uma posição de retenção estável na qual os ditos meios de retenção agem por si sós para manter a tampa (2) a alguma distância de o

71/26 “PANELA DE PRESSÃO COM PORTA DE INSPEÇÃO COM MEIOS PARA RETER A TAMPA” [0001] A presente invenção refere-se ao campo técnico geral de panelas de pressão com porta de inspeção (isto é, panelas de pressão que têm tampas de instalação interna) equipadas com um cabo de tampa e um cabo de vaso, cujos cabos são projetados para serem sobrepostos para possibilitar que a tampa seja travada sobre o vaso.

[0002] A presente invenção refere-se mais precisamente a uma panela de pressão com porta de inspeção que compreende uma tampa de instalação interna, um cabo da tampa preso à dita tampa, um vaso de cozimento dotado de um fundo, e um cabo do vaso preso ao dito vaso, sendo que o dito cabo da tampa e o dito cabo do vaso são dotados de meios de travamento complementares com a capacidade de cooperar, quando a tampa estiver em uma posição de pré-travamento na qual o cabo do vaso e o cabo da tampa estiverem substancialmente sobrepostos, para travar a tampa em relação ao vaso a fim de permitir que a pressão se acumule no interior da panela de pressão.

[0003] As panelas de pressão com porta de inspeção ou tampa de instalação interna são vastamente conhecidas e oferecem um certo número de vantagens, em particular, em relação a serem simples e terem baixo custo de fabricação, levando a produtos que são particularmente simples e de baixo custo.

[0004] As panelas de pressão com porta de inspeção conhecidas compreendem um vaso ao qual um cabo do vaso é preso e uma tampa à qual um cabo da tampa é preso por meio de uma palheta de mola flexível. A tampa é dotada de borda laminada que forma uma ranhura para receber uma gaxeta de vedação.

[0005] Conforme é bem conhecido, o vaso e a tampa de panelas de pressão com porta de inspeção são, cada um, de formato ligeiramente oval, que, dessa forma, possibilita que a tampa seja inserida no interior do

2/26 vaso de modo que, após a tampa ter sido girada e posta em posição no vaso, a dita tampa assume uma posição fechada vedada na qual a borda laminada da tampa está no interior do vaso, de modo que a gaxeta de vedação esteja interposta entre a borda laminada e a borda periférica que se estende para dentro do vaso.

[0006] A fim de travar a tampa no vaso, as panelas de pressão com porta de inspeção conhecidas geralmente implantam um dispositivo de captura que torna possível prender a extremidade livre do cabo da tampa à extremidade livre do cabo do vaso. Assim, a fim de fechar e travar tal panela de pressão, o usuário põe a tampa de instalação interna em posição no vaso, e então, girando-se a submontagem composta pela tampa e pelo cabo da tampa, coloca a tampa em uma posição de pré-travamento na qual o cabo da tampa vem a ser sobreposta no cabo do vaso. O usuário então precisa meramente exercer pressão vertical sobre o cabo da tampa para fazer com que a palheta de mola seja flexionada a fim de possibilitar que uma peça de captura que equipa a extremidade livre do cabo da tampa engate sobre um ponto de contato correspondente que equipa a extremidade livre do cabo do vaso. Essa manipulação torna possível o travamento completo da panela de pressão, que possibilita, dessa forma, que a pressão se acumule no interior da dita panela de pressão.

[0007]Tal panela de pressão é satisfatória de modo geral, em particular no que diz respeito à confiabilidade e simplicidade de uso. Entretanto, a mesma sofre de uma séria desvantagem, que resulta essencialmente a partir da natureza instável da posição de pré-travamento. Enquanto a peça de captura na extremidade livre do cabo da tampa não estiver engatada sobre o ponto de contato na extremidade livre do cabo do vaso, a tampa espontaneamente tende, quando estiver em sua posição de pré-travamento, a cair para o fundo do vaso. Quando a tampa estiver na posição de pré-travamento, o usuário precisa assim exercer uma força manual no cabo da tampa para impedir que a tampa caia e manter a tampa

3/26 em sua posição de pré-travamento, a fim de engatar mutualmente a peça de captura e o ponto de contato (ou, inversamente, a fim de desengatar mutualmente essas partes durante o destravamento).

[0008] Entretanto, se o usuário deixar de exercer aquela força, ou se o cabo da tampa escorregar do punho do usuário, embora a tampa esteja na posição de pré-travamento, a tampa então cai no interior do vaso contra o fundo do dito vaso. Naturalmente, isso representa uma séria desvantagem devido ao fato de, se o vaso estiver então cheio de alimentos (e, em particular, com alimentos líquidos), a tampa é então suja pelo conteúdo do vaso.

[0009] Em tal situação, o usuário é então obrigado a realizar a tarefa entediante de limpar a tampa e o ambiente circundante (o alimento pode ter respingado para fora do vaso sob o efeito de queda prematura da tampa). Há também um risco de que, quando a tampa estiver imersa de maneira prematura no conteúdo do vaso, partículas sólidas ou semissólidas podem penetrar na válvula de segurança e/ou na válvula reguladora que equipa a tampa, o que pode afetar de forma adversa a operação adequada de tal válvula se, durante a limpeza, todas as partículas em questão não forem propriamente removidas.

[0010]Além disso, o posicionamento apropriado da tampa no momento da manipulação de travamento descrita acima é essencial a fim de manter a montagem de vaso e tampa segura e vedada. Para esse propósito, o usuário usa a posição relativa do cabo do vaso e do cabo da tampa como um marcador visual que possibilita que o usuário avalie se a tampa está propriamente posicionada em relação ao vaso durante a operação de travamento. O travamento vedado pode ser alcançado apenas quando o cabo do vaso e o cabo da tampa estiverem sobrepostos (posição de prétravamento). Entretanto, na prática, a marcação visual é insuficiente para garantir ao usuário que a tampa está de fato na posição apropriada para travar. Basta que o cabo do vaso e o cabo da tampa estejam deslocados

4/26 angularmente a uma pequena extensão, mesmo quase imperceptível aos olhos, para impedir o travamento apropriado da tampa em relação ao vaso.

[0011] A fim de remediar o problema, foi proposto aprimorar as panelas de pressão conhecidas descritas acima dotando as mesmas com um dispositivo guia lateral que torna mais fácil alinhar o cabo do vaso e o cabo da tampa, através da limitação da possibilidade de movimento lateral do cabo da tampa em relação ao cabo do vaso. Entretanto, pode acontecer que, mesmo quando estiverem alinhados corretamente, em particular, por meio do aprimoramento descrito acima, o cabo do vaso e o cabo da tampa podem ser deslocados longitudinalmente a uma extensão muito pequena. Tal deslocamento longitudinal, mesmo quando muito pequeno, pode, na prática, levar a várias situações que impedem o travamento correto. Em certas situações, o usuário pode assim tentar, em vão, prender as extremidades do cabo do vaso e do cabo da tampa corretamente com o trinco, e não conseguir, sem necessariamente entender o motivo para o defeito.

[0012] Em tal situação, o usuário pode até tentar exercer tal força de flexão sobre o cabo da tampa de modo a danificar a panela de pressão. Em outras situações, o usuário pode conseguir prender o cabo do vaso e o cabo da tampa juntos, mas a vedação entre a tampa e o vaso então não é alcançada devido ao deslocamento longitudinal da tampa.

[0013] Em qualquer evento, os utensílios descritos acima são insuficientemente ergonômicos, o que leva os mesmos a serem difíceis de usar (tais dificuldades são relacionadas, em particular, à tampa cair no interior do vaso de maneira prematura, conforme mencionado acima, ou o problema de posicionar a tampa em relação ao vaso), ou, de fato, à panela de pressão estar danificada, ou mesmo aos riscos ao usuário.

[0014] Os objetivos atribuídos à invenção são, portanto, remediam as várias desvantagens listadas acima e propõem uma panela de pressão com porta de inspeção inovadora que tem ergonomia e aprimorada e segurança para abrir e fechar, e que é de design extremamente simples e de

5/26 baixo custo que limita significativamente o risco de a tampa cair dentro do vaso de maneira prematura durante o travamento ou destravamento.

[0015] Um outro objetivo da invenção é propor uma panela de pressão com porta de inspeção inovadora que possui um design que torna possível limitar os riscos de erro de posicionamento no posicionamento da tampa em relação ao vaso durante o travamento.

[0016] Um outro objetivo da invenção é propor uma panela de pressão com porta de inspeção inovadora que tem um design que é particularmente simples e robusto.

[0017] Um outro objetivo da invenção é propor uma panela de pressão com porta de inspeção inovadora que, enquanto é particularmente intuitiva de usar, oferece produção fácil e de baixo custo.

[0018] Um outro objetivo da invenção é propor uma panela de pressão com porta de inspeção inovadora que é particularmente compacta.

[0019] Um outro objetivo da invenção é propor uma panela de pressão com porta de inspeção inovadora que facilita de forma muito significativa o posicionamento da tampa no vaso com uma vista para fechar a mesma, enquanto também apresenta uma aparência e um modo de uso que são muito próximos aos de panelas de pressão com porta de inspeção convencionais.

[0020] Os objetivos atribuídos à invenção são alcançados por meio de uma panela de pressão com porta de inspeção que compreende uma tampa de instalação interna, um cabo da tampa preso à dita tampa, um vaso de cozimento dotado de um fundo, e um cabo do vaso preso ao dito vaso, sendo que o dito cabo da tampa e o dito cabo do vaso são dotados de meios de travamento complementares com a capacidade de cooperar, quando a tampa estiver em uma posição de pré-travamento na qual o cabo do vaso e o cabo da tampa estiverem substancialmente sobrepostos, para travar a tampa em relação ao vaso a fim de permitir que a pressão se acumule no interior da panela de pressão, sendo que a dita panela de pressão é caracterizada em

6/26 que compreende adicionalmente meios de retenção que possibilitam que a dita tampa espontaneamente saia de sua posição de pré-travamento, na ausência de cooperação entre os ditos meios de travamento complementares, para alcançar uma posição de retenção estável na qual os ditos meios de retenção agem por si sós para manter a tampa com alguma distância do dito fundo.

[0021] Os outros recursos e vantagens da invenção aparecem e podem ser vistos em mais detalhes na leitura do relatório descritivo a seguir com referência aos desenhos anexos, fornecidos meramente por meio de ilustração não limitadora, e nos quais:

[0022] A Figura 1 é uma vista lateral de uma panela de pressão com porta de inspeção da invenção, com sua tampa na configuração de prétravamento;

[0023] A Figura 2 é uma vista de cima da panela de pressão da

Figura 1;

[0024] A Figura 3 é uma vista em corte da panela de pressão da Figura 1, mas com a tampa completamente travada em relação ao vaso, de tal maneira a formar um interior de invólucro de cozimento substancialmente vedado cuja pressão pode acumular;

[0025] A Figura 4 é uma vista em perspectiva ampliada de um detalhe das Figuras 1 a 3;

[0026] A Figura 5 é uma vista em perspectiva ampliada de um detalhe das Figuras 1 a 3;

[0027] A Figura 6 é uma vista em perspectiva que mostra um detalhe de implantação da panela de pressão das Figuras 1 a 5;

[0028] A Figura 7 mostra o detalhe de implantação da Figura 6 em uma vista lateral;

[0029] A Figura 8 é uma vista lateral da panela de pressão das Figuras 1 a 7, com a tampa em uma posição de retenção estável na qual os meios de retenção mantêm a tampa a alguma distância do fundo do vaso;

7/26 [0030] A Figura 9 é uma vista de cima da panela de pressão da

Figura 8;

[0031]A Figura 10 é uma vista em perspectiva ampliada que mostra um detalhe de implantação da panela de pressão mostrada nas Figuras 8 e 9;

[0032] A Figura 11 é uma vista em corte da panela de pressão das Figuras 8 a 10; e [0033]A Figura 12 é uma vista ampliada de um detalhe da

Figura 11.

[0034] A invenção refere-se a uma panela de pressão com porta de inspeção 1 que tem uma tampa de instalação interna 2 que é substancialmente oval em formato geral, e que preferencialmente é ligeiramente convexa. No exemplo preferencial mostrado nas figuras, a tampa de instalação interna 2 tem uma parede de topo 2A que é substancialmente elipsoidal, que tem um diâmetro grande e um diâmetro pequeno, e que preferencialmente é substancialmente convexa. A tampa de instalação interna 2 mostrada nas figuras é também dotada de uma borda rebaixada 2B que se estende para baixo da periferia da parede de topo 2A e é vantajosamente encerrada por uma borda laminada 2C que forma uma reentrância para receber uma gaxeta de vedação anular 2D. A gaxeta de vedação anular 2D assim é fixada em torno da borda rebaixada 2B, na face exterior da mesma, enquanto também é recebida em uma ranhura anular que é substancialmente periférica e que é formada pela borda laminada 2C, conforme mostrado nas figuras. A tampa de instalação interna 2 preferencialmente é feita de um material metálico, como alumínio ou aço inoxidável. Vantajosamente, e conforme é bem conhecido per se, membros de gerenciamento de pressão são incorporados na tampa 2. Por exemplo, conforme mostrado nas figuras, a panela de pressão 1 inclui uma válvula reguladora de pressão 4 que torna possível manter o nível de pressão que prevalece no interior da panela de pressão 1 em um valor nominal predeterminado.

8/26 [0035] A válvula reguladora de pressão 4 é, por exemplo, uma válvula que tem um peso e que é montada sobre a tampa 2, no centro da mesma, e tem primeiramente um duto de escape que se estende ao longo do eixo geométrico central vertical X-X' da tampa 2, e em segundo lugar, uma cobertura giratória pesada encaixada sobre o duto. Naturalmente, a invenção não está limitada a implantar uma válvula que tem um peso como a válvula reguladora de pressão, e é, por exemplo, perfeitamente possível usar outros tipos de válvula (uma válvula que tem uma mola, por exemplo) sem ir além do âmbito da invenção. Vantajosamente, a panela de pressão 1 também tem uma válvula de segurança 5, que, por exemplo, tem a forma de uma válvula que tem um corpo ejetável, e que é vantajosamente montado em direção à periferia da tampa 2, na dita tampa, conforme mostrado nas figuras.

[0036] A panela de pressão 1 é também dotada de um cabo da tampa 3 preso à dita tampa 2. A panela de pressão 1 assim inclui uma submontagem de tampa de uma peça feita pelo menos pela dita tampa 2 e pelo dito cabo da tampa 3. O cabo da tampa 3 é vantajosamente feito de um material plástico e preferencialmente se estende substancialmente radialmente para fora da tampa 2. No exemplo preferencial mostrado nas figuras, o cabo da tampa 3 se estende substancialmente na mesma direção que o diâmetro grande da tampa de instalação interna 2. Preferencialmente, a panela de pressão 1 é dotada de um braço flexível 6 que é vantajosamente feito de um material metálico (por exemplo, aço ou alumínio), e, de maneira particularmente preferencial, é formada por uma palheta de mola. Conforme mostrado nas figuras, o cabo da tampa 3 é preso à tampa 2 por meio do braço flexível 6. O cabo da tampa 3 é assim fixado à tampa 3 permanentemente por meio do braço flexível 6, que se estende longitudinalmente, nesse exemplo, em alinhamento com o cabo da tampa 3, ao longo do diâmetro grande da tampa 2, entre uma primeira extremidade que é vantajosamente embutida no corpo em si do cabo da tampa 3, de modo que o dito cabo da tampa então forme um revestimento que circunda uma

9/26 porção de extremidade livre do braço 6, e uma segunda extremidade que é presa, por exemplo, por parafusos, soldas, ou quaisquer outros meios, à tampa 2, e, mais precisamente, à porção central da dita tampa, conforme mostrado nas figuras. Nessa situação, a submontagem de tampa de uma peça inclui a tampa de instalação interna 2, o cabo da tampa 3, e o braço flexível 6, e a dita submontagem tem o formato geral de uma raquete que tem um gargalo (o braço 6), um cabo (o cabo da tampa 3) e uma cabeça (a tampa 2)· [0037] Conforme mostrado nas figuras, a panela de pressão 1 também inclui um vaso de cozimento 7 que é, por exemplo, feito de um material metálico, do tipo de alumínio ou aço inoxidável. Nesse exemplo, o vaso de cozimento 7 é dotado de um fundo 7A, por exemplo, um fundo substancialmente com formato de disco, que é projetado para permanecer em uma fonte de aquecimento externa, do tipo placa de aquecimento. O vaso 7 é também dotado de uma borda que se estende para dentro 7C que define uma abertura que é de um formato substancialmente oval, complementar ao formato da tampa 2. Conforme mostrado nas figuras, o vaso 7 inclui uma parede lateral anular 7B que se estende de forma substancialmente vertical para cima a partir da periferia do fundo 7A, sendo que a dita parede lateral 7B é encerrada pela borda que se estende para dentro 7C. A borda que se estende para dentro 7C, que, nesse exemplo, é formada pela porção de extremidade livre da parede lateral 7B que é dobrada para dentro, sobrepõe o fundo 7A e define uma abertura de formato substancialmente elipsoidal, com um diâmetro pequeno e um diâmetro grande compatível respectivamente com os diâmetros pequeno e grande da tampa 2. O restante do vaso 7 (fundo 7A e parede lateral anular 7B) é vantajosamente simétrico circularmente em volta de um eixo geométrico central vertical Y-Y'.

[0038] De maneira convencional, a panela de pressão 1 é dotada de um cabo do vaso 8 que preferencialmente é feito de um material plástico, e que é preso ao vaso 7. A panela de pressão 1 assim inclui uma

10/26 submontagem de vaso de uma peça composta pelo menos pelo dito vaso 7 e pelo dito cabo do vaso 8. O cabo do vaso 8 em questão é vantajosamente de formato substancialmente alongado. Preferencialmente, o mesmo se estende radialmente em relação ao vaso 7, entre uma primeira extremidade presa ao vaso 7 e uma segunda extremidade livre. Preferencialmente, conforme mostrado nas figuras, o dito cabo do vaso 8 se estende na mesma direção que o diâmetro grande da abertura oval proporcionando acesso ao interior do vaso e definido pela borda que se estende para dentro 7C do vaso 7. O cabo do vaso 8 é vantajosamente preso à parede lateral anular 7B por quaisquer meios adequados. Por exemplo, o cabo do vaso 8 inclui uma porção de pega 8A feita de um material plástico e projetada para ser segurada manualmente, e uma peça de fixação 9 feita de um material metálico e que fornece a interface de ligação entre o vaso e a porção de pega 8A. Por exemplo, a peça de fixação 9 tem a forma de um colchete feito de aço inoxidável ou de alumínio e preso por parafusos (ou por quaisquer outros meios) à porção de pega 8A e fixado por quaisquer meios apropriados (parafusos, soldas, rebites, etc.) à parede lateral 7B do vaso 7. Assim, no exemplo preferencial mostrado nas figuras, tanto o dito cabo da tampa 3 quanto o dito cabo do vaso 8 são de formato alongado, esguio.

[0039] Preferencialmente, conforme mostrado nas figuras, em adição ao cabo da tampa 3, que constitui o cabo principal nesse exemplo, a panela de pressão 1 é dotada de um relevo palpável 14 que forma um cabo secundário e que é vantajosamente disposto diametralmente em oposição ao cabo do vaso 8. Vantajosamente, diferente do cabo do vaso 8 mostrado nas figuras, esse relevo palpável 14 não é alongado, em vez disso, tem a forma de um elemento relativamente largo e raso projetado para ser segurado manualmente, por exemplo, pela mão esquerda, enquanto o cabo do vaso 8 é projetado para ser segurado pela outra mão (por exemplo, pela mão direita).

[0040] Conforme é bem conhecido per se e conforme mostrado nas Figuras 6 a 8, a tampa 2 é projetada para ser travada sobre o vaso 7,

11/26 quando o cabo da tampa 3 estiver sobreposto no cabo do vaso 8, para formar um invólucro de cozimento que é suficientemente vedado para permitir que a pressão se acumule em seu interior. Para essa finalidade, o dito cabo da tampa 3 e o dito cabo do vaso 8 são dotados de meios de travamento complementares que têm a capacidade de cooperar, quando a tampa 2 estiver em uma posição de pré-travamento (por exemplo, mostrada nas Figuras 1 e 2) na qual o cabo do vaso 8 e o cabo da tampa 3 estão substancialmente sobrepostos, para travar a tampa 2 em relação ao vaso 7 a fim de permitir que a pressão se acumule no interior da panela de pressão 1, isto é, a fim de permitir que a pressão se acumule no interior do invólucro de cozimento formado pela associação da tampa 2 e do vaso 7.

[0041]Assim, a posição de pré-travamento é uma posição em preparação para o travamento completo do utensílio e na qual a tampa 2 é inserida no interior do vaso 7 (consultar Figura 3), com o cabo da tampa 3 e o cabo do vaso 8 sendo substancialmente sobrepostos. Na posição de prétravamento, o fundo 7A e a tampa 2 se estendem em planos médios de extensão respectivos que são substancialmente paralelos, o eixo geométrico central vertical X-X' da tampa 2 e o eixo geométrico central vertical Y-Y' do vaso 7 então coincidem. Na posição de pré-travamento, a gaxeta 2D está também contida de forma substancialmente completa no vaso 7, e, nesse exemplo, é interposta entre a borda laminada 2C e a borda que se estende para dentro 7C do vaso 7, contra a face interna cuja borda vem a sustentar, por meio do interior do vaso 7.

[0042] A tampa 3 que alcançar sua posição de pré-travamento então possibilita que os meios de travamento complementares associados com o cabo da tampa 3 e com o cabo do vaso 8 cooperem, tornando possível dessa forma, nesse exemplo, prender o dito cabo da tampa 3 e o dito cabo do vaso 8 juntos, dessa forma, travando a tampa 2 em relação ao vaso 7 a fim de permitir que a pressão se acumule no interior da panela de pressão 1.

[0043] Os ditos meios de travamento complementares são assim

12/26 vantajosamente conduzidos pelo cabo da tampa 3 e pelo cabo do vaso 8, cabos os quais realizam assim duas funções (serem segurados, e travarem). Por exemplo, os ditos meios de travamento complementares compreendem uma alça 10 presa de forma pivotável ao cabo da tampa 3, na extremidade livre do mesmo, e um pino de ancoragem 11 preso ao cabo do vaso 8 de modo a se estendera partir da extremidade livre do dito cabo do vaso 8, em alinhamento com o mesmo (conforme mostrado nas figuras). A alça 10 é projetada para segurar o pino de ancoragem 11 cativo de tal maneira que prenda o cabo do vaso 8 e o cabo da tampa 3 juntos.

[0044] Os meios de travamento 10, 11 em questão são vantajosamente dispostos para possibilitar que a seguinte operação de travamento ocorra:

[0045] Uma vez que a tampa 2 tenha sido colocada na posição de pré-travamento, com o cabo da tampa 3 e o cabo do vaso 8 sobrepostos entre si, os ditos cabos 3 e 8 são submetidos à pressão manual, tornando possível que fiquem juntos mais próximos, o que é tornado possível, em particular, pela deflexão elástica do braço 6, até que seja possível engatar o pino 11 na alça 10.

[0046] Uma vez que o pino 11 esteja mantido cativo na alça 10, a pressão manual para colocar os cabos juntos pode cessar, fazendo dessa forma com que o cabo da tampa 3 seja elasticamente impulsionado de volta para cima, possibilitando que a alça 10, que é fixada ou integrada com o cabo da tampa 3, exerça uma força sobre o pino 11 continuamente, sendo que a dita força contribui para garantir que o pino 11 esteja engatado na alça 10.

[0047] A fim de evitar qualquer risco da alça 10 e de o pino 11 desengatarem um do outro de maneira prematura, o dito pino é vantajosamente dotado de uma ranhura circular projetada para receber a alça 10, conforme é aparente nas figuras.

[0048] A fim de realizar o destravamento, basta que o usuário exerça, mais uma vez, uma força manual para colocar o cabo da tampa 3 e o

13/26 cabo do vaso 8 um em direção ao outro, de tal maneira que libere a força que é exercida pela alça 10 sobre o pino 11, e assim, possibilita que o usuário aja na alça 11 com uma vista para fazer com que a mesma pivote ligeiramente para desengatar a mesma do pino 11.

[0049] Naturalmente, a invenção não é, de forma alguma, limitada a meios de travamento/destravamento formados por um conjunto de alça e pino conforme descrito acima. Por exemplo, é perfeitamente possível, sem ir além do âmbito da invenção, que os meios de travamento/destravamento compreendam um carne associado com o cabo da tampa e um ponto de contato associado com o cabo do vaso, de tal maneira que o carne e o ponto de contato possam ser travados quando os cabos forem meramente pressionados juntos.

[0050] Em qualquer evento, é particularmente preferencial usar meios de travamento/destravamento que façam uso da capacidade do braço 6 de defletir, e das propriedades de retorno elástico que resultam daquela capacidade, para o propósito de implantar os meios de travamento/destravamento.

[0051] Na modalidade mostrada nas figuras, a posição de prétravamento é uma posição instável, de modo que, enquanto os meios de travamento complementares 10, 11 não estiverem cooperando, manter a tampa 2 na posição de pré-travamento exige que uma força de sustentação seja aplicada ao cabo da tampa 3 para impedir que a tampa 2 incline em direção ao fundo 7A sob seu próprio peso. Portanto, na modalidade mostrada nas figuras, o usuário precisa aplicar manualmente ao cabo da tampa 3 uma força que tende a colocar o dito cabo da tampa 3 mais próximo ao cabo do vaso 8, a fim de superar a força de retorno exercida pelo peso da tampa 2, e assim a fim de manter a dita tampa na posição de pré-travamento. Na ausência de aplicação de tal força de sustentação e na ausência de cooperação entre os meios de travamento complementares 10, 11, a tampa 2 tende, espontaneamente e sob seu próprio peso, deixar a posição de pré14/26 travamento e inclinar para dentro do vaso 7 em direção ao fundo 7A. Assim, a fim de impedir que a tampa 2 caia em direção ao fundo 7A, o usuário precisa exercer temporariamente força suficiente (por exemplo, força vertical para baixo) sobre o cabo da tampa 3, até que os meios de travamento complementares 10, 11 cooperem (conforme mostrado na Figura 3). Uma vez que cooperação entre os meios de travamento complementares 10, 11 esteja estabelecida, o cabo da tampa 3 e o cabo do vaso 8 são então unidos entre si, tornando possível dessa forma manter a tampa 2 estacionária em relação ao vaso 7. Inversamente, se, o usuário soltar o cabo da tampa 3, intencionalmente ou de outra forma, enquanto a tampa 2 estiver na posição de pré-travamento e enquanto os meios de travamento complementares 10, 11 ainda não estiverem cooperando entre si, a tampa 2 se inclina espontaneamente para dentro do vaso 7 e cai em direção ao fundo 7A.

[0052] Vantajosamente, a panela de pressão 1 é dotada de um apoio 12 preso ao vaso 7 (por exemplo, preso à peça de fixação 9), sobre e contra o qual o dito braço 6 é projetado para repousar localmente quando a tampa 2 estiver em sua posição de pré-travamento, conforme mostrado, por exemplo, nas Figuras 1 a 4. A presença do apoio 12 torna possível, em particular, adquirir um efeito de alavanca que possibilita que a gaxeta de vedação 2D seja pressionada contra a face interna da borda que se estende para dentro 7C. O uso de um apoio 12 que forma um ponto de sustentação para o braço flexível 6, a fim de gerar um efeito de alavanca, não é, entretanto, obrigatório, apesar de ser preferencial, e, por exemplo, é perfeitamente possível que a panela de pressão 1 não tenha tal apoio sem ir além do âmbito da invenção. O apoio 12 preferencialmente é preso ao cabo do vaso 8, por exemplo, na primeira extremidade do mesmo. Vantajosamente, o dito apoio 12, que, nesse exemplo, é parte do vaso submontagem, coopera com o cabo do vaso 8 para formar uma unidade de uma peça presa ao vaso 7. Preferencialmente, o apoio 12 é formado integralmente com a peça de fixação 9, de tal maneira a formar uma parte

15/26 integrada com a mesma, preferencialmente feita totalmente de metal (por exemplo, aço inoxidável ou alumínio). Vantajosamente, o apoio 12 é preso, preferencialmente diretamente, ao vaso 7. Por exemplo, o apoio 12 é dotado de uma aba (preferencialmente uma aba rígida, por exemplo, feita de metal) que é rebitada ou aparafusada à parede lateral 7B do vaso 7. O apoio 12 preferencialmente se estende de forma substancialmente vertical, e, nesse exemplo, paralelo à parede lateral 7B, entre uma extremidade de fundo fixada ao vaso 7 e uma extremidade de topo livre, situada, por exemplo, a uma altura significativamente mais alta do que a altura da abertura oval no vaso 7, de modo a adquirir o efeito de alavanca mencionado acima. Assim, na modalidade preferencial mostrada nas figuras, o cabo do vaso 8 se estende entre uma primeira extremidade presa ao vaso 7 e uma segunda extremidade livre (que, nesse exemplo, porta o pino 11), a extremidade de fundo do apoio 12 que, nesse exemplo, é presa ao cabo do vaso 8, na primeira extremidade do mesmo.

[0053] A panela de pressão 1 da invenção também inclui meios de retenção que, na ausência de cooperação entre os ditos meios de travamento complementares 10, 11, possibilitam que a tampa 2 saia espontaneamente da sua posição de pré-travamento para alcançar uma posição de retenção estável (mostrada nas Figuras 8 a 12) na qual os ditos meios de retenção, por si sós, mantêm a tampa 2 a alguma distância do fundo 7A. Portanto, os meios de retenção são projetados para agirem diretamente ou indiretamente para impedir que a tampa 2 caia dentro o vaso 7, contra o fundo 7A, se nenhuma força interna (seja uma força manual exercida por um usuário do cabo da tampa 3 ou a força de travamento exercida pela cooperação entre os meios de travamento complementares 10,

11) retiver a tampa 2 em sua posição de pré-travamento.

[0054] Por meio da presença dos meios de retenção, a tampa 2 é automática e espontaneamente retida, independentemente de qualquer ação pelo usuário, a uma distância H a partir do fundo 7A que

16/26 preferencialmente é predeterminada e suficiente para impedir que a tampa 2 entre em contato com qualquer alimento que possa estar contido no vaso 7. Por exemplo, a distância H entre a tampa 2 e o fundo 7A quando a tampa 2 estiver em sua posição de retenção estável representa pelo menos um terço de, e preferencialmente pelo menos metade de, e ainda mais preferencialmente pelo menos 60% da altura total H1 do vaso 7. Assim, se, por qualquer motivo, o usuário deixar de segurar a tampa 2 manualmente em sua posição de pré-travamento enquanto os meios de travamento complementares 10, 11 ainda não estiverem cooperando entre si (conforme mostrado na Figura 1), a tampa 2 espontaneamente se encontra na posição de retenção estável, na qual é submetida à ação dos meios de retenção que impede que a mesma se aproxime mais do que uma distância predeterminada H a partir do fundo 7A.

[0055] Preferencialmente, a dita posição de pré-travamento e a dita posição de retenção estável são distintas. Nessa situação, a tampa 2 é projetada para sair da posição de pré-travamento para a posição de retenção estável efetuando-se um movimento que resulta preferencialmente exclusivamente da força exercida pelo peso da tampa 2 sobre a dita tampa.

[0056] Vantajosamente, a tampa 2 é projetada para sair de sua posição de pré-travamento para a posição de retenção estável efetuando-se um movimento que inclui inclinar em direção ao fundo 7A sob o peso da tampa 2. Na modalidade vantajosa mostrada nas figuras, a tampa 2 sai da posição de pré-travamento para a posição de retenção estável através de pivotagem no plano vertical em volta do eixo geométrico do pivô situado na interface de contato entre o apoio 12 e o braço 6. Mais precisamente, a submontagem da tampa pivota em relação ao apoio 12 de tal maneira que a tampa 2 se inclina para baixo enquanto o cabo da tampa 3 se inclina para cima, através do efeito de alavanca. Nesta modalidade preferencial, o dito fundo 7A e a dita tampa 2 se estendem em planos médios de extensão respectivos que são inclinados um em relação ao outro quando a tampa 2

17/26 estiver em sua posição de retenção estável. Assim, quando a tampa 2 estiver na posição de retenção estável, um deslocamento angular α existe entre os eixos geométricos centrais X-X', Y-Y associados compatíveis respectivamente com a tampa 2 e com o vaso 7 (consultar Figura 8). Assim, se o usuário inadvertidamente soltar o cabo da tampa 3 enquanto a tampa 2 estiver na posição de pré-travamento e enquanto o travamento não estiver sido realizado, a tampa 2 se inclina, exclusivamente sob seu próprio peso, para dentro do vaso 7, em direção ao fundo 7A do dito vaso, até que alcance a posição de retenção estável na qual os meios de retenção automaticamente, e por si sós, mantenham a tampa 2 a alguma distância do fundo 7A, através do impedimento de que a tampa 2 entre em contato com o fundo 7A.

[0057] Nesta modalidade, que é mostrada nas figuras, a posição de pré-travamento e a posição de retenção estável são diferentes uma da outra. Entretanto, é perfeitamente possível, sem ir além do âmbito da invenção, que a dita posição de pré-travamento e que a dita posição de retenção estável coincidam. Em tal caso, a tampa 2 não precisa ser movida significativamente para sair de sua posição de pré-travamento para sua posição de retenção estável.

[0058] Vantajosamente, os meios de retenção compreendem primeira e segunda porções conformadas para retenção complementares portados respectivamente pela submontagem da tampa e pelo vaso submontagem, e são preferencialmente respectivamente formados diretamente por um ou mais elementos que respectivamente compõem a submontagem da tampa e a submontagem do vaso.

[0059] Nesta modalidade que é mostrada nas figuras, a dita tampa 2 que alcança a dita posição de retenção estável corresponde à primeira e à segunda porções conformadas complementares que são mutuamente engatadas para manter a tampa 2 a alguma distância do fundo 7A. Assim, os meios de retenção Vantajosamente fornecem um bloqueio na posição de retenção estável como resultado da interação entre a primeira

18/26 porção conformada para retenção portada pela submontagem da tampa e a segunda porção conformada para retenção portada pela submontagem do vaso.

[0060] Vantajosamente, a dita primeira porção conformada é formada pelo menos em parte pelo braço flexível 6, enquanto a dita segunda porção conformada é formada pelo menos em parte pelo dito apoio 12. Portanto, Nessa situação, os meios de retenção compreendem porções do braço flexível 6 e do apoio 12 que interagem mutuamente para realizar a função de reter a tampa 2, o que é a função dos meios de retenção. Para essa finalidade, o braço 6 Vantajosamente tem uma primeira porção 60 de seção reduzida localmente que contribui para formar a dita primeira porção conformada. Vantajosamente, o apoio 12 é dotado de um assento 120 projetado para receber a dita primeira porção 60 quando a tampa 2 estiver em sua posição de pré-travamento, sendo que o dito assento 120 contribui para formar a dita segunda porção conformada. Assim, quando a tampa 2 estiver em sua posição de pré-travamento, a primeira porção 60 do braço 6 entra em repouso de maneira sustentada livremente sobre a superfície de sustentação correspondente do apoio 12 que constitui o assento 120.

[0061] Vantajosamente, a dita primeira porção 60 é formada por pelo menos um primeiro entalhe 60A fornecido no braço 6 e definido por uma borda de entalhe 60B. Preferencialmente, o primeiro entalhe 60A é formado por um recorte localizado em uma das bordas laterais do braço 6 (que, nesse exemplo, é formada por uma palheta de mola). Por exemplo, o dito primeiro entalhe 60A pode estar na forma de um recorte arredondado, com um perfil arqueado circularmente, conforme mostrado nas figuras. Nessa situação, a borda de entalhe correspondente 60B está substancialmente na forma de uma superfície arqueada, cuja altura corresponde à espessura E do braço 6.

[0062] Na modalidade preferencial mostrada nas figuras, a dita primeira porção 60 é formada por dois entalhes, designadamente, o primeiro entalhe 60A mencionado acima e um segundo entalhe 60C definido por uma

19/26 borda de entalhe correspondente 60D. Preferencialmente, conforme mostrado nas figuras, os ditos primeiro e segundo entalhes 60A, 60C são fornecidos simetricamente nas bordas laterais da palheta de mola que, nesse exemplo, forma o braço 6.

[0063] Assim, na modalidade preferencial mostrada nas figuras, o braço 6 tem a forma de uma palheta alongada de seção substancialmente constante retangular, exceto pela primeira porção 60 que forma uma zona de seção reduzida localmente, de modo que, na primeira porção 60, a largura da palheta que forma o braço 6 é menor do que a largura do restante da palheta, fora da primeira porção 60. O assento 120 é composto primeiramente por um fundo 120A e em segundo lugar, por pelo menos uma primeira projeção 120B que se estende verticalmente para cima a partir do dito fundo 120A do assento 120. A primeira projeção 120B forma assim uma protuberância projetada para cooperar com a primeira porção 60. Mais precisamente, a primeira projeção 120B é projetada para chegar a penetrar no primeiro entalhe 60A quando a primeira porção 60 for recebida pelo assento 120. Em outras palavras, a panela de pressão 1 é Vantajosamente projetada de modo que, quando a tampa 2 estiver em sua posição de pré-travamento, a primeira projeção 120B é recebida no primeiro entalhe 60A.

[0064] Nesta modalidade, a primeira porção conformada dos meios de retenção Vantajosamente inclui a borda de entalhe 60B do primeiro entalhe 60A, enquanto a segunda porção conformada dos meios de retenção inclui a primeira projeção 120B mencionada acima. Preferencialmente, o assento 120 é dotado de uma segunda projeção 120C que também se estende de forma substancialmente vertical para cima a partir do fundo 120A. Mais precisamente, a dita primeira projeção 120B e a dita segunda projeção 120C se estendem para cima em qualquer extremidade do fundo 120A do assento 120, de tal maneira que o assento esteja substancialmente de seção de canal com o fundo 120A que forma a rede da seção de canal enquanto a primeira e a segunda projeções 120A, 120C formam os flanges da seção de

20/26 canal. A primeira e a segunda projeções 120B, 120C assim formam vigas laterais que se projetam a partir do fundo 120A em qualquer extremidade do dito fundo, conforme mostrado nas figuras, de modo que quando a tampa 2 estiver em a posição de pré-travamento, a primeira e a segunda projeções 120B, 120C penetram em seus respectivos primeiro e segundo entalhes 60A, 60C (consultar Figura 4). Nesta modalidade preferencial, a distância entre as ditas primeira e segunda projeções 120B, 120C é de forma vantajosa, ligeiramente maior do que a largura localmente reduzida do braço flexível 6, na primeira porção 60.

[0065] Isso torna possível que a primeira porção 60 do braço 6 seja inserida confortavelmente dentro e sobre o assento 120, sendo que o braço 6 repousa de maneira sustentada livremente contra o fundo 120A do assento 120. Assim, Vantajosamente, o braço flexível 6 pode ser recebido no assento 120, isto é, pode ser sustentado livremente contra o fundo 120A do dito assento, apenas se a primeira porção 60 se encontrar voltada para, isto é, em alinhamento com, o dito assento 120, com o primeiro e o segundo entalhes 60A, 60C posicionados em alinhamento com protuberâncias complementares formadas respectivamente pela primeira e pela segunda projeções 120B, 120C. A primeira porção com tamanho reduzido 60 do braço 6 que é posta em correspondência com o assento 120 (que, nesse exemplo, é de substancialmente formato côncavo, e de uma seção de canal conforme explicado acima), possibilita que o braço 6 seja inserido localmente entre a primeira e a segunda projeções 120B, 120C, dessa forma, travando o braço 6 longitudinalmente em posição em relação ao apoio 12. O usuário pode assim posicionar facilmente a tampa 2 na posição de pré-travamento, devido ao fato de que a posição de pré-travamento corresponde à posição de intertravamento do braço 6 e do apoio 12, por meio da cooperação descrita acima entre as respectivas primeira e segunda projeções 120B, 120C e os respectivos primeiro e segundo entalhes 60A, 60C. A fim de obter contato mecânico suficiente entre cada projeção 120B, 120C e a borda de entalhe

21/26 correspondentes 60B, 60D, a altura de cada projeção 120B, 120C corresponde substancialmente à espessura E do braço 6, conforme mostrado nas figuras. O primeiro e o segundo entalhes 60A, 60C, e a primeira e a segunda projeções 120B, 120C, assim, Vantajosamente agem como um membro de travamento longitudinal para travar a submontagem da tampa quando a dita submontagem da tampa estiver em sua posição de prétravamento.

[0066] O primeiro e o segundo entalhes 60A, 60C e a primeira e a segunda projeções 120B, 120C também contribuem para formar os meios de retenção mencionados acima. Quando a tampa 2 estiver em sua posição de pré-travamento mostrada na Figura 1, a primeira e a segunda projeções 120B, 120C engatam nos respectivos primeiro e segundo entalhes 60A, 60C conforme mostrado na Figura 4.

[0067] Se, por qualquer motivo, o cabo da tampa 3 escorregar do punho do usuário, enquanto os meios complementares 10, 11 não estiverem cooperando (conforme mostrado na Figura 1), a submontagem da tampa se inclina para dentro do vaso 7, em direção ao fundo 7A do mesmo. Nesse exemplo, essa inclinação corresponde à pivotagem da submontagem da tampa, que, por um efeito de alavanca, faz com que a primeira porção 60 pivote para cima. Entretanto, a progressão da tampa 2 em direção ao fundo 7A do vaso 7 é interrompida por meio de cada borda de entalhe 60B, 60D que coopera com uma respectiva dentre a primeira e a segunda projeções 120B, 120C. Assim, o braço 6 permanece preso ao assento 120 por meio das bordas de entalhe 60B, 60D, cujas zonas inferiores são sustentadas contra as zonas superiores correspondentes da primeira e da segunda projeções 120B, 120C (consultar Figura 10).

[0068] Vantajosamente, a extremidade superior livre da aba que preferencialmente constitui o apoio 12 forma o assento 120 mencionado acima. Nessa situação, o apoio 12 também inclui uma espora 13 que se projeta transversalmente a partir da dita aba de modo a formar uma superfície

22/26 de sustentação 13A que se estende substancialmente em alinhamento com o assento 120. Mais precisamente, a superfície de sustentação 13A se estende em direção ao centro da panela de pressão 1, cujo centro é incorporado pelos eixos geométricos centrais X-X', Y-Y'. Preferencialmente, a segunda porção conformada dos meios de retenção inclui a dita superfície de sustentação 13A, enquanto a primeira porção conformada dos meios de retenção inclui uma segunda porção 61 do braço 6 que é projetada para entrar no ponto de contato contra a dita superfície de sustentação 13A quando a tampa 2 estiver em sua posição de retenção estável. Vantajosamente, a dita superfície de sustentação 13A é ligeiramente inclinada para baixo em relação à superfície de sustentação definida pelo fundo 120A do assento 120. Por meio dessa característica, o ponto de sustentação no qual a submontagem da tampa é sustentada sobre o apoio 12 pode ser deslocado em direção ao centro da panela de pressão 1 quando a tampa 2 sair de sua posição de prétravamento para sua posição de retenção estável. Quando a tampa 2 estiver em a posição de pré-travamento, o braço 6 repousa de maneira sustentada livremente, em sua primeira porção 60, contra o fundo 120A do assento 120. Nessa posição de pré-travamento, o braço 6 substancialmente não entra em contato com a superfície de sustentação 13A formada pela espora 13, conforme pode ser visto, em particular, na Figura 5. Inversamente, a inclinação tampa 2 a partir de sua posição de pré-travamento para sua posição de retenção estável faz com que o braço 6 pivote, sendo que o braço então deixa de ser sustentado contra o assento 120A para ser sustentado contra a superfície de sustentação 13A (consultar Figuras 11 e 12, por exemplo), em um ângulo de incidência determinado pela inclinação para baixo da superfície de sustentação 13A.

[0069] De maneira particularmente vantajosa, a superfície de sustentação 13A é conformada de modo que, quando o braço 6 entrar no ponto de contato contra a mesma, devido ao fato da tampa 2 se mover a partir de sua posição de pré-travamento para sua posição de retenção

23/26 estável, as bordas de entalhe 60B, 60D permanecem em contato com as respectivas dentre a primeira e a segunda projeções 120B, 120C, para impedir que a submontagem da tampa escorregue completamente para dentro do vaso 7, conforme explicado acima.

[0070] Preferencialmente, uma porção 20B da borda rebaixada 2B da tampa 2 que é situada em alinhamento com o braço 6 é também projetada para ser sustentada, por meio do interior do vaso 7, contra uma porção correspondente 70 da borda que se estende para dentro 7C do vaso 7 quando a tampa 2 estiver em sua posição de retenção estável, sendo que as ditas porções 20B, 70 de borda rebaixada e de borda que se estende para dentro contribuem para formar as respectivas dentre a primeira e a segunda porções conformadas.

[0071] Assim, na modalidade particularmente vantajosa mostrada nas figuras, a cooperação entre a primeira e a segunda porções conformadas gera, quando a tampa 2 estiver em sua posição de retenção estável, pelo menos três zonas de captura distintas, tornando possível reter a tampa a alguma distância do corpo 7A e correspondente, nesse exemplo:

[0072] às bordas de entalhe 60B, 60D que são sustentadas contra a primeira e a segunda projeções 120B, 120C;

[0073] à segunda porção 61 do braço 6 que é sustentada contra a superfície de sustentação 13A da espora 13; e [0074] à porção 20B de borda rebaixada que é sustentada contra a porção 70 da borda que se estende para dentro.

[0075] Nesta modalidade preferencial, a tampa 2 pode assim se inclinar espontaneamente para dentro do vaso 7 e em direção ao fundo 7A do mesmo, sob seu próprio peso. Essa inclinação faz com que o braço 6 pivote a uma inclinação na qual a submontagem da tampa é automaticamente bloqueada em posição pela combinação da interação das bordas de entalhe 60B, 60D com a primeira e a segunda projeções 120B, 120C, da interação da segunda porção 61 do braço 6 com a superfície de sustentação 13A da

24/26 espora 13, e da interação da porção 20B de borda rebaixada com a porção 70 de borda que se estende para dentro.

[0076] Preferencialmente, o apoio 12 é também conformado para constituir um membro guia lateral projetado para cooperar com o braço 6 para facilitar o alcance da posição de pré-travamento. Vantajosamente, o membro guia lateral em questão é formado por duas protuberâncias 15, 16 que se estendem, por exemplo, para cima a partir das respectivas dentre as ditas primeira e segunda projeções 120B, 120C, conforme mostrado nas figuras. Essas duas protuberâncias 15, 16 que se projetam além de entre as respectivas primeira e segunda projeções 120B, 120C são Vantajosamente separadas por uma distância que é ligeiramente maior do que a largura que o braço 6 tem fora da primeira porção 60 do dito braço, a fim de receber o braço 6 confortavelmente entre as ditas protuberâncias 15, 16. O braço 6, que assim é recebido entre as protuberâncias 15, 16 pode então deslizar longitudinalmente entre as ditas protuberâncias 15, 16 e enquanto é sustentado contra os topos da primeira e da segunda projeções 120B, 120C até que a primeira porção 60 seja recebida pelo assento 120 (que corresponde ao primeiro e ao segundo entalhes 60A, 60B que são engatados pela primeira e pela segunda projeções 120B, 120C).

[0077] Assim, na modalidade vantajosa mostrada nas figuras, a panela de pressão 1 inclui um membro guia lateral (protuberâncias 15, 16, um membro de travamento longitudinal (formado pela primeira e pela segunda projeções 120B & 120C e pelo primeiro e pelo segundo entalhes 60A e 60B), e meios de retenção que incluem, nesse exemplo:

[0078] os ditos primeiro e segundo entalhes 60A, 60B, e as ditas primeira e segunda projeções 120B, 120C;

[0079] a dita superfície de sustentação 13A formada pela espora 13 e pela dita segunda porção 61 do dito braço 6; e [0080] as ditas porções 20B, 70 de borda rebaixada e de borda que se estende para dentro.

25/26 [0081] De maneira particularmente vantajosa, a extremidade livre da aba rígida que forma o apoio 12 Vantajosamente inclui uma zona central plana (que corresponde ao fundo 120A do assento 120) em extremidades respectivas das quais duas bordas com formato de escada se estendem para cima de maneira simétrica e divergente, cada uma com uma primeira etapa que corresponde a uma respectiva dentre a primeira e a segunda projeções 120B, 120C, e uma segunda etapa que corresponde a uma respectiva dentre as protuberâncias 15, 16. Nessa situação, o apoio 12 forma o membro guia lateral e o membro de travamento longitudinal, e contribui para formar os meios de retenção.

[0082] A variação mostrada nas figuras opera conforme segue:

[0083] Primeiramente, o usuário insere a tampa 2 dentro do vaso 7, através da manipulação da tampa 2 por meio do cabo da tampa 3. O usuário então engata o braço flexível 6 entre as protuberâncias 15, 16, de tal maneira que o braço flexível 6 repouse sobre a primeira e a segunda projeções 120B, 120C enquanto tem a possibilidade de deslizar longitudinalmente entre as protuberâncias 15, 16. O usuário então precisa meramente deslizar o braço 6 entre as protuberâncias 15, 16, enquanto estiver sustentado na primeira e na segunda projeções 120B, 120C, até que o primeiro e o segundo entalhes 60A, 60C sejam postos em alinhamento com o apoio 12. Nessa configuração, o braço 6 pode então se mover para baixo para que seja recebido localmente no assento 120, dessa forma, travando longitudinalmente o braço 6 em posição, por meio da primeira e da segunda projeções 120B, 120C que são inseridas no primeiro e no segundo entalhes 60A, 60C. A tampa 2 então está em sua posição de pré-travamento. Neste estágio, o usuário é limitado a segurar a tampa 2 nessa posição de prétravamento através da ativação do cabo da tampa 3 para se opor ao peso da tampa 2 que tende a fazer com que a tampa se incline para dentro do vaso 7. Se, nesse momento, o cabo da tampa 3 escorregar do punho do usuário, a tampa 2 então se inclina em direção ao fundo 7 sob seu próprio peso, que,

26/26 por um efeito de alavanca, faz com que o braço 3 e o cabo da tampa 3 pivotem para cima até que a submontagem da tampa seja mantida estacionária na posição inclinada mostrada na Figura 11. Nesse exemplo, essa retenção estacionária é obtida por três pontos de captura que cooperam, sendo que os pontos correspondem à interface de sustentação da submontagem da tampa com a submontagem do vaso, e são respectivamente situados na primeira e na segunda projeções 120B, 120C, na superfície de sustentação 13A e na borda que se estende para dentro 7C, e mais precisamente na porção 70 da borda que se estende para dentro 7C que está em alinhamento com o apoio 12.

[0084] A tampa 2 então se encontra retida em sua posição de retenção estável, impedindo dessa forma que a tampa 2 entre em contato com qualquer alimento que possa estar contido no vaso 7.

[0085] A invenção assim possibilita que a panela de pressão 1 seja feita particularmente ergonômica e intuitiva, o que aprimora o conforto e a segurança de uso da panela de pressão através da limitação dos riscos de a tampa 2 cair ao fundo do vaso 7, com todas as desvantagens consequentes.

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Claims (12)

1. REIVINDICAÇÕES

   1. Panela de pressão com porta de inspeção (1) que compreende uma tampa de instalação interna (2), um cabo da tampa (3) preso à dita tampa (2), um vaso de cozimento (7) dotado de um fundo (7A), e um cabo do vaso (8) preso ao dito vaso (7), sendo que o dito cabo da tampa (3) e o dito cabo do vaso (8) são dotados de meios de travamento complementares (10, 11) com a capacidade de cooperar, quando a tampa (2) estiver em uma posição de pré-travamento na qual o cabo do vaso (8) e o cabo da tampa (3) estiverem substancialmente sobrepostos, para travar a tampa (2) em relação ao vaso (7) a fim de permitir que a pressão se acumule no interior da panela de pressão (1), em que a dita panela de pressão (1) é CARACTERIZADA pelo fato de que compreende adicionalmente meios de retenção que possibilitam que a dita tampa (2) saia espontaneamente de sua posição de pré-travamento, na ausência de cooperação entre os ditos meios de travamento complementares (10, 11), para alcançar uma posição de retenção estável na qual os ditos meios de retenção agem por si sós para manter a tampa (2) a alguma distância do dito fundo (7A).
2. 2. Panela de pressão com porta de inspeção (1), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que a dita posição de prétravamento é uma posição instável, de modo que, enquanto os meios de travamento complementares (10, 11) não estiverem cooperando, manter a tampa (2) na posição de pré-travamento exige que uma força de sustentação seja aplicada ao cabo da tampa (3) para impedir que a tampa (2) se incline em direção ao fundo (7A) sob seu próprio peso.
3. 3. Panela de pressão (1), de acordo com as reinvindicações 1 ou 2, CARACTERIZADA pelo fato de que a dita posição de pré-travamento e a dita posição de retenção estável são distintas, em que a tampa (2) é projetada para sair da posição de pré-travamento para a posição de retenção estável por meio de um movimento que inclui inclinação em direção ao fundo (7A) sob o efeito do peso da tampa (2).

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4. 4. Panela de pressão (1), de acordo com qualquer uma das reinvindicações anteriores, CARACTERIZADA pelo fato de que o dito fundo (7A) e a dita tampa (2) se estendem em planos médios de extensão respectivos que são inclinados um em relação ao outro quando a tampa (2) estiver na dita posição de retenção estável.
5. 5. Panela de pressão (1), de acordo com qualquer uma das reinvindicações anteriores, CARACTERIZADA pelo fato de que compreende primeiramente uma submontagem de tampa de uma peça que inclui pelo menos a dita tampa (2) e o dito cabo da tampa (3), e em segundo lugar, uma submontagem de vaso de uma peça que inclui pelo menos o dito vaso (7) e o dito cabo do vaso (8), sendo que os ditos meios de retenção compreendem a primeira e a segunda porções conformadas para retenção complementares portadas respectivamente pela submontagem da tampa e pela submontagem do vaso, em que a dita posição de retenção estável é alcançada pela dita tampa (2) que corresponde à primeira e à segunda porções conformadas complementares que são mutuamente engatadas para manter a tampa (2) a alguma distância do fundo (7A).
6. 6. Panela de pressão (1), de acordo com a reivindicação 5, CARACTERIZADA pelo fato de que o vaso (7) é dotado de uma borda que se estende para dentro (7C) que define uma abertura de formato substancialmente oval, enquanto a tampa (2) é dotada de uma borda rebaixada (2B), uma porção (20B) da mesma que é situada em alinhamento com o dito braço é projetada para ser sustentada por meio do interior do vaso (7) contra uma porção correspondente (70) da dita borda que se estende para dentro (7C) quando a tampa (2) estiver em sua posição de retenção estável, sendo que as ditas porções (20B) de borda rebaixada e de borda que se estende para dentro contribuem para formar as respectivas dentre a primeira e a segunda porções conformadas.
7. 7. Panela de pressão (1), de acordo com qualquer uma das reinvindicações anteriores, CARACTERIZADA pelo fato de que é dotada de

   3/4 um braço flexível (6) que preferencialmente é formado por uma palheta de mola, do dito cabo da tampa (3) que é preso à tampa (2) por meio do dito braço flexível (6), sendo que a dita panela de pressão (1) compreende adicionalmente um apoio (12) preso ao vaso (7), sendo que o dito braço (6) é projetado para repousar localmente sobre e contra o suporte quando a dita tampa (2) estiver em sua posição de pré-travamento.
8. 8. Panela de pressão (1), de acordo com as reivindicações 5 e 7, CARACTERIZADA pelo fato de que a dita primeira porção conformada é formada pelo menos em parte pelo braço flexível (6), enquanto a dita segunda porção conformada é formada pelo menos em parte pelo dito apoio (12).
9. 9. Panela de pressão (1), de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADA pelo fato de que o dito braço (6) tem uma primeira porção (60) de seção reduzida localmente que contribui para formar a dita primeira porção conformada, sendo que o dito apoio (12) inclui um assento (120) projetado para receber a dita primeira porção (60) quando a tampa (2) estiver em sua posição de pré-travamento, em que o dito assento (120) contribui para formar a dita segunda porção conformada.
10. 10. Panela de pressão (1), de acordo com a reivindicação 9, CARACTERIZADA pelo fato de que a dita primeira porção (60) é formada por pelo menos um primeiro entalhe (60A) fornecido no dito braço (6) e definido por uma borda de entalhe (60B), sendo que o dito assento (120) inclui primeiramente um fundo (120A) e em segundo lugar, pelo menos uma primeira projeção (120B) que se estende verticalmente para cima a partir do dito fundo (120A), sendo que a dita primeira projeção (120B) é projetada para penetrar no dito primeiro entalhe (60A) quando a primeira porção (60) for recebida pelo dito assento (120), em que a dita primeira porção conformada inclui a dita borda de entalhe (60B) enquanto a dita segunda porção conformada inclui a dita primeira projeção (120B).
11. 11. Panela de pressão (1), de acordo com as reivindicações 9

    4/4 ou 10, CARACTERIZADA pelo fato de que o dito apoio (12) inclui uma aba que se estende de forma substancialmente vertical entre uma extremidade de fundo fixada ao vaso (7) e uma extremidade de topo livre que forma o dito assento (120), sendo que o dito apoio (12) também inclui uma espora (13) que se projeta transversalmente a partir da dita aba para formar uma superfície de sustentação (13A) que se estende em alinhamento com o dito assento (120), em que a dita segunda porção conformada inclui a dita superfície de sustentação (13A), enquanto a dita primeira porção conformada inclui uma segunda porção (61) do dito braço (6) que é projetada para ser sustentada contra a dita superfície de sustentação (13A) quando a dita tampa (2) estiver em sua posição de retenção estável.
12. 12. Panela de pressão (1), de acordo com qualquer uma das reinvindicações 7 a 11, CARACTERIZADA pelo fato de que o dito cabo do vaso (8) se estende entre uma primeira extremidade presa ao vaso (7) e uma segunda extremidade livre, sendo que o dito apoio (12) é preso ao cabo do vaso (8) na primeira extremidade do mesmo.

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